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FESTIVAL INTERNACIONAL DE SOLOS NOVEMBRO CINE-TEATRO GARRETT PÓVOA DE VARZIM EDIÇÃO #4 WWW.FIS.PT CIRCO DANÇA MÚSICA TEATRO 2O18

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FESTIVAL

INTERNACIONAL

DE

SOLOS

NOVEMBRO

CINE-TEATRO GARRETT

PÓVOA DE VARZIM

EDIÇÃO #4 WWW.FIS.PT

CIRCODANÇA MÚSICA

TEATRO

2O18

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Uma dúvida que parece simples, fútil até, mas é com ela que nos vamos debatendo ano após ano. Nós e muitos outros. Outros festivais. Outras companhias. Outras estruturas. Outros espaços. Outros que desejam criar, mostrar, provocar, experimentar, partilhar, debater, lutar, repetir, tanto ou mais do que nós.

Num ano assinalado por um controverso processo de atribuição dos apoios às artes, esta questão torna-se penosa de responder. Por um lado, a dignidade. Não apenas a nossa. Aliás, cada vez menos a nossa. A dignidade dos que nos presenteiam, durante breves momentos, com o árduo trabalho arquitectado durante longos dias, semanas, meses e anos. Por outro lado, a oportunidade. Criar oportunidades para o que acreditamos e partilhá-lo com um público sedento de novas formas, novas soluções, novos formatos, novos intérpretes.

Ano após ano, Novembro após Novembro, o FIS vai regressando à Póvoa de Varzim.

Um regresso que se faz pela terceira vez concretizando, assim, uma quarta edição. Uma quarta edição que nunca esteve nos nossos planos. Na verdade, uma terceira também não. Muito menos uma segunda.

Um festival materializado pela simples, mas inabalável vontade de fazer sem olhar a meios, cresce, transforma-se e sobrevive a passos curtos. Passos curtos que sustentam uma ideia que se vai tornando mais clara e tangível. Uma ideia que pede passos firmes mais do que longos ou curtos.

Esta é a forma que encontrámos para tornar possível esta ideia num tempo áspero para a cultura. Ainda não sabemos como esta história acaba. E se acaba.

Vamos descobrir.

Nuno Leites Director Artístico do FIS

Entreo fazercompoucoe o não fazerde todo.

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21:3o MÚSICA

B FACHADA (PT)SALA PRINCIPAL (m/6)

22:45 DANÇA

MUTEMARTA CERQUEIRA (PT)

SALA DE ENSAIOS (m/12)

23:15 TEATRO

CHARLOTTESARA NEVES (PT)

SALA DE ACTOS (m/12)

23 NOVEMBRO

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Escreve canções que dão mostras de ser recebidas como ciência social, mas o inverso também é verdadeiro. Tem muitos descendentes, mas é mais que a soma dos por si influenciados. Na música popular portuguesa do século XXI não há outra figura como B Fachada, o nome artístico de Bernardo Fachada, compositor, multi-instrumentista, produtor. Nascido em 1984, estudou música no Instituto Gregoriano de Lisboa e aprendeu piano. Mais tarde, frequentou a escola do Hot Clube de Portugal e, na Universidade, cursou Estudos Portugueses. Desde 2007 tem-se notabilizado por um espantoso, e até certo ponto impiedoso, ritmo de

edições, através do qual frequentemente subverte o cânone e converte os dogmáticos, baralha as expetativas e expetora a maralha, coça rótulos, caça ruturas. Entre formatos físico e digital, lançou cinco EP (destacando-se o remoto “Viola Braguesa”, uma reflexão sobre o conceito da tradição e suas traições, ou o split com as Pega Monstro, de 2015, em reflexo da amizade e acuidade estética), três mini álbuns charneira (“Há Festa na Moradia”, que teve edição física em vinil, “Deus, Pátria e Família”, que aparentou parar o país, e “O Fim”, com que anunciou uma pausa sabática) e seis registos de longa-duração (da discussão das questões de moral associadas ao universo infanto-juvenil de “B Fachada é Pra Meninos” e do manifesto de pop batumada que foi “Criôlo” até ao homónimo de 2014, criado com recurso a samples burilados, programações barrocas, batidas apátridas). O seu impacto conjunto testa os limites daquilo que, neste domínio, se entende por produção cultural.

