noticiário 26 02 2016

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), sexta-feira 26 de fevereiro de 2016 Ano XL, Nº 8951 Fundador/Diretor: Oscar Pires DIVULGAÇÃO PM O DEBATE facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,00 CIDADE ECONOMIA WANDERLEY GIL Diretoria e equipe apresentaram projeto Estudantes protestam contra cortes do Estado ACIM apresenta trabalho histórico Alunos percorreram unidades que integram a rede pública PÁG. 2 Projeto vai marcar as comemorações pelos 100 anos da instituição PÁG. 5 WANDERLEY GIL Estudantes e educadores fizeram protesto devido à precariedade nas escolas WANDERLEY GIL E EU LEITOR, O REPÓRTER WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES Paciente vive drama por falta de assistência da rede pública de Saúde CIDADE “Hoje estou viva. Lutan- do, diariamente, pela vida”. Essas são as palavras de Penha Elisabete Ferreira, de 50 anos, paciente oncológica. Cansada de esperar pela boa vontade do poder público para iniciar seu tratamento, ela resolveu expor sua história, que é similar a de milhares de pessoas que lutam contra o câncer e dependem da rede pública de saúde. Penha tenta há dias agendar um exame na rede municipal de saúde, importante para dar início a mais um tratamento contra o câncer. Debilitada pela doença, ela conta com o marido, Carlos Alessandro Ferreira, que procurou a redação de O DE- BATE com objetivo de relatar a verdadeira peregrinação na tentativa de garantir a sobrevi- vência da esposa. Paciente segue sem apoio Crime ocorreu no Centro MORTOS A TIROS NO CENTRO O Cajueiros e o Alto dos Ca- jueiros, na área central da cidade, foram os bairros que apresenta- ram o maior índice de infesta- ção no último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) feito em 2015. Por conta disso, essas localidades deveriam ser priorizadas pelo poder públi- co nas ações de combate ao mos- quito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Mas, segundo o relato de alguns moradores, isso não vem aconte- cendo na prática. Preocupados, eles procuraram a nossa equipe de reportagem para denunciar o descaso do poder público, e tam- bém de algumas pessoas que não estão fazendo a sua parte nessa luta, que é de todos. Um dos pon- tos mais críticos é a localidade do Morro do Carvão, onde inclusive o jornal O DEBATE já fez vários agrantes de caixas d'água cheias e sem tampa. PÁG. 2 Leir Barcelos, de 73 anos, empresário e fazendeiro de Conceição de Macabu, foi as- sassinado, a sangue frio, no iní- cio da manhã de ontem no Cen- tro de Macaé. O crime ocorreu próximo à Ponte Ivan Mundim. Segundo amigos, Leir estava em Macaé acompanhado da esposa e da filha, que vieram à cidade para uma consulta médica. O empresário parou o carro próximo à rotatória situada na Avenida Presidente Sodré, cruzamento com a Rua Télio Barreto. De acordo com as in- formações da Polícia Militar (PM), a vítima desceu do veí- culo para ir a uma loja comprar uma bateria. Próximo ao local, um elemento assaltava uma mulher que estava no veículo atrás, e percebendo a presença dele, também tentou assaltar o empresário, que teria reagido e levado um tiro na cabeça. No mesmo dia, no final da tarde, outro homem, que até o fecha- mento desta edição não havia sido identificado, foi assassi- nado com dois tiros, na Rua Dr. Júlio Olivier, na Imbetiba. PÁG. 6 Água parada e acumulada, além do descarte irregular de materiais, seguem como o maior risco de proliferação do inseto Fazendeiro de Conceição de Macabu e um jovem não identificado foram novas vítimas ÍNDICE TEMPO COTAÇÃO DO DÓLAR EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 37º C Mínima 23º C Compra R$ 3,9485 Venda R$ 3,9500 Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA CIDADE POLÍTICA CADERNO DOIS Menor apreendido com drogas na cidade Horário de verão gerou economia Royalties rendem mais R$ 24 milhões Remadores são bem- vindos na Lagoa Operações foram realizadas na Malvinas e no Barreto PÁG. 6 Dados do governo apontam redução de R$ 162 mi PÁG. 5 Neste ano, prefeitura já recebeu R$ 51 mi com repasses PÁG. 3 Macaé recebe Campeonato de Canoa Havaiana CAPA POLÍCIA PM RESGATA ADOLESCENTE MANTIDA REFÉM GOVERNO EXECUTOU R$ 91 MILHÕES EM DESPESAS FIRJAN COMEMORA DECISÃO DO SENADO POLÍCIA, PÁG.6 POLÍTICA, PÁG.3 ECONOMIA, PÁG.5 Prefeitura já registra excesso de arrecadação com receitas próprias Ao receber ontem mais de R$ 24 milhões com a parcela dos royalties, governo municipal já conta com superávit nas receitas do ISS e do ICMS. Entre as despesas, o convênio com a SIT custou R$ 6,4 milhões aos cofres públicos PÁG. 3 Lixo é ameaça na guerra ao Aedes CIDADE

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Page 1: Noticiário 26 02 2016

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sexta-feira26 de fevereiro de 2016Ano XL, Nº 8951Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO PM O DEBATE

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

R$ 1,00

EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X

CIDADE ECONOMIAWANDERLEY GIL

Diretoria e equipe apresentaram projeto

Estudantes protestam contra cortes do Estado

ACIM apresenta trabalho histórico

Alunos percorreram unidades que integram a rede pública PÁG. 2

Projeto vai marcar as comemorações pelos 100 anos da instituição PÁG. 5

WANDERLEY GIL

Estudantes e educadores fi zeram protesto devido à precariedade nas escolas

WANDERLEY GIL E EU LEITOR, O REPÓRTER

WANDERLEY GILKANÁ MANHÃES

Paciente vive drama por falta de assistência da rede pública de Saúde

CIDADE

“Hoje estou viva. Lutan-do, diariamente, pela vida”. Essas são as palavras de Penha Elisabete Ferreira, de 50 anos, paciente oncológica. Cansada de esperar pela boa vontade do poder público para iniciar seu tratamento, ela resolveu expor sua história, que é similar a de milhares de pessoas que lutam contra o câncer e dependem da rede pública de saúde.

Penha tenta há dias agendar um exame na rede municipal de saúde, importante para dar início a mais um tratamento contra o câncer. Debilitada pela doença, ela conta com o marido, Carlos Alessandro Ferreira, que procurou a redação de O DE-BATE com objetivo de relatar a verdadeira peregrinação na tentativa de garantir a sobrevi-vência da esposa.

Paciente segue sem apoioCrime ocorreu no Centro

MORTOS A TIROS NO CENTRO

O Cajueiros e o Alto dos Ca-jueiros, na área central da cidade, foram os bairros que apresenta-ram o maior índice de infesta-ção no último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) feito em 2015. Por conta disso, essas localidades deveriam ser priorizadas pelo poder públi-co nas ações de combate ao mos-quito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Mas, segundo o relato de alguns moradores, isso não vem aconte-cendo na prática. Preocupados, eles procuraram a nossa equipe de reportagem para denunciar o descaso do poder público, e tam-bém de algumas pessoas que não estão fazendo a sua parte nessa luta, que é de todos. Um dos pon-tos mais críticos é a localidade do Morro do Carvão, onde inclusive o jornal O DEBATE já fez vários fl agrantes de caixas d'água cheias e sem tampa. PÁG. 2

Leir Barcelos, de 73 anos, empresário e fazendeiro de Conceição de Macabu, foi as-sassinado, a sangue frio, no iní-cio da manhã de ontem no Cen-tro de Macaé. O crime ocorreu próximo à Ponte Ivan Mundim. Segundo amigos, Leir estava em Macaé acompanhado da esposa e da fi lha, que vieram à cidade para uma consulta médica.

