noticiário 03 03 2016

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Região Serrana cobra serviços de contrato de R$ 73 milhões do Lixo Lixão agrava riscos para a saúde pública Defi ciência na coleta domiciliar e denúncia sobre atraso no pagamento de trabalhadores foram relatadas por vereadores que questionaram a legalidade do contrato firmado desde 2011 e prorrogado cinco vezes PÁG. 7 Paradas há mais de um ano, obras de urbanização orçadas em mais de R$ 54 milhões ainda não foram retomadas www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quinta-feira 3 de março de 2016 Ano XL, Nº 8956 Fundador/Diretor: Oscar Pires KANÁ MANHÃES AMOGRANJA KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES Após inscrição em placa, moradores realizaram um novo protesto contra promessas de realização de obras Lixo chega a bloquear parte da via pública facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon Quando se trata do Aedes aegypti, até as áreas nobres estão vulneráveis. Essa semana, moradores do Jardim Guanabara, na região sul da cidade, procuraram o jornal O DEBATE para denunciar possíveis criadouros do mosquito. Segundo um morador da Rua Marlene Caval- canti - antiga Rua 8 -, que pede para não ser iden- tificado, muitos terrenos acabam sendo utilizados como depósito para restos de materiais de obras. Em um deles, próximo à sua residência, latas de tintas vazias acumulam água. Se você conhece algum local que possa estar servindo de criadouro para o mosquito, entre em contato com o jornal O DEBATE. As denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp. Para participar, basta entrar em contato pelo telefone (22) 99731- 1955. PÁG.2 O rçadas em mais de R$ 54 milhões, as obras de urbanização do Novo Cavaleiros, Granja dos Cavalei- ros e Vale Encantado seguem paradas há mais de um ano. Em março de 2015, a prefeitura in- formou que o trabalho tinha si- do suspenso por conta de ques- tões burocráticas envolvendo o consórcio responsável. Ela também enfatizou que seria feito um novo processo licita- tório para a troca da empresa. O prazo dado para que isso fosse feito e as obras retoma- das era de 45 dias, ou seja, ex- pirou em maio. Mais uma pro- messa que não foi cumprida, o que tem gerado revolta nos moradores, que continuam à espera de respostas do poder público. No dia 10 de fevereiro, um grupo se reuniu próximo à placa da obra, no trevo entre as avenidas Aluisio da Silva Go- mes e Prefeito Aristeu Ferreira da Silva. Para chamar atenção do poder público, os manifes- tantes foram até o local vesti- dos com um 'nariz de palhaço'. As obras começaram no início de 2014 com a proposta de be- neficiar cerca de 20 mil pes- soas. Só que quase dois anos depois, o que deveria significar progresso virou uma grande incógnita para quem vive ali. UPA SUSPENDE ATENDIMENTO POR FALTA DE MÉDICOS CUSTO DA CESTA BÁSICA AUMENTA NO MUNICÍPIO CPI DO TRANSPORTE PODE SER DESENGAVETADA Terreno baldio eleva riscos de proliferação do Aedes aegypti no Jardim Guanabara R$ 1,00 A obra de urbanização previa, inicialmente, um investimento de mais de R$ 55 milhões em recursos para a pavimentação de ruas, e também na implan- tação da rede de esgoto, água e rede pluvial. No total são 77 ruas contempladas, entre os Trechos 1 (Novo Cavaleiros), 2 (Granja dos Cavaleiros) e 3 (Vale Encantado). O projeto conta com 10 bacias. São 55 quilômetros de pavimenta- ção, 23 quilômetros de rede de esgoto, 21,5 quilômetros de rede de água e 21 quilômetros de rede de águas pluviais. PÁG. 7 APELO POR OBRAS CIDADE, PÁG.2 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3 CIDADE CIDADE ÍNDICE TEMPO COTAÇÃO DO DÓLAR ECONOMIA WANDERLEY GIL Membros do conselho empresarial visitaram novas instalações Comissão da Firjan visita obras no Aeroporto Projeto estrutural do novo terminal de passageiros será concluído em 60 dias PÁG. 5 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 36º C Mínima 24º C Compra R$ 3,8871 Venda R$ 3,8877 Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA CIDADE POLÍTICA CADERNO DOIS Assassinato é registrado na Barra Audiência sobre Plano Diretor é realizada Morte no HPM volta a ser discutida na Câmara Noite de risos e muitos aplausos Jovem foi morto a tiros na noite da última terça-feira PÁG. 6 Luciano Diniz presidiu reunião com equipe da prefeitura PÁG. 8 Oposição critica rede e governistas alegam falha humana PÁG. 3 Marcelo Marrom se apresenta nesta quinta no Teatro CAPA "Governo precisa saber ouvir críticas" Danilo vai a Brasília em defesa de projeto POLÍTICA POLÍTICA Marcel Silvano (PT) rebateu ataque de bancada contra discurso de oposição PÁG. 3 Vice-prefeito apresentará o "Decola Macaé", para garantir reforma de pista PÁG. 8 WANDERLEY GIL Danilo batalha por logística

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O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Região Serrana cobra serviços de contrato de R$ 73 milhões do Lixo

Lixão agrava riscos para a saúde pública

Defi ciência na coleta domiciliar e denúncia sobre atraso no pagamento de trabalhadores foram relatadas por vereadores que questionaram a legalidade do contrato fi rmado desde 2011 e prorrogado cinco vezes PÁG. 7

Paradas há mais de um ano, obras de urbanização orçadas em mais de R$ 54 milhões ainda não foram retomadas

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), quinta-feira3 de março de 2016Ano XL, Nº 8956Fundador/Diretor: Oscar Pires

KANÁ MANHÃES

AMOGRANJA

KANÁ MANHÃES

KANÁ MANHÃES

Após inscrição em placa, moradores realizaram um novo protesto contra promessas de realização de obras

Lixo chega a bloquear parte da via pública

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

Quando se trata do Aedes aegypti, até as áreas nobres estão vulneráveis. Essa semana, moradores do Jardim Guanabara, na região sul da cidade, procuraram o jornal O DEBATE para denunciar possíveis criadouros do mosquito.

Segundo um morador da Rua Marlene Caval-canti - antiga Rua 8 -, que pede para não ser iden-tifi cado, muitos terrenos acabam sendo utilizados como depósito para restos de materiais de obras. Em um deles, próximo à sua residência, latas de tintas vazias acumulam água.

Se você conhece algum local que possa estar servindo de criadouro para o mosquito, entre em contato com o jornal O DEBATE. As denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp. Para participar, basta entrar em contato pelo telefone (22) 99731-1955. PÁG.2

Orçadas em mais de R$ 54 milhões, as obras de urbanização do Novo

Cavaleiros, Granja dos Cavalei-ros e Vale Encantado seguem paradas há mais de um ano. Em março de 2015, a prefeitura in-formou que o trabalho tinha si-do suspenso por conta de ques-tões burocráticas envolvendo o consórcio responsável. Ela

também enfatizou que seria feito um novo processo licita-tório para a troca da empresa.

O prazo dado para que isso fosse feito e as obras retoma-das era de 45 dias, ou seja, ex-pirou em maio. Mais uma pro-messa que não foi cumprida, o que tem gerado revolta nos moradores, que continuam à espera de respostas do poder

público.No dia 10 de fevereiro, um

grupo se reuniu próximo à placa da obra, no trevo entre as avenidas Aluisio da Silva Go-mes e Prefeito Aristeu Ferreira da Silva. Para chamar atenção do poder público, os manifes-tantes foram até o local vesti-dos com um 'nariz de palhaço'. As obras começaram no início de 2014 com a proposta de be-neficiar cerca de 20 mil pes-soas. Só que quase dois anos depois, o que deveria signifi car progresso virou uma grande incógnita para quem vive ali.

UPA SUSPENDE ATENDIMENTO POR FALTA DE MÉDICOS

CUSTO DA CESTA BÁSICA AUMENTA NO MUNICÍPIO

CPI DO TRANSPORTE PODE SER DESENGAVETADA

Terreno baldio eleva riscos de proliferação do Aedes aegypti no Jardim Guanabara

R$ 1,00

A obra de urbanização previa, inicialmente, um investimento de mais de R$ 55 milhões em recursos para a pavimentação de ruas, e também na implan-tação da rede de esgoto, água e rede pluvial. No total são 77 ruas contempladas, entre os Trechos 1 (Novo Cavaleiros), 2 (Granja dos Cavaleiros) e 3 (Vale Encantado). O projeto conta com 10 bacias. São 55 quilômetros de pavimenta-ção, 23 quilômetros de rede de esgoto, 21,5 quilômetros de rede de água e 21 quilômetros de rede de águas pluviais. PÁG. 7

APELO POR OBRAS

CIDADE, PÁG.2 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3

CIDADE CIDADE

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃODO DÓLAR

ECONOMIAWANDERLEY GIL

Membros do conselho empresarial visitaram novas instalações

Comissão da Firjan visita obras no AeroportoProjeto estrutural do novo terminal de passageiros será concluído em 60 dias PÁG. 5

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 36º CMínima 24º C

Compra R$ 3,8871Venda R$ 3,8877 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA CIDADE POLÍTICA CADERNO DOIS

Assassinato é registrado na Barra

Audiência sobre Plano Diretor é realizada

Morte no HPM volta a ser discutida na Câmara

Noite de risos e muitos aplausos

Jovem foi morto a tiros na noite da última terça-feira PÁG. 6

Luciano Diniz presidiu reunião com equipe da prefeitura PÁG. 8

Oposição critica rede e governistas alegam falha humana PÁG. 3

Marcelo Marrom se apresenta nesta quinta no Teatro CAPA

"Governo precisa saber ouvir críticas"

Danilo vai a Brasília em defesa de projeto

POLÍTICA POLÍTICA

Marcel Silvano (PT) rebateu ataque de bancada contra discurso de oposição PÁG. 3

Vice-prefeito apresentará o "Decola Macaé", para garantir reforma de pista PÁG. 8

WANDERLEY GIL

Danilo batalha por logística

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, quinta-feira, 3 de março de 2016

Cidade Petrobras segue tentando se recuperar frente ao mercado. Em janeiro, média diária de petróleo produzido pela companhia no pré-sal permaneceu estável, mas produção geral caiu 7%.

