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1 Os bastidores da COmuniCaçãO Visual São poucas as pessoas que conhecem bem o fundo tecnológico e comercial dos ramos de atividade dos quais fazem parte, ou neles circulam por interesses próximos; e, não raras vezes, encontramos pessoas que operam profissionalmente com trabalhos acabados, ou seja, à venda, e deles desconhecem os processos de confecção. NOTÍCIAS DO MEIO GRÁFICO, ESTAMPARIA & COMUNICAÇÃO VISUAL Ano IV - Edição nº 39 - Março 2011 ISSN 2176-1345 | Distribuição Gratuita

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Os bastidoresda COmuniCaçãO Visual

São poucas as pessoas que

conhecem bem o fundo

tecnológico e comercial

dos ramos de atividade dos

quais fazem parte, ou neles

circulam por interesses

próximos; e, não raras vezes,

encontramos pessoas que

operam profissionalmente com

trabalhos acabados, ou seja, à

venda, e deles desconhecem os

processos de confecção.

NOTÍCIAS DO MEIO GRÁFICO,ESTAMPARIA & COMUNICAÇÃO VISUAL

Ano IV - Edição nº 39 - Março 2011ISSN 2176-1345 | Distribuição Gratuita

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PUBLICIDADE & BRINDES 04Um Letreiro Chamado Geladeira

PRODUTOS 05Linha Clean KIWO

VITRINE EMPRESARIAL 06Aspectos daComunicação Visual / MAyP

PERSONALIDADE 06Especialistas em ImagemESPECIAL:Advance/MetalPrinter & Você

TINTA 07A Secagem / tinta serigráfica

RESINA 07Sublimação p/ Sandálias

NOSSA CAPA 08Os Bastidores da Comunicação Visual

O MERCADO 08Agfa & Serilon / parceria comercial

ESTAMPARIA & MODA 10FCEM / um trabalhoem prol do BrasilSAMBA de alta tecnologia brasileira

RÓTULOS & ETIQUETAS 11Rotulagem Auto-Adesiva

OPINIÃO 12Soluções & Mão de ObraDieter Brandt

PLOTAGEM I&R 13Aspectos da AdesivaçãoMarta Novaes

ESPECIAL 14A Arte de Comunicar CarimbandoMOGK / uma indústria brasileira

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NO

SSA

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PA

PUBLICIDADE & BRINDES A importância do Vacuum Forming

PRODUTOS Produtos HP no Grupo LMGCanon / impressora p/ prova de cor

VITRINE EMPRESARIAL FLOCK COLOR / uma empresa de sucessoBRASIL FASHION DESIGNERS

NOVIDADES Prova de TesteAlpha Print

NOSSA CAPA Comunicação Visual & Grandes Eventosna Década de Ouro

O MERCADO Tendência Industrial / Orlando Pinheiro

ESTAMPARIA & MODA Tecidos Têxteis Inteligentes

RÓTULOS & ETIQUETAS Especialização “Digital”

TENDÊNCIA Tecido & Plotagem

PLOTAGEM I&R Imagem Digital[izada]

COMPRE AQUI Um Painel De Opções Para VocêTERMOPRESS / Tradição & Efi ciênciaJ-TECK / tintas p/ sublimação

ESPECIAL Em Busca De Uma Cultura Da Qualidade

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PUBLICIDADE & BRINDES A importância do Vacuum Forming

PRODUTOS Produtos HP no Grupo LMGCanon / impressora p/ prova de cor

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editorial sumárioex

pedi

ente

Imagemgraficamente especializada

E afinal, qual é o custo de uma imagem trabalhada por especialistas gráficos?

Entre eventos como a Fotografar, a Fespa, a TecnoTêxtil, a MaquinTex, a Serigrafia / Silk-Sign, a Sgia Expo, a Di-gital Image, a Bríndice, a Febratex, etc., verifica-se que “a valorização do gráfico especialista que trata desenhos, pinturas e fotos para impressão está em estado de otimização profissional, mas isso varia de país para país, ou seja, depende da cons-ciência ético-profissional no país e da cultura gráfica conquistada e divulgada”, como disse a empresária catalã Mariza de La Paz, a propósito do livro “Estamparia”, de João Barcellos.

Sabemos que “as feiras setoriais de têxtil-serigrafia, tampografia e impressão digital no Brasil vêm determinando uma consciência ética em torno da imagem graficamente especializada, mas ain-da falta muito para que os profissionais

desses segmentos e a imprensa técnica tenham prioridade sobre a pilantragem que domina [...], mas, o Brasil do empre-sariado consciente vai chegar lá...”, na opinião da Profª Carlota Moreyra. Já es-tamos bem melhor, porque o país acom-panha o progresso tecnológico, embora os políticos teimem em emporcalhar o nosso cotidiano com as famigeradas leis do tipo ´cidade limpa´, em vez de fis-calizarem os anti profissionais que fazem má comunicação visual nas áreas públi-cas. Mas, aproveito para sublinhar, o Bra-sil vai chegar lá!