B Fachada

B FachadaVoz e Piano

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Nove

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23 de Novembro

Tratando-se de um instrumentista que, salvo raríssimas exceções, tem já o costume de se apresentar a solo, dir-se-ia que discutir a presença de B Fachada num festival deste tipo terá o seu quê de tautológico. A não ser, claro, que se julgue necessário fazer uma segunda distinção: entre o músico a solo e o solista. Pois, a verdade é que, em concerto, B Fachada raramente dá mostras de estar só em palco: por tanto saltar de instrumento (do Pianet Hohner para a viola braguesa ou do sequenciador MPC para a guitarra elétrica), sim, mas também por tão frequentemente se socorrer de samples, programações ou pistas pré-gravadas – como se viesse demonstrar ao vivo aquela aptidão para estudos de natureza diversa que revelou em disco. E essa ênfase em valores de produção, na orquestração, na comunicação, ou o que se lhe quiser chamar, traz sob tantos aspectos tão grandes vantagens que nunca se poderá considerar propriamente depreciativa.

6o mins • m/6Sala principal (pt)

A não ser, mais uma vez, que remeta para um plano inferior uma evidência que importará agora relevar: que, ao longo da sua carreira, é quando está sozinho ao piano que B Fachada aparenta gerar mais emoção. Pense-se em ‘O Ciúme e a Vergonha’ (2009), em ‘Só te Falta Seres Mulher’ (2009) ou em partes significativas dos emblemáticos “Deus, Pátria e Família” (2011) e do álbum homónimo do mesmo ano. Além de que quem o escuta há mais tempo imagina que muitas das suas canções mais populares – em discos como “B Fachada é Pra Meninos” (2010) ou “Criôlo” (2012) – tiveram uma gestação ao teclado. Será uma questão para este recital responder. É Fachada, o piano e os seus temas tal como vêm ao mundo.

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MUTE

Marta CerqueiraCriação e interpretação

João BentoAssistência do dispositivo/ desenho sonoro

Bruno CanasVídeo de divulgação

Teatro da Voz,Estúdio Largo Residências

ApoiosCompanhia Olga Roriz,Tiago Cerqueira, Simão Costa,Manuel Furtado, Maria Ramose Luís Bombico

Agradecimentos 15 mins • m/12Sala de Ensaios

Marta Cerqueira é bailarina profissional desde 2001. Dedica-se à pesquisa

e conceção de diversos projectos de criação artística, principalmente na área da artes performativas (dança e teatro) e também através de trabalhos de instalação, vídeo e cinema.

Diplomada em dança pela E.D.C.N. e bolseira do IGAC desenvolveu um programa de estudos em Nova Iorque; prosseguindo a sua formação em Berlim. Frequentou o Curso de Coreografia da Gulbenkian PGCCA, em Lisboa. Integrou os projectos multidisciplinares COLINA04 (PT) e Point to Pointe Program (PL).

Trabalhou para diferentes companhias e coreógrafos independentes fazendo espectáculos em Portugal, Espanha, França, Suiça, Alemanha, Holanda, Polónia, Grécia, Líbano, Suécia, Noruega, Finlândia, Escócia, Canadá, Argentina e Brasil, nomeadamente no contexto de festivais internacionais tais como: Festival Uzès Dans, França; Festival Epidaurus, Atenas; Festival Julidans, Amsterdão; CDC-Festival International Danse Contemporaine, Toulouse e FIAC – Festival Internacional de Artes Cénicas, Salvador da Bahia.

Activa profissionalmente como bailarina intérprete e bailarina criadora, criou Dança de Materiais Inertes em parceria com o músico Simão Costa, uma colecção de peças escultóricas com som e movimento.

