notícias da escola - fevereiro 2012

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Fev. 12 E-mail: [email protected] Ano 8 | Número 3 Notícias da Escola Jornal do Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo Pág. 2 OFERTA EDUCATIVA 2012-2013 Desporto Escolar Pág.15 Carnaval das Escolas Alunos do Pré-escolar, do 1º e 2º Ciclos do Agrupamento Pág. 8 e 9 Atividades Visita de Estudo Pág. 6, 7 e 11 Pág. 10 Manifes- tação à porta da Escola - Seminário Nacional Eco-Escolas 2012 - Campanha Papel por alimentos Pág. 4 BAILE DE FINALISTAS Autarquia e Educação Pág. 13 Pág. 3 Pág. 5 Organização: Associação de Estudantes da EBSIS Escola com saúde, sem amianto Pág. 12

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo

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Page 1: Notícias da Escola - fevereiro 2012

Fev. 12 E-mail: [email protected]

Ano 8 | Número 3 Notícias

da Escola

Jornal do Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de

Viana do Alentejo Pág. 2

OFERTA EDUCATIVA 2012-2013

Desporto Escolar Pág.15

Carnaval das Escolas

Alunos do Pré-escolar, do 1º e 2º Ciclos do Agrupamento Pág. 8 e 9

Atividades Visita de Estudo

Pág. 6, 7 e 11

Pág. 10

Manifes-tação à porta da Escola

- Seminário Nacional Eco-Escolas 2012 - Campanha Papel por alimentos Pág. 4

BAILE DE FINALISTAS

Autarquia

e Educação

Pág. 13

Pág. 3

Pág. 5

Organização: Associação de Estudantes da EBSIS

Escola com saúde, sem amianto

Pág. 12

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EDITORIAL

Chegados a meio do ano leti-vo, é tempo de balanço.

A viver em plena crise, mas sempre com o mesmo espírito de trabalho e de sacrifício, vamos desenvolvendo iniciati-vas que nos levantam o moral e a disposição. Prova disso são as atividades que fomos apre-sentando nos últimos meses: festa de Natal, desfile de Car-naval, que envolveram todo o Agrupamento, visitas de estu-do, participação em eventos desportivos, no âmbito do Desporto Escolar, realização de projetos como Eco-Escola, Escola Musical e Clube de Artes, entre outros, que põem o nome da escola nas conver-sas entre a comunidade.

Com grande satisfação nos-sa, soubemos que foi eleita uma lista que constitui uma nova Associação de Pais e de Encarregados de Educação, a quem pedimos, desde já, a colaboração no Notícias da Escola, desejando que muito trabalho colaborativo possa ser desenvolvido entre o Agru-pamento e esta associação.

Falta-nos ainda a realização de obras de intervenção na nossa velhinha escola, que substituam os malfadados telhados de amianto e as canalizações emperradas, para que nos possamos sentir mais revigorados no trabalho e no esforço que tanto pedi-mos a alunos e professores.

Com tudo e apesar de tudo o que temos, a vida escolar con-tinua a correr.

Profª Gertrudes Pinto

Um tema na ordem do dia, a pobreza está a aumentar em Portu-gal e a um ritmo sem precedentes. Crise, desemprego e endividamento são palavras que ouvi-mos e lemos com bastante frequência. Muitas famílias lutam com grandes dificuldades para se alimentarem, e para muitas crianças a instituição de ensino que frequentam constitui o único local onde usufruem de uma refei-ção quente. As evidências sugerem que as crianças estão desproporcio-nalmente afetadas e nem sempre o seu bem-estar está na vanguarda

das decisões políticas.

As pressões laborais e a insegu-rança são fontes de stresse que interferem negativamente na famí-lia e estão associados a outros resul-tados negativos em termos físicos e psicológicos e destroem a harmonia, o equilíbrio e a paz familiar. Muitas vezes estas situações degeneram em fenómenos de violência, de alcoolis-mo, de delinquência e de desequilí-brio familiar que contribuem para aumentar as problemáticas relacio-nadas com crianças e jovens: negli-gência, maus tratos físicos e psicoló-gicos, exposição a modelos de com-portamento desviante, prática de mendicidade, problemas de saúde e ingestão de álcool e exploração do trabalho infantil entre outras. Acon-tece que muitas famílias vivem com empregos/salários precários, depen-dem de prestações de apoio social como o Rendimento Social de Inser-ção, biscastes e ajuda de instituições de solidariedade social. A relação entre a educação e pobreza, de um modo genérico pare-ce tornar-se num ciclo vicioso: as pessoas são pobres porque não puderam investir em si mesmas e importa salientar que as principais razões apontadas pelos próprios alunos para o abandono escolar estão muitas vezes relacionadas

