metrÓpole 13

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Para fechar 2012 pautamos pessoas, lugares e atitudes que fazem a diferença. Entre eles, estão o Parque Lago Azul, com suas belezas naturais, e ainda outros lugares que emolduram nossas matérias, como o Termas de Jurema e os escoteiros que estão “sempre alerta” no Parque do Lago. Os gaúchos do Grupo Minuano, o cabeleireiro Antonio Passador, a vendedora de bilhetes Vandira Lino e o sorveteiro Jó, personificam a força dos nossos cidadãos. Essa força se manifesta ainda na solidariedade do corpo de voluntários do Hospital Santa Casa, que também é matéria nessa edição. Entretenimento também não falta, com os carrinhos de automodelismo, e as belas imagens dos campos, pelas lentes do premiado jornalista e fotógrafo Vanderlei Maciel Camargo. Enfim, material à vontade, pra curtir nas nossas páginas, sejam elas eletrônicas ou de papel. E em 2013 ainda vai ter muito mais.

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Oftalmologia - Nutrição - FisioterapiaCirurgia Plástica - Pediatria - Clínica Geral

Estética Facial e Corporal

Todo dia é dia de você.Todo dia é dia de você.

Se entregue, se mova, se olhe, se encante, se admire, se aceite,se apaixone, se estique, se conheça, se inspire, se cuide, se encontre.

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V8.a

rt.b

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Dr. Marcelo Brito

CRM-PR 18.871Diretor Técnico Médico

44. 3523 2121Rua Harrison José Borges, 652

Centro - Campo Mourão - Prwww.belleclinique.com.br

O espaço que integra saúde e beleza.

Psicologia - Podologia - Odontologia,Implantodontia e Estética Oral

Acupuntura e Disturbios do Sono

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10 Expediente

14 Editorial

18 Turismo Termas 24 Fotografia Vanderlei Maciel Camargo 34 Aventura Ecológica Parque Lago Azul

42 Gente - Outside Ligiane Ciola

52 Shopping

60 Metrodecor Raíssa Schebeleski 62 Editorial de Moda Fim de Ano

60 Social Aniversário de Gregório

70 Ensaio Verão Latreille

72 Cultura/Música Grupo Minuano

76 Música Amigos do Boteco

80 Automodelismo Brincar de carrinho

84 Spot Vandira Lino

88 Sustentabilidade Zuleide Giraldi

90 Cidade Voluntários do HSC

94 Perfil Antonio Passador

96 Cidade Escoteiros no Parque

100 Dicas Culturais

104 Spot Jó Sorveteiro

106 Em Foco Carol & Júnior

112 Dança Camila Rodrigues

116 Em Foco Ana Carolina & Thiago

122 Fatos & Fotos Jair Elias

124 Metrobytes Claudio Resende

126 Crônica Osvaldo Broza

128 Backstage

ÍNDICE

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O Planejamento Digital Estético-DSD é uma das mais novas e avançadas técnicas de odontologia estética e é

realizado através de ferramentas digitais e moldagens iniciais. Ele foi criado pelo dentista e técnico em prótese

dental, Dr. Christian Coachman, que hoje é referência mundial. Poucos profissionais do mundo possuem

treinamento na técnica que o Dr. Luiz Carlos Júnior traz de forma pioneira para Campo Mourão e região. O

objetivo é criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente.

Com este método, utilizando imagens reais do paciente, o cirurgião-dentista poderá visualizar com o paciente

todos os passos do tratamento, bem como os possíveis resultados. Diferente de outros planejamentos estéticos,

com o DSD o dentista traça no computador o sorriso que seria ideal, específico para cada pessoa. As indicações

são inúmeras, desde estética das gengivas até a estética dos dentes.

DSD - Digital Smile Design (Planejamento Digital Estético)

Dr. Luiz Carlos JúniorMembro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética

44. 3523 2121Rua Harrison José Borges, 652

Centro - Campo Mourão - Prwww.belleclinique.com.br

DSD ( planejamento digitalestético) antes tratamento

Facetas em porcelana(dissilicato de lítio)

depois do tratamento

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Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES

Jornalista Responsável / Editoria - REGINA LOPES

Jornalista - GRACIELI POLAK

Jornalista - SAMARA REIS

Designer Gráfico - DANILO GABRIEL

Designer Gráfico - JENIFER YASOYAMA

Administração - CELIA GUEDES

Produção - SILVIO VILCZAK

Assistente de Produção - HALINE MOREIRA

Produção de Moda - DANIELI VEIGA

Revisão - CLAUDIO LUIS RESENDE

Desenvolvedor Web - RODRIGO SLOMPO

Estagiária - Vídeo / Design Gráfico - JULIANA PIZI

Estagiária - Redação - DESIRÉE GEORGIA

Atendimento / Vendas - SANDRA GUEDES

Colaboradores desta edição:Claudio Luis Resende

Michelly Fushiki Sheila Fushiki Ferri Ana Paula Daleffe

Jair EliasZuleide Giraldi

Raíssa SchebeleskiOsvaldo BrozaValmir de Lara

A Revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária - Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br -

[email protected] - Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.

www.metropolerevista.com.brRevista Metrópole - 44 3523-0108

[email protected]

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E t e r n i z a n d o e m o ç õ e s , a l e g r i a s e r o m a n t i s m o .

Luciele e José Renato - 17/11/2012

Rafael e Lucelha - 17/11/2012

Cristiane e Elton - 10/11/2012

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O s e u m o m e n t o e s p e c i a l é a n o s s a f o n t e d e i n s p i r a ç ã o .

2102/11/61 - aicírtaP e oicírbaF2102/11/01 - ogeiD e asserdnA

Polyane e Roberto - 03/11/2012

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EDITORIAL

Quantidade de exemplares: 06

Parcele no boleto em: 2 x R$ 30,00

Preço da assinatura à vista: R$ 60,00

Assine MetrópoleAgora você pode receber Metrópole onde quiser.

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Ligue 44-3523 0108Formas de pagamento: boletos, depósito em conta corrente ou transferências bancárias

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Ao optar pelo pagamento por boleto bancário o 1º exemplar será enviado em até 6 semanas. Os prazosindicados terão início após a confirmação do pagamento.

Nas bancas: CAFÉZINHOFIORELLA

R$ ,909+ metrópole no

facebook.com/metropolerevista

M E T R Ó P O L E

ANO 3 A cada fim de ano cumprimos um ciclo, fechamos um círculo e, assim, renovamos o rito que nos permite, olhando para trás, recomeçar. Que venha 2013, com o mesmo ânimo e determinação, consolidando este nosso projeto de comunicação que completa dois anos. O ano foi muito especial e, entre outras novidades, lançamos nosso site. A dinâmica do mundo Web nos permi-tiu levar ainda mais informação e atualizá-las ainda mais rapidamente. Outros milhares de olhares foram conquista-dos, navegando na Net ou folheando a revista física. E se encantaram com personagens, assuntos e imagens que ilustraram nossas páginas e fizeram nosso cotidiano mais interessante. Para fechar 2012 pautamos pessoas, lugares e atitudes que fazem a diferença. Entre eles, estão o Parque Lago Azul, com suas belezas naturais, e ainda outros lugares que emolduram nossas matérias, como o Termas de Jurema, na matéria sobre seus proprietários, e os escoteiros que estão “sempre alerta” no Parque do Lago. Personagens como os gaúchos do Grupo Minuano, o cabeleireiro Antonio Passador, a vendedora de bilhetes Vandira Lino e o sorveteiro Jó, personificam a força dos nossos cidadãos no dia a dia da cidade. Essa força se mani-festa ainda na solidariedade do corpo de voluntários do Hospital Santa Casa, que também é matéria nessa edição. Entretenimento também não falta, com os carrinhos de automodelismo, em nossa matéria de esportes, e as belas imagens dos campos, pelas lentes do premiado jornalista e fotógrafo Vanderlei Maciel Camargo. Enfim, material à vontade, pra curtir nas nossas páginas, sejam elas eletrônicas ou de papel. E em 2013 ainda vai ter muito mais.

Feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizações.Revista Metrópole

13ª EDIÇÃO

Nº13 / 2012R$ 9,90www.metropolerevista.com.br

Nº 13 M

ET

PO

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2012

AUTOMODELISMOOff-Road

INTERNACIONALLigiane Ciola

MODAAno Novo a cores

TERMASOs encantos das águas

FOTOGRAFIAVanderlei Camargo

TURISMOParque Lago Azul

metropolerevista

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Araceli Eliane Pendiuk Stela

Eder Rogerio Stela,Araceli Eliane Pendiuk Stela e filhos.

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Matrículas abertas.

Colégio Integradode Campo Mourão

www.colegiointegrado.g12.br

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BotecoPiseiro

Fique por dentro de nossa programação, acesse:www.botecopiseiro.com.br

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COMEMORE COM A GENTE.

DE BOTECO PISEIRO,1ANO

PRA VOCÊ.

Boteco é festa, música, diversão.Boteco é amizade, encontro e união.

Em nosso primeiro aniversário não poderíamos deixar de agradecer a vocêque fez do nosso espaço, um lugar onde todos se encontram.

Obrigado.

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TURISMO

s empresários con- versaram com Me- trópole e falaram um pouco da história deste ne- gócio de família que é reconhecido

como um dos melhores eco-resorts de campo do país e um dos destinos mais interessantes para se viajar no Brasil. Sob a administração de Sérgio Sebastião Miguel (diretor presidente), Raquel Pompeo Miguel (diretora finan-ceira) e Valquiria Borges Miguel (diretora de compras), o Termas tem entre seus diferenciais a presença constante dos diretores no dia a dia dos hóspedes. Essa presença vai até as atrações artísticas, onde também há muito do espírito da família, especialmente com os números de circo e danças nos shows apresentados no anfiteatro. “Nosso diferencial é o fato de sermos um Hotel administrado pela família. Estamos sempre aqui. As pessoas percebem que temos corpo técnico diferenciado e isto funciona muito bem. E entre nós da direção também há muita sintonia. Seguimos em frente, realizando o que podemos para sempre melhorar os serviços”, explica Sérgio Miguel.

A História Em 1968, quando adquiriu a área, Delcides Constantino Miguel, pai de Sérgio e Raquel, via como principal

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objetivo aproveitar o espaço para tratamento de saúde pela água, já que o local era conhecido pelas propriedades das águas fontes. Ele construiu o primei-ro Hotel, inaugurado em 1970. Na época, o lugar era feio e desmatado e teve que ser recomposto com replantio de árvores, que transformaram o meio ambiente onde estava e o visual da área. “O local aqui se parecia com um cerrado. Mas meu pai era inteligente, um visionário. Ele viu o potencial da água. Mas, como lugar, não existia nada. A única coisa que existia aqui era a fonte”, explica Sérgio. Com o falecimento de Delcides, em 1984, sua família - Raquel, Sérgio e Nilza, Maria Aparecida e Celso, Rui e Valquíria - assumiu a empresa. A nova diretoria mudou, então, o foco do empre-endimento para Hotel Resort, voltado para o lazer, e começou a investir em infraestrutura. O Termas de Jurema passou a se chamar Termas de Jurema Resort Hotel. No começo, a estrutura de hospedagem contava com 32 apartamen-tos. Um ano depois foram feitos mais 14 e hoje o Hotel tem 188 apartamentos. Por sua vez, a primeira piscina, que era bem simples e que servia para o lazer das famílias que passavam o dia em churras-cos, deu lugar a sofisticados parques aquáticos. Se no começo o Hotel era mais rústico, hoje combina natureza, moderni-dade e elegância, em espaços temáticos bem originais.

Natureza Rica Conforme o empreendimento foi mudando, a diretoria foi planejando e alterando o desenho do ambiente, com replantio de árvores, paisagismo, reflores-tamento e uma nova estética para a estrutura de atendimento. Recompuse-ram as matas nativas, inclusive recorren-do a banco de sementes de outras matas virgens. Também plantaram muitas araucárias, mais de um milhão de pés de Palmito Jussara e mais de trezentos mil pés de eucaliptos. Hoje, toda a área do Resort está reflorestada, formando uma bela paisagem. A recomposição da mata, feita pela direção da empresa, também permi-tiu o retorno de animais à natureza e estes

OTEXTO REGINA LOPESFOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

ELES FAZEM PARTE DO SUCESSO EMPRESARIAL QUE PROJETA O NOME DE IRETAMA PARA O BRASIL. ALÉM DISSO, SÃO PIONEIROS EM APLICAR SUSTENTABILIDADE EM UM EMPREENDIMENTO HOTELEIRO. OS EMPRESÁRIOS E IRMÃOS SÉRGIO MIGUEL E RAQUEL MIGUEL SÃO FILHOS DE DELCIDES CONSTANTINO MIGUEL E DE JUREMA POMPEO MIGUEL, AQUELA QUE DÁ NOME AO HOTEL MAIS IMPORTANTE DA REGIÃO, TERMAS DE JUREMA RESORT HOTEL.

OS ENCANTOS DAS ÁGUAS

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acabaram por ser uma nova atração para o Hotel. Eles vieram naturalmente. São lagartos, quatis, esquilos, capivaras, lontras, tatus, entre outros. Além dos canários-terra, que foram trazidos do Rio Grande do Sul, outros pássaros voltaram a povoar as matas e as áreas do Resort. A administração fez disso uma atração, mantendo comedouros com frutas e sementes para que aves das 127 espécies já catalogadas possam alegrar os hóspedes, como as garças, que são grande atrativo na região dos lagos. O cuidado se expandiu para rios e lagos, que também foram cuidadosamente repovoados com peixes de várias espécies brasileiras. O paisagismo, um dos encantos do lugar, sempre teve a coordenação da diretora Raquel Miguel, junto com profis-

sionais especializados. “Eu gosto, faço por prazer e cuidamos de todas as áreas. São espaços onde as pessoas passeiam, vivenciam, interagem com a natureza e podem observar os animais. Arquitetamos um plano de negócios com a natureza que deu muito certo”, comenta.

Ecologia Aplicada No Hotel Resort Termas de Jurema, os funcionários em sua maioria são naturais da localidade onde a Fazenda está inserida, na área rural de Iretama. Pela ligação que têm com o empreendi-mento, são bem conscientes sobre a impor-tância da proteção e do controle ambien-tal. Com esta atenção toda ao ambiente, não há pernilongos, mosquitos e borra-chudos e em vez de combatê-los com spray

nos apartamentos, o controle ambiental ajuda a eliminar os focos e a proliferação dos mosquitos. Na filosofia dos diretores é imprescindível que Termas seja altamente sustentável e isto tem agregado valor alto ao empreendimento, que é um dos poucos eco-resorts do país. O amplo controle ambiental começa internamente, com coleta seletiva de lixo e se estende para uma área de cinco quilômetros nas redon-dezas, nos vizinhos. Depois de coletado e separado, o lixo reciclável é embalado em local apropriado e segue para reciclagem para reaproveitamento industrial. É feita ainda a compostagem do material orgâni-co. Além disso, o Hotel tem um sistema próprio de esgoto que trata de forma exemplar os dejetos. Estas iniciativas

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TURISMO

fazem de Termas de Jurema a única empresa brasileira do setor com a prática do lixo zero, que não colabora com nenhum lixão. Reforçando suas ações de susten-tabilidade, o Hotel não usa gás, nem eletricidade ou lenha para aquecimento da água dos apartamentos. Ela vem direta-mente do subsolo, circulando com isolamento térmico em todos os blocos de apartamentos a 43 graus de temperatura.

Zelo e Carinho Segundo os diretores, o dia a dia do Hotel é cheio de acontecimentos interessantes e os hóspedes encontram acolhimento diferenciado e experiências inesquecíveis. Na Fazenda são produzidos 100% dos laticínios e derivados de carne suína. “Além de saudável, esta forma de

produção sustentável também elimina transporte, embalagens e refrigeração, colaborando assim, mais uma vez com o meio ambiente e proporcionando atrações únicas para os que vêm das áreas urbanas em busca de contato com o campo, seja em passeios pela granja onde são criados os porcos ou na ordenha das vacas”, ressalta Raquel. Outra iniciativa inovadora dos empresários foi implantar atrações diferenciadas que atrelam informação e lazer. Assim podem ofertar uma Casa de Chá, onde as pessoas saboreiam os chás enquanto conhecem as ervas produzidas no próprio Hotel.

Ousadia e Estilo A ousadia dos empresários tem feito de Termas de Jurema um lugar único no Brasil, pela diversidade de atrações e opções de descanso e lazer para os hóspe-des. Em meio a construções com detalhes que remetem ao luxo e à elegância dos spas europeus, é possível observar um esquilo e depois um porquinho. Tudo em um só lugar. “As pessoas se sentem bem com coisas bonitas e muitas novidades, entram num clima hollywoodiano. Fotografam e levam para os amigos, falando ‘olha que lugar bonito eu fui’ e ajudam a fazer a propaganda também", destacam os diretores. Eles falam que é comum os hóspedesse surpreenderem e comentarem que não imaginavam que no meio da mata houvesse um Hotel de tamanha estrutura e arquitetura.

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“É UM ESTILO DE VIDA, NÃO É SÓ NEGÓCIO”.

