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Noticiário - 26/05/2013

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MACAÉ, DOMINGO 26 E SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013 3

Política Dr. Eduardo Cardoso (PPS) deve conceder, em junho, reajuste de 9,5% aos servidores da Câmara

NOTA

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 40.015.902,40Fevereiro R$ 42.172.465,72 R$ 14.384.364,60 Março R$ 41.912.115,00Abril R$ 35.923.773,21Maio R$ 35.829.397,76 R$ 11.773.877,66

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2013

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 37.405.707,37Fevereiro R$ 41.050.472,48 R$ 18.324.046,48 Março R$ 41.547.797,02Abril R$ 39.051.000,02Maio R$ 42.692.899,61 R$ 17.563.003,43

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2012

Petróleo rende R$ 222 milhões para orçamento

RECURSOS

Quantia foi consolidada nesta semana, a partir da liberação da nova parcela dos royalties do petróleo, depositada pela Agência Nacional do PetróleoMárcio [email protected]

Ao contabilizar nesta semana o recebimento de R$ 35.829.397,76 refe-

rente a nova parcela dos royal-ties, Macaé alcança a marca dos R$ 222 milhões apenas com a arrecadação dos recursos gera-dos pela exploração e produção de petróleo, registrada de janei-ro a abril deste ano, na Bacia de Campos.

Ao passar pelo processo de readequação orçamentária, através da auditoria dos con-tratos para serviços e obras, assinados pela gestão passada extendidos para este ano, o go-verno tenta gerar a economia de gastos considerados como excessivos, garantindo assim o reajuste de 9,5% dos servi-dores, além de planejar obras e projetos que serão custeados através dos recursos gerados como compensação dos efeitos ocasionados pelas atividades offshore.

Os números já consolidados apontam que o município conta atualmente com uma arrecada-ção de R$ 222.011.896,35.

Desse total , exatos R$ 195.853.654,09 são referentes aos repasses liberados pela ANP com base nas duas leis que es-tabelecem as compensações fi-nanceiras relativas a produção mensal do petróleo.

Já R$ 26.158.242,26 são oriundos da Participação Es-pecial, cujos recursos são re-passados a cada três meses, calculados com base no volu-me de produção de óleo bruto e gás natural, o valor do dólar em relação ao real e o preço do barril do petróleo no mercado internacional.

Atualmente, Macaé conta com uma arrecadação mensal de R$ 44.402.379,27 apenas com os recursos gerados pelo petróleo.

Os números, apesar de se-rem positivos, representam um processo de queda nos valores relativos aos royalties e a Par-ticipação Especial, um reflexo do atual comportamento do mercado mundial do petróleo, em relação com procedimentos de manutenção de unidades de exploração executados pela Pe-trobras, maior petrolífera em atividade na Bacia de Campos.

Em fevereiro, Macaé arre-cadou R$ 42 milhões, cerca de R$ 6 milhões a mais que o valor

debitado pela ANP neste mês.A parcela da Participação Es-

pecial registrou também uma redução de quase R$ 3 milhões, na comparação entre os repas-ses liberados em fevereiro e o deste mês.

Apesar da diferença entre os meses, os recursos consolidados dos royalties e da Participação Especial superam as estimativas por mês e pelo período, registra-das no orçamento previsto para este ano, segundo a Lei de Di-retrizes Orçamentárias (LDO).

WANDERLEY GIL

Recursos do petróleo geram a Macaé uma receita mensal de R$ 44 milhões

Diferença de R$ 15 miapesar dos repasses dos três primeiros meses de 2013 serem superiores aos recursos desti-nados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no mesmo perí-odo, no ano passado, o total de arrecadação registrada em 2012, entre os meses de janeiro e maio, supera em R$ 15 milhões os va-lores consolidados atualmente.

A diferença maior entre os dois anos está nos valores re-

passados através da Participa-ção Especial (PE).

Em fevereiro de 2012, o mu-nicípio registrou o recebimento de R$ 18.324.046,48 com a Par-ticipação Especial. No mesmo mês deste ano, a ANP liberou R$ 14.384.364,60, uma diferen-ça aproximada de R$ 4 milhões.

A queda é ainda maior quando os repasses da Participação Es-pecial de maio, registrado nos

dois anos, são comparados. Em 2012, o município arrecadou R$ 17.563.003,43. Já neste ano, o va-lor foi de R$ 11.773.877,66, uma diferença de quase R$ 6 milhões.

Os repasses de abril e maio

de 2012, foram superiores os registrados, nos mesmos meses, deste ano. Juntos contabilizam uma diferença de R$ 9 milhões.

No total, Macaé recebeu em 2012 R$ 237.634.927,28.

Recursos em quedacom base nos números conso-lidados neste ano pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), Macaé registra queda nos re-passes dos royalties do petróleo.

Em janeiro, o município re-cebeu R$ 40 milhões. No mês seguinte, a cidade registrou uma elevação de mais de R$ 2 milhões.

Porém, no terceiro repasse liberado pela ANP neste ano, já

foi possível registrar a redução de recursos.

Na comparação dos repasses de fevereiro e março é possível identificar uma diferença de quase R$ 1 milhões.

Na sequência, a queda foi ain-da maior, quase R$ 6 milhões, na comparação entre os recur-sos de março e abril.

A queda se manteve também em maio, porém, menor.

Ao registrar em abril o re-passe de R$ 35.923.773,21, em maio, o município recebeu R$ 35.829.397,76, uma diferença de quase R$ 100 mil.

Apesar dos números, os va-

lores liberados pela exploração do petróleo são expressivos pa-ra Macaé, que deve encerrar o ano com um orçamento de mais de R$ 2 bilhões, através do su-perávit estimado.

Arrecadação deve chegar a R$ 900 milhões em maio

SUPERÁVIT

ao entrar nesta segunda-feira (27) na última semana de maio, Macaé vai consolidar a arrecadação total de R$ 900 milhões. Em comparação ao volume de receitas geradas no mesmo período, em 2012, o mu-nicípio aponta uma diferença positiva de mais de R$ 120 mi-lhões, valor que deve ser ofi-cializado através do superávit estimado pela administração.

De acordo com dados apon-tados pelo Impostômetro, ope-

Diferença entre volume de receitas em cinco meses, entre 2012 e 2013 é de R$ 120 milhões

rado pela Associação Comercial de São Paulo, o município al-cança uma arrecadação mensal de R$ 187 milhões, cerca de R$ 26 milhões a mais que a média alcançada, entre janeiro e maio de 2012.

Por dia, o município con-tabiliza uma arrecadação de R$ 6.197.20338, cerca de R$ 907.415,05 a mais que o valor alcançado no mesmo período do ano passado (5.289.787,88).

Por habitante, Macaé registra atualmente uma receita de R$ 3.693,69. Em 2012, o valor re-gistrado foi de R$ 3.383,83, uma diferença de R$ 309,86.

Os números deverão ser con-solidados até sexta-feira (31).

WANDERLEY GIL

Por mês, Macaé arrecada mais de R$ 187 milhões, neste ano

PONTODE VISTA

Desde o momento em que os ad-vogados de defesa dos réus do co-nhecido escândalo do mensalão, ou melhor, da Ação Penal 470, começa-ram a protocolar os recursos de em-bargos de declaração, apoiados por uma “guerra” paralela dos políticos envolvidos classificando para baixo o Supremo Tribunal Federal (STF), tentando fazer crer que “nada acon-teceu e é história da carochinha”, quem acompanha o caso - e nesse caso a maioria da população que assistiu ao vivo ao julgamento pela televisão - começa a sentir que pode haver um revés na decisão de levar os principais atores do caso para a prisão. Só quem acompanha o dia a dia nas esferas políticas e jurídicas de Brasília, conhecendo detalhes importantes das articulações para desmoralizar o Supremo Tribunal Federal, começa a sentir certa frus-tração, à medida que o caso vai sendo postergado por manobras objetivas de fazer isso acontecer. Aproveitando o gancho de uma pa-lestra do ministro Joaquim Barbosa a estudantes de Direito em uma fa-culdade privada de Brasília, quando ele deixou os governistas irritados ao dizer que o Congresso é dominado pelo Executivo e se notabiliza por sua ineficiência e incapacidade de deliberar, afirmando que falou como acadêmico e que o problema crucial brasileiro, a debilidade mais grave do Congresso é que ele é inteiramente dominado pelo Poder Executivo o

que deixou todos mais irritados foi a afirmação do ministro Joaquim Barbosa de que: “Nós temos par-tidos de mentirinha. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê con-sistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E nem seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder. Essa é uma das grandes deficiências, a razão pela qual o Congresso se notabiliza pela sua ineficiência, pela sua incapaci-dade de deliberar”, chegando até a sugerir mudança no sistema eleitoral e criticar o Senado pela votação em tempo recorde da Medida Provisó-ria dos Portos. O ministro Joaquim Barbosa até então não disse nada que possa ser inverdade, porque o que continuamos assistindo é uma série de Medidas Provisórias assinadas pela presidente Dilma que toma a iniciativa das leis, dei-xando os parlamentares a reboque e cobrando liberação das emendas feitas no orçamento destinado aos seus redutos eleitorais para garantir a reeleição. Enquanto isso, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT entra no STF com embargos infringen-tes articulando novas ações para reexame do julgamento que pode deixá-los livres da cadeia. Ou seja, se isso ocorrer, até a ministra Eliana Calmon, que presidiu o CNJ, admite essa possibilidade. Só resta aguar-dar os capítulos finais.

Ninguém gosta de lembrar o perío-do em que o Brasil viveu sob o jugo do regime militar, iniciado em 31 de março de 1964 até a distensão com a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, cargo que acabou ocu-pado pelo vice José Sarney. Prisões, torturas, cassação de mandatos de parlamentares e de direitos políticos das principais lideranças civis, período em que milhares de inocentes, até por vingança, acabaram “dedurados” por inimigos pessoais, acabaram com os sonhos de muitos em mudar os rumos do país. Se em Brasília o governo federal instituiu a Comissão da Verdade para através de seus membros buscarem nos arquivos “secretos” provas do de-saparecimento de pessoas notáveis que acabaram torturadas e mortas, também nos Estados vem ocorrendo a mesma ação e não é tão fácil conse-guir provas capazes de trazer a verdade à tona. Igual em todas as partes desse imenso Brasil, o município de Macaé passou por esse momento turbulento e a cidade considerada pelos algozes como a “Moscouzinha do Brasil”, sofreu as consequências da perseguição e de atos arbitrários, levando muitos ferro-viários, militares, profissionais liberais, políticos e um número sem conta de pessoas a serem também torturados e presos pagando o alto preço de lutar pela liberdade e por um regime socia-lista. Mas se a história foi cruel para muitos, a anistia foi concedida e algu-

mas reparações vêm sendo feitas com indenizações, dentre outras medidas. Em boa hora a presidente da 15ª Subse-ção da Ordem dos Advogados do Brasil, Andréa Meirelles, considerando a ins-talação da Comissão da Verdade deci-dida pela Assembleia Legislativa e pelo Executivo Estadual, encaminhou ofício ao presidente da Câmara Municipal, vereador Eduardo Cardoso Gonçalves da Silva, requerendo ao Poder Legislati-vo a promoção de entendimentos para viabilizar a instituição dessa Comissão em Macaé, em benefício da História de nossa cidade. E, não resta a menor dúvida, seria um ato do mais alto nível democrático e resgate da cidadania, o vereador Eduardo Cardoso buscar nos arquivos os documentos relacio-nados à cassação dos mandatos dos vereadores, dentre eles, Alcebíades Vieira, Walter Quaresma e Alberto Ramires da Costa, e também dos su-plentes Valdir Curvelo e Abilio Valen-tino Miranda, e restabelecer mesmo in memorian, os mandatos. O ato de cassação ocorreu em abril de 1964. Desses, apenas Alberto Ramires da Costa ainda está vivo e pode depor. Ele foi, em 1963, ano do sesquicente-nário do município, o orador oficial. Se o presidente Eduardo Cardoso e a OAB restabelecerem o direito, quando Macaé completa 200 anos, estará praticando um ato dos mais gloriosos e corrigindo um erro crasso que ficou marcado em nossa história.

Na Firjan, semana passada, o ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil, garantiu que o Estado do Rio está no pacote de in-vestimentos em aeroportos regionais citando vários e Macaé entre eles. Como Macaé tem pressa, bem que as autoridades poderiam reivindicar urgência na construção da nova pista para poder receber aviões de porte maior. Os empresários pedem isso.

O governo federal decidiu desonerar as passagens de ônibus e metrô de PIS e Cofins. A alíquota de 3,65% será zerada a partir de junho e o benefício valerá para todo o país. Está na hora de diminuir o subsídio do transporte urbano em Macaé e sobrar dinheiro para a saúde, escolas, saneamento e meio ambiente. Uma nova licitação de linhas urbanas faz parte dos planos de Dr. Aluízio?

A “briga” entre a prefeitura e os que defendem a não edificação na extensão da orla macaense pode ir longe e até acabar na Jus-tiça. A rede Bourbon anunciou a construção de mais dez hotéis no Rio até 2015 com investimentos de R$ 600 milhões e Macaé está na lista, sem citar outros cinco com projetos pré-aprovados. Mas a palavra final caberá à Câmara Municipal que vai mudar a legislação.

O Consulado Geral Britânico do Rio de Janeiro promove almoço co-memorativo de posse do Cônsul Honorário Britânico em Macaé, Sr. Barrier Lloyd-Jones, na próxima terça-feira (28), com a presença de muitos convidados, dentre os quais o prefeito Dr. Aluízio Junior. Como se observa, o município vai cada vez mais ganhando importância no mundo, principalmente por causa do pré-sal.

Até domingo.

PONTADA

Momento de frustração?

