metrÓpole 16

96
MODA AS MÃES DA ESTAÇÃO OUTONO/INVERNO Nº16 | MAIO - 2013 | R$ 12,90 www.metropolerevista.com.br METRÓPOLE, AGORAMENSAL ESPORTE Skate PositiveVibrations BEM-ESTARESAÚDE Vegetarianismo Opção de vida saudável GENTE Tião Galdino Uma vida pelo Karatê EMFOCO 15 anos de Gabriela Fiorese

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Na edição passada, Metrópole, que era bimestral, se tornou mensal. Um desafio em dobro para toda a equipe, mas uma necessidade dos tempos em que vivemos. Agora chega a suas “mãos” e olhos a “primeira” sequência mensal e esperamos que você curta. Como maio é um mês especial para as mães, o nosso editorial de moda as homenageia, num ensaio alegre, mostrando várias tendências para o outono/inverno, com muito verde, em uma paisagem em completa integração com a natureza. Aproveite bem o conteúdo, se informe e se emocione com a gente, com tantas histórias marcantes. Boa leitura!

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Page 1: METRÓPOLE 16

MODA

AS MÃESDA ESTAÇÃO OUTONO / INVERNO

Nº16 | MAIO - 2013 | R$ 12,90www.metropolerev i s ta .com.br

METRÓPOLE, AGORA MENSAL

ESPORTESkatePositive Vibrations

BEM-ESTAR E SAÚDEVegetarianismoOpção de vidasaudável

GENTETião GaldinoUma vida pelo Karatê

EM FOCO15 anos deGabriela Fiorese

Page 2: METRÓPOLE 16
Page 3: METRÓPOLE 16
Page 4: METRÓPOLE 16

A maior alegria de uma mãe é poder

Uma homenagem a todas as mães que fazem parte da nossa história.

Page 5: METRÓPOLE 16

44 3523-5068 44 3016-4068

compartilhar a felicidade com os lhos.

V8 C

omun

icaç

ão

Page 6: METRÓPOLE 16
Page 7: METRÓPOLE 16
Page 8: METRÓPOLE 16

65 Dermatologia Drª Mônica Fernandes Ribeiro

68 Psicologia Érica Crepaldi

70 Entrevista Dr. Rogério Capobianco

72 Otorrinolaringologia Dr. Eli Martinelli

73 Spot Judô: do Japão a Campo Mourão

76 Spot Momentos únicos, vídeos inesquecíveis

78 Metrodecor Raíssa Schebeleski

79 Spot Fotógrafo de família: um amigo para as ocasiões especiais

80 Em Foco 15 anos de Gabriela Fiorese

86 Crônica Osvaldo Broza

88 Backstage

12 Expediente

14 Editorial

16 Gente Uma vida pelo Karatê

22 Editorial de Moda As Mães da Estação: Outono / Inverno

30 Spot Detalhes Festas

34 Metrobytes Claudio Resende

39 Spot Em junho, acelere sua conversação em Inglês com Kelly Fontoura

40 Pet Instagram bom pra cachorro

41 Seu Direito Maycon Galan

42 Dicas Culturais

44 Música Zumbi Blues

48 Esporte Skate: Positive Vibrations

52 Cultura Dó, Ré, Mi, Faz Tudo! Talentosos notáveis da APAE 54 Internacional Luz, Câmera, Aloha!

58 Spot Matemática online onde e quando quiser

59 Na Web Rodrigo Slompo

60 Customização Saia do jeans e vá ao burgundy

61 Bem-Estar e Saúde Capa

62 Destaque Vegetarianismo: opção de vida saudável

5

16

61

4

22

ÍNDICE

Page 9: METRÓPOLE 16

Av. Manoel Mendes de Camargo, 1547 | Campo Mourão

(44) 3523-3311

ANIME, MOMI, PACO, AUTHORIA

Page 10: METRÓPOLE 16
Page 11: METRÓPOLE 16
Page 12: METRÓPOLE 16

Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES

Redator-Chefe / Editoria - RENATO J. LOPES

Jornalista - REGINA LOPES

Jornalista - GRACIELI POLAK

Diretor de Arte / Design Gráfico - DANILO GABRIEL

Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI

Design Gráfico / Vídeo Produção - JULIANA PIZI

Atendimento / Mídia - TÁSSIA SCHEFFER

Comercial - SANDRA GUEDES

Administração - CELIA GUEDES

Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL

Produção - SILVIO VILCZAK

Produção de Moda - DANIELI VEIGA

Produção de Moda - JOSEANE LARISSA

Revisão - CLAUDIO LUIS RESENDE

Desenvolvedor WEB - RODRIGO SLOMPO

Gerente de Conteúdo WEB - HALINE MOREIRA

Estagiária - Redação - DESIRÉE GEORGIA

Colaboradores desta ediçãoMichelly Fushiki

Sheila Fushiki FerriRaíssa Schebeleski

Maycon GalanOsvaldo BrozaÉrica Crepaldi

Shimizu

A Revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br - [email protected] Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.

www.metropolerevista.com.brRevista Metrópole - 44 3523-0108 [email protected]

FERNANDO CELIA DANILO JULIANA RENATO

JOÃO SANDRA CLÁUDIO TATIANE

HALINE RODRIGO SILVIO

TÁSSIA

JOSEANE

DANIELI

Page 13: METRÓPOLE 16

44.3017 0707 l 44.9714 2280Av. Manoel Mendes de Camargo, 1680 - Campo Mourão - PR

Page 14: METRÓPOLE 16

EDITORIAL

Quantidade de exemplares: 12

Parcele no boleto em: 4 x R$ 38,70

Preço da assinatura à vista: R$ 140,00

Assine MetrópoleAgora você pode receber Metrópole onde quiser.

Ligue agora e peça sua assinatura.Toda a comodidade de ter Metrópole sempre

perto de você.

Ligue 44-3523 0108Formas de pagamento: boletos, depósito em conta corrente ou transferências bancárias

Consulte pelo email: [email protected]

Ao optar pelo pagamento por boleto bancário o 1º exemplar será enviado em até 4 semanas. Os prazosindicados terão início após a confirmação do pagamento.

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Nas bancas: CAFÉZINHOFIORELLA

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facebook.com/metropolerevista

M E T R Ó P O L E

DESAFIOS EM DOBRO, HISTÓRIAS QUE COMOVEM

a edição passada, Metrópole, que era bimestral,

se tornou mensal. Um desafio em dobro para

toda a equipe, mas uma necessidade dos

tempos em que vivemos. Agora chega a suas

mãos a “primeira” sequência mensal e espera-

mos que você curta.

Vencida a corrida contra o tempo, o que se percebe é

que assunto é o que não falta. Pautas que não param de surgir,

temas interessantes na fila para a próxima edição e, muitas

vezes, poucas páginas para corresponder, à altura, gente que

merece ser lembrada e histórias que precisam ser contadas.

Como é a de Tião Galdino, que dedicou sua vida ao Karatê e

pode ajudar na transformação da vida de muitas pessoas. Não

é só de esportes marciais que nossa cidade vive. Temos também

os radicais do skate, que fazem acrobacias sobre o shape.

Como maio é um mês especial para as mães, o nosso

editorial de moda as homenageia, num ensaio alegre, mostran-

do várias tendências para o outono/inverno.

Integração é o tema da matéria sobre vegetarianismo,

destaque do caderno “Bem-Estar e Saúde”, em entrevista com o

casal César Miguel e Maíra Rodrigues – na companhia do fofo

Levi – que mostram como uma dieta sem carne pode ser muito

saudável. Caderno que ainda tem colunas sobre dermatologia,

psicologia e otorrinolaringologia, além da entrevista com o

cirurgião plástico Rogério Capobianco, que esclarece as

dúvidas mais comuns sobre o tema.

Ainda merece destaque a matéria sobre a turma do

“Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”, um grupo de arte e esporte de alunos

da APAE. Temos ainda o guitarrista do blues mourãoense,

Elvin Vicente, o jornalista Paulo Zarpellon no Havaí, entre

outros. Mostramos também um dos eventos que foi destaque

na região, o aniversário de Gabriela Fiorese e sua super-festa de

15 anos, realizada no final do mês de março. Confira ainda

nossos colunistas e os vários spots com dicas muito interessan-

tes de serviços especiais e diferenciados. Aproveite bem o

conteúdo, se informe e se emocione com a gente, com tantas

histórias marcantes.

Boa leitura!

16ªEDIÇÃO

N

Page 15: METRÓPOLE 16

Mais do que garantir proteção ao seu patrimônio,

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Serviços

Page 16: METRÓPOLE 16

Uma vida pelo

perfil de Metrópole nes-

ta edição é de Sebastião

“Tião” Galdino, professor

de Karatê e orientador

social. É uma entrevista,

mas poderia render um livro, tantas

as histórias que cabem na sua experi-

ência de vida. Como muitos que supe-

ram a perda dos pais na infância e a

vida difícil da juventude, ele precisou

construir seu próprio caminho e foi no

Karatê que encontrou um sentido para

sua vida, da sua família, e de muitas

crianças e adolescentes que, por meio

dos projetos educacionais que criou e

dirige, encontraram dignidade.

Tião fez do Karatê sua família.

Não é para menos, trabalham com ele

o filho Renan Galdino (professor), a

mulher Ronise Galdino (faixa preta,

professora de Karatê e Educação Físi-

ca) e o ex-aluno Geovani da Silva, que

começou ainda criança (faixa preta,

professor de Karatê e Educação Física),

entre tantos outros que estão sempre

por perto. “Considero-me um homem

e um profissional realizado. Muitos me

ajudaram, como meu primeiro sensei

(professor) Admilto Soares Lopes, que

me disciplinou e me deu direção, uma

vez que eu era órfão de pai e mãe. As

conquistas foram fruto de muita de-

dicação e incontáveis horas de treina-

mentos e de aulas. Sempre tive pessoas

que acreditaram em mim, me ajuda-

ram a levar os projetos em frente: ami-

gos, patrocinadores, alunos e pais que

acreditam que o Karatê contribui para

a formação do cidadão. Assim, fizemos

disso nossa vida”, diz.

Metrópole – Como o Karatê entrou em sua vida?

Tião – Em 1982, por um amigo que

treinava na Academia OSS, em Campo

Mourão, onde hoje é a Academia Athle-

tic Sport, e me convidou para assistir

seu exame de faixa que seria no dia se-

guinte.

Metrópole – Como era o tipo de tra-balho na época? Competição, aulas, hobby?

Tião – Na década de 1980 ainda

era um esporte elitizado e as aulas ti-

nham como finalidade o treinamento,

com mais ênfase no kumitê (lutas). As

competições eram parte principal deste

contexto.

Metrópole – A vida de professor pas-sou onde?

Tião – Comecei em 1985 na Aca-

demia Apolo. Depois passei por Piqui-

rívai, Academia Shotokan, em 1987,

também na Casa da Cultura, Clube

Mourãoense, Country Club, SESC,

Pré-escola Trem da Alegria, Academia

Bruneta, em Mamborê e Clube 10 de

GENTE

metropolerevista.com.br16

KARATÊT E X T O R E G I N A L O P E S F O T O S F E R N A N D O N U N E S

“Tião Galdino”

Page 17: METRÓPOLE 16

metropolerevista.com.br 17

Com o Karatê, Tião pode promover a dignidade de muitas crianças e adolescentes

Outubro. Como já dava aula em clu-

bes e era federado, fui convidado para

montar o projeto do Esporte no Go-

verno do Estado e, posteriormente, os

projetos nas escolas e centros de inte-

gração municipais.

Metrópole – Quais foram as maiores dificuldades no começo?

Tião – Convencer a sociedade, alu-

nos e familiares de que a proposta do

projeto Karatê não estava embasada em

promover violência, e sim, na formação

de sujeitos participativos na sociedade.

Metrópole – Sua esposa tem participa-ção importante. Como ela se integrou ao processo?

Tião – A conheci como minha alu-

na na Academia Shotokan. A proposta

de dar aulas no projeto do Estado se es-

tendeu a ela também, que iniciou sua

trajetória como professora no ano de

1998, no município de Araruna. Ela é

realizada profissionalmente, acompa-

nho o resultado de seu trabalho há 15

anos e, motivada pela convivência com

seus alunos, fonte de seu interesse, ela

fez Faculdade e Pós-Graduação em

Educação Física, para ter melhor didá-

tica na formação do cidadão.

Metrópole – Alguns alunos acompa-nharam você pela vida e também se-guem seus passos. Fale sobre isso.

Tião – Um exemplo é o sensei Geo-

vani da Silva que começou como aluno

no projeto aos 11 anos, hoje tem 28; ele

já faz parte do quadro de professores

de Karatê há 12 anos, e o Patrick Si-

monetto de Andrade, que também co-

meçou criança e é faixa preta, atleta e

contador.

Metrópole – Como iniciou e evoluiu o trabalho social?

Tião – O projeto do Estado foi o

ponto de partida, uma vez que seu ob-

jetivo era de cunho social, ou seja, uma

novidade dentro da modalidade de Ka-

ratê. Conseguinte, fui à busca de mais

conhecimento na área social oferecido

pela Federação Paranaense de Karatê-

do Tradicional, a qual me fez o convite

para dar aulas no Projeto Karatê Piá

no Esporte, uma vez que eu era filiado.

Vale destacar que o resultado das aulas

foi positivo e muitas escolas se interes-

saram por este projeto de cunho social

no contraturno escolar. Em parceria

com o Estado, começamos em 1997, em

uma escola atendendo 100 alunos. Em

2000, eu tive a iniciativa de oferecer o

projeto Karatê nas Escolas ao governo

municipal e começamos a parceria com

o município e celebramos convênios

por meio das Secretarias de Educação,

Ação Social e Fecam, contemplando

oito escolas, para 800 alunos. Hoje

Page 18: METRÓPOLE 16

GENTE

atendemos 20 escolas municipais, oito

Centros de Integração e uma Associa-

ção de Moradores, beneficiando anual-

mente mais de 2.000 crianças e adoles-

centes, grande parte usuários do Bolsa

Família, contemplando a faixa etária

entre os 6 e 17 anos.

Metrópole – Os resultados conquista-dos mudaram a vida das crianças que atende?

Tião – O resultado positivo adqui-

rido ao longo dessa estrada não tem

beneficiado somente os integrantes do

projeto, mas sim toda a sociedade, visto

que as aulas contribuem para a forma-

ção do cidadão participativo. Isso vem

sendo comprovado com as mudanças

de comportamento dessas crianças e

adolescentes que levam consigo a filo-

sofia do Karatê para fora dos portões

do projeto. A observação é sempre feita

por pais e professores e reconhecida

por toda a comunidade.

Metrópole – Como tem sido o respaldo da comunidade e as parcerias?

Tião – Tanto a comunidade en-

volvida diretamente apoiando os pro-

jetos, como os familiares dos alunos

que acompanham as aulas e ajudam

durante os eventos, como em datas co-

memorativas, festivais, campeonatos,

dentre outros. Os empresários contri-

buem com patrocínios, a mídia com di-

vulgação, o Conselho da Criança e do

Adolescente com recursos financeiros

para a aquisição de kimonos, camisetas

e materiais necessários para efetivação

das aulas e eventos. A Prefeitura Muni-

cipal contribui para custear os profes-

sores.

Metrópole – Você sempre foi concilia-dor. Isso é da sua natureza, da discipli-na do Karatê ou da necessidade do seu exercício como profissional da área social?

Tião – Acredito que faz parte des-

te contexto: a educação dos meus pais,

a disciplina do Karatê e também a ne-

cessidade de promover o meu trabalho.

Considero o Karatê um membro da

minha família pelo fato de ter contri-

buído em minha formação enquanto

cidadão ativo na sociedade.

Metrópole – Quais os projetos futuros para a modalidade e como esporte de rendimento?

Tião – Faz parte dos meus planos

continuar o trabalho da maneira como

vem sendo realizado e me empenhar

cada vez mais para angariar mais re-

cursos e parceiros para que o projeto

ganhe mais propriedade. No que se re-

fere ao treinamento, embora o projeto

não tenha como seu principal objetivo

a modalidade enquanto rendimento,

são muitos os alunos que se destacam

e, como a carga horária dos projetos

não é suficiente para a formação de um

atleta, alguns recebem uma bolsa para

treinarem três vezes por semana na

Academia de Karatê Exata e passam a

representar o município em campeona-

tos regionais, estadual e Jogos da Juven-

tude. Isso tem sido importante porque

temos conquistado muitas medalhas

para a cidade nos últimos anos.

Metrópole – O Projeto já foi copiado em muitos lugares, mas em poucos teve o sucesso de Campo Mourão, a que atribui isso?

Tião – À minha dedicação enquan-

to professor e coordenador, assim como

ao comprometimento dos membros

que compõem o quadro de professores

e ao apoio do município. Porque, se o

projeto for rejeitado pela prefeitura, o

professor de Karatê não consegue man-

tê-lo e em outros municípios, tem pro-

fissional, mas não tem apoio.

Metrópole – Alguns dos alunos já têm um futuro projetado no esporte e na vida. Se sente responsável por isso?

Tião – Sim, pois vejo projetado nos

que iniciaram ainda crianças ou ado-

lescentes, o resultado do meu trabalho.

Como os que já falei: Patrick, Geovani,

Ronise e Bruno, que é graduando do

curso de Educação Física, veio do pro-

jeto e este ano fará parte do nosso qua-

dro de professores. Tem ainda o Justino

Nunes Júnior, que quando criança, fre-

quentava a sala especial e aos 18 anos

está concluindo o ensino fundamental.

Ele teve um grande avanço pessoal e

escolar e é um destaque nas competi-

ções, com muitos títulos para o nosso

município. Essas são algumas pessoas,

entre centenas de bons exemplos e his-

tórias a serem seguidos e admirados.

É constante alunos que levam seus ir-

mãos menores para assistirem as aulas

e que, mesmo antes de completarem 5

anos, são levados para dentro do pro-

jeto, atraídos por sua convivência indi-

reta com o esporte. Há anos presencio

a modalidade passando de pai para fi-

lho, de irmão para irmão. Outro fator

relevante que percebemos com a influ-

ência das aulas de Karatê é a melhora

de alunos diagnosticados com doenças

como bronquite asmática, depressão,

metropolerevista.com.br18

Mais de 2 mil crianças são atendidos com aulas de Karatê

metropolerevista.com.br

GENTE

Page 19: METRÓPOLE 16

pacientes de púrpura e falência nos os-sos, dentre outras que, segundo relato de familiares, tiveram melhorias signi�-cativas, principalmente no autocontro-le emocional.

Metrópole – O que mais exige de um aluno? Disciplina, educação, dedica-ção, outros?