com dificuldades financeiras, inten-ção de ingressar no mercado de trabalho, e situação de desemprego por parte dos respetivos pais. Assim somos levadas a concluir que o modelo de proteção social deverá estar adaptado a atual rea-lidade e contribuir para uma maior justiça social, protegendo os mais expostos e indefesos: Crianças e Jovens. Baseado nos seguintes arti-gos/livros: Pobreza e Exclusão

Social:Almeida, João da Ferreira ;

Exculsão Social - Factores e Tipos

de Pobreza em Portugal, Reis, Eli-

sabeth; A Exclusão Social Hoje ,

Amaro, Roque; Sem Abrigo, Sem

Amor, Barreto, António Elias; O

Poder Local e Exclusão Social, Rui-

vo,

http://www.banco alimentar.pt; http://www.cnpcjr.pt (...)

A Criança e a Família no Contexto da Crise

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Baile de Finalistas Organização da Associação de Estudantes João Ferrão, 12ºA

Foi no passado dia 4 de fevereiro que se realizou na discoteca “Zona T”, em Viana do Alentejo, o tão aguardado Baile de Finalistas da

Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, organizado, pelo segundo ano letivo consecutivo, pela Associação de Estudantes. Foram várias as semanas de espera, de grande entusiasmo e ansiedade, mas também de muito empenho, trabalho e dedicação, que antecederam o grande dia… Até que por fim ele chegou! E, de facto, o resultado do tão esperado acontecimento não pode-ria ter sido mais satisfatório, pois foi realmente uma noite magnífica, que superou todas as expectativas, onde foi possível o convívio entre alunos, pais, professores e toda a comunidade (escolar e não só) e onde os momentos de diversão, alegria e boa disposição foram sempre uma constante. Além da

nome da Associação de Estudantes, fazer alguns agradecimentos, em primeiro lugar às entidades que con-tribuíram, monetariamente ou atra-vés da cedência de materiais e equi-pamentos, para uma mais fácil reali-zação do evento. Além disso, não poderia deixar de dar os parabéns a todos os meus colegas da AE, bem como a familiares e amigos, pela disponibilidade e pelo ótimo traba-lho realizado. Por último, um muito obrigado a toda a comunidade pela participa-ção, e em especial a todos os finalis-tas, aos quais desejamos desde já o maior sucesso nas suas vidas futu-ras! Para terminar, fica apenas a infor-mação de que a Associação de Estu-dantes vai certamente continuar a realizar diversas actividades na nos-sa escola, as quais serão, a seu tem-po, divulgadas.

entrega das faixas a todos os fina-listas e da tradicional Valsa da Meia-Noite, contámos também com baile abrilhantado por Abel Fava e mais tarde, numa perspectiva mais jovem, foi ainda possível dançar ao som da dupla de DJ’s V-Max e Mav. Foi uma noite absolutamente inesquecível e que ficará certamen-te gravada na memória de todos os intervenientes! Porém, estamos conscientes de que sem alguns apoios a realização deste baile teria sido bem mais complicada, cabendo-me a mim, em

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Notícias da Escola com o apoio de:

Viana do Alentejo

ECO-ESCOLAS

A cidade de Beja, de 3 a 5 de Fevereiro, acolheu o seminário nacional Eco-Escolas, promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), com o apoio da Câmara Municipal de Beja. Esta iniciativa teve por objetivo a formação e o enriquecimento da rede Eco-Escolas, e é considerada como um dos eventos mais impor-tante que se realiza anualmente em Portugal no que toca à interli-gação entre escolas, professores e autarquias com a educação ambiental. No Seminário foram divulgados vários projectos, apresentadas boas práticas em Eco-Escolas e em municípios, ateliers práticos e ainda fóruns de discussão, onde foi debatida a metodologia do Progra-ma Eco-Escolas.

Seminário Nacional Eco-Escolas 2012

cia do papel de cada pessoa na sociedade e para a possibilidade de recuperar e reutilizar coisas que parecem não ter valor. Entregue todo o papel de que já não precisa, na nossa escola ou no Banco Alimentar mais próximo de si. O seu papel é essencial na luta contra a fome!

