O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Governo arrecada R$ 480 milhões nos primeiros três meses de 2016

Interceptação leva à apreensão de 140 kg de maconha

E volume de receitas já depositadas nos cofres públicos da cidade de janeiro a março deste ano pode aumentar ainda mais, diante da expectativa de nova atualização de dados do Portal da Transparência

Polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal trabalharam em parceria para bloquear fluxo de carregamento de droga na BR 101 PÁG. 5

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Macaé (RJ), sábado2 de abril de 2016Ano XL, Nº 8982Fundador/Diretor: Oscar Pires

MARIANNA FONTES DIVULGAÇÃO

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VILA BADEJO É ALVO DE PRÁTICAS DE BANDIDOS

PETROBRAS APROVA PLANO DE DEMISSÕES

GUTO DEIXA SECRETARIA E RETORNA À CÂMARA

R$ 1,00

POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.2 POLÍTICA, PÁG.3

POLÍCIA

Força Nacional realiza treinamento

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

EDUCAÇÃO POLÍCIA

Equipe especial traça estratégia para passagem da Tocha Olímpica PÁG. 5

WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES

Alunas demonstram pratos preparados à base de pescados Agentes fizeram primeiro exercício em frente a prefeitura

Parceria garante capacitação profissionalPlataforma Educativa Repsol Sinopec segue com cursos para a população PÁG. 5

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 34º CMínima 24º C

Compra R$ 3,5613Venda R$ 3,5637 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA CIDADE POLÍTICA CADERNO DOIS

Polícia cumpre mandados de prisão

Pai pede ajuda para tratamento de filho

Governo perde parte da 'tropa de choque'

Piscina de Bolinhas invade o Shopping

Acusados foram detidos em Macaé e Casimiro PÁG. 5

Jovem de 22 anos precisa de materiais especiais PÁG. 6

Secretários deixaram pastas para disputar as eleições PÁG. 3

Novidade que virou febre chega a Macaé CAPA

A arrecadação con-tabilizada pelo governo municipal su-

biu para R$ 480 milhões nesta semana, após o encerramento de março.

De acordo com dados dis-poníveis no Portal da Trans-parência nesta sexta-feira (1), apenas no terceiro mês do ano a prefeitura consolidou a arre-cadação de R$ 143,9 milhões, um bom desempenho em meio a crise econômica gerada prin-cipalmente pela recessão das atividades do petróleo no país.

No entanto, a arrecadação de março se mostrou abaixo do total de receitas contabilizadas pelo município em janeiro e em fevereiro, quando a média foi de R$ 168 milhões por cada um dos períodos de 30 dias. PÁG. 3

R$ 143 milhõesVolume de receitas consolidadas pela prefeitura apenas em março, somando repasses governamentais e impostos

R$ 117 milhõesArrecadação gerada apenas pelo Imposto Sobre Serviços (ISS) durante o primeiro trimestre (janeiro-março) de 2016

R$ 102 milhõesQuantia gerada em três meses apenas com os repasses do Estado feitos à prefeitura relativos às cotas do ICMS

NÚMEROSKANÁ MANHÃES

Mesmo em recessão, operações da cadeia do petróleo sustentam orçamento da prefeitura

DIVULGAÇÃO PM

Quatro suspeitos foram abordados na operação especial

CIDADE

Pichações prejudicam identi�cação de placas em pontos do município

MARIANNA FONTES

Placas situadas no acesso ao Imburo e ao São José do Barreto foram alvos de vandalismo que prejudica a cidade

Vandalismo atrapalha visibilidade de motoristas ao bloquear informações

As placas de trânsito são sinalizações de extrema im-portância para manter a se-gurança dos condutores e dos pedestres. É através dela que se pode ter informações sobre a melhor conduta a ser tomada em um determinado local ou situação. O problema é quando essas placas estão em péssimas condições, o que atrapalha a vida de quem passa pelas vias de toda a cidade. Não é preciso andar muito para encontrar placas em mau estado de con-servação em Macaé. Conside-rada uma das principais vias de acesso à cidade, recebendo um grande fluxo de veículos todos os dias, a Rodovia Amaral Pei-xoto (RJ-106) sofre com esse tipo de problema. Nesse caso,

os maiores vilões da história são os vândalos, que picham as pla-cas, impedindo que motoristas consigam ler o que está escrito em cada uma delas. A mesma si-tuação pode ser presenciada em outras vias, como a Linha Verde e Linha Azul. Nossa equipe fez registros na Ajuda de Baixo e no São José do Barreto. Com isso, o condutor precisa contar com o bom senso e a sorte. Consi-derado um ato de vandalismo, a pichação é um problema que atinge geralmente os grandes centros urbanos, mas também pode ser presenciado em ci-dades menores, como Macaé. Além de deixar a cidade com aspecto feio e sujo, esse ato é considerado uma agressão à própria sociedade. PÁG. 6

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sábado, 2 de abril de 2016

OFFSHORE

Petrobras luta para sair da deriva

Guilherme Magalhãesguilherme@odebateon.com.br

Desvalorização históri-ca do barril do petróleo, alta do dólar e crise na maior com-panhia petrolífera do país: de-finitivamente o momento não é nada positivo para quem vive em torno da cadeia o�ore e se acostumou com a pujança das oportunidades proporcionadas pelo setor nos últimos anos. E como última prova de que as coisas podem piorar ainda mais, tornando o futuro do mercado de trabalho na Capital Nacional do Petróleo incerto, ontem (1) a Petrobras aprovou um novo plano de demissão voluntária que prevê a adesão de até 12 mil funcionários.

Em fase de reestruturação, ontem companhia aprovou plano de demissão voluntária

Baseado em uma espécie de “cadastro demissional”, com período de inscrições de 11 de abril a 31 de agosto para quem optar pelo plano, segundo infor-mações concedidas pela própria companhia, o principal retorno da medida seria a economia de R$ 33 bilhões até 2020. Por ou-tro lado, o desligamento da for-ça de trabalho deve representar um custo de R$ 4,4 bilhões.

