metrÓpole 14

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Nº14 Fev/Mar - 2013 R$ 9,90 www.metropolerevista.com.br CIDADE As uvas do Rio daVárzea PLAYMOBIL Para aprender Direito PERFIL Geraldo da Fiorella GENTE Mães aos 40 MODA Chiaroscuro FOTOGRAFIA Walter Natálio

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Metrópole lança sua primeira edição de 2013. Caminhamos para nosso terceiro ano de publicação e sempre com muito alto astral. A cada número compartilhamos acontecimentos e imagens, mostramos pessoas e atitudes que enchem nossas páginas de orgulho e satisfação. São pessoas que descobrimos no cotidiano ou no extraordinário, com histórias que gostamos de ouvir e contar. Personagens que são sucesso já reconhecido ou pessoas simples, que nos afazeres mais rotineiros nos surpreendem. Aqui, no interiordo País, mostram como podem ser felizes, no lugar onde estão, seja trabalhando com moda, inventando coisas, compondo músicas ou empreendendo em diferentes ramos de negócios.

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Page 1: METRÓPOLE 14

Nº14 Fev/Mar - 2013R$ 9,90www.metropolerevista.com.br

CIDADEAs uvas do Rio da Várzea

PLAYMOBILPara aprender Direito

PERFILGeraldo da Fiorella

GENTEMães aos 40

MODAChiaroscuro

FOTOGRAFIAWalter Natálio

Page 2: METRÓPOLE 14

Centro de Diagnóstico e Cirurgia | 44. 3523 6399 - 44-3017-0805 - Av. Goioerê, 939 - Centro - 87302-070 - Campo Mourão - Pr

Lifting Facial (Cirurgia da Face)Blefaroplastia (Cirurgia das Pálpebras)

Cirurgia Videoendoscópica (Pequenas Cicatrizes)Rinoplastia (Nariz)

LipoesculturaAbdominoplastia (Cirurgia do Abdômen)

Prótese de Mama (Silicone)Prótese de Glúteo (Aumento das nádegas)

Prótese de PanturrilhaPrótese de Mento (Aumento do Queixo)

Mamoplastia RedutoraGinecomastia (Mama Masculina)

Cirurgia Pós-Bariátrica (Grandes perdas de peso)Ninfoplastia (Cirurgia Íntima da Mulher)

Otoplastia (Cirurgia das Orelhas) Botox

Bioplastia (Preenchimentos de rugas e depressões)

Page 3: METRÓPOLE 14

ßßß³Ã��lÃ��YA®�O�A�Y�³Y��³OÃ

Page 4: METRÓPOLE 14

Oftalmologia | Ortopedia | Cirurgia plástica | Pediatria | Psicologia | Fisioterapia | Nutrição | Implantodontia e estética oral

Dr. Marcelo Brito

CRM-PR 18.871Diretor Técnico Médico

Page 5: METRÓPOLE 14

44. 3523 2121www.belleclinique.com.br

Estética facial e corporal | Podologia | Acupuntura | Distúrbios do sono.

V8 C

omun

icaç

ão

O espaço que integrasaúde e beleza.

Page 6: METRÓPOLE 14
Page 7: METRÓPOLE 14

O s e u m o m e n t o e s p e c i a l

é a n o s s a f o n t e

d e i n s p i r a ç ã o .

E t e r n i z a n d o e m o ç õ e s ,

a l e g r i a s e r o m a n t i s m o .

Page 8: METRÓPOLE 14

�� EXPEDIENTE

��� EDITORIAL

�� SUSTENTABILIDADE RODRIGO PASQUINI

��� HOBBY� UM LUGAR PARA OS ANJOS

�� COMPORTAMENTO ÉRICA CREPALDI

��� ATITUDE RICARDO BARBOSA

��� METRODECOR RAÍSSA SCHEBELESKI

�� EDITORIAL DE MODA CHIAROESCURO

�� MÚSICA HISTÓRIA DE DJ

��� DICAS CULTURAIS 56

BOOKGABRIELA SARTOR FIORESE

Modelo: Bianca CarneiroCAPA

��� FOTOGRAFIA

DE WALTER NATÁLIO

�� CINEMA 3D - O REENCONTRO COM O CINEMA

�� MÚSICA

PARA A MULHER GAÚCHA

�� CIDADE CONSTRUTOR DE “TRICICLETA”

��

�� SEU DIREITO MAYCON GALAN

�� METROBYTES� CLAUDIO RESENDE

�� GENTE

�� GENTE MATERNIDADE NA MATURIDADE

��

�� EM FOCO DANIELLE E UILLIAM

�� BACKSTAGE

38CIDADE

CIDADEALMERINDA E OS TUTUS

26

DIREITOPARA APRENDER

DIREITO, PLAYMOBIL

18O MÚLTIPLO “GERALDO

DA FIORELLA”72PERFIL

Page 9: METRÓPOLE 14

O Planejamento Digital Estético-DSD é uma das mais novas e avançadas técnicas de odontologia estética e é

realizado através de ferramentas digitais e moldagens iniciais. Ele foi criado pelo dentista e técnico em prótese

dental, Dr. Christian Coachman, que hoje é referência mundial. Poucos profissionais do mundo possuem

treinamento na técnica que o Dr. Luiz Carlos Júnior traz de forma pioneira para Campo Mourão e região. O

objetivo é criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente.

Com este método, utilizando imagens reais do paciente, o cirurgião-dentista poderá visualizar com o paciente

todos os passos do tratamento, bem como os possíveis resultados. Diferente de outros planejamentos estéticos,

com o DSD o dentista traça no computador o sorriso que seria ideal, específico para cada pessoa. As indicações

são inúmeras, desde estética das gengivas até a estética dos dentes.

DSD - Digital Smile Design (Planejamento Digital Estético)

Dr. Luiz Carlos JúniorMembro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética

44. 3523 2121Rua Harrison José Borges, 652

Centro - Campo Mourão - Prwww.belleclinique.com.br

DSD ( planejamento digitalestético) antes tratamento

Facetas em porcelana(dissilicato de lítio)

depois do tratamento

Page 10: METRÓPOLE 14

Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES

Jornalista Responsável / Editoria - REGINA LOPES

Jornalista - GRACIELI POLAK

Jornalista - SAMARA REIS

Designer Gráfico - DANILO GABRIEL

Designer Gráfico - JENIFER YASOYAMA

Designer Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI

Administração - CELIA GUEDES

Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL

Produção - SILVIO VILCZAK

Assistente de Produção - HALINE MOREIRA

Produção de Moda - JOSEANE LARISSA

Revisão - CLAUDIO LUIS RESENDE

Desenvolvedor Web - RODRIGO SLOMPO

Estagiária - Vídeo / Design Gráfico - JULIANA PIZI

Estagiária - Redação - DESIRÉE GEORGIA

Atendimento / Vendas - SANDRA GUEDES

Colaboradores desta edição:Claudio Luis Resende

Michelly Fushiki Sheila Fushiki Ferri Raíssa Schebeleski

Valmir de LaraErica Crepaldi

Ricardo BarbosaPrescila Pereira

Rodrigo PasquiniMaycon Galan

A Revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária - Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br -

[email protected] - Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.

www.metropolerevista.com.brRevista Metrópole - 44 3523-0108

[email protected]

Page 11: METRÓPOLE 14
Page 12: METRÓPOLE 14

'U��(OL�0DUWLQHOOL2WRUULQRODULQJRORJLD�H�0HGLFLQD�GR�6RQR

Dr. Ivan SelemeCRM 11981

Cirurgia do Aparelho DigestivoCirurgia da Obesidade e MetabólicaTitular do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

44 3523-6399

Mônica Mauro ColaviteCRP 08/08526

Psicologia

Especialista em Psicologia Clínica Analítico-Comportamental

44 3523-6399

Dr. Eli MartinelliCRM 27439

Otorrinolaringologia

Especialista e Mestre em Medicina do Sono

44 3523-2007

Av. Goioerê, 939 - Centro - Campo Mourão44 9992-9193

CENTRO DE DIAGNÓSTICO E CIRURGIA

Page 13: METRÓPOLE 14

Dr. Rogério CapobiancoCRM 29999

Cirurgia Plástica

Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

44 3017-0805

Melissa J. da Silva BosqueiroCRN 8 1374

Especialista em Nutrição Clínica e Nutrição Funcional

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

44 3017-1051

Rachel C. M. FerriCRN 8 1518

Especialista em Nutrição Clínica

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e MetabólicaFormada pela Universidade Norte do Paraná

44 3017-1051

v8.art.br

Page 14: METRÓPOLE 14

EDITORIAL

Quantidade de exemplares: 06

Parcele no boleto em: 2 x R$ 30,00

Preço da assinatura à vista: R$ 60,00

Assine MetrópoleAgora você pode receber Metrópole onde quiser.

Ligue agora e peça sua assinatura.Toda a comodidade de ter Metrópole sempre

perto de você.

Ligue 44-3523 0108Formas de pagamento: boletos, depósito em conta corrente ou transferências bancárias

Consulte pelo email: [email protected]

Ao optar pelo pagamento por boleto bancário o 1º exemplar será enviado em até 6 semanas. Os prazosindicados terão início após a confirmação do pagamento.

Nas bancas: CAFÉZINHOFIORELLA

R$ ,909+ metrópole no

facebook.com/metropolerevista

M E T R Ó P O L E

É GENTEMetrópole lança sua primeira edição de 2013. Caminha-

mos para nosso terceiro ano de publicação e sempre com muito alto astral. A cada número compartilhamos aconteci-mentos e imagens, mostramos pessoas e atitudes que enchem nossas páginas de orgulho e satisfação. São pessoas que descobrimos no cotidiano ou no extraordinário, com histórias que gostamos de ouvir e contar. Personagens que são sucesso já reconhecido ou pessoas simples, que nos afazeres mais rotineiros nos surpreendem. Aqui, no interior do País, mostram como podem ser felizes, no lugar onde estão, seja trabalhando com moda, inventando coisas, compondo músicas ou empreendendo em diferentes ramos de negócios. Enfim, descobertas que vamos fazendo e que revestimos com belas imagens, fundamentais na conquista de nossos leitores e da nossa vocação de ser uma Revista única.

Nesta edição, especialmente, tudo isso se manifesta, com matérias e lugares que encantam, anunciam, desper-tam sorrisos, curiosidade e surpresa. Nosso leitor vai conhe-cer melhor a figura do empreendedor nato Geraldo da Fiorella; a teimosia de Carlos Singer, que planta uvas no Vale do Rio da Várzea; o inventor de uma tricicleta e os recursos criativos usados pelos integrantes do Ministério Público. Muitas vão se identificar com as mulheres que resolveram ser mães depois dos 40 e, também, com as perso-nagens que colecionam anjos ou costuram tutus. Marca registrada de Metrópole, o Editorial de Moda esbanja estilo em claro e escuro.

Explore, informe-se, divirta-se.

Erramos – Na edição 11, no informe publicitário de Angela Miqueletti de Oliveira Sabo, leia-corretamente na segunda linha, abaixo do nome os seguintes dados: Psicóloga CRP 08/17041Na matéria “Gaúchos de sangue, alma e coração”, páginas 72 a 74, a música Te Amo Guria foi atribuída erroneamente a Taborda. A música é composição de Cid Ramos.

14ª EDIÇÃO

Erratas

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JUMP

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13 de abril

SHOW

Roupa Nova

BotecoPiseiro

Para informações sobre ingressos e camarotes, acesse:

www.botecopiseiro.com.brwww.estanciapiseiro.com.br

Page 17: METRÓPOLE 14

Telefones para contato:44 9990 9328 – Fabio

44 9927 1721 – Patricia44 9885 6664 – Leandro Mendes

Page 18: METRÓPOLE 14

PERFIL

O MÚLTIPLO “GERALDO

DA FIORELLA”

TEXTO REGINA LOPESFOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

Homem de múltiplas iniciativas e empreendedor nato, Geraldo dos Santos se confunde com a própria marca que há 21 anos trouxe para o mercado de Campo Mourão, Fiorella. Desta

iniciativa surgiram vários empreendimentos, como a paniȴcadora, um condomínio imobiliário, área de lazer, o Cinemaxs e a Arena Metais. Reconhecido com prêmios empresariais, está

sempre na liderança de entidades, mas também cultiva orquídeas e cria ovinos. Falando a Metrópole, mostrou que ainda tem muitos planos pela frente e segue com novos sonhos, como

criar um projeto de educação ambiental.

Metrópole: O que o motivou a vir para Campo Mourão?Geraldo: Trabalhei no Banco Itaú durante 11 anos; na agência de Campo Mourão, por 3 anos. Quando eu saí do banco, resolvi montar meu próprio negócio, ter minha própria empresa. Pesquisei algumas cidades, como Toledo, Marechal Rondon, Apucarana e Campo Mourão. E achei que aqui, no ramo de atividades em que eu queria trabalhar, era a cidade que tinha a maior carência na época.

Metrópole: A padaria foi sua primeira opção?Geraldo: Eu tinha vontade de traba-lhar no comércio, a padaria surgiu em função de achar que sozinho eu não iria conseguir nada, precisava de parce-rias. Havia trabalhado no banco e tinha habilidade de mexer com o público. Então consegui fazer uma parceria com o Darci, que é meu sócio até hoje, e tra-balhava numa padaria em Cascavel. Ele conhecia, tinha o know-how na fabri-cação e formatação de novos produ-tos, tinha a habilidade, mas não tinha a de trabalhar com o público, na área de vendas. Então fizemos a parceria.

Metrópole: Você começou com um pequeno estabelecimento, mas já tinha um diferencial? Geraldo: Foi na Avenida Manoel Mendes, há 21 anos, em 1991. Tínhamos um pro-pósito de atendimento, de produto de

qualidade, que foi e é a nossa marca até hoje. Havia padarias na época, mas eram poucos os produtos de qualidade e o bom atendimento. Vimos um vazio nesta área e que poderíamos oferecer diferen-ciais ao mercado, como abrir a padaria até nove horas da noite e aos domingos, e oferecer uma gama de produtos total-mente diferenciados, com um atendi-mento idem.

Metrópole: Como surgiu a ideia de ampliar o mix com uma lanchonete?Geraldo: A lanchonete veio quando, em 1998, fomos convidados a montar na área de alimentação do Shopping Piu Bello. Em 2000, quando fechou, nós a agregamos à padaria. Já tinha visi-tado alguns locais em Curitiba e São Paulo que ofereciam esse mix de produ-tos. Quando mudamos para esse novo prédio, ampliaram-se o espaço e as pos-sibilidades.

Metrópole: E virou um restaurante, pizzaria...?Geraldo: Virou um restaurante, lancho-nete. Nessa época fizemos uma pes-quisa de mercado e pizzaria não exis-tia. O pessoal não saía para jantar, para comer uma pizza. Para você ter idéia, só havia três pizzarias. Hoje deve haver mais de 30 e o mercado está bom para todo mundo. Na época, nossa visão era colocar alguma coisa que atraísse a família. Não queríamos público só final de semana, mas durante a semana.