A campanha Papel por Ali-mentos é uma iniciativa dos Ban-cos Alimentares, que conjuga objec-tivos ambientais com solidariedade. Desta forma, o papel angariado (jornais, revistas, etc.) é convertido em produtos alimentares. A Campanha Papel por Alimen-tos integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importân-

Banco Alimentar incentiva troca de papel por alimentos

A Coordenadora do Projeto

Profª Cláudia Cruz

O projecto Eco-Escolas é um programa internacional voca-cionado para a educação ambiental e cidadania, que pre-tende encorajar ações e reco-nhecer o trabalho desenvolvido pela escola em benefício do ambiente.

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Junta

de Freguesia

de Viana

do Alentejo

Notícias da Escola com o apoio de:

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A Associação de Estudantes da Escola Básica e Secundária Dr. Isi-doro de Sousa organizou uma mani-festação à porta da escola no dia 12 de janeiro de 2012, que galvanizou todos os alunos e alunas da escola: reivindicavam uma escola com saú-de, sem amianto. De facto, existem no Alentejo, ain-da, três escolas com telhados com amianto. Dessas três escolas, far-se-á uma intervenção para a remoção do telhado em duas. A escola de Via-na do Alentejo fica de fora, não estando prevista qualquer interven-ção nesse sentido. A preocupação com a qualidade sanitária da Escola Básica e Secun-dária Dr. Isidoro de Sousa, em Via-na do Alentejo levou a que a profes-sora Arlinda Mártires aplicasse o tema “telhado de amianto” e o impacto na saúde na construção de crónicas, no âmbito da disciplina de Português. Alunos e alunas sensibi-lizados pelo tema, investigaram na internet os efeitos nefastos desta substância, o enquadramento legal que leva à sua supressão nas cons-truções e, a partir das informações recolhidas, escreveram os seus tex-tos, em que manifestaram a sua preocupação e a sua opinião

co pelo Coordenador do Departa-mento das Ciências Humanas e Sociais, que informou que algu-mas das atividades previstas para este Departamento, a nível de uma intervenção cívica, serão subordinadas à denúncia e alerta para esta questão, junto ao poder autárquico.

Profª Rosa Barros

A equipa da Biblioteca Escolar, da qual faz parte a professora Arlinda assumiu esta causa e publicou no seu boletim os textos produzidos pelos alunos e alunas. Além disso, no Dia das Bibliotecas Escolares fez uma intervenção em todas as salas de aula e outros espaços escolares com a leitura do “Manifesto Anti Telhado”, da autoria de Arlinda Mártires, numa intertextualidade com o “Manifesto Anti-Dantas” de Almada Negreiros. Foi o suficiente para que se aler-tasse toda a comunidade escolar para o perigo a que estão expostos, tendo a Associação de Estudantes ficado motivada para o desenvolvi-mento de outras ações junto à comunidade. Esse tema foi, tam-bém, levado ao Conselho Pedagógi-

MANIFESTAÇÃO À PORTA DA ESCOLA

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-Eu fui a Leiria. a cavalo numa bacia.

-Eu fui à Vidigueira a cavalo numa cadeira.

-Eu fui a Lisboa a cavalo numa meloa.

-Eu fui ao Outeiro a cavalo num marmeleiro.

-Eu fui aos Açores a cavalo em tambores

-Eu fui ao Norte a cavalo a trote.

-Eu fui à Madeira a cavalo numa cadeira.

-Eu fui a Guimarães a cavalo nos meus cães.

-Eu fui à Amieira a cavalo numa frigideira.

-Eu fui ao Cadaval a cavalo num batatal.

-Eu fui a Viana a cavalo numa banana.

-Eu fui a Oriola a cavalo numa viola.

-Eu fui ao Porto a cavalo num porco.

-Eu fui ao Algarve a cavalo numa trave.

-Eu fui ao Escoural a cavalo num blusão de cabe-dal.

-Eu fui a Estremoz a cavalo num bago de arroz.