Resgate da cidadania* * *

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MACAÉ, DOMINGO, 26 E SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013 5

PolíciaPreso suspeito de chefiar tráfico no MorobáContra o suspeito havia um mandado de prisão em aberto por tráfico de entorpecentesBertha [email protected]

Na noite de sexta-feira (24), um foragido da justiça foi preso em

Macaé. Jean Martins Gomes, 24 anos, foi localizado na Aveni-da Fábio Franco, no Cajueiros. A Polícia Militar aponta que Jean é um dos chefes do tráfico de drogas na Favela do Morobá.

De acordo co m o boletim de ocorrência, uma guarnição es-tava em patrulhamento quando avistou seis homens em atitude

CHAPÉU DIVULGAÇÃO

Após consulta do sistema da Polinter, foi verificado que contra Jean havia um mandado de prisão por tráfico de drogas

suspeita, próximo a comunida-de do Morobá, situada próximo ao Parque da Cidade.

Ao abordá-los, os militares constataram que todos encon-travam-se sem documentos, e nas proximidades possuíam sa-colas de plástico rasgadas, que seriam possivelmente restos de material entorpecente.

Diante dos fatos a guarnição fez contato com a supervisão que procedeu ao local para auxiliar na condução dos mesmos que foram levados para a 123ª De-legacia Policial de Macaé (DP).

Após consulta do sistema da Polinter, foi verificado que contra Jean, havia um mandado de prisão em aber-

to de nº024324/2012, que o enquadrava no artigo 33 da Lei 11343/06 (tráfico de en-torpecente).

Os outros cinco suspeitos foram ouvidos e liberados. Já Jean ficou preso e foi enca-minhado para a 128ª Delega-

cia Policial de Rio das Ostras (DP), responsável pelo plan-tão de área. Ele ficará a dis-posição da justiça.

Homem armado é preso no BotafogoPRISÃO

Agentes do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM) efetu-aram a prisão de um homem, por porte ilegal de arma de fo-go, na sexta-feira (24), em Ma-caé. A ação dos militares ocor-reu na Rua José Pinheiro, no

Suspeito teria tentando fugir ao avistar a polícia. Com ele foi encontrado um revólver calibre 38

Botafogo, por volta das 22h50.De acordo com informa-

ções do Serviço Reservado da Polícia Militar (P2), Adriano José Nascimento de Lemos, 22 anos, pilotava uma moto modelo Yamaha Lander XTZ -250, quando avistou uma viatura que fazia patrulha-mento no local.

Quando os militares de-ram a ordem para que ele parasse, Adriano acelerou e na fuga acabou caindo do

veículo. Junto com ele estava sua companheira, de 18 anos.

Ao efetuar a revista no sus-peito, a polícia encontrou um revólver calibre 38 em sua cintura, com três munições deflagradas e duas intactas.

Ele foi conduzido para a 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (DP), onde ficou preso. A jovem que o acompanhava, foi ouvida pela polícia, sendo liberada em seguida.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Ao efetuar a revista no suspeito, a polícia encontrou um revólver calibre 38 em sua cintura, com três munições deflagradas e duas intactas

WANDERLEY GIL

Luiz Carlos foi encaminhado para a 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (DP), onde ficou preso

Homem é preso apósroubar passageiro de ônibus

CARAPEBUS

Um homem foi preso por furto no início da madru-gada deste sábado (25), em Carapebus. O suspeito que viajava em um ônibus que

Entre os pertences estavam uma mochila, um casaco e um notebook. Suspeito foi preso em flagrante

vinha do Rio de Janeiro, te-ria roubado vários perten-ces de um dos passageiros.

De acordo com a polícia, uma viatura foi acionada pela vítima que teve seu ca-saco e sua mochila com um notebook haviam sido sub-traídos dentro do coletivo.

A Polícia Militar fez bus-cas pela cidade e capturou o suspeito identificado como

Luiz Carlos de Oliveira, 36 anos, na Rua Getúlio Var-gas, no bairro Carapebus Baixada. Com ele, a polícia encontrou todos os perten-ces da vítima.

Luiz Carlos foi encami-nhado para a 128ª Delega-cia Policial de Rio das Os-tras (DP), onde foi autuado por furto qualificado e ficou preso.

WANDERLEY GIL

O Detran-RJ abriu inscrições, nesta sexta-feira (24), para o concurso que vai realizar, no próximo dia 4 de agosto

Detran-RJ abre inscrições para concurso

OPORTUNIDADE

O Detran-RJ abriu ins-crições, na sexta-feira (24), para o concurso que vai re-alizar, no próximo dia 4 de agosto, para provimento de 800 cargos de nível médio, sendo 112 para assistente técnico administrativo; 222 para assistente técnico de

Prova para 800 cargos de nível médio acontece no dia 4 de agosto. Inscrições no valor de R$10,39 podem ser feitas pela internet até 20 de junho

identificação civil; 36 para as-sistente técnico de informática; e 430 para assistente técnico de trânsito.

Vale salientar que, como de-termina a legislação vigente, 5% das vagas serão reservadas a candidatos portadores de de-ficiência e 20% a candidatos negros e índios.

O edital do concurso, publi-cado na edição do Diário Ofi-cial informa que a remunera-ção inicial será de R$1.550,01 e que o certame constará de uma prova objetiva e de uma prova de redação, a realizarem-se em endereços a serem defini-

dos dos seguintes municípios: Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Campos dos Goytaca-zes, Volta Redonda, Angra dos Reis, Teresópolis e Cabo Frio.

As inscrições para o concur-so, no valor de R$10,39, serão feitas pela internet até 20 de junho, no endereço eletrôni-co www.makiyama.com.br/concursos/detranrj , da CKM Serviços Ltda., empresa que venceu a licitação para exe-cutar o concurso. Neste ende-reço estão disponíveis, além do edital, o requerimento de inscrição e o boleto de paga-mento da inscrição.

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6 MACAÉ, DOMINGO, 26 E SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013

Economia Brasil alcança 264,55 milhões de acessos móveis em abril, segundo Anatel

NOTA

KANÁ MANHÃES

QUESTÃO DE JUSTIÇA

O nome pode parecer estranho, mas é como se cha-ma no meio jurídico o ato pelo qual o segurado do INSS renuncia à sua aposentadoria, para con-seguir condições mais benéficas numa outra apo-sentadoria também pelo INSS, por ter continua-do a trabalhar e a contribuir para a Previdência.

Você já ouviu falar de desaposentação?

Pelas novas regras da Previdência Social existem quatro moda-

lidades: especial, por invali-dez, por idade e por tempo de contribuição. Neste últi-mo caso ela pode ser inte-gral ou proporcional.

Têm direito à aposenta-doria especial os segura-dos que trabalharam em condições prejudiciais à saúde ou à integridade fí-sica, durante 15, 20 ou 25 anos, dependendo do grau de risco a sua saúde.

Quanto à aposentadoria por invalidez, ela é con-cedida para aqueles que, por doença ou acidente, tenham sido considerados inaptos para a atividade que desempenhavam, ou para outro tipo de serviço.

A aposentadoria por ida-de pode ser concedida a partir dos 65 anos para tra-balhadores urbanos, e 60 anos para os rurais. No caso das mulheres esses limites mínimos caem para 60 e 55 anos, respectivamente. Mas a idade deve ser combinada ao tempo de contribuição para se chegar ao benefício integral.

Na denominada aposen-tadoria integral o trabalha-dor homem deve compro-var pelo menos 35 anos de contribuição, e a trabalha-dora mulher, 30 anos.

A aposentadoria propor-cional também combina os dois fatores: o tempo de contribuição e a idade mínima. Os homens preci-sam ter 53 anos de idade e 30 anos de contribuição, e ainda devem pagar o “pedá-gio”, ou seja, complementar este tempo com 40% do que faltava para se aposentar em 16 de dezembro de 1998, em função do denominado Fator Previdenciário.

As mulheres têm direito à aposentadoria proporcio-nal a partir dos 48 anos de idade e 25 anos de contri-buição. Da mesma forma que os homens, precisam pagar o mesmo “pedágio”, acrescendo 40% ao que fal-tava para se aposentar em 16/12/1998.

Muitos trabalhadores, por temerem mudanças prejudiciais nas regras pa-ra aposentadoria, ou por motivos financeiros, optam por se aposentar propor-cionalmente, o que resulta em um benefício previden-ciário menor, em razão da combinação da idade com o tempo de contribuição.

E, se continuam a traba-lhar, por expressa dispo-sição legal os aposentados devem continuar a pagar a Previdência Social. Mas, em retorno, o sistema lhe garante somente o salário-maternidade, o salário-fa-mília e os serviços de rea-bilitação.

E no caso daquele traba-lhador que se aposentou de forma proporcional e con-tinuou trabalhando? Ele poderia usar o que paga à Previdência, após a aposen-tadoria, para complementar seu tempo de contribuição e aumentar seu benefício?

Essa possibilidade re-

cebeu o nome de desapo-sentação no meio jurídico brasileiro, termo cunhado pelo doutrinador Wladi-mir Novaes Martinez. O trabalhador aposentado que continua a trabalhar e a contribuir para a Previ-dência, pode ingressar com uma ação judicial para re-nunciar à aposentadoria e trocá-la por outra.

O resultado é que passam a ser somados ao tempo e contribuições da aposen-tadoria anterior o tempo e contribuições computados após.

O Superior Tribunal de Justiça reforçou neste mês essa tese, ao adotar o enten-dimento de que o aposen-tado pode renunciar ao be-nefício e requerer condição mais vantajosa, sem neces-sidade de devolver valores recebidos da Previdência. A orientação serve para toda a Justiça Federal do País.

Aguarda-se, ainda, a aná-lise definitiva do Supremo Tribunal Federal - STF, onde a relatora, Ministra Carmen Lúcia, já deu seu parecer favorável à troca de aposentadoria. Além disso, está em tramitação no Senado um Projeto de Lei que institui regras para a desaposentação.

Este desfazimento do ato administrativo da conces-são da aposentadoria an-terior, com a subsequente conversão num benefício mais vantajoso, tem previ-são legal em vários países.

Em Portugal, por exem-plo, no início de cada ano, o valor da aposentadoria é aumentado em razão do acréscimo do novo tempo de contribuição. Coisa se-melhante ocorre em alguns planos de previdência dos EUA, e em países como o Chile e a Espanha.

Na grande maioria dos casos a nova aposenta-doria é superior à antiga. Mas, concretamente, antes de decidir pelo ingresso da ação judicial, o aposentado deve avaliar através de cál-culos se a nova aposentado-ria será mais benéfica que a anterior.

A precaução se deve à possibilidade, embora re-mota, de que a “desapo-sentação” não seja vanta-josa, por exemplo, quando o retorno ao trabalho se der com um salário menor do que o anterior à aposenta-doria, ou em razão do novo enquadramento no Fator Previdenciário.

Outro alerta! Muito em-bora o Supremo Tribunal de Justiça tenha entendido que não cabe a devolução dos valores já percebidos pela aposentadoria ante-rior, há sempre é o risco de uma mudança na jurispru-dência.

Esperamos que o Judici-ário e Congresso Nacional tenham o bom senso de espelhar-se nas legislações mais avançadas, e na real si-tuação do trabalhador bra-sileiro, pois uma aposen-tadoria digna é um direito humano que não pode ser postergado.

Andrea Meirelles

Comércio já se prepara para o Dia dos Namorados

EXPECTATIVA

Mudanças devem começar pelas vitrines, que abrem espaço para figuras românticas

Patricia [email protected]

Após a frustração com as vendas no Dia das Mães, que foram bem

abaixo do esperado, os comer-ciantes começam a se preparar para o dia mais esperado pelos casais. Porém, a expectativa não é tão boa, já que a segunda me-lhor data para os lojistas deixou muito a desejar. Para este ano, a perspectiva dos comerciantes é que haja um aumento de 5% nas vendas.

As mudanças devem come-çar pelas vitrines, que deixam de lado as imagens maternais e abrem espaço para as figuras românticas, que simbolizam o amor. Corações colados nos vidros, balões personalizados, cartazes apaixonados e fotos de casais em clima de roman-ce prometem atrair os consu-midores e, consequentemente, aumentar as vendas.

Segundo a gerente de uma lo-ja de cosméticos do Centro da cidade, como ainda faltam mais de duas semanas, a estratégia é investir na criatividade para fa-zer com que os clientes olhem a vitrine e queiram entrar.

Já a gerente de uma loja de roupas femininas, Sueli Soares, afirma que a loja deve investir no clima mais frio. “Ainda não tivemos um frio muito inten-so, mas a previsão é que junho já esteja mais friozinho, o que leva as pessoas a procurarem por jaquetas, calças e malhas. Não sei como será este ano, porque no Dia das Mães espe-rávamos vendas maiores e foi bem fraco.”

Para a vendedora de uma loja de calçados, o movimento deve ser intenso e as vendas satisfatórias. “O Dia das Mães

foi fraco, mas estamos confian-tes em superar as expectativas para o Dia dos Namorados. Ainda mais que está come-çando a esfriar, o que leva as pessoas a saírem para comprar botas e sapatos fechados. Essa é a nossa aposta.”

Jaquelina Lustosa, gerente de uma loja de roupas femininas, afirma que a loja continuará in-vestindo em promoções como estratégia para atrair a clientela e faturar nas vendas. “Estamos começando a nos preparar para o Dia dos Namorados. Sempre investimos em promoções, que são o que tem ajudado as nos-sas vendas. Porque de um mo-do geral o movimento está bem fraco.”

De acordo com os comercian-tes, os itens que os namorados mais procuram para presentear

seus companheiros são acessó-rios, roupas e eletroeletrônicos. Mas também há uma grande parcela que prefere investir em jantares e flores.

Segundo Ricardo Faria, pro-prietário de uma floricultura da cidade, a procura no Dia dos Namorados costuma ser muito grande, principalmente por ro-sas vermelhas. “É raro encon-trar uma mulher que não goste de rosas e especialmente nesta data elas são as mais pedidas. Os maridos e namorados não hesi-tam em comprá-las e costumam fazer bastante sucesso com os buquês de rosas”, disse.

