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Heliana atua como voluntária, realizando palestras sobre câncer e auto-estima, voltadas ao público feminino. É membro da Comissão de Saúde da Mulher, do Conselho Municipal, do Conselho Local do Hospital Victor Ferreira do Amaral e da Unidade de Saúde Mãe Curitibana, da Rede de Atenção à Mulher em Situação de Violência e da Comissão de Ética do Conselho Comunitário de Segurança da Área Central de Curitiba. Notícias Galeria de Fotos Vídeos Clipping Expediente

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Teatro aborda violência contra a mulherMonólogo sobre a Lei Maria da Penha atrai grande público no Centro

No dia 12 de abril, na sede da Secretaria de Estado da Cultura, localizada na região

central de Curitiba, o auditório lotado assistiu à apresentação do monólogo “Da

Violência a Vossa Excelência”, de autoria de Heliana Maia da Silva Mendes. A peça,

apresentada pela própria autora, quer conscientizar a população sobre a lei Maria da

Penha, que protege a mulher em caso de violência no âmbito domiciliar ou familiar.

Realizada em parceria com a Comissão de

Saúde da Mulher, uma das treze comissões

temáticas existentes no Conselho Municipal

de Saúde, a peça que retrata a história de

Maria do Brasil, vítima da violência contra a

mulher, foi apresentada como comemoração

ao Dia Internacional da Mulher e

aproveitando o período do Festival de

Teatro de Curitiba. A apresentação ainda

contou com a participação do Coral da Rede

Feminina de Combate ao Câncer, formado

por senhoras que realizam trabalho

voluntário no Hospital Erasto Gaetner.

Heliana atua como voluntária, realizando

palestras sobre câncer e auto-estima, voltadas ao público feminino. É membro da

Comissão de Saúde da Mulher, do Conselho Municipal, do Conselho Local do Hospital

Victor Ferreira do Amaral e da Unidade de Saúde Mãe Curitibana, da Rede de Atenção

à Mulher em Situação de Violência e da Comissão de Ética do Conselho Comunitário

de Segurança da Área Central de Curitiba.

“Nasceu de um sonho, despertado em mim pela militância e ativismo na área dos

movimentos sociais, principalmente no que tange a área dos direitos da mulher”, disse

a autora sobre a origem da peça. Heliana, que escreveu o texto, criou o figurino e

buscou apoio para a direção e ensaio com Áldice Lopes, ganhador do Troféu Gralha

Azul, premiado pela direção de “Pessoalmente Fernando”, e ainda procura patrocínio

para dar continuidade ao seu projeto e poder divulgá-lo em território nacional.

“Estou buscando apoio para levar este projeto a diante, e possibilitar a produção de

um DVD e/ou um curta-metragem que permita levar essa ideia para o resto do país”,

sonha. “Muitas mulheres ainda desconhecem a lei, ou tem dúvidas sobre ela, não

sabendo, por exemplo, que a lei não estabelece vínculos. Não importa se o agressor é

o marido, o pai, o primo ou o vizinho. Ele será punido. Todas têm direito de saber

isso”, explicou a autora, que também ressaltou a importância da escolha de uma

linguagem mais simples, tornando a peça acessível ao maior número de pessoas

possível. “Queremos que todos vejam isto. Um dia esperamos poder entregar as flores

do final do espetáculo à própria Maria da Penha, pois essas flores são dela. Dela e de

todas as mulheres que enfrentam esta luta”, finalizou Heliana.

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