Tião – A palavra correta não seria exigência e sim esperança. Espero de-les uma resposta positiva, acredito na mudança comportamental deles. Tudo acontece de forma natural, respeitando as limitações de cada aluno. A educa-ção, a disciplina, a dedicação são precei-tos que fazem parte do aprendizado do Karatê.

Metrópole – O trabalho também te le-vou a ser orientador social. Como se sente acompanhando os que não pude-ram ter o Karatê como guia?

Tião – É fato que a minha experi-ência no projeto me deu suporte para outros trabalhos sociais. A função de orientador social também me permi-tiu re�etir sobre os meus dois traba-lhos. Observando algumas situações de abordagem concluí que qualquer cidadão está sujeito a ser uma pessoa em situação de risco, consequências do meio onde está inserido. Comparando as duas realidades, eu não tenho dúvi-das de que o projeto é um mediador na

formação do sujeito. Pois centenas de alunos nos revelaram que mudaram sua vida. Diferente do Projeto, no trabalho de abordagem de rua não temos nenhu-ma história com �nal feliz para relatar. Embora me dedique neste trabalho, as-sim como nos projetos, a mudança não acontece na vida destes adultos, pois a grande maioria é escravo do vício, ou-tros não tiveram tratamento adequado e possuem distúrbios comportamentais, assim como aqueles que perderam tudo e encontraram na rua o seu refúgio.

Metrópole - Quais os planos futuros

para o Karatê e sua vida pessoal? Tião - Minha intenção é encontrar

uma forma de garantir a continuidade do Projeto, principalmente para ampa-rar os pro�ssionais. Hoje a luta acontece anualmente com a renovação anual dos convênios e a cada quatro anos solicitan-do a continuidade dos projetos ao go-verno municipal, pois, embora o Karatê seja um Projeto de Lei, depende do aval do prefeito ou prefeita. Na vida pessoal, almejo saúde para continuar fazendo história de maneira participativa, assim como contribuir com o futuro do meu �lho e continuar a convivência familiar.

Ronise , Patrick, Tião, Giovani e Renan fazem sua história no Karatê

A esposa Ronise, Tião e o filho Renan: Karatê em família.

metropolerevista.com.br 19

Page 20: METRÓPOLE 16

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Para que você tenha um sorriso ainda mais perfeito, o especialista

Luiz Carlos Junior e o dental designer Robson Richardt trazem

para Campo Mourão um novo tratamento em Odontologia Esté-tica aderida por muitos famosos.

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contando com a ajuda do paciente para chegar no resultado final.

Page 21: METRÓPOLE 16

Ante

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A principal diferença está na espessura e no desgaste dental. Com a técnica do Digital Smile Design, são implantadas lentes de contato com o mínimo de

desgaste, o que traz maior benefício e satisfação ao paciente. Com esta nova técnica não é necessário o uso de anestesia.

As lentes são confeccionadas artesanalmente pelo Dental Designer que utiliza cerâmica feldspática que são levadas ao forno a 920°C, tornando-se um vidro com as características semelhantes às do esmalte dental.

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s: Va

lmir

Lara

e c

– PR.

Page 22: METRÓPOLE 16

EDITORIAL DE MODA

Alegria e descontração em plena sintonia com a natureza e uma bela paisagem que

encanta. Assim foi o ensaio especial de mães e filhos, com looks em tons invernais e

destaque para o vinho, o marrom, o preto e o vermelho, que ressaltam a moda

outono/inverno.

As mãesda estação

o u t o n o / i n v e r n o

Page 23: METRÓPOLE 16

LaisVestido - Big Hug

Casaco e chapéu - Acervo

Page 24: METRÓPOLE 16

SueliCalça, camisetae blusa - Mac BispoLenços - PernambucanasBota - Acervo

SarahCasaco - Menina de SedaMeia fina - Acervo

Page 25: METRÓPOLE 16

MarciaBlazer, calçae blusa - Fabíola ModasColares - PinkBijuBota - Acervo

JoaquimCalça, camisetae casaco - Fabíola KidsSapato - Acervo

Page 26: METRÓPOLE 16

MarigleiBlusa e vestido - Dona RoupaLenço - PernambucanasSapato - Acervo

MateusJaqueta e calça - Fada MadrinhaCamiseta - Menina de SedaTênis - Acervo

Page 27: METRÓPOLE 16

SueliCalça e blusa - Vanilla Boutique

Lenço - PernambucanasColete e coturno - Acervo

SarahConjunto (saia, blusa e casaco),

bolsa e arquinho - Fada Madrinha

Page 28: METRÓPOLE 16

MarigleiCalça, camisa

e casaco - Vanilla BoutiqueSapato - Acervo

MateusCasaco, camiseta

e calça - Fada MadrinhaTênis - Acervo

Page 29: METRÓPOLE 16

MarciaVestido e colete - DorothysColar e pulseiras - PinkBijuSapato e meia fina - Acervo

JoaquimCalça, camiseta,cardigã e casaco - Mac BispoTênis - Acervo

VicenteCalça e blusa - Roda GiganteBoot - Acervo

Fotografia Fernando Nunes

Produção de Moda Danieli Veiga

Produção ExecutivaHaline Moreira

Make Up e Hair StylistMichelly Fushiki

Sheila Fushiki Ferri

ModelosLais Albuquerque MendesMarcia R. Miranda Lopes,

Joaquim Miranda Eitelvein Lopes e Vicente Miranda Eitelvein Lopes

Mariglei Dias e Mateus Dias CavaliSueli Reis e Sarah Machado Farias.

Iluminação Silvio Vilczak

Captação de Imagens, Vídeo e Backstage

Juliana Pizi

Agradecimentos:Marlene Lurdes Eitelvein Lopes e

Valmor Baratto

Page 30: METRÓPOLE 16

transformar cada evento numa grande

comemoração.

As fotos que ilustram essa matéria

são da festa de aniversário da empresá-

ria Sônia Maria dos Santos Rodrigues,

que no dia 6 de abril teve uma festa

toda especial, com ambientes prepara-

dos pela Detalhes Festas, que preparou

a celebração na própria residência da

aniversariante.

Para conhecer mais sobre o tra-

balho da Detalhes Festas, acesse: face-

book.com/detalhesfestass ou entre em

contato pelo fone (44) 9978-8655.

SPOT

Detalhes Festas

traz novidades

na organização

de eventos para

Campo Mourão

e região, com a

criação do cená-

rio dos sonhos

de crianças, jo-

vens e adultos, trazendo à realidade he-

róis e personagens que fazem parte dos

sonhos de cada um.

O diferencial oferecido pela em-

presa é a criação de uma atmosfera

própria para cada ocasião, levando em

conta o desejo dos homenageados, para

que cada detalhe da decoração seja

preparado com um carinho todo espe-

cial. Assim, são criados ambientes que

podem ser curtidos tanto por um casal,

num cantinho romântico; ou um quar-

to de maternidade.

metropolerevista.com.br30

A decoração é feita em qualquer

tipo de ambiente, como casamentos,

aniversários, festas infantis, chás de

bebê, de panela, de bar. Seja em gran-

des salões, ou uma residência, tudo é

preparado para que os Detalhes trans-

formem cada momento, numa lem-

brança inesquecível.

A decoração é feita pelo trabalho

dos artesãos Denise Kravchychyn, Lur-

dinha, Sandra, Sirley, Santina, Ana

Carla e Maykon, que conta com o su-

porte de Mercedes, Cris e equipe Spo-

sabella, que juntos se esmeram para

no aniversário de Sônia Rodrigues

Sônia, em ambiente preparado pela Detalhes Festas

Detalhes Festas

Page 31: METRÓPOLE 16

OUTONO/INVERNO

Bota DumondR$499,90

V8 C

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icaç

ão

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Bota CapodarteR$399,90

Bolsa DumondR$499,90

Page 32: METRÓPOLE 16

OUTONO/INVERNOVANILLA

Bolsa DumondR$ 399,90

Bota DumondR$ 499,90

Page 33: METRÓPOLE 16

V8 C

omun

icaç

ão

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Tênis CapodarteR$349,90

Bota Débora AlmeidaR$299,90

Bota CapodarteR$499,90

Bota Capodarte R$499,90

Bota FerrucciR$275,90

Bolsa CapodarteR$499,90

Bota Capodarte R$399,90

Bota DumondR$499,90

Bota DumondR$499,90

Page 34: METRÓPOLE 16

m dezembro de 2012

foi sancionada a Lei

12.737, do Código

Penal, que trata, en-

tre outros assuntos,

da “invasão de dis-

positivos informáti-

cos”. No seu texto,

no artigo 154-A, ela tipifica como crime

o ato de “invadir dispositivo informáti-

co alheio, conectado ou não à rede de

computadores, mediante violação inde-

vida de mecanismo de segurança e com

o fim de obter, adulterar ou destruir da-

dos ou informações sem autorização ex-

pressa ou tácita do titular do dispositivo

ou instalar vulnerabilidades para obter

vantagem ilícita”.

Segundo alguns legistas, a lei veio

preencher um hiato que impedia de se

caracterizar como crime a invasão de

computadores e o roubo de informa-

ções, entre outros que a lei agora tipi-

fica, como a interrupção de serviços de

provimento de internet e a clonagem de

cartões de débito e crédito, por exem-

plo. Outros já argumentam que a lei é

muito superficial e permite interpre-

tações bastante subjetivas que podem,

tanto dar margem à condenação de

inocentes, quanto inocentar culpados.

Aprovada em tempo recorde, a lei foi

acolhida com, digamos, especial aten-

ção quando, em maio de 2012, a atriz

global Carolina Dieckmann teve seu

computador invadido e fotos íntimas di-

vulgadas na internet.

Mas não quero, aqui, discutir os as-

pectos jurídicos do assunto, tampouco

a influência que um evento envolvendo

uma atriz global teria exercido para a

decisão na Câmara dos Deputados. Isso

seria tema para o colega Maycon Galan,

lá na coluna “Seu Direito”. Quero discu-

tir o assunto sob o prisma técnico.

Em meu laboratório, onde presta-

mos assistência técnica, recebemos dia-

riamente 2 ou 3 computadores infecta-

dos por vírus. Eles vêm de todo tipo de

clientes: vendedores, médicos, autôno-

mos, dentistas, advogados, estudantes

e donas de casa. Ninguém está imune,

apesar das ferramentas de antivírus,

que são os principais itens de segurança

– quase obrigatórios – nos computado-

res.

Mas, a proteção dos antivírus não é

suficiente. É preciso que se use o com-

putador com certa dose de cuidado. O

bom senso é o melhor termômetro. Um

pouco de malícia e esperteza também

ajudam. Por exemplo, não vou abrir um

e-mail, informando a respeito de um

depósito bancário partindo de uma pes-

soa que não está me devendo dinheiro.

Muito menos de alguém que sequer co-

nheço.

Estou tomando os e-mails como

exemplo porque, seguramente, são os

mecanismos mais utilizados para a pro-

liferação de vírus entre os computado-

res no mundo. A segunda fonte mais

O efeito CarolinaCAIU NA NET

comum de alastramento dessas pragas

eletrônicas são, sem dúvida, os progra-

mas de download, sejam de músicas, fil-

mes ou softwares. É no contato entre o

seu computador e o hospedeiro do vírus

que ele se transfere. Daí a justificativa

para as afirmações anteriores.

Ainda com relação a e-mails, acredi-

to que sejam cabíveis alguns alertas. Os

bancos não convocam, por e-mail, clien-

tes a prestarem contas sobre saldos ne-

gativos ou cartões de crédito vencidos.

A Justiça Federal também não intima

réus ou testemunhas por e-mail. A Re-

ceita Estadual não solicita atualização

de dados de contribuintes por e-mail. E,

em especial, em tempos de Declaração

de Imposto de Renda, a Receita Federal

não informa, por e-mail, quem caiu na

malha fina. É bom ficar atento.

E-mails do tipo “Clique aqui pra ver

a foto do churrasco do final de semana”,

“Nossa! Quanto tempo! Estou com sau-

dades! Clique aqui para ver quem é...”

ou “Você foi sorteado entre nossos clien-

tes e ganhou um carro zero” são, quase

invariavelmente, armadilhas. Eles costu-

mam ser a isca. Ao clicar sobre os links,

o vírus se instala no seu computador.

Os vírus instalados podem ter diver-

sas funções. As mais típicas são roubar

dados bancários ou financeiros, invadir

contas de e-mails e de redes sociais, per-

mitir acesso ao computador e a conse-

quente cópia de informações como tex-

tos, planilhas, fotos, filmes, etc.

Não há solução definitiva para o

problema. Eu costumo comparar a pre-

ocupação com os vírus à preocupação

com ladrões. Não há como anular as

possibilidades de ser roubado, mas há

como abrandá-las. Da mesma forma,

não há proteção absoluta contra vírus

e consequentes invasões, mas há como

diminuir os riscos.

As dicas acima são somente o “fio

da meada” pra que você pense a respeito

dos cuidados que deve ter quando usa o

computador. Você também encontra na

Metrópole Web (metropolerevista.com.

br), na sessão de Tecnologia, as matérias

“Pragas Eletrônicas”, que discute sobre

vírus e “Rede à Rédea”, que discorre so-

bre Firewall, uma ferramenta de prote-

ção de acesso à internet.

3 ,

metropolerevista.com.br34

Page 35: METRÓPOLE 16

(44) 8404-0709(44) 3016-4747

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Alta performance: processador Intel Xeon, 16 Gb de memória, 6 Tb de dadosPreservação de dados: discos espelhados (RAID 10), backup diário automático e anti-vírusResiliência do ambiente: replicação dos servidores em locais geograficamente distintosSegurança de acesso: sala protegida em local reservado, com sistema de câmerasAlta disponibilidade: Linhas redundantes de acesso via internet de alta velocidadeAmbiente profissional: sala climatizada, com energia controladaEscalabilidade: dimensionamento de acordo com a demanda do clienteEconomia: estrutura disponível, sem a necessidade de investimento do cliente

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Page 36: METRÓPOLE 16

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metropolerevista.com.br36

A Santé Fotodepilação e Estética, inaugurada recentemente, apre-

senta uma grande variedade de tratamentos estéticos inovadores, como

a fotodepilação, rejuvenescimento, peeling, drenagem linfática, limpeza

de pele e o exclusivo Biofl ash HRS, uma luz intensa pulsada, de última

geração, com programas especiais para as principais necessidades da pele

dos brasileiros.

Luani Bonjorno Cilla, proprietária da Santé Fotodepilação e Estética,

afi rma: “nós oferecemos tratamentos personalizados para nossos clientes,

com qualidade de serviço e efi cácia nos resultados”. A empresa está loca-

lizada na Rua Araruna, 1145, sala 02. E você pode entrar em contato para

agendar a sua avaliação pelos fones (44) 3016-2266 e (44) 9828-2226.

Conheça o Bioflash HRS NA SANTÉ FOTODEPILAÇÃO E ESTÉTICA

Existem algumas lojas

que, além de oferecer qua-

lidade em seus serviços,

estão sempre disponibili-

zando novidades para seus

clientes, a fi m de facilitar

a vida e aumentar a fi deli-

zação dos mesmos. Esse é

o caso da Pernambucanas,

que há mais de 100 anos

está ao lado da família bra-

sileira.

A novidade agora é o

Saque Fácil Pernambuca-

nas, um serviço de emprés-

timo pessoal que oferece

dinheiro na mão de forma

rápida (crédito sujeito a al-

teração). Basta apresentar

o seu Cartão Pernambu-

canas em uma das lojas e

solicitar o seu empréstimo.

Tudo em até 12 vezes, com

até 45 dias para pagar e as

menores taxas do mercado

(consulte a taxa de juros vi-

gente no dia).

Para conferir essa no-

vidade de perto, vá até a

Pernambucanas de Campo

Mourão, localizada na Ave-

nida Capitão Índio Ban-

deira, 1421, esquina com

a Rua São Paulo, ou entre

em contato pelo fone (44)

3525-1918.

NovidadesNA PERNAMBUCANAS

Às mamães que gostam de ver seus meninos esban-

jando charme, na Roda Gigante Moda Infantil, a marca

Dame Dos chega para atendê-las, vestindo meninos dos 2

aos 8 anos. São peças com design moderno, modelagem

diferenciada e um acabamento primoroso para garantir o

conforto dos pequenos. O grande destaque da marca é a

versatilidade de suas peças, que por serem de fácil coorde-

nação entre si, podem ser usadas de várias maneiras para

compor um look tanto esporte, quanto social. A Roda Gi-

gante Moda Infantil está localizada na Av. Manoel Mendes

de Camargo, 1080, centro. Telefone: (44) 3524 1567.

Mini-Rapazes COM ESTILO

Page 37: METRÓPOLE 16

SPOT

Agora a mamãe não tem mais

desculpa para não caprichar no visual

dos pequenos. Inaugurou no dia 15 de

março a loja Menina de Seda, Menino

Jeans, que oferece lindas opções em

moda bebê e infantil até 12 anos, para

Campo Mourão e região.

A loja possui um ambiente agra-

dável, com produtos de qualidade. São

roupas de fabricação própria e multi-

marcas com exclusividade. Faça uma

visita e descubra a moda que está en-

cantando baixinhos e baixinhas. En-

tre em contato pelos fones: (44) 3017-

0707 ou (44) 9714-2280, ou vá até a

loja, localizada na Av. Manoel Mendes

de Camargo, 1680.

A ganhadora da sandália Luiza

Barcelos, em sorteio realizado pela Va-

nilla Boutique, em ação realizada na

página do Facebook da Revista Metró-

pole, foi Janaina Silva Rossi Pereira, de

Engenheiro Beltrão. Ela está concluin-

do Engenharia Ambiental na UTFPR

e disse estar muito feliz com o prêmio.

“Adorei a sandália! Vou aproveitar

para usar na formatura”, afirmou.

Ela recebeu o prêmio das mãos

da proprietária da Vanilla Boutique,

Cristiane de Paula, que apresentou

para ela as novidades da loja. Entre

elas, está a nova seção exclusiva de cal-

çados, um espaço recém inaugurado,

com os mesmos padrões de qualidade

da boutique.

Menina de Seda

Resultado do sorteio DA SANDÁLIA LUIZA BARCELOS

Desde setembro do ano passado,

o Salão Exclusive oferece serviços es-

téticos de qualidade com conforto.

Entre as opções, estão os cortes de

cabelo, coloração, balaiagem, ombré

hair, escova progressiva, botox capi-

lar, cauterização, manicure e pedicu-

re, unhas em gel e porcelana, depi-

lação, penteados e maquiagem para

noivas, debutantes e formandas.

Os serviços são realizados em

moderna estrutura, com profissio-

nais altamente qualificados, sempre

utilizando produtos de qualidade,

seguindo as tendências do mercado,

para atender aos clientes criteriosos.

