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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade BRB – Banco de Brasília S.A. 00.000.208/0001-00 (Em milhares de reais) 30/03/12 18:02 1 Sumário das Notas Explicativas Descrição Página Nota 1 – Informações gerais 01 Nota 2 – Contexto operacional das controladas 02 Nota 3 - Base da apresentação 02 Nota 4 – Resumo das principais práticas contábeis 04 Nota 5 – Caixa e equivalentes de caixa e depósitos no Banco Central do Brasil 26 Nota 6 - Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 27 Nota 7 – Empréstimos e recebíveis 32 Nota 8 – Valor equivalente em reais de ativos e passivos em moeda estrangeira 37 Nota 9 – Ativos não correntes mantidos para venda 38 Nota 10 – Ativos tangíveis 39 Nota 11 – Ativos intangíveis 39 Nota 12 – Imposto de renda (IR) e contribuição social (CSLL) 40 Nota 13 – Ativos Contingentes 43 Nota 14 – Perdas por redução ao valor recuperável de ativos 43 Nota 15 – Passivos financeiros 43 Nota 16 – Provisões 47 Nota 17 – Passivos fiscais 48 Nota 18 – Outras obrigações 51 Nota 19 – Valor justo de instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo 52 Nota 20 - Receitas e despesas 55 Nota 21 – Segmentos operacionais 58 Nota 22 – Patrimônio líquido 62 Nota 23 – Gerenciamento de riscos 63 Nota 24 – Gestão de capital 77 Nota 25 – Partes Relacionadas 78 Nota 26 – Benefícios a empregados 80 Nota 27 – Outras informações 82 Nota 1 Informações gerais O BRB – Banco de Brasília S.A. (BRB-Banco), controlador do Grupo BRB, é uma instituição financeira de economia mista, organizada sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, com sede no Setor Bancário Sul, Quadra 1, Bloco “E”, Edifício Brasília, 3 º andar, em Brasília - DF, controlada pelo Distrito Federal, organizada sob a forma de banco múltiplo e autorizada a operar com as carteiras comercial, de câmbio, de desenvolvimento, de leasing e de crédito imobiliário, com atuação, principalmente na região geoeconômica do quadrilátero do Distrito Federal. O Grupo BRB é formado pelo controlador BRB – Banco de Brasília S.A., pelas suas controladas diretas BRB – Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (Financeira BRB), BRB – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BRB-DTVM) e Cartão BRB S.A. (Cartão BRB) e pela controlada indireta BSB – Administradora e Corretora de Seguros Ltda (BSB Corretora), sendo que esta possui o controle direto integral da BSB – Administradora de Ativos Ltda (BSB-Ativos). O BRB-Banco iniciou suas atividades em 12 de julho de 1966, se expandiu pelas diversas cidades satélites do Distrito Federal e de seu entorno, consolidando sua marca na região. Por meio de suas controladas, atua nos segmentos de distribuição de títulos e valores mobiliários, administração de fundos, crédito, financiamento e investimento e administração de cartão de crédito, serviços e corretagem de seguros.

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com asNormas Internacionais de Contabilidade

BRB – Banco de Brasília S.A.00.000.208/0001-00(Em milhares de reais)

30/03/12 18:02

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Sumário das Notas Explicativas

Descrição PáginaNota 1 – Informações gerais 01

Nota 2 – Contexto operacional das controladas 02Nota 3 - Base da apresentação 02Nota 4 – Resumo das principais práticas contábeis 04Nota 5 – Caixa e equivalentes de caixa e depósitos no Banco Central do Brasil 26Nota 6 - Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 27Nota 7 – Empréstimos e recebíveis 32Nota 8 – Valor equivalente em reais de ativos e passivos em moeda estrangeira 37Nota 9 – Ativos não correntes mantidos para venda 38Nota 10 – Ativos tangíveis 39Nota 11 – Ativos intangíveis 39Nota 12 – Imposto de renda (IR) e contribuição social (CSLL) 40Nota 13 – Ativos Contingentes 43Nota 14 – Perdas por redução ao valor recuperável de ativos 43Nota 15 – Passivos financeiros 43Nota 16 – Provisões 47Nota 17 – Passivos fiscais 48Nota 18 – Outras obrigações 51Nota 19 – Valor justo de instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo 52Nota 20 - Receitas e despesas 55Nota 21 – Segmentos operacionais 58Nota 22 – Patrimônio líquido 62Nota 23 – Gerenciamento de riscos 63Nota 24 – Gestão de capital 77Nota 25 – Partes Relacionadas 78Nota 26 – Benefícios a empregados 80Nota 27 – Outras informações 82

Nota 1 Informações gerais

O BRB – Banco de Brasília S.A. (BRB-Banco), controlador do Grupo BRB, é uma instituiçãofinanceira de economia mista, organizada sob a forma de sociedade anônima de capital aberto,com sede no Setor Bancário Sul, Quadra 1, Bloco “E”, Edifício Brasília, 3º andar, em Brasília - DF,controlada pelo Distrito Federal, organizada sob a forma de banco múltiplo e autorizada a operarcom as carteiras comercial, de câmbio, de desenvolvimento, de leasing e de crédito imobiliário,com atuação, principalmente na região geoeconômica do quadrilátero do Distrito Federal.

O Grupo BRB é formado pelo controlador BRB – Banco de Brasília S.A., pelas suas controladasdiretas BRB – Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (Financeira BRB), BRB – Distribuidora deTítulos e Valores Mobiliários S.A. (BRB-DTVM) e Cartão BRB S.A. (Cartão BRB) e pela controladaindireta BSB – Administradora e Corretora de Seguros Ltda (BSB Corretora), sendo que esta possuio controle direto integral da BSB – Administradora de Ativos Ltda (BSB-Ativos).

O BRB-Banco iniciou suas atividades em 12 de julho de 1966, se expandiu pelas diversas cidadessatélites do Distrito Federal e de seu entorno, consolidando sua marca na região.

Por meio de suas controladas, atua nos segmentos de distribuição de títulos e valores mobiliários,administração de fundos, crédito, financiamento e investimento e administração de cartão decrédito, serviços e corretagem de seguros.

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Nota 2 Contexto operacional das controladas

a) Controladas diretas

I) Financeira BRBTem como objetivo principal operar com crédito direto ao consumidor, crédito pessoal e outrasatividades expressamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

II) BRB-DTVMTem como objetivo principal atuar com operações no mercado financeiro, incluindo a administraçãode carteiras de investimentos, serviço de custódia de títulos e valores mobiliários e o exercício deoutras atividades expressamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

III) Cartão BRB S.A.Tem como objetivo principal atuar na administração e comercialização dos cartões de créditoassociados ao sistema VISA e MasterCard no mercado nacional e internacional e também aadministração de cartões Private Label. A Cartão BRB tem como controlada a BRB Administradorae Corretora de Seguros S.A.

b) Controladas indiretas

I) BSB-CorretoraTem por objetivo a administração e corretagem de seguros dos ramos elementares, vida ecapitalização e planos previdenciários. A BSB-Corretora é detentora do controle integral da BSB –Administradora de Ativos Ltda.

II) BSB-AtivosTem por objetivo a cobrança, a administração, a gestão e a securitização de ativos, financeiros ounão, de bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimentos, sociedade de créditoimobiliário, sociedade de arrendamento mercantil, sociedades de créditos, financiamentos einvestimentos, caixas econômicas, administradoras de cartão de crédito, de créditos da FazendaPública, Federal, Estaduais ou Distrital, podendo também participar de outras sociedades. Etambém faz parte do seu objeto fornecer a terceiros de serviços de Atendimento a Clientes - SAC,Teleatendimento, Telemarketing, Call Center e Consultoria no Desenvolvimento de Sistemas deInformática.

Nota 3 Base da apresentação

a) Aplicação de julgamentos e práticas contábeis críticas na elaboração dasdemonstrações financeiras consolidadas

Práticas contábeis críticas são aquelas:

I) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados;

II) que requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte daAdministração, frequentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têmimpacto sobre questões que são inerentemente incertas. À medida que aumenta o número devariáveis e premissas que afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentosse tornam ainda mais subjetivos e complexos;

III) na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, a Administração adotou variáveise premissas derivadas de experiências e vários outros fatores que entende como razoáveis erelevantes. Ainda que estas estimativas e premissas sejam revistas no curso ordinário dosnegócios, a apresentação da sua condição financeira e dos resultados das operações, do Grupo

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BRB, frequentemente requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentementeincertas sobre o valor contábil dos seus ativos e passivos. Os resultados reais podem ser distintosdos estimados sob variáveis, premissas ou condições diferentes, de modo a proporcionar umentendimento de como se formam os julgamentos sobre eventos futuros, inclusive as variáveis epremissas utilizadas nas estimativas.

As políticas que contem julgamentos e práticas contábeis críticas estão detalhadas na nota 4.

b) Entidades consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas incluem o BRB – Banco de Brasília S.A. e suassubsidiárias em que exerce controle.

Entidades consolidadas: Status ParticipaçãoBRB – Banco de Brasília S.A. ControladorBRB – Crédito, Financiamento e Investimento S.A. Subsidiária integral 100,00%BRB – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Subsidiária integral 100,00%Cartão BRB S.A. Controlada direta 69,74%BSB – Administradora e Corretora de Seguros Ltda. Controlada indireta 69,74%BSB – Administradora de Ativos S.A. Controlada indireta 69,74%

As participações apresentadas representam o percentual detido pela Controladora, direta eindiretamente, no capital das controladas.

São classificadas como subsidiárias as empresas sobre as quais o Banco exerce controle,representado pelo poder de gerir as suas políticas financeiras e operacionais para obter benefíciosdas suas atividades. As subsidiárias são consolidadas pelo método integral desde o momento emque a Banco assume o controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controlecessa.

c) Principais procedimentos de consolidação

Para consolidação das demonstrações financeiras o Grupo BRB efetuou os seguintesprocedimentos:

• eliminação dos saldos de ativos e passivos entre as empresas do Grupo BRB, com exceção dosganhos e perdas não realizados;

• eliminação do resultado originado nas operações do Banco com as controladas;

• eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados nas empresas do GrupoBRB;

• eliminação dos saldos das receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentesde negócios entre as empresas dos Grupo; e

• destaque do valor da participação dos acionistas minoritários.

d) Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo BRB para o exercício findo em 31 dedezembro de 2011 foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade(IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), com as interpretaçõesemitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Commitee (IFRIC) e com as demaisnormas emitidas pelos órgãos que os antecederam, traduzidas pelo Instituto dos Auditores

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Independentes do Brasil (IBRACON), de acordo com o Comunicado n.º 14.259/2006 emitido peloBanco Central do Brasil (Bacen).

A preparação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionaisde Contabilidade requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração.Portanto, os ativos e os passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem ovalor justo dos títulos e valores mobiliários e a provisão para contingências. A liquidação dastransações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados,devido à imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O BRB revisa periodicamenteessas estimativas e premissas.

A Diretoria Colegiada tem a prerrogativa de solicitar ajustes ou alterações nas demonstraçõesfinanceiras para que ocorra sua aprovação.

A divulgação das demonstrações financeiras consolidadas do Grupo BRB, elaboradas de acordocom as Normas Internacionais de Contabilidade, foi autorizada pela Diretoria Colegiada em 27 demarço de 2012.

Nota 4 Resumo das principais práticas contábeis

a) Pronunciamentos e interpretações adotadasO Grupo BRB utilizou os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standars Board(IASB), traduzidas para a língua portuguesa, pelo Instituto de Auditores Independentes do Brasil(IBRACON), entidade brasileira credenciada pelo International Accounting Standards CommiteeFoundation (IASC Foundation), conforme determinação do Banco Central do Brasil (Bacen) atravésda Resolução CMN n.º 3.786/2009.

b) Pronunciamentos e interpretações ainda não adotados

I. Emitido em novembro de 2009:

IFRS 9 - O pronunciamento IFRS 9 “Financial instruments” – que altera o pronunciamento e o IAS39 “Financial Instruments: Recognition and Measurement”: inclui novos requerimentos paraclassificar e mensurar ativos financeiros.. Sua vigência está prevista para 1º de janeiro de 2013,apesar do IASB permitir sua adoção antecipada, o Banco Central do Brasil (Bacen) não permite suaadoção antes do prazo de vigência, conforme Resolução CMN n.º 3.853/2010.

II. Emitidos em 12 de maio de 2011

O IASB publicou novas normas abordando a contabilização de consolidação, participações emacordos conjuntos e divulgação de participações em outras entidades, conforme ementas abaixo:

• IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas: substitui a orientação de consolidação noIAS 27 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (2008) e SIC-12 Consolidação -Entidades de Propósitos Específicos, introduzindo um modelo de consolidação único para todasas entidades com base em controle, independentemente da natureza da investida, ou seja, seuma entidade é controlada através de direitos de voto dos investidores ou através de outrosarranjos contratuais como é comum em sociedades de propósito específico. Segundo o IFRS10, o controle é baseado na avaliação se um investidor possui: i) o poder sobre a investida; ii)a exposição, ou direitos, para retornos variáveis de seu envolvimento com a investida, e iii) acapacidade de usar seu poder sobre a investida afetando seu retorno;

• IFRS 11 – Empreendimentos Conjuntos: regulamenta a contabilização de empreendimentosconjuntos, que substitui o IAS 31 Participações em Empreendimentos em Conjunto (JointVentures). Com base no IFRS 11, será obrigatório o uso do método de equivalência patrimonial

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e será vedada a opção pelo método de contabilização de entidade controladas em conjunto. Oprincípio fundamental do IFRS 11 é que as partes de um acordo de empreendimento conjuntodevem determinar o tipo de empreendimento comum em questão, com base na avaliação dosdireitos e obrigações e, as contabilizando de acordo com o tipo de empreendimento conjunto,como “operações conjuntas (Joint operations)”, conforme os direitos e as obrigações sobre osativos e passivos relacionados ao acordo, reconhecendo seus ativos, passivos e ascorrespondentes receitas e despesas; ou “empreendimento conjunto (Joint venture)”, baseadonos direitos do ativo líquido do acordo, reconhecendo seus investimentos pelo método deequivalência patrimonial;

• IFRS 12 - Divulgações de Envolvimento com Outras Entidades: requer divulgações sobre asentidades consolidadas e entidades não consolidadas em que uma entidade tem envolvimento.O objetivo da IFRS 12 é permitir que os usuários das demonstrações financeiras possam avaliara base de controle, as restrições sobre os ativos e passivos consolidados, a exposição a riscosdecorrentes de envolvimentos com entidades estruturadas não consolidadas e o envolvimentode não controladores nas atividades de entidades consolidadas;

• IAS 27 - Demonstrações Financeiras Separadas (2011): mantém as exigências relativas àsdemonstrações financeiras separadas. As demais partes do IAS 27 (2008) são substituídas peloIFRS 10;

• IAS 28 - Investimentos em coligadas e empreendimentos em conjunto (2011): alterou o IAS 28Investimentos em Coligadas (2008) para confirmar mudanças com base na emissão de IFRS10, IFRS 11 e IFRS 12;

As normas anteriormente mencionadas têm efetividade para períodos anuais com início em janeirode 2013, com aplicação antecipada permitida, desde que todas as normas citadas anteriormentetambém sejam aplicadas antecipadamente. Apesar do IASB permitir sua adoção antecipada, oBanco Central do Brasil (Bacen) não permite sua adoção antes do prazo de vigência, conformeResolução CMN n.º 3.853/2010.

III. Emitido em 12 de maio de 2011

IFRS 13 - Mensuração ao Valor Justo: substitui a orientação sobre a mensuração do valor justo naliteratura existente de contabilidade em IFRS com um único padrão. O IFRS 13 além de define ovalor justo, fornece orientação sobre como determiná-lo e exige divulgações sobre mensurações devalor justo. No entanto, IFRS 13 não altera os requisitos em relação aos itens que devem sermensurados ou divulgados pelo valor justo. O IFRS 13 tem data efetiva para períodos anuais cominício em janeiro de 2013 com a aplicação antecipada permitida. Apesar do IASB permitir suaadoção antecipada, o Banco Central do Brasil (Bacen) não permite sua adoção antes do prazo devigência, conforme Resolução CMN n.º 3.853/2010.

IV. Emitido em 16 de Junho de 2011

Complemento em relação ao IAS 19 - Benefícios aos Empregados (2011) o qual propõe alteraçõesà contabilização dos benefícios dos planos de benefícios definidos. As alterações exigem oreconhecimento de mudanças na obrigação de benefícios definidos e nos ativos do plano, e nomomento que essas mudanças entrarem em vigor, elimina-se o método do corredor e acelera-se oreconhecimento dos custos dos serviços incorridos. O complemento define também mudanças nasobrigações de benefícios definidos e os ativos do plano e propõe a desagregação em trêscomponentes: os custos do serviço, juros líquidos sobre o passivo líquido de benefícios definidos(ativos) e novas medições do líquido dos benefícios definidos (ativos). Os juros líquidos sãocalculados com títulos públicos ou privados com alta credibilidade. Este cálculo pode ser inferior àtaxa atualmente utilizada para calcular o retorno esperado sobre os ativos do plano, resultando emuma redução no lucro líquido. As alterações entrarão em vigor para os exercícios com início em 1

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de janeiro de 2013, com aplicação antecipada permitida. Aplicação retrospectiva é exigida, comcertas exceções. Apesar do IASB permitir sua adoção antecipada, o Banco Central do Brasil(Bacen) não permite sua adoção antes do prazo de vigência, conforme Resolução CMN n.º3.853/2010.

V. Emitidas em 16 de Junho de 2011

Alterações ao IAS 1 - “Apresentação de Itens de Outros Resultados Abrangentes”: as alterações aoIAS 1 são o resultado de um projeto em conjunto com o Financial Accounting Standards Board(FASB) e fornece orientações sobre a apresentação dos itens contidos na demonstração doresultado abrangente e sua respectiva classificação. As alterações são efetivas para demonstraçõesde períodos com início em 1 de julho de 2012, com aplicação antecipada permitida. Apesar doIASB permitir sua adoção antecipada, o Banco Central do Brasil (Bacen) não permite sua adoçãoantes do prazo de vigência, conforme Resolução CMN n.º 3.853/2010.

IFRS 7 - Em Outubro de 2010, o IASB publicou Disclosures – Transfers of Financial Assets.

As mudanças exigem divulgações de informações que permitam aos usuários das demonstraçõesfinanceiras:

� Entender a relação entre os ativos financeiros transferidos que não são desreconhecidos nasua totalidade e os passivos associados; e

� Avaliar a natureza e os riscos associados com o envolvimento contínuo da entidade com oativo financeiro desreconhecido.

IAS 12 Em dezembro de 2010, o IASB publicou Deferred Tax: Recovery of Underlying Assets, comaplicação para os exercício iniciados em ou após 01.01.2012:

Foi introduzida uma exceção aos princípios de mensuração dos ativos e passivos fiscais diferidosdecorrentes da propriedade para investimento mensuradas pelo método do valor justo de acordocom o IAS 40 Investment Property. A exceção também se aplica a propriedades para investimentoadquiridas em uma combinação de negócios contabilizadas de acordo com a IFRS 3 BusinessCombinations, desde que o adquirente posteriormente mensure estes ativos aplicando o método dovalor justo.

Nestas circunstâncias específicas, a mensuração dos impostos ativos e passivos diferidos devemrefletir a premissa de que o valor contábil do ativo subjacente será recuperado inteiramente pelavenda.

IAS 27 (2011) com aplicação para os exercício iniciados em ou após 01.01.2013:

As alterações do IAS 27 tem o objetivo de estabelecer a contabilização e divulgação deinvestimentos em subsidiárias, joint ventures, e coligadas quando uma entidade optar, ou forexigida pelos regulamentos locais, apresentar demonstrações financeiras separadas.

IAS 28 com aplicação para os exercício iniciados em ou após 01.01.2013:

O objetivo do IAS 28 (revisado em 2011) é o de prescrever a contabilização de investimentos emassociadas e estabelecer os requisitos para a aplicação do método de equivalência patrimonialquando contabilização de investimentos em coligadas e joint ventures.

IAS 32 e IFRIC 7 com aplicação para os exercício iniciados em ou após 01.01.2014

As alterações do IAS 32 tem o objetivo de esclarecer os requerimentos de compensação deinstrumentos financeiros.

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Estas alterações endereçam as inconsistências encontradas na prática quando aplicados os critériosde compensação no IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação.As alterações esclarecem:

� o significado de “dispõe de um direito legalmente executável para liquidar pelo montanteliquido” (currently has a legally enforceable right of set-off); e

� que alguns sistemas de liquidação pelo valor bruto pode ser considerados equivalentes aode liquidação pelo valor líquido.

As alterações estão em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014 e sãoaplicação retrospectiva é requerida.

As alterações são parte do projeto de compensação do IASB.Como parte desse projeto, o IASB emitiu também separadamente Disclosures—Offsetting FinancialAssets and Financial Liabilities (Amendments to IFRS 7), as alterações deste IFRS irá conter novosrequerimentos de divulgação para ativos financeiros e passivos financeiros sendo eles:

� compensação na demonstração Financeira; ou� sujeitas a acordos principais de compensação ou acordos semelhantes.:

O Banco está analisando os impactos da adoção das normas e alterações acima mencionadas.

c) Apresentação de informação por segmentosAs informações estão apresentadas por segmentos operacionais consistentes com os relatóriosinternos fornecidos para a Diretoria Colegiada, que é o principal tomador de decisões estratégicasdo Grupo BRB.

d) Classificação de ativos e passivosOs ativos e os passivos estão apresentados em ordem crescente ou decrescente de liquidez,conforme recomendado pelo IAS 1.63.

e) Base de mensuraçãoAs demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto para oseguinte:

• Instrumentos financeiros derivativos mensurados ao valor justo;• Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo contra resultado;• Instrumentos financeiros disponíveis para venda mensurados ao valor justo;• Instrumentos financeiros reconhecidos e designados como objetos de hedge em transaçõesqualificáveis de hedge de valor justo são ajustados ao valor justo atribuível ao risco protegido.

f) Conversão de saldos em moeda estrangeiraAs transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa decâmbio vigente na data da transação.

Os ganhos e as perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, emmoeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão dos valores das transações sãoreconhecidos na demonstração do resultado.

g) Moeda funcional e de apresentaçãoAs demonstrações financeiras consolidadas do Grupo BRB são apresentadas em Reais (R$), que é amoeda funcional e de apresentação, expressa em milhar.

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h) Regime de competênciaAs demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com o regime decompetência, com exceção da demonstração do fluxo de caixa consolidado.

i) Instrumentos financeiros

I. Reconhecimento

Inicialmente, o Grupo Banco reconhece as operações de crédito e adiantamentos, os depósitos, ostítulos emitidos e os passivos subordinados na data em que são originados. Todos os ativos epassivos financeiros, incluindo aqueles designados a valor justo contra resultado, são inicialmentereconhecidos na data da negociação na qual o Grupo BRB se torna parte das disposiçõescontratuais do instrumento.

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu valor justo, acrescidos (parainstrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado) dos custos detransação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. As compras e vendas deativos financeiros são regularmente contabilizadas na data de negociação.

II. Derivativos utilizados como hedge

Os derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características deativos e passivos financeiros que sejam altamente correlacionados no que se referem às alteraçõesno seu valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo davida do contrato e considerado efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida,são classificados como hedge de acordo com sua natureza.

Derivativos utilizados como hedge incluem todos derivativos ativos e passivos que não sãoclassificados como para a negociação. Estes derivativos são mensurados a valor justo.

As operações com instrumentos financeiros derivativos são contabilizadas da seguinte forma:

• Opções- os valores nominais dos contratos de opções de compra de ações e ativos financeiros emercadorias, lançados e a exercer, estão registrados em contas de compensação. Os valoresdos prêmios, recebidos e/ou pagos quando da contratação das operações, são registrados emcontas patrimoniais, ajustados às suas cotações de mercado e permanecem até o efetivoexercício da opção, se for o caso, quando é baixado como redução ou aumento do custo do bemou direito, pelo exercício, ou como receita ou despesa, no caso de não exercício da opção.;

• Mercado futuro - os contratos de operações realizados no mercado futuro de ativos financeiros emercadorias estão registrados em contas de compensação. Os ajustes desses contratos sãoapurados diariamente por tipo e o respectivo vencimento, sendo reconhecidos no resultadomensalmente.;

• Swap - os contratos correspondentes às posições de swap estão registrados em contas decompensação pelo valor de referência. Os diferenciais a pagar e a receber estão registrados avalor de mercado em contas patrimoniais em contrapartida do resultado.

III. Classificação

Os instrumentos financeiros devem ser classificados em uma das categorias apresentadas abaixo:

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• Ativos e passivos mantidos para negociação

Os ativos e passivos para negociação são aqueles mantidos pelo Grupo BRB com o propósito devender ou recomprar no curto prazo, ou que mantém como parte de uma carteira administrada emconjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de posições.

Os ativos e passivos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, eos custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. Todas as mudançasno valor justo são reconhecidas como parte da receita líquida de negociação no resultado doperíodo. Os ativos e passivos de negociação não são reclassificados após seu reconhecimentoinicial.

Todos os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial ao valor justo desde a data donegócio. Quando o valor justo é positivo, são reconhecidos como ativos; quando negativo comopassivo. O valor justo na data do negócio equivale ao preço da transação. As mudanças do valorjusto dos derivativos desde a data do negócio são reconhecidas na rubrica “ganhos (perdas) comativos e passivos financeiros” da demonstração consolidada de resultado.

• Valor justo contra resultado

Alguns instrumentos financeiros são registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivasmodificações do valor justo reconhecidas imediatamente no resultado, conforme descrito napolítica contábil.

• Disponíveis para venda

Investimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não-derivativos que são designadosnesta categoria no reconhecimento inicial ou que não são classificados em outras categorias deativos financeiros. Todos os demais instrumentos de dívida disponíveis para venda sãocontabilizados pelo valor justo.

A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros. Areceita de dividendos, quando aplicáveis, são reconhecidas no resultado quando o Grupo BRBpassa a ter direito aos dividendos. As variações cambiais ativas ou passivas sobre investimentosem títulos de dívida classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no resultado.

Outras mudanças no valor justo são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido até que oinvestimento seja vendido ou uma perda por redução ao valor recuperável seja verificada, quandoentão o saldo da reserva no patrimônio líquido é transferido para o resultado.

• Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo, e que o Grupo BRB não tem a intençãode vender imediatamente ou no curto prazo.

Os empréstimos e recebíveis são mensurados ao custo amortizado, com adoção do método dosjuros efetivos, diminuídos de eventuais redução por não recuperação ou impossibilidade derecebimento. O custo amortizado é o custo de aquisição do ativo financeiro, aumentado oureduzido dos pagamentos de principal e a amortização acumulada da diferença entre o custo iniciale o valor no vencimento.

As operações de crédito e adiantamentos são mensuradas inicialmente pelo valor justo acrescidodos custos de transação diretamente atribuíveis à operação, e subsequentemente avaliados pelocusto amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.