NOTA

SAÚDE

Pacientes reclamam da falta de médicos nas UPAs de MacaéNa manhã desta quarta-feira, o atendimento na unidade do Lagomar foi novamente suspenso Marianna [email protected]

“Cadê os médicos?” Essa é uma pergunta que muitos pacientes têm feito ao tentar atendimento em uma das Unidades de Pronto Aten-dimento (UPA) em Macaé. Essa semana, leitores pro-curaram o jornal O DEBATE para reclamar da situação, que retrata a crise na saúde do município.

De acordo com Rogéria Cruz, que é moradora do La-gomar, na última segunda-feira (29) ela precisou fazer uma grande peregrinação até conseguir ser atendida. “Eu fui na UPA aqui no bairro por volta das 10h30 porque esta-va dores intensas pelo corpo, além de dificuldade para res-pirar. Chegando lá me infor-maram que não tinha médico para me atender. Me orienta-ram ir para a UPA da Barra. Peguei um ônibus, cheia de dor, e mais uma vez não con-segui ser atendida. Estava lotado e eles só iam avisando quando chegava a sua vez. Fui para o Pronto-Socorro do Aeroporto. Lá, depois de uma espera de quase cinco horas, consegui um médico. Sai de lá por volta das 17h. É uma vergonha o quadro atual

da saúde básica em Macaé”, lamenta.

As próprias denúncias fei-tas ao jornal foram compro-vadas. Na manhã de ontem (2), a equipe de reportagem esteve nas duas unidades. Na Barra, a situação estava nor-malizada.

Já no Lagomar fomos infor-mados de que o atendimento tinha sido normalizado. No entanto, foi suspenso nova-mente por conta da grande quantidade de pacientes aguardando. Uma funcioná-ria ressaltou que não havia previsão para regularizar o atendimento.

Por estar situada em um dos bairros mais populosos de Macaé, com cerca de 35 mil habitantes, essa é uma das unidades mais impor-tantes da cidade. “Não te-mos outras opções. Se não tem atendimento é preciso se deslocar para outros bairros distantes. É um sofrimento. Não estamos pedindo favo-res, estamos cobrando o que é nosso por direito. Todo cida-dão tem direito a atendimen-to de qualidade. Merecemos respeito. Estão brincando com vidas”, diz a dona de casa Fabíola Cunha.

Apesar das denúncias te-rem sido comprovadas por

WANDERLEY GIL

Sem médicos, pacientes foram orientados a buscar atendimento no PSF do Parque Aeroporto

nossa equipe, que esteve no local, a prefeitura informou que o atendimento no Lago-mar segue normalizado com dois clínicos e um pediatra.

Vale ressaltar que, em ou-tubro do ano passado, as UPAs em Macaé passaram a ser administradas pelo gover-no municipal. A medida foi tomada após o encerramen-to do convênio com a Orga-nização Social (OS) Espaço Produzir.

Entre as mudanças anun-ciadas pela prefeitura, na época, constava o tipo de atendimento, que passou a ser misto, ou seja, além da emergência, também seria feito o atendimento ambu-latorial.

A proposta, segundo o go-verno, era otimizar o atendi-mento de maneira que mo-radores das áreas mais dis-tantes não precisem mais se deslocar até a região central para ter acesso a determina-das especialidades.

No entanto, os diversos relatos de quem depende da saúde pública mostram que a própria administração muni-cipal, apesar de investir gran-de parte do seu orçamento na Saúde, não tem consegui-do oferecer à população um atendimento básico digno.

DESOBSTRUIR OS HOSPITAIS

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lan-çada pelo Ministério da Saú-de em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência

e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências.

Elas foram criadas com o intuito de facilitar o aten-dimento básico, que mui-tas vezes são resolvidos nos hospitais, causando, conse-

quentemente, o aumento na demanda e longo tempo de espera. Além de descentrali-zar os atendimentos de me-nos urgência nos hospitais, elas facilitam o acesso das pessoas, que não precisam se deslocar para locais mais distantes.

Moradores denunciam focos do AedesMOSQUITO

quando se trata do Aedes aegypti, até as áreas nobres estão vulneráveis. Essa se-mana, moradores do Jardim Guanabara, na região sul da cidade, procuraram o jornal O DEBATE para denunciar possíveis criadouros do mos-quito.

Segundo um morador da Rua Marlene Cavalcanti - antiga Rua 8 -, que pede para não ser identificado, muitos terrenos acabam sendo uti-lizados como depósito para restos de materiais de obras.

Reclamações são de áreas particulares em bairros de classe média alta

Em um deles, próximo à sua residência, latas de tintas va-zias acumulam água.

“Há muitas casas sendo construídas, com isso, as pessoas das obras colocam o lixo nos terrenos próximos. Assim, terrenos baldios são criados, situação que traz muitos transtornos para os vizinhos. Tem um ao lado da minha casa que está ser-vindo de criadouro para o mosquito. A gente fica com medo, pois eu tenho criança pequena em casa. É a segu-rança da minha família que está em risco”, relata ele, ressaltando que já procurou o poder público. “Tentei en-trar em contato com a pre-feitura por meio de vários telefones, ninguém atende

ou ouvimos a informação de que o número não existe. É preciso que os órgãos compe-tentes tomem uma providên-cia. Existe uma lei que proí-be o descarte irregular, mas não há fiscalização. Tem que multar e obrigar os donos dos terrenos para limpar e cercar a área”, finaliza.

Próximo dali, no Alto da Glória, uma moradora, que também pede sigilo do nome, denuncia uma residência ao lado do seu prédio que está com uma piscina abandona-da e com água parada.

“Mesmo com tantos alertas sobre criadouros do mosqui-to transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, as pessoas ainda não se conscientizaram. A piscina

fica em um bairro de classe média alta e permanece boa parte do ano sem cuidados, enquanto que a vizinhan-ça é composta de mulheres grávidas e muitas crianças pequenas. A Prefeitura de Macaé foi alertada há mais de um ano. O endereço é Rua Jayme Câmara Costa, na al-tura no número 100. Vamos combater o Aedes aegypti”, diz a moradora.

Se você conhece algum lo-cal que possa estar servindo de criadouro para o mosqui-to, entre em contato com o jornal O DEBATE. As de-núncias podem ser feitas pe-lo WhatsApp. Para participar, basta entrar em contato pelo telefone (22) 99731-1955 e enviar uma mensagem com

nome completo, lugar onde mora e data de nascimento, além da reclamação, fotos e/ou vídeos. Caso deseje, sua identidade não será divulga-da na reportagem.

PREFEITURA SE PRONUNCIA

Procurada, a prefeitura disse que encaminhou a questão para a secretaria de Serviços Públicos e para o Centro de Controle de Zoonozes, mas vale ressaltar que a colabo-ração da população para o descarte adequado de lixo e entulho é muito importante.

Diariamente, são recolhi-dos na cidade uma média de 240 toneladas de lixo e os entulhos também são re-colhidos, desde que estejam

devidamente ensacados.Qualquer situação anormal

de recolhimento de lixo pode ser informada pelo morador à secretaria de Serviços Pú-blicos. Isso pode ser feito pessoalmente, na sede da secretaria, que funciona na Rua Marechal Rondon, 390. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

Além dos mutirões realiza-dos para o recolhimento de inservíveis e, assim, evitar lo-cais que sirvam de criadouros do mosquito Aedes aegypti, a secretaria oferece ainda o serviço chamado de "Cata Bagulho", cujo agendamen-to para retirada dos materiais pode ser feito pelos telefones: 2006-0218 ou 2006-0219.

