noticiário 02 01 14

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WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DEFEVEREIRO DE 2014 ANO XXXVIII Nº 8311 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Município encerra janeiro com receita de R$ 197 milhões RECURSOS BAIRROS EM DEBATE M acaé encerrou janeiro com uma arrecadação de R$ 197.419.843,47. O valor é aponta- do pelo Impostômetro, e repre- senta um ativo de cerca de R$ 18 milhões em comparação ao montante arrecadado no mes- mo período no ano passado. No mês em que a exploração e a produção do petróleo rende- ram mais de R$ 40 milhões com a primeira parcela dos royalties liberada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), janeiro su- pera e muito os valores alcança- dos em 2013, ano em que Macaé sofreu as influências relativas a oscilação do mercado offshore. O orçamento alcançado neste mês por Macaé ultrapassa toda a média mensal registrada pelo município no ano passado. pág. 3 “intenção sem ação é ilusão.” Considerados uma área nobre, os loteamentos Jardim Vitória I e II, são famosos pelas ruas tranquilas e belas residências, mas por trás dessa imagem de bairro modelo se escondem di- versos problemas de infraestru- tura. O bairro fica localizado em um ponto pouco frequentado, mas a poucos minutos da região central. Apesar de ter sofrido um forte crescimento nos últi- mos anos, é comum ver grandes quantidades de casas ainda sen- do erguidas. Moradores aguar- dam ação da prefeitura. pág. 8 Cálculos apontam uma elevação de cerca de R$ 18 milhões no período, em comparação a janeiro do ano passado. Previsão orçamentária segue em R$ 2,2 bilhões WANDERLEY GIL Município pode superar excesso de arrecadação registrado no ano passado WANDERLEY GIL Dupla negociação pode render aliança política Os tributos pagos como compensação pelos impactos das atividades de explo- ração e produção de petróleo na Bacia de Campos foram a fonte que garantiu a Macaé, ao longo dos últimos anos, a "sobrevivência" mediante a um período de transformação social, conhecido hoje como a "era do petróleo. A mesma arre- cadação obtida pela Capital Nacional do Petróleo com os 12 repasses dos royalties, além dos três pagamentos da Participação Especial (PE), que no ano passado ultra- passaram a marca dos R$ 500 milhões, são direcionados também ao governo do Estado que, assim como os valores distri- buídos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) aos municípios produtores de pe- tróleo, pagou ao Rio de Janeiro mais de R$ 2 bilhões. Porém, pouco desse montante foi investido na cidade. pág. 3 No último sábado (25), a equipe Nova União Macaé Barroco Combat foi até Nite- rói participar da competição de Jiu- Jitsu Rio Open. Esse cam- peonato faz parte do Estadual, servindo de preparatório para os atletas que tem como prin- cipais metas o Panamericano e Mundial. A cidade foi represen- tada por Antônio Barreto (31), Luan Carvalho (22)e Maicon Ribeiro (25), todos campeões em suas categorias. pág. 13 Considerados uma área nobre, os loteamentos Jardim Vitória I e II, são famosos pelas ruas tranquilas e belas residências, mas ainda enfrentam problemas que atrapalham moradores Falta infraestrutura no Jardim Vitória WANDERLEY GIL Apesar de ser considerada uma área nobre, o loteamento sofre com diversos problemas, principal na pavimentação de ruas Consultor explica atuação de Fundação Dr. Carlos Frederico fala sobre serviço oncológico pág.10 DIVULGAÇÃO Jiu-Jítsu macaense no alto do pódio ESPORTE POLÍTICA a experiência política e administrativa, na condução da cidade que mais cresceu em nú- mero populacional no país nos últimos anos, e apontada tam- bém como referência na aplica- ção dos recursos gerados pela tributação do petróleo,garante ao ex-prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto o início de uma nova trajetória política. pág. 12 Calos Augusto assina com o PSL QUALIFICAÇÃO IMMT participa de evento do Senai Produção de pescado chega a 590 mil quilos Parceria visa ampliar trabalhos de aferição de equipamentos pág.7 Números foram registrados até o fim do ano passado pág.7 Produção de petróleo cresce no país Números são referentes a balanço de dezembro pág.6 WANDERLEY GIL

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Page 1: Noticiário 02 01 14

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DEFEVEREIRO DE 2014 • ANO XXXVIII • Nº 8311 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Município encerra janeiro com receita de R$ 197 milhões

RECURSOS

BAIRROS EM DEBATE

Ma c a é e n c e r r o u janeiro com uma arrecadação de R$

197.419.843,47. O valor é aponta-do pelo Impostômetro, e repre-senta um ativo de cerca de R$ 18 milhões em comparação ao montante arrecadado no mes-mo período no ano passado. No mês em que a exploração e a produção do petróleo rende-ram mais de R$ 40 milhões com a primeira parcela dos royalties liberada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), janeiro su-pera e muito os valores alcança-dos em 2013, ano em que Macaé sofreu as influências relativas a oscilação do mercado offshore. O orçamento alcançado neste mês por Macaé ultrapassa toda a média mensal registrada pelo município no ano passado. pág. 3

“intenção sem ação é ilusão.” Considerados uma área nobre, os loteamentos Jardim Vitória I e II, são famosos pelas ruas tranquilas e belas residências, mas por trás dessa imagem de bairro modelo se escondem di-versos problemas de infraestru-tura. O bairro fica localizado em um ponto pouco frequentado, mas a poucos minutos da região central. Apesar de ter sofrido um forte crescimento nos últi-mos anos, é comum ver grandes quantidades de casas ainda sen-do erguidas. Moradores aguar-dam ação da prefeitura. pág. 8

Cálculos apontam uma elevação de cerca de R$ 18 milhões no período, em comparação a janeiro do ano passado. Previsão orçamentária segue em R$ 2,2 bilhões

WANDERLEY GIL

Município pode superar excesso de arrecadação registrado no ano passado

WANDERLEY GIL

Dupla negociação pode render aliança política

Os tributos pagos como compensação pelos impactos das atividades de explo-ração e produção de petróleo na Bacia de Campos foram a fonte que garantiu a Macaé, ao longo dos últimos anos, a "sobrevivência" mediante a um período de transformação social, conhecido hoje como a "era do petróleo. A mesma arre-cadação obtida pela Capital Nacional do Petróleo com os 12 repasses dos royalties,

além dos três pagamentos da Participação Especial (PE), que no ano passado ultra-passaram a marca dos R$ 500 milhões, são direcionados também ao governo do Estado que, assim como os valores distri-buídos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) aos municípios produtores de pe-tróleo, pagou ao Rio de Janeiro mais de R$ 2 bilhões. Porém, pouco desse montante foi investido na cidade. pág. 3

No último sábado (25), a equipe Nova União Macaé Barroco Combat foi até Nite-rói participar da competição de Jiu- Jitsu Rio Open. Esse cam-peonato faz parte do Estadual, servindo de preparatório para os atletas que tem como prin-cipais metas o Panamericano e Mundial. A cidade foi represen-tada por Antônio Barreto (31), Luan Carvalho (22)e Maicon Ribeiro (25), todos campeões em suas categorias. pág. 13

Considerados uma área nobre, os loteamentos Jardim Vitória I e II, são famosos pelas ruas tranquilas e belas residências, mas ainda enfrentam problemas que atrapalham moradores

Falta infraestrutura no Jardim VitóriaWANDERLEY GIL

Apesar de ser considerada uma área nobre, o loteamento sofre com diversos problemas, principal na pavimentação de ruas

Consultor explica atuação de FundaçãoDr. Carlos Frederico fala sobre serviço oncológico pág.10

DIVULGAÇÃO

Jiu-Jítsu macaense no alto do pódioESPORTE

POLÍTICA

a experiência política e administrativa, na condução da cidade que mais cresceu em nú-mero populacional no país nos últimos anos, e apontada tam-bém como referência na aplica-ção dos recursos gerados pela tributação do petróleo,garante ao ex-prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto o início de uma nova trajetória política. pág. 12

Calos Augusto assina com o PSL

QUALIFICAÇÃO

IMMT participa de evento do Senai

Produção de pescado chega a 590 mil quilos

Parceria visa ampliar trabalhos de aferição de equipamentos pág.7

Números foram registrados até o fim do ano passado pág.7

Produção de petróleo cresce no paísNúmeros são referentes a balanço de dezembro pág.6

WANDERLEY GIL

Page 2: Noticiário 02 01 14

2 MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014

CidadeNOTA

Dilma Rousseff anuncia concessão de mais cinco trechos de rodovias, um dos trechos será a ponte Rio-Niterói

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAEdição: 212 Publicação: 24 de dezembro de 1980

Descarga elétrica mata trabalhador

O trabalhador Sérgio Pereira Dias, morador do Méier, foi eletrocutado ao tentar substituir uma janela de alumínio no segundo andar do número 190, na Avenida Rui Barbosa, onde estava pres-tando serviço. Segundo o seu irmão, Cyro Pereira Dias, a vítima trabalhava como prestador de ser-viços em esquadrias e era proprietário da empre-sa SERCEL, localizada em Engenho de Dentro. De acordo com o relato, na semana passada ele havia sido chamado para orçar a substituição da janela e, essa semana, na realização da troca, o empresário encostou a janela num fio de alta tensão, sofrendo as consequências no mesmo instante, quando sofreu o curto circuito e fale-ceu na hora. Lamuriando, o irmão lembrou que antes da vítima vir para Macaé, ele havia comen-tado que gostava muito do período natalino e que realmente era uma data para confraternizar-se.

* * *Erro leva servidores a receber 50% do 13º salário

Na tarde de terça-feira, dezenas de servidores da Prefeitura de Macaé estavam indignados por terem recebido apenas metade do 13º salário, o que fez o secretário de Fazenda a entrar em entendimentos com a gerência e resolver o problema. Segundo informações, a seção de Pessoal da prefeitura con-feccionou duas folhas de pagamento, cada uma com a metade do 13º, sem que houvesse qualquer justi-ficativa, enviando-as aos bancos responsáveis pela efetivação dos pagamentos. Quando foram receber o dinheiro, o caixa olhava apenas uma listagem, sem que os servidores reclamassem no ato, questiona-ram e cobravam depois, criticando severamente o prefeito Dr. Carlos Mussi. Como diziam, o chefe do Executivo havia feito “mais uma das suas”. A gerên-cia do banco confirmou à equipe de reportagem que realmente a prefeitura havia enviado duas folhas de pagamento.

* * *Livro de Ouro rendeu Cr$ 9 mil para AMA

A diretoria da Associação dos Amigos de Macaé instituiu o Livro de Ouro, com a finalidade arreca-dar fundos para a aquisição da sede própria. Até a presente data, com poucos dias após o lançamento do projeto, assinaram no Livro de Ouro: Mariná de Moraes Sarmento, Tenente João Garcia, Yara Muniz Coimbra, João Pacheco Vítola, Dermeval Cordeiro Peixoto, Luiz Carlos de Miranda, Geraldo Jayme de Coelho, Braz Pacheco Vítola, Maria da Cande-lária Rezende e Nilza Pereira dos Santos. Cada um dos contribuintes colaborou com a importância de Cr$ 1.000,00. Cabe ressaltar que acaba de ser elei-ta a nova direção do órgão, com sede em Niterói. A constituição da nova direção tem como presidente o senhor Dermeval Peixoto e vice-presidentes Nilcéa Coelho Ferreira e Sebastião da Silva Rosa. A sede provisória da instituição funciona na Travessa Faria, 23/102, Santa Rosa, Niterói/RJ.

Variação apontada por levantamento é de 1% a mais no valor dos produtos. Em 14 postos situados na cidade, o preço da gasolina pode variar de R$ 3,09 até 3,39. Preço do álcool tam-bém varia.

Pesquisa da ANP aponta aumento no preço de combustíveis em Macaé

Tráfego de carretas no Centro atrapalha trânsitodependendo do horário, trafegar pelas ruas do Centro pode ser uma tarefa exaustiva, por conta da grande quantida-de de veículos transitando pela região. Por isso, existe a lei nº 3.434/2010, que tem como obje-tivo disciplinar a circulação e os serviços de carga e descarga no âmbito municipal. Mas, mesmo com fiscalização nas ruas da ci-dade, ainda é possível fazer fla-grantes desse tipo diariamente.

Macaé perde para o Volta RedondaO Macaé Esporte foi der-rotado pelo Volta Redonda, na partida realizada ontem a noite no Estádio Cláudio Mo-

acyr de Azevedo. O Alvianil Praiano segurou o empate até os momentos finais da partida. Porém, aos 40 minutos do se-

gundo tempo, Preto, do Volta Redonda marcou o único gol do jogo. Essa é a segunda der-rota do Macaé no Carioca.

Page 3: Noticiário 02 01 14

MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014 3

Política Amaro Fernandes e Chico Machado participaram de encontro com Pezão em Macaé

NOTA

Macaé encerra janeiro com arrecadação de R$ 197 milhões

RECURSOS

macaé encerrou janeiro com uma arrecadação de R$ 197.419.843,47. O valor é apon-tado pelo Impostômetro, e re-presenta um ativo de cerca de R$ 18 milhões em comparação ao montante arrecadado no mesmo período no ano passado.

No mês em que a exploração e a produção do petróleo rende-ram mais de R$ 40 milhões com a primeira parcela dos royalties liberada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), janeiro su-pera e muito os valores alcança-dos em 2013, ano em que Macaé sofreu as influências relativas a oscilação do mercado offshore.