Daniel Filipe, 5ºB

Atividades

O Inverno

No Inverno as árvores já estão quase completamente nuas, ape-nas uma folhita teimosa aqui e ali ainda resiste. E o sol poucas vezes nos vem visitar. Alguns dias são arrepiantes com a chuva e o vento a soprar muito forte, a bater nas vidraças da janela. Em casa com os pais e irmãos fazemos torradas e bebemos choco-late quente. A lareira espalha quentinho por toda a casa. Há noites em que não consigo dormir com o vendaval e quando adormeço já está quase na hora de ir para a escola, mas sabendo que fora da cama está um gelo… só me apetece ficar lá deitadinha o dia todo. Mas o Inverno é mesmo assim e a vida não pode parar.

Bruna Gomes 6ºC

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Foi no passado dia 17 de feve-reiro que 94 crianças das esco-las do 1º ciclo de Viana do Alen-tejo e Aguiar se deslocaram ao polidesportivo da Escola Básica

e Secundária Drº Isidoro de Sousa, com o objetivo de passar uma tarde diferente. Esta atividade foi promovida pelo Agrupamento de escolas,

Inglês, Música e Expressão Dramática. Os alunos foram desafiados a construir uma máscara em sua casa, e no final da tarde, após o desfile dos con-correntes, foram atribuídos quatro primeiros prémios, mui-to simbólicos, às mascaras mais originais. Foi uma tarde diferente, vivi-da com muito entusiasmo, ale-gria e diversão. As atividades de enriqueci-mento curricular são uma opor-tunidade para as crianças adquirirem conhecimentos, vivenciarem experiências dife-rentes, mas também para “trabalhar” os afetos. Parabéns a todos os professo-res e auxiliares que colabora-ram nesta atividade.

Profª Sónia Mendes

com parceria da CulArtes e o apoio da CMVA, sob a respon-sabilidade dos professores das Atividades de Enriquecimento Curricular. O polidesportivo estava divi-

dido em três espaços distintos. Dois deles destinados aos Jogos Desportivos para os alunos do 1º/ 2º ano, e de 3º/4º, e ainda um espaço destinado aos Jogos de

Atividades de Enriquecimento Curricular

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No dia 17 de fevereiro, o Agrupa-mento saiu à rua, num cortejo de Carnaval. Envolveram-se alunos do Pré-Escolar e dos 1º e 2 º Ciclos do Agrupamento, acompanhados dos respetivos professores e de alguns pais. O nosso Carnaval Trapalhão foi mesmo a sério. Quem acompanhou o desfile pôde ver toda a criativida-de que cada criança pôs nos fatos antigos, nos diferentes arranjos, nas escolhas mais diversas e imagi-nadas… As ruas de Viana encheram-se de cores, de sons e de movimentos; toda a gente entoava a modinha especialmente preparada para este dia.

Canção Carnaval Trapalhão O Carnaval trapalhão

saiu à rua com animação e

uma canção,

meninos e meninas com suas

fantasias

distribuíram alegria,

divertiram-se todos naquela

hora.

Viva, este Carnaval que vai

ficar para a História!

Carnaval do Agrupamento

Projeto de Máscaras de Carnaval Os alunos das turmas dos 5º e 6º anos da EBS Dr. Isidoro de Sousa construíram especialmente para este desfile as suas máscaras de Carnaval personalizadas. O resultado final foi espetacular, cheio de cor e de criatividade. Os alunos desfilaram com os seus pequenos colegas, no dia 17 de feve-reiro, podendo, assim, mostrar o trabalho que nas aulas de EVT vão fazendo.

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Poema/ Canção

Fica-me bem o penteado Com a esponja de um colchão. Com o meu belo sorriso Tem mais pinta o narigão. As orelhas são radares Em qualquer direção. O meu olhar estrambólico É cópia do camaleão. Com muitas bolinhas juntas Assim é meu casacão. Mostro um céu estrelado Em cada palma da mão. Quando olho as pernocas Vejo foles de acordeão. Nos pés em vez de sapatos Tenho asas de avião.

Prof. Carlos Piló

A Propósito do Carnaval Trapalhão

Alunos e professores do 1º Ciclo fizeram desenhos e textos a propósito

do Carnaval Trapalhão. Aqui estão alguns exemplos.