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• Mantidos até o vencimento

Os investimentos mantidos até o vencimento são ativos com pagamentos fixados ou determináveise vencimento fixado que o Grupo BRB tem intenção e capacidade de manter até o vencimento, eque não são classificados pelo valor justo contra resultado nem como disponíveis para venda.

Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado utilizando ométodo da taxa efetiva de juros. Qualquer venda ou reclassificação de um montante significativode investimentos mantidos até o vencimento não próximos de seu vencimento resultará nareclassificação de todos os instrumentos de dívida “mantidos até o vencimento” para “disponíveispara venda”, e impedirá que o Grupo BRB classifique instrumentos de dívida como “mantidos até ovencimento” no exercício social corrente e nos próximos dois subsequentes.

Os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado, com adoção dométodo dos juros efetivos, diminuídos de eventuais redução por não recuperação ouimpossibilidade de recebimento. O custo amortizado é o custo de aquisição do ativo financeiro,aumentado ou reduzido dos pagamentos de principal e a a amortização acumulada da diferençaentre o custo inicial e o valor no vencimento.

• Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado

Passivos financeiros são incluídos nessa categoria quando há informações mais relevantes obtidas,seja por eliminar ou reduzir significativamente as inconsistências de reconhecimento oumensuração (“divergências contábeis”) derivadas da mensuração de ativos ou passivos ou doreconhecimento dos ganhos ou das perdas com eles em bases diversas, seja porque há um grupode passivos financeiros ou de ativos e passivos financeiros que é gerido e cujo desempenho éavaliado com base no valor justo, de acordo com uma estratégia documentada de gestão de riscoou de investimento, e as informações são fornecidas aos profissionais-chave da Administração.

• Passivo financeiro ao custo amortizado

São passivos financeiros, independentemente de sua forma e vencimento, não incluídos emnenhuma das categorias anteriores e resultantes de atividades de tomada de financiamentosrealizadas por instituições financeiras.

Os passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, com adoção do método dos jurosefetivos. Correspondente ao custo de aquisição do ativo financeiro, aumentado ou reduzido dospagamentos de principal e a a amortização acumulada da diferença entre o custo inicial e o valorno vencimento.

IV. Baixa

Ativos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos decaixa, ou quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em umatransação na qual todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro sãosubstancialmente transferidos. Qualquer interesse sobre ativos financeiros transferidos, criados ouretidos pelo Grupo BRB, deve ser reconhecido como um ativo ou um passivo em separado.

O Grupo BRB efetua a baixa de passivos financeiros quando suas obrigações contratuais sãoextintas, canceladas ou expiram.

O Grupo BRB realiza transações nas quais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porémtodos ou a maioria dos riscos e benefícios dos ativos transferidos são retidos pelo Grupo BRB. Casotodos ou a maioria dos riscos e benefícios sejam retidos, os ativos transferidos não devem serbaixados do balanço patrimonial. Transferências de ativos com retenção de todos ou da maioria

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dos riscos e benefícios incluem, por exemplo, cessão de créditos com coobrigação e operações devenda de títulos com compromisso de recompra.

O Grupo BRB realiza a baixa de empréstimos e recebíveis e de instrumentos de dívida quandoestes são considerados incobráveis (Nota 7).

V. Apresentação líquida de instrumentos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros podem ser aglutinados e o valor líquido pode ser apresentadono balanço quando, e somente quando, o Grupo BRB possui legalmente o direito de compensar osvalores, e tem a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de realizar os ativos e liquidar ospassivos simultaneamente.

VI. Mensuração ao custo amortizado

O custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro é o valor no qual o ativo ou passivofinanceiro é avaliado quando do seu reconhecimento inicial, menos as amortizações do principal,adicionado ou reduzido da amortização acumulada, utilizando-se o método da taxa efetiva de jurosde quaisquer diferenças entre o valor inicial reconhecido e o valor de resgate no vencimento,deduzindo-se quaisquer valores por redução ao valor recuperável.

VII. Mensuração ao valor justo

Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entrepartes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado, na data debalanço.

Quando disponível, o Grupo BRB determina o valor justo de instrumentos financeiros com base nospreços cotados no mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhecido como ativose os preços cotados são prontamente e regularmente disponíveis e representam transações demercado fidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes.

Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo édeterminado utilizando-se técnicas de avaliação, que podem incluir transações recentes realizadasentre partes independentes em condições justas de mercado, referência ao valor justo deinstrumentos similares, método de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação deopções.

As técnicas de avaliação utilizadas pelo Grupo BRB utilizam o máximo possível de dados demercado, baseando-se no mínimo possível em estimativas específicas internas, incorporando todosos fatores que os demais participantes do mercado considerariam na determinação de um preço denegociação, e são consistentes com metodologias econômicas amplamente reconhecidas eutilizadas pelos demais participantes do mercado na precificação destes instrumentos financeiros.

Os dados utilizados nas técnicas de avaliação representam razoavelmente as expectativas demercado e avaliações dos fatores inerentes de risco e retorno do instrumento financeiro avaliado.O Grupo BRB ajusta as técnicas de avaliação utilizadas e as testa para validação utilizando preçosde transações de mercado atualmente observáveis do mesmo instrumento ou baseadas em outrosdados de mercado observáveis.

A cada transação, o instrumento financeiro é reconhecido inicialmente pelo preço da transação,que é o melhor indicador do valor justo, embora o valor obtido pelo modelo de avaliação possadiferir do preço da transação. Essa diferença inicial é reconhecida subsequentemente nademonstração do resultado, dependendo dos fatos e circunstâncias individuais de cada transação,

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e nunca posteriormente à data em que os dados de mercado tornem-se completamenteobserváveis.

VIII. Identificação e mensuração de redução ao valor recuperável

Anualmente, o Grupo BRB avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros nãocontabilizados ao valor justo contra resultado apresentam redução ao valor recuperável. Os ativosfinanceiros são considerados com redução ao valor recuperável quando evidências objetivasdemonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perdarepresenta um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modoconfiável.

Em adição, para investimentos em instrumentos de patrimônio, uma perda significativa ouprolongada no seu valor justo abaixo do custo inicial representa uma evidência objetiva de reduçãoao valor recuperável.

As perdas por redução ao valor recuperável de ativos contabilizados pelo custo amortizado sãomensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valorpresente dos fluxos de caixa estimados, descontadas pelas taxas de juros efetivas originais dosativos. As perdas são reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com redução aovalor recuperável de ativos financeiros”. Os juros de ativos com redução ao valor recuperável sãorevertidos contra o resultado do período, por não haver expectativa de recuperação.

Para as operações identificadas com evidência objetiva de redução ao valor recuperável sãoavaliadas as expectativas de recuperações de crédito, considerando aspectos como: o risco total docliente, a capacidade de pagamento do devedor, o prazo de recebimento, a probabilidade derecuperação e outros aspectos significativos para avaliar a capacidade de recuperação do créditoem situação de redução ao valor recuperável, bem assim as garantias recebidas consideradas fatormitigante da perda no valor recuperável.

As perdas por redução ao valor recuperável com instrumentos de dívida disponíveis para venda sãoreconhecidas transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justoatual, do patrimônio líquido para o resultado do período. Quando um evento subsequente reduz ovalor da perda por redução ao valor recuperável anteriormente reconhecida em instrumentos dedívida disponíveis para venda, esta é revertida contra o resultado do período. Entretanto,quaisquer recuperações subsequentes no valor justo de um instrumento de patrimônio disponívelpara venda anteriormente ajustado por uma perda por redução ao valor recuperável, sãoreconhecidas diretamente no patrimônio líquido. As mudanças nas provisões para redução ao valorrecuperável atribuíveis ao valor do tempo são refletidas como componente da receita de juros.

• Perdas com títulos e valores mobiliários

As perdas por redução ao valor recuperável de títulos e valores mobiliários são reconhecidos noperíodo em que há a evidência objetiva de perda registrando contra resultado, não sendoreconhecidas as perdas esperadas em eventos futuros.

As principais evidências para análise de perdas com títulos e valores mobiliários, com base naspremissas internas, são as seguintes:

- dificuldade financeira significativa do emissor - situação em que o emissor do ativo financeiro nãoconsegue honrar seus compromissos devido à inexistência de fluxo financeiro futuro que façafrente aos compromissos contratados;

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- quebra de contrato – caracteriza-se pelo não cumprimento de cláusulas contratuais previstas noinstrumento financeiro e ensejem vencimento antecipado do título, é a principal caracterização daquebra de um contrato;

- operações com atraso superior a 90 dias – quando o título atingir atraso igual ou superior a 90dias de vencido, inclusive para as amortizações periódicas;

- deterioração de rating – consideram-se as reduções expressivas nas pontuações obtidas no ratingcomo evidência de impairment nas operações individualmente significativas;

- desaparecimento de mercado ativo - quando determinado título ou valor mobiliário deixa deexistir em razão de dificuldades financeiras, deixando de ser negociado em mercado ativo.

• Perdas com empréstimos e recebíveis

Operações de empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentosfixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo, e que o Grupo BRB não tem aintenção de vender imediatamente ou no curto prazo.

Os empréstimos e recebíveis são mensurados inicialmente pelo valor justo acrescido dos custos detransação diretamente atribuíveis à operação, e subsequentemente avaliados pelo custoamortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.

As operações de empréstimos e recebíveis renegociadas incluem situações de acordos depagamentos prorrogados, modificação e diferimento de pagamentos em virtude de problemasoriundos de eventos de crédito. Após o acordo, o cliente anteriormente inadimplente retorna aostatus normal e é gerenciado pela área de recuperação de crédito.

As operações renegociadas sem evidência de redução ao valor recuperável são contabilizadas deacordo com as novas cláusulas contratuais (prazos, taxas e fluxos renegociados) e quaisquerdiferenças entre os valores renegociados e o valores contábeis da operação são registrados noresultado do exercício em contrapartida do saldo de “Empréstimos e Recebíveis”.

Se, os termos do empréstimo ou recebível, são renegociados ou modificados por causa dedificuldades do devedor ou emissor, a redução ao valor recuperável é mensurado usando a taxa dejuros original antes da modificação dos termos e a perda é reconhecida na rubrica “Perdas porredução ao valor recuperável”.

As perdas por redução ao valor recuperável das operações de créditos são avaliadas segundo oscritérios a seguir descritos e são reconhecidas no resultado do período em que são identificadas asevidências objetivas de perdas, não havendo reconhecimento de perdas esperadas em eventosfuturos. As operações são avaliadas e calculadas individualmente e coletivamente.

De acordo o IAS 39, a avaliação de evidências objetivas de perdas deve ser realizada de formadiferente dentre as operações consideradas ou não individualmente significativas da carteira. Paratanto, a Administração elaborou estudo para a formalização dos critérios para definição deoperações de crédito com saldo “individualmente significativo” e para estabelecer análise deevidências de perdas com operações de créditos.

Com base nesse estudo foi estabelecido que são individualmente significativas as operações comsaldo devedor superior a R$ 3.000, coincidindo com a alçada de aprovação de operações de créditopela Diretoria Colegiada, resultando na definição de duas metodologias para evidenciar as perdasincorridas na carteira: uma com base em evidências coletivas e outra com base em evidênciasindividuais.

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Para as operações vencidas a mais de 360 dias, o Grupo BRB utiliza como prática efetuar a baixadessas operações como perda, pois após esse prazo as recuperações são extremamenteimprováveis, sem prejuízo das cobranças administrativas e/ou judiciais.

• Avaliação coletiva de perdas

Enquanto as operações individualmente significativas devem ser avaliadas de forma singular, asque não se enquadrarem nesse conceito são avaliadas coletivamente. Na avaliação coletiva asperdas são calculadas com base no histórico de perdas incorridas em determinado período deperformance das carteiras.

De acordo com o IAS 39, parágrafo 59, um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros éconsiderado com problemas de recuperação e as perdas por redução ao valor recuperável sãoincorridas se, e somente se, existir evidência objetiva de perda como resultado de eventospassados ocorridos subsequentemente ao reconhecimento inicial do ativo. Perdas esperadas comoresultado de eventos futuros, não importa o quanto sejam prováveis, não foram consideradas,mensuradas ou reconhecidas.

Estudo sobre método formação de grupos homogêneos:

Foi utilizada a atual política de rating interno para a segregação das operações de crédito, emgrupos homogêneos:

- os modelos de regressão desenvolvidos pela Administração discriminam a propensão àadimplência de determinada operação, que contemplam dezenas de informações contratuais,cadastrais e comportamentais, tendo bastante flexibilidade para a criação de grupos que possuamcomportamentos similares dentre os membros de uma mesma categoria e distintos dentre cadauma delas;

- os dados de produtos, tipo de cliente e pontuação das operações de crédito obtidas pelaaplicação dos modelos de Credit Scoring para se obter grupos em que a perda é homogênea ediscriminantemente distinta dentre as classificações;

- a metodologia chamada “Árvore de Decisão” para estabelecer pontos de corte que separam osgrupos, que garante a distinção entre os grupos e a homogeneidade dentre eles.

A metodologia da árvore de decisão consiste em especificar quais são os pontos de cortes idéias deforma a criar grupos internamente homogêneos e com diferenças de níveis sensíveis, quandocomparados com os demais. Os grupos são formados com base nos tipos de clientes, produtossimilares e faixas de pontuação de riscos com o mesmos comportamentos de perdas, uma vez quea pontuação de risco de cada operação permite classificá-la individualmente e de forma crescentequanto a sua perda.

• Avaliação individual de perdas

O objetivo da avaliação individual é caracterizar com maior detalhe a comprovação da perdaincorrida de determinada operação significativa, já ponderadas as formas de recuperação dosativos, tais como garantias, valor do ativo no mercado ou o valor presente da operação,redefinindo o novo fluxo de caixa esperado.

De acordo com estudo da Administração, foram estabelecidas e adotadas as seguintes evidênciasobjetivas de perdas individuais que são utilizadas para análise periódica das operações:

- dificuldade financeira significativa do emissor ou credor: quando o tomador do crédito nãoconsegue honrar seus compromissos devido à inexistência de fluxo financeiro futuro que façafrente aos compromissos contratados;

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- quebra de contrato: não pagamento ou inadimplência em relação ao pagamento dos juros ou doprincipal da dívida é a principal caracterização da quebra de um contrato;

- concessões feitas pelo credor para o devedor de tal maneira que o credor não faria em condiçõesnormais: qualquer aprovação de proposta de crédito que repactue condições anteriormenteavençadas em termos não previstos nos Manuais de Produtos das Carteiras, mas apenas noManual de Cobrança e Recuperação de Crédito do Grupo BRB pode caracterizar esta evidência;

- o desaparecimento de mercado ativo para um ativo financeiro em razão de dificuldadesfinanceiras, sendo que ativo financeiro pode ser entendido como caixa, título patrimonial ou umdireito de recebimento em outros ativos ou títulos patrimoniais;

- operações com atraso superior a 90 dias: operações com parcelas vencidas há mais de 90 dias;

- fraude material: a fraude, de forma ampla, pode ser definida como um “artifício, ardil, ouqualquer outro meio fraudulento”; o artifício, dentro desse conceito, é a fraude material, na qualhá uma alteração exterior da coisa, como falsidade, disfarce, etc;

- deterioração de rating: o rating é opinião sobre a capacidade de uma empresa saldar seuscompromissos financeiros, emitida por empresas especializadas, ou seja, as agências declassificação de risco, expressam na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para omaior ou menor risco de ocorrência de um default, isto é, da suspensão de pagamentos. Adeterioração de rating pode ser entendida como um decréscimo na capacidade de pagamento e,consequentemente, elevação do risco de inadimplência;

- ressalvas nos relatórios dos auditores internos e externos: existência, em pareceres de auditores,que indiquem redução da capacidade de pagamento.

Em análise mais detalhada das evidências, algumas delas podem ser aplicadas automaticamente,outras necessitam de intervenção para coleta e registro, dentre elas algumas têm importantecontribuição na justificativa de perda, enquanto outras só podem definir tal situação secontemplada uma análise conjunta de todos os fatores.

As ponderações acima selecionam as operações, com saldo devedor acima de R$ 3.000, para seremanalisada individualmente quanto à ocorrência de perda e alteração no fluxo de caixa esperado.

As informações referente às operações de créditos vencidas e vincendas em perdas estãodemonstradas na nota 7b.

• Perdas com outros ativos financeiros

Outros ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação da suarecuperabilidade (impairment). Esses ativos financeiros são considerados ativos não recuperáveisquando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimentoinicial do ativo financeiro e que tenham impactado negativamente a estimativa de seu fluxo decaixa futuro, conforme definições abaixo:

Critérios para avaliação:

- valor maior ou igual a R$ 500;

- transitoriedade da rubrica ou dos registros.

Evidências objetivas de perda:

- registros com prazos superiores a um ano;

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- para os registros em devedores diversos: aquilo que não atender aos critérios de ativo serábaixado após esgotado o prazo de regularização de 60 dias;

- os registros serão objetos de análise mais criteriosa com base na qualidade do ativo, na origem ena condição contingencial; e

- na sequência todas as informações serão analisadas para avaliação do valor recuperável dosregistros/contas selecionadas.

Perdas com despesas antecipadas:

- quando houver a interrupção do serviço contratado, o valor remanescente será realizadointegralmente.

Perdas com créditos juntos ao fundo de compensações de variações salariais (FCVS):- A Administração avalia anualmente os direitos creditórios do FCVS visando o ajuste ao seuvalor recuperável, sendo que para essas demonstrações financeiras a Administração entende sersuficiente o aprovisionamento de acordo com as faixas de maturação e percentuais abaixo:

Descrição %Terceiros 100PrópriosNão habilitados ou com multiplicidade/sinistro 95,27Habilitados e não homologados (TR1) 59,31Habilitados e homologados CEF (TR2 e 5) 65,19Habilitados e homologados -Outros (VAF 3 e 4 ) 34,44

As estimativas quanto às perdas dos créditos são realizadas com base em estudo que contempla aclassificação dos créditos dado o processo instituído de novação, bem como as normas aplicáveispara realização dos ativos registrados. Dessa forma, a provisão reflete a estimativa quanto a nãorealização dos direitos para a data-base 31 de dezembro de 2011 demonstrando o valorrecuperável desses ativos.

• Perdas com ativos não correntes mantidos para venda

Os ativos mantidos para venda terão seus valores ajustados conforme abaixo:

- os ativos mantidos para venda são avaliados a valor justo, por meio de laudos de avaliaçãoemitidos por técnicos externos;

- os laudos de avaliação são emitidos anualmente a partir da data do registro e a perda éregistrada quando o valor justo for inferior ao valor contábil;

- os ativos mantidos para venda que não tenham alcançado êxito nos leilões e após decorrido oprazo de três anos, conforme inciso II, art. 35, da Lei n.º 4.595/1964, serão submetidos à análisepara eventual ajuste a redução ao valor recuperável;

- montante de eventual ajuste é registrado em provisão para redução do valor recuperável(impairment), conforme IAS 36.

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• Redução ao valor recuperável de ativos não-financeiros

Os valores contábeis dos ativos não-financeiros do Grupo BRB são revisados a cada data debalanço para determinar se há alguma indicação de redução ao valor recuperável. No caso dealguma indicação, o valor recuperável do ativo é estimado.

Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil de um ativo excedeo seu valor recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado.

O valor recuperável de um ativo é o maior entre seu valor em uso e seu valor justo deduzido doscustos de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontadosao valor presente, utilizando-se uma taxa de desconto, antes dos impostos, que reflete asavaliações no mercado corrente do valor do dinheiro, no tempo e os riscos específicos do ativo.

Uma perda por redução ao valor recuperável em relação a ágio não é revertida. No tocante aoutros ativos, as perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas em períodos anteriores sãoavaliadas a cada data de balanço para detectar indicações de que a perda tenha diminuído ou nãoexista mais. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida se houver mudança nasestimativas utilizadas para se determinar o valor recuperável. Uma perda por redução ao valorrecuperável é revertida somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valorcontábil que teria sido determinado, líquido de depreciação e amortização, caso nenhuma perdapor redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida.

• Perdas com tangíveis

Os ativos tangíveis são testados anualmente quanto à redução de seu valor recuperável e porocasião de quando há uma indicação de que o ativo apresente problema de redução de seu valorrecuperável.

A Administração faz análise ao final de cada período para ajuste ao valor recuperável doimobilizado, confrontando os custos de depreciação com as expectativas de rentabilidade futura daunidade geradora de caixa.

• Perdas com intangíveis

Os ativos intangíveis são testados anualmente quanto à redução de seu valor recuperável e porocasião da indicação de que o ativo apresente problema de redução, levando em conta:

- a expectativa de geração de caixa;

- sua utilização;

- possível substituição por outra tecnologia;

- desativação ou obsolescência da tecnologia.

Havendo redução na capacidade de geração de caixa ou redução de sua recuperabilidade ointangível terá seu valor reduzido, contra resultado.

Não havendo a expectativa de benefícios econômicos futuros com a utilização do software, o saldoremanescente será integralmente baixado.

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IX. Ativos não-correntes mantidos para venda

Ativos não-correntes são classificados como mantidos para venda quando o seu valor contábil forrecuperável principalmente através de uma transação de venda imediata e a venda for altamenteprovável, incluindo aqueles adquiridos exclusivamente com o objetivo de venda ou aquelesrecebidos em dação de pagamentos.

Imediatamente antes da classificação inicial como mantido para venda, a mensuração dos ativosnão-correntes e grupos de alienação é efetuada de acordo com os normas IFRS aplicáveis. No casodos bens recebidos em dação de pagamento, devem ser reconhecidos inicialmente pelo menorvalor entre o valor justo menos os custos de venda e o saldo contábil da operação de créditoobjeto de recuperação. Subsequentemente, estes ativos devem ser avaliados ao menor valor entreo valor de reconhecimento inicial e o valor justo menos os custos de venda, e não sãoamortizados. Caso não exista expectativa de geração de benefícios econômicos futuros o ativo serábaixado. O Grupo BRB realiza avaliações regulares, efetuadas por peritos, para os bens recebidosem dação de pagamento.

Os ativos não-correntes mantidos para venda são registrados no balanço patrimonial pelo seu valorjusto em “Ativos não-correntes mantidos para venda”.

X. Ativos tangíveis

• Reconhecimento e mensuração

Os ativos tangíveis são avaliados pelo custo menos as depreciações acumuladas e perdas porredução ao valor recuperável.

O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de ativos tangíveisinclui o custo de materiais e mão-de-obra direta, quaisquer outros custos diretamente atribuíveisnecessários à operacionalidade para a utilização prevista, e os custos de remoção dos itens erecuperação do local em que se encontram estabelecidos. Softwares adquiridos integrados àfuncionalidade de um ativo tangível são registrados como parte do ativo tangível.

As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas na rubrica “Perdas por redução aovalor recuperável com outros ativos (líquidas)”.

• Custos subsequentes

O custo de substituir parte de um ativo tangível é capitalizado ao valor do bem quando forprovável que os benefícios econômicos futuros decorrentes da parte substituídas serão revertidospara o Grupo BRB e o seu custo poderá ser mensurado de maneira confiável. O valorremanescente da parte substituída é baixado. Os custos de reparos rotineiros dos ativos tangíveissão reconhecidos no resultado quando incorridos.

• Depreciação

A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear.

As vidas úteis estimadas dos ativos tangíveis para os exercícios atual e comparativo são:Descrição Vida útilVeículos 5 anosSistemas de processamento de dados 5 anosSistema de comunicação 5 anosOutros bens 10 anos

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O método de depreciação, a vida útil e os valores residuais dos ativos tangíveis são reavaliados acada data de balanço.

XI. Ativos intangíveis

Software

Os softwares adquiridos pelo Grupo BRB são registrados pelo valor de custo, deduzidos dasamortizações acumuladas e das perdas por redução ao valor recuperável. As perdas por reduçãoao valor recuperável e as respectivas reversões são reconhecidas na rubrica “Perdas por reduçãoao valor recuperável com outros ativos (líquidas)”.

Despesas subsequentes com softwares são capitalizadas somente quando aumentam os benefícioseconômicos futuros incorporados no ativo específico a que se referem. Todas as demais despesassão contabilizadas diretamente no resultado à medida que são incorridas.

A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear durante a vida útil estimada dosoftware, a partir da data da sua disponibilidade para uso, de acordo com o prazo de vida útil.

Prazo de vida útil e amortização do intangível

Para fins de amortização, a Administração avalia e define o prazo de vida útil dos intangíveis, noregistro inicial e, periodicamente, ao findar de cada exercício, considerando os seguintes critérios:

• o prazo de vida útil será o prazo do contrato original;

• se não for possível vincular o prazo de vida útil do intangível ao contrato, a Administraçãoestimará o tempo de vida útil do intangível, levando em consideração a tecnologia utilizada, aevolução do mercado, o segmento em que é utilizado internamente, etc;

• a Administração analisa se o prazo de vida útil é indeterminado; e

• caso não haja definição contundente de que o prazo é indeterminado, adota-se o prazo decinco anos como prazo de vida útil.

O ativo não será amortizado caso o prazo de vida útil seja indeterminado.

Para os intangíveis de vida útil definida, a amortização não terminará quando ele deixar de serutilizado, até que esteja totalmente amortizado segundo o período contratual (IAS 38.117).

O prazo de vida útil deverá ser reavaliado ao final de cada exercício, para cada item do intangível,seja para aqueles com prazo de vida útil definida ou indeterminada.

XII. Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, aplicações interfinanceiras e aplicações em moedasestrangeiras, com vencimento de até 90 dias e com baixo risco de variação no valor justo, sendodemonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos e valorizações e desvalorizações de mercadodetalhado na nota 5.

XIII. Depósitos no Banco Central

São representados por depósitos compulsórios e reserva bancária junto ao Banco Central do Brasil.

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XIV. Aplicações interfinanceiras de liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez pós-fixadas são avaliadas ao custo de aquisição,acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. As aplicações com encargos prefixadosestão registradas a valor presente, calculadas pro rata die com base na variação da taxa de jurospactuada. As receitas destas operações estão classificadas na Demonstração de Resultado como“resultado de operações com títulos e valores mobiliários” (nota 7a).

XV. Ativos contingentes

Tratam-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passados, cuja ocorrência depende deeventos futuros. São reconhecidos nas Demonstrações Financeiras apenas quando há evidênciasque assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, geralmente nos casos de ativos comgarantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos, ou quandoexiste confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outroexigível.

XVI. Outros ativos financeiros

Estão apresentados a valor de custo amortizado, atualizados até a data das demonstraçõesfinanceiras consolidadas, quando for aplicável (nota 7c).

d) Instrumentos financeiros passivos

I. Depósitos, títulos emitidos e passivos subordinados

Os depósitos, os títulos emitidos e os passivos subordinados são as fontes de captação do GrupoBRB para financiamento dos ativos.

Quando o Grupo BRB vende um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato derecompra do ativo (ou um ativo similar) a um preço fixo ou em uma data futura (“venda comcompromisso de recompra” ou “empréstimo de títulos”), o contrato é contabilizado como depósito,e o ativo subjacente continua a ser reconhecido nas demonstrações contábeis do Grupo BRB.