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“Fomos harmonizando as belezas do ambiente com nossa criativida-de e fantasia. Vimos que, por ser um lugar de lama negra, de água mineral, poderia ter esse lado mais romano na arquitetura. Daí fomos criando os espaços, ampliando as construções. Para o hóspede isso também é interessante, porque oferece uma fotogra!a melhor”, explica, Sérgio. Para Raquel “é preciso um pouco de ousadia, sem medo de disponibilizar coisas mais elaboradas. É um estilo de vida, não é só negócio. Esse é o diferencial na direção do empreendimento, não tem dúvidas”, esclarece. Para montar o SPA de beleza os diretores da empresa se cercaram das melhores informações e implantaram um espaço surpreendente, que já foi usado para editoriais de várias publicações. Além disso, cuidaram para que houvesse uma marca própria de produtos de massagens e também podem ser usados pelos hóspedes em casa. “Acompanhamos o desenvolvi-mento dos produtos da nossa marca própria. Tem dado certo e quem freqüenta se sente muito bem”, fala Raquel.

Lazer Como estão sempre investindo e buscando oferecer novidades aos hóspe-des de todo o Brasil e da América, a empresa implantou recentemente um Centro de Eventos e capelas católica e ecumênica. “Ouvimos o que os hóspedes desejam. Temos centenas de recantos para leitura, espaços para meditação, há sempre um lugar bonito para isso, mas a capela serve a todos, indistintivamente”, destacam. Além disso, este é o Hotel que oferece o maior número de atividades de lazer num mesmo ambiente, sendo elas quadras de tênis, futebol, bocha, ginásio de esportes, arborismo, parque aquático, piscinas cobertas, Spa, pista de Cooper, cavalos e charretes, pescaria, !tness, boate, roda de viola e shows todas as noites. E para !car mais perto da nature-za, trilhas nas matas e mirantes nos morros, rios e lagos.

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TEXTO E FOTOGRAFIA VANDERLEI CAMARGO*

“A FOTOGRAFIA SEMPRE ME PARECEU UM PRESENTE DO DESTINO E DA GENEROSIDADE DE PESSOAS COM QUEM CONVIVI EM MINHA TRAJETÓRIA. VERDADEIROS PROFESSORES E AMIGOS A QUEM DEVO MUITO DO POUCO QUE HOJE SOU”.

FOTOGRAFIA

RETRATOS

ui apresentado à fotografia pelo trabalho. E a ela doei uma das fases mais produtivas da minha vida. Primeiro, o fotojornalismo. Depois, a produção como ferra-

menta para compor a imagem de uma corporação, de seus produtos e servi-ços junto aos públicos envolvidos. E, finalmente, meu amadurecimento pelas mãos dos retratos. Na verdade, penso ter me encontrado na arte de retratar. O

fato é que acabei me apaixonando pela sintonia criada entre fotógrafo e perso-nagem diante da proposta de desenhar, através da luz, as formas que revelam contornos e sugerem significados aos nossos olhos e mentes. Não tenho que negar que tudo isso que aconteceu comigo sempre me pareceu um presente do destino. Fruto da gene-rosidade de pessoas com quem convivi em minha trajetória. Verdadeiros pro-F

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DO CAMPO

25

(*) JORNALISTA, FOTÓGRAFO, PÓS-GRADUADO EM LINGUÍSTICA E COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL, MEMBRO DO CLUBE MOURÃOENSE DA FOTOGRAFIA

E ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE CAMPO MOURÃO

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26

O SORRISO É UM BÔNUS NA LIDA DIÁRIA DO PRODUTOR LAURINDO KRAUS. FAROL, CENTRO-OESTE DO PARANÁ

CONDUZINDO AS BICAS. CAMPO MOURÃO, CENTRO-OESTE DO PARANÁ

1º PRÊMIO DA SOCIEDADE RURAL DE MARINGÁ - CONCURSO “UM OLHAR SOBRE O CAMPO”, 2012

FOTOGRAFIA

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MERECIDO DESCANSO AO PAI. OURO VERDE, SANTA CATARINA

CONFERINDO O POTENCIAL DE PRODUÇÃO. CANTAGALO, CENTRO-SUL DO PARANÁ

A MÃO QUE PUXA O TRABALHO. CORUMBATAÍ DO SUL, CENTRO-OESTE DO PARANÁ

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fessores e grandes amigos a quem devo muito do pouco que hoje sou. E nesta viagem que se tornou minha vida, fui convidado a entrar, tomar inúmeros e saborosos cafés e a bater longos e produtivos papos sobre o campo. Histórias que ren-deram belas reportagens, ilustra-das por personagens que represen-tavam uma realidade que me fazia percorrer, de volta, o caminho para casa. Nesse meio tempo estive em diversas cidades e estados brasi-leiros. Percorri milhares de qui-lômetros e me deparei com paisa-gens exuberantes. Emprestei todo esse contexto para compor minhas imagens. Mas, acima de tudo, tenho grande gratidão pelas pes-soas que ilustraram minhas cenas. A maioria delas são agricultores, mas todos serão lembrados por uma qualidade em comum: gran-des e generosos corações. E essas pessoas se doaram por completo para a composição de uma série de imagens pixeladas que me fizeram caminhar em direção ao encontro comigo mesmo. Gosto, especialmente, de todas as imagens que produzi. Gosto, sobre-tudo, da poesia que cada uma delas revela. Pois, como diria um grande amigo, fotógrafo e poeta, ou vice--versa, Osvaldo Lima: “tento foto-grafar com a coragem de Cora e o lirismo de Drummond; com a des-confiança patológica de Dalton e com o amor de Tezza, para, a cada lâmina de tempo que se desprende do meu obturador, refazer o cami-nho até a velha estante de casa”.

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FOTOGRAFIA

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ARQUITETURA

30

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funcionalidade é premissa em qualquer projeto arquitetônico, o desafio é uni-la à estética de maneira harmônica. Foi a partir desta idéia que a arquiteta Elizângela Gurgel de Carvalho da Exacta Arquitetura projetou esta residência de 600 metros quadrados nas proximidades do Parque do Lago, em Campo Mourão. O projeto contemporâneo respeitou o declive do terreno e a insolação, valorizando a vista para o Lago, o que é possível em todos os ambientes de permanência da casa.

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FOTOGRAFIA FERNANDO NUNESPROJETO ARQUITETÔNICO ELIZÂNGELA GURGEL

ARQUITETURA INTEGRADA: DESAFIOS PARA A FUNCIONALIDADE

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ARQUITETURA

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A arquiteta considerou muito o perfil dos donos, um médico e uma artista plástica, que sempre recebem filhos e netos, amigos e outros familia-res. No total, são 26 ambientes, alguns integrados, como as salas de estar e de jantar e a varanda. O mesmo acontece entre espaços do home theater, escritó-rios, cozinha e churrasqueira. Estes últimos, com possibilidade de se torna-rem privativos, através de fechamento de portas-painel. Na área dos quartos há uma pequena copa para apoio, e o escritório da dona tem em anexo um atelier. Um elevador foi instalado para facilitar a circulação vertical, tanto de objetos maiores, como malas, ou de pessoas num eventual problema de locomoção ou de saúde. Materiais convencionais e o grande volume de vidro empregado na obra se contrapuseram, criando formas limpas, e alguns revestimentos, como madeira, criaram um ambiente bastan-te aconchegante, como uma casa de família pode ser. Entre os colaboradores e fornecedores que participaram do Projeto estão as empresas: Conceitual Acabamentos, Elevadores Elevabem, Gesso Leste, Pedra D´Água, Realce Estofados, Tintas Brasil, Vidraçaria Tempertech, e Wilson Gimenes – W. G. Construções.

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TURISMO

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ue tal passar por trilhas íngremes, cruzar um rio des-viando de pedras lisas como sabão, passar por cima da tubulação de uma hidrelétrica, avistar as ruínas de outra, admirar

a beleza de uma floresta nativa e, no fim de tudo isso, ainda poder admirar uma bela cachoeira? Isso tudo e um pouco mais é o que os visitantes podem encontrar no Parque Estadual Lago Azul, nos limites de Campo Mourão e Luiziana, do lado oposto às chácaras do lago da Usina

Mourão. O local oferece, além da sede com informações variadas sobre a uni-dade, duas opções de trilhas e muita aventura. Para pessoas menos aventu-reiras, há ainda área aberta para pas-seios e piqueniques, mais a garantia de passar um tempo proveitoso.

O lugar Criado em 1997, o parque é uma unidade de conservação de proteção integral de uso indireto, de acordo com o geógrafo Rubens Lei Pereira de Souza, gerente do parque. Isso significa que é uma unidade de preservação, mas em que é permitida visitação e explora-ção de parte dos recursos, desde que de maneira sustentável. Tudo muito sério e

de acordo com o que regulamentam os órgãos de proteção ambiental São 1.749 hectares de área preser-vada, com muita vegetação nativa e até um exemplar de pau d’água, a árvore que retém água da chuva, boa para o consumo. Há também uma árvore de idade aproximada de 400 anos, logo no começo da Trilha Aventura. O exemplar da espécie Gurucaia, gigantesco, sobre-viveu ao desmatamento da área durante a instalação da antiga hidrelétrica e é um dos símbolos do Parque, junto com o Lago Azul. A gestão da unidade de conserva-ção é feita pelo Governo do Paraná, por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP)

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AVENTURA ECOLÓGICANO PARQUE LAGO AZUL

TEXTO GRACIELI POLAK FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

AQUI PERTINHO, POUCO MAIS DE DEZ QUILÔMETROS DISTANTE DO CENTRO DE CAMPO MOURÃO, O PARQUE LAGO AZUL OFERECE AVENTURA E LINDAS PAISAGENS. METRÓPOLE FOI CONFERIR E TRAZ

PARA VOCÊ UM POUCO DO QUE DESFRUTAR NESTE VERÃO, AQUI MESMO PELA REGIÃO.

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Por que visitar? Segundo Rubens, o Parque possui diversos atrativos ambientais. O desta-que, claro, fica para as caminhadas eco-lógicas realizadas nas trilhas, “interpre-tativas da natureza”, que proporcionam contato abundante com a natureza, além da contemplação da floresta. “A Trilha Peroba, com um caráter mais didático, é recomendada para fins de realização de aulas práticas sobre a dinâmica dos solos e a biodiversidade local, mostrando de forma clara a existência no local de espé-cies típicas dos biomas ocorrendo lado a lado, caso do Pinheiro-do-Paraná e a Peroba-Rosa”, explica. Essa trilha, res-salta, pode ser feita por crianças, tem um trajeto regular. Já a Trilha Aventura...Como o próprio nome já diz, o cami-nho é repleto de aventuras. Pra quem não gosta muito de água, não é uma boa pedida, mas as roupas molhadas compensam a vista do salto São João, perto do fim da caminhada. O gerente do parque alerta: “a trilha possui nível de dificuldade, com muitos obstáculos naturais, elevações e depressões”. Em

alguns momentos, o caminho é pela margem do rio, em outros por dentro do leito mesmo, em contato direto com o Salto São João e também com o salto Belo, cachoeira de menor altura, mas muito bonita. Pelas dificuldades naturais, a trilha mais famosa, que passa pelas cachoeiras, é feita somente com guias, que além de indicar os caminhos mais seguros, pro-tegem contra ameaças naturais, como cobras, aranhas e lagartas. “Se tiver algum animal que possa por em risco a segurança, a gente vai à frente e afasta o risco”, conta o guia Helisson Erconides.Justamente pelo risco, não só de ani-mais peçonhentos, somente maiores de 13 anos podem percorrer os quase 3 mil metros da trilha. “A gente brinca que, de cada dez, onze pessoas caem na água”, se diverte Hélisson, que comanda as passa-gens por dentro do rio e indica os luga-res ideais por onde passar e também onde o acesso é proibido, pelo risco. E emenda: “como a passagem por dentro da água é inusitada, normalmente uma pessoa por grupo acaba caindo, + pág 38

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TURISMO

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mas sem risco. Em todo grupo, sempre tem alguém que cai”, completa.

Quando ir? O Parque Estadual Lago Azul é aberto à visitação pública de terça a sex-ta-feira das 8h30 às 17 horas. Nestes dias, alerta a administração do Parque, é recomendada a visitação dirigida para visitas organizadas (grupos diversos), sempre com agendamento prévio. Nos finais de semana e feriados o funciona-mento é das 14h às 17h. “Procuramos não agendar grupos organizados nestes

dias em função da demanda maior de visitantes (turistas e outros) nestas datas”, esclarece Rubens. Ele destaca que a visitação pública é bastante variada, com pessoas vindas de diversas regiões do estado, com maior concentração de pessoas dos municípios vizinhos. Muitas escolas agendam visitas durante a semana, mas os mourãoenses também fazem parte do rol de visitantes. Hoje, ele conta, há pessoas que fazem as trilhas toda semana, para praticar ativi-dade física. E não pense que é brinca-deira, não, percorrer os caminhos.

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TURISMO

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Mesmo na Trilha Peroba, a mais curta, é preciso ter preparo físico. A média de tempo do percurso é de 1h30, grande parte dele em mata fechada. No meio do caminho, o lago de água transparente e cor azulada, esse mesmo que dá nome ao parque, convida para uma parada. As áreas próximas à sede, no final dessa trilha, são ideais para piqueniques e brincadeiras. Na Trilha Aventura o tempo médio de percurso é de 2h30, grandes subidas e descidas e água batendo na altura do peito em alguns pontos. Vale o esforço!

TURISMO

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IMPRESSÕES

ntes de chegar a Brescia, Ligiane, que se formou em jor-nalismo na Unimar (Marília-SP), traba-lhou na TV Carajás, fez cinema em São Paulo e passou

por TVs e agências de publicidade em Maringá. Pouco antes de rumarem para a Europa, realizaram o Programa “Acontece - a Revista Eletrônica de Maringá e Região”, uma proposta nova de jorna-lismo e cultura, mas “uma idéia que não deu certo”, segundo Ligiane, o que os fez se arriscarem em outras cidades do Brasil e por !m a Europa, “sem idéia do que encontraríamos, chegamos há 10 anos no

velho continente”, lembra. Em princípio, os planos eram de !car por três anos na Itália, mas logo entenderam que era preciso mais tempo para ganhar a experiência pro!ssio -nal que almejavam. “No terceiro mês na Itália já tínhamos conhecido esse canal e apresentávamos, uma vez por semana, o Telejornal em Língua Portuguesa. Além disso, cuidávamos da edição e produção, devagar colocando a nossa marca no pro-duto”, comenta. Muito dedicados, em pouco tempo ganharam mais espaço na TV. “O proprie-tário percebeu a diferença entre o nosso telejornal e os outros e nos ofereceu um trabalho !xo para cuidar das outras edi-ções. O primeiro ano serviu para conhe-

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TEXTO REGINA LOPES FOTOGRAFIA ACERVO PESSOAL

A JORNALISTA LIGIANE CIOLA É DESTES VALORES DE CAMPO MOURÃO QUE ENCONTRARAM EM OUTROS PAÍSES ESPAÇO PARA MOSTRAREM SEU TALENTO. MORANDO HÁ 10 ANOS NA BRESCIA, REGIÃO NORTE DA ITÁLIA, TRABALHA PARA A RTB NETWORK, UMA TV COM COBERTURA EUROPÉIA. COM O MARIDO JOSÉ CARLOS LEONEL, DE MARINGÁ, PRODUZ UM TELEJORNAL DIÁRIO DEDICADO AOS IMIGRANTES, O TG MULTIÉTNICO MULTILÍNGÜE, QUE JÁ FOI PREMIADO NACIONALMENTE PELO PRINCIPAL JORNAL ECONÔMICO ITALIANO, O “IL SOLE 24 ORE", COMO MELHOR TELEJORNAL DE TELEVISÃO LOCAL.

VEZ E VOZ PARA OS IMIGRANTES

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cer a língua, a cultura e observar a socie-dade. O trabalho inicial foi dar uma roupa nova para o produto que era pouco valori-zado pelos colegas da TV e pela sociedade Bresciana”, diz. Ligiane fala que, em princípio, a idéia era dar as notícias do mundo, mas descobriram que poderiam misturar as cartas, sem perder a marca, e que seria interessante conhecer os imigrantes que vivem na Itália. “No terceiro ano rece-bemos a promoção de coordenar todo o projeto. Durante esses 9 anos que esta-mos na TV o telejornal passou por inú-meras transformações e hoje é muito prestigiado em todo País”, ressalta. Atualmente, além de cuidar da reda-ção das edições em inglês, francês, chinês, punjabi e italiano, ela também apre-senta o jornal italiano e responde pela sessão de notícias na página do Telejornal Multiétnico no site da TV. “Hoje, além de nos dedicarmos a esse telejor-nal, coordenamos outros programas na casa, ligados ao turismo e religião.

