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Diferenças entre adicional de Insalubridade e Periculosidade
Artigo 193 da CLT – segurança patrimonial e pessoal.
Franca
25/02/2014
CLT LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012.
Art. 193. São consideradas atividades ou operações
perigosas, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco
acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial.
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CLT
Art. 193. (...) § 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional
outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao
vigilante por meio de acordo coletivo
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PORTARIA MTb Nº 3214,
11/06/1978
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
16.1 - São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora (NR).
...
ANEXO 1 – EXPLOSIVOS
ANEXO 2
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
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NR 16
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS
OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL
1.As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial a roubos ou outras espécies de violência
física são consideradas perigosas.
2. São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os
trabalhadores que atendam a uma das seguintes condições:
A)empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de
segurança privada ou que integrem serviço orgânico de segurança privada,
devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme lei
7102/1983 e suas alterações posteriores.
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.
...
Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas
em prestação de serviços com a finalidade de:
I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros
estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas
físicas;
II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro
tipo de carga.
§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser executados
por uma mesma empresa.
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LEI Nº 7.102, DE 20 DE
JUNHO DE 1983
Art. 10. (...)
§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança,
vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas,
além das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao
exercício das atividades de segurança privada a pessoas; a estabelecimentos
comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades sem fins
lucrativos; e órgãos e empresas públicas.
§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas
disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as
empresas definidas no parágrafo anterior.
§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância
ostensiva e do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional
próprio, para execução dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do
disposto nesta lei e demais legislações pertinentes.
LEI Nº 7.102, DE 20 DE
JUNHO DE 1983
Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem nos
Estados, Territórios e Distrito Federal:
I - autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e
II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado,
Território ou Distrito Federal.
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LEI Nº 7.102, DE 20 DE
JUNHO DE 1983
Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante
convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal:
I - conceder autorização para o funcionamento:
a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;
b) das empresas especializadas em transporte de valores; e
c) dos cursos de formação de vigilantes;
II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados dos no inciso anterior;
Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as penalidades
previstas no art. 23 desta Lei;
IV - aprovar uniforme;
V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes;
VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade da Federação;
VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e
dos estabelecimentos financeiros;
VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e
IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.
X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas no inciso I
deste artigo.
LEI Nº 7.102, DE 20 DE
JUNHO DE 1983
Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das
atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10.
...
Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes requisitos:
I - ser brasileiro;
II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;
IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em estabelecimento com
funcionamento autorizado nos termos desta lei.
V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;
VI - não ter antecedentes criminais registrados; e
VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares.
Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos vigilantes
admitidos até a publicação da presente Lei
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NR 16
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)
2.São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores
que atendam a uma das seguintes condições:
B) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em
instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens
públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.
NR 16
ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)
3.As atividades ou operações que expõem os empregados a roubos ou
outras espécies de violência física, desde que atendida uma das
condições do item 2, são as constantes do quadro abaixo:
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES DESCRIÇÃO
Vigilância patrimonial Segurança patrimonial
e/ou pessoal na preservação
do patrimônio em
estabelecimentos
públicos ou privados e da
incolumidade
física de pessoas.
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LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece
normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que
exploram serviços de vigilância e de transporte de valores
Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver
calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha.
Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados em transporte de
valores, poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12,
16 ou 20, de fabricação nacional.
Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e
responsabilidade:
I - das empresas especializadas;
II - dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço
organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas
especializadas.
Vigilantes/ Vigias / Porteiros
É importante destacar que o local vigiado e não a função, é que
determina o pagamento do adicional de periculosidade.
Como se pode observar, devem ser obedecidos os requisitos da lei para fazer jus ao
adicional de periculosidade, e a pessoa que atua em estabelecimentos de serviços de
saúde como vigia, porteiro, vigilante ou segurança não está exposta a roubo ou
violência, razão pela qual nada lhe é devido a título de adicional de periculosidade.
