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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL. Em 24 de janeiro de 2013. Processo n o 48500.005665/2012-47. Assunto: Definição das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE para 2013, a que se refere o Art. 13º, §2º da Lei nº 10.438/2002 conforme redação dada pela Lei nº 12.783/2013. I - DO OBJETIVO A presente Nota Técnica tem por objetivo analisar as contribuições recebidas na Audiência Pública nº 101/2012, ocorrida no período de 28/11/2012 a 07/12/2012, com vistas a colher subsídios adicionais à definição das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético CDE para 2013, nos termos do art. 13º da Lei nº 10.438/2002, com redação dada pela Lei nº 12.783/2013 (MPv nº 579/2012). Também, são considerados os efeitos das recentes alterações promovidas pela Medida Provisória nº 605/2013, com regulamentação dada pelo Decreto nº 7.891/2013. II - DOS FATOS 2. A Conta de Desenvolvimento Energético - CDE foi criada pela Lei nº 10.438, de 26/04/02, posteriormente alterada pelas Leis nº 10.762, de 11/11/03, e nº 10.848, de 15/03/04, e regulamentada pelos Decretos nº 4.541, de 23/12/02, no 4.970, de 30/01/04, e no 7.583, de 13/10/11, para promover a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, promover a universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional e garantir recursos para atendimento à subvenção econômica destinada à modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da Subclasse Residencial Baixa Renda. 3. Com a publicação da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012, convertida na Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, significantes alterações foram incorporadas aos objetivos da CDE, bem como quanto à origem de recursos. O novo dispositivo prevê que a CDE deverá prover os recursos necessários aos dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis CCC, a que se refere à Lei nº 12.111/2009, assumindo também objetivos similares ao da Reserva Global de Reversão RGR, em especial o de prover recursos e permitir a amortização de operações financeiras vinculadas à indenização por ocasião da reversão de concessões ou para atender a finalidade de modicidade tarifária.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL.

Em 24 de janeiro de 2013.

Processo no 48500.005665/2012-47.

Assunto: Definição das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE para 2013, a que se refere o Art. 13º, §2º da Lei nº 10.438/2002 conforme redação dada pela Lei nº 12.783/2013.

I - DO OBJETIVO

A presente Nota Técnica tem por objetivo analisar as contribuições recebidas na Audiência Pública nº 101/2012, ocorrida no período de 28/11/2012 a 07/12/2012, com vistas a colher subsídios adicionais à definição das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE para 2013, nos termos do art. 13º da Lei nº 10.438/2002, com redação dada pela Lei nº 12.783/2013 (MPv nº 579/2012). Também, são considerados os efeitos das recentes alterações promovidas pela Medida Provisória nº 605/2013, com regulamentação dada pelo Decreto nº 7.891/2013. II - DOS FATOS 2. A Conta de Desenvolvimento Energético - CDE foi criada pela Lei nº 10.438, de 26/04/02, posteriormente alterada pelas Leis nº 10.762, de 11/11/03, e nº 10.848, de 15/03/04, e regulamentada pelos Decretos nº 4.541, de 23/12/02, no 4.970, de 30/01/04, e no 7.583, de 13/10/11, para promover a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, promover a universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional e garantir recursos para atendimento à subvenção econômica destinada à modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da Subclasse Residencial Baixa Renda. 3. Com a publicação da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012, convertida na Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, significantes alterações foram incorporadas aos objetivos da CDE, bem como quanto à origem de recursos. O novo dispositivo prevê que a CDE deverá prover os recursos necessários aos dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC, a que se refere à Lei nº 12.111/2009, assumindo também objetivos similares ao da Reserva Global de Reversão – RGR, em especial o de prover recursos e permitir a amortização de operações financeiras vinculadas à indenização por ocasião da reversão de concessões ou para atender a finalidade de modicidade tarifária.

(Fls. 2 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

4. Ademais, em face da publicação da Medida Provisória nº 605, de 23 de janeiro de 2013, com regulamentação dada pelo Decreto nº 7.891, de 23 de janeiro de 2013, foram adicionadas à CDE as funções de prover recursos para compensar: descontos aplicados nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição e nas tarifas de energia elétrica; e o efeito da não adesão à prorrogação das concessões de geração de energia elétrica com vistas a assegurar o equilíbrio da redução das tarifas das concessionárias de distribuição de que trata o art. 1º, § 2º, da Lei nº 12.783/2013.