O orçamento alcançado neste mês por Macaé ultrapassa toda a média mensal registrada pe-lo município no ano passado. Enquanto as receitas próprias, repasses de recursos e verbas governamentais renderam ao município neste ano R$ 197 milhões, em 2013 a conta fe-chou em R$ 179.240.380,56, uma diferença de exatos R$

Cálculos apontam um ativo de R$ 18 milhões no períoro, em comparação a 2013

18.179.462,91.Na média diária de geração de

recursos públicos, Macaé che-gou em janeiro a quantia de R$ 6.368.384,43, cerca de R$ 500 mil a mais que o registrado no mesmo período, no ano passa-do: R$ 5.781.949,92.

Por cada um dos mais de 2010 mil habitantes, Macaé é capaz de gerar atualmente R$ 779,87, en-quanto em 2013 o valor era de R$ 741,89. A direrença é de R$ 37,90.

Para 2014, o governo prevê

WANDERLEY GIL

Município segue com projeção positiva em relação a geração de recursos públicos

uma arrecadação histórica de R$ 2,2 bilhões, quantia que deve chegar a mais de R$ 2,4 bilhões diante do superávit estimado.

Procedimentos promovidos pela secretaria municipal de Fazenda no ano passado, como a implantação do programa de Refinanciamento Municipal (Refim), que prevê a recupe-ração de parte dos R$ 400 mi-lhões calculados como dívida ativa da prefeitura, também ajudarão a Macaé ampliar as

previsões orçamentárias.De acordo com o Impostôme-

tro, os recursos recebidos por Macaé em janeiro são suficien-tes para promover a construção de 14.205 salas de aula equipa-das, adquirir 2,4 mil ambulân-cias equipadas, asfaltar 170 qui-lômetros de estradas, implantar mais de 5,6 mil casas populares de 40 metros quadrados, erguer 681 postos de saúde e construir mais de 2,1 mil quilômetros de redes de esgoto.

Macaé gera recursos mas não é prioridade no Estado

DÍVIDA

Capital Nacional do Petróleo ficou em segundo lugar no ranking das cidades da região que receberam recursos do projeto "Somando Forças"

Os tributos pagos co-mo compensação pelos impactos das ativida-

des de exploração e produção de petróleo na Bacia de Cam-pos foram a fonte que garantiu a Macaé, ao longo dos últimos anos, a "sobrevivência" median-te a um período de transforma-ção social, conhecido hoje co-mo a "era do petróleo.

A mesma arrecadação obtida pela Capital Nacional do Pe-tróleo com os 12 repasses dos royalties, além dos três paga-mentos da Participação Espe-cial (PE), que no ano passado ultrapassaram a marca dos R$ 500 milhões, são direcionados também ao governo do Estado que, assim como os valores dis-tribuidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) aos municí-pios produtores de petróleo, pa-gou ao Rio de Janeiro mais de R$ 2 bilhões em recursos que, segundo a Constituição Federal, deveriam ser aplicados em efei-tos de compensação pelos im-pactos gerados pela exploração petrolífera, sentidos na pele pe-los mais de 210 mil habitantes que formam hoje a população macaense.

Mesmo com a conta paga, e sendo a cidade que ainda regis-tra déficits em setores como a segurança pública, o abasteci-mento de água e a infraestru-

tura urbana, Macaé ainda não é vista como prioridade entre os municípios da região.

Na última semana, o vice-go-vernador Pezão (PMDB), assi-nou convênio com o prefeito Dr. Aluízio (PV), para a liberação de R$ 60 milhões que serão apli-cados na construção do Arco Viário de Santa Tereza.

Mesmo se o Estado oficializar a alienação das duas composi-ções do Veículo Leve sobre Tri-lhos (VLT) pelo mesmo preço de compra dos equipamentos, cerca de R$ 15 milhões, Macaé receberia do programa Soman-do Forças menos recursos que o montante liberado pelo Esta-do para a cidade de Cabo Frio, que encerrou 2013 com uma arrecadação de pouco mais de R$ 200 milhões em royalties, ou seja, menos da metade da contribuição macaense para o orçamento estadual.

Na assinatura do convênio, Pezão fez um balanço das obras desenvolvidas pelo Estado em Macaé ao longo dos sete anos e um mês do seu mandato, ao lado do governador Sérgio Ca-bral. Porém, os R$ 65 milhões apresentados por ele como in-tervenções, não chegam per-to aos R$ 3 bilhões pagos por Macaé como contribuição em royalties ao Estado registrados no mesmo período.

DIVULGAÇÃO

Pezão e Dr. Aluízio assinaram convênio para realização de obras

Abastecimento recebe investimentosapós os mesmos sete anos e um mês listados pelo vice-governador Pezão (PMDB), no balanço de investimentos apli-cados em Macaé, o município começa a receber intervenções que visam recuperar parte do déficit ainda registrado no ser-viço de abastecimento d'água.

Coincidência ou não, nos úl-timos anos, o setor em Macaé recebeu melhorias pontuais no serviço, como a construção de um novo reservatório no Mor-ro Santa Mônica, expansões em

parte da rede de distribuição, na região do São José do Barreto, além da aquisição de maquinas e a ampliação do sistema de adução de água bruta.

Porém, mesmo com a assina-tura do novo convênio, regis-trada no final de 2012, o serviço ainda possui dívidas com Ma-caé, que serão difícieis de serem sanadas até o fim da atual ges-tão do Estado.

"Estamos cobrando o anda-mento desses projetos", afir-mou o vereador Paulo Antunes.

KANÁ MANHÃES

Intervenções estão sendo realizadas na Linha Verde

PONTODE VISTA

Qualquer cidadão, seja ele pobre ou rico, sabe muito bem que, mudar, não é tão fácil como se imagina. Mas é a mensagem que mais atrai as pes-soas porque no dia a dia, estamos sempre fazendo mudanças, no bom sentido. Quando é para o bem, tudo bem. A maioria da população alme-ja. O sonho, a inovação, a felicidade, o bem-estar, os objetivos alcança-dos e, além de tudo, justiça social, como o Partido dos Trabalhadores promoveu a nível nacional, com o Bolsa Família, por exemplo, que era Bolsa Escola no governo anterior, transformado. Nasceu aí a nova classe C ou D, mas a maioria dos eleitores entendeu assim e aprovou. Ou até com o BNDES, investindo no porto Mariel lá em Cuba, ao custo de 1 bilhão de dólares, que acaba exportando “Mais Médicos” para o Brasil. Existem mudanças que, mesmo a pessoa não desejando, ela acaba induzida e agrega para o lado do bem. Para o lado do mal, talvez, nem tanto assim, embora a vontade arraigada de promover a mudança, acaba selando compro-missos que, embora não escusos, podem acabar como obstáculo, se não houver procedimentos capazes de fazer entender para onde, para quando, como, e para quê. A palavra mudança, segundo o mais simples dos dicionários da língua portuguesa (Michaellis), ensina: “Ação ou efeito de mudar. Ação ou efeito de fazer passar ou transportar alguém ou al-

guma coisa de um lugar para outro. Substituição”. Simples assim. Mu-dar, significa uma amplidão de ações difíceis de entender quando um líder começa a sonhar com a mudança e valoriza as ações dos seus lide-rados que se empenham, mudam, se transformam em super-homens, quase esgotando todas as energias para, ao fim da batalha, ver sela-do o objetivo social e austero que deve ser alcançado após a vitória. Pessoas comuns, mudam, porque reféns das mudanças, acompanham a maré da mudança. Mas elas não se afogam, ou pelo menos, a maioria delas, não. Mas dão braçadas contra a maré e não morrem na praia. Sem-pre foi assim – a História comprova – não há mal que se sobreponha ao bem. Quem se deixou enganar ou se levar por promessas benevolen-tes não concretizadas, amargam de arrependimento. Quem acreditou na seriedade de um planejamento e não o viu cumprido, apenas aguarda o desfecho de um ciclo para come-çar outro. Quem se viu enganado, mal tratado, jogado às feras, por conluios que não vão deixar de exis-tir na vida política, sempre aguarda a próxima vez. Compromissos, são compromissos. A gestão política também é curta, para aqueles que imaginam mas não sabem enga-nar, ou pensam que sabem. Afinal, o povo não é bobo. E sabe o que quer. “Vox Populi, Vox Dei” (A voz do povo, é a Voz de Deus).

Faltando exatamente um mês para que o reinado de Momo possa dei-xar a alegria extravasar – é a ocasião em que todos se abrem de maneiras diferentes satirizando políticos, po-derosos, famosos, e fazem a festa tal qual a sua maneira – a população brasileira e, em especial a macaen-se, aguarda mais um bom período de folga para tirar pequenas férias e aí o bairro chic de Macaé – Armação dos Búzios – vai “ferver” de macaenses nativos ou os aqui radicados, que vão deleitar durante todo o tempo com belas praias, e encontros na tradicio-nal Rua das Pedras. Enquanto até as escolas de samba do Rio de Janeiro vêm enfrentando dificuldades sérias para o desfile tradicional na Marquês de Sapucaí, tudo no Rio será muito animado. Segundo um satírico gaia-to informa que, também por aqui, a “Marquês de Sapucaé” vai estar animada, e muito animada. Até por que, as manifestações populares que devem ser engrossadas outra vez em junho, quando o Brasil estará sediando a Copa do Mundo, podem acabar dando dor de cabeça para os governantes, ou autoridades que ain-da não estão preparadas para enfren-tar eventos de tamanha envergadura, não fosse o pacato povo brasileiro que “está com sede de fazer valer a seriedade dos homens públicos”. Enquanto em Brasília, considerada a “ilha da fantasia”, ninguém está se

entendendo – para explicar melhor, a classe política, através dos pode-res Executivo e Legislativo, e o poder Judiciário que vem sofrendo um tremendo desgaste com os últimos acontecimentos do “mensalão” – e as lideranças políticas casuisticamente vêm tentando mudanças para manter o poder e facilitando possíveis ma-nobras que possam manter o atual “status”, não vai ser apenas o período de Carnaval que vai atenuar possíveis consequências nefastas. A inflação que já galopa, o custo milionário dos estádios de futebol construídos para a Copa do Mundo, a falta de políticas públicas sérias que possam oferecer à população (já cansada), melhor saúde, educação, transporte, segu-rança, habitação, proteção ao meio ambiente, e tantas outras listadas ao longo dos anos, principalmente o combate à corrupção (agora com lei punitiva que vigora a partir deste mês), preocupa e muito o trabalhador que vê o minguado salário esvair-se pelo ralo com altas cargas de impos-tos em cascata, sem receber em troca os benefícios esperados. Enfim, este é o mês do Carnaval que começa e aca-ba em março. As escolas de samba de Macaé, os blocos de bois pintadinhos, com a festa de Momo comemorada no período – e não fora de época – vão fazer a alegria do povo, com um intervalo no período escolar. Depois, salve-se quem puder.

Igual ao mensaleiro e ex-presidente do PT, José Genoíno, que conseguiu fazer uma “vaquinha” pela internet para pagar mais de R$ 600 mil de multa aplicada na condenação da Ação Penal 470, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), também o ex-tesoureiro Delúbio Soares, trabalhando na CUT como assessor, conseguiu, em apenas nove dias, obter mais de R$ 1 milhão. Quem está pagando a conta?

Para entender o custo da tarifa cobrada pelo transporte coletivo por aqui, não precisa ir muito longe. Ao lado de Macaé, linhas intermunicipais com ônibus novos e itinerário mais longo, o custo da passagem é R$ 2,90 enquanto as Vans cobram apenas R$ 1,90. Aqui, os valores são mais de R$ 3,00 custando R$ 1 a passagem por causa do subsídio que custa, no mínimo, uma creche por mês à prefeitura. Quanto?

Durante o encontro do prefeito de Macaé com o vice-governador Pezão que assume o cargo de Sérgio Cabral em março para ser candidato à ree-leição, além dos protocolos de intenções, estava em jogo o apoio político para as eleições deste ano. Além de secretários, apenas os vereadores da base aliada, menos os do PT, foram apresentados como possíveis cabos eleitorais. Compromisso é compromisso.

Aproveitando a maré das oportunidades, o geofísico Eduardo Neiva, pre-sidente do PSDC, adiou para março a eleição do diretório. Animado com a pré-candidatura para deputado federal, está percorrendo quase todos os municípios para contatos com correligionários. Esta semana, depois de Teresópolis, foi a Baixada Fluminense e também Barra Mansa. Seu celular não para. Nem ele. Haja fôlego e tempo.

Até domingo.

PONTADA

Mudar não é fácil

Tudo é Carnaval* * *

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4 MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

A oscilação da balança comercial brasileira, que sofre os efeitos da redução do processo de produção e exploração de petróleo na Bacia de Campos, tem gerado ondas não muito positivas também para as contas de Macaé.

O primeiro registro de que se dispõe sobre as terras onde atualmente se encontra o município de Macaé se deve a André Thevet, em 1555.

Mudança econômica

A “Esmeralda de Macaé” e as Origens Míticas de uma Cidade

Porém, em meio à tempes-tade, a previsão de bonan-ça para os próximos meses

aponta uma possibilidade de recuperação. O jeito é esperar.

Os royalties passaram a ter pe-so efetivo da arrecadação de Ma-caé há cerca de 13 anos, quando os recursos oriundos do volume de produção registrado pelas unidades de exploração operadas pela Petrobras e demais empre-sas petrolíferas, as quais atuam no litoral fluminense, passaram a ser a maior fonte de receita recebida pelos cofres públicos.