“Nossos clientes são exigentes e gos-

tam de conforto e qualidade, sem ter

que pagar mais caro por isso, que é

a proposta do nosso salão”, afirmou

a proprietária, Jane Donadi. Agende

seu horário pelo fone: (44) 3017-0444

ou vá até o Salão Exclusive, na Av.

Cap. Índio Bandeira, 640.

Salão Exclusive ALIANDO CONFORTO A PREÇOS ACESSÍVEIS

EM CAMPO MOURÃO

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Menino Jeans

Page 38: METRÓPOLE 16

GANHEUM F IMDE SEMANAINESQUEC ÍVEL

Termasde Jurema

SPOT

metropolerevista.com.br38

EquipePaulinaSalãona Hair Brasil2013

EM

A super requisitada Equipe Paulina

Salão, mesmo com a agenda cheia, não

deixa de encontrar uma brecha para se

aprimorar e apresentar novidades para

seus clientes. Para estar por dentro das

últimas tendências mundiais em moda e

beleza, 5 profissionais participaram da

Hair Brasil 2013, 12ª Feira Internacional

de Beleza, Cabelos e Estética de 06 a 09

de abril, em São Paulo – SP. Estavam

presentes no evento: Jacqueline de

Souza Rosa, Michele Aguiar, Ana Paula

Matanovic, Michelly Fushiki e Sheila

Fushiki Ferri.

A feira lança novos produtos, sina-

liza tendências e promove negócios na

área de beleza, recebendo em média 80

mil visitantes durante seus dias de fun-

cionamento, com palestras, minicur-

sos e workshops para os participantes.

Entre os cursos dos quais as profissionais

da Equipe Paulina Salão participaram

estavam: Pivo Point, IWeb (identidade

e beleza ao alcance dos dedos), com

Rodrigo Gimenes e equipe criativa da

Academia Ondina; Visagismo, com

Philip Hallawell; Cachos e Ondulações,

com Rodrigo Trindade e Ícones e

Líderes, com Wanderlei Nunes. A equipe

já está trabalhando com as novas técni-

cas. Não deixe de conferir essa novidade

de perto, indo até o Equipe Paulina

Salão.

Metrópole e Termas de Jurema irão

presentear um dos fãs da Revista com um

fim de semana com acompanhante no

melhor resort do sul do Brasil. Entre no

site da revista, siga os passos e participe.

Sorteio dia 20 de maio.Acesse agora:

www.metropolerevista.com.br/termas

Promoção válida de 26 de março de 2013 a 20 de maio de 2013. Confira o regulamento completo no site.

Curso com Wanderlei Nunes

Jaqueline, Michele e Ana da Equipe Paulina Salão Sheila, Michelly e Vera Lúcia Fushiki na Hair Brasil 2013

Page 39: METRÓPOLE 16

SPOT

a edição passada, contamos

a história de Kelly Fontoura

e sua paixão pela língua In-

glesa, que a levou a morar em

Nova York. No mês de junho ela estará

realizando em Campo Mourão o mes-

mo curso que leciona nas ruas da me-

trópole norte-americana. Nesta edição

ela esclarece algumas dúvidas sobre

quem pode fazer e quais os requisitos

para participar do curso.

Metrópole: Kelly, quem pode fazer o seu curso? Qual o requisito mínimo para poder participar?

Kelly: O meu curso é direcionado

para pessoas que já possuem conheci-

mento da língua Inglesa e pretendem

praticar, desenvolver a fluência e aper-

feiçoar a conversação. É também um

curso para quem precisa desbloquear

o medo e a timidez de se comunicar

em Inglês. Para quem pretende viajar

e precisa dar uma polida no idioma. É

um curso para quem aprecia arte e ad-

mira os grandes clássicos do cinema, da

música, da pintura e da literatura. Não

acredito em nivelamento, mas é preciso

que o aluno esteja ciente e disposto a

enfrentar o desafio da mesma forma de

quando ele se dispõe a fazer uma via-

gem para um país de língua Inglesa.

Metrópole: Como acontecem as suas aulas?

Kelly: Todos sabem que a maneira

mais eficiente de se aprender uma lín-

gua estrangeira é através da experiên-

cia de viver no país dessa língua. Assim

sendo a aprendizagem acontece pela vi-

vência, da prática, da imersão, do envol-

vimento em situações que te obrigam

a se comunicar. Seguindo esse pensa-

mento as atividades propostas no meu

curso são extremamente dinâmicas e

criativas, não-lineares e não convencio-

nais, usando imagens, cores, músicas,

dramatizações, degustações, visuali-

zações e uma variedade de atividades

que exigem a ampla participação e co-

operação dos alunos. O meu curso tem

um desenho único que combina todas

as inteligências, que envolvem todos os

sentidos, que mexe com as emoções do

aluno e, assim, o aluno encontrará mais

elementos que coincidem com o estilo

natural de aprendizagem de cada um e,

portanto, aprender será mais simples,

rápido e divertido.

Metrópole: Pessoas que já fizeram ou fazem cursos em outras escolas podem fazer o seu curso? E quem está afasta-do?

Kelly: Sim, meu curso é um comple-

mento para quem está fazendo curso de

metropolerevista.com.br 39

Inglês em outras escolas. É um incenti-

vo para que esses alunos, que já estuda-

ram ou que estão estudando, se envol-

vam cada vez mais com a língua Inglesa

e que tenham opções variadas de conta-

to com o idioma. Se o seu desempenho

na conversação não melhora, eu o con-

vido a fazer esse curso. Meu objetivo é

bem claro: ajudá-lo a soltar a língua em

Inglês, ensinando os fundamentos da

conversação, pois, se a mente está con-

fusa, são os fundamentos que apontam

o caminho.

Metrópole: O que é fluência? O curso ajuda nisso?

Kelly: Ser fluente é conseguir se

comunicar bem o suficiente para con-

seguir interagir de forma significativa.

O enfoque desse curso é interessante e

diferenciado porque, ao mesmo tempo

em que ajuda a eliminar os vícios que

impedem uma pessoa de falar Inglês,

ensina como falar de maneira natural

usando a verdadeira linguagem da con-

versação que os falantes nativos de In-

glês usam no dia a dia. A gramática é a

última coisa com a qual você deve estar

preocupado quando está aprendendo a

falar Inglês. Os nativos não vão julgá-lo

por ter uma gramática ruim, eles esta-

rão mais focados na compreensão e no

sentido para continuarem a conversa.

Fluência não é perfeição!

Metrópole: Quando vão acontecer es-sas aulas em Campo Mourão? Quais são os horários disponíveis?

Kelly: O Curso de Conversação

em Inglês terá início dia 10 de Junho

e duração de 4 semanas. As aulas acon-

tecerão 2 vezes por semana: segundas

e quartas-feiras, das 19h às 21h; terças

e quintas-feiras das 19h às 21h ou aos

sábados, das 8h às 12h.

Metrópole: Como posso fazer para garantir minha vaga no curso e fazer minha matrícula?

Kelly: As vagas são limitadas e para

garantir a sua vaga é preciso fazer a sua

reserva o mais rápido possível, entran-

do em contato pelo email: kfontoura@

hotmail.com ou pelo fone (44) 9917-

8093. Outra alternativa também é pelo

meu perfil do Facebook (https://www.

facebook.com/kelly.fontoura.10) e ti-

rar qualquer dúvida que possa ter.

CONVERSAÇÃO EM InglêsEM JUNHO, ACELERE SUA

COM Kelly Fontoura

Kelly, com os alunos nas ruas de Nova York, praticando o método

Page 40: METRÓPOLE 16

PET

metropolerevista.com.br92

Torben Corpa adora tirar fotos. Se vai dar uma volta de carro, tomar um banho de piscina, dormir ou comemorar

a Páscoa, ele não perde a oportunidade de postar suas aventuras no Instagram, rede social de compartilhamento de fotos. Esse fotogênico buldogue inglês é o maior suces-

Torben em: instagram.com/torbencorpa

Saiba mais em: metropolerevista.com.br/m/16/torben

Page 41: METRÓPOLE 16

METR OD ECORMETR OD ECOR SEU DIREITO

EXISTE SINAL?Preciso do Celular.

ção ao crédito. Por não concordar com

o valor das contas telefônicas referentes

aos meses de novembro de 2008 a abril

de 2009 (R$ 7.009,46), a cliente deixou

de pagá-las, o que motivou a inscrição

nos referidos cadastros. Posteriormen-

te, a operadora reduziu esse valor para

R$ 2.278,68, e depois para R$ 1.822,94,

reconhecendo, assim, segundo o relator

do recurso de apelação, que a cobrança

era indevida.

Neste caso, e naqueles em que fal-

tam sinal do celular, veja o que diz a lei.

Aplicou-se ao caso a regra do art. 14 do

Código de Defesa do Consumidor, que

diz: “O fornecedor de serviços respon-

de, independentemente da existência

de culpa, pela reparação dos danos

causados aos consumidores por defeitos

relativos à prestação dos serviços, bem

como por informações insuficientes ou

inadequadas sobre sua fruição e riscos”.

Assim sendo, o consumidor que se

sentir lesado, quando há interrupção

do sinal, da telefonia móvel, fixa ou até

mesmo da internet de banda larga, po-

derá ainda, requerer o abatimento na

conta pela interrupção ou pela má qua-

lidade no fornecimento do serviço que

deverá vir no mês seguinte à falha ocor-

rida. O reclamante deverá ser recom-

pensado com o valor proporcional à

mensalidade cobrada. E se o problema

persistir com falhas frequentes no sinal,

cabe até a rescisão do contrato, sem ter

de pagar nenhum tipo de multa.

Não deixe de lutar por seus direi-

tos. Em caso de dúvida procure o PRO-

CON pelo fone (44)3518-1118 ou vá di-

reto até a sede, localizada na rua Brasil,

nos fundos da Prefeitura.

ntra ano e sai

ano, bancos

e operadoras

de telecomu-

nicações são

os campeões

nacionais de

r e c l a m a çõ e s

de consumi-

dores nos Pro-

con s de todo

o Brasil. Só nos últimos anos, segundo

boletim divulgado pelo Departamento

de Proteção e Defesa do Consumidor

(DPDC), do Ministério da Justiça, mais

de 200 mil reclamações foram feitas

contra as telefônicas em todo o país.

Os problemas mais recorrentes en-

frentados pelos consumidores são tele-

fonia móvel, telefonia fixa e aparelhos

celulares. Cobranças indevidas, como

assinaturas de jornais ou revistas que

“vêm de brinde” junto às faturas de te-

lefonia fixa, informações insuficientes,

ofertas não realizadas, sinal que não

funciona por horas, entre outros. Oca-

sionando prejuízos incalculáveis a quem

precisa do celular para o trabalho,

como tem ocorrido aqui na cidade com

as principais operadoras de telefonia;

contratos não cumpridos e denúncia de

má qualidade em aparelhos são algu-

mas das inúmeras reclamações.

Toma-se como exemplo um caso

ocorrido no estado: o Tribunal de Jus-

tiça do Paraná condenou uma empresa

de telefonia a pagar a uma empresa,

que tinha contrato firmado com a ope-

radora, a quantia de R$ 12.000,00 por

ter inscrito, indevidamente, o nome da

empresa cliente em cadastros de prote-

Page 42: METRÓPOLE 16

ou muito ligado a séries de TV e animes, por isso, muito do que leio

está ligado a esse universo. Para leitura recomendo os livros da coleção

“As Crônicas de Gelo e Fogo”, de George R.R. Martin, em que você mer-

gulha num mundo de dragões, guerras, traições, mas acima de tudo,

surpresas e acontecimentos surpreendentes. Outra indicação são os livros de

J.R.R. Tolkien, autor da trilogia “O Senhor dos Anéis”. Ainda na área da leitura,

acompanho alguns mangás, como Naruto e “Cavaleiros do Zodíaco - The Lost

Canvas”.

Entre as muitas séries que assisto indico “Guerra dos Tronos”, “The Wa-

lking Dead”, “House”, “Bones”, “The Big Bang Theory”, “Two And A Half Man”

e “2 Broke Girls”. Entre as novas, recomendo “Arrow”, baseada na série de qua-

drinhos “Arqueiro Verde”.

Pra quem gosta de animes/desenhos recomendo Naruto, a história de um

ninja que luta para ser reconhecido por seus amigos, e “Cavaleiros do Zodíaco:

Omega”, que é a continuação da série clássica “Cavaleiros do Zodíaco”, que fez

muito sucesso nos anos 90.

No mundo do cinema, recomendo o que pra mim é o melhor filme de to-

dos os tempos, “O Gladiador”. Outra boa pedida são os filmes da trilogia do “O

Senhor dos Anéis” e o recém-lançado “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada”,

ambas as produções levadas ao cinema pelo produtor e diretor Peter Jackson.

Tenho um gosto musical muito variado, de acordo com meu estado de es-

pírito. Curto ouvir um sertanejo, estilo Jorge e Mateus, como também um rock

nacional: Legião Urbana, Capital Inicial e Engenheiros do Hawaii.

DANIEL25 anos, representante comercial

Pereira Ferraz

refiro filmes baseados em fatos reais e histórias interessantes,

não sou fã de ficção e terror. Recomendo “Vidas Cruzadas”

(“The Help”), de Tate Taylor, que conta a história de mulhe-

res negras nos EUA no início dos anos 60, que sofriam com o

racismo e se uniram a uma jovem branca que escreveu um livro con-

tando sobre situações vividas por negras, como domésticas e babás.

É surpreendente.

A maioria dos livros que leio são relacionados à minha profissão,

gastronomia. No momento estou lendo “Banquete”, de Roy Strong.

Sir Roy Strong descreve com detalhes a conexão entre o que acontece

às refeições e a estrutura da sociedade. Li e recomendo “Passaporte

Para o Sabor”, de Ronaldo Lopes Pontes Barreto. É praticamente um

curso de gastronomia resumido em livro.

Adoro Jazz Contemporâneo, Blues e Soul porque são músicas re-

laxantes e muito instrumentais, mas não deixo nunca de ouvir nossa

maravilhosa MPB e um bom Rock Clássico. Depende do humor e da

ocasião. Tenho ouvido Alicia Keys, Michel Bublé, Bruno Mars, Dave

Matthews Band, Train, Snow Patrol, Franz Ferdinand e os clássicos

Michael Jackson, Dire Straits e Marisa Monte.

Gosto de arquitetura e decoração e assisto programas de TV

relacionados ao assunto, como “Casa Brasileira”, no canal GNT, que

mostra as obras arquitetônicas dos profissionais brasileiros e também

objetos de decoração criados por eles, conhecidos internacionalmen-

te. Como morei em Brasília por um tempo, sou grande admiradora

de Oscar Niemeyer e suas obras. Extraordinário artista brasileiro!

CAMILA29 anos, gastrônoma

Fiorese

Page 43: METRÓPOLE 16

esde criança sou fanático por leitura, acredito que ela

seja a fonte inesgotável de conhecimento para o ser hu-

mano. O livro que ainda está “fresquinho” em minha

mente chama-se “A Culpa é Das Estrelas”, de John Green.

É um livro incrível, que conta a história de Hazel, uma paciente

terminal, que tem sua felicidade preenchida por Augustus. Ambos

frequentam um grupo de apoio a crianças com câncer e juntos

traçam uma bela história. Outra indicação é “Morangos Mofados”,

do Caio Fernando de Abreu. Trata-se de uma série de contos que

mostra o que há de mais profundo no ser humano.

Sou apaixonado por animais e dois filmes que sempre me

emocionam são “Sempre ao Seu Lado”, que é uma adaptação de

uma história real de lealdade entre Hachiko e seu dono. E “Água

Para Elefantes”.

Quanto à música, sou bem eclético e as escuto de acordo com

o meu humor. Indico Pink Floyd, The Doors e Bob Dylan. No ele-

trônico, Skrillex, Swedish House Máfia e Steve Aoki. E na boa e ve-

lha música brasileira, Léo Fressato, Marisa Monte, Chico Buarque

e Clarice Falcão. E, claro, não poderia faltar “O Teatro Mágico”.

Sou apaixonado por fotografias e, no momento, estou fasci-

nado pela junção da arte de fotografar, com o urbex (visita de

lugares abandonados). Na internet, estão circulando os 35 lugares

abandonados mais bonitos do mundo. Vale a pena conferir. E para

quem curte fotos de natureza, indico Eric Guth e Indra Swari.

18 anos, estudante de Engenharia Ambiental, ator, bailarino e artista circense.

de CastroEVANDRO

m dos últimos livros que li e de que gostei bastante foi “A

Casa das Orquídeas”, de Lucinda Riley. O livro mistura um

pouco da história da Segunda Guerra Mundial com a his-

tória fictícia de uma família e, ao longo dele, a autora des-

creve os locais por onde o romance passa, de maneira espetacular,

permitindo imaginar todo o livro em cenas. Indico.

Recomendo também a leitura do livro que foi escrito pelos ir-

mãos Humberto e Fernando Campana, “Cartas a Um Jovem Desig-

ner”, que faz parte de uma série de livros que contam as histórias de

profissionais que alcançaram o sucesso em diversas áreas.

No cenário do cinema, gosto muito de filmes do gênero dramá-

tico. Indico “Vidas Cruzadas”, do diretor Tate Taylor. O filme expõe

o preconceito vivido pelas empregadas negras norte-americanas

nos anos 60. O último filme brasileiro que assisti foi o premiadís-

simo “O Palhaço”, que foi produzido e estrelado por Selton Mello.

Com uma fotografia incrível, vai do humor ao drama num piscar de

olhos. As premiações são mais que merecidas.

Uma área que me fascina bastante é a fotografia. Aprecio mui-

to o trabalho de dois fotógrafos: Henri-Cartier Bresson, fotógrafo

francês, considerado o pai do fotojornalismo; suas fotografias de

manifestações espontâneas transpiram verdade e o brasileiro Sebas-

tião Salgado, que, na era onde tudo é digital e muito colorido, ade-

riu há pouco tempo à fotografia digital, mas não às cores. Ele capta

sentimentos através de fotos preto e branco como ninguém.

CasaliDÉBORA

metropolerevista.com.br 43

Page 44: METRÓPOLE 16

MÚSICA

metropolerevista.com.br44

Page 45: METRÓPOLE 16

BLUESZUMBIblues, em sua origem, era usado para em-balar a vida so-frida do povo a f ro - a mer ica -no, em suas in-cansáveis jorna-das de trabalho. Em tradução literal signi�ca:

“tristeza”. Elvin Vicente, mourãoense, guitarrista, 36 anos – 20 deles dedica-dos ao blues – não tem, porém, nada de triste. Tem um jeito quieto, mas sorri a toda hora e conta com alegria suas his-tórias e viagens. Seu nome é uma refe-rência em toda a região, quando se tra-ta de fazer a guitarra “chorar”, por sua técnica apurada e feeling monstruoso, capaz de emocionar até os mais insen-síveis.