Denominado como ‘Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário’ (PIDV), a petroleira também destacou que outro dos objetivos é adequar a força de trabalho às necessidades de seu mais novo e reajustado Plano de Negócios e Gestão, além de elevar a produtividade e gerar valor para a companhia. Após começar a colocar em prática seu programa de reestruturação interna e divulgar as primeiras descobertas de falha em sua es-trutura administrativa, ainda esta semana, um colunista do O GLOBO publicou a informação de que em algumas gerências da

companhia foram encontrados mais gerentes que subordina-dos.

"O PIDV 2016 foi desenvol-vido com base nas premissas de preservação do efetivo ne-cessário à continuidade ope-racional da companhia e ajuste de pessoal em todas as áreas. O programa é válido para a Pe-trobras controladora, que hoje conta com 57.046 empregados", declarou em nota a companhia sem especificar o percentual previsto para desligamentos na UO-BC.

Em 2014, a companhia já ha-via lançado a primeira edição do PIDV. Naquela ocasião, a compa-nhia acarretou no processo de sa-ída de mais de 7 mil empregados, dos quais 6254 já foram desliga-dos e outros 1055 tem previsão de saída até maio de 2017.

ALTO ESCALÃO TAMBÉM NA MIRA

Como sinal de que a situação é realmente emergencial, na úl-tima quarta-feira (30) a compa-nhia também já havia aprovado uma nova estrutura de gerentes executivos. Por meio do novo modelo de governança, a meta é diminuir em 43% as atuais 5,3 mil funções gerenciais em áre-as não operacionais. Na prática, isto significa que o corte atingi-rá ao menos 2,2 mil gerentes. Além disto, ainda por meio do novo plano de gestão, a petro-leira prevê uma redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano, devido a redistribuição de atividades, fusão de áreas e cor-te de bonificações.

No ano passado a Petrobras teve prejuízo líquido recorde de R$ 34,836 bilhões em 2015. Em números específicos o resultado foi o maior prejuízo anual regis-trado pela companhia em toda sua história, superando as per-das de R$ 21,587 bilhões de 2014.

KANÁ MANHÃES

A petroleira não especificou os percentuais previstos para desligamento na UO-BC

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 2 de abril de 2016 3

PolíticaRECEITAS

Macaé fecha março com arrecadação superior a R$ 480,5 milhõesE números podem ser ainda maiores após atualização final do Portal da Transparência

Márcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

A arrecadação contabiliza-da pelo governo munici-pal subiu para R$ 480

milhões nesta semana, após o encerramento de março.

De acordo com dados dis-poníveis no Portal da Trans-parência nesta sexta-feira (1), apenas no terceiro mês do ano a prefeitura consolidou a arre-cadação de R$ 143,9 milhões, um bom desempenho em meio a crise econômica gerada prin-cipalmente pela recessão das atividades do petróleo no país.

No entanto, a arrecadação de março se mostrou abaixo do total de receitas contabilizadas pelo município em janeiro e em fevereiro, quando a média foi de R$ 168 milhões por cada um dos períodos de 30 dias.

Hoje, as chamadas receitas próprias garantem o equilíbrio das contas do município, ao pro-mover uma arrecadação total de mais de R$ 400 milhões no pri-meiro trimestre deste ano.

Segundo o Portal da Trans-parência, R$ 117,7 milhões já foram garantidos apenas pelo Imposto Sobre Serviço (ISS), principal receita da arrecadação do município, baseada nas ati-vidades econômicas promovi-das principalmente pela cadeia

KANÁ MANHÃES

Mesmo em baixa, as operações do petróleo garantem equilíbrio ao orçamento municipal através das receitas do ISS e do ICMS

o�shore local.Com o IPTU (Imposto Pre-

dial Territorial Urbano) foram arrecadados R$ 7,5 milhões.

Com o Imposto sobre a Circu-lação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a prefeitura já recebeu mais de R$ 102 milhões, repas-sados nesses três meses pelo governo do Estado.

Com a cota, parte relacionada a incidência do Imposto de Pro-priedade de Veículos Automo-

tores (IPVA), o Estado repassou para Macaé mais de R$ 20 mi-lhões de janeiro a março.

Só com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica, foram repassados aos cofres públicos da cidade mais de R$ 33 milhões.

Com os royalties e a Partici-pação Especial do Petróleo o município recebeu R$ 69,8 mi-lhões nesses três meses.

Com receitas recuperadas

da Dívida Ativa, o município recolheu pouco mais de R$ 2 milhões.

Entre as receitas do municí-pio constam também o volume de dinheiro gerado pela contri-buição com o sistema de ilumi-nação pública. A taxa, incluída na conta de energia paga pelos macaenses, gerou aos cofres pú-blicos de Macaé um total de R$ 1,8 milhão ao longo de janeiro a março deste ano.

SEGURANÇA

Welberth registra melhorias no acesso ao HortoFruto de requerimen-tos encaminhados ao Depar-tamento de Estradas de Roda-gem (DER) e de uma sequência de reuniões realizadas junto a equipe técnica da secretaria municipal de Mobilidade Ur-bana, a instalação dos radares redutores de velocidade no tre-cho da RJ 168 que dá acesso ao Horto foi comemorada nesta semana pelo vereador Welberth Rezende (PPS).

Pauta antiga levada por Wel-berth no plenário do Legisla-tivo, a instalação dos equipa-mentos foi consolidada pela atual gestão da secretaria, um trabalho destacado nesta sema-na pelo vereador Paulo Antunes (PMDB).

Para Welberth, os radares representam maior segurança para os moradores do bairro.

"Estamos felizes de ver o atendimento de uma pauta an-tiga dos moradores do Horto. Essa faz parte de uma das lutas que nós travamos em defesa de melhor qualidade de vida para aquela localidade", afirmou o parlamentar.

117 milhõesReceitas arrecadadas pela prefeitura apenas com a incidência do ISS em três meses

102 milhõesVolume total de receitas geradas pelo ICMS aos cofres públicos do município neste ano

NÚMEROS

WANDERLEY GIL

ConcessãoAinda não há garantia de realização, antes das eleições, da nova concessão do transporte público. A concorrência pública ainda não saiu do papel. Nem a audiência voltada a ouvir a opinião da população sobre o novo serviço foi realizada. Com isso, a SIT segue operando.