A cada ano que passa nós percebemos um interesse maior pela imagem grafi-camente especializada, e aqui deixo os meus parabéns à Revista I&C e às outras publicações pela divulgação dos concei-tos e tecnologias que cercam o setor.

Maria C. Arruda, Professora e Serigrafista.Florianópolis/SC.

Mais uma vez o grupo FCEM estará apostando na inovação para qualificar seus eventos.

A empresa irá destinar uma área de 185 metros quadrados durante a Tecnotêxtil Brasil 2011, em São Paulo, especial-mente para mostrar os diversos processos de beneficiamento de peças em jeans e malharia.

Benefício & Tecnologia Aplicativa

www.tecnotextilbrasil.com.br

Título/Marca de TerraNova ComunicCNPJ 02.206.278/0001-45 IM 015428 NAE 5822100Certificado Digital // NF@

Rua José Augusto Pedroso 44 06717-126 Cotia/SP Brasil

Edição / Cristiane Ramos [Mtb 39615] & João BarcellosDep Comercial / JUNIOR Dep Jurídico / Dr Luiz SilvaProjeto Gráfico / Pedro Caetano

[email protected] / [email protected] 55 11 4703.3077 Junior 4704.0917 / 9797.2753Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

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O eletrodoméstico, hoje de alta tecno-logia, é um equipamento tão familiar e tão utilizado que, às vezes, nem lhe damos a devida atenção. É a geladeira. No entanto, há muitos anos atrás, a tur-ma da Comunicação Visual percebeu que “as laterais e a porta da geladeira são superfícies ideais para suporte de pequenos recados, e até de lembranci-nhas carinhosas”. Surgiram, então, “os objetos colados a uma lasca imantada que os segura na superfície metálica”. Era, e é, o Imã de Geladeira.

Se existe um suporte de letreiro para diversas chamadas de atenção, a geladeira o é por excelência!

Do fone do encanador ao da farmá-cia e ao da pizzaria, à lembrancinha da praia e ao foto-produto da festinha de aniversário, a geladeira é o suporte e a lasca imantada o prendedor. Além da lasca também se aplica laminado imantado para pequenos calendários e fotografias.

A produção do Imã de Geladeira é fácil. Se antigamente era apenas uma folha de A4 impressa em impressora inkjet e colada numa manta magnética, cortada com um estilete em pequenos retângulos, agora, o trabalho pode ser impresso em impressoras a jato de cera, laser, offset, e o papel fotográfico ainda pode ser laminado a frio ou a quente para brilho e proteção da imagem. Os trabalhos em plástico PVC podem ser impressos em serigrafia e depois termo- moldados [efeito 3d]. Qualquer que seja a opção, o produto ainda pode receber um recheio de EVA.colorido, ou seja, uma camada entre o material impresso e a manta magnética.

Existem máquinas e facas produzidas para cortar mantas e lascas imantadas em formatos cada vez mais criativos: podem

ser quadrados com os cantos arredon-dados, ovais, redondos, em forma de patinha de cachorro, osso, chapéu de pizzaiolo, galão de água, botijão de gás, moto, caminhão, carro, flor e mui-tos outros formatos personalizados se-gundo o querer de cada cliente.

Com o modelo escolhido pelo clien-te e a arte aprovada, são montadas as imagens para impressão e confecção da faca, e deve-se tirar o melhor pro-veito da matéria-prima; fazem-se regis-tros importantes para a hora do corte, pois, a precisão é muito importante. Um trabalho bem pensado antes faci-lita muito as etapas do processo. Para cada tipo de objeto existe um tipo de faca, e a faca, dependendo da comple-xidade, tem custo médio de mercado.

Feita a impressão, é a hora do corte. Aplicam-se na madeira da faca os en-

costos da folha para fazer o registro usando uns quadradinhos de EVA [de 10x10x10 mm] colados nas marcações feitas ante-

riormente: os encostos vão fazer com que a folha seja colocada sobre a faca sempre na mes-

ma posição para um corte preciso. As máquinas de corte e vinco também são utilizadas para

confecção de Foto-Produto [quebra-cabeças, porta fotos, lembrancinhas e porta fotos em magneto, caixas promocio-nais tipo cubos com fotos e calendário, chapeuzinhos de fes-tas, bolsinhas etc.], mas deve-se buscar a informação certa acerca do tipo da máquina e da faca para esse trabalho.

ObservaçãO editOrial:Para a realização deste artigo foram utilizadas informa-ções técnicas da Polymak (www.polymak.com.br), em-presa de referência no ramo e de matérias já publicadas.

publicidade & brinde

Um letreiro chamado geladeira

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Indústria & Produtos

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indústria & produto

Sefar, um empresa com relevantes serviços industriais tam-bém na área do “material amigo da natureza e das pessoas”, apresenta os produtos de limpeza da linha KIWO, que são biodegradáveis e de fácil aplicação.