EU, O LEITOR

Imóvel no Alto da Glória está há mais de um ano com piscina abandonada com água parada

MARIANNA FONTES

Moradores denunciam terrenos baldios com recipientes que podem virar criadouros do inseto

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quinta-feira, 3 de março de 2016 3

PolíticaINVESTIGAÇÃO

Vereadores unem discurso para desengavetar abertura da nova CPI do TransporteProposta de devassa no contrato da SIT, já com assinaturas, poderá entrar em discussão no plenário da Câmara na próxima semanaMárcio [email protected]

Para aprofundar o debate sobre um dos poucos te-mas que consegue unifi-

car os discursos da bancada de governo, e do bloco de oposição, dois novos pedidos de abertura de Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) para apurar irregularidades na execução do contrato de exploração do transporte público, prorroga-do pelo governo até setembro deste ano, foram solicitados du-rante a sessão ordinária de on-tem do Legislativo. O objetivo é tentar desengavetar as propos-tas que tramitam na Casa desde janeiro de 2013.

A devassa na exploração das

linhas municipais, de acordo com o contrato assinado pela prefeitura e a empresa SIT em 2005, foi defendida pelo líder do bloco de oposição na Câ-mara, Igor Sardinha (PRB) e por Marcel Silvano (PT), par-lamentar que segue a linha de independência política na Casa.

Após semanas em que a rela-ção atual entre a concessionária e o governo é questionada pelo parlamento, principalmente no que diz respeito ao subsídio de mais de R$ 64 milhões pagos pela prefeitura à SIT, a abertura da CPI torna-se um fator essen-cial para garantir transparência na prestação do serviço.

A votação de um dos pedidos de CPI deve ocorrer na próxima semana.

"Temos que abrir a Caixa Preta da SIT"Ao defender a abertura da CPI, Marcel Silvano (PT) voltou a criticar a decisão do governo em prorrogar o prazo de vigên-cia da concessão do transporte, vencido em setembro do ano passado.

"A SIT é uma empresa rica, poderosa, que monopoliza o transporte da cidade e choramin-ga sobre atraso de pagamento de subsídio. Já passou da hora desta

Casa abrir a Caixa Preta do trans-porte", disparou Marcel.

O vereador afirmou que a falta de transparência no paga-mento do subsídio também é um dos fatores que sustentam o pedido de abertura da CPI.

"O cidadão macaense paga duas vezes para a SIT, com a passagem a R$ 1 e com o subsí-dio, que é fruto dos cofres públi-cos", apontou Marcel.

"Não há transparência na gestão do transporte"Autor de um requerimento para abertura de CPI registra-do desde 2013, Igor Sardinha cobrou da Mesa Diretora da Câmara a votação da proposta em plenário.

"Nós temos um requerimen-to de minha autoria para aber-tura da CPI da SIT há tempos, e já com as assinaturas. Peço que a Mesa Diretora deixe-o na secretaria da Casa para que ou-

tros vereadores que criticam o transporte possam avaliar e as-sinar junto", solicitou Igor.

O parlamentar afirmou que a oposição cobra maior transpa-rência na relação entre o gover-no e a empresa.

"Esse é um escândalo que denunciamos desde o início do mandato. Esperamos que, ago-ra, a Casa se posicione a favor da transparência", disse Igor.

KANÁ MANHÃES

Marcel Silvano (PT)

KANÁ MANHÃES

Igor Sardinha (PRB)

SAÚDE

Morte no HPM: oposição denuncia falta de estrutura e governistas alegam "falha humana"

Os vereadores que for-mam o bloco de oposição e os que integram a bancada de go-verno interpretaram, de forma distinta, o relato registrado na última edição da Tribuna Cida-dã, marcada pelo relato de dor da mãe do jovem de 16 anos que morreu dentro do Hospital Públi-co Municipal (HPM) há 15 dias.

O caso, que causou comoção dentro da Câmara de Vereado-res, e em toda a cidade, voltou a ser discutido na sessão ordiná-ria de ontem durante a votação do requerimento 96/2016, apre-sentado pelo vereador Maxwell Vaz (SDD), membro do bloco de oposição ao governo.

Para ilustrar a defesa do re-querimento, que cobra da su-perintendência do HPM uma explicação mais detalhada so-bre o caso ocorrido, Maxwell exibiu o vídeo do relato da mãe do jovem, registrado durante a Tribuna Cidadã realizada na se-mana passada, no dia 25.

Segundo o regimento interno da Câmara, cada vereador pos-sui o direito de discursar por 5 minutos em votação de reque-rimentos, tempo seguido à risca pelo presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS).

Mas, para garantir a exibição completa do vídeo foi neces-sária uma articulação entre os vereadores do bloco de oposi-ção (Maxwell, Igor Sardinha

Exibição de vídeo da Tribuna Cidadã gera dupla interpretação sobre atendimento

(PRB) e Amaro Luiz (PRB), que conseguiu defender a tese de que a morte do adolescente foi fruto da falta de infraestru-tura do HPM e da rede pública de saúde.

"Durante o relato, a mãe ci-ta que foi a UPA e ao HPM por várias vezes. Ele aponta ainda a falta de remédios, a ausência de médicos de plantão, a superlota-ção das unidades. Um conjunto de fatores que está associado à má gestão e erro nas prioridades de investimentos do governo", afirmou Maxwell.

Mas a exibição do vídeo ge-rou uma reação diferente para o líder da bancada de governo na Casa, Julinho do Aeroporto (PPL).

"Ali não foi só a instituição HPM que errou, os servidores envolvidos também erraram. É preciso ver e assumir responsa-bilidades. A culpa não foi do pre-feito, mas sim de profissionais que agiram mal", disse.

Para o líder da oposição, o fato só corrobora o que está registra-do no "dossiê da saúde".

"Eu e o vereador Amaro visi-tamos as unidades da rede pú-blica de saúde, e constatamos o verdadeiro sucateamento que ocorre também no HPM", dis-se Igor.

Já Dr. Eduardo se posicionou junto à bancada do governo.

"Pelo que ouvi, trata-se de uma sequência de falhas huma-nas, onde cabe até uma investi-gação do Conselho Regional de Medicina. Só não dá para trans-formar o caso em uma questão política", defendeu Dr. Eduardo.

PREJUÍZO

Discussão sobre drenagem vira embate sobre aliança entre o município e Estado

A votação de um requeri-mento direcionado ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), referente a um pedido de lim-peza e dragagem do Rio Macaé, no trecho compreendido entre o Botafogo e a Barra, acabou se transformando em um embate partidário, que expôs a relação política firmada entre os gover-nos municipal e do Estado.

O pedido, assinado pelos vereador Luciano Diniz (PT), Maxwell Vaz (SDD) e Manoel da Malvinas (Sem Partido), te-

Requerimento assinado por três vereadores coloca em xeque relação entre governos

ve como foco buscar, junto ao órgão estadual, a disponibiliza-ção de uma draga flutuante para limpar o trecho do rio e facilitar a circulação de embarcações pesqueiras.

No entanto, na votação da proposta, o presidente da Câ-mara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS) citou a situação de alaga-mento enfrentada por Maricá, onde o prefeito Quaquá (PT) criticou a direção do INEA por não permitir a realização de dragagens de canais, um dos fa-tores que gerou o problema com as fortes chuvas.

"Eu vi desespero do prefeito de Maricá e me solidarizo com ele. E o que esperar de um go-verno (estadual) que não paga a

educação e que deixa toneladas de remédios estragar? Se for a mesma direção do INEA que não permitiu em Maricá, nós já podemos perder as esperanças para Macaé", disse.

As palavras de Dr. Eduardo geraram reação imediata do vereador Marcel Silvano (PT).

"O resultado do requerimen-to requer um esforço entre o município e o Estado. O prefei-to de Maricá expôs uma questão política que Macaé não vai pre-cisar enfrentar, já que o prefeito é aliado dessa gestão incompe-tente do Estado. E todos da pre-feitura estão indo para o PMDB, partido que governa o Rio de Ja-neiro de cima a baixo", apontou Marcel.

Debandada para o PMDBLogo no início da sessão de ontem, a relação política entre o governo municipal e o Estado foi colocada em evidência, du-rante o anúncio feito pelo líder da bancada do governo, Julinho do Aeroporto sobre a sua desfi-liação do PPL e o retorno para o PMDB, partido que lidera a gestão de Macaé.

O anúncio feito por Julinho foi enaltecido por Paulo Antu-nes, líder da bancada do PMDB na Casa.

"O bom filho à Casa retor-na. Julinho vai ser muito bem

recebido pelo nosso grupo. E aproveito a declaração dele para convidar todos os demais vere-adores para assinar conosco", disse Paulo Antunes.

Ao recursar o convite, Marcel Silvano (PT) levou a discussão partidária ao nível federal.

"O líder do governo, assim co-mo outros que se debandaram para o PMDB deveriam fazer uma festa, já que o prefeito foi para o partido de forma silen-ciosa, sem alarde, e agora possui aliança com Picciani e Eduardo Cunha", disse, fazendo referên-

cia aos presidentes da Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (presidente estadual do PMDB), e com o presiden-te da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, envolvido em escândalos de corrupção.

“O prefeito foi de forma silenciosa para o PMDB de Eduardo Cunha”MARCEL SILVANO, PT

POSIÇÃO

"Prefeito precisa saber ouvir as nossas críticas"

Ao questionar a posição de ataque da bancada de governo contra as críticas levadas ao ple-nário pelos vereadores de oposi-ção, o vereador Marcel Silvano (PT) afirmou, ontem, em seu discurso no grande expediente que o "prefeito precisa saber ou-vir as críticas".