5. Quanto à origem de recursos, além de quotas anuais pagas pelos agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, multas aplicadas pela ANEEL e pagamentos anuais a título de Uso de Bem Público – UBP foram adicionadas fontes provenientes do Tesouro Nacional e da possível transferência de recursos da RGR. A destinação de créditos da União está vinculada à aquisição de créditos que a Centrais Elétricas Brasileiras S.A detém junto a Itaipu Binacional, conforme arts. 17 e 18 da Lei nº 12.783/2013. 6. Adicionalmente, o art. 20 da mesma Lei, introduziu a possibilidade de contratação de operações de crédito pela CDE visando à cobertura de eventuais déficits operacionais decorrentes de indenizações aos concessionários de energia elétrica ou para atender à finalidade de modicidade tarifária. 7. Quanto ao valor das quotas anuais da CDE, o novo arcabouço legal alterou a sua forma de cálculo, deixando de estar atrelado à inflação e ao crescimento de mercado, passando a serem apurado com base na diferença entre a necessidade de recursos e a arrecadação proporcionada pelas demais fontes. Com relação ao rateio das quotas entre os agentes que comercializem energia com consumidor final, tal legislação elege o critério de proporcionalidade com relação às quotas anuais estipuladas em 2012 e prevê que as concessionárias de distribuição do sistema isolado deverão recolher recursos à CDE a partir do processo tarifário subsequente à interligação, conforme regulamentação da ANEEL. 8. Cumpre ressaltar que, da mesma forma prevista no texto anterior, faz-se necessária a regulamentação do dispositivo, restando lacunas e revogações tácitas nos atuais regulamentos vigentes, quais sejam, os Decretos nº 4.541, de 23/12/02, nº 4.970, de 30/01/04, e nº 7.583, de 13/10/11, dificultando a delimitação do papel dos agentes. Destaca-se aqui a responsabilidade pela programação orçamentária da conta e em especial a movimentação de recursos entre as contas da RGR e CDE. 9. A Resolução Normativa nº 427, de 22 de fevereiro de 2011, que regulamenta a Lei nº 12.111/2009, estabelece os critérios e procedimentos para definição das quotas mensais da CDE referentes às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor, com unidade de consumo conectada às instalações de transmissão integrantes da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional – SIN.

10. Por meio da Resolução Homologatória nº 1.398, de 17 de dezembro de 2012, foram publicadas as novas tarifas de uso dos sistemas de transmissão decorrentes do processo de revisão extraordinária a que se refere o Decreto nº 7.805, de 14 de setembro de 2012, que regulamentou a Medida Provisória nº 579, de 2012.

11. A Nota Técnica nº 409/2012-SRE/ANEEL, de 26 de novembro de 2012, apresentou proposta de cálculo das quotas anuais para 2013, com análise dos parâmetros formadores, origem das informações e considerações com vistas a garantir recursos aderentes à necessidade da conta e ao mesmo tempo buscar a modicidade tarifária, concluindo por uma quota anual no valor de R$ 1.024.002.755,50.

(Fls. 3 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

12. No período de 28/11/2012 a 07/12/2012, foi realizada a Audiência Pública nº 101/2012, na modalidade de intercâmbio documental, com vistas a colher subsídios e informações adicionais à definição das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE para 2013.

13. Em 18 de dezembro de 2012, por meio do Memorando nº 263/2012-SRG/ANEEL, a SRG apresentou revisão da previsão dos gastos com carvão mineral, com base em manifestação da Eletrobrás. O orçamento inicialmente previsto em R$ 835.000.000,00 passou a ser estimado em R$ 1.003.799.951,32, em decorrência do aumento da necessidade de geração prevista pelo ONS.

14. A Secretaria de Energia Elétrica – SEE do Ministério de Minas e Energia – MME enviou, em 17 de dezembro de 2012, o Ofício nº 284/2012-SEE-MME, em que solicita a revisão da estimativa de recursos da CDE para subvenção do Programa Luz para Todos – PLPT, no ano de 2013, para R$ 2.027.363.302,07.

15. Por meio do Ofício nº 14/2013/GERAT/COFIS/SUPOF/STN/MF-DF, de 23 de janeiro de 2013, a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, informou novo valor do aporte de recursos da União à CDE de 2013 no montante de R$ 8.460.000.000,00.

III - DA ANÁLISE 10. Na Audiência Pública foram recebidas três contribuições das seguintes instituições: Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres – ABRACE, Conselho de Consumidores da ENERSUL – CONCEN e Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica – CONACEN. 11. Na presente análise são examinadas inicialmente as contribuições recebidas na Audiência Pública nº 101/2012. Na sequência são apresentadas as alterações decorrentes de atualizações em projeções, bem como as associadas aos novos comandos legais publicados após a realização da Audiência Pública.

ABRACE 12. A ABRACE propôs que fossem revistos alguns itens do orçamento da CDE visando modicidade tarifária:

• Multas da Aneel: apesar do expressivo aumento observado na arrecadação do período de novembro de 2011 a outubro de 2012, considera-se muito tímida a expectativa de arrecadação de R$ 150 milhões para 2013;

13. Considera-se prudente a utilização de uma estimativa conservadora, dada a natureza incerta dessa receita. Recomenda-se, portanto, que seja considerada a média dos últimos três anos, no total de R$ 177.213.399,75.

• Saldo da CDE/2012: é conveniente a manutenção de algum saldo na conta para evitar problemas de fluxo de caixa da CDE. Entretanto, entende-se que o valor a ser mantido pode ser inferior àquele sugerido;

(Fls. 4 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

14. Em análise, considera-se pertinente a contribuição da ABRACE e propõe-se a utilização de 100% do saldo atual para composição do orçamento da CDE 2013, no total de R$ 2.475.560.272,90, conforme justificado na seção Receita - Saldo da CDE/2012 desta Nota Técnica.