Há uma diferenciação entre vigia/porteiro e vigilantes, como se
observa pelo CBO – Código Brasileiro de Ocupações – (www.mte.gov.br) já que o
vigilante combate delitos como porte ilícito de armas e munições e outras
irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do patrimônio e fiscalizam pessoas,
por exemplo, enquanto que o vigia/porteiro tem por finalidade evitar incêndios,
entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades; controlam fluxo de pessoas,
identificando, orientando e encaminhando-as para os lugares desejados; recebem
hóspedes em hotéis; acompanham pessoas e mercadorias; fazem manutenções simples
nos locais de trabalho
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CBO 5173 :
Vigilantes e guardas de segurança
5173-30 - Vigilante
Agente de segurança ferroviária, Assistente de segurança, Auxiliar de
segurança, Auxiliar de serviço de segurança, Encarregado de portaria e
segurança, Encarregado de segurança, Encarregado de vigilância -
organizações particulares de segurança, Fiscal de segurança, Fiscal de
vigilância - organizações particulares de segurança, Fiscal de vigilância
bancária, Guarda de banco - organizações particulares de segurança, Guarda de
segurança, Guarda de segurança - empresa particular de segurança, Guarda de
vigilância, Guarda ferroviário, Guarda valores, Guarda vigia, Guarda-civil,
Guarda-costas, Inspetor de vigilância, Monitor de vídeo, Operador de circuito
interno de tv, Ronda - organizações particulares de segurança, Rondante -
organizações particulares de segurança, Vigilante bancário
CBO 5173 :
Vigilantes e guardas de segurança
Descrição Sumária
Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de
prevenir, controlar e combater delitos como porte ilícito de armas e
munições e outras irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do
patrimônio e pelo cumprimento das leis e regulamentos; recepcionam e
controlam a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e restrito;
fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio; escoltam pessoas e mercadorias.
Controlam objetos e cargas; vigiam parques e reservas florestais, combatendo
inclusive focos de incêndio; vigiam presos. Comunicam-se via rádio ou telefone e
prestam informações ao público e aos órgãos competentes.
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CBO 5174 :: Porteiros e vigias
5174-05 - Porteiro (hotel)
Atendente de portaria de hotel, Capitão porteiro
5174-10 - Porteiro de edifícios
Guariteiro, Porteiro, Porteiro industrial
5174-15 - Porteiro de locais de diversão
Agente de portaria
5174-20 - Vigia
Vigia noturno
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CBO 5174 :: Porteiros e vigias
Descrição Sumária
Fiscalizam a guarda do patrimônio e exercem a observação de
fábricas, armazéns, residências, estacionamentos, edifícios públicos,
privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os
sistematicamente e inspecionando suas dependências, para
evitar incêndios, entrada de pessoas estranhas e outras
anormalidades; controlam fluxo de pessoas, identificando,
orientando e encaminhando-as para os lugares desejados;
recebem hóspedes em hotéis; acompanham pessoas e
mercadorias; fazem manutenções simples nos locais de
trabalho.
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Desta forma, entende-se que o vigia executa os serviços
observando a boa ordem do estabelecimento, enquanto o
vigilante faz curso de preparação para defender o patrimônio do
empregador, impedir ou inibir ação criminosa. Logo, a exposição
à roubo e violência é mais comum ao vigilante e não ao
vigia/porteiro.
CLT
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO XIII
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
Art . 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11.
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Vigilantes/ Vigias / Porteiros
Desde o dia 3 de dezembro de 2013, os empregados de empresas de segurança pessoal ou patrimonial possuem o direito de receber adicional de periculosidade de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros.
A determinação veio com a alteração do artigo 193 da CLT, proposta pela Lei nº 12.740, de 08/12/2012, que criou o Anexo 3 da Norma Regulamentadora (NR) 16. Embora a lei seja de dezembro de 2012, passou a valer somente após a regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que determina o enquadramento das atividades ou operações que são consideradas perigosas. Esta regulamentação foi publicada em 3 de dezembro último, através da Portaria MTE 1.885, de 02/12/13, após consulta pública para coleta de sugestões da sociedade.
LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012.
Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985.
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ENERGIA ELÉTRICA
DECRETO Nº 93.412, DE 14 DE OUTUBRO DE 1986
Art. 2º. É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional de que trata o artigo 1º da Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, o exercício das atividades constantes do Quadro anexo, desde que o empregado, independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa:
I - permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando ordens, e em situação de exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o salário da jornada de trabalho integral;
II - ingresse, de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em condições de periculosidade ou do tempo à disposição do empregador, na forma do inciso I deste artigo.
§ 1º. O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não geram direito ao adicional de periculosidade.
§ 2º. São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles de cujo contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar incapacitação, invalidez permanente ou morte.
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ENERGIA ELÉTRICA
DECRETO Nº 93.412, DE 14 DE OUTUBRO DE 1986
Art. 2º. (...)