Sua história na música começa aos 15 anos, quando seu pai, o médico Édi-no Vicente (in memorian), percebendo que o jovem Elvin tinha a�nidade com

o violão, o colocou para fazer aulas. Mas, a paixão pelos “roncos elétricos” aconteceu ao conhecer uns dos grandes mestres da guitarra. “Quando assisti o Woodstock e vi Jimi Hendrix tocar, �-quei obcecado por guitarra. Tinha que dar um jeito de arrumar uma. Comprei a primeira: uma tonante”, disse. Mais tarde, se apaixonou por Eric Clapton, o “Slowhand” (mão lenta), que o fez apro-fundar ainda mais no mundo do blues.

Nessa época ele já começou a se apresentar com amigos, mas acabou se pro�ssionalizando no �m dos anos 90, ao tocar em Maringá, com a banda TNT Blues, com músicos que acompa-nhavam o bluesman Décio Caetano.

Com a experiência de ter tocado bastante na região no �m dos anos 90, em 2001, Elvin resolve ir para os Esta-dos Unidos, para aprimorar o “feeling” e passa oito meses nas terras do tio Sam. Lá ele ganhou mais experiência, tocando em clubes na cidade de Minne-apolis, Estado do Minnesota. Lugares como o Whiskey Junction, Pudles Pub,

T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S

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Vikings Bar e Famous Dave’s estão em seu currículo e trazem muitas lembran-ças. “No Famous Dave s tinha open jam sessions (shows abertos, onde qualquer músico que estiver no local pode tocar) todo domingo, com Moses Oakland. Eu sentava e conversava com ele, que me dava dicas de como me portar no pal-co. Foi um dos caras que acreditou em mim. Ele me deixava tocar, me deu mui-ta força”, lembrou.

De volta ao Brasil, passou um tem-po na grande São Paulo, onde, mesmo com di�culdades, conseguiu conquis-tar seu espaço. “Passei um bom tempo tocando com Big Wilson Blues Band, em que eu era o guitarrista líder. Dava pra ganhar uma grana e viver só de mú-sica”, a�rmou.

Mesmo sendo um bluesman, ele tem gosto musical variado, como sam-ba antigo, MPB, música clássica, jazz e rock’n’roll. Suas principais in�uências musicais são Jimi Hendrix, Eric Clap-ton, B.B. King, Robert Johnson, Muddy Waters, Buddy Guy, Steve Ray Vaughan e Albert King.

Autodidata, confessa que “foi só há uns sete anos que comecei a estudar música com mais disciplina”. Nos dias de hoje, ele se foca nas técnicas dos gui-tarristas do blues americano dos anos 50, como T-Bone Walker, entre outros.

Atualmente ele dá aulas de guitar-ra, violão, baixo e técnica vocal na Casa

da Música, onde exerce com muito ca-rinho a arte de ensinar. “Você tem que saber trabalhar o talento do aluno, dei-xar ele contente, evoluindo, aprenden-do com a música. Você tem que colocar as coisas teóricas no universo da pessoa, pra que ela aprenda”, disse Elvin.

Como bom guitarrista que se pre-ze, Elvin não consegue �car fora dos palcos. Entre os projetos atuais, estão shows com sua banda própria “Elvin Vi-cente Blues Band” e futuro lançamento de músicas próprias. Na internet já es-tão disponíveis várias faixas dele tocan-do em: veja.la/Fe.

Você leu a matéria até aqui e não entendeu o título? Elvin é chamado de “Zumbi” por seus amigos, por causa de uma história muito interessante. Em 9 de agosto do ano passado ele passou por uma experiência de quase morte. Estava realizando um procedimento cirúrgico, quando aconteceu uma pa-rada cardíaca. Ele �cou na UTI por 7 minutos, declarado morto. A certidão de óbito estava sendo lavrada, quando o doutor Paulo Schiaveto, interveio e não deixou que desistissem dele. Pediu para abrí-lo e fazer a reanimação me-cânica. “Graças a ele estou aqui, sou muito agradecido por isso”, lembrou. O Zumbi Blues não pode parar...

metropolerevista.com.br46

MÚSICA

metropolerevista.com.br/m/16/blues

Versão estendida

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MÚSICA

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Elvin, o Zumbi do blues mourãoense

Cardápio e promoções no bar do Whiskey Junction

Fachada do “Famous Dave’s”

Elvin na frente do Whiskey Junction

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Elvin na frente do Famous Dave’s

Jam session no Whiskey Junction

A Fender Stratocaster Americana de 1965 é sua fiel companheira

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ESPORTE

SKATE: PositiveVibrations

T E X T O D E S I R É E P E C H E F I S TF O T O G R A F I A F E R N A N D O N U N E S E D E S I R É E P E C H E F I S T

Page 51: METRÓPOLE 16

ual é a sen-

sação de andar de skate?” – foi a per-

gunta feita a vários skatistas. Enquanto

pensavam na resposta, pareciam mergu-

lhar em sensações, demonstrando assim,

a complexidade da pergunta. Para

muitos, o skate não é visto só como um

esporte, mas também, como uma supe-

ração diária, uma paixão e uma verda-

deira família.

As respostas não variaram muito

e eles contaram sobre o alívio, a sensa-

ção de paz e liberdade durante um salto

ou manobra. Também ressaltaram que

andar de skate é um momento praze-

roso, cuja conexão com o “carrinho” os

faz deixar todos os problemas, preocu-

pações e estresse de lado.

Skate Culture O skate surgiu na década de 60 e,

depois de passar por tanto preconceito,

hoje já é revisto e muito bem conceitu-

ado. Mas será assim em todos os lugares?

Esporte de superação, requer muito trei-

namento físico e psicológico de quem o

pratica, além de exigir todos os dias uma

nova força de vontade para correr e acer-

tar as manobras, mesmo depois de vários

tombos.

O número de skatistas brasilei-

ros cresceu exponencialmente nos

últimos anos, e atualmente beira os

3.860.000 praticantes, segundo dados

da Confederação Brasileira de Skate

(CBSk). O que rendeu um bom lugar

entre os 10 esportes mais praticados

no Brasil. Mas por que esse número

aumentou tanto? Será o skate o esporte

da moda?

Para Samuel Vieira Caitano, ska-

tista veterano de Campo Mourão, que

se mudou de cidade com a família

por causa do skate, é chato quando

a pessoa começa a praticar o esporte

por modismo ou status. Mas, às vezes,

tem aqueles que começam por moda,

e acabam andando pelo resto da vida.

“Não dá para julgar, mas uma coisa

é certa, por moda ou não, é bonito

quando se vê a força de vontade nos

olhos de um skatista novato; quando ele

vê em primeiro plano o esporte, e não

as dificuldades”, afirmou ele.

A dificuldade Por trás daqueles meninos de shorts

caídos, de rostos suados ou tênis acaba-

dos, os skatistas formam uma família.

Família essa, que se reúne para juntar

dinheiro para a manutenção da pista

de skate, na pintura dela, ou fazer uma

“vaquinha” quando algum skatista do

grupo precisa de um shape1 novo e não

tem dinheiro para comprar. “Hoje, é

muito difícil manter-se ativo no skate,

pois muito treino resulta em muito gasto

com materiais, além das competições,

que acontecem em longa distância. Há

pouco patrocínio e investimento na pista,

além do preconceito que as pessoas têm”,

contou Claudimar de Freitas.

Entrevistamos dois skatistas:

Claudimar de Freitas e Thiago Willian,

que contam um pouco sobre as suas his-

tórias e as dificuldades que os skatistas

enfrentam hoje.

metropolerevista.com.br 49

“Mas esqueçodo mundoquando

ando de skate...”

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Qual é a sua manobra preferida?É bigspin rockslide2. Qual o significado do skate para você?O skate para mim é diversão, é um esporte que me acalma e alivia. Qual foi o melhor momento da sua carreira?O melhor momento foi em 2010, quando eu estava morando em Curitiba e pude conhecer muitos skatistas, aprender novas manobras e conhecer um outro nível do skate. Um ídolo?Rafael Gomes3. Quanto tempo você anda de skate por dia, e qual a frequência?Ando em média quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira. Quando e como começou a andar de skate?Eu passava em frente da pista de skate com o meu pai quase todos os dias e ficava muito impressionado. Até que consegui um skate com um amigo meu e comecei a andar. Você tem vontade de fazer do esporte uma profissão? Bom, acho que esse é o sonho de todo skatista. Quando eu voltei de Curitiba, tive uma ideia de desenvol-ver uma marca, mas consegui apenas em 2012 – a NKT Skateboard.Comecei a produzir desenhos relacionados ao skate e estampá-los. Minha pretensão não é só com bonés e roupas, mas futuramente também com shapes, sem visar apenas o lucro. A ideia da marca é ajudar os skatistas com peças mais baratas, pois, hoje é muito caro se sustentar no skate sem nenhum patrocínio e isso acaba atrapalhando a evolução do atleta. Lugares que já conheceu por causa do skate?Vários. Entre eles, Santa Catarina, São Paulo, Cascavel, Londrina e Curitiba. Quais são as dificuldades e os fatores que prejudicam o skate?A falta de investimento e de estrutura na pista e as pessoas que vão nela para usar drogas. Isso acaba gerando uma visão ruim e um preconceito muito forte em relação ao skate. Cite uma conquista marcante para você.Em 2009, quando conquistei o 3º lugar no Circuito Paranaense de Skate.

Há quanto tempo anda de skate?Ando faz uns seis, sete anos. Por que começou a fazer vídeos?Primeiramente, porque nos campeonatos quando eu percebia os olhares, ficava nervoso e não conseguia fazer muitas manobras, e com o vídeo é mais tempo para mostrar a manobra e são bem mais as pessoas que assistem. Manobras preferidas: Kickflip4 e o tailslide back5. Um ídolo?Rodrigo Gerdal6. O que o skate é para você?Skate para mim é arte, liberdade, diversão, amizade. Sempre esperamos o melhor para o outro skatista, quando um cai, ajudamos. Quando um precisa, também ajudamos. O que deixa o skate de uma forma mal vista?A maioria dos skatistas são muito livres, eles não se importam com a roupa e com o lugar, sempre estarão andando de skate. Por ter toda essa liberdade, a maioria usa muitos brincos, muita tatuagem e isso acaba gerando um certo preconceito. Lugares que conheceu por causa do skate?Vários, mas gostei muito de Maringá. Lá o skate é muito praticado. Não pára. Deseja fazer do esporte, uma profissão?Se acontecer, é uma consequência. Lógico que eu faria um vídeo para alguma marca, mas eu pretendo ter-minar a minha faculdade, trabalhar e ganhar dinheiro para me sustentar no skate, mas como um hobby. Quanto tempo anda por dia e com que frequência?Ando de três a quatro horas diárias e quase todos os dias. Qual é a parte boa e a ruim do skate no Brasil?A parte boa é que o skate está evoluindo muito, mas ainda há muito preconceito e falta de apoio. Quando você é patrocinado por alguém, se sente mais livre para andar e se jogar nas manobras, sem medo de que-brar.

Claudimar de Freitas, 22 anos.Amante do skate, resolveu não ficar só na pista, mas inovar e produzir uma marca de roupas e acessórios para ajudar os amigos que não têm

possibilidade de estar sempre pagando novos materiais.

Thiago Willian, 19 anos.Com vídeos muito bem visualizados na internet, mostra que o skate ajuda em várias áreas, inclusive, a tratar sua timidez.

ESPORTE

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1 - Shape: É a prancha de madeira do skate.

2 - Bigspin rockslide: É uma manobra em que o skate gira embaixo do pé e cai em cima do corrimão.

3 - Rafael Gomes: Em 2010, Rafael ganhou um prêmio como o “skatista do ano”. Sempre filmando e fotografando, prefere buscar sua evolução nas ruas e, então, desde 2006 não par-ticipa de uma competição convencional. Já saiu em capas de revistas e viajou pelo mundo em busca de picos novos.

4 - Kickflip: É uma manobra em que se gira o skate em 360º.

5 - Tailslide back: É uma manobra em que o skate encaixa a sua traseira no obstáculo.

6 - Rodrigo Gerdal: Curitibano reconhecido até internacional-mente, já saiu em capas de revistas e hoje faz parceria com diversas marcas. Ídolo de muitos, é considerado um dos maio-res nomes dessa geração de skate.

Linguagemde skatista:

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ESPORTE

metropolerevista.com.brPágina estendida

Skate emCampo Mourão

Para os skatistas que frequentam a pista de skate do JK, de Campo Mourão, o skate não é visto só como um esporte, mas

também, como uma superação diária, uma paixão e uma verdadeira família. As fotos mostram algumas das manobras

feitas por esses apaixonados pelo skate.

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metropolerevista.com.brPágina estendida

Page 56: METRÓPOLE 16

m março desse ano

estreou nos cinemas

de todo o país o filme

“Colegas”, que conta

a história de 3 ami-

gos com síndrome de

Down que fogem do

instituto onde mora-

vam para realizarem seus sonhos.

Os atores Ariel Goldenberg, Rita

Pokk, e Breno Viola (que interpretam

Stalone, Aninha e Márcio, respectiva-

mente) na vida real têm a síndrome. No

filme eles esbanjam talento e carisma,

mostrando que as pessoas com síndro-

me de Down são cheios de talento e ca-

pazes de muito mais do que se pensa.

Em Campo Mourão, existe um gru-

po que, como os atores de “Colegas”, es-

banjam talento, simpatia e bom humor.

É o grupo “Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”. Os 30

participantes são coordenados e se re-

únem duas vezes por semana na APAE

– Associação dos Pais e Amigos dos Ex-

cepcionais. No grupo, participam alu-

nos portadores da síndrome de Down e

outras deficiências, também capazes de

surpreender.

Segundo a diretora da APAE Cam-

po Mourão, Vanessa Cristina Piassa

Costa, o grupo “é uma ação sócio-e-

ducativa direcionada com atividades

culturais, no contraturno social. Não

é uma atividade cultural isolada, mas

uma ação integrada a tantas outras

propostas e realizadas pela APAE”, afir-

mou. As atividades fazem parte do pro-

cesso de estimulação, formação e inte-

gração entre pessoas com deficiências e

seus familiares.

O nome do grupo tem origem na

diversidade de atividades que os mem-

bros realizam. “Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”

porque eles são bons na dança, na músi-

ca, no esporte, nas atividades de sala de

aula, em tudo”, ressalta Delmira Piassa,

coordenadora do grupo. Ainda segun-

do ela, desde o ano de 1996, o grupo

participa ativamente nas apresentações

do município, promovidas pela Funda-

ção Cultural (FUNDACAM): na Festa

Nacional do Carneiro do Buraco, na

apresentação do Guardião do Fogo, e

na Sexta-Feira Santa, no Auto da Pai-

xão.

A galera do “Dó, Ré, Mi, Faz Tudo”

provou seu talento em diversos concur-

sos e festivais de arte de que participou.

O último foi o Festival Regional “Nossa

Arte”, realizado no fim de março, quan-

do foi conquistado o primeiro prêmio

nas categorias “Música”, com a cantora

Maria Senhorinha Soares, interpretan-

do “Assim Sem Você”, de Claudinho e

Bochecha e “Dança Folclórica”, com a

apresentação “Dança Cigana”. Os ven-

cedores participarão da etapa estadual

em União da Vitória-PR, no fim do mês.

Independentemente da premiação,

CULTURA

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T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S

DÓ, RÉ, MI, FAZ TUDO!Talentosos notáveis da APAE

Esssa galera faz de tudo: hip hop, dança cigana, malabares e muito mais

Page 57: METRÓPOLE 16

metropolerevista.com.br 53

todos os envolvidos são vencedores.

O projeto está fazendo diferença na

vida dessas pessoas, melhorando sua

inclusão social e desenvolvendo poten-

cialidades. “A maioria deles melhorou

muito, participando do grupo. Eles se

comunicam melhor, se expressam me-

lhor, interagem melhor com os outros.

E isso é, para toda a equipe que traba-

lha com eles, o maior prêmio”, afirmou

a assistente social, Ivone Maggioni Fio-

re.

Seja no hip hop, na dança cigana,

no canto, no malabares ou no teatro,

os nossos “Colegas” mostram que são

esforçados, cheios de talentos, capaci-

dades e principalmente sonhos. Muitos

deles, quando questionados sobre seus

desejos, falaram em estudar, namorar,

dançar e cantar (quem sabe até gravar

um CD?). Apesar do preconceito que

muitos sofreram, não desistem de ter

uma vida “normal”, de ser alguém “es-

pecial”, com seus talentos reconhecidos

pela família e pela sociedade.

metropolerevista.com.br 52

A APAE de Campo Mourão exis-

te há 39 anos em Campo Mourão e é

mantida por meio de convênios com

os municípios de Campo Mourão, Fa-

rol e Luiziana; com o governo Federal

e Estadual; com doações, promoções

e eventos beneficentes.

A instituição mantém a Escola de

Educação Básica Josephina Wendling

Nunes, que oferece Educação Infan-

til, Ensino Fundamental e Educação

de Jovens e Adultos, na modalidade

Educação Especial. A associação tam-

bém mantém uma Unidade de Saúde,

com atendimentos em Fisioterapia,

Terapia Ocupacional, Fonoaudiolo-

gia, Odontologia, Psicologia, Psiquia-

tria, Neurologia, Pediatria e Assistên-

cia Social.

Atualmente a APAE atende cerca

de 500 pessoas com deficiência inte-

lectual e outras deficiências associa-

das, em duas sedes: uma urbana e ou-

tra rural. Desses, 378 são alunos e os

demais são atendidos pelo programa

APAE Comunidade. São atendidos

alunos que apresentam deficiência

intelectual moderada e severa e que

podem ou não estar associadas a de-

ficiências motoras, visuais e auditi-

vas. As deficiências intelectuais e as

outras deficiências atendidas são em

decorrência de diferentes síndromes.

Como a síndrome de Down, Cri Du

Chat, West, Cornélia de Lange, Du-

chenne, Sturge-Weber, Angelman,

Hallermann–Streiff, Tetralogia de

Fallot, Dandy Walker, Mucopolissaca-

ridose e outras encefalopatias, Mie-

lomeningocele, Autismo, Paralisia

Cerebral, Microcefalia, Hidrocefalia

e outras.

APAE CAMPO MOURÃO

“Aline conhece o Brasil de Norte

a Sul. Essa menina é meu orgulho!”.

Com essa frase, Arlete Gonçalves de

Oliveira fala de sua filha, Aline de

Oliveira Gonçalves, portadora da sín-

drome de Down. Mas isso, de forma

alguma, é motivo para vergonha para

a mãe que, orgulhosa, fala da filha.

“Ela é muito dedicada, responsável,

minha companheira inseparável de

viagens. Viajamos por todo o Brasil,

sempre participando de concursos”.

E a dupla conquistou vários prêmios,

desde quem chega primeiro na pisci-

na, até de melhor fantasia.