• Subvenção da Tarifa Social: observa-se significativa diferença entre a estimativa apresentada pela Superintendência de Regulação da Comercialização da Eletricidade – SRC e a previsão de despesas informada pela Eletrobras. Sendo assim, propõe-se que o valor seja revisto a ajustado;

15. Vide seção Despesa - Subvenção da Tarifa Social desta Nota Técnica. • Dispêndios da CCC: sugere-se a manutenção do saldo para as obrigações pendentes seja de R$ 500 milhões.

16. O saldo remanescente proposto na Audiência Pública nº 101/2012 foi de R$ 510.319.366,92. No entanto, após reavaliação das obrigações de reembolso pendentes da CCC, sugere-se a manutenção de 40% do saldo existente em Conta, no valor de R$ 873.710.987,08. Tal valor é aderente à proposta de orçamento em discussão na AP nº 107/2012. CONCEN e CONACEN 17. Os Conselhos de Consumidores CONCEN e CONACEN apresentaram suas contribuições na forma de ponderações e questionamentos, conforme o que segue:

1) A inadimplência por parte das concessionárias se tornou um risco muito maior para o consumidor por afetar a nova CDE, tanto reduzindo a arrecadação quanto restringindo o acesso aos recursos, portanto entendemos que precisa se criar mecanismos de controle social transparente para acompanhar as movimentações dos componentes do orçamento da CDE – Receitas e Despesas, talvez de forma mensal por meio de reuniões com representantes dos agentes do setor, tais como: Conselho de Consumidor, ABRADEE, ANEEL e o próprio governo, ou disponibilizar relatórios detalhando essas movimentações;

18. A inadimplência por parte das concessionárias também afetava a CDE na sistemática anterior a Medida Provisória nº 579/2012, tanto reduzindo a arrecadação quanto restringindo o acesso aos recursos. De toda forma, entende-se pertinente o acompanhamento das movimentações da Conta. Neste sentido, e tendo em vista o disposto no § 3º do art. 43 do Decreto nº 4.541/2002, entende-se necessário o aprimoramento dos procedimentos de fiscalização e transparência das informações relativas à gestão da CDE, itens que deverão compor regulamento específico da ANEEL a ser devidamente disponibilizado a opinião e consulta pública.

2) Qual o critério técnico utilizado pela ANEEL para considerar o valor estimado de R$ 150

milhões com os recursos a serem arrecadados a título de multas no ano de 2013?

19. Conforme abordado na contribuição da ABRACE, considera-se prudente a utilização de uma estimativa conservadora a título de multas a serem aplicadas no ano de 2013. Recomenda-se, portanto, que seja considerada a média dos últimos três anos, no total de R$ 177.213.399,75.

(Fls. 5 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

3) Como se observa na Nota Técnica nº 409/2012, existe aporte do Tesouro Nacional já

contemplando o cenário atual das renovações (desistências da CESP, CEMIG e COPEL)? Qual foi a metodologia adotada pela ANEEL para determinar esse montante?

20. Vide seção Receita - Aporte do Tesouro Nacional desta Nota Técnica.

4) A previsão destinada ao PLPT não foi atendida até a data de aprovação da Nota Técnica 409/2012. Em função dessa situação perguntamos: haverá compensação via componente financeiro para o próximo ciclo de mudança da tarifa – Reajuste/Revisão, visando retorno em prol da modicidade tarifária?

21. No regime da CDE anterior a MP 579/2012, o orçamento e arrecadação da CDE não eram definidos a partir da necessidade de recursos, mas sim por regra paramétrica que considerava a atualização de quotas da CDE por índice de inflação e crescimento de mercado. A partir deste ano, com alterações legais, o saldo existente na CDE ao final de cada período passa a ser considerado na definição das quotas anuais. De tal forma, a não utilização de recursos orçados em um ano contribuirá para reduzir a necessidade da conta no ano seguinte e, assim contribuirá para a modicidade tarifária.

5) Na Nota Técnica nº 409/2012 se observa que na planilha apresentada, a CDE indica uma redução de 75%, no entanto nos cálculos o percentual se mostrou menor, ficando em 73%. Qual o valor correto a ser praticado pela ANEEL?

22. O percentual de 73% representa a redução média das quotas da CDE em relação aos valores de 2012. As quotas para o ano de 2013, discriminadas por agente que comercializa energia elétrica com consumidor final, estão detalhadas nos Anexos desta Nota Técnica. 23. Além da apreciação das contribuições recebidas, alguns ajustes devem ser feitos nos valores apresentados na Audiência Pública nº 101/2012. Despesa – Carvão Mineral

24. Na Audiência Pública nº 101/2012, foi considerada a previsão de despesas com base na compra mínima de carvão mineral e combustíveis secundários associados, informada pela Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração – SRG, por meio do Memorando nº 227/2012, totalizando R$ 835 milhões. Valor idêntico constava da Carta CT-PR-8525/2012 da Eletrobrás.