Já Rita Soares, recepcionista de um hotel de Macaé, conta que o Dia dos Namorados cos-tuma proporcionar um bom faturamento, já que os aparta-mentos simples e as suítes têm

promoções para os casais de namorados.

Os donos de restaurantes também esperam com ansie-dade a chegada do Dia dos Na-morados. Segundo Carmem Lúcia, sócia de um restaurante, muitos casais optam por apro-veitar mais o momento a dois, acompanhados por um vinho e por um prato especial. “Nesse dia nosso movimento aumenta significativamente.”

O Dia dos Namorados é uma data com forte apelo emocio-nal. Por isso, por mais apertada que esteja a situação financeira, quem está comprometido pre-tende comprar pelo menos um presente para que a data não passe em branco. Com isso, os lojistas pretendem usar da cria-tividade para atrair a clientela e aumentar as vendas.

Além de flores, itens mais procurados são acessórios, roupas e eletroeletrônicos

Litro do combustível em Macaé é um dos mais caros

PETRÓLEO E GÁS

Com uma das gasolinas mais caras do país, a Capital Nacional do Petróleo segue confirmando a má fama. De acordo com o últi-mo levantamento de preço rea-lizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do litro da gasolina em Macaé é de R$ 3,197. Os números regis-trados nas bombas dos postos macaenses são superiores aos valores praticados em grande parte das capitais.

De acordo com o último le-vantamento da ANP, realizado entre os dias 12 e 18 de maio, o consumidor macaense continua pagando caro para abastecer o carro. Segundo a pesquisa se-manal da agência reguladora, o macaense encontra o litro da

De acordo com a ANP, média da gasolina macaense supera valores cobrados na capital fluminense

gasolina mais barato ao custo de R$ 3,089, no posto de gasolina da Rodovia BR 101. Com relação ao valor máximo, o litro da gasoli-na mais caro na Capital Nacional do Petróleo atinge a marca de R$ 3,349, em um posto no bairro Cancela Preta.

De acordo com Anderson Macedo, que ao ir para o Rio de Janeiro, geralmente aluga um carro, a preferência é sempre para álcool. “Sempre quando alugo um carro para ir ao Rio, eu peço para que seja a álcool, pois o valor da gasolina é um absurdo. Porém, até mesmo o ál-cool, é mais caro aqui em Macaé. Sendo que, quando volto do Rio, encho o tanque lá, às vezes em Rio Bonito e só completo aqui na cidade. Assim, economizo cerca de 30%”, disse.

E o consumidor tem sempre razão. Se comparado ao preço médio praticado na Capital, por exemplo, a diferença chega a ser

WANDERLEY GIL

Preços praticados nos postos da cidade superam a média estadual

de cerca de R$ 0,23, com relação à média macaense. De acordo com os dados da ANP, os cariocas pa-gam em média R$ 2,967, chegan-do a encontrar em alguns postos o valor mínimo de R$ 2,790 pelo litro da gasolina.

Já com relação a Campos dos Goytacazes, município que fica a

apenas 110 km de Macaé, o con-sumidor macaense também paga mais caro. A média campista do litro da gasolina é de R$ 3,050. Ou seja, Macaé segue confirmando a péssima fama de revender uma das gasolinas mais caras do terri-tório nacional.

Os preços da Capital Nacional do Petróleo só ficam abaixo de Cabo Frio, que cobra um valor médio de R$ 3,235, registrando um preço mínimo de R$ 3,090 e máximo de R$ 3,277.

A APOSENTADORIA NO BRASIL

Opção de escolhaDe acordo com a Lei nº 9.478 de 1997, alterada pela Lei nº 9.990 de 2000, vigora no Brasil, desde janeiro de 2002, o regime de liberdade de preços em toda a cadeia de produção, distribui-ção e revenda de combustíveis e derivados de petróleo. Não há qualquer tipo de tabelamento, valores máximos e mínimos,

nem necessidade de autorização prévia para reajustes de preços dos combustíveis em qualquer etapa da comercialização.

Para maior transparência no processo acerca dos preços de venda e revenda de combustíveis, a ANP disponibiliza em seu site a relação dos valores de cada posto por município. Desta maneira, o

consumidor tem a possibilida-de de julgar o valor mais justo encontrado na sua cidade. Os resultados das pesquisas são disponibilizados semanalmen-te à sociedade. Segundo a ANP, isso possibilita ao consumidor tomar conhecimento dos preços praticados no mercado e fazer a melhor opção de compra.

› MACAÉ - R$ 3,197› RIO de Janeiro - R$ 2,967› CAMPOS dos Goytacazes - R$

3,050› CABO Frio - R$ 3,235

MÉDIA DO PREÇO DA GASOLINA

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MACAÉ, DOMINGO, 26 E SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013 Geral 11

Lindberg e Igor defendem ampliaçãoda pista do Aeroporto

INFRAERO

Senador e vereador anunciam inclusão de projeto de reforço de pista do terminal macaense no Plano Diretor da Infraero

Márcio [email protected]

A parceria entre o se-nador Lindbergh Farias (PT) e o vereador Igor

Sardinha (PT) por melhorias para o Aeroporto de Macaé se-gue trazendo bons resultados para a cidade. Após garantir a consolidação de mais de R$ 70 milhões em investimentos, pa-ra o desenvolvimento do pacote de obras em execução no ter-minal aéreo, os petistas acabam de anunciar mais uma vitória para o desenvolvimento da ci-dade: a inclusão da ampliação da pista de pousos e decolagens no Plano Diretor da Infraero.

Através da defesa dos parla-mentares, o projeto de reforço da pista, que possibilitará o pouso e a decolagem de ae-ronaves de maior porte que

atenderão ao serviço de voos comerciais, passou a ser uma das prioridades da autarquia, garantindo a realização dos processos licitatórios para a execução do projeto.

O anúncio da inclusão do investimento no Plano Diretor do órgão federal abre uma no-va perspectiva para atender a necessidade de ampliação do ramo aéreo na região. O pro-jeto de extensão e o reforço asfáltico da pista permitirá ao Aeroporto de Macaé ampliar suas operações aéreas para destinos de voos comerciais, ligando Macaé às principais capitais do Brasil.

“É mais uma etapa vencida diante de muitas já conquista-das desde 2011 quando fui pro-curado pelo Igor. É fundamen-tal que o Aeroporto de Macaé se transforme em um aeroporto

de ponta, visto que estamos fa-lando do aeroporto que recebe o maior número de pousos e decolagens de helicópteros da América Latina, além de rece-ber pessoas de todo o mundo. O desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro e do Brasil passa pelo desenvolvimento do Aeroporto de Macaé”, disse o senador Lindbergh Farias (PT).

Dentre as obras defendidas pela dupla petista está a cons-trução de nova torre de contro-le, a revitalização da pista de pousos e decolagens, e a cons-trução do novo terminal de passageiros. A área construída será ampliada de 900 m² para 11,1 mil m². A melhoria com-preende ainda as reformas do edifício administrativo e opera-cional e do pátio de aeronaves, a construção do novo sistema de acesso ao aeroporto e de um

novo estacionamento de veícu-los, que passará de 74 para 460 vagas. Estima-se que durante o ano de 2013, passarão pelo Aeroporto de Macaé cerca de meio milhão de pessoas.

Igor Sardinha aproveitou a nova conquista para informar que estará buscando ainda mais investimentos para a ci-dade. O parlamentar afirmou que lutará ainda pela insta-

DIVULGAÇÃO

Igor Sardinha e Lindberg Farias defendem a ampliação do terminal macaense

lação de um porto seco em Macaé. Para ele, o desenvolvi-mento do Aeroporto de Macaé trará para a cidade ainda mais investimentos, gerando mais empregos e fortalecendo a in-dústria, o turismo e o comércio local. “Macaé merece cada vez mais e lutaremos por isso. De-mos o primeiro passo ainda em 2011 e não pararemos de traba-lhar. A luta pela modernização

e ampliação do Aeroporto de Macaé é um exemplo de um equipamento público da nos-sa cidade que precisa acom-panhar o crescimento vivido pela Capital Nacional do Pe-tróleo. Todo esse crescimento precisa se transformar em de-senvolvimento social, gerando renda, emprego e conforto a todos os macaenses”, encer-rou o vereador.

Luciano Diniz anuncia obras do Programa Macaé MelhorURBANIZAÇÃO

A partir desta segunda-feira (27), os moradores da Nova Espe-rança acompanharão o início das obras do Programa Macaé Melhor, que prevê a urbanização de assen-tamentos precários, utilizando os recursos do Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC) Fase II. A realização das intervenções foi anunciada pelo vereador Luciano Diniz (PT), em sessão ordinária da Câmara, nesta semana.

De acordo com o parlamentar, o novo projeto garantirá a realização de duas, das três fases de melho-rias previstas para a comunidade. Durante a gestão municipal pas-sada, a Nova Esperança recebeu a primeira fase de obras, com recur-sos do PAC Fase I.

“Mais uma vez, durante esses cinco meses de ação, tanto no le-gislativo, quanto acompanhando os setores do governo, eu faço mais um anúncio, o início das obras do Programa Macaé Melhor pelo PAC 2, na Nova Esperança, após cinco meses de trabalho contínuo, em diversos segmentos”, anunciou o vereador.

Nessa etapa, 100% da Nova

Parlamentar afirmou que nesta semana obras de urbanização serão realizadas na Nova Esperança e na Nova Holanda

Esperança será contemplada. O bairro receberá R$ 53 milhões em investimentos do governo federal, dos quais R$ 5 milhões são de con-trapartida da Prefeitura.

As obras na Nova Esperança irão contemplar rede de água, re-de de esgoto, drenagem, pavimen-tação, a construção de uma Praça Poliesportiva, 464 apartamentos e a construção do Parque Fluvial.

“Gostaria de citar que de recur-sos oriundos do PAC, só dois mu-nicípios, fora as grandes capitais, são detentores de tamanha quan-tidade de recurso: Macaé e Rio Claro. Isso demonstra claramen-te a capacidade de utilização dos recursos por parte dos técnicos da Prefeitura de Macaé, adquirida ao longo desses anos”, ressaltou Lu-ciano Diniz.

A Nova Holanda também terá obras iniciadas nos próximos dias. Serão R$ 35 milhões de investi-mentos oriundos da Prefeitura. Já foram gastos 40% em obras que já foram iniciadas e ainda restam 60%, que serão investidos na fina-lização da estação de tratamento de esgoto, em rede de coleta de esgoto, na complementação das ruas que ainda não têm rede de água, rede de drenagem de água de chuva e suas respectivas pavi-mentações.

“E para finalizar, gostaria de agradecer a todos os envolvidos

no processo, como a secretária de Habitação, Alessandra Aguiar, autora de todos os projetos, e sua equipe, o secretário de Obras, Mar-cos Túlio, o Gerente da Câmara Permanente de Gestão, José Wal-mir, o engenheiro e Coordenador do PAC, Santiago Borges Gomes e toda sua equipe, além de todos os vereadores que tanto contribuíram nas audiências públicas. Agrade-cer também o secretário de Meio Ambiente, Guilherme Barreto e principalmente ao nosso prefeito, Dr. Aluízio, que nos deu essa opor-tunidade de transformar a vida de milhares de pessoas. Hoje pode-mos dizer que daqui a dois anos nós não teremos 19 assentamen-tos precários, teremos 17, porque 2 a prefeitura e o governo federal estão conseguindo acertar”, fina-lizou o vereador.

DIVULGAÇÃO

Com nova fase de obras, Nova Esperança terá 100% da sua região urbanizada

Construtores de prédios propõem ligação de imóveis em rede de esgoto

ESGOTO

Os bairros Morada das Gar-ças e Vivendas da Lagoa estão na região ambientalmente mais sensíveis de Macaé, pois se situa entre o mar e a Lagoa de Imboassica. Os efluentes de esgoto oriundos do sistema fos-sa filtro existentes nas casas e prédios do bairro infiltram-se na areia, atingem o lençol fre-ático e também acabam por atingir a lagoa e o mar.

Preocupados com a preser-vação do meio ambiente e para evitar que efluentes de esgoto atinjam o mar ou a Lagoa de Imboassica, representantes do grupo de construtores de Ma-caé, de empresa imobiliária que administra 11 prédios no bair-ro e uma proprietária de casa, participaram de reunião com a direção da Empresa Muni-cipal de Saneamento (Esane), nesta semana, com objetivo de propor a ligação do sistema de tratamento primário de esgoto dos imóveis à rede coletora de esgoto implantada pela Pre-feitura no bairro. Os efluentes oriundos do sistema de trata-mento primário individual de cada imóvel seguem por gra-vidade até a elevatória e de lá são bombeados até o Canal do Capote.

Futuramente, com a constru-ção da estação de tratamento de

Construtores buscaram junto à Esane orientação sobre o procedimento

esgoto central, estes efluentes serão para ela encaminhados, onde receberão tratamento con-vencional completo. Quando a estação central estiver operan-do, o esgoto bruto poderá ser lançado na rede dispensando-se as fossas e os filtros.

A reunião foi realizada na manhã da última terça-feira (21). Os construtores buscaram junto à Esane orientação sobre o procedimento que permita a interligação do sistema primá-rio individual de tratamento de esgoto, implantado em todos os prédios construídos no bairro e nas casas seja interligado na rede coletora.

Atualmente os imóveis con-tam com tratamento primário através do sistema fossa-filtro e o efluente vai para o sumidouro infiltrando-se na areia, contri-buindo assim para poluição do mar e da Lagoa.

Para reverter esta situação desfavorável ao meio ambien-te os proprietários dos imóveis, ou administradores de prédios e condomínios, devem procu-rar a sede da empresa Foz do Brasil, hoje responsável pelo esgoto do município, situada na rua Vereador Djalma Sales Pessanha, número 591, no Novo Botafogo.