Aline é muito preocupada com a

mãe: em relação aos remédios que ela

precisa tomar, se está se alimentando

direito... “Ela cuida mais de mim que

eu, dela. A Síndrome de Down não

influencia em nada. Aline ajuda na

limpeza da casa, tira a mesa, passa

roupa e ainda é muito querida pelas

pessoas”, comenta Arlete.

A jovem lembra dos lugares de

que mais gostou. “Fui pra Floria-

nópolis, no navio pirata. Também

fomos pra Porto Seguro e pro Rio

Grande do Sul”, disse Aline. Entre as

coisas que ela mais gosta, estão viajar,

dançar e cantar.

Segundo dados do IBGE no Cen-

so de 2010, o Brasil conta com mais

de 45 milhões de pessoas com algum

tipo de deficiência. Isso representa

aproximadamente 24% da população

total. A sociedade precisa acelerar o

processo de acessibilidade, tanto nas

edificações, quanto nas atitudes, pois

são muitos brasileiros que têm difi-

culdades para falar, ouvir, andar ou

pensar como os outros 76% da popu-

lação.

Eles se comunicam de muitas

outras formas: eles comem, estudam,

compram, viajam, namoram, casam,

pensam e, sobretudo, sentem. São

brasileiros com direitos e deveres e,

como todos os outros, possuidores de

dignidade, precisam ser respeitados.

AS VIAGENS DE ALINE BRASIL, UM PAÍS QUE PRECISA DE ACESSIBILIDADE

Gabriel Conceição e os malabares Leandro Rocha e Jeferson Sissa dançam hip-hop Débora Costa, Luana do Nascimento e Maria Soares cantam Adiles dos Santos, João Marcelo de Lara e Aline Oliveira dançam

Page 58: METRÓPOLE 16

le decidiu ser jornalista

por ter se frustrado no

esporte. O jornalismo

está cheio de atletas frus-

trados. “Não virei atleta,

mas posso continuar no

esporte, como repórter”, pensou. Na

época de faculdade era apaixonado

por esporte e tentava construir uma

carreira que o levasse à realização do

sonho. Além disso, estava em busca de

uma oportunidade de ir para os Estados

Unidos cursar algo na área de comuni-

cação.

INTERNACIONAL

EALOHA!LUZ,

CÂMERA,

“Paulo está trabalhandocomo jornalista voluntárioem um movimento chamadoGrassroots News International”.

metropolerevista.com.br54

F O T O G R A F I A PA U L O A . Z A R P E L L O N

O jornalista Paulo A. Zarpellon

Page 59: METRÓPOLE 16

metropolerevista.com.br 55

Page 60: METRÓPOLE 16

Surpreendentemente, o jornalista

mourãoense Paulo André Zarpellon foi

parar em Kailua Kona, Havaí (Hawaii,

em inglês, Hawai’i em havaiano). Foi

uma surpresa, pois havia diversas opções

de lugares, mas o escolhido foi um

pedaço de terra vulcânica no meio do

Oceano Pacífico.

Por meio da Jocum (Jovens Com

Uma Missão), ele foi para a Universidade

das Nações em 2012 e fez um treina-

mento chamado “Voice for the Voiceless”,

que significa “Voz a quem não tem voz”.

Trata-se de comunicação voltada à jus-

tiça social. Naquele mesmo ano, o jor-

nalista iria se aventurar no Panamá e

Hawai’i, como parte prática e conclusiva

do curso. A experiência durou seis meses.

“Foi a melhor temporada da minha vida,

mas apenas o pontapé inicial para um

novo projeto”, conta Zarpellon.

De volta ao Brasil, passou bons

momentos com amigos e família, mas

afirma que ao deitar a cabeça no tra-

vesseiro, noite após noite, as ondas

pareciam quebrar sobre ela, trazendo

à memória tudo o que havia passado

nos meses anteriores. Na noite de 31

de dezembro de 2012, sozinho à beira

da água, na Usina Mourão, o jornalista

decidiu que em 2013 voltaria ao Hawai’i.

De volta à “Big Island”, aos 23

anos, Paulo André Zarpellon está traba-

lhando como jornalista voluntário em

um movimento chamado Grassroots

News International. O projeto está no

começo e é incubado pelo The Film

Institute, um grupo de produção midiá-

tica independente e sem fins lucrativos.

Os voluntários desse grupo, obrigatoria-

mente, fizeram algum treinamento na

Universidade das Nações.

O jornalista passou a acreditar

no Grassroots News e decidiu vestir a

“camisa” do movimento, quando perce-

beu a força que a comunicação tem para

mudar o cenário social. Como já dito,

ele teve uma experiência no Panamá,

que possibilitou a criação de um docu-

mentário chamado “Dear Panamá”.

Trata-se de um filme de 16 minutos mos-

trando a necessidade de repensar a legis-

lação, em favor dos órfãos daquele país.

Pouco tempo após o lançamento, o tra-

balho foi premiado em um festival pana-

menho de cinema independente, mas

isso ainda não chega perto. Junto a isso,

um grupo de cineastas locais está pro-

duzindo um longa metragem com base

no tema do documentário. Por fim, e

mais importante que qualquer prêmio,

as autoridades do poder legislativo do

Panamá viram o filme e colocaram

em pauta algumas positivas nas leis de

adoção.

A iniciativa tem o nome de

“Grassroots”, que literalmente se traduz

para “raiz de grama”, pois visa estar em

todo lugar do mundo, uma vez que a

Jocum/Universidade das Nações está em

todos os países do mundo. “Obviamente,

esse é um projeto a longo prazo, mas o

começo mostrou ótimos sinais para um

futuro de sucesso”, afirma Zarpellon.

Quando questionado sobre as bele-

zas naturais e oportunidades do lugar,

o jornalista responde: “Não sei surfar,

nunca tentei. Raramente passo algum

tempo na praia e nunca me senti ame-

açado pela Coreia do Norte”, comenta

brincando, em relação às ameaças norte-

coreanas de ataque às ilhas do Pacífico.

Paulo André ficou surpreso ao des-

cobrir o potencial agrícola que existe no

lugar. Ele relata que o café havaiano é

um dos mais especiais do mundo. Além

de café, o clima e a terra vulcânica favo-

recem a cultura do cacau. A riqueza do

solo é tanta, que no processo de fabrica-

ção do chocolate, não é necessário qual-

quer alteração química no grão de cacau.

metropolerevista.com.br56

INTERNACIONAL

Polulu Valley, extremo norte da Ilha Tocador de Ukelele, em Old Airport Beach

Mokuaikaua Church, primeira igreja construída no Hawai'i

Vista panorâmica de uma fazenda de café

Pôr-do-Sol em Kawaihae Bay

Page 61: METRÓPOLE 16

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Page 62: METRÓPOLE 16

ocê se lembra

como resolver pro-

blemas matemáti-

cos que aprendeu

na sétima ou oitava

série? Sabe como

resolver domínio

de função, produ-

tos notáveis, Teorema de Pitágoras?

Não? Então não se preocupe, o profes-

sor de matemática Zé Marmontel vai

lhe ensinar pela internet.

Para ajudar quem precisa, mas se

esqueceu ou, por algum motivo, não

se lembra como se resolvem esses e

outros problemas matemáticos, o pro-

fessor José Nogueira Marmontel Neto,

ou simplesmente “Zé Marmontel”, tem

um canal no YouTube que atrai a aten-

ção de internautas de todo o Brasil. O

canal jmarmontel (http://veja.la/SW)

tem aproximadamente 7,5 mil inscritos

e mais de 1,5 milhão de visualizações.

Ele explica que a criação do ca-

nal surgiu como forma de auxiliar os

alunos que, em sala de aula, tinham

dificuldade em aprender as fórmulas

matemáticas. “Tem muitas coisas na

matemática que são repetitivas, receiti-

nha de bolo. Se um aluno não enten-

deu direito, tem meu canal, ele dá uma

olhada lá no vídeo e aprende de novo”,

afirmou. Ele explica que o aluno enten-

dendo isso em casa, na sala serão traba-

lhadas outras coisas mais interessantes

para que a aula não fique repetitiva.

Como na internet tudo que se pu-

blica se espalha rapidamente, assim

também aconteceu com as aulas online

de Marmontel. Ele conta que muitas

de suas visitas são de gente do Nordes-

te, interior de São Paulo, Rio Grande

do Sul e outras cidades do Paraná. A

maioria de seus alunos na grande rede

são pessoas de 20 a 50 anos que estão

estudando para concurso. Existem até

visitas de outros países.

Entre os vídeos mais visualizados

estão o de domínio de função, produ-

tos notáveis e até cálculos aparente-

mente simples. “Multiplicação, divisão

e até subtração com vírgula são muito

procurados, pois, todo mundo usa cal-

culadora e quando descobre que tem

que fazer num concurso público de ca-

beça, aí tem que aprender”, disse.

Ele lembra que muita gente gosta

do jeito diferente de ele ensinar, pois

volta muitas vezes na origem do pro-

blema, ao invés de ir direto ao cálculo,

muitas vezes indicando links de outros

vídeos, que servirão de base para resol-

ver o problema. Um dos segredos de

seu método funcionar tão bem é sua

identificação com os alunos. “Eu nunca

fui um bom aluno de matemática. Eu

era um péssimo aluno e tinha vergonha

de perguntar. Em toda aula que eu dou,

me coloco no lugar do aluno, pois já es-

tive lá”, relembra.

Zé tenta sempre responder a todas

as perguntas, estar em interação com

seus alunos virtuais, mas em algumas

situações as pessoas abusam. “Alguns

me enviam trabalhos inteiros pra fa-

zer, mandam de um dia pro outro, uma

lista de exercício gigante. Impossível!”,

enfatizou.

Os vídeos não são sua única fonte

de renda, pois ele ainda trabalha como

professor de matemática no SESI, mas

já consegue colher os frutos de seu tra-

balho pioneiro na Web. “Recebo um

valor pelos vídeos que corresponde ao

que ganharia se eu lecionasse aulas

particulares, não dá pra viver, mas aju-

da em alguns custos”.

E os planos não param por aí. Mar-

montel pretende criar um site próprio

e um novo ambiente para gravar seus

vídeos. “Meu sonho é ter uma sala com

isolamento acústico e iluminação apro-

priada, onde possa dar aulas particula-

res, com uma lousa de cada lado; uma

branca e uma verde tradicional do ou-

tro, que é muito mais apropriada”, con-

cluiu ele.

Acesse o canal jmarmontel no You-

Tube: http://veja.la/SW e aprenda te-

orias matemáticas. Assim você vai ter

suas aulas quando quiser e quantas ve-

zes forem necessárias.

SPOT

metropolerevista.com.br92

M A T É R I A R E N A T O J . L O P E SF O T O S F E R N A N D O N U N E S

ONDE E QUANDO QUISER

MATEMÁTICA online

Page 63: METRÓPOLE 16

POR RODRIGO SLOMPODesenvolvedor web,

sócio proprietário da Numero Uno

NA WEB

A ARTE DE NÃO FAZER AMIGOSFACE F*CKI#G

metropolerevista.com.br 59

uitas pessoas,

equivocadamen-

te, criam Perfis Pessoais para suas

empresas no Fa-

cebook. Algu-

mas fazem isso,

ou por ignorar a possiblidade de criar

uma Página e as vantagens que a acom-

panham, ou por achar confuso e ter di-

ficuldade em enquadrar a organização

em uma das Categorias de Páginas, que

vão de negócios e marcas, a causas so-

ciais e comunidade, passando por artis-

tas, entretenimento e outras. Há ainda,

aqueles que “espertamente” criam um

Perfil Pessoal para sua empresa ou mar-

ca, por acreditarem que:

- as Páginas não permitem o mesmo

modo de interação com os usuários; ou

- as Páginas não possuem as mesmas

“vantagens”.

Mas o que um Perfil Pessoal pode fazer que uma Página não pode? Veja:

Adicionar amigos, marcar pessoas

em fotos, fazer menções a pessoas em

comentários e atualizações de status,

enviar mensagens para outros Perfis, publicar na timeline de “amigos”, Pági-nas, grupos, comunidades, etc.

Não raro vemos por aí “Empresas”

publicando em timelines alheias, postan-

do dezenas de vezes a mesma foto/pro-

paganda (porque em cada uma é possí-

vel marcar “só” vinte “amigos”), ou seja,

um prato cheio para pessoas mal inten-

cionadas e/ou mal orientadas, atirarem

desorientadamente para todos os lados,

imortalizando o spam na rede e não

conquistando amigos. Quase todas es-

sas práticas, partindo de uma marca ou

empresa, podem soar como invasivas,

ofensivas ou não muito cordiais.

Não consigo imaginar que tipo de

situação envolvendo uma marca como

perfil pessoal poderia ser menos emba-

raçosa:

- enviar uma solicitação de “ami-

zade”;

- marcar uns 20 “amigos” em uma

#fotopropaganda;

- fazer check-in em algum

estabelecimento; ou

- ser marcada em um rosto

na foto da balada do último sá-

bado com os #miguchos(as).

Apesar de os equivocados

acharem que estão “armados”

com a possibilidade de sair por aí

adicionando “amigos”, eles logo

se deparam com algo que eu di-

ria que é a terceira maior desvan-tagem de utilizar um Perfil Pessoal para

sua empresa no Facebook: o limite de

conexões que se pode estabelecer com

as pessoas: 5 mil “amigos”. A segunda maior desvantagem é a ausência das

métricas, que você só tem nas Páginas. A primeira maior desvantagem é que o

Perfil Pessoal de sua empresa fatalmente

irá passar por um ou mais dos embara-

ços citados acima e vai sair mal na foto.

Bom, agora que você já sabe tudo o

que “pode” e que #nãodevefazer, com

um Perfil Pessoal, vamos ver as vanta-gens, ou virtudes de se ter uma Página para sua empresa no Facebook:

Vantagem 1. Você/Sua empresa irão sair bonitos na foto: Uma Página melhora a imagem de sua empresa.

Com boa apresentação, ela inspira mui-

to mais confiança e profissionalismo.

Alie isso à produção de conteúdo rele-

vante, de qualidade e adequado ao seu

público e isso irá funcionar como um

ímã, atraindo pessoas, aumentando o

engajamento e promovendo interações

entre as pessoas e sua marca.

Vantagem 2. Números (Mensura-ção e Métricas): essa é uma das prin-

cipais vantagens de uma Página em

relação a um Perfil Pessoal. Likes, com-

partilhamentos, visualizações, mensa-

gens, comentários, tudo pode ser men-

surado. As métricas são grandes aliadas

das estratégias em mídias socais, forne-

cendo feedback de suas ações, das in-

terações com os usuários e do engaja-

mento com a sua marca.

Vantagem 3. Você não terá ami-

gos: você terá fãs. Pessoas que curtem,

que gostam ou que, de alguma forma,

se identificam com sua empresa, marca

ou produto. Isso não tem preço e, ao

contrário dos “amigos”, também não

tem limite. Talvez você tenha que fazer

um esforço um pouco maior do que

apenas dar um clique em “adicionar

amigo” para conquistá-los, mas isso faz

parte do jogo.

Vantagem 4. Histórias e Geolocali-zação: se você tem um negócio, loja de

departamentos, café, hotel ou restau-

rante, em sua página você poderá in-

cluir informações como geolocalização,

horário de funcionamento, data de fun-

dação (que faz muito mais sentido para

uma empresa do que a data de aniversá-

rio) produtos e informações de conta-

to, como telefone, website, e-mail, etc.

Uma das principais vantagens da geo-

localização é que as pessoas poderão

criar histórias envolvendo a sua marca,

fazendo check-in em seu estabelecimen-

to ou fazendo menção a ele em posts de

atualização de status, como: “Hugui-

nho está em Indústrias Patinhas, com

Zezinho e Luizinho”; ou “Pato Donald

foi marcado na foto de Ronald em Mc-

Donald s”.

Algumas empresas têm criado,

além da Página, Perfis Pessoais para suas

marcas com o intuito de prestar uma

espécie de Serviço de Atendimento

aos Clientes através do Facebook. Nes-

se caso acho que seria uma das poucas

exceções em que sua empresa não faria

tão feio com um perfil pessoal no Face-

book, afinal, há espaço para tudo, me-

nos para a incoerência.

.

Page 64: METRÓPOLE 16

METRODECOR

metropolerevista.com.br34

CUSTOMIZAÇÃO

RESULTADO FINALFicou bacana, né?!Bem diferente de como era.Você também pode fazer comalguma peça de roupa que nãousa mais ou está “ultrapassada”para os dias de hoje.

POR DANIELI VEIGAEstudante de moda e proprietária do

Relicário Vintage Store.

Reinvente, recrie, reutilize!

8

Com a ajuda da colher de pau, mexi a saia durante aproximadamente 30 minutos e deixei mais 30 minutos descansando. Em seguida coloquei em um varal para secar.

Depois de dissolvido todo o conteúdo, mergulhei a saia (já úmida) dentro da bacia, com a água fervente, e acrescentei água em temperatura ambiente até cobrir toda a saia.

7

Antes de tingir a peça, cortei a meia na e coloquei o corante dentro, pois ele é granulado e pode grudar no tecido e manchar a peça de roupa. Dissolvi a tinta em aproximadamente um litro de água fervente.

6

Com o estilete z pequenos “rasgos” no jeans. Em seguida, usei a lixa para des ar os os nessa parte, sem fazer buracos no tecido. Lembrando que para dar esse efeito de des ado, o jeans não pode conter lycra e, quanto mais grosso for o jeans, melhor será o efeito do des ado.

5

3

4

1

Lixei a barra para des ar as pontas. Essa lixa especial com espuma, comprei em uma loja de materiais para decoupage.

Utilizei uma saia que eu já uso, para marcar a altura em que será cortada. Após a marcação, cortei levemente em V, como vários modelos atuais.

Materiais utilizados: bacia de plástico, colher de pau, corante cor vinho, lixa grossa, estilete, caneta para marcação, tesoura, meia na, saia jeans.

Para esta edição resolvi customizar uma saia jeans. Vamos pegar essa peça tradicional e deixá-la com um ar despo-jado. Comprei em um brechó aqui em Campo Mourão. Vamos dar uma olhada no passo a passo.

2

SAIAdo jeans VÁ

ao burgundye

metropolerevista.com.br60

Page 65: METRÓPOLE 16

SAUDÁVELVEGETARIANISMO

JUDÔSPOT

Bem-Estar e Saúde

OPÇÃO DE VIDA

DO JAPÃO A CAMPO MOURÃO

DR. ROGÉRIO CAPOBIANCOCIRURGIA PLÁSTICAENTREVISTA

PÁG. 73

PÁG. 62

PÁG. 70

DRª MÔNICA RIBEIROPÁG. 65

DERMATOLOGIA

ÉRICA CREPALDIPÁG. 68

PSICOLOGIA

DR. ELI MARTINELLIPÁG. 72

OTORRINOLARINGOLOGIA

Page 66: METRÓPOLE 16

VEGETARIANISMO: OPÇÃO DE VIDA SAUDÁVEL

T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S

ocê já pensou so-

bre como seria

sua vida se aca-

basse a carne em

todo o mundo?