Os depósitos, os títulos emitidos e os passivos subordinados são inicialmente mensurados ao valorjusto acrescido dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, esubsequentemente são avaliados pelo seu custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetivade juros, exceto nos casos em que o Grupo BRB designou os passivos a valor justo contraresultado.

e) Passivos financeiros

Os passivos financeiros, mensurados pelo custo amortizado, são inicialmente reconhecidos a valorjusto e subsequentemente mensurados ao custo amortizado, menos as amortizações de principal ede juros, mais juros acumulados, calculados com base na taxa de juros efetiva menos qualquerredução (nota 15).

f) Sociais e estatutárias - distribuição de dividendos

Os estatutos sociais das empresas do Grupo BRB determinam que, no mínimo, 25% do lucro anual,após a constituição da reserva legal e da reserva de risco de câmbio, seja distribuído como dividendomínimo obrigatório. Portanto, cada empresa do Grupo BRB registra, no encerramento do exercíciosocial, o montante do dividendo mínimo obrigatório e/ou eventual valor além do mínimo obrigatório,desde que este já tenha sido previamente acordado com a alta administração (nota 22).

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I. Provisões

Uma provisão é reconhecida se, como resultado de um evento passado, o Grupo BRB tem umaobrigação legal ou construtiva presente, que pode ser estimada de modo confiável, e seja prováveluma saída de benefícios econômicos para sua liquidação.

Decorrem de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, emações de natureza cível ou trabalhista. Essas contingências, coerentes com práticas conservadorasadotadas, são avaliadas por assessores legais e pelo Comitê de Análise e Validação das Evidênciasde Perdas Efetivas, e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejamexigidos para liquidar obrigações, cujo montante possa ser estimado com suficiente segurança. Ascontingências são divulgadas como: prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis,divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Ototal das contingências é quantificado utilizando modelos e critérios que permitam a suamensuração de forma adequada, apesar da incertos quanto ao prazo e valor (nota 16).

Contingências e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e dasobrigações legais são efetuados de acordo com critérios definidos abaixo:

• Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da existência dedecisão judicial favorável, sobre a qual não se admitam recursos, caracterizados comopraticamente certos. Os ativos com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados emnota explicativa;

• Passivos contingentes: são reconhecidos contabilmente quando a opinião da Administração edos consultores jurídicos avaliam a probabilidade de perda como provável e quando o montanteda obrigação possa ser estimado com suficiente segurança. Os casos com chances de perdaclassificadas como possível, são apenas divulgados em nota explicativa e classificados comoremotos não requerem provisão e nem divulgação;

• Obrigações legais: são reconhecidas e provisionadas integralmente no balanço patrimonial,quando a opinião da Administração e dos consultores jurídicos avaliam a probabilidade deperda como provável;

• detalhamento dos ativos e passivos contingentes está divulgado na nota explicativa 16Provisões.

g) Passivos Fiscais

Os tributos a recolher e os diferidos estão mensurados pelos valores iniciais e eventuais ajustes naformação da base de cálculo (nota 17).

Tributos a recolher são representados por impostos correntes dos períodos correntes e anterioresreconhecidos no passivo.

Tributo diferido é o reconhecimento de um ativo ou passivo cujo valor contábil se tornaráobrigatório, para entidade em períodos futuros, quando ocorrer a realização do ganho ou perdaque lhe deu origem. Estes tributos diferidos surgem quando o valor contábil do ativo ou passivoexceder sua base fiscal e o valor dos benefícios econômicos tributáveis ou dos gastos dedutíveisexceder o valor que será permitido como adição ou dedução das bases de cálculos dos tributos.

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• Tributos correntes e diferidos

Os tributos são calculados às alíquotas abaixo, com observância da legislação vigente pertinente acada encargo (nota 12).

Tributo: Instituiçõesfinanceiras

Imposto de Renda -IR (*) 15,00%

Adicional de Imposto de Renda – IR 10,00%

Contribuição Social – CSLL (*) 15,00%

Programa de Integração Social – PIS 0,65%

Contribuição para Financiamento Social – COFINS 4,00%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS Até 5,00%

* Os impostos ativos diferidos foram constituídos as mesmas alíquotas mencionadas, aplicadassobre as diferenças temporárias entre o lucro real e o contábil e sobre prejuízo fiscal para oimposto de renda e base negativa para contribuição social e estão em conformidade com o quepreceitua as Normas Internacionais de Contabilidade.

As despesas de imposto de renda, contribuição social, PIS , COFINS e ISS correntes são calculadasde acordo com as bases legais tributárias vigentes, para cada tributo, na data de apresentação dasDemonstrações Financeiras individualmente em cada controlada. Periodicamente a Administraçãoavalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas à interpretação ereconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição socialconforme as bases tributárias.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos, em sua totalidade, sobre asdiferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentesvalores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Entretanto, o imposto de renda econtribuição social diferidos não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos epassivos em operações que não afetam as bases tributárias. Imposto de renda e contribuição socialdiferidos são determinados considerando a legislação vigente na data de preparação dasdemonstrações financeiras consolidadas e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda econtribuição social forem realizados.

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão emque seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporáriaspossam ser utilizadas e prejuízos fiscais possam ser compensados, com base em estudo técnicolevantado na oportunidade de cada Balanço.

• Contingências fiscais

Decorrem de processos judiciais e administrativos de natureza fiscal ou previdenciária. Essascontingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legaise pelo Comitê de Análise e Validação das Evidências de Perdas Efetivas, e levam em consideração aprobabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar obrigações, cujo montantepossa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são divulgadas como: prováveis,para as quais são constituídas provisões; possíveis, divulgadas sem que sejam provisionadas; eremotas, que não requerem provisão e divulgação. O total das contingências é quantificadoutilizando modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar daincerteza inerente ao prazo e ao valor (nota 17b).

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h) Benefícios a empregados

O Grupo BRB possui diversos planos de benefícios a empregados incluindo benefícios de curto prazo,planos de previdência privada, assistência médica e de participação nos lucros.

Benefícios de curto prazo

As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são mensuradas em bases semdesconto e são lançadas como despesa à medida que os serviços são prestados pelos empregados.O Grupo BRB Consolidado oferece aos seus empregados os seguintes benefícios: seguro de vida,vale-alimentação, vale-refeição e vale-transporte, sendo que esses benefícios são consideradoscomo parte integrante do salário.

Plano de previdência privada e assistência médica

O superávit ou déficit dos planos de benefícios são calculados anualmente por atuário externo ereconhece o ganho ou perda com planos de benefícios a empregados e os custos relacionados,líquidos dos ativos dos planos, adotando as seguintes práticas:

• valor presente da obrigação atuarial é apurado utilizando a aplicação do Método do CréditoUnitário Projetado – PUC, o qual considera cada período de serviço como fato gerador de umaunidade adicional de benefício e mensura cada unidade separadamente para se quantificar aobrigação final;

• a melhor estimativa da Administração da performance esperada dos investimentos do planopara fundos, crescimento salarial, idade de aposentadoria dos empregados;

• premissas biométrica: tábua de mortalidade geral, tábua de entrada em invalidez, tábua demortalidade de inválido e tábua de serviço;

• premissas econômicas: taxa real de desconto atuarial de longo prazo, taxa nominal derendimento esperado para os ativos do plano, taxa nominal do custo dos juros, taxa derotatividade, taxa real de progressão salarial, taxa real de reajuste de benefícios, taxa real dereajuste de benefícios da Previdência Social, Fator de capacidade para salários, fator decapacidade para benefícios e taxa esperada de inflação no longo prazo. A taxa de descontousada para determinar a obrigação de benefícios futuros é uma estimativa da taxa de juroscorrente na data do balanço, sobre investimentos de renda fixa de alta qualidade, comvencimentos que coincidem com os vencimentos esperados das obrigações;

• custos esperados com tratamento de saúde;

• os ativos do planos de pensão são avaliados a valor justo;

• os benefícios avaliados não compreendem benefícios de demissão, benefícios de longo prazo,exceto aposentadorias e pensões e remuneração em ações e títulos equivalentes à participaçãopatrimonial;

• reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais pelo método do corredor, adotada no atendendoao disposto do IAS 19.92, deve ser reconhecida no exercício a parcela dos ganhos ou perdasatuariais acumulados no exercício anterior que excede o maior valor entre 10% do valorpresente da obrigação atuarial do benefício definido; e 10% do valor justo dos ativos do plano;

• IAS 19 estabelece regras com objetivo de apresentar mais detalhadamente os procedimentos aserem adotados para a mensuração da obrigação atuarial, do valor justo dos ativos do plano edos passivos/ativos atuariais a serem reconhecidos pelas entidades em suas Demonstrações

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Financeiras, estabelecendo, também, as premissas atuariais que podem ser utilizadas,especialmente as relacionadas com o cálculo do passivo de benefício de plano de saúde;

• Todavia, em relação aos cálculos elaborados na avaliação de benefícios pós-emprego do GrupoBRB, essas modificações não implicaram em alterações substanciais no valor do passivo/ativoatuarial, exceto pela regra de transição, que determina o completo reconhecimento das perdase ganhos atuariais acumulados no momento da implantação do pronunciamento;

• As premissas atuariais e o método de acumulação definidos no IAS 19 que disciplina o cálculoda obrigação atuarial dos planos previdenciais de benefícios pós-emprego. O pronunciamentodetermina a adoção do Método de Crédito Unitário para o cálculo do valor presente daobrigação atuarial e do respectivo custo do serviço corrente e, quando aplicável, do serviçopassado;

• Quando a avaliação atuarial resultar em um ativo, o valor a ser reconhecido no balanço será omenor entre: a) o valor presente da obrigação atuarial mais ganhos e perdas atuariais nãoreconhecidos, menos o custo do serviço passado não reconhecido e o valor justo dos ativos doplano; b) quaisquer perdas atuariais e custo do serviço passado acumulados, líquidos e nãoreconhecidos; e c) o valor presente de quaisquer benefícios econômicos disponíveis na formade restituições do plano ou reduções em contribuições futuras para o plano. Sendo queeventual benefício econômico que o Grupo BRB possa efetivamente usufruir, decorrente dosuperávit existente nos planos de benefício definido, está condicionado à Resolução doConselho de Gestão da Previdência Complementar n.º 26/2008;

• Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planosde benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano deassistência médica são reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido. A Administração GrupoBRB entende que o reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais no Patrimônio Líquidorepresenta uma melhor apresentação destas alterações no conjunto das DemonstraçõesFinanceiras.

Participação nos Lucros

O Grupo BRB possui modelo próprio de pagamento de Participação nos Lucros e Resultados, comcritérios e parâmetros estabelecidos em plano específico. O Grupo BRB reconhece sob a rubrica“Despesas de Pessoal” na demonstração consolidada do resultado, nota 20f.

i) Transações com partes relacionadas

Os ativos, os passivos e todos valores apropriados referente a transações com partes relacionadasforam eliminados para fins de consolidação das Demonstrações Financeiras Consolidadas.

j) Investimentos

Em empresas controladas e coligadas

O BRB consolidou integralmente nas Demonstrações Financeiras do Grupo BRB todas as empresascontroladas, em que exerce controle através de participação ou de influência significativa, deacordo com o IAS 27.

Sempre que necessário, são efetuados ajustes às Demonstrações Financeiras das empresascontroladas tendo em vista a uniformização das respectivas práticas contábeis de acordo com oIFRS e as práticas contábeis aplicadas pela Administração.

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As participações de terceiros no Patrimônio Líquido e no lucro líquido das controladas sãoapresentadas separadamente no balanço patrimonial consolidado e na demonstração consolidadado resultado, respectivamente, na conta de “Participação dos acionistas não-controladores”.

k) Reconhecimento das receitas e das despesas

As receitas de intermediação financeira, de prestação de serviços e de demais rendas sãoreconhecidas dentro do mês em que são auferidas, pelo regime de competência. Os tributos sobreas rendas de intermediação financeira, de tarifas e de demais rendas tributáveis são reconhecidosquando são apropriadas pelo regime de competência. O Grupo BRB não apropria rendas decréditos vencidos a mais de 60 dias, visto que a partir desse prazo o fluxo de caixa não éhomogêneo e com baixa liquidação espontânea, portanto, a efetivação dessas rendas passam a serapropriadas quando da sua efetiva liquidação.

O resultado das operações é apurado sob o regime contábil de competência. As operações comtaxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e as despesas correspondentesao período futuro são apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. Asreceitas e as despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pró-rata-die ecalculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ourelacionadas com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear.

As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas em moedas estrangeiras são atualizadas até adata do Balanço.

As receitas de dividendos são reconhecidas quando o direito do recebimento é estabelecido,geralmente coincide com a data-limite para pagamento. Os dividendos são representados comocomponente do resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação, do resultado deoutros instrumentos financeiros contabilizados a valor justo ou em outras receitas operacionais deacordo com a classificação do instrumento patrimonial.

O Grupo BRB reconhece a receita quando seu valor pode ser mensurado com segurança e que sejaprovável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas de dividendos deinvestimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial são registradas em contrapartidado investimento, para os demais investimentos são reconhecidas contra resultado, para ambasocorre no momento em que é estabelecido o direito de receber o pagamento.

l) Uso de estimativas

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas é necessário utilizar estimativas paracontabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, aAdministração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação dasdemonstrações financeiras consolidadas, bem como a experiência de eventos passados e/oucorrentes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As demonstraçõesfinanceiras consolidadas incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção da vidaútil do ativo imobilizado (nota 10), estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa,provisões necessárias para passivos tributários, cíveis e trabalhistas (nota 16), determinações deprovisões para imposto de renda e contribuição social (nota 12), determinação do valor justo deinstrumentos financeiros (ativos e passivos) e outras similares (nota 19), estimativas referentes àseleção da taxa de juros, retorno esperado dos ativos, escolha da tábua de mortalidade eexpectativa de aumento dos salários, e planos de incentivo de longo prazo através da seleção domodelo de avaliação e de taxas. O resultado das transações e informações quando da efetivarealização pode divergir das estimativas, mas em volume que não distorce significativamente osvalores apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas.

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Garantias financeiras

As garantias financeiras são contratos que requerem do Grupo BRB pagamentos específicosperante a possuidor da garantia financeira quando um devedor específico deixou de fazer opagamento, conforme os termos do instrumento de dívida.

Passivos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, que éamortizado durante o prazo do contrato da garantia financeira. O passivo de garantia financeira ésubsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amortizado e o valor presente dopagamento esperado (quando um pagamento relativo à garantia tornar-se provável). As garantiasfinanceiras são classificadas em “Outros passivos”.

m) Patrimônio Líquido

I. Capital Social

As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido, alocadas no capitalsocial (nota 22a).

II. Reservas

Reserva legal - 5% (cinco por cento) do lucro líquido é destinado para constituição de reserva legal(nota 22b), limitado à 20% (vinte por cento) do capital social. A constituição deixa de serobrigatória quando o seu saldo, acrescido do montante das Reservas de Capital referente acontribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissãodas ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social,inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias e referente aoproduto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição, exceder de 30% (trinta porcento) do capital, e são utilizadas para compensar prejuízos, quando esgotados os lucrosacumulados e as demais reservas de lucro ou para aumentar o capital social (nota 22).

Reserva de risco de câmbio - 2% (dois por cento) do lucro líquido da Demonstração de ResultadoIndividual do banco é destinado para constituição de reserva de risco com câmbio, até atingir 20%do capital social.

Reserva estatutária - no mínimo, 50% (após a destinação para reserva legal, para reserva de riscode câmbio e para dividendos), o saldo remanescente é destinado à constituição de reservaestatutária (nota 22c), que serão utilizadas para compensar prejuízos, quando esgotados os lucrosacumulados e para aumentar o capital social.

n) Lucro por ação

O Grupo BRB apresenta informações sobre o lucro por ação básico dividindo-se o lucro ou prejuízoatribuível pela quantidade de ações, nota 22.

Nota 5 Caixa e equivalentes de caixa e depósitos no Banco Central do Brasil

a) Caixa

Descrição 31.12.2011 31.12.2010

Caixa 95.848 85.632Depósitos bancários 2.342 2Disponibilidades em moedas estrangeiras 4.602 3.887Total 102.792 89.521

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b) Equivalentes de caixa

Descrição 31.12.2011 31.12.2010

Caixa 102.792 89.521Aplicações interfinanceiras de liquidez (*) 743.361 605.019Aplicações em depósitos interfinanceiros (*) 134 -Aplicações em moedas estrangeiras (**) 289 239Total 846.576 694.779(*) referem-se a aplicações interfinanceiras e aplicações em moedas estrangeiras, com vencimentode até 90 dias e com baixo risco de variação no valor justo (nota 7a).(**) Trata-se de aplicações interfinanceiras em moedas estrangeiras, referente a saldo excedentede conta do Banco junto à Agência do Banco do Brasil S.A., em New York, aplicadoautomaticamente em overnight e resgatado no dia seguinte, portanto, com vencimento de até 90dias e com baixo risco de variação no valor justo.

c) Depósitos no Banco Central do Brasil

Descrição 31.12.2011 31.12.2010

Reservas compulsórias em espécie (*) 183.119 160.695Recolhimentos obrigatórios 218.280 212.657Outros depósitos - 72.971Total 401.399 446.323

(*) Os depósitos no BACEN são compostos, substancialmente, de recolhimentos compulsórios, querendem atualização monetária com base em índices oficiais e juros, exceto aqueles decorrentes dedepósitos à vista. Do montante depositado, R$ 220.550 são remunerados e o restante no valor deR$ 180.849 não são remunerados.

Nota 6 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

a) Resumo

Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Ref.Títulos para negociação 26 1.554 (I)Títulos disponíveis para venda 1.163.349 1.429.835 (II)Títulos mantidos até o vencimento 418.566 434.802 (III)Total 1.581.941 1.866.191

I. Títulos para negociação

31.12.2011 31.12.2010Valor justo Total Total

Vencimentoem dias

Semvencimento

0-30 31-180 181-360

Acimade 360

Custo Ajuste aovalorjusto

Valorjusto/

Contábil

Custo Ajuste aovalor justo

Valorjusto/

contábilAções emCompanhiasabertas - - - - - - - - 66 1.488 1.554Debêntures 26 - - - - 26 - 26 - - -Total 1: 26 - - - - 26 - 26 66 1.488 1.554

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II. Títulos disponíveis para venda

31.12.2011 31.12.2010Valor justo Total Total

Vencimentoem dias

Semvencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de360

Custo Ajuste aovalorjusto

Valor justo/contábil

Custo Ajuste aovalor justo

Valor justo/contábil

LetrasFinanceirasdo Tesouro - 86 311.027 516 730.255 1.041.938 (54) 1.041.884 1.269.768 (21) 1.269.747

Letras doTesouroNacional - - - - - - - - 39.785 77 39.862

Notas doTesouroNacional - - - - 62.763 58.691 4.072 62.763 54.300 2.944 57.244

Ações deCompanhiasAbertas 4.423 - - - - 10.814 (6.391) 4.423 21.030 (4.674) 16.356

Santosvirtual – FIR - - - - 225 225 - 225 197 - 197

Cotas deFundos deInvestimentoFIA 1.186 - - - - 1.186 - 1.186 30.456 - 30.456

Cotas deFundos deInvestimentoFIC 1.532 - - - - 1.532 - 1.532 1.371 - 1.371

Cotas deFundos deInvestimentos em Ações –FIF 49.301 - - - 2.035 51.336 - 51.336 - - -

Certificadode CréditoBancário CCB(**) - - - - - - - - 2.024 94 1.930

CDB 12.672 - 12.672

Total 2: 56.442 86 311.027 516 795.278 1.165.722 (2.373) 1.163.349 1.429.835 (1.624) 1.428.211

III. Títulos mantidos até o vencimento

31.12.2011 31.12.2010

Valor justo Total Total

Vencimento emdias

Semvencimento

0-30 31-180 181-360

Acima de360

Custo Ganho(perda)

nãorealizado

Valorcontábil

Valor deCusto

Ganho(perda)

nãorealizado

Valorcontábil

LetrasFinanceiras doTesouro - - - - 243.985 243.985 - 243.985 218.556 - 218.556

Notas do TesouroNacional - 52.395 - - - 52.395 - 52.395 114.481 - 114.481

Títulos PúblicosFederais (CVS)(*) - 40 197 237 6.670 7.144 - 7.144 33.225 - 33.225

Títulos da DívidaAgrária - - 67 - 115 182 - 182 206 - 206

Funcine - - - - 3.103 3.103 - 3.103 1.396 - 1.396

CertificadoRecebíveisImobiliários - 109 545 654 1.526 2.834 - 2.834 3.621 - 3.621

Fundos deInvestimentosem DireitosCreditórios –FIDC - 706 4.088 3.191 15.886 23.871 - 23.871 8.172 - 8.172

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31.12.2011 31.12.2010

Valor justo Total Total

Vencimento emdias

Semvencimento

0-30 31-180 181-360

Acima de360

Custo Ganho(perda)

nãorealizado

Valorcontábil

Valor deCusto

Ganho(perda)

nãorealizado

Valorcontábil

Fundos deInvestimentosem Participações– FIP - - - - 53.712 53.712 - 53.712 48.893 - 48.893

MOP – TítulosCaucionados - 207 672 806 22.781 24.466 - 24.466

CDB – Pré fixado - - - - 6.874 6.874 - 6.874 6.252 - 6.252

Total 3: - 53.457 5.569 4.888 354.652 418.566 - 418.566 434.802 - 434.802

Total 1+2+3: 56.468 53.543 316.596 5.404 1.149.930 1.584.314 (2.373) 1.581.941 1.866.191 (136) 1.866.055

(*)11.958 CVS’s estão caucionados no processo nº 2005.34.00.000370-0, Ação cautelar CSLL–BRBxUnião Federal (nota 18b).

(**)Os certificados de cédulas de crédito bancário estão classificados de acordo com seusvencimentos e com as amortizações previstas.

b) Composição dos títulos “Disponíveis para Venda” e “Mantidos até o Vencimento”,vinculados à prestação de garantias, por vencimento e tipo de papel.

Consolidado Semvencimento

Até 30 dias De 31 a 180dias

De 181 a365 dias

Acima de365 dias

31.12.2011 31.12.2010

Letras Financeiras do Tesouro - - 14.534 - 12.303 26.837 23.803Notas do Tesouro Nacional - - - - 62.763 62.763 57.244Títulos Públicos Federais – CVS - 207 672 806 22.781 24.466 25.712Total em 31.12.2011 - 207 15.206 806 97.847 114.066 -Total em 31.12.2010 - 133 5.475 5.608 95.543 - 106.759

O valor justo para a carteira de títulos e valores mobiliários é apurado da seguinte forma:

• todos os produtos avaliados pelo valor justo que não possuem cotação em mercado ativo,utilizam o método de fluxo de caixa descontado a valor presente;

• para os títulos públicos federais que possuem negociação ativa no mercado (LTN, LFT, NTN) éusada a taxa indicativa publicada na ANBIMA. Para os demais, usa-se a DI de um dia,disponível na BM&F;

• na falta da taxa devida para o vencimento, usa-se a de um ativo semelhante em prazo eremuneração;

• esgotando-se as possibilidades, é realizada pesquisa junto às corretoras atuantes no mercado;• Letras Financeiras do Tesouro-A (LFT-A) foi utilizado o fluxo de caixa descontado, onde o valor

do titulo é atualizado a valor futuro e descontado a valor presente, conforme a curva de jurosda BM&F.

c) Efeitos do ajuste ao valor justo de títulos e valores mobiliários e instrumentosfinanceiros derivativos no período:

Ajuste ao valor de mercado TVM e derivativos -Próprios

Saldo em31.12.2010

Ajustepositivo

Ajustenegativo

Ajustelíquido nopatrimônio

Saldo em31.12.2011

Letras Financeiras do Tesouro (8) - (56) (56) (64)Letras do Tesouro Nacional 77 - (77) (77) -

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30

Ajuste ao valor de mercado TVM e derivativos -Próprios

Saldo em31.12.2010

Ajustepositivo

Ajustenegativo

Ajustelíquido nopatrimônio

Saldo em31.12.2011

Notas do Tesouro Nacional 2.943 449 - 449 3.392Ações (4.674) - (1.717) (1.717) (6.391)Letras Financeiras do Tesouro (206) 114 - 114 (92)Notas do Tesouro Nacional 385 - (388) (388) (3)Notas do Tesouro Nacional (680) 680 - 680 -Efeito tributário sobre ajuste de marcação amercado de TVM 616 735 - 735 1.351Total (1.547) 1.978 (2.238) (260) (1.807)

Ajuste ao valor de mercado TVM e derivativos -Controladas

Saldo em31.12.2010

Ajustepositivo

Ajustenegativo

Ajustelíquido nopatrimônio

Saldo em31.12.2011

Letras Financeiras do Tesouro (33) 22 - (4) 5Total (33) 22 - (4) 5

Ajuste ao valor de mercado TVM e derivativos – Próprios e Controladas Saldo em31.12.2011

Saldo em31.12.2010

Total (1.802) (1.580)

d) Demonstração do valor justo por tipo de papel:

Títulos para Negociação CustoCorrigido

Valor justo ValorBruto

EfeitosTributários

ValorLíquido

Ações - - - - -Total em 31.12.2011 - - - - -Total em 31.12.2010 66 1.554 1.488 (424) 1.064

Títulos Disponíveis para Venda CustoCorrigido

Valor justo ValorBruto

EfeitosTributários

ValorLíquido

Letras Financeiras do Tesouro 1.038.681 1.038.617 (64) 27 (37)Notas do Tesouro Nacional 58.691 62.763 4.072 (1.451) 2.621

Notas do Tesouro Nacional - - (680) - (680)Ações 10.814 4.423 (6.391) 2.734 (3.657)

Letras financeiras do tesouro 3.257 3.267 10 (5) 5Total em 31.12.2011 1.111.443 1.109.070 (3.053) 1.305 (1.748)Total em 31.12.2010 1.378.245 1.376.648 (2.406) 698 (1.708)

Mantidos até o Vencimento CustoCorrigido

Valor justo ValorBruto

EfeitosTributários

ValorLíquido

Letras Financeiras do Tesouro - - (92) 39 (53)

Notas do Tesouro Nacional - - (3) 2 (1)Total em 31.12.2011 - - (95) 41 (54)Total em 31.12.2010 - - 179 (51) 128Total 31.12.2011 1.111.443 1.109.070 (3.148) 1.356 (1.802)Total 31.12.2010 1.378.311 1.378.202 (2.227) 647 (1.580)

e) Títulos e valores mobiliários por carteira e anos

31.12.2011 31.12.2010Vencimento em anos Até 1 ano Entre 1 e 3

anosEntre 3 e 5

anosEntre 5 e 15

anosAcima de15 anos

Total Total

Carteira Própria 189.067 665.322 316.796 69.847 118 1.241.150 1.556.307Vinculados ao Bacen 226.725 - - - - 226.725 203.125Vinculados a prestação degarantias 16.219 3.225 55.739 38.408 475 114.066 106.759

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31.12.2011 31.12.2010Vencimento em anos Até 1 ano Entre 1 e 3

anosEntre 3 e 5

anosEntre 5 e 15

anosAcima de15 anos

Total Total

Total 31.12.2011 432.011 668.547 372.535 108.255 593 1.581.941 -

Total 31.12.2010 147.786 769.287 672.421 267.863 8.834 - 1.866.191

f) Instrumentos Financeiros Derivativos

• Operações com Derivativos

As operações realizadas envolvendo derivativos visaram atender às necessidades próprias deproteção, reduzindo os riscos de mercado de taxas de juros. Tais investimentos são normatizadosinternamente, sendo parte integrante da Política de Alocação de Recursos do Grupo BRB, queexpressa o caráter a ser seguido quando da aplicação. Com relação a operação de derivativo (DIFuturo), trata-se de hedge feito com o objetivo de promover ajustes na carteira de títulos pré-fixados do Banco.