§ 3º. O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o disposto no artigo 166 da Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de técnicas de proteção ao trabalhador, eximirão a empresa do pagamento do adicional, salvo quando não for eliminado o risco resultante da atividade do trabalhador em condições de periculosidade.
Art. 3º. O pagamento do adicional de periculosidade não desobriga o empregador de promover as medidas de proteção do trabalhador, destinadas à eliminação ou neutralização da periculosidade nem autoriza o empregado a desatendê-las.
Art. 4º. Cessado o exercício da atividade ou eliminado o risco, o adicional de periculosidade poderá deixar de ser pago.
§ 1º. A caracterização do risco ou da sua eliminação far-se-á através de perícia, observado o disposto no artigo 195 e parágrafos da Consolidação das Leis do Trabalho.
CLT
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO XIII
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Princípio da Legalidade
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
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PORTARIA MTb Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978
Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.
NR-1 - Disposições gerais
NR-2 - Inspeção Prévia
NR-3 - Embargo e Interdição
NR-4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
NR-5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual
NR-7 - Exames Médicos
NR-8 - Edificações
NR-9 - Riscos Ambientais
NR-10 - Instalações e serviços de eletricidade
NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
NR-12 - Máquinas e equipamentos
NR-13 - Vasos sob pressão
NR-14 - Fornos
NR-15 - Atividades e operações insalubres
NR-16 - Atividades e operações perigosas
NR-17 - Ergonomia
NR-18 - Obras de construção, demolição e reparos
NR-19 - Explosivos
NR-20 - Combustíveis líquidos e inflamáveis
NR-21 - Trabalhos a céu aberto
NR-22 - Norma regulamentadora de segurança e saúde ocupacional na mineração
NR-23 - Proteção contra incêndios
NR-24 - Condições sanitárias dos locais de trabalho
NR-25 - Resíduos industriais
NR-26 - Sinalização de segurança
NR-27 - Registro de Profissionais
NR-28 - Fiscalização e penalidades
PORTARIA MTb Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978
Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria SSST nº 53, de 17.12.1997, DOU 29.12.1997, que aprova a Norma Regulamentadora nº 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Portaria SIT nº 34, de 04.12.2002, DOU 09.12.2002, que aprova a Norma Regulamentadora nº 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.
Portaria MTE nº 86, de 03.03.2005, DOU 04.03.2005, que aprova a Norma Regulamentadora nº 31- Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura .
Portaria MTE nº 485, de 11.11.2005, DOU 16.11.2005, que aprova a Norma Regulamentadora nº 32 -Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.
Portaria MTE nº 202, de 22.12.2006, DOU 27.12.2006, que aprova a Norma Reulamentadora nº 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.
Portaria SIT nº 200, de 20.01.2011, DOU 21.01.2011, que aprova a Norma Regulamentadora nº 34 -Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval.
Portaria SIT nº 313, de 23.03.2012, DOU 27.03.2012, que aprova a Norma Regulamentadora nº 35 -Trabalho em Altura.
Portaria MTE n.º 555, de 18 de abril de 2013, DOU 19.04.2013, que aprova a Norma Regulamentadora nº 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
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INSALUBRIDADE
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
DO TRABALHO
Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo
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Convenção Coletiva de Trabalho
Ribeirão Preto
CLÁUSULA 53 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
Fica assegurada a concessão do adicional de insalubridade aos empregados em
exercício de trabalho em condições insalubres representados pelo Sindicato Suscitante,
incidente sobre o valor de R$600,00, desde que constatados por laudo pericial
técnico e nos termos da legislação vigente.
Circular SINDHORP nº 12/2012 = R$ 678,00
Convenção Coletiva de Trabalho
Franca
CLÁUSULA 61 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
Fica assegurada a concessão do adicional de insalubridade aos empregados em
exercício de trabalho em condições insalubres representados pelo Sindicato Suscitante,
incidente sobre o valor de R$ 775,00 desde que constatados por laudo pericial
técnico e nos termos da legislação vigente
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CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
DO TRABALHO
Art. 189. Serão consideradas atividades ou
operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a
agentes nocivos à saúde, acima dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza
e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.
CLT
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO XIII
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
Art . 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.
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NORMA REGULAMENTADORA 15 –
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
15.1 - São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 - Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos
nos 1, 2, 3, 5, 11 e 12.
15.1.2 - (Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23.11.1990)
15.1.3 - Nas atividades mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14
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ANEXO XIV
AGENTES BIOLÓGICOS
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.
Insalubridade de grau máximo
Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
Insalubridade de grau médio
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da
saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que
manuseiam objetos de uso desse pacientes, não previamente esterilizados);
- ...