A importância desses recur-sos foi concretizada através da realização de obras grandiosas, entre elas o Centro de Conven-ções Jornalista Roberto Mari-nho, o Ginásio Poliesportivo, as unidades do Sistema Integrado de Transporte (SIT), o Hospi-tal Público Municipal (HPM), as Linhas Verde e Azul e o Par-que da Cidade.

Porém, para que o planeja-mento do governo não ficasse atrelado apenas aos volumes de produção, Macaé desenvolveu um modelo próprio de tributa-ção, identificando um potencial ainda maior de receita através do ambiente favorável de negó-cios gerado pela própria indús-tria do petróleo.

A partir daí, o município se viu em uma verdadeira trans-formação econômica, tendo o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), como uma das maiores fontes de recursos, cujas variáveis de cobrança po-deriam ser manipuladas, a par-tir da eficácia de tributação do próprio governo.

Os efeitos do mercado nacio-nal e internacional, porém, pre-cisam ser acompanhados, para que essa oscilação comercial não acabe comprometendo as diretrizes do orçamento.

O frade franciscano francês cabotava a costa do Bra-sil, então denominada

França Antártica, com destino à fortificação francesa na baía do Rio de Janeiro.Singrando a costa no sentido norte-sul, men-ciona um desembarque, no dia 2 de novembro, na barrado Rio Maqué. Ali sua tripulação foi re-cebida na praia pelos anciãos da aldeia Tupi do Rio Macaé.

Mas é a Jean de Lérya quem se devem as descrições mais detalhadas do sítio de Macaé. Dois anos mais tarde que seu antecessor, passa o Cabo de São Tomé e fundeia para abasteci-mento de água e carne de caça em um pequeno arquipélago naquele tempo denominado apenas por ilhas de Macaé. Este é o momento em que surge na história do Brasil a referência a um fantástico rochedo, tão re-luzente que chamava a atenção dos navegadores, assim descri-to nas palavras do próprio na-vegante francês:“Nessas terras vê-se à beira-mar um grande rochedo em forma de torre, tão reluzente ao sol que pensam muitos tratar-se de uma esme-ralda; e, com efeito, os franceses e portugueses que por aí vele-jam o denominam Esmeralda de Macaé”. Dizia-se na época que a Esmeralda era protegido por uma infinidade de rochedos à flor da água que avançam mar adentro cerca de duas léguas, tornando a aproximação por terra ou por mar impraticável.

Entretanto ainda no século XVI, Gabriel Soares de Sousa, em tratado descritivo sobre as terras da América Portuguesa, acrescenta aos acidentes geo-gráficos de destaque na região uma elevada montanha, no interior do continente, vista a grande distância e útil referên-cia para os navegadores, a qual compara à silhueta de um “frade com o capelo sobre as costas”. Estava então, há 427 anos bati-zado o cume símbolo da Macaé de hoje. Contudo, não há men-ção à “Esmeralda de Macaé” citada por Jean de Léry.

Foi apenas em meados do

XIX (no ano de 1833, mais pre-cisamente) que a “Esmeralda de Macaé” ressurge na histo-riografia brasílica. Auguste de Saint-Hilaire, induzido pelo relato da montanha verde e re-luzente de Léry, comete o equí-voco de atribuir o nome Macaé aos vocábulos de origem Guarani (referindo-se a dialeto originário do Paraguai), Maq-hé ou macaé que significariam, em português, Arara verde, fazendo referência ao verde da Esmeralda. Em que pese tenha a seu compatriota an-tecessor por “ingênuo e verídico Jean de Léry”, Saint-Hilaire su-gere delicadamente a existência da esmeralda.

Uma análise rápida na carto-grafia náutica produzida pela Marinha brasileira permite iden-tificar uma série de pequenas la-jes e parcéis nas imediações da Ponta de Imbetiba, adjacentes à Ilha dos Papagaios. Seria a Esme-ralda a própria ponta do Forte Marechal Hermes? Seria a Ilha dos Papagaios? Igualmente, há pequenos afloramentos de rocha na enseada situada a Noroeste da ponta do Forte (imediações do atual mercado de peixes). Contudo, é impossível precisar a localização da “Esmeralda de Macaé” e sua existência perde-se na memória dos tempos.

Retomando o relato de Léry e as notícias dadas já a partir do litoral Sul da Bahia e costa do Es-pírito Santo, há menções a pedras preciosas e sugestão da presença de verdadeiras minas ao pé das serras do interior. Neste sentido, a “Esmeralda de Macaé” parece ser mais uma tentativa de cha-mar a atenção das coroas euro-peias para as riquezas do Novo Mundo, prática comumente em-preendida por diversos cronistas e viajantes do Brasil colonial, na esperança da concessão de fun-dos e divisas para o empreendi-mento do esforço colonialista na busca das preciosas riquezas míticas relatadas.

Gustavo Peretti WagnerDiretor de Projetos Socioeconô-micos (FUMDEC). Arqueólogo e Historiador, Dr.

EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e agências de Notícias.cnpj: 29699.626/0001-10 - Registrado na forma de lei.diretor responsável: Oscar Pires.sede própria: Rua Benedito Peixoto, 90 - Centro - Macaé - RJ.Confeccionado pelo Sistema de Editoração AICS e CTP (Computer to Plate).Impresso pelo Sistema Offset.circulação: Macaé, Quissamã, Conceição de Macabu, Carapebus, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

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WANDERLEY GIL

Placas IDiariamente, milhares de pessoas circulam pela principal unidade do Sistema Integrado de Transportes (SIT), o Terminal Central. Principal meio de deslocamento da população, o serviço é utilizado de imediato por pessoas que chegam à cidade para buscar uma nova oportunidade de vida. Porém, essas mesmas pessoas enfrentam dificuldades de saber o itinerante dos coletivos, já que as placas que informam as rotas dos car-ros foram removidas do terminal.

Placas IIQuem tenta se orientar no trânsito de Macaé através de placas de sinalização fica completa-mente perdido. Não há informações suficientes para que os motoristas possam se deslocar de todos os pontos da cidade, situação que cria transtornos, principalmente por quem chega à Capital Nacional do Petróleo pela primeira vez. Devido ao ritmo crescente da cidade, até mesmo quem conhece o município, mas passou muito tempo fora, acaba ficando perdido.

PosicionamentoEquipamento que passou a fazer parte da re-alidade de muitos motoristas, mapas online através de GPS's são a saída para os con-dutores que buscam rotas alternativas para se deslocar em Macaé. Porém, quem utiliza os aparelhos de acesso remoto, através de celulares, fica a ver navios. É que, assim como os serviços de discagem, a internet por celular está cada vez mais precária na cidade, isso independente da operadora que presta o serviço.

OcupaçãoA Mesa Diretora da Câmara de Vereadores ainda promove a ocupação do Palácio Natálio Salvador Antunes, que deve receber neste ano as sessões ordinárias do Legislativo. Uma série de serviços necessários ao trabalho parlamen-tar foram licitados, processos que devem ser concluídos até o início dos trabalhos em plená-rio, marcado para o próximo dia 18. A Câmara prevê a criação do Museu da Política, no Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo.

EleiçõesFalando no Legislativo, o segundo ano do man-dato dos parlamentares macaenses deverá ser marcado pela disputa eleitoral, a níveis esta-dual e federal. A participação dos vereadores no processo é importante, porém, a política que envolve o pleito não deve ser colocada em primeira posição, na frente do trabalho de fiscalização e de acompanhamento das ações do poder Executivo. Pelo menos isso é o que se espera dos 17 vereadores.

AulaNa próxima quarta-feira (5), os cerca de 40 mil alunos da rede municipal de ensino retornam às aulas. O início do ano letivo mo-vimentará todos os setores ligados à rotina da população macaense, situação que impli-cará no trânsito, no comércio e em diversas áreas. Já em algumas unidades escolares da rede privada, as aulas serão retomadas na segunda-feira (3). O calendário escolar neste ano será atípico em função dos jogos da Copa do Mundo.

SegurançaPrefeitos da região se mobilizaram nesta semana com o propósito de contribuir com avanços na segurança pública. Através da parceria com o 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), os líderes do Executivo assumem um posicionamento que deveria ser da secreta-ria estadual de Segurança, mais preocupada em concentrar investimentos para a região metropolitana e a cidade do Rio de Janeiro. A iniciativa é importante!

BR 101Não deve enfraquecer a pressão exercida nas últimas semanas, tanto pelo setor empresarial, quanto mobilização política, em defesa pela agilização das obras de duplicação da BR 101. A análise detalhada do cronograma de interven-ções, e a demora no processo de licenciamento do trecho compreendido entre Macaé e Casi-miro de Abreu, são as pautas que não podem morrer. A vida dos milhares de motoristas que trafegam pela rodovia depende disso.

IPTUO calendário de pagamento do Imposto So-bre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) para 2014 já está disponível para os proprie-tários de imóveis em Macaé. A novidade esse ano é o desconto de 10% para quem pagar em cota única até 28 de fevereiro. Os boletos para o pagamento antecipado já estão disponíveis para emissão no portal da prefeitura (www.macae.rj.gov.br). Para quem pagar a cota única até 31 de março o desconto será de 8%.

Em meio ao conturbado trânsito de Macaé, que registra diariamente milhares de veículos, o uso de bicicletas torna-se uma importante alternativa para quem quer evitar transtornos, além de contribuir com a sustentabilidade. Porém, em alguns espaços, até mesmo esse tipo de meio de locomoção é proibido trafegar, como é o caso do Calçadão da Avenida Rui Barbosa. Avisos existem. E a equipe da Guarda Municipal está no local para coibir esse tipo de prática.

tel/fax: (22) 2106-6060, acesse: http://www.odebateon.com.br/, e-mail: [email protected], comercial: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215, e-mail: [email protected], classificados: E-mail: [email protected]

GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

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MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014 5

Polícia Fórum de Macaé ganha 2ª Vara Criminal para atender a população

NOTA

Caminhões são obrigados a trafegar por vias alternativas

FISCALIZAÇÃO

Medida vale para caminhões acima de seis toneladas

Daniela [email protected]

Na semana em que uma passarela foi destruída depois que um caminhão

basculante trafegou pela Linha Amarela, no Rio de Janeiro, com a caçamba levantada, que matou cinco pessoas e deixou quatro fe-ridas, uma das perguntas a serem feitas no momento: a fiscalização do tráfego de veículos de grande porte em vias é de responsabili-dade de quem?

No caso do Rio de Janeiro, é da Lamsa, concessionária que administra a Linha Amarela.

O acidente ocorreu na últi-

ma terça-feira (28), quando o caminhão derrubou a passare-la na via, na altura de Pilares. Um táxi, um pálio e uma moto foram esmagados na queda da estrutura. O veículo trafega-va com a caçamba levantada quando derrubou a passarela. O acidente ocorreu por volta das 9h15, horário restrito para o tráfego de caminhões com carga no local.

Em Macaé, existe a implan-tação da sinalização das vias para que os motoristas tenham acesso às vias nos horários de pico. Caminhões acima de seis toneladas estão proibidos de circular pela Rodovia Amaral

Peixoto, das 6h às 8h e das 17h às 20h. Com a medida, os ve-ículos de carga trafegam por vias alternativas, que são as Linhas Verde e Azul, responsá-veis pela ligação à região norte e sul da cidade.

A medida visa desafogar o trânsito nas ruas da cidade, principalmente da RJ 106, importante rodovia de ligação entre os municípios da Região dos Lagos e Macaé, além de ser uma das principais vias de es-coamento da indústria offsho-re, ligando o Parque de Tubos e sede da Petrobras.

Por lei, o tráfego de veículos pesados pode ser feito em rotas

alternativas. Em Macaé, a Lei 3238 ainda

permite o tráfego destes veí-culos pesados na Vila Indus-trial Natálio Antunes, na Linha Azul e Linha Verde. A lei define multas, por exemplo, a serem impostas aos veículos com mais

WANDERLEY GIL

Lei proíbe tráfego de caminhões acima de seis toneladas em Macaé

de seis toneladas que não cum-prirem a lei.

A lei nº 3.434/2010 discipli-na a circulação e os serviços de carga e descarga em Macaé. Mas, apesar da lei, e mesmo com ações de fiscalização nas ruas do Centro, a equipe de re-

portagem do Jornal O Debate flagrou o tráfego de veículos pesados, de grande porte.

A prefeitura informou que a fiscalização está sendo feita e casos irregulares estão sendo autuados e sujeitos às penali-dades previstas na lei.

6º Presente das Águas acontece hojeHOMENAGEM

domingo, 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá, Rainha das Águas. Macaé é cercada por um mar infinito e que gera trabalho e riqueza. Para muitos, é hora de agradecer por tudo o que o mar proporciona.

Para celebrar a data, a Co-missão de Assuntos e Pes-quisa dos Direitos Étnicos-Raciais realiza hoje o tradi-cional Presente das Águas, que nesse ano, está em sua sexta edição.

Evento será realizado às 10h com saída em frente à Lira dos Conspiradores

Segundo a historiadora e integrante da comissão, Ká-tia Magalhães, o evento terá início às 10h, com concen-tração em frente à Lira dos Conspiradores. Em seguida, o público fará um cortejo até o cais do porto, de onde po-derão levar suas oferendas e jogá-las ao mar.