Para registrar a solicitação de ligação de esgoto, os represen-tantes dos imóveis devem apre-sentar, como pessoa jurídica, os seguintes documentos: Ficha de Cadastro de CNPJ, Contra-to Social (última alteração) e

WANDERLEY GIL

Todos os imóveis do bairro poderão solicitar a ligação da rede de esgoto

Cópias dos Documentos dos Sócios (CPF/RG).

Para pessoa física são solici-tados: Cópias dos documentos pessoais (CPF/RG), Cópia do documento do imóvel (Regis-tro Geral do Imóvel - RGI ou contrato de locação), Projeto de Esgotamento Sanitário aprova-do pela Secretaria municipal de Obras, Projeto de Arquitetura Completo aprovado pela se-cretaria municipal de Obras e Parecer do Coordenador de Manutenção de Esgoto com-provando a existência de rede pública de coleta no local.

Caso o requerente possua

Declaração de Possibilidade de Esgotamento (DPE) é preciso fornecer cópia do protocolo ou número do processo junto a Esane, além de procuração autenticada em caso de repre-sentante legal.

"Vamos contribuir para des-poluição da lagoa e do mar eli-minando os sumidouros dos nossos imóveis. Você pode! Você deve. Vamos melhorar a lagoa e a praia, afinal, o sol nas-ceu para todos", defendeu um morador do bairro.

O Jornal O DEBATE apoia iniciativas de preservação do nosso meio ambiente.

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12 Geral MACAÉ, DOMINGO, 26 E SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013

Produção de energiaeólica cresce no paísO litoral brasileiro desperta cada vez mais a atenção de investidores internacionais e locaisMartinho Santafé

A produção de energia eólica triplicou no Brasil, nos últimos dois anos, e

especialistas dizem que o país - e principalmente o Nordeste - reúne condições excepcionais para cres-cer ainda mais.

Com uma extensão de 8 mil quilômetros e ventos constantes, o litoral brasileiro desperta cada vez mais a atenção de empresas de energia, dispostas a suprir as crescentes necessidades energé-ticas de um dos principais países emergentes do mundo. O potencial é enorme e atrai a atenção de in-vestidores internacionais e locais.

“A eólica é a fonte de energia mais barata no Brasil”, afirma o empresário Everaldo Feitosa, presidente da empresa Eólica Tec-nologia e vice-presidente da Asso-ciação Mundial de Energia Eólica

MEIO AMBIENTEFOTOS DIVULGAÇÃO

O conceito de se usar a energia do vento para moer grãos se espalhou rapidamente ao longo do Oriente Médio

(WWEA, na sigla em inglês). Tam-bém na comparação mundial, ne-nhuma outra fonte de energia tem custos tão baixos como o uso dos ventos brasileiros, afirma.

Mas, por enquanto, a energia eó-lica ainda engatinha no maior país da América Latina. Três quartos da produção de eletricidade vêm das usinas hidrelétricas. A capa-cidade instalada de energia eólica é de 2,5 gigawatts (GW), mais ou menos o que apenas um parque eólico produz no Reino Unido.

Ainda assim, o setor olha com interesse para o Brasil. Segundo o mais recente relatório da WWEA, a capacidade instalada no país quase triplicou entre 2010 e 2012. Tanto empresas nacionais como internacionais querem participar desse mercado. “Nós temos um projeto para produzir 1,5 gigawatts e vamos levá-lo ao governo”, afir-ma Feitosa.

Quase sem apoioA energia eólica avança praticamente sem subven-ções no Brasil. O único apoio estatal são empréstimos a ju-ros baixos concedidos pelo BNDES. Para o físico Heitor Scalambrini, da Universidade Federal de Pernambuco, as vantagens do mercado bra-sileiro estão nas boas condi-ções climáticas. Segundo ele, o vento no Nordeste é cons-tante, calmo e tem uma veloci-dade média ideal para mover turbinas eólicas.

Esse potencial foi descober-to recentemente, diz Scalam-brini. “Estudos mais antigos afirmavam que as turbinas poderiam ficar a 50 metros de altura. Agora estão sendo construídas torres a 100 me-tros”, relata. Pesquisas mais recentes, feitas há dois anos, mostram um potencial ener-gético de 350 gigawatts a 100 metros de altura. Isso é três vezes a capacidade que o país tem hoje de produzir energia.

Outro detalhe é que a meta de produção eólica do Plano Nacional de Energia foi su-perada. Em 2007, o objetivo era chegar a 1,4 gigawatts até 2015, e em 2030 a energia eó-lica responderia por 1% da produção nacional. A previsão foi superada pela realidade: a meta para 2015 foi alcançada já em 2011.

O lado críticoApesar da euforia, exis-tem também os posiciona-mentos críticos. Um deles é exatamente de Heitor Scalambrini, que faz parte da Rede Brasileira de Jus-tiça Ambiental (RBJA) e da Articulação Antinuclear Brasileira (AAB). Muitos parques eólicos, segundo Scalambrini, foram cons-truídos fora da lei.

Colega de Heitor na AAB, a pesquisadora Cecília de Mello diz que há relatos de dunas e manguezais comprometidos. “As dunas são filtros de água do mar. Para várias comunidades pesqueiras, o único aces-so à água que elas têm é a água das dunas”, explica. Ela conta ainda que muitas hélices ficam sobre as ca-sas e que “as pessoas têm a sensação de viverem debai-xo de um avião que nunca pousa”.

Feitosa concorda que houve “projetos errados”, mas diz que hoje eles são construídos longe das ci-dades, sem causar danos. Além disso, as leis brasi-leiras são muito rigorosas, afirma. Ele acrescenta que o Brasil está num rumo as-cendente e vê o país entre os cinco maiores produ-tores de energia eólica do mundo em 2020.

Parque eólico de Gargaú é o primeiro do SudesteA paisagem da praia de Gargaú, no município de São Francisco de Itabapoana, está diferente desde outubro de 2010. Uma grande margem de praia, protegida pela Marinha, recebeu em um longo trecho, o primeiro parque eólico da região sudeste, o Parque Eóli-co de Gargaú, administrado pela empresa privada Gesa - Gargaú Energética S/A.

A cerca de 350 quilômetros do Rio de Janeiro, a cidade no norte-fluminense de pouco mais de 42 mil habitantes, e com um territó-rio de 1254 quilômetros quadra-

dos (o segundo maior município em extensão territorial do estado), começa a atrair um novo tipo de visitante. O Parque Eólico de Gar-gaú está atraindo turistas a fim de registrar as imensas torres de gera-ção de energia que se destacam ao longe - o parque pode ser visto de São João da Barra, do outro lado do rio Paraíba do Sul, a quase 50 qui-lômetros de distância. A economia da cidade é basicamente focada na plantação de cana-de-açúcar, que se estende ao longo das margens da BR-101, que corta a cidade.

O parque impressiona pelo ta-

manho. Cada uma das 17 torres tem 80 metros de comprimento, podendo alcançar 110 metros to-tais com uma das pás (ou hélices ou “blades”) na vertical. Cada pá tem 30 metros de extensão. São três pás para cada torre. Estima-se que a obra, avaliada inicialmente em R$ 140 milhões, tenha custado o dobro. Foram dois anos de obras, envolvendo 300 pessoas.

Segundo dados da GWEC, orga-nização não governamental com sede em Bruxelas, na Bélgica, que trabalha pelo desenvolvimento do setor em todo o mundo, a capaci-

dade instalada de energia eólica no Brasil era de 606 megawatts em 2009 , antes portanto da constru-ção do parque.

O parque gera 28 megawats por dia, o que daria para abastecer uma cidade com cerca de 80 mil habi-tantes. Como o sistema elétrico nacional reúne um conjunto de di-ferentes produções de energia para, só aí, distribuí-la por todo o País, a produção do parque eólico de Gar-gaú segue a mesma concepção de distribuição. O que é produzido lá segue para uma central, para ser redistribuído nacionalmente.

Energia limpaA rotação das abas é de 14 RPM, o que equivale a uma velocidade máxima de 160 km/h. As abas são constru-ídas com fibras de vidro e carbono e chegaram na ci-dade em caminhões a partir do porto do Rio, vindas da Dinamarca em navios.

Apesar de o parque ocupar uma área de 500 hectares, apenas 1,7 do total tem área construída. Só o eixo de giro das abas (chamado “vacele”, contendo um flash light de orientação para aviões) pe-sa 70 toneladas. As abas são montadas no chão e içadas por guindastes. Há uma su-bestação unitária para cada

torre.Chama a atenção o número

de pessoas que trabalham di-retamente no parque. Apenas oito. São técnicos de opera-ção e engenheiros eletricis-tas. É feito um monitora-mento com um computador 24 horas por dia, em turnos de oito horas para cada téc-nico, do funcionamento de cada poste, de dentro da pe-quena central de produção elétrica. “A perda de energia é mínima, apenas 3%. É uma energia totalmente limpa e não causa grandes impactos ambientais”, enumera Gil-berto Braz de Lima, gerente do parque.

Comandante do Corpo de Bombeirosdiz que Macaé tem duas ambulâncias

BOMBEIRO

Solicitando direito de res-posta e protestando pelo fato de ter este jornal informado na edição de domingo passa-do (19 e 20 de maio), de que o Corpo de Bombeiros possui apenas uma ambulância de resgate para atendimento em Macaé, o comandante do 9º GBM, Tenente Coronel Jor-ge Alberto Coutinho Vicenzi, em correspondência encami-nhada dia 22 de maio passado, ressaltou que “o município de Macaé, juntamento com o do Rio de Janeiro, são os úni-

O comandante do 9º GBM, Tenente Coronel Jorge Vicenzi ressaltou que “o município possui duas ambulâncias

cos possuidores de 02 (duas) ambulâncias equipadas para qualquer tipo de atendimento 24h, uma estando na sede do 9º GBM e a outra em Caibúnas, destacamento deste CBMERJ localizado dentro de Macaé, fatos que vem de encontro a reportagem em questão”.

Diz o comandante no ofício 238/2013 que: “Além do expos-to o 9º GBM possui 02 (dois) carros de aruá com capacidade de 5 mil e 7 mil litros respec-tivamente, um na sede e outro em Cabiunas”, afirmando em seguida que: “Toda nossa área operacional que cobre os mu-nicípios de Silva Jardim, Casi-miro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus, Quissamã e Conceiçao de Macabu, ainda são agraciados com mais uma

ambulância, totalizando 03 (três) carros de salvamentos, mais uma viatura de água de 5 mil litros e04 pick-ups para fis-calização, tuco comprado com com o valor arrecadado pela Taxa de Incêndio”.

Registra ainda o comandan-te que: “também é digno de re-gistro eu possuímos 02 (dois) jetskys, (01) quadricículo, rou-pas de proteção anti-chamas, capacetes de proteção indivi-dual importados, equipamen-tos de salvamento aquáticos, cilindros e roupas de mergulho, além de mangueiras, geradores, desencarceradores, e etc, tudo comprado com a Taxa de In-cêndio”.

Ele afirma no documento que: “Uma reportagem como essa supracitada num jornal

de grande entrada a população macaense, sem no mínimo uma prévia conversa com este órgão, é no mínimo leviana. Além de no dia anterior, 18 de maio de 2013, ter saído uma reporta-gem no mesmo jornal sobre o assunto em questão, com dados e informações repassadas por este signatário”.

O comandante encerra a cor-respondência afirmando: “Fica aqui o meu protesto, visto que este comandante sempre re-cebeu todos os repórteres que nos procuram para saneamento das dúvidas, sendo jornal, rádio internet ou televisão. Colocan-do-nos ao dispor para demais esclarecimentos. Atenciosa-mente, Jorge Alberto Coutinho Vicenzi. Tem Cel BM QOC/88 - Cmte do 9º GBM”.

Monitoramento diário Alex Sandro Colugnesi, analis-ta de operações e de manutenção do parque, conta que o parque está situado em uma área de reflores-tamento. “É preciso cuidado com animais peçonhentos, como ara-nhas viúvas-negras e cobras. Pás-saros são as maiores vítimas das torres”, diz.

Antes da construção do parque, foi preciso uma análise técnica da região, com um estudo detalhado do vento ao longo de cinco anos. Segundo conta Marcelo Garcia, se-cretário de Planejamento do muni-cípio, a praia de Gargaú competiu com Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Pesou a favor da cidade do norte-fluminense o fato de haver poucas construções nas redonde-zas, ser uma planície e a constru-ção causar pequeno impacto am-

biental. “Mas o mais importante é que a área tenha vento contínuo e na mesma intensidade”, explica o gerente do parque.

Já existe o projeto para um se-gundo parque eólico na região, bem maior, com 85 postes. “Não será no litoral, mas no alto dos morros do interior de São Fran-cisco”, diz o secretário de Plane-jamento. Estuda-se apenas a via-bilidade do local da obra, para que as licitações sejam abertas.

De acordo com o secretário de Planejamento de São Francisco de Itabapoana, a região tem o segun-do maior potencial eólico do País, só perdendo para o Rio Grande do Norte. “Aqui temos um atrativo a mais, que é o fato de não termos ainda especulação imobiliária”, explica Marcelo Garcia.

NOTA DA REDAÇÃO:Este jornal sempre pri-mou em respeitar as institui-ções e desde a sua fundação foi incentivador para que o município pudesse contar com uma corporação do Cor-po de Bombeiros, como está registrado nas edições que podem ser pesquisadas. Não teve e nem tem a pretensão de fazer qualquer tipo de acu-sação a quem quer que seja. A reportagem abordou apenas a indignação dos contribuintes que receberam cobranças in-devidas da Taxa de Incêndio, e se baseou no site do Funes-bom (www.funesbom.rj.gov.

br), que não divulga qualquer prestação de contas a respeito dos recursos. Saber que Macaé conta com duas ambulâncias e os sete municípios jurisdicio-nados com apenas mais uma, é pouco em relação a neces-sidade de um município que conta com um aeroporto, bases da Petrobras e cresce aceleradamente de maneira agora vertical. Pelo exposto, os equipamentos existentes ainda são poucos para aten-der as reais necessidades atu-ais, o que só é comprovado quando o serviço de resgate é acionado.