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Visitas de Estudo

No âmbito da disciplina de Geo-grafia, no dia 3 de fevereiro de 2012, a turma do 10ºB, com a pro-fessora Maria João Moreira, reali-zou uma saída de campo às pedrei-ras de Viana do Alentejo. Realizámos essa saída com o objetivo de observar os locais de extração do mármore verde de Via-na. A pedreira apresenta-se bastante fraturada, ainda que não sejam visíveis falhas. Observámos os cortes realizados na rocha, a forma como era extraí-da, quais os cortes mais recentes e como evolui o aspeto da rocha com a ação dos agentes erosivos. Obser-vámos também o início da forma-ção dos solos nas áreas mais fratu-radas das rochas. Relativamente ao enquadramen-to geológico, as camadas explora-das pertencem à faixa dos calcários cristalinos de Viana do Alentejo -Alvito, e encontram-se inseridas numa zona metamorfizada por con-tacto com rochas dos tipos gabro e diorito. A sua idade geológica é Câmbrica a Ordovícica, têm 500 milhões de anos; 300 anos mais velhas que os dinossauros. Na subida à pedreira, tivemos a oportunidade de observar a paisa-gem da vasta planície alentejana, uma vez que este ponto mais eleva-do proporciona um magnífico cam-po de visão.

Profª Mª João Moreira

do. Esta visita permitiu a interação dos alunos com algumas obras de arte visualizadas, no sentido de os ajudar a analisar e interpretar algumas das pinturas ou escultu-ras presentes em exposição. Esta visita de estudo não foi só uma forma de possibilitar aos alunos um maior contacto com obras de arte e artistas diversos, contribuiu também para os ajudar a desenvol-ver o gosto por variadas formas de expressão artística e perceber que a arte em todas as suas manifesta-

ções deve ser uma forma de liber-dade, inserida num contexto polí-tico, económico, social e cultural.

Profª Fernanda Carrageta

No dia 12 de Janeiro, os alunos das turmas A e B de 9º ano desloca-ram-se a Lisboa e participaram numa visita de estudo ao Museu do Chiado e ao Museu Coleção Berardo no âmbito das disciplinas de Educa-ção Visual, História e Educação Tec-nológica. À saída do autocarro, em pleno Chiado, os alunos manifesta-ram entusiasmo e curiosidade ao caminharem numa das zonas mais bonitas de cidade de Lisboa. A visita ao Museu do Chiado revelou – se

extremamente interessante para os alunos que assim conheceram algu-mas obras de pintura e escultura de artistas portugueses e estrangeiros contemporâneos, tendo oportunidade de contactar com várias formas de expressão artística e de materiais. Após a visita ao Museu, os alunos não perderam a oportunidade de observar a estátua de Fernando Pes-soa, um dos nomes mais significati-vos da literatura portuguesa. Segui-damente, professores e alunos deslo-caram-se para Belém onde almoça-ram e onde participaram numa visi-ta guiada ao sempre interessante e enriquecedor Museu Coleção Berar-

Saída de campo às pedreiras de Viana

Visita de estudo ao Museu do Chiado e ao Museu Coleção Berardo

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Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância

Visita de Estudo ao Jardim-de-Infância

No dia 15 de fevereiro as alunas do 11ºD, do Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância, fize-ram uma visita ao Jardim de Infância de Viana do Alentejo para festejar o Carnaval! Elaboraram os seus próprios disfarces nas aulas de TPIE e surpreenderam as crianças com as personagens que representa-ram. Brincaram, cantaram e dan-çaram, fazendo as delícias dos mais pequenos! As crianças receberam as nos-sas alunas de braços e sorrisos

bem abertos, tal como a Educado-ra São Rocha, a quem aproveita-mos, mais uma vez, para agrade-cer. Foi uma manhã muito divertida que, com certeza, voltaremos a repetir!

Profª Raquel Lapa

ga que tinha "debaixo de olho", a colher que tinha decorado, e esta aceitá-la. Seguindo esta tradição, realizá-mos na Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa uma pequena Feira dos Namorados no dia 14 de fevereiro e, ao mesmo tempo, pro-movemos um concurso de colheres de pau. As alunas do 11ºD decoraram as suas colheres (sem esquecerem as mensagens de amor), colheres es-tas que foram expostas para que todos pudessem votar, tendo sido vencedora a colher decorada pela aluna Sofia Ribeiro que receberá um prémio!