Trouxemos a franquia de frango frito, que foi o carro chefe, mais as pizzas e batata recheada, novidade nossa também. Este grande diferencial come-çou a atrair clientes e, logo que come-çamos, o espaço era tão pequeno que faziam filas e aguardávamos sairem clientes, para colocar mais. Isso foi bom para a cidade, pois as pessoas descobri-ram que podiam investir na noite, em bons restaurantes. E tinha aquilo de que Campo Mourão não prestigiava. E, mesmo quando abri a padaria, algu-mas pessoas da época do banco, mesmo com o movimento, e fazendo sucesso, diziam: “ó, não se empolga não, que Campo Mourão é assim, depois de seis meses cai e fecha”. Mas não é assim, depende do trabalho.

Metrópole: E você é uma pessoa reali-zada?Geraldo: Sou bastante realizado. Gosto do que faço, de inovar, de conhecer coisas novas, de desafios. Leio e viajo bastante também. Uma das grandes escolas é viajar, conhecer conceitos, e a diversidade que existe. Se ficarmos no mundinho da gente, não evoluímos.

Metrópole: Então quebrou barreiras para os que vieram depois?Geraldo: Lógico, quando abrimos, Campo Mourão tinha seis padarias, em 91, parece longe, mas só faz 21 anos, a população não aumentou muito, mas hoje a cidade tem 45 padarias.

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Metrópole: As pessoas aprenderem a apreciar outros produtos também?Geraldo: Sim, e essa inovação da pizza foi nossa também. Eu queria criar algo de novo na padaria, pois só vender pão não era muito atrativo. E, logo que abrimos a padaria, começamos a vender essa pizza montada, que é um carro-chefe nosso hoje. Vi isso quando estive na Itália, que o pessoal vendia pizza pronta, para comer em casa. E pensei: “olha, não pre-cisa ser uma pizzaria pra fazer isso, pode ser na padaria”.

Metrópole: O cuidado com os clientes e a iniciativa do pós-venda, o que signifi-cam no negócio?Geraldo: Queremos os clientes para sempre, a fidelização. Ele só se torna fiel quando está satisfeito. Muitas vezes não fala quando está insatisfeito. Quando você liga descobre pequenos detalhes. Se o produto estava gostoso, limpo. Ele fala que estava tudo certo, mas que o entre-gador demorou. Então tem que corri-

gir a falha. São pequenos detalhes que ele não vai falar no dia a dia. E, no pós--venda, detectamos essas falhas e isso é muito importante. Tem empresário que, o cliente mal sai da loja, ele já calcula o quanto ganhou. Eu, antes de ele sair da loja, procuro saber se ficou satisfeito e se vou continuar ganhando, porque ele vai voltar.

Metrópole: E os cuidados com seus fun-cionários, treinamentos, valorização, de onde vieram? Geraldo: Eu trabalhei com uma pessoa, depois que saí do banco, durante dois anos, numa indústria de alumínios, e aprendi mais com essa pessoa do que nos 11 anos de banco. Era extrema-mente humano e observei que ele con-seguia dos funcionários tudo. Percebi, então, que, para montar um negócio sozinho, não sou ninguém, precisava de uma equipe junto comigo. Procuro ser o mais humano possível com eles. Fico preocupado também, porque o cliente

tem que estar satisfeito e, para isso, o funcionário também tem que estar satisfeito. Então o investimento no grau de satisfação dele é bem grande e, na empresa, um atendimento bom mostra um bom grau de satisfação.

Metrópole: Você ampliou sua política de atendimento para outras empresas. O que o motiva: o potencial da cidade, a satisfação com os resultados, ou a von-tade de estender o que aprendeu para outros?Geraldo: São desafios, e também “não colocar todos os ovos na mesma cesta”. Temos que aprender a diversificar as ati-vidades e, mais do que aprender, correr-mos um risco menor.

Metrópole: Você poderia ter escolhido outra cidade para estes investimentos? Por que Campo Mourão?Geraldo: Tudo que ganhei, que tenho, consegui aqui. Então seria interes-sante que investisse aqui, porque é uma

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+ pág 22

cidade de oportunidades. Muita gente ganha aqui, e investe fora e perde gran-des oportunidades de negócios. E em Campo Mourão ainda tem muita coisa para se fazer. Ainda há muitos luga-res de investimento, muitas chances de grandes negócios.

Metrópole: Além da padaria, que é sua paixão, em qual outro negócio está sua realização?Geraldo: O cinema. É um empreendi-mento que não rendeu tanto dinheiro, mas que deu satisfação pessoal. De saber que está proporcionando, princi-palmente para os jovens, um momento de lazer, de cultura. E também a reci-clagem, onde estamos aprendendo, e que tem muito a crescer. Até a comu-nidade tem muito a aprender. Joga-se muita coisa que poderia ser reciclada. Hoje Campo Mourão recolhe 60 tone-ladas de lixo por dia e 30% disso seriam reciclados. Ou seja, são 18 toneladas de dinheiro que estão sendo jogados no lixo. Acho um absurdo. Na reciclagem, trabalhamos com pessoas muito sim-ples, humildes, que eram escravos de pessoas que pagavam quase nada. Hoje temos mais de 100 pessoas que traba-lham na reciclagem de Campo Mourão com dignidade, que têm sua renda. Acho isso muito importante.

Metrópole: Qual foi o principal fator que ajudou na conquista do prêmio da Federação do Comércio, em 2007?Geraldo: Penso que fazer as coisas pen-sando no bem. Poderia ganhar dinheiro e ser uma pessoa que faz parte da comu-nidade. Mas tenho a preocupação muito grande de retornar algo para a comuni-dade e fazemos, pois ela já nos deu pres-tígio e tantas outras coisas. Tento ver os problemas e ajudar, na medida do possí-vel. Acho que é isso que pesa mais.

Metrópole: E a experiência com a ovi-nocultura? Geraldo: É uma coisa pessoal, pois, temos uma cidade que se denomina a Capital do Carneiro no Buraco e nós não temos hábito ou costume de fazer o prato. Comecei a trabalhar com isso, mas senti uma frustração, pois não temos apoio para que cresça a ovinocultura aqui. Para se ter uma idéia, toda festa há um esforço para conseguir carne. E paga-se caro para fazer o carneiro porque não se fortalece a cadeia produtiva da nossa cidade, da nossa região.

Metrópole: Como participa social-mente?Geraldo: Fazer parte da sociedade para mim é oferecer alguma coisa de si mesmo, do seu trabalho. No Lar dos

Velhinhos dá satisfação trabalhar. É uma entidade com nome, seriedade e pes-soas abnegadas e é muito gostoso traba-lhar nessa área. O Observatório Social também é importante para nossa socie-dade. Você não precisa ser prefeito, ser vereador, para se sentir responsável por sua cidade. Pode se envolver, através do Observatório, e ajudar até mais do que o vereador porque, às vezes, ele fica com-prometido e não faz nada. Até, se tivesse uma Câmara mais eficiente, acredito que não precisaria Observatório.

Metrópole: E a paixão pelas orquídeas? De onde surgiu? Geraldo: A orquídea é hobby, dizem que cada louco tem sua mania. Uma época tive depressão e precisava criar algo fora do trabalho, para descarregar um pouco a tensão. E não me identificava com pescar, jogar bola, essas coisas... E com a flor me identifiquei, no caso com as orquídeas. Comecei, fui me envolvendo. A orquídea é apaixonante, uma terapia. Inclusive pesquiso muito e, quando as pessoas têm algum pro-blema com as orquídeas, me chamam. Vou até lá, analiso, dou ideias, acho isso muito gostoso. No orquidário aqui de casa tem umas 250 e, na chácara, mais ou menos umas 2 mil orquídeas. O de casa é mais para todo dia estar

PERFIL

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AS MELHORESIMAGENS PARAUMA VIDAMELHOR.

Com a constante preocupação em contribuir para uma vida mais saudável, proporcionamos à comuni-

dade médica e aos seus clientes, diagnósticos precisos. Quando o assunto é talento humano, orgulhamo-nos de nosso corpo clínico, formado por médicos titulados

pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), e uma equipe operacional altamente capacitada. Há 37

anos, muito mais que realizar exames, nos dedicamos ao cuidado das pessoas, com a mais moderna

medicina diagnóstica.

Page 22: METRÓPOLE 14

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vendo, acompanhando. Na chácara, não consigo ir toda semana, e tem uma pessoa que cuida. Mas é apaixonante. O problema da orquídea é o seguinte: você conversa com ela e, quando ela res-ponde, dá muita satisfação.

Metrópole: Até onde vai a paixão, tem aquelas que são raras, vai atrás disso?Geraldo: Tenho algumas, assim mais especiais, mas não cheguei ao ponto de fazer loucuras, de pagar valores altos. Existem as que custam 15, 20 mil reais. Não tenho essa loucura. Mas tive mudas de 150 reais que acabaram morrendo e não consegui cultivar. A orquídea é inte-ressante. Quem tiver problema de pres-são e quiser entrar nesse caminho, pode entrar, pois descarrega a energia. E é tão

gostoso ver que cultivou aquela planta e começa a cobrar dela: “e aí, não vai vir flor?” e ela vem, mostra, como uma rela-ção pessoal. Tenho uma espécie árabe e algumas que trouxe da Tailândia, que são interessantes, pois, no vaso, as raízes ficam aparentes, elas não têm terra, não têm nada, e vivem tranquilas.

Metrópole: E como você consegue administrar tantas tarefas e conciliar o hobby? Geraldo: O que tive de aprender foi dele-gar e delego bastante as funções. Hoje, dentro da Fiorella, sou o que menos tra-balha. Tenho a visão na hora de coor-denar, na área de marketing. Cada um tem sua função e tudo anda bem, hoje só faço a área de planejamento.

Metrópole: E você, consegue fazer aquelas receitas, já se aventurou pra tentar?Geraldo: Eu não consigo fazer nada. Não sei fazer pão. Gosto de fazer um chur-rasquinho de vez em quando, mas pão e essas coisas não sei fazer.

Metrópole: Você ensina as pessoas a terem uma relação com o pão. Onde aprendeu isso? Geraldo: Aprendi no dia a dia. Duas cosias que aprendi no comércio. É essa relação do cliente com o produto e o que está fazendo no comércio. Não estou aqui para vender pão, mas para vender serviços para o meu cliente, satisfação. Pão todo mundo está vendendo. Pode ser um serviço mais caro, mas é de quali-dade.

Metrópole: E o novo empreendimento como vai ser?Geraldo: A padaria no outro prédio terá um conceito diferente e já estamos trei-nando no tipo de atendimento em que vamos investir. Será uma padaria gour-met, mas não terá esse nome gourmet, porque tem coisas que estou apren-dendo em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, que está voltando aquela coisa do empório, armazém, muito forte em padaria. E gourmet parece que se torna uma coisa elitizada. Estive em São Paulo, visitando alguns e então a gente vê que vai ser por aí. Acredito que será uma padaria conceito. Na região não haverá igual, seja em conceito, seja em estrutura, com 1.900 metros de área de venda, estacionamento, etc.

Metrópole: Você também investiu em lazer e descobriu um filão de negócio?Geraldo: A chácara era para o lazer pes-soal, mas as pessoas precisavam de um local e fomos alugando. Há carên-cia deste tipo de empreendimento, vol-tado ao lazer. Fomos investindo e melho-rando. Lá também começamos a criar pavão, que só serve para ornamentar mesmo, com suas penas. A fêmea é feia, só o macho é bonito. Agora estamos vendendo casais para pessoas de outras cidades. E tenho também - e comercia-lizo - pôneis. Os meus são bem peque-nos, tenho o menor pônei do Brasil, com 60 cm de altura. Seu nome é Chuvisco e já foram feitas várias reportagens dele. Ele é um animal dócil, simples e exó-tico também. É a alegria da criançada. Inclusive, temos a ideia de ampliar o que temos lá. Para ao futuro, tenho a ideia de desenvolver um projeto de educação ambiental no local, para levar as escolas. Vale a pena investir, mas no futuro, para quando estiver mais tranquilo.

PERFIL

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SUSTENTABILIDADE POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINIBiólogo, Analista Ambiental e

Diretor do Comitê de Sustentabilidadedo Grupo Thá no Paraná

e em Santa Catarina.

Uma vista aérea da maioria das áreas urbanas apre-senta uma variedade de coberturas de preto e cas-

calho. O calor irradia de telhados escu-ros e a água passa pelas superfícies duras e, de preferência, impermeáveis. Ainda assim, existe uma nova tendência que quebra a monotonia dos telhados comuns: as coberturas ecológicas. Há muito tempo populares na Europa, elas começaram a atrair a atenção de pro-prietários de imóveis, comércios e, até mesmo, de cidades como uma maneira interessante de promover o ambienta-lismo enquanto resolvem os problemas

dos telhados convencionais. Os telhados ecológicos complementam a vegetação tradicional sem atrapalhar a infraes-trutura urbana - eles pegam um espaço abandonado e o tornam útil. Esses telhados duram mais do que os convencionais, reduzem os custos de energia com isolamento natural, criam refúgios tranquilos para pessoas e ani-mais e absorvem a água da chuva, dimi-nuindo bastante a necessidade de siste-mas de drenagem

complexos e caros. Em uma escala mais alta, os telhados ecológicos aumentam a qualidade do ar e ajudam a reduzir o efeito da Ilha de Calor Urbana, um fenô-meno em que o crescimento das cida-des e dos subúrbios faz que o calor seja absorvido e armazenado. Qualquer um que tenha caminhado por um estaciona-mento escaldante em um dia quente de verão já sentiu um dos efeitos da Ilha de Calor Urbana. As camadas de um telhado eco-lógico precisam, como as de qualquer outro telhado, favorecer a drenagem e proteger a construção dos elemen-tos da natureza por meio de uma mem-

brana à prova d'água. Elas também pre-cisam, no entanto, criar uma área de crescimento e oferecer apoio, irrigação e barreiras para a proteção das raízes, ao mesmo tempo em que se mantém o mais leve possível. Existem dois tipos de telhados eco-lógicos: os intensivos e os extensivos. Os intensivos são basicamente par-ques elevados. Eles conseguem sus-tentar arbustos, árvores, passagens e bancos com suas camadas para suporte estrutural complexo, irrigação, drenagem e proteção das raízes. Os

telhados ecológicos extensivos são rela-tivamente leves, com uma cobertura de solo nativo que exige pouca manuten-ção. Os extensivos geralmente existem apenas por seus benefícios ambientais e não funcionam como jardins de cober-tura acessíveis.