Somos o único canal italiano de TV que dedica um espaço de prestígio aos imi-grantes. Os estrangeiros hoje na Itália representam 9,8% da população ativa, são mais de 2,2 milhões de pessoas de várias nacionalidades. Além disso, rea-lizamos matérias cotidianas sobre os estrangeiros presentes no país, para a edição do telejornal tradicional do Canal”, explica. Voz para os Imigrantes Trabalhando com imigrantes de muitas nacionalidades, Ligiane afirma que “conhecer pessoas todos os dias é algo

maravilhoso, com novas histórias e cos-tumes. Vivo para aprender algo de novo constantemente. Também tenho contato com os imigrantes brasileiros em toda a Europa. São escritores, jornalistas, fotó-grafos, músicos, bailarinas, pastores - pes-soas que buscam conquistar seu pedaci-nho de terra e sobreviver nesse mundão. A vida em um País estrangeiro não é fácil. É preciso ser forte e enfrentar todos os pre-conceitos de cabeça erguida e sem medo de errar, pois é só caindo que aprendemos

quais são os verdadeiros valores da vida”, ensina. Ligiane lembra que muitos têm uma tragédia nas costas, fogem de guerra e da fome e, através do Programa, podem ser mostradas sua cultura e sociedade, com eventos culturais desses povos, movimen-tos religiosos. “Nós somos conhecidos aqui como jornalistas de estrada, damos vozes aos invisíveis. Sou muito satisfeita de ter esse poder na mão e mostrar a todos essa sociedade. O importante para que tudo isso funcione se chama respeito”. Dando voz aos imigrantes, a jorna-

“CONHECER PESSOAS TODOS OS DIAS É ALGO MARAVILHOSO, COM NOVAS

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lista fala da riqueza que estas etnias signi-ficam para Europa. “Nem todos os países conseguem ver assim. Conheço histórias de Senegaleses que falam 4 idiomas e que não têm oportunidade. São graduados e o máximo que conseguem é trabalhar de vendedor ambulante. Falo por experiência de vida. O estrangeiro é visto como força de trabalho. São os primeiros a arriscar a vida em trabalhos perigosos, nas fábricas

e construções. Felizmente essa fotografia está mudando com a segunda geração, os estrangeiros que nasceram e foram alfa-betizados aqui. Mesmo que na Itália ainda não exista uma lei que reconheça a cida-dania aos filhos dos estrangeiros, essa é uma batalha que dura anos no Congresso Italiano. Atualmente, se um casal brasilei-ros opta por ter filhos aqui, mas se não são descendentes de italianos, os filhos não

terão direito à cidadania, somente quando completarem 18 anos poderão escolher se querem ou não se tornar cidadãos italia-nos”, exemplifica. Ainda sem data para voltar ao Brasil e com muitos mundos para ver e contar ela fala que a experiência tem sido como um doutorado em qualquer universidade do mundo e que seu trabalho tem sido reco-nhecido pela sociedade. “Acredito que o

reconhecimento é de 100%, seja no lado empresarial, que é a empresa da televi-são, seja pela audiência, afinal de contas são 12 anos no ar - nove deles comigo e o Carlos. É uma receita que deu certo e para os próximos anos planejamos outras trans-formações. O projeto televisivo muda con-forme muda a fotografia da sociedade. O reconhecimento pessoal está em saber que durante esses 10 anos de Itália, construí-

mos uma história rica de conhecimento de novos povos, de sociedade e honestidade. O importante é acordar todos os dias e dizer: ‘Sou feliz, porque faço o que amo e consigo contribuir para uma sociedade melhor’. Afinal de contas, essa é a nossa missão de jornalista: contar histórias de vida, de luta e sobrevivência no mundo que tenta nos devorar a cada minuto”, con-clui.

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Nesse editorial, especialmente produzido para Metrópole, as pro!ssionais Michelly Fushiki e Sheila Fushiki Ferri, da Equipe

Salão Paulina, ousaram num projeto bem conceitual com maquiagem e cabelos masculinos e femininos. Apesar de pouco

usuais para o dia a dia, os visuais nos servem de inspiração.

Fotogra!a: Fernando Nunes / Produção de Moda: Joseane Larissa / Iluminação: Silvio Vilczak / Make Up: Michelly Fushiki /

Hair Stylist: Sheila Fushiki Ferri / Modelos: Haline Moreira,Carol Capaci, Guilheme Borduqui, Giovana Giroldo /

Vídeo e Backstage: Juliana Pizi, Danilo Gabriel / Agradecimentos: Linda Sedução, Vanilla Boutique e Débora Aghetoni Semijoias

Ensaio Paulina

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Page 60: METRÓPOLE 13

home of!ce nada mais é do que o escritório em casa. E você pode traba-lhar dessa maneira sendo

um empresário, autônomo ou empregado. Porém, é preciso muita disciplina, organização e compromisso. É necessário estabelecer uma rotina, e cumpri-la, apesar de qualquer circuns-tância. Vale analisar se você tem perfil para esta forma de trabalho. Como o número de profissionais que trabalham em casa vem aumentan-do dia a dia, os espaços domésticos es-tão se transformando para se adaptar: frequentemente um dos quartos é subs-tituído pelo home of!ce. Geralmente o quarto de hóspedes passa a ter dupla função: abrigar as visitas e o espaço de trabalho. Mas se não há um cômodo dispo-nível para tal !m e a solução é integrar com o restante da casa, pode-se mon-tar um home of!ce inclusive no canto de uma sala ou quarto (que deve ser evi-tado para que não interfira no local de descanso), atrás de um sofá ou até mes-mo embaixo de uma escada. O melhor lugar para instalar a sua bancada de tra-balho é em um local que não atrapalhe a circulação dentro de casa e a rotina dos moradores. As cadeiras e mesas podem e de-vem ser bonitas, porém, necessitam ser apropriadas para a permanência por al-gumas horas e proporcionar uma pos-tura correta. O fundamental é que per-mitam que seus pés !quem apoiados no chão e o antebraço na mesa, mantendo a coluna reta ao formar um ângulo de 90° com o quadril, priorizando a ergo-nomia. Ao pensar na disponibilidade de es-paço e na distribuição dos móveis, leve em conta também se as instalações elé-tricas, de voz e dados do local atenderão ao uso. Os equipamentos devem ser ins-talados em alturas corretas para o uso.

É necessário evitar uma aparência corporativa. O home of!ce é, sobretu-do, um ambiente da casa e deve ser pen-sado como residencial, agradável e con-fortável. O estilo de móveis e equipa-

mentos deve ser condizente com o pa-drão arquitetônico do imóvel. Para proporcionar praticidade e fa-cilitar a organização, use nichos, gavetas e prateleiras. Módulos fechados evitam bagunça. São necessárias boas condições de ventilação e iluminação, que deve ser di-reta para facilitar a leitura. Você pode - e deve - dar seu toque pessoal à decoração. Distribua, porém com moderação, itens de que gosta, co-mo quadros, esculturas, fotos, para dei-xar o ambiente mais pessoal e aconche-gante, alcançando assim maior produ-tividade.

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Instrutora do curso Técnico Profissionalizante deDesign de Interiores no SENAC - Campo Mourão.

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energias se manifesta em

Metrópole, dando as boas vindas ao ano que começa. Estamos prontos

para celebrar o Ano Novo.

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ELA: Vestido LISA NOIVASPulseira ACERVO

ELE: Camisa, Gravata e Terno LISA NOIVAS

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EDITORIAL DE MODA

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FotografiaFernando NunesProdução de Moda Danieli VeigaProdução ExecutivaHaline Moreirae Silvio VilczakMake UpMichelly FushikiHair StylistSheila Fushiki Ferri

ModelosAndré CholdenMariana SambatiIluminação Silvio VilczakCaptação de Imagens vídeo e backstageJuliana Pizi

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A data de 11/11/2012 foi comemorada com muita alegria por todos os familiares e amigos de Gregório Hruschka Salvadori. Neste dia, o filho de Mansuetto Salvadori e Naiany Hruschka Salvadori completou um aninho de vida. A família abriu as portas de sua residência e, com uma decoração de ‘cair o queixo’, criada pela Tia Denise Kravchychyn e demais colaborado-res da Detalhes Festas, os convidados passaram uma agradável tarde na pitoresca ‘Fazenda do Gregório’. Tendo em mente o desejo da mamãe de recriar o clima de festas infantis de antigamente, foram servidos quitutes tradicionais como cachorro-quente, espetinhos, salgados, briga-deiros e afins. O “parabéns” foi uma alegria, com o aniversariante batendo palminhas com muita empolgação, já que durante toda a semana a empresa Detalhes Festas esteve na residência organizando a decoração, o que só aumentou a expectativa do jovem aniversariante. A Tia Denise Kravchychyn captou o tema de forma perfeita, com animais de patchwork, cava-linhos de pau, docinhos em formato de animais. E para distrair a criançada, uma dupla de carnei-rinhas de verdade tornou a festa um charme só. Até mesmo os palhaços contratados para a festa se apresentaram caracterizados de espantalhos. A família agradece toda a equipe da Detalhes Festas pelo carinho e dedicação com que atendeu os anseios dos pais, realizando a festa exatamente como imaginada pela mamãe Naiany, surpreendendo pelo capricho e criativi-dade com que desenvolveu o tema proposto.

FESTA DO GREGÓRIO

Família Salvadori

Muita diversão na hora do Parabéns

Foto

gra!

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alte

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álio

Querida tia Denise com Gregórinho

Vovó Natalia e Gregório Gregório Hruschka Salvadori

Com Naiany (mãe) e Mansuetto (pai)

Ganhando mais um cavalinho do vovô Celso

Atração da festa - hora da mamadeira

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Família reunida

Gregório com Letícia, tio Pedro Afonso e bisavós Pedro e Dirce

Page 70: METRÓPOLE 13

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Produzido no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, o

catálogo da coleção de alto verão da Latreille Jeans, de

Dois Vizinhos-PR, foi capitaneado pela equipe de

Metrópole. Os modelos Bruno Faria, Haline Moreira e Diane Koth foram clicados

por Fernando Nunes. Make up e hair por conta de

Michelly Fushiki, para a stylist Joseane Larissa.

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Page 72: METRÓPOLE 13

TEXTO GRACIELI POLAK FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

LENÇO NO PESCOÇO, CHAPÉU NA CABEÇA E ALMA NO RIO GRANDE DO SUL. NOS FANDANGOS MAIS ANIMADOS DO SUL DO PAÍS, ELES FORMAM UM DOS GRUPOS MAIS POPULARES NO ROL DA MÚSICA TRADICIONALISTA GAÚCHA, SEMPRE

LEMBRADO EM GRANDES EVENTOS TRADICIONAIS, COMO A SEMANA FARROUPILHA, OU MESMO NOS BAILES DA VIDA. COM A AGENDA CORRIDA, MAS COM SORRISO LARGO NO ROSTO, OS GAÚCHOS DO GRUPO MINUANO DERAM UMA PARADINHA PARA

CONVERSAR COM METRÓPOLE E FALAR DA TRAJETÓRIA DE MAIS DE 30 ANOS EM CIMA DOS PALCOS.

PERFIL

GAÚCHOSDE SANGUE, ALMA E CORAÇÃO

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Page 73: METRÓPOLE 13

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música é gaúcha, o estilo campeiro, mas o sotaque... Esse, apesar de todos os trejeitos do Rio Grande do Sul, aos pouqui-nhos vai ficando

mais mourãoense. O Minuano é um daqueles grupos que por anos e anos sobrevive às reviravoltas da música e se mantém no topo da música tradiciona-lista, referência de baile bom. O grupo chegou à cidade em 1979, para a fun-dação do CTG Índio Bandeira – o baile de inauguração foi tocado por eles. Na época, conta Miriam Zamboni, empre-sária do grupo, a demanda por bailes tradicionalistas na região era intensa, e os Irmãos Ramos, como era chamada a banda, foram ficando em Campo Mourão, cumprindo uma extensa agenda de festas em cidades próximas.

Na mesma época os Ramos, lidera-dos por José Ramos, o Yé, venceram o 1º Festival Nacional da Rádio Record e ganharam a chance de gravar também um CD. Ganharam também um novo

nome. “A gravadora achou que o nome não era bom e sugeriu Minuano, em alusão ao famoso vento do Rio Grande do Sul”, conta Miriam. O nome não poderia ter dado mais certo. O grupo A

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se solidificou, conquistou prêmios nos festivais nos anos seguintes e a fama só cresceu. No começo dos anos 90 foram considerados o melhor grupo tradicio-nalista do Paraná. Por diversos anos, mais prêmios vieram, assim como mais shows, mais bailes, mais agenda lotada.

Porto seguro Na última década o movimento tra-dicionalista na região esfriou, mas eles não pensaram em sair daqui, mesmo com agenda cheia em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Miriam garante que mesmo tendo a estrada como rotina, os músicos precisam de um lugar acolhe-dor para onde voltar depois dos bailes. Foi assim que Campo Mourão se solidi-ficou como a casa do Minuano. Hoje Santa Catarina é o principal destino dos músicos, mas a tendência é que no próximo ano a maioria das apre-sentações seja mais ao Sul. Mato Grosso do Sul também tem sido destino fre-quente e, neste último mês, o grupo se apresentou ainda na Argentina. Para quem está sempre na estrada mesmo, garantem os músicos, alguns quilôme-tros a mais não fazem muita diferença. E a diferença do público, no entanto, é gigantesca. Aqui em Campo Mourão as apresentações são raras e organizadas pelo próprio grupo, como o baile de ano novo, que será em uma casa de shows da cidade. Em outras

cidades, eles são convidados e tratados como astros. “Fomos tocar em Campo Grande e, para descer do ônibus, tinha cordão de isolamento, seguranças para todo lado, muitas fãs. Aqui em Campo Mourão não tem nada disso, a gente vai de um extremo ao outro muito rápido”, se diverte o guitarrista Rose, gaúcho, 17 anos de Minuano.

Turnê internacional Extremo maior, no entanto, talvez nenhuma banda gaúcha tenha viven-ciado: em 2001 fizeram uma turnê de 12 shows pelos Estados Unidos. Isso mesmo, nos Estados Unidos. Foi o pri-meiro grupo sulista a tocar lá. Por mais curioso que pareça, escla-rece Miriam, tudo aconteceu de uma maneira muito despretensiosa e inespe-rada. “Um amigo foi morar lá e encon-trou outro gaúcho, que estava montando um CTG. Ligou pra gente, combinamos os shows e embarcamos. Fizemos muito sucesso com a comunidade brasileira que mora lá, foi muito engrandecedor”, relembra. O último show da turnê foi em Nova York, pouco tempo antes dos atentados à cidade e as lembranças que ficaram da viagem foram muito boas, contam. O grupo voltou fortalecido, no momento em que o Tchê Music, movimento que tornou mais pop a música gaúcha, cres-cia no país. No lugar das bombachas,

músicos dançando e pulando no palco. O Minuano preferiu se manter tradicio-nalista, não abandonou a pilcha, o traje gaúcho, mas a batida sofreu algumas alterações para se manter no meio. Hoje a banda - que é formada pelo Paulinho no baixo e na voz, Rose na gui-tarra e na voz, Marcelinho no acordeon e na voz, André no acordeon, Juliano na percussão e na voz e Alexandre, na bate-ria e no gogó - é considerada um estilo de vida. O último membro do grupo chegou há 5 anos. “A parceria que se conseguiu é muito forte. Somos muito unidos e é assim mesmo que é preciso ser para encarar essa vida na estrada”, conta o baixista Paulinho, que chegou ao grupo há 12 anos.

Música de alma Os músicos se apresentam sempre de bombacha, são tradicionais. Já enfrentaram muitos percalços juntos, como uma crise que causou perdas nos anos 90, mas se mantêm firmes e fortes no mercado e na arte. “Caixa de som se compra, ônibus se compra, mas alma não se compra. E isso nós temos”, afirma Miriam. Entre os maiores sucessos dos mais de 30 anos de carreira, destaque para

a música “Te Amo Guria”, composta por Cid Ramos e o “Baile da Doralice”, que não pode faltar em um único baile. Uma regravação da música “Iolanda”, de Chico Buarque, também tem peso significativo no grupo. A versão rendeu elogios suntuosos do maestro Eduardo Lages e também do Grupo Roupa Nova. Hoje, 15 pessoas fazem parte da equipe do grupo, que se divide entre equipe de apoio e o escritório, fixo em Campo Mourão. O “Trancão do Minuano” é o mais novo CD, lançado neste final de ano.

Ficou com vontade de ouvir um pouqui-nho do Minuano? Acesse nosso site:

MIRIAM ZAMBONI, EMPRESÁRIA.