25. Por meio do Memorando nº 263/2012-SRG/ANEEL, de 18 de dezembro de 2012, a SRG encaminhou o recálculo da previsão dos gastos com carvão mineral e combustíveis secundários associados para 2013, no total de R$ 1.003.799.951,32. Esta revisão foi realizada em decorrência do aumento da necessidade de geração prevista pelo ONS, a qual resultou no acréscimo da previsão da compra de carvão para o Complexo de Jorge Lacerda.

(Fls. 6 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Despesa – Programa Luz para Todos 16. Em 17 de dezembro de 2012, a Secretaria de Energia Elétrica do MME enviou o Ofício nº 284/2012-SEE-MME, solicitando a revisão da estimativa de recursos da CDE para subvenção do PLPT, no ano de 2013, para R$ 2.027.363.302,07. 17. O citado Ofício encaminhou Nota Técnica nº 73/2012-DPUESEE-MME, de 17 de dezembro de 2012, na qual apresenta as metas para o PLPT, no período de 2011 a 2014, visando o atendimento de 715.939 domicílios rurais, sendo 234.727 em 2011, 219.079 em 2012, 182.571 em 2013 e 79.562 em 2014.

18. O documento argumenta também que, até 30 de novembro de 2012, o total de ligações concluídas foi de 356.701, ante a meta prevista de 453.806 domicílios. A meta não atendida deverá ser redistribuída e adicionada às metas estabelecidas para os anos de 2013 e 2014. Assim, a previsão de recursos da CDE para o atendimento da demanda acumulada de 2013 é de R$ 2.027.363.302,07. Despesa - Subvenção da Tarifa Social

19. Foi mantida a previsão de despesas da CDE com a subvenção da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE, no montante de R$ 2,2 bilhões. Conforme destacado na proposta de Audiência Pública, considera-se que tal valor incorpora efeito da redução tarifária a ser percebido com as revisões extraordinárias por força da MP 579/2012, mas, principalmente, reflete alteração na sistemática de reembolso da tarifa social cuja metodologia está definida na Resolução Normativa nº 472, de 24 de janeiro de 2012. Tal alteração implica que todo subsídio da Tarifa Social passará a ser reembolsado com recursos da CDE, uma vez que as alterações introduzidas pela MP 579/2012 removeram qualquer restrição de recursos da conta anteriormente existente, deixando de haver suporte legal para o repasse na estrutura tarifária das distribuidoras (Decreto nº 7583/2011 - Art. 2º). 20. Frise-se que tal alteração não altera a essência da REN 472/2012, de regulamentar a forma de apuração das diferenças de receita – DMR, mas apenas a origem dos recursos para custeio da DMR, simplificando o procedimento de cálculo a que se refere o art. 6º da citada resolução por não haver mais a necessidade se estabelecerem grupos conforme o ranking tarifário para definição da origem de recursos.

21. Ainda, destaca-se que tal regulamento já previa que a definição dos grupos seria revisada anualmente quando da avaliação do processo de aprovação das quotas da CDE. Desta forma, na Resolução Homologatória que aprova a CDE 2013 foi incluído artigo que, de forma análoga, define que todas as distribuidoras passem a integrar o “Grupo A” definido na REN 472/2012, e cuja DMR será integralmente custeada com recursos da CDE.

22. As adequações das estruturas tarifárias das concessionárias até então classificadas nos grupos B e C se dará nos processos de revisão extraordinária das tarifas de distribuição a que se refere §2º, art. 13, da Lei nº 12.783/2013. Quanto às permissionárias, a retirada do subsídio concedido ao consumidor da subclasse Baixa Renda da estrutura tarifária será efetuada nos processos tarifários ordinários de 2013.

Despesa – Subsídios Tarifários (MP 605/2013) 23. Nos termos do inciso VII do art. 13 da Lei no 10.438/2002, com redação dada pela MPv nº 605/2013, e regulamentação pelos artigos 1º, 2º e 3º do Decreto nº 7.891/2013, a CDE, além de suas demais

(Fls. 7 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

finalidades, passará a custear os seguintes descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica:

IV. Fonte incentivada: redução na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD incidente na produção e no consumo da energia comercializada por empreendimento enquadrado no art. 26, § 1o, da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996;

V. Irrigação e Aquicultura em Horário Especial: redução na Tarifa de Energia - TE incidente no consumo de energia da atividade de irrigação e aquicultura realizada em horário especial de unidade consumidora classificada como rural, devido à aplicação do art. 25 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002;

VI. Distribuição com mercado próprio infeiror a 500 GWh/ano: redução na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD e na Tarifa de Energia – TE, concedida às concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica, devido à aplicação dos arts. 51 e 52 do Decreto no 4.541, de 23 de dezembro de 2002;

VII. Serviço público de água, esgoto e saneamento: redução na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD e na Tarifa de Energia - TE aplicável à unidade consumidora classificada como de serviço público de água, esgoto e saneamento, nos termos desse Decreto;

VIII. Rural: redução na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD e na Tarifa de energia – TE aplicável à unidade consumidora classificada como rural, nos termos deste decreto;

IX. Cooperativa de eletrificação rural: redução na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD e na Tarifa de energia – TE aplicável à unidade consumidora classificada como cooperativa de eletrificação rural, inclusive as cooperativas regularizadas como autorizadas, nos termos deste Decreto; e

X. Serviço público de irrigação: redução na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD e na Tarifa de energia – TE aplicável à unidade consumidora da classificada como serviço público de irrigação, nos termos deste Decreto.