Custo-Benefício O custo inicial de coberturas ecoló-gicas muitas vezes afasta possíveis clien-tes. Como o telhado ecológico exige um trabalho profissional, análise estrutu-ral cuidadosa e várias camadas e siste-mas, até mesmo, telhados extensivos, geralmente começam com o valor de

US$ 88 por m!, muito "mais caros" do que US$13,75 por m!, para os telhados comuns. Mas, à medida que a indústria de telhados ecológicos cresce, os preços diminuem porque os benefícios econô-micos de longo prazo já ultrapassam os

custos iniciais. Como os telha-dos ecológicos protegem a membrana do telhado

do clima severo e da radia-ção ultravioleta (UV),

COMO FUNCIONAM OSTELHADOSVERDES

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eles podem durar duas vezes mais do que os telhados tradicionais. Os telha-dos ecológicos também têm uma tem-peratura superficial bem estável, per-manecendo na temperatura do ar ou mais frios, ao passo que os tradicionais podem ficar até 32ºC acima da tempe-ratura do ar. A média de crescimento extra e de vegetação isola a construção das temperaturas intensas e minimiza o ganho de calor. Esses benefícios estão encora-jando proprietários de imóveis, comér-cios e cidades preocupadas com o meio ambiente a construírem coberturas ecológicas. Esses telhados evitam que a água escoe e que o esgoto transborde. A vegetação e o solo agem como espon-jas, absorvendo e filtrando a água que normalmente formaria goteiras e encheria ruas poluídas e sistemas de esgoto sobrecarregados. As plantas do telhado ecológico removem as partícu-

las do ar, produzem oxigênio e ofere-cem sombra. Elas usam energia calo-rífica durante a evapotranspiração, um processo natural que resfria o ar à medida que a água evapora das folhas da planta. A evapotranspiração e a sombra produzidas pelas plantas ajudam a eliminar o efeito da Ilha de Calor Urbana, criado pelo excesso de super-fícies reflexivas e impermeáveis nas cidades e nos subúrbios. Como as Ilhas de Calor Urbanas elevam a tempera-tura em áreas urbanas e suburbanas, elas acabam aumentando a demanda por aparelhos de ar-condicionado e iniciam um ciclo de consumo de ener-gia que contribui para o aquecimento global. Se os telhados ecológicos se tor-narem uma iniciativa comum nas cons-truções, as cidades podem reduzir os efeitos incômodos das Ilhas de Calor Urbanas.

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DIREITO

PARA APRENDER DIREITO,

PLAYMOBIL!TEXTO E FOTOGRAFIA GRACIELI POLAK E ACERVO MP

No Ministério Público de Campo Mourão os bonequinhos são estrelas de vídeos que desmistiȴcam questões complexas e ajudam nos processos da Justiça, com conhecimento e criatividade.

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laymobil é aquele bonequinho de cara redonda, braços em formato de U e expressão simpá-tica. O brinquedo faz parte do universo infantil desde 1974,

quando foi criado, e se espalhou por diversos países do mundo. Ainda é ado-rado por crianças e cultuado por adul-tos, mas aqui em Campo Mourão têm uma utilidade inusitada: ajudar a jus-tiça a ser mais clara e acessível. Desde 2009 eles saíram das caixas de brinquedos dos filhos do promo-tor público Marcos Porto Soares e, com a aptidão artística do assessor jurídico Tássio Denker, se tornaram estrelas em julgamentos, palestras e campanhas, tra-duzindo questões complexas em vídeos

didáticos, bem humorados – e fofinhos! Usando técnicas de stop motion, dentro das salas do Ministério Público, Soares, Denker e equipe fizeram 2,5 mil fotos para o primeiro vídeo, que foi pro-duzido em 48 horas de trabalho inin-terruptas e muitas trombadas nas técni-cas de produção, afinal, a especialidade

deles é o direito. O vídeo foi apresen-tado durante um júri e teve repercussão imediata fora do Fórum: cerca de 10 mil visualizações na internet em apenas um mês. Depois do sucesso deste primeiro material, outros foram produzidos, assim como outros recursos também passaram a ser usados com mais frequ-ência nos júris, todos eles produzidos dentro do MP. Mas de onde saiu tanta criatividade?

As cabeças Dois bonequinhos de Playmobil enfeitaram a estante do promotor Soares no MP durante um tempo. “Meus filhos brincavam com eles, eu trouxe e disse que os usaria um dia”, fala. O dia não demorou a chegar. Os brinquedos, que fazem parte

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de uma coleção inspirada no impé-rio romano, serviam perfeitamente para ilustrar a relação implícita em um crime que estava para ser julgado. Não deu outra. Com uma câmera, um armá-rio servindo de estúdio e muita dedica-ção, os Playmobils contaram a história

de ingratidão de Brutus a Júlio Cesar. “Uma coisa é explicar, outra é mostrar um vídeo contando a história. As pes-soas, os jurados, acabam entendendo melhor”, relata Denker, que arrumou cenários e se encarregou de cumprir a missão de produzir o material a tempo, já que tiveram a ideia em cima da hora.Tássio é assessor jurídico, com formação

em Direito, mas antes de estudar leis, teve um namoro com as artes gráficas. Começou uma faculdade de design de produto, depois passou para design grá-fico e acabou por não concluir o curso, quando decidiu pela carreira jurídica. O prazer em exercitar esse lado mais

“arteiro” não foi embora com os proces-sos e procurações do dia a dia, mas foi com a vinda do promotor Soares para o MP de Campo Mourão que o trabalho ficou mais divertido. Marcos é promotor público e grande conhecedor de direito, mas acre-dita que questões complexas podem ser melhor entendidas com uso de recur-

sos mais sensoriais que as palavras, em alguns casos. Além disso, deu grande liberdade para a equipe para ajudar em seu trabalho. Nos júris, explica ele, podem ser usados diversos recursos para defender a tese. Então, por que não usar? “O doutor Marcos chegou aqui e nos deu liberdade para criar esses meca-nismos. É uma forma de deixar mais claro e mais atraente o processo do júri”, pontua Denker.

Sucesso Com a repercussão do primeiro vídeo, muitas portas se abriram para que o trabalho continuasse. Um dos maiores colecionadores de Playmobil do Brasil, Rogério Matias, que mora em Maringá, entrou em contato com o MP para colo-

car à disposição sua coleção. Assim, com muito material disponível, a equipe entrou em cena novamente. Foram feitos mais vídeos para uma palestra sobre improbidade administrativa, outra sobre a evolução do direito. Passada a inexperiência do pri-meiro trabalho, a produção dos novos foi mais simples e a qualidade bem

RÉU SAINDO DO FÓRUM NO TERCEIRO VÍDEO, SOBRE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. DEZENAS DE BONECOS E CENAS COMPLEXAS.

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NO ESTÚDIO IMPROVISADO, ENTRE TRIPÉS E CENÁRIOS, HOUVE ATÉ TRANSMISSÃO DAS GRAVAÇÕES AO VIVO PELO TWITTER. DETALHE DO SET DO STOP MOTION

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DIREITO

melhor, garante Denker. “O primeiro vídeo é bem amador, mas a partir do segundo já usamos tripé, as fotos são mais claras, estamos ficando espe-cialistas nisso”, brinca. O problema é que não dá para passar o tempo todo fazendo vídeos. “A atuação da promo-toria é muito ampla, não dá para apli-car em todo júri os recursos que temos usado”, afirma Marcos. Ele explica que várias outras saca-das da equipe já estão indo para os tri-

bunais. Como o trabalho envolve razão e emoção, análises do comportamento humano também são bem vindas. Inspirado no seriado americano “Lie to me”, ele se dedicou a estudar neurolin-guística e viu que poderia aplicar esse conhecimento num júri. Montaram um vídeo explicando sinais clássicos de mentira e embasaram ainda mais a tese com depoimentos de especialistas no assunto. Deu certo, mas as coqueluches ainda são os Playmobils.

Além das visualizações na inter-net, os vídeos já foram usados em aulas, passaram a integrar uma campanha do Ministério Público do Paraná contra a corrupção e tem até promotores de outras comarcas pedindo uma ajudinha para os idealizadores. Agora é esperar para ver os bonequinhos entrando em ação mais uma vez.

Já assistiu? Acesse Metrópole na internet e confira:

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ABUNDÂNCIA DE PERSONAGENS: ROGÉRIO MATIAS, COLECIONADOR DE MARINGÁ, CEDEU BONECOS E CENÁRIOS PARA EQUIPE PRODUZIR MATERIAIS.

CENA MOSTRA IMPRENSA ABORDANDO RÉU. OBJETIVO FOI MOSTRAR COM REALISMO TRABALHO EXECUTADO PELA JUSTIÇA.

metropolerevista.com.br/m/14/playmobil

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HOBBY

s objetos de d e c o r a ç ã o , como tapete, p e n d u r i c a -lhos de passari-nhos, vasos no hall de entrada e na porta do apar t amento

chamam atenção, mas eles são apenas uma pequena mostra de uma infinidade de “coisas” que decoram a residência de Cladis Helena Freitag. Mas algumas destas peças têm papel especial, são anjos de diversas cores e formatos que disseminam uma energia especial pelo ambiente. Apaixonada pela arte, pela música clássica e protetora dos animais, Cladis Helena também pinta e coleciona objetos antigos que se espalham pela casa, além de um

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trio responsável por animar o ambiente: três cadelas shitshu, uma delas adotada após sofrer maus tratos do antigo dono.

Anjos Cladis Helena garante que apesar de ter muitas peças de decoração, são os anjos os responsáveis pela tranquilidade, equi-líbrio e harmonia em sua residência. Eles são de diferentes cores, tamanhos, formas, rústicos e modernos. Segundo ela, eles são dispostos no ambiente sem a intenção de serem notados pelos visitantes, entretanto, ao andar é possível sentir uma sensação de paz. “Todo mundo que entra aqui não vê os anjos, mas as pessoas comentam que o clima da casa é acolhedor”, explica Cladis. Quando menos se percebe, lá está ele, um pequeno anjo no teto do quarto, na mesa da sala, sobe o armário, na pia do

banheiro, num suporte no guarda roupa, na parede próxima a um quadro, sobe o criado mudo... “O único anjo que eu ganhei foi da minha amiga Jussara Sartori, que comprou e não conseguiu colocar em nenhum lugar da casa, após virar a casa inteira, ela disse: Cladis esse anjo azul é pra ser seu. Eu pensei e coloquei naquele lugar [no armário] e até hoje ficou”, conta. Ela acredita que os anjos escolhem o local em que querem ficar na casa. Cladis Helena justifica que tem poucos anjos, mas ao andar pela casa para mostrá-los redescobria alguns que ela mesma já havia esquecido ter colocado em alguns cômodos do apartamento. “Foi acontecendo de uma forma muito natu-ral, não é que eu sou fanática por anjos. Eu sinto que minha casa tem uma energia muito boa, quando eu saio daqui vejo as

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TEXTO SAMARA REISFOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

“Os anjos são os responsáveis pela tranquilidade, equilíbrio e harmonia do lar”

UM LUGARPARA OSANJOS

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pessoas estressadas, e na minha casa a sen-sação é de harmonia”, conta ela. Na verdade, o que impressiona são os deta-lhes de cada peça, como um anjo robusto, com a cabeça entre as pernas, de asas curtas e escuras feito de cerâmica, adqui-rido em uma das viagens à Fortaleza.

“Eu nunca pensei: ´vou fazer uma coleção de anjos .́ Eles foram aparecendo aos poucos na minha vida. [...] Eu cheguei a comprar um livro sobre o assunto, mas é bem complicado entender as escalas dos anjos. Acredito que eles não são ostensi-vos, nem aparecidos. Não estão escondi-dos, mas as pessoas nem os percebem aqui. São figuras doces, de paz. Não sei explicar, mas é algo que me faz bem”, revela Cladis. Cladis não é católica, mas afirma que respeita todas as religiões. Além dos anjos, os budas também são peças decorativas. Ela também guarda com carinho o jogo de

“Todo mundo que entra aqui não vê os anjos, mas as pessoas comentam que o clima da casa

é acolhedor”.

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louça inglesa de seu batizado, e ainda, um baú com fundo falso, onde foi encontrado um punhal que pertencia a seu avô. Do lado deste móvel, uma penteadeira que está há mais de cinco gerações na família de Cladis, todos colocados em uma das salas da casa. “As pessoas falam que eu tenho muita coisa em casa, só que tem objetos da época que eu me casei, mas nada está que-brado, tudo é bem cuidado”, conta.

As histórias das coisas Mas o que impressiona os amigos e familiares é a decoração do apartamento. A riqueza de detalhes de cada objeto faz com que os visitantes precisem de tempo para observar e conhecer as histórias das peças, adquiridas durante os passeios pela cidade ou nas suas viagens pelo país.Além de gostar de comprar diferentes uten-sílios para decorar a casa, Cladis também tem mais um hobby: pintar telas. São deze-nas de quadros expostos nas paredes, todos sem exceção, tiveram a moldura escolhida cuidadosamente por ela. “Falta lugar para colocar todas minhas telas e objetos, eu acabo deixando algumas escondidinhas. Por isso, estou parando de comprar, mas é difícil resistir à tentação quando vejo algo diferente”, explica ela, ao mostrar uma das telas colocadas embaixo da pia no toalete da sala. O ‘esconderijo’ faz com que o quadro passe despercebido aos olhares dos visitan-tes. A tela retrata os judeus andando pelas ruas de um gueto em São Paulo e a inspi-ração veio de uma notícia de jornal que falava sobre o assunto. Traços fortes, com profundidade, tons escuros, faces tristes, são algumas das características marcan-tes desta obra da artista. Assim como essa, outras dezenas também têm histórias insti-gantes.

HOBBY

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METR OD ECORMETR OD ECORCOMPORTAMENTO

PROCRASTINAÇÃO. O QUE É ISSO?

Quantas vezes você adiou uma tarefa? Com que frequência você chega atrasado aos compromissos? Costuma deixar tudo para a última hora?

ão é à toa que existe o ditado: “Não deixe pra amanhã o que você pode fazer hoje”. Provavelmente todos nós já adiamos, “en-rolamos”, deixamos

alguma tarefa para o dia seguinte. Mas, e quando este comportamento se tor-na um hábito que traz prejuízos para a vida da pessoa? Aí estamos falando de procrastinação.

Procrastinação é o hábito de adiar coisas que precisamos fazer dando inúmeras razões, que na maioria das vezes são frágeis e até falsas. Deixa-se para depois o estudo, a consulta ao médico, a arrumação de uma gaveta, o início de um regime alimentar, a ma-trícula numa academia, a declaração do imposto de renda. Normalmente as consequências são danosas, reper-

-nal, familiar e social. Aquele que não cumpre certas obrigações decepciona o outro e perde credibilidade e oportunida-des. Além da reprovação de outros, o procrastinador se frustra consigo mesmo por não conseguir atingir os objetivos.

Diferente do que mui-tos pensam, a preguiça não é a vilã da procrastinação. O que se observa é um enga-jamento da pessoa em outras atividades enquanto adia um

pensar no dever que a espera. Se não é por preguiça, por que

as pessoas adiam o que devem fazer? Deixa-se para depois aquelas atividades custosas, que exigem mais esforço, tem-po e habilidade; adiam-se deveres que se não forem cumpridos acarretam pu-nição; procrastina-se o trabalho quan-do há temor de uma avaliação negativa dele. Porém, não se procastina aquilo que dá satisfação.