BombaO vereador Chico Machado (PDT) disse em plenário possuir nas mãos um dossiê que pretende ampliar ainda mais as investigações referentes a Operação Lava-Jato em Macaé. Os documentos trazem relações entre investigados e políticos da cidade. A conferir!

AscensãoDevido ao crescimento do número de integrantes, o bloco de oposição ao governo na Câmara pretende solicitar à presidência da Casa uma sala maior, dentro do Palácio Natálio Salvador Antunes. De três, o bloco passou a contar com sete membros.

CURTAS

WANDERLEY GIL

ASSESSORIA

Como secretário, Guto percorreu todas as unidades da rede

FUNÇÃO

Guto reassume o mandato na terça

Se o período não foi sufi-ciente para implementar todas as medidas do "pacote pelo en-sino" sugeridas em sua atuação como vereador, os 11 meses dedicados por Guto Garcia à frente da secretaria municipal de Educação foram marcados pelo cumprimento de um dos seus principais objetivos: o de trabalhar pela restruturação das unidades da rede pública de ensino. Hoje ele se prepara para reassumir a sua posição no par-lamento municipal, com partici-pação esperada já para a sessão ordinária de terça-feira (5).

Ao coordenar um verdadei-ro 'exército' de profissionais que integram o maior grupo de servidores do quadro efetivo da prefeitura, Guto promoveu me-lhorias em unidades em funcio-namento e garantiu a abertura de novas vagas para estudantes, através da adaptação de escolas

Vereador cumpre gestão e repete experiência alcançada na administração pública

que somaram até o seu último dia à frente da secretaria, a quin-ta-feira (31), 18 inaugurações de reformas e novas instalações.

Medidas essas necessárias no momento em que a rede públi-ca de Educação foi posta à pro-va, diante do número expressivo de novos alunos, um reflexo dos efeitos da crise do petróleo so-bre a população da cidade.

Se ainda não houve tempo pa-ra avaliar o resultados das ações voltadas a melhorar a qualida-de do ensino, medida através da divulgação do Índice de Desen-volvimento da Educação Básica (Ideb) que em 2015 colocou Ma-caé em uma das piores posições no ranking regional e nacional, a gestão de Guto garantiu mudan-ças na esfera da administração pública da cidade, baseada na experiência adquirida durante a sua participação como secre-tário no governo passado, uma qualidade dividida também por quem está cotada a assumir a sua cadeira na secretaria muni-cipal de Educação: a sua mãe, a ex-vice-prefeita Marilena Gar-cia.

MUDANÇAS

Governo perde parte da 'tropa de choque' para as eleições

O governo perdeu ontem membros importantes da 'tropa de choque' do prefeito, que dei-xaram o quadro administrativo da prefeitura com objetivo de disputar as eleições municipais deste ano. E o prestígio conquis-tado ao longo de três anos e três meses dentro da esfera de ges-tão da Capital Nacional do Pe-tróleo torna-se um combustível importante para esses quadros que pretendem concorrer prin-cipalmente a uma das vagas da Câmara de Vereadores, no dia 2 de outubro.

Confirmando as especulações que correram os bastidores da política local nesta semana, as exonerações ocorreram dentro do prazo final para a desincom-patibilização, termo que consta no calendário do Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE) que se refere a obrigação dos candida-tos às eleições municipais deste ano, em deixar com seis meses de antecedência ao pleito, os cargos de assessoria em comis-são disponíveis na administra-ção pública.

E entre os integrantes da 'tropa de choque' do prefeito, a baixa mais significativa é a exoneração de Vandré Guima-rães, ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Turismo.

A sua saída já era dada como

Sete integrantes da alta cúpula do governo foram exonerados ontem

certa principalmente por quem acreditava que ele poderia divi-dir com o prefeito a chapa da reeleição.

No entanto, segundo texto publicado nas redes sociais na última quinta-feira (31), Vandré afirmou que o seu foco principal está na disputa pela vaga no par-lamento municipal.

"Resolvi, com apoio do prefei-to, colocar meu nome pra con-correr como pré-candidato a uma cadeira de vereador. Estou consciente da dimensão dessa mudança, que implica em ter que deixar o cargo de secretá-rio", registrou Vandré um dos poucos secretários remanes-centes da formação original da alta cúpula do governo, apre-sentada em outubro de 2012, ainda na fase de transição da gestão municipal.

A segunda importante baixa da 'tropa de choque' do governo é a saída de Guto Garcia, da se-cretaria municipal de Educação,

uma medida também já espera-da em virtude da necessidade dele reassumir o seu mandato na Câmara de Vereadores.

Único parlamentar convoca-do pelo prefeito para integrar o governo, Guto permaneceu à frente da pasta por 11 meses, re-petindo a experiência vivida ao longo de dois anos no governo passado.

Entre os exonerados ontem, Guto é um dos fortes concor-rentes a assumir a cadeira de vice na chapa majoritária da reeleição.

Márcio Bittencourt tornou-se ontem ex-superintendente do HPM. Também integrante do grupo de prestígio do prefeito, o médico quer tentar carreira na política, de olho na Câmara.

Representante do governo nas comunidades, Flávio Is-quierdo também deixou a chefia de Relações Comunitárias.

Flávio também é cotado a concorrer vaga na Câmara.

Secretários CargosVandré Guimarães secretário municipal de Desenvolvimento Econômico,

Tecnológico e TurismoRicardo Salgado diretor vice-presidente da Fundação Municipal de CulturaMárcio Bittencourt

superintendente do HPM

Guto Garcia secretário municipal de EducaçãoFlávio Isquierdo chefe de Relações Comunitárias do gabinete do prefeitoTayse Marinho subsecretária municipal de Direitos HumanosRafael Amorim gestor do Fundo Municipal de Defesa dos Direitos da

Criança e do Adolescente

EXONERADOS

Membros do alto escalão do governo

Welberth Rezende (PPS)

Dr. Eduardo Cardoso (PPS) promulgou lei que institui o Plano de Cargos e Salários dos servidores da Câmara

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sábado, 2 de abril de 2016

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

De atos cobrados por vereadores do parlamento muni-cipal, à garantia de medicamentos essenciais para o trata-mento de pacientes, passando pela reivindicação de posse em vagas previstas por concurso público, a judicialização passou a ser o único caminho quando se há a negativa do diálogo e da negociação com o poder público.