PERFIL

Veja mais: www.metropolerevista.com.br

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Engana-se quem pensa que roncar seja apenas uma circunstância incômoda. Esse é um problema que atingem mais de 40% dos homens e 30% das mulheres adultas. O ronco é o principal sintoma de uma doença grave chamada Síndrome da Apneia Obstutiva do Sono (SAHOS) e por isso requer atenção . O ronco acontece quando o músculo da região da garganta relaxa muito durante o sono e há uma diminuição do diâmetro da faringe. O estreitamen-to da faringe durante a passagem do ar causa vibrações dos tecidos moles da garganta (parte posterior da faringe, dorso língua, palato mole e úvula) produzindo o som do ronco. As principais causas para isso acontecer são a obstrução nasal, o relaxamento dos músculos da garganta provocados pela ingestão de bebidas alcóolicas e uso de medicação indutora de sono, o excesso de tecidos moles na garganta seja pelo ganho de peso, pela conformação da região do pescoço ou pelo aumento das amígdalas e adenóide. A anatomia do céu da boca (palato) e a úvula (campainha), também

estreitam a passagem do ar. A apneia é sinônimo de parada respirató-ria, pode ser de duração variável e ocorrer durante o sono devido a oclusão ou semioclusão das vias aéreas. O distúrbio é comum e acomete todas as idades e ambos os sexos, independentemente do peso, embora seja mais freqüente nos obesos e pessoas com sobrepeso. O ronco apenas, sem apneia, pode causar problemas no âmbito social, pois o roncador frequente-mente é motivo de ridicularização, além de atrapalhar o sono dos que compartilham o ambiente. Além disso, essa respiração bucal noturna pode causar outros problemas como faringites em maior frequência que o normal. Já a presença da apneia mostra que o caso é mais grave. A curto prazo já podemos perceber as repercussões, como a sonolência diurna, cansaço e sensação de sono não reparador. A longo prazo a apneia já foi associada a hipertensão arterial, a risco aumenta-do de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame) e insuficiência cardíaca congestiva. Há vários tipos de tratamento e a decisão do médico sobre qual é melhor para cada paciente leva

em consideração diversos fatores, como o grau da apneia, variações anatômicas do pescoço, nariz e faringe, peso, etc. Todos os pacientes que têm ronco e apneia são orientados a perder peso (quando estão com sobrepeso) e a fazer atividade física. A avaliação da respiração nasal também é muito importante. Além disso, as outras opções de tratamen-to incluem o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) que é um aparelho que injeta ar com pressão positiva contínua na via aérea, as cirurgias, que corrigem as possíveis obstruções da via aérea e o aparelho intra-oral. Ninguém melhor do que o médico do sono para avaliar qual é o tratamento mais indicado para seu caso. Na presença de qualquer sintoma, o ideal é procurar um médico para fazer a investigação correta do quadro e iniciar um tratamento adequado. E lembre-se que o mais importante é a prevenção e nesse caso a receita é simples: adotar um estilo de vida saudável, praticar regularmente atividade física e manter uma dieta equilibrada para que se possa alcançar uma boa noite de sono.

44. 3523 2007Av. Goioerê, 939 - Campo Mourão - PR

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MÚSICA

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AMIGOS DO BOTECO76

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ormado por Fabio di Lucca (Vaneira), Marcelo Papait (Sertanejo Universitário), Douglas Máximo (Pop Rock) e Léo Moreira e Gabriel (modão), o “Amigos do Boteco” são um entretenimento musical que também projeta talentos, já que estão fazendo shows por cidades da região. Segundo Humberto, o grupo foi criado a partir do sucesso que estes músicos faziam nas apresentações individuais. A variedade

de ritmos que tocavam e a boa aceitação do público foram a base do projeto. “A idéia foi minha, entendemos que o público quer novidades e o Boteco Piseiro já nasceu com uma proposta diferenciada de entretenimento”, explica. Humberto diz que já tinha visto os músicos tocando e que, além do poten-cial de cada um e o quanto eram queridos na região, o fato de todos serem amigos ajudou na formação. “Como estão conosco desde o início, formou-se um círculo de amizades muito legal e resolvi colocá-los juntos no palco e mistu-rar vários ritmos, tais como: sertanejo universitário, pop rock, modão e vaneira, chamando-os de ‘Amigos do Boteco’. Eu os chamei e informei que queria fazer uma noite com todos no palco, misturando ritmos de que a galera gosta, e que esse evento seria chamado ‘Amigos do Boteco’. Em princípio ficaram receosos, mas toparam”, fala. O primeiro show aconteceu em abril deste ano, sem muitos ensaios, mas tira-ram de letra, porque são bem entrosados. Os músicos também viram uma opor-tunidade de fazer algo diferente. Coube a eles formar a banda e montar o reper-tório para fazer a galera cantar. Douglas Máximo, um dos integrantes, lembra que “cada artista escolhe o seu repertório, passa para a banda, ensaia individual-mente e, na véspera de cada show ou até mesmo na passagem de som, nos reuni-mos e passamos as músicas que necessitem de algum ajuste, reunindo todos no mesmo show, mas sempre trocando idéias”,diz. “Muito além de levarmos uma proposta diferente ao público, consegui-mos abrir o nosso leque de conhecimento com outras cidades, que por sua vez acabam conhecendo cada artista individualmente, rendendo assim novos shows

para nossa carreira individual e exaltando cada vez mais os grandes nomes da música da nossa região”, fala Máximo. Quando o “Amigos do Boteco” se apre-senta é sinônimo de casa cheia. “Foi diver-tido misturar tantos estilos diferentes num repertorio só. A princípio não achamos que ia se encaixar tão bem, como de fato acon-teceu, e a resposta do público para as atra-ções que agradam é imediata, para nossa satisfação”, esclarece Humberto. Maximo concorda com Humberto e diz que a reação da platéia é boa e a galera vai à loucura do início ao fim do show. Douglas lembra ainda que a parceria entre

os músicos tem dado tão certo que já se apresentaram em outras cidades, como Peabiru, Araruna, Mamborê, Luiziana e Goioerê, e estarão em Altônia no dia 23 de dezembro. “O ‘Amigos do Boteco’ surgiu no Boteco Piseiro, mas não solicitei exclusivi-dade por isso. Eles têm liberdade de tocar onde quiserem. São profissionais que vivem da música. Queremos somar, abrir cami-nhos e motivá-los a sempre fazer um tra-balho de qualidade, onde quer que eles se apresentem. Aqui não existe data fixa para apresentação, marcamos de acordo com a disponibilidade das agendas e da necessi-dade da casa”, comenta Humberto. Os shows desta turma se iniciam com todos no palco, onde cantam a música “Amigos do Boteco” (composta especial-mente para o show, por Marcelo Papait). Depois cada um executa o seu repertório, alternando a ordem de entrada no palco e, ao final, mais uma vez cantam uma música todos juntos. “Hoje a marca Boteco Piseiro é uma referência na região. Nós tomamos muito cuidado com tudo que agregamos a esta marca. Como o ‘Amigos do Boteco’ nasceu dentro do Boteco Piseiro, tem excelente nível de qualidade. Diria que os dois ganham: Boteco Piseiro por ter músicos de qualidade que tocam o que a galera gosta e o ‘Amigos do Boteco’ por ter nascido no Boteco Piseiro, que hoje é uma das melho-res casas da região”, finaliza Humberto.

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TEXTO REGINA LOPES FOTOGRAFIA VALMIR DE LARA

A IDÉIA FOI DO DONO DA CASA, JOÃO HUMBERTO DE SOUZA, MAS ELES SE ANIMARAM, ASSUMIRAM A PARADA E SÃO SINÔNIMO DE CASA CHEIA NO BOTECO

PISEIRO, EM ARARUNA. CADA UM TOCA UM GÊNERO, MAS MONTARAM UM REPERTÓRIO PRÓPRIO QUE MEXE COM OS FREQÜENTADORES DA NOITE.

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para nossa carreira individual e exaltando cada vez mais os grandes nomes da música da nossa região”, fala Máximo. Quando o “Amigos do Boteco” se apre-senta é sinônimo de casa cheia. “Foi diver-tido misturar tantos estilos diferentes num repertorio só. A princípio não achamos que ia se encaixar tão bem, como de fato acon-teceu, e a resposta do público para as atra-ções que agradam é imediata, para nossa satisfação”, esclarece Humberto. Maximo concorda com Humberto e diz que a reação da platéia é boa e a galera vai à loucura do início ao fim do show. Douglas lembra ainda que a parceria entre

os músicos tem dado tão certo que já se apresentaram em outras cidades, como Peabiru, Araruna, Mamborê, Luiziana e Goioerê, e estarão em Altônia no dia 23 de dezembro. “O ‘Amigos do Boteco’ surgiu no Boteco Piseiro, mas não solicitei exclusivi-dade por isso. Eles têm liberdade de tocar onde quiserem. São profissionais que vivem da música. Queremos somar, abrir cami-nhos e motivá-los a sempre fazer um tra-balho de qualidade, onde quer que eles se apresentem. Aqui não existe data fixa para apresentação, marcamos de acordo com a disponibilidade das agendas e da necessi-dade da casa”, comenta Humberto. Os shows desta turma se iniciam com todos no palco, onde cantam a música “Amigos do Boteco” (composta especial-mente para o show, por Marcelo Papait). Depois cada um executa o seu repertório, alternando a ordem de entrada no palco e, ao final, mais uma vez cantam uma música todos juntos. “Hoje a marca Boteco Piseiro é uma referência na região. Nós tomamos muito cuidado com tudo que agregamos a esta marca. Como o ‘Amigos do Boteco’ nasceu dentro do Boteco Piseiro, tem excelente nível de qualidade. Diria que os dois ganham: Boteco Piseiro por ter músicos de qualidade que tocam o que a galera gosta e o ‘Amigos do Boteco’ por ter nascido no Boteco Piseiro, que hoje é uma das melho-res casas da região”, finaliza Humberto.

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“FORMOU-SE UM CÍRCULO DE AMIZADES MUITO LEGAL E RESOLVI COLOCÁ-LOS

JUNTOS NO PALCO E MISTURAR VÁRIOS RITMOS, TAIS COMO: SERTANEJO

UNIVERSITÁRIO, POP ROCK, MODÃO E VANEIRA, CHAMANDO-OS DE

‘AMIGOS DO BOTECO’ ”.

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MÚSICA

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Um novo equipamento já está disponível para o alívio da dor durante procedimentos de tratamento da pele e da escleroterapia de varicoses. O Freddo foi especialmente projetado para auxiliar nos procedimentos, fazendo com que o paciente sinta menos dor durante o tratamento. O aparelho funciona produzindo ar extremamente frio (-35°C ~ -20°C), soprado por um compressor de alto fluxo. Em contato com a superfície da pele, esse ar produz uma analgesia temporária, possibilitando transformar tratamentos doloridos em tratamentos muito mais confortáveis para o paciente. Vantagens:

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ESPORTE

ada vez mais os brasileiros têm inte-resse pelo automodelismo, seja como esporte ou para o lazer. Os carros rádio-controlados, ou também chama-dos de Automodelos RC, são miniatu-ras de automóveis usadas para correr num espaço e fazer manobras. As réplicas dos carros impressionam

pelo realismo, ao pilotar as máquinas se consegue ter a sen-sação da troca de marchas do câmbio automático, e é pos-sível atingir velocidades impressionantes. Quem pratica o esporte afirma que a emoção durante as corridas é indescritível. A paixão pelo automodelismo conquistou um grupo de amigos em Campo Mourão. O entusiasmo do piloto Gustavo Montans Baer, que envolveu os colegas, começou faz uns três anos. “Eu falei vamos brin-car e a coisa começou a crescer”, diz Gustavo. Luiz Eduardo Montans Braga lembra que comprou o

primeiro carrinho de rádio controle há mais de 20 anos, “quando nós compramos, o Gustavo era bem novinho. Mas foi só no ano passado que começamos a nos animar com o esporte”. A adrenalina move os pilotos, “quando você está na prova é adrenalina pura, ainda mais quando começam a anunciar seu nome, você fica mais empolgado”, conta Luiz Eduardo.

Associação de Automodelismo RC brincadeira se transformou em coisa séria.

Sete amigos fundaram a Associação Rádio Controle de Campo Mourão (RCCM) de Automodelismo RC. Os amigos competem na

categoria Off-Road - que em português significa “fora da estrada: a pista é na terra. Os modelos dos carros dos pilo-tos são altos, saltam obstáculos e lombadas com extrema facilidade. São movidos por um combustível especial à

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BRINCAR DE CARRINHONÃO É MAIS COISA DE CRIANÇA

TEXTO SAMARA REISFOTOGRAFIA VALMIR DE LARA

O AUTOMODELISMO É O ESPORTE INDICADO PARA QUEM GOSTA DE VELOCIDADE E ADRENALINA

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base de álcool, óleo e nitrometano. Quem frequenta a pista, de longe consegue escu-tar o barulho dos carrinhos. A sensação, tanto para piloto quanto para o público, é de estar numa prova com automóveis. Os amigos mourãoenses preferem a categoria

Off-Road porque transmite mais emoção e os carros podem ser equipados com câmbio de duas velocidades.

Primeira pista iluminada s treinos em uma pista impro-visada começaram a se tornar mais frequentes nos finais de semana. E depois de alguns

“puxões de orelhas” das esposas e namora-das que ficavam sozinhas, o grupo resolveu construir uma pista para treinar durante a semana à noite. Gustavo Baer fala, aos risos, que “a intenção era agradar as namora-das. Por isso, surgiu à ideia de construirmos uma pista iluminada que pudéssemos trei-nar na quarta ou na quinta-feira.” Thiago Augusto Vieira Santos explica

O

que houve um planejamento antes da construção do local. “Pensamos em uma pista de nível técnico, com mais obstácu-los e uma estrutura para os pilotos e box”, revela. A pista iluminada é inédita no Brasil

e fica localizada no sítio Casa Branca, no anel viário, Km 1,7. Neste ano a Associação promoveu a primeira corrida noturna na história da competição durante o Campeonato Paranaense de Off-Road. “Vinte e sete pilotos se inscreveram. A prova era no sábado, mas já na quinta feira de tarde começaram a chegar os pilotos, mecânicos e amigos. O evento reuniu mais de cem pessoas”, conta Gustavo Baer.

Luiz Eduardo explica que a pista foi fundamental para que os amigos come-çassem a frequentar competições nos esta-dos de Santa Catarina e no Paraná. “Ter carrinho e não ter pista não vale a pena”, comenta Luiz.

Corridas e competiçõesa categoria Off-Road uma cor-rida dura 40 minutos. Neste tempo os pilotos conseguem dar em média 72 a 73 voltas na

pista. Durante a prova é preciso parar para abastecer, em média o tanque do carro dura 7 minutos. Por isso, é preciso uma equipe com mecânicos no box. A maioria dos competidores corre com os modelos Mugen e Lose. Os carri-nhos, assim como os automóveis, também precisam de manutenção, as peças se des-gastam e as batidas são inevitáveis. Thiago Vieira ainda não participou de campeonatos, mas já assistiu a prova em Campo Mourão. “É brincadeira, mas na hora da competição a coisa fica séria. Tem

“CADA GRUPO TEM SUA MANIA, A DESCULPA PARA SE ENCONTRAR. A

NOSSA É ESSA AQUI”.

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pessoas que trazem mecânicos e investem mesmo”, conta. Entre os amigos, Gustavo Baer é o que se destaca nas competições. Ele é o atual campeão paranaense de Off-Road. “Este ano tiveram 8 etapas, dessas eu ganhei 4. Eu acredito que para ganhar é preciso 33% do carro e do motor, 33% do piloto, 33% do conhecimento da pista.

Quem vem de fora sempre tem uma des-vantagem em relação a quem é de casa”, revela. Luiz Eduardo conta que as competi-ções em outras cidades e estados mantêm a equipe mais unida, e ao mesmo tempo, os encontros com outros pilotos servem de estímulo, “as competições são combus-tíveis para nos manter nos treinos”, pon-dera.

Amizade esporte proporcionou aos amigos mais que habilida-des e técnicas no automo-delismo, e sim, uma troca

de experiências que fortalece os laços de amizade, independentemente da idade. Extrovertido, com um carisma que contagia o grupo, Roberto Widerski, 56 anos, apelidado carinhosamente como “Beto, o Véio”, é o paizão da turma. “Eu segurei a maioria desses meninos no colo. Por isso, estou nesse esporte com o obje-tivo de curtir, dar risadas, brincar e me envolver com eles”, fala.

O grupo conquistou amigos de outras cidades. Alexandre Nabhan, conhecido como Xandú, enfrenta 67 quilômetros de estrada para frequentar os treinos. Ele mora em Cianorte, mas “toda a quarta feira é sagrada. Eu tenho que vir para Campo Mourão”, conta. Todos ajudam na manutenção da pista e também nas festas de confraterni-zação realizadas nos treinos. Para Tiago Vieira “o esporte significa passar um dia ao lado dos amigos. E em cada quarta--feira um é responsável pelo churrasqui-nho da turma”, revela. Marcos Montans, um dos fundado-res, também prefere pensar na associa-ção como um momento de encontro entre os amigos, “cada grupo tem sua mania, a desculpa para se encontrar. A nossa é essa aqui”, conta. O esporte mantém o “paizão” dos meninos com o espírito jovem. “Faz você voltar a ser criança. O pessoal fala “brin-car de carrinho?” Eu sempre falo: quando eu era criança não tinha este tipo de car-rinho, agora eu posso brincar com ele”, conta Beto Widerski em meio às gargalha-das.

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ESPORTE

“VINTE E SETE PILOTOS SE INSCREVERAM. A PROVA ERA NO SÁBADO, MAS JÁ NA QUINTA FEIRA DE TARDE COMEÇARAM A CHEGAR OS PILOTOS, MECÂNICOS E AMIGOS. O EVENTO

REUNIU MAIS DE CEM PESSOAS”.