Há inúmeros fatores que levam alguém a adiar uma tarefa e/ou desen-volver um padrão procrastinador, mas em linhas gerais a falta de autocontrole explica a maior parte delas. Isso ocor-

re porque as pessoas são mais sensíveis aos efeitos imediatos do seu comporta-mento, e não às consequências tardias. Sendo assim, tarefas que são mais tra-balhosas, desagradáveis, difíceis e com efeitos recompensadores a longo prazo têm pouco controle sobre seus compor-tamentos. Quem já apertou o modo soneca do despertador ao acordar sabe do que estou falando.

As orientações para a mudança de -

cas para cada caso. É preciso investigar os motivos que levam alguém a procras-tinar e as melhores estratégias para se promover as mudanças necessárias. Contudo, algumas dicas são mais gerais e podem servir para a maioria das pes-soas. Seguem algumas delas:

-vos pelos quais quer ou deve fazer algo.

cie o que é menos importante do que não deve ser adiado em hipótese algu-ma. De preferência faça uma escala de importância e urgência das atividades.

dade a ser realizada. Fragmentando-as

-nejá-las.

de serem cumpridas. Alta expectativa

das mesmas aumentam as chances de frustrações e de desistência.

Tente não superestimar ou subestimar o tempo necessário para sua realização

realização de todas as atividades.

nores, mais fáceis e de rápida conclu-são.

-le dela. Estabeleça dia, horário e tempo para realizá-las.

do foco e se conscientize deles. Fique atento para estes sabotadores.

que a necessidade de agradar às pesso-as o faça assumir responsabilidades que

seus compromissos.

do aprendizado! É importante fazer e experimentar. Assim você terá a opor-

-dades e superá-las. Portanto,

faça!-

dades para realizar de-terminada tarefa bus-que a ajuda de alguém que possa ajudá-lo a fazê-la.

ga e cansativa, crie inter-valos para descansar e recar-

regar as energias para voltar à tarefa.

conforme as conclui. Isso é extrema-mente importante!

Em linhas gerais, é preciso saber planejar os compromissos, criar meios realistas para realizá-los e avan-çar aos poucos. A sensação de “missão cumprida”, em contraste ao mal-estar de um comportamento procrastinador que rumina o problema, é o que moti-vará uma mudança deste padrão com-portamental.

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odos buscam, de alguma forma, o sucesso, seja nos relacionamentos, no traba-lho, nas ! nanças ou mes-mo o sucesso religioso e es-

piritual, não importa, a realidade é que nós, seres humanos, amamos o sucesso. Mas o que é necessário para atingir o sucesso? Por mais simples que possa pa-recer, o primeiro passo é de! nir o que é sucesso pra você ou, simplesmente, o que você quer, qual é o seu objetivo, qual é o seu Sonho? Precisamos de! nir o que queremos e, então, transformar

esse sonho em objetivo, e consequen-temente em Foco. Mas há um detalhe aqui, devemos especi! car, descrever cada detalhe do que queremos. Para ilustrar trago o exemplo do senhor Olí-vio: sucesso para ele era comprar a casa própria. Olívio perseguiu esse sonho por 15 anos, trabalhando de sol a sol na lavoura, na colheita de café e de algo-dão, dedicando cada dia de sua vida na busca desse sonho.

Olívio sabia exatamente como se-ria a sua casa. Ele sonhava com cada pedacinho, com cada tijolo, com cada detalhe de porta, com as cores das pare-des, ele sabia exatamente em qual lugar da cidade construiria a sua casa, mes-

mo não tendo nem o terreno. Olívio construiu em sua mente como seria o tão sonhado lar e, de uma forma sim-ples, transcreveu para uma folha de papel todos os detalhes de seu sonho

estipulando uma data. A cada manhã Olívio lia a folha de papel já amarela-da que continha o seu so-

nho, buscan-do resposta para pergun-tas do tipo:

Como posso economizar para atingir meu sonho? O que posso fazer para au-mentar a minha renda? Assim, na sua simplicidade, Olívio não desviava sua atenção do seu foco e no seu íntimo sa-bia que, de alguma forma, atingiria seu objetivo. O tempo passou e Olívio con-quistou a sua casa, exatamente igual à que sonhava.

Essa é a primeira lição que apren-demos com o Coaching, buscar o que realmente queremos, qual é o nosso objetivo, qual é o nosso sonho. É um processo que possibilita a pessoas e empresas conquistarem seus objetivos e Coach é o pro! ssional capaz de le-var pessoas e empresas a conquistarem seus sonhos.

METR OD ECORMETR OD ECOR

QUAL SEUMAIORSONHONA VIDA?“Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si.”

AYRTON SENNA

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CIDADE

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a paisagem agradável e curiosa, localizada na região do Barreiro das Frutas, vale do Rio da Várzea, a cerca de 10 minutos do centro da cidade, o ex-bancá-

rio Carlos Singer está produzindo uvas e sonhando em implantar na região um novo vale dos vinhedos. Descoberta por acaso, a proprie-dade foi comprada há dois anos pelo filho, Júlio Singer, e o objetivo era sair

da cidade e morar no campo, voltar às origens da família. O terreno no Vale do Rio da Várzea é acidentado, muito pare-cido com a região onde Carlos Singer nasceu e pisou as primeiras uvas, logo que aprendeu a andar. A área estava abandonada e cheia de goiabeiras, foi preciso prepará-la muito para deixar no ponto de plantio. O que o fez acreditar e investir, principalmente em trabalho, foi a qualidade do solo, a quantidade de água e a proteção dos ventos, pelas encostas do vale. O lote fica de frente

para o sol nascente, ideal para o plan-tio da videira, as condições são ideais, podendo assim realizar o sonho de plan-tar uvas e lembrar a infância no Vale do Rio do Peixe, na região de Videira, em Santa Catarina. Carlos fez o primeiro plantio - cerca de 600 plantas - em novembro de 2011 e a primeira colheita foi realizada em dezembro de 2012, apenas 13 meses após o plantio. “Uma surpresa para o teimoso”, como ele afirma. A produção foi vendida para o mercado local e não

DO RIO DA VÁRZEADO VALE

AS UVAS

TEXTO REGINA LOPESFOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

Em algumas horas do dia, o lugar parece um pedacinho da Europa. O amanhecer enquadrado por um parreiral dá à paisagem um encanto próprio, que diȴcilmente alguém falaria que faz

parte da geograȴa de Campo Mourão e ȴca bem pertinho da cidade.

NO PARREIRAL JÁ DEU OS PRIMEIROS FRUTOS NO FINAL DE 2012

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sobrou para produção de suco ou vinho, como queria. Já que a procura por uvas rústicas é grande na época de Natal e Ano Novo. Na chácara, as variedades plan-tadas são as americanas Bordeaux e Izabel-precoce e a produção foi conside-rada excelente pelo produtor - e pratica-mente sem aplicação de fungicidas ou pesticidas. Carlos agora pretende efe-tuar uma nova poda em fevereiro e ter uma safrinha em julho. Ele esclarece que “a primeira safra se dá com um ano após o plantio, mas com as novas técni-cas de produção, é possível realizar duas por ano, sendo uma normal em dezem-bro e outra menor em julho”. Na propriedade também há par-reirais mais novos, em formação, com as variedades Niágara branca e rosada. Estas mudas foram enxertadas em

julho e levadas para o campo em outu-bro e devem produzir no final do ano. Carlos faz todo o serviço, só tem tra-balhadores para a capina e alguns ser-viços mais pesados como, palanques e esticar arame, por exemplo. Ele começa a preparação das mudas no seu viveiro, fazendo manualmente os enxertos com uma técnica difundida pela Embrapa, chamada enxerto de mesa, o que adianta a formação das mudas e é mais seguro para o produtor. O sistema de plantio conhecido como espaldeira, também tem ajudado, produzindo uma uva mais doce, em função de receber maior quantidade de sol, se compa-rado com sistema latada. “Todo pro-cesso produtivo é natural, sem calcário, adubos ou herbicidas. Meus inimigos hoje são as abelhas e os morcegos. Até tinha medo de que os venenos das plan-

tações próximas chegassem aqui, mas a localização da propriedade ajudou a evitar este problema”, disse. As técnicas que aprendeu bus-cando informações em livros, Emater, cooperativas e aplicando tecnologia da Embrapa se complementam com

a experiência, trazida dos avós e pais, que foram produtores de uva e vinho. Nascido em Videira, em Santa Catarina, trouxe como herança familiar as téc-nicas e a paixão pelo vinhedo. “Com o que aprendi na família, fui atrás do que havia de mais moderno em tecnologia, quis plantar uvas desde sempre”, fala. Foi bancário, mas sonhava ser vinicul-tor. Singer defende que a produção é vista como fruto da sua teimosia porque os entendidos dizem que uva rústica - nas condições em que queria implantar - não seria possível em função do clima, altitude e, principalmente, os herbi-cidas e pesticidas, usados nas lavou-ras de soja. “Acho que foi a mistura de sangue alemão, russo e italiano, que me fez levar adiante a ideia de produzir

CIDADE

ENTRE AS VARIEDADES PRODUZIDAS, ESTÃO AS AMERICANAS BORDEAUX E ISABEL PRECOCE.

CARLOS PRODUZ AS PRÓPRIAS MUDAS.

A PRODUÇÃO FOI TODA VENDIDA NO MERCADO LOCAL, JÁ QUE A PROCURA POR UVAS RÚSTICAS É GRANDE NO FINAL DE ANO.

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neste Vale. E tem ainda uma combina-ção ideal que descobri a partir da locali-zação, entre sol, umidade, proteção dos ventos e o solo, ou seja, um microclima único. Além disso, o plantio é interca-lado com outros produtos que não dão sombra, e melhoram o solo, corrigem o PH, como o amendoim, que permitem um solo sempre drenado e nitrogenado, como a uva precisa e gosta”, defende. Seguindo os passos da família, Carlos também mantém uma minifá-brica de sucos, com as uvas Bordeaux, seguindo os padrões que o avô paterno trouxe da Alemanha há mais de 100 anos. A ideia, para breve, é industria-lizar a uva, produzindo suco. Para isso depende de grande quantidade de maté-

ria prima (uva) e está iniciando um tra-balho de incentivo aos produtores do Vale para produzirem. Ele se propõe a dar ajuda na produção de mudas e pro-jetos para financiamento, com contrato de compra da produção. “Pretendemos industrializar a partir de 2014 e vamos precisar de 500 mil quilos de uva. Vamos trabalhar para a formação de uma asso-ciação de produtores e transformar o Vale do Rio da Várzea no vale mais rico e cobiçado do Estado. Queremos indus-trializar um produto com a mesma qua-lidade que faço atualmente, de forma artesanal, puro, sem conservantes ou adição de qualquer outro produto que não seja uva. Queremos agregar valor e renda às propriedades do Vale. Vamos transformar a nossa propriedade em um berço de informações para outros que queiram produzir uvas em torno e esta-mos caminhando para isso, já temos vários vizinhos interessados”, analisa.

AS UVAS RÚSTICAS SÃO ATUALMENTE O CARRO CHEFE DA PRODUÇÃO.

CARLOS PRETENDE INDUSTRIALIZAR A PRODUÇÃO DE SUCO COM A MESMA QUALIDADE ARTESANAL DE ATUALMENTE, SEM CONSERVANTES OU AÇÚCAR.

SUCO PRODUZIDO POR SINGER EM SUA MINI FÁBRICA.

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possível fazer a transfor-mação dos ambientes com a escolha dos materiais corretos e organizando a instalação. Porém, as gran-

des reformas, por mais que sejam bem planejadas, sempre têm imprevistos e gastos extras. Na maioria das vezes re-formar não é agradável e é necessário saber conter a ansiedade, para que não atrapalhe o processo. Muitas vezes a contratação de um pro! ssional da área se faz necessá-ria. Vários podem ser os motivos: o pro-! ssional é quem irá planejar e executar a reforma; ele é quem possui o conhe-cimento sobre tendências e materiais; seu jogo de cintura e paciência são fundamentais para lidar com fornece-dores e prestadores de serviço; age com coerência na elaboração de orçamen-tos, visando o custo/benefício; possui parcerias com empresas que garantem maior agilidade na execução da refor-ma e melhores descontos. Mas há quem encare reformar por conta. Con! ra algumas dicas para garantir o sossego durante essa fase. A reforma começa pelo pro-jeto e sua palavra de ordem é Planeja-mento.

1ª etapa: Coloque no papel tudo que pretende fazer.

Dica: Coloque tudo mesmo. É mais fácil esco-lher o que cortar do orçamento do que tentar encaixar algo que não foi previsto.

Exemplo: ao reformar o quarto do casal, gos-taria de:

Trocar o piso; Usar papel de parede; Fazer móveis novos;Rebaixar o teto com gesso; Investir em efeitos de luz (compra de lu-minárias); Tapetes, cortinas e roupas de cama novas.

2ª etapa: Coloque agora tudo que tem disponível de dinheiro para isso. Exemplo: Salário, reserva, comissão, FGTS.

Dica: Lembre-se de que suas contas ! xas e/ou mensais não irão parar durante a refor-ma. Cuidado para não comprometer sua liquidez.

3ª etapa: Consultar mão-de-obra. Pes-quise pelo menos 3 pro! ssionais/em-presas e mostre a eles exatamente o que deverá ser feito. (Isso envolve desde a empresa que fará as cortinas até o azu-lejista que instalará o novo piso. Nesse caso, é sempre melhor fechar o preço do serviço por metro quadrado ou por serviço concluído.) Pergunte aos pro! s-sionais qual quantidade comprar dos materiais.

Dica: NUNCA negocie por dia trabalhado. Isso evitará mal estar para com os prestado-res de serviços.

4ª etapa: Pesquisar preço dos produtos e materiais, para depois comprá-los.Dica: Evite economizar demais nesse ponto. Pense que reforma não se faz todo dia e que, às vezes, o barato sai caro. Se for trocar o piso, por exem-

plo, analise se é para área interna ou externa, se precisará resistir a intempé-ries ou a grande " uxo de circulação, se somente pessoas pisarão ou se haverá passagem de carro, pegadas de cachor-ro, exposição à gordura (no caso de co-zinhas e churrasqueiras), se precisará ser antiderrapante, se criará re" exos da luz do sol. Ao comprar os materiais, observe os juros embutidos. Baseado no preço dos mate-riais, no valor da mão-de-obra e em tudo que deseja executar, calcule o que tem disponível para arcar com as des-pesas. Caso o valor não dê para realizar tudo, estabeleça prioridades: é sempre mais cômodo fazer o que pode se cha-mar de “mais grosso” primeiro (pin-turas, gesso, piso, revestimentos), e ir complementando com os detalhes pos-teriormente. Mas estabeleça um prazo para que isso aconteça.

Dica: Não mexa em tudo de uma só vez, para não perder o fôlego antes do ! m. Pode demorar mais, mas fazer um ambiente por vez é menos estressante.