Jorge Luiz Borges, no volume I, de suas Obras Completas, se refere a Francisco Luiz Bernárdez como autor que teria acabado de publicar uma apaixonante notícia das especula-ções ontológicas do livro A Idade Viril da Humanidade escri-to pelo conde Korzybski. Assim como Borges desconhecia o referido livro e se ateve ao relato límpido de Bernárdez, eu, sem a pretensão de substituir a boa prosa de Jorge Luiz Bor-ges, pela minha um pouco confusa, procurarei elaborar uma interpretação do livro, à luz do conto de Jorge Luiz Borges.

Judicialização

A Idade Viril da Humanidade

Seja na discussão política, seja no atendimento à popu-lação, o acionamento da jus-tiça passa a ser a alternativa final de quem tenta recorrer ao governo para ter acesso a serviços e programas previs-tos na Constituição, a Carta Magna que garante os di-reitos e os deveres de quem é eleito para representar a sociedade, além de reafirmar as suas responsabilidades com 'a coisa pública'.

O desinteresse pelo con-traditório acaba abrindo uma vertente negativa nas relações políticas/adminis-trativas, em qualquer esfera do poder público. Mas não há como negar que essa posi-ção autoritária, e até mesmo ditatorial, causa impactos mais profundos na escala municipal, quando as rela-ções entre o governo e a so-ciedade são mais próximas e estreitas.

Sem sombra de dúvidas, a ocupação dos cargos eletivos

não coloca ninguém acima dos interesses da socieda-de, que em Macaé, passa a recorrer aos direitos mais básicos previstos, seja na Lei Orgânica, seja nas próprias regras sociais. E quando is-so não é respeitado, o jeito é mesmo buscar na justiça o reconhecimento de que o poder público existe para servir ao povo, e não a esco-lhidos ou a protegidos.

E no momento em que o país vive uma discussão muito íntima e profunda sobre o atual modelo políti-co em vigor, a judicialização só demonstra que a cons-trução de uma gestão pú-blica democrática e fiel aos princípios apresentados em épocas eleitorais, se faz ne-cessária em todas as esferas do governo. E o ambiente para que essa transforma-ção ocorra de forma defini-tiva já está criado no dia a dia da Capital Nacional do Petróleo.

Segundo o Conde Kor-zybski a vida possui três dimensões: comprimento, largura e profundidade. A primeira dimensão, o com-primento está ligada à vida vegetal. A segunda dimen-são da vida, largura, está li-gada aos animais. A terceira dimensão da vida, a vida em profundidade está ligada ao ser humano. A distinção entre a vida vegetal, vida em comprimento e a vida dos animais, vida em largura, está na noção de espaço. Enquanto as plantas igno-ram, os animais possuem a noção de espaço. E, se-gundo, a análise sutil e bri-lhante do Conde Korzybski, enquanto os vegetais arma-zenam energia, os animais amontoam espaços.

Diante dessas duas for-mas de existência, uma estática e outra em mo-vimento, a existência hu-mana possui uma carac-terística muito peculiar e original. Em que consiste essa originalidade supe-rior? Enquanto o vegetal armazena energia e o ani-mal acumula espaço, o ser humano entesoura tempo. Só o ser humano tem a vi-vência do presente, a me-mória do passado e uma possível previsão do futuro. A ideia de tempo sobra no ser humano, tanto no senti-do cronológico, como no de intensidade e profundidade pessoal, enquanto falta no vegetal e no animal.

Muito atual esse livro, no

momento em que a huma-nidade acumula espaços, em busca de ouro, petróleo e lucro, esquecendo a sua nobre tarefa de acumu-lador de experiências, de tempo em favor da vida. A ideia de progressismo está associada à ideia de con-quista de espaços, pessoas e territórios. À sombra do progressismo nasce o Im-perialismo.

Torna-se necessário res-tituir à vida humana sua terceira dimensão: é ne-cessário a reflexão, a hu-manização, a formação de sentimentos e valores no-bres. Falta à vida humana contemporânea um apro-fundamento introspectivo. Que o ser humano venha a capitalizar fraternidade e respeito e não espaço geo-gráfico e físico alheio. Por fim, o mais importante é que no plano pessoal, a vi-da humana seja mais pra-zerosa, mais intensa, mais vivida ao invés de ser mais extensa.

Schopenhauer que é cita-do por Borges, afirma “que a música não necessita do mundo como espaço, mas do mundo como audição”. A música é algo incorpóreo. Mas na sua opressiva busca do ouro negro, o ser huma-no vem esquecendo da mú-sica e optando por espaços e barulhos e guerras.

Ronaldo Madeira - Advogado e Professor.

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POLÍCIA MILITAR 190

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SAMU 192

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DEFESA CIVIL 199

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DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

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CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Macaé tem 149 casos confirmados de dengue. Informações foram divulgadas pela prefeitura com base nos dados coletados até o dia 28.

Peso Apesar de ser estratégico também para o PMDB, nas eleições municipais deste ano, a saída de Vandré Guimarães do quadro de secretários causa um impacto significativo no cenário administrativo do atual governo. Parceiro do prefeito desde a gênese do pro-jeto 'da mudança', Vandré quer construir a sua própria carreira política, iniciando uma jornada que pode garantir uma vaga na Câmara de Vereadores, na próxima legislatura.

Vice E na disputa pela vaga de vice, na chapa da reeleição, seguem cotados os nomes dos vereadores Guto Garcia, Julinho do Aeroporto e Paulo Antunes, todos do qua-dro do PMDB. Há quem acredite que o radialista Zezé Abreu, integrante da co-missão provisória do partido, ainda tem chances de compor a chapa majoritária. Até mesmo o nome do jovem Elvis do Amaral não vai ser descartado. Pelo me-nos, por enquanto.

EspaçoAo abrir mão de ser candidato nas eleições deste ano, Leonardo Gomes que responde pela secretaria municipal de Governo, deixou o es-paço na disputa pela posição de vice, na chapa majoritária da reeleição, para Ricardo Salgado que vem construindo uma carreira política for-te dentro do quadro do PMDB municipal. Há quem acredite que a ação estratégica é jogada de mestre, já que o grupo construído pela dupla estará nas ruas neste ano, sem perder a vaga na administração municipal.