Profª Raquel Lapa

Para comemorar o Dia dos Na-morados, a professora de TPIE do 11º D trouxe a Viana do Alentejo uma tradição da sua terra natal – Vila do Conde. A Feira Grande de Janeiro, Fei-ra dos Vinte ou Feira dos Namo-rados ficou conhecida como uma das feiras que teve origem no sécu-lo XVIII e uma das mais importan-tes do Norte do País. Em Vila do Conde ainda se mantém esta tradi-ção! Durante séculos a "Feira dos Na-morados" foi o local privilegiado para os jovens encontrarem o seu "par ideal", deslocavam-se até lá nos seus trajes de festa, levando colheres de pau que serviam de "suporte" para escrever versos e rimas de amor às suas amadas. Esta colher servia como tema de brincadeira, tentando os rapazes tirá-la às raparigas, o que provoca-va correrias e risadas e, por vezes, o início de alguns namoros. Uma outra maneira de iniciar uma relação de amizade, ou até de futuro compromisso amoroso, con-sistia em o rapaz oferecer à rapari-

Concurso de Colheres de Pau

Colher vencedora

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Autarquia e Educação

O executivo da Câmara Munici-pal de Viana do Alentejo aprovou o Regulamento do Conselho Muni-cipal de Juventude de Viana do Alentejo (C.M.J.V.A.). O referido Regulamento será votado na reu-nião da Assembleia Municipal no dia 29 de fevereiro. O C.M.J.V.A. é um órgão consultivo da Câmara Municipal de Viana do Alentejo que visa estimular a participação dos jovens de Viana do Alentejo, Alcáçovas e Aguiar na vida cívica, cultural e política, bem como pro-porcionar meios para o estudo, diá-logo e partilha de opiniões sobre as diversas temáticas que dizem res-peito à juventude. O C.M.J.V.A. é um órgão promo-tor do envolvimento pro-ativo dos jovens nos processos de tomada de decisão da vida autárquica conce-lhia, através de um processo de desenvolvimento amplamente representativo das ambições e valo-res da juventude. O C.M.J.V.A. prossegue os seguintes fins: a) Colaborar na definição e execu-ção das políticas municipais de juventude; b) Assegurar a audição e represen-tação das entidades públicas e pri-vadas que, no âmbito municipal, prosseguem atribuições relativas à juventude; c) Contribuir para o aprofunda-mento do conhecimento dos indica-dores económicos, sociais e cultu-rais relativos à juventude; d) Promover a discussão das maté-rias relativas às aspirações e

município ou na Assembleia da República; g) Um representante de cada asso-ciação jovem e equiparadas a asso-ciações juvenis, nos termos do n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 23/2006, de 23 de junho, de âmbito nacional.

necessidades da população jovem residente no município respetivo; e) Promover a divulgação de traba-lhos de investigação relativos à juventude; f) Promover iniciativas sobre a juventude a nível local; g) Colaborar com os órgãos do município no exercício das compe-tências destes relacionadas com a juventude; h) Incentivar e apoiar a atividade associativa juvenil, assegurando a sua representação junto dos órgãos autárquicos, bem como junto de outras entidades públicas e priva-das, nacionais ou estrangeiras; i) Promover a colaboração entre as associações juvenis no seu âmbito de atuação. A composição do C.M.J.V.A. é a seguinte: a) O presidente da câmara munici-pal, que preside; b) Um membro da assembleia municipal de cada partido ou grupo de cidadãos eleitores representados na assembleia municipal; c) O representante do município no conselho regional de juventude; d) Um representante de cada asso-ciação juvenil com sede no municí-pio inscrita no Registo Nacional de Associações Jovens (RNAJ); e) Um representante de cada asso-ciação de estudantes do ensino básico e secundário com sede no município; f) Um representante de cada orga-nização de juventude partidária com representação nos órgãos do

Câmara Municipal

de Viana

do Alentejo

Notícias da Escola com o apoio de:

O Município de Viana do Alen-tejo assinou um protocolo de parceria com a Associação Ban-deira Azul da Europa (A.B.A.E.). A parceria estabele-cida, visa o compromisso de colaboração entre a A.B.A.E. e o Município na implementação e desenvolvimento do Programa ECO-ESCOLAS no Concelho de Viana do Alentejo. O Município compromete-se a contribuir com as Escolas do Concelho inscritas no Programa ECO-ESCOLAS e a comparticipar em algumas despesas inerentes à atribuição do Galardão.