Em um discurso direciona-do ao governo, Marcel fez uma

Marcel afirmou que premissa da democracia é a alternância do poder

análise também sobre a deci-são de lideranças que estão na administração municipal em assinar filiação com o PMDB, em vistas das eleições munici-pais deste ano.

"Fico satisfeito de ver que as pessoas foram para onde deve-riam estar. Eles precisam fazer festa e chamar o prefeito, que saiu silencioso do PV e foi para o PMDB de Picciani, Eduardo Cunha e Pezão. É lá que muitos coronéis da política deveriam estar. É lá, longe da bandeira da mudança empunhada anos atrás", disse Marcel.

O parlamentar defendeu tam-bém a alternância na ocupação de mandatos no poder Legisla-tivo, uma das pautas levantadas pela reforma política.

"Não acho que vereadores de-vam ter mais do que três man-datos. A alternância no poder é saudável para a democracia. Evita a perpetuação de grupos que defendem projetos de po-der e encaram as críticas como uma ameaça. Eu ainda defendo uma proposta política diferente para Macaé. E isso vai estar em discussão neste ano", encerrou o vereador.

ELEIÇÕES

Líder do governo "escolhe" adversário do prefeito

Ao discursar no grande ex-pediente da sessão ordinária de ontem da Câmara de Vereado-res, o líder do governo no par-lamento, Julinho do Aeroporto (PPL) "escolheu" o adversário para disputar a sucessão da ad-ministração municipal nas elei-ções deste ano.

"O mais qualificado para con-correr com o prefeito é Christi-

Julinho do Aeroporto sugeriu nome de Christino Áureo para projeto eleitoral

no Áureo. Deputado, secretário de estadual de Agricultura, se apresenta como macaense e é uma grande liderança no Es-tado. Para concorrer contra o governo é preciso demonstrar trabalho, e não ficar só na críti-ca", disparou.

Antes do início da sessão, mas já em plenário, Julinho ar-gumentou, em tom de brinca-deira, qual seria o candidato da oposição: os vereadores Chico Machado (PSB) e Igor Sardinha (PRB). Ambos já lançaram a su-as pré-candidaturas na disputa majoritária deste ano.

"Há um clima de desespero no governo"O discurso governista foi interpretado como "ato de desespero" pelo líder do bloco de oposição na Câmara, Igor Sardinha (PRB).

"Sou pré-candidato apoiado pelo meu partido. Quando você ouve um governo escolhendo o seu adversário, nota-se que há um clima de desespero", disse.

Maxwell Vaz (SDD) retomou discussão sobre caso de adolescente morto dentro do HPM

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, quinta-feira, 3 de março de 2016

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

O período pré-eleitoral não configura apenas o mo-mento em que lideranças e partidos tentam consolidar projetos voltados a conquistar espaços dentro dos po-deres Executivo e Legislativo. Esta é a fase em que a po-pulação da cidade avalia administrações e analisa qual será o legado deixado por um governo que, aos poucos, ganhou cara de um arquitetado Projeto de Poder.

A discussão sobre a transparência do governo na dis-ponibilização de dados públicos para a sociedade tem despertado cada vez mais debates e interesse. Além disso, o desenvolvimento das tecnologias relacionadas à comunicação e informação, como a internet e o Big Data, vem trazendo novas possibilidades para tornar a transparência total uma realidade.

Legado

Transparência nos dados públicos

Números e superlativos, não fáceis de serem encontrados no Portal da Transparência, são im-portantes para auxiliar o cidadão macaense a promover as suas re-flexões sobre o nível de transfor-mação social e qualidade de vida que ele e sua família passaram a ter acesso. E quando esses valo-res são expostos dá para perceber o quão é distante a relação entre o orçamento e a realidade nua e crua das ruas da cidade.

Em três anos e dois meses, o atual governo recebeu mais de R$ 1,5 bilhão em recursos deri-vados apenas dos royalties e da Participação Especial, receitas que, por lei, deveriam ser aplica-das com objetivo de aliviar o peso das operações o�shore dentro do município.

Vale ressaltar que esses R$ 1,5 bilhão não entram na conta dos principais custeios da prefeitura, como a folha de pagamento e os tetos constitucionais da Saúde e Educação, investimentos que devem ser garantidos apenas com a arrecadação das receitas próprias.

Mas, onde foram parar os R$ 1,5 bilhão recebidos pelo governo municipal através dos repasses feitos pelo governo federal? É claro que essa resposta precisa levar em consideração a crise que atravessou 2015 e chegou a 2016.

Nesse período, a cidade deixou

de recolher R$ 195 milhões em receitas do petróleo, o que cor-responde a pouco mais de 10% do total já depositado nos cofres públicos de Macaé. Então, onde foi parar o restante?

No período em que esses R$ 1,5 bilhão de receitas foram re-cebidas pelo governo, o Parque da Cidade e o Ginásio Poliespor-tivo se mantiveram em condi-ções de abandono. O mesmo só não aconteceu com o Centro de Convenções diante do risco da Brasil Offshore ser transferida para Campos dos Goytacazes ou Cabo Frio.

É certo que nesses três anos fo-ram realizadas obras como o anexo do HPM, a urbanização do Lago-mar, obras em bairros, a duplicação de trecho da RJ 106 e o plantio de milhares de flores e plantas em vá-rios pontos da cidade.

Mas será que esses projetos foram suficientes para consu-mir R$ 1,5 bilhão em receitas? A verdade é que não. Esse dinheiro custeou também o contrato do li-xo herdado do governo passado, repasses do convênio com a SIT e também na recuperação de calçadas e na reforma de escolas.

Até outubro, a população de-ve decidir quais serão as priori-dades para o município na era pós-crise, não apenas econômi-ca, mas também política e admi-nistrativa.

Neste contexto, a Lei de Acesso à Informação, sancionada em 18 de novembro de 2011, constitui um marco para a democratização da informação pública no Brasil. Uma das ações mais relevantes foi a criação do Portal Brasileiro de Dados Abertos, uma ferramenta que centraliza a busca e o acesso aos dados públicos. Qualquer cida-dão pode usá-los livremente como, por exemplo, dados do sistema de transporte, de segurança pública, indicadores de educação, infraes-trutura, indicadores ambientais, gastos governamentais, processo eleitoral, entre outros.

Mas, por que falar de acesso aber-to aos dados públicos? Quem ganha e quem perde com essa abertura? Quais são os exemplos de sucesso na área socioambiental que valem a pena ser conhecidos? A comunica-ção pública, dentro do Estado, deve assegurar os direitos individuais e sociais concedidos a cada cidadão. Se o acesso à informação é um direi-to inerente ao homem, significa que essa condição deve nortear o gover-no rumo a uma relação transparen-te e aberta para que a sociedade pos-sa se informar e exercer plenamente os seus diretos e deveres.

O alcance pleno disso, onde o cida-dão interfere e fiscaliza as ações go-vernamentais, requer a contrapartida governamental no sentido de facili-tar o acesso aos dados e informações geradas no âmbito público - além de imprimir esforços para transformar o linguajar tecnicista, próprio do setor público, em linguagem compreensí-vel pelo cidadão comum. Essas ações que caracterizam o fornecimento de informações pelo setor público à so-ciedade é o que chamamos de trans-parência. Tudo começa com uma palavra poderosa: informação.

Entretanto, cabe reforçar aqui que a abertura e transparência de dados nada valem se estes não se tornarem úteis e utilizáveis para expandir e contribuir com ou-tras iniciativas práticas, como por exemplo o desenvolvimento de apli-cativos , por meio do cruzamento de dados abertos, ajude na identifica-ção de questões socioambientais. Um exemplo disso é o dispositivo “DF100 Fogo”, que notifica a ocor-rência de incêndios ou denúncias de queima de podas ou lixo na região do Jardim Botânico de Brasília. O objetivo é que a tecnologia estimule a preservação e participação social na gestão e proteção ambiental.

Seja aqui ou em qualquer outro país do mundo, o acesso à informa-ção é um direito inerente ao homem e os governos devem ser autênticos e responsáveis com essa prática. Ainda que o cenário brasileiro te-nha evoluído nesse sentido, mais de quatro anos depois da Lei de Acesso à Informação, o progresso continua lento para a maioria dos governos, que ainda não estão fornecendo in-formações importantes em forma-tos acessíveis. Cabe também a nós, cidadãos, buscarmos recursos para tornar isso uma rotina na vida de todos os brasileiros, uma vez que in-formação acessível e sem restrições torna a relação e o diálogo entre go-verno e sociedade mais transparen-te. Afinal, a transparência é um dos princípios básicos da democracia e pré-requisito para uma participação política mais efetiva e aberta. Que façamos valer esse direito.

Carolina Modesto é Relações Públicas e Backer Ribeiro é Dou-tor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

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DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

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DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

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CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

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CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

NOTA

Comerciantes do antigo Mercado cobram melhor estrutura. Estrutura que cobria o local foi parcialmente retirada e boxes de venda estão quebrados.