METR OD ECORMETR OD ECORMETRODECOR

ETAPAS DA REFORMAEVITE DORES DE CABEÇA AO RENOVAR OS AMBIENTES

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EDITORIAL DE MODA

A combinação mais clássica da moda irá reinar em 2013: o minimal parte de uma pegada mais esportiva, em outro momento é mais direcionado pela alfaiataria e atinge o clímax na luz do neon.

Camisa – GriffesBlazer – Menina Moça

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Camisa – Menina MoçaColar – Vanilla BoutiqueBlazer – Medida ExataPantalona – GriffesLuvas – Lisa Noivas

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Vestido – DorothysCinto – Vanilla BoutiqueSandália – LuvenBlazer – Medida Exata

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Blusa – Vanilla Boutique

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Pantalona e Scarpin – Vanilla BoutiqueCinto – GriffesRegata – Dorothys

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Blusa e clutch – GriffesCigarrete – Hering Store

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Óculos – VizzaniVestido – GriffesLuvas – Lisa Noivas

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Vestido – Vanilla BoutiqueÓculos – Vizzani

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Fotografia e Direção de ArteFernando Nunes

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ModeloBianca Carneiro

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BOOK

Fotograȴa: Fernando NunesProdução de Moda: Danieli Veiga

Produção Executiva: Silvio Vilczak e Haline Moreira

Revelamos algumas fotos do book de uma das mais representativas integrantes da ala teen da cidade. Gabriela

Sartor Fiorese, ȴlha de Aida e João Carlos Fiorese. Ela faz 15 anos dia 30 de março e as fotos fazem parte de um

material produzido especialmente para a comemoração do aniversário.

Fotograȴa: Fernando NunesProdução de Moda: Danieli Veiga

Produção Executiva: Silvio Vilczak e Haline Moreira

GABRIELA SARTOR FIORESE

Veja mais: metropolerevista.com.br/m/14/book

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Luana Bruguer Ribeiro foi a feliz ganhadora do vestido Patchoulee, sorteado pela Vanil la Boutique em ação promovi-da na fanpage da Revista Metrópole. O “presente”, desejado por muitas, caiu muito bem na premiada, que recebeu o vesti-do de Cristiane de Paula, proprietária de Vanil la.

A ação no facebook alcançou 1.020 comparti lhamentos, 4.200 visualizações, 500 curtir e 160 comentários.

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á apro-ximadamente seis anos, um amigo chamou Tiago para tocar com ele em uma festa, selecionando vários gêneros musicais para aquela noite. Entre eles, a música eletrônica.

Apesar da a!nidade que sempre teve com a música e de iniciar as tarefas no Conservatório Musical bem cedo, Tiago não conhecia muito bem esse gê-nero e, como aceitou a proposta de to-car com o seu amigo na festa, resolveu pesquisar e ler sobre ele.

“Ele me mostrava muitas músicas que serviam como base e eu adorava esse aprendizado, porém, ainda não sa-bia a técnica de ‘mixagem’. Logo quan-do ele aprendeu, me ensinou, tanto essa técnica, quanto várias outras que são necessárias para um DJ”, conta.

A ‘brincadeira’ havia se iniciado. Na verdade, eles tocavam no fundo de casa e o que ambos não sabiam é que isso viraria uma pro!ssão.

A primeira in"uência foi uma du-pla de artistas de Campo Mourão, do projeto Middletoyz, formado pelo DJ Cafú e o percussionista Everton Bisi.

A partir deles e dos eventos que tra-ziam para cidade, Tiago conheceu mui-tos outros artistas que foram de grande importância para in"uências em suas apresentações e, entre eles, o DJ Rogé-rio Animal.

A época em que música eletrônica era coisa somente de balada já passou. Ela vem ganhando seu espaço no cenário cultural e quem fala sobre isso para a Revista Metrópole é o DJ Tiago Hauagge, que conta a sua

história, de como virou e como é ser DJ em um país que ainda tem preconceito com esse gênero musical.

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“Lembro-me de quando o vi tocan-do pela primeira vez, amei o ‘feeling’ e as habilidades impecáveis de mixagem que ele tinha”, revela.

Não passou muito tempo para Tia-go começar a frequentar grandes fes-tivais eletrônicos e seu primeiro foi a ‘Madana Open Air’.

Primeiro festival, primeiras in"u-ências internacionais e primeira pai-xão. A!nal, foi nesse festival que Tiago viu, pela primeira vez, vários artistas, tanto nacionais quanto internacionais, reunidos para tocar música eletrônica.

Iniciou o seu trabalho tocando em festas de amigos, mais tarde passou para o Slots Bar. Continuou com os es-tudos de música e a escutar artistas pela internet e em festivais.

“Assim como para tocar um violão é preciso muito treino, para ser um DJ também”, pondera. Tiago conta que co-meçou, então, a tocar na região e em 2009 fundou o seu projeto de música eletrônica – o Monotech –, cuja ajuda era do seu amigo DJ/Produtor David Marques.

O lançamento do Monotech foi no ‘Gold Bar’, na festa ‘Madana Tour’, em que realizou um “warm up” (abertura), com o italiano Manuel de la Mare. Por razões particulares, David teve que se ausentar do projeto, mas mesmo assim, Tiago continuou.

Para ser um bom DJ é necessário muito trabalho e aperfeiçoar sempre as suas técnicas. Pensando nisso, Tiago foi se desenvolvendo e dividindo o palco

com nomes importantes da música ele-trônica, como Re Dupre, Elton D aka Maxximal, Weekend Heroes, Manuel de la Mare, Gustavo Bravetti, Rogério Animal, Bruno Barudi, Victor Ruiz, en-tre outros.

Com um olhar crítico, Tiago con-ta que, embora algumas pessoas ainda pensem que a mixagem é o simples ato do DJ apertar o play, ela se baseia em soltar uma música em cima da outra, ao vivo, fazendo com que os elementos que constroem a música transitem e, dessa forma, mudando progressivamente de uma música para outra.

O papel do DJ também é o de tra-zer novidades para o público e, como resultado, fazê-los sentir e dançar ao som da sua música.

Parece fácil na teoria, mas, na prá-tica, exige muito conhecimento sobre o som que é levado para a pista, sobre o feeling na hora da transição e o modo

como um DJ precisa transformar todas aquelas músicas em um set.

Para um DJ, ter carisma é essen-cial, a!rma Tiago, pois é preciso que o público sinta a energia que ele quer passar. E, além disso, não apenas co-locar um “pen drive” com as músicas prontas, mas demonstrar um trabalho sério, muito além de apertar o play. Um trabalho que faz as pessoas entrarem em sintonia com a música que está sen-do mixada, de acordo com as emoções do momento.

“Com orgulho posso a!rmar que amo a música eletrônica e, quanto mais me divirto tocando em festas, mais des-cubro sobre a história desse gênero no país e no mundo, assim me satisfazen-do e me apaixonando cada vez mais. É uma diversão no trabalho, cujo resulta-do é satisfatório e prazeroso”, conclui.

Foto:

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stou lendo “Da Vila Ituim à New York” do Luiz Alberto Alves Fialho. É um livro de contos que mostra situações do cotidiano que acontecem ou já aconteceram conosco e por isso, ao longo do livro, vamos nos identi! cando. Isso

torna o livro muito engraçado e ainda, por ser em uma versão atu-alizada, é suave e muito gostoso de ler. Indico para quem gosta de livros divertidos. Entre os meus escritores favoritos, estão Carlos Drum-mond de Andrade e Jorge Amado, mas atualmente, meu entreteni-mento principal é a música. Sou bem eclético, oscilando meu gosto entre o rock, o clássico e o pop. Amo viajar e conhecer lugares onde estiveram músicos como Beethoven e ! lósofos como Freud, mas durante o dia a dia, tanto leio, quanto escuto coisas mais descontraídas. E por isso, in-dico cantoras como Rihana, pois, além de um extenso número de músicas próprias, são criativas e divertidas. Assim como a Adele, que considero uma cantora indescritível, que sem dúvidas, sua voz está marcando essa época. E, em termos de grupo, indico Coldplay. Na parte de ! lmes, gosto daqueles que têm certa coerência com a realidade. Adoro dramas, romances e comédias. Vou indicar um muito divertido, que é nacional: “Muita calma nessa hora”.

eu autor preferido é o Stephen King, que escreveu diversos livros bastante co-nhecidos, ainda mais pelas adaptações cinematográ! cas, como “O Iluminado”

e “Carrie, a Estranha”. Indico a leitura dos livros de um autor que começou com quadrinhos e ! cou mais conhe-cido pela obra-prima “Sandman”, o Neil Gaiman. Uma boa dica para escolher um dos seus roman-ces, é o “Os Filhos de Anansi” ou “Deuses Ameri-canos”. No Brasil temos excelentes autores que escrevem tão bem quanto os estrangeiros, como Giulia Moon e Martha Argel, minhas preferidas. Para quem gosta de histórias sobre vampiros tra-dicionais, de horror, pode adicionar na lista para leitura. Quanto aos ! lmes, indico “Melancolia” de Lars Von Trier. Na música, indico uma banda perfeita para quem gosta do estilo anos 80 - “Echo & The Bunnymen”, que é uma banda inglesa que tem um ‘toque mágico’ e único. Para quem se interessar em conhecê-la, na minha opinião, sua melhor mú-sica é a “The Killing Moon”. Outros grupos excelentes que vou suge-rir são “The Jon Spencer Blues Explosion”, “The Cramps” e “Os Mutantes”.

JOAQUIM59 anos, Engenheiro Agrônomo

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O último livro que eu li foi “Orgulho e Precon-ceito”, na versão britânica. Na verdade, eu já ti-nha lido em português, mas resolvi ler na bri-tânica para entender melhor o sentimento que

o autor quer passar. Esse livro é muito interessante, pois retrata um século onde as mulheres deveriam viver para ca-sar e, para isso, precisavam saber tocar piano, desenhar, ler bastante, saber sobre música e etc. Indico. Minha banda preferida, além de Pearl Jam e Pink Floyd, é Guns N’ Roses. Tenho duas indicações: uma para quem já conhece a banda e outra para quem ainda não a conhece. Para quem não conhece, indico o primeiro álbum, que é o “Appetite for Destruction”, pois mostra tudo o que eles vi-viam na época, além das letras radicais que ! zeram a censu-ra tentar reprimí-los. Já, para quem conhece, indico o novo álbum do Slash and The Conspirators e do vocalista Myles Kennedy, o “Apocalyptic Love”.De ! lme, indico “As vantagens de ser invisível”. É um ro-mance dramático e quem lê o livro e assiste ao ! lme não se decepciona, já que o Stephen Chbosky é autor do livro e também diretor do ! lme. E por isso, o ! lme passa a mesma sensação que o autor queria mostrar através do livro.

último livro que li e indico a sua leitu-ra é “Dois Irmãos”, do Milton Hatoum. Achei-o muito interessante por retratar o cenário de um lugar de que não ou-

vimos muito falar, Manaus. O livro se baseia nas desavenças de dois irmãos gêmeos, cujo ódio de um, contra a prosperidade do outro irmão, dará origem a sentimentos de competição e atrito du-rante toda narração. Vivi durante um ano no México e isso me acrescentou muita bagagem musical, pois comecei a escutar e me interessar muito pelo Folk, Blues, Soul e Jazz. Um músico que gosto e indico é o Mud-dy Waters. Sou colecionador de discos e o meu ‘xo-dozinho’ é o “Brasil 88”, que é uma coletânea de músicas do pianista Sérgio Mendes com outros vocalistas e saxofonistas. Para quem gosta, ou ain-da não conhece a bossa nova, indico. E outro que também indico, e é uma relíquia minha, é o “The Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, que, para mim, é um dos álbuns mais brilhantes da banda. Já na parte de ! lmes, indico um drama: “Trainspotting”, que é britânico e de 1996. Campo Mourão está investindo cada vez mais em sua cultura. Aos sábados, no Alambique e às sextas, no Villa Country, contamos com shows de rock, com a presença de músicos mourãoenses e cheios de talento. Recomendo.

MARINA 18 anos, Estudante

18 anos, Estudante de Artes VisuaisQUEIRÓZ DE SOUZA

ALVES PEREIRA

TALES ADRIANO

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REPORTAGEM E FOTOS DESIRÉE PECHEFIST

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FOTOGRAFIA

Espetáculo “Hamlet Machine”, no Sesc.

OS NOVOS HORIZONTES DE

WALTERNATÁLIO

paixão por imagens levou este fotógrafo de família a buscar novos horizontes. O geógrafo e funcionário público Walter Natálio é o novo nome das coberturas e books locais. Depois de muitos anos da fotografia como hobby familiar, ele con-cretizou um sonho e decidiu por se profis-sionalizar. Investiu em conhecer melhor as técnicas, em equipamentos, dedicou tempo para a literatura específica, fez pesquisa de campo com amigos e resolveu encarar os desafios que precisava trans-por. “Quando as revistas de moda come-çaram a fazer parte da minha pequena biblioteca, virei e era até motivo de chaco-tas para alguns, mas estava determinado a viver esta experiência” explica. Walter lembra que agregada à vontade de se profissionalizar, estava também a de conhecer pessoas e lugares, de trocar ideias e adquirir conhecimento de aspectos dos quais ainda não tinha a vivência. “Queria fazer de cada imagem um momento ímpar e único, registrar o ser humano interagindo o tempo todo”, reflete. Apesar de pouco tempo de atu-ação, já tem um currículo grande, com books, aniversários, eventos comemora-tivos e produções promocionais, que vão de decoração para festas e ambientes até moda, dentre outras. Mas na área de shows e espetáculos é que tem vivido o deslum-bramento da fotografia: “Ali posso captar as emoções naturais e o olhar das pessoas atuando nas suas artes (circo, balé, teatro, música)”, e acrescenta: “está sendo um pri-vilégio fazer parte da vida de muitas pes-soas, que muitas vezes nem conheço, mas me dão o estímulo para prosseguir e aprender cada vez mais”.

Walter fala que suas referências em imagens sempre estiveram ligadas a ícones antigos como séries de TV, os gran-des clássicos do cinema e os documentá-rios. Mas era, sobretudo, aficionado por fotografias e ficava horas olhando as fotos de família, que eram um banquete com histórias de personagens que se apresen-tavam em um pedaço de papel. “Sou do tempo da máquina Love, que era descar-tável, de quando mandavam revelar os filmes nas cidades grandes e levava dias para retornar, e do tempo que o flash, que tinha apenas 4 exposições, depois era descartado. Sempre fui o fotógrafo da família. Eles nem levavam máquina para as festas porque sabiam que eu faria as fotos. Por isso, raramente saía nos regis-

A

tros de família, mas não fazia questão, sempre gostei de ficar atrás das lentes”, diz. Com a modernidade e o Facebook, Walter pode ver o resultado quase imediato do trabalho. “É uma fer-ramenta que tem ajudado muito na divul-gação, muitos me curtiram e fizeram comentários das fotos postadas, me enco-rajando a alçar voôs mais altos. Também tenho amigos de profissão, como o Valmir de Lara, que ensina a dar passos no cami-nho da profissionalização e força e incen-tivo em momentos que penso em desistir”, finaliza. Quem tiver o interesse de conhecer o trabalho no Facebook acesse: Walter Natálio Fotografia.