Pregasol P • Pasta decapante para telas serigráficas, pron-ta para uso. O Pregasol P atua rapidamente e é eficaz para todas as emulsões à base de álcool polivinílico, em telas se-rigráficas de dificil recu-peração (com tempo de ação prolongado) ou em telas de grandes formatos. É inodoro, isento de cloro e não ataca o tecido, nem tem efeito branqueador. Devido à sua consistência pastosa, é de fácil e eco-nômica aplicação.

Pregasol EP3 • Para limpeza de telas de alto rendimento. É um pó: com diluição de 1 a 2% do produto para o restan-te de água, o EP3 promove uma rápida remoção, agindo em até 2 minutos para aplicação com escovas; recomendam-se banhos de imersão de 30 segundos, com repetição se neces-sário. O produto remove efeito fantasma e pode ser usado tanto em equipamentos automáticos quanto manuais.

A Sefar comercializa uma gama completa de produtos KIWO, entre emulsões, decapantes, solventes e produtos para limpeza, adequados para diversos tipos de aplicações. Além disso, a empresa também conta com uma linha de pro-dutos químicos, com ótima relação custo-benefício nas suas aplicações.

Sefar Printing Solutions Ltda. Contatos: 11 4390 6300 / [email protected]

Pregasolprodutos de limpezada linha Kiwo

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Advance / MetalPrinter2011 é mais um ano que se inicia e a vontade de iniciar,

inovar, desenvolver e crescer dentro do segmento escolhido é muito forte.

Somos fabricantes de equipamentos para serigrafia, des-de o iniciante ao já estabelecido no mercado há muitos anos. Para melhor atender nossos clientes, seja no setor de estamparia, seja no de brindes e outros, temos os produtos de linha e outros que poderemos desenvolver especialmen-te para melhor se adequarem à sua empresa.

Entre em contato conosco, visite nos-so site www.metalprinter.com.br e confi-ra nossos produtos da linha têxtil, como mesa de berço, mesa para estamparia, flash cure; na linha de laboratório, como gravadoras com várias fontes e tamanhos, curadoras.

Fabricamos também impressoras pla-nas com e sem vácuo, manual e semi au-tomática, para superfícies planas, para CD, para pequenos e grandes empresários.

Venha nos conhecer ou retomar esta parceria. Bons negócios!!!

As pessoas questionam-se muitas vezes sobre a definição estética-iden-titária do ato de comunicar visual e publicitariamente. “Idealizar um sinal e torná-lo graficamente visível a ou-tros olhares é criar o que chamamos de Comunicação Visual, seja qual for o sistema de impressão utilizado nessa tarefa artística”, diz e subscreve João Barcellos, autor de dois livros [“Comu-nicação Visual”, 2008, e “Estamparia”, 2010]. Na verdade, “[...] os processo de impressão passaram a ser vistos como vitrines daquilo que se comunica visu-al e graficamente, até pelas tecnolo-gias que agregam, e o que era simples e convencionalmente a ´tarefa gráfi-ca´ passou a ser o parque industrial da Comunicação Visual”, como afirma-va o professor e serigrafista equatoria-no Figuera de Novaes [in “O Campus Industrial da Arte Visual”, entrevista a J. C. Macedo; Chile, 2001].

A “mensagem visual”, que é em geral uma “imagem [foto]gráfica es-pecializada e tecnicamente segmen-tada” [Macedo, 1998], acabou por criar caminhos técnicos entre a tarefa convencional e a tarefa da plataforma construída na era digital. Dando fim a algumas velhas etapas e reformulan-do outras, a tarefa gráfica acaba por, do offset à serigrafia, da plotagem à termotransferência e à estampa têxtil, criar uma linha de ação que reúne pro-fissionais de todos os segmentos na pré-impressão: estudo de substratos, suportes, cores e tintas, para a escolha das máquinas impressoras. É isso que faz da Comunicação Visual uma vitri-ne (e estão certos Novaes, Barcellos e Macedo) de segmentos de impressão gráfica.

Mariana d’Almeida y Piñon, Profª de Artes Visuais. Paris/Fr., Nov., 2010.

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Vitrine Empresarial Personalidade

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vitrine empresarial personalidade

CoMunICAção vIsuAluma vitrine em processos de impressão

ESPECIALISTASem cores e impressão

Para a confecção de um catálogo de moda, peças e/ou equipamentos, cartela de tintas, ilustração de revistas e jornais, formulação de tintas, etc e etc., existem pessoas graficamente especializadas.

Gramaturas de papel e papelão, lamina-dos plásticos, couros, tecidos resinados e naturais, entre espectrofotômetros, densi-tômetros, conta-fios, durômetros, resinas e pigmentos, cores e cores-padrão, escalas, este é o universo de quem se especializa na arte gráfica [convencional e digital] de pré-impressão, impressão e acabamento.

Ainda existem as pessoas que apren-deram tudo na prática, mas são substituídas a cada nova geração por especialistas com capaci-tação acadêmica, e assim o exige a modernidade tec-nológica. Da fotografia e da gravura à sua reprodu-ção gráfica vive-se um mo-

mento de alta tecnologia e o saber científico é

o seu pilar.