Programa ECO-ESCOLAS

Conselho Municipal de Juventude de Viana do Alentejo

Page 14: Notícias da Escola - fevereiro 2012

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Notícias da Escola com o apoio de:

Junta de Freguesia de Aguiar

A qualidade das águas desempe-nha um papel fundamental na pre-venção de surtos de doenças diar-reicas, não sendo permitida pelas autoridades competentes, de acor-do com a legislação atual, a oferta de água para consumo humano com níveis detetáveis de agentes patológicos. As doenças diarreicas causam cerca de 1,8 milhões de mortes por ano em todo o mundo, estando classificadas, dentro das doenças infecciosas, como a 3ª causa de morte e morbilidade, colocando-se à frente da Tuberculose ou da Malária – sendo as infecções respi-ratórias e a SIDA/HIV as de maior importância. As crianças são o gru-po mais vulnerável e outros grupos populacionais, tais como os idosos também estão particularmente suscetíveis a prognósticos sombrios devido a estas doenças. Muitos dos agentes infecciosos responsáveis pelas doenças diar-reicas são potencialmente transmi-tidos pela via hídrica, através do consumo de águas contaminadas. Existem outras doenças muito perigosas, como por exemplo, as hepatites A e E, a poliomielite, a gastroenterite e a febre tifóide, que também podem ser transmitidas

para a Saúde da população que o Centro de Saúde de Viana do Alen-tejo decidiu implementar o projeto “Desta água não beberei!”. Este projeto irá ser realizado em conjunto com a Escola Dr. António Isidoro de Sousa de Viana do Alen-tejo, com o envolvimento dos alu-nos do 12º ano e da professora Cláudia Cruz na disciplina de Bio-logia. Estes alunos irão assumir o papel de agentes de saúde na comunidade e, para além da divul-gação da informação às famílias e conhecidos, irão elaborar cartazes de sensibilização sobre o tema, e um filme para ser passado em todas as turmas, televisões dos Centros de Saúde e outros estabe-lecimentos, e até no Cine-Teatro, antes de cada sessão.

Dr. Alexandre Alvarez

através das águas não controladas. As fontes e os fontanários fazem parte dos patrimónios histórico, cultural e social das populações e das localidades, pois foram uma das principais razões da sua fixa-ção. Estes pontos de abastecimento de água são hoje em dia, ainda bastante utilizados, sobretudo pela população mais idosa e tradicional. O grande problema é que estas águas, devido ao crescimento das indústrias, redes de esgotos e explorações agrícolas, estão muito mais poluídas do que antigamente e tornaram-se inseguras para a Saúde. Facto comprovado pelas análises realizadas nos últimos anos. Uma vez poluídas, estas águas levam cerca de 20 anos a recuperar a sua qualidade. Foi devido a este perigo eminente

Desta água não beberei!

Page 15: Notícias da Escola - fevereiro 2012

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E B S I S e m M o v i m e n t o Prof. Vítor Vilela

No dia 15 de fevereiro de 2012 realizou-se no Hipódromo da cidade de Évora, o Corta-Mato da Coorde-nação Local do Alentejo Central. A atividade contou com a participação de alunos de todas as escolas desta estrutura da Direção Regional de Educação do Alentejo. A EBSIS, como vem sendo hábito, marcou a sua presença no evento, representa-da por 43 alunos e 3 professores. O comportamento de alguns alunos, chegou mesmo a merecer referên-cias positivas pela estrutura orga-nizativa. A participa-ção desporti-va dos alunos da nossa esco-la é merecedo-ra de louvor para todos. Destaque para o 2º lugar da alu-na Cristina Reis, 4º lugar do aluno Paul Roothans e para o 3º lugar colectivo alcançado pela equipa de Juvenis Femininos (Susana Calhau, Nina Roothans, Inês Silva e Ana Flamino).

A Escola Secundária Severim Faria em Évora, recebeu, no passa-

na Janota, Marcos Silveiro e Pedro Gonçalves. O desempenho dos alunos foi bastante positivo, uma vez que preservaram sempre o respeito pelos representantes das outras escolas e mantiveram ou superaram o nível que apresen-tam nos treinos de ténis de mesa. Estes encontros são importantes para a evolução desportiva dos alunos, visto que os coloca numa posição competitiva diferente da habitual, possibilitando uma com-petição com outros indivíduos que colocam novas dificuldades à for-ma de cada um jogar. O próximo encontro vai-se reali-zar no dia 7 de Março e terá, nova-mente, lugar na EB 2,3 D. João de Portel.