Será uma festa aberta ao público. Não importa a re-ligião. “Podem participar todas as pessoas, que de al-guma forma agradecerão tu-do o que o mar proporciona a Macaé, ou seja, trabalho e riqueza. Devemos agradecer à Iemanjá tudo aquilo que temos, essa natureza maravi-

lhosa, pensando melhor co-mo cuidar do Meio Ambiente. Será um ato litúrgico que vai reunir também simpatizantes de religiões africanas. Todos estão convidados a celebrar o dia da Rainha das Águas e agradecer-lhe por tudo de maravilhoso que nos dá atra-vés do mar”.

Ainda segundo Kátia, 200 pessoas são esperadas para o evento. “Posso afirmar que são pessoas que zelam pelo planeta, pelo amor, pela na-tureza e nesse domingo, por meio de um olhar cultural, poderão agradecer à Rainha das Águas, por tudo o que ela nos tem dado.”

DIVULGAÇÃO

Presentedas Águas realizado ano passado atraiu milhares de pessoas no Dia de Iemanjá

Comando da PM discute amanhã segurança regional

SEGURANÇA

O Comandante do 32º Bata-lhão de Polícia Militar de Ma-caé, Ramiro Campos, reúne-se amanhã (3), às 10h, com pre-feitos de municípios vizinhos, para discutir a regionalização da segurança, debatendo o combate ao crime nos seis mu-nicípios abrangidos pelo 32º BPM, sendo eles: Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Quissamã, Conceição de Ma-cabu e Carapebus. O encontro será realizado na prefeitura de Rio das Ostras e contará com a participação do prefeito Alcebí-ades Sabino dos Santos, prefeito de Casimiro de Abreu, Antônio Marcos de Lemos Machado, do prefeito de Carapebus, Amaro Fernandes e do presidente da Câmara de Carapebus, vereador Juninho, para discutirem tam-bém a ampliação da Companhia Escola de Rio de Ostras.

Segundo Campos, as autorida-des se reuniram em um primeiro encontro para discutir a amplia-ção da Companhia Escola de Rio das Ostras e o aumento no efeti-

Ramiro Campos, vai discutir regionalização da segurança das cidades abrangidas pelo batalhão

vo de policiais para atuarem em comunidades. “Nesse primeiro encontro, discutimos como o bandido e o tráfico de drogas es-tá interligado. Infelizmente, na nossa região, traficantes do Rio de Janeiro estão sendo abrigados nas nossas comunidades. Daqui, mandam “braços” de outros trafi-cantes para municípios vizinhos, como Casimiro de Abreu e Con-ceição de Macabu”, explicou.

Ramiro Campos enfatizou também que a Companhia Escola de Rio das Ostras está

KANÁ MANHÃES

formando 100 policiais milita-res, que já estão trabalhando nas ruas de Rio das Ostras, Macaé, onde fizeram opera-ções na região serrana no úl-timo final de semana, em Ca-rapebus e Quissamã. “Ficou acordado pelas autoridades políticas que, ao invés de esta-rem reivindicando ao governo do Estado mais policiamento, os prefeitos deverão se unir e oferecer ao estado, à Secreta-ria de Segurança Pública e ao Comando Geral da Polícia Mi-

litar, uma Companhia Escola em Rio das Ostras maior, com 300 policiais. Portanto, quan-do esses alunos se formarem, serão 300 policiais a mais e como o batalhão abrange seis municípios, 50 policiais serão deslocados para cada municí-pio, sendo eles: Macaé, Cara-pebus, Quissamã, Conceição de Macabu, Rio das Ostras e Casimiro de Abreu. Mas para conseguirmos esse aumento de policiais é preciso ampliar a Companhia Escola”.

Comandante do 32º BPM, Ramiro Campos

APREENSÃO

Traficantes são presos em Rio das Ostras

policiais militares fo-ram recebidos a tiros por cinco suspeitos de envol-vimento com o tráfico de drogas em Rio das Ostras na madrugada de ontem (1).

Após denúncia, os policiais foram até a Estrada do Sem Terra, no bairro Cláudio Ri-beiro, para verificar tráfico

Segundo a Polícia Militar, houve troca de tiros entre policiais e cinco suspeitos

de drogas. No local, os po-liciais foram recebidos a ti-ros. Os policiais revidaram e conseguiram prender os suspeitos Matheus Antunes Barreto, 21, e Carlos Balikub-dember Lemos da Silva, 19.

Com eles, foram encontra-dos dois revólveres calibre 38, ambos com numeração raspada, 887 papelotes de cocaína, 30 buchas de ma-conha e 353 pedras de crack.

Os dois foram presos em flagrantes e encaminhados à 128ª Delegacia de Polícia.

DIVULGAÇÃO

Material apreendido com suspeitos do tráfico: revólveres e grande quantidade de drogas

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6 MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014

Economia Macaé possui quase 7 mil Microempreendedores Individuais, mil a mais que no ano passado

NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇ[email protected] Andrea Meirelles

Nova ferramenta contra a corrupção

Entrou em vigor, no dia 29 de janeiro, a Lei Anti-corrupção (Lei 12.846/13). Espera-se, com a mesma, uma maior eficiência nes-se combate, em nosso País.

As punições, antes volta-das quase exclusivamente para o corrompido, se vol-tam agora para o corrup-tor: multas pesadas podem ser aplicadas para garantir a reposição aos cofres pú-blicos dos valores desvia-dos, além da exclusão da possibilidade de participar de licitações.

A grande inovação é a responsabilização da pes-soa jurídica, já que as em-presas poderão responder pelos atos ilícitos dos seus funcionários. Nas palavras do Ministro-Chefe da Con-troladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, “não existe nenhum remédio milagroso”, mas espera-se uma “mudança de atitude e mentalidade do empresa-riado brasileiro”.

Afinal as multas podem chegar até 20% sobre o faturamento anual bruto, o que não é pouca coisa, e quando não for possível determinar o seu fatura-

mento, o juiz poderá de-finir multas de até 60 mi-lhões de reais.

Outra penalidade que po-de acarretar muito prejuí-zo e macular para sempre a imagem da empresa, é a possibilidade ser imposta a obrigação de divulgar a condenação em jornais de grande circulação.

As penalidades previs-tas vão desde a proibição de receber quaisquer tipos de recursos de instituições financeiras públicas, e de participar de licitações, até mesmo a suspensão, interdição ou fechamento definitivo da empresa.

Além disso, a prova da corrupção agora f icou mais fácil. Antes havia a necessidade comprovar a intenção da empresa, por dolo ou culpa. Agora bas-ta que ela seja beneficiada pelo ato ilícito, e por essa dedução ela poderá vir a ser enquadrada na Lei An-ticorrupção.

É aguardada para as pró-ximas semanas a sua regu-lamentação pelo governo federal, mas é necessário ainda mais para se comba-ter a corrupção no país.

Produção de petróleo e gás natural cresce 0,8% em relação a novembro de 2013

PETRÓLEO

Em dezembro a produção chegou a 2 milhões e 362 mil barris diariamentePaty [email protected]

Em dezembro, a produ-ção total de petróleo e gás natural no Brasil foi

de 2 milhões e 362 mil barris de óleo por dia (boed), 0,8% acima dos 2 milhões 342 mil boe/d ex-traídos em novembro, quando teve aumento de 1,2% sobre a produção de outubro.

Foi uma média de 1 milhão 964 mil barris/dia (bp/d) so-mente de petróleo e chegou a ser 0, 4% maior que em novem-bro, quando atingiu uma média de 1 milhão e 957 mil bp/d.

A entrada de novos poços nas plataformas P-26 e P56, no cam-po do Marlim e no campo do Marlim Sul, respectivamente, contribuíram para o aumento da produção. De acordo com a Petrobras, eles compensaram o desvio associado à parada pro-gramada da plataforma P-53, iniciada no final de novembro e concluída em dezembro, e a parada de produção da P-20, no campo de Marlim, a partir do dia 27 de dezembro, para reparar danos causados por in-cêndio no sistema de produtos químicos da plataforma.

Essa unidade estava produ-zindo, até então, 22 mil barris por dia e a interrupção da pro-dução nos últimos cinco dias de

2013 impactou a média de pro-dução do mês em 3.500 bp/d. A estimativa é que ela volte a produzir no primeiro trimestre de 2014.

Também em dezembro foi concluída a venda da parcela no Parque das Conchas. Tal opera-ção foi aprovada pela ANP em 18 de dezembro de 2013. Com isso, a partir de 19 de dezembro deixaram de ser computados diariamente cerca de 12 mil bp/d na nossa produção no Bra-sil, impactando a média mensal em 5 mil bp/d.

Em dezembro foi registrado o novo recorde de produção diária no pré-sal, de 371,3 mil barris de óleo por dia, que foi obtida com 21 poços produtores em operação. O poço que mais contribuiu foi da Bacia de San-tos, com 184,7 mil bop/d.

Já o volume de gás natural que foi produzido no Brasil, em dezembro, foi de 63 milhões e 308 mil metros cúbicos por dia (m³/d). Essa quantidade é 3% maior que a produzida no mês anterior, quando chegou a 61 milhões e 296 mil m³/d, em novembro.

É importante citar que o Módulo 3 do campo Roncador, através da P-55, entrou em pro-dução também em dezembro. Além disso, ao longo do ano, novos poços serão interligados

contribuindo cada vez mais para o aumento da produção. Somente neste primeiro se-mestre está prevista para en-trar em produção a plataforma P-58, que está em fase final de instalação.

DIVULGAÇÃO

Foram produzidos, aproximadamente, 1 milhão e 900 mil barris/dia somente de petróleo

Vedação das doações de empresas nas eleições

O próximo passo deve-ria ser a redução da influ-ência econômica nas elei-ções, com a aprovação da vedação do financiamento das empresas. A matéria aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal, que irá decidir a questão através da Ação Direta de Inconstitucionalidade pro-posta pela Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB).

A OAB sustenta que as empresas não se enqua-dram no conceito de “po-vo”, o qual abrange o em-presário como sujeito de direitos e não sua empre-sa. Alega-se também, no processo, que o atual sis-tema possui um controle deficiente, possibilitando doações ilegais e abuso de poder econômico, ferindo de morte a igualdade polí-tica dos cidadãos.

De fato, nosso atual mo-

delo permite que os mais ricos exerçam influência desproporcional sobre a esfera política. E mais, seu funcionamento alimenta a promiscuidade política, pois permite que os repre-sentantes do povo possam ser movidos pelos interes-ses econômicos dos seus financiadores.

Até o momento, quatro dos onze ministros vota-ram a favor da ação, con-cordando com a vedação de doação de empresas: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli.

Caso o julgamento acon-teça até o mês Junho, o que é bastante improvável, o novo entendimento já se-ria válido para as eleições de Outubro de 2014. Se tal não ocorrer, a inovação se dará somente para as elei-ções de 2016.

O sistema Judiciário e a prescrição

Mas nenhuma Lei Anti-corrupção irá realmente funcionar se os processos prescreverem durante sua tramitação no judiciário. O atual sistema permite di-versas manobras jurídicas que prorrogam indefinida-mente um processo, até que finalmente chegue sua pres-crição.

A prescrição é um instituto que regula a perda do direito pelo decurso do tempo, ou seja, transcorrido um de-terminado tempo sem que o processo seja julgado, ele será considerado prescrito, isso quer dizer que mesmo que o fato ilícito tenha sido comprovado, nenhuma pe-nalidade poderá ser aplicada.

O aparelhamento do poder judiciário não acompanha o crescimento populacional, isso acontece em todo Brasil. E não poderia ser diferente em Macaé, exemplo disso, é que a população pratica-mente dobrou em dez anos, mas o judiciário mantém a mesma estrutura desde

2002. Apenas agora, em 2014, re-

cebemos a notícia da criação da 2ª. Vara Criminal na cida-de, que deverá ser instalada nos próximos meses, segun-do informes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Observe como tudo isso se conecta. A legislação se aperfeiçoa, a população tem uma maior participação nos debates com as recentes ma-nifestações e com a popula-ridade das redes sociais, mas em compensação, ainda falta investir e muito no sistema judiciário brasileiro.

Para que se tenha efetivi-dade, é preciso inverter este funil, para possibilitar maior celeridade nos processos ju-diciais.

É necessário - e urgente, uma reposição do número de serventuários, pois faltam juízes e técnicos judiciários, mas ainda é mais importan-te, o investimento na qualifi-cação destes agentes, afinal, caberá a eles a aplicação fi-nal desta nova legislação.

EMPREENDEDORES

Brasil registrou crescimento de 8,8% no número de empreendedores individuais De acordo com levantamento feito pela Serasa, o Brasil ga-nhou 1.840.187 novas empre-sas em 2013, mais de 8,8% que o registrado em 2012, quando 1.690.760 novas empresas foram abertas no país.

O levantamento mostra que das novas empresas criadas no ano passado, 68,2% do total fo-ram de microempreendedores individuais, o que quer dizer 1.254.117. Outras 219.560 cria-ções, cerca de 11% do total, fo-ram de empresas individuais. Já as sociedades limitadas ficaram com 14,1% do total, cerca de 259 mil sociedades e outras 106.880 de outras naturezas jurídicas, que significam 5,8% do total.

Em Macaé, o número de Mi-croempreendedores Individuais - MEIs - cresceu 20% em 2013, chegando a ocupar o segundo lugar no estado do Rio, por ren-da per capita, na formalização de pequenos empreendedores. De acordo com o Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômi-co e Social (Fumdec), em janeiro de 2013, o número de MEIs era 5.040, em janeiro deste ano, o nú-mero subiu para 6.763.