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Quando começo a falar, não paro. Tem pessoas no banco que só fazem jogo de loteria comigo”, conta. O trabalho como vendedora autô-noma rendeu muitas conquistas. A prin-cipal delas foi conseguir que a filha estu-dasse desde pequena em escolas particu-lares e ainda cursasse uma faculdade par-ticular em Odontologia. Durante anos ela lutou na justiça para conseguir que o ex-marido que é do poder judiciário, pagasse a pensão da filha. “A justiça é lenta em certos casos. Foi muito sofrido. Mas nunca perdi as esperanças. Todas as mães que tem filhos têm que lutar pelos seus direitos”, conta. Depois de anos, ela conseguiu que o ex-marido aju-dasse a pagar a faculdade da filha. A luta pelos direitos da filha trans-formou Vandira em mulher engajada. Ela é presidente do Jardim Flórida, que inclui os bairros Flora e Shangri-lá, e também é vice- presidente do Conselho Municipal da Saúde. Nas eleições deste ano ela con-correu pela segunda vez a uma vaga como vereadora, mas não conseguiu se eleger. Vandira diz que não se arrepende da candidatura, “temos que saber perder e ganhar”, diz. Para os clientes da vendedora de bilhetes de loteria um aviso: Vandira não revela, mas tem planos para o ano que vem. “Eu pretendo que minha vida mude. Eu amo o que eu faço, mas você se des-gasta ao longo dos anos”, revela.

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aquiada, cabelos penteados, peças de roupa combi-nando e no salto alto. Bastante vai-dosa, “a mulher dos bilhetes de loteria”, como

é mais conhecida, Vandira Lino traba-lha todos os dias no centro de Campo Mourão, arrumadíssima e esbanjando carisma. “Todas nós mulheres gostamos de nos arrumar. Eu sempre fui assim desde criança. Tinha brigas em casa por causa das maquiagens. Minhas irmãs mais velhas saíam para trabalhar e eu começava a me maquiar”, conta. Vandira Lima da Silva é vende-dora de bilhetes de loteria há 5 anos, mas já vendeu bingos e carnês do Baú da Felicidade. Uma figura muito conhe-cida entre os clientes e funcionários de um dos bancos de Campo Mourão, e também pelos que passam todos os dias na esquina da Rua Mato Grosso com a Avenida Irmãos Pereira. Atualmente o local é o seu principal ponto de vendas entre 12h30 a 13h30. A vendedora se casou jovem, com o primeiro namorado, e teve uma filha. Após sete anos de união, o casamento chegou ao fim. Teve que enfrentar muitas dificuldades para sustentar a filha e contou com a ajuda das irmãs.

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A MULHER DOS BILHETES DE LOTERIA TEXTO SAMARA REIS FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

Para Vandira, a carreira com vende-dora teve uma ajudinha do destino. Um dia procurando trabalho pelas ruas, ficou sabendo que uma agência de modelo estava selecionando moças para vender cartelas de bingo. “Eu fui levar minha filha e minha sobrinha para a seleção das meninas. Estava na fila quando alguém passou e perguntou: ‘escuta, você está na fila?’. Eu era mais ativa e disse: ‘estou’. Fiz a entrevista e eles falaram que no outro dia eu podia começar a trabalhar”, conta emocionada. A meta era vender 13 cartelas do cha-mado ‘bingão’. No primeiro dia vendeu 160 cartelas. “Eu falei brincando para eles: ‘nossa, eu posso ficar uns dias sem traba-lhar’”, fala aos risos. A vendedora conta que na época o salário era excelente. Com a proibição dos bingos em estádios,Vandira continuou com a venda de cartelas de bingo para a televisão. “Naquela época as pessoas compravam as cartelas e a transmissão era feita pelo SBT. Uma vez por mês corriam os prê-mios”, explica. Com o fim da transmissão dos bingos, vendeu por dois anos os carnês do Baú da Felicidade. Depois, se tornou ven-dedora autônoma pelas lotéricas. “Nunca fiquei parada, sempre trabalhei para sus-tentar minha filha”, revela. Os clientes dos bilhetes de loterias também se tornaram amigos. “Eu fico muito feliz em conversar com as pessoas.

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asci livre e forte. Intenso, por entre a areia que não me continha e borbulha-va comigo. No início, ain-

da tímido, explorando apenas o espaço a minha volta e conhecendo a plenitu-de: a mata, o sol, o vento, as pedras, os animais que se aproximavam, se refres-cavam e matavam a sede. Depois, na me-dida em que ganhava confiança, fui me expandindo até que decidi seguir adian-te, conhecer novas paragens. Abrindo meu próprio caminho por entre pedras e raízes, fui descendo e ga-nhando força, indo ao encontro - não sei se do mundo ou de mim mesmo. Eu me entreguei e corri; livre e dirigido; for-te, mas contido no curso que eu próprio traçava. Dando voltas, às vezes despencan-do, contornando e me fortalecendo. Alguns obstácu-los eu enfrentava e re-movia; dos maiores eu desviava, procura-va um jeito mais sim-ples, mas cada um de-les me transformava ou mudava o meu ca-minho. E eu também provocava mudanças, desgastando, polindo e criando vida. Deixava parte de mim por onde eu pas-sava e carregava parte de tudo comigo. Vez ou outra eu encontrava com outros cursos e seguíamos juntos em busca do que ainda não estava claro dentro de mim. Só sei que seguia um impulso, um desejo de ir além, talvez uma busca por significado. Aos poucos fui crescendo, ganhan-do corpo, ganhando profundidade. Quando eu sentia que havia espaço eu me espalhava e me acalmava um pou-co. Aproveitava pra descansar na suavi-dade, permitindo que a vida me trans-passasse por todas as direções. Nesses momentos de paz e quietude eu era ca-paz de refletir até mesmo o céu e as es-trelas. Mas quase sempre o turbilhão continuava lá no fundo de mim, revol-vendo, misturando e aparando arestas das pedras do meu caminho. Houve lugares em que parte de mim foi desviada. Não por escolha pró-

pria, me vi levado por tubulações e bom-bas que me puxavam para outro lugar. Minha natureza é fluir, seguir adiante, e eu me deixei levar a lugares que sozi-nho não teria conhecido. Sempre aten-to e consciente de quem sou, aprendi al-gumas coisas. Eu, que nasci potável, em alguma parte do caminho me contami-nei e por isso, recebi um tratamento pra me tornar potável de novo. Depois, divi-dido entre muitas residências, fui aque-cido, fervido, resfriado e congelado, tu-do de acordo com o uso que me davam. Experimentei a alegria de propor-cionar prazer: crianças brincando com mangueiras e piscinas, banhos de chu-veiro renovadores e perfumados por sa-bonetes e xampus, o jardim bem cuida-

do e molhado com a vida se renovando. Também experimentei o medo de me perder de mim mesmo, de deixar de ser quem eu sou: fui misturado a muitos produtos de limpeza, ao óleo e a mui-ta sujeira. Pelos esgotos, eu ainda fluía, mas seguia tão pesado e carregado; tão cansado e sem brilho; sem ânimo, qua-se sem vida. Segui por novas tubulações e depois de receber novo tratamento, fui devolvido para o meu próprio curso e me senti inteiro de novo. Entendi que passei bem perto de uma cidade. Casas foram construídas nas minhas margens e despejam seus esgotos às vezes sem tratamento algum. Depois ainda dizem para as crianças “Não brinquem aí, porque é sujo!”. As plantações chegam pertinho das mar-gens e os pesticidas escorrem e con-taminam a terra e as águas que me invadem. Sem a mata

que me protegia, a chuva forte arrasta tudo para dentro de mim. Algumas in-dústrias retiram parte de mim pra uso na produção e quando me devolvem mais à frente estou carregado de pro-dutos químicos estranhos à minha na-tureza. Eles mudam a minha cor, o meu cheiro, o meu sabor. Mas não mudam o meu valor. Eu sei quem eu sou! Depois de percorrer alguns quilô-metros fora da cidade eu me revigoro e fico forte outra vez. Mas sempre encon-tro outras cidades pela frente. Por causa do que alguns chamam de “consumo ir-responsável”, retiram cada vez mais par-tes de mim e quando me devolvem ge-ralmente me sinto debilitado, tendo ain-da que carregar objetos estranhos co-

mo pneus e plásticos e muitas outras coisas com as quais nunca sei o que fazer. A maio-ria, eu simplesmente deixo pelo caminho. Tento apenas não pa-rar, porque descobri que a estagnação me mata. Procuro seguir em frente mesmo deva-gar, cansado e pesa-do. Tenho consegui-

do me recompor sempre que reencon-tro um espaço preservado e os peixes; sempre que reencontro a mata densa e a terra limpa. E quando encontro pes-soas conscientes, que fazem de tudo pra me proteger, é a minha esperança que se renova. Essas pessoas recuperam as matas ciliares e os peixes, estudam for-mas de cultivo menos agressivo, exigem melhor tratamento de esgoto e repen-sam suas relações de consumo... Tudo isso é a natureza dentro e fo-ra de mim que reage e me fortalece, me lembrando quem eu sou, de onde vim e a que propósito eu sirvo: a Vida. Dia 24 de novembro comemoramos o Dia do Rio!

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POR ZULEIDE MILANEZ GIRALDIEmpresária da AME Treinamento e Desenvolvimento,

participante do Fórum da Agenda 21 de Campo Mourãoe do Conselho do Observatório Social.

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CIDADE

om a intenção de oferecer um traba-lho humanizado, o Hospital Santa Casa de Campo Mourão fundou o Corpo de Voluntários do HSC. A ideia surgiu da advogada Márcia Linhares, esposa do presidente do hospital, Elmo Linhares. “Eu fui bolsista nos EUA quando eu tinha 18 anos e uma coisa que me chamou aten-

ção lá é que as pessoas, em alguma fase da vida, prestavam serviço voluntário em alguma instituição, ou na escola em que o filho estudou, ou num hospital da cidade”, conta Márcia. Há quatro anos Márcia sentiu que era o momento de desenvolver um projeto com voluntários na Santa Casa. A direção da entidade aprovou a iniciativa e uma equipe de funcionárias juntamente com a advogada visitou três hospitais de Curitiba que possuem grupos de voluntários. No mês de fevereiro do ano passado tiveram início as atividades do Corpo de Voluntários. Hoje, Márcia é a coordena-dora geral dos voluntários da Santa Casa. “Tem muitas pessoas que já se aposenta-ram ou que tem um tempo disponível, e que tem bastante conhecimento e que gos-tariam de empregar tudo isso. Então, as pessoas que vem à Santa Casa precisam de

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alguém que as acolham e a pessoa que faz o voluntariado tem uma sensação muito boa, até de preenchimento espiritual. É um trabalho apaixonante”, revela.

Ser voluntário Uma vez por semana Neura Fiorin deixa seus afazeres domésticos e a família em Araruna para trabalhar como volun-tária no hospital. “Aqui eu percebi um mundo bem diferente. As pessoas são muito carentes, tanto o paciente quanto a família do doente. Eles necessitam de uma palavra”, conta. Entre as funções desempenhadas pelos voluntários, talvez, a mais valiosa e importante seja saber ouvir as histórias dos pacientes. “Eles contam pra gente o que vêm fazer aqui ou o que têm. Eles sentem a necessidade de conversar”, fala Neura.A dona de casa Noeme Valentina Binda Zavatin, 62 anos, também mora em Araruna. Ela afirma que só falta ao traba-

lho de voluntária em caso de urgência ou doença. “É muito gratificante você poder servir. Nessas andanças pelo hospital a gente vê que é feliz e não sabe”, revela. Carismático, engraçado e sempre disposto a ajudar, o voluntário Sérgio Melnicki diz esquecer suas atividades pro-fissionais quando está na entidade. “Você deixa de fazer para si mesmo e passa fazer para o próximo. Eu sempre disse, e con-tinuo dizendo, que, no trabalho que você faz em doação a alguém, o primeiro e o maior beneficiado é você mesmo”. Com um sorriso tímido, a cabele-reira Maura Cristina Benedito atua há três semanas no projeto. Ela faz parte da segunda turma de voluntários. Para conse-guir participar precisou remanejar o horá-rio de trabalho e substituir o dia de folga para ir ao hospital. “Quando eu morei em São Paulo eu fazia trabalho voluntário em

entidades. Para mim é um bem necessá-rio. Você tem que chegar e conversar com a outra pessoa de forma natural para que ela possa se sentir importante. Para mim ela tem que sentir que está me ajudando, não eu a ela”, revela.

Sérgio Melnicki fala que ao conver-sar com os familiares de pacientes “você se depara com certas experiências. Quando passo por um problema percebo que o meu é insignificante perante o outro”. O primeiro projeto do grupo é cha-

mado de “Posso Ajudar”, onde os voluntá-rios recebem os visitantes, conduzem os acompanhantes e pacientes pelas alas da instituição. Além dessas atividades, eles também ajudam em outras áreas, como na plastificação dos remédios da farmá-cia e na organização dos prontuários no arquivo do hospital. Esta atuação constrói relacionamen-tos abertos, transparentes, apoiados na confiança mútua. “Teve um caso de uma família que não sabia nem o nome de Campo Mourão. Eles haviam se aciden-tado na região. O marido foi para um lado, aqui ficaram mãe e filho, e fica-ram sozinhos. Conversávamos com essas pessoas para passarem o tempo e, assim, construímos uma relação de confiança. A experiência delas te faz engrandecer. A recompensa é algo indescritível”, revela Sérgio Melnicki.

CTEXTO SAMARA REIS

FOTOGRAFIA VALMIR DE LARA

‘SER VOLUNTÁRIO É COLOCAR O CORAÇÃO NO QUERER, INTELIGÊNCIA NO PREVER, E DEDICAÇÃO NO FAZER’O TRABALHO VOLUNTÁRIO EXIGE COMPROMETIMENTO, ÉTICA, RESPONSABILIDADE, PROFISSIONALISMO, E PRINCIPALMENTE, MOTIVAÇÃO.

MAIS DO QUE ISSO, A PESSOA PRECISA DE UM IMPULSO SOLIDÁRIO, DEDICAR PARTE DE SEU TEMPO, ESPONTANEAMENTE E SEM REMUNERAÇÃO COM UM ÚNICO OBJETIVO: AJUDAR ALGUÉM.

A SOLIDARIEDADE FAZ A DIFERENÇA

“VOCÊ SE DEPARA COM CERTAS EXPERIÊNCIAS. QUANDO PASSO POR UM

PROBLEMA PERCEBO QUE O MEU É INSIGNIFICANTE PERANTE O OUTRO”.

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CIDADE

Treinamento e capacitaçãoPaula Domenici é assistente social e a res-ponsável pelos 20 voluntários que atuam

em diferentes áreas na instituição. Ela explica que os voluntários não são fun-cionários. “Eles fazem atividades comple-mentares para ajudar o funcionamento do setor, o andamento do hospital e das roti-nas, para fluir melhor e otimizar o tempo. Até porque, por lei, é proibido fazer o tra-balho dos colaboradores”, conta.Os voluntários têm direitos e deveres regu-lamentados por lei. Por isso, antes de ini-ciar as atividades todos passam por um processo de seleção, treinamento e capaci-tação. “A pessoa vem por vontade própria, mas ela tem que seguir algumas regras. Têm horários, dias pré-definidos, carga horária. Tem toda a questão do compro-metimento”, explica. “Eu preciso motivar, acolher e verifi-car se eles não estão emocionalmente aba-lados. É um trabalho delicado, mas extre-mamente gratificante”, revela Paula.As inscrições para ser um voluntário podem ser feitas pelo site da instituição www.santacasacm.org.br/voluntarios/sejaumvoluntario/.

Campanha O Corpo de Voluntários irá iniciar no próximo ano uma Campanha para incen-tivar pessoas aposentadas a ingressar no projeto. “Nosso próximo passo é fazer um trabalho específico para as pessoas apo-sentadas ou que estão prestes a se apo-sentar, porque, às vezes, elas sabem que existe esse trabalho, mas não percebem o quanto podem contribuir,” explica Márcia Linhares.

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“VOCÊ DEIXA DE FAZER PARA SI MESMO E PASSA FAZER PARA O PRÓXIMO. EU

SEMPRE DISSE, E CONTINUO DIZENDO, QUE, NO TRABALHO QUE VOCÊ FAZ EM DOAÇÃO

A ALGUÉM, O PRIMEIRO E O MAIOR BENEFICIADO É VOCÊ MESMO”.