O empresário parou o carro próximo à rotatória situada na Avenida Presidente Sodré, cruzamento com a Rua Télio Barreto. De acordo com as in-formações da Polícia Militar (PM), a vítima desceu do veí-culo para ir a uma loja comprar uma bateria. Próximo ao local, um elemento assaltava uma mulher que estava no veículo

atrás, e percebendo a presença dele, também tentou assaltar o empresário, que teria reagido e levado um tiro na cabeça. No mesmo dia, no fi nal da tarde, outro homem, que até o fecha-mento desta edição não havia sido identificado, foi assassi-nado com dois tiros, na Rua Dr. Júlio Olivier, na Imbetiba. PÁG. 6

Água parada e acumulada, além do descarte irregular de materiais, seguem como o maior risco de proliferação do inseto

Fazendeiro de Conceição de Macabu e um jovem não identifi cado foram novas vítimas

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃODO DÓLAR

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 37º CMínima 23º C

Compra R$ 3,9485Venda R$ 3,9500 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA CIDADE POLÍTICA CADERNO DOIS

Menor apreendido com drogas na cidade

Horário de verão gerou economia

Royalties rendem mais R$ 24 milhões

Remadores são bem-vindos na Lagoa

Operações foram realizadas na Malvinas e no Barreto PÁG. 6

Dados do governo apontam redução de R$ 162 mi PÁG. 5

Neste ano, prefeitura já recebeu R$ 51 mi com repasses PÁG. 3

Macaé recebe Campeonato de Canoa Havaiana CAPA

POLÍCIA

PM RESGATA ADOLESCENTE MANTIDA REFÉM

GOVERNO EXECUTOU R$ 91 MILHÕES EM DESPESAS

FIRJAN COMEMORA DECISÃO DO SENADO

POLÍCIA, PÁG.6 POLÍTICA, PÁG.3 ECONOMIA, PÁG.5

Prefeitura já registra excesso de arrecadação com receitas própriasAo receber ontem mais de R$ 24 milhões com a parcela dos royalties, governo municipal já conta com superávit nas receitas do ISS e do ICMS. Entre as despesas, o convênio com a SIT custou R$ 6,4 milhões aos cofres públicos PÁG. 3

Lixo é ameaça na guerra ao Aedes

CIDADE

Page 2: Noticiário 26 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Cidade A Secretaria de Mobilidade Urbana voltou a realizar a operação “Choque de Ordem” em diversos bairros. A ação teve por objetivo fazer um levantamento sobre veículos em estado de abandono em vias públicas, além de recolher os que já haviam sido notificados, em cumprimento ao que está previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

NOTA

DESCASO

Paciente oncológica relata caos na saúde Penha Ferreira, de 50 anos, conta a luta das pessoas com câncer que dependem da rede pública

Marianna [email protected]

“Hoje estou viva. Lu-tando, diariamente, pela vida”. Essas são

as palavras de Penha Elisabete Ferreira, de 50 anos, paciente oncológica. Cansada de espe-rar pela boa vontade do poder público para iniciar seu tra-tamento, ela resolveu expor sua história, que é similar a de milhares de pessoas que lutam contra o câncer e dependem da rede pública de saúde.

“Encaro muitas dificuldades para fazer os exames necessá-rios ao meu tratamento, que é feito em Campos dos Goytaca-zes, no Hospital Escola Álvaro Alvim. Eu tive um câncer de mama, e tive que fazer a mas-tectomia. Depois, ele acabou surgindo na outra mama e, posteriormente, indo para os ossos. Meu caso é grave, e cada dia que passo esperando para fazer esses exames é tempo perdido. Os laboratórios que prestam serviço à prefeitura estão se recusando a atender porque, segundo eles, não es-tão recebendo. Ou seja, quem tem condições paga, mas quem não tem fica nesse sofrimento”, lamenta.

Atualmente, sua dificuldade tem sido para realizar um exa-me de sopro. “Fui ao cardiolo-gista no início do mês, quando ele pediu o exame. Alguns dias depois, o meu pneumologista fez o mesmo requerimento. Só

que o Polo de Oncologia disse que teria que refazer o pedido, e que ele deveria ser solicitado por um médico oncológico. Só nessa brincadeira fiquei duas semanas esperando. Agora es-tou tentando fazer o exame”, diz.

Quem tem ajudado a pacien-te, Penha, a vencer esses obs-táculos é o seu marido, Carlos Alessandro Ferreira, que tenta vencer toda a burocracia. “Ver a pessoa que amamos morren-do, entristece, sofro por não conseguir ajudá-la. Eu fui ao laboratório que a prefeitura

WANDERLEY GIL

Paciente (no centro) relata que está há mais de um mês tentando agendar um exame de sopro

orientou, lá me informaram que não fazem esse tipo de exa-me. Entramos em contato com a assistente do Polo Oncológico e ela pediu que eu fosse até lá. Ela confirmou o não atendi-mento e, então, ligou para cin-co laboratórios. Todos se nega-ram a fazer por conta das dívi-das do governo municipal. Se a prefeitura não pagou não será minha mulher quem vai sofrer as consequências disso. Ela não tem culpa dessa situação caóti-ca. Isso porque se trata de um exame simples. Agora, imagina, quem precisa fazer aqueles de

maior complexidade! Tratam a gente com má vontade. Muita gente acaba se revoltando, cada um tem um limite para supor-tar tanto descaso”, desabafa.

Carlos diz que no mesmo dia foi à secretaria de Saúde. “Pedi para falar com a responsável. Relatei toda a história e, após ela me pedir para aguardar, pois ia tentar resolver, comuni-cou que não tinha uma respos-ta para o caso da minha mulher. Isso é um absurdo! Perguntei a ela se teria que chamar a polí-cia para fazer um B.O. Depois de esperar durante 45 minutos,

acabei saindo de lá sem um po-sicionamento da prefeitura”, relata.

Após idas e vindas procu-rando vários órgãos, agenda-ram o exame para a próxima segunda-feira (29). “Depois de todo esse transtorno, pediram que eu volte ao Polo Oncológi-co essa semana, mas isso sem saber se vou conseguir fazer o exame”, frisa Penha.

APOIO DO MULHERES EM LUTA

Além dos exames, Penha re-lata que teve dificuldades para

conseguir seus medicamentos. “Tenho um problema no pul-mão e, por isso, preciso tomar dois remédios: Clenix HFA 250 mg Spray e o Aerodini. Todos os dois são disponibilizados pelo governo. Quando estive na Farmácia Municipal, infor-maram que estava em falta. Fui na secretaria de Saúde e, no mesmo instante, conseguiram me entregar os medicamentos. Veja só o trabalho que tive”, ressalta.

Quem tem prestado apoio a Penha é Marilene Ibraim, responsável pelo Projeto Mu-lheres em Luta. “São quatro anos acompanhando de perto o sofrimento dos pacientes oncológicos em Macaé. Nesse tempo, o que eu percebi é que existe um grande descaso e uma falta de respeito com es-sas pessoas. O câncer não pode esperar verbas, a boa vontade, o bom humor e nem a ausên-cia. Já me reuni com o secre-tário de Saúde, Dr. Pedro Reis, e a equipe do Polo Oncológico no ano passado. Mostrei as ne-cessidades e as precariedades. Prometeram que iam resolver, e até agora nada! Quantas pes-soas vão morrer até que algo seja feito? A sociedade tem que entender que isso não é um favor, é um direito. Não estou aqui contra A ou B. Estou aqui lutando por aqueles que não têm com quem contar. Sou a favor da vida e de um atendi-mento digno a todos”, enfati-zou Marilene.

WANDERLEY GIL

Estudantes e educadores fizeram protesto devido à precariedade nas escolas

DIREITOS

Estudantes fazem manifestação pací�ca

Em Macaé, as reclamações acerca das condições precárias nas unidades de ensino são cons-tantes, e esse ano não está sendo diferente. A falta de infraestru-tura tem sido um dos principais motivos de reclamação por parte dos alunos, pais e responsáveis.

Na busca por melhorias, alunos e profissionais das escolas esta-duais em Macaé foram às ruas na manhã de ontem (25) para reivin-dicar seus direitos. Os manifes-tantes fizeram uma passeata pela Rua Dr. Télio Barreto, tendo como ponto de encontro final a entrada do CIEP Brizolão 393 Professor Carlos Emir Mussi, na Aroeira.

Segundo um estudante da Es-cola Estadual Jornalista Álvaro Bastos, no Parque Aeroporto, na pauta de reivindicações estão: melhorias na estrutura, como re-paro em infiltrações nos prédios, instalação e manutenção de ven-tiladores e ar condicionado, falta de segurança, falta de professores, pagamento de salários atrasados dos educadores, falta d'água e de merenda escolar.

“Só estamos lutando pelos nos-

Alunos da rede estadual foram às ruas cobrar melhorias na educação pública

sos direitos como cidadãos. Que-remos uma escola decente e uma educação de qualidade”, disse o estudante, que por ser menor de idade não será identificado.

De acordo com o site da secre-taria de Estado do Rio, Macaé conta atualmente com 11 escolas estaduais: Ceja Othon Barroso de Carvalho, C.E.Luiz Reid, C.E. Primeiro de Maio, C.E. Dr. Télio Barreto, C.E. Irene Meirelles, C.E. Jornalista Álvaro Bastos, C.E. Ma-rias Neto, C.E. Rachel Reid Pereira de Souza, C.E. Visconde de Araújo, C.E. Professora Vanilde Natalino Mattos e CIEP 393 Prefeito Car-los Emir Mussi.

