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NOTÍCIAS & PROVIDÊNCIAS Ano V Nº 161 Sexta Feira - Dia 28 de abril de 2017 Fiscalizando o exercício da Engenharia e da Arquitetura -RJ e os profissionais da área pública estivessem realmente à frente e no controle de todas as obras dos governos, nada do que vem acontecen- do e que está sendo revelado pela Lava Jato teria ocorrido. Esses profissionais, na maioria, são comprometidos com a coisa pública, vivenciando e entendendo os problemas da sociedade, trazendo soluções otimizadas e estruturantes, pois ao longo de suas trajetórias são pensadas e projetadas visando o interesse da população e não de grupos ou de outros que não o bem estar e o bom atendimento dessa população. Muitos, ou quase todos, os problemas que estamos vivenciando, são de- vidos aos gestores maus políticos, que usam seus mandatos para se locu- pletarem de bens e verbas públicas, colocando nos postos de comando e das decisões apaniguados que fazem o que interessa a esses gestores, seus "padrinhos". Totalmente sem autonomia, só atuando de forma a atender os desígnios e vontades de seus tutores, esse contingente de mão de obra apadrinha- da, por vezes, projeta ou executa obras que nem sempre são de interesse da sociedade ou, se são, realizam as mesmas por preços fora da realidade, permitindo o ressarcimento dos tutores. Isto tem sido pernicioso e altamente danoso à sociedade, que é quem paga a conta, com impostos escorchantes e, hoje, em percentuais insupor- táveis para a população, não compatível à qualidade dos serviços prestados em troca pelo Estado. Há que se ter uma solução para esse estado de coisas e, logicamente, essa passa pela contenção dos políticos, tornando-os somente legisladores e fiscais do Executivo, sem interferência direta na administração do Estado Brasileiro. Quando se tornam parte do Executivo, eles têm que abdicar aos mandatos, com uma quarentena de, no mínimo, tempo igual ao mandato, a contar do momento em que deixam o cargo para ocuparem posições em ou- tro Poder. Os profissionais de Engenharia e Arquitetura da área pública têm que ter autonomia e liberdade para planejar, projetar e fiscalizar segundo as ne- cessidades e interesses da sociedade, sem a determinação direta de políti- cos. Afinal, esses têm interesses que nem sempre, ou quase nunca, coinci- dem com os da sociedade. Nilo Ovídio Lima Passos Presidente SEAERJ INICIA CURSO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS O presidente da Seaerj, Nilo Ovídio, e o coordenador técnico do curso, Joelson Zuchen, de- ram início, em 26 de abril, ao curso de Engenharia de Avaliações e Perícias, que será ministrado na sede da entidade à Rua do Russel 1, Glória, das 18h30 às 21h30, as terças, quartas e quin- tas-feiras. O curso tem a finalidade de capacitar profissionais para atuar em diversos campos de perícias e avaliações. As atividades podem ser exercidas no Judiciário ou na área governamen- tal, abrangendo inúmeros campos da Engenharia Legal. O corpo docente é formado pelo engº Paulo Junger (SPU), engº Jose Shipper (PGE), engº Luis Felipe Pupe de Miranda (INEA, PGE), engº Juliano Lima (Geo-Rio), eng° Eliana Silva Cam- pos (PGM), engº Luciana Magalhães (PGM), engº Alberto Daniel de Carvalho (IEEA), arqª Maria Cristina P. Carneiro (PGM), arqª Claudia Maria Dantas (SMAC), arqº Aldemar Norek (PGE) e o procurador do município Luis Roberto da Mata. Joelson Zuchen explicou que o curso será extremamente prático com uma boa base teó- rica”. Ele disse, ainda, que o curso de Avaliações e Perícias é composto por profissionais que estão atuando para suporte e gerenciamento em processos de tomada de decisões nas áreas ambiental, avaliações urbanas, comerciais e legislação urbana. O mercado exige um profissional preparado e com sólidos conhecimentos sobre os mais diversos temas, e visa oferecer um trabalho de natureza técnica compatível com as neces- sidades do mercado. Voltado para atuar de acordo com a conjuntura contemporânea, o curso é reconhecido pela Caixa Econômica Federal, esclareceu. Já Nilo Ovídio salientou que " trouxemos somente professores que estão trabalhando na área de Avaliações e Perícias da PGE, PGM e SPU. O curso tem 80 horas de carga horária e, como é reconhecido pela Caixa Econômica Federal, dará a oportunidade de todos os alunos prestarem serviço à CEF futuramente". De acordo com o coordenador Técnico, Joelson Zuchen, o curso pretende transmitir co- nhecimentos específicos que habilitem os profissionais de Engenharia e afins. Os profissionais vão atuar em perícias de engenharia e estudos avaliatórios de imóveis e do meio ambiente com vista a ações judiciais, decisões empresarias, transações entre pessoas físicas e jurídicas, garantia de empréstimos para fins securitários, tributários e locatícios, explicou Joelson. Para você que se interessou pelo Curso de Engenharia de Avaliações e Perícias, entre em contato para as próximas turmas por meio do nosso telefone (21) 2205-2795 ou por email [email protected]. CONSELHEIROS