Por se tratar de operação de hedge, os riscos incorridos na operação são definidos como demercado de taxas de juros, contudo, com o caráter de proteção pretendido na estratégia, houveuma redução do nível de exposição a que a carteira estava submetida. A administração dessesriscos é efetuada pela definição de estratégias operacionais, estabelecimento de sistemas decontrole interno e determinação de limites por posição.

A carteira de Títulos e Valores Mobiliários é precificada conforme o Manual de Precificação de AtivosFinanceiros em uso interno pelo Grupo BRB, que estabelece critérios para registro e avaliação detais ativos.

O Grupo BRB não contrata operações de derivativos com frequência. No entanto, no 3o trimestredesse exercício, realizou três operações de DI Futuro, que gerou um resultado contábil negativo deR$ 2.628, contrapondo-se com a valorização da carteira de ativos de R$ 2.687, perfazendo umresultado contábil positivo de R$ 59. Tal carteira de ativos era composta de LTNs, comvencimentos em 2012, 2013 e 2015.

MÊS RECEITA DESPESA RESULTADOJUL / 11 141 41 100AGO / 11 593 2.725 (2.132)SET / 11 1.884 2.480 (596)SET / 11 2.687 0,00 2.687RESULTADO 5.305 5.246 59

As operações com contratos de DI Futuro apresentaram efetividade final de 95,15%.

ATIVO VALORIZAÇÃO ACUMULADA DIFERENÇA DE AJUSTES EFETIVIDADE

LTN/DI 2012 493 (487) 101,10%

LTN/DI 2013 492 (581) 84,69%

LTN/DI 2015 1.489 (1.559) 95,50%

Resultado com Instrumentos Financeiros

Descrição3º trimestre

de 201101.01.2011 a30.09.2011

01.01.2010 a30.09.2011

Swap - - -Termo - - -Opções - - -

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Futuro 59 59 -Derivativos de Crédito - - -Outros - - -

Foi realizada análise de sensibilidade para o Grupo BRB, conforme nota 24.

Nota 7 Empréstimos e recebíveis

a) Aplicações interfinanceiras de liquidez

Descrição Até 30 diasDe 31 a180 dias

De 181 a365 dias

Acima de365 dias 31.12.2011 31.12.2010

Aplicações do Mercado Aberto 743.361 - - - 743.361 605.019Posição Bancada: 553.113 - - - 553.113 259.280Letras Financeiras do Tesouro 465.091 - - - 465.091 259.280Letras do Tesouro Nacional 31.013 - - - 31.013 -Nota do Tesouro Nacional 57.009 57.009 -Posição Financiada: 190.248 - - - 190.248 345.739Letras Financeiras do Tesouro 190.248 - - - 190.248 345.739Aplicações em DepósitosInterfinanceiros 134 8.003 56.453 - 64.590 78.757Aplicações em Moedas Estrangeiras 289 - - - 289 239Total em 31.12.2011 743.784 8.003 56.453 - 808.240 -Total em 31.12.2010 605.258 6.032 72.725 - - 684.015

Classificação 2011 2010

Equivalente de caixa 743.784 605.258

Outras aplicações 64.456 78.757

Total 808.240 684.015

b) Operações de crédito

A carteira de crédito do Grupo BRB está mensurada pelo valor líquido das perdas apuradas deacordo com a política contábil.

• Taxa efetiva de juros

A Administração fez análise dos encargos diretamente atribuídos à concessão dos créditos econstatou que é imaterial o refazimento dos fluxos de caixa e apropriação das rendas, visto que, oscustos incrementais são insignificantes frente ao volume das operações de crédito, o que nãodistorce significativamente a apresentação das demonstrações financeiras, quanto ao volume doscréditos ou à geração de resultados.

• Composição da carteira por setor

Descrição 31.12.2010 31.12.2010Setor Público 1.791 3.286Setor Privado 4.878.115 3.789.533Subtotal 4.879.906 3.792.819Provisão para ajuste ao valor recuperável (215.614) (77.784)Total 4.664.292 3.715.035

• Composição da carteira por tipo de devedor

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Carteira Valores % Valores %Pessoa Física 3.520.571 72 2.820.251 74

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Descrição 31.12.2011 31.12.2010Carteira Valores % Valores %Pessoa Jurídica – Comércio 297.005 6 158.715 4Pessoa Jurídica – Indústria 103.564 2 56.951 2Pessoa Jurídica – Outros 427.761 9 369.234 10Crédito Rural 185.628 4 129.550 3Crédito Habitacional 343.364 7 254.174 7Setor Público Estadual – Indústria 1.791 - 2.394 -Setor Público Estadual – Outros Serviços - - 892 -Interfinanceiros 222 - 658 -Provisão para ajuste ao valor recuperável (215.614) - (77.784) -Total 4.664.292 100 3.715.035 100

• Concentração das operações de crédito

31.12.2011 31.12.2010Carteira Valores % Valores %10 maiores devedores 284.586 6 255.630 750 maiores devedores seguintes 294.022 6 232.482 6100 maiores devedores seguintes 142.454 3 103.539 3Demais devedores 4.158.844 85 3.201.168 84Provisão para ajuste ao valor recuperável (215.614) - (77.784) -Total 4.664.292 100 3.715.035 100

• Composição por grupos homogêneos e faixa de vencimento

Operações Vincendas – Valores líquidos

Avaliação 0 a 14dias

15 a 30dias

30 a 60dias

61 a 90dias

91 a 120dias

121 a 150dias

151 a 180dias

181 a 360dias

mais de360 dias 2011 2010

Coletivas 93.613 194.210 177.901 220.718 38.344 40.427 373.064 722.588 2.656.436 4.517.301 -

OperaçõesSignificativas - 463 470 477 - - 1.477 3.167 26.967 33.021 -

Total 2011 (a) 93.613 194.673 178.371 221.195 38.344 40.427 374.541 725.755 2.683.403 4.550.322 -

Total 2010 (a) 109.872 179.296 174.272 141.050 33.145 74.663 315.098 669.386 1.938.967 3.636.049

Operações Vencidas – Valores líquidos

Avaliação0 a 14dias

15 a 30dias

30 a 60dias

61 a 90dias

91 a 120dias

121 a 150dias

151 a 180dias

181 a 360dias

mais de360 dias 2011 2010

Coletivas 10.558 16.145 13.439 11.791 8.432 7.899 7.016 35.794 - 111.074 -

OperaçõesSignificativas - 456 504 537 655 288 413 43 - 2.897 -

Total 2011(b) 10.558 16.600 13.943 12.328 9.087 8.187 7.430 35.837 - 113.970 -

Total 2010(b) 9.670 16.587 11.420 8.768 6.749 4.794 4.225 16.710 63 - 78.986

(a+b)2011 104.171 211.272 192.314 233.524 47.431 48.614 381.971 761.592 2.683.403 4.664.292 -(a+b)2010 119.542 195.883 185.992 149.818 39.894 79.457 319.323 686.096 1.939.030 - 3.715.035

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• Ajuste ao valor recuperável de operações de crédito

A Administração fez o teste do valor recuperável para a Carteira de Operações de Crédito, deacordo com as evidências de perdas da política contábil (nota 4d), identificando perdas comoperações de crédito do Banco Múltiplo e da Financeira, as quais ajustaram os saldos dasrespectivas operações de crédito, conforme demonstração abaixo:

31.12.2011 31.12.2010Grupos Bruta Líquida Impairment % Bruta Líquida Impairment %

Totais 4.879.906 4.664.292 215.614 4,42% 3.792.819 3.715.035 77.784 3,82%

• Movimentação da provisão para perdas com operações de crédito

Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Saldo em 31.12.2010 (77.784) (163.281) Perdas em 2011 (230.916) (20.326) Transferência para prejuízo 93.086 105.823 Saldo em 31.12.2011 (215.614) (77.784)

O aumento significativo no volume de perdas com operações de crédito, comparativamente entreos exercícios de 2010 e 2011, deve-se ao aumento em 29% da carteira, aumento da inadimplênciano final do exercício de 2011 e redução da quantidade de grupos homogêneos para fins deavaliação coletiva de perdas e aumento das perdas das operações avaliadas individualmente.

• Outros eventos da carteira de operações de crédito:

Composição: 31.12.2011 31.12.2010Receitas de juros gerados 1.290.783 1.125.790Créditos Recuperados 27.942 48.311Renegociações (*) 2.884.772 837.057

* Essas operações são decorrentes de operações da carteira ativa e de créditos baixados comoprejuízo.

c) Composição de outros ativos

Descrição 31.12.2011 31.12.2010

Outros créditos 103.128 212.175

Créditos diversos 718.210 544.484

Total 821.338 756.659

I. Outros créditosDescrição 31.12.2011 31.12.2010 Ref

Outros créditos

Relações interfinanceiras 8.779 7.855

Direitos junto sistema de liquidação 8.779 7.855

Créditos vinculados 56.609 178.809

SFH - FGTS a ressarcir 98 36

SFH – Fundo de compensação de variação salarial 237.682 221.970 (II)

(-)Provisão para perda do valor recuperável (181.171) (43.197) (III)

Relações interdependência 17.334 12.051

Transferências internas de recursos 17.334 12.051

Valores a receber 13.291 7.438

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com asNormas Internacionais de Contabilidade

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Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Ref

Rendas a receber 13.231 6.675

Negociação e intermediação de valores 60 763

Créditos específicos (*) 2.302 2.484

Investimentos 4.813 3.538

Opções por incentivos fiscais 209 214

Certificados de investimentos de incentivos fiscais 2.191 323

Títulos patrimoniais 3 3

Ações e cotas 2.362 2.331

Outros 48 667

Total 103.128 212.175

(*) Referem-se à renegociação de dívidas de crédito rural.

• SFH/FCVS - Fundo de compensação de variação salarial

A carteira própria da rubrica "SFH/Fundo de compensação de variação salarial " inclui,preponderantemente, os valores residuais de contratos encerrados que serão ressarcidos peloFundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com montante de R$ 237.682 (R$ 221.970em 31.12.2010). Esses processos estão em fase de habilitação com aquele Fundo pararecebimento de títulos CVS. Esses contratos rendem juros de até 6,17% ao ano e atualizaçãomonetária de acordo com a variação da Taxa Referencial de Juros (TR). A realização destescréditos está condicionada à aderência a um conjunto de normas e procedimentos normatizadospelo FCVS. Os créditos da carteira não possuem coobrigação.

Composição da carteira de FCVS

31.12.2011 31.12.2010

Descrição Saldo

Prov.para ajusteao valor

recuperável Saldo líquidoSaldo

Prov.para ajusteao valor

recuperável Saldo líquido

Carteira de terceiros 133.974 (133.974) - 124.685 - 124.685Créditos adquiridos (habilitados ehomologados) 133.974 (133.974) - 124.685 - 124.685

Carteira própria 103.708 (47.197) 56.511 97.285 (43.197) 54.088Não habilitados ou commultiplicidade/sinistro 12.736 (12.134) 602 12.786 (11.408) 1.378Habilitados e não homologados (TR1) 1.742 (1.033) 709 3.112 (1.846) 1.266Habilitados e homologados CEF (TR2 eTR5) 49.805 (32.466) 17.339 45.470 (29.547) 15.923Habilitados e homologados 34.883 - 34.883 31.501 - 31.501Outros (VAF 3 e 4) 4.542 (1.564) 2.978 4.416 (396) 4.020Carteira própria e terceiros 237.682 (181.171) 56.511 221.970 (43.197) 178.773

Créditos adquiridos - trata-se de créditos imobiliários com lastro em saldos residuais deresponsabilidade do FCVS, classificados na categoria TR2 RCV, adquiridos em novembro de 2009com o propósito de liberar recursos depositados junto ao BACEN à título de deficiência daexigibilidade do crédito imobiliário. Esses créditos serão convertidos em títulos CVS conformeprocessos de homologação e novação, e apesar de não existir definição de prazo, os seus valoresjustos, quando da emissão dos títulos, poderão ser diferentes dos valores contábeis.

Não habilitados - representam os contratos ainda não submetidos à homologação junto ao FCVS,porque estão em processo de habilitação no BRB ou estão com multiplicidade/sinistro.

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com asNormas Internacionais de Contabilidade

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Habilitados e não homologados (TR1) - representam os contratos já habilitados pelo BRB, estandoem fase de análise por parte da Caixa Econômica Federal, para homologação final do FCVS.

Habilitados e homologados (TR2 E TR5) - representam os contratos já habilitados pelo BRB eanalisados pelo Fundo, cuja cobertura foi negada, cabendo ainda recursos por parte do Banco, oucujos valores para homologação estão em discussão entre BRB e Caixa.

Habilitados e homologados - representam os contratos já avaliados pelo Fundo e aceitos pelo BRBe dependem de processo de securitização, conforme previsto na Lei n.º 10.150/2000, para a suarealização.

Outros – são os créditos de FCVS que se encontram nos estágios VAF-3 (Valor do AgenteFinanceiro) que referem-se à diferença verificada na apuração do saldo devedor, em decorrênciada aplicação da Decreto n.º 97.222/91 (Pró-rata do 1º indice de correção do saldo devedor doscontratos de financiamentos habitacionais), devido à origem de recurso não ser do BRB e no VAF-4, que se referem à diferença verificada na apuração do saldo devedor, em virtude da alteração dataxa de juros função da novação, devido à origem de recurso não ser do BRB.

O BRB realizou teste de redução do valor recuperável de “outros ativos”, havendo ajuste de valorrecuperável registrado para os títulos de FCVS, conforme quadro abaixo, sendo que não háajustes de perdas a valor recuperável para os demais “outros ativos” a registrar e, também, nãohá indicação de que algum outro crédito registrado em “outros ativos” possa estar com problemade redução ao valor recuperável.

Movimentação da provisão para ajuste ao valor recuperável

• FCVS - Fundo de compensação de variação salarial

Em 31.12.2010 Incrementos Em 31.12.2011Carteira de terceiros - (133.974) (133.974)Carteira própria (43.197) (4.000) (47.197)Total (43.197) (137.974) (181.171)

A provisão para perdas, no montante de R$ 181.171 (R$ 43.197 em 31.12.2010), está constituídaEm 25 de novembro de 2009, o BRB adquiriu, mediante instrumento contratual, 1.748 (um mil,setecentos e quarenta e oito) Créditos Imobiliários com lastro em créditos decorrentes decontratos de financiamento contra o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), quecorrespondiam naquela data (valor de face) a R$ 116.127 mil. A totalidade desses CréditosImobiliários são compostos por Contratos de Financiamento originários do Agente Financeiro BERJ.

A Caixa Econômica Federal concluiu que os créditos atualmente sob a titularidade do BRB,encontravam-se sem saldo de responsabilidade do FCVS, em razão de deduções por antecipação.Em Janeiro de 2012, por meio de ofícios, a Caixa comunicou ao BRB o cancelamento da novação e,com o retorno do gravame, todos esses créditos passarão a ter valor de responsabilidade do FCVSigual a zero."

Diante deste fato a Administração do BRB, em observância à ao IAS 01, decidiu por realizarprovisão para perdas no montante R$ 133.974 referente a carteira de terceiros e R$ 47.197 decarteira própria (43.197 em 31.12.2010), totalizando R$ 181.171, constituída com base em estudohistórico de perdas por negativa de cobertura que estabelece critérios para estimar o montante deprovisão para prováveis perdas decorrentes de contratos, que eventualmente não atendam àsnormas e aos procedimentos estabelecidos pelo FCVS.

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II. Créditos diversos

Créditos diversos 31.12.2011 31.12.2010

Adiantamentos e antecipações 2.771 2.316

Adiantamentos para pagamentos de nossa conta 943 463

Devedores por depósitos em garantia 364.317 268.622

Pagamentos a ressarcir 14.816 13.782

Títulos e créditos a receber 5.116 5.457

Valores a receber de sociedades ligadas - 2

Devedores diversos – país 326.499 249.890

Material em estoque 1.106 1.639

Despesas antecipadas 2.642 2.931

Total 718.210 544.484

Nota 8 Valor equivalente em reais de ativos e passivos em moeda estrangeira

No Balanço Patrimonial Consolidado encontram-se registrados valores em moeda estrangeira,apresentados a seguir de acordo com sua natureza:

ATIVOS 31.12.2011 31.12.2010

a) Depósitos no Exterior em Moedas Estrangeiras 2.842 3.022

USD – Dólar dos Estados Unidos 2.627 2.800

GBP – Libra Esterlina 41 12

EUR – Euro 174 210

b) Disponibilidades em Moedas Estrangeiras 975 214

USD – Dólar dos Estados Unidos 669 162

EUR – Euro 306 52

c) Aplicações em Moedas estrangeiras 289 239

USD – Dólar dos Estados Unidos 289 239

d) Financiamentos em Moedas Estrangeiras 506 232

* Importação C. Crédito a Prazo Utilizadas - -

USD – Dólar dos Estados Unidos - 232

* Importação Não Amparada em C. Crédito - -

USD – Dólar dos Estados Unidos 506 -

PASSIVOS 420 270

e) Ordens de Pagamento em Moedas Estrangeiras 145 42

USD – Dólar dos Estados Unidos 132 31

EUR – Euro 13 11

f) Empréstimos no Exterior 275 228

*Importação até 360 dias - -

USD – Dólar dos Estados Unidos 275 228

a) Depósitos no exterior em moedas estrangeiras – recursos depositados em contas do BRB nosbancos correspondentes, provenientes de operações interbancárias e ordens de pagamentorecebidas. Os saldos são mantidos para atendimento de operações diárias de câmbio com clientes;

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b) Disponibilidades em moedas estrangeiras – moedas estrangeiras, em espécie, depositados noscofres das agências que operam câmbio e na GEVAL (Gerência de Valores), compradas de clientese/ou do Banco Central;

c) Aplicações em moedas estrangeiras – refere-se a saldo excedente na conta do Banco junto aoBanco do Brasil S.A., na Agência de New York, aplicado automaticamente em overnight eresgatado no dia seguinte;

d) Financiamentos em moedas estrangeiras – linha de crédito concedida aos clientes paraimportação de bens e mercadorias. Os recursos são captados junto ao correspondente no exteriore repassados aos clientes;

e) Ordens de pagamentos em moedas estrangeiras – são ordens a cumprir referente a registrodas ordens de pagamentos recebidas do exterior até o devido pagamento ao cliente, pelo prazo deaté 90 dias;

f) Empréstimos no exterior – são obrigações em moedas estrangeiras oriundas de operações decrédito, referente a financiamento de importação e garantia prestada no exterior.

Nota 9 Ativos não correntes mantidos para venda

Os ativos mantidos para venda são representados por bens recebidos em dação em pagamento edestinados à venda, denominados de “bens não de uso próprio”.

Composição e prazos de realização dos ativos mantidos para venda

Composição: 31.12.2011 31.12.2010

Bens não de uso próprio 6.540 6.577

Provisão para perdas ao valor recuperável (494) (597)

Total 6.046 5.980

Movimentação dos ativos mantidos para venda e de suas perdas ao valor recuperável:

Itens 31.12.2010 Entradas Alienações Outras 31.12.2011Bens não de uso 6.577 1.080 (1.117) - 6.540Provisões para perdas ao valor recuperável (597) - 103 - (494)Saldo de ativos mantidos para venda 5.980 1.080 (1.014) - 6.046

a) Periodicamente é feito leilão, via concorrência pública, em obediência aos preceitos da Lei n.º8.666/1993. Após a concorrência, em sendo aprovada pela Diretoria Colegiada, continua-se oprocesso de venda, na forma direta.

d) Resultados com a alienação de ativos mantidos para venda

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Ganho com a alienação 492 397Perdas com a alienação 12 16

Os bens não de uso são compostos substancialmente de imóveis e veículos tomados em garantiade operações de créditos, que são alienados através de leilão público, sendo o ganho ou perdaauferida registrada em conta de resultado, componente do grupo “Outras Receitas Operacionais”ou “Outras Despesas Operacionais”, respectivamente. Os bens não de uso estão alocados nosegmento operacional “Intermediação Financeira/Banco Múltiplo”.

Os ativos mantidos para venda foram avaliados por peritos externos, para fins de mensuração deseu valor justo na data-base de 31.12.2010, sendo que foram apropriadas perdas nos casos em

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que o valor justo é inferior ao custo, destacadas em rubrica redutora de “Provisão ao ValorRecuperável com Ativos Mantidos para Venda”.

Nota 10 Ativos tangíveis

Imobilizado em uso

Itens Taxa dedepreciação

31.12.2010 Adições Baixas Transferências 31.12.2011

Móveis e equipamentos em estoque10% 17 218 - (168) 67

Terrenos0% 14.976 - - - 14.976

Edificações4% 40.339 - - - 40.339

Instalações10% 5.108 339 - - 5.447

Móveis e equipamentos de uso10% 19.514 1.918 (230) (11) 21.191

Sistema de comunicação10% 2.642 74 - - 2.716

Sistema de processamento de dados20% 28.365 1.876 (4) 179 30.416

Sistema de segurança10% 2.537 37 - - 2.574

Sistema de transporte10% 1.839 57 - - 1.896

Subtotal- 115.337 4.519 (234) - 119.622

Amortização acumulada- (72.647) (6.689) 7 - (79.329)

Total - 42.690 (2.170) (227) - 40.293

Estudo técnico sobre o mobiliário efetuado pela Administração demonstrou que o valor residual, ouseja, valor de venda ao final da vida útil é imaterial ou inexistente, visto que são levados a leilãopor valores de sucatas ou doados à entidades de caridade.

A Administração entende ser imaterial a redefinição da vida útil estimada dos bens devido ao custobenefício, portanto, a depreciação desses bens está apresentada da seguinte forma: 20% a.a. paraequipamentos de processamento de dados, sistema de comunicação e veículos e 10% a.a. para osdemais imobilizados de uso.

A Instituição realizou a análise da redução do valor recuperável do ativo imobilizado, sendo que oestudo apontou para o não reconhecimento de provisões para ajuste a valor recuperável. Noentanto, quando itens do ativo imobilizado apresenta irrecuperabilidade diante da unidadegeradora de caixa, existe a possibilidade desses bens serem aproveitados em outras unidadesgeradoras de caixa com recuperabilidade garantida.

Nota 11 Ativos intangíveis

Itens Taxa deamortização

Saldo em31.12.2010

Adições Baixas Transferências Saldo em31.12.2011

Software vida útil definida (*) - 30.055 - - 147 30.202Software vida útil indefinida(**) 0% 5.306 1.442 (147) 6.601Outros 20% 3.669 540 - - 4.209Subtotal - 39.030 1.982 - - 41.012Amortização acumulada - (18.125) (11.852) - - (29.977)Total - 20.905 (9.870) - - 11.035

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(*) Os intangíveis com vida útil definida são amortizados em função do tempo de vida útil. Sendoque o prazo de vida útil é definido da seguinte forma: a) pelo prazo do contrato original; b) se nãofor possível vincular o prazo de vida útil do intangível ao contrato, será estimado o tempo de vidaútil do intangível, levando em consideração a tecnologia utilizada, a evolução do mercado, osegmento em que é utilizado internamente, etc.; c) a Administração analisa se o prazo de vida útilé indeterminado; e d) caso não haja definição contundente de que o prazo é indeterminado, ficaráestabelecido o prazo de 5 anos com prazo de vida útil.

(**) Os intangíveis com tempo de vida útil indefinida não são amortizados. Esses intangíveis sãosoftware adquiridos e que não existem vínculo contratual ao seu tempo de utilização, bem como,não foi possível, através de análise pela área técnica estimar, com precisão, seu tempo deutilização.

O BRB realizou teste de redução do valor recuperável dos intangíveis, sendo que não há ajustes deperdas a valor recuperável desses ativos a registrar e também não há indicação de que algumativo intangível possa estar com problema de redução ao valor recuperável.

Nota 12 Imposto de renda (IR) e contribuição social (CSLL)

São constituídos créditos tributários relativos ao Imposto de Renda (IR), com base em diferençasintertemporais e efeitos fiscais com base nos ajustes de diferenças de práticas, locais einternacionais, à alíquota de 25% e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) a alíquotade 15%.

A constituição dos créditos tributários foram precedidos de estudo técnico que demonstra ageração de lucros suficientes para a realização futura desses ativos e os efeitos fiscais.