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Política Dr. Eduardo Cardoso (PPS) deve conceder, em junho, reajuste de 9,5% aos servidores da Câmara

NOTA

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 40.015.902,40Fevereiro R$ 42.172.465,72 R$ 14.384.364,60 Março R$ 41.912.115,00Abril R$ 35.923.773,21Maio R$ 35.829.397,76 R$ 11.773.877,66

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2013

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 37.405.707,37Fevereiro R$ 41.050.472,48 R$ 18.324.046,48 Março R$ 41.547.797,02Abril R$ 39.051.000,02Maio R$ 42.692.899,61 R$ 17.563.003,43

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2012

Petróleo rende R$ 222 milhões para orçamento

RECURSOS

Quantia foi consolidada nesta semana, a partir da liberação da nova parcela dos royalties do petróleo, depositada pela Agência Nacional do PetróleoMárcio [email protected]

Ao contabilizar nesta semana o recebimento de R$ 35.829.397,76 refe-

rente a nova parcela dos royal-ties, Macaé alcança a marca dos R$ 222 milhões apenas com a arrecadação dos recursos gera-dos pela exploração e produção de petróleo, registrada de janei-ro a abril deste ano, na Bacia de Campos.

Ao passar pelo processo de readequação orçamentária, através da auditoria dos con-tratos para serviços e obras, assinados pela gestão passada extendidos para este ano, o go-verno tenta gerar a economia de gastos considerados como excessivos, garantindo assim o reajuste de 9,5% dos servi-dores, além de planejar obras e projetos que serão custeados através dos recursos gerados como compensação dos efeitos ocasionados pelas atividades offshore.

Os números já consolidados apontam que o município conta atualmente com uma arrecada-ção de R$ 222.011.896,35.

Desse total , exatos R$ 195.853.654,09 são referentes aos repasses liberados pela ANP com base nas duas leis que es-tabelecem as compensações fi-nanceiras relativas a produção mensal do petróleo.

Já R$ 26.158.242,26 são oriundos da Participação Es-pecial, cujos recursos são re-passados a cada três meses, calculados com base no volu-me de produção de óleo bruto e gás natural, o valor do dólar em relação ao real e o preço do barril do petróleo no mercado internacional.

Atualmente, Macaé conta com uma arrecadação mensal de R$ 44.402.379,27 apenas com os recursos gerados pelo petróleo.

Os números, apesar de se-rem positivos, representam um processo de queda nos valores relativos aos royalties e a Par-ticipação Especial, um reflexo do atual comportamento do mercado mundial do petróleo, em relação com procedimentos de manutenção de unidades de exploração executados pela Pe-trobras, maior petrolífera em atividade na Bacia de Campos.

Em fevereiro, Macaé arre-cadou R$ 42 milhões, cerca de R$ 6 milhões a mais que o valor

debitado pela ANP neste mês.A parcela da Participação Es-

pecial registrou também uma redução de quase R$ 3 milhões, na comparação entre os repas-ses liberados em fevereiro e o deste mês.

Apesar da diferença entre os meses, os recursos consolidados dos royalties e da Participação Especial superam as estimativas por mês e pelo período, registra-das no orçamento previsto para este ano, segundo a Lei de Di-retrizes Orçamentárias (LDO).

WANDERLEY GIL

Recursos do petróleo geram a Macaé uma receita mensal de R$ 44 milhões

Diferença de R$ 15 miapesar dos repasses dos três primeiros meses de 2013 serem superiores aos recursos desti-nados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no mesmo perí-odo, no ano passado, o total de arrecadação registrada em 2012, entre os meses de janeiro e maio, supera em R$ 15 milhões os va-lores consolidados atualmente.

A diferença maior entre os dois anos está nos valores re-

passados através da Participa-ção Especial (PE).

Em fevereiro de 2012, o mu-nicípio registrou o recebimento de R$ 18.324.046,48 com a Par-ticipação Especial. No mesmo mês deste ano, a ANP liberou R$ 14.384.364,60, uma diferen-ça aproximada de R$ 4 milhões.

A queda é ainda maior quando os repasses da Participação Es-pecial de maio, registrado nos

dois anos, são comparados. Em 2012, o município arrecadou R$ 17.563.003,43. Já neste ano, o va-lor foi de R$ 11.773.877,66, uma diferença de quase R$ 6 milhões.

Os repasses de abril e maio

de 2012, foram superiores os registrados, nos mesmos meses, deste ano. Juntos contabilizam uma diferença de R$ 9 milhões.

No total, Macaé recebeu em 2012 R$ 237.634.927,28.

Recursos em quedacom base nos números conso-lidados neste ano pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), Macaé registra queda nos re-passes dos royalties do petróleo.

Em janeiro, o município re-cebeu R$ 40 milhões. No mês seguinte, a cidade registrou uma elevação de mais de R$ 2 milhões.

Porém, no terceiro repasse liberado pela ANP neste ano, já

foi possível registrar a redução de recursos.

Na comparação dos repasses de fevereiro e março é possível identificar uma diferença de quase R$ 1 milhões.

Na sequência, a queda foi ain-da maior, quase R$ 6 milhões, na comparação entre os recur-sos de março e abril.

A queda se manteve também em maio, porém, menor.

Ao registrar em abril o re-passe de R$ 35.923.773,21, em maio, o município recebeu R$ 35.829.397,76, uma diferença de quase R$ 100 mil.

Apesar dos números, os va-

lores liberados pela exploração do petróleo são expressivos pa-ra Macaé, que deve encerrar o ano com um orçamento de mais de R$ 2 bilhões, através do su-perávit estimado.

Arrecadação deve chegar a R$ 900 milhões em maio

SUPERÁVIT

ao entrar nesta segunda-feira (27) na última semana de maio, Macaé vai consolidar a arrecadação total de R$ 900 milhões. Em comparação ao volume de receitas geradas no mesmo período, em 2012, o mu-nicípio aponta uma diferença positiva de mais de R$ 120 mi-lhões, valor que deve ser ofi-cializado através do superávit estimado pela administração.

De acordo com dados apon-tados pelo Impostômetro, ope-

Diferença entre volume de receitas em cinco meses, entre 2012 e 2013 é de R$ 120 milhões

rado pela Associação Comercial de São Paulo, o município al-cança uma arrecadação mensal de R$ 187 milhões, cerca de R$ 26 milhões a mais que a média alcançada, entre janeiro e maio de 2012.

Por dia, o município con-tabiliza uma arrecadação de R$ 6.197.20338, cerca de R$ 907.415,05 a mais que o valor alcançado no mesmo período do ano passado (5.289.787,88).

Por habitante, Macaé registra atualmente uma receita de R$ 3.693,69. Em 2012, o valor re-gistrado foi de R$ 3.383,83, uma diferença de R$ 309,86.

Os números deverão ser con-solidados até sexta-feira (31).

WANDERLEY GIL

Por mês, Macaé arrecada mais de R$ 187 milhões, neste ano

PONTODE VISTA

Desde o momento em que os ad-vogados de defesa dos réus do co-nhecido escândalo do mensalão, ou melhor, da Ação Penal 470, começa-ram a protocolar os recursos de em-bargos de declaração, apoiados por uma “guerra” paralela dos políticos envolvidos classificando para baixo o Supremo Tribunal Federal (STF), tentando fazer crer que “nada acon-teceu e é história da carochinha”, quem acompanha o caso - e nesse caso a maioria da população que assistiu ao vivo ao julgamento pela televisão - começa a sentir que pode haver um revés na decisão de levar os principais atores do caso para a prisão. Só quem acompanha o dia a dia nas esferas políticas e jurídicas de Brasília, conhecendo detalhes importantes das articulações para desmoralizar o Supremo Tribunal Federal, começa a sentir certa frus-tração, à medida que o caso vai sendo postergado por manobras objetivas de fazer isso acontecer. Aproveitando o gancho de uma pa-lestra do ministro Joaquim Barbosa a estudantes de Direito em uma fa-culdade privada de Brasília, quando ele deixou os governistas irritados ao dizer que o Congresso é dominado pelo Executivo e se notabiliza por sua ineficiência e incapacidade de deliberar, afirmando que falou como acadêmico e que o problema crucial brasileiro, a debilidade mais grave do Congresso é que ele é inteiramente dominado pelo Poder Executivo o

que deixou todos mais irritados foi a afirmação do ministro Joaquim Barbosa de que: “Nós temos par-tidos de mentirinha. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê con-sistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E nem seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder. Essa é uma das grandes deficiências, a razão pela qual o Congresso se notabiliza pela sua ineficiência, pela sua incapaci-dade de deliberar”, chegando até a sugerir mudança no sistema eleitoral e criticar o Senado pela votação em tempo recorde da Medida Provisó-ria dos Portos. O ministro Joaquim Barbosa até então não disse nada que possa ser inverdade, porque o que continuamos assistindo é uma série de Medidas Provisórias assinadas pela presidente Dilma que toma a iniciativa das leis, dei-xando os parlamentares a reboque e cobrando liberação das emendas feitas no orçamento destinado aos seus redutos eleitorais para garantir a reeleição. Enquanto isso, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT entra no STF com embargos infringen-tes articulando novas ações para reexame do julgamento que pode deixá-los livres da cadeia. Ou seja, se isso ocorrer, até a ministra Eliana Calmon, que presidiu o CNJ, admite essa possibilidade. Só resta aguar-dar os capítulos finais.

Ninguém gosta de lembrar o perío-do em que o Brasil viveu sob o jugo do regime militar, iniciado em 31 de março de 1964 até a distensão com a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, cargo que acabou ocu-pado pelo vice José Sarney. Prisões, torturas, cassação de mandatos de parlamentares e de direitos políticos das principais lideranças civis, período em que milhares de inocentes, até por vingança, acabaram “dedurados” por inimigos pessoais, acabaram com os sonhos de muitos em mudar os rumos do país. Se em Brasília o governo federal instituiu a Comissão da Verdade para através de seus membros buscarem nos arquivos “secretos” provas do de-saparecimento de pessoas notáveis que acabaram torturadas e mortas, também nos Estados vem ocorrendo a mesma ação e não é tão fácil conse-guir provas capazes de trazer a verdade à tona. Igual em todas as partes desse imenso Brasil, o município de Macaé passou por esse momento turbulento e a cidade considerada pelos algozes como a “Moscouzinha do Brasil”, sofreu as consequências da perseguição e de atos arbitrários, levando muitos ferro-viários, militares, profissionais liberais, políticos e um número sem conta de pessoas a serem também torturados e presos pagando o alto preço de lutar pela liberdade e por um regime socia-lista. Mas se a história foi cruel para muitos, a anistia foi concedida e algu-

mas reparações vêm sendo feitas com indenizações, dentre outras medidas. Em boa hora a presidente da 15ª Subse-ção da Ordem dos Advogados do Brasil, Andréa Meirelles, considerando a ins-talação da Comissão da Verdade deci-dida pela Assembleia Legislativa e pelo Executivo Estadual, encaminhou ofício ao presidente da Câmara Municipal, vereador Eduardo Cardoso Gonçalves da Silva, requerendo ao Poder Legislati-vo a promoção de entendimentos para viabilizar a instituição dessa Comissão em Macaé, em benefício da História de nossa cidade. E, não resta a menor dúvida, seria um ato do mais alto nível democrático e resgate da cidadania, o vereador Eduardo Cardoso buscar nos arquivos os documentos relacio-nados à cassação dos mandatos dos vereadores, dentre eles, Alcebíades Vieira, Walter Quaresma e Alberto Ramires da Costa, e também dos su-plentes Valdir Curvelo e Abilio Valen-tino Miranda, e restabelecer mesmo in memorian, os mandatos. O ato de cassação ocorreu em abril de 1964. Desses, apenas Alberto Ramires da Costa ainda está vivo e pode depor. Ele foi, em 1963, ano do sesquicente-nário do município, o orador oficial. Se o presidente Eduardo Cardoso e a OAB restabelecerem o direito, quando Macaé completa 200 anos, estará praticando um ato dos mais gloriosos e corrigindo um erro crasso que ficou marcado em nossa história.

Na Firjan, semana passada, o ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil, garantiu que o Estado do Rio está no pacote de in-vestimentos em aeroportos regionais citando vários e Macaé entre eles. Como Macaé tem pressa, bem que as autoridades poderiam reivindicar urgência na construção da nova pista para poder receber aviões de porte maior. Os empresários pedem isso.

O governo federal decidiu desonerar as passagens de ônibus e metrô de PIS e Cofins. A alíquota de 3,65% será zerada a partir de junho e o benefício valerá para todo o país. Está na hora de diminuir o subsídio do transporte urbano em Macaé e sobrar dinheiro para a saúde, escolas, saneamento e meio ambiente. Uma nova licitação de linhas urbanas faz parte dos planos de Dr. Aluízio?

A “briga” entre a prefeitura e os que defendem a não edificação na extensão da orla macaense pode ir longe e até acabar na Jus-tiça. A rede Bourbon anunciou a construção de mais dez hotéis no Rio até 2015 com investimentos de R$ 600 milhões e Macaé está na lista, sem citar outros cinco com projetos pré-aprovados. Mas a palavra final caberá à Câmara Municipal que vai mudar a legislação.

O Consulado Geral Britânico do Rio de Janeiro promove almoço co-memorativo de posse do Cônsul Honorário Britânico em Macaé, Sr. Barrier Lloyd-Jones, na próxima terça-feira (28), com a presença de muitos convidados, dentre os quais o prefeito Dr. Aluízio Junior. Como se observa, o município vai cada vez mais ganhando importância no mundo, principalmente por causa do pré-sal.

Até domingo.

PONTADA

Momento de frustração?