24. Conforme Decreto nº 7.891/2013, os descontos elencados acima serão retirados da estrutura tarifária das concessionárias de distribuição por ocasião da revisão extraordinária de que trata o §2º, art. 13, da Lei nº 12.783/2012, com regulamentação dada pelo art. 15 do Decreto no 7.805, de 14 de setembro de 2012. Para as permissionárias de distribuição, os mesmos descontos deverão ser retirados da estrutura tarifária nos processos tarifários ordinários de 2013. 25. De acordo com mesma regulamentação, o montante mensal de recursos da CDE a ser repassado pelas Centrais Elétricas Brasileiras S. A. - Eletrobras a cada distribuidora, visando custear os descontos retirados da estrutura tarifária, será homologado pela ANEEL. Para definição dos valores mensais a serem repassados durante o ano de 2013, a ANEEL deverá utilizar o mercado considerado no último processo tarifário e a diferença entre as tarifas com e sem desconto resultante da revisão tarifária extraordinária de que trata o §2º, art. 13, da Lei nº 12.783/2012. Para aplicação a partir de 2014, a ANEEL deverá definir metodologia para o repasse dos mesmos recursos considerando as diferenças entre os valores previstos e os realizados.

(Fls. 8 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

26. Como o montante de recursos a ser repassado em 2013 depende do resultado da revisão tarifária extraordinária das concessionárias de distribuição, objeto do Processo n.º 48500.006625/2012-12, para fins de composição do orçamento da CDE, está sendo considerada uma previsão para esses valores, com base nos subsídios contidos nas tarifas vigentes, considerados nos últimos processos tarifários de cada distribuidora. Como resultado, está sendo adicionado às necessidades de recursos da CDE o montante total de R$ 4.461.007.854,68.

27. Com a deliberação pela diretoria da ANEEL do processo da revisão tarifária extraordinária das concessionárias de distribuição, serão apurados os efetivos valores mensais da CDE a serem repassados pela Eletrobrás a cada distribuidora, a partir de fevereiro de 2013, para custear os descontos aplicados nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de distribuição e nas tarifas de energia elétrica, conforme regulamentação. Por conseguinte, será produzida Nota Técnica Complementar a esta, com a descrição da metodologia de cálculo e a definição dos referidos valores.

28. A tabela abaixo mostra a estimativa dos subsídios tarifários a serem custeados pela CDE, considerando as tarifas vigentes das concessionárias de distribuição.

(Fls. 9 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Tabela 1 – Subvenção para os Subsídios Tarifários

Concessionária

Fonte

Incentivada

(Carga e

Geração)

Rural e Serviço

Público de

Água, Esgoto e

Saneamento

(AT)

Irrigação e

Aqüicultura

em Horário

Especial (AT)

Concessionárias

de distribuição

com mercado

próprio infeiror a

500 GWh/ano

Cooperativas de

Eletrificação Rural

regularizadas como

Permissionárias

Descontos

aplicados ao

Subgrupo B2

Total

Coelce 9.213.845 16.179.090 15.118.358 87.032.626 127.543.919

Bragantina 1.882.802 842.035 - 9.590.501 12.315.338

Caiuá 1.379.525 2.280.643 17.838 771.593 7.294.584 11.744.183

Nacional 1.728.912 1.706.013 322.194 5.279.714 3.947.502 12.984.336

Vale Paranapanema 1.336.718 1.798.209 157.381 2.786.020 7.587.843 13.666.172

EMG 17.947.345 1.910.677 - 25.027.054 44.885.076

ENF - 374.158 - 751.505 1.125.663

Eletropaulo 63.012.438 20.386.346 - 3.265.484 1.334.560 87.998.828

Cocel - 189.339 - 936.505 1.125.845

Copel 11.012.111 32.068.708 468.856 27.875.066 8.268.256 221.313.848 301.006.844

CFLO - 301.994 - 794.730 1.096.724

Celtins 4.682.612 4.516.549 1.280.004 18.023.815 28.502.980

Celpa 1.572.560 15.520.755 9.707 27.883.259 44.986.281

Celesc 48.813.887 14.607.980 60.990 23.285.006 160.218.005 117.414.483 364.400.352