RepercussãoEm apenas dois dias, a matéria publicada por O DEBATE na edição de domingo 28 e segunda-feira, 29, “Contrato de R$ 63 mi-lhões do Lixo vence e Comissão Investiga”, alcançou a marca de 50 mil visualizações nas redes sociais. A informação sobre o con-trato milionário que atravessou governos foi compartilhada e comentada por milhares de macaenses que chegaram a considerar o dia 29 de fevereiro como o “início da queda das máscaras”. Parabéns a toda equipe!

AtaquesE todos que assumem posição contrária ao projeto de poder arquitetado pelo atual go-verno acabam sendo alvos dos mais baixos ataques, pessoais e profissionais. Ontem (2), o líder da oposição na Câmara, Igor Sardinha (PRB) precisou ir à delegacia registrar queixa contra um perfil fake criado no Facebook em seu nome. A conta falsa tenta denegrir a sua imagem. Não é difícil saber quem é o autor desta manobra que, para muitos, passa a ser encarada como desespero eleitoral.

ReaçõesA exibição de vídeos, feitos por vereadores de oposição ao governo, que expõem a in-dignação e revolta de cidadãos macaenses contra uma série de serviços públicos, tem incomodado, e muito, a bancada de parla-mentares que defende os interesses do pre-feito no Legislativo. A bancada do governo chegou a ameaçar exibir vídeos que pode-riam comprometer o posicionamento dos que são contra a administração municipal. Deselegância ou quebra de decoro?

ColapsoE na sessão ordinária da Câmara de terça-feira (1), o vereador Maxwell Vaz (SD) levou ao plenário mais um caso de morte por falta de eficiência no atendimento prestado pela rede municipal de Saúde. Durante a reunião ele cobrou informações sobre o caso de uma senhora da Bicuda que morreu horas após aguardar o socorro da única ambulância que presta assistência a todos os moradores da localidade. Outros dois casos de mortes na Saúde foram relatados na Casa.

CriseDá para imaginar que passados três anos de administração do governo que recebeu mais de R$ 1,5 bilhão em royalties e mais de R$ 2 bilhões em Imposto Sobre Serviço (ISS), o Polo Offshore ainda sofre com problemas de infraestrutura? Até ontem o acesso a bases de empresas sediadas na Avenida Aristeu Ferreira da Silva ainda estava bloqueado por águas de chuva. No ano da crise, situações como essa só pioram a imagem da Capital Nacional do Petróleo.

PrestígioAcontece hoje a reunião agendada por An-thony Garotinho junto ao Ministério da Fa-zenda, com objetivo de debater uma solução para a administração das cidades afetadas pela crise do petróleo. O ex-governador e ex-deputado federal demonstra que ainda mantém prestígio nos corredores do Planalto Central, de onde podem surgir auxílios econô-micos importantes, não apenas a operação de crédito baseada na antecipação dos royalties, mas também com repasses e outras verbas.

IncorporaçõesUm dia após os servidores municipais vive-rem a angústia da liberação do pagamento sem as incorporações, a justiça mandou a prefeitura pagar o benefício para os pro-fissionais que foram contemplados pelas diretrizes da legislação municipal. Hoje, a suspensão das incorporações por força de decreto é considerada pela justiça como ato inconstitucional, já que um ato do governo não pode bloquear lei em vigor, se antes não passar por votação na Câmara.

ViceE o cenário pré-eleitoral de Macaé ganhou uma reviravolta nesta semana. Antes reser-vada apenas ao projeto de poder do atual governo, agora as especulações sobre o vice que irá compor a chapa da oposição esquenta os bastidores de partidos locais. A verdade é que os nomes que se lançaram contra a administração municipal estão ga-nhando força. É que muita gente passou a se identificar com aqueles que promovem debates sobre a atual realidade do município.

ReceitasPor dois dias, os acessos aos setores de “Receitas” e “Despesas” do Portal da Trans-parência estão fora do ar, o que dificulta à população realizar o controle social sobre as contas públicas. O problema deve estar rela-cionado à atualização dos dados relativos ao fechamento de fevereiro, o que é comum no setor tributário. Mas, para deixar a população bem informada, O DEBATE registra que Ma-caé já arrecadou R$ 320 milhões, segundo o Impostômetro.

Nesta semana, a equipe da Nova Cedae realizou obras no trecho da rede de distribuição de água que corta o trecho final da Linha Azul, no acesso ao Jardim Franco. As intervenções aumentam a expectativa de ampliação da oferta de água para a área Norte da cidade, uma promessa da concessionária e também do atual governo, que se arrasta desde 2013.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quinta-feira, 3 de março de 2016 5

EconomiaALTERNATIVA

Penhor é opção viável para conseguir empréstimoRapidez para obter crédito é uma das grandes vantagens da operação, que concede até 85% do valor da joiaGuilherme Magalhã[email protected]

Com os juros bancários ba-tendo altos índices, uma alternativa viável para

quem tem necessidade de fe-char um empréstimo rapida-mente pode ser o penhor de joias - atualmente a operação registra os menores encargos financeiros do mercado. Mo-dalidade mais prática para a obtenção do crédito, segundo a Caixa Econômica Federal, entre as grandes vantagens da modalidade está o ofere-cimento de crédito superior a 80% do valor da joia.

Na prática, a modalidade oferecida pela Caixa permite deixar uma joia como garan-tia, sendo viável concretizar a operação de empréstimo. Em seguida, depois de pagar o crédito (com juros) dentro do prazo, a pessoa pode re-tirar a joia de volta. No en-tanto, caso o cliente atrase as parcelas, corre o risco de perder o bem.

Com juros girando atual-mente em torno de 1,93% ao mês, o tipo de modalidade disponibiliza empréstimos até para clientes com restri-ções de crédito. Além disso, ainda segundo informações repassadas pela Caixa, peças de ouro em boas condições podem chegar a valer até R$ 97 o grama.

“Quem contrata o penhor

recebe o dinheiro na hora, sem necessidade de avaliar o risco de crédito, já que a garantia do empréstimo é a

KANÁ MANHÃES

Modalidade permite deixar uma joia como garantia, conseguir um empréstimo para pagar depois e recuperar o bem

própria joia. Sem contar que não é preciso ser cliente da Caixa, bastando estar com o CPF regular na Receita Fede-

ral”, explicou em nota a insti-tuição bancária, ressaltando que a avaliação também é feita na hora por um técnico,

sendo o empréstimo é libera-do em seguida, em dinheiro ou através do depósito em conta.

O PENHOR NA PRÁTICA

Antes de tentar conseguir empréstimo por meio da ope-ração, é bom saber que, na maioria das vezes, o banco só empresta de 10% a 85% do va-lor de avaliação da joia, depen-dendo da vontade do tomador. Ou seja, considerando que a instituição bancária permi-te liberar até 85% do valor de avaliação, nesse caso seriam emprestados R$ 82,5 por gra-ma, e uma joia de ouro com 20 gramas renderia um emprés-timo de R$ 1.650. No entanto, em casos muitos especiais, para clientes com histórico impecável, o valor do crédito pode chegar a 130% do valor de avaliação.

“O pagamento pode ser feito em parcela única, com venci-mento em até 180 dias, ou de forma parcelada, de dois até 60 meses. Fora isso, o empréstimo pode ser renovado quantas ve-zes o cliente quiser”, destacou a Caixa, acrescentando que a avaliação de joias é realizada por um profissional que leva em consideração fatores como modernidade, design, grife, es-tado de conservação, teor e tipo de metal empregado.

Na modalidade de penhor podem ser apresentadas pe-ças em ouro ou metais nobres, diamantes, canetas e relógios originais de valor ou pratarias autênticas. Metais folheados não são aceitos.

INFLAÇÃO

Custo da cesta básica aumenta em Macaé

De acordo com o Departa-mento Intersindical de Estatís-tica e Estudos Socioeconômi-cos (Dieese), em janeiro, o custo médio da cesta básica para uma única pessoa atingiu o valor de R$ 369,39 em Macaé, represen-tando um aumento de 11,9% na comparação com dezembro do ano passado. Na comparação com janeiro de 2015, o valor re-gistrado superou o patamar de 13,1% de elevação no município.

Para ilustrar o efeito do mo-vimento inflacionário em Ma-caé, o levantamento também compara que o valor gasto com o conjunto de itens da cesta re-presentou cerca de 48,9% do salário mínimo. Na prática, is-so significa que quem sobrevive

Segundo Dieese, em janeiro, valor de itens básicos subiu 11,9%

na cidade com um rendimento mensal mínimo precisou traba-lhar, aproximadamente, 99 ho-ras e 6 minutos para conseguir comprar os suprimentos men-sais básicos em quantidade su-ficiente para uma única pessoa.

Em mais comparações, a es-timativa é que o custo da ces-ta básica tenha representado 88,4% do valor da mesma ces-ta registrado no município do Rio de Janeiro (R$ 448), onde se costuma registrar a taxa do conjunto de itens mais cara do estado.