DA SEAERJ PARTICIPAM DA CÂMARA SETORIAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O conselheiro da SEAERJ, Ibá dos Santos Silva, e o conselheiro do Centro Cultural SEAERJ, Haroldo Mattos de Lemos, participaram, em 20 de abril, da reunião da Câmara de De- senvolvimento Sustentável que é parte integrante do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, na Escola do Legislativo, na Alerj. Neste encontro, a superintendente de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), Sheila Valle, deta- lhou os diagnósticos e metas do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS/RJ) aprovado re- centemente por meio do Decreto nº 45.957 de 22 de março de 2017. O Estado do Rio de Janeiro produz cerca de 17 mil toneladas de lixo por dia e, segundo a superintendente, apenas 3% (60 mil toneladas/ano) dos vidros, metais, plásticos e papel/papelão descartados têm como destino a reciclagem, sendo que destes, 83% dos resíduos são gerados pela população da Região Metropolitana. O PERS/RJ tem o objetivo de utilizar apenas os aterros sanitários até 2018, extinguindo to- dos os lixões municipais existentes. Há cerca de 17 lixões em funcionamento, sendo a maioria na Região Noroeste. Todos os lixões geram mais de 477 toneladas de lixo por dia. Temos muito trabalho pela frente, mas já é um avanço termos um marco regulatório na questão dos resíduos sólidos que pode nos guiar por pontos importantes, servir como um instrumento de gestão para nortear as tomadas de decisões e orientar os municípios na elabo- ração de seus planos”, explicou Sheila Valle. O governo do estado criou o programa LIXÃO ZEROpara atingir a meta até 2018 e pretende apoiar os municípios com parcerias intermunicipais, para proporcionar soluções aos aterros sanitários regionais, cujo custo operacio- nal é menor. Hoje já são 71 municípios que utili- zam apenas os aterros. Assista a reportagem feita pela na Tv Alerj: https://www.youtube.com/watch?v=8fWGAUFLsxw INFORME SEAERJ A SEAERJ cria “FORUM DE ENTIDADES DE ENGENHARIA E ARQUITETURA” para subsi- diar “FRENTE PARLAMENTAR PELA ENGE- NHARIA, ARQUITETURA E INFRA ESTRUTU- RA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”. EDITORIAL REFORMAS: DEPOIS DE CORRIGIDAS AS EXCEPCIONALIDADES, DISTORÇÕES, ROUBALHEIRAS E CORRUPÇÕES, AÍ PODEMOS FALAR EM REFORMAS. ESPAÇO PUBLICITÁRIO Integrantes da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos (SEAERJ) participaram de reu- nião técnica sobre o Programa de Mobilidade Urbana Integrada, que aconteceu em sua sede, no último dia 25. O objetivo do encontro foi debater os principais projetos da Câmara Metropoli- tana e da Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS) relacionados à mobilidade urbana. A reunião contou com a presença do presidente da SEAERJ, Nilo Ovídio, do diretor executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, do superintendente da Câmara Metropolitana, Ge- rard Fishgold, e do coordenador de Integração Metropolitana do Rio de Janeiro, Sidney Mene- zes, que compuseram a mesa, além de diversos representantes de municípios do Estado do Rio de Janeiro. Neste evento, foram discutidas algumas pautas como a experiência do Município do Rio de Janeiro na Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e o resultado do inventário do siste- ma de circulação de pedestres elaborado por Mesquita, São João de Meriti, Nova Iguaçu, São Gonçalo e Itaboraí. Vicente Loureiro defendeu que o ordenamento territorial metropolitano, incluindo a desti- nação e tratamento dos resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, o enfrentamento dos efeitos adversos das mudanças climáticas e os serviços de comunicação digital são funções públicas de interesse metropolitano conforme rege o Projeto de Lei 10/2.015. Durante muitos anos, todos nós pensamos que se melhorássemos os sistemas que fazem o metabolismo dessa metrópole, mudaríamos a qualidade de vida das pessoas. Nós co- meçamos a perceber que é ao contrário, nós precisamos mudar o modelo de metrópole que temos construído se quisermos de fato melhorar a qualidade de vida, argumentou Vicente Lou- reiro. O plano de mobilidade, que também está dentro do pacote de recursos do Banco Mundi- al previsto em licitação, foi um trabalho realizado em conjunto com a SETRANS. Para Loureiro, todos precisam aproveitar essa vontade de querer melhorar. Temos uma série de informações disponibilizadas na Secretaria de Transportes, no PDTU, no DETRO-RJ e os dados estatísticos do desempenho das estações da Supervia e do MetroRio. Vocês (representantes dos municípios) têm a tarefa de construir um diagnósti- co ao olhar esses dados e enriquecê-lo sobre algumas potencialidades que ocorrem no municí- pio de vocês, destacou o diretor executivo da Câmara Metropolitana. A Câmara Metropolitana foi criada por meio do Decreto Estadual nº 44.905, de 11 de agosto de 2014. Hoje, ela coordena as funções metropolitanas de interesse comum ao Estado e aos municípios como transporte, uso do solo, saneamento dentre outros.