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Chegou a nova resina da Quinprint para sublimação em sandálias. Agora muito mais fácil de aplicar e mais simples de transferir. A nova RESIMAX RUBBER não racha e não desbota e desmolda estantaneamente. O papel não gruda!

Sempre em busca do melhor para seus clientes a Quinprint também tem consciência ecológica e por isso fez a RESIMAX RUBBER totalmente à base d’água e inofensiva ao meio ambiente.

A grande novidade além da RESIMAX RUBBER é o vídeo tutorial que disponibilizamos para que você tenha toda comodidade para aprender passo a passo como preparar e personalizar as sandálias.

QUINPRINT(24) 2244.1400

tintas resinas

RESIMAX RUBBERSublimação & Sandálias

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Personalidade

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Personalidade

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“A tinta é tudo na estamparia serigráfica”...É frase feita no ramo, mas deve-se procurar

entendê-la tecnicamente, pois, não é só abrir a lata e despejar a tinta na matriz para fazê-la passar para o

substrato puxada pelo rodo.

A estamparia serigráfica convencional opera com dois tipos de secagem: a) secagem ao toque e b) secagem definitiva.

Por secagem ao toque entende-se que logo depois da im-pressão, cerca de 2h, o material decorado pode ser manusea-do sem que isso o altere. A secagem definitiva acontece após 24h. Serigrafistas devem analisar a peça a ser impressa para depois escolherem a tinta apropriada. Existem tintas para cada tipo ou grupo de materiais, além de que uma “serigra-fada em objetos promocionais” de curta exposição não exige equipamentos nem tintas de alta qualidade, a não ser que seja uma reprodução artística; e, no caso de peças para longa exposição, as tintas devem ser bem resistentes à luz, logo, de alta qualidade.

As tintas do processo serigráfico são do tipo permeográfico, ou seja, aplica-das através de um equipamento [matriz] sobre materiais [substratos] a serem de-corados. Estas tintas podem ser de base pastosa formulada com veículo constitu-ído por óleos secantes e vernizes sintéti-cos derivados deles, vernizes fenólicos e

secantes; e podem ser, também, sintéticas, à base de ligantes vinílicos ou derivados da celulose dissolvidos em solventes. A intensidade das cores é regulada com adição de tintas bran-cas, densas, opacas ou transparentes.

A mais modernérrima das tintas é de a cura sob raios ul-travioletas, ou Tinta UV. Esta tinta utiliza veículos sólidos [ou com uma quantidade de solvente muito reduzida], em que as resinas substituem parte do verniz de óleo secante, e aqui a tinta seca/cura pelo processo de polimerização, o que me-lhora o desempenho da impressão e diminui muito a polui-ção do meio ambiente.

Dependendo dos tipos, a secagem pode ser ao ar e em se-cadoras [sistema de telas], em estufas convencionais, etc., mas deve-se buscar a melhor informação nos boletins técnicos das fábricas de tintas, ou no balcão das boas lojas do ramo.

Tinta para serigrafistasA sECAGEM

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São poucas as pessoas que conhe-cem bem o fundo tecnológico e comer-cial dos ramos de atividade dos quais fazem parte, ou neles circulam por inte-resses próximos; e, não raras vezes, en-contramos pessoas que operam profis-sionalmente com trabalhos acabados, ou seja, à venda, e deles desconhecem os processos de confecção.

Uma palestra de João Barcellos¹,

no final de 2010, subordinada ao tema “Consumismo & Publicidade”, para profissionais liberais, e alguns ligados à Comunicação Visual, mostrou como os bastidores tecnológicos são importan-tes e como os profissionais de todos os ramos da Imagem Especializada devem se interessar pelo conhecimento, mes-mo que superficial, dos processos que

levam à confecção de, por exemplo, uma peça promocional.

Da palestra escolhi dois pontos rele-vantes para uma informação geral que interessa a um público de revista espe-cializada como é a Impressão & Cores. Dois pontos que suscitam, obviamente, outras análises...

capa

mercado

1 O que se entende por Comunicação Visual é um vasto mercado de maquinários, equipamentos, substratos e

tintas, onde a imagem, fotográfica e/ou pictórica, é traba-lhada por especialistas gráficos multi-tecnológicos para se transformar em peça de publicidade, promoção sociocul-tural e política, sinalização funcional, peça técnica e deco-ração.

Atrás da imagem graficamente especializada estão basti-dores tecnológicos que compartilham espaços analógicos e digitais, do artesanato à grande indústria de maquinário e programas de computação gráfica, passando pela precária oficina de serigrafista que produz faixas e cartões de visita no fundo do quintal...

Em tais bastidores encontram-se fabricantes de tintas, de máquinas, de substratos: é uma indústria multi-tecnoló-gica na qual estão ativos sistemas de tampografia, off-set, serigrafia, termotransferência [sublimação], têxteis, solda eletrônica, ilhoserismo, plotagem [impressão e recorte di-gital], a par de tecidos técnicos [telas], espátulas, quadros, rodos, etc. Ou seja: a imagem graficamente especializada é um universo industrial e mercantil que abrange vários tipos de profissionais.