Durante todo o ano de 2013, a prefeitura registrou mais de 120 processos. Segundo o presidente do Fumdec, Vandré Guimarães, o governo tem realizado diversas ações para estimular a formali-zação de microempreendedores. “Além das ações do governo, o município tem disponibilizado di-versas ferramentas que facilitam a vida do empreendedor e estimu-la cada vez mais o aumento do número de micro mpreendedor individuais. O acesso ao crédito, capacitação e educação financeira são um exemplo disso”, comenta.

Para Vandré, o aumento é sig-nificativo, considerando que nos anos anteriores, o crescimento variava ente 400 e 500 MEIs ao ano. Em 2013, o crescimento chegou a mais de 1000 empreen-dedores. “O aumento se deve à necessidade da cadeia produtiva de petróleo, que cada vez mais necessita de serviços criando novas oportunidades”, opina o presidente do Fumdec.

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MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014 Geral 7

IMMT participa de evento de Senai do Ceará

EVENTO

Atividades visam ampliar a qualidade técnica do trabalho de aferiçãoMaárcio [email protected]

O Instituto Macaé de Metrologia e Tecnolo-gia (IMMT), através de

convite do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai, Departamento Regional do Ceará, Unidade do Centro de Educação e Tecnologia Alexandre Figueira Rodrigues - CETAFR, está participando da 1ª Rodada de Comparação Interlaboratorial de serviços tecnológicos de certificação de medidores de grandezas elétricas da Rede Brasileira de Calibração.

O trabalho foi iniciado em 5 de setembro de 2013 com previsão de término em 6 ju-nho de 2014, de acordo com o Coordenador Técnico do Senai-CE, Eloi Bento de Pau-lo. O objetivo dessa rodada de comparação entre os mais conceituados laboratórios de metrologia do país é exata-

mente promover o Ensaio de Proficiência, que determina o desempenho das atividades de calibrações de todos os la-boratórios envolvidos (neste caso, um total de 12 em todo o território nacional), visando identificar as diferenças inter-laboratoriais para a melhoria da qualidade desses serviços no Brasil, esclarece Roberto Lemos, Físico e Metrologista do IMMT.

A participação em ativida-des de Ensaio de Proficiência, Programas de comparação In-terlaboratorial, que é um dos mecanismos de controle da qualidade dos resultados pre-vistos na norma NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração, permite avaliar o desempenho dos la-boratórios brasileiros, orien-tando na detecção de erros e propiciando o aprimoramento de técnicas operacionais, me-lhoria da qualidade das medi-

ções e uma maior confiabilida-de dos resultados obtidos, se-gundo Pedro Peixoto, Servidor e Gerente Técnico do IMMT e Dilson Fiúza, Técnico em Me-trologia do Instituto.

O convite do Senai do Estado do Ceará se trata de mais uma confirmação e reconhecimen-to da credibilidade técnica do IMMT.

“Felizmente conseguimos re-cuperar neste ano a credibilida-de técnica que sempre tivemos. Afinal, do ponto de vista técnico isso fornece uma confiança adi-cional aos clientes do Instituto. Do ponto de vista institucional e da imagam do Município de Macaé se configura verda-deiramente como uma gestão pública profissionalizada e se-guindo as melhores práticas do mercado, o que engrandece o nosso funcionalismo público e coloca Macaé num alto padrão de imagem, tendo em vista que são ações que têm o reconhe-cimento de diversas organiza-

ções internacionais, inclusive pela Organização Mundial do Comércio, no que tange aos as-pectos de barreiras técnicas ao Comércio Exterior”, afirmou o Físico Eduardo Neiva, atual presidente do IMMT.

Eduardo destacou ainda a importância das parcerias já firmadas pela instituição para garantir a qualidade no traba-lho técnico.

“Estamos recuperando a imagem e atividades estraté-gicas do IMMT e recondu-zindo esse importante órgão da estrutura do Município no caminho que deveria estar trilhando. Agradecemos o es-forço de toda a equipe técnica do Laboratório de Elétrica que vem conduzindo estes traba-lhos e anunciamos que em breve, após a sua recuperação, incluindo equipamentos e pro-cedimentos, este laboratório voltará a prover e oferecer ser-viços para as empresas da re-gião”, finaliza Eduardo Neiva.

DIVULGAÇÃO

Técnicos do IMMT realizam os testes para os ensaios de comparação

Produção da Colônia de Pescadores chegou a 590 mil quilos em dezembro

PESCADO

Quando o verão se apro-xima, a presença de alguns tipos de peixe aumenta nas costas macaenses. De acordo com o levantamento feito pela Colônia de Pescadores de Ma-caé, no mês de dezembro, por exemplo, os pescadores conse-guiram pescar cerca de 72 mil quilos do peixe “mistura”. A época do ano é um dos princi-pais motivos para o aumento da incidência dessa espécie de peixe na região.

Não só o “mistura”, mas, peixes como “corvina”, “maria mole” e “dourado” também fa-zem parte da turma que ado-ra um calorzinho. A produção de dezembro dos pescadores da colônia, referente a esses quatro tipos de peixes, somou mais de 220 mil quilos.

O peixe “dourado”, um dos mais caros atualmente desde seu reajuste no início do ano, custa no barco, cerca de R$ 12, já nas peixarias, ele é vendido por R$ 25, em média. Dessa forma, somente o “dourado”, rendeu mais de R$ 580 mil para os pescadores no mês de dezembro.

O peixe “mistura” rendeu R$ 72 mil apenas, pelo fato de ter um preço de venda muito baixo. No barco, ele é vendido

Pescadores esperam que aumente a produção nos próximos meses

para os revendedores por R$ 1 e revendido para os consumi-dores finais por R$ 3, apenas. O “corvina” rendeu R$ 343 mil em dezembro, já que a produ-ção no mês passado chegou a 49 mil quilos. O “maria mole" teve a mesma quantidade que o “corvina” em produção, mas por ser um peixe mais barato, rendeu aos pescadores, cerca de R$147 mil.

No total, foram pegos mais

WANDERLEY GIL

Peixe mistura, corvina e maria mole tendem a ficar mais baratos em fevereiro

de 590 mil quilos de peixe em dezembro. “A previsão é que esse mês de janeiro seja bem melhor que o mês passado”, comenta Marcelo Pereira, presidente da Colônia. Ele conta que muitos caminhões partem do cais de Macaé, abarrotados de diferentes es-pécies de peixes rumo ao Rio de Janeiro e a Niterói. “Cer-ca de 30% é distribuído pelo município e 70% é enviado

para outras regiões”, explica o presidente.

Como dizem os pescadores, o preço do peixe é igual a dó-lar, sobe de acordo com a pro-cura, então, para os próximos meses, os peixes que tiveram maior produção, consequente-mente terão reduções no valor da venda. Uma ótima oportu-nidade para quem gosta de uma “carne branca” saudável e quer economizar.

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8 Geral MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014

BAIRROS EM DEBATE Jardim Vitória

Falta de infraestrutura deixa moradores de área nobre indignadosJardim Vitória I e II sofrem com a falta de limpeza, esgoto a céu aberto e buracos Marianna [email protected]

“Intenção sem ação é ilusão.” Considerados uma área nobre, os

loteamentos Jardim Vitória I e II, são famosos pelas ruas tranquilas e belas residências, mas por trás dessa imagem de bairro modelo se escondem diversos problemas de infra-estrutura.

O bairro fica localizado em um ponto pouco frequenta-do, mas a poucos minutos da região central. Apesar de ter sofrido um forte crescimento nos últimos anos, é comum ver grandes quantidades de casas ainda sendo erguidas. Os diversos terrenos vazios demonstram que a tendência é que o número de residências aumente ainda mais nos pró-ximos anos, diante disso, é im-portante que alguns serviços sejam feitos a curto prazo, a

fim de evitar que eles se agra-vem com o passar do tempo.

Há cerca de cinco meses, o Bairros em Debate esteve no local, onde, junto aos mo-radores, pôde relatar a reali-dade de quem vive ali. Essa semana, a pedido da própria população, a equipe voltou ao bairro para ver como está a situação por ali.

Apesar de promessas, o es-tado encontrado é de total descaso e abandono. Peque-nos problemas se acumulam, tornando-se um verdadeiro transtorno para a população. O que chama atenção é que al-guns deles poderiam ser resol-vidos rapidamente. Durante a visita, foi possível perceber que a situação não só segue praticamente da mesma ma-neira, como tem piorado.

Entre as reclamações estão o problema na rede de esgoto, os buracos e a ineficiência dos serviços de limpeza pública.

FOTOS: WANDERLEY GIL

Apesar de ser considerada uma área nobre, o loteamento sofre com diversos problemas

No topo das reclamações está um dos problemas mais antigos, e talvez o que mais tem sido relatado nas páginas do jornal nos últimos anos. Os terrenos e calçadas do bairro continuam sofrendo com o descarte irregular.

Quem vive no bairro diz que não aguenta mais conviver com o problema gerado pelos entulhos e lixo depositados em locais inapropriados. Como o bairro cresce a cada dia, os ter-

renos baldios têm virado depó-sitos, causando muitos transtor-nos para os vizinhos.

Em uma das ruas, a equipe chegou a ver uma grande quanti-dade de entulhos, sacos plásticos e madeira acumulados na calça-da, impedindo o acesso dos pe-destres. “O bairro não tem calça-da em todas as ruas e onde tem, estão obstruídas pelo entulho. O jeito é andar pelo meio da pista, rezando para não ser atropela-do”, explica Renan Torres.

Segundo os moradores, essa prática tem acontecido com frequência em todo o bairro, gerando diversos tipos de da-nos para quem vive nas proxi-midades. “A prefeitura já este-ve aqui várias vezes, limpou, mas o problema volta. Muitas vezes são alguns moradores que jogam. Acho que eles não pensam que vão morar ali, ou então devem gostar de viver no meio da sujeira, o que não é o caso da maioria. Também

temos um problema com um terreno no Jardim Vitória II que tem virado um lixão a céu aberto. Antes era em uma área mais abaixo, porém foi cercada e, o que parecia ser a solução, acabou só servindo para que o lixão fosse deslocado para outro local próximo. Isso é uma questão de educação e de saúde pública. As pessoas pre-cisam parar com isso”, relata Patrícia Fernandes.

Desta forma, consequente-

mente, surgiu o problema de zoonoses. A moradora conta que já apareceu dentro de sua casa ratos e baratas. Por conta disso, ela resolveu pagar uma empresa para dedetizar sua re-sidência. “Tive que gastar um dinheiro para tentar resolver esse problema dentro da minha casa, porque está ficando insu-portável. Agora, se os vizinhos fizessem a sua parte, a gente não precisaria estar apelando para essas medidas”, frisa.

Mas não é só a sujeira que tem causado transtornos. A falta de capina nos terrenos e ruas tem piorado a situação. “Tem terrenos que o mato chega a ficar maior do que você. Se a prefeitura diz que a responsabilidade dentro das áreas particulares é do pro-prietário, cabe a ela fiscalizar e cobrar isso. Enquanto fica o jogo de empurra a gente sofre as consequências aqui”, pontua Bruno Reis.

Terrenos e calçadas viram depósito de entulhos

Falta de limpeza e descarte irregular lideram a lista de reclamações

Esgoto corre a céu abertoNão bastasse a sujeira, quem mora próximo a desci-da do ponto final de ônibus na Nova Macaé, também pre-cisa conviver com outro pro-blema desagradável, o esgo-to a céu aberto. Segundo um morador, que pede para não ser identificado, ele já che-gou a entrar em contato com a prefeitura, mas até hoje na-da foi feito.

“A entrada do bairro nesse

trecho está uma verdadeira lagoa de esgoto a céu aberto, que brota da galeria de águas pluviais interligada à Nova Macaé. Entrei em contato com a ESANE e fui solicita-do e procurar a empresa Foz, que ficou de verificar em 48 horas, porém, a situação per-manece e lá se vai quase um mês”, reclama.

Não bastasse o mau chei-ro, a exposição desse dejeto

compromete a saúde dessas pessoas, podendo vir a causar doenças, como, por exemplo, desinteria, leptospirose, den-gue, varíola, amebíase, bouba, tétano, difteria, ascaridíase, dentre outras. Além de que contribui para diversos pro-blemas ambientais, entre eles, a poluição do lençol freático. Ele também serve de criadou-ro para insetos, como mosqui-tos e também de ratos.

O que diz a prefeituraQuanto ao problema do esgoto, a prefeitu-ra diz que a equipe da Esane disse que estaria ainda na sexta-feira (31), para avaliar o problema. Já em relação ao proble-ma de limpeza, uma a secretaria de Limpeza Pública irá mandar uma equipe até o local para verificar a situação. A prefeitura por meio da secretaria de Limpeza Pública ressalta que ela oferece o serviço de Ca-ta Bagulho, que deve ser solicitado pelo telefone 2796-1235.

Sobre os ratos e ba-ratas, o Centro de Con-trole de Zoonose irá mandar uma equipe até o local. O CCZ informa que o telefone 2772-6461 está à disposição da população para a so-licitação desse tipo de serviço.

Já a manutenção das ruas esburacadas, ela diz que o local está incluído no cronograma de ações de tapa buraco.