Outra ponto interessante da pesquisa é que, a partir da cesta básica mais cara dentre as 27 capitais onde a pesquisa é realizada mensalmente - em janeiro registrada em Brasília, R$ 451 -, o Dieese calcula que o salário-mínimo necessário para assegurar o suprimento das despesas com alimenta-

ção, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transpor-te, lazer e previdência de uma família composta por quatro membros (dois adultos e duas crianças) seja de R$ 3.795.

Produtos supervalorizadosNa comparação mensal en-

tre dezembro do ano passado e janeiro último, onze dos treze produtos pesquisados na cida-de registraram aumento de pre-ço, com destaque para o tomate, cujo aumento foi de inacreditá-veis 84,9%; seguido pelo açúcar (12,2%); a banana (5,1%); o óleo de soja (4,1%); o feijão (3,8%) e a manteiga (2,5%).

Quando considerada a in-flação no preço dos produtos acumulada no período de um ano dentro do município, o tomate segue na frente com consideráveis 37% de aumento médio, seguido pelo pão (17%) e o açúcar 15%.

FUTURO

Representantes regionais visitam obras do novo Terminal Aeroportuário

Ontem (2), um grupo forma-do por representantes de im-portantes lideranças regionais visitou as obras de construção do novo Terminal de Passagei-ros do Aeroporto de Macaé. Guiados pelo superintendente do local, Hélio Batista, e pelo engenheiro coordenador da construção, Antônio Carlos Machado, membros da FIR-JAN, REDEPETRO-BC e do poder público entenderam melhor como funcionará o no-vo modal, com potencial para atender o dobro da demanda atual de passageiros e se con-solidar como um novo modelo de serviço no município.

Com 48% das obras conclu-ídas, segundo Hélio, a parte de engenharia já está encaminha-da. No entanto, para que o mo-dal passe a funcionar na prática, ainda faltam algumas questões fundamentais.

“Estamos esbarrando em al-guns problemas técnicos, como a instalação de energia elétrica e do sistema de esgoto que aten-derá toda a estrutura do local. Mas estamos trabalhando du-ro, visando que isso se resolva

Segundo superintendente do local, modal já está com 48% da estrutura concluída

o mais rapidamente possível”, contou o superintendente, res-saltando que a expectativa é de que o modal tenha capacidade para atender 800 mil passagei-ros por ano, ou seja, o dobro da capacidade atual.

Para o presidente da Comis-são Municipal da Firjan, Mar-celo Reid, a atividade do local representará um grande avanço prático para o município.

“Nos últimos anos, temos procurado levantar diversas bandeiras em prol do desenvol-vimento logístico da cidade, por exemplo, a construção do arco viário de Santa Tereza e a ins-talação do porto, mas a verdade é que a construção desse novo modal é o que está mais perto de se tornar realidade, e temos que valorizar isso. Em pleno funcionamento, não tenho dú-vidas de que o novo terminal aeroportuário de passageiros será uma grande vantagem estratégica para o município, já que estamos entre o Porto do Açu, cada vez mais forte, e o grande fluxo de atividade logís-tica do Rio. Por isso, não pode-mos ficar para trás”, salientou Reid.

Disposto a levar para Brasí-lia as pautas sobre o aeroporto, ainda pendentes de solução, o vice-prefeito Danilo Funke ga-rantiu apoio total à viabilização

do novo modal.“Acredito que será muito

importante esse diálogo com os deputados em Brasília, com o objetivo de colocar nossos projetos no radar deles. O mo-dal está ótimo, mas ainda temos que construir uma nova pista de pousos e aterrissagens”, re-sumiu Funke.

A modernidade do novo ter-minal

Contando com dois termi-nais de desembarque separa-dos - convencional e offshore -, segundo o engenheiro coor-denador responsável pela cons-trução do novo Terminal Aero-portuário de Macaé, Antônio Carlos Machado, o modal ainda contará com outras novidades.

“Umas das coisas mais inte-ressantes desse novo terminal será o sistema de manutenção, que funcionará totalmente por cima do saguão para que os funcionários não atrapalhem a circulação do modal”, contou o profissional, acrescentando que o local deve ter suas obras totalmente concluídas nos pró-ximos 60 dias.

Na visita ao novo terminal, também estiveram presentes Evandro Cunha e Aristóteles Cliton, respectivamente, presi-dente da Redepetro-BC e mem-bro da Comissão Municipal da Firjan.

WANDERLEY GIL

Em janeiro, valor gasto com cesta básica na cidade representou 48,9% do salário mínimo

Macaé sedia, o projeto do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) - Escola Itinerante 2016, na Região dos Lagos, com cursos ministrados na Fundação Educacional de Macaé (Funemac). Serão 17 municípios atendidos com o objetivo de orientar servidores e gestores públicos de órgãos e entidades fiscalizados pelo tribunal.

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, quinta-feira, 3 de março de 2016

PolíciaHOMICÍDIOS

Mais uma morte registrada em MacaéA PM diz estar trabalhando e se esforçando para reduzir os altos índices de violênciaLudmila [email protected]

Na noite de terça-feira (01), o corpo de um jovem foi encontrado, na Praia da

Barra, em Macaé. Agora, são contabilizados seis homicídios na região, sendo que um deles vitimou um policial militar.

De acordo com informações, o homem, ainda não identifi-cado pela Polícia Militar, levou vários tiros, por volta das 21h.

Outro caso aconteceu no dia 29 de fevereiro (segunda-fei-ra). O corpo de um homem foi encontrado queimado e com marcas de espancamento, no bairro Engenho da Praia. De acordo com populares, o jovem era morador da Virgem Santa.

Já no dia 27 de fevereiro, um homem teria sido morto a tiros e seu corpo também teria sido queimado, na praia do Barreto.

Esses três casos aconteceram em menos de 24 horas, o que deixou os moradores de Macaé ainda mais inseguros. Os dois últimos casos chocaram pela crueldade dos criminosos, que atearam fogo nos corpos das vítimas.

A população tem questionado quanto ao aumento da violência no município, e vem cobrando por mais segurança. A Polícia Militar diz estar agindo e traba-lhando com seriedade, mesmo diante de diversos contratem-pos, como a crise financeira que vem afetando o Governo do Es-tado do Rio de Janeiro e, conse-quetemente, os recursos desti-nados à Polícia Militar. Mesmo assim, o comando do 32º BPM tem se esforçado para obter me-lhores resultados diante dos al-tos níveis de roubos e violência na região.

OUTROS CASOS

Dos três homicídios regis-trados na área do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), dois

deles aconteceram em Macaé, no mesmo dia, e um sequestro seguido de morte de um policial militar, em Rio das Ostras.

No dia 25 de fevereiro, logo pela manhã, um empresário do

KANÁ MANHÃES

Homicídios preocupam os macaenses e levam população a pedir por mais segurança na área do 32º BPM

ramo imobiliário e fazendeiro de Conceição de Macabu foi assassinado com um tiro na ca-beça, enquanto aguardava sua esposa e filha, no Centro da ci-dade. De acordo com a polícia,

Leir Barcelos, de 73 anos, teria se manifestado durante a tenta-tiva de um assalto e o criminoso atirou a sangue frio na vítima.

No mesmo dia, já no final da tarde, um jovem que a polícia

não revelou a identidade, tam-bém foi alvejado com dois tiros, na Imbetiba.

Já o policial militar, Cícero Pedro Nascimento Neto, lotado no 25º BPM teria sido seques-

trado no dia 26 de fevereiro, em Rio das Ostras. O corpo do poli-cial foi encontrado em Rio Dou-rado, sendo que os suspeitos do crime foram presos pela polícia no dia 28 de fevereiro.

Polícia reforça segurança próximo a Ciep no Aeroporto

ASSALTOS

Após denúncias de furtos e roubos aos alunos do Ciep Mu-nicipalizado Oscar Cordeiro, no Parque Aeroporto, a Polícia Militar reforçou o policiamen-to entre a escola e a RJ-106.

De acordo com informações de alguns alunos, todos os dias, vários estudantes estavam

Alunos reclamam de roubos frequentes próximo à instituição de ensino

sendo assaltados próximos ao Ciep, entre o horário de saída dos turnos da manhã e entrada dos turnos da tarde. Geralmen-te, os crimes estavam ocorren-do no percurso até a escola. Como parte dos estudantes do colégio são moradores do bairro Lagomar, estes precisam caminhar do Bar do Coco até a Rua Dr. Geraldo Menecuci de Oliveira Pestalozi. Nesse traje-to, elementos estavam aprovei-tando para realizar os assaltos. Ainda segundo os alunos, já

houve casos de alunos serem espancados durante a ação dos criminosos.

A insegurança já vinha preo-cupando os pais dos estudan-tes, que aguardavam pelo po-liciamento desde ano passado. Segundo uma mãe, os alunos já vivenciam o problema de insegurança no local desde o ano passado, e após vários pe-didos a Polícia Militar havia colocado uma viatura na troca de turnos do Ciep, o que ajudou a controlar o problema. Contu-

do, após a volta às aulas, neste ano, o mesmo problema voltou a acontecer e não havia mais o policiamento próximo a escola.

Na quarta-feira (02), uma viatura da PM estava estacio-nada entre o Ciep e a RJ-106, o que gerou a satisfação dos alunos.