Como você viveria

sem bacon, pica-

nha, bife, pernil

ou frango assado?

Para muita gente

isso não faria a menor diferença: os

vegetarianos. Saiba um pouco mais a

respeito com o papo descontraído com

César e Maíra.

O vegetarianismo ganhou proje-

ção em todo o mundo a partir da dé-

cada de 60, mas estudos apontam ca-

sos de civilizações antigas que não se

alimentavam de carne, desde o Egito

Antigo. Apesar de ser considerado por

muitos mais um modismo do que um

estilo de vida, o número de pessoas que

optam por não se alimentar de carne

em nossos dias é cada vez maior.

Várias são as formas de vegeta-

rianismo, desde os mais radicais, que

não se alimentam de nada que tenha

origem animal (veganismo), até os que

evitam apenas a carne bovina e suína

(semivegetarianismo). Independente-

mente da dieta alimentar de cada um,

o importante é ter uma alimentação

balanceada e viver bem. O músico Cé-

sar Leandro Miguel e a psicóloga Maí-

ra Clara Rodrigues optaram por viver

a dieta ovolactovegetariana: não se

alimentam de nenhum tipo de carne,

mas consumem ovos, derivados do leite

e mel.

Essa conversa aconteceu durante o

preparo de uma deliciosa refeição ve-

getariana (cuja receita você confere ao

fi nal da matéria), com a companhia do

fi lho de César e Maíra, Levi Rodrigues

Miguel. Foi uma experiência de quebra

de paradigmas. Pois, mesmo sendo ve-

getarianos, César afi rmou que eles se-

guem a fi losofi a vegetariana, mas, aci-

ma de tudo, com muita liberdade. “Se

eu sentir vontade de comer uma pica-

nha, vou lá e como. Mas, é uma vontade

rara de acontecer! (risos)”, disse.

Questionados sobre a difi culdade

de viver o vegetarianismo, Maíra en-

fatizou: “somos minoria e, como toda

minoria, sofremos preconceito”. Como

exemplo disso, eles afi rmaram que ir a

restaurantes, ou até mesmo a um jantar

na casa de um amigo ou familiar, é um

momento de difi culdade. “Sempre que

vamos a uma lanchonete e pedimos

um salgado sem carne, nos oferecem

um de presunto, frango, peixe. Muitas

pessoas não entendem que isso é de ori-

gem animal e pra gente, é carne!”, disse

Maíra. E eles deixam um alerta para os

estabelecimentos de Campo Mourão:

“Ei, nós, os vegetarianos, existimos”.

O casal afi rmou que até tentou vi-

DESTAQUE

ver o “veganismo” em sua radicalidade,

mas a questão social torna isso quase

impossível. Pois, sempre que vão à casa

de alguém, ou quando precisam fazer

alguma refeição fora de casa, existe a

opção de se alimentar de queijo ou ovo.

“Nós fi zemos nossa escolha de não ali-

mentar o massacre de animais para ex-

ploração do capitalismo. Não contribu-

ímos com essa indústria. Mas vivemos

isso na maior liberdade, fazemos nossa

parte”, lembrou César.

A opção de ambos - mesmo ainda

sem se conhecerem e em épocas dife-

rentes - veio de experiências pessoais,

conversas com amigos vegetarianos,

leituras de materiais sobre o tema e ví-

deos que marcaram muito suas vidas.

Primeiro Maíra, no ano de 2006. “Eu

estava pensando em várias questões re-

lacionadas à forma de viver no mundo

e parti em busca de alternativas”, lem-

brou Maíra. César se tornou vegetaria-

no dois anos depois. “Essa opção me fez

mudar muita coisa na vida. Tive uma

mudança holística. Comecei a pensar

e olhar o mundo sob uma perspectiva

diferente”, afi rmou.

O vegetarianismo foi até o motivo

de uní-los. A primeira pergunta que

César fez a Maíra foi: “Você come ani-

mais?”. Ela lembrou que a pergunta

As refeições, além de deliciosas, podem ser muito divertidas

Page 67: METRÓPOLE 16

metropolerevista.com.br/bem-estar 63

O bebê do casal, Levi, que tem

pouco mais de um ano, nunca consu-

miu carne, mas esbanja saúde. Os pais

afi rmam que, entre os cuidados que

tomam, um é o de não deixá-lo consu-

mir açúcar industrializado e pedem, ao

menos enquanto ele não tem conheci-

mento do que faz, que evitem dar a ele

carne. “Mas, como ele está no processo

de descobrir as coisas pela boca, não

proibimos ele de colocar um pedaço de

carne, ou outro alimento, por exemplo.

Faz parte desse momento de desenvol-

vimento”, afi rmou Maíra. Ela também

disse que não vai forçá-lo a ser vegeta-

riano, ele vai ser livre para escolher o

que quiser.

Qual o primeiro passo?Você leu a matéria e sentiu vontade

de tentar mudar sua alimentação para

uma dieta vegetariana, ou já tinha esse

desejo, mas não sabia como começar?

César e Maíra dão a dica: “não vá com

muita vontade. Mude seus hábitos aos

poucos. É preciso balancear a dieta, re-

descobrir os alimentos e suprir todas as

necessidades nutricionais”. Eles enfati-

zam que não basta não comer carne e

começar a comer lasanha e pizza. “No

começo todo mundo faz isso. Mas é

preciso substituir alguns alimentos. O

dele foi fundamental para que ela tives-

se interesse por ele: “Surgiu um brilhi-

nho nos olhos”, comenta. Como mora-

vam em Maringá era mais fácil, pois lá

existem várias opções de alimentação

vegetariana, como restaurantes temáti-

cos e até um café.

Manter a formaA alimentação vegetariana, por si

só, já é saudável, mas eles insistem que

é preciso balancear, pois existem ve-

getarianos acima do peso. O consumo

exagerado de algumas sementes, como

nozes e castanhas, pode prover uma

quantidade excessiva de carboidratos,

que favorece o sobrepeso. Mesmo para

vegetarianos, a regra é a mesma que

vale para qualquer ser humano: toda

caloria que se consome e não se gasta,

vira tecido adiposo.

Financeiramente, o mito de que ve-

getariano gasta mais, segundo César e

Maíra, não é verdadeiro. Alguns produ-

tos até são mais caros, mas, em média,

se gasta o mesmo que em uma alimen-

tação “carnívora”. Eles se alimentam

de arroz integral, frutas e verduras de

origem orgânica (cultivadas sem agro-

tóxicos), frutas secas, grãos, sementes,

raízes, germinados, ovos, derivados do

leite e mel. Levi não come carne, mas adora legumes

metropolerevista.com.br/m/16/vegetarianismoVeja a versão estendida na WEB

Page 68: METRÓPOLE 16

DES

TAQ

UE

metropolerevista.com.br/bem-estar64

ALMOÇO VEGETARIANOPOR MAÍRA C. RODRIGUES

Petiscos:Tâmaras secas, damascos em passas, ameixas secas, uvas passas claras e escuras, castanhas-do-pará e nozes pecan.

Almoço:Berinjela recheada, arroz integral, grão-de-bico e saladas

Berinjela recheada:4 berinjelas cortadas ao meio no sen-tido longitudinal½ xícara de nozes pecan½ xícara de castanha-do-pará2 colheres de tahine (pasta de gerge-lim)½ cebola picada½ xícara de cheiro verde picado1 xícara de mussarela raladaLimão, orégano e sal a gosto

Cozinhe as berinjelas em água, por aproximadamente 3 minutos e reser-ve. Triture as nozes e as castanhas e reserve. Retire o miolo da berinjela e bata no liquidi�cador com o tahine, o limão e o sal, até que �quem com uma consistência cremosinha. Mistu-re a pasta com as nozes e castanhas trituradas, a cebola e o cheiro verde. Recheie as berinjelas e leve ao forno por 20 minutos. Acrescente a mussa-rela e o orégano e leve ao forno ate derreter.

Dica: Antes de rechear as berinjelas, regue-as com azeite e coloque uma pitada de sal para que �quem mais saborosas.

Arroz integral: Arroz integral cozido somente em água com tempero Chimichurri a gosto.

Dica: não utilizar óleo no cozimento, pois ele cria uma “proteção” que im-pede o arroz de cozer, aumentando o tempo no fogo.

Grão-de-bico:Grão-de-bico cozido, cebolinha pica-da e tempero a gosto.

Saladas:- Cenoura cozida, brócolis cozido e palmito em conserva. Tempero a gos-to.- Tomate cereja, repolho roxo picado e rúcula. Tempero a gosto.

arroz branco, por exemplo, ele é puro amido, não tem os nutrientes necessá-rios. Nesse caso o integral é o ideal”, lembrou Maíra. “Como você não vai comer carne, tem que se cuidar para não desenvolver uma anemia. Por isso é importante consumir grãos, ovos e le-gumes”, a�rmou César. O importante é encontrar sua própria maneira de viver essa opção e, claro, o recomendável é que se procure um nutricionista.

Entre os vídeos principais que o casal recomendou estão “Terráqueos” (Earthlings), um documentário norte-a-mericano que mostra como funcionam

os sistemas de abate industrial e “A Car-ne é Fraca”, brasileiro, sobre os impac-tos que o ato de comer carne representa para a saúde humana, para os animais e para o meio-ambiente. Ambos os vídeos estão disponíveis na internet e, segundo eles, são uma ótima forma de se compre-ender o que o ato de não comer carne pode ajudar a evitar.

O importante é fazer uma escolha pessoal e ser feliz com ela. Pode levar um tempo, mas, aos poucos, o hábito de não comer carne é praticável e pode fazer muito bem. “Tem que ser algo tranquilo, não um terrorismo”, concluiu Maíra.

Com a receita pronta, a mesa posta. Boa refeição!

A refeição no prato e os petiscos são de dar água na boca

Page 69: METRÓPOLE 16

Tipos de vegetarianismo:Semivegetariano: só restringe o

consumo de alimentação de carnes bo-vinas e suínas.

Ovolactovegetariano: não se ali-menta de nenhum tipo de carne, mas consume ovos, leite, derivados de leite e mel. É o tipo mais popular de vegeta-rianismo.

Ovovegetariano: não come carne, nem leite e seus derivados. Mas, alimen-ta-se de ovos e mel.

Lactovegetariano: não consome carne, nem ovos. Mas, se alimenta de leite e derivados.

Vegetarianismo semiestrito: exclui quase todos os alimentos de origem animal, à exceção do mel.

Vegetarianismo estrito: chamado também de vegetarianismo verdadeiro, é uma dieta que exclui todos os produ-tos de origem animal.

Vegano: tipo mais radical de vege-tariano. Não se alimenta de nenhum produto de origem animal: carnes, pei-xes, aves, laticínios, ovos, mel, gelatina, etc. Evita também o uso de couro, lá, seda e demais produtos que contêm al-guma matéria-prima de origem animal, como sabonetes, xampus, detergentes, perfumes, etc.

CLASSIFICAÇÕES DOS ESTILOS DE ALIMENTAÇÃO NATURAL

metropolerevista.com.brPágina estendida

Page 70: METRÓPOLE 16

DES

TAQ

UE

Fonte: http://www.vegetarianismo.com.br

Outros tipos de dietas naturaisFlexitariano: são pessoas motivadas para o vegeta-

rianismo por razões de saúde, ecológicas ou econômi-cas. Em casa são vegetarianos, mas, fora de casa, em um jantar em casa de amigos, churrasco, etc, não pedem um prato vegetariano especial e consomem carne ou peixe.

Crudívoro: o crudivorismo admite apenas a inges-tão de alimentos crus.

Frugívoro (ou frutívoro ou frutariano): sistema ali-mentar que admite apenas o consumo de frutas e se-mentes cruas na alimentação.

Freegano: come aquilo que encontra no lixo. Ape-sar de os freeganos serem mais radicais que os veganos ao se recusarem a comprar qualquer tipo de alimento, eles também são mais �exíveis, já que não têm objeções éticas a comer produtos animais que foram jogados fora.

metropolerevista.com.brPágina estendida

Page 71: METRÓPOLE 16

pele é o maior órgão

do corpo humano.

Ela é o órgão de ex-

pressão emocional

por excelência. É atra-

vés dela que nos rela-

cionamos com o mun-

do, portanto, muitas

vezes, a usamos para expressar e repre-

sentar o que se passa em nosso interior.

A pele nos desperta boas sensações

por meio do toque carinhoso da pessoa

amada e muitas vezes ela “fala” o que o

indivíduo não quer dizer: o rosto ver-

melho de vergonha, o branco de raiva e

o medo ou as mãos suadas de ansieda-

de, demonstrando assim os sentimentos

vividos.

A pele é o palco de exposição de

nossos confl itos internos e as emoções

infl uenciam pouco ou muito a doença

cutânea, mas ela está sempre presente.

Além disso, a pele pode ser o primeiro

órgão afetado quando apresentamos al-

guma doença interna.

Por isso devemos ter uma visão ho-

lística do paciente dermatológico, con-

siderando-o como um todo e não ape-

nas olhando seu revestimento externo.

Sendo assim, para nos especializarmos

dermatologistas, passamos por um lon-

go período de formação: primeiro cum-

primos os 6 anos de graduação em Me-

dicina. Depois passamos por rigorosos

concursos por uma vaga em residência

dermatológica e lá se vão mais 3 anos,

em período integral, nos hospitais au-

torizados pela Sociedade Brasileira de

Dermatologia.

Ao fi nal desse treinamento, pres-

tamos ainda uma rigorosa prova para

obtenção do título de Especialista em

Dermatologia (TED) pela Sociedade

Brasileira de Dermatologia e Associa-

ção Médica Brasileira.

A área de atuação do dermatolo-

gista é extensa e abrange alergias cutâ-

neas, doenças nas unhas e cabelos, do-

enças mucosas (boca e genitais), acne,

infecções da pele e até modernos tra-

tamentos estéticos e cirúrgicos, como

peeling, laser, preenchimentos, toxina

botulínica, etc.

Antes de fazer um tratamento de

pele, procure um dermatologista e faça

uma consulta para verifi car quais são

os procedimentos recomendados para

seu biotipo e seu tipo de pele, pois cada

pessoa tem um organismo diferente,

que responde diferentemente aos trata-

mentos. Por isso é importante um diag-

nóstico antes de tudo. Se realizados

com cuidado e seriedade, os benefícios

serão evidentes e sua satisfação será ga-

rantida.

DERMATOLO

GIA

A pele e a dermatologia

Formada pela Universidade Federal Fluminense – RJ Dermatologista pela Universidade Federal Fluminense – RJ

Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro efetivo da Sociedade Brasileira Dermatológica

Drª Mônica Fernandes Ribeiro

metropolerevista.com.br/bem-estar 65

Page 72: METRÓPOLE 16

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Há um ano com você

Foto

: Sam

uel C

olaç

o

Page 74: METRÓPOLE 16

Formada em Psicologia pela UEL Especialista em Psicoterapia Analítica Comportamental

Atua em clínica particular em Riberão Preto-SP

á dizia o ditado

popular: “errar é

humano”. Uma das

certezas que temos

nesta vida é a de

que todas as pes-

soas erram. Não

somos perfeitos e

nunca seremos. É a

nossa condição hu-

mana. Mas por que

algumas pessoas te-

mem tanto errar?

Primeiramente é importante dei-

xar claro que nem todo medo é pre-

judicial. Em alguns momentos ele se

configura como uma cautela, necessá-

ria à nossa sobrevivência e qualidade

de vida. Por outro lado, esse medo de

errar é danoso quando os prejuízos de-

correntes dele são maiores do que os

benefícios, ou seja, o medo de errar é

mais prejudicial do que cometer o erro.

O medo, sendo uma sensação ruim,

pode levar o indivíduo a evitar situa-

ções em que visualiza a possibilidade de

errar, estratégia essa que momentanea-

mente parece produtiva por cessar ou

diminuir esta sensação. Contudo, não

é possível fugir de todas as situações e

o medo reaparecerá “dizendo”: “-Fuja,

caia fora, você não dará conta, você não

é capaz”. Sendo assim, fugir é concor-

dar com este “anúncio”, o que acarreta

baixa autoconfiança, baixa autoestima

e mais medos.

Há também outra estratégia: fazer

sem errar. Neste caso, as pessoas en-

frentam o medo de errar se precavendo

dos erros de forma excessiva, perfeccio-

nista e ansiosa. E, por maior que seja o

investimento da pessoa nesta direção, o

fracasso é inevitável. A pessoa se julga

incompetente por não ter sido capaz

de evitar o erro, apesar de tanta dedi-

cação, passando a despender cada vez

mais tempo e esforço nessa missão im-

possível de não errar.

As duas estratégias expostas acima

visam “perder” o medo de errar evi-

tando o erro. Ambas são improdutivas

e limitam o desenvolvimento pessoal.

Além disso, errar tem seus benefícios,

pois já dizia o ditado “é errando que se

aprende”.

Dessa maneira só há uma forma

de vencer a batalha contra o “medo de

errar”. É a aceitação de que todos nós

erramos, somos imperfeitos, limitados,

humanos. Seja mais flexível com você

mesmo e comece o dia conjugando o

verbo:

Eu erro, tu erras, ele erra...

Eu errarei, tu errarás, ele errará...

METR ODMETR OD

Medo de errarquando temer o erro é pior do que errar

metropolerevista.com.br/bem-estar68

PSICOLO

GIA

ÉRICA CREPALDI

Page 75: METRÓPOLE 16
Page 76: METRÓPOLE 16

POR ROGÉRIO CAPOBIANCO UM GUIA DA CIRURGIA PLÁSTICA

R E P O R T A G E M R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S

A cada dia aumenta o número de

cirurgias plásticas no Brasil e no mun-

do. Seja para corrigir algum defeito ou

para alcançar o corpo que sempre dese-

jou, é importante ter critérios na hora

de escolher o cirurgião plástico, desde

saber o histórico do médico, até conhe-

cer alguns detalhes dos procedimentos.

Para saber mais sobre o assunto, conver-

samos com o cirurgião plástico Rogério

Capobianco. Ele é especialista pela So-

ciedade Brasileira de Cirurgia Plástica,

com atuação em Cirurgia Plástica Esté-

tica e Reparadora e Cirurgião Plástico

do Serviço de Cirurgia Plástica da San-

ta Casa do Rio de Janeiro, Hospital Poli-

clínica e Santa Casa de Campo Mourão.

Metrópole: Quais são os tipos de ci-rurgias plásticas mais realizadas atu-almente?