Vale ressaltar que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é um direito o acesso à educação de qualidade, visando garantir o seu pleno de-senvolvimento, preparando para o exercício da cidadania e quali-ficação para o trabalho. O Art. 53 assegura: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; o direito de ser respeitado por seus educadores; o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; o direito de organização e participação em entidades estudantis; e o acesso à escola pública e gratuita próximo de sua residência.

População segue denunciando focos do Aedes

PREVENÇÃO

O Cajueiros e o Alto dos Cajueiros, na área central da cidade, foram os bairros que apresentaram o maior índice de infestação no último Le-vantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) feito em 2015. Por conta disso, essas localidades deveriam ser prio-rizadas pelo poder público nas ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.

Mas, segundo o relato de al-guns moradores, isso não vem acontecendo na prática. Preo-cupados, eles procuraram a nos-sa equipe de reportagem para denunciar o descaso do poder público, e também de algumas pessoas que não estão fazendo a sua parte nessa luta, que é de todos.

Um dos pontos mais críticos é a localidade do Morro do Car-vão, onde inclusive o jornal O DEBATE já fez vários flagran-tes de caixas d'água cheias e sem tampa. “No ano passado, a Prefeitura de Macaé disse que esse lugar - que fica na linha do trem - iria ser urbanizado e ga-nharia uma ciclofaixa que daria na Rua Teixeira de Gouveia até o início da Avenida Rui Barbo-sa, perto do Prédio da Petrobras. Entretanto, após longos meses, nada foi feito. Ela deu início à

Dessa vez, as reclamações vêm do Novo Cavaleiros e do Morro do Carvão, no Alto dos Cajueiros

obra, colocou manilhas, mas não concluiu o serviço. Assim, o local está ainda pior do que antes, porque quando chove acumula essa água parada, o que está causando a proliferação de mosquitos. Já morreu uma se-nhora de dengue há três anos e, ano passado, uma jovem pegou o zika vírus. Estamos abando-nados pelo poder público e sem resposta”, reclama o morador Robson Santos.

O mesmo sentimento de preocupação tem deixado os moradores do novo Cavaleiros apreensivos. Eles procuraram a nossa equipe essa semana para denunciar possíveis criadouros do Aedes aegypti.

“O bairro está tomado por ter-renos abandonados com muito mato e lixo. Ninguém toma uma providência. De que adianta eu fazer a minha parte se, do la-do de fora da minha casa, têm criadouros? Várias áreas aqui, quando chove, ficam com água acumulada. Está dando muito mosquito aqui no bairro. A gen-te ouve tanto falar dos riscos e fica com medo. Minha esposa e eu já tivemos dengue antes. Não queremos passar por isso nova-mente. Estamos preocupados porque temos um filho de dois anos em casa”, conta o mora-dor Júnior, que ressalta que já fez vários pedidos na prefeitura. “Liguei para a secretaria de Ser-viços Públicos diversas vezes, solicitei a limpeza desses ter-renos, e a última resposta que obtive era de que eles estavam com uma demanda grande, que seria preciso esperar”, relata.

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

WANDERLEY GIL

População cobra mais comprometimento na luta contra o Aedes aegypti

Page 3: Noticiário 26 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 3

PolíticaARRECADAÇÃO

Repasse dos royalties rende a Macaé mais R$ 24 milhõesSobe para R$ 51 milhões total de receitas já recebidas pelo governo derivadas do petróleo

Márcio [email protected]

Subiu para mais de R$ 51 milhões o total de receitas contabilizadas por Macaé,

neste ano, apenas com os repas-ses dos royalties e da Participa-ção Especial do Petróleo.

A quantia foi alcançada nesta quinta-feira (25), quando a Se-cretaria de Tesouro Nacional efetuou o depósito da parcela dos royalties referente a feve-reiro.

Apenas neste mês, a Capital Nacional do Petróleo registrou o repasse aos cofres públicos, de R$ 26 milhões com os recursos oriundos da produção e comer-cialização dos barris de petróleo extraídos das reservas situadas na Bacia de Campos.

A parcela liberada nesta se-mana mantém o mesmo volu-me de receitas recebidas por Macaé em janeiro, com a pri-meira parcela dos royalties.

O total de receitas pagas pela União a Macaé relativas às com-pensações do petróleo segue também a média da cotação do preço do barril vendido no mer-cado internacional.

Nesta semana, o barril de pe-tróleo manteve o preço acima da média contabilizada no ano. Porém, a cotação de US$ 34 segue bem abaixo dos tempos áureos da pujança do ouro ne-gro brasileiro, que chegou a ser vendido por mais de US$ 100 durante 2014.

A parcela de fevereiro repre-senta também uma redução de R$ 5,5 milhões em comparação ao repasse feito pela Secretaria

KANÁ MANHÃES

Prefeitura manteve a mesma média de arrecadação com os royalties registrada no mês passado, através dos repasses da União

de Tesouro Nacional no mesmo mês do ano passado.

Além disso, a prefeitura soma perdas de mais de R$ 4,4 mi-lhões com o repasse deste mês, por ter apontado a previsão de recebimento de uma parcela de mais de R$ 28,8 milhões na Lei Orçamentária Anual (LOA).

A expectativa da prefeitura é arrecadar, até o final do ano, mais de R$ 370 milhões apenas com as receitas do petróleo.

POSITIVO

ISS gera superávit de R$ 7,5 milhõesAinda faltam quatro dias para o final do mês, mas Macaé já contabiliza um excesso de arrecadação de mais de R$ 7,5 milhões apenas com as recei-tas geradas pela tributação do Imposto Sobre Serviço (ISS), a maior fonte das receitas pró-prias, do orçamento municipal.

Enquanto a prefeitura esti-mava arrecadar R$ 48 milhões neste mês, as atividades econô-micas mantidas na cidade, mes-mo com a recessão do mercado offshore, geraram aos cofres públicos um montante total de R$ 55,6 milhões, quantia que tende a aumentar até segunda-feira (29), na data final do mês fiscal de fevereiro.

Além disso, ontem (25), a se-cretaria municipal de Fazenda já se aproximava da arrecada-ção, com o ISS, consolidada em fevereiro do ano passado, quan-do foram registrados um total de R$ 58 milhões em receitas.

O superávit registrado pelo ISS em fevereiro chega a cobrir as perdas obtidas pelo municí-pio com a parcela dos royalties, depositada neste mês pela Se-cretaria de Tesouro Nacional.

Enquanto os royalties gera-ram perdas de R$ 4,4 milhões neste mês, o ISS excedeu em mais de R$ 7,5 milhões a sua previsão de arrecadação. Nesta conta, a cidade registra ainda um saldo positivo de mais de R$ 3 milhões em apenas um mês.

De acordo com as metas fis-cais de arrecadação, que inte-gram a Lei Orçamentária Anu-al (LOA), a previsão de Macaé é arrecadar neste ano um total de R$ 587 milhões.

Vale lembrar que em 2015, no 'Ano da Crise', a Capital Nacio-nal do Petróleo teve um supe-rávit de R$ 100 milhões apenas com o ISS.

WANDERLEY GIL

O ICMS também é gerado pelas atividades do mercado offshore

51 milhõesTotal de receitas do petróleo já acumuladas pela prefeitura neste ano, com repasses da União

24,4 milhõesParcela depositada ontem pela Secretaria de Tesouro Nacional referente aos royalties do petróleo

NÚMEROS

Governo executou mais de R$ 91 milhões em despesas

GESTÃO

Maior volume de gastos é referente ao custeio da folha de pagamento

Entre janeiro e fevereiro, a prefeitura já executou mais de R$ 91 milhões das receitas arrecadadas pelo município em 2016. A maior parte desses gastos é relativa ao custeio da folha de pagamento.

De acordo com o Portal da Transparência, a secretaria mu-nicipal de Educação foi o setor que já aplicou a maior parte das verbas previstas pela Lei Orça-mentária Anual (LOA) deste ano: R$ 26 milhões.

Deste total, mais de R$ 20 milhões foram pagos como salários, benefícios e encargos sociais relativos à folha de pa-gamento da rede municipal de ensino público.

Outros R$ 3,3 milhões foram destinados ao custeio da meren-da escolar, servida aos mais de 41 mil alunos matriculados na rede.

Já a secretaria municipal de Saúde executou mais de R$ 16 milhões em despesas, sendo todo o recurso destinado ao pa-gamento de pessoal e encargos trabalhistas.