Apoiada pela Fundação GDA, conclui o curso de certificação para professores do método DanceAbility orientado por Alito Alessi.

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Nove

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23 de Novembro22:45 dança

MartaCerqueira

(pt)

O som e o movimento assumem uma presença constante no nosso quotidiano e influenciam substancialmente a nossa perceção da realidade. MUTE é um solo coreográfico silencioso, que trabalha a relação entre a música e o efeito desta num corpo.

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“Vem aí o John?” Diagnosticada com uma leve tendência histérica, Charlotte é proibida de trabalhar e é levada pelo seu marido para uma mansão colonial, onde ficam hospedados durante três longos meses. Neste sítio isolado e longe da estrada, Charlotte é obrigada a repousar dia e noite, tendo como único estímulo um papel de parede horrendo.

Sara Neves nasceu em 1992, em Lisboa. Iniciou a sua formação enquanto actriz no Espaço EVOÉ – Escola de Actores, em Lisboa, 2013, onde completou um ano de Formação para Actores, curso intensivo.

Em 2014 prosseguiu com uma Licenciatura em Teatro, variante de Interpretação, na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto. No decorrer do curso teve a oportunidade de trabalhar com artistas como Catarina Lacerda, Inês Lua, Rodrigo Malvar, Susana Madeira, Pedro Penim, Paulo Calatré, Lígia Roque e João Henriques. Colaborou com o projecto T3, na ESMAE, enquanto assistente de organização seguindo-se da participação no projecto “Filhos do T”, em 2018, participando em uma das edições, com “Dolorosa”, a partir da obra “Stabat Mater, Paixão Segundo João”, de Antonio Tarantino.

Charlotte

Sara NevesInterpretação

Daniel SilvaEncenação

Maria Luís CardosoAssistência de Encenação

Pedro GalizaDesenho de Luz

23 de

Nove

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23 de Novembro23:15 teatro

45 mins • m/12SALA DE ACTOS

SaraNeves(pt)

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21:3o DANÇA

Um Solo para a SociedadeCia. Paulo Ribeiro (PT)

SALA PRINCIPAL (M/12)

22:45 CIRCO

ENTROPIÉCarolina Vasconcelos (PT)

SALA DE ENSAIOS (M/6)

23:4o MÚSICA

SURMA (PT)CAFÉ-CONCERTO (M/6)

24 NOVEMBRO

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António Cabrita licenciado pela Escola Superior de Dança, é também diplomado pela Escola de Dança do Conservatório Nacional e estudou Dança no Joffrey Ballet School, Nova Iorque. Enquanto bailarino, coreógrafo, ‘vídeo-designer’ e sonoplasta tem desenvolvido o seu trabalho entre Portugal e Alemanha. Com São Castro, recebeu o Prémio Autores da SPA na categoria Melhor Coreo- grafia com Play False (2014).

São Castro iniciou a sua formação em dança no Balleteatro Escola Profissional de Dança e de Teatro do Porto e, em 2002, concluiu a licenciatura na Escola Superior de Dança. Enquanto

intérprete trabalhou com vários coreógrafos de renome. Com António Cabrita, recebeu o Prémio Autores da SPA na categoria Melhor Coreografia com Play False (2014).

Miguel Santos licenciado em Dança pela Escola Superior de Dança, Instituto Politécnico de Lisboa. Como intérprete passou pela Companhia de Dança de Almada onde trabalhou com Benvindo Fonseca, Carla Jordão, Nuno Gomes, Ricardo Ambrozio, Daniela Andana, Bruno Duarte e São Castro. Colaborou com Gonçalo Ferreira Lobato para a CDCE (2013); João Fernandes (2015) e Paulo Ribeiro para a Companhia Paulo Ribeiro (2018). Colaborou com a CPCB como intérprete no programa Jovens Coreógrafos Portugueses (2018). Em 2014 criou o solo Quase Mágico.