Não existe valores de créditos tributários para IR e CS que poderiam mas não foram registrados noativo ou no passivo, nos exercícios de 2011 e 2010.

a) Resumo dos créditos tributários

Créditos tributários de: 31.12.2011 31.12.2010Diferenças intertemporais 223.806 170.758Impostos e contribuições a compensar/recuperar 50.164 46.114Total 273.970 216.872

b) Movimentação do crédito tributário

Base de Cálculo Crédito Tributárioa1) Créditos Tributários de Imposto de Renda (IR e CSLL)Saldo em 31.12.2009 307.378 87.395Constituição 206.240 51.560Realização (195.229) (48.807)Constituição sobre a CSLL - 35.174Realização sobre a CSLL - (896)Saldo em 31.12.2010 318.389 124.426Constituição 577.657 231.063Realização (355.506) (142.203)Saldo em 31.12.2011 540.540 213.286Créditos Tributários TVM – Ajustes IFRS (127) (57)Créditos Tributários TVM 7.070 2.828Total Geral 547.483 216.057Créditos tributários de prejuízo fiscal do IR 19.331 4.833Créditos tributários da base negativa da CSLL 19.441 2.916Total geral do Ativo Fiscal Diferido 586.255 223.806

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a.2) Créditos Tributários de Prejuízo Fiscal do IR Base de Cálculo Crédito TributárioSaldo em 31.12.2010Constituição 31.104 7.776Realização (11.773) (2.943)Saldo em 31.12.2011 19.331 4.833

BRB - Consolidadoa.3) Créditos Tributários da Base Negativa da CSLL Base de Cálculo Crédito Tributário

Saldo em 31.12.2010Constituição 31.180 4.677Realização (11.739) (1.761)Saldo em 31.12.2011 19.441 2.916

c) Crédito tributário do efeito de marcação a mercado de TVM

Títulos Disponíveis para Venda

Ajustes a valor de mercado positivos AjustesPositivos

4,65% PIS/COFINS

40% IR Total dosEfeitosFiscais

AjustesLíquidos dos

Efeitos FiscaisLetras Financeiras do Tesouro 9 1 3 4 5Notas do Tesouro Nacional 3.392 158 1.294 1.452 1.940FISET FL REFCI 51 2 19 21 30Letras Financeiras do Tesouro - A 9 1 3 4 5Total em 31.12.2011 3.461 162 1.319 1.481 1.980

Ajustes a valor de mercado negativos AjustesNegativos

4,65% PIS/COFINS

40% IR Total dosEfeitosFiscais

AjustesLíquidos dos

Efeitos FiscaisLetras Financeiras do Tesouro 73 3 28 31 42Ações 6.442 300 2.457 2.757 3.685Total em 31.12.2011 6.515 303 2.485 2.788 3.727

Mantidos até o Vencimento

Ajustes a valor de mercado negativos AjustesNegativos

4,65% PIS/COFINS

40% IR Total dosEfeitosFiscais

Ajustes Líquidosdos Efeitos

FiscaisLetras Financeiras do Tesouro 92 4 35 39 53Notas do Tesouro Nacional 3 - 1 1 2Total em 31.12.2011 95 4 36 40 55

Ajustes a valor de mercado Ajustes 4,65% PIS/COFINS

40% IR Total dosEfeitosFiscais

Ajustes Líquidosdos Efeitos

FiscaisPositivos 3.461 162 1.319 1.481 1.980Negativos 6.610 307 2.521 2.828 3.782Total em 31.12.2011 3.149 145 1.202 1.347 1.802

Total Passivo Fiscal Diferidos 31.12.2011 1.481Total Crédito Tributário 31.12.2011 2.828

d) Cálculo do crédito tributário ativado

Descrição das provisões/adições temporariamente indedutíveis: Base de Cálculo IR e CSLL 40%Provisão para ajuste ao valor recuperável de operações de crédito 204.309 81.723Litígios trabalhistas 42.532 17.012Outros litígios 19.309 7.724

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Descrição das provisões/adições temporariamente indedutíveis: Base de Cálculo IR e CSLL 40%Provisão sobre precatório do DER 487 195Perdas com créditos junto ao Fundo de Cobertura de Variação Salarial 162.714 65.086Provisão despesas de Pessoal – Abono 2.496 998Provisão para outros valores e bens 323 129Provisão riscos fiscais (INSS) 36.135 14.454Provisão riscos fiscais (FNDE) 1.975 790Provisão riscos fiscais (PIS e COFINS) 21.783 8.713Provisão despesas em Op. Mercado Futuro 376 150Provisão Régius (Associação dos funcionários aposentados do BRB) 33.521 13.409Outras 7.111 2.846Prejuízo fiscal do IR 25% ( Nota 12a) 19.331 4.833Base negativa da CSLL 15% (Nota 12a3) 19.441 2.916Efeito de marcação a mercado de TVM (Nota 12b) - 2.828TOTAL 571.843 223.806

e) Estimativa de realização do crédito tributário consolidado2011 % 2012 % 2013 % 2014 % 2015 % 2016 a 2020 % Ajuste de

IFRSTotal %

42.503 21,55 43.419 22,00 54.549 27,65 9.891 5,01 9.220 4,66 37.192 18,91 66 196.840 100

A realização do crédito tributário no ano 2011 foi de R$ 108.437 e representou 146,84% emrelação ao orçado (R$ 73.847).

A Instituição realizou teste de redução do valor recuperável dos créditos tributários, sendo que nãohá ajustes de perdas ao valor recuperável desses ativos a registrar e também não há indicação deque algum ativo possa estar com problema de redução ao valor recuperável.

31.12.2011 31.12.2010Resultado antes do IR e CSLL antes participação nos lucros 198.317 365.154Ajuste de IFRS (34.656) (90.302)Base de cálculo para IR e CSLL 163.661 274.852(-) Juros sobre capital próprio (21.612) (34.568)(-) Participação nos lucros (16.487) (29.494)(+ ou -) Ajustes Regime Tributário de Transição - RTT (132) 4.085(+) Adição 560.962 335.541 Permanente 8.822 7.754 Outras adições 8.822 7.754 Não Permanente 552.140 327.787 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 357.751 197.409 Outras adições 194.389 130.378(-) Exclusão (303.228) (211.631) Permanente (470) (3.642) Equivalência patrimonial (18) (21) Outras exclusões (452) (3.621) Não permanente (302.758) (207.989) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (236.583) (166.476) Provisão de contingências (23.598) (18.182) Outras exclusões (42.577) (23.331)(=) Lucro real antes da compensação de prejuízo fiscal 383.164 338.785(-) Compensação de Lucro/Prejuizo fiscal (4.661) -(=) Lucro/Prejuízo fiscal 378.503 338.785 Imposto de renda à alíquota 15% 60.109 54.837 Imposto de renda adicional 10% 39.983 36.462(-) Incentivos fiscais (4.705) (1.866) (+-) Ajustes despesa IR/exercícios anteriores (1.758) -

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31.12.2011 31.12.2010(+ ou -) Despesas de IR Diferido 7.142 (384) Despesa com imposto de renda à alíquota de 25% 100.771 89.049Base de Cálculo antes da compensação de base negativa 377.792 363.073(-) Compensação de base negativa - -(=) Base de cálculo CSLL 377.792 363.073 Valor da CSLL 15% 56.470 53.134 Despesa de CSLL Diferido 4.285 223 (+/-) Despesa de CSLL de períodos anteriores - (1.937) Despesas com CSLL 60.755 51.420

f) Cálculo da alíquota efetiva de imposto de renda e da contribuição social

As alíquotas efetivas de imposto de renda e contribuição social são:

Descrição Em 2011 Em 2010Lucros antes da tributação 198.317 365.154Imposto de renda (32.887) (86.328)Alíquota efetiva de imposto de renda 16,51% 23,64%Contribuição social (20.008) (17.167)Aliquota efetiva de contribuição social 10,05% 4,44%

Nota 13 Ativos contingentes

O Grupo BRB não reconheceu ativos contingentes em suas demonstrações em alinhamento ao IAS37.

Nota 14 Perdas por redução ao valor recuperável de ativos

Resumo dos ajustes ao valor recuperável dos ativos

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Ativos financeiros Títulos e valores imobiliários - 2.459 Para negociação - - Disponíveis para venda - 2.459 Mantidos até o vencimento - - Empréstimos e recebíveis 230.916 20.326 Aplicações interfinanceiras - - Operações de crédito 230.916 20.326 Outros ativos - -Ativos não correntes para venda 494 597 Bens não de uso próprio 494 597Total 231.410 23.382

O aumento significativo no volume de perdas com operações de crédito, comparativamente entreos exercícios de 2010 e 2011, deve-se ao aumento em 29% da carteira, aumento da inadimplênciano final do exercício de 2011 e redução da quantidade de grupos homogêneos para fins deavaliação coletiva de perdas e aumento das perdas das operações avaliadas individualmente.

Nota 15 Passivos financeiros

Os passivos financeiros estão apresentados pelo custo amortizado, ajustados a valor presente paraa data de Balanço.

Composição e prazos de realização

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PASSIVOS FINANCEIROS 31.12.2011 31.12.2010 Ref.Depósitos 6.405.196 5.661.033 (a) Depósitos de instituições financeiras 71.018 76.975 Depósito à vista 14.736 11.417 Depósitos interfinanceiros 56.240 65.542 Depósito de poupança 42 16 Depósitos de clientes 5.600.349 4.972.796 Depósito à vista 585.576 593.117 Depósito de poupança 1.066.668 1.008.287 Depósito a prazo 3.948.105 3.371.392 Outros depósitos 733.829 611.262 Depósitos à vista 213.966 143.783 Depósito de poupança 7.883 6.407 Depósito a prazo 509.326 458.082 Depósitos no exterior 168 - Obrigações para depósitos específicos e fundos e programas 2.486 2.990Obrigações para títulos e valores mobiliários 190.277 345.725 (b) Obrigações operações compromissadas 190.277 345.725Outros passivos financeiros 136.075 55.453 (c) Recurso de aceite de câmbio e letras imobiliárias e hipotecárias, similares 763 10.443 Empréstimos no exterior 275 228 Repasses no país – instituições oficiais 54.002 44.782 Dívidas subordinadas elegíveis ao capital 81.035 - (d)

Total 6.731.548 6.062.211

a) Demonstração dos depósitos:

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Depósitos à vista 814.447 748.316 Pessoas físicas 223.440 182.780 Depósitos em moedas estrangeiras 168 - Pessoas jurídicas 362.136 410.336 Vinculados 97.447 48.105 Governos 1.092 867 Depósitos à vista de ligadas 115.427 94.811 Depósitos de instituições do sistema financeiro 14.737 11.417Depósitos de poupança 1.074.592 1.014.710 Pessoas físicas 1.020.412 967.980 Pessoas jurídicas 46.255 40.307 Empresas ligadas 7.883 6.407 PJ – instituição financeira 42 16Depósitos interfinanceiros 56.240 65.542Depósitos a prazo 4.459.917 3.829.474 Pessoas físicas 1.228.142 1.012.441 Pessoas jurídicas 931.124 919.788 Empresas ligadas 55.696 1.439.163 GDF 1.732.434 - Outros governos 709 - Depósito judicial com remuneração 509.326 458.082Depósitos em consignação (depósitos a prazo) 2.486 2.990 Depósitos pagamentos por consignação - extrajudicial 2.486 2.990Total 6.405.196 5.661.033

Segregação por vencimento

Descrição Sem Até 3 3 a 12 1 a 3 anos 3 a 5 anos Acima de 31.12.2011 31.12.2010

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vencimento meses meses 5 anos

Depósitos a vista 814.447 - - - - - 814.447 748.316

Depósitos poupança 1.074.592 - - - - - 1.074.592 1.014.710

Depósitos interfinanceiros - - 56.240 - - - 56.240 65.542

Depósitos a prazo 509.326 1.803.339 681.573 1.040.635 213.839 208.719 4.457.431 3.829.474

Depósitos em consignação 2.486 - - - - - 2.486 2.990

Total em 31.12.2011 2.405.804 1.803.339 737.813 1.040.635 213.839 208.719 6.405.196 -

Total em 31.12.2010 2.208.611 1.568.769 587.501 777.022 347.553 171.576 - 5.661.033

No ano de 2011, a carteira de depósitos à prazo do Banco apresentou um crescimento de 14,09%(18,62% em 2010), alcançando o volume de R$ 4,457 (R$ 3,829 milhões em 2010), impulsionadopelas aplicações da rede varejista, pessoas físicas e jurídicas. Esse resultado proporcionouincremento na liquidez do Banco e maior disponibilidade de recursos para as linhas de crédito,favorecendo o desenvolvimento da região e aumentando a competitividade do Banco no mercadofinanceiro.

b) Obrigações para títulos e valores mobiliários

As obrigações para títulos e valores mobiliários estão apresentadas pelo custo amortizado,ajustados a valor presente para a data de Balanço.

Captação no Mercado Aberto 31.12.2011 31.12.2010Carteira de terceiros/Recompras a liquidar/Letras financeiras do tesouro 190.277 345.725Total 190.277 345.725

c) Outros passivos financeiros

Composição das carteiras

Carteira 31.12.2011 31.12.2010 Ref.

Obrigações por emissão de letras hipotecárias 763 10.443 I

Obrigações em moedas estrangeiras 275 228 IIRepasses no país - instituições oficiais/Tesouro Nacional 225 238 IIIRepasses no país - instituições oficiais/CEF 1.789 2.391 IIIRepasses no país - instituições oficiais/BNDES 13.231 20.835 IIIRepasses no país - instituições oficiais/FINAME 26.398 18.807 IIIRepasses no país - instituições oficiais/FCO – Banco do Brasil 12.359 2.511 IIILetras Financeiras Subordinadas 81.035 -Total 136.075 55.453

I. Recursos de aceites, letras imobiliárias, hipotecárias e créditos similares.

II. As obrigações em moedas estrangeiras estão convertidas para moeda local na data do Balançoe estão apresentados pelo custo amortizado, ajustados a valor presente para a data de Balanço.

III. As obrigações por repasses do país – instituições oficiais estão apresentadas pelo custoamortizado, ajustados a valor presente para a data de Balanço.

Os Repasses no País são recursos captados para empréstimos e financiamentos e estão registradospelo valor do principal, acrescido de juros e correção monetária, de acordo com a característica decada origem do recurso. Substancialmente, as captações estão assim demonstradas:

Origem dosrecursos

Taxas/remuneração Finalidade/programas

Vencimentofinal 31.12.2011 31.12.2010

Tesouro Nacional 3% a.a. POLOBRASÍLIA e PROFIR/OECF 31.10.2025 225238

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Origem dosrecursos

Taxas/remuneração Finalidade/programas

Vencimentofinal 31.12.2011 31.12.2010

CEF 5% a.a. até 6,5%a.a. + UPR

FINANSA e TREINAT 31.10.2018 1.7892.391

BNDES 0,9% a.a. até 4,5%a.a. + TJLP

POC/automático, POC/FINEM,comércio e serviços e rural

31.10.2018 13.23120.835

FINAME 0,9% a.a. até 4,0%a.a. + TJLP

Programas automático, especial eagrícola

31.03.2015 26.39818.807

FCO–Banco do Brasil 3,75% a.a. até 7%a.a.

Desenvolvimento industrial,desenvolvimento turismo reg.,

desenvolvimento set. com., serv. erural e infra-estrutura econômica

31.10.201412.359

2.511

Total 54.002 44.782

d. Dívidas subordinadas elegíveis ao capital

A Letra Financeira Subordinada - LFS, criada pela Medida Provisória nº 472, de 15 de dezembro de2009, posteriormente convertida na Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, é um título de créditoque consiste em promessa de pagamento em dinheiro, nominativo, transferível e de livrenegociação, cuja emissão, exclusiva de instituições financeira, foi regulamentada pelo CMN pormeio de sua Resolução nº 3.836, de 25 de fevereiro de 2010.

O título visa dotar as instituições de um instrumento juridicamente seguro que viabilize a captaçãode recursos de médio e de longo prazo, de modo a propiciar melhor gestão da liquidez. Não podeser emitida com valor nominal unitário inferior a R$ 300, prazo de vencimento mínimo de 5 anos,não sendo permitido o resgate antecipado. A remuneração pode ser com taxa pré-fixada, taxasflutuantes em DI ou Selic ou ainda índice de preços. Pagamento periódico de rendimentos,observado o intervalo mínimo de 180 dias corridos entre os pagamentos.

O BRB emitiu em 29.11.2011, 4 Letras Financeiras Subordinadas - LFS, no valor total de 80 mil, asaber:Número LFS Vencimento Indexador Taxa flutuante Taxa % a.a Valor

LFS1100144 02/01/2020 IPCA 100% 7,20 57.000

LFS1100145 02/01/2020 IPCA 100% 7,20 3.900

LFS1100146 02/01/2020 IPCA 100% 7,20 2.700

LFS1100147 29/11/2018 CDI 118% - 16.500

Subtotal 80.100

Despesas de Captação 935

Total 81.035

A captação de 80 mil em Letras Financeiras Subordinadas foi uma importante ação com impactopositivo no cálculo do índice de Basiléia. Essa captação contribuiu de forma favorável para aliquidez, a competitividade e demonstra credibilidade do Banco, aumentando a disponibilidade derecursos destinados às linhas de crédito e solidifica a missão institucional do BRB como agenteindutor do desenvolvimento sustentável do Distrito Federal e regiões de influência.

Reclassificação de categoria do ECTN. Estes títulos são provenientes da renegociação de dívidasoriginárias do crédito rural, criados pelo art. 5º da Medida Provisória nº 1.618-51, de 13.03.1998 eda Resolução CMN nº 2.471, de 26.02.1998.

Os ativos são títulos nominativos e escriturais, com prazo de duração de 20 anos, não possuemamortizações, o resgate do principal é efetuado em parcela única e na data de vencimento, além

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de não serem negociáveis em mercado secundário. Assim, os títulos foram reclassificados de LivreNegociação para Mantido a Vencimento, pois não seriam negociados, e sim, carregados até ovencimento.

Nota 16 Provisões

a) Composição das provisões

Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Ref.Prov. p/ pagamentos a efetuar 77.288 71.304

Despesas de pessoal 46.176 46.446Despesas Administrativas 31.113 21.433Outras - 3.425

Prov. p/contingências, compr. e outros 99.959 97.702Provisão para contingências trabalhistas e cíveis 99.959 97.702 (b)

Totais 177.247 169.006

Provisão para contingências trabalhistas e cíveis

b) Provisões passivas

O BRB e suas Controladas são partes em processos trabalhistas e cíveis que são provisionados porestimativa, considerando a opinião de consultores internos e externos, a natureza das ações, e ajurisprudência dos tribunais e o que estabelece o IAS 37, conforme resumimos a seguir:

I. A provisão é reconhecida somente quando: é provável o risco de perda de uma ação judicial ouadministrativa; é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e, o montante daobrigação é possível de ser estimado com suficiente segurança. Se qualquer uma dessas condiçõesnão for atendida, a provisão não é reconhecida;

II A Administração contabiliza e divulga o valor das provisões para contingências classificadascomo prováveis, dispensando provisionamento para as contingências classificadas como possíveis eremotas, nos termos da referida Norma.

A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para a cobertura deeventuais perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais e administrativos contenciosos.

Contingências classificadas como “Risco Provável”

As contingências classificadas como risco de perda provável tiveram seus valores estimados comsuficiente segurança e estão apresentadas por natureza no quadro a seguir:

Natureza: 31.12.2010 Constituição Utilização Reversão Atualização 31.12.2011

Trabalhistas 47.162 6.068 (8.390) (7.148) 5.392 43.084Cíveis 50.540 3.193 (1.845) (1.577) 6.564 56.875Total 97.702 9.261 (10.235) (8.725) 11.956 99.959

Trabalhistas – as contingências referem-se basicamente a ações com pleitos relativos a horas-extras, especialmente 7ª e 8ª horas, incorporações de funções/atividades gratificadas eindenizações decorrentes de acidentes do trabalho;

Cíveis – as contingências referem-se basicamente a ações relativas a indenizações por danosmorais e materiais, decorrentes de roubos de cofres de aluguel e inscrição em órgãos de proteçãoao crédito, além de diferenças de correção de planos econômicos sobre cadernetas de poupança.

Contingências de risco possível:

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Existem 170 (210 em 31.12.2010) processos de natureza cível, no montante de R$ 139.840 (R$89.811 em 31.12.2010), promovidos contra o Banco, cuja probabilidade de perda está definidacomo “possível” e 44 (32 em 31.12.2010) processos de natureza trabalhista com probabilidade deperda definida como “possível”, no montante de R$ 12.091 (R$ 6.245 em 31.12.2010), para asquais não foram constituídas provisões, tendo em vista que as práticas contábeis internacionaisnão requerem sua contabilização.

31.12.2011 31.12.2010Natureza Quant. de processos Valor Quant. de processos Valor

Cível 170 139.840 210 89.811Trabalhista 44 12.091 32 6.245Total 214 151.931 242 96.056

Provisão Regius

Em razão da condenação imposta ao BRB, nos autos do processo n° 2002.34.00.028196-9,promovido pela AFABRB - Associação dos Funcionários Aposentados do BRB, no qual se questionaa validade de ato expedido pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC, que aprovou aalteração regulamentar da REGIUS, incluindo em seu Regulamento dispositivo que autorizava asuspensão das contribuições dos participantes ativos e inativos, bem como dos patrocinadores noperíodo de 01.02.97 a 31.12.97, constando do polo passivo o BRB, a Regius e a União, foiconstituída, em 2010, provisão no montante de R$ 29.400.

Nota 17 Passivos fiscais

Composição dos passivos fiscais

Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Ref

Correntes 85.633 88.257 (a)

Contingências fiscais 401.411 337.558 (b)

Diferidos 1.481 46.413 (c)

Total 488.525 472.228

a) Passivos fiscais - Correntes

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Impostos e contribuições sociais sobre o lucro 85.633 88.257Total 85.633 88.257

Referem-se a impostos e contribuições sociais a recolher sobre o lucro, calculados com base nolucro real.

b) Passivos fiscais - Contingências Fiscais

O BRB e suas Controladas são partes em processos fiscais e previdenciários, que são provisionadospor estimativa, considerando a opinião de consultores internos e externos, a natureza das ações, ajurisprudência e o posicionamento dos tribunais e demais regras estabelecidas no IAS 37,conforme resumimos a seguir:

I. A provisão é reconhecida somente quando: a) é provável o risco de perda de uma ação judicialou administrativa; b) é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e, c) omontante da obrigação é possível de ser estimado com suficiente segurança. Se qualquer umadessas condições não for atendida, a provisão não é reconhecida.

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II. O BRB contabiliza e divulga o valor das provisões para contingências classificadas comoprováveis, dispensando aprovisionamento para as contingências classificadas como possíveis eremotas.

A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para a cobertura deeventuais perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais e administrativos contenciosos:

Contingências classificadas como “Risco Provável”

As contingências classificadas como risco de perda provável tiveram seus valores estimados comsuficiente segurança e estão apresentadas por natureza no quadro de movimentação a seguir:

Natureza: 31.12.2010 Constituição Utilização Reversão Atualização 31.12.2011Fiscais – CSLL 283.853 49.545 (14.784) (437) 33.869 352.046INSS – SAT (*) 24.000 - - (11.266) 112 12.846INSS – PLR 17.000 - - (2.955) 218 14.263INSS – NFLD 35660575 - 8.944 - - 82 9.026Salário Educação (**) 1.908 - - - 67 1.975PIS e COFINS 10.797 39 - - 419 11.255Total 337.558 58.528 (14.784) (14.658) 34.767 401.411

(*) Refere-se a recolhimento a menor da contribuição incidente sobre as remunerações pagas nomês, cuja finalidade é o financiamento do SAT – Seguro Acidente de Trabalho do período dejaneiro de 1992 a dezembro de 1997, cujos valores o Banco decidiu pelo aprovisionamento,corrigidos pelo INPC. Considerando-se que quase todo o período exigido pelo Fisco foi abrangidopela prescrição quinquenal, o Banco aguarda tão somente o ajuste nos sistemas informatizados daReceita para realizar os ajustes internos, seja para fins de baixa ou ajuste de valor.

(**) O débito refere-se a multas aplicadas pelo FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação em decorrência de atrasos nos recolhimentos referentes ao Salário-Educação. Ocorre queo Banco recolheu oportuna e corretamente a contribuição, utilizando-se do benefício da denúnciaespontânea. Como o recurso administrativo interposto pelo BRB não prosperou, foi ajuizada a açãoAnulatória de Débito Fiscal, distribuída para a 22ª Vara Federal de Brasília, sob n.º2003.34.00.043653-3, por meio da qual busca obter a declaração de total insubsistência daexigência fiscal, com a consequente desconstituição do lançamento.

Fiscais – as contingências referem-se basicamente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Contingências de risco possível:

Existem 3 (4 em 2010) processos de natureza fiscal no montante de R$ 12.959 (R$ 39.280 em31.12.2010) com probabilidade de perda possível. Para essas ações não foram constituídasprovisões, tendo em vista que as normas internacionais não requerem sua contabilização.

31.12.2011 31.12.2010Natureza Quant. de processos Valor Quant. de processos ValorFiscal 03 12.959 04 39.280

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL

Banco MúltiploO Banco está contestando, administrativa e judicialmente, autos de infrações lavrados pelaSecretaria da Receita Federal do Brasil, por conta do não recolhimento da Contribuição Social sobreo Lucro Líquido, instituída pela Lei nº 7.689/1988, respaldado em ação judicial que transitou em

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julgado em 18.02.1992, desobrigando-o do recolhimento da referida contribuição. Em razão dainobservância da tese da coisa julgada, o BRB ajuizou a ação Anulatória (2006.34.00.001140-3),em trâmite na 6ª Vara Federal de Brasília, que visa anular as exações da Receita. O Banco mantémprovisão de R$ 252.205 mil (R$ 190.908 em 31.12.2010).

Controladas - BRB CFI e BRB DTVMAs controladas BRB-CFI e BRB-DTVM aderiram ao Programa de Pagamento ou Parcelamento deTributos Federais instituído pela Lei nº 11.941 de 27.05.2009. Em 2009, optaram pelo pagamentoà vista, mediante conversão dos depósitos judiciais existentes em rendas da União, dos débitos deContribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL administrados pela Receita Federal do Brasil,sendo que a tese refere-se à ilegalidade e a inconstitucionalidade da exigência da CSLL de pessoasjurídicas que não são empregadoras. Como efeito complementar à adesão ao Programa, emdecorrência das deduções e reduções concedidas pela Lei, as empresas requereram olevantamento do saldo remanescente, no valor de R$11.295 para BRB-CFI e R$2.122 para a BRB-DTVM.

Autuações referente ao INSS

O Banco recebeu, em dezembro de 2001, quatro autuações do INSS - Instituto Nacional do SeguroSocial (NFLD’s nº 35.360.580-8 - R$ 48.908; nº 35.360.575-1 - R$ 1.202; nº 35.360.577-8 - R$2.831 e nº 35.360.579-4 - R$ 3.614). A primeira refere-se à majoração de alíquotas. As demais,ao não recolhimento da contribuição patronal incidente sobre os valores pagos a título departicipações nos lucros e resultados e sobre pagamento de abono salarial em acordo coletivo.

O débito exigido na NFLD nº 35.360.580-8, em razão do enunciado da Súmula Vinculante n° 8, doSTF, é de no máximo R$12.669, valor que se encontra aprovisionado. Em relação às demaisNFLD's, com principal de R$ 7.647, os recursos foram julgados parcialmente procedentes,remanescendo em 02/2006 o valor de R$ 6.102, pelo que se encontra aprovisionado o valor de R$8.404.

Outras autuações da RFB (NFLD nº 37.135.117-0, NFLD nº 37.135.116-2 e AI nº 37.135.118-9),no valor total de R$ 37.513, também são objeto de discussão judicial. A primeira (NFLD n°37.135.117-0), no valor nominal de R$ 34.851, refere-se às contribuições previdenciárias patronal(INSS) supostamente devidas sobre a participação nos lucros e resultados pagos aos empregadosdo Banco, sendo provisionado o valor de R$ 13.921.

PIS – Emendas Constitucionais n°s 1/94 e 10/96

Ao argumento de inconstitucionalidade da Medida Provisória nº 517/94, a qual alargou a base decálculo do PIS/PASEP para incluir na sua base de cálculo as receitas financeiras, em totaldescompasso com os arts. 72 e 73 do ADCT e com a legislação que define a base de cálculo doImposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, em 18.06.1996 o BRB e a BRB CFIajuizaram ação Ordinária contra a União, ocasião em que postularam o direito de continuar arecolher o PIS com base na legislação do Imposto de Renda, na forma definida no inciso V do art.72 do ADCT, com redação estabelecida pela ECR nº 01/94 e pela EC nº 10/96. Com aimprocedência do pleito, foi constituída provisão em 2010 para fazer frente à obrigação, nomontante de R$ 9.610: (a) R$ 7.890 em nome do BRB; e, (b) R$ 1.720 em nome da BRB CFI.

h) Em razão de discussão judicial instaurada com o FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação, que aplicou multas em desfavor do BRB em decorrência de supostos atrasos nosrecolhimentos referentes ao Salário-Educação, nos autos da ação Anulatória de Débito Fiscal nº2003.34.00.043653-3, foi efetivada provisão em 31.08.2007, no importe de R$ 1.680.