A secretaria municipal de Gestão Pública já aplicou mais de R$ 18 milhões em verbas pre-vistas, apenas entre janeiro e fe-vereiro. A quantia foi destinada ao custeio da folha.

Com o pagamento de faturas de consumo de energia, a pre-feitura pagou R$ 2,7 milhões à Ampla, com base nas verbas destinadas à manutenção da iluminação pública.

Com o setor de Urbanismo, a prefeitura efetuou o pagamento de R$ 1,5 milhões destinados à empresa Limpatech, detentora de contrato firmado em 2010 referente a prestação do serviço de limpeza pública.

Com precatórios, sentencia-dos pelo Tribunal de Justiça do Estado, a prefeitura pagou mais de R$ 5 milhões.

E, neste período, a prefeitura pagou fatura de R$ 1,5 milhão à Odebrecht Ambiental.

KANÁ MANHÃES

Subsídio da passagem a R$ 1 já custou mais de R$ 6,4 milhões pagos com dinheiro dos royalties

TRANSFERÊNCIAS

ICMS já registra excesso de R$ 2,7 milhões em receitas

Ao integrar a segunda po-sição no patamar das fontes or-çamentárias, e que irão gerar os maiores volumes de arrecada-ção para a prefeitura neste ano, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), recolhido pelo governo do Es-tado, já proporcionou a Macaé mais de R$ 29,4 milhões em re-ceitas contabilizadas apenas em fevereiro deste ano.

E, comparado ao valor pre-visto para ser recolhido pela prefeitura - ou seja, R$ 26,6 mi-lhões -, conforme registrado na Lei Orçamentária Anual (LOA),

Imposto repassado pelo Estado contabiliza valor superior ao previsto pela prefeitura

o ICMS também proporciona a Macaé um excesso de quase R$ 3 milhões.

Os dados, contabilizados pe-lo Portal da Transparência da Prefeitura, representam os va-lores repassados pelo Estado ao município, dentro da legislação que prevê as transferências go-vernamentais.

A quatro dias para o fecha-mento do mês, o volume de re-ceitas já garantidas pelo ICMS aos cofres públicos se aproxima do total consolidado pela secre-taria municipal de Fazenda, em fevereiro do ano passado: R$ 30 milhões.

De acordo com as metas men-sais de arrecadação, fixadas pela prefeitura, o ICMS deve render ao município mais de R$ 385 milhões até dezembro.

Arrecadação supera R$ 291 milhõesE na reta final para fechar o mês de fevereiro, Macaé atingiu uma arrecadação total de mais de R$ 291 milhões, de acordo com dados calculados pelo Im-postômetro.

Entre janeiro e fevereiro

deste ano, a prefeitura atingiu a marca de R$ 142 milhões arre-cadados por mês.

Por dia, a Capital Nacional do Petróleo é capaz de gerar quase R$ 5 milhões em receitas públi-cas, segundo o sistema.

Entre 2014 e 2015, a arrecadação total de Macaé caiu 3%, de acordo com dados do governo

NOTA

Prefeitura já pagou R$ 6,4 milhões à SIT

O subsídio da passagem a R$ 1, considerado como o principal programa social do governo, já custou mais de R$ 6,4 milhões aos cofres públicos da cidade, neste ano.

A quantia representa o custeio de R$ 2,07 por passagem, pago pela prefeitura de acordo com a lei aprovada em janeiro de 2013.

O valor pago pela prefeitura à SIT, empresa que teve o con-trato de concessão do trans-porte público prorrogado para

setembro deste ano, equivale ao transporte de 3,1 milhão de pas-sageiros entre o dia 1º de janeiro e ontem, dia 25 de janeiro.

E, de acordo com o Portal da Transparência, mais R$ 5,8 mi-lhões já receberam ordem de pagamento, para serem repas-sados à concessionária. A conso-lidação do repasse pode ser feita ainda neste mês.

A previsão é que R$ 49 mi-lhões sejam destinados ao sub-sídio neste ano.

Page 4: Noticiário 26 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Opinião NOTA

Moradores denunciam focos do Aedes. Problema acontece em dois terrenos na Alameda Manoel Pereira Carneiro da Silva.

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

A história de Macaé com o petróleo é marcada por dois momentos distintos, e antagônicos, registrados no Con-gresso Nacional, o berço das decisões políticas que afe-tam diretamente a rotina da cidade sede das operações o�shore nacional, mesmo que essa realidade ainda es-teja alheia à maioria dos representantes do povo que atuam nos corredores do Planalto Central.

A Constituição Federal do Brasil no capítulo III, artigo 205 garante que: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno de-senvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Vitórias e derrotas

Crescimento da população

A noite de quarta-feira (14) pode ser considerada como um novo marco dessa história de 40 anos de glórias, garantin-do, nesse segundo ano de der-rotas, a pavimentação de um novo caminho de restrutura-ção das atividades do petróleo, com base na abertura de novas oportunidades do petróleo.

No mesmo ambiente em que, há cinco anos, surgiu a proposta que traria a derro-cada para as administrações dos municípios produtores de petróleo, ocorreu também um embate político duro, mas capaz de salvar as mesmas ges-tões públicas que seguem hoje à beira de um colapso.

Em 2011, o Senado aprovava a famigerada proposta de redistri-buição dos royalties do petróleo, que garfava uma parcela signifi-cativa dos recursos gerados aos municípios do Norte Fluminen-se como compensação pelos efeitos nocivos das atividades de exploração e de produção.

Por mais que houvesse uma série de manifestações contrá-rias a medida, que enfraquece-ria a pujança econômica vivida pelo Rio de Janeiro na época,

o Congresso não se furtou em aprovar a medida que benefi-ciaria diretamente cidades não produtoras de petróleo, alvo de projetos políticos e eleitorais construídos por Senadores da República.

Passado esse ínterim, e vivendo hoje uma nova rea-lidade nacional, o mercado do petróleo brasileiro ganha com a sanidade de uma par-cela significativa dos mesmos Senadores da República que souberam compreender, na noite de quarta-feira (14), que o petróleo continua sendo nos-so, mas a Petrobras pertence a um grupo seleto de empresá-rios e políticos que garfaram seus cofres e a encobriram pe-lo mar da lama da corrupção.

Hoje, a revisão do posicio-namento da Petrobras como operadora única do petróleo é essencial para o futuro econô-mico nacional. Vale frisar que a estatal ainda escolherá manter a participação em 30% da con-cessão de novos poços.

No entanto, a revisão de um olhar atrasado vale muito pa-ra a construção de um futuro melhor para o país.

Nos próximos anos, crescerão os desafios para mobilidade urbana nas metrópoles internacionais. Até 2030, a estimativa é de que a frota de carros, em todo o mundo, deva crescer cerca de 3% ao ano. Além disso, aproxima-damente 75% da população mundial vão morar em cidades até 2050.

No Brasil, a situação não é diferen-te. Segundo pesquisa do Projeto Sinal Livre realizada em 2014 em cidades como Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza, 47% dos entrevistados adotam o automóvel como princi-pal meio de transporte, seguindo as tendências exteriores. A prioridade foi dada recentemente, visto que 38% dos participantes trocaram de trans-porte nos últimos cinco anos - destes, 54% mudaram de transporte público para carro ou moto e 17% declara-ram ter passado a andar a pé. Esses números, por si só, exigem criativas soluções para a circulação de tantas pessoas dentro do próprio município.

Apesar da escolha por automóvel, muitos jovens têm optado por servi-ços de mobilidade compartilhados. Eles permitem que os usuários divi-dam carona ou mesmo o uso do mes-mo carro, em horários estabelecidos pelos próprios interessados. Nos países da Europa, muitos fabrican-tes estão apostando nesta tendência com vistas a ampliar o volume de vendas, principalmente entre clien-tes com idades de 18 a 34 anos. Em algumas cidades, também é notável o aumento da troca de informações so-bre acidentes, obras, desvios e outros problemas de trânsito por meio das redes sociais. Esta é uma tendência que deverá ser maior no futuro pró-ximo - não apenas no que diz respeito ao tráfego de automóveis, mas tam-bém para o transporte coletivo.

Os desafios são grandes e não basta apenas o uso compartilhado de um módulo de transporte público ou particular. Também são necessárias

ferramentas modernas que contri-buam para melhor gestão dos espa-ços e vagas em centros de compras, prédios comerciais e locais públicos. Os longos períodos de tempo presos no tráfego afetam a qualidade de vida dos motoristas e aumentam os riscos de acidente em cidades de pequeno e grande porte. Dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) indicam que tais acidentes geram, anualmente, um prejuízo de R$ 40 bilhões aos cofres brasileiros.