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NOTÍCIAS & PROVIDÊNCIAS

Ano V Nº 161 Sexta Feira - Dia 28 de abril de 2017

Fiscalizando o exercício da

Engenharia e da Arquitetura -RJ

e os profissionais da área pública estivessem realmente à frente e

no controle de todas as obras dos governos, nada do que vem acontecen-

do e que está sendo revelado pela Lava Jato teria ocorrido.

Esses profissionais, na maioria, são comprometidos com a coisa pública,

vivenciando e entendendo os problemas da sociedade, trazendo soluções

otimizadas e estruturantes, pois ao longo de suas trajetórias são pensadas

e projetadas visando o interesse da população e não de grupos ou

de outros que não o bem estar e o bom atendimento dessa população.

Muitos, ou quase todos, os problemas que estamos vivenciando, são de-

vidos aos gestores maus políticos, que usam seus mandatos para se locu-

pletarem de bens e verbas públicas, colocando nos postos de comando e

das decisões apaniguados que fazem o que interessa a esses gestores, seus

"padrinhos".

Totalmente sem autonomia, só atuando de forma a atender os desígnios

e vontades de seus tutores, esse contingente de mão de obra apadrinha-

da, por vezes, projeta ou executa obras que nem sempre são de interesse

da sociedade ou, se são, realizam as mesmas por preços fora da realidade,

permitindo o ressarcimento dos tutores.

Isto tem sido pernicioso e altamente danoso à sociedade, que é quem

paga a conta, com impostos escorchantes e, hoje, em percentuais insupor-

táveis para a população, não compatível à qualidade dos serviços prestados

em troca pelo Estado.

Há que se ter uma solução para esse estado de coisas e, logicamente,

essa passa pela contenção dos políticos, tornando-os somente legisladores

e fiscais do Executivo, sem interferência direta na administração do Estado

Brasileiro. Quando se tornam parte do Executivo, eles têm que abdicar aos

mandatos, com uma quarentena de, no mínimo, tempo igual ao mandato, a

contar do momento em que deixam o cargo para ocuparem posições em ou-

tro Poder.

Os profissionais de Engenharia e Arquitetura da área pública têm que ter

autonomia e liberdade para planejar, projetar e fiscalizar segundo as ne-

cessidades e interesses da sociedade, sem a determinação direta de políti-

cos.