Esgoto corre a céu aberto na entrada do bairro

Ruas do bairro estão cheias de buracos Caminhar por algumas ruas do bairro requer uma atenção re-dobrada, tudo isso por conta dos buracos. Essa situação foi relata-da várias vezes no jornal, inclusive em uma reportagem publicada há cerca de uma semana.

Um dos trechos mais críticos fica próximo ao ponto final de ônibus. Quem passa por ali, mal consegue acreditar que a via é pavimentada. Após anos sem receber manuten-ção, a pista ficou deteriorada e to-mada pelos buracos e o barro.

A prefeitura chegou a afirmar recentemente que ações de dre-nagem estão sendo feitas no local para retirar um vazamento. Após o término desse serviço, o trabalho será concluído com a pavimenta-ção da área afetada.

Muitas ruas do Jardim Vitória I e II sofrem com os buracos

Vale ressaltar que a manuten-ção das vias é um direito de todo cidadão e está prevista dentro do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que garante que é dever das autoridades promover um trânsito seguro e de qualidade.

De acordo com o Art. 1º, “o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito”. A lei também ressalta que a velocidade máxima permi-tida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

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MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014 Geral 9

Influência humana é clara no aquecimento do planeta

MEIO AMBIENTE

IPCC divulga estudo comprovando que as três últimas décadas foram as mais quentes desde 1850Martinho Santafé

O aquecimento do pla-neta é "inequívoco", a influência humana no

aumento da temperatura global é "clara", e limitar os efeitos das mudanças climáticas vai requerer reduções "substanciais e susten-tadas" das emissões de gases de efeito estufa. A conclusão é do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que divulgou nesta quinta-feira (30/01), em Genebra, a primeira parte do quinto relatório sobre o tema.

Os cientistas do IPCC - que já foram premiados com o Nobel da Paz em 2007 - fizeram um apelo enfático para a redução de gases poluentes. "A continuidade das emissões vai continuar causan-do mudanças e aquecimento em todos os componentes do sistema climático", afirmou Thomas Sto-cker, coordenador e principal au-

tor da Parte 1 do quinto Relatório sobre Mudanças Climáticas, cuja versão preliminar já foi apresen-tada em setembro de 2013.

O documento serviu de base durante a Conferência das Partes (COP) das Nações Unidas sobre o Clima em Varsóvia, na Polônia, no final do ano passado. Em 1500 páginas, cientistas de todo o mun-do se debruçaram sobre as bases físicas das mudanças climáticas, apoiados em mais de 9 mil publi-cações científicas.

"O relatório apresenta informa-ções sobre o que muda no clima, os motivos para as mudanças e como ele vai mudar no futuro", disse Stocker.

A versão final divulgada nesta quinta é um texto revisado e edi-tado e não tem muitas mudanças em relação ao documento apre-sentado em setembro do ano passado, que elevou o alerta pelo aquecimento global e destacou a influência da no processo.

"A influência humana no cli-ma é clara", afirma o texto. "Ela foi detectada no aquecimento da atmosfera e dos oceanos, nas mudanças nos ciclos globais de precipitação, e nas mudanças de alguns extremos no clima."

Segundo o IPCC, desde a déca-da de 1950, muitas das mudanças observadas no clima não tiveram precedentes nas décadas de mi-lênios anteriores. "A atmosfera e os oceanos estão mais quentes, o volume de neve e de gelo dimi-nuíram, os níveis dos oceanos subiram e a concentração de ga-ses poluentes aumentou", diz um resumo do documento.

"Cada uma das últimas três décadas foi sucessivamente mais quente na superfície ter-restre que qualquer década desde 1850. No hemisfério nor-te, o período entre 1983 e 2012 provavelmente foi o intervalo de 30 anos mais quente dos últimos 800 anos", prossegue.

DIVULGAÇÃO

Nível médio dos mares aumentaO grupo de cientistas também lembra que o aquecimento dos oceanos domina o aumento de energia acumulada no sistema climático, e que os mares são res-ponsáveis por mais de 90% da energia acumulada entre 1971 e 2010. "É praticamente certo que o oceano superior (até 700m de pro-fundidade) aqueceu neste período, enquanto é apenas provável que tenha acontecido o mesmo entre 1870 e 1970", diz o relatório.

O nível dos mares também au-mentou mais desde meados do século 20 que durante os dois mi-lênios anteriores, segundo estima o IPCC. Entre 1901 e 2010, o nível médio dos oceanos teria aumen-tado cerca de 20 centímetros, diz o documento.

As concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e protóxido de nitrogênio (conhe-cido como gás hilariante) aumen-taram, principalmente por causa da ação humana. Tais aumentos se devem especialmente às emissões oriundas de combustíveis fósseis. Os oceanos, por exemplo, sofrem acidificação por absorver uma par-te do CO2 emitido.

A temperatura global deverá ultrapassar 1,5ºC até o final deste século em comparação com níveis estimados entre 1850 e 1900. O aquecimento global também deve-rá continuar além de 2100, mas não será uniforme, dizem os cientistas do clima. As mudanças nos ciclos da água no mundo também não serão homogêneos neste século, e

o contraste entre regiões secas e úmidas e regiões de seca e de chu-vas deverá aumentar.

O resumo do texto ainda cons-tata que a acumulação de emis-sões de CO2 deverá ser determi-nante para o aquecimento global no final do século 21 e adiante. "A maioria dos efeitos das mudanças climáticas deverão perdurar por vários séculos, mesmo com o fim das emissões."

Até outubro, o IPCC ainda vai publicar mais duas partes do rela-tório e também um documento fi-nal. A segunda parte será divulgada em março, no Japão, e detalhará os impactos, a adaptação e a vulnera-bilidade a mudanças climáticas. Em abril, Berlim será palco das conclu-sões do IPCC sobre mitigação.

Fundações comprometidas a não investir em combustíveis fósseisO Banco Mundial anunciou ano passado que limitaria seus financiamentos para projetos de carvão, medida que foi seguida pelo governo norte-americano, que afirmou que só ajudaria ini-ciativas de carvão em outros pa-íses caso não exista outra opção energética viável.

Também em 2013, um estu-do da Universidade de Oxford

identificou 41 fundos de pensão e grupos de investimentos que já possuíam algum tipo de ação para diminuir a participação de petró-leo e carvão em seus portfólios.

Agora, 17 fundações norte-americanas, que juntas somam US$ 1,8 bilhão em recursos, se comprometeram nesta semana a não investir mais em empresas de combustíveis fósseis.

“Cada vez está ficando mais claro para as fundações que, se você possui combustíveis fósseis em seu portfólio, você é em parte responsável pelas mudanças cli-máticas”, afirmou Ellen Dorsey, diretora do Fundo Global Wallace.

Entre as fundações que estão abandonando o carvão e o pe-tróleo se destacam a Park Foun-dation, que administra US$ 335

milhões, e a Schmidt Family Foundation, com US$ 304 mi-lhões e fundada pelo presidente do Google, Eric E. Schmidt. Ou-tra instituição que deve dar adeus ao carvão é o fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, com US$ 817 bilhões.

Já está em estudo no Parla-mento Norueguês a proposta para proibir os investimentos do

fundo em carvão, medida que é apoiada pela maior parte dos le-gisladores, com exceção da mino-ria governamental.

Porém, mesmo antes de qual-quer decisão do parlamento, os gestores do fundo já divulgaram que estão parando de investir em empresas e projetos de carvão. “Limitamos a participação do carvão no nosso portfólio, e nos

últimos dois anos cortamos pela metade esse tipo de investimen-to”, explicou Yngve Slyngstad, CEO do Banco Norueguês de Gestão e Investimentos (NBIM), que administra o fundo.

Segundo Slyngstad, atualmen-te US$ 405 milhões do fundo estão investidos em carvão, o equivalente a 0,08% do total do portfólio.

Proposta adoção de preço sobre a emissão de GEEsAos empresários e represen-tantes governamentais reunidos em Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, o secretá-rio-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gur-ría, apresentou um relatório reco-mendando a adoção de um preço sobre a emissão de gases do efeito estufa (GEEs) e uma revisão nas políticas de subsídios para os com-bustíveis fósseis.

Segundo a OCDE, entidade que reúne 33 dos países mais ricos do planeta, entre eles Estados Unidos, Japão, Alemanha e França, a con-

centração de GEEs na atmosfera já oferece um risco para a economia e para o meio ambiente, e se seguir-mos com o modelo de produção atual a tendência é que esse risco aumente consideravelmente.

“É por isso que faço esse forte chamado para que os governos nos coloquem rumo às emissões zero até a segunda metade deste sécu-lo. Ao contrário da crise financeira, nós não temos disponível um plano B para o clima. Nada menos do que uma transformação do nosso setor de energia é necessária”, declarou Gurriá.

De acordo com o documento,

que já havia sido divulgado no final do ano passado, implementar taxas de carbono ou esquemas de comér-cio de emissões é o primeiro passo que todos os governos devem fazer se estão mesmo comprometidos em reduzir a liberação de GEEs.

Em seguida, é necessário repen-sar toda a política de subsídios para os combustíveis fósseis. Segundo os números da OCDE, os países-mem-bros da organização gastam entre US$ 55 bilhões e US$ 90 bilhões anualmente para ajudar na explo-ração, produção e distribuição de petróleo, carvão e gás natural. Mes-mo as nações que não estão na OC-

DE, como China e Brasil, também fornecem subsídios às fósseis, uma quantia que chegaria a US$ 523 bi-lhões ao ano.

Gurriá reconhece que alterar es-se cenário será difícil, mas aponta que deve partir dos governos a ini-ciativa para mudar a situação.

“Existe atualmente uma lacuna de credibilidade entre o que os governos estão falando sobre as mudanças climáticas e as políticas que temos em prática. A maioria das empresas ainda não enxerga se-riedade nas ações climáticas gover-namentais, por sua inconsistência, incoerência e por frequentes altera-

ções. Dessa forma, os empresários ficam relutantes para investir em tecnologias verdes”, afirmou.

O secretário-geral da OCDE apresentou números que mostram que ações de adaptação e mitigação aos eventos climáticos extremos são muito mais baratas do que as de reconstrução.

As obras de reparação dos estra-gos do furacão Sandy, que atingiu os Estados Unidos em 2012, e que ainda estão em andamento, cus-tarão nada menos do que 0,5% do PIB do país, um volume de recur-sos muito superior ao que seria necessário para instalar barreiras

de proteção e outras medidas des-tinadas a reduzir os impactos de eventos extremos.

“Estamos em uma rota de coli-são com a natureza. Agora é a hora para decisões ambiciosas. Escolher apenas umas poucas ações não se-rá o suficiente. É preciso que haja progresso em todas as frentes, par-ticularmente no que diz respeito à precificação do carbono. Estou confiante de que líderes surgirão para esse desafio, pessoas que irão combater as mudanças climáticas e aproveitar as oportunidades econô-micas que um mundo pós-carbono tem a oferecer”, concluiu Gurriá.

Cidades se unem para reduzir suas emissõesO setor de edificações respon-de por cerca de 40% do consumo de energia dos Estados Unidos, sendo que é também responsável por 75% das emissões de gases do efeito estufa em áreas urbanas.

Visando combater esse proble-ma, o ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, reuniu nes-ta semana os dirigentes de dez ci-dades dos EUA para anunciar os

novos esforços conjuntos destes municípios para reduzir sua po-luição climática.

“As cidades vão se voltar para a maior fonte de poluição climá-tica nos EUA para atingir essa meta: as edificações”, afirmaram em uma declaração conjunta o Conselho de Defesa dos Recur-sos Naturais e o Instituto para Transformação de Mercados,

que lideram o projeto.O programa, intitulado City

Energy Project (CEP), é uma iniciativa nacional que foi criada para reduzir de cinco a sete mi-lhões de toneladas de emissões de carbono anualmente - o equi-valente à poluição de entre um milhão e 1,5 milhão de carros - através do aumento da eficiência energética em edifícios urbanos.

As cidades que participarão do plano são Atlanta, Boston, Chi-cago, Denver, Filadélfia, Hous-ton, Kansas City, Los Angeles, Orlando e Salt Lake City.

As dez cidades foram escolhi-das para a execução desse proje-to por já trabalharem para tornar suas construções mais eficientes energeticamente. Salt lake City, por exemplo, já havia começado

a formular um plano para edifí-cios mais ‘verdes’, o ‘Sustainable Salt Lake - Plan 2015’, que será implementado no próximo ano.

Los Angeles também já tomou medidas nesse sentido, e em 2013 se tornou a primeira grande cida-de e exigir que construções novas ou reformadas tenham telhados que reflitam a luz do sol, a fim de economizar energia e reduzir as

contas de eletricidade.Por sua vez, Boston exige dos

proprietários de edificações avaliações de energia. O muni-cípio, juntamente com Chicago e Filadélfia, aprovou medidas para monitorar a quantidade de energia que as construções estão usando, o que já é um pri-meiro passo para aumentar sua eficiência.