Países que investiram em soluções para o trânsito, como Portugal, Espa-nha e Irlanda, conseguiram reduzir o número de acidentes em até 50%. Como instrumento, as mais recentes imple-mentações tecnológicas são desenvol-vidas para apoiar as iniciativas em prol de uma mobilidade urbana melhor e mais segura. Automatizadores para portões e pilares automáti-cos, além de soluções modernas de parqueamento, permitem a gestão do espaço público de forma atuali-zada, garantindo mais segurança a motoristas e pedestres.

Entre as maiores tendências em mobilidade urbana, estão as leis que desestimulam o uso abusivo dos au-tomóveis. Elas causam mudanças rápidas no consumo de transportes de diferentes modalidades. No Reino Unido, alterações na tributação dos carros de pessoas jurídicas levaram a uma diminuição significativa nas fro-tas de veículos corporativos. Criada nos anos 1990, a taxa de congestiona-mento estabelecida pelo governo de Londres reduziu em 18% o trânsito na cidade inglesa.

A combinação dessas tendências é que desenvolverão um tráfego me-lhor para todos os habitantes, princi-palmente se considerarmos aspectos como a segurança do usuário e até mesmo os impactos socioambientais.

Marco Antônio Barbosa é es-pecialista em segurança

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HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

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CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

AcessibilidadeAtualmente pessoas com a mobilidade redu-zida enfrentam um desafio ainda maior para circular pelos espaços públicos, em especial as calçadas. Além da falta de padronização do passeio, ainda surgem obstáculos como o descarte de lixos e entulhos, e a implantação de postes e placas criadas pela própria prefei-tura, como ocorre na Rua Benedito Peixoto. Segundo o Portal da Transparência, em 2015 apenas R$ 7 mil foram investidos em políticas para pessoas com deficiência.

Demissões O governo tem até dezembro para acertar os gastos com a folha de pagamento, den-tro do que estabelece a Lei de Responsabi-lidade Fiscal. Como o teto do custeio já foi extrapolado, a prefeitura terá até o terceiro quadrimestre para cumprir o que determina a lei. Para a oposição, isso pode se tornar um benefício, principalmente no que diz respeito ao processo eleitoral. Vale lembrar que dos 600 exonerados previstos, só 130 foram de-mitidos pelo governo neste mês.

Dívida Se existe uma cota de R$ 25 milhões em aberto entre a prefeitura e a empresa SIT, como pagamento do subsídio da passagem a R$ 1, entende-se que, em 2015, o principal programa social do governo gerou aos cofres públicos um total de gastos estimados em R$ 92 milhões. No ano passado, R$ 67 milhões foram efetivamente pagos à concessionária, segundo o Portal da Transparência. E, pelo que parece, a fatura neste ano vai ficar ainda mais pesada.

Relato A edição deste mês da Tribuna Cidadão marcou a história do programa instituído pela Câmara de Vereadores na atual legis-latura. O relato da mãe do adolescente de 16 anos que faleceu 12 horas após aguar-dar atendimento dentro do HPM ecoou no Palácio Natálio Salvador Antunes e causou comoção geral na cidade, graças as redes sociais. A triste história acabou ganhando foco em um embate político dentro do par-lamento. Infelizmente!

ViceE a batalha pela vaga de vice na possível chapa do governo na disputa pela reeleição ganhou mais um episódio nesta semana, envolvendo os mesmos personagens. No entanto, há quem aposte que a composição do projeto será o chamado “puro sangue”, ou seja, dois candidatos de um mesmo partido. Com isso, o PMDB, atual líder do bloco de apoio à administração municipal, virou alvo de disputa de lideranças que já fazem parte da administração.

SalvaçãoMacaé ganha destaque ao ter abraçado, no ano passado, o projeto do Senador José Ser-ra (PSDB) aprovado ontem pelo Congresso Nacional, que reduz a dependência do mer-cado do petróleo brasileiro pela Petrobras. Na abertura da edição passada da Brasil Offshore, o discurso da maior liderança tu-cana nacional era considerado, pelo governo municipal, como a principal saída para a crise do petróleo. E pelo que parece, o trabalho do PSDB pode salvar Macaé.

Adversário E na tentativa de manter migalhas e anga-riar prestígio junto a máquina administrativa municipal, aliados e orquestrados pelo go-verno lançaram uma moda bastante pecu-liar ao jogo político local. Agora, eles pas-saram a escolher o possível adversário que irá disputar contra a reeleição do projeto de poder em exercício na cidade. A medida é, no mínimo, encarada como audaciosa, visto que antecipar o pleito pode ser qualificado como desespero.

Devassa E, enquanto os militantes do governo enca-ram o discurso da oposição como “terrorismo eleitoral”, os vereadores que integram o bloco contrário à administração atual da cidade pas-saram a promover uma análise profunda de contratos, com valores elevados, ainda manti-dos pela prefeitura cuja origem datam de anos como 2010. Um dos objetos dessa devassa é o aditivo de R$ 31 milhões para a prestação de serviço de limpeza e manutenção, citado pela Comissão de Meio Ambiente da Casa.

Apelo Apesar do foco da estratégia montada pela secretaria municipal de Saúde contra o Aedes aegypti ser as residências, a população cobra da prefeitura a realização da limpeza de áre-as públicas e terrenos baldios, espaços que concentram o maior volume de lixo e entulhos propícios à proliferação do inseto. Contudo, quem reclama na conta da prefeitura nas re-des sociais, acaba recebendo a resposta de que é dever do proprietário do terreno realizar a limpeza.

Na região da Estrada do Petróleo, animais soltos colocam em risco a rotina dos motoristas que trafegam entre as Linhas Verde e Azul, as principais vias expressas que dão mobilidade à logística da indústria offshore.

Page 5: Noticiário 26 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 5

Economia Juros chegam a nível recorde em Bancos. Segundo Banco Central, juros do cartão de crédito chegou a 439% em janeiro.

NOTA

FUTURO

ACIM anuncia livro comemorativo de centenárioPara marcar os 100 anos em maio, órgão corre contra o tempo em busca de patrocinadoresGuilherme Magalhã[email protected]

Sob um clima de muita ex-pectativa, ontem (25), a Associação Comercial e

Industrial de Macaé (ACIM) anunciou a elaboração de um li-vro comemorativo aos 100 anos da instituição, que foram deter-minantes para grandes avanços do município, principalmente na transição de “Princesinha do Atlântico” para “Capital Na-cional do Petróleo”. Na ocasião, além do presidente da entida-de, Antonio Martius Gondim, também estiveram presentes o historiador Meynardo Rocha, responsável pela pesquisa his-tórica das informações contidas no livro, e outros empresários da cidade.

Segundo Meynardo, para que fosse possível recolher as informações necessárias para a construção do projeto - que conta grande parte da história do comércio macaense - foi rea-lizado um trabalho de busca em diversos órgãos públicos, como

Cartórios e a Câmara Munici-pal, e até mesmo empresas pri-vadas da cidade, como o Jornal O DEBATE.

“Foi um trabalho desgastan-te, já que tivemos de ver e rever cada documento com muita atenção, pois alguns datavam de até oitenta anos atrás, e isso requereu tempo e paciência. Tenho certeza que quem ler o livro vai gostar bastante, mas é claro que não dá para contar toda a história do comércio na cidade em 200 páginas. Por is-so, tivemos que dar prioridade a alguns aspectos em detrimento de outros” explicou o historia-dor, ressaltando que, a princí-pio, serão produzidos apenas mil exemplares do livro.

Ainda de acordo com Mey-nardo, a instituição foi crucial para a existência de impor-tantes projetos e serviços na cidade, como a instalação da primeira agência bancária do município, em parceria com o Banco do Brasil ainda na década de 20, a fundação do Tênis Clu-be Macaé e a criação da Brasil

GUILHERME MAGALHÃES

Membros da entidade reunidos para apresentar o projeto do livro

O�shore - elaborada, original-mente, em uma sala da associa-ção, em 2001.

“São muitos os marcos que fa-zem cruzar as histórias de Ma-caé e a da instituição centenária, que contribuiu consideravel-mente para o desenvolvimento e o crescimento do município”, acrescentou.

Presidente de um grupo que conta, atualmente, com ou-tros 31 diretores, para Gondim, embora o momento seja difícil devido à desaceleração da eco-nomia local, a expectativa para a comemoração do centenário da instituição é grande.

“Não tem sido fácil conse-guir parceiros nesse projeto de comemoração do centenário, mas vamos realizá-lo. Em bus-ca desse objetivo, estendemos o prazo de adesão às cotas de par-ticipação até a próxima semana, e quem quiser nos ajudar nessa ideia, que é tão simbólica para a cidade, basta entrar em contato. A luta é grande, mas nós vamos sair vitoriosos”, pontuou Gon-dim.