2 Entre uma faixa e um letreiro luminoso, por exemplo, a etiqueta de dados variáveis e um rótulo, a camiseta

e o boné personalizados com estampa ou bordado, assim como a decoração de auto-adesivo que distingue a moto ou o carro, estão profissionais que se esmeram em sofisti-cadas tecnologias, tanto nas graficamente convencionais como nas de computação gráfica.

Os bastidores da Comunicação Visual formam um uni-verso encantado que, para o ser, exige de cada profissional uma dedicação muito carinhosa em cada etapa dos pro-cessos de pré-impressão e de impressão.

Após a palestra, como lhe é habitual, o historiador e editor abriu espaço para um momento descontraído de perguntas e respostas, e, na prática, acabou por fazer mais uma palestra diferenciada da original, o que valeu para elu-cidar pormenores e levar as pessoas a perceberem o que é na verdade uma Imagem Especializada. A esta segunda palestra o conferencista chamou de “os bastidores multi-tecnológicos”.

Maria C. Arruda²

[1] BARCELLOS, João – in “Imagem Especializada: Os Bastidores Multi-Tecnológicos”; palestra. Alphaville/Barueri-SP, dez. 2010]. JB é autor dos livros “Comunicação Visual” [2008] e “Estamparia” [2010]. [2] ARRUDA, Maria C. – Professora e microempresária serigrafista; colaboradora editorial da Revista I&C.

Depois de anunciar a parceria para comercialização da linha de equipamen-tos Jeti, a Agfa e a Serilon reafirmaram o acordo e, agora, disponibilizam no mer-cado a família de impressoras Anapurna, composta por equipamentos de grande formato com tecnologia UV.

“Esperamos ótimos negócios para os próximos meses, graças ao seu portfólio bastante variado de modelos Anapurna, que costumam superar as necessidades dos clientes mais exigentes com uma ex-celente relação custo x benefício”, expli-cou Carlos Henrique, responsável pela li-nha de soluções inkjet da Agfa no Brasil.

Para Flávio Mazaro, diretor corporativo da Serilon, “a distribuição da Anapurna traz aos funcionários e clientes da Serilon

ainda mais oportunidades para o futuro. A combinação da família de impressoras da Agfa com a enorme credibilidade, ca-pacidade de investimentos, abrangência em termos de atendimento ao cliente e pesquisa e desenvolvimento acelerarão o lançamento de novos produtos, gerando mais oportunidades de negócios e expan-dindo ainda mais a gama de serviços que oferecemos aos nossos clientes”, frisou.Colaboração Editorial: Press Communications

AGfA & sErIlonParceria Comercial

Os bastidores daCoMunICAção visual

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Alta produtividade e resolução agora andam juntas com nosso mais novo desenvolvimento, a impressora Samba XT.

Uma classe completamente nova de impressoras, diferente de tudo que já se viu. É a solução mundial mais completa para impressão digital de pequenos a grandes formatos.

A capacidade inigualável de produzir impressos de até 2400 dpi de resolução e velocidade de até 142 m²/h faz a Samba XT levar a impressão digital industrial a um novo patamar.

Painéis, banners, PDV, frontlights, backlights, empenas, faixas, cartazes, outdoors, envelopamento de veículos, decoração, sinalização indoor e muito mais. Todas estas demandas atendidas com a máxima resolução e velocidade de impressão.

A Samba XT vai ultrapassar barreiras, superar suas expectativas e impressionar seus clientes.

AMPLACuritiba (41) 3525 9300

São Paulo (11) 3595 9000

Há 20 anos no mercado, o grupo FCEM é uma empresa brasileira especia-lizada na organização de feiras e even-tos, que ganha a cada dia ainda mais reconhecimento internacional.

Entre as feiras de maior destaque está a Feira Brasileira para a Indústria Têxtil - Febratex, realizada em Blume-nau, no Estado de Santa Catarina, sul do país. Em sua última edição em 2010, a mostra recebeu mais de 87 mil visitan-tes, com crescente registro a cada nova feira. Outro evento que igualmente tem ganhado destaque, especialmente nos estados do nordeste brasileiro, é a Feira de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria Têxtil - Maquintex, em Fortaleza, no Ceará.

O empreendedorismo da FCEM, tam-bém garante sucesso nas feiras realiza-das no centro-oeste - Feira de Tecno-logias da Indústria Têxtil - Tecnotêxtil e Feira da Serigrafia Têxtil - Seritex - ambas em Goiânia, Estado de Goiás.

Uma das marcas registradas da em-presa - que tem matriz em Porto Alegre (RS) e filiais em São Paulo (SP) e Florianó-polis (SC) - é a excelência no atendimen-to aos expositores e visitantes. Profissio-nalismo, franqueza, honestidade e boas parcerias são os norteadores da FCEM. Para que os investimentos dos exposito-res tenham resultados positivos, garan-tindo credibilidade a cada novo projeto, a empresa sempre busca conhecer e pesquisar com grande antecedência, as reais potencialidades de cada região.