Iguaçu 334.920 391.628 - 3.570.024 4.296.573

Elektro 30.703.714 22.506.131 2.813.215 10.245.810 83.335.848 149.604.718

Urussanga 829.800 11.507 521.358 1.362.665

João Cesa - - 1.758 1.758

Santa Maria - 4.480.638 38 23.787.547 28.268.224

CEB 177.077 12.046.609 551.368 10.108.494 22.883.548

Forcel - 33.222 349.775 382.997

Chesp - 350.478 162.310 2.056.225 2.569.012

Bandeirante 15.619.549 11.184.399 3.747 3.692.041 8.598.744 39.098.480

Piratininga 24.982.493 13.834.762 22.105 13.977.791 98.715.017 151.532.168

DME-PC - 567.141 878.681 1.445.822

CEEE 5.839.804 15.794.255 8.601.481 9.091.232 25.033.792 64.360.564

Sulgipe - 811.148 219.805 1.496.716 2.527.669

CPEE 2.025.471 2.958.705 433.397 9.798.981 15.216.554

CSPE 1.165.200 1.683.098 12.387 5.343.141 8.203.826

Jaguari 451.819 338.657 821.611 1.612.087

Mococa - 1.475.789 52.860 6.617.603 8.146.252

Santa Cruz 2.233.350 3.660.773 526.914 19.475.264 11.097.210 36.993.511

EBO - 366.789 50.320 2.645.436 3.062.545

Cemat 37.409.617 15.931.450 4.292.218 715.375 63.296.854 121.645.515

Cemig 131.087.618 61.394.945 52.130.894 2.422.542 310.441.120 557.477.118

CPFL Paulista 77.910.925 49.830.043 7.444.801 18.704.698 100.425.168 254.315.634

Enersul 16.148.358 7.280.706 587.590 7.423.900 51.091.377 82.531.931

AES SUL 5.348.834 17.952.459 11.824.699 5.501.395 86.982.267 37.166.772 164.776.426

Nova Palma - 37.804 7.183 2.382.325 2.427.313

Coelba 15.857.128 44.710.153 34.358.704 75.218.812 170.144.798

Cosern 4.909.781 11.682.167 6.984.348 27.305.478 50.881.774

ESE 951.652 8.315.268 1.538.019 10.970.863 1.439.064 5.416.908 28.631.775

Celpe 16.673.552 26.774.897 7.203.721 49.079.608 99.731.778

RGE 66.421.241 12.620.344 995.333 23.788.002 181.232.894 285.057.813

Demei - 13.383 20.336 3.809 37.528

Eletrocar - 190.894 3.130.603 3.321.497

Hidropan - 122.842 24.905 347.598 495.346

Muxfeldt - 15.629.880 17.138 15.647.018

Escelsa 19.795.046 8.605.910 8.613.763 5.544.068 96.537.522 139.096.308

Cooperaliança 96.961 91.828 1.732.588 1.921.377

Ceal 2.919.935 9.350.855 4.809.957 4.604.870 21.685.617

Cemar 593.696 13.323.763 2.071.717 21.548.395 37.537.570

Cepisa 1.467.930 7.670.967 825.792 13.771.618 23.736.307

EPB 4.589.064 342.217.030 7.047.536 5.966.803 30.163.740 389.984.172

Celg 5.029.375 25.037.321 15.594.266 6.152.649 91.441.289 143.254.900

Amazonas - 7.751.870 7.352.527 15.104.397

Boa Vista - 846.253 933.909 1.780.162

Light 64.033.329 33.994.832 7.431.315 105.459.477

Ceron - 2.841.676 36.783.968 39.625.644

Eletroacre 252.025 956.543 6.084.377 7.292.945

Ampla 27.028.371 11.830.443 23.923.560 13.118.520 26.553.307 102.454.201

Total 745.470.392 942.184.750 197.240.721 129.463.150 552.675.066 1.893.973.776 4.461.007.855

(Fls. 10 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Despesa – Subvenção para equalização da redução tarifária (MP 605/2013) 29. Nos termos do inciso VIII do art. 13 da Lei nº 10.438/2002, com redação dada pela MP nº 605/2013, e regulamentação pelo artigo 4º do Decreto nº 7.891/2013, a CDE deve prover recursos para compensar o efeito da não adesão à prorrogação das concessões de geração de energia elétrica com vistas a assegurar o equilíbrio da redução das tarifas das concessionárias de distribuição de que trata o art. 1º, § 2º, da Lei nº 12.783/ 2013. 30. Pela regulamentação, a ANEEL homologará o montante mensal de recursos da CDE a ser repassado pela Eletrobras, utilizando o mesmo critério de equilíbrio na redução das tarifas aplicado para a alocação inicial das cotas de garantia física de energia e de potência de que trata o art. 4o do Decreto no 7.805/2012, considerando ainda os efeitos da redução dos encargos setoriais e dos custos de transmissão de energia elétrica.

31. A definição desses valores também depende do resultado da revisão tarifária extraordinária de que trata o §2º, art. 13, da Lei nº 12.783/2012, objeto do Processo n.º 48500.006625/2012-12. O montante total de recursos da CDE a ser repassado para as concessionárias de distribuição para garantir a redução equilibrada de suas tarifas, resulta em R$ 386.340.085,27. A tabela mostra a composição desse valor por concessionária de distribuição.