TEXTO SAMARA REISTEXTO REGINA LOPES

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Espetáculo “A Visita da Velha Senhora” FETACAM 2012 - Teatro Municipal

Show com Nando Reis

Show da Banda RPM

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Show com Renato Teixeira, na Virada Cultural 2012

Show com a Banda Titãs

Show com a Banda Nenhum de Nós

Espetáculo “O Amor de Peri e Ceci” FETACAM 2012

Teatro Municipal

Show com Almir Sater, no Espaço Unique

FOTOGRAFIA

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ro j e tos r esid e n c i a is, c o m e rc i a is e c orp or a tiv os

esig n d e m ó v e is e a c essórios

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que você quer? Um bom !lme ou um leão no seu colo? Essa foi a propa-ganda usada para divulgar um dos pri-meiros !lmes

em três dimensões, no ano de 1952. A história mostrava trabalhadores de uma companhia de estrada de ferro que eram atacados por leões. Isso mes-mo, o cinema em 3D teve início em meados de 1910, mas ainda era preciso muitos ajustes, além das di!culdades técnicas de sincronia e, devido ao alto custo, en!m, a projeção em três dimen-sões não emplacou.

Desde o ano passado, a nova tecno-logia está ao alcance dos mourãoenses no Cinemaxs. O dono do Cinemaxs, Hélio Carbol Graça, conta que, com o lançamento da tecnologia em 3D, !cou interessado em obtê-la. “Mas o cus-to era extremamente alto e o que era vontade acabou se tornando um sonho, que, com o tempo, !cava mais acessí-vel. Além disso, os 35mm estão !cando para trás, imagem e som não se compa-ram ao digital”, revela Hélio.

O 3D tem como objetivo fazer o espectador vivenciar uma experiência extraordinária. A técnica de projeção

é extremamente precisa. É utilizada apenas uma máquina digital para pro-jetar !lmes 2D. “Basicamente, são duas câmeras !lmando pontos distintos, o computador ajusta a imagem depois de !lmadas, o que cria uma ilusão que são três dimensões,” explica Hélio.

Mudança de rotinaOs !lmes em 3D também trou-

xeram mudanças para o Cinemaxs. A princípio, o empresário Hélio acredi-tou que o número de funcionários da casa seria su!ciente para atender aos espectadores. “O primeiro !lme que exibimos em 3D foi “Os Vingadores”, em abril de 2012, tivemos que contratar mais funcionários, principalmente com as sessões extras às 17 horas e à meia-noite. Com o tempo, fomos ajustando as coisas com mais pro!ssionais, pois também temos que esterilizar os óculos a cada sessão.”

Novos espectadoresA novidade também trouxe outros

espectadores para a sala do cinema. Segundo Hélio, não somente os !lmes de três dimensões são os responsáveis por novos clientes. “A máquina digital é muito melhor. Os !lmes em 2D apre-sentam uma imagem e som de quali-dade. Já tínhamos nossos clientes !éis, agora aumentamos e esperamos mantê-los. Muitas pessoas iam para Maringá

para ver a nova tecnologia. Hoje não precisam mais sair da cidade”, fala en-tusiasmado.

Clientes das cidades vizinhas fa-zem reservas de ingressos, é o caso de espectadores assíduos dos municípios de Araruna, Peabiru, Janiópolis, Mam-borê, Goioerê, Fênix, Farol, Iretama. “No caso de Goioerê, temos ainda mais clientes do que nas outras cidades. Toda semana temos goioerenses ligan-do para reservar convites. [somente pessoas da região podem fazer reser-vas]” , relata.

Perspectivas para 2013O Cinemaxs pretende investir ain-

da mais em conforto para os clientes. Entre as mudanças previstas para este ano, a substituição das poltronas. Mas são os lançamentos programados para 2013 que prometem tirar o fôlego e le-var centenas de mourãoenses ao cine-ma: “João e Maria: Caçadores de Bru-xas”, “Velozes e Furiosos 6”, “Homem de Ferro 3”, “Homem de Aço” (Super-man), “Jogos Vorazes: Em Chamas”, “O Mestre”, “Cinquenta Tons de Cinza”, “Wolverine: O Imortal”, “Thor: O Mun-do Sombrio”, “Meu Malvado Favorito 2”, “Se Beber Não Case Parte III”, “Hobbit: A Desolação de Smaug”, “Jurassic Park: Parque dos Dinossauros”. “Os Smurfs 2”, “Star Wars: Episódio 3”, “Atividade Paranormal 5”.

3DO REENCONTRO

COM O CINEMA

Hélio Carbol Graça, proprietário do Cinemaxs

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É justamente a emoção e a sen-sação de estar dentro da história que faz com que Ademar Salvado-ri assista !lmes em 3D. “Acredito que, pela experiência que se tem, é algo totalmente diferente. A imersão é algo sensacional. Seja na TV ou no cinema, você tem a im-pressão, muitas vezes, de estar no mesmo ambiente. A tela parece ser apenas um vidro e que se você esti-car seus braços, você pode segurar objetos”, narra.

Ademar também concorda que os !lmes de desenhos privile-giam o efeito 3D. “As animações

têm mais quedas, tiros, explosões. Tudo que torna a experiência mais excitante e que causa aquele efeito de ‘susto’, como se algo fosse ati-rado contra a tela e fosse atingir você”, explica.

Um dos motivos que também leva Ademar à sala de projeção do Cinemax é o !lho Gabriel, de 7 anos. “Vou sempre que posso! Para ser sincero, não sou muito fã de !lmes dublados, mas sempre que lança algo novo que me agrade, eu prestigio. Principalmente quando o !lme é de animação, pois meu !lho adora.”

FREQUENTADOR ASSÍDUO

Ademar Salvadori

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CIDADE

trabalho tem sido intenso. Em 2012, de agosto até dezembro, Almerinda teve que aprontar mais de 400 trajes para 17 coreografias

diferentes dos espetáculos do Academia da Fundacam e de mais duas companhias locais. Todos cortados e costurados um a um, sem folga, de domingo a domingo. Costureira autodidata com 20 anos de pro-fissão, Almerinda começou a se relacionar com os figurinos do ballet em 2004, atra-vés de trabalhos com a bailarina Samantha Andrade, e hoje se sente realizada. “Para mim, cada apresentação é especial, me orgulho do que faço, vendo as peças no palco. Já fiz de tudo em costura, e me sinto agradecida porque não fiz cursos para isso. Com a experiência do ballet, acabei por atender também pessoal do circo, com trajes um pouco mais difíceis de confec-cionar. Mas, também é gratificante vê-los embelezando os palcos. Antes disso, nunca havia visto um espetáculo de ballet, e nem tinha interesse. Com a vivência passei a gostar e me encanto cada vez mais com esse mundo”, concluiu.

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OTEXTO REGINA LOPES

Você pode até nunca ter dançado na vida. Mas, basta colocar um tutu e pode-se ver uma bailarina. Esta parte do encanto, da

graça e do glamour do ballet, tem tudo a ver com Almerinda Gonçalves dos Santos,

responsável, há oito anos, por confeccionar

da Fundacam e de outros grupos locais e especialmente os tutus, as peças mais

essenciais no guarda-roupa e na vida de uma bailarina.

ALMERINDA E OS TUTUS

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Acima, Rafaella Pasini Abudi e abaixo Ane Elize Ferreira Lima, formandas da Escola Municipal de Ballet.

Fotos

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sotaque carregado não nega: ele é do Rio Grande do Sul. Com boina vermelha na ca-beça e barba espessa no rosto, ele ainda !ca idêntico a um dos maiores ídolos da música tradicionalista, o Gaúcho da Fronteira. Já foi confundido com ele algumas vezes e admi-te a semelhança. “Fiquei mesmo a cara do Gaúcho da Fronteira nessas fotos”, brinca.

Cidenor Bitencourt Ramos, o Cid Ramos, no entanto, tem história e talento de sobra para não precisar ser confundido com ninguém. Cantor e letrista, fez carreira com o grupo Minuano e suas músicas românticas são lembradas até hoje.

Cid começou a escrever letras de canções já com alguns anos de estrada como músico. Com pouco estudo, fez da ins-piração sua arma pra compor canções que fazem sucesso até hoje. Coincidentemente, segundo ele, começou a escrever so-bre o Rio Grande do Sul somente quando foi embora de lá. “Foi de saudade do Rio Grande”, admite.

A primeira música foi uma homenagem ao seu estado e uma de suas crenças mais populares. “Oração ao Negrinho do Pastoreio” se inspira na lenda do menino escravo, casti-gado pelo patrão para que conseguisse recuperar o cavalo perdido. Passada de pai para !lho, a história se dissemina até hoje, na forma de uma vela acesa para encontrar objetos perdidos. Foi obedecendo a inspiração de sua mãe, Olília, que registrou os versos.

“Oração ao Negrinho do Pastoreio” ganhou prêmios im-

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CID RAMOS: A MULHER VERSOS PARA

GAÚCHA

portantes, mas, mais do que isso, caiu no gosto do público. A música mais marcante, no entanto, veio pouco tempo depois, quando Cid e os irmãos Ramos se mudavam para Campo Mourão, para começar a trilhar a história do grupo Minua-no. Além do Rio Grande, ele deixou pra trás, em Santa Ca-tarina, onde havia morado, aquela que viria a ser sua esposa nos últimos 30 e tantos anos, Marisa.

“Te Amo Guria” surgiu como uma declaração de amor à Marisa, que estava disposta a deixar sua casa e vir para Cam-po Mourão, construir sua história com ele. “Não tinha como eu dar um presente, então !z uma canção pra ela”, conta. Marisa decidiu vir com Cid para Campo Mourão e a música, anos mais tarde, virou um sucesso. “No Rio Grande do Sul, na fronteira, ela chegou a !car por seis meses em primeiro lugar”, ressalta.

Mais do que sucesso momentâneo, a canção se tornou marcante para muitas pessoas. “Quando a gente viajava para lá e encontrava as pessoas, sempre me contavam que a música era tocada para a noiva entrar na igreja. Para mim isso é um orgulho. Deus me deu esse talento e sou muito realizado por isso”, declara Cid.

Ramos percebeu que o sentimentalismo da música gaú-cha era focado na relação com os animais, principalmente o cavalo. Então por que não escrever para a mulher gaúcha? Foi o que decidiu fazer. Seu maior, dentre tantos sucessos da música tradicionalista, é um hino de amor e de paixão à mu-lher gaúcha.

Com mais de cinquenta músicas gravadas, Ramos não para de escrever, principalmente canções românticas. No mesmo caderno ele acumula com capricho diversas versões da mesma música, até chegar ao melhor verso. Aprendeu que assim como vem, a inspiração vai embora. “Tenho tentado andar com uma caneta e um papel para anotar. Às vezes vem cada coisa linda na cabeça, mas se não anotar, depois esque-ço”, comenta.

A última música que fez foi uma homenagem à cidade de Gramado, falando das belezas do lugar. Pretende dar de presente para a cidade. As outras ele guarda com carinho para quando realizar um outro projeto de vida, o de gravar um trabalho solo. Por enquanto, curte a realização de outro sonho. “Meu sonho era morar na beira de um mato e de um rio: conquistei. Meu sonho de ter uma esposa e dois guris: tenho dois guris e cinco netinhos. Meus sonhos realizei, hoje eu só quero poder escrever, colocar essas coisas nas letras e viver minha vida em paz”, conclui.

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le ganha as ruas de Araruna e as estra-das da região com sua “tricicleta” dife-renciada. Mais do que a estética de um triciclo e a leveza de uma bicicleta, o metalúrgico Sidney José da Silva inven-tou um veiculo próprio de três rodas

cujas características técnicas desenvol-vidas por ele fazem toda a diferença, tais como sistemas únicos de troca de marchas com três tambores, freio de disco adaptado e arraiamento, entre outros detalhes que fazem da invenção um equipamento de lazer original. Ney, como é mais conhecido, tem como ofício uma fábrica de cadei-ras em !bra que são vendidas por um irmão, nas estradas do Brasil. Curioso por natureza, trabalha nas bicicletas aos domingos e horas de folga, mas sempre gostou de fazer coisas diferen-tes. De vez em quando confeccionava algumas bicicletas para amigos, mas seu xodó mesmo foi se dedicar a fazer um elemento único, onde aplicou sua intuição e criatividade. “Sempre gostei de pedalar e tive vontade de inventar coisas diferentes, !quei matutando, aí surgiu este triciclo. Já andei, em um dia, mais de 75 quilômetros pelas estra-

“TRICICLETA”CONSTRUTORDE

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“Sidney e sua Tricicleta”

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das da região, entre Araruna, Peabiru e Campo Mourão, e vou muito bem”, ele responde tranquilamente. “É prazero-so, mesmo em subidas mais íngremes ela é muito confortável também”, fala Ney, valorizando seu instrumento de lazer. O construtor de bicicletas já fez quatro destes modelos diferencia-dos, duas estão prontas, está !nalizan-do uma terceira e uma outra foi ven-dida em Fortaleza, levada pelo irmão que trabalha na estrada. “A pessoa viu pela internet, se interessou e manda-mos uma”, fala. Ney diz ainda que o produto está caro para os padrões de uma bicicleta, feita com peças de pri-meira qualidade, de marcas renomadas no mercado, além de outras que ele mesmo desenvolve ou manda fazer sob encomenda. “Muitas coisas mando de-senvolver, porque não existe no merca-do, outras compro, mas sempre utilizo o que há de melhor em peças, porque elas têm boa resistência, nunca me dão problemas”, diz. Ney ainda não pensa em fabri-car a bicicleta em série, porque não tem como trabalhar com volumes, devido ao custo !nal do produto, porque o ma-terial empregado, ainda é caro. “Hoje não tenho como investir, veio um em-presário italiano aqui, !cou encantado, mas temos di!culdades porque tem muito material que emprego que não é convencional, que eu mesmo desenvol-vi, e não é fácil fazer”, justi!ca. “Ando aos domingos, com uma sobrinha de sete anos, são passeios bem tranqüilos, além disso, buscamos rodovias sem muito movimento ou an-damos nos acostamentos. Onde passa-mos as pessoas !cam curiosas, admi-ram, pedem para pedalar, perguntam muito como é feita, é interessante”, co-menta.

Ele já construiu quatro e um deles vendeu para cliente do Ceará.

O construtor passeia pelas vias da região.

As características técnicas desenvolvidas por ele fazem toda a diferença neste tipo de triciclo.