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Psiquiatria da Infância e Adolescência

Depressão na Infância O Transtorno Depressivo na Infância é um quadro sério e capaz de comprometer significativamente o desenvolvimento da criança. É muito mais comum do que se imagina, com uma prevalência em torno de 4% na população infantil brasileira. A descrença quanto a sua existência dificulta o diagnóstico, sendo comuns os casos de pais e professores que não aceitam a possibilidade de um transtorno depressivo nesta faixa etária. Até mesmo muitos pediatras relutam em considerar esta hipótese. Tenta-se encontrar motivos psicológicos que expliquem um comportamento desajustado, mas muitas vezes estas explicações apresen-tam grandes lacunas e não conseguem ser totalmente efetivas no apoio à criança e sua família. Há quem acredite que crianças não podem ficar deprimidas porque não tem os problemas de um adulto. Antes de mais nada, é preciso abandonar a falsa ideia de que é preciso ter algum “problema” para ter Depressão, seja em adultos ou crianças. A Depressão é um desarranjo cerebral funcional e tem uma base bioquímica que o explica. É uma doença que tem múltiplos fatores causadores, dentre eles a gené-tica e fatores vivenciais ou psicológicos.No caso da Depressão Infantil, um fator que contribui muito para a difícil detecção, é o fato de que, em crianças, o quadro clínico se manifesta de maneira muito diferente do que ocorre nos adultos. Em crianças e adolescentes, o transtorno depres-sivo pode estar “mascarado” por um comportamento de irritabilidade, agressividade, hiperatividade e rebeldia, com explosões emocionais desproporcionais aos estímulos. O quadro a seguir mostra os principais sinais e sintomas sugestivos de Depressão na Infância:

Além do risco de ser erroneamente considerado um quadro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperativi-dade, também pode ser subestimado e considerado apenas uma reação a um momento delicado na vida da criança, seja por alguma perda, separação dos pais ou nascimento de irmãos. Mesmo quando a causa do comportamento disfuncional é predominantemente psicológica, há que se considerar a possibilidade de existir alguma desordem neuroquímica que necessite de correção. Converse com os professores de seus filhos, observem atentamente as mudanças em seus comporta-mentos e não as subestimem. Tire suas dúvidas com algum profissional capacitado.

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Vamos cuidar para que não se apague, nem por um instante, o brilho que há no sorriso de uma criança!

1. Mudanças de humor significativas;2. Queda no rendimento escolar e na atenção;3. Alterações do sono e apetite;4. Condutas agressivas;5. Auto depreciação;6. Queixas físicas (dores inespecíficas, dores de barriga);7. Fobia escolar;8. Aumento da sensibilidade;9. Enurese e encoprese (urinar e defecar na cama);10. Condutas antissociais e destrutivas;11. Ansiedade e hipocondria;12. Sentimentos de rejeição e negativismo.

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TEXTO REGINA LOPES

ANTONIO PASSADOR É UM DOS MAIS CONHECIDOS CABELEIREIROS DE CAMPO MOURÃO. NÃO É À TOA. HÁ 50 ANOS PRATICAMENTE NO MESMO ENDEREÇO VEM “FAZENDO AS CABEÇAS” DE PESSOAS DE VÁRIAS GERAÇÕES COM SEU SALÃO DO

POVO. APESAR DE FAZER A MESMA COISA HÁ MEIO SÉCULO, PASSADOR TRATOU DE EVOLUIR E, DE BARBEIRO NOS PRIMÓRDIOS DA CIDADE, SE ASSUMIU CABELEIREIRO E, COM UMA EQUIPE DE 12 PESSOAS, CUIDA DA BELEZA DE MULHERES E HOMENS.

PERFIL

FAZENDO CABEÇAS HÁ 50 ANOS

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Passador aprendeu a cortar cabelos com o pai aos 10 anos, em Apucarana. Chegou em Campo Mourão em 1963, já casado, e se estabeleceu na Rua Edmundo Mercer, para implantar uma barbearia, que chamou de Salão do Povo. “Escolhi o nome porque tinha uma Casa do Povo lá em Apucarana e era sempre cheia de gente, eu queria que aqui ficasse sempre cheio também”, fala.

Metrópole: Como foi o começo?Antonio: Comecei com um salão bem pequeno, sozinho. Depois a clientela foi crescendo e coloquei uma pessoa para

trabalhar comigo. Com o tempo ficamos em três. Destes, um trabalhou 30 anos comigo e o outro por 15 anos. Muitos outros já passaram e hoje são 12 pessoas trabalhando aqui.

Metrópole: O senhor começou atenden-do só homens?Antonio: Sim, só os homens. Depois as mulheres começaram a ver que os cabelos ficavam muito bem cortados e começaram a pedir para cortar os delas. Para atendê-las fui pra Maringá e fiz um curso durante 6 meses e comecei a trabalhar com o feminino. Hoje faço de tudo no cabelo feminino e continuo fazendo cursos. Esses dias fui a Foz do Iguaçu, num evento internacional, do qual participo há 12 anos.

Metrópole: E sempre tem novidades?Antonio: Sempre tem novidades. Agora foram tendências de primavera e verão sobre tintura, corte e penteados. Hoje os clientes são muito exigentes. Copiam as novelas, pegam as fotografias de revista e querem o cabelo igual. Então tem que estar sempre estudando, porque a profis-são de cabeleireiro é igual a de músico, não tem fim. Quanto mais você estuda, mais aprende, melhor fica o trabalho, melhor atende e mais precisa aprender porque exigem mais.

Metrópole: onde mais busca informa-ção além dos eventos com profissio-nais?Antonio: Faço curso em vários lugares, como sou conhecido, os profissionais que sabem onde tem curso bom me convidam. Também me informo por revistas, internet, vejo novelas, DVDs.

Metrópole: Com tanta experiência deve ser fácil acertar o corte...Antonio: Estudei visagismo. De olhar para o rosto da pessoa eu sei o que vai ou não combinar. Geralmente querem

um corte que combine com seu rosto. Tem aqueles que querem tirar só as pontinhas. Mas a partir do momento que querem, a gente faz esta mudança.

Metrópole: Para o senhor é mais fácil atender homem ou mulher?Antonio: Acho que todos são fáceis, mas cada um tem o seu jeitinho. Tem que analisar o cliente e pegar o jeitinho, então fica fácil. Com o tempo, as mulheres acabaram tomando conta, mas atendo muitos homens ainda. E aí os homens ficaram bravos comigo, falavam: “só dá mulher”. E eu respondi: “mas aí é que é bom, tendo bastante mulher é melhor”. Quando comecei a trabalhar com mulheres uma foi trazendo outra. Assim formou–se uma clientela grande. E assim também criei minhas filhas, que nasceram nesse local mesmo, viveram aqui, aprenderam comigo e três delas trabalham no Salão.

Metrópole: E, como é trabalhar com elas?Antonio: Elas pegaram gosto. Nesta profissão tem que ter muito amor e muito carinho no que está fazendo. Porque lidar com gente tem que ser uma coisa muito especial, aprender a ouvir e falar com elas. Hoje elas vivem isso no nosso trabalho e gostamos das pessoas que vêm.

Metrópole: O senhor ainda tem clientes lá dos primeiros anos do salão?Antonio: Tenho aqueles que estão comigo desde o início. São freqüentes, fiéis. Estou trabalhando com a 3ª e a 4ª gerações. São os pioneiros que vieram e que trouxeram os filhos, os netos, estão trazendo os bisnetos, e assim vai indo.

Metrópole: As características do local mudaram muito nestes anos? Antonio: Fui construindo devagar, melhorando até chegar ao limite que

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eu queria. Reformei, hoje está bem montado, bem diferente do começo no salão de madeira, na rua poeirenta.

Metrópole: O que o senhor pode falar dos seus muitos prêmios?Antonio: Antigamente tinha muitos campeonatos na região e ganhei muitos troféus. Na parede tenho alguns reconhecimentos, e por muitos anos conquistamos o “Destaque do Ano”.

Metrópole: E sua outra paixão, o fusca? Antonio: Faz 38 anos que esta comigo já. É um do ano 1974, original e não me desfaço dele. Tenho outro carro, mas o fusca é uma paixão. Ele levou minha filha para nascer, batizar, casar e hoje carrega os netos.

Metrópole: Mas, a primeira paixão é o salão?Antonio: Sim, porque aprendi desde moleque com o meu pai, que era muito exigente e queria que trabalhasse muito bem, caprichasse no que fazia. Continuo assim e ensinei para muitos que trabalharam comigo, e sigo assim ensinando, explicando e fazendo.

Metrópole: O senhor contribuiu para o crescimento de Campo Mourão. Como vê a cidade hoje?Antonio: Acho que contribuí bastante. Tenho muita história para contar. Quando cheguei não tinha nada, me estabeleci com meu trabalho. Comecei sozinho, às vezes trabalhava até as 2 horas da madrugada. Nunca tive preguiça e nunca dispensei cliente. Aprendi com o meu pai que tem que

atender o último cliente como se fosse o primeiro, sem demonstrar cara de cansado. Tem que estar sempre alegre para ele sentir que você tem prazer de atender. E tudo que tenho está aqui, além de filhos, amigos e clientes. Quanto mais a cidade se desenvolver, será melhor para todos.

Metrópole: Nestes 50 anos o que mudou no gosto das pessoas?Antonio: As pessoas gostam muito de andar com um bom visual, investem bastante em cabelo, sobrancelhas, roupas, calçados. Campo Mourão tem o privilégio de ter bons profissionais que deixam o povo bonito. Acho isso muito importante, me deixa muito feliz.

Metrópole: E o seu lado de “psicólogo dos clientes”?Antonio: O profissional tem que ter psicologia, saber ouvir. Às vezes o cliente chega com problema, aborreci-do. Vamos conversando, vendo o que está sentindo. E quando vai embora, a cara de bravo acabou. Ele sai contente porque nos alegramos e cuidamos dele com carinho.

Metrópole: É esse tratamento que tem feito o cliente voltar nestes 50 anos?Antonio: Sim, esse tratamento sempre faz o cliente voltar. Ele se sente bem e por onde for vai lembrar da gente. Vários que foram para outras cidades, quando vêm passear, chegam direto no salão para conversar comigo, saber as novidades da cidade e já aproveitam para fazer o cabelo. Saem felizes por terem voltado ao seu profissional antigo.

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CIDADE

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TEXTO E FOTOGRAFIA GRACIELI POLAK

NEM SÓ DE “NÓS” VIVEM OS ESCOTEIROS. O GRUPO QUE ESTÁ NA CIDADE HÁ 18 ANOS CONTA MAIS À METRÓPOLE SOBRE SUA FILOSOFIA E REGRAS.

SEMPREALERTA

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uem já leu os gibis de Walt Disney, em que os sobrinhos do Pato Donald,

Huguinho, Zezinho e Luizinho, esca-pavam de toda e qualquer situação de perigo com a ajuda do Guia dos Escoteiros pode até não saber, mas a chance de experimentar aventuras pare-cidas com aquelas dos gibis está aqui perto, mais precisamente no Parque do Lago, nas tardes de sábado. É ali que se reúne o Grupo Escoteiro de Campo Mourão, ponto de partida para muitas aventuras e aprendizado na vida de crianças, jovens e adultos. Faz pelo menos 18 anos que os

escoteiros começaram suas atividades em Campo Mourão. A ideia de fundar o grupo surgiu entre funcionários do antigo Banco Banestado. Dispostos a botar o plano em prática, eles foram buscar informações e cursos de forma-ção para colocar a garotada para suar, isso em 1994. O Banco ajudou a custear equipamentos básicos, como a primeira barraca comprada para os acampamen-tos e a referência do apoiador está até hoje no lenço, que leva a cor laranja. O Banco acabou, mas a vontade daqueles escotistas em levar o projeto adiante, não. De lá até hoje, o grupo foi se ampliando e conquistando pessoas que jamais esperavam fazer parte da família, como é considerado o escotismo. Cerca

de 80 pessoas fazem parte da família, que se divide entre técnicos e a diretoria, que é formada principalmente por pais das crianças. Um desses que não ima-ginava ser escotista é o chefe Roberval Zago, que apenas levava o filho, Abrãao, para as atividades no Parque do Lago todos os sábados. “Morava longe, então ficava esperando a tarde toda para levar ele para casa. Aí me convidaram para ajudar e fui me interessando cada vez mais e estamos aí sempre”, conta Zago, que comanda uma turma de cerca de 20 crianças toda semana. A mesma paixão despretensiosa fisgou de jeito a representante comercial Marilda, esposa de Zago. Os filhos cres-ceram se graduando no grupo escoteiro, enquanto o casal foi se aperfeiçoando e

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hoje, mesmo com os filhos grandes, são peças chave para o aperfeiçoamento dos escoteiros. “A gente convive pouco, uma vez por semana, mas cria uma relação muito intensa com as crianças, porque o conhecimento que adquirem aqui levam para a vida”, fala Marilda.

Modelo de vida A base da filosofia do movimento escoteiro pelo mundo se firma em tornar as crianças boas pessoas, com especial respeito à ordem e à honra. O chefe Zoir Lemos, que acumula quase 40 anos de escotismo, explica que as atividades, para todas as idades, con-tribuem no desenvolvimento intelec-tual, afetivo, espiritual, físico, social e de caráter. “Fazemos atividades ao ar livre, variadas. Damos informação para que eles se desenvolvam e cheguem até

onde querem, seja nas atividades em grupo ou na vida”, relata. Os pequenos, a partir dos seis ou sete anos, desde que alfabetizados, podem ingressar no grupo como lobi-nhos. Por volta dos dez anos, passam a ser escoteiros. Depois dos 15, os meni-nos viram seniores e as meninas, guias. Dos 18 aos 21 eles passam a ser pionei-ros e, ao atingir a maioridade, chegam ao último ramo, que é o de chefia. São os chefes que coordenam as ativida-des técnicas, aquelas feitas ao ar livre durante os sábados, onde nem tudo é brincadeira. Todas as atividades são programa-das para que as crianças e jovens intera-jam uns com os outros e isso inclui certo nível de dificuldade. Com os lobinhos e escoteiros, as atividades são mais lúdi-cas, mas os jovens enfrentam mais desa-

fios. A missão deles, nos últimos encon-tros, foi a construção de um novo mastro para hasteamento das bandeiras do parque, hoje degradado. Com ferramen-tas de construção e orientação do chefe Lemos, eles cortam, medem e colocam em prática aprendizados tradicionais, como o de fazer nós, aquela considerada a especialidade do escoteiro. O aprendizado prático, segundo os chefes, se completa nos acampamen-tos feitos pelo grupo, sempre com segu-rança e intensa programação para que o aproveitamento seja o melhor para a vida. Se eles ficarem perdidos na mata, tal qual Huguinho, Zezinho e Luizinho, vão saber se virar, garante Lemos. “Cerca de 90% das atividades que faze-mos com eles têm meta e prazo, eles precisam ser responsáveis, como a vida exige. O resultado é que num grupo de jovens eles se destacam”, defende Zago.Além das atividades tradicionais, os escoteiros devem colocar o aprendi-zado adquirido em prática. Eles partici-pam de ações de beneficência na cidade, em prol de pessoas mais necessitadas. Recentemente, por exemplo, aprende-ram o trabalho feito na Casa das Fraldas.

Quer participar? Pelo menos 80 pessoas, entre adultos e crianças, formam o Grupo Escoteiro de Campo Mourão. Hoje a capacidade de ampliação não é muito grande, segundo Zago, porque falta capital humano para dar conta de pre-parar toda a criançada. A situação, no entanto, dá algumas voltas com a che-gada de novos membros, mais pais “pes-cados” pelo escotismo. O bancário Aristóteles Alves de Oliveira, por exem-plo, é chefe há menos de seis meses e seguiu o mesmo exemplo de muitos outros pais, hoje envolvidos pela famí-lia do escotismo. “Por enquanto estou fazendo somente assistência, ajudando aqui e ali, mas é o começo de tudo”, explica ele, já com o lenço no pescoço. Para as crianças, além da exigência de idade, é necessário que sejam obedien-tes e dispostas a aprender. Certos com-portamentos, alertam os chefes, não são tolerados no grupo, como por exemplo, consumo de álcool pelos jovens, condu-tas rebeldes e desobedientes. O perfil do escoteiro, seguido em todo mundo, não contempla comportamentos inadequa-dos, defendem o chefe, por isso o rigor e a disciplina são necessários – e também amor pela organização. “É preciso muito bom senso, boa vontade e muito amor pelo escotismo. Sei que não posso mudar o mundo, mas se mudarmos a vida de uma criança, nossa missão já está cum-prida”, revela a chefe Marilda.

CIDADE

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AMOR NÃO SE ESCOLHE,CÂNCER DE MAMA TAMBÉM NÃO.

v8.art.br

Outubro é o mês da campanha rosa contra o câncer de mama, e ele já passou. Mas assim como amor não escolhe o peito,

câncer de mama também não. Sem dia, mês ou ano ele aparece. Faça os exames preventivos, quanto menor a lesão,

mais fácil é a possibilidade de cura.