Resgate da cidadania* * *

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MACAÉ, DOMINGO, 26 E SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013 5

PolíciaPreso suspeito de chefiar tráfico no MorobáContra o suspeito havia um mandado de prisão em aberto por tráfico de entorpecentesBertha [email protected]

Na noite de sexta-feira (24), um foragido da justiça foi preso em

Macaé. Jean Martins Gomes, 24 anos, foi localizado na Aveni-da Fábio Franco, no Cajueiros. A Polícia Militar aponta que Jean é um dos chefes do tráfico de drogas na Favela do Morobá.

De acordo co m o boletim de ocorrência, uma guarnição es-tava em patrulhamento quando avistou seis homens em atitude

CHAPÉU DIVULGAÇÃO

Após consulta do sistema da Polinter, foi verificado que contra Jean havia um mandado de prisão por tráfico de drogas

suspeita, próximo a comunida-de do Morobá, situada próximo ao Parque da Cidade.

Ao abordá-los, os militares constataram que todos encon-travam-se sem documentos, e nas proximidades possuíam sa-colas de plástico rasgadas, que seriam possivelmente restos de material entorpecente.

Diante dos fatos a guarnição fez contato com a supervisão que procedeu ao local para auxiliar na condução dos mesmos que foram levados para a 123ª De-legacia Policial de Macaé (DP).

Após consulta do sistema da Polinter, foi verificado que contra Jean, havia um mandado de prisão em aber-

to de nº024324/2012, que o enquadrava no artigo 33 da Lei 11343/06 (tráfico de en-torpecente).

Os outros cinco suspeitos foram ouvidos e liberados. Já Jean ficou preso e foi enca-minhado para a 128ª Delega-

cia Policial de Rio das Ostras (DP), responsável pelo plan-tão de área. Ele ficará a dis-posição da justiça.

Homem armado é preso no BotafogoPRISÃO

Agentes do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM) efetu-aram a prisão de um homem, por porte ilegal de arma de fo-go, na sexta-feira (24), em Ma-caé. A ação dos militares ocor-reu na Rua José Pinheiro, no

Suspeito teria tentando fugir ao avistar a polícia. Com ele foi encontrado um revólver calibre 38

Botafogo, por volta das 22h50.De acordo com informa-

ções do Serviço Reservado da Polícia Militar (P2), Adriano José Nascimento de Lemos, 22 anos, pilotava uma moto modelo Yamaha Lander XTZ -250, quando avistou uma viatura que fazia patrulha-mento no local.

Quando os militares de-ram a ordem para que ele parasse, Adriano acelerou e na fuga acabou caindo do

veículo. Junto com ele estava sua companheira, de 18 anos.

Ao efetuar a revista no sus-peito, a polícia encontrou um revólver calibre 38 em sua cintura, com três munições deflagradas e duas intactas.

Ele foi conduzido para a 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (DP), onde ficou preso. A jovem que o acompanhava, foi ouvida pela polícia, sendo liberada em seguida.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Ao efetuar a revista no suspeito, a polícia encontrou um revólver calibre 38 em sua cintura, com três munições deflagradas e duas intactas

WANDERLEY GIL

Luiz Carlos foi encaminhado para a 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (DP), onde ficou preso

Homem é preso apósroubar passageiro de ônibus

CARAPEBUS

Um homem foi preso por furto no início da madru-gada deste sábado (25), em Carapebus. O suspeito que viajava em um ônibus que

Entre os pertences estavam uma mochila, um casaco e um notebook. Suspeito foi preso em flagrante

vinha do Rio de Janeiro, te-ria roubado vários perten-ces de um dos passageiros.

De acordo com a polícia, uma viatura foi acionada pela vítima que teve seu ca-saco e sua mochila com um notebook haviam sido sub-traídos dentro do coletivo.

A Polícia Militar fez bus-cas pela cidade e capturou o suspeito identificado como

Luiz Carlos de Oliveira, 36 anos, na Rua Getúlio Var-gas, no bairro Carapebus Baixada. Com ele, a polícia encontrou todos os perten-ces da vítima.

Luiz Carlos foi encami-nhado para a 128ª Delega-cia Policial de Rio das Os-tras (DP), onde foi autuado por furto qualificado e ficou preso.

WANDERLEY GIL

O Detran-RJ abriu inscrições, nesta sexta-feira (24), para o concurso que vai realizar, no próximo dia 4 de agosto

Detran-RJ abre inscrições para concurso

OPORTUNIDADE

O Detran-RJ abriu ins-crições, na sexta-feira (24), para o concurso que vai re-alizar, no próximo dia 4 de agosto, para provimento de 800 cargos de nível médio, sendo 112 para assistente técnico administrativo; 222 para assistente técnico de

Prova para 800 cargos de nível médio acontece no dia 4 de agosto. Inscrições no valor de R$10,39 podem ser feitas pela internet até 20 de junho

identificação civil; 36 para as-sistente técnico de informática; e 430 para assistente técnico de trânsito.

Vale salientar que, como de-termina a legislação vigente, 5% das vagas serão reservadas a candidatos portadores de de-ficiência e 20% a candidatos negros e índios.

O edital do concurso, publi-cado na edição do Diário Ofi-cial informa que a remunera-ção inicial será de R$1.550,01 e que o certame constará de uma prova objetiva e de uma prova de redação, a realizarem-se em endereços a serem defini-

dos dos seguintes municípios: Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Campos dos Goytaca-zes, Volta Redonda, Angra dos Reis, Teresópolis e Cabo Frio.

As inscrições para o concur-so, no valor de R$10,39, serão feitas pela internet até 20 de junho, no endereço eletrôni-co www.makiyama.com.br/concursos/detranrj , da CKM Serviços Ltda., empresa que venceu a licitação para exe-cutar o concurso. Neste ende-reço estão disponíveis, além do edital, o requerimento de inscrição e o boleto de paga-mento da inscrição.

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6 MACAÉ, DOMINGO, 26 E SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2013

Economia Brasil alcança 264,55 milhões de acessos móveis em abril, segundo Anatel

NOTA

KANÁ MANHÃES

QUESTÃO DE JUSTIÇA

O nome pode parecer estranho, mas é como se cha-ma no meio jurídico o ato pelo qual o segurado do INSS renuncia à sua aposentadoria, para con-seguir condições mais benéficas numa outra apo-sentadoria também pelo INSS, por ter continua-do a trabalhar e a contribuir para a Previdência.

Você já ouviu falar de desaposentação?

Pelas novas regras da Previdência Social existem quatro moda-

lidades: especial, por invali-dez, por idade e por tempo de contribuição. Neste últi-mo caso ela pode ser inte-gral ou proporcional.

Têm direito à aposenta-doria especial os segura-dos que trabalharam em condições prejudiciais à saúde ou à integridade fí-sica, durante 15, 20 ou 25 anos, dependendo do grau de risco a sua saúde.

Quanto à aposentadoria por invalidez, ela é con-cedida para aqueles que, por doença ou acidente, tenham sido considerados inaptos para a atividade que desempenhavam, ou para outro tipo de serviço.

A aposentadoria por ida-de pode ser concedida a partir dos 65 anos para tra-balhadores urbanos, e 60 anos para os rurais. No caso das mulheres esses limites mínimos caem para 60 e 55 anos, respectivamente. Mas a idade deve ser combinada ao tempo de contribuição para se chegar ao benefício integral.

Na denominada aposen-tadoria integral o trabalha-dor homem deve compro-var pelo menos 35 anos de contribuição, e a trabalha-dora mulher, 30 anos.

A aposentadoria propor-cional também combina os dois fatores: o tempo de contribuição e a idade mínima. Os homens preci-sam ter 53 anos de idade e 30 anos de contribuição, e ainda devem pagar o “pedá-gio”, ou seja, complementar este tempo com 40% do que faltava para se aposentar em 16 de dezembro de 1998, em função do denominado Fator Previdenciário.

As mulheres têm direito à aposentadoria proporcio-nal a partir dos 48 anos de idade e 25 anos de contri-buição. Da mesma forma que os homens, precisam pagar o mesmo “pedágio”, acrescendo 40% ao que fal-tava para se aposentar em 16/12/1998.

Muitos trabalhadores, por temerem mudanças prejudiciais nas regras pa-ra aposentadoria, ou por motivos financeiros, optam por se aposentar propor-cionalmente, o que resulta em um benefício previden-ciário menor, em razão da combinação da idade com o tempo de contribuição.

E, se continuam a traba-lhar, por expressa dispo-sição legal os aposentados devem continuar a pagar a Previdência Social. Mas, em retorno, o sistema lhe garante somente o salário-maternidade, o salário-fa-mília e os serviços de rea-bilitação.

E no caso daquele traba-lhador que se aposentou de forma proporcional e con-tinuou trabalhando? Ele poderia usar o que paga à Previdência, após a aposen-tadoria, para complementar seu tempo de contribuição e aumentar seu benefício?

Essa possibilidade re-

cebeu o nome de desapo-sentação no meio jurídico brasileiro, termo cunhado pelo doutrinador Wladi-mir Novaes Martinez. O trabalhador aposentado que continua a trabalhar e a contribuir para a Previ-dência, pode ingressar com uma ação judicial para re-nunciar à aposentadoria e trocá-la por outra.

O resultado é que passam a ser somados ao tempo e contribuições da aposen-tadoria anterior o tempo e contribuições computados após.

O Superior Tribunal de Justiça reforçou neste mês essa tese, ao adotar o enten-dimento de que o aposen-tado pode renunciar ao be-nefício e requerer condição mais vantajosa, sem neces-sidade de devolver valores recebidos da Previdência. A orientação serve para toda a Justiça Federal do País.

Aguarda-se, ainda, a aná-lise definitiva do Supremo Tribunal Federal - STF, onde a relatora, Ministra Carmen Lúcia, já deu seu parecer favorável à troca de aposentadoria. Além disso, está em tramitação no Senado um Projeto de Lei que institui regras para a desaposentação.

Este desfazimento do ato administrativo da conces-são da aposentadoria an-terior, com a subsequente conversão num benefício mais vantajoso, tem previ-são legal em vários países.

Em Portugal, por exem-plo, no início de cada ano, o valor da aposentadoria é aumentado em razão do acréscimo do novo tempo de contribuição. Coisa se-melhante ocorre em alguns planos de previdência dos EUA, e em países como o Chile e a Espanha.

Na grande maioria dos casos a nova aposenta-doria é superior à antiga. Mas, concretamente, antes de decidir pelo ingresso da ação judicial, o aposentado deve avaliar através de cál-culos se a nova aposentado-ria será mais benéfica que a anterior.

A precaução se deve à possibilidade, embora re-mota, de que a “desapo-sentação” não seja vanta-josa, por exemplo, quando o retorno ao trabalho se der com um salário menor do que o anterior à aposenta-doria, ou em razão do novo enquadramento no Fator Previdenciário.

Outro alerta! Muito em-bora o Supremo Tribunal de Justiça tenha entendido que não cabe a devolução dos valores já percebidos pela aposentadoria ante-rior, há sempre é o risco de uma mudança na jurispru-dência.

Esperamos que o Judici-ário e Congresso Nacional tenham o bom senso de espelhar-se nas legislações mais avançadas, e na real si-tuação do trabalhador bra-sileiro, pois uma aposen-tadoria digna é um direito humano que não pode ser postergado.

Andrea Meirelles

Comércio já se prepara para o Dia dos Namorados

EXPECTATIVA

Mudanças devem começar pelas vitrines, que abrem espaço para figuras românticas

Patricia [email protected]

Após a frustração com as vendas no Dia das Mães, que foram bem

abaixo do esperado, os comer-ciantes começam a se preparar para o dia mais esperado pelos casais. Porém, a expectativa não é tão boa, já que a segunda me-lhor data para os lojistas deixou muito a desejar. Para este ano, a perspectiva dos comerciantes é que haja um aumento de 5% nas vendas.

As mudanças devem come-çar pelas vitrines, que deixam de lado as imagens maternais e abrem espaço para as figuras românticas, que simbolizam o amor. Corações colados nos vidros, balões personalizados, cartazes apaixonados e fotos de casais em clima de roman-ce prometem atrair os consu-midores e, consequentemente, aumentar as vendas.

Segundo a gerente de uma lo-ja de cosméticos do Centro da cidade, como ainda faltam mais de duas semanas, a estratégia é investir na criatividade para fa-zer com que os clientes olhem a vitrine e queiram entrar.

Já a gerente de uma loja de roupas femininas, Sueli Soares, afirma que a loja deve investir no clima mais frio. “Ainda não tivemos um frio muito inten-so, mas a previsão é que junho já esteja mais friozinho, o que leva as pessoas a procurarem por jaquetas, calças e malhas. Não sei como será este ano, porque no Dia das Mães espe-rávamos vendas maiores e foi bem fraco.”

Para a vendedora de uma loja de calçados, o movimento deve ser intenso e as vendas satisfatórias. “O Dia das Mães

foi fraco, mas estamos confian-tes em superar as expectativas para o Dia dos Namorados. Ainda mais que está come-çando a esfriar, o que leva as pessoas a saírem para comprar botas e sapatos fechados. Essa é a nossa aposta.”

Jaquelina Lustosa, gerente de uma loja de roupas femininas, afirma que a loja continuará in-vestindo em promoções como estratégia para atrair a clientela e faturar nas vendas. “Estamos começando a nos preparar para o Dia dos Namorados. Sempre investimos em promoções, que são o que tem ajudado as nos-sas vendas. Porque de um mo-do geral o movimento está bem fraco.”

De acordo com os comercian-tes, os itens que os namorados mais procuram para presentear

seus companheiros são acessó-rios, roupas e eletroeletrônicos. Mas também há uma grande parcela que prefere investir em jantares e flores.

Segundo Ricardo Faria, pro-prietário de uma floricultura da cidade, a procura no Dia dos Namorados costuma ser muito grande, principalmente por ro-sas vermelhas. “É raro encon-trar uma mulher que não goste de rosas e especialmente nesta data elas são as mais pedidas. Os maridos e namorados não hesi-tam em comprá-las e costumam fazer bastante sucesso com os buquês de rosas”, disse.

