novo jeep wrangler fica mais parrudo e virá ao país em 2019 · agora com motor 2.0 de 273 cv,...
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EST_SUPL2 - JCARRO_BR - 2 - 26/08/18 CA02 -
Suporte Grafico - ESTADOCO_teste - 10-10-2010
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FONTE: JEEP
Rafaela BorgesTRUCKEE, EUA
Quando o objetivo é chegar a lugares remotos, por caminhos sem asfalto em meio à natureza, o Wrangler é um dos poucos car-ros capazes de encarar e trans-por o desafio. Avaliamos nos EUA a nova geração desse genuíno representante da categoria de jipes robustos, que chegará às autorizadas da Jeep no Brasil no primeiro trimestre de 2019.
Embora tenha mantido o esti-lo quadradão e o histórico qua-se inabalável, o modelo feito em Ohio (EUA) evoluiu bastante. Além da nova plataforma, o Wrangler, que será mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, recebeu
mais tecnologia e teve a capaci-dade off-road aprimorada.
A versão que virá ao País será a Rubicon, com duas ou quarto portas. O motor é o 2.0 turbo a gasolina, inédito na linha, que gera 273 cv de potência.
O preço não foi divulgado,
mas será acima dos R$ 210 mil da geração atual, que ainda tem unidades em estoque no Brasil. A Jeep também estuda trazer as versões Sahara e 2.2 turbodie-sel. Há uma opção nos EUA com motor 3.6 V6 a gasolina, que não virá ao País.
Estilo. A principal mudança no visual do Wrangler está na gra-de mais pronunciada. O capô ga-nhou novos vincos e aspecto mais robusto. Os para-lamas es-tão mais altos e receberam pe-quenas lanternas de LEDs.
O acabamento interno me-lhorou e tem um quê de sofisti-cação. Há bancos de couro e re-vestimentos de plástico embor-rachado. A central multimídia, com tela sensível ao toque, é
compatível com os sistemas An-droid Auto e Apple Car Play.
O teto de lona removível po-de ter acionamento elétrico (pa-ra algumas versões de quatro portas) e ser aberto em vários níveis. Há também opção con-versível, com teto rígido, que po-
de ser retirado manualmente. O novo Wrangler também ga-
nhou melhorias nos ângulos de transposição e ataque. Além dis-so, traz várias partes de alumínio, como as portas e capô. Com isso, ficou 90 kg mais leve.
A versão avaliada teve suas
quatro portas retiradas. O mo-tor 2.0 de 40,8 mkgf, disponíveis a partir das 3 mil rpm, garan-te boa capacidade de aceleração e retomada de velocidade. Bom também é o câmbio automático de oito marchas, que faz trocas de modo suave e rápido.
Se no asfalto o Wrangler não fez feio, foi no off-road que ele mostrou sua melhor faceta. Le-vamos o carro ao extremo na tri-lha Rubicon, na Califórnia, uma das mais famosas dos EUA. Em trajeto com pedras de vários ta-manhos e formatos, o Jeep mos-trou que estava em casa.
Com pneus montados em ro-das de 17 polegadas (em alguns momentos, apenas duas fica-ram em contato com o solo), o Jeep não teve dificuldade em vencer o desafio. Mérito tam-bém dos vários recursos mecânicos e eletrônicos e da constru-ção feita sobre chassi, que apre-senta alta resistência à torção.
O sistema de tração 4x4 é acio-nado por meio de alavanca. To-do o trecho off-road foi percorri-do com a reduzida acionada. O Wrangler tem ainda diferencial autobloqueante, que facilita a missão de superar os obstáculos mais severos.
Se a situação exigir, dá para enviar 25% da força para cada roda. O motorista também po-de ajustar a entrega total de tor-que para o eixo traseiro. Basta mover um botão localizado na parte inferior do painel central para cima e para baixo.
Há ainda a possibilidade de desconectar o controle eletrônico da barra estabilizadora. Em condição normal, com o veículo rodando em vias asfaltadas, por exemplo, o sistema fica liga-do para reduzir o risco de rola-gem da carroceria.
Em trilhas, o ideal é desligálo. Com isso, o carro ganha flexi-bilidade para vencer obstáculos difíceis, como valas e riachos.
FONTE: VOLVO
FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
Thiago Lasco
A Volvo está lançando no País duas versões do XC60 com mo-tor turbodiesel. A D5 Momen-tum parte de R$ 275.950 e a D5 Inscription, de R$ 289.950 – es-ses preços são, respectivamen-te, R$ 30 mil e R$ 20 mil mais altos que os dessas opções com propulsor a gasolina.