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último livro que li por indicação escolar foi “A Falecida”, de Nelson Rodrigues, e meu livro favorito é “Capitães de Areia”, de Jorge Amado. Gostei e indico a sua leitura, porque mostra um fato que além de ser um

problema social, ocorre e não queremos perceber por comodidade. Tenho pegado um gosto crescente por filmes e sempre estou dis-posto a ver coisa nova. Isso, não só pelo fato da ampliação da nossa consciência sobre o mundo, mas também por prazer. Até hoje, o fil-me mais marcante que assisti foi “Doze homens e uma sentença”, de 1957, que é o meu favorito, por nos mostrar as falhas humanas, mesmo se tratando de assuntos delicados, e como o preconceito nos influen-cia nas decisões. Identifiquei-me, gostei e indico “Sociedade dos Poetas Mortos”. Sou parcialmente eclético, gosto de rock em geral. Acredito que o Brasil produza muita música de boa qualidade e indico uma banda rio-grandense chamada “Apanhador Só”. Não afirmo que tenho uma banda favorita, mas a que estou escutando com mais freqüência é “The Smiths”. Adoro a voz do Morrissey e as letras são absolutamente lindas. Apesar de não ter muito conhecimento na área, gosto bastante de pintura. Não sou muito fã de abstracionismos, gosto de imagens car-regadas e que expressam muita coisa. Minha tela favorita é “Escola de Atenas” de Rafael Sanzio. Toda vez que a olho, me impressiono. Além disso, a teoria filosófica que ela representa também é muito interessan-te. Gosto ainda, de “Moça com Brinco de Pérola” e também das mulhe-res retratadas por Modigliani.

stou lendo o livro “Assassinato no Expresso do Oriente”, da Agatha Christie. Adoro e indico a série dela, com o de-tetive Hercule Poirot, porque seus crimes são muito bem elaborados, escritos e articulados, além de totalmente en-

volventes e com finais surpreendentes. Um filme que indico para quem gosta de drama é “Central do Brasil”, que é a história de Dora, uma mulher que trabalha na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, escrevendo cartas para analfabetos. Uma das suas clientes morre atropelada e ela cuida de seu filho. No cená-rio do sertão nordestino surgem dificuldades e descobertas. É um filme emocionante. Para quem gosta de desenhos animados e física, indico “Steins; Gate”, um desenho japonês que fala sobre viagem no tempo e física mo-derna. Entre jogos, indico “Mirror’s Edge”, que é um jogo bem crítico, baseado em um Estado opressor, de ditadura. Gosto muito de um festival de teatro mourãoense, o Fetacam, que reúne pessoas de vários Estados e que está na 11ª edição.

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DICAS CULTURAIS

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17 anos, estudante

ÍCAROFRANCO HERNANDES

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DE OLIVEIRALUCAS DIAS

17 anos, estudante

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stou lendo “A Cidade do Sol”, de Khaled Hosseini. É um ver-dadeiro mergulho no Afeganistão, o que nos permite sentir o sofrimento daquele povo e, principalmente, das mulheres. Gosto muito e indico os romances do Dan Brown porque são eletrizantes e nos fazem ter a necessidade de terminar o li-

vro. Em seu último livro, “O Símbolo Perdido”, ele escreve sobre fatos que a ciência não explica e discussões sobre a Bíblia. Por viver em uma constante procura por novas músicas e ouvindo to-dos os estilos - do Pop ao Rock mais pesado - indico o novo CD da banda Aerosmith, o “Music From Another Dimension”, com guitarras e um estilo ‘Hard Rock’ que lembra muito a fase dos anos 70 e baladinhas. Estou escu-tando com freqüência "Fiction Plane", “Coheed and Cambria” e algumas vertentes do estilo ‘Ska’, como “Reel Big Fish” e “Mad Caddies”. Gosto muito de filmes do gênero dramático e, principalmente, aque-les que surpreendem no final. Indico a trilogia de dramas - que não é uma sequência - do diretor mexicano Alejandro Gonzáles Iñárritu: “Amores Brutos”, “21 Gramas” e “Babel”. Apesar das cenas fortes de tortura, gosto muito da série de filmes “Jogos Mortais”. A história e a explicação desses jo-gos tornam o vilão Jigsaw muito interessante e é um lado da série que passa despercebido pelas pessoas, por causa das cenas torturantes. Recomendo também o clássico “O Poderoso Chefão”. Campo Mourão investe muito na cultura popular, então indico que as-sistam aos eventos que constantemente estão acontecendo, de espetáculos de artes circenses a shows de bandas muito boas como: “Galápago s”, “Bons e Velhos” e “Monomotores”.

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DICAS CULTURAIS

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último livro que li foi “O muro”, de Jean-Paul Sartre. Ele é uma coleção de contos com um fundo existen-cialista, cujo conceito é o mais aceito hoje em dia e também é a base da Filosofia de Sartre.Vejo a importância da leitura porque é a melhor ma-

neira de conseguir um conhecimento. Podemos assistir aulas e ou-tras coisas, mas a leitura é feita individualmente, então analisamos outras opiniões e construímos a nossa própria. Como sempre gostei de ler coisas na área da Filosofia, indi-co um livro do meu escritor favorito, Aldous Huxley, que se cha-ma “Admirável Mundo Novo”. E também “Crime e Castigo”, de Dostoiévski. Quanto à música, gosto de rock puxado para a invasão britâni-ca, rock psicodélico, progressivo e experimental, recomendo: The Kinks, The Who, The Doors e Bob Dylan. A respeito do ‘brasileiri-nho’, gosto de samba raiz e bossa nova e indico João Gilberto, Os Mutantes e Tom Zé. No cinema, sugiro os filmes: “Almost Famous” e “Who Are You, Polly Maggoo”. O meu pintor favorito é Salvador Dali. Adoro pinturas, princi-palmente quando ligadas ao surrealismo. Indico uma visita ao Ateliê da Semeire, onde já pratiquei aulas de pintura.

SARAH ASSAD

PAULO SILVA27 anos, músico, ator, técnico de som

16 anos, estudante

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Prótese de glúteo e Enxerto glúteo

Muitos mulheres e homens sentem-se insatisfeitas com o tamanho da região glútea, ou mesmo com sua harmonia. Fatores como a vida sedentária, herança familiar e a idade podem tornar a região flácida e com pouca projeção. Ás vezes muitos se atiram numa intensa maratona de exercícios para tentar definir, modelar e até mesmo aumentar o bumbum. Quando o resultado demora para aparecer ou não se alcança o esperado, uma solução viável, prática e eficaz, é a prótese de silicone.

Existem vários tipos e formatos de prótese glútea facilitando assim a escolha daquela ideal para cada paciente. Com relação ao formato temos a prótese redonda e a prótese quartzo, disponíveis nos mais variados volumes e projeção. O conteúdo da prótese utilizada é de gel de silicone com alta coesividade, com um revestimento mais espesso em relação às próteses de mama.

A grande novidade é o implante de quartzo. A prótese tem um desenho adequado ao padrão brasileiro. Além disso, é preenchida com um gel de silicone exclusivo que é capaz de moldar o corpo com eficiência, melhorando a sua aparência sem deixar de lado o aspecto natural.

A técnica mais utilizada é através de uma incisão de mais ou menos 7 cm. no sulco interglúteo, que é a linha natural divisória entre os 2 glúteos. A prótese é posicionada dentro do músculo glúteo maior o que impede que o resultado fique “artificial”, pois a aparência final é a de que o músculo “cresceu”. Quanto à cicatriz é praticamente invisível.

Os principais cuidados de pós-operatório são o evitar esforços físicos por pelo menos dois meses após a colocação da prótese; o paciente não pode mais receber injeções na região glútea com o risco de perfurá-la.Os implantes não interferem no ato de sentar, pois a prótese é colocada em posição mais alta em relação ao ponto de apoio ósseo, utilizado ao sentar-se. Nas primeiras 48-72horas existe certo desconforto doloroso, geralmente manejado com analgésicos e antiinflamatórios comuns. Importante evitar deitar-se de costas por até 2-3 semanas após a cirurgia.

Anestesia: Geralmente é a peridural e em alguns casos anestesia geral.Tempo de Internação: Entre 24h-48h.

CIRURGIA DE AUMENTO DO GLÚTEO

Dr. Eduardo Nunes CRM PR 22.787Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileirade Cirurgia Plástica

Complicações: Apesar de raros podem ocorrer hematomas, infecção, extrusão da prótese, contratura da cápsula formada ao redor da prótese.Resultado Definitivo: Resultado próximo do definitivo geralmente começa a ser visto após o 6º mês de pós-operatório.

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TEXTO E FOTO DESIRÉE PECHEFIST

QUEM NÃO CONHECE O JÓ? SORVETEIRO, ‘CHAPA’ DE CAMINHÃO, VENDEDOR AUTÔNOMO, CONTESTADOR E CANDIDATO A VEREADOR NAS ELEIÇÕES PASSADAS. METRÓPOLE ENTREVISTOU O SORVETEIRO QUE PERCORRE AS ÁGUAS DA USINA MOURÃO AOS DOMINGOS.

SPOT

O SORVETEIRO DAS ÁGUAS

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Simplicidade e simpatia Jó Estevan Soares é conhecido por Jó do Sorvete, Jó Sorveteiro, Negui-nho, Baiano, entre outros apelidos. Simples e simpático, durante os dias da semana trabalha como ‘chapa’ de caminhão e vendedor de rua, aos sábados freqüenta a Igreja Adventista e aos domingos e feriados é o sorveteiro da Usina. Desenvolvendo suas atividades há mais de 20 anos, Jó morou também em outras cidades, como Pitanga e

Curitiba, mas sempre voltou para Campo Mourão. E é compreensível que volte, pois fala com amor que “apesar do alto índice de violência, Campo Mourão é uma ótima cidade para se viver”. Filho de mineiros, os avós paternos eram índios e os avós maternos, portugueses. “Minha infância foi marcada pelo tempo em que morei no sítio e por mudanças posteriores, de quando mudei para a cidade. Meu pai, apesar da idade, aos 75 anos teve uma filha em seu segundo casamento e, a partir daí, conhecemos a Igreja Adventista, que freqüento até hoje, e onde a minha vida

tomou novos rumos”, conta.

O sorveteiro, o político e o fiel Jó começou a trabalhar como sorveteiro na Usina quando ainda existia a barragem. Vendia sorvetes para quem morava na colônia da Copel. Também vendia, a pé, pela estrada que levava até a Usina. Como observavam que era um trabalho muito sofrido e exaustivo, os freqüentadores da Usina doaram um barco de madeira, que, pela fragilidade e pelo uso, acabou apodre-

cendo. O Rotary Club se propôs a doar um novo barco, mas um empresário da cidade soube da história, se antecipou e fez a doação. Equipado com um novo barco de alumínio, batizado com o seu apelido, "Jó Sorveteiro", continuou vendendo sorvetes e doces pelas águas da Usina, onde conquistou sua fama. A fama ainda lhe rendeu, em abril de 2007, uma reportagem no programa "Revista RPC", da Rede Globo. Apesar de não ter sido eleito vereador, ele consi-dera que a tentativa foi uma experiência de vida, como se fosse um estudante que reprovasse de ano. Jó conta que, mesmo

eleito vereador, não deixaria o trabalho de sorveteiro de lado, pois seu interesse sempre foi em ajudar a comunidade, independente de suas atividades profis-sionais. Apesar de ser querido e conhe-cido por todos, já foi assaltado oito vezes e reclama da desigualdade e da falta de lazer para a população carente.

A Última Ovelha Um fato marcante na vida de Jó foi a sua entrada para a Igreja Adven-tista e, para ele, um hino que representa

muito bem isso é o "Cem Ovelhas”, de Oséias de Paula, que retrata as pessoas perdidas, pelas quais Jesus sempre retorna, para resgatá-las, pois não as abandona. É uma referência à "Parábo-la da Ovelha Perdida", cujo trecho a seguir Jó canta com emoção: “Eram cem ovelhas, juntas no aprisco; eram cem ovelhas que o amante cuidou. Porém uma tarde, ao contá-las todas, lhe faltava uma; lhe faltava uma e triste chorou. As noventa e nove, deixou no aprisco, e pelas montanhas, à buscá-la foi, a encontrou gemendo, tremendo de frio. Curou suas feridas, colocou em seus ombros e ao redil voltou.”

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PERFIL

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CAROL & JÚNIORFOTOS SHIMIZU

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ofisticação, elegância, alegria e emoção pon-tuaram a celebração do casamento de Maria Carolina Corpa e José Luiz Gurgel Júnior, filhos de Marcos e Derci Corpa, José Luiz e Maria Glaci Gurgel,

no dia 12 de outubro de 2012. A noiva usou um vestido espanhol, todo de renda, com uma matilha rendada. A cerimônia religiosa, emocionante, foi conduzida pelo padre Gilson Sobreiro, na Catedral São José. Na saída da igreja, os noivos foram recebidos com "chuva" de arroz em formato de coração pelos pais e padrinhos. A recepção para cerca de 500 convidados, realizada no Celebra Eventos, foi um capítulo à parte, pontu-ada por uma decoração clássica, muito elegante, com flores brancas e muro inglês, e muitos castiçais. O cardápio impecável e a mesa de doces decorada com muitas orquídeas foram alguns pontos altos. Um dos momentos mar-cantes da festa foi a "canja" que o noivo e seus amigos deram na festa, tocando hits de Rolling Stones e Beatles.

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PERFIL

Os padrinhos, os pais e os noivos

Kiko Corpa, Ana Cristina Corpa, Júnior Gurgel, Maria Carolina Corpa, Marcos Corpa e Derci Corpa João Paulo B. Faria, Ana Cristina Corpa, os noivos, Marcos Corpa, Derci Corpa, Kiko Corpa e Fernanda Agulhon

Júnior Gurgel, Marcos Corpa, Derci Corpa, Glaci Gurgel, José Luiz Gurgele Maria Carolina Corpa. As crianças: Juliana Salonski Alves,Ana Luiza Gurgel e Isabela Salonski Alves

Maristela Pequito Dias, Célia Kunzler, Derci Corpa, Valéria Rezze,Regina Machado Ferrari, Patrícia Agulhon

Maria Carolina e Júnior Gurgel, Eduardo Hercoli, Marcelo Hercoli, Sérgio Hercoli,Guilherme Carreira, Giovane Hercoli, Marcos Favano Carreira, Marcos Carreira,Felipe Ferri, João Paulo Burihan Faria, Kiko Corpa

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PERFIL

Gustavo Gurgel, Glaci Gurgel, José Luiz Gurgel, Elizângela Gurgel de Carvalho. Camila Fiorese Lima, Luis Cláudio Pessa, Sônia Pessa, Marcos Corpa e Derci Corpa

As madrinhas, os pais da noiva e os noivos

Os irmãos da noiva: Ana Cristina Corpa e Kiko CorpaRegina Gaertner, Derci Corpa e Ângela Marfará

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FICHA TÉCNICA

A noiva Maria Carolina, com o pai Marcos Corpa

Lincoln D'avila e Junior Gurgel. O noivo, Júnior Gurgel, dando um show

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REPORTAGEM E TEXTO REGINA LOPES FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

DANÇANO COMPASSO DESSA

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DANÇA

MODISMO, TENDÊNCIA DE MERCADO, ENTRETENIMENTO, ANIMAÇÃO E ALEGRIA: AS COREOGRAFIAS DE DANÇA DE SALÃO EM EVENTOS ESTÃO SE TORNANDO FEBRE, UM DIFERENCIAL PESSOAL QUE MARCA ANIVERSARIANTES, NOIVOS E SEUS CONVIDADOS.

coreógrafa Camila Rodrigues - que é personal trainer, pro-fessora de Educação Física, Ballet Clássico e Dança de Salão - começou nisso por acaso, com uma festa

de 15 anos, e atualmente é uma das pro-fissionais mais solicitadas do mercado,

atendendo interessados em coreogra-fias personalizadas, que querem um “plus” em suas festas. Ela fala sobre as nuances desta ten-dência que se espalhada pelo Brasil. Com a demanda, a professora já sis-tematizou a forma de trabalhar, com organização, criatividade e visão pró-pria, buscando, segundo ela, fazer de cada evento um espetáculo. Os ensaios

são de 50 minutos e, se preciso, pode-se ensaiar mais. “O ideal é começar pelo menos de 2 até 3 meses antes do evento, com duas a três sessões por semana, que podem ser na casa do contratante ou em espaço locado”, sugere. Camila explica que os noivos ainda são seus principais clientes, mas sempre tem aniversários de 15 anos, bodas de ouro e até forma-

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DANÇA

tura, mas afirma que é possível dançar em qualquer evento. “A core-ografia personalizada é diferente de aula de dança de salão, porque tem que ser mais específica, chamar a aten-ção com movimentos elaborados que envolvam os convidados e sirvam de inspiração para os fotógrafos. Ela é vol-tada para um determinado momento. Se eu coreografar um tango, por exemplo, não significa que você já sabe dançar um tango e pode se aventurar em Buenos Aires. Aqui, neste caso, não precisa saber dançar. Até prefiro traba-lhar com quem não sabe nada, porque

não tem vícios. Às vezes, com quem sabe tudo, temos dificuldades por não conseguir mudar um movimento ou características que não entram em determinadas modalidades. É claro, também, que, se todos fizessem aulas de dança de salão, seria ótimo, teriam noção, especialmente das técnicas e movimentos”, fala. Criar uma coreografia exige tra-balho e pesquisa, mas sem dúvida é uma experiência interessante e gra-tificante. Segundo Camila, daí vem o reconhecimento, a proximidade e bom relacionamento com os clientes. Mas, há muito que se considerar para obter sucesso, porque tem que estar dentro do estilo da festa e do gosto dos contra-

tantes, e é preciso acertar o tema com a música e interagir com todos os fato-res que envolvem esta personalização, desde o figurino dos que estarão em cena, habilidade dos dançarinos, ilu-minação e a emoção do momento. “Preciso fazer o corpo dos con-tratantes se adaptar com a sua reali-dade. Sempre que posso vou ao evento. Ajudo com a roupa da dança, pre-paro as pessoas, monto a música, passo para a banda ou Dj, deixo tudo certo porque as pessoas já lidam com várias coisas neste momento: a pista, ilumi-nação, sapato, o salto, e o nervosismo”, argumenta. Música e coreografia também têm que ter muita sintonia, e preci-sam revelar a verdade dos contratan-tes, conforme explica. “Me solicitam tangos, mas tenho a liberdade de suge-rir outros ritmos. Explicar que, às vezes, um bolero ou samba bem dan-çado é mais bonito que um tango. O importante é combinar com o estilo da festa e de vida dos noivos. Já coreo-grafei sertanejo, rock, salsa, samba de gafieira, forró, tango, e mesmo pou-t-pourris. Gosto de clássicos, mas os clientes têm suas preferências pessoais como temas cinematográficos de “Sr. e Sra. Smith”, “Dança Comigo”, entre outros, além, é claro, das tradicionais valsas. Tento inovar, mas trabalho com o desejo das pessoas e respeito isso. Na maioria das vezes é a noiva quem esco-lhe, outras vezes é o noivo que propõe o que dançar. Tento passar tudo de melhor que sei para eles. É como se estivessem na Dança dos Famosos da sua vida”, finaliza.