Já Rita Soares, recepcionista de um hotel de Macaé, conta que o Dia dos Namorados cos-tuma proporcionar um bom faturamento, já que os aparta-mentos simples e as suítes têm

promoções para os casais de namorados.

Os donos de restaurantes também esperam com ansie-dade a chegada do Dia dos Na-morados. Segundo Carmem Lúcia, sócia de um restaurante, muitos casais optam por apro-veitar mais o momento a dois, acompanhados por um vinho e por um prato especial. “Nesse dia nosso movimento aumenta significativamente.”

O Dia dos Namorados é uma data com forte apelo emocio-nal. Por isso, por mais apertada que esteja a situação financeira, quem está comprometido pre-tende comprar pelo menos um presente para que a data não passe em branco. Com isso, os lojistas pretendem usar da cria-tividade para atrair a clientela e aumentar as vendas.

Além de flores, itens mais procurados são acessórios, roupas e eletroeletrônicos

Litro do combustível em Macaé é um dos mais caros

PETRÓLEO E GÁS

Com uma das gasolinas mais caras do país, a Capital Nacional do Petróleo segue confirmando a má fama. De acordo com o últi-mo levantamento de preço rea-lizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do litro da gasolina em Macaé é de R$ 3,197. Os números regis-trados nas bombas dos postos macaenses são superiores aos valores praticados em grande parte das capitais.

De acordo com o último le-vantamento da ANP, realizado entre os dias 12 e 18 de maio, o consumidor macaense continua pagando caro para abastecer o carro. Segundo a pesquisa se-manal da agência reguladora, o macaense encontra o litro da

De acordo com a ANP, média da gasolina macaense supera valores cobrados na capital fluminense

gasolina mais barato ao custo de R$ 3,089, no posto de gasolina da Rodovia BR 101. Com relação ao valor máximo, o litro da gasoli-na mais caro na Capital Nacional do Petróleo atinge a marca de R$ 3,349, em um posto no bairro Cancela Preta.

De acordo com Anderson Macedo, que ao ir para o Rio de Janeiro, geralmente aluga um carro, a preferência é sempre para álcool. “Sempre quando alugo um carro para ir ao Rio, eu peço para que seja a álcool, pois o valor da gasolina é um absurdo. Porém, até mesmo o ál-cool, é mais caro aqui em Macaé. Sendo que, quando volto do Rio, encho o tanque lá, às vezes em Rio Bonito e só completo aqui na cidade. Assim, economizo cerca de 30%”, disse.

E o consumidor tem sempre razão. Se comparado ao preço médio praticado na Capital, por exemplo, a diferença chega a ser

WANDERLEY GIL

Preços praticados nos postos da cidade superam a média estadual

de cerca de R$ 0,23, com relação à média macaense. De acordo com os dados da ANP, os cariocas pa-gam em média R$ 2,967, chegan-do a encontrar em alguns postos o valor mínimo de R$ 2,790 pelo litro da gasolina.

Já com relação a Campos dos Goytacazes, município que fica a

apenas 110 km de Macaé, o con-sumidor macaense também paga mais caro. A média campista do litro da gasolina é de R$ 3,050. Ou seja, Macaé segue confirmando a péssima fama de revender uma das gasolinas mais caras do terri-tório nacional.

Os preços da Capital Nacional do Petróleo só ficam abaixo de Cabo Frio, que cobra um valor médio de R$ 3,235, registrando um preço mínimo de R$ 3,090 e máximo de R$ 3,277.

A APOSENTADORIA NO BRASIL

Opção de escolhaDe acordo com a Lei nº 9.478 de 1997, alterada pela Lei nº 9.990 de 2000, vigora no Brasil, desde janeiro de 2002, o regime de liberdade de preços em toda a cadeia de produção, distribui-ção e revenda de combustíveis e derivados de petróleo. Não há qualquer tipo de tabelamento, valores máximos e mínimos,

nem necessidade de autorização prévia para reajustes de preços dos combustíveis em qualquer etapa da comercialização.

Para maior transparência no processo acerca dos preços de venda e revenda de combustíveis, a ANP disponibiliza em seu site a relação dos valores de cada posto por município. Desta maneira, o

consumidor tem a possibilida-de de julgar o valor mais justo encontrado na sua cidade. Os resultados das pesquisas são disponibilizados semanalmen-te à sociedade. Segundo a ANP, isso possibilita ao consumidor tomar conhecimento dos preços praticados no mercado e fazer a melhor opção de compra.

› MACAÉ - R$ 3,197› RIO de Janeiro - R$ 2,967› CAMPOS dos Goytacazes - R$

3,050› CABO Frio - R$ 3,235

MÉDIA DO PREÇO DA GASOLINA

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Lindberg e Igor defendem ampliaçãoda pista do Aeroporto

INFRAERO

Senador e vereador anunciam inclusão de projeto de reforço de pista do terminal macaense no Plano Diretor da Infraero

Márcio [email protected]

A parceria entre o se-nador Lindbergh Farias (PT) e o vereador Igor

Sardinha (PT) por melhorias para o Aeroporto de Macaé se-gue trazendo bons resultados para a cidade. Após garantir a consolidação de mais de R$ 70 milhões em investimentos, pa-ra o desenvolvimento do pacote de obras em execução no ter-minal aéreo, os petistas acabam de anunciar mais uma vitória para o desenvolvimento da ci-dade: a inclusão da ampliação da pista de pousos e decolagens no Plano Diretor da Infraero.

Através da defesa dos parla-mentares, o projeto de reforço da pista, que possibilitará o pouso e a decolagem de ae-ronaves de maior porte que

atenderão ao serviço de voos comerciais, passou a ser uma das prioridades da autarquia, garantindo a realização dos processos licitatórios para a execução do projeto.

O anúncio da inclusão do investimento no Plano Diretor do órgão federal abre uma no-va perspectiva para atender a necessidade de ampliação do ramo aéreo na região. O pro-jeto de extensão e o reforço asfáltico da pista permitirá ao Aeroporto de Macaé ampliar suas operações aéreas para destinos de voos comerciais, ligando Macaé às principais capitais do Brasil.

“É mais uma etapa vencida diante de muitas já conquista-das desde 2011 quando fui pro-curado pelo Igor. É fundamen-tal que o Aeroporto de Macaé se transforme em um aeroporto

de ponta, visto que estamos fa-lando do aeroporto que recebe o maior número de pousos e decolagens de helicópteros da América Latina, além de rece-ber pessoas de todo o mundo. O desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro e do Brasil passa pelo desenvolvimento do Aeroporto de Macaé”, disse o senador Lindbergh Farias (PT).

Dentre as obras defendidas pela dupla petista está a cons-trução de nova torre de contro-le, a revitalização da pista de pousos e decolagens, e a cons-trução do novo terminal de passageiros. A área construída será ampliada de 900 m² para 11,1 mil m². A melhoria com-preende ainda as reformas do edifício administrativo e opera-cional e do pátio de aeronaves, a construção do novo sistema de acesso ao aeroporto e de um

novo estacionamento de veícu-los, que passará de 74 para 460 vagas. Estima-se que durante o ano de 2013, passarão pelo Aeroporto de Macaé cerca de meio milhão de pessoas.

Igor Sardinha aproveitou a nova conquista para informar que estará buscando ainda mais investimentos para a ci-dade. O parlamentar afirmou que lutará ainda pela insta-

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Igor Sardinha e Lindberg Farias defendem a ampliação do terminal macaense

lação de um porto seco em Macaé. Para ele, o desenvolvi-mento do Aeroporto de Macaé trará para a cidade ainda mais investimentos, gerando mais empregos e fortalecendo a in-dústria, o turismo e o comércio local. “Macaé merece cada vez mais e lutaremos por isso. De-mos o primeiro passo ainda em 2011 e não pararemos de traba-lhar. A luta pela modernização

e ampliação do Aeroporto de Macaé é um exemplo de um equipamento público da nos-sa cidade que precisa acom-panhar o crescimento vivido pela Capital Nacional do Pe-tróleo. Todo esse crescimento precisa se transformar em de-senvolvimento social, gerando renda, emprego e conforto a todos os macaenses”, encer-rou o vereador.

Luciano Diniz anuncia obras do Programa Macaé MelhorURBANIZAÇÃO

A partir desta segunda-feira (27), os moradores da Nova Espe-rança acompanharão o início das obras do Programa Macaé Melhor, que prevê a urbanização de assen-tamentos precários, utilizando os recursos do Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC) Fase II. A realização das intervenções foi anunciada pelo vereador Luciano Diniz (PT), em sessão ordinária da Câmara, nesta semana.

De acordo com o parlamentar, o novo projeto garantirá a realização de duas, das três fases de melho-rias previstas para a comunidade. Durante a gestão municipal pas-sada, a Nova Esperança recebeu a primeira fase de obras, com recur-sos do PAC Fase I.

“Mais uma vez, durante esses cinco meses de ação, tanto no le-gislativo, quanto acompanhando os setores do governo, eu faço mais um anúncio, o início das obras do Programa Macaé Melhor pelo PAC 2, na Nova Esperança, após cinco meses de trabalho contínuo, em diversos segmentos”, anunciou o vereador.

Nessa etapa, 100% da Nova

Parlamentar afirmou que nesta semana obras de urbanização serão realizadas na Nova Esperança e na Nova Holanda

Esperança será contemplada. O bairro receberá R$ 53 milhões em investimentos do governo federal, dos quais R$ 5 milhões são de con-trapartida da Prefeitura.

As obras na Nova Esperança irão contemplar rede de água, re-de de esgoto, drenagem, pavimen-tação, a construção de uma Praça Poliesportiva, 464 apartamentos e a construção do Parque Fluvial.

“Gostaria de citar que de recur-sos oriundos do PAC, só dois mu-nicípios, fora as grandes capitais, são detentores de tamanha quan-tidade de recurso: Macaé e Rio Claro. Isso demonstra claramen-te a capacidade de utilização dos recursos por parte dos técnicos da Prefeitura de Macaé, adquirida ao longo desses anos”, ressaltou Lu-ciano Diniz.

A Nova Holanda também terá obras iniciadas nos próximos dias. Serão R$ 35 milhões de investi-mentos oriundos da Prefeitura. Já foram gastos 40% em obras que já foram iniciadas e ainda restam 60%, que serão investidos na fina-lização da estação de tratamento de esgoto, em rede de coleta de esgoto, na complementação das ruas que ainda não têm rede de água, rede de drenagem de água de chuva e suas respectivas pavi-mentações.

“E para finalizar, gostaria de agradecer a todos os envolvidos

no processo, como a secretária de Habitação, Alessandra Aguiar, autora de todos os projetos, e sua equipe, o secretário de Obras, Mar-cos Túlio, o Gerente da Câmara Permanente de Gestão, José Wal-mir, o engenheiro e Coordenador do PAC, Santiago Borges Gomes e toda sua equipe, além de todos os vereadores que tanto contribuíram nas audiências públicas. Agrade-cer também o secretário de Meio Ambiente, Guilherme Barreto e principalmente ao nosso prefeito, Dr. Aluízio, que nos deu essa opor-tunidade de transformar a vida de milhares de pessoas. Hoje pode-mos dizer que daqui a dois anos nós não teremos 19 assentamen-tos precários, teremos 17, porque 2 a prefeitura e o governo federal estão conseguindo acertar”, fina-lizou o vereador.

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Com nova fase de obras, Nova Esperança terá 100% da sua região urbanizada

Construtores de prédios propõem ligação de imóveis em rede de esgoto

ESGOTO

Os bairros Morada das Gar-ças e Vivendas da Lagoa estão na região ambientalmente mais sensíveis de Macaé, pois se situa entre o mar e a Lagoa de Imboassica. Os efluentes de esgoto oriundos do sistema fos-sa filtro existentes nas casas e prédios do bairro infiltram-se na areia, atingem o lençol fre-ático e também acabam por atingir a lagoa e o mar.

Preocupados com a preser-vação do meio ambiente e para evitar que efluentes de esgoto atinjam o mar ou a Lagoa de Imboassica, representantes do grupo de construtores de Ma-caé, de empresa imobiliária que administra 11 prédios no bair-ro e uma proprietária de casa, participaram de reunião com a direção da Empresa Muni-cipal de Saneamento (Esane), nesta semana, com objetivo de propor a ligação do sistema de tratamento primário de esgoto dos imóveis à rede coletora de esgoto implantada pela Pre-feitura no bairro. Os efluentes oriundos do sistema de trata-mento primário individual de cada imóvel seguem por gra-vidade até a elevatória e de lá são bombeados até o Canal do Capote.

Futuramente, com a constru-ção da estação de tratamento de

Construtores buscaram junto à Esane orientação sobre o procedimento

esgoto central, estes efluentes serão para ela encaminhados, onde receberão tratamento con-vencional completo. Quando a estação central estiver operan-do, o esgoto bruto poderá ser lançado na rede dispensando-se as fossas e os filtros.

A reunião foi realizada na manhã da última terça-feira (21). Os construtores buscaram junto à Esane orientação sobre o procedimento que permita a interligação do sistema primá-rio individual de tratamento de esgoto, implantado em todos os prédios construídos no bairro e nas casas seja interligado na rede coletora.

Atualmente os imóveis con-tam com tratamento primário através do sistema fossa-filtro e o efluente vai para o sumidouro infiltrando-se na areia, contri-buindo assim para poluição do mar e da Lagoa.

Para reverter esta situação desfavorável ao meio ambien-te os proprietários dos imóveis, ou administradores de prédios e condomínios, devem procu-rar a sede da empresa Foz do Brasil, hoje responsável pelo esgoto do município, situada na rua Vereador Djalma Sales Pessanha, número 591, no Novo Botafogo.