O 2.0 turbodiesel é o mesmo quatro-cilindros de 235 cv que equipa o XC90, “irmão” maior do XC60. O câmbio é automático de oito velocidades e a tração é integral permanente.
A novidade faz parte da linha 2019 do SUV, que passa a vir da China e recebeu novos itens de série. A versão Momentum in-corporou sistema de condução semiautônoma, controle de ve-locidade de cruzeiro adaptativo e painel virtual com tela de 12,3 polegadas (a anterior tinha 9”).
A Inscription ganhou bancos de couro perfurado com ventila-ção, apoio para as pernas e su-porte lateral. Os dianteiros têm ajustes elétricos com memória.
O SUV também passa a vir de fábrica com assento de eleva-ção. O recurso é voltado às crianças que já abandonaram a cadeirinha, mas não têm altura suficiente para garantir o ajuste ideal do cinto de segurança.
Suavidade. Na campanha pu-blicitária de lançamento, a Vol-vo se refere à nova opção do XC60 como “o diesel de black-tie”. A definição é apropriada. O SUV se destaca pelo conforto e a suavidade de funcionamento.
A suspensão tem acerto ma-
cio. O quatro-cilindros traba-lha em silêncio e quase não se notam as trocas de marcha.
Essa sobriedade se repete na cabine, que traz revestimentos de couro de boa qualidade e par-tes de plástico que não compro-metem a sensação de requinte.
Os assentos são anatômicos e o interior é amplo, mas o apoio de braço central no banco traseiro reduz o conforto para um even-tual quinto ocupante adulto.
O novo 2.0 turbodiesel garan-te desenvoltura ao XC60. Na ci-dade, permite uma condução
branda e, como o torque máximo fica disponível a partir das 1.750 rpm, basta pressionar o pe-dal do acelerador com firmeza para essa docilidade rapidamen-te dar lugar à esperteza.
O modo Dynamic, acionado por seletor giratório no conso-
le, deixa as respostas de motor e câmbio mais esportivas.
Com a novidade, a Volvo pre-tende ampliar a participação do XC60 no segmento de 24% para 30% em 2019. A marca informa que 22% dos SUVs vendidos no País têm motor a diesel.
Preço sugerido R$ 289.950
Motor 2.0, 4 cil., 16V, turbodiesel
Potência (cv) 235 a 4.000 rpm
Torque (mkgf) 48,9 a 1.750 rpm
Câmbio Automático, 8 m.
0 a 100 km/h 7,2 segundos
Comprimento 4,68 metros
Motor 2.0, 4 cil., 16V, turbo, gas.
Potência (cv) 273 a 5.250 rpm
Torque (mkgf) 40,8 a 3.000 rpm
Câmbio Automático, 8 m.
Tração 4x4 com reduzida
Comprimento 4,78 metros
Entre-eixos 3 metros
Novo Jeep Wrangler fica mais parrudo e virá ao País em 2019
Novidade faz parte dalinha 2019 do SUV, tem mais itens de série, preço inicial de R$ 275.950 e passa a vir da China
Volvo XC60 ganha versões com motor turbodiesel
VENDAS (2006)
Modelo
DNA off-roadAmplo vão livre em relação ao solo e
várias soluções eletrônicas e mecânicas fazem desse Jeepum devorador de trilhas.
Teto elétricoSistema automático de abertura só está
disponível para algumas versões de quatro portas.
Agora com motor 2.0 de 273 cv, modelo feito nos EUA chegaráinicialmente na versão Rubicon, com preço acima de R$ 210 mil
VIAGEM FEITA A CONVITE DA JEEP
FOTOS: JEEP/DIVULGAÇÃO
Estilo. Visual quadradão foi mantido, mas dianteira traz atualização e luzes de LEDs
Volvo XC60 D5 Inscription
Jeep Wrangler Rubicon
PRÓS E CONTRAS
Unidades
35.336
31.357
29.131
6.047
2.643
Espaço. Cabine é confortável para até quatro adultos
Tração. Sistema pode enviar 25% do torque para cada roda
FOTOS: VOLVO/DIVULGAÇÃO
1º Toyota Corolla
2º Chevrolet Vectra
3º Honda Civic
4º Renault Mégane
5º VW Bora
FONTE: FENABRAVE
Moderno. Instrumentos são virtuais em todas as versões
Evolução. Cabine ganhou acabamento mais sofisticado
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2 JornaldoCarro DOMINGO, 26 DE AGOSTO DE 2018 O ESTADO DE S. PAULO