Afinal, esses têm interesses que nem sempre, ou quase nunca, coinci-

dem com os da sociedade.

Nilo Ovídio Lima Passos

Presidente

SEAERJ INICIA CURSO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS

O presidente da Seaerj, Nilo Ovídio, e o coordenador técnico do curso, Joelson Zuchen, de-

ram início, em 26 de abril, ao curso de Engenharia de Avaliações e Perícias, que será ministrado

na sede da entidade à Rua do Russel 1, Glória, das 18h30 às 21h30, as terças, quartas e quin-

tas-feiras. O curso tem a finalidade de capacitar profissionais para atuar em diversos campos de

perícias e avaliações. As atividades podem ser exercidas no Judiciário ou na área governamen-

tal, abrangendo inúmeros campos da Engenharia Legal.

O corpo docente é formado pelo engº Paulo Junger (SPU), engº Jose Shipper (PGE), engº

Luis Felipe Pupe de Miranda (INEA, PGE), engº Juliano Lima (Geo-Rio), eng° Eliana Silva Cam-

pos (PGM), engº Luciana Magalhães (PGM), engº Alberto Daniel de Carvalho (IEEA), arqª Maria

Cristina P. Carneiro (PGM), arqª Claudia Maria Dantas (SMAC), arqº Aldemar Norek (PGE) e o

procurador do município Luis Roberto da Mata.

Joelson Zuchen explicou que “o curso será extremamente prático com uma boa base teó-

rica”. Ele disse, ainda, que o curso de Avaliações e Perícias é composto por profissionais que

estão atuando para suporte e gerenciamento em processos de tomada de decisões nas áreas

ambiental, avaliações urbanas, comerciais e legislação urbana.

— O mercado exige um profissional preparado e com sólidos conhecimentos sobre os

mais diversos temas, e visa oferecer um trabalho de natureza técnica compatível com as neces-

sidades do mercado. Voltado para atuar de acordo com a conjuntura contemporânea, o curso é

reconhecido pela Caixa Econômica Federal, esclareceu.

Já Nilo Ovídio salientou que " trouxemos somente professores que estão trabalhando na

área de Avaliações e Perícias da PGE, PGM e SPU. O curso tem 80 horas de carga horária e,

como é reconhecido pela Caixa Econômica Federal, dará a oportunidade de todos os alunos

prestarem serviço à CEF futuramente".

De acordo com o coordenador Técnico, Joelson Zuchen, o curso pretende transmitir co-

nhecimentos específicos que habilitem os profissionais de Engenharia e afins.

— Os profissionais vão atuar em perícias de engenharia e estudos avaliatórios de imóveis e

do meio ambiente com vista a ações judiciais, decisões empresarias, transações entre pessoas

físicas e jurídicas, garantia de empréstimos para fins securitários, tributários e locatícios, explicou

Joelson.

Para você que se interessou pelo Curso de Engenharia de Avaliações e Perícias, entre

em contato para as próximas turmas por meio do nosso telefone (21) 2205-2795 ou por

e’mail [email protected].

CONSELHEIROS DA SEAERJ PARTICIPAM DA CÂMARA SETORIAL DE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O conselheiro da SEAERJ, Ibá dos Santos Silva, e o conselheiro do Centro Cultural

SEAERJ, Haroldo Mattos de Lemos, participaram, em 20 de abril, da reunião da Câmara de De-

senvolvimento Sustentável que é parte integrante do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do

Estado do Rio de Janeiro, na Escola do Legislativo, na Alerj. Neste encontro, a superintendente

de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), Sheila Valle, deta-

lhou os diagnósticos e metas do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS/RJ) aprovado re-

centemente por meio do Decreto nº 45.957 de 22 de março de 2017.

O Estado do Rio de Janeiro produz cerca de 17 mil toneladas de lixo por dia e, segundo a

superintendente, apenas 3% (60 mil toneladas/ano) dos vidros, metais, plásticos e papel/papelão

descartados têm como destino a reciclagem, sendo que destes, 83% dos resíduos são gerados

pela população da Região Metropolitana.

O PERS/RJ tem o objetivo de utilizar apenas os aterros sanitários até 2018, extinguindo to-

dos os lixões municipais existentes. Há cerca de 17 lixões em funcionamento, sendo a maioria

na Região Noroeste. Todos os lixões geram mais de 477 toneladas de lixo por dia.