Fortalecidos Do lado da oposição, Igor Sardinha (PRB), Chico Machado (PDT), Danilo Funke (REDE) e André Longobardi (PR) mantêm seus proje-tos voltados a enfrentar a máquina administra-tiva nas eleições deste ano. Nutrindo o mes-mo objetivo, de encarar a disputa majoritária, as lideranças ainda não afastaram a possibi-lidade de uma aliança única, objetivando for-talecer o caminho político da cidade que tem se fortalecido ao logo das últimas semanas.

Lava-JatoMais do que nunca, o andamento da Ope-ração Lava-Jato cria sobressaltos para li-deranças políticas que acompanham o pro-cesso pré-eleitoral em Macaé. E qualquer declaração sobre a Odebrecht também cria o clima de apreensão entre os pré-candidatos que irão participar do pleito deste ano. E não restam dúvidas de que o pronunciamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a lista apreendida na etapa 'Acarajé' da Lava-Jato, vai ser um divisor de águas para a disputa.

Incorporações Não foram apenas os cerca de 600 ser-vidores, beneficiados por legislação mu-nicipal, que comemoraram a liberação do pagamento das incorporações, feito nesta semana pela prefeitura por força judicial. O comércio, que anda com o movimento bai-xo por causa da crise, espera atrair clientes e ampliar o faturamento com base na libe-ração do benefício que passa a ser reco-nhecido pela justiça como direito adquirido desses profissionais.

Prioridades Realmente, o trânsito de Macaé é exclusiva-mente para os veículos. É que pedestres que atravessam a Rodovia Amaral Peixoto, no tre-cho de acesso ao Novo Cavaleiros, precisam aguardar a passagem do fluxo de carros até mesmo quando o semáforo está fechado para os veículos. Isso ocorre porque os agentes de trânsito que atuam no local acabam permitin-do a passagem do tráfego, mesmo quando a sinalização está liberada para os pedestres.

Imprudências E, enquanto isso, carros seguem realizando manobras irregulares na Rua Jandira Perlin-geiro, no acesso ao Visconde, sobre a linha do trem. Os trevos existentes ao longo da via são desrespeitados, mesmo com a existência de placas que orientam sobre as conversões. Em horários de rush, essas manobras dificultam ainda mais a mobilidade em um dos pontos mais movimentados da cidade. E a impru-dência é cometida também por motoristas do transporte público.

Financiamento E o ditado popular 'quem paga a banda escolhe o repertório' nunca se fez tão per-tinente à realidade política e administrativa de Macaé. Seja nas blindagens registra-das na Câmara de Vereadores, seja nas defesas contumaz de mídias financiadas com publicidades e anúncios institucio-nais, o governo tenta sobreviver as inves-tidas da oposição, sem querer enxergar que a rejeição não se faz presente apenas nos discursos políticos.

Via utilizada por milhares de pessoas que moram na região do Imburo, a estrada que dá acesso ao bairro merece uma atenção especial do poder público. Sem acostamento e com diversos buracos, a via precisa também de sinalização e de iluminação, investimentos que garantirão segurança a quem transita pelo local com frequência.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 2 de abril de 2016 5

Geral ICMbio vai abrir inscrição para Brigadistas e Chefe de Esquadrão. No total estão sendo oferecidas 12 vagas, sendo dez para Brigadistas e duas para Chefe de Esquadrão.

NOTA

Parceria leva capacitação a pro�ssionais da pescaOPORTUNIDADE

Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

A Plataforma Educativa Repsol Sinopec está mais uma vez em Macaé oferecendo di-versos cursos aos munícipes. O Programa iniciou a atividade na cidade no último dia 30 e segue até o dia 20 de abril. Os cursos oferecidos são: “Processamento de pescados”, em parceria com a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro

A Plataforma Educativa Repsol Sinopec segue com cursos no município até o dia 20 de abril

(Fiperj), e “POP - Pescador Profissional”, em parceria com a Marinha.

As atividades referentes ao curso de “Processamento de pescados” foram encerradas ontem. O curso foi ministrado no Polo Ajuda da Universida-de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé e con-tou com cerca de 20 participan-tes, entre profissionais da pesca e outros interessados.

Uma das participantes, Eliza-bete do Espírito Santo, que atua como descascadora de camarão no Mercado Municipal de Pei-xes ressaltou que o curso pro-porcionou novos conhecimen-tos, em especial sobre manuseio e manipulação do peixe.

“O curso foi ótimo. Muito bom e nos ensinou muitas coi-sas. Inclusive no futuro pode ser uma forma de obtermos uma renda extra. Aprendi a fazer bo-linho de peixe, filé. Estou muito feliz como os novos aprendiza-dos”, disse Elizabete.

Os organizadores do curso da Fiperj destacam a importância da iniciativa. “No curso 'Pro-cessamento de pescados' nosso objetivo foi mostrar aos partici-pantes os benefícios do pescado. Ensinamos a fazer a manipulação correta dos alimentos e alternati-vas a serem feitas com a carne do peixe. Por meio dessa atividade a gente busca também incentivar o consumo do peixe e ensinar novas formas de preparo, assim como

incentivar o consumo de pescado que muitas vezes tem baixo valor comercial”, disse Vitor Naylor e Luiz Salgado.

De acordo com informações do Programa, a iniciativa que leva qualificação profissional e cida-dania às comunidades litorâne-as, completa sete anos de estrada e ao longo desse período, percor-reu cerca de 70 mil quilômetros e atendeu a mais de 12 mil pessoas de 18 cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

O programa opera por meio de um sistema itinerante, no qual as aulas são ministradas em uma unidade móvel de 12 metros de comprimento, equipada com computadores e kit multimídia, com capacidade para até 25 alu-

nos por turma.Também fazem parte da grade

do programa os cursos, "MAC - Marinheiro auxiliar de convés", "MAM - Marinheiro auxiliar de máquinas", "Mecânica preventiva de motores" e "Gestão de resíduos em embarcações", entre outros. Em parceria com a Fundação Ins-tituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), as atividades estão sendo realizadas no Merca-do Municipal de Peixes, que fica na Avenida Presidente Sodré, s/nº, Centro.