“TENTO PASSAR TUDO DE MELHOR QUE SEI PARA ELES. É COMO SE ESTIVESSEM NA

DANÇA DOS FAMOSOS DA SUA VIDA”

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EM FOCO

CASAMENTO ANA CAROLINA PUSCH &

THIAGO FERNANDO MENIN

singela e bela igreja da Paróquia Santíssima Trindade Rito Ucraniano foi o cenário esco-lhido pela psicólogaAna Carolina Pusch e o odontólogo Thiago Fernando Menin para

receberem o sacramento do matrimônio no dia 3 de novem-bro. Após a celebração os noivos recepcionaram os convidados no Clube 10 de Outubro, onde, com os pais, Guido e Edi Pusch e Fernando e Valéria Menin, receberam os cumprimentos de amigos e familiares. Confira nas fotos momentos de emoção e alegria, no evento que movimentou lista vip de Campo Mourão e de Osvaldo Cruz (SP), cidade dos pais do noivo Thiago.

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EM FOCO

Gabriel Menin (irmão), Thiago Menin, Valéria Menin, Fernando Márcio Menin, João Pedro Menin (irmão).

Pajens João Pedro Menin e Maria Tereza da Ros Gonçalves.

Thiago Vieira dos Santos, os noivos e Jessica Ferri Gerhardt.Guilherme Pusch, Guido Pusch, noivos, Danilo Pusch e Edi Mendes Pusch.

Henrique Salles Gonçalves, Angela da Ros Gonçalves, Maria Tereza e José Henrique.

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Maristela Ferrari, Débora Aghetoni, Eliane Baggio, Sandra Barbosa, Matilde Fernandes, Edi Pusch, Neuza Perin, Neudite Roman, e Ivani Fiore Dal Molin.

Cássia Spadari, Luiz Henrique Fasolin e Samara Batista.

Samara Reis, Luiz Henrique Fasolin, Cássia Spadari e Telma Fasolin.

Os noivos com Liana, João Paulo e Célia Gomes Netto.

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EM FOCO

Flávia Oliveira, Reginaldo Rúbio, Felipe, Edson Sugawara e Geni (bisavó do noivo).Danilo Pusch (irmão) e Henrique Salles Gonçalves (padrinho) cantando para os noivos.

Thiago Ricci, Camila Pequito, Victor Ferrari Alcântara, Henrique Fiore Dal Molin e Guilherme Pusch.

Ana Carla Pereira, Jessica Ferri Gerhardt, Lorena Melo, Roberta Tescaro Zanin e Gabriele Otobelli.

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lançamento do projeto do Mercado Municipal, ou Mercadão, como é ca-

rinhosamente conheci-do por seus frequentadores,

ocorreu no dia 25 de agosto de 1968 pelo prefeito Augustinho Vecchi e pe-

lo presidente da Codusa (Companhia de Desenvolvimento e Saneamento de Campo Mourão), Munir Karam. A cons-trução teve início em 1969 na gestão de Horácio Amaral, sendo um dos pon-tos principais do seu plano de governo. "Veja o que povo e municipalidade po-dem realizar de grandioso por uma ci-dade, quando caminham juntos..." era o slogan do material publicitário de co-mercialização dos boxes do Mercadão. Nas festividades do 22º aniversário, em 1969, o governador Paulo Pimentel esteve visitando as obras, e no ano se-guinte, em fase adiantada de constru-ção, a festa de aniversário do município foi comemorada dentro dos seus boxes.O projeto de construção foi de auto-ria do engenheiro Luiz Gubert, sendo

sua área total de 3.500 metros quadra-dos. O projeto previa o funcionamento de 108 bancas, 26 lojas, 4 açougues e 1 bar. A construção custou aos cofres pú-blicos a quantia de NCR$ 800 milhões de cruzeiros ou, em valores atuais, R$ 2.115.402,79 - índice corrigido pe-

lo IGP-DI (FGV) - e a execução da obra foi delegada à Codusa. A inaugura-ção ocorreu no dia 19 de dezembro de 1971, domingo, às 10 horas, data que se comemorou a emancipação do Paraná, pelo prefeito Horácio Amaral, com a presença do prefeito de Guarapuava, Moacir Silvestre, vereadores, autori-dades e munícipes em geral. Nesta da-ta foi inaugurado o Asilo São Vicente de Paulo e os primeiros sinaleiros, im-

plantados nas principais avenidas e ru-as de Campo Mourão. Atualmente o Mercado Municipal é administrado em sistema de condo-mínio, com o nome de Condomínio Comercial “Prefeito Horácio Amaral”. Em 18 de outubro de 2009 um in-

cêndio de causas desconhecidas des-truiu o Mercado Municipal. A cidade acordou com a movimentação do Corpo de Bombeiros, caminhões pipa e dos vo-luntários que passaram a noite tentando conter as chamas. O incêndio começou por volta das 22 horas e só foi completa-mente controlado por volta das 6 horas do dia seguinte. O fogo consumiu 90% dos 2.414 metros quadrados do imóvel construído na década de 70. Com a des-truição, os lojistas passaram a comercia-lizar suas mercadorias nas antigas insta-lações do Supermercado Iguaçu, locali-zado na Rua Mato Grosso. Em janeiro de 2011, no ano em que completou quatro décadas de funciona-mento, o Mercado Municipal foi reinau-gurado, voltando a cumprir seu papel.

FATOS E FOTOS POR JAIR ELIAS DOS SANTOS JÚNIORLicenciado em História. Membro do

Círculo de Estudos Bandeirantes.E-mail: [email protected]

MUNICIPALMERCADO

“VEJA O QUE POVO E MUNICIPALIDADE PODEM REALIZAR DE GRANDIOSO POR UMA

CIDADE, QUANDO CAMINHAM JUNTOS"SLOGAN DE PUBLICIDADE DO MERCADÃO

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METROBYTES POR CLAUDIO LUIS RESENDEClaudio atua na área há 32 anos

é proprietário da Astec Informáticae professor no SENAC.

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Dia desses, numa conver-sa em casa, entre família, num domingo, falávamos sobre despesas domésticas.

Entre tantas outras como mercado, saú-de, educação, água, luz, umas que aca-baram por consumir nossas atenções fo-ram as despesas com as modernidades: especialmente telefonia e internet. Nos perguntávamos e, aqui, que-ro compartilhar a pergunta com você: “Por que é tão caro? E por que o serviço

é tão ruim?” Depois de nos perguntarmos,

enveredamos por vários cami-

nhos pensan-do a respei-to e andei fazendo as seguintes

observações: na casa dos meus pais, por exemplo, eles gastam, em média, R$60 por mês de energia elétrica. Por esse valor mensal, eles têm vá-rios benefícios, representados pela para-fernália elétrica de que eles usufruem: lâmpadas em mais de 10 cômodos, 2 ventiladores, 2 televisões, 1 DVD, 1 for-no elétrico, 1 microondas, 1 liquidifica-dor, 1 batedeira, 1 lava-roupa, 1 centrí-fuga e 1 geladeira. Sem contar que, oca-sionalmente, meu pai pluga uma fura-deira lá pra fazer uns buracos nas pare-des. Ah, de vez em quando, ele usa o cor-tador de grama também. Fala sério! Isso tudo pela bagatela de R$60 por mês?! E a água? Pra cozinhar, tomar ba-nho, lavar as calçadas, regar a grama. Ah, pra beber também, já que a água que verte das nossas torneiras – dife-rente de um monte de outros lugares –

é potável. Lembro da cara do Hill – um tailan-dês que mo-rou, em in-t e r c â m b i o , na minha ca-sa por alguns meses – quan-do peguei a

jarra de água vazia, da ge-ladeira e en-chi na pia da

cozinha antes de devolvê-la pra gelar... A

conta lá na casa do Seu Francisco e da Dona Maria não passa dos R$50. Vixi! Acabo de me

lembrar que no valor também tá incluída a taxa de esgoto... Não dá pra entender, então,

porque pra ter uma internetinha de 10mbps a gente tem que pagar se-

tentão por mês. Parodiando uma pode-rosa operadora, “tá caro pra caramba!”. Registre-se: 10mbps que raramente são entregues. Aliás, são entregues alterna-damente entre você e seus vizinhos. Na

minha empresa, de cada 10 vezes que so-mos chamados a desmistificar a lentidão das internet s de nossos clientes, mais da metade das vezes, a velocidade real está lamentavelmente abaixo do serviço con-tratado. Invariavelmente depois de um con-tato com a operadora, misteriosamen-te o problema – que o atendente insiste em desafiar nossa paciência e experiên-cia e dizer que não existe – desaparece. Por uns dias. Depois ele volta. Nova li-gação para a operadora, nova pseudo--correção do pseudo-problema e o ciclo se fecha. E se repete interminavelmente ao longo dos tempos. Vejo isso aconte-cer há mais de 10 anos, desde que a in-ternet banda larga foi “inventada” aqui na cidade. Se os bits que trafegam sobre os pares metálicos da nossa rede de tele-fonia viessem de fontes naturais – co-mo é o caso da água e do petróleo – até seria compreensível o preço dos servi-ços sob a seguinte argumentação: “É um produto raro”. Ou, ainda que vies-sem, como a energia elétrica – conside-rando-se a matriz energética do Brasil, baseada principalmente em hidrelétri-cas – de barragens e usinas construídas por nós, novamente seriam compreen-síveis os preços com a seguinte justifi-cativa ecológica: “Não podemos sair construindo barragens por aí, a torto e a direito”. Mas, não: a infraestrutu-ra em que se baseia a comunicação de voz e dados não pressupõe qualquer re-curso natural ou intervenção de enver-gadura suficiente a ponto de ser evita-da sob quaisquer desculpas. Pra comu-nicação de voz e dados bastam torres, antenas, cabos e equipamentos eletrô-nicos. Quem já não viu por aí, pela ci-dade, um terreno semi-vazio, com um trailer – ou um container, se preferi-rem – embaixo de uma torre cheia de antenas? Aliás, terrenos vergonhosa-mente sempre tomados pelo mato, né? Então... são esses recursos que garan-tem a nossa conectividade. Lamentável isso! Então, que venham as operadoras locais e que mudem essa realidade!

CARAMBACAROTÁ

PRA !

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Integração(Substantivo, feminino, singular)

“Ato ou efeito de tornar inteiro; completar”Leve seus computadores, sua internet

e seus telefones aonde você quiserASTEC - a integração de!nitiva de voz e dados,

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omo todos sabem, mere-cendo ou não, pertenço à Academia Mourãoense de Letras – AML. Sou, por-tanto, “imortal”: não tenho

onde cair morto (putz, essa ninguém aguenta mais, não é?)! Quando fui convidado para in-tegrar a Academia, em 2005, o Sid (Bocasanta) Sauer também foi e ambos ficamos sabendo logo depois de termos sido indicados. Quem nos informou, entretanto, pediu para que guardásse-mos sigilo até que fôssemos oficialmen-te convidados. E assim o fizemos. Só entre nós, de vez em quando, conversá-vamos sobre o assunto. Uns quinze dias depois, fui chama-do pela diretora do Museu Municipal, Edna Simionato, a comparecer naque-le local, às 14 horas, para me encontrar com um empresário que queria anun-ciar no meu jornal (Entre Rios). Já desconfiado, uma vez que a Edna pertencia à Academia e o Museu não era um lugar dos mais ade-quados para tratar de negó-cios, liguei para o Sid e, como eu imaginava, ele também fo-ra convidado. Pelo mesmo motivo. Já tínhamos qua-se certeza, naquelas altu-ras, de que se trataria do convite. E fomos pra lá, com equipamentos e tu-do, o Sid com a sua insepa-rável máquina fotográfica e eu com um caderninho de anotações debaixo do bra-ço. Além da Edna, estavam presentes dois outros mem-bros da Academia (o que fez aumentar a nossa suspei-ta), Gilson de Góes e Amani Spachinski de Oliveira. Menos o tal do empresário. Conversa vai, conversa vem, depois de uns trinta minutos de es-pera o Amani interrom-peu a conversa (não foi com o seu famoso “meu grito”) para di-zer aquilo que já sa-bíamos: tínhamos si-do indicados para a Academia Mourãoense

de Letras. Isso, depois de prolongar-se por mais de meia hora, fazendo um histórico da entidade e nos preparan-do para o ato final (?). Na verdade, ele aguardava o Presidente da Academia, Dr. Francisco Irineu Brzezinski, a quem caberia a incumbência de nos convidar oficialmente. Depois de confabular com a Edna e o Gilson, enfim nos fez o convi-te. Eu e o Sid nos olhamos, com um for-çado sorriso de contentamento, fazen-do de conta que estávamos surpresos e emocionados, ambos falando ao mesmo tempo palavras tipo: ó, que legal, que surpresa, que honra, não mereço... Logo depois da nossa resposta, que foi positiva – já havíamos combinado antes - eis que surgem, no outro lado da rua, caminhando em nossa direção, o presidente da Academia e a professo-ra Cida Freitas, Secretária da entidade. Pronto (como diria o Dr. Claudino)! O

Amani, com a educação que lhe é pe-culiar e respeito à hierarquia, houve por bem anular tudo. E nos recomen-dou que fizéssemos de conta que não sabíamos de nada (eu pensava que só o Lula fazia isso) e deixássemos que o Dr. Irineu fizesse (mais uma vez) o convi-te oficial. Antes do Presidente, a Cida também usou a palavra e ambos fala-ram mais ou menos o que já tínhamos ouvido do Amani. Por fim, o convite, desta vez oficial, mesmo! E mais uma vez, claro, eu e o Sid nos olhamos e nos emocionamos. E aceitamos! Depois de repetirmos o ato, espantosamente igual ao primeiro, talvez com mais emoção ainda, fomos aplaudidos, com abraços e cumprimentos. Era o final de uma inu-sitada peça. Peça “imortal”. E estamos lá, até hoje, conviven-do com verdadeiras feras da literatura. Afinal, somos bons atores.

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CRÔNICA POR OSVALDO BROZAEmpresário, escritor, membro da Academia

Mourãoense de Letras - AML

EMOÇÕESC

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BACKSTAGE

Apesar das profecias, estamos prontos para celebrar o Ano Novo. Que ele venha cheio de alegria e elegância, como sempre são as festas desta época. Neste editorial, com os mourãoenses Mariana

Sambati e André Cholden, a moda cheia de cor e de boas energias se manifesta em nossa produção, dando as boas vindas ao ano que

começa. Salve, salve 2013!

2013 vem aí

Silvio Claus, da LapôniaAndré e Mariana em descontração total, afinal, é tempo de festa.

As caveirinhas, em alta na moda, deram as caras neste editorial.

Mariana é toda sorrisos para o momento do champanhe.

Sempre sorrindo, André encarou com descontração o trabalho,com Fernando Nunes e a equipe de produção.

Papai Noel, ainda de folga, esperando a noite de Natal, foi flagrado durante a produção.

Uma paradinha para conferir o resultado.

Dani ajeita aqui, ajeita ali. Elegância garantida.

Já fazia bastante tempo que ele queria deixar a barba mas "Dona Patroa" não deixava. Até que ela concordou... desde que ele !zesse Papai Noel no !nal do ano. Ele, claro, topou, como

mostram as fotos. Silvio Vilczak, diretor do Teatro Municipal e Produtor Executivo da Metrópole, vai voluntariamente ser o Bom Velhinho em festas de instituições sociais e da Santa Casa.

Apoiado incondicionalmente pela esposa Eliane, funcionária da Secretaria de Planejamento do Município, Silvio já não apara a barba há um ano, deixou muita gente curiosa ao longo desse

tempo e anda se divertindo muito. A gente também! Ho Ho Ho, Feliz Natal!

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