Um centenário marcante para o municípioConsiderada como uma das instituições privadas mais influentes do município, a ACIM completa seu centésimo aniversário no próximo dia 13 de maio. Fundada no dia 9 de abril de 1916 pelo empresário Orlando Farrula, na época pro-prietário da fábrica de bebidas ‘Lynce’, a então nomeada ‘Asso-ciação do Comércio Indústria e Lavoura de Macaé’ deu início às suas atividades composta por outros 60 sócios-fundadores. Entretanto, tendo sua primei-ra reunião de diretoria realizada

somente no dia 13 de maio da-quele ano, na sede da Socieda-de Musical Nova Aurora, a data acabou fixada como o aniversá-rio da instituição.

Com o decorrer das décadas e a transformação do municí-pio de economia artesanal para “Capital Nacional do Petróleo”, a instituição esteve envolvida em importantes movimentos para o progresso da cidade, como a reativação do Canal Macaé-Campos para o trans-porte de cargas e a elaboração do sistema viário do município,

por solicitação do poder público local.

Já na décade de 80, logo após o início das atividades da Pe-trobras na Bacia de Campos e a instalação da sede da em-presa em Macaé, a Acim tam-bém teve participação ativa no movimento de cobrança dos royalties do petróleo, o que culminou na aprovação da Lei 7453, permitindo que 37 municípios fluminenses recebessem um percentual sobre o petróleo extraído pela companhia na região.

OFFSHORE

Representantes da indústria apoiam aprovação de nova regulamentação para o pré-sal

a aprovação do substitutivo ao Projeto de Lei 131, que flexibili-za as regras de exploração do pré-sal, liberando a Petrobras de ter participação mínima de 30% nos blocos de exploração e de ser a operadora única, foi considerado um avanço pelo presidente da Fe-deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Edu-ardo Eugênio Gouvêa. Segundo o dirigente, a medida será um passo crucial para estimular a retomada dos investimentos e dos empre-gos no mercado de petróleo.

Levando em consideração que o setor de óleo e gás tem uma cadeia de fornecedores que responde por, aproximadamen-te, 400 mil empregos diretos e indiretos em todo o país, e que somente no ano passado foram fechados mais de 24 mil postos de trabalho apenas no estado, segundo Gouvêa a mudança no sistema de partilha é mais que positiva e deve ser colocada em prática urgentemente.

“Esse assunto vem sendo dis-cutido há muito tempo e sabe-

Em entrevista, Eduardo Eugênio Gouvêa, presidente da Firjan, comentou decisão do Senado

mos dos constrangimentos que a Petrobras tem para levar esse desafio adiante. Pessoalmente, tenho conversado muito com vários senadores, já que aquilo que se entendia como ideologia no passado não tem mais senti-do no século 21. Ou seja, hoje, não deixando que o petróleo seja produzido o mais rápido possível nós estamos falando em redução de empregos, nós estamos falan-do de vidas, de famílias. Não por acaso, Macaé é um exemplo do esvaziamento recente das cidades diretamente ligadas à cadeia pro-dutiva de óleo e gás, e essa medida que o Senado aprovou na última quarta-feira é a forma mais rápida de recuperar a força de trabalho”, disse Gouvêa.

DEMANDA PERECÍVEL

Partindo do pressuposto de que, atualmente, a Petrobras não teria condições de assumir as responsabilidades previstas anos atrás, segundo Gouvêa, apenas com a mudança das re-gras, através da transformação em Lei do projeto aprovado pelo Senado, será possível a atração de investimentos privados, que já se iniciam imediatamente após o anúncio dos leilões de blocos exploratórios.

“O Brasil tem petróleo e esse ramo não tem nada a ver com equilíbrio fiscal, com a taxa de juros ou com o mercado inter-no. O mundo precisa de petró-leo, mas não vai precisar para sempre. Em outras palavras, significa que temos uma janela de oportunidades com algumas décadas de validade, e devemos aproveitar. Resumindo, sem dú-vida, a medida é positiva. Agora é esperar para que o Poder Exe-cutivo leve isso adiante e que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) convoque novos leilões rapidamente, a fim de que pos-samos produzir e aquecer o mercado”, acrescentou.

Por fim, Gouvêa ressaltou que a instituição que ele presi-de ficará vigilante, visando que o projeto ganhe celeridade e pas-se a funcionar na prática.

“Nosso papel deve ser pres-sionar e mostrar que a situação atual gera desemprego. Todos nós sabemos como Macaé era e como nós perdemos em função da desvalorização da Petrobras. Não falo apenas de empresas pequenas, mas também de em-presas médias e grandes que, até então, eram competentes e geravam trabalhos para bra-sileiros, inclusive no exterior”, pontuou.

WANDERLEY GIL

Representantes da indústria acreditam que com nova medida panorama vai melhorar

DINHEIRO

Horário de verão gerou economia de R$ 162 milhões

de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o país economizou R$ 162 milhões durante o horá-rio de verão deste ano, que acabou na virada do último sábado para domingo (21).

Segundo ONS, expectativa era reduzir R$ 240 milhões

Segundo o órgão, a economia só foi possível porque, com o horário diferenciado, não foi preciso adicionar mais ener-gia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento nos horários de pico.

Conforme os dados da ONS, a diminuição de demanda equivale a uma redução de energia de 0,5% da carga nas regiões Sul, Sudeste e Centro-

WANDERLEY GIL

Horário de verão foi encerrado no último fim de semana, após 126 dias em vigor

Oeste, onde o horário de verão foi implementado. Além disso, a continuidade da aplicação do horário de verão represen-tou um custo evitado de inves-timento no sistema elétrico de R$ 7,7 bilhões, que seriam necessários caso a medida não fosse adotada.

“O principal benefício do horário de verão é o aumen-to da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, proporcionando maior flexibilidade operativa para a realização de manuten-ção em equipamentos”, expli-cou o órgão em nota.

META NÃO ATINGIDAPor fim, ainda segundo a ONS,

no início do horário de verão, a expectativa era de uma econo-mia de R$ 240 milhões em fun-ção da diminuição de geração térmica. Mas até o fechamento desta edição, o órgão ainda não explicou por que a meta não foi atingida.

Page 6: Noticiário 26 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

PolíciaNOTA

Após a matéria veiculada ontem (25) neste Jornal, relatando o acidente entre um ônibus da SIT e um caminhão, ocorrido no Trevo dos Bandeirantes, na manhã da última quarta-feira, registramos aqui os esclarecimentos prestados pela SIT em nota à redação de O DEBATE. A empresa esclarece que a causa do acidente está sendo apurada, sendo que, no coletivo, havia 53 passageiros, ficando 25 feridos. Afirma, ainda, que nenhuma das vítimas precisou ser internada e que está acompanhando e prestando apoio a todos os passageiros feridos com medicamentos, transporte e outros itens que se façam necessários para a recuperação de todos.

LATROCÍNIO

Fazendeiro é morto com tiro no CentroNa tarde de ontem, foi registrado outro assassinato na Imbetiba

Ludmila [email protected]

Leir Barcelos, de 73 anos, empresário do ramo imo-biliário e fazendeiro de

Conceição de Macabu, foi assas-sinado, a sangue frio, no início da manhã de ontem no Centro de Macaé. O crime ocorreu pró-ximo à Ponte Ivan Mundim.

Segundo amigos, Leir estava em Macaé acompanhado da espo-sa e da filha, que vieram à cidade para uma consulta médica. O em-presário parou o carro próximo à rotatória situada na Avenida Pre-sidente Sodré, cruzamento com a Rua Télio Barreto.

De acordo com as informa-ções da Polícia Militar (PM), a vítima desceu do veículo para ir a uma loja comprar uma ba-teria. Próximo ao local, um ele-mento assaltava uma mulher que estava no veículo atrás, e percebendo a presença dele, também tentou assaltar o em-presário, que teria reagido e le-vado um tiro na cabeça.

A PM foi acionada, mas o

WANDERLEY GIL

Vítima levou um tiro na cabeça ao reagir à ação do criminoso, no Centro

KANÁ MANHÃES

No final da tarde, outro homem foi assassinado com dois tiros, na Imbetiba

assaltante conseguiu fugir. O corpo foi encaminhado ao Ins-tituto Médico Legal (IML), após perícia.

O crime causou comoção em Macaé e, principalmente, em

Conceição de Macabu, onde Leir morava. Fazendeiro, ele era conhecido na cidade por ser de família tradicional.