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10 Geral MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014

Estado do Rio de JaneiroCÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉComissão Permanente de Licitação

AVISO DE LICITAÇÃO: ACâmara Municipal de Macaé, por meio desua Comissão Permanente de Licitação, torna público que, realizará alicitação baixo indicada:PREGÃO PRESENCIAL de nº 023/2013- CPL/CMM. Proc. Nº 01529/2013, Objeto: Aquisição de uniforme para atender aos funcionários daCâmara Municipal de Macaé, conforme estabelecido no TERMO DEREFERÊNCIA - ANEXO II.Data/hora Abertura: Dia 13 de fevereiro às10:30 horas. O recebimento e abertura dos envelopes de Proposta eDocumentação será em Sessão Pública a se realizar no salão nobresituado no 1º andar do Edifício- Sede da Câmara, sito à Rodovia doPetróleo - RJ 168, Km 3,5 - Virgem Santa - Macaé/RJ. Os editais e seusanexos estão à disposição dos interessados na sala da Comissão Permanentede Licitação no horário de expediente (09:00 às 12:00 / 14:00 às 17:00)onde poderão ser consultados e retirados mediante apresentação decarimbo contendo CNPJ e Razão Social e mediante a entrega de1 (uma)resma de papel A4. Macaé-RJ, 01 de fevereiro de 2014, PREGOEIROOFICIAL: Thales Vinícius Brandão Andrade. Informações pelo sítio:http://www.cmmacae.rj.gov.br/

ERRATA

No Jornal O DEBATE na edição de nº 8309 de 31 de janeiro de 2014,na publicação da Inexigibilidade de Licitação nº 001/2014, na pág. 07,

Onde se lê:"...com base no art. 25, III, da Lei Federal nº 8.666/93..."Leia-se:"...com base no art. 25, caput, da Lei Federal nº 8.666/93..."

ANTÔNIO LUIZ PINHEIRO SANTOSPresidente da FESPORTUR

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

EXTRATO DO CONTRATO

I - Espécie: Contrato para prestação de serviços - Processo nº 200637/2013.

II - Objeto: Realização de shows pirotécnicos, piromusicais sincronizadospor computador via rádio freqüência, para atender o Município de Macaénas festividades de Réveillon 2014 na praia do pecado e de três showspirotécnicos de pequeno porte, para atender as demais localidades doMunicípio - Contrato nº. 032/2013.

III - Modalidade de Licitação: Pregão FESPORTUR nº 001/2013.IV - Crédito: Programa de Trabalho nº 278120026.2.854 - Elemento

de Despesa: 3.3.90.39.00.00 - Outros Serviços de Terceiros P.J. - CódigoReduzido nº 9448.

V - Empenho: nº 00239/2013 - OrdinárioVI - Valor do Contrato: R$ 391.000,00VII - Prazo de vigência: A partir da data de assinatura até o exaurimento

do objeto.VIII - Partes: Fundação de Esporte e Turismo de Macaé - FESPORTUR

e Interfogos, Comércio, Importação e Exportação Ltda-ME.

Macaé, 27 de dezembro de 2013.

LUIZ RENATO LUCAS MARTINSPresidente da FESPORTUR

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

PORTARIA No 048/2014

O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ESPORTE E TURISMO DEMACAÉ - FESPORTUR MACAÉ, no uso de suas atribuições legaisconferidas pelo art. 9 º, XVIII, da Lei Complementar n º 048/2005,

RESOLVE exonerar os cidadãos ANTÔNIO LUIZ DE OLIVEIRAVILLAS BOAS CPF: 988.078.977-68 e MARINETE DOS SANTOSFIGUEIRA CPF: 115.085.807-90 nos símbolos CAI/CAIS III e CAI/CAISIV respectivamente, da Fundação de Esporte e Turismo de Macaé, a contarde 01 de fevereiro de 2014.

Macaé, em 31 de janeiro de 2014.

Antonio Luiz Pinheiro SantosPresidente da FESPORTUR MACAÉ

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

Estado do Rio de JaneiroCÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉComissão Permanente de Licitação

AVISO DE LICITAÇÃO: ACâmara Municipal de Macaé, por meio desua Comissão Permanente de Licitação, torna público que, realizará alicitação baixo indicada:PREGÃO PRESENCIAL de nº 023/2013- CPL/CMM. Proc. Nº 01529/2013, Objeto: Aquisição de uniforme para atender aos funcionários daCâmara Municipal de Macaé, conforme estabelecido no TERMO DEREFERÊNCIA - ANEXO II.Data/hora Abertura: Dia 13 de fevereiro às10:30 horas. O recebimento e abertura dos envelopes de Proposta eDocumentação será em Sessão Pública a se realizar no salão nobresituado no 1º andar do Edifício- Sede da Câmara, sito à Rodovia doPetróleo - RJ 168, Km 3,5 - Virgem Santa - Macaé/RJ. Os editais e seusanexos estão à disposição dos interessados na sala da Comissão Permanentede Licitação no horário de expediente (09:00 às 12:00 / 14:00 às 17:00)onde poderão ser consultados e retirados mediante apresentação decarimbo contendo CNPJ e Razão Social e mediante a entrega de1 (uma)resma de papel A4. Macaé-RJ, 01 de fevereiro de 2014, PREGOEIROOFICIAL: Thales Vinícius Brandão Andrade. Informações pelo sítio:http://www.cmmacae.rj.gov.br/

ERRATA

No Jornal O DEBATE na edição de nº 8309 de 31 de janeiro de 2014,na publicação da Inexigibilidade de Licitação nº 001/2014, na pág. 07,

Onde se lê:"...com base no art. 25, III, da Lei Federal nº 8.666/93..."Leia-se:"...com base no art. 25, caput, da Lei Federal nº 8.666/93..."

ANTÔNIO LUIZ PINHEIRO SANTOSPresidente da FESPORTUR

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

EXTRATO DO CONTRATO

I - Espécie: Contrato para prestação de serviços - Processo nº 200637/2013.

II - Objeto: Realização de shows pirotécnicos, piromusicais sincronizadospor computador via rádio freqüência, para atender o Município de Macaénas festividades de Réveillon 2014 na praia do pecado e de três showspirotécnicos de pequeno porte, para atender as demais localidades doMunicípio - Contrato nº. 032/2013.

III - Modalidade de Licitação: Pregão FESPORTUR nº 001/2013.IV - Crédito: Programa de Trabalho nº 278120026.2.854 - Elemento

de Despesa: 3.3.90.39.00.00 - Outros Serviços de Terceiros P.J. - CódigoReduzido nº 9448.

V - Empenho: nº 00239/2013 - OrdinárioVI - Valor do Contrato: R$ 391.000,00VII - Prazo de vigência: A partir da data de assinatura até o exaurimento

do objeto.VIII - Partes: Fundação de Esporte e Turismo de Macaé - FESPORTUR

e Interfogos, Comércio, Importação e Exportação Ltda-ME.

Macaé, 27 de dezembro de 2013.

LUIZ RENATO LUCAS MARTINSPresidente da FESPORTUR

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

PORTARIA No 048/2014

O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ESPORTE E TURISMO DEMACAÉ - FESPORTUR MACAÉ, no uso de suas atribuições legaisconferidas pelo art. 9 º, XVIII, da Lei Complementar n º 048/2005,

RESOLVE exonerar os cidadãos ANTÔNIO LUIZ DE OLIVEIRAVILLAS BOAS CPF: 988.078.977-68 e MARINETE DOS SANTOSFIGUEIRA CPF: 115.085.807-90 nos símbolos CAI/CAIS III e CAI/CAISIV respectivamente, da Fundação de Esporte e Turismo de Macaé, a contarde 01 de fevereiro de 2014.

Macaé, em 31 de janeiro de 2014.

Antonio Luiz Pinheiro SantosPresidente da FESPORTUR MACAÉ

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

"Uma proposta inovadora, ampla e audaciosa"

SAÚDE

Consultor da Fundação do Câncer explica ações sobre atendimento oncológico em Macaé

O mastologista (es-pecialista em doen-ças da mama) Carlos

Frederico Lima é consultor da Fundação do Câncer, e está à frente da implantação do sistema de atendimento oncológico em Macaé. No dia 23 de setembro do ano passado, o governo assinou um convênio inédito com a Fundação do Câncer e, assim, a Capital do Petróleo tornou-se a primeira cidade do Brasil a firmar uma parceria com a instituição, que é a principal referência no país em contro-le, tratamento e prevenção na área de oncologia.

Mais importante parcei-ra do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e responsável por colaborar com todas as atividades do Programa Na-cional de Controle do Câncer, a Fundação está auxiliando a prefeitura na organização do Plano Municipal de Assistên-cia Oncológica, com ações nas áreas de pesquisa, ensi-no, diagnóstico precoce, tra-tamento e cuidados paliativos.

O projeto, pioneiro no país, tem como meta tornar a cida-de uma referência na assistên-cia de alta complexidade em oncologia, com tratamento amplo e consistente. Nesta entrevista, feita na sede da Fundação do Câncer, no Cen-tro do Rio de Janeiro, o Dr. Frederico fala sobre o tra-balho que está sendo desen-volvido na cidade. Para saber mais sobre a Fundação, acesse www.cancer.org.br.

Que tipo de atendimento aos portadores de câncer está sendo estruturado em Macaé?desde a primeira conver-sa que tivemos, para saber se iríamos topar esse desafio de criar uma unidade de referên-

cia de câncer no município, discutimos muito seriamente a necessidade de cumprir os requisitos exigidos tanto pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) quanto pela própria Secretaria de Saúde de Ma-caé. A premissa básica é que vamos estabelecer um centro de excelência na Unidade de Assistência de Alta Comple-xidade em Oncologia (UNA-CON) a ser criada em Macaé. UNACON é a denominação que o Ministério da Saúde dá às unidades de saúde vincu-ladas ao SUS que fazem tra-tamento oncológico. Nós es-tamos trabalhando para que Macaé tenha um atendimen-to oncológico integral e de alta qualidade.

No município, esse servi-ço terá três diferenciais. Os UNACON geralmente não têm um centro de pesquisa clínica, e o de Macaé terá. Es-te é o primeiro diferencial. O segundo diferencial refere-se à rede de informação para o registro de câncer na região que iremos construir. Seja o registro hospitalar (RH), que é aquele que se obtém porque o paciente procurou o hospi-tal, seja o que denominamos registro de câncer de base populacional (RCBP). É es-te último que o INCA utiliza quando divulga os informati-vos de novos casos de câncer no Brasil. Um sistema que absorva toda a informação de pessoas com câncer na região necessita de uma estrutura de coleta de informação, ou seja, necessita de pessoas e de tecnologia. É isso que vai permitir o planejamento num horizonte de 5 a 10 anos.

O terceiro diferencial é o trabalho de implantação de um sistema integral, uma li-nha de cuidados equilibrada nos três níveis, desde a aten-

ção básica, passando pela rede diagnostica e chegando à rede terciária. Ou seja, des-de os postos de saúde e dos agentes da Estratégia de Saú-de da Família, passando pelos ambulatórios e hospitais, até chegar aos ambulatórios e hospitais de alta complexida-de, precisamos treinar equi-pes, formar as pessoas que irão prestar o atendimento. Para isso, agregamos ao nosso time de profissionais um en-genheiro de produção da Co-ppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ), para que se possa estabelecer um processo de controle de qualidade.

A saúde do município está preparada para receber es-se sistema integral de trata-mento oncológico?Tiramos um retrato verda-deiro da situação. A primeira oficina de apresentação dos resultados dessa avaliação, realizada no gabinete do pre-feito no Centro de Conven-ções, em Macaé, no final do ano passado, mostrou a reali-dade da saúde no município, e o que precisava ser melho-rado. Isso foi estimulado pelo próprio prefeito, e pelo Dr. Flávio, secretário de Saúde. É essa preocupação em fazer o diagnóstico do sistema de saúde no município, resolver os problemas e planejar os próximos 5 anos, 10 anos, que vai fazer com que a população tenha sobrevida maior daqui a uma década. Essa curva de sobrevida será a medida do sucesso do sistema.

O senhor poderia explicar o que é esse sistema integral de atendimento? A implantação de um sistema integral prevê o tratamento

FLÁVIO SARDOU/SECOM

Orientação e dedicação são destacados pelo Dr. Carlos Frederico Lima

das pessoas que já estão do-entes e a identificação da-queles que têm a doença mas ainda não foram diagnosti-cados, e ainda o trabalho de prevenção, que pode reduzir a incidência da doença em até 30%. A prevenção consiste em ações de incentivo à adoção de bons hábitos de vida, co-mo o combate ao tabagismo e ao sedentarismo, e a opção por alimentação saudável. A identificação dos que têm a doença mas ainda não foram diagnosticados exige, por exemplo, a realização de exa-mes de rotina na população de maior risco, como homens e mulheres acima de 50 anos. Portanto, não é só instalar a quimioterapia no Hospital São João Batista. Natural-mente que quem está doente agora quer e deve ser tratado, mas estamos estruturando o sistema para que os pacientes de Macaé não só deixem de ir a Campos ou ao Rio, mas que fiquem curados definitiva-mente. Isso é inovador. Não há plano oncológico no Bra-sil que tenha essa proposta.

O que se tem, em geral, é a estruturação de um hospital para atender câncer. Em Ma-caé, a proposta é mais ampla e audaciosa. Eu faço um pa-ralelo com a fome: a gente tem que dar comida a quem está com fome agora, mas tem que pensar a longo prazo também, em produzir alimen-to e distribuí-lo, para que as pessoas não voltem a passar necessidades. A Fundação do Câncer prevê treinamento de forma constante e sistemática dos profissionais envolvidos, inclusive no que diz respeito às ações de prevenção.