De Macaé, onde fica até o dia 20 de abril, a Plataforma Educa-tiva segue para São João da Barra (RJ), e então para São Sebastião (SP), Santos (SP), Angra dos Reis (RJ) e Cabo Frio (RJ).

O coordenador de Projetos So-ciais do Repsol, Marcos Antônio Santos disse que uma vez ao ano o Projeto vem a Macaé com o in-tuito de capacitar profissionais.

Os interessados em partici-par do curso de “POP - Pesca-dor profissional” em parceria com a Marinha que começa na próxima semana, podem se inscrever até terça-feira (5) na sede da Colônia de Pescadores, a partir das 9h. É necessário apresentar atestado médico e comprovante de escolaridade. As aulas serão realizadas na Plataforma Educativa Repsol Sinopec que está instalada em frente ao Mercado Municipal de Peixes, que fica na Avenida Presidente Sodré, Centro.

SEGURANÇA

Moradores da Vila Badejo cobram por segurançaAssalto a transeuntes e a comércios acontecem com frequênciaLudmila Fernandesludmila@odebateon.com.br

Em uma semana em que vem se falando sobre segurança pública no

município, com a reativação do Conselho Comunitário de Segu-rança Pública de Macaé (CCSP) e a presença do secretário de Segurança, José Mariano Bel-trame, que esteve na posse dos novos diretores do CCSP, a po-pulação ainda vive os mesmos problemas da falta de policia-mento em seus bairros.

Na Vila Badejo, a situação é a mesma desde a primeira de-núncia feita ao Jornal O DEBA-TE, em junho de 2015. Os mora-dores do bairro reclamavam da insegurança ao caminhar pelo bairro, sendo assaltados diaria-mente, mesmo durante o dia.

“Meu filho foi assaltado e le-varam o celular dele. No dia se-guinte comprou outro aparelho e na semana seguinte levaram o celular novamente”, relato de um morador.

O bairro que fica localizado próximo ao Parque Aeroporto,

um dos mais populosos da ci-dade, sempre foi considerado um local tranquilo de se viver, porém, com a falta de seguran-ça o status de lugar calmo tem ficado para trás.

A Rua do Valão, a principal do bairro, sempre foi o principal alvo dos criminosos. De acordo com os moradores, aqueles que

MARIANNA FONTES

Vila Badejo pede solução quanto aos assaltos frequentes no local

precisam esperar o transporte público nos pontos de ônibus costumam ser alvos fáceis para os meliantes. Segundo eles, o foco dos bandidos são os apa-relhos de celular e dinheiro.

“As pessoas vão pegar o ôni-bus, ficam no ponto e aparece alguém de bicicleta ou moto, pedindo o celular, dinheiro e

JUSTIÇA

Polícia cumpre mandados de prisão e internação

através do disque-de-núncia da Polícia Militar (PM), dois elementos foram detidos, sendo um menor de idade, nos municípios de Macaé e Casimiro de Abreu,

Segundo a PM, a primeira operação se deu quando uma denúncia informou que um elemento, conhecido como “Do L”, suspeito de estar come-tendo vários delitos na área do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM) estaria trabalhando em um posto de combustível na Linha Azul.

Equipe do Serviço Reservado (P2) seguiu para o local e conse-guiu localizar o suspeito. Após revista, nada de ilícito foi en-contrado, porém, foi verificado que contra ele há um Mandado de Prisão pelo Artigo 157 (Rou-bo). Em seguida, os policiais encaminharam o acusado para

Acusados foram detidos em Macaé e Casimiro de Abreu

a 123ª DP, onde confirmou o mandado em seu desfavor, ex-pedido pela Comarca de Rio das Ostras. O homem ficou preso.

CASIMIRO DE ABREU

Também através de uma de-núncia, a PM chegou ao ende-reço de um jovem, de 16 anos, conhecido como “Semente”. Contra o adolescente consta um Mandado de Internação Provisória.

A polícia informou que ao se aproximar do endereço citado, o jovem avistou a viatura e teria se escondido em residências no local. Após buscas, os policiais conseguiram localizar e abordar o menor de idade que foi con-duzido à 121ª DP. Na delegacia constatou-se o mandado de in-ternação, baseado no Artigo 35, da Lei 11343/06. A Polícia res-saltou que no dia 27 de março deste ano, o jovem teria entra-do em confronto com a polícia, efetuando disparos de arma de fogo contra uma guarnição.

NOTAAcontece hoje (02), uma

simulação da passagem da Tocha Olímpica em Macaé. Para isto, viaturas e policiais da Força Nacional estão na

cidade desde quinta-feira (31). O objetivo é verificar o andamento das viaturas e conhecer o trajeto que será realizado no dia 31 de julho. Todas as cidades da região que receberão a tocha pas-sam pela simulação.

KANÁ MANHÃES

Tocha Olímpica passará em Macaé no dia 31 de Julho

WANDERLEY GIL

O acusado de cometer roubos em Macaé foi encaminhado à 123ª DP e ficou preso com um mandado de prisão em seu desfavor

outros bens materiais”.Além dos roubos aos tran-

seuntes, o bairro também tem registrado casos de assaltos a comércios.

“A padaria foi roubada em 10 dias, duas vezes. O último ocor-reu no final da semana passada, sendo dois elementos encami-nhados à delegacia, mas, apenas um ficou preso”.

Os moradores sugerem que seja instalada no Parque Aero-porto - por ser um bairro popu-loso - uma cabine da polícia ou um sistema de Unidade de Polí-cia Pacificadora (UPP). Segundo eles, em casos de emergências a Polícia Militar estaria mais próxima para prestar apoio aos moradores da região.

Em contato com o comando do 32º BPM, o comandante Marco Aurélio Vollmer, nos foi informado que a Polícia Militar entende que é preciso uma me-lhora no patrulhamento da Vila Badejo. Mas, que o comandante está à disposição do presidente da Associação dos Moradores do bairro para discutir melho-rias

Mega Operação apreende 140kg de maconha

TRÁFICO DE DROGAS

Uma operação conjunta entre a Polícia Militar, Federal, Rodoviária Federal e o Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) obteve êxito em interceptar um veículo que estaria trazendo grande quantidade de entorpe-centes para a região.