Um Solopara aSociedade

São CastroConceito

António Cabrita e São Castro

Coreografia, Desenho de Luz e Figurino

São CastroMúsica Original

Daniel Bjarnason, Hildur Gudnadóttir, Jean Sibelius e Jean-Baptiste Lully

Música AdicionalMiguel Santos

InterpretaçãoConservatório Regional de Música Dr. Azeredo Perdigão – Viseu

AgradecimentosCompanhia Paulo Ribeiro

ProduçãoTeatro Viriato

Coprodução

24 de

Nove

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24 de Novembro21:3o dança

62 mins • m/12SALA PRINCIPAL

CompanhiaPaulo

Ribeiro(pt)

A partir do monólogo O Contrabaixo, de Patrick Süskind, António Cabrita e São Castro aprofundam a reflexão sobre como as pessoas ocupam um território comum, abordando problemáticas que norteiam a condição humana; ampliando o gesto como movimento elaborado e exteriorizado dessa reflexão. O confronto do eu e dos outros, do barulho e do silêncio em som visível no corpo. Um solo diante da sociedade, o público. Um público que observa o indivíduo, um intérprete que observa a sociedade.

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O que devo entender por fim? Como uma flor, partimos de uma semente, nascemos, crescemos, transformamos- -mos e morremos. A morte é algo que será vivido, ficando em vida apenas as sementes que deixámos plantadas ao longo do caminho. Numa viagem de regresso ao ponto de partida por alguém que apenas aprecia a arte de morrer.

Carolina Vasconcelos, nascida a 24 de agosto de 1998 em Cascais, Portugal.

Aos 13 anos iniciou a formação em dança onde começou a desenvolver o interesse pelo mundo das artes do espetáculo. Aos 15 anos, começou os estudos na EPAOE (escola profissional de artes e ofícios do espetáculo) em Lisboa. Foi aqui que teve o primeiro contacto com as artes circenses e onde passados três anos finalizou o ensino secundário com o curso de interpretação e animação circenses.

Aos 18 anos iniciou a formação no INAC (instituto nacional das artes do circo) finalizando o curso em 2018 especializando-se em roda Cyr.

ENTROPIÉ

Carolina VasconcelosProdução e Direcção

Carolina VasconcelosIntérprete

André AraújoApoio direção artística

Bruno MachadoApoio técnico

André Araújo,Ana Dora Borges

Apoio coreográficoPedro Guimarães

Desenho de luz24 de

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24 de Novembro22:45 CIRCO

SALA DE ENSAIOS 4O mins • m/6

CarolinaVasconcelos

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Surma é o alter-ego musical de Débora Umbelino, que é original de Leiria mas, sozinha em palco, leva-nos a visitar locais bem mais exóticos.

Inspira-se no silêncio e rodeia-se de teclas, samplers, cordas, vozes e loop stations em sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da electrónica para o noise e nos levam para paragens mais ou menos incertas, com paisagens desconhecidas e muito prazer na viagem.

O disco de estreia, “Antwerpen”, lançado no final de 2017 recebeu páginas de destaque em meios como o Público, Expresso ou Blitz, figurou na maioria das listas de melhores do ano, correu doze países em digressão (passando já este ano pelos palcos do Eurosonic, South By Southwest, New York Indie Music Week, NOS ALIVE, Paredes de Coura, Waves Vienna ou Iceland Airwaves) e foi nomeado como melhor disco independente europeu pela Associação Europeia de Editoras Independentes, ao lado de nomes como The XX, Ibeyi, King Krule, Laura Marling, Fever Ray ou Haldus Harding.

Com destaques em meios como a norte-americana NPR, a inglesa BBC, as alemãs NDR ou MusikExpress e distribuição do seu disco de estreia em vários países e agenciamento internacional pela Toutpartou, Surma tem trilhado uma carreira internacional que neste ano de 2018 já a levou a mais de 50 concertos em catorze países.

O primeiro single de “Antwerpen”, “Hemma” valeu-lhe também a nomeação para os Prémios Autores SPA referentes à melhor canção do ano.