O próximo evento da empresa já está marcado e deve reunir empresários do segmento têxtil do sudeste, com a Tec-notêxtil Brasil 2011, a ser realizada em São Paulo no mês de abril.

ProgressoVitrine para novos negócios, espaço-

tempo para relacionamento com os mercados, a FCEM tem contribuído para o emprego, a renda e o desenvolvimen-to social... Em 2 anos, mais de 23,8 to-neladas de alimentos foram arrecadadas nas feiras e doadas às entidades bene-ficentes previamente selecionadas. Em 20 anos, a FCEM gerou milhares de em-pregos, diretos e indiretos. Somente na Febratex 2010, mais 7.000 trabalhadores estiveram envolvidos com os preparati-vos da mostra. A contribuição do grupo para a economia nacional é grande e tem a parceria da Associação Brasileira de Técnicos Têxteis (ABTT).

FCEM também é moda, é Brasil Fashion Designers Buscando integrar todos os elos da cadeia produtiva têxtil, a equipe da FCEM, através da sua direto-ria de marketing, criou e desenvolveu o concurso Brasil Fashion Designers. Dire-cionado a estudantes de cursos superio-res ligados à área de moda e vestuário, o concurso se encaminha agora à sua ter-ceira edição - etapa sudeste. O principal objetivo da ação é valorizar e dar opor-tunidades a novos talentos da moda.

www.tecnotextilbrasil.com.br

Fone/Fax 11 2705.4577 / 4105.0521www.ciatecmaquinas.com.br . [email protected] Rua Jacarandá Preto, 689 - Jd Panorama - 03251-070 / São Paulo

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CIATECALTA FREQUÊNCIA

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estamparia & moda

SAMBA XT:alta tecnologia

digital

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rótulos & etiquetas

RótulagemAuto-AdEsIvA

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Rótulos & EtiquetasRH: A Necessária Especialização

O diálogo tecnológico entre os sistemas analógico e digital aplicados na indústria gráfica é uma constante da primeira década do Séc. 21, e vai continuar assim na segunda década, porque o volume de investimentos em equipamentos e especialização de pessoal para o sistema digital ainda é mínimo, apesar do empreendedorismo (dito ´digital´) estar a crescer. No segmento de Rótulos & Etiquetas a questão é a mesma, e vários empresários já verificaram que não basta comprar equipamentos: “A impressora digital é ótima, mas sua otimização industrial está na especialização das pessoas que vão operá-la na oficina, enquanto que no setor de pós-

venda deverá haver uma reciclagem de comportamento favorecendo a nova tecnologia e as suas vantagens”, disseram a Profª Carlota M. Moreyra e o jornalista J. C. Macedo sobre o assunto [web chat, TNC & En Vivo y Arte; Dez. 2010]. Começa a prevalecer o sistema digital também na rotulagem e etiquetagem, mesmo enfrentando os obstáculos da “...qualificação técnica que não se faz de um dia para o outro, mas com tempo e planejamento adequado” [idem]. O meio gráfico, em geral, é constituído por empresas de pequeno porte, e é óbvio que a resistência ao ´digital´ em muitas delas está na velocidade de ´envelhecimento´ das tecnologias: “Uma impressora analógica dura dezenas de anos, mas uma impressora digital está sujeita à modernização rapidíssima de equipamentos [hardwares] e de programas [softwares] que a deixa ´velha´ em até 4 ou 5 anos de atividade. Portanto, além de se entender muito bem o que é ´mercado digital´, é preciso alterar conceitos operacionais, e é isso que leva muitas gráficas a não se modernizarem com a rapidez que o mercado (quase) exige...” [ibidem]. Toda a modernidade exige uma adequação, uma especialização, e o meio gráfico, que em si é um meio de comunicação, deve perceber tal necessidade e ousar, ousar, ousar!

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Existe um custo-benefício cada vez mais apre-ciado na aplicação da Rotulagem Auto-Adesiva: mercados como o Farmo-Cosmético e o Alimen-tício, por exemplo, estão entre os primeiros que buscaram na peça auto-adesiva mais uma ferra-menta de divulgação corporativa e consumista.

“Eu gosto de utilizar a impressão serigráfica na rotulagem artística para embalagens personaliza-das, ou no lançamento de campanhas publicitá-rias, mas o rótulo auto-adesivo é mais apropriado na produção industrial, e menos oneroso, além de

que resiste bem a impactos mecânicos e à umidade”, diz a bioquímica e serigrafista moçambicana Céline Abdullah. So-bre o tema, a também serigrafista brasileira Maria C. Arruda afirma: “Um rótulo deve ser pensado e elaborado para comu-nicar, sim, mas também para vender o produto, a idéia! A pra-ticidade do laminado auto-adesivo ajuda na projeção de uma rotulagem mais esteticamente diversificada. E, por outro lado, o auto-adesivo pode ser impresso por todos os sistemas de impressão/gravação que conhecemos, o que permite a apli-cação das tecnologias mais sofisticadas e as convencionais”.