De acordo com a Polícia Militar (PM), em posse de informações de que um Fox

Suspeitos foram detidos após abandonar veículo em Casimiro de Abreu

roubado estaria na BR-101, transportando as drogas, as instituições de segurança montaram a mega operação a fim de localizar os suspeitos. No pedágio da BR-101, na al-tura de Casimiro de Abreu, os ocupantes do veículo notaram a operação e empreenderam fuga na contra mão da Ro-dovia, deixando o veículo no Posto do Oásis, também no município de Casimiro.

Os policiais revistaram o car-ro e encontraram 140kg de ma-conha. Em seguida, os envolvi-

dos também foram encontrados e presos. A polícia não divulgou quantas pessoas estavam no carro. A ocorrência foi realiza-da na Polícia Federal de Macaé.

RIO DAS OSTRAS

Também em outra operação da Polícia Militar (PM) com objetivo de sufocar o tráfico de drogas da região, equipe do Gru-po de Ações Táticas (GAT) I e II conseguiram apreender cocaí-na e rádios transmissores. Uma pessoa foi presa.

Segundo a PM, uma denún-cia anônima informou o local que estaria ocorrendo a venda de drogas e guarnições. Ao che-garem no local perceberam que vários elementos fugiram, con-seguindo alcançar apenas um dos suspeitos. Com ele, foi en-contrado um rádio transmissor e próximo dele estava uma bolsa com outro rádio e 140 pinos de cocaína.

Em seguida, guarnição con-duziu o suspeito para a 128ª DP, onde foi autuado nos Artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06.

DIVULGAÇÃO PM

Na BR-101 foram apreendidos 140kg de maconhaEm Rio das Ostras a PM apreende cocaína

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sábado, 2 de abril de 2016

Cidade NOTA

Preço do gás de cozinha e GNV serão reduzidos em maio. Segundo CEG, redução nos postos de abastecimento será de 6,6%.

CRÉDITO

Pacientes oncológicos dizem que demora para fazer exames acaba prejudicando o tratamento

ONCOLOGIA

Pacientes reclamam deburocracia para agendar exames Segundo eles, procedimento precisa

ser autorizado pela Coordenadoria Municipal de Controle e Avaliações

Marianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

O câncer é uma das princi-pais causas de morte em todo o mundo. Em Ma-

caé, se a saúde está ruim para quem depende do atendimento básico, para os pacientes onco-lógicos a situação é ainda mais crítica.

Essa semana, leitores procu-raram o jornal O DEBATE para retratar uma das diversas situa-ções que essas pessoas enfren-tam. Uma delas é a burocracia para agendar exames importan-tes para iniciar ou dar continui-dade no seu tratamento.

“Antes bastava levar o pedi-do no Polo Oncológico que a responsável, Ana Terra, já as-sinava e autorizava. Na mesma hora a gente ia para a clínica e fazia o procedimento. De uns dias para cá, tudo mudou. Agora eles precisam enviar antes para a Coordenadoria Municipal de Controle e Avaliações (0800) para autorizar. Só que nisso a gente fi ca sem uma resposta de

quando poderá fazer o exame necessário. E esse tempo de es-pera pode ser crucial para quem está debilitado e tem câncer”, conta a leitora, que pede para não ser identifi cada.

Ela diz que está tentando agendar três tomografias pa-ra a mãe, que sofre de câncer no estômago. “A gente já tem o desgaste de vir de longe, pois moramos na Bicuda Grande, para chegar aqui e ficar sem um posicionamento. Nunca ti-vemos esse tipo de problema. Gostaríamos de uma resposta do poder público para saber o que está acontecendo”, diz.

Uma situação similar foi re-tratada por uma outra paciente oncológica no fi nal de feverei-ro. Após enfrentar difi culdades para agendar um exame de sopro, Penha Elisabete contou para o jornal O DEBATE a sua luta contra a doença. “Encaro muitas difi culdades para fazer os exames necessários ao meu tratamento”, relatou na época.

Quem acompanha todo esse sofrimento de vários pacientes

em Macaé é Marilene Ibraim, responsável pelo Projeto Mu-lheres em Luta. “São quatro anos vendo de perto o sofrimen-to dos pacientes oncológicos em Macaé. Nesse tempo, o que eu percebi é que existe um grande descaso e uma falta de respeito com essas pessoas. O câncer não pode esperar verbas, a boa von-tade, o bom humor e nem a au-sência. Já me reuni com o secre-tário de Saúde, Dr. Pedro Reis, e a equipe do Polo Oncológico no ano passado. Mostrei as ne-cessidades e as precariedades. Prometeram que iam resolver, e até agora nada! Quantas pes-soas vão morrer até que algo seja feito? A sociedade tem que entender que isso não é um fa-vor, é um direito. Não estou aqui contra A ou B. Estou aqui lutan-do por aqueles que não têm com quem contar. Sou a favor da vida e de um atendimento digno a to-dos”, enfatizou.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Procurada, a prefeitura in-

formou que a mudança no pro-cedimento não compromete a realização, nem as marcações dos exames. Apenas os pedidos que chegam no Polo passam pe-la Coordenadoria de Controle, Avaliação e Auditoria (0800) para registro e autorização. O paciente é contactado pelo Po-lo, após esse procedimento, para receber a guia com a informação da data do exame.

SOLIDARIEDADE

Pai pede ajuda para � lho

Neste 2 de abril, data em que se celebra o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, o jornal O DEBATE traz o relato de um pai que, além da doença do filho, enfrenta as dificulda-des financeiras para oferecer uma vida digna à família.

De acordo com Adeilson Figueiredo Guia, morador do Cajueiros, o seu filho, Rober-to Soares Guia, de 22 anos, foi diagnosticado com encefalopa-tia com acentuado défi cit men-tal CID 10 F72 (retardo mental grave) e CID 10 F84.0 (autismo infantil).

Por conta disso, o jovem leva uma vida limitada. Uma delas é a dependência do uso de fraldas geriátricas. Sem condições de arcar com os gastos para a com-pra do produto, Adeilson recor-reu a justiça, onde ganhou o di-reito de receber todos os meses as fraldas da prefeitura. Só que, segundo ele, isso não tem sido feito há quatro meses.

