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CORONAVÍRUS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Coleta, acondicionamento, conservação etransporte de swab Covid-19
N O V O
C O V I D 1 9
POP - PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DE SWAB COVID-19
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Definições e siglas
GAL: Gerenciador de Ambiente Laboratorial
Lacen: Laboratório Central Noel Nutels
OSS: Organização Social de Saúde
POP: Procedimento Operacional Padrão
RNAse: Ribonuclease
SES-RJ: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro
SNF: Swab Nasofaringe
SOF: Swab Orofaringe
SRAG: Síndrome Respiratória Aguda Grave
SUPPH: Superintendência de Unidades Próprias e Pré-Hospitalares
UPA: Unidade de Pronto Atendimento
POP - PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DE SWAB COVID-19
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1. Objetivo e campo de aplicação
Orientar a realização da coleta, acondicionamento/conservação e transporte das amostras biológicas, com vistas ao diagnóstico laboratorial de Covid-19.
Este procedimento operacional padrão (POP) aplica-se a todas as Organizações Sociais de Saúde (OSS) que possuem contrato de gestão com a SES-RJ para operacionalização das Unidades de Pronto Atendimento – UPA 24H.
2. Orientações gerais:
• Certificar-se de que o paciente atende às definições estabelecidas pela SES-RJ para coleta do swab dos pacientes suspeitos de Covid-19.
• É necessária a coleta de amostras respiratórias em 1 tubo/frasco por paciente, swab combinado (nasal/oral).
• A amostra deverá ser encaminhada ao Lacen para análise.
• As amostras de casos suspeitos de Covid-19 devem ser acompanhadas da ficha de cadastro no sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). As orientações para cadastro no sistema GAL, estão descritas no POP ID-PIDSGAL-1.
• O kit utilizado para a coleta dos casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Covid-19 é composto por: 3 swab Rayon e 1 meio de transporte viral (MTV).
• Os swab a serem usados devem ser estéreis e possuir haste de plástico, do tipo Rayon.
• Não deverão ser usados swab com haste de madeira e/ou com alginato de cálcio, pois os mesmos interferem nas reações utilizadas para diagnóstico molecular e isolamento de vírus.
• Serão consideradas amostras inadequadas para investigação: swab acondicionados em tubos secos, não contendo os 3 (três) mL de soro fisiológico estéril que é utilizado como o meio de transporte para a preservação da infectividade do agente viral; Swab contendo alginato e swab com haste de madeira, pois estes materiais contêm substâncias que inibem a reação de PCR em tempo real.
• Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): avental descartável, luva descartável, óculos de proteção, máscara N95. Identificar os tubos ou frasco coletor com o nome legível e dados do paciente.
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3. Procedimento
3.1 - Coleta de Swab de nasofaringe (snf) e orofaringe (sof)
Na impossibilidade de utilizar a técnica de ANF, como alternativa, poderá ser utilizada a técnica de SNF e SOF, exclusivamente com Swab de Rayon, ao qual se destina este POP.
Deverão ser coletados 3 (três) swab, 1 (um) swab de orofaringe e 2 (dois) swab de nasofaringe, sendo 1 (um) de cada narina.
3.1.1 - Swab de nasofaringe
• A coleta deve ser realizada com a fricção do swab na região posterior do meato nasal, tentando obter um pouco das células da mucosa (Figura 1A). Coletar swab nas 2 (duas) narinas (1 (um) swab para cada narina)
3.1.2 - Swab de orofaringe
• Colher swab na área posterior da faringe e tonsilas, evitando tocar na língua (Figura 1B).
Figura 1 – Técnica para coleta de swab combinado
• Após a coleta, inserir os três swab em um mesmo tubo de polipropileno (dar preferência para utilização de frasco plástico tentando evitar a ação da RNAse) contendo 3 mL de meio de transporte viral. Lacrar e identificar adequadamente o frasco. Manter refrigerado a 4 °C. Excepcionalmente, estes poderão ser estocados e preservados a 4 °C, por período não superior a 72 horas.
• Na impossibilidade de envio dentro desse período, recomenda-se congelar as amostras a -70 °C até o envio.
A – Swab nasal B – Swab oral
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4. Armazenamento de espécime clínico
• As amostras de secreção respiratória devem ser mantidas em temperatura adequada de refrigeração (4 °C a 8 °C) e encaminhadas ao Lacen, preferencialmente no mesmo dia da coleta (no caso do Lacen realizar a imunofluorescência IF).
5. Transporte de espécime clínico
• A OSS será a responsável pelo contato e transporte da amostra para o laboratório de referência (Lacen).
• As condições de transporte devem ser otimizadas para garantir uma máxima recuperação dos espécimes.
• O meio de transporte viral (MTV) utilizado é determinante para a garantia de uma boa
recuperação dos vírus. Sugere-se que o MTV inclua uma solução salina balanceada com pH neutro e estabilizadores de proteína, como a gelatina ou a albumina sérica bovina (ASB), e antibiótico para reduzir/inibir o crescimento de organismos comensais e bactérias.
• Todas as UPA 24H coletoras deverão encaminhar as amostras ao Lacen acompanhadas da ficha epidemiológica devidamente preenchida, REDCap e GAL em até 72 horas.
• As amostras deverão ser colocadas em caixas (térmicas) de paredes rígidas, conforme regulamento de remessa para Substância Biológica UN 3373, categoria B, sob a temperatura adequada de refrigeração (4 °C a 8 °C) até a chegada ao Lacen.
• As amostras deverão ser transportadas em caixas isotérmicas individuais, separadas de outros agravos e/ou novos swab que por ventura sejam substituídos pelo Lacen.
6. Histórico
7. Documentos de Referência
NORMA ZERO DA SES - Norma para Elaboração, Controle e Revisão de Instrumentos Normativos da SES-RJ
RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E DA ANVISA PARA A OPERAÇÃO REGRESSO – 2016