O local é considerado perigo-so, já que várias pessoas relatam

casos de assaltos, principalmente na ponte de pedestres, que fica ao lado. A área também é conhecida como rota de fuga de criminosos para as comunidades Nova Ho-landa, Malvinas e Fronteira.

IMBETIBANo mesmo dia, no final da

tarde, outro homem, que até o fe-chamento desta edição não havia sido identificado, foi assassinado com dois tiros, na Rua Dr. Júlio

Olivier, na Imbetiba.A polícia suspeita de que te-

nha sido execução, já que os cri-minosos passaram pela vítima atirando. O corpo foi encami-nhado para o IML.

Menor é apreendido com drogas na MalvinasTRÁFICO DE DROGAS

A Polícia Militar (PM) apreendeu maconha, cocaína e crack na comunidade Mal-vinas. Segundo a PM, guarni-ção do Grupo de Ações Táti-cas (GAT) I realizava patru-lhamento pelo local quando observou elementos armados e tentou se aproximar.

Em outra operação, no Barreto, polícia apreende maconha

Quando os suspeitos per-ceberam a viatura, efetua-ram vários disparos de arma de fogo contra a guarnição, levando os policiais a revida-rem a agressão. Em seguida, com apoio do GAT II e guar-nições da Malvinas I e II foi feito um cerco na área, onde tiveram êxito em encontrar um menor de idade, de 15 anos, em posse de um saco contendo 276 gramas de ma-conha, 9,6 gramas de cocaína

e 24 gramas de crack. O material e o jovem foram

encaminhados para a 123ª DP.

BARRETOEquipe do Serviço Reser-

vado (P2), em posse de infor-mações via disque-denúncia, de que havia elementos ar-mazenando e comerciali-zando drogas, seguiu para o endereço informado, a fim de verificar o fato.

No local, encontraram três

elementos e após revistas pes-soais, com um dos suspeitos estava um tablete de maconha no valor de R$ 200,00 e um sacolé da mesma droga em seu bolso. Com os outros dois, nada de ilícito foi encontrado.

Os policiais seguiram pa-ra a 123ª DP, onde o fato foi apresentado e os envolvidos detidos para apreciação do delegado. QUISSAMÃ

Outra denúncia via 190, le-

vou a prisão de um homem suspeito de tráfico de drogas, no bairro Santa Catarina, em Quissamã.

De acordo com as informa-ções, no endereço informa-do na denúncia, os policiais fizeram contato com uma mulher, que é esposa do pro-prietário da residência. Ela permitiu a entrada dos po-liciais na casa. Após revista no local, foram encontrados embaixo da cama seis saco-

lés de maconha e três pinos de cocaína.

Em seguida, os policiais realizaram patrulhamento próximo à residência e locali-zaram em um bar, o proprie-tário da casa que seria dono das drogas.

A ocorrência foi encami-nhada à 130ª DP, onde o pro-prietário da casa ficou preso. E a esposa e o outro suspeito que estava no bar foram ou-vidos e liberados.

QUISSAMÃ

Polícia apreende revólver e material de endolação de drogas

Guarnição da Polícia Mi-litar (PM) encontrou em uma residência no bairro Matias, em Quissamã, um revólver de calibre 32 e material para en-dolação de drogas.

Segundo a polícia, no local informado na denúncia, um homem permitiu a entrada da guarnição na casa e após revista encontraram dentro de um ar-

Denúncia levou a Polícia Militar até o endereço onde o material estava escondido

mário no quarto, um revólver, 17 pinos de cocaína vazios e vários sacolés para endolação. A ocor-rência foi registrada na 130ª DP.

LEGISLAÇÃOPorte ilegal de arma de fogo

de uso permitidoArt. 14: Portar, deter, adquirir,

fornecer, receber, ter em depó-sito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determina-ção legal ou regulamentar: Pena

- reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.

POSSE OU PORTE ILEGALDE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO

Art. 16: Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ce-der, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocul-tar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.

DIVULGAÇÃO PM

Revólver e material para endolação de drogas foram encontrados dentro de um armário na casa do suspeito

RIO DAS OSTRAS

Polícia resgata jovem que era mantida refém

Na quarta-feira (24), a Polícia Militar conseguiu liber-tar uma jovem, de 17 anos, que vinha sendo mantida refém de um homem, de 39 anos, que a violentava e agredia diaria-mente, no bairro Recanto, em

Homem violentava a jovem diariamente em sua residência

Rio das Ostras. Mais uma vez, a polícia contou com a ajuda de uma denúncia. As informações passadas via 190 informaram o endereço exato do local onde uma mu-lher estaria sendo mantida sob cárcere privado. No local, guarnição da 3ª Cia, setor Sierra, chamou diversas vezes no portão, mas não obteve respostas. Os policiais optaram

em pular o muro e chamar na porta da casa, sendo atendidos pelo acusado que mantinha a vítima presa em sua residência. A jovem encontrava-se com vá-rias escoriações no rosto e nas pernas, que segundo a polícia, eram devido às agressões. De acordo com a polícia, o acu-sado teria dito aos policiais que havia conhecido a jovem há cerca de três semanas, no Cen-tro de Rio das Ostras e a teria levado para a sua casa, onde a violentava constantemente.O suspeito foi encaminhado à 128ª DP e ficou preso. A vítima foi encaminhada ao Pronto So-corro de Rio das Ostras, onde ficou em observação.

KANÁ MANHÃES

Jovem de 17 anos estava presa há três semanas sendo violentada constantemente, no bairro Recanto, em Rio das Ostras

Page 7: Noticiário 26 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 7

Geral A rede municipal iniciou as estratégias voltadas para reforçar o cuidado, a preservação e a devolução do livro, com o projeto “Pratique cidadania. Cuide bem do livro didático”.

NOTA

HABITAÇÃO

Sorteio garantirá acesso a 385 imóveis sociaisProcesso será realizado no Centro de Convenções, no próximo dia 5 de março

A prefeitura sorteia dia 5 de março, às 9 horas, no Cen-tro de Convenções Jorna-

lista Roberto Marinho, no São José do Barreto, 385 novas unida-des habitacionais do Condomínio Bosque Azul, construídas através de parceria entre os governos fe-deral e municipal. As construções irão atender famílias cadastradas na demanda espontânea que tive-ram o seu cadastro liberado pela instituição financeira da parceria, o Banco do Brasil.

De acordo com a Secretária de Habitação, Alessandra Aguiar, com essa ação, a prefeitura con-clui a primeira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, entre-gando 480 apartamentos. Uma parte - 95 unidades - já foi usada para remoção de famílias de área de risco da Ladeira de Santana.

A ação a ser realizada no dia 5 será o sorteio do endereço, quando cada família vai saber qual o apartamento vai morar. A secretaria esclarece que os apartamentos térreos serão sor-teados entre os portadores de necessidades especiais e idosos. "É importante a presença dos liberados para receber as unida-des habitacionais, já que no ato será entregue o documento para agendar a vistoria dos imóveis. Os nomes dos habilitados serão publicados neste fim de semana em jornal e no site da prefeitura e também através de publicação oficial com edital e nomes dos habilitados para o sorteio", disse Alessandra Aguiar.

SECOM

Só terão acesso aos imóveis as famílias que forem cadastradas para o sorteio

A Secretaria de Habitação já começou a agendar as pessoas que tiveram o financiamento negado pelo banco, por infor-mações conflitantes, renda, nú-mero de familiares e declarações erradas das famílias. O Banco do Brasil cruza todos os dados, co-mo INSS, Cartórios e Receita Fe-deral, para verificar se há como sanar as incompatibilidades com o agente financeiro. Se isso não resolver, será usado o Cadastro de Reserva , pois o objetivo é entregar as novas residências às famílias que necessitam de moradia própria. A construção das 2.280 moradias tem como objetivo diminuir a segregação socioespacial do município.

Os habilitados para o sorteio ou pessoas interessadas que de-sejarem mais informações podem procurar a Secretaria Municipal de Habitação em seu novo ende-reço: Avenida Marechal Rondon, 390, Miramar (antigo Barracão da prefeitura), telefone 2796 1782.

As obras do Condomínio Bos-que Azul começaram em 2014 pelo Programa Minha Casa, Mi-nha Vida do Governo Federal. O condomínio é composto de 2.280 moradias dos Programas Minha Casa, Minha Vida/Habitar Legal, com unidades para beneficiar fa-mílias cadastradas para remoção e que vivem em área considerada de risco ou aquelas da demanda espontânea, com renda de um a três salários mínimos que se inscreveram em 2014 para aqui-sição de um imóvel.