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
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É aquele em que o trabalhador, no exercício de
todas as suas funções, esteve efetivamente
exposto a agentes nocivos físicos, químicos e
biológicos, ou associação desses agentes
http://www.fne.org.br/fne/index.php/fne/servicos/aposentadoria/duvidas_frequentes
O que é trabalho ocasional ou intermitente?
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É aquele que na jornada de trabalho houve
interrupção ou suspensão do exercício da
atividade com exposição aos agentes nocivos, ou
seja, foi exercida de forma alternada, atividade
comum e especial
http://www.fne.org.br/fne/index.php/fne/servicos/aposentadoria/duvidas_frequentes
Manuais de Legislação Atlas,
Segurança e Medicina do Trabalho,
36ª Edição, Editora Atlas S/A, páginas
363 a 373
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PORTARIA N.º 3.311 de 29 de Novembro de 1989, estabelece os princípios norteadores do programa do programa de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho
ANEXO II - PLANO GERAL DE AÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
4. DA AVALIAÇÃO
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
4 – ANÁLISE QUALITATIVA
4.4 – do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz que a exposição é de natureza contínua.
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CLT
Art. 195. A caracterização e a classificação
da insalubridade e da periculosidade,
segundo as normas do Ministério do Trabalho,
far-se-ão através de perícia a cargo de
Médico do Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, registrados no Ministério do
Trabalho.
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CLT
Art . 191 - A eliminação ou a neutralização
da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que
conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos
de proteção individual ao trabalhador, que
diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância.
NR 6
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico
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NR 1 Art . 1.7 Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;
c) informar aos trabalhadores:
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
NR 1
1.8 Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas
Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das
Normas Regulamentadoras - NR;
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NR 1
1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada
do empregado ao cumprimento do disposto
no item anterior.
PERICULOSIDADE: Risco à vida, exposição ao efetivo risco do infortúnio
(Algo perigoso, risco de vida, perigo iminente de acidente, possibilidade de algo vir a ser perigoso, exposição da vida em situações de perigo iminente)
X
INSALUBRIDADE: Perigo à saúde
(Que não é salubre; doentio, prejudicial à saúde)
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Diferenças entre adicionais de
periculosidade e insalubridade
Periculosidade
30% sobre o salário
por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física
nas atividades profissionais de segurança pessoal
ou patrimonial
Risco à vida, exposição ao efetivo risco do infortúnio
Algo perigoso, risco de vida, perigo iminente de acidente, possibilidade de algo vir a ser perigoso, exposição da vida em situações de perigo iminente
caracteriza-se pelo contato com inflamáveis,
explosivos ou energia elétrica em condições de
risco acentuado
pressupõe riscos no trabalho, com possibilidade
de sinistro ou infortunística, atingindo
violentamente a integridade física do trabalhador
Insalubridade
10%, 20% ou 40% sobre o salário mínimo
por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância
fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus
efeitos
Perigo à saúde
Que não é salubre; doentio, prejudicial à saúde
O que deve ser observada é superação dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do tempo de exposição aos efeitos
nocivos, previstos em lei.
pressupõe condição de trabalho
permanentemente prejudicial à saúde
Diferenças entre adicionais de
periculosidade e insalubridade
Periculosidade
é matéria de engenharia do trabalho
A saúde do empregado não é afetada, não
havendo qualquer alteração orgânica. A
periculosidade é o risco que ele corre, não
necessitando, é claro, que em algum
momento venha a ocorrer o sinistro no
trabalho
produz riscos de natureza traumática
ao se manifestar será, a condição, o risco,
a possibilidade da ocorrência de acidente
é de rapidez fulminante
corresponde apenas a um risco, que não age contra a integridade biológica do trabalhador, mas que, eventualmente (sinistro) pode atingi-lo de forma violenta
Insalubridade
é matéria da medicina do trabalho
Os trabalhos insalubres minarão a saúde
do operário, afetando funções e dando ao
corpo anormalidades orgânicas
provocadas pelas substâncias e materiais
nocivos ou pelo ambiente pestilento
causa doenças
ao se manifestar compromete sempre a
saúde do trabalhador em maior ou menor
grau, chegando até a moléstia profissional
Os efeitos são mais lentos
afeta continuadamente a saúde do
trabalhador
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DIREITO ADQUIRIDO – INEXISTÊNCIA – SÚMULAS TST
Nº 248 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
Nº 80 - INSALUBRIDADE
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.