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c) Passivos fiscais - diferidoDescrição 31.12.2011 31.12.2010Imposto de renda e contribuição social sobre lucro líquido 1.481 46.413Total 1.481 46.413

Nota 18 Outras obrigações

As relações interdependências estão mensuradas pelo custo amortizado e ajustadas a valorpresente para a data do Balanço.

Descrição 31.12.2011 31.12.2010 Ref.Relações interfinanceiras 12 9Relações interdependências 170 60 (a)Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 5.099 6.271 (b)Sociais e Estatutárias 2.342 20.239 (c)Fiscais e previdenciárias 25.720 21.218 (d)Recursos para destinação específica 210 42Diversas 384.434 301.412 (e)Total 417.987 349.251a) As relações interfinanceiras estão apresentadas pelo custo amortizado, ajustados a valorpresente para a data de Balanço.

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Recursos em trânsito de terceiros 145 42Transferências internas de recursos 25 18Total 170 60

b) Tratam-se de pagamentos e recebimentos a liquidar, basicamente por cheques e outros papéisremetidos ao serviço de compensação, que são liquidados no mês subsequente.

Descrição 31.12.2011 31.12.2010IOF a recolher 2.543 1.525Recursos proagro 3 2Recebimentos de tributos Estaduais e municipais 2.052 3.409Recebimentos de tributos federais - 30Recebimentos do FGTS 501 1.305Total 5.099 6.271

c) Os estatutos sociais das empresas do Grupo BRB determina que, no mínimo, 25% do lucroanual, após a constituição da reserva legal e da reserva de risco de câmbio, seja distribuído comodividendo mínimo obrigatório; portanto, cada empresa do Grupo BRB registra, no encerramento doexercício social, o montante do dividendo mínimo obrigatório, sendo que valores além do mínimoobrigatório não são levados para o passivo, permanecendo no Patrimônio Líquido, desde que estejá tenha sido previamente autorizado pela a alta administração.

d)Trata-se de impostos e contribuições a recolher, referente a serviços de terceiros, sobre saláriose retenções de terceiros.

e) Diversas

Descrição 31.12.2011 31.12.2010

Cheques administrativos 10.977 8.593

Credores por recursos a liberar 8.013 3.649

Obrigações por aquisição de bens e direitos 2.418 5.396

Obrigações contribuições ao SFH 13 18

Obrigações convênios oficiais 8.676 5.306

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com asNormas Internacionais de Contabilidade

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Descrição 31.12.2011 31.12.2010

Obrigações por prestação de serviço de pagamento 7.039 4.436

Recursos do FGTS para amortizações 48 71

Valores a pagar a sociedades ligadas 1.379 9.664

Credores diversos – País 345.872 264.279

Total 384.434 301.412

Credores diversos – país: 31.12.2011 31.12.2010Pagamentos a processar 22.870 19.310Pendências de depósitos 8.265 6.910MTR – Maestro/Cirrus 6.417 5.992Fornecedores CPG 1.588 2.971Pendências a regularizar - 1.501Transações Visa Electron - 2.112Obrigações com bandeiras e associados do Cartão BRB (*) 59.865 72.811Créditos em garantia (Cartão BRB) 32.166 45.337Programa de bonificação - 5.186Parcela lojista a postar 99.809 72.759Contas a pagar Visa/Master 92.091 -Private Label - 1.560Outros 22.801 7.830Total 345.872 264.279(*) Refere-se a obrigações com a Visa e a Mastercard.

Nota 19 Valor justo de instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo

Para divulgar o valor justos dos instrumentos financeiros ao valor justo o Grupo BRB utilizou dahierarquia do valor justo que reflete as mensurações nos seguintes níveis: preços cotados emmercados ativos, dados observáveis para os ativos ou passivos e dados dos ativos ou passivos nãoobserváveis no mercado. Para os itens em que não estão disponíveis preços cotados no mercado, ovalor justo é baseado em estimativas, com utilização de fluxo de caixa descontados ou outrasmetodologias de precificação, não podendo ser comparável com mercados independentes.

Apresentação dos valores contábeis registrados no Balanço Patrimonial Consolidado dosinstrumentos financeiros comparados com os seus respectivos valores justos:

• Por categoria:

31.12.2011 31.12.2010

Valor Valor Valor Valor

Descrição contábil justo contábil justo

Ativos financeiros 8.155.826 8.155.826 7.159.100 7.130.046

Para negociação 26 26 1.554 1.554

Títulos e valores mobiliários 26 26 1.554 1.554

Disponíveis para venda 1.163.349 1.163.349 1.417.163 1.388.109

Títulos e valores mobiliários 1.163.349 1.163.349 1.417.163 1.388.109

Mantidos ao vencimento 418.566 418.566 434.802 434.802

Títulos e valores mobiliários 418.566 418.566 434.802 434.802

Empréstimos e recebíveis 6.293.869 6.293.869 5.082.729 5.082.729

Aplicações interfinanceiras 808.240 808.240 684.015 684.015

Operações de crédito 4.664.292 4.664.292 3.715.035 3.715.035

Créditos de investimentos - - - -

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Valor Valor Valor Valor

Descrição contábil justo contábil justo

Outros créditos 103.128 103.128 211.556 211.556

Créditos diversos 718.209 718.209 472.123 472.123

Créditos tributários 273.970 273.970 216.872 216.872

Diferido 223.806 223.806 170.758 170.758

Corrente 50.164 50.164 46.114 46.114

Ativos não correntes para venda 6.046 6.046 5.980 5.980

Bens não de uso próprio 6.046 6.046 5.980 5.980

Passivos financeiros ao custo amortizado 6.731.548 6.731.548 6.049.539 6.049.539

Depósitos de instituições de crédito 70.976 70.976 76.975 76.975

Depósitos de clientes 5.600.349 5.600.349 4.960.124 4.960.124

Outros depósitos 733.871 733.871 611.262 611.262

Obrigações por títulos e valores mobiliários 190.277 190.277 345.725 345.725

Outros passivos financeiros 136.075 136.075 55.453 55.453

• Por nível de hierarquia de valor justo

Pelo valor de mercado 31.12.2011 31.12.2010

Valor Valor Valor Valor

Descrição contábil justo contábil justo

Ativos financeiros 8.155.826 8.149.709 7.244.752 7.235.103

Nível I - valor de mercado 1.504.066 1.505.979 1.828.867 1.828.867

Títulos e valores mobiliários 1.498.020 1.499.933 1.822.887 1.822.887

Bens não de uso próprio 6.046 6.046 5.980 5.980

Nível II - precificação interna com dados externos 83.740 75.710 43.098 33.449

Títulos e valores mobiliários 83.740 75.710 43.098 33.449

Nível III - precificação interna sem dados externos 6.294.050 6.294.050 5.155.915 5.155.915

Títulos e valores mobiliários 181 181 206 206

Empréstimos e recebíveis 6.293.869 6.293.869 5.155.709 5.155.709

Aplicações interfinanceiras 808.240 808.240 684.015 684.015

Operações de crédito 4.664.292 4.664.292 3.715.035 3.715.035

Outros créditos 103.128 103.128 212.175 212.175

Créditos diversos 718.209 718.209 544.484 544.484

Créditos tributários 273.970 273.970 216.872 216.872

Diferido 223.806 223.806 170.758 170.758

Corrente 50.164 50.164 46.114 46.114

Passivos financeiros 6.731.548 6.731.548 6.049.539 6.049.539

Depósitos de instituições de crédito 71.018 71.018 76.975 76.975

Depósitos de clientes 5.600.349 5.600.349 4.960.124 4.960.124

Outros depósitos 733.829 733.829 611.262 611.262

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Valor Valor Valor Valor

Descrição contábil justo contábil justo

Obrigações por títulos valores mobiliários 190.277 190.277 345.725 345.725

Outros passivos financeiros 136.075 136.075 55.453 55.453

a) Títulos e valores mobiliários:

I. para os títulos públicos federais foi utilizado o preço de mercado divulgado pela ANBIMA;

II. Letras Financeiras do Tesouro-A (LFT-A) foi utilizado o fluxo de caixa descontado, onde o valordo titulo é atualizado a valor futuro e descontado a valor presente, conforme a curva de juros daBM&F;

III. para as ações foi utilizada a cotação divulgada pela BM&Fbovespa;

IV. para as cotas de fundos foi utilizada a cota divulgada pelo administrador de cada fundo, vistoque essas cotas não possuem redução ao seu valor recuperável;

V. para as debêntures foi utilizado preço de negociação médio divulgado no sitewww.debentures.com.br, que representa o preço negociado do ativo;

VI. para os Títulos da Dívida Agrária – TDA foi considerada a própria curva do papel devido o seuvolume ser insignificante dentro da carteira e por não possuir negociação no mercado; e

VII. para os CVS foi realizada uma cotação de mercado, que representa o valor aproximado dosnegócios realizados.

b) Empréstimos e recebíveis:

Aplicações interfinanceiras

I. operações compromissadas - tratam-se de operações lastreadas com títulos públicos, que sãoatualizadas utilizando a taxa contratada. A administração entende que o valor contábil dessesinstrumentos se aproxima do seu valor justo;

II. aplicações interfinanceiras – utiliza-se a taxa contratada para apurar diariamente o valor daoperação. A Administração entende que o valor contábil desses instrumentos se aproxima do seuvalor justo;

III. aplicações em moedas estrangeiras – estão atualizadas pela taxa de câmbio do último dia doano. A administração entende que o valor contábil desses instrumentos se aproxima do seu valorjusto;

IV. operações de crédito – o Grupo BRB não tem como prática a venda de créditos oriundas desuas operações, portanto, a Administração entende que o valor justo de suas operações de créditose aproxima do valor contábil.

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c) Outros ativos

I. Créditos tributários

• Créditos tributários diferidos – o valor justo dos créditos tributários foram avaliados utilizando-se o fluxo de caixa descontado à taxa média de captação considerando a expectativa derealização das diferenças intertemporais;

• Créditos tributários correntes – a Administração entende que o valor contábil dessesinstrumentos se aproxima do seu valor justo.

II. Outros ativos - a administração entende que o valor contábil desses instrumentos se aproximado seu valor justo, inclusive para os créditos de FCVS – Fundo de compensação da variaçãosalarial.

d) Passivos financeiros

I. Depósitos a prazo - foram expurgadas a rentabilidade das aplicações de CDB-Salário, uma vezque esses depósitos não possuem remuneração pró-rata e que a recompra é efetivada pelo valorde face;

II. Demais passivos financeiros - a administração entende que o valor contábil dos demaispassivos financeiros se aproxima do seu valor justo.

Os passivos financeiros não sofrem variação de mercado significativa que possa influenciar no seuvalor justo.

Nota 20 Receitas e despesas

Resumo

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Receitas líquidas de empréstimos e recebíveis: 1.396.460 1.125.790Resultados de instrumentos financeiros 282.637 300.489Total 1.679.097 1.426.279

a) Receitas líquidas de empréstimos e recebíveis:

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Receitas de aplicações interfinanceiras 59.793 -Operações de crédito 1.336.667 1.125.790Total 1.396.460 1.125.790Registra as rendas de empréstimos, que constituem receita efetiva da instituição, no período.

b) Resultados de instrumentos financeiros

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Resultado de aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários 254.128 252.072Resultado com instrumentos financeiros derivativos (3.858) 1.914Resultado de operações de câmbio 1.882 1.763Resultado de aplicações compulsórias 30.485 44.740Total 282.637 300.489

I. Resultado de instrumentos financeiros - registra as rendas com instrumentosfinanceiros, que constituam receita efetiva da instituição, no período.

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II. Resultado com instrumentos financeiros derivativos - registra as rendas emoperações com instrumentos financeiros derivativos de acordo com a modalidade, inclusive osajustes positivos ao valor de mercado.

III. Variação cambial líquida - registra o valor das variações e diferenças de taxas entrecompras e vendas apuradas em operações de câmbio (taxas livres).

IV. Resultado de aplicações compulsórias - registra as rendas de aplicações em operaçõescompromissadas, que constituam receita efetiva da instituição, no período.

c) Despesas de intermediação financeira

Registra as despesas com a intermediação financeira, que constituam custo efetivo da instituição,no períodoDescrição 31.12.2011 31.12.2010

Operações de captações no mercado 566.382 417.715

Operações de empréstimos, cessões e repasses 2.738 2.514

Provisões para operações de crédito 230.916 20.326

Total 800.036 440.555

d) Receitas de prestação de serviços

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Rendas de Administração de Fundos 11.749 30.207Corretagem de seguros 7.979 10.659Comissão de intercâmbio 16.770 13.571Rendas com cartões 88.005 97.474Multa Contratual 4.835 4.082Encargos sobre compras parceladas 8.777 5.955Encargos sobre acordos 6.341 7.479Outras 91.405 28.444Total 235.861 197.871(*) Trata-se de receita originária de juros de crédito rotativo das faturas de cartões de crédito.

e) Rendas de tarifas bancárias

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Rendas de Pessoa Física: 49.410 50.745 Rendas de Pacotes de Serviços 14.407 11.551 Rendas de Serviços Prioritários 33.403 36.575 Rendas de Serviços Diferenciais 1.362 2.464 Rendas de Serviços Especiais 238 155Rendas de Pessoa Jurídica: 52.495 48.194Total 101.905 98.939

f) Despesas de pessoal

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Despesas de pessoal – benefícios 48.234 39.195Despesas de pessoal – encargos sociais 119.630 97.496Despesas de pessoal – proventos 264.314 206.801Despesas de pessoal – treinamento 1.384 1.491Despesas de honorários 8.610 5.781Despesas com remuneração de estagiários 4.247 4.647Total 446.419 355.411

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g) Outras despesas administrativas

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Despesas água, energia e gás 5.511 5.193Despesas de aluguéis 6.362 5.289Despesas de comunicações 6.955 5.138Despesas manutenção e conservação de bens 8.556 8.450Despesas de processamento de dados 98.423 89.159Despesas propaganda e publicidade 21.392 29.813Despesas serviços do sistema financeiro 8.649 7.384Despesas de serviços de terceiros 51.356 49.525Despesas de serviços de vigilância e segurança 16.030 10.135Despesas de serviços técnicos especializados 6.235 6.808Despesas de transportes 9.610 9.366Despesas de amortização e depreciação 18.542 16.643Juros sobre financiamento título - 21.385Uso da marca BRB - 12.100Comercialização de produtos (BSB Corretora) - 3.225Outras despesas administrativas 29.997 34.226Total 287.618 313.839

h) Despesas tributárias

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Impostos sobre serviços – ISS 9.131 7.686Contribuição ao COFINS 57.133 50.967Contribuição PIS/PASEP 9.446 8.420Outras 7.614 8.850Total 83.324 75.823

i) Outras receitas operacionais

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Recuperação de encargos e despesas 30.771 17.240Reversão de provisões operacionais 16.624 12.016Atualização sobre depósito judicial 31.214 19.353Reversão de provisões operacionais - FCVS 388 362Ressarcimento despesas administrativas 4.645 4.184Outros litígios 6.242 1.506Atualização de tributos 566 570Outras 10.350 8.733Total 100.800 63.964

j) Outras despesas operacionais

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Litígios trabalhistas 6.093 8.251Atualização monetária 33.260 19.363Despesas convênios 10.156 6.361Outros litígios 3.093 8.429Tarifas ressarcidas 1.097 1.262Contrato Regius fevereiro a dezembro/1997 - 29.400Perdas com FCVS – diferença de taxas 138.418 7.833Ressarcimento custos operações de cobrança 4.070 3.725Variação cambial - 750Prejuízos/perdas/fraudes 25.637 17.620

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Descrição 31.12.2011 31.12.2010Processamento de cartões 16.700 11.717Bonificação 7.703 6.650Despesas com cobrança 2.323 3.341PIS- riscos fiscais 203 18.652Cobrança 6.088 5.184Taxa de serviços 2.887 4.285INSS – SAT - 14.511INSS – PLR - 17.000Provisões 11.507 -Desconto de financiamento sem cobertura do FCVS 1.095 -Perdas de Capital 11.273 12.272Outras despesas 20.364 39.686Total 301.967 236.292

k) Receitas de juros de contratos com problemas de recuperabilidade

As receitas de juros auferidos com as operações de crédito com dificuldades de recuperabilidadepelo Banco totalizaram R$ 173 em contrapartida de registro de perdas no montante de R$ 32.127.

Nota 21 Segmentos operacionais

Para fins de apresentação considera-se como componente de uma entidade, conforme IFRS 8, umsegmento operacional:

• que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrer em despesas;• cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pelo principal responsável da

entidade pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de recursos ao segmento e àavaliação de seu desempenho; e

• para as quais informações financeiras operacionais estejam disponíveis.

O Grupo BRB considera como segmento operacional a natureza do ambiente observando suaatuação no mercado e de acordo com que a Administração analisa seus resultados, segregando poroperações bancárias, administração de ativos e seguros e operadora de cartões de crédito.

Demonstração do resultado por segmento operacional2011

Intermediaçãofinanceira Administração deDescrição

BancoMúltiplo Financeira

Recursosde

terceirosAtivos eseguros

Operadorade Cartõesde crédito Total

Receitas da intermediaçãofinanceira 1.646.363 44.166 4.076 9.307 5.232 1.709.144Operações de crédito 1.292.503 44.164 - - - 1.336.667Resultado de aplicaçõesinterfinanceiras de liquidez etítulos e valores mobiliários 325.351 2 4.076 9.307 5.232 343.968Resultado com instrumentosfinanceiros derivativos (3.858) - - - - (3.858)Resultado de operações decâmbio 1.882 - - - - 1.882Resultado de aplicaçõescompulsórias 30.485 - - - - 30.485

Despesas da intermediaçãofinanceira (769.666) (60.423) - - - (830.089)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com asNormas Internacionais de Contabilidade

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2011

Intermediaçãofinanceira Administração deDescrição

BancoMúltiplo Financeira

Recursosde

terceirosAtivos eseguros

Operadorade Cartõesde crédito Total

Operações de captações nomercado (579.519) (16.916) - - - (596.435)Operações de empréstimos,cessões e repasses (2.738) - - - - (2.738)Perdas com operações decrédito (187.409) (43.507) - - - (230.916)

Resultado bruto daintermediação financeira 876.697 (16.257) 4.076 9.307 5.232 879.055Outras receitas/(Despesas)operacionais (705.511) (17.847) (872) 48.627 42.672 (632.811)

Receitas de prestação deserviços 18.385 - 12.772 91.870 116.125 239.152

Rendas de tarifas bancárias 101.917 1 - - - 101.918

Despesas de pessoal (400.794) (2.030) (2.088) (16.987) (16.443) (438.342)

Outras despesasadministrativas (258.312) (8.205) (10.715) (17.477) (36.871) (331.580)

Despesas tributárias (63.584) (1.745) (1.262) (6.466) (3.241) (76.298)

Resultado de participaçõesem coligadas e controladas 1.274 8 - (2.697) 38.668 37.253

Outras receitas operacionais 93.646 8.306 1.286 1.784 27.974 132.996

Outras despesas operacionais (198.043) (14.182) (865) (1.400) (83.420) (297.910)

Resultado bruto antes datributação sobre o lucro e asparticipações 161.349 (34.148) 3.198 57.993 47.988 236.380

Imposto de renda econtribuição social (41.713) 13.699 (1.319) (19.284) (4.275) (52.892)

Provisão para imposto derenda (76.155) - (299) (14.158) (2.644) (93.256)

Provisão para contribuiçãosocial (49.321) - (168) (5.126) (1.631) (56.246)

Imposto de renda econtribuição social diferidos 83.763 13.699 (852) - - 96.610

Participação no lucro (12.079) - (101) (2.762) (1.545) (16.487)

Participação minoritária - - - - - -

Lucro Líquido (Prejuízo Líquido) 107.557 (20.449) 1.778 35.947 42.168 167.001

Ativos: 4.947.002 257.336 10.103 2.015 12.123 5.228.579Empréstimos e recebíveis 4.517.337 146.955 - - - 4.664.292Outros ativos 429.665 110.381 10.103 2.015 12.123 564.287Passivos: 5.855.039 - - 28.476 290.967 6.174.482Depósitos de clientes 5.718.964 - - - - 5.718.964Outros passivos 136.075 - - 28.476 290.967 455.518

As operações ativas e passivas e os resultados do Grupo BRB estão concentrados na regiãogeoeconômica do Distrito Federal, assim a Administração não apresenta nesse relatório asegregação do ativos e passivos e do resultado de acordo a região geográfica.

Os principais produtos e serviços oferecidos por cada segmento são:

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a) Banco múltiplo:

Adiantamento a depositantes - operação com a finalidade de tolerar eventuais saques adescoberto, em caráter de excepcionalidade, originada no acatamento de débitos incondicionados aexistência de saldos;

BRB Parcelado/Microfinanças - operação de microcrédito destinada a população de baixa renda,denominado de Microfinanças. Destinado a pessoa física, correntistas do BRB;

BRB Parcelado - produto parcelado sem destinação específica, que visa atender aos servidores doGDF e empregados do BRB, uma vez que e contemplado com taxas e prazos diferenciados;

CBE/ECC PJ - limite de crédito destinado a provisão ou reforço de depósitos em conta corrente depessoa jurídica;

CEB/ECC PF - limite de crédito destinado a provisão ou reforço de depósitos em conta corrente depessoa física;

Consignado - crédito consignado em folha de pagamento para empregados de empresas privadascom convênio específico;

CCD/BRB Consignado - crédito a ser liberado de uma única vez em conta corrente do cliente emforma de consignação para servidores civis e militares, ativos, inativos e pensionistas daAdministração Direta, autarquias, fundações e empresas públicas do DF pertencentes ao quadropermanente do GDF conveniados com o BRB; aos servidores de cargo em comissão desses órgãos,e aos empregados do Grupo BRB;

Conta Garantida - crédito aberto em conta corrente para suprimento de necessidades imediatas dofluxo de caixa das empresas disponibilização de crédito rotativo para PF, lastreado com garantiareal;

Hot Money - linha de crédito com a finalidade de cobrir necessidades imediatas de recursos decurtíssimo prazo dos clientes pessoa física;

Antecipação de IR - linha exclusiva para antecipação da restituição do IRPF;

Empréstimo Rotativo Cartão - ERC linha de crédito destinada a financiar os titulares de cartão decrédito, emitidos pela Cartão BRB, que optam pelo crédito rotativo do cartão;

Progiro - linha de crédito para capital de giro;

Renegociações - operação destinada a quitação e/ou parcelamento de outras operações de créditojá contratadas;

Desconto de Cheques - desconto decorrente da comercialização de bens e serviços, representadospor cheques emitidos para pagamento em data futura a sua emissão;

Desconto de Duplicatas - adiantamento de recursos aos clientes sobre valores referenciados emduplicatas, de forma a proporcionar o retorno imediato do capital de giro das empresas quevendem a prazo bem como dinamizar a circulação, a intermediação e a produção de bens eserviços;

Cobrança - desconto decorrente da comercialização de bens e serviços, representados porcobrança bancária emitidas para pagamento em data futura a emissão da Nota Fiscal;

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Desconto de Nota Promissória - adiantamento de recursos para reforço de caixa de pessoasjurídicas e o custeio de despesas de PF não especificadas ou de difícil comprovação;

Antecipação Salarial - crédito aberto em conta corrente que visa antecipar parte do pagamento dosalário a ser creditado no BRB;

Antecipação 13º - operação que visa antecipar parte do pagamento do 13o salário a ser creditadono BRB;

Antecipação Férias - linha de crédito que tem como objetivo antecipar parte do pagamento deférias a ser creditado no BRB;

Crédito Rotativo Cartão - empréstimo rotativo baseado em 3 vezes o faturamento mensal doEstabelecimento Comercial das vendas realizadas por meio de cartão de crédito, domiciliadas etravadas no BRB;

Poupança - conta de depósito de livre movimentação para depositante titular que receberendimentos mensais;

CDB - certificado de depósito bancário pré-fixado. É transferível (resgatado a critério da instituiçãofinanceira, antes do vencimento) por endosso nominativo (endosso em preto), desde querespeitados os prazos mínimos;

Confecção de cadastro, 2ª via de cartão magnético, exclusão de CCF, sustação de cheques, kits deserviços, emissão de transferências (doc e ted) e etc.

b) Financeira BRB:

Credtáxi - linha de crédito para financiamento de veículos destinados à condução de passageirosde caráter individualizado. Os beneficiários são as pessoas físicas titulares de autorização,permissão ou concessão do Poder Público, para exploração da atividade de taxista.

Crédito Consignado Brasília - é uma linha de crédito pessoal destinada aos servidores públicosfederais, estaduais e municipais São atendidos nessa linha de crédito os servidores ativos,aposentados e pensionistas do serviço público. É regulamentado pelas legislações e normativosque tratam de empréstimos e consignações em folha de pagamento.

Crédito Pessoal Com Garantia de Veículos - é uma linha de crédito pessoal parcelado que temcomo garantia a alienação fiduciária do veículo do devedor principal. É destinada exclusivamenteàs pessoas físicas.CDC Veículos Pessoa Física - é uma linha de crédito destinada ao financiamento de veículosautomotores zero quilômetro ou seminovos, com até 5 anos de fabricação, nacionais ouimportados, exclusivamente para pessoas físicas.

Crédito Pessoal Consignado Privado - é uma linha de crédito pessoal consignado, destinada àspessoas físicas, empregadas de empresas privadas, associações, sindicatos, federações oufundações conveniadas da Financeira BRB.

Crédito Pessoal Com Garantia de Cheque Pré-datado - é uma linha de crédito pessoal com garantiade cheque pré-datado, destinada às pessoas físicas, servidores públicos ativos e inativos de órgãosfederais, estaduais e municipais, e aos empregados de empresas privadas há pelo menos um ano,não correntistas do BRB, sem restrições financeiras, titulares de conta-corrente com chequeespecial em outra instituição financeira.

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CDC Pessoa Jurídica - é uma linha de crédito destinada ao financiamento de veículos zeroquilômetro ou seminovo, com até 5 anos de fabricação, nacionais ou importados, exclusivamentepara pessoas jurídicas.