Apesar dos extensos períodos de digressão e cá em Portugal também conta já com 30 concertos este ano, Surma já trabalha em material novo, assim como temas para bandas sonoras (como a da longa metragem SNU) e há ainda algumas colaborações a serem ultimadas.

Surma

Débora UmbelinoComposições, Voze Instrumentos

Nuno JerónimoTécnico de Som

24 de

Nove

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24 de Novembro23:4o música

CAFÉ-CONCERTO 6O mins • m/6(pt)

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gues Débora Umbelino, mais conhecida como

Surma, apresenta ao vivo o seu disco de estreia “Antwerpen”.

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21:3o TEATRO

Memorias dun neno labregoCándido Pazó (ES)

SALA PRINCIPAL (M/6)

22:45 CIRCO

CUERDOSeñor StetS (DK)

SUBPALCO (M/6)

25 NOVEMBRO

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Memorias dun neno labrego é uma versão cénica a solo do mítico livro galego com o mesmo título, na qual também se incluem textos selecionados da tradição oral e da memória colectiva, assim como de criação própria, conformando um espectáculo unipessoal. Entre a teatralidade e a oralidade, o cómico (actor, autor, encenador), desde o humor e a emoção, conta a história de um menino rural da Galiza dos anos 40, “dun neno labrego”: miséria, injustiça, ilusões, esperança, memória...

Memorias dun neno labrego

Cándido PazóActor, adaptaçãoe dramaturgia

Manuel RiveiroMúsica original

Afonso CastroIluminação etrabalho técnico

Nano Besadae Rubén V. “Zé”

VideocriaçãoAlberto Gende

Desenho gráficoCarlos Alonso

CenografiaBelén Pichel

ProduçãoCándido Pazó

Direção

25 de

Nove

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25 de Novembro21:3o teatro

77 mins • m/6SALA PRINCIPAL

CándidoPazó(es)

Vigo, (Galiza) 1960.Encenador, autor, narrador

oral, actor.Na década de 80 inicia-se

como director com a encenação de O melro branco,

peça da sua autoria, na companhia Tranvia de Vigo. Foi diretor da companhia galega Ollomoltranvia e tem feito encenações com diversas companhias da Galiza e com o Centro Dramático Galego.

Como encenador ou como autor tem recebido várias vezes algum dos prémios Maria Casares (do teatro galego) ou Max (da cena espanhola). É Prémio da Cultura Galega e fez parte dos dramaturgos selecionados para a Maratona Europeia da Criação Teatral, na Capitalidade Cultural Europeia de Bruxelas.

No campo da narração oral está presente em programações da Europa e América Latina. Fruto desta dedicação experimenta com a combinação da oralidade e a teatralidade. Memorias dun neno labrego é um exemplo deste caminho.

No âmbito da lusofonia participou em diversos projectos da Cena Lusófona em Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau; colaborou com A Escola da Noite de Coimbra como autor e encenador e de 2000 a 2008 dirigiu uma oficina anual (sobre a oralidade no actor) na ESMAE do Porto.

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Bem-vindo ao mundo do Señor StetS. Encantador de cordas, domador de nós e tonto errante. Uma corda para “malabarear”, outra que se comporta como uma víbora. Um peixinho quase vivo. Ratoeiras para um número de faquirismo estranho.

Em Cuerdo, Stets, conduz o público através de um espectáculo que combina o jogo subtil do palhaço e a tensão de um filme de terror, utilizando elementos de circo, dança, manipulação de objectos e marionetas.

Juntando o material de vários espectáculos com diferentes constelações, cordas e ratoeiras, convida o público a entrar no seu mundo. O mundo do jogo, do movimento e de muita surpresa, tendo como base a simplicidade.

...acompanhado por uma fita de cassete e um megafone rústico.Karl Stets….

Karl Stets trabalha há cerca de 25 anos como artista, músico e director de

espectáculos. Trabalhou na rua, em tendas de circo e em grandes salas de toda a europa e partes da América do Sul, Ásia e África. Criou companhias e colaborou com numerosos artistas e companhias, entre eles: False Majeure (DK), LicedeLuxe (DK/ES), Cirkus Cirkör (SE), Kit Johnson X-Act (DK), Manolo Alcántara (ES), Leandre Ribera (ES), Gadjo (ES/INT), Always Drinking Marching Band (ES), Fecat Circus (ET), Circo Paniko (IT).