CONSUMO

Ampla realiza feirão de parcelamento de contas

Clientes com débito na conta de energia da Ampla te-rão uma ótima oportunidade para quitar suas dívidas. Entre os dias 1 e 12 de março, a distri-buidora de energia elétrica rea-liza um feirão de negociação em suas lojas de atendimento.

Durante a ação, a empresa vai oferecer uma política diferen-

Condições especiais de pagamento incluem redução no valor da entrada e perdão de juros, de acordo com a situação de cada cliente

ciada de parcelamento, sem atualização da dívida, com juros zero e entrada reduzida. As con-dições de parcelamento podem variar de acordo com a situação de cada cliente. Em 2015, nos meses de julho e novembro, a Ampla realizou outros dois fei-rões com condições especiais e registrou, ao todo, 5.724 parce-lamentos.

De 1 a 4 e de 7 a 11 de março, todas as lojas da Ampla no es-tado estarão mobilizadas para o novo feirão, obedecendo os horários convencionais de aten-dimento em cada unidade. Já nos dias 5 e 12 (sábados), de 8h às 12h, a companhia fará atendi-

CRÉDITO

Usuários do serviço de energia poderão ter acesso aos descontos

mentos nas lojas de Niterói, São Gonçalo, Campos dos Goytaca-zes e Cabo Frio.

Para participar, o cliente pre-cisa ter, ao menos, uma fatura vencida, no mínimo, há 60 dias. Caso o consumidor seja cadas-trado no benefício baixa renda, ou tenha sido descadastrado em 2015, são necessários apenas 30 dias de atraso. Além da conta de energia, o cliente deverá levar seu CPF para a loja de atendi-mento. Clientes com dívidas já negociadas também poderão participar do feirão. Outra boa notícia é que clientes veranis-tas também poderão aderir ao feirão.

EDUCAÇÃO

Matrícula da 3ª fase acontece até hoje

Pais e responsáveis pelos alunos cadastrados na terceira fase da pré-matrícula devem estar atentos. O resultado do cadastro já está disponível para consulta no site da Prefeitura de Macaé. A efetivação da matrícula dos can-didatos que forem alocados nes-ta fase deve ser realizada até esta sexta-feira (26), nas unidades mu-nicipais de ensino em que os alu-nos forem estudar. É importante levar os documentos exigidos na pré-matrícula.

A ausência nos dias de confirma-ção de matrícula resultará em não efetivação do processo. A terceira etapa do cadastro foi dirigida para alunos a partir de quatro anos (fai-xa de idade obrigatória), que che-garam recentemente no município

Procedimento está disponível para os alunos cadastrados em sistema

e perderam as últimas fases reali-zadas desde o fim de 2015.

Antes de alocar os estudantes cadastrados na terceira etapa, o setor de pré-matrícula da Secre-taria de Educação consultou a de-manda de vagas e lista de reserva dos alunos moradores de áreas como Aeroporto, Barra e Nova Holanda.

Mediante o processo de pré-matrícula, a alocação dos estu-dantes leva em consideração a previsão de vagas, a preferência ao candidato que necessitar de atendimento educacional espe-cializado, além da proximidade da residência. Caso a família ve-nha optar pela matrícula do alu-no em outra unidade escolar que não seja próxima da residência, o procedimento somente será efeti-vado após o atendimento a alunos residentes próximos.

De acordo com a coordenação do setor, nesta etapa foram aloca-dos 1.287 estudantes. Neste ano

MAURÍCIO PORÃO/SECOM

Terceira etapa do cadastro foi dirigida para alunos a partir de quatro anos

letivo de 2016, as escolas munici-pais iniciaram os trabalhos para receber 41 mil alunos. Segundo o secretário de Educação, Guto Gar-cia, a rede municipal está priori-zando a ampliação e construção de escolas municipais com aten-dimento integral aos estudantes acima de quatro anos, faixa obri-gatória determinada pelo Minis-tério da Educação (MEC), além de atingir 100% dos alunos de três anos. A intenção, de acordo com o secretário, é também assegurar o atendimento da demanda dos alunos com dois anos.

Os responsáveis que tiverem dúvidas quanto à pré-matrícula também podem procurar a Ouvi-doria da Educação. O setor conta com uma equipe que recebe de-mandas de forma presencial na Sede da Secretaria, no térreo, sala 8, ou por meio do telefone de con-tato 2762-2373. A secretaria fun-ciona na Rua Antero Perlingeiro, 402, Macaé, Centro, das 8h às 17h.

Page 8: Noticiário 26 02 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

OPORTUNIDADE

Provas para Residência Médica acontecem neste domingoProcesso seletivo garante vagas para formação em unidades da rede municipal

Os candidatos inscritos no Processo Seletivo Simpli-ficado (PSS) para o Pro-

grama de Residência Médica de Macaé farão as provas neste domingo (28), na Cidade Uni-versitária, das 8h ao meio-dia. O PSS é realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em parceria com a Fundação Educacional de Macaé (Fune-mac) e a Comissão de Residên-cia Médica (Coreme).

O gabarito preliminar será di-vulgado na segunda-feira (29), no portal da prefeitura.

Conforme edital, a interposi-ção de recurso contra o gabari-to poderá ser feita no dia 1º de março, na Cidade Universitária, das 9h às 16h; e o resultado dos recursos será divulgado no dia 4, também no portal.

Estão sendo oferecidas 14 vagas, sendo seis para Clínica Médica, cinco para Pediatria e três para Cirurgia Geral. A clas-sificação final será divulgada no dia 8 de março. As matrículas serão efetuadas nos dias 9 e 10 de março, de 9h às 16h, na Co-ordenadoria de RH da Semusa,

à rua Antero Perlingeiro, 39, no Centro. As atividades estão pre-vistas para começarem no dia 17 de março no Hospital Público Municipal (HPM) e no Hospital São João Batista.

A Residência Médica cons-titui modalidade de ensino de pós-graduação, sob a forma de cursos de especialização, ca-racterizada por treinamento em serviço.

A Funemac está localizada na Cidade Universitária, à rua Alo-ísio da Silva Gomes, 50, bairro Granja dos Cavaleiros.

SUPERIOR

UFF-Macaé empossa novo diretor na Cidade Universitária

O novo diretor do Institu-to de Ciências da Sociedade da Universidade Federal Flu-minense (UFF) em Macaé, Daniel Arruda Nascimento, tomou posse nesta semana, no auditório Claudio Ulpia-no, na Cidade Universitária. Diante de alunos, professo-res e demais servidores da universidade e da Fundação Educacional de Macaé (Fune-mac), a UFF mostrou também que deu mais um importante passo para a sua expansão no município: a inauguração da sua biblioteca no campus.

Em seu discurso, o novo di-retor da UFF retratou bem o que pensa da universidade pública.

- A educação é o ponto em que decidimos se amamos o

Universidade também inaugura biblioteca na Cidade Universitária

mundo o bastante para assu-mirmos a responsabilidade por ele. A universidade é o lu-gar onde o ensino e a pesquisa se encontram. É também o lu-gar da extensão, da interação com a sociedade que a cerca. É preciso que reconheça outros saberes e culturas e cumpra com o seu compromisso de devolver para a sociedade o investimento que dela recebe. A universidade com a qual eu sonho - e acredito que muitos de vocês sonhem também - é pública, autônoma, gratuita, democrática, socialmente re-ferenciada e popular. A uni-versidade é o lugar da luta e do amor, da luta por uma so-ciedade mais justa; é o lugar do encontro, onde as pessoas se encontram e se apaixo-nam umas pelas outras, pelo conhecimento, por uma pro-fissão, por um modo de vida, onde surgem amizades que duram por toda uma vida - disse.

DIVULGAÇÃO

UFF funciona na Cidade Universitária, por meio de convênio com a prefeitura

O reitor da UFF, Sidney Mello, lançou a pergunta: “Pa-ra onde vai a UFF?” E acres-centou:

- Seja muito bem-vindo, Daniel e queremos renovar o compromisso de juntos, a universidade, a população e o poder público, construirmos a universidade dos sonhos -, destacou.

Também presentes na so-lenidade a vice-diretora da UFF-Macaé, Andréa Osório; a chefe de Documentação, Débora de Carvalho; o ex-reitor Pedro Antunes; o re-presentante do Comitê Ges-tor Gabriel Vitorino; e outras autoridades. Em seguida, foi inaugurada a biblioteca e os presentes conheceram o es-paço que fica no Bloco A.

A UFF funciona na Cidade Universitária, por meio de convênio com a prefeitura, através da Funemac, à Rua Aloísio da Silva Gomes, 50, bairro Granja dos Cavaleiros.

MAURÍCIO PORÃO/SECOM

As provas serão aplicadas na Cidade Universitária, das 8h às 12h