Capobianco: De acordo com uma

pesquisa elaborada pela Sociedade Bra-

sileira de Cirurgia Plástica, a cirurgia

mais realizada no país é a de prótese

mamária, seguida pela lipoaspiração

e abdominoplastia. Em nossa região

temos o mesmo perfil nacional, com o

aumento significativo de pacientes cada

vez mais jovens procurando os procedi-

mentos.

Metrópole: Pode-se fazer plástica com qualquer cirurgião? Quais devem ser os critérios da escolha?

Capobianco: Cirurgia Plástica deve

ser realizada por Cirurgião Plástico.

Parece um pouco óbvio, mas na práti-

ca existem algumas divergências. O ci-

rurgião plástico precisa estudar 6 anos

de medicina, 3 anos de cirurgia geral e

mais 3 anos de cirurgia plástica, além

de prestar um exame para obtenção do

título de especialista em cirurgia plásti-

ca. O profissional precisa percorrer um

longo caminho para estar apto a reali-

zar as cirurgias. O paciente deve consul-

tar a situação de seu médico para não

haver surpresas. Basta acessar o site da

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plásti-

ca (www.cirurgiaplastica.org.br).

Metrópole: Existe alguma restrição em relação ao implante de próteses? Quais os principais tipos? É necessária a tro-ca do implante?

Capobianco: Os implantes de si-

licone, as conhecidas próteses, evolu-

íram muito nos últimos anos. Ainda

existem contraindicações, como alergia

aos componentes da prótese, doenças

autoimunes, processos inflamatórios e/

ou infecciosos. Felizmente, hoje as em-

presas fabricantes que se encontram no

mercado cumprem totalmente os cri-

térios de qualidade estabelecidos pelo

Ministério da Saúde. Para aumento das

mamas, os modelos mais utilizados são

o redondo, anatômico e cônico, poden-

do variar também na altura (perfil bai-

xo, moderado e alto). Essas variações

nos permitem alcançar o resultado

desejado pelas pacientes. Existem tam-

bém próteses para aumento dos bíceps,

peitoral, panturrilhas e glúteo. Hoje

não existe um prazo determinado para

a troca do implante. Deve-se realizar

uma avaliação periódica, junto ao exa-

me preventivo. Não havendo alterações,

pode-se manter a mesma prótese por

muitos anos.

Metrópole: Apesar do desejo das mu-lheres brasileiras em relação ao bum-bum, porque a prótese de glúteo não tem o mesmo sucesso?

Capobianco: A cirurgia da prótese

glútea é relativamente nova. Na técni-

ca inicial, os implantes eram colocados

embaixo da pele, como é feito com as

mamas. As próteses ficavam muito visí-

veis e o resultado artificial. Isso fez com

que a rejeição ao procedimento fosse

muito grande. Hoje utilizo uma técni-

ca em que o implante é alojado dentro

da musculatura glútea, causando um

efeito de “crescimento” do músculo. O

resultado é muito natural, sendo quase

impossível dizer quem foi operada.

Metrópole: E quanto à lipoaspiração? Existem novidades?

Capobianco: A lipoaspiração talvez

seja a área de maior evolução dentro da

cirurgia plástica. É a nossa maior ferra-

menta, pois é através da lipoaspiração

que conseguimos criar formas mais

harmônicas, realizando uma verdadei-

ra escultura. O procedimento como re-

alizamos hoje é totalmente diferente do

passado. Utilizamos microcânulas, me-

dicamentos que reduzem as perdas de

nutrientes e equipamentos de alta tec-

nologia. Estamos trazendo para Campo

Mourão o Vibrolipo. Trata-se de um

aparelho de lipoaspiração eletrônico,

que minimiza o trauma cirúrgico, dimi-

nui os hematomas e acelera a recupera-

ção do paciente, além de minimizar a

dor, trazendo satisfação e conforto.

Metrópole: Toda paciente é candidata à lipoaspiração?

Capobianco: A melhor resposta se-

ENTREVISTA

metropolerevista.com.br/bem-estar70

Page 77: METRÓPOLE 16

ria “sim e não”. Sim, porque a lipoaspi-

ração pode ser realizada isoladamente

ou associada a diversos outros procedi-

mentos, como lifting facial, lifting de

membros e abdominoplastia. E não,

porque nem todos os pacientes podem

ser tratados somente com a lipoaspira-

ção. Em casos onde existe excesso de

pele ou flacidez, pode ser necessário se

complementar com a abdominoplastia

ou o lifting, como após grandes perdas

de peso ou gestação.

Metrópole: É melhor realizar a cirurgia no inverno ou verão?

Capobianco: Existe uma crença que

é melhor operar no inverno, mas tecni-

camente não há diferença. O que ocor-

re é que, no caso de cirurgias maiores,

como abdominoplastia e lipoescultura,

o uso da cinta é mais confortável com

temperaturas mais amenas.

Metrópole: Muitas pessoas optam por operar nas férias, para poderem se re-cuperar. Em quanto tempo pode-se vol-tar ao trabalho? E as atividades físicas?

Capobianco: Esse tempo é variável,

de acordo com o procedimento e a área

de trabalho. Por exemplo, em cirurgias

de prótese de mama, pode-se voltar às

atividades de escritório em torno de 1

semana. Já em uma abdominoplastia

levará de 3 a 4 semanas. O retorno às

atividades físicas dependerá da evolu-

ção de cada paciente. Mas, em média,

com 30 dias está apta a realizar esforços

leves, como caminhadas, e em 60 dias

são liberados exercícios mais pesados,

como academia.

Metrópole: Além das cirurgias, o cirur-gião plástico realiza outros procedi-mentos estéticos?

Capobianco: Dentro da formação

em cirurgia plástica, somos treinados

e habilitados a realizar vários procedi-

mentos dentro da estética, como toxina

botulínica (botox), preenchimentos,

remoção de sinais, cicatrizes, etc. Atua-

mos também na área reparadora, como

queimaduras, má formações e tumores

de pele.

Metrópole: E quanto aos homens, eles já se renderam à cirurgia plástica?

Capobianco: A procura tem au-

mentado nos últimos anos, mas ainda é

muito pequena em relação às mulheres.

As cirurgias mais realizadas em homens

são a lipoaspiração, rinoplastia, gineco-

mastia (mama) e lifting facial.

Metrópole: Sempre encontramos notí-cias de casos em que houve complica-ções em cirurgias plásticas. Quais são os riscos?

Capobianco: Todo procedimento

cirúrgico implica em riscos, mas o im-

portante é termos o controle desses ris-

cos. Para isso, realizamos uma série de

exames pré-operatórios, incluindo tes-

tes laboratoriais, raios-x, ultrassonogra-

fia e avaliação cardiológica. Utilizamos

equipamentos de prevenção de trombo-

se, além de contarmos sempre com uma

estrutura hospitalar adequada e profis-

sionais capacitados em nossa equipe. As

estatísticas demonstram que é mais pe-

rigoso atravessar a rua do que realizar

uma cirurgia plástica, desde que sejam

adotadas as medidas adequadas.

Metrópole: Quanto tempo é preciso de internação? Após a cirurgia, é ne-cessário algum tratamento? Como é o pós-operatório?

Capobianco: Na maioria dos casos,

a internação dura, em média, 24 horas.

Após a alta hospitalar, a paciente reali-

za revisões semanais no primeiro mês,

para troca de curativos e retirada de

pontos. É fundamental que sejam rea-

lizadas sessões de drenagem linfática

nesse período para evitar fibroses e nó-

dulos. As revisões passam a ser mensais

após 30 dias e a paciente terá alta após

6 meses.

Metrópole: Em Campo Mourão, como em outras cidades do interior, vemos muitas pessoas procurando tratamento em cidades maiores. Qual a diferença para os tratamentos nas capitais?

Capobianco: Infelizmente temos

uma tendência a valorizar o que é de

fora. No caso da cirurgia plástica, te-

mos o orgulho de o Brasil ser referência

mundial. Em nossa cidade, contamos

com uma excelente estrutura hospitalar

e nossa equipe dispõe dos equipamen-

tos necessários para uma cirurgia segu-

ra. Uma passagem engraçada foi quan-

do estive nos EUA para acompanhar o

trabalho de renomados cirurgiões e

constatei que utilizavam as técnicas que

aprendemos aqui, com o professor Ivo

Pitanguy.

Metrópole: Considerações finais.Capobianco: É importante que

seja realizada uma avaliação minucio-

sa, onde serão relatadas as queixas e

objetivos da paciente. Sanadas todas as

suas dúvidas, é definido o tratamento,

em conjunto, entre médico e paciente.

A candidata à cirurgia deve encontrar

segurança e confiança em seu cirurgião

e esse deve ser atencioso e estar disponí-

vel para esclarecer todos os detalhes em

relação ao procedimento.

metropolerevista.com.br/bem-estar 71

Page 78: METRÓPOLE 16

ntre as várias doenças que

afetam as vias respiratórias,

a sinusite é uma das mais

complexas, pois afeta os

seios da face, que são cavi-

dades existentes dentro dos

ossos faciais.

A sinusite nada mais é do que a

inflamação destes seios da face. Essas

cavidades são preenchidas por ar e

se comunicam com o nariz através de

pequenos canais. Quando um desses

canais fica obstruído, sofre acúmulo

de secreção purulenta e a mucosa que

reveste os seios incha. Está desencade-

ado um processo inflamatório. Adultos

e crianças sofrem desse mal indiscrimi-

nadamente.

A doença pode ser confundida com

uma simples gripe, pela semelhança

dos sintomas. São comuns as tonturas,

febre, perda de apetite, dores fortes e

pulsáteis nos ossos da face, olhos aver-

melhados e lacrimejantes, nariz com

secreção verde e amarela em grande

quantidade e com cheiro forte.

As causas mais comuns que podem

desencadear a sinusite são: a gripe, aler-

gia, desvio do septo nasal e más condi-

ções climáticas.

Existem basicamente três tipos de

rinossinusite: a aguda viral, a aguda

bacteriana e as crônicas. A rinossinusite

viral é a que se assemelha a um quadro

gripal. As rinossinusites agudas bacte-

rianas geralmente são caracterizadas

por dor de cabeça e face, tosse, febre,

nariz obstruído e secreção nasal esver-

deada. As rinossinusites crônicas têm

duração dos sintomas superior a doze

semanas; os sintomas são os mesmos,

porém menos intensos. A dor nos seios

da face e a febre podem estar ausentes.

A tosse costuma ser o sintoma prepon-

derante, geralmente noturna.

Para cada tipo de sinusite existe

um tratamento específico. A rinossinu-

site viral é tratada com sintomáticos,

lavagem nasal e o alívio dos sintomas

pode aparecer em poucos dias. Nas ri-

nossinusites agudas bacterianas podem

ser receitados antibióticos e outros sin-

tomáticos. Costuma haver uma respos-

ta muito boa a antibióticos, cuja pres-

crição é tarefa exclusiva do médico. Em

poucos casos não há melhora definitiva

com uso de um ciclo de antibiótico, po-

dendo ser necessário o uso de um novo

ciclo de antibiótico de maior espectro.

Nestes casos, o índice de cura é muito

alto. No entanto, nos casos de rinossi-

nusites crônicas, podemos lançar mão

de antibioticoterapia prolongada e cor-

ticóide tópico. Em alguns pacientes, a

cirurgia pode ser necessária para facili-

tar a drenagem natural dos seios para-

nasais ou, eventualmente, para retirada

de alguns pólipos nasais.

Assim, as rinossinusites, de acordo

com a sua classificação, podem ter vá-

rias formas de tratamento e várias res-

postas ao mesmo. Seja qual for o tipo

de rinossinusite ou o tipo de resposta

ao tratamento, o mais importante é

que o paciente vá ao otorrinolaringo-

logista e, se for necessário, faça um

acompanhamento adequado. Só assim

será possível uma melhora definitiva

da qualidade de vida do paciente com

rinossinusite. Todas as formas de ri-

nossinusite são passíveis de tratamento

adequado. Afirmações como “a minha

sinusite não tem cura”, não são verda-

deiras. Mesmo em casos mais comple-

xos, as sinusites contam com excelentes

formas de acompanhamento com gran-

de melhora da qualidade de vida.

OTO

RRINOLARINGOLO

GIA

Sinusite tem cura?

Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí Residência em Otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina do ABC

Especialização e Mestrado em Medicina do Sono na UNIFESP

Dr. Eli Martinelli

metropolerevista.com.br/bem-estar72

Page 79: METRÓPOLE 16

determinação, tem realizado ótimos

trabalhos com o Judô mourãoense, tra-

zendo inúmeras conquistas para a cida-

de, com medalhas no âmbito estadual

e nacional.

Babata contou que, atualmente,

em diversos pontos do Brasil, o judô é

levado para resgatar jovens e crianças

em situação de risco. “São crianças ca-

rentes que passam a ser melhores, tanto

no esporte, como na vida”, afirmou ele.

Como toda atividade, os nossos

heróis do Judô precisam de apoiadores

que auxiliam a levar o esporte adiante.

Entre os parceiros estão a Fundação

de Esportes de Campo Mourão; por

meio da lei de incentivo ao esporte, tem

como patrocinadores a empresa Paraná

Diesel Veículos, que é pioneira e ajuda

o judô há mais de 5 anos e também a

Coamo Agroindustrial Cooperativa.

A equipe realiza treinamentos físi-

cos nas segundas, quartas e sextas-fei-

ras e pratica os combates nas terças,

quintas e sábados. A formação dos ju-

docas do município tem sido feita com

crianças que, desde pequenos, gostam

da arte e acabam se tornando grandes

atletas. O esporte também ajuda na for-

mação de crianças e adolescentes por

meio dos projetos sociais do município,

que, apesar das dificuldades, se tornam

verdadeiros campeões, não só como

atletas, mas da vida.

E vem novidades para o Judô em

Campo Mourão. Atualmente, existem

treinos de Judô na cidade, na acade-

mia X-Play, nas terças e quintas-feiras

à noite e no projeto social coordenado

pelo atleta Gustavo Tanahaki, na escola

Ivone Castanharo. Mas, em julho have-

rá um novo endereço com o objetivo de

formar atletas e mostrar mais sobre a

arte, na Avenida Manoel Mendes de Ca-

margo, na antiga academia do Sensei

Matsumi. E no mês de setembro acon-

tece na cidade o campeonato Parana-

ense Master e Paranaense por Equipe

que contará com os melhores atletas

do estado. O evento será realizado no

Ginasinho JK, no dia 14 de setembro.

Prestigie os nossos atletas e procure co-

nhecer mais sobre o esporte.

o início desse ano, a

Organização das Na-

ções Unidas para a

Educação, a Ciência

e a Cultura (UNES-

CO) declarou o Judô

como o esporte mais

indicado para crian-

ças, apontando a prática como a mais

completa, tanto nas atividades físicas,

quanto na vida social, já que promove a

SPOT

metropolerevista.com.br/bem-estar 73

DO JAPÃO A CAMPO MOURÃOJUDÔ

O “sensei” Walter Babata

amizade e o respeito mútuo.

O Judô é uma arte marcial esporti-

va criada no Japão, em 1882 por Jigoro

Kano, como uma técnica de defesa pes-

soal, para desenvolver as dimensões físi-

ca, mental e espiritual do ser humano.

Chegou ao Brasil em 1922, com a imi-

gração japonesa e busca não só formar

atletas, mas cidadãos.

Na cidade de Campo Mourão, o

Judô chegou na década de 70, com a

família Matsumi, que formou grandes

atletas e cidadãos. No ano de 1994,

quem assumiu como técnico do muni-

cípio e começou a dar aulas no SESC,

foi o professor de educação física, en-

genheiro civil e fisioterapeuta, Walter

Kasunori Babata, que mesmo em meio

a dificuldades, com muito trabalho e

Page 80: METRÓPOLE 16

metropolerevista.com.br/bem-estar74

Drª Mônica Fernandes Ribeiro DermatologistaCRM 15586/PRRQE 088036Av. Com. Norberto Marcondes, 554 – Campo Mourão – PR (44) 3523-4221

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Dr. Eli Martinelli Otorrinolaringologista e Médico do SonoCRM 27439/PRCentro de Diagnóstico e CirurgiaAv. Goioerê, 939 – Campo Mourão – PR(44) 3523-2007

Page 81: METRÓPOLE 16

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Laserlipolise é uma técnica inovadora, especialmente projetada para remover o excesso de tecido gorduroso por interação seletiva do laser com a membrana dos adipócitos (célula de gordura). Um feixe de luz (LASER) de 1mm de espessura é aplicado nas áreas a serem aspiradas, gerando um aquecimento no local. O resultado é o rompimento da membrana da célula adiposa e a eliminação do seu conteúdo que é então aspirado por cânulas de lipoaspiração. Simultaneamente os pequenos vasos sanguíneos, entre o tecido gorduroso, são obliterados devido à fotocoagulação, minimizando o edema local, diminuindo o tempo de recuperação e a dor no processo de recuperação. Com a lipoaspiração a laser é possível conseguir resultados com muito mais definição muscular, pois é possível a eliminação tanto da camada profunda quanto da camada superficial de gordura.Ao se trabalhar em camadas mais superficiais da pele, é possível promover a fotoestimulação do colágeno, proporcionando sua contração (skin tightening) e consequentemente, a melhora da flacidez da pele, ou evitando que esta apareça após a lipoaspiração.

PRÉ OPERATÓRIO:- Estar em uma faixa normal de peso ou com sobrepeso leve;- Caso apresente algum sintoma como febre, gripe ou infecção, avisar com antecedência;- Não tomar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina) por pelo menos uma semana antes da cirurgia, pois estes aumentam a possibilidade de sangramento;- Não tomar medicamentos para emagrecer por pelo menos 20 dias antes da cirurgia;- Evitar fumar por pelo menos 1 mês antes da cirurgia.

TEMPO DE CIRURGIA:Varia com o número de áreas e quantidade a ser aspirada.

ANESTESIA:Varia com o número de áreas e quantidade a ser aspirada. Pode ser local, local com sedação, peridural ou geral.

INTERNAÇÃO:12 h para procedimentos pequenos e pelo menos 24h para grandes procedimentos.

TEMPO DO PROCEDIMENTO:Vária de acordo com as áreas a serem tratadas.

QUANTOS TRATAMENTOS SÃO NECESSÁRIOS?Geralmente apenas uma sessão é necessária para adiposidade localizada e pouca flacidez de pele. Em alguns casos com uma maior flacidez é necessário mais de uma sessão para continuar o estímulo de retração de pele.

PÓS OPERATÓRIO:A recuperação com a LipoLaser é mais rápida do que com a lipoaspiração convencional, devido ao menor edema e sangramento que ocorre com o procedimento.

RESULTADOS:Os resultados também são visíveis mais rapidamente, com melhora progressiva e significativa já a partir do 3º ou 4º mês.