Tabela 2 – Subvenção para equalização tarifária

EMPRESA SUBVENCAO (R$)

MUXFELDT 1.234.977

HIDROPAN 2.567.564

ELETROCAR 1.273.751

DEMEI 4.509.260

COOPERALIANÇA 1.800.079

CELPA 20.956.306

CFLO 50.685

COCEL 4.494.159

EFLUL 533.918

FORCEL 966.003

IGUACU 2.621.554

ELFJC 533.918

CHESP 623.247

DMED 6.557.538

AMAZONAS 237.018.990

BOA VISTA 20.361.170

SULGIPE 7.357.124

CSPE 854.439

ELETROACRE 838.861

CERR 4.641.493

CEA 66.555.049

TOTAL 386.350.085,28

(Fls. 11 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Despesa – Dispêndios da CCC 26. A Nota Técnica nº 409/2012-SRE/ANEEL apresentou proposta de orçamento da CCC 2013 no total de R$ 2.457.962.026,74, considerando a limitação do nível eficiente de perdas na quantidade de energia para atendimento aos Sistemas Isolados, mudança introduzida pela Medida Provisória nº 579/2012, convertida na Lei nº 12.783/2013, e a utilização de 75% do saldo existente na Conta. 27. O art. 22 do Decreto nº 7.246/2010 determina que:

“Art. 22. Os agentes de distribuição integrados ao SIN não estarão sujeitos aos limites de contratação de que tratam os arts. 24, 36, 38 e 41 do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, nos três anos subsequentes ao da respectiva interligação. Paragráfo único. O custo total de geração correspondente à sobrecontratação de energia elétrica, pelo período definido no caput, será considerado no custo total de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados de que trata o art. 11, § 2º.”

28. Tendo em vista que a CERON e a ELETROACRE não apresentaram sobrecontratação no ano civil de 2011, valores apurados nos reajustes tarifários das concessionárias em novembro de 2012, os montantes de - R$ 55.229.060,36 para CERON e - R$ 2.086.687,40 para ELETROACRE foram retirados da previsão inicial de orçamento submetida à Audiência Pública. A tabela abaixo apresenta a CCC 2013 considerando a dedução desses valores.

(Fls. 12 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Tabela 3 – Orçamento da CCC 2013

AMAPARI 154.775 65.126.224,24 - 65.126.224,24 65.126.224,24

BR ALCOA 54.620 27.691.538,49 - 27.691.538,49 27.691.538,49

BREITENER JARAQUI - 3.036.581,39 - 3.036.581,39 3.036.581,39

BREITENER TAMBAQUI - 4.997.939,36 - 4.997.939,36 4.997.939,36

CEA 1.659.300 324.252.303 - 324.252.302,97 324.252.302,97

CELPA 405.762 207.154.298 - 207.154.297,96 218.685.941,89

CELPE 16.359 14.378.227 - 14.378.227,12 14.734.083,63

CEMAR - - 1.780.488,00 1.780.488,00 1.780.488,00

CEMAT 18.397 21.059.199 24.618.765,12 45.677.964,02 46.707.124,60

CERR 215.546 15.672.362 - 15.672.362,28 15.672.362,28

COELBA - - 190.188,00 190.188,00 190.188,00

CURUÁ ENERGIA - - 26.011.596,00 26.011.596,00 26.011.596,00

ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA 6.388.767 2.756.595.197 - 2.756.595.196,83 3.568.945.639,97

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ACRE 168.184 95.723.604 - 95.723.604,28 105.214.335,02

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA 279.871 203.028.204 - 203.028.203,58 215.767.121,52

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RORAIMA 910.234 86.409.207 - 86.409.206,88 86.409.206,88

ELETROBRAS ELETRONORTE - - - - -

GERA - 22.477.608,05 - 22.477.608,05 22.477.608,05

GUASCOR DO BRASIL - - 3.646.512,00 3.646.512,00 3.646.512,00

JARI 21.175 7.563.916,46 - 7.563.916,46 7.563.916,46

MANAUARA - 22.477.608,05 - 22.477.608,05 22.477.608,05

PARANATINGA ENERGIA - - 17.012.556,00 17.012.556,00 17.012.556,00

RIO AMAZONAS - 76.697.587,56 - 76.697.587,56 76.697.587,56

RIO DO SANGUE ENERGIA - - 15.185.208,00 15.185.208,00 15.185.208,00

TOTAL PAC 2013 10.292.989,75 3.954.341.604,40 88.445.313,12 4.042.786.917,52 4.890.283.670,36

PERDAS EFICIENTES

BENEFICIÁRIAS

REEMBOLSO

CCC - PERDAS

TOTAIS (R$)

SUB-ROGAÇÃO

(R$)

REEMBOLSO

CCC (R$)

GERAÇÃO CCC

(MWh)

REEMBOLSO

GERAÇÃO CCC

(R$)

29. Quanto ao saldo financeiro, há R$ 1.822 milhões em caixa. A crédito da CCC tem-se ainda o valor relativo à inadimplência, de R$ 285 milhões, bem como R$ 143 milhões em recebíveis de acordos de débitos e/ou recuperação de reembolsos e eventual recuperação de ICMS. A débito tem-se R$ 65 milhões em reembolsos, o que totaliza R$ 2.184 considerando o saldo e a expectativa de crédito.