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esde os primórdios a mulher tem sido assunto em todos os folhetins. Nos dias atuais, a mulher é Presidente da República,

ocupa os mais altos cargos executivos e há muitas sendo presidentes de sindica-tos, onde outrora, apenas homens fre-qüentavam as reuniões. Obviamente, a mulher tem sido destaque notável em todo o mundo. Cabe a nós, mulheres, perguntarmos a que preço? A história relata fatos que impressionam, como o 8 de março, quando mulheres morreram queimadas lutando por seus direitos. Mas, a luta terminou? Já alcançamos, de fato, o reconhecimento e os mesmos direitos defendidos pela Constituição de 88? A luta e inteligência da mulher estiveram sempre presentes na histó-ria da humanidade. Certamente, ainda antes da descoberta do fogo, devido ao frio intenso, perceberam que, da

pele curtida dos animais, era pos-sível fazer roupas. Com a desco-berta do fogo, o homem passou a buscar uma função definida e provavelmente tenha surgido a divisão sexual do trabalho, isto é, as mulheres cui-davam de hortas (horticultura sim-ples) e faziam

cerâmicas (arte), enquanto os homens caçavam. Podemos notar que, nessas sociedades, a mulher já passou a tra-balhar mais do que o homem, ou seja, passou a ter menos tempo livre do que o homem com o surgimento da dupla jor-nada, se preocupando com a procriação e a alimentação e também com as cerâ-micas. Os fatos demonstram que ven-cemos muitas batalhas, mas ainda não vencemos a guerra. Os nossos modos de vida, nossos sentimentos, nosso saber, tudo que nos envolve é moldado como produto de consumo. Quando precisam de mais filhos, mulheres devem ficar em casa. Quando fazem filhos demais, lega-lizam o aborto. Quando precisam redu-zir salários, mulheres vão para o mer-cado de trabalho. E quando a criminali-dade se instala entre a juventude, a mãe não é presente. A mulher tem sido o bode expiatório da história. Ela tem sido a culpada, em meio ao caos, enquanto o homem leva o troféu de todas as coisas boas que acontecem. Ainda é vítima constante de assédio sexual no ambiente de trabalho. Em muitas reuniões, os

homens deixam de discutir deter-minados temas por haver uma

m u l h e r

presente. Muito se ouve das próprias que a vida de uma executiva é glamourosa e cheia de desafios. Cheia de desafios sim, glamourosa, nem tanto. A mulher exe-cutiva vive num mundo de stress, onde tem que delegar funções para colabo-radores, que na maioria são homens, e para se fazer respeitar, muitas vezes pre-cisa passar a vida sem sorrir. A mulher que trabalha fora, mesmo tendo quem a auxilia nos afazeres domésticos, ao chegar à casa, sempre haverá o filho com tarefa de escola, um jantar por fazer, um eletrodoméstico quebrado por quem não cuida como deveria. Em meio ao caos, somos escravas de um mundo cada vez mais opressor. Em meio ao caos econômico e político, somos a idéia que salva a pátria, mas não a voz que recebe o reconhecimento. Em meio ao caos, somos o produto que, através da beleza feminina, serve para propagar e vender. Liberação feminina? Onde? Vivemos numa jornada tripla, quádrupla e cada vez mais assoberbadas. Cada vez mais pressionadas para produzirmos e com salário sempre menor que um trabalha-dor homem e, ainda por cima, temos que permanecer com a aparência impe-cável. Em meio ao caos, somos o abraço

que acalenta e seca as lágrimas, o sorriso que propaga esperança. Em meio aos caos somos a compe-tência que faz a dife-rença, mas onde está nosso verdadeiro sossego?

GESTÃO & VOCÊ POR PRESCILA ALVES PEREIRAContadora, bacharel em Direito, MBA em gestão empresarial, empresária, consultora e instrutora

credenciada do SEBRAE. Presidente do SINCONCAM.

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Sorria e espalhe sorrisos :)

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Permita que simples momentos despertem belos sorrisos.

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pesar de ser começo do ano, para muitos é o

encerramento de uma etapa da vida e um rito de passagem para

outros tempos. Eventos espera-dos por acadêmicos e familiares,

os bailes de formatura simbolizam bem este tempo e, para não perder sua

grandeza e signif icado,

precisam ser bem planeja-

dos. Mas o que fazer pra que tudo

saia nos conformes, e que não haja dis-sabores na hora da festa?

Em primei-ro lugar, os alunos devem eleger uma

comissão de forma-tura que cuidará das negociações do contrato. Esta comissão deverá realizar um levan-

tamento de preços, com a análise das

vantagens oferecidas por cada uma das em-

presas pesquisadas. O contrato de forma-

tura é um documento coletivo e, por-tanto, as decisões devem ser tomadas por consenso. Nele devem constar todas as informações, tais como: datas, horá-rios e locais da colação, do baile e do jantar, os cardápios que serão servidos, a decoração e o aluguel da beca. Nome e repertório da banda musical também devem ser mencionados. A casa de eventos contratada para a cerimônia deve ser citada no do-cumento, bem como a possibilidade ou não de troca. Se esta ocorrer, deve ser por clube da igual categoria. Os preços e as formas de pagamento devem ser discriminados. Um item especí! co deve deta-lhar a cobertura fotográ! ca e serviços de ! lmagem, mencionando se fami-liares terão a permissão de fotografar e ! lmar e se poderá haver recusa do formando do álbum completo ou se há um número mínimo de fotos a serem adquiridas. A comissão deve solicitar que a empresa estabeleça os preços de álbuns, fotos individuais, ! lmes e DVDs no contrato e se sua aquisição é ou não obrigatória. As regras para cancelamento do contrato, individual ou coletivo, e como será feita a restituição dos valores pagos precisam estar descritas no con-trato. Assim, antes de assinar, o aluno precisa ler todas as cláusulas contratu-ais. É recomendável visitar os lo-cais de locação dos eventos, provar os cardápios e comparecer a algum even-to promovido pela empresa, para evitar posteriores aborrecimentos.

METR OD ECORMETR OD ECOR

PRONTO

Quais cuidados tomar ao contratar uma empresa organizadora de formaturas.

SEU DIREITO

DE FORMATURA PRA FESTA E

AGORA?

TUDO

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TABLET

METR OD ECORMETR OD ECOR

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á bom, eu confesso: não sou dos mais a!cionados em tecnologia. É isso. Apesar de estar in-serido num univer-so altamente tecno-lógico desde 1980,

quando fui contratado como aprendiz, na área de informática, numa grande cooperativa da cidade, eu não costumo estar envolto entre cacarecos tecnoló-gicos - diferente de muitos colegas de pro!ssão, que adoram modernidades. Acho que é preciso registrar aqui que “universo altamente tecnológico” em 1980 eram computadores que tinham o tamanho de um guarda-roupas de 4 portas, que “bootavam” por !tas K7 e tinham como meio de entrada de da-dos, cartões perfurados de 96 colunas. (Putz, e eu não guardei nenhum car-tãozinho pra mostrar pros meus netos... Pena!). Quando falo nos tais cartões perfurados, penso que daqui a uns 20 anos, vou me lembrar com a mesma nostalgia dos atuais Pen Drives...

Mas a minha, digamos, distância pessoal da tecnologia, não se restringe à informática. Quer ver só? Até hoje a televisão da minha sala é uma daquelas de tubo. A tecnologia do LCD, Led ou Plasma não chegou lá em casa ainda. Meu aparelho de som eu comprei usa-do, há uns 10 anos, do meu cunhado. Acho que ele já o possuía, na ocasião, havia outros 15.

Estou expondo esses detalhes sór-didos da minha vida pessoal somente pra contextualizar. É que, até uns 60 dias atrás, eu tinha um celular que nem câmera possuía. O coitadinho caiu e se espatifou um dia desses, aí precisei comprar um novo. Como minha reli-gião não permite celulares mais caros do que R$150, a probabilidade de eu possuir um smartphone era bem re-duzida. Acabei abrindo uma exceção e comprando um smartphone usado (uns 3 meses...) do meu funcionário, sócio e amigo, Bruno. Como ele tinha ganhado

COM DEFEITOum novo, me vendeu o dele pelo módi-co valor de 3 parcelas de R$100. Baita negócio eu !z!

Muito bem, agora chegamos, !nal-mente, onde eu queria: o bagulho é ba-cana e, acredito, nunca mais vou querer um celular não-smart. Estive pensando se a aquisição desse smartphone não terá sido um divisor de águas na minha história, me fazendo me apaixonar por tecnologia. Vai que eu me empolgo e resolva trocar a TV e o som lá de casa... Progresso, hein, gente!

O conforto proporcionado pela tecnologia é realmente altamente cor-ruptível. Escrevo isso até com uma cer-ta sensação de culpa, já que não costu-mava, até então, ceder aos encantos da modernidade. Lia, há umas semanas atrás, próximo ao Natal passado, uma matéria que dizia que celulares e ta-blets seriam os principais presentes da ocasião. Eram os mais pedidos, inclu-sive entre crianças a partir dos 4 anos. Falando em crianças de 4 anos, essa ge-ração já está sendo chamada por alguns especialistas de geração “S”. Esse rótulo aponta para uma geração que já não conhece teclado e mouse. A interação com o computador, tablet ou smartpho-ne se dá pelo toque na tela (“Screen”, em inglês). Já consigo imaginar a es-tranheza dessa galera, daqui a alguns anos, diante de um computador com mouse e teclado. Será como alguém de 20 anos, hoje, se defrontar com uma máquina de datilogra!a.

Têm-se transformado em hits, no Youtube, vídeos de crianças - e até be-bês – tentando movimentar páginas de revistas impressas, deslizando o dedo indicador sobre as fotos, no papel. Um amigo recentemente comentou que re-cebeu a netinha, de uns 3 aninhos, em casa e ao se aproximar dele, ao com-putador, numa página do Facebook, ela tocou o monitor e deslizou o dedo, na tentativa de ver outras fotos. Face à tentativa frustrada, exclamou pro avô: “Vovô, seu computador não funcio-na...”. Eu mereço?!

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destreza na hora de trabalhar ga-rante a clientela de sete anos em Campo Mourão. Mas, o unifor-me de trabalho de Adenilson

Amorim Barbosa, 35 anos, é a marca registrada deste engraxate que atua há 25 anos na pro!ssão. O traje social composto por calça, camisa, gravata, cinto, sapato, e em dias frios, um “pa-letó”, além do crachá, com o nome e a pro!ssão, o tornam um personagem singular. A escolha pelo traje social vem da admiração por alguns clientes e pelos locais que freqüenta. “Eu preciso estar bem para ir ao cartó-rio e nos escritórios. Eu sempre estou assim com calça social, gravata e sapa-to”, explica.

Adenilson mora com a mãe, em Iretama. Todos os dias ele pede caro-na na saída da cidade e enfrenta 65 km de estrada até Campo Mourão. Ele traz consigo os instrumentos diários de trabalho: uma caixa de madeira, contendo verniz, graxa, escovas, espa-nadores, entre outros objetos.

SuperaçãoEle a!rma ter epilepsia, uma de-

sordem neurológica, passageira e de difícil cura, mas que tem controle com medicamentos. Adenilson conta que, na oitava série, uma professora falou que ele não poderia continuar a estudar e que deveria abandonar a escola devido à patologia. Por isso, o menino desistiu de ir ao colégio e trocou os livros pela pro!ssão de en-graxate. “Eu não tenho mágoa desta professora, nem lembro o nome dela, hoje, eu devo ganhar mais que ela, en-graxando sapatos”, analisa.

Adenilson fala que é “professor” na arte de engraxar. Ele aprendeu so-

zinho a técnica para fazer brilhar os sapatos de advogados, empresários, comerciantes, vendedores, aposenta-dos, entre outros fregueses.

Por dia ele atende uma média de 14 clientes, durante uma jornada de 7 horas de trabalho. Os R$5 cobrados pela engraxada não são su!cientes para comprar roupas sociais. “No co-meço eu pedia para meus fregueses roupas usadas, mas depois não preci-sei mais. Eles começaram a me dar vá-rias camisas, calças, gravatas. Quando alguém percebe que minhas camisas estão feias eu ganho mais,” conta Ade-nilson que esboça um sorriso.

DiferencialNão faltam clientes para o engra-

xate. Segundo ele, o sucesso e a pro-cura constante dos seus serviços se de-vem ao fato de ele, além de entregar os sapatos impecáveis, tomar todos os cuidados para garantir que a roupa do freguês não suje enquanto ele en-graxa. “Eu fui aprendendo que tinha que limpar rápido, sem manchar a meia nem a calça e, assim, eles foram gostando do meu serviço”, revela.

Adenilson também começou a oferecer mais um diferencial: quem não tem disponibilidade de ir à área central da cidade basta ligar no seu celular e agendar um horário. Ele atende no local de trabalho ou na re-sidência do cliente. “Hoje, eu tenho muitos fregueses na Santa Casa. Eles me ligam, eu pego uma circular e vou até o hospital para engraxar”, explica.

E há quem ligue para engraxar os pares de sapatos sem sair de casa. “Tem uma mulher em Iretama que se-para os calçados e me liga para engra-xar todos na casa dela”, revela.

Fica a dica: para quem pretende dar um brilho nos sapatos, anote o número do engraxate e marque seu horário: 9103-6053.

Não faltam clientes para o engraxate que vem de Iretama trabalhar em Campo Mourão.

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ual a melhor hora para ter um !lho?Para algumas mulheres, logo na ju-

ventude. Depois do casamento, por que não “completar” a família logo de cara? Para outras, a maternidade pode espe-rar a ascensão na carreira, as viagens e todas as vantagens que uma pessoa li-vre e desimpedida pode ter para curtir a vida. E para as mulheres com mais de 40, o que uma gravidez pode trazer? Muita realização. Para a Rosimeire Apa-recida Lino Grugel de Souza e a Kátia Cileni Martinelli, que têm 40 e poucos anos e crianças pequenas em casa, foi isso mesmo, além de um frescor maior para a vida.

Rosimeire, a Meire, engravidou das meninas Maria Fernanda e Ana Carolina, de quatro anos, aos 41. Ela foi mãe pela primeira vez aos 20 anos e, com o !lho já adulto, nem pensava em ter um novo !lho. “Até que numa troca de anticoncepcional aconteceu. Levei um susto”, brinca. Susto maior só quando, aos três meses, fez um ultras-som e descobriu que, em vez

NA MATURIDADE MATERNIDADE

�«SiJ««�� Meire com as gêmeas Ana Carolina e Maria Fernanda.

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O que é:Cirurgia indicada para pacientes com hipomastia (mamas pequenas) ou que tiveram uma diminuição do volume mamário, como por exemplo após a gestação ou perda de peso. Também encontra-se indicada a cirurgia para pacientes com mamas assimétricas.A colocação da prótese pode ser feita acima ou abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso. Da mesma forma, a introdução da prótese pode ser feita via sulco mamário, pela axila ou pela região ao redor da aréola.Cada método possui suas vantagens e desvantagens. Estes prós e contras serão discutidos na consulta com o Cirurgião Plástico.