Para registrar a solicitação de ligação de esgoto, os represen-tantes dos imóveis devem apre-sentar, como pessoa jurídica, os seguintes documentos: Ficha de Cadastro de CNPJ, Contra-to Social (última alteração) e

WANDERLEY GIL

Todos os imóveis do bairro poderão solicitar a ligação da rede de esgoto

Cópias dos Documentos dos Sócios (CPF/RG).

Para pessoa física são solici-tados: Cópias dos documentos pessoais (CPF/RG), Cópia do documento do imóvel (Regis-tro Geral do Imóvel - RGI ou contrato de locação), Projeto de Esgotamento Sanitário aprova-do pela Secretaria municipal de Obras, Projeto de Arquitetura Completo aprovado pela se-cretaria municipal de Obras e Parecer do Coordenador de Manutenção de Esgoto com-provando a existência de rede pública de coleta no local.

Caso o requerente possua

Declaração de Possibilidade de Esgotamento (DPE) é preciso fornecer cópia do protocolo ou número do processo junto a Esane, além de procuração autenticada em caso de repre-sentante legal.

"Vamos contribuir para des-poluição da lagoa e do mar eli-minando os sumidouros dos nossos imóveis. Você pode! Você deve. Vamos melhorar a lagoa e a praia, afinal, o sol nas-ceu para todos", defendeu um morador do bairro.

O Jornal O DEBATE apoia iniciativas de preservação do nosso meio ambiente.

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Produção de energiaeólica cresce no paísO litoral brasileiro desperta cada vez mais a atenção de investidores internacionais e locaisMartinho Santafé

A produção de energia eólica triplicou no Brasil, nos últimos dois anos, e

especialistas dizem que o país - e principalmente o Nordeste - reúne condições excepcionais para cres-cer ainda mais.

Com uma extensão de 8 mil quilômetros e ventos constantes, o litoral brasileiro desperta cada vez mais a atenção de empresas de energia, dispostas a suprir as crescentes necessidades energé-ticas de um dos principais países emergentes do mundo. O potencial é enorme e atrai a atenção de in-vestidores internacionais e locais.

“A eólica é a fonte de energia mais barata no Brasil”, afirma o empresário Everaldo Feitosa, presidente da empresa Eólica Tec-nologia e vice-presidente da Asso-ciação Mundial de Energia Eólica

MEIO AMBIENTEFOTOS DIVULGAÇÃO

O conceito de se usar a energia do vento para moer grãos se espalhou rapidamente ao longo do Oriente Médio

(WWEA, na sigla em inglês). Tam-bém na comparação mundial, ne-nhuma outra fonte de energia tem custos tão baixos como o uso dos ventos brasileiros, afirma.

Mas, por enquanto, a energia eó-lica ainda engatinha no maior país da América Latina. Três quartos da produção de eletricidade vêm das usinas hidrelétricas. A capa-cidade instalada de energia eólica é de 2,5 gigawatts (GW), mais ou menos o que apenas um parque eólico produz no Reino Unido.

Ainda assim, o setor olha com interesse para o Brasil. Segundo o mais recente relatório da WWEA, a capacidade instalada no país quase triplicou entre 2010 e 2012. Tanto empresas nacionais como internacionais querem participar desse mercado. “Nós temos um projeto para produzir 1,5 gigawatts e vamos levá-lo ao governo”, afir-ma Feitosa.

Quase sem apoioA energia eólica avança praticamente sem subven-ções no Brasil. O único apoio estatal são empréstimos a ju-ros baixos concedidos pelo BNDES. Para o físico Heitor Scalambrini, da Universidade Federal de Pernambuco, as vantagens do mercado bra-sileiro estão nas boas condi-ções climáticas. Segundo ele, o vento no Nordeste é cons-tante, calmo e tem uma veloci-dade média ideal para mover turbinas eólicas.

Esse potencial foi descober-to recentemente, diz Scalam-brini. “Estudos mais antigos afirmavam que as turbinas poderiam ficar a 50 metros de altura. Agora estão sendo construídas torres a 100 me-tros”, relata. Pesquisas mais recentes, feitas há dois anos, mostram um potencial ener-gético de 350 gigawatts a 100 metros de altura. Isso é três vezes a capacidade que o país tem hoje de produzir energia.

Outro detalhe é que a meta de produção eólica do Plano Nacional de Energia foi su-perada. Em 2007, o objetivo era chegar a 1,4 gigawatts até 2015, e em 2030 a energia eó-lica responderia por 1% da produção nacional. A previsão foi superada pela realidade: a meta para 2015 foi alcançada já em 2011.

O lado críticoApesar da euforia, exis-tem também os posiciona-mentos críticos. Um deles é exatamente de Heitor Scalambrini, que faz parte da Rede Brasileira de Jus-tiça Ambiental (RBJA) e da Articulação Antinuclear Brasileira (AAB). Muitos parques eólicos, segundo Scalambrini, foram cons-truídos fora da lei.

Colega de Heitor na AAB, a pesquisadora Cecília de Mello diz que há relatos de dunas e manguezais comprometidos. “As dunas são filtros de água do mar. Para várias comunidades pesqueiras, o único aces-so à água que elas têm é a água das dunas”, explica. Ela conta ainda que muitas hélices ficam sobre as ca-sas e que “as pessoas têm a sensação de viverem debai-xo de um avião que nunca pousa”.

Feitosa concorda que houve “projetos errados”, mas diz que hoje eles são construídos longe das ci-dades, sem causar danos. Além disso, as leis brasi-leiras são muito rigorosas, afirma. Ele acrescenta que o Brasil está num rumo as-cendente e vê o país entre os cinco maiores produ-tores de energia eólica do mundo em 2020.

Parque eólico de Gargaú é o primeiro do SudesteA paisagem da praia de Gargaú, no município de São Francisco de Itabapoana, está diferente desde outubro de 2010. Uma grande margem de praia, protegida pela Marinha, recebeu em um longo trecho, o primeiro parque eólico da região sudeste, o Parque Eóli-co de Gargaú, administrado pela empresa privada Gesa - Gargaú Energética S/A.

A cerca de 350 quilômetros do Rio de Janeiro, a cidade no norte-fluminense de pouco mais de 42 mil habitantes, e com um territó-rio de 1254 quilômetros quadra-

dos (o segundo maior município em extensão territorial do estado), começa a atrair um novo tipo de visitante. O Parque Eólico de Gar-gaú está atraindo turistas a fim de registrar as imensas torres de gera-ção de energia que se destacam ao longe - o parque pode ser visto de São João da Barra, do outro lado do rio Paraíba do Sul, a quase 50 qui-lômetros de distância. A economia da cidade é basicamente focada na plantação de cana-de-açúcar, que se estende ao longo das margens da BR-101, que corta a cidade.

O parque impressiona pelo ta-

manho. Cada uma das 17 torres tem 80 metros de comprimento, podendo alcançar 110 metros to-tais com uma das pás (ou hélices ou “blades”) na vertical. Cada pá tem 30 metros de extensão. São três pás para cada torre. Estima-se que a obra, avaliada inicialmente em R$ 140 milhões, tenha custado o dobro. Foram dois anos de obras, envolvendo 300 pessoas.

Segundo dados da GWEC, orga-nização não governamental com sede em Bruxelas, na Bélgica, que trabalha pelo desenvolvimento do setor em todo o mundo, a capaci-

dade instalada de energia eólica no Brasil era de 606 megawatts em 2009 , antes portanto da constru-ção do parque.

O parque gera 28 megawats por dia, o que daria para abastecer uma cidade com cerca de 80 mil habi-tantes. Como o sistema elétrico nacional reúne um conjunto de di-ferentes produções de energia para, só aí, distribuí-la por todo o País, a produção do parque eólico de Gar-gaú segue a mesma concepção de distribuição. O que é produzido lá segue para uma central, para ser redistribuído nacionalmente.

Energia limpaA rotação das abas é de 14 RPM, o que equivale a uma velocidade máxima de 160 km/h. As abas são constru-ídas com fibras de vidro e carbono e chegaram na ci-dade em caminhões a partir do porto do Rio, vindas da Dinamarca em navios.

Apesar de o parque ocupar uma área de 500 hectares, apenas 1,7 do total tem área construída. Só o eixo de giro das abas (chamado “vacele”, contendo um flash light de orientação para aviões) pe-sa 70 toneladas. As abas são montadas no chão e içadas por guindastes. Há uma su-bestação unitária para cada

torre.Chama a atenção o número

de pessoas que trabalham di-retamente no parque. Apenas oito. São técnicos de opera-ção e engenheiros eletricis-tas. É feito um monitora-mento com um computador 24 horas por dia, em turnos de oito horas para cada téc-nico, do funcionamento de cada poste, de dentro da pe-quena central de produção elétrica. “A perda de energia é mínima, apenas 3%. É uma energia totalmente limpa e não causa grandes impactos ambientais”, enumera Gil-berto Braz de Lima, gerente do parque.

Comandante do Corpo de Bombeirosdiz que Macaé tem duas ambulâncias

BOMBEIRO

Solicitando direito de res-posta e protestando pelo fato de ter este jornal informado na edição de domingo passa-do (19 e 20 de maio), de que o Corpo de Bombeiros possui apenas uma ambulância de resgate para atendimento em Macaé, o comandante do 9º GBM, Tenente Coronel Jor-ge Alberto Coutinho Vicenzi, em correspondência encami-nhada dia 22 de maio passado, ressaltou que “o município de Macaé, juntamento com o do Rio de Janeiro, são os úni-

O comandante do 9º GBM, Tenente Coronel Jorge Vicenzi ressaltou que “o município possui duas ambulâncias

cos possuidores de 02 (duas) ambulâncias equipadas para qualquer tipo de atendimento 24h, uma estando na sede do 9º GBM e a outra em Caibúnas, destacamento deste CBMERJ localizado dentro de Macaé, fatos que vem de encontro a reportagem em questão”.

Diz o comandante no ofício 238/2013 que: “Além do expos-to o 9º GBM possui 02 (dois) carros de aruá com capacidade de 5 mil e 7 mil litros respec-tivamente, um na sede e outro em Cabiunas”, afirmando em seguida que: “Toda nossa área operacional que cobre os mu-nicípios de Silva Jardim, Casi-miro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus, Quissamã e Conceiçao de Macabu, ainda são agraciados com mais uma

ambulância, totalizando 03 (três) carros de salvamentos, mais uma viatura de água de 5 mil litros e04 pick-ups para fis-calização, tuco comprado com com o valor arrecadado pela Taxa de Incêndio”.

Registra ainda o comandan-te que: “também é digno de re-gistro eu possuímos 02 (dois) jetskys, (01) quadricículo, rou-pas de proteção anti-chamas, capacetes de proteção indivi-dual importados, equipamen-tos de salvamento aquáticos, cilindros e roupas de mergulho, além de mangueiras, geradores, desencarceradores, e etc, tudo comprado com a Taxa de In-cêndio”.

Ele afirma no documento que: “Uma reportagem como essa supracitada num jornal

de grande entrada a população macaense, sem no mínimo uma prévia conversa com este órgão, é no mínimo leviana. Além de no dia anterior, 18 de maio de 2013, ter saído uma reporta-gem no mesmo jornal sobre o assunto em questão, com dados e informações repassadas por este signatário”.

O comandante encerra a cor-respondência afirmando: “Fica aqui o meu protesto, visto que este comandante sempre re-cebeu todos os repórteres que nos procuram para saneamento das dúvidas, sendo jornal, rádio internet ou televisão. Colocan-do-nos ao dispor para demais esclarecimentos. Atenciosa-mente, Jorge Alberto Coutinho Vicenzi. Tem Cel BM QOC/88 - Cmte do 9º GBM”.

Monitoramento diário Alex Sandro Colugnesi, analis-ta de operações e de manutenção do parque, conta que o parque está situado em uma área de reflores-tamento. “É preciso cuidado com animais peçonhentos, como ara-nhas viúvas-negras e cobras. Pás-saros são as maiores vítimas das torres”, diz.

Antes da construção do parque, foi preciso uma análise técnica da região, com um estudo detalhado do vento ao longo de cinco anos. Segundo conta Marcelo Garcia, se-cretário de Planejamento do muni-cípio, a praia de Gargaú competiu com Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Pesou a favor da cidade do norte-fluminense o fato de haver poucas construções nas redonde-zas, ser uma planície e a constru-ção causar pequeno impacto am-

biental. “Mas o mais importante é que a área tenha vento contínuo e na mesma intensidade”, explica o gerente do parque.

Já existe o projeto para um se-gundo parque eólico na região, bem maior, com 85 postes. “Não será no litoral, mas no alto dos morros do interior de São Fran-cisco”, diz o secretário de Plane-jamento. Estuda-se apenas a via-bilidade do local da obra, para que as licitações sejam abertas.

De acordo com o secretário de Planejamento de São Francisco de Itabapoana, a região tem o segun-do maior potencial eólico do País, só perdendo para o Rio Grande do Norte. “Aqui temos um atrativo a mais, que é o fato de não termos ainda especulação imobiliária”, explica Marcelo Garcia.

NOTA DA REDAÇÃO:Este jornal sempre pri-mou em respeitar as institui-ções e desde a sua fundação foi incentivador para que o município pudesse contar com uma corporação do Cor-po de Bombeiros, como está registrado nas edições que podem ser pesquisadas. Não teve e nem tem a pretensão de fazer qualquer tipo de acu-sação a quem quer que seja. A reportagem abordou apenas a indignação dos contribuintes que receberam cobranças in-devidas da Taxa de Incêndio, e se baseou no site do Funes-bom (www.funesbom.rj.gov.

br), que não divulga qualquer prestação de contas a respeito dos recursos. Saber que Macaé conta com duas ambulâncias e os sete municípios jurisdicio-nados com apenas mais uma, é pouco em relação a neces-sidade de um município que conta com um aeroporto, bases da Petrobras e cresce aceleradamente de maneira agora vertical. Pelo exposto, os equipamentos existentes ainda são poucos para aten-der as reais necessidades atu-ais, o que só é comprovado quando o serviço de resgate é acionado.

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