Prof. Pedro Sanina

Ao longo deste 2º período, os treinos dos núcleos de Infantis e Juvenis têm decorrido de forma bastante satisfatória. A assiduida-de por parte dos alunos inscritos tem sido bastante positiva. O quadro competitivo do escalão de Infantis só se inicia no mês de março e o de Juvenis teve início no mês de janeiro. O núcleo de Juvenis, já realizou três jogos, com a Secundária Gabriel Pereira, Vila Viçosa e Redondo que decorreram de forma bastante satisfatória.

Prof. João Horta

do dia 25 de janeiro, o 1º encontro de Badminton do Desporto Escolar. O Grupo-Equipa de Badminton do Clube de Desporto Escolar da EBSIS, inserido na série A, fez-se representar por 12 alunos. A equipa de Juvenis Femininos (Gisela Bagão, Margarida Gomes, Telma Lopes e Daniela Bento) obteve o 2º lugar e a equipa de Iniciados Femi-ninos (Joana Mira, Mafalda Concei-ção, Marta Lacão e Carolina Torres) obteve o 1º lugar com ausência de adversários. No sentido de propor-cionar competição também às res-tantes alunas (Luísa Sousa e Adria-na Ramalhinho), os professores res-ponsáveis decidiram concretizar uma competição individual inteira-mente preenchida por alunas da EBSIS. Miguel Sousa e Vitor Ginete alcançaram o 1º e 2º lugares respec-tivamente, dominando por completo o escalão de Infantis Masculinos. Independentemente dos resultados desportivos, o comportamento dos alunos, bem como a disponibilidade, responsabilidade e competência na arbitragem dos jogos é merecedor de um sincero reconhecimento.

Realizou-se, no dia 1 de fevereiro, o primeiro encontro de ténis de mesa deste ano letivo, relativo ao desporto escolar. O encontro teve lugar na EB 2,3 D. João de Portel. Além da nossa escola e da escola de Portel, participou igualmente no encontro a EB 2,3/S do Redondo. Participaram na atividade, repre-sentando a nossa escola, os alunos Sofia Soldado, Duarte Nunes, Nádia Guerreiro, Sérgio Guerreiro, Tatia-

CORTA-MATO DISTRITAL

TÉNIS DE MESA

FUTSAL

ENCONTRO DE BADMINTON

Page 16: Notícias da Escola - fevereiro 2012

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Escola Básica e Secundária

Dr. Isidoro de Sousa

Viana do Alentejo

Estrada da Quinta

de Santa Maria

7090 Viana do Alentejo

Tel.: +351 266 930 070

E-mail: [email protected]

Publicação da responsabilida-de da Professora Gertrudes Pinto, produção gráfica do Professor Francisco Fadista e impressão na EBSIS.

Tiragem: 220 exemplares

Dr.ª Lizette Conselheira sent imental espir i tual On-line

http://www.aevianadoalentejo.edu.pt/

Correio sentimental e espiritual

Alunos indignados

Somos um grupo de alunos indig-

nados e pretendemos, aqui, expor a

nossa indignação relativamente aos

professores que temos, que são

maus e nos dizem coisas terríveis,

deixando-nos abatidos e deprimi-

dos. Por acaso, a Dra. sabia que os

nossos professores nos chamam

preguiçosos e desinteressados, só

porque, logo às 8.30 da manhã,

cheios de sono, nós não temos von-

tade de trabalhar? Sabia que nos

continuam a espicaçar, depois do

almoço, só porque, de barriga

cheia, não temos pachorra para os

ouvir? Nunca estão satisfeitos,

estão permanentemente a chamar-

nos a atenção, como se nós tivésse-

mos culpa dos horários a que nos

obrigam a vir para as aulas.

Alguns de nós já estão a ficar trau-

matizados e temos a certeza que

estes traumas nos deixarão para

sempre marcas profundas na nos-

sa personalidade. Estamos a pen-

sar apresentar queixa ao Ministro

da Educação. O que acha desta

iniciativa?

Indignados

e futuros traumatizados

Acho bem, façam-no. Desta maneira, talvez o Ministro perceba quem são os alunos da escola de Viana (e não só) e ensine aos pro-fessores como resolver estes assuntos tão delicados. Tenho muita pena de todos vós, meus meninos e minhas meninas. Não tenho dúvidas de que são vítimas de incompreensão e de maus tra-tos gravíssimos. Lutem! Façam-se ouvir!

Lizette de Vasconcellos e Sá

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