Desde que o recorte de vinil deu início ao novo mercado da impressão digital, o laminado auto-adesivo criou um parque próprio desenvolvendo-se a par do maquinário de impressão para base d´água e solvente, principalmente na Comunica-ção Visual, mas logo o mercado de Rótulos & Etiquetas captou ali uma vantagem econômica: material versátil, mais barato, e melhor..., que permite uma maior diversidade de criações para a divulgação de marcas e de produtos.

É uma tendência? Não. É parte da busca por substratos e tecnologias que permitam mais criatividade e cores e con-teúdos com benefício financeiro direto no ponto-de-venda, onde as pessoas vêem num rótulo ou numa etiqueta bem elaborada uma chamada para o consumo.

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Na presente conjuntura de crescimento substantivo do PIB e elevada confiança dos consumidores e empre-sários, o Brasil enfrenta uma insólita dificuldade: a falta de profissionais qualificados, em distintos níveis. Há carência de engenheiros, técnicos de

produção, operações e manutenção, finanças e TI, operários e contadores, dentre outros profissionais. É o fenômeno que o mercado batizou de “apagão de mão de obra”.

Com o aquecimento do nível de atividade, o País tem a sua menor taxa de desemprego (5,7%) desde o início da série histórica desse índice medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com isso, agravou-se a carência de re-cursos humanos, a tal ponto que passa a ser considerada um dos obstáculos ao crescimento sustentado. Anteriormente, o problema concentrava-se nos cargos de direção e funções inerentes à formação no Ensino Superior, considerando que apenas 11% dos brasileiros têm diploma universitário. Agora, entretanto, faltam técnicos de nível médio e até mesmo tra-balhadores com formação no Ensino Fundamental.

Evidencia-se a deficiência da educação, um antigo garga-lo do Brasil. Portanto, a grande solução para o problema está na melhoria da qualidade das escolas públicas. No entanto, é necessário encontrar soluções rápidas, pois a demanda do mercado é premente. Não há tempo para aguardar a forma-ção de toda uma nova geração de trabalhadores. Conside-rando-se que a partir de 2011 o País já tivesse excelência na educação, os frutos seriam colhidos somente ao cabo de qua-se duas décadas. A criança ingressa no primeiro grau aos seis anos. No total, permanece 12 anos no Ensino Fundamental e no Médio. Entretanto, ao completá-los, com 17 ou 18 anos de idade, ainda não tem uma profissão. Faz mais quatro, cinco ou seis anos de curso superior, dependendo da carreira escolhi-da, para, então, ingressar no mercado de trabalho.

Seria muito interessante a possibilidade de o estudante formado no segundo grau já ter uma profissão técnica, que lhe permitisse ingressar no mercado de trabalho, continu-ar estudando e desenvolvendo sua carreira. Alternativa que mostra resultados efetivos é a que foi adotada no âmbito do Sistema Fiesp, em São Paulo: os alunos do Ensino Médio do Sesi-SP podem matricular-se, de modo simultâneo, nos cur-sos técnicos do Senai-SP, aprendendo uma profissão.

Outra solução bem-sucedida é a formação profissional propiciada pelas empresas. Um exemplo é a Print Media Aca-demy da Heidelberg. Criada há 10 anos para difundir tecnolo-gia, promover o adequado treinamento dos profissionais das

gráficas na América Latina e contribuir para a formação profis-sional dos estudantes do Senai-SP, a PMA São Paulo, com uma unidade no bairro da Mooca e outra localizada em Barueri, é uma das poucas do gênero em todo o mundo. Com equipa-mentos de última geração, possibilita que os alunos da Escola Senai Theobaldo De Nigris e profissionais gráficos de todo o Brasil e numerosos países latino-americanos tenham treina-mento de alto nível, em máquinas com tecnologia de ponta.

Portanto, ao mesmo tempo em que as políticas públicas precisam atender à prioridade de melhorar a qualidade do en-sino regular, é fundamental que se multipliquem as experiên-cias bem-sucedidas de empresas e entidades de classe para a formação e treinamento de profissionais. Na Ásia, China e Co-reia do Sul são bons exemplos de países que adotam e imple-mentam essa filosofia. Todo esforço deve ser feito para que o Brasil conte com os recursos humanos necessários à sustenta-ção de seu bem-vindo crescimento econômico e social!

Dieter BrandtPresidente da Heidelberg para a América do Sul

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opinião

Soluções imediatas contra o APAGão dE Mão-dE-obrA

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Trabalhada em computação gráfica a imagem que irá ser impressa na película de vinil adesivo, e que será a decoração de um objeto, ou de vários, chega a hora da adesivação: a hora em que sensibilidade e conhecimento técnico se mostram em cada centímetro de material aplicado.