“Desde dezembro meu filho não está recebendo as fraldas. A prefeitura é obrigada a dar. Não sou eu que estou dizendo, mas sim a ordem judicial”, diz ele ressaltando que já procu-rou o poder público por diver-sas vezes. “Sempre vou lá e eles alegam que o pedido está em andamento. Mas fica só nisso. Enquanto isso eu estou tendo que ir para a rua pedir ajuda, pois não tenho condições de arcar com isso. Eu recebo um salário mínimo que mal dá para pagar as contas, fora que minha mulher também está doente”,

Roberto Soares, de 22 anos, sofre de retardo mental e autismo

O pai, Adilson, conta que a prefeitura suspendeu a ajuda com fraldas geriátricas

DANOS

Pichações prejudicam a sinalização

As placas de trânsito são sinali-zações de extrema importância pa-ra manter a segurança dos condu-tores e dos pedestres. É através dela que se pode ter informações sobre

Placas de trânsito são alvos de vandalismo. Situação prejudica os motoristas

a melhor conduta a ser tomada em um determinado local ou situação. O problema é quando essas placas estão em péssimas condições, o que atrapalha a vida de quem passa pe-las vias de toda a cidade.

Não é preciso andar muito para encontrar placas em mau estado de conservação em Macaé. Con-siderada uma das principais vias de acesso à cidade, recebendo um grande fluxo de veículos todos os dias, a Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) sofre com esse tipo de problema. Nesse caso, os maiores vilões da história são os vândalos, que picham as placas, impedindo que motoristas consigam ler o que está escrito em cada uma delas.

A mesma situação pode ser pre-senciada em outras vias, como a Linha Verde e Linha Azul. Nossa equipe fez registros na Ajuda de Baixo e no São José do Barreto. Com isso, o condutor precisa con-tar com o bom senso e a sorte.

“Além de prejudicar o motorista, isso acaba colocando a segurança viária em risco, pois o motorista po-de se distrair e causar um acidente. Já percebi que é um problema que acontece em toda cidade. É uma falta de respeito com os outros.

Quem faz isso deveria ser penali-zado conforme a lei diz”, reclama João Pedro, morador do Parque Aeroporto.

Considerado um ato de vandalis-mo, a pichação é um problema que atinge geralmente os grandes cen-tros urbanos, mas também pode ser presenciado em cidades menores, como Macaé. Além de deixar a cida-de com aspecto feio e sujo, esse ato é considerado uma agressão à própria sociedade. É possível visualizar por toda a cidade sinais de vandalismo causados por pichadores, como, por exemplo, muros de residências, pré-dios, escolas, estabelecimentos co-merciais e monumentos históricos.

Apesar de acontecer impune-mente, tal ato é considerado um crime, previsto na Lei 9.605/98. De acordo com o Art. 65, a pessoa que for pega em fl agrante pichando ou danifi cando edifi cações ou monu-mentos urbanos pode sofrer uma pena com multa e detenção, que varia de três meses a um ano. O artigo é claro e diz que “se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou his-tórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa”.

relata.Aqueles que se sensibiliza-

rem com o caso podem ajudar. Estão sendo pedidas fraldas da marca Bigfral, tamanho M (cor amarela). “Dependemos da boa vontade das pessoas”, apela o pai. Basta entrar em contato com a família pelo número: (22) 99209-5265. As doações também podem ser deixadas na sede do jornal O DEBATE, situ-ada na Rua Benedito Peixoto, nº 90 - Centro.

Procurada, a prefeitura infor-mou que o estoque deste tipo de fralda encontra-se disponível para retirada no almoxarifado da Saúde, situado na Rua Vis-conde de Quissamã, nº 355, Centro, ao lado da secretaria de Saúde.

MARIANNA FONTES

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 2 de abril de 2016 Geral 7

COMEMORAÇÃO

Dia Internacional do Livro Infantil

Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

Neste sábado, 2 de abril, comemora-se o Dia Interna-cional do Livro Infantil. A data é considerada por profissionais como de fundamental impor-tância para o incentivo da lei-tura desde os primeiros anos de vida da criança, em especial em uma época em que a tecnologia fala mais alto.

De acordo com dados históri-cos, a literatura infantil surgiu no século XVII, com o intuito de educar as crianças moralmente. A data foi escolhida em home-nagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (nas-cido em 2 de abril), em virtude das inúmeras histórias criadas

Profissionais orientam que o incentivo à leitura deve começar cedo

por ele. Dentre as mais conhe-cidas mundialmente estão “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia” e “As Roupas Novas do Impera-dor”. Ainda segundo dados, a data é conhecida e comemorada mundialmente, em mais de 60 países, como forma de incenti-var e despertar nas crianças o gosto pela leitura.

Ciente de que as crianças de-vem ser incentivadas ao hábito da leitura desde cedo, a Técnica de Enfermagem Cátia de Souza, diz que sempre fez questão de presentear a sua filha, a peque-na Ana Beatriz, com livros. “Ela tem apenas seis anos, mas tem contato direto com os livros. É uma satisfação e alegria muito grande quando a encontro con-tando histórias para suas bone-cas”, disse a mãe.

Em Macaé, os pais, estudan-tes e demais interessados em começar a adquirir o hábito da leitura contam com quatro bi-

bliotecas públicas e que ficam abertas de segunda a sexta-feira. As opções são a Biblio-teca Télio Barreto, no Centro, a Biblioteca Pública Muni-cipal Tarsila Poiares, na Rua L, nº 70, Parque Aeroporto; a Biblioteca Pública Municipal Henrique da Costa Marotti, em Glicério, na Rua Laura Gonçalves Pacheco, sem nº e a Biblioteca Pública Munici-pal de Córrego do Ouro, Rua Miguel Peixoto, 349, Córrego do Ouro, no prédio do Macaé Facilita.

Já no próximo dia 18 será comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. Esta data é uma homenagem a Monteiro Lobato, grande autor brasileiro que teve grande êxito com seus livros infantis. A data foi institu-ída em abril de 2002. De acordo com dados históricos, 18 de abril é o dia do seu nascimento, e seus personagens são clássicos da li-teratura.

KANÁ MANHÃES

No município, uma das opções para quem busca bons livros é a Biblioteca Télio Barreto

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, sábado, 2 de abril de 2016