CDC Automação - é uma linha de crédito destinada às pessoas jurídicas, cuja finalidade éproporcionar às empresas o financiamento de equipamentos de automação para os pontos devenda.

c) BRB DTVM:

Cotas de fundos de investimentos de renda fixa e de renda variável.

d) Corretora Seguros BRB:

Seguro Vida em Grupo, Seguro Auto Frota, Seguro BRB empresa, Seguros equipamentos, SeguroCondomínio, Seguro Agrícola, Seguro Animal, Seguro BRB Auto, Seguro BRB Residência Premiado,Seguro BRB Residência Premiado - Servidor GDF, Seguro Residência, Seguro BRB Auto Proteção,Seguro BRB Vida Premiado Plus e Seguro BRB Master Premiado.

e) Administradora de ativos e seguros:

Serviços:

Cobrança, a administração, a gestão e a securitização de ativos, financeiros ou não, de bancosmúltiplos, bancos comerciais, bancos de investimentos, sociedade de crédito imobiliário, sociedadede arrendamento mercantil, sociedades de créditos, financiamentos e investimentos, caixaseconômicas, administradoras de cartão de crédito, de créditos da Fazenda Pública, Federal,Estaduais ou Distrital, serviços de Atendimento a Clientes - SAC, Teleatendimento, Telemarketing,Call Center e Consultoria no Desenvolvimento de Sistemas de Informática.

f) Operadora de cartões de créditos:

Produtos:

Administração e comercialização de cartões de crédito

Nota 22 Patrimônio líquido

a) Capital Social: o Capital Social está representado por 36.304.650 ações nominativas, sem valornominal, distribuídas entre 28.014.650 ações ordinárias com direito a voto e 8.290.000 de açõespreferenciais sem direito a voto. As ações preferenciais tem direito a pelo menos 10% a mais dedividendos em relação as ações ordinárias.

O aumento do Capital Social do BRB – Banco de Brasília S.A., de R$ 300.000 para R$ 500.000 foiaprovado pela Assembléia Geral Extraordinária e homologado pelo BACEN em 10 de janeiro de2011.

Não houve movimentação de ações em circulação do Grupo BRB.

b) Reserva legal: constituída reserva legal de 5% sobre o lucro líquido.

c) Reserva Estatutária: conforme disposto no Estatuto, foi constituída reserva para cobertura derisco em operações de câmbio de 2% sobre o lucro líquido.

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d) Ajuste ao valor justo: está representado pelos ajustes decorrentes dos efeitos da marcação amercado dos títulos disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários conforme requerido peloIAS 39.

e) Dividendos/juros sobre capital próprio: o Estatuto Social confere o direito a dividendo anualmínimo obrigatório de 25% do lucro líquido, ajustado conforme demonstrado a seguir:

Descrição 31.12.2011 31.12.2010

Lucro líquido 116.176 237.849

Ajuste diferenças de práticas (20.136) (44.430)

Base de Cálculo 96.040 193.419

Reserva legal (4.802) (9.802)

Reserva de câmbio - (3.921)

Base de cálculo de dividendo 73.114 171.701

Dividendo mínimo (25%) 18.278 43.581

Dividendos a distribuir 319 9.232

Juros sobre capital próprio provisionado 21.612 34.568

Imposto de renda retido na fonte (93) (151)

Dividendos/Juros sobre Capital Próprio Líquido 21.519 43.649

O valor dos dividendos/juros sobre capital próprio do exercício de 2011 corresponde a R$ 591,60por lote de mil ações ordinárias e R$ 649,66 bruto por lote de mil ações preferenciais.

Em 2011 o lucro por lote de mil ações foi de R$ 3.223 (R$ 7.176 em 2010).

O valor dos juros sobre o capital próprio do exercício de 2011 foi de R$ 21.612 , calculado combase na Lei n.º 9.249/95, proporcionou uma redução na despesa do Imposto de Renda (IR) eContribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), de aproximadamente R$ 5.403 no primeirosemestre de 2011.

Lucro diluído

Lucro líquido 116.176 232.165

Dividendos a distribuir 319 9.232

Juros sobre capital próprio provisionado 21.612 34.568

Imposto de renda retido na fonte (93) (151)

Lucro diluído 138.200 275.814

Ações em circulação 36.304.650 36.304.650

Lucro diluído por ação 3.806 7.597

Nota 23 Gerenciamento de riscos

a) Gestão corporativa:

A governança corporativa da Instituição, pautada nas melhores práticas de mercado, gerencia osseus riscos institucionais por meio de decisões colegiadas, amparadas em Comitês Estatutários eExecutivos específicos, que contam com a participação de membros da Alta Administração e dediversas áreas negociais e operacionais.

I. Comitê de Risco Legal: Coordenado pela Diretoria de Controle, analisa os fatos geradores deações trabalhistas, cíveis e fiscais, as perdas e provisões e determina as ações estratégicas para amitigação do risco legal;

II. Comitê de Planejamento de Capital: Coordenado pela Presidência. Acompanha a evolução doPatrimônio de Referência – PR e do Patrimônio de Referência Exigido – PRE, propondo mecanismos

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que possibilitem a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos pelo BRB, inclusiveaqueles não cobertos pelo PRE; discute, analisa e valida o plano de capital, estando emconsistência com o planejamento estratégico e orçamento do BRB;

III. Comitê de Gerenciamento do Risco de Crédito: Coordenado pela Diretoria de Crédito.Estabelece as diretrizes para a Política de Gerenciamento do Risco de Crédito, acompanhando aqualidade da carteira de crédito do Grupo BRB, propondo à Diretoria Colegiada ações estratégicaspara a redução e mitigação do risco de crédito;

IV. Comitê de Gerenciamento do Risco de Mercado e Liquidez: Coordenado pela DiretoriaFinanceira. Propõe e acompanha os limites de VaR e a gestão de ativos e passivos (ALM);

V. Comitê de Gerenciamento do Risco Operacional: Coordenado pela Diretoria de Gestão dePessoas e Administração. Estabelece e acompanha os limites e as ações estratégicas para aredução e mitigação do risco operacional;

b) Estrutura de gerenciamento de riscos:A estrutura organizacional do gerenciamento do risco do Grupo BRB, segregada das unidades denegociação e de auditoria interna, é compatível com a exposição ao risco das suas operações ecomposta por Comitês Executivos que subsidiam a Diretoria Colegiada e o Conselho deAdministração na tomada de decisões estratégicas.

A Superintendência de Risco Institucional – SURIS, vinculada diretamente à Diretoria de Controledo Banco de Brasília S.A., atua de forma independente e transparente, identificando, mensurando,controlando e mitigando os riscos. Essa estrutura também identifica e monitora os riscosassociados às empresas integrantes do Consolidado Econômico-Financeiro do BRB.

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(*)A descrição das estruturas de gerenciamento do riscos de mercado; de crédito e operacionalestá disponibilizada no site do BRB: http://portal.brb.com.br/para-voce/relacionamento-com-investidores

c) Gerenciamento de riscos:

I. Processo de Gerenciamento do Risco de Crédito:

O risco de crédito nasce da possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimentopelo tomador ou contraparte de suas obrigações financeiras nos termos pactuados, àdesvalorização de contrato de crédito decorrente de deterioração na classificação de risco dotomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aoscustos de recuperação. A gestão do risco de crédito do Grupo BRB é realizada de formaconsolidada (identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos associados).

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O processo de gerenciamento de risco de crédito no Banco de Brasília é constituído pelas seguintesatividades:

• Elaboração e reporte ao Comitê de Gerenciamento do Risco de Crédito de relatórios gerenciaiscontendo análises acerca das carteiras de crédito do Grupo BRB, inferindo sobre a evolução dosníveis de crédito concedido, inadimplência e provisão, o monitoramento da recuperação, doprejuízo, coobrigações e crédito a liberar, bem como a composição dos maiores devedores e asconcentrações por setor de atividade;

• Acompanhamento da evolução das exposições ao risco de crédito pelo Comitê deGerenciamento do Risco de Crédito, propondo medidas para redução e mitigação do risco decrédito, buscando o equilíbrio do Índice de Solvabilidade da Instituição;

• Monitoramento permanente, por meio de relatórios gerenciais, das carteiras de crédito doGrupo BRB para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito, tantoem nível individual quanto em nível agregado de operações com características semelhantes,que abrangem, no mínimo, as fontes relevantes de risco de crédito, a identificação do tomadorou contraparte, a concentração do risco e a forma de agregação das operações;

• Utilização de modelos internos de credit scoring para classificação do risco das operações decrédito. São utilizados também modelos estatísticos para a classificação do cliente pessoa físicae pessoa jurídica e para a definição dos limites de crédito global de pessoa física;

• Atribuição de dois limites de risco ao valor da exposição do cliente, o Limite de Crédito Global –LCG e o Limite de Crédito por Produto – LCP. O LCG tem por objetivo determinar o máximovalor de exposição ou risco que o Banco deseja correr com determinado cliente e os LCP visamestipular os limites máximos de crédito em determinado produto em função das característicasde risco do cliente;

• Utilização, para mensurar o risco de crédito das operações, de modelos de classificação de riscopróprios, com base em regressões logísticas binomiais, sendo o menor escore associado àmaior probabilidade de descumprimento e o maior escore à menor probabilidade dedescumprimento. Esse resultado é convertido numa avaliação de alto, médio ou baixo risco,para efeito de análise das propostas de crédito;

• Acompanhamento do histórico de prejuízo das operações de crédito e das recuperações decrédito. O prejuízo e as recuperações são monitorados mensalmente por carteira e de formaconsolidada para o Grupo Financeiro BRB. A evolução do prejuízo e a análise comparativa àprovisão constituída são divulgadas por meio de relatórios gerenciais, submetidos à apreciaçãomensal do Comitê de Gerenciamento do Risco de Crédito;

• Acompanhamento pelo Comitê de Gerenciamento do Risco de Crédito da evolução dasExposições Ponderadas por Fator de Risco (EPR), avaliando a PEPR (risco de crédito) face aoPatrimônio de Referência Exigido – PRE, e sua influência sobre o Índice de Solvabilidade doGrupo BRB;

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• Acompanhamento dos limites de risco de crédito definidos pelo Comitê de Gerenciamento doRisco de Crédito e Subcomitê de Gerenciamento do Risco de Crédito e aprovados pela DiretoriaColegiada do BRB e da Financeira BRB;

• Realização de testes de estresse avaliando o impacto sobre o risco de crédito e sobre oPatrimônio de Referência – PR, cujos resultados são reportados ao Comitê de Gerenciamentodo Risco de Crédito;

• Análise de todos os produtos em criação no âmbito do Grupo BRB, verificando o impacto norisco de crédito, tanto do ponto de vista dos limites internos definidos quanto da alocação decapital;

• Análise e discussão dos critérios de concessão de crédito e classificação por nível de risco paraefeito da constituição de provisão no Comitê de Gerenciamento do Risco de Crédito;

• Avaliação adequada da retenção de riscos em operações de venda ou de transferência de ativosfinanceiros;

• Mensuração adequada do risco de crédito de contraparte advindo de instrumentos financeirosderivativos e demais instrumentos financeiros complexos.

II. Gestão e Apuração do Risco de Crédito:

O BRB, com vocação predominante de Banco de varejo, em dez/2011, apresentou a seguintecomposição por Carteiras e por segmento, conforme ilustrado nos gráficos 1 e 2 a seguir. Nota-seque o segmento Pessoa Física representou 78,29% do estoque de crédito, enquanto o setor PessoaJurídica representou 21,71%.

Gráfico 1.

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Gráfico 2.

No segmento PF, o crédito consignado, no âmbito do GDF (BRB Serv. Consignado), medianteaverbação em folha de pagamento, correspondeu a 40,83% (R$ 1,99 milhão) de todo o estoque decrédito do BRB, e de 52,15% do crédito destinado às pessoas naturais.

a) Carteiras de crédito:

As áreas responsáveis pela gestão das carteiras de crédito são as Gerências da SUCRE –Superintendência de Crédito e da SUDES – Superintendência de Produtos de Desenvolvimento,sendo que os principais procedimentos de controle de riscos são a manualização das normas,parametrização de sistemas e cumprimento da Política Geral de Crédito do Banco.

No segmento Pessoa Física, os convênios para concessão de empréstimo sob consignação em folhade pagamento são de responsabilidade da Gerência de Pessoa Física (GEPEF) subordinada àSuperintendência de Crédito (SUCRE). Consta em cláusula dos convênios que, ocorrendo odescumprimento, por parte do convenente, de qualquer cláusula ou condição estipulada emconvênio, assim como irregularidades nos recolhimentos efetuados, a concessão de novosempréstimos estará automaticamente suspensa, ficando o restabelecimento do convênio a critériodo BRB.

Como regra, na concessão do crédito é analisada a situação econômico-financeira do cliente,verificando-se da necessidade de agregar garantias (fidejussórias ou reais) às operações decrédito. Sendo assim, as garantias são avaliadas gerencialmente na concessão da operação por seugrau de liquidez. Quanto à suficiência, o nível de cobertura dos contratos e carteiras de crédito écontrolado automaticamente obedecido o percentual mínimo fixado pelo Banco ou para cadaproduto de crédito quanto a garantias exigidas para uma determinada operação, sendo taisparâmetros definidos nos manuais de produtos. O Sistema de Garantias tem como objetivocentralizar o cadastramento e manutenção dos dados e informações de todas as garantiasoferecidas pela clientela do Banco. O Sistema de Garantias do Banco encontra-se em fase derevisão, objetivando adequações aos normativos legais (Basiléia II - IFRS) e necessidadesnegociais, como por exemplo, grau de suficiência (valor justo). Além disso, serão incluídas nosistema as garantias fidejussórias, buscando centralizar em um único sistema todas as garantiasutilizadas pelo Banco.

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A liberação dos recursos está normatizada nos Manuais das Carteiras, que obedecem as linhasgerais da Política Geral de Crédito e Manual de Gestão de Crédito, e, normalmente, realizada pelosPontos de Atendimento.

O monitoramento está sob a responsabilidade da Superintendência de Regulamentação de Crédito- Sureg, acompanhando o comportamento de clientes e de operações de crédito, em suasrespectivas carteiras, realizando estudos que subsidiam a tomada de decisão do Comitê deGerenciamento do Risco de Crédito.

Carteira Imobiliária: Essa carteira, que em dez/2011, representou 7,03% de todo o estoque decrédito do Grupo BRB, cerca de 45% são produtos que respeitam a seguinte regra interna doManual de crédito Imobiliário, “Nos produtos destinados à aquisição de unidades residenciais ecomerciais, a operação de financiamento imobiliário, seja enquadrada dentro ou fora do SistemaFinanceiro da Habitação – SFH, terá como garantia a alienação fiduciária ou hipoteca do imóvel”.Dessa forma, os financiamentos imobiliários são lastreados pelo instituto da alienação fiduciária ouhipoteca em 1º grau, com a aplicação da Consolidação de Propriedade, em caso de inadimplência(Lei n° 9.514/97). Dentro das características de cada produto, há um limite máximo para o valordo imóvel financiado, bem como um limite máximo para concessão do financiamento, respeitando-se um percentual que varia de 70% à 90% do valor de avaliação ou da venda do bem, o que formenor, levando-se em conta também o tipo de pessoa, física ou jurídica.

O produto Plano Empresário, representando 54,96% do crédito da carteira Imobiliária, emdez/2011, apresenta características próprias, em resumo:Financiamento às empresas do ramo da construção civil para produção de unidades habitacionaisou comerciais, no Distrito Federal, observados os critérios estabelecidos pelo Sistema Financeiro daHabitação – SFH, e pelo regime de incorporação previsto na legislação vigente.

São beneficiários as Pessoas jurídicas, correntistas do Banco que possuem capacidade econômico-financeira comprovada, compatível com o tipo e o valor do empreendimento, objeto dofinanciamento, devendo apresentar prova de atuação no ramo da construção civil há pelo menos 3anos.

Em se tratando de incorporador, é necessária a apresentação de contrato de construção da obrapor empreitada, que está sujeito a aprovação do BRB. O limite do financiamento poderá ser de até80% do valor do custo da obra.

Carteira Comercial: Em dez/2011, na Carteira Comercial, a mais representativa do Grupo BRB(84,27% dos empréstimos), o segmento Pessoas Físicas, representou 82,8% de todo o estoque decrédito, enquanto que o segmento Pessoas Jurídicas, respondeu por 17,2%, conforme gráfico aseguir:

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Verifica-se que o seu maior produto, o BRB Serv. Consignado, representou em 12/2011, 48,45%da Carteira, sendo liberado mediante averbação em folha de pagamento, de acordo com convêniocelebrado entre o órgão convenente (GDF) e o BRB, e monitorado permanentemente pela áreagestora do produto.

Com respeito às garantias, o Manual de Produtos de Crédito da Carteira Comercial prescreve:“Todas as operações devem ser lastreadas por Garantias que assegurem a plena liquidação doprincipal e dos Encargos financeiros e despesas que o Banco tiver para segurança, regularidade erealização de seu direito creditório com as preferências estabelecidas na legislação em vigor. Osempréstimos podem ser lastreados - isolada ou conjuntamente - por Garantias:Reais: hipoteca, penhor e alienação fiduciária;Pessoais: aval e fiança.Na constituição das Garantias em favor do Banco dar-se-á preferência às antecipações derecebíveis, penhor de cheques e duplicatas.”

No segmento PJ, as concessões exigem no mínimo o aval dos sócios, que mitigam o risco decrédito, juntamente com a constituição das garantias reais acima descritas. As garantias reaisdevem ser suficientes para amparar o saldo devedor da operação, obedecido o percentual mínimode 130%.

Carteira Industrial: A Carteira Industrial, em dez/2011, representou apenas 0,88% do GrupoFinanceiro BRB.Os recursos da Carteira Industrial, oriundos de repasses do FCO e BNDES, são garantidosrespeitando-se as regras contidas no Manual de Produtos da Carteira de Crédito Industrial, queprescreve:

Respeitados os percentuais previstos nas linhas de crédito, o valor das garantias reais devecorresponder a, no mínimo, 130% do financiamento. Além das garantias pessoais e reais, aCarteira Industrial se utiliza de uma garantia complementar chamada FAMPE – Fundo de Aval àsMicro e Pequenas Empresas, administrado pelo SEBRAE, que disponibiliza recursos financeiros paralastrear operações de crédito contratadas com o BRB.

Carteira Rural: As operações de crédito da Carteira Rural, em dez/2011, representou 3,9% doGrupo Financeiro BRB.

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Na Carteira Rural, segundo o seu Manual de Produtos, as garantias são regidas nos seguintestermos:

Modalidades de Garantia: Alienação fiduciária, aval e fiança, hipoteca, penhor cedular:“ As operações de crédito rural são lastreadas por garantias reais representadas por penhorcedular, rural (agrícola ou pecuário), ou mercantil, alienação fiduciária, hipoteca (comum oucedular), seguro rural ou Proagro, ainda por garantias pessoais, representadas por aval ou fiançaou outras que o Conselho Monetário Nacional - CMN admitir. (Res. n° 3.239; Res. n° 3.556 art. 11I; Res. n° 3.738 art. 1º)”.

De acordo com a finalidade das operações de crédito rural, as linhas de custeio e investimento têmlimites fixados de acordo com o porte do produtor rural e suas características. No entanto, paraalgumas linhas com recursos oriundos do BNDES, o limite de financiamento é de 90% do itemfinanciável.

Financeira BRB: No final do período de 2011, a CFI-BRB representou 3,87% do estoque decrédito do Grupo Financeiro BRB. A expansão dessa Carteira baseia-se na prospecção de clientesespontâneos, direcionando negócios para os servidores públicos da Administração direta e indireta,exceto GDF, alcançando também o nicho do servidores públicos federais.

Em 2011, verifica-se uma evolução importante da carteira no segmento pessoa física,notadamente na linha dos produtos Consig Brasília e Credveículos, onde o primeiro é concedidomediante consignação em folha de pagamento e o segundo através de alienação fiduciária dosveículos financiados.

b) O valor que melhor representa a exposição máxima ao risco de crédito, sem levar emconsideração nenhuma garantia detida ou melhoria de crédito:

Em dezembro/2011, a exposição máxima ao risco de crédito correspondeu a R$ 9.061.871, que,desconsiderando garantias detidas e mitigadores de risco de crédito, resultou numa PEPR (Parceladas Exposições Ponderadas por Fator de Risco) de R$ 627.876, representando 88,38% doPatrimônio de Referência Exigido – PRE, consolidando num Índice de Solvabilidade de 13,29%,acima do mínimo regulamentar de 11%.

Grupo financeiro BRB

31.12.2011 31.12.2011 Em IFRS(*)

Parcela de risco de crédito – R$ 618.683 627.876

Índice de Basiléia 13.47% 13,29%

(*) Considerando todos os valores ajustados na contabilidade internacional, referentes às faixas contábeisutilizadas no cálculo da PEPR.

Apuração 31.12.2011

Fator de ponderação Exposição por FPR Valor ponderado PEPR

300% 1.570 (4.711) (518)

100% 781 (781) (86)

0% 2.717.898 - -

1% - - -

15% 439.498 65.924 7.252

20 183.074 36.615 4.027

50 147.243 73.622 8.098

75 3.080.580 2.310.435 254.148

100 1.163.898 1.613.898 177.529

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Apuração 31.12.2011

Fator de ponderação Exposição por FPR Valor ponderado PEPR

150 679.342 1.019.014 112.091

300 197.984 593.952 65.335

Total 9.061.871 5.707.969 627876

Com relação às operações de crédito, considerando as perdas por impairment, e desconsiderandoinstrumentos mitigadores de risco de crédito, houve um aumento das exposições ao risco decrédito dessas operações, aumentando, consequentemente a PEPR das operações de crédito em R$9,5 milhões, nesse período, conforme metodologia padronizada (Circular Bacen 3.360/2007)utilizada na apuração da PEPR (Risco de Crédito).

c) Em relação ao item anterior, uma descrição das garantias e outras melhorias decrédito:O Banco utiliza para mitigar o risco das operações de crédito garantias reais e fidejussórias,conforme determinado pelas regras do produto ou pela análise de crédito.

Nos casos de financiamento de bens, como crédito imobiliário, financiamento de veículos e outros,o próprio bem financiado garante a operação. Os principais objetos de garantias aceitos pelo BRBsão os seguintes:• Imóveis urbanos e rurais;• Penhor de safra;• Cessão de direitos creditórios;• Máquinas e equipamentos;• Veículos.

O BRBServ Consignado, pela própria característica do produto, apresenta baixo índice deinadimplência. O volume da carteira de R$ 1.994.715.779,12 em 30.12.2011, representou 48,45%das operações da Carteira Comercial do Banco, sendo liberado mediante averbação em folha depagamento, que mitiga consideravelmente o risco, favorecendo assim a melhoria do crédito.

A Instituição também utiliza, como instrumentos mitigadores de risco de crédito, de acordos para acompensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, bem como degarantias prestadas pelo Tesouro Nacional.

Registra-se também, que a Instituição, no que diz respeito à exposição relativa ao risco de créditode contraparte decorrente de operações compromissadas, no final do período em análise, detinhacomo ativos objeto, em sua totalidade, compostos de títulos públicos federais (LFT), que, paraefeito de apuração da PEPR – Risco de Crédito, são ponderados a 0%.

d) Qualidade dos créditos de ativos financeiros que não estão vencidos nem comproblemas de recuperação:

BRB – Operações em curso normal – 12/2011

Vl saldo operação %Participação

Operações sem atraso 4.422.599 90,63%

Operações com atraso 457.306 9,37%

Total 4.879.905 100,00%

Conforme tabela acima, percebe-se que 90,63% (R$ 4,42 milhões) de todo o estoque de crédito doGrupo BRB, no exercício findo em 31.12.2011, não apresentaram atraso, evidenciando boaqualidade dos ativos.

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e) Valor contábil de ativos financeiros que, de outro modo, estariam vencidos ou comproblemas de recuperação, cujos termos foram renegociados (adimplentes erenegociadas):Do total de operações individualmente significativas analisadas, que não apresentaram atrasos nofinal do exercício de 2011, somente foi renegociado o montante de R$ 39.596.

f) Análise do “aging” (idade) dos ativos financeiros que estejam vencidos no final doperíodo, mas não com problemas de recuperação:No final do exercício de 2011, embora apresentando contratos em atraso, não indicaram problemasde recuperação, conforme o seguinte quadro de “aging” e valores:

De 1 a 14 Dias De 31 a 60 Dias Total

Saldo vencido 648 835 1.483

De 1 a 14 Dias De 31 a 60 Dias Total

Saldo vincendo 13.431 18.742 32.173

g) Análise dos ativos financeiros que foram determinados individualmente(significativos) com problemas de recuperação no final do período, e os fatoresconsiderados na determinação de ativos com problemas de recuperação:De acordo com análise individualizada de evidências objetivas de “impairment” na data-base31/12/2011, a Instituição considerou 10 (dez) operações individualmente significativas emsituação de “impaired”, ou seja, com perdas incorridas por “impairment”. Essas operaçõesrepresentaram um impacto na provisão de R$ 32.127 (Trinta e dois mil, cento e vinte e sete reais).Para se reconhecer as “perdas incorridas” à data do balanço, foram diagnosticadas as seguintesocorrências de evidências objetivas de impairment: a) quebra de contrato; b) operações comatraso superior a 90 dias; c) as operações se enquadraram em critérios internos para renegociaçãoe d) concessões feitas para o devedor de tal maneira que a Instituição não faria em condiçõesnormais.

h) Juros reconhecidos em contratos com redução do valor recuperável registrada:No final do período de 2011, da análise individualizada das evidências objetivas de ‘impairment’ ,foram reconhecidos juros no total de R$ 172, com redução do valor recuperável registrada.

III. Processo de Gerenciamento do Risco de Mercado:

Conforme a Resolução CMN n° 3.464/2007, define-se Risco de Mercado como “a possibilidade deocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por umainstituição financeira”. Essa definição inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, dastaxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).

O processo de gerenciamento do risco de mercado na instituição é feito de maneira Consolidada eé realizado via cálculo das posições que possuem risco de mercado, decompostas por fator derisco, separadamente e de forma consolidada. Os principais fatores de risco no BRB são: taxas dejuros, índices de preços, renda variável e moedas estrangeiras.

Em 31/12/2011 as maiores exposições a risco da carteira de negociação do Grupo BRB era detítulos públicos NTN-B. Esses papéis, que são indexados ao IPCA, agregam risco à carteira pelavolatilidade inerente a esses ativos.

Diariamente é apurado o valor marcado a mercado das exposições a risco e o seu valor em risco(Value at Risk - VaR). Os limites para o controle do risco de mercado - estabelecidos em função do

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Patrimônio de Referência (PR) e de valores de VaR - são determinados pelo Comitê deGerenciamento do Risco de Mercado e Liquidez e aprovados pela Diretoria Colegiada, emconformidade com a Política de Gerenciamento do Risco de Mercado, e monitorados pela área decontrole do risco de mercado, sendo o seu consumo reportado à alta administração.

A abordagem definida para o cálculo do VaR foi a Paramétrica, com distribuição normal. O VaRderiva diretamente do desvio-padrão da carteira, com horizonte de tempo de um dia e grau deconfiança de 99%. O VaR de cada componente da carteira é obtido a partir da sua volatilidadeespecífica, calculada com base em alisamento exponencial (EWMA - Exponentially Weighted MovingAverage). O fator de decaimento exponencial (λ) usado é 0,94, valor amplamente utilizado nomercado bancário, por ser o mesmo do modelo RiskMetrics™.