Uma das condições para o bom desempenho da apli-cação está na perfeita elabo-ração das etapas que fazem parte da pré-impressão: 1 O desenho [lay-out] deve ter as

medidas exatas do objeto no seu todo e as especificações particularizadas referentes à colocação de imagens; 2 A op-ção pela película de vinil auto-adesivo tem a ver com o tipo de superfície a ser coberta, logo, o Vinil Cast [mais fino e mais resistente, mas também mais flexível] é ótimo para aplicação em objetos de grande porte, como carros, aviões, barcos, etc., e o Vinil Calandrado é mais utilizado na aplicação par-cial, como decoração de laterais, portas, imagens recortadas, etc.; 3 Quando se trata de plotagem, i.e., impressão digital, a escolha da Tinta observa o longo período de exposição às in-tempéries, por isso, a maioria dos técnicos prefere produtos adequados ao tipo de vinil.

“A adesivação de veículo deve ser observada a partir da pintura original, porque se existiu repintura fora das especifi-cações da fábrica o vinil a aplicar poderá apresentar proble-mas na posterior retirada do mesmo, e nem sempre as ofici-nas de aplicação estão atentas a tal pormenor técnico”, como disse o foto-jornalista brasileiro Mário Gonçalves de Castro, que teve esse problema em um dos seus carros de trabalho.

Quanto à aplicação em si, pode ser feita a Molhada ou Seca: a primeira permite reposicionamento imediato caso haja algum problema, e a segunda não permite erros.

Após um bom trabalho de pré-impressão, a aplicação é decidida na sensibilidade e na técnica de profissionais de campo, uma mão de obra cara por ser rara ainda na América do Sul.

Marta Novaes (Buenos Aires / Argentina, Fev/2011)

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Plotagem I & R

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27 A 30 DE ABRIL DE 2011 EXPO CENTER NORTE - SÃO PAULO - BRASIL

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Durante o ano 1973 foi criada, em Blumenau, no estado de Santa Cata-rina, a MogK – Indústria e Comércio de Máquinas Ltda, com o objetivo de atender as necessidades das indústrias da Serigrafia e do Vidro.

Em décadas de atividade, a MOGK renova-se com a excelência de uma produção que integra novas tecno-logias, por isso, é hoje uma empresa sólida e presente em todo o Brasil. E a MOGK produz também resistências elétricas e acessórios automotivos.

Entre várias “estrelas”, a MOGK pro-duz impressoras como a Carrossel c/ Giro Automático.

Quem atua em estamparias sabe o que um equipamento com a qualida-de industrial deste significa em custo-benefício.

A arte de comunicar CARIMBANDO

Maria Augusta de Castro e Souza*[Eintritt Frei]

Sabemos que a tinta para escrita era produzida e utilizada na China e no Egito desde 2.600 aC (J. C. Macedo, 1973), que os mesmos chineses utilizavam a decoração de objetos de maneira indireta, ou seja, através de uma matriz de seda, método que hoje conhecemos por serigra-fia, que construíram o primeiro papel e que os italianos aperfeiçoaram-no muitos séculos depois; também sabemos que na Grécia antiga utilizava-se uma prensa para esmagar a uva e fazer o vinho, e que os mesmos gregos já utilizavam máscaras para imprimirem nas paredes mensagens políticas, além de entalharem informações militares (J. C. Macedo, 1982; João Bar-cellos, 2010), e que, por último, a prensa do vinho deu a idéia para a construção de um carimbo decorador.

Com os chineses foram experimentadas as mais diversas formas de impressão de imagens e letras, mas foi na Inglaterra (os historiadores J. C. Macedo, em Portugal, e João Barcellos, no Brasil, dizem o mesmo, embora se conheçam registros do evento apenas na tradição popular) que surgiu o processo de impressão indireta e enca-vográfica (baixo-relevo): transferência de

tinta de um clichê (matriz) para a peça a ser decorada através de um carimbo, ou tampão. Nessa época, Século XIX, a deco-ração carimbada era aplicada em objetos de mesa (xícaras, pires, etc) e os carimbos/tampões eram de gelatina. O método foi aperfeiçoado na Alemanha dos Anos 70, no Século XX e tornou-se um segmento no meio gráfico da Comunicação Visual (Mariana d´Almeida y Piñon, 2008).

Os gráficos de Berlin, onde vivo, utili-zam muito a tampografia para personali-zarem mensagens, mas o método é hoje um importante meio gráfico industrial com máquinas robotizadas para diversas aplicações e, em países como o Brasil, por exemplo (seguindo os dados de João Bar-cellos), a tampografia desenvolveu-se de tal maneira que passou a ser um mercado com espaço próprio. É o que eu posso cha-mar de arte de comunicar carimbando.

*MACs – É profª de Línguas e Comunicação Visual, em Berlin/De; fundou nos Anos 70, com J. C. Macedo o grupo de discussões filosóficas Eintritt Frei e engajou-se ao Grupo Granja, nos Anos 70, no Brasil.

empresas Tampográficas: Keek Color, Bardella, Hertz Tampo, Oscar Flues, Trausi, Wutzl, F3 Impressão, Clicheria Matrix, Tampofer, TampoMil, Areal Tampografias, TampoTec, Ducore, Tampo Arte, TecniGrave, Art Stamping, Tampografia Rio, NeoGraf, Terranova, Marabu Tintas, entre outras.

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