Cuerdo foi o seu primeiro solo e está em digressão há 10 anos aproximadamente.

CUERDO

Karl StetSCriação eInterpretação

Karl StetSe Jan Johanson

Música

25 de

Nove

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25 de Novembro22:45 circo

6O mins • m/6subpalco

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BILHETEIRA

Bilhetes e passes à venda em www.cine-teatrogarrett.bol.pt, nas lojas Fnac e Worten e no balcão do Cine-Teatro Garrett.

7,00 eur Bilhete único 5,00 eur Bilhete espectáculo “Mute”

de Marta Cerqueira 15,00 eur Passe diário 23 e 24 Novembro10,00 eur Passe diário 25 Novembro35,00 eur Passe geral

DESCONTOSMaiores de 65 anos, estudantes, profissionais das áreas e grupos de 8 ou mais pessoas

5,00 eur Bilhete único3,00 eur Bilhete espectáculo “Mute”

de Marta Cerqueira

HORÁRIO DA BILHETEIRADO CINE-TEATRO GARRETT

Manhã 10h30 às 12h30Tarde 15h30 às 17h30

INFORMAÇÕES E RESERVASt. 252 090 210 (Cine-Teatro Garrett)e. [email protected]

CONDIÇÕES E CONSIDERAÇOES• Deverá conferir o seu bilhete no acto da compra.

Não se efectuam trocas ou devoluções.• Para o levantamento de bilhetes com desconto

ou convites, é obrigatória a apresentação de documento de identificação.

• Os bilhetes reservados deverão ser levantados até 72 horas antes do início do evento.

• Não é permitida a entrada nas salas após o início do espectáculo, salvo indicação em contrário dos assistentes de sala. Em caso de atraso e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete não será devolvido.

• Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis para espectadores com mobilidade reduzida.

• Durante os espectáculos, deverá manter o telemóvel ou outros aparelhos sonoros desligados.

• Não é permitido fotografar, filmar ou gravar sem autorização prévia.

• Não é permitido fumar, salvo indicação em contrário.• A programação pode ser alterada por motivos

imprevistos.• Se a data do evento for alterada, este bilhete será

válido para a data definitiva.• Em caso de alteração de data ou cancelamento,

o portador do bilhete poderá requerer a devolução do valor do mesmo até trinta dias após a data inicialmente prevista.

• A Marácula – Associação Cultural está isenta do pagamento de IVA, segundo o artigo 9º, nº 35, alínea b) do código do CIVA.

COMO CHEGAR

AUTOMÓVELPela A28, em direcção a Viana do Castelo, e saída na Póvoa de Varzim. Existem também diversos serviços de autocarro com paragem na Póvoa de Varzim.

METROLinha B (Vermelha) até à estação “Póvoa de Varzim”. Tanto o serviço normal como o expresso param nesta estação. Existe ainda conexão directa com a estação de comboios de Campanhã. Para mais informações do serviço Metro do Porto, como horários e frequências, por favor consultar: www.metrodoporto.pt

CONTACTOS

FIS – FESTIVAL INTERNACIONALDE SOLOS

t. 919 701 731e. [email protected]/fistival

CINE-TEATRO GARRETTRua José Malgueira, nº 1/15,4490-647 Póvoa de Varzimt. 252 090 210e. [email protected]

AGRADECIMENTOS

Por esta quarta edição do FIS – Festival Internacional de Solos, o nosso mais sincero agradecimento à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, às equipas técnica e de produção do Cine-Teatro Garrett, à Manuela Ribeiro, a todo o público, a todos os amigos e a todos os parceiros e apoiantes. Esperamos poder contar convosco nos próximos passos que viermos a dar.

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PARCERIAS PRINCIPAIS

APOIOS E PARCERIAS