— Temos muito trabalho pela frente, mas já é um avanço termos um marco regulatório

na questão dos resíduos sólidos que pode nos guiar por pontos importantes, servir como um

instrumento de gestão para nortear as tomadas de decisões e orientar os municípios na elabo-

ração de seus planos”, explicou Sheila Valle.

O governo do estado criou o programa

‘LIXÃO ZERO’ para atingir a meta até 2018 e

pretende apoiar os municípios com parcerias

intermunicipais, para proporcionar soluções aos

aterros sanitários regionais, cujo custo operacio-

nal é menor. Hoje já são 71 municípios que utili-

zam apenas os aterros.

Assista a reportagem feita pela na Tv Alerj:

https://www.youtube.com/watch?v=8fWGAUFLsxw

INFORME SEAERJ

A SEAERJ cria “FORUM DE ENTIDADES DE

ENGENHARIA E ARQUITETURA” para subsi-

diar “FRENTE PARLAMENTAR PELA ENGE-

NHARIA, ARQUITETURA E INFRA ESTRUTU-

RA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”.

EDITORIAL REFORMAS: DEPOIS DE CORRIGIDAS

AS EXCEPCIONALIDADES, DISTORÇÕES,

ROUBALHEIRAS E CORRUPÇÕES, AÍ

PODEMOS FALAR EM REFORMAS.

ESPAÇO PUBLICITÁRIO

Próximo Evento

Integrantes da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos (SEAERJ) participaram de reu-

nião técnica sobre o Programa de Mobilidade Urbana Integrada, que aconteceu em sua sede,

no último dia 25. O objetivo do encontro foi debater os principais projetos da Câmara Metropoli-

tana e da Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS) relacionados à mobilidade urbana.

A reunião contou com a presença do presidente da SEAERJ, Nilo Ovídio, do diretor executivo

da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, do superintendente da Câmara Metropolitana, Ge-

rard Fishgold, e do coordenador de Integração Metropolitana do Rio de Janeiro, Sidney Mene-

zes, que compuseram a mesa, além de diversos representantes de municípios do Estado do

Rio de Janeiro.

Neste evento, foram discutidas algumas pautas como a experiência do Município do Rio

de Janeiro na Elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e o resultado do inventário do siste-

ma de circulação de pedestres elaborado por Mesquita, São João de Meriti, Nova Iguaçu, São

Gonçalo e Itaboraí.

Vicente Loureiro defendeu que o ordenamento territorial metropolitano, incluindo a desti-

nação e tratamento dos resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, o

enfrentamento dos efeitos adversos das mudanças climáticas e os serviços de comunicação

digital são funções públicas de interesse metropolitano conforme rege o Projeto de Lei

10/2.015.

— Durante muitos anos, todos nós pensamos que se melhorássemos os sistemas que

fazem o metabolismo dessa metrópole, mudaríamos a qualidade de vida das pessoas. Nós co-

meçamos a perceber que é ao contrário, nós precisamos mudar o modelo de metrópole que

temos construído se quisermos de fato melhorar a qualidade de vida, argumentou Vicente Lou-

reiro.

O plano de mobilidade, que também está dentro do pacote de recursos do Banco Mundi-

al previsto em licitação, foi um trabalho realizado em conjunto com a SETRANS. Para Loureiro,

todos precisam aproveitar essa vontade de querer melhorar.

— Temos uma série de informações disponibilizadas na Secretaria de Transportes, no

PDTU, no DETRO-RJ e os dados estatísticos do desempenho das estações da Supervia e do

MetroRio. Vocês (representantes dos municípios) têm a tarefa de construir um diagnósti-

co ao olhar esses dados e enriquecê-lo sobre algumas potencialidades que ocorrem no municí-

pio de vocês, destacou o diretor executivo da Câmara Metropolitana.

A Câmara Metropolitana foi criada por meio do Decreto Estadual nº 44.905, de 11 de

agosto de 2014. Hoje, ela coordena as funções metropolitanas de interesse comum ao Estado

e aos municípios como transporte, uso do solo, saneamento dentre outros.