“A gente se sente mais segu-ro, sim, porque com eles aqui os assaltos diminuem. Mas, hoje é o primeiro dia, vamos ver se vão manter esse policiamento”, afirmou uma aluna.

MARIANNA FONTES

Viatura da PM estava estacionada na Rua do Ciep próximo à RJ-106

Armas são apreendidas após denúnciaRIO DAS OSTRAS

A Polícia Militar (PM) prendeu um homem, de 26 anos, que estava em posse de duas armas. Os policias che-garam até o suspeito, após uma denúncia anônima, que informou que o elemento es-tava em posse da arma de fogo utilizada no homicídio do poli-cial Cícero, morto no dia 27 de fevereiro.

Suspeito foi preso e encaminhado à 128o DP

Segundo as informações da PM, uma guarnição abordou um veículo Siena, na Rodovia Amaral Peixoto, em Rio das Ostras, e após indagar o sus-peito sobre as armas, o mesmo teria confirmado que possuía duas armas, mas que as mesas estavam em sua residência, na Estrada Velha de Rio Dourado, no bairro Palmital.

No local, foi encontrada uma espingarda de calibre 38, uma pistola de calibre 40, dois car-regadores e 22 munições intac-tas. O suspeito foi encaminhado

à 128ª DP onde ficou preso no Artigo 16, da Lei 10.826/03.

HOMICÍDIO

No dia 26 de fevereiro, um policial identificado como Cí-cero Pedro Nascimento Neto - 25º BPM - foi sequestrado e morto, em Rio das Ostras. Após buscas, a PM conseguiu encon-trar o veículo do militar na Es-trada Palmital. No dia seguinte, o corpo do militar sequestrado foi encontrado em Rio Dourado, antes do pedágio.

CRÉDITO

Na residência do suspeito foram encontrados uma espingarda, uma pistola, carregadores e munições

Já no dia 28 de fevereiro, em posse de informações privile-giadas relativas à localização dos suspeitos do assassinato, guarnições foram até o bairro Recanto, também em Rio das Ostras, e obtiveram êxito em encontrar em uma residência quatro meliantes. Com a che-gada da polícia, os suspeitos atiraram contra as guarnições, que revidaram e acertaram o braço e a perna de um dos ele-mentos, que foi encaminhado ao hospital para atendimento. Todos foram presos.

Mobilidade Urbana também está na guerra contra o Aedes aegypti

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quinta-feira, 3 de março de 2016 7

Geral NOTA

Pescadores recebem orientação sobre seguro-defeso. Cadastro para receber benefício deve ser realizado até o próximo dia 22.

SEM RESPOSTA

População questiona governo sobre obra paralisadaConsórcio Vale Encantado, que prevê urbanização de três bairros, está parado há mais de um anoMarianna [email protected]

Orçadas em mais de R$ 54 milhões, as obras de ur-banização do Novo Ca-

valeiros, Granja dos Cavaleiros e Vale Encantado seguem para-das há mais de um ano. Em mar-ço de 2015, a prefeitura infor-mou que o trabalho tinha sido suspenso por conta de questões burocráticas envolvendo o con-sórcio responsável. Ela também enfatizou que seria feito um novo processo licitatório para a troca da empresa.

O prazo dado para que isso fosse feito e as obras retomadas era de 45 dias, ou seja, expirou em maio. Mais uma promessa que não foi cumprida, o que tem gerado revolta nos moradores, que continuam à espera de res-postas do poder público.

No dia 10 de fevereiro, um grupo se reuniu próximo à placa da obra, no trevo entre as ave-nidas Aluisio da Silva Gomes e Prefeito Aristeu Ferreira da Silva. Para chamar atenção do poder público, os manifestantes foram até o local vestidos com um 'nariz de palhaço'.

“Estamos cansados das pro-messas não cumpridas em vá-rias reuniões, duas delas reali-zadas na secretaria de Obras em maio de 2015, com a presença

do secretário, Antônio Pires, e membros da comissão. No mês de junho nos reunimos na se-cretaria de Ambiente (SEMA) com o secretário presente. No mês seguinte, estivemos na Procuradoria com a presença de representantes legais da Pre-feitura de Macaé. Os moradores estão se sentindo desrespeita-dos e querendo o cumprimento das promessas do senhor pre-feito. Agora, recentemente, na quarta-feira de cinzas, fizemos uma manifestação junto à placa referente à obra. Acabou 2015, acabou o Carnaval, queremos o retorno imediato das obras licitadas”, diz o presidente da AMOGRANJA, Dirant Ferraz, membro da comissão do Con-sórcio Vale Encantado.

As obras começaram no início de 2014 com a proposta de be-neficiar cerca de 20 mil pessoas. Só que quase dois anos depois, o que deveria significar progresso virou uma grande incógnita pa-ra quem vive ali.

De acordo com o relato de al-guns moradores que estavam na reunião, os transtornos gerados pelas chuvas e a falta de pavi-mentação são alguns dos maio-res problemas enfrentados hoje em dia. “Moro na Alameda das Pitangas e há anos a população do bairro está brigando para ter a nossa rua pavimentada. Isso é

DIVULGAÇÃO

Moradores fizeram uma manifestação no dia 10 de fevereiro em frente à placa da obra

o mínimo que a prefeitura de-veria fazer por nós”, diz Bruno Viana.

A obra de urbanização previa, inicialmente, um investimento

de mais de R$ 55 milhões em recursos para a pavimentação de ruas, e também na implan-tação da rede de esgoto, água e rede pluvial. No total são 77

ruas contempladas, entre os Trechos 1 (Novo Cavaleiros), 2 (Granja dos Cavaleiros) e 3 (Va-le Encantado). O projeto conta com 10 bacias. São 55 quilôme-

tros de pavimentação, 23 quilô-metros de rede de esgoto, 21,5 quilômetros de rede de água e 21 quilômetros de rede de águas pluviais.

Casimiro investe royalties de forma responsável

REGIÃO

Matéria publicada pelo jornal O Globo no último final de semana retratou como al-guns municípios investiram, de forma equivocada, os recursos dos royalties. No contrapon-to desses dados, Casimiro de Abreu, desde 2009, tem aplica-do os recursos dessa compen-sação financeira de maneira responsável, proporcionando melhorias consideráveis à po-pulação nas mais diversas áreas. Somente de 2012 a 2014 foram investidos de tais recursos mais de R$ 18 milhões em Educação e quase R$ 97 milhões em Saú-de. O resultado vem em forma de novas unidades escolares, unidades básicas de saúde, sa-neamento básico e um hospital cada vez mais estruturado.

"A Administração Pública de Casimiro de Abreu sempre primou pela aplicação correta desses recursos. A intenção foi sempre de levar à população obras de real interesse públi-co, que proporcionasse a todos mais qualidade de vida, princi-palmente. Podemos enfatizar a Saúde e Educação, mas em di-versos outros segmentos conse-guimos avançar e muito", disse o prefeito Antônio Marcos.

Com os investimentos em Educação, por exemplo, Casi-miro de Abreu entregou aos munícipes seis novas unida-des de ensino espalhadas por todo o município. A sétima, em Barra de São João, está em fase de finalização e, em breve, será inaugurada. Uma creche

Educação, Saúde e Saneamento foram algumas das áreas beneficiadas

no bairro São Sebastião ainda será licitada. Essas edificações equivalem a quase duas mil no-vas vagas na Rede Municipal de Ensino. Entretanto, não foram só prédios novos. A administra-ção aplicou também os recursos em qualificação profissional. Os professores participam, desde o ano passado, da maior capaci-tação já registrada na cidade: o Biênio da Educação - onde são discutidas novas práticas peda-gógicas e de gestão escolar.

Na Saúde já foram entregues dois novos postos, e outros cinco começarão a funcionar ainda em 2016. Isso significa atendimento mais próximo das pessoas, gerando mais con-forto. Enquanto isso, o Hospital

Ângela Maria Simões Menezes recebeu investimentos para a sua restruturação na parte físi-ca, com reformas, aquisição de equipamento e implantação da Sala Vermelha Infantil. O obje-tivo é fornecer um atendimento humanizado e de qualidade aos pacientes. Em 2015, Casimiro de Abreu ganhou ainda o pri-meiro Centro de Atenção Psi-cossocial (CAPS).

A Estação de Tratamento de Esgoto também reflete na saú-de. Quando estiver totalmente pronta, tratará 100% do esgoto do distrito sede. Atualmente, o primeiro módulo já está conclu-ído, o segundo passa por testes e as obras continuam.

Prova do investimento res-

ponsável desses recursos foi a conquista da medalha Gover-nador Enrique Tomás Cresto, recebida pelo prefeito Antônio Marcos, em 2013, pela gestão exitosa dos recursos de royal-ties, em especial pela destina-ção às áreas da saúde, educa-ção e infraestrutura. De lá pra cá, os recursos dos royalties têm diminuído, mas o Exe-cutivo continuou com a polí-tica de aplicação certa, dando continuidade a obras, projetos e programas necessários. "Mes-mo com a queda nos repasses, existe um grande esforço para continuar esse trabalho, que vem propiciando inúmeros be-nefícios a Casimiro de Abreu", finalizou o prefeito.