A prevenção exige mudança de hábitos, e isso não é mes-mo fácil.Exatamente. Precisamos in-troduzir o conceito de vida saudável inclusive na rede de educação básica, em todas as escolas, começar desde cedo para que a criança possa as-similar mais facilmente esse conceito. E temos que treinar o pessoal dos postos de saúde da da Estratégia Saúde da Fa-mília. Ou seja, é um processo

paralelo de educação continu-ada para o profissional e para o leigo. Isso exige pelo menos seis meses de implantação. Mas o sucesso é garantido - os resultados obtidos com a campanha anti-tabagismo são a maior prova da eficácia da prevenção. Nas últimas duas décadas, foi possível reduzir em 10 milhões o número ab-soluto de fumantes no país. A Fundação do Câncer tem atu-ado em parceria com o INCA no projeto Ambientes Livres do Tabaco. O Brasil é um dos países mais avançados na área de regulação dos produtos de-rivados do tabaco. Também foi um dos primeiros a fazer restrições legais à propagan-da de cigarros. O Programa Nacional de Controle do Ta-bagismo, coordenado e execu-tado pelo INCA com suporte da Fundação do Câncer, é considerado um dos melhores do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).Ma-caé já tem um trabalho mui-to bom nesse sentido, vamos trabalhar para torná-lo ainda mais eficaz.

Solicitação de isenção de IPTU já pode ser feita

IPTU

a partir de segunda-feira (3), os contribuintes poderão dar entrada no requerimento para

Contribuintes podem procurar equipe da secretaria de Fazenda

solicitar a isenção do IPTU/TSP 2014. As isenções deverão ser solicitadas até o dia 31 de março e serão analisadas e de-feridas nos casos e condições, de acordo com a LC nº 53/2005 c/c Decreto nº 17/2010 e Reso-luções da secretaria municipal

Destaque legenda

de Fazenda nº 005 e 006/2014.A solicitação deverá ser feita

na Coordenadoria de Lança-mento Tributário no Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo) que fica na Av. Presi-dente Sodré, nº 466, Centro, antigo Hotel Ouro Negro. O horário de atendimento é das 9h às 17h. O contribuinte deverá retornar à Coordenadoria para saber se o requerimento foi de-ferido ou indeferido.

A lista completa dos contri-buintes que têm direito a isenção também constará, na íntegra, no

carnê do IPTU/TSP 2004.O calendário de pagamento

do Imposto Sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) pa-ra 2014 já está disponível para os proprietários de imóveis em Macaé. A novidade esse ano é o desconto de 10% para quem pagar em cota única até 28 de fevereiro.

Os boletos para o pagamento antecipado estarão disponíveis para emissão no portal da pre-feitura (www.macae.rj.gov.br) a partir da segunda quinzena de fevereiro.

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Carlos Augusto coloca nome à disposição do PSL

POLÍTICA

Nome do ex-prefeito de Rio das Ostras é cotado para disputar processo eleitoral deste anoMárcio [email protected]

A experiência políti-ca e administrativa, na condução da cidade que

mais cresceu em número po-pulacional no país nos últimos anos, e apontada também como referência na aplicação dos re-cursos gerados pela tributação do petróleo, dentro do concei-to constitucional dos royalties, pode garantir ao ex-prefeito de Rio das Ostras, Carlos Au-gusto, uma nova trajetória em seus quase 30 anos de atuação política.

Nome ainda presente na rea-lidade dos moradores da cidade que ajudou a desenvolver seto-res como infraestrutura, saúde e saneamento, Carlos Augusto implantou uma gestão reconhe-cida por outros municípios do Norte Fluminense, cujos gesto-res se espelham na transforma-ção vivida por Rio das Ostras ao longo dos últimos dois manda-tos administrativos, que pesou na decisão de buscar uma nova “casa política”, o PSL.

“Fiz questão de cumprir o meu mandato no PMDB, par-tido que me elegeu e que me ajudou muito na gestão de Rio das Ostras. Mas percebi que precisava trilhar um novo ca-minho. Daí recebi o convite do PSL, que tinha a proposta de reunir ex-prefeitos de cidades do Estado, com experiência em administração pública. Como o PSL faz parte da base do PMDB

no governo do Estado, decidi assinar com o novo partido”, explicou Carlos Augusto.

Diante da formatação de um novo “hall” de gestores expe-rientes, o nome de Carlos Au-gusto passou a ser cotado pelo PSL para disputar o processo eleitoral neste ano, e segue em destaque na formação de lide-ranças que podem concorrer a uma vaga na Assembleia Le-gislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), como também a uma possível dobradinha com o PMDB, na disputa pela suces-são do governo do Estado.

“Esse foi um pedido do Jorge Picciani (presidente estadual do PMDB) e do governador Sérgio Cabral, para que eu ficasse na base do governo do Estado. Sem o Sabino (prefeito de Rio das Ostras) na Alerj, a nossa região passou a ter pouca representati-vidade na Assembleia. Por isso, coloquei o meu nome à disposi-ção do PSL. Rio das Ostras, Ma-caé, Cabo Frio e Campos são ci-dades que cresceram muito nos últimos anos, e precisam dessa força política”, destacou Carlos Augusto.

O convite foi reforçado nesta semana. No último dia 28, Car-los Augusto se encontrou com o vice-governador Pezão, em reunião realizada em Macaé.

Inovador, mas com pé no chão, Carlos Augusto aponta que outras cidades também po-dem passar a discutir projetos implantados em Rio das Ostras, durante a sua gestão.

“Quando assumimos, Rio das Ostras tinha 35 mil habitantes. Deixamos o governo com uma cidade formada por mais de 120 mil pessoas, número que repre-senta o tamanho do nosso de-safio em promover uma gestão focada em atender à demanda de toda essa gente, que ajuda a nossa cidade a crescer, a evoluir. Esse é um cenário bastante pa-recido com o de Macaé, o de Cabo Frio, Quissamã e Campos, cidades que possuem potencial financeiro para desenvolver projetos audaciosos, como a Parceria Pública Privada (PPP) do saneamento básico. Fomos a primeira cidade do país a im-plantar esse modelo que não ge-ra ônus ao morador”, apontou o ex-prefeito.

Mantendo o mesmo espírito de liderança que o tornou ve-reador e depois prefeito de Rio das Ostras por dois mandatos, Carlos Augusto inicia a discus-são de projetos regionais, que precisam ser pensados entre as cidades que registram o cresci-mento em um mesmo ritmo.

“Pontos como a privatiza-ção da água, onde os prefei-tos deixam de ser gestores para serem fiscalizadores do serviço, um pacto pela saúde regional, a construção de uma nova rota entre Macaé e Rio das Ostras, aproveitando a Estrada Norte/Sul, precisam ser discutidos. Não dá para prefeitos pensarem em plane-jamento sem conversar, sem um diálogo aberto. Pautamos

WANDERLEY GIL

Carlos Augusto participou de encontro com Pezão nesta semana

› R$ 178 milhões foram deixados em caixa pelo ex-prefeito em 2012, incluindo os valores de restos a pagar e o superávit para o ano que foi de mais de R$ 80 milhões; › 265 km de rede de água, com um total de R$ 102 milhões em investimentos; › 222 km de rede de esgoto, com um total de R$ 356 milhões em investimentos, incluindo a PPP; › 170 km de pavimentação de ruas, com um total de R$ 270 milhões em investimentos.

PLANEJAMENTO E METAS:› OBRAS licitadas e empenhadas:

CARLOS AUGUSTO EM NÚMEROS:

reurbanização de ruas laterais à Rodovia Amaral Peixoto, construção da sede da PM e do Corpo de Bombeiros e a reur-banização do bairro Liberdade.

ÚLTIMAS OBRAS CONCLUÍDAS PELO GOVERNO EM 2012: › CONSTRUÇÃO de 3 escolas de Ensino Fundamental; › REVITALIZAÇÃO da orla do Bos-que; › CONSTRUÇÃO da Vila Olímpica, no Âncora; › OBRA de infraestrutura do Nova Esperança;

OBRAS REALIZADAS NOS DOIS MANDATOS: › PONTE Estaiada sobre o Rio das Ostras › DUPLICAÇÃO da Rodovia Ama-ral Peixoto (50% da obra com toda a rede de drenagem, água e coleta de esgoto) › PAVIMENTAÇÃO de ruas e traves-sas no Âncora, Recreio, Jardim Mariléa › AMPLIAÇÃO do Pronto Socorro e construção da Unidade de Dor Torácica › REFORMA do hospital com a im-plantação do Espaço Mamãe e Bebê e Emergência Pediátrica

isso em nosso mandato. Bus-camos a interação junto à po-pulação, como o Orçamento Participativo, e conseguimos sim encerrar um governo que até hoje gera benefícios para a população da nossa cidade”, analisou Carlos Augusto.

Diante de tantos reconheci-

mentos, Carlos Augusto arrisca ao apontar um segredo de su-cesso na gestão pública.

“A nossa preocupação sempre foi buscar uma relação mui-to próxima com a sociedade. Isso se tornou difícil em Rio das Ostras devido ao grande e rápido crescimento populacio-

nal. Acompanhamos esse fenô-meno, mas nunca esquecemos que um político deve atuar pelo povo, sem vaidade, mas com fo-co. O nosso governo foi o povo que ajudou a construir. E essa mesma ideia segue comigo nes-sa nova caminhada”, ressaltou Carlos Augusto.

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MACAÉ, DOMINGO, 2 E SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014 13

Esporte

Nova União Macaé Barroco participou do Campeonato Rio Open

RIO OPEN

Os três atletas que representaram a cidade de Macaé conquistaram medalhas Maira Abreu

No sábado, 25, a equi-pe Nova União Macaé Barroco Combat foi a

Niterói participar da competi-ção de Jiu-Jítsu Rio Open. Esse campeonato faz parte do Esta-dual, servindo de preparatório para os atletas que têm como principais metas o Panameri-cano e o Mundial.

A cidade de Macaé teve três atletas representantes, o fai-xa preta Antônio Barreto (31 anos) que foi campeão pela categoria meio pesado (até 86 kg), Luan Carvalho (22 anos), faixa marrom, campeão pela categoria leve (até 76 kg) e o faixa azul Maicon Ribeiro (25 anos) que conquistou o tercei-ro lugar na categoria meio pe-sado (até 86 kg).

Luan Carvalho falou sobre

sua vitória na competição: "Foi tranquilo. Achei que meu de-sempenho foi bom, consegui finalizar na primeira luta com 1 minuto, e na outra luta abri uma grande pontuação sobre o meu oponente".

Luan lutará em duas compe-tições, o Panamericano da CB-JJ/ IBJJF, na Califórnia, do dia 12 a 16 de fevereiro e o Houston Open/ IBJJF, no Texas, no dia 23 de fevereiro.

"Espero estar mantendo o bom nível nas principais com-petições, pois estarão partici-pando outros atletas de ponta e muito bem preparados", afir-mou o atleta.

O faixa marrom já foi Cam-peão Mundial, Panamericano e Brasileiro e vai em busca de defender esses títulos destaca-dos na carreira. Sua preparação vem sendo intensiva, treinando

diariamente, com um total de seis horas de treinos e tendo um bom preparo físico.

No mesmo final de semana que o Rio Open, aconteceu o Campeonato Mundial Submis-to da CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Espor-tiva), na qual Felipe Cirya (25 anos) conquistou a vitória pela categoria meio pesado.

A Equipe Nova União Ma-caé Barroco Combat agrade-ce a seus apoiadores: Labo-ratório Hemolabes, GSoares, Suple Pak, Pride Fight Wear, Scorpion Fight Wear, Barroco Combat, Academia Vida Ati-va, Supermercado Fronteira, Academia Superação / Lago-mar, Mini Mercado Carol e Ju, Açaí da Vitória da Barra, Pizzaria Big Anápolis, Aca-demia Biofitness e ao jornal O DEBATE.

DIVULGAÇÃO

O professor Cláudio Joanino juntamente com o atleta Luan Carvalho que conquistou a medalha de ouro no Rio Open

WANDERLEY GIL

Experiente lutador Luciano Malafaia conquista medalha em Sul-americano de Jiu-Jítsu

Atletas de Macaé brilham no Sul-americano de Jiu-Jítsu

SUL-AMERICANO

Os atletas de Macaé da equipe Gordo Jiu-Jítsu/Ma-lafaia Team participaram do Campeonato Sul-americano de Jiu-Jítsu Profissional 2014, que foi realizado no sábado passado (25), com início às 10h, no Ginásio Ser-vita, em Jacarepaguá.

Dois atletas que foram ao

Dois atletas participaram da grande competição e trouxeram medalha

campeonato brilharam no ce-nário das artes marciais, con-quistando medalhas.

Luciano Malafaia lutou pela Faixa Preta Sênior, conseguin-do a medalha de prata em sua categoria. “Fiquei muito tem-po sem lutar, já faz cinco anos, sou professor de artes marciais e não tenho muito tempo para me dedicar às lutas, mas estou de volta”, comentou o profes-sor e lutador.

Mesmo tendo pela frente lutas duríssimas, o Faixa Pre-ta Caio Marcelo conquistou a

medalha de ouro, pela catego-ria médio. “Fiz lutas com atle-tas de alto nível, isso foi muito bom, estou evoluindo cada vez mais e espero representar a ci-dade de Macaé por mais vezes e trazer títulos”, destacou o atleta.

Os atletas agradecem aos seus patrocinadores: Gráfica Real, Restaurante Cantinho do Sabor, Personal Graciane Ferreira, Dr. Carlos Henrique Miranda Barbosa, Lanchonete do Tio Mauri, Quiosque do Ro-naldo e ao Jornal O DEBATE.

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