Também são reportados à alta administração e ao Comitê de Gerenciamento do Risco de Mercado eLiquidez:

• O VaR (valor da perda máxima para um dia) das posições assumidas pelo Banco;

• Perdas em cenários de estresse – avaliação do comportamento do portfólio sob condiçõesextremas de mercado; avaliação de perdas no pior caso; avaliação do comportamento doportfólio em cenário unidimensional;

• Análise de descasamentos entre ativos e passivos acima de 90 dias (ALM);

• Índice de Gap da Instituição;

• Backtesting do modelo de risco de mercado – validação da coerência do modelo em 255observações.

O Comitê de Gerenciamento do Risco de Mercado e Liquidez avalia, ainda, a exposição e o riscodas carteiras negociação e não-negociação, acompanha a classificação das operações, arentabilidade das carteiras de tesouraria, a liquidez de curto prazo, a gestão de ativos e passivos(ALM), os índices de liquidez e as operações de hedge.

IV. Análise de Sensibilidade:

Foi realizada análise de sensibilidade para o Grupo BRB. Para esta análise, as operações foramsegregadas em duas carteiras: negociação e não-negociação:• A carteira de negociação (Trading Book) consiste nas operações de posições próprias com

intenção de negociação ou destinadas à hegde da carteira de negociação, de modo claramentedocumentado;

• A carteira de não-negociação (Banking Book) é formada por operações sem a intenção denegociação.

A carteira de negociação do Banco BRB é composta por títulos públicos, alguns títulos privados,fundos, ações, operações compromissadas e moedas estrangeiras. Operações de crédito, depósitosa prazo, poupança, letras hipotecárias, alguns títulos mobiliários e depósitos interfinanceiros,dentre outros papéis, compõem a carteira de não-negociação.

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Metodologia:

Para a análise de sensibilidade foram consideradas três cenários, aplicados apenas à carteira denegociação, já que alterações de valor em razão de oscilação nas taxas de juros não seriamsignificativas para a carteira de não-negociação. O primeiro cenário reflete maior probabilidade deocorrência - na visão do Banco - para os próximos três meses, com base nas condições demercado observadas em 30.12.2011. Os cenários 2 e 3 são combinações de resultados adversospara o Grupo. Para a simulação dos cenários, as curvas de juros, de preços, os índices e as taxascambiais são estressados. O cálculo utilizado é o paramétrico, com grau de confiança a 99%,horizonte de tempo de um dia e modelo de volatilidade EWMA. O resultado apurado é a perdacomparada à posição atual.

Cenário 1: Relativo ao cenário provável para um horizonte de três meses. As premissas utilizadasforam: Selic a 10% a.a, taxa de câmbio reais/dólar a R$ 1,81, Ibovespa projetado a 59.490 pontose IPCA a 5,70% aa.

Cenário 2: Foi aplicado um choque paralelo de 25% nas variáveis de mercado às quais aInstituição está exposta, considerando as piores perdas resultantes, por fator de risco.Cenário 3: Foi aplicado um choque paralelo de 50% nas variáveis de mercado às quais aInstituição está exposta, considerando as piores perdas resultantes por fator de risco.Resultados:No quadro abaixo estão sintetizados os resultados para a carteira de negociação:

Exposição financeira (R$)

Fatores de risco Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Prefixados 527 (1.418) (2.790)

Inflação (512) (3.892) (7.357)

Renda variável 260 (1.349) (2.698)

Câmbio (131) (880) (1.760)

Total 144 (7.539) (14.606)

V. Análise de vencimento de ativos e passivos (abertura do prazo de vencimento deativos e passivos) e demonstração do “GAP de liquidez.”

A Gestão de Ativos e Passivos (ALM) é realizada por meio da identificação e análise dosdescasamentos estruturais entre pagamentos e recebimentos, em cada vencimento, no longoprazo (vencimentos acima de 90 dias), detalhando a composição do fluxo da Instituição, que,neste momento, é classificado por prazo e por indexador. Além disso, é construído o fluxoprojetado, utilizando-se de premissas do orçamento e parâmetros de atraso e inadimplência dosprodutos que compõem a carteira. Também acompanha-se os descasamentos (gaps) através daduration dos ativos e passivos, bem como calcula-se o Índice de Gap, que verifica oenquadramento da liquidez no longo prazo em relação aos seus vencimentos, verificado no quadroa seguir. Essas informações são reportadas à alta administração da Instituição por meio derelatório mensal.

Quadro 01 – Evolução do Índice de Gap

Mês janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro

Índice de Gap de Prazo

2,05 1,96 2,05 1,97 1,95 1,94 2,01 1,85 1,90 1,89 1,96 2,05

Limite

2011

1,20

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VI. Processo de Gerenciamnto do Risco de Liquidez:Uma descrição qualitativa de como a Instituição gerencia o risco de liquidez:

O Risco de liquidez pode ser resumidamente definido como a possibilidade da instituição não sercapaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, semafetar as operações diárias e sem incorrer em perdas significativas . o Banco de Brasília monitorasistematicamente esse risco e mantém os recursos disponíveis em níveis adequados aoscompromissos da Instituição. A estrutura do gerenciamento da liquidez do Grupo BRB é compostapor unidades do BRB, Banco Múltiplo, com participação do Comitê de Tesouraria e do Comitê deGerenciamento do Risco de Mercado e Liquidez, seguindo as seguintes diretrizes:

• Acompanhamento dos descasamentos de prazo no Fluxo de Caixa Contratado;

• Projeções de fluxo de caixa para 90 dias;

• Projeções com teste de Estresse;

• Reserva Mínima de Liquidez definida semanalmente em função das oscilações das necessidadesde caixa;

• Índice de Liquidez de Curto Prazo demonstra a relação entre os ativos de liquidez imediata e a reservamínima de liquidez;

• Índice de GAP, que informa os descasamentos estruturais acima de 90 dias;

• Plano de Contingência de Liquidez.

O Índice de Liquidez de Curto Prazo ILCP, foi criado em agosto de 2011, é o principal índice deliquidez e serve de referência para a tomada de decisões da Alta Administração do BRB.

2011

Mês Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

ILCP 2,58 2,53 2,69 2,75 2,63

Limite 1

VII. Processo de Gerenciamento do Risco Operacional:

Por definição, risco operacional é o risco advindo de processos internos falhos ou inadequados,pessoas, sistemas e/ou eventos externos. O risco operacional é inerente à todas as atividades queenvolvam pessoas, processos, sistemas e eventos externos, sendo impossível, especialmente naatividade bancária, a eliminação por completo dos riscos operacionais. Porém, o que se busca naefetiva gestão do risco operacional é fazer com que os riscos operacionais intrínsecos sejammitigados e controlados para que fiquem em níveis aceitáveis, o que chamamos de risco residual.

Dessa maneira, o surgimento do risco operacional está diretamente vinculado ao desenvolvimentoda atividade, porém, a probabilidade de que o risco se materialize e o impacto dessamaterialização está relacionado à falta de controles efetivos, falta de capacitação adequada, baixoinvestimento em pessoas, e capacidade de resposta da Instituição à eventos externos que nãoestejam sob seu controle; estando o surgimento/materialização dos riscos operacionaisinversamente proporcionais à relevância e tratamento que a Instituição dá para esses fatores.

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A gestão dos riscos operacionais no Grupo BRB tem o objetivo de controlar e mitigar os riscosoperacionais, de modo a reduzir as perdas operacionais e diminuir a alocação de capital,viabilizando, portanto, um aumento de capital para operações financeiras, visando à solvabilidade ecompetitividade do Consolidado Econômico-Financeiro BRB.

O processo de governança para o gerenciamento do risco operacional do BRB é acompanhadomensalmente pelo Comitê de Gerenciamento do Risco Operacional e pelos Subcomitês dasEmpresas do Grupo, monitorando o risco operacional por meio de:

• Análises dos trabalhos de mapeamentos de riscos e controles internos realizados nos processosdo BRB e das Empresas Consolidadas;

• Acompanhamento dos indicadores chave de riscos;

• Acompanhamento e análise causal dos eventos da base de perdas do BRB e das EmpresasConsolidadas.

Alinhado com a Resolução CMN n.º 3.380/2006, o Banco de Brasília S.A. revisa anualmente suapolítica de gerenciamento do risco operacional, aprovada pelo Conselho de Administração, eabrange os princípios e ferramentas que proporcionam uma frequente adequação dogerenciamento à natureza e complexidades dos produtos, serviços, processos e sistemas adotadosno âmbito do Grupo.

Ferramentas de Gestão:

As principais ferramentas utilizadas para o gerenciamento do risco operacional no Grupo BRB são:I. Acolhimento de perdas operacionais: as perdas operacionais são capturadas do sistema decontabilidade e lançadas em sistema que constitui a base única de registro de perdas;

II. Realização de mapeamento de riscos em processos-chave: metodologia específica demapeamento dos riscos operacionais fundamentada na análise dos processos e no conhecimentode toda a normatização relacionada, relatórios de auditorias e/ou fiscalizações externas, demandasexternas e internas em andamento e todos os outros documentos que puderem subsidiar oconhecimento e análise do processo;

III. Acompanhamento dos Indicadores Chaves de Risco: são utilizados como instrumentosgerenciais de monitoramento da exposição a riscos e que, em consequência, possam gerar maioresperdas;

IV. Gerenciamento dos riscos de terceirização: cabe ao gestor responsável pelos serviçosterceirizados a responsabilidade de identificar e avaliar os riscos operacionais relevantesdecorrentes desses serviços, promovendo ações mitigadoras (operacionais e/ou contratuais).

Nota 24 Gestão de capital

O Banco de Brasília S.A. gerencia o seu capital regulamentar pautado nas diretrizes do novoAcordo de Basiléia, adotando a Abordagem Padronizada para o cálculo do capital exigido referenteao risco de crédito e mercado e para o risco operacional utiliza a Abordagem Padronizada

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Alternativa Simplificada (ASA-2).O principal indicador de gestão do nível do capital do BRB é o índice de Basiléia, calculado atravésda relação Capital (Patrimônio de Referência – PR) e os riscos assumidos pela Instituição(Patrimônio de Referência Exigido – PRE).

O Patrimônio de Referência – PR, composto basicamente pelo somatório do capital de nível I e docapital de nível II, com as deduções previstas em norma específica, atingiu o montante de R$971.549 mil em dezembro de 2011.

Os instrumentos de dívida subordinada do Banco de Brasília S.A. captados em novembro de 2011já tiveram sua aprovação homologada como dívida subordinada pelo BACEN, passando a integrar oNível II do Patrimônio de Referência – PR.

Já o montante de capital regulamentar mantido pelo Consolidado Econômico-Financeiro BRB, dadopelo Patrimônio de Referência Exigido – PRE (somatório das parcelas referentes ao risco de crédito,mercado e operacional), em dezembro de 2011, foi de R$ 757.518 mil.

Assim, visando garantir a solidez do BRB e a disponibilidade de capital para suportar o crescimentodos negócios, é realizado um monitorando constantemente da necessidade de capital frente àsexposições aos riscos inerentes.

O índice de Basileia atingiu, em dezembro de 2011, 14,11%.

Com isso, o BRB supera em 3,11 pontos percentuais o mínimo de 11% exigido para o cumprimentodos requisitos de capital impostos pelo órgão regulador.

Nota 25 Partes relacionadas

As operações relevantes realizadas com essas partes relacionadas foram efetuadas em valores,prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições decomutatividade.

O Grupo BRB possui operações transações com o seu controlador, bem como com entidades daadministração direta e indireta do Governo do Distrito Federal, as quais estão sumariadas abaixo:

Descrição 31.12.2011 31.12.2010Saldo Resultado Saldo Resultado

Ativo 1.791 171 2.394 199Financiamento – Administração indireta 1.791 171 2.394 199Passivo 2.018.130 (150) 1.588.944 (172)Depósitos à Vista 202.872 - 139.916 - Regius – Sociedade Civil de previdência Privada 58 - 249 - Governo do Distrito Federal - - - - Administração Direta 60.477 - 57.173 - Administração Indireta 142.337 - 82.494 -Depósitos à prazo 1.732.434 - 1.446.637 - Governo do Distrito Federal - - 1.192 - Administração Direta 771.416 1.094.616 - Administração Indireta 961.018 - 350.829 -Outros passivos 82.824 (1.085) 2.391 (172)Letras Financeiras Subordinadas 81.035 (935) - - Regius – Sociedade Civil de previdência Privada 81.035 (935) - -Outras Obrigações 1.789 (150) 2.391 (172) Administração indireta 1.789 (150) 2.391 (172)

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O Grupo BRB não possui nenhum tipo de controle ou influência significativa sobre as entidades quecompõem a administração direta ou indireta.

a) Remuneração do pessoal-chave da administração

Demonstração dos salários e honorários percebidos pelas Diretorias, Conselhos de Administração,Conselhos Fiscais e Comitê de Auditoria:Descrição 31.12.2011 31.12.2010Remuneração fixa 13.727 11.480Remuneração variável 2.832 7.173Outros - 2.441

I) Política de remuneração do pessoal-chave da Administração

Anualmente na Assembléia Geral Ordinária é fixado:

• o montante global anual da remuneração dos Administradores, que é distribuída em reunião doConselho de Administração, aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conformedetermina o Estatuto Social de cada empresa do Grupo BRB; e

• a verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos administradores,dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores do BRB - Bancode Brasília S/A;

• Participação estatutária nos lucros do BRB-Banco, observadas as disposições do art. 190 da Lein.° 6.404/1976, na forma de seis remunerações mensais, sendo três remunerações mensaispor semestre, não podendo ultrapassar 0,05 (cinco centésimo) dos lucros, prevalecendo olimite que for menor, condicionada ao pagamento obrigatório de que trata o art. 202 da Lei n.°6.404/1976;

• Participação estatutária nos lucros da Financeira BRB, da BRB-DTVM, observadas as disposiçõesdo art. 190 da Lei n.° 6.404/1976, na forma de seis remunerações mensais, sendo trêsremunerações mensais por semestre, não podendo ultrapassar 0,1 (um décimo) dos lucros,prevalecendo o limite que for menor, condicionada ao pagamento obrigatório de que trata oart. 202 da Lei n.° 6.404/1976;

• Participação estatutária nos lucros da Cartão BRB e da BSB Corretora, observadas asdisposições do art. 190 da Lei n.° 6.404/1976, na forma de seis remunerações mensais, sendotrês remunerações mensais por semestre, condicionada ao cumprimento das metasestabelecidas para o semestre e condicionada ao pagamento obrigatório de que trata o art. 202da Lei n.° 6.404/1976.

É assegurado, somente aos membros das Diretorias, licença remunerada para descanso, porperíodo de até 30 dias por ano de efetivo exercício e Gratificação correspondente a 1/12 (um dozeavos) da remuneração devida em dezembro, por efetivo exercício no ano calendário, bem comoparticipação nos lucros acima destacada.

A instituição não possui remuneração variável baseada em ações e outros benefícios de longoprazo, de rescisão de contrato de trabalho, bem como, não oferece benefícios pós-emprego aopessoal chave.

II) Participação acionária:

Os membros do Conselho de Fiscal e da Diretoria não possuem participação acionária nasrespectivas empresas do Grupo BRB.

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III) Outras Informações:

Por força da legislação em vigor o Grupo BRB não possui operações de empréstimos ouadiantamentos com a alta administração para:

• diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bemcomo aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau;

• pessoas físicas ou jurídicas que participem do seu capital, com mais de 10%;

• pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira,quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges erespectivos parentes até o 2º grau.

Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos aqualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seusfamiliares.

Nota 26 Benefícios a empregados

I) Plano de previdência complementar

O BRB - Banco de Brasília S.A. é um dos patrocinadores da REGIUS - Sociedade Civil dePrevidência Privada, pessoa jurídica sem fins lucrativos que tem por finalidade complementarbenefícios previdenciais aos seus participantes, nas seguintes modalidades:

Plano 1Plano de benefícios previdenciais estruturado na modalidade de benefício definido, custeadopor contribuições dos participantes ativos que estão divididos entre: 3% até 50% do teto dosalário de contribuição do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), 5% do que excederde 50% a 100% do teto, e 12% do que exceder a 100% do teto, e assistidos de 15% sobreos benefícios, e pela patrocinadora, paritariamente.

Plano 3Plano de benefícios previdenciais estruturado na modalidade de contribuição definida paraos benefícios programados e na modalidade benefício definido para os benefícios de risco.Esse plano prevê contribuições flexíveis do participante, e a contribuição da patrocinadorapoderá variar entre 6% a 8% sobre o salário de participação de cada participante ativo.

Método de avaliação atuarial

Foi aplicado o Método do Crédito Unitário Projetado – PUC para obtenção do valor presente daobrigação atuarial, sendo que este método considera cada período de serviço como fato gerador deuma unidade adicional de benefício e mensura cada unidade separadamente para se quantificar aobrigação final.

Os valores calculados por atuário externo, conforme parecer de 21 de janeiro de 2011, estão aseguir sumariados:

31.12.2011 31.12.2010PLANO 1 PLANO 3 PLANO 1 PLANO 3

Valor presente total das obrigações atuariais 1.156.651 39.124 1.021.286 28.136Valor justo dos ativos do plano (1.164.716) (41.554) (1.112.513) (29.297)Resultado do plano (8.065) (2.430) (91.227) (1.161)

Ganhos/(perdas) atuariais não reconhecidos (30.914) 1.484 71.550 362Contribuições sobre benefícios dos futuros assistidos - - - -Passivo (ativo) atribuível ao patrocinador - - - -

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31.12.2011 31.12.2010PLANO 1 PLANO 3 PLANO 1 PLANO 3

Parcela do resultado atribuível ao patrocinador (*) - - - -Passivo (Ativo) atuarial líquido (38.979) (946) (19.677) (799)Valor contabilizado - - - -

(*) Calculado em conformidade com as disposições da Lei Complementar n.º 109/2001,observando-se o Plano de Custeio vigente, cuja proporção contributiva entre participantes epatrocinadores está fixada em 1:1. No caso do Plano de Benefícios 3, por se tratar de um PlanoMisto de Benefícios, levou-se em consideração apenas as obrigações com os benefícios de risco,estruturado na modalidade de benefício definido e integralmente custeado pelo patrocinador.As principais premissas:

Premissas biométricas

Tábua de mortalidade geral AT-83 segregada por sexoTábua de entrada em invalidez Wyatt 1985 Disability Study, Class 2Tábua de mortalidade de inválidos RP 2000 Disabled, por sexoTábua de serviço Combinação das tábuas de mortalidade geral e de entrada em invalidez, utilizando-

se o Método dos Multidecrementos

Premissas econômicas31.12.2011 31.12.2010

Taxa real de juros 5,75% 6,00%Taxa estimada de inflação 5,00% 5,00%Taxa nominal de rendimento esperado para os ativos do plano * 12,62% 11,98%Taxa nominal do custo dos juros * 12,62% 11,98%Taxa de rotatividade (ativos) 0,00% 0,00%Taxa de crescimento salarial (ativos) 1,95% 1,95%Participantes da Cartão BRB 0,00% 0,00%Taxa de crescimento de benefícios (assistidos) 0,00% 0,00%Capacidade de benefícios:v) PB01 100% 100%w) PB03 100% 100%Capacidade salarial 100% 100%

Índices dos Planos: 31.12.2011 31.12.2010

x) PB01 IPCA IPCAy) PB03 IPCA IPCAMétodo de Financiamentos: - -

* composta de IPCA de dez/10 a nov/11 de 6,50% mais juros de 5,75% ao ano em 2011 (5,64% e6,00% para 2010, respectivamente).

O reconhecimento contábil dos ganhos e perdas atuariais segue o previsto no IAS 19.92, quepermite o registro como receita ou despesa do montante que exceder a 10% do valor presente dopassivo atuarial ou 10% do valor justo dos ativos, o que for maior.

Para custeio da REGIUS, o BRB contribuiu no exercício da seguinte forma:

Em 2011 Em 2010

Plano 1 Plano 3 Total Plano 1 Plano 3 TotalContribuições patronal 17.347 4.340 21.687 15.450 3.204 18.654

Para custeio da REGIUS, o Grupo BRB contribuiu em 2011 com R$ 21.611 (R$ 18.542 em 2010)correspondente a contribuições mensais determinadas por cálculos atuariais.

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II) Plano de saúde

O BRB é o principal patrocinador do Plano de Saúde utilizado pelos seus empregados (participantesativos e seus dependentes), administrado pela BRB SAÚDE-Caixa de Assistência, cujo objetivo é ainstituição e manutenção de planos de saúde e programas de assistência à saúde e campanhas deprevenção de doenças, a promoção do bem-estar de seus beneficiários, diretamente ou por meiode convênios.

III) Plano de participação nos lucros e resultados

O Grupo BRB possui modelo próprio de pagamento de Participação nos lucros e resultados, comcritérios e parâmetros estabelecidos e reconhece sob a rubrica “Participação nos Lucros eresultados” na demonstração consolidada do resultado.

Participação nos lucros - O Banco destinou aos empregados e diretores o valor de R$ 12.079 (R$26.490 em 31.12.2010) a título de participação no lucro (PLR). Essa participação foi apurada coma aplicação do percentual de 13,94% sobre o lucro líquido ajustado no primeiro semestre de 2011;conforme Acordo Coletivo de Trabalho, na forma da Lei n.º 10.101, de 19.12.2000.

Nota 27 Outras informações

a) Reclassificações ocorridas em relação as demonstrações financeiras divulgadas em2010:

No Balanço Patrimonial:Reclassificado Saldo

Evento 31.12.2010 De Para 31.12.2010Ajustes Cartão

31.12.2010Aplicações interfinanceiras

684.015 (684.015) - -- -

-

Créditos de investimentos323 (323) - -

- --

Operações de crédito3.715.035 (3.715.035) - -

- --

Outros créditos658.498 - - 212.175

- -212.175

Depósito no BancoCentral - (446.323) - - - - -

Diversos542.309 - (496.518) - - - -

Crédito tributário- (46.114) - - - - -

Créditos de investimentos- - 323 - - - -

Créditos tributários- - - - - - -

Correntes- - 46.114 46.114 - - 46.114

Depósitos no Banco Central- - 446.323 446.323 - - 446.323

Empréstimos e recebíveis- - - 5.107.743 - - 5.107.743

Aplicaçõesinterfinanceiras - - 684.015 684.015 - - 684.015

Operações de crédito- - 3.715.035 3.715.035 - - 3.715.035

Outros créditos- - 212.175 212.175

- -212.175

Diversos- - 496.518 496.518 72.759 (24.793) 544.484

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Reclassificado SaldoEvento 31.12.2010 De Para 31.12.2010

Ajustes Cartão31.12.2010

Outras obrigações280.147 - - 276.492 72.759 - 349.251

Passivos fiscais- - 1.267 - - - -

Provisões(4.922) -

Passivos fiscais473.495 (1.267) 472.228 472.228

Provisões164.084

4.922169.006 169.006

b) Ajustes com efeitos retrospectivos ocorridos na controlada BRB Cartão

Ao longo do exercício de 2011, houve a execução de trabalhos de reconciliação entre as posiçõesde controle contábil e operacional das carteiras de recebíveis e obrigações das operações comcartões de bandeiras Visa e Mastercard e Private Label.

O resultado desses trabalhos implicou em ajustes retrospectivos ao exercício de 2010 noPatrimônio Líquido, no montante de R$ 24.793 mil, sendo:

Operações Private Label – Ajuste de R$ 5,393 mil a crédito de Carteira e a débito do PatrimônioLíquido;Operações Visa e Mastercard – Ajuste de R$ 16,756 mil débito do Patrimônio Líquido, sendo R$15.373 mil a crédito de Carteira de Atraso e R$ 1.383 mil a crédito de Carteira de Créditos aReceber;

Impostos sobre Tarifas Visa – Ajuste de R$ 2.643 mil a débito do Patrimônio Líquido, sendo R$3.670 mil a crédito do Passivo (Provisões Contingenciais) e R$ 1.027 mil a débito do Ativo(Impostos a Compensar).

O efeito no consolidado foi de baixa de créditos de usuários conforme no quadro abaixo.

Retificação de erros, ajustados no exercício de 2011

Cartões que extrapolaram a régua de cobrança, apropriados em receita historicamente 1.579

Ajustes da carteira de atraso das bandeiras com os arquivos operacionais 13.795

Ajustes de diversas contas contábeis junto as bandeiras com os arquivos operacionais 1.383

Ajustes da carteira dos cartões Private Label com os arquivos operacionais 5.393

Impostos sobre tarifas Visa 2.643

Total dos ajustes 24.793

c) Compromissos e garantias

O Banco possui compromissos com garantias prestadas no valor de R$ 9.002 (R$ 7.954 em31.12.2010), os quais estão relacionadas com operações de crédito de órgãos oficiais, consórcio ecessões de crédito, tendo como contra garantia hipotecas e vinculação de receitas orçamentárias,avais, alienação fiduciária e títulos públicos do Tesouro Nacional.

Seguros - O Banco possui seguros em montante suficiente para cobrir eventuais perdas.

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DIRETORESEDMILSON GAMA DA SILVA (Presidente)ALAIR JOSÉ MARTINS VARGASFABIANO PEREIRA CÔRTESGUILHERME FERNANDO SCANDELAIJORGE LUIZ GOUVÊAJOSÉ FLÁVIO RABELO ADRIANOLEANE CARDOSO MUNDIMTÉRCIO MARCUS DE SOUZA

CONSELHO FISCALLUIZ CARLOS ALVAREZ (Presidente)JOÃO OTÁVIO PEREIRA MARQUESJOSÉ WALDSON DE OLIVEIRA CAMPOSMARCELO CONTREIRAS DE ALMEIDA DOURADORENATO VALÉRIO DOS SANTOS

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADEGERALADÃO ALVES DOS PASSOSContador CRC/DF N.º 007730/O-9CPF 248.865.721-20

COMITÊ DE AUDITORIAJOSÉ ARTHUR ESCODRO (Presidente)MARCUS PEREIRA AUCÉLIOLÚCIO TAMEIRÃO MACHADO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMARCELO PIANCASTELLI DE SIQUEIRA(Presidente)JULIO CÉSAR MOREIRA BARBOSAEDMILSON GAMA DA SILVADIRCE DOS SANTOS VARANDASEVILÁSIO DA SILVA SALVADOR

________________________ _________________________ ___________________________EDMILSON GAMA DA SILVA LEANE CARDOSO MUNDIM JORGE LUIZ GOUVÊA

Diretor-Presidente Diretora de Crédito Diretor de Controle

__________________________ ____________________________ ____________________________ALAIR JOSÉ MARTINS VARGAS JOSÉ FLÁVIO RABELO ADRIANO TÉRCIO MARCUS DE SOUZA

Diretor de Atendimento eDistribuição

Diretor de Desenvolvimento eGoverno

Diretor de Gestão de Pessoas eAdministração

____________________________ ____________________________ ________________________FABIANO PEREIRA CÔRTES GUILHERME FERNANDO SCANDELAI ADÃO ALVES DOS PASSOS

Diretor de Tecnologia Diretor Financeiro ContadorCRC-DF N.º 007730/O-9CPF: 248.865.721-20