Dr. Eduardo Nunes CRM PR 22.787Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileirade Cirurgia Plástica

LASERLIPÓLISE

Page 82: METRÓPOLE 16

té pouco tempo

atrás, quando se fa-

lava em filmagem de

casamentos, já vinha

logo à mente uma

coisa chata, que fica-

ria guardada apenas

como registro e ninguém nunca iria

querer ver depois disso. Hoje, graças

ao desenvolvimento da tecnologia, são

várias as opções de edição que vão fazer

deste momento importante o maior su-

cesso, inclusive nas redes sociais.

Desde o ano passado Campo Mou-

rão sedia a Anderson Lima Vídeo Arte,

que oferece os mais diversos serviços de

filmagem e edição de eventos, com op-

ções que aliam equipamentos de quali-

dade a uma forma diferente de retratar

momentos tão especiais da vida. A em-

presa foi fundada no ano de 2010, na

cidade de Cascavel, onde o proprietá-

rio Anderson Lima, que atuava na Rede

Record desde 2006, decidiu atender à

necessidade que surgia no mercado, de

serviços de qualidade em filmagem e

edição de casamentos.

Anderson é formado em Audiovi-

sual, especializado em Operação de Câ-

mera pela Universidade SENAC de São

Paulo. Na Rede Independência de Co-

municação (RIC), filial da Record no

Paraná, ele começou aplicando treina-

mento em equipamentos da Sony, em

Curitiba, depois atuou como repórter

cinematográfico, na RIC Cascavel. Lá

ele pôde trabalhar com grandes nomes

do jornalismo nacional, como Paulo

Henrique Amorim, Roberto Cabrini,

Ana Hickman, entre outros.

Trabalhou também em grandes

produções da Record, como na nove-

la “Mutantes”. Nessa época já aliava o

trabalho na RIC com trabalhos autô-

nomos (freelancer) em diversas oca-

siões. “No período em que permaneci

em Cascavel atuei como freelancer no

mercado publicitário em várias cam-

panhas. Também participei de vários

eventos esportivos para a Rede Globo,

SporTV e Band”, afirmou.

Com a criação da produtora ele

assume mais trabalhos no mercado pu-

blicitário, na produção de programas

de TV e também realiza um sonho:

produzir filmes de casamento. A vinda

para Campo Mourão aconteceu com

um convite. “No ano passado um gru-

po de empresários me convidou para

retornar a Campo Mourão e abrir uma

produtora de grande porte na cidade e

de imediato aceitei”, disse. A produto-

ra tem estrutura para produzir comer-

ciais, vídeos institucionais, gravação de

DVD’s e um departamento exclusivo

para casamentos, com editores e opera-

dores de câmeras especializados neste

tipo de trabalho.

Anderson conta que o diferencial

do seu trabalho em casamentos é o

envolvimento com a história do casal,

para que o material seja criado com a

“cara” deles. Os modelos de vídeo são

vários: tem o “Love Story”, em que o

casal conta suas histórias, que são re-

produzidas como se fossem um filme; o

“Trash the Dress”, vídeo em que o casal

extravasa e libera suas energias sem li-

gar pra roupa, cabelo e maquiagem. E

tem ainda o “Same Day Edit” (editado

no mesmo dia), em que o vídeo da ceri-

mônia é editado no mesmo dia e assim

ele é apresentado durante a própria fes-

ta, o que causa uma certa surpresa nos

convidados, que assistem a situações

que acabaram de acontecer.

Para Anderson, o reconhecimento

do trabalho vem com a agenda cheia.

“Para o ano de 2013 e 2014 temos traba-

lhos fechados em Maringá, Londrina,

Cascavel, Curitiba, Rio Grande do Sul

e até São Paulo”. Entre as grandes pro-

duções em Campo Mourão, com a assi-

natura da empresa, está a produção do

horário eleitoral da prefeita eleita, Re-

gina Dubay; comerciais para as empre-

sas Belle Clinique, Viação Mourãoense,

AJ Rorato entre outros. Na área de ca-

samentos, foram realizadas produções

para os casais Andressa Eid e Tiago Ro-

rato, Déborah Caroline e Diego Rora-

to e Raquel e Giulyano Arruda. Foram

mais de 20 eventos durante os últimos 9

meses, entre casamentos e aniversários

de 15 anos.

Para dar conta de todos esses com-

promissos, a equipe conta com os mais

variados profissionais: os cinegrafistas

SPOT

vídeos INESQUECÍVEIS

Gravação do casamento de Tiago e Andressa

Casamento Lisiane e Josenildo Aniversário de 15 anos de Gabriela

MOMENTOS ÚNICOS,

metropolerevista.com.br76

Page 83: METRÓPOLE 16

Anderson Lima, Alisson Lima e Sidnei

Theinel; os editores Marcos Knieling

(Cokinho) e Sergio Marques; e no se-

tor de pós-produção, André Brunetta.

A qualidade dos serviços é garantida

com a gravação em Full HD (1920px

por 1080px), com o uso de câmeras

DSLR (câmera fotográfica que grava

vídeos) e várias lentes, para registrar

cada detalhe sob ângulos diferentes.

Como o áudio da cerimônia é muito

importante, é captado separado em

alta definição, com equipamento es-

pecial. Para que a imagem tenha um

toque especial são utilizados outros

equipamentos, como o glidecam, que

estabiliza a imagem enquanto opera-

dor anda com a câmera, ótimo pra fa-

zer a entrada dos noivos; o slider, que

são trilhos por onde a câmera desliza

suavemente, muito bom para gravar

detalhes da decoração; e a grua, que

coloca a câmera a uma altura de até 6

metros, podendo fazer diversos movi-

mentos em várias direções.

Anderson garante que os investi-

mentos não param por aí. No mês de

abril ele foi até Las Vegas, nos Estados

Unidos, para conferir os últimos lan-

çamentos da área de vídeo na NAB

SHOW 2013, a maior feira do segmen-

to no mundo e garante que vai trazer

as novidades para a região. “Passei

também vários dias aprendendo téc-

nicas de cinema em Hollywood, que

vamos aplicar em nossas produções”,

revelou.

Mas, a vida de produtor de vídeo

não é feita só de glamour. Em uma

das filmagens, feita para o casamento

de Déborah e Diego Rorato, a equipe

enfrentou um verdadeiro dilúvio. Ela

morava em Londrina e ele, em Ouri-

nhos, e viriam para Campo Mourão

somente para gravar o vídeo e fazer

as fotos, em um sítio em Luiziana. Fal-

tando 3 dias para a gravação começou

a chover e não parava mais. A previsão

para o dia da gravação era de muita

chuva, que se confirmou. Mesmo an-

dando 30 km de estrada de lama, o

trabalho foi realizado. “Quando che-

gamos ao local, fez um sol lindo, ficou

tudo maravilhoso: céu azul, as folhas

bem verdes e uma grande poça de

lama, em que os noivos rolaram, o que

fez todo o diferencial no vídeo e nas

fotos”, lembrou.

Para conhecer o trabalho da equi-

pe Anderson Lima, acesse o site: www.

andersonlimavideo.com, ou visite a

produtora na Rua São José, 1216, so-

breloja. Contatos pelo fone (44) 9969-

5156 ou (44) 3017-5216.

Alisson Lima, Sergio Marques, Marcos Knieling e Anderson Lima

Produção do vídeo Tiago e Andressa

Page 84: METRÓPOLE 16

cada vez mais comum ver

espaços conjugados. Mas,

para que uma residência

ou apartamento fiquem

acolhedores, eles preci-

sam ter a personalidade

dos moradores. A decoração é um pon-

to muito importante nesse processo e é

necessária para que haja harmonia en-

tre os ambientes que dividem o mesmo

espaço.

Mesmo aqueles que vivem em uma

residência grande gostam de encontrar

soluções para ampliar os ambientes e

ter mais conforto. Imagine, então, para

os novos apartamentos, que estão sendo

entregues com plantas cada vez mais en-

xutas. A melhor saída é planejar os espa-

ços.

É fundamental criar uma espécie

de linha invisível entre os espaços, pa-

ra que eles sejam vistos integrados, mas

que se perceba que são “zonas” diferen-

tes, para diferentes finalidades. É im-

portante que cada atividade não inter-

fira no uso e no conforto da outra.

Sala de jantar + sala de estar: Pode-se utilizar um sofá para “sepa-

rar” ambas as zonas e incrementar com

um belo aparador atrás desse sofá;

Se as refeições ficam mais interes-

santes enquanto se assiste à TV, esse

equipamento precisa ser posicionado

de forma a atender os dois ambientes.

Sala de estar + cozinha: Ideal para proporcionar a intera-

ção entre as pessoas nas diferentes áre-

as, possibilitando que alguém que este-

ja no sofá converse livremente com al-

guém que esteja em uma banqueta, as-

sistindo e conversando com quem está

no preparo dos alimentos;

Para que tudo fique mais harmo-

nioso, atente para seguir o mesmo pa-

drão de cores dos móveis e detalhes nas

duas áreas.

Cozinha + lavanderia: Coifas potentes solucionam a ques-

tão da gordura, mas não impedem que

a roupa estendida no varal ao lado fique

com cheiro. Nesse caso, é bom avaliar a

possibilidade de uma porta de vidro;

Se a parafernália da lavanderia vai

aparecer olhando da cozinha, utilize o

máximo de armários possível para guar-

dar tudo que “polui” o visual.

Escritório + quarto: Para que não sobrem papéis em ci-

ma da cama, é necessário que haja espa-

ço para guardar todo o material de tra-

balho de maneira prática e funcional;

O projeto de iluminação deverá

ser adequado, pois no caso do quarto a

luz é mais amarela e aconchegante, en-

quanto que para o escritório, a indica-

ção é luz mais clara.

Ainda há quem prefira um layout

mais tradicional, onde alguns cômodos

da casa necessitam de certa privacidade

e continuam fechados e bem divididos.

É o caso da chamada área íntima, que

abrange quartos, salas de banho, salas

de leitura e algumas vezes até mesmo sa-

la de música e Home Office. Mas a gran-

de sacada é aproveitar simultaneamen-

te todos os ambientes e o segredo para

essa ação dar certo é harmonizar cores

e estilos, para que todos os ambientes

“conversem entre si”.

METRODECORPOR RAÍSSA SCHEBELESKI

Designer de Interiores e Coordenadora eInstrutora do curso Técnico Profissionalizante de

Design de Interiores no SENAC - Campo Mourão.

Émetropolerevista.com.br78

Resolvendoproblemasde espaço edinamizandofunções

Am

bien

tesINTEGRADOS

Page 85: METRÓPOLE 16

FOTÓGRAFO UM AMIGO PARA AS OCASIÕES ESPECIAIS

A figura do fotógrafo de família

está em alta novamente e quem está

se destacando com seu trabalho nessa

área, em Campo Mourão, é Helen Silva.

Já conhecida pelos seus trabalhos em

eventos com casamentos, ela conta que

atende a algumas famílias e que é um

trabalho muito prazeroso. “Tudo come-

ça com o casamento. Depois eles voltam

para que eu registre outros momentos

especiais, o que traz uma sensação óti-

ma, é o melhor dos reconhecimentos”,

afirmou Helen. Como foi o caso de Fer-

nando e Juliana Silva, mãe de João Pe-

dro, de quem ela fotografou o enlace,

fez fotos da família com Bernardo (ain-

da na barriga da mãe), ou seja, o regis-

tro da família irá aumentar assim que o

bebê nascer.

Helen lembra que ter um fotógra-

fo de família facilita na hora de fazer

um ensaio infantil, pois os pequenos se

soltam mais facilmente. Isso também

acontece com ensaio de gestante, pois

as mulheres ficam mais tranquilas e isso

influencia na qualidade final do traba-

lho.

Conheça o trabalho do Studio He-

len Silva no site: www.studiohelen.com.

br, faça uma visita à sede, situada na

Rua Araruna, 447 ou agende seu horá-

rio pelo do telefone (44) 3017-0562.

SPOT

de família:

Fernando e Juliana com João Pedro e Bernardo (que ainda está na barriga)

A fotógrafa Helen Silva

Registros do enlace de Fernando e Juliana Silva

metropolerevista.com.br 79

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EM FOCO

ANOS

F O T O S S H I M I Z U

o dia 30 de março, aconteceu a mara-

vilhosa festa de 15 anos de Gabriela

Sartor Fiorese. Foi um evento digno de

uma princesa moderna, onde os con-

vidados participaram das festividades

com muito estilo. Teve o “TransGabi”

que cuidou do translado dos convida-

dos; brigaderia; cabine de fotos, com

impressão na hora; apresentação te-

atral e coreografia da aniversariante

com 8 amigas. Ao invés da tradicional

valsa, “Gabi” preferiu dançar a música

“A Thousand Years”, com o pai, João

Carlos Fiorese e o irmão Guilherme.

A festa rolou até o amanhecer, anima-

da ao som do DJ, com direito a café da

manhã para os convidados. “A festa já

era esperada desde quando ela nasceu;

conforme ela foi crescendo já ia pensa-

do no que queria. Para ela foi a reali-

zação de um sonho”, comentou a mãe,

Aida Sartor Fiorese.

DE GABRIELA FIORESE

15

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Natalia Kosinski, Maria Antônia Mignoso, Rafaela Weiler, Gabi, Ygor Gomes, Amanda Socha, Alexander Urer Estmann e Renan Storer

João Carlos Fiorese, Aida Fiorese, Grabriela Fiorese, Guilherme Matheus Fiorese

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EM FOCO

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Iasmin Abdalla, Rafaela Weiler, Rafael Cordeiro, Victória Kehl, Gabi, Amanda Romagnoli, Bárbara Argenton, Isabela Mottin, Taísa Chiconi e Ana Luiza Medeiro

Aida Fiorese, Tarcísio Sartor, Gabi e João Carlos Fiorese

Aida Fiorese, Celeste Fiorese Neto, Gabi, Brígida Thereza Fiorese e João Carlos Fiorese

Isabella Yurk, Gabi, Vitória Herechuk, Isabela Pelisser e João Cardoso

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Tarcis Sartor, Gabi, Heloísa Sartor Dau e Arthur Sartor Dau

Gabi e Rosa Sartor

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Anelis Gasaprino de Souza, Rafaela Weiller, Gabi, Natalia Kosinski, Ana Luísa Medeiro, Isabela Vonsowski, Heloísa Mazardo, Gabriela Soares e Maria Antônia Mignoso

Isabela Mottin, Mikaela Andrade, Maria Gabriela Otto, Gabi, Clara Abrão Sachetti e Julia

Fernando Alencar, Ygor Gomes, Arthur Leonello, Gabriel Ferreira e Gabi

EM FOCO

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metropolerevista.com.br 85

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DEUSNem

ma amiga minha

queria porque que-

ria parar de fumar.

E vivia pedindo a

Deus que a ajudasse.

Todos os dias, quan-

do punha o primei-

ro cigarro na boca,

lembrava-se Dele e implorava: – Por fa-vor, eu sei que o Senhor pode me ajudar a largar este maldito vício. Sozinha não vou conseguir, me ajude pelo amor do seu amado fi lho!

O tempo passava, os cigarros con-

tinuavam a lhe comer os pulmões e os

pedidos a Deus também.

Em certo dia, ainda bem cedinho,

uma amiga a parou na rua e contou que

uma de suas irmãs estava sofrendo mui-

to com um câncer nos pulmões ocasio-

nado pelo fumo. E fez-lhe um pedido:

– Sou sua amiga e gosto muito de você. Por isso lhe peço que largue dessa porcaria an-tes que seja tarde demais! Veja o estado da minha irmã!

Religiosa de carteirinha, ela resol-

veu ir à Igreja falar com Deus mais de

perto. Ficou lá por mais de uma hora

conversando com Ele. Achou até que ti-

nha resolvido o problema, uma vez que

estaria disposta a atender ao pedido da

amiga e de tantas outras pessoas. Quan-

do voltava pra casa, entretanto, passou

em uma lanchonete e tomou um cafe-

zinho. Sintomaticamente acendeu um

cigarro.

– Nem percebi. Quando vi já estava com o desgraçado aceso.

Claro, não foi dessa vez que ela pa-

rou de fumar, continuou foi fumando

cada vez mais.

Um tempo depois, quando cami-

nhava pelas esburacadas ruas de Cam-

po Mourão, com o cigarro na boca, ló-

gico, um jovem de bicicleta passou por

ela e aconselhou: – Porque não para de fumar, Dona? Faz mal pra saúde!

Pra que ele falou isso? Furiosa, ela

descarregou tudo e mais um pouco no

coitado do rapaz! Com sutileza!

– Vá tomá no (piii), seu fi lho da (piii), desgraçado, você não tem nada com isso, vá cuidar da sua vida!

Ainda bem que ele não a chamou

de tia, senão, pelo que eu a conheço, o

estrago poderia ter sido bem maior, ma-

terial e fi sicamente.

O fato é que, nem com o apelo da

amiga e nem com o conselho do ciclista

ela conseguiu se livrar do vício. Conti-

nuou fumando e pedindo socorro aos

Céus.

POR OSVALDO BROZAEmpresário, escritor, membro da Academia

Mourãoense de Letras - AML

CRÔNICA

Passado mais um tempo, ela voltou

à Igreja e soltou o verbo: – Senhor meu Deus, aqui estou de novo para pedir que me ajude a largar desta bosta (epa, esque-ci do piii). Não aguento mais os outros me enchendo o saco. Parece que o Senhor não quer me ajudar, por mais que eu Lhe peça e Lhe implore.

“– Minha fi lha, tenho tentado ajudá-la – disse uma voz pausada, parecida com a do Cid Moreira – mas você não quer me escutar! Tenho lhe mandado muitas men-sagens! Na última vez eu quis inovar e me dei mal! Você me xingou um monte, quase caí da bicicleta!”.

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BACKSTAGE

Metrópole realizou um ensaio em homenagem às mães, naquele que é tradicionalmente conhecido como o mês delas.

A produção reuniu várias gerações de mães, que tornou o editorial ainda mais especial.

MÃES DA ESTAÇÃOOUTONO / INVERNO

Os anfitriões Marlene e Valmor receberam a equipe Metrópolecom muito carinho em sua bela casa de campo.

O pequeno Vicente só queria saber da avó e do Noronha.

O sapeca Mateus foi um show à parte.

Sarah e Sueli curtiram passar a tarde junto à produção.

Atenção para a foto da capa.

Os gansos exigiriam umensaio exclusivo.

A Haline e a Dani não deixaram os cabelos saírem do ponto.

Noronha, o Labrador que vive na propriedadedeu um show de simpatia durante as fotos.

O Silvio gostou tanto do Mateusque queria levar embora.

Se a canoa não virar...

Page 95: METRÓPOLE 16

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Q

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