VITOR NANTES/SECO

Áreas de lazer foram revitalizadas para a população de Casimiro

LIXO

Reclamações na Serra expõem contrato de R$ 73,7 milhões

Após o governo aditar em mais R$ 11 milhões o contrato assinado em 2011, elevando para R$ 73,7 milhões o custo da coleta de lixo domiciliar e limpeza de terrenos baldios em Macaé, surgem na Câma-ra de Vereadores denúncias sobre irregularidades na exe-cução do serviço. O caso de atraso no pagamento de pro-fissionais que atuam na ativi-dade foi relatado também no plenário do parlamento mu-nicipal.

Durante a sessão ordinária de ontem, a Câmara votou e aprovou o requerimento 86/2016 de autoria da vere-adora Renata Paes (PV), que cobrou do governo a apre-sentação de um relatório de-talhado sobre a prestação do serviço nos distritos da Serra.

A proposta da vereadora, que reitera as recorrentes reclamações de moradores de localidades não atendidas pela coleta regular do lixo, so-licita ainda a informação sobre o quantitativo de caminhões direcionados para o serviço na região, o número das pla-cas dos respectivos veículos, as rotas previstas de circulação,

Denúncias sobre falta de atendimento e atraso de pagamento foram registrados na Câmara

além do nome dos motoristas que atuam no transporte do material.

Na votação do requerimen-to, surgiu uma outra denúncia sobre o contrato: o atraso no pagamento dos trabalhadores que atuam na coleta de lixo. A situação, registrada em Ata, foi apontada pelo vereador Geor-ge Jardim (PMDB).

“O requerimento é de gran-de ajuda, pois é preciso trans-parência. Pessoas que pres-tam esse serviço na Serra são guerreiros porque estão sem receber desde setembro. Eu vou enviar um ofício à empre-sa responsável pelo contrato para cobrar o pagamento”, disse George.

Ao participar do grande ex-pediente da sessão de ontem, o vereador Maxwell Vaz (SDD) também comentou as denún-cias. Ele é relator da Comissão de Constituição e Justiça, Fi-nança e Redação da Câmara, que realiza uma investigação sobre a legalidade da vigência do atual contrato do lixo.

“Um contrato que já está no sétimo aditivo, ampliando em mais de R$ 11 milhões o custo do serviço, precisa ser executado com rigor e sob fis-calização. Essas denúncias são mais insumos para o trabalho da Comissão que investiga a legalidade na vigência desse acordo, que se arrasta desde o governo passado”, declarou Maxwell.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Geral Macaé, quinta-feira, 3 de março de 2016

ENSINO

Atlântico com vagas para pré-vestibularO Vestibular é a grande porta de entrada para as universidades, e sabendo disso o Colégio Atlânti-co mais uma vez sai na frente com suas inovações. Este ano o colé-gio elaborou o seu Pré-vestibular tradicional, com a carga horária no turno da manhã, com um dife-rencial: a Turma Específica, que ocorre na parte da tarde, onde o aluno aprofunda os seus conheci-mentos nas disciplinas afins.

Os horários semanais foram divididos da seguinte forma: na segunda-feira serão lecionadas as disciplinas de Biologia e Quími-ca (Biomédica). Na terça-feira - História e Geografia (Humanas). Quarta-feira, Redação (Para to-dos) e quinta-feira, Matemática e Física (Exatas).

Segundo o coordenador do cur-so Bruno Nunes , os interessados também podem optar somente pelas aulas específicas, escolhen-do as disciplinas de interesse ou cursando todas as disciplinas. A turma específica, atende, princi-palmente, aqueles alunos que já trazem uma base, tendo em vista que são aulas de aprofundamen-to.

Ele ainda destacou que os alunos realizarão simulados pe-riódicos para acompanhar seu desempenho. "A importância de um bom preparo em redação se faz pelo peso da produção textual no ENEM e em qualquer vestibu-lar", concluiu.

O Colégio Atlântico vem se destacando em Macaé entre as melhores no ENEM e vestibula-res. O Colégio Atlântico utiliza a metodologia do Sistema Etapa, um dos mais importantes do país, estando entre os dois primeiros colocados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Sistema Etapa com mais de 40 anos de experiência, dos conteú-dos em espiral crescente, sistema de avaliação semanal, rede com mais de 200 escolas e mais de 100 mil alunos, prova geral com ranking entre as mais de 200 es-colas.

CIDADE

Legislativo realiza primeira Audiência sobre Plano Diretor

cumprindo determinação da lei, a Câmara de Macaé ini-ciou, na noite de terça-feira (1), a primeira de uma série de au-diências públicas para debater o Plano Diretor da cidade, que deverá sofrer alterações neste ano, seguindo cronograma es-tabelecido pelo governo. O ato foi conduzido pelo vereador Luciano Diniz (PT), que este-ve ao lado de representantes do Executivo. Durante três ho-ras, os técnicos apresentaram as propostas para "Habitação" e "Gestão Democrática".

O Plano Diretor é obriga-tório para cidades com mais de 20 mil habitantes ou que estejam localizadas em regi-ões metropolitanas, além de desenvolverem atividades de

Encontro debateu diretrizes relativas ao ordenamento urbano da cidade

impactos econômicos e am-biental e serem consideradas de interesse turístico. "Macaé se encaixa nos três primei-ros quesitos. Agora, estamos concentrados na revisão do material, que surgiu depois de diversos encontros, envolven-do governo, esta Casa e a socie-dade", enfatizou o gerente do Plano Diretor, Glauro Franco.

"Este é um dos momentos mais sérios para a sociedade. Nossa principal meta é entre-gar um Plano Diretor consis-tente e que sirva de diretriz para os próximos 10 anos. Te-mos a real noção deste desa-fio”, acrescentou a secretária Adjunta de Gestão Estratégi-ca, Gisele Muniz Moreira dos Santos.

Um dos principais temas abordados foi a fomentação de programas sociais de habi-tação. “Hoje, 30% dos morado-res da cidade vivem em áreas de interesse social. O desafio

é construir uma cidade mais igualitária e com menos segre-gação habitacional”, acrescen-tou a secretária de Habitação, Alessandra Aguiar.

O desenvolvimento de pro-gramas de acessibilidade também foi discutido pelos presentes durante os debates sobre a gestão municipal. “É muito importante ver que o Plano Diretor está sendo dis-cutido e revisado por todos. Todas as pautas discutidas se-rão registradas em Ata Oficial e esperamos contribuir para esse importante instrumento de participação popular”, disse Luciano Diniz.

O tema do segundo encontro "Meio Ambiente e Saneamen-to", terá a condução do vereador George Jardim (PMDB). Para o encontro, agendado para es-ta quinta-feira (3), às 18 horas, já há propostas de alteração encaminhadas para os textos", finalizou Luciano Diniz.

TIAGO FERREIRA/ASSESSORIA

Presidida por Luciano Diniz, Audiência debateu o futuro da cidade

LOGÍSTICA

Danilo Funke vai a Brasília em defesa do “Decola Macaé”

nesta quinta-feira (3), Danilo Funke (REDE) estará em Brasília para defender o “Decola Macaé”, um projeto criado com objetivo de destra-var investimentos importan-tes para a logística econômica da cidade. E o foco principal do vice-prefeito é assegurar no Congresso Nacional a liberação de verbas, através de emendas parlamentares, com objetivo de garantir recursos para a execu-ção das obras de reforma da pis-ta do Aeroporto de Macaé.

De acordo com o vice-pre-

Vice-prefeito vai articular no Congresso liberação de verba parlamentar para obras de reforma do Aeroporto de Macaé

feito, a realização das obras é essencial para atender de-manda antiga de empresas e instituições que promovem o desenvolvimento econômico e sustentável da cidade.

“Não adianta ficar apenas no discurso da crise. É preciso buscar o apoio necessário pa-ra destravar projetos e tornar possível que Macaé permaneça em evidência nas estratégias do mercado do petróleo nacional. Assim, será capaz de reaquecer todos os outros setores que in-tegram a nossa cadeia o©shore”, apontou.

Danilo cumprirá agenda na Capital Federal com deputa-dos e senadores da bancada fluminense, que reconhecem a importância do município para o cenário nacional.

“Já existe uma discussão

nova sobre o mercado do pe-tróleo. Agora é o momento de conseguirmos dar andamento ao projeto da reforma da pis-ta do Aeroporto de Macaé. As emendas parlamentares são uma estratégia interessante de aportar recursos que ajudam no desenvolvimento das cidades do interior. É preciso entendimen-to político. Não adianta de nada firmar acordos entre governos com foco apenas eleitoral. A ci-dade precisa estar acima de um projeto de poder”, defendeu Danilo.

Ontem (2), o vice-prefeito participou da visita às obras do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Macaé e acompa-nhou a comitiva de empresários que integram a Comissão Mu-nicipal da Firjan e a Associação Comercial e Industrial de Ma-caé (ACIM).

KANÁ MANHÃES

Danilo Funke cumprirá agenda de reuniões com deputados e senadores