Tipos de Prótese:Existem diversas formas e volumes de prótese mamária para diferentes tipos de pacientes. O implante pode variar em sua forma (redondo, anatômico) em seu perfil ( baixo, moderado, alto, super-alto, cônico).O revestimento da prótese também pode variar entre silicone (liso ou texturizado) e a novidade, o revestimento de poliuretano.Dentre as novidades de próteses mamárias, temos também a prótese Spectra®, que pode ter seu volume aumentado em até 30 % por um período de até 6 meses após a cirurgia.A escolha da prótese ideal para cada caso será feita em conjunto, pelo paciente e pelo Cirurgião Plástico.

Anestesia:Local com sedação, peridural ou geral.

Tempo Internação:Varia de 8 a 12 horas.

Pós-OperatórioDeve-se evitar esforço com os braços por aproximadamente 2 semanas e atividade física por 1 mês. Será necessário o uso de sutiã compressivo por aproximadamente 30 a 45 dias.Dependendo do caso também poderá ser necessário o uso de um dreno de aspiração por aproximadamente 1 a 3 dias após a alta.Importante evitar pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, com risco de escurecimento da mesma.

Complicações:Apesar de raras, as mesmas podem ocorrer sendoas principais: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura capsular.

Resultados:O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato.Porém, o resultado final só é visto após 6 a 8 meses com a diminuição do inchaço e amadurecimento da cicatriz.

Dr. Eduardo NunesCRM PR 22.787 | RQE 933

Cirurgião PlásticoMembro Especialista da Sociedade Brasileira

de Cirurgia Plástica

MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE DE MAMA)

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de um, esperava dois bebês, idênticos. “Uma gravidez com essa idade já é mais arriscada, imagine, então, de dois!”, detalhou. Para encarar a aventura, ela contou com o apoio do marido, que também não imaginava real a possibi-lidade de ter um !lho, mas que !cou feliz da vida com a novidade.

A gravidez das gêmeas, contrarian-do seus prognósticos, foi bastante tran-quila. “Tive muito menos problema que na primeira vez, com meus 20 anos. Aliás, foi como se fosse a primeira vez, nem lembrava direito como era”, re-corda. No trimestre !nal da gestação, conta, passou por problemas de saúde, como o aumento da pressão arterial, que foram contornados. As gêmeas nas-ceram prematuras, mas saudáveis. “O desa!o foi aprender a ser mãe de bebê novamente”, ressalta.

Com as meninas, ela conta, pode aproveitar mais a maternidade, sem a preocupação que a inexperiência dos 20 anos trazia. “Tenho mais maturida-de, mais paciência, curto mais. Tenho a impressão de que quando tive elas, !-quei muito mais tranquila e realizada”, salienta.

Presente de Deus Kátia Cilene Martineli teve Matheus, seu primeiro !lho,

Maria Fernanda, Meire e Ana Carolina.

Kátia e Matheus Henrique

“Tive muito menos problema que na primeira vez, com meus 20 anos. Aliás, foi como se fosse a primeira vez,

nem lembrava direito como era.”

�«SiJ««��

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Um novo equipamento já está disponível para o alívio da dor durante procedimentos de tratamento da pele e da escleroterapia de varicoses. O Freddo foi especialmente projetado para auxiliar nos procedimentos, fazendo com que o paciente sinta menos dor durante o tratamento. O aparelho funciona produzindo ar extremamente frio (-35°C ~ -20°C), soprado por um compressor de alto fluxo. Em contato com a superfície da pele, esse ar produz uma analgesia temporária, possibilitando transformar tratamentos doloridos em tratamentos muito mais confortáveis para o paciente.

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aos 40 anos. Aproveitou bastante a ju-ventude, foi às festas que quis ir e fez muitas viagens antes da chegada do !-lho, sem se preocupar com a chegada da maturidade ou uma criança para deixar seu legado. Foi só depois dos 35 anos que reencontrou seu namorado de adolescência, com quem tinha feito planos de casar e ter !lhos, que a possi-bilidade de ser mãe voltou à tona.

Teve uma gravidez fracassada an-tes, mas quando decidiu que era hora de ser mãe, engravidou na primeira tentativa. “E tive uma gravidez absolu-tamente tranquila. Claro que ouvi mui-ta coisa, de muita gente, dos riscos que poderiam ocorrer, mas não tive proble-ma algum e o Matheus nasceu absoluta-mente saudável”, conta.

O que conta negativamente na equação de ser mãe na maturidade, se-gundo ela, é a energia. São histórias pra contar, bola para jogar e muito colo pra dar a qualquer hora do dia, principal-mente agora. Kátia perdeu o marido há menos de um ano e conta com a ajuda dos pais e da família para cuidar de Ma-theus, que aos dois anos e sete meses, esbanja energia. “Estamos ainda mais próximos, mas com ele não tem tempo ruim. Mesmo na minha hora de almoço ele está me chamando para brincar de esconde-esconde”, ressalta.

Na balança dos prós e contras, ela diz que a maturidade é um peso con-siderável para ter um !lho depois dos 40. “Já passei por muita coisa, me senti preparada. Depois da chegada do Ma-theus, que o próprio nome já diz que é um presente de Deus, me sinto muito feliz e realizada”, completa.

Mais maduras Os casos de Kátia e Meire ainda são raros. Segundo o IBGE (Ins-tituto Brasileiro de Geogra!a e Esta-tística), de cada 100 crianças nascidas no Paraná, duas são !lhas de mães que engravidaram depois dos 40 anos. Hoje a maior parte das mulheres, ainda de acordo com o IBGE, prefere ter os !-lhos cedo, antes dos 30.

A grande mudança é que agora os 30 são os novos 20, principalmente para as mulheres com mais escolarida-de. De cada 100 crianças nascidas, 19 têm mães de 30 a 34 anos, nove têm mães de 35 a 40 anos. Para a Kátia, a maternidade aos 40 foi ideal. “Tive oportunidade de fazer muitas coisas so-zinha. Agora quero fazer tudo de novo, mas com ele”, de!ne.

E você, que idade acha ideal para ter !lhos?

Teve !lhos aos 40 anos também? Conte sua história no nosso site:

“Já passei por muita coisa, me senti preparada. Depois da chegada do Matheus, que o próprio nome já diz

que é um presente de Deus, me sinto muito feliz e realizada.”

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D e pressã o e m id osos A p es a r d e fre q u e nte , muit a s v ezes é su b d i a g nosti-c a d o , t e n d o se us sinto m a s a trib uíd os à id a d e a v a n ç a-d a . É norm a l, e a t é esp e r a d o , q u e a e n e rg i a e o estilo d e v id a a lt e re m c o m o p a ss a r d os a nos, m a s d e form a a lg um a d e v e m os a c e it a r a “trist ez a ” c o m o p a rt e d o pro c esso d e e nv e lh e c im e nto . H á q u e m t e nt e justific a r ess a “trist ez a ” e m id osos a tr a v és d e f a tos c o m o v iuv ez, p e rd a d a in d e p e n d ê n c i a e d o e n ç a s c lín ic a s q u e surg e m c o m a id a d e . M a s n ã o p o d e m os esq u e c e r q u e , se p or um l a d o , a id a d e a v a n-ç a d a tr a z lim it a ç õ es físic a s, p or outro tr a z s a b e d ori a e exp e riê n c i a , q u e t e n d e m a c a p a c it a r o in d iv íd uo a lid a r m e lhor c o m est a s q u estõ es. N ã o é norm a l v iv e r d e prim i-d o , e m id a d e a lg um a . A lé m d e so frim e nto p esso a l e f a m ili a r, a d e press ã o no id oso re d uz su a q u a lid a d e d e v id a , ex a c e rb a ou pre c ip it a d o e n ç a s físic a s e muit a s v ezes g e r a c onfus ã o d i a g nóstic a . N ã o é r a ro o a t e n d im e nto d e id osos e m tr a t a m e nto p a r a D o e n ç a d e A lzh e im e r q u e c h e g a m e m fr a n c o est a d o d e pressivo . A o tr a t a r a D e press ã o , a prese nt a m um a “m e lhor a ” no q u a dro q u e su p ost a -m e nte fo i c onsid e r a d o c o m o d e m ê n c i a . O d i a g nóstic o d e um q u a dro d e pressivo e m id osos re q u e r um a a v a li a ç ã o c lín ic a m inu c ios a . A lé m d e e ntre v ist a c lín ic a c o m o p a c ie nte e f a m ili a res/ c uid a d ores, s ã o f e it a s a v a li a ç õ es n e uro ló g i-c a s c o m a fun ç ã o d e tri a g e m p a r a c a sos su g estivos d e D e m ê n c i a s. Ex a m es l a b or a tori a is g e r a lm e nte s ã o so lic it a d os e , e m a lg um a s o c a siõ es, ex a m es d e n e uro i-m a g e m . O tr a t a m e nto é b a sic a m e nte o m esm o utiliza d o e m a d ultos jov e ns, p oré m no id oso exist e m p a rtic ul a rid a d es q u e f aze m to d a a d if ere n ç a . Em prim e iro lu g a r, a m a io-ri a d e les p ossui outr a s d o e n ç a s a sso c i a d a s, se n d o a ssim , us a m m e d ic a ç õ es c ontínu a s. É muito im p ort a nt e o

A d e pressã o é o tra nstorno psiquiá tric o m a is pre v a le nte e m id osos.

m é d ic o s a b er q u a is s ã o a s c o m orb id a d es (Hip ert e ns ã o a rt eri a l, D i a b e tes, p or exe m p lo) e c o m q u a l su bst â n c i a est á se n d o tr a t a d o , p a r a q u e p oss a pro p or um tr a t a m e nto se g uro p a r a o q u a dro d e pressivo . É pre c iso c onsid er a r a inter a ç ã o d a s m e d ic a ç õ es q u e o p a c ie nte j á us a c o m a q u e l a q u e ser á instituíd a p a r a a d e press ã o . O utr a q u est ã o muito im p ort a nt e é q u e , e m id osos, a m e t a b o liz a ç ã o d os m e d ic a m e ntos t e m um ritm o m a is le nto , o q u e sig n ific a q u e d oses se g ur a s p a r a a d ultos jov e ns p o d e m se r tóxic a s p a r a a lg uns id osos. Em g e r a l, id osos in ic i a m se u tr a t a m e nto a ntid e pressivo c o m d oses e q uiv a le ntes a 1/3 d a s d oses d e um jov e m . Se m pre q u e p ossív e l, o p a c ie nte id oso d e v e a d m i-n istr a r se u tr a t a m e nto , m a s a a ju d a d e f a m ili a res p o d e torn a r-se im presc in d ív e l e m c a sos on d e o p a c ie nte a prese nte a lt e r a ç õ es q u e p oss a m pre ju d ic a r su a a d es ã o a o tr a t a m e nto . Por exe m p lo , p a c ie ntes c o m pre juízo d e m e m óri a (se j a p e l a pró pri a D e press ã o , se j a p or um q u a dro d e m e n c i a l a sso c i a d o) p o d e m esq u e c e r d e se g uir a s orie nt a ç õ es m é d ic a s a d e q u a d a m e nte . É fun d a m e nt a l ress a lt a r q u e o tr a t a m e nto m e d ic a-m e ntoso n a D e press ã o no id oso tr a z ótim os result a d os e m e lhor a sig n ific a tiv a m e nte a q u a lid a d e d e v id a , p oré m a m e d ic a ç ã o é a p e n a s um a p a rt e d est e tr a t a m e nto . Um a re d e d e a p o io e m o c ion a l é im p ort a nt e p a r a m a nte r a m e lhor a e e v it a r re c a íd a s. Em a lg um a s o c a si-õ es, p o d e se r n e c ess á rio a c o m p a nh a m e nto psic ote r á-p ic o p a r a a uxili a r o id oso a lid a r c o m q u estõ es in e re ntes a o e nv e lh e c im e nto , c o m o a p ose nt a d ori a , v iuv ez e / ou f a le c im e nto d e a m ig os, d o e n ç a s c lín ic a s lim it a nt es e p e rd a p a rc i a l ou tot a l d a a utono m i a . Q u e a v id a a trib u l a d a n ã o nos torn e c e g os e inse n-sív e is à d or d a q u e l es q u e t a nto j á fize r a m p or nós e q u e a in d a p o d e m e m m u ito nos a uxili a r c o m to d a su a exp e ri ê n c i a .

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"Pois vêem-se chamas nos olhos dos moços, mas no olho do ancião vê-se a luz." (Victor Hugo)

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O GRANDE DIA DEJENIFER & IVAN

A natureza pode ser fascinante e foi no que apostaram Jenifer Yasoyama e Ivan Michelc,

ao escolherem realizar o sonho de casar ao ar livre. Foi preciso muito planejamento e até um “plano B”, para

o caso de chuva no dia, mas tudo deu certo e o Sol, literalmente, abrilhantou a cerimônia.

A decoração, feita pelos próprios noivos e familiares, deu um toque romântico ao local e os convidados experimentaram o sentimento de harmonia com a

natureza e a descoberta de que a beleza pode estar na simplicidade.

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EM FOCO

clima intimista deu o toque à celebração do matrimônio dos jovens Danielle Pequito e Uilliam Mazardo Veloso, filhos de Antonio

José Lopes Pequito e Elaine Tonello Pequito, e de Argentino Veloso e Cecília Mazardo Veloso. O casamento, que se deu em 22 de dezembro, foi celebrado na Catedral São José. A recepção, na elegante residência de Clomar e Ivan Seleme, acolheu os especiais convidados que compartilharam com o jovem casal belos momentos. Foram padrinhos Michelle Pequito e César Aurélio Cintra, Vinícius Benez e Gabriela Seleme, e ainda Clomar Seleme e Ivan Seleme, Gilvan Sartori e Julia Seleme.

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Antonio José Pequito, Elaine Tonello Pequito, os noivos, Michelle Pequito e Cesar Aurelio Cintra

Os noivos com Iasmin Pequito Cintra e Matheus Veloso

Geovana Veloso, Lucas Veloso, os noivos, Clomar Seleme, Argentino Veloso e Cecília Mazardo Veloso

Geovana Veloso, Lucas Veloso, Antonio José Pequito, Elaine Tonello Pequito, Cesar Aurelio Cintra,Michelle Pequito, os noivos, Cecilia Mazardo Veloso, Argentino Veloso, Ivan Seleme e Clomar Seleme

Page 98: METRÓPOLE 14

168

BACKSTAGE

Juliana capta as imagens para o vídeo que está disponível na internet. O close de Bianca traduz bem a essência da proposta.

Se o preto e branco, o claro e escuro são clássicos, o que dizer do coque...?

Equipe concentrada, o resultado foi acima do esperado.Silvio e Michelly, aprontando no estúdio.

As linhas retas marcam o estilo na produção de Joseane.

Para o editorial de moda desta edição, Metrópole contou com experiência de Bianca Carneiro, modelo mourãoense que faz

carreira em São Paulo. Conȴra o vídeo dos bastidores: www.metropolerevista.com.br/m/14/editorial

Fotos do backstage - Juliana Pizi

“CHIAROSCURO”

Fernando e Bianca alinham a nova sequência de fotos.

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