Tabela 4 – Detalhamento do saldo atual da CCC

Reembolsos pendentes 65.102.154,60-

Inadimplência 284.714.100,92

Recebíveis 143.000.000,00

Saldo em 01/10/2012 1.821.665.521,38

TOTAL SALDO 2.184.277.467,70 30. Em relação às obrigações pendentes, entre as quais está o reprocessamento dos reembolsos efetuados no período de julho/2009 a abril/2011, conforme art. 47 da Resolução Normativa nº 427/2011, estima-se que estejam comprometidos cerca de R$ 800 milhões. Assim, recomenda-se a utilização de 60% do saldo existente na Conta, no total de R$ 1.310.566.480,62. Dessa forma, da necessidade de reembolso da

(Fls. 13 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

CCC estimada em R$ 4.042.786.917,52, propõe-se considerar no orçamento da CDE 2013 o valor total de 2.732.220.436,90. Receita - Saldo da CDE/2012 31. Por meio da carta CTA-PR 8525/2012, a Eletrobrás informou um saldo disponível na CDE, em 31/10/2012 de R$ 2.245.607.310,16. Posteriormente, conforme informação da Superintendência de Fiscalização Financeira – SFF obtida junto à Eletrobrás, apurou-se o saldo em 31/12/2012 com valor de R$ 2.475.560.272,90. 32. Na proposta submetida à Audiência Pública, optou-se por considerar 90% do saldo apurado pela Eletrobrás para utilização em 2013. Tal restrição era motivada pelo receio da existência de obrigações anteriores não honradas, em especial do Programa Luz para Todos. No entanto, dada a nova projeção de despesas do PLpT apresentada pelo gestor do Programa e considerada nesta proposta final de orçamento, entende-se não ser necessária efetuar qualquer corte no saldo, uma vez que tal projeção incorpora também a execução de ligações não efetuadas antes de 2013.

33. Destaca-se ainda que o pagamento das despesas relacionadas à Tarifa Social em 2012 estão aderentes à expectativa, não havendo indicativos de existência de obrigações pendentes relevantes. 34. Neste contexto, recomenda-se a utilização integral do saldo financeiro da CDE para fins de definição do orçamento da CDE/2013, no total de R$ 2.475.560.272,90.

35. Novamente, convém alertar quanto aos saldos existentes na CDE, e também na CCC, que interferem agora na previsão de quotas com valores significativos, superiores a R$ 3,5 bilhões. A partir do momento em que se aprimoram as previsões de despesa e receita das contas, tais saldos tendem a não ter contribuição significativa. Assim, para quotas subsequentes não se espera tamanha contribuição de saldos, logo, salvo maior aporte do Tesouro conforme previsto na MP 579/2012 ou transferência de outros recursos, como da RGR, conforme previsto na Lei nº 12.783/2013 (MPv nº 579/2012), as quotas da CDE 2014 tendem a sofrer significativo aumento.

Receita – Quotas UBP

36. Não foram alterados os valores da previsão de receita da UBP considerados na Audiência Pública, o qual totaliza R$ 673.965.202,10. Este valor foi obtido a partir de informações da Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração – SCG, por meio do Memorando nº 1.033/2012-SCG/ANEEL, não estando incluídos os pagamentos associados às usinas Baú I, Couto Magalhães e Baixo Iguaçu. 37. Importa destacar que, embora tenham sido considerados os pagamentos associados às usinas de Itumirim, Murta, Itaocara, Complexo São João/Cachoerinha, Pai-Querê, Santa Isabel e Olho d’ Água, tais recursos, da ordem de R$ 187 milhões, agregam incerteza ao orçamento, tendo em vista o atraso no desenvolvimento das obras e a existência de medidas liminares.

Receita – Multas 38. Conforme destacado acima, a previsão de arrecadação de multas foi alterada para R$ 177.213.399,75, valor que corresponde à média dos últimos três anos.

(Fls. 14 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Receita - Créditos do Tesouro Nacional

39. A Secretaria Nacional do Tesouro Nacional, por meio do Ofício nº 14/2013/GERAT/COFIS/SUPOF/STN/MF-DF, de 23 de janeiro de 2013, informou novo valor do aporte de recursos da União à CDE de 2013 no montante de R$ 8.460.000.000,00. 40. O aumento do aporte de recursos se justificou pela opção do governo de atingir a redução tarifária média de 20,2% frente a não adesão de algumas concessionárias à prorrogação condicionada das concessões de energia de que trata o art. 1º da Lei nº 12.783/2013. Proposta de Quota Anual 41. A nova metodologia para definição das quotas anuais da CDE envolve a avaliação das informações de receitas e despesas do encargo, com posterior rateio proporcional às quotas vigentes em 2012. 42. O quadro abaixo apresenta os itens de receita e despesas considerados na presente análise, concluindo por uma necessidade de quota anual da CDE 2013 no valor de R$ 1.024.002.755,50.

Tabela 5 – Detalhamento da CDE/2013

PLPT 2.027.363.302,07R$ RGR - Saldo -R$

Baixa Renda 2.200.000.000,00R$ CCC - Saldo 1.310.566.480,62R$

CCC (c/ Perdas Eficientes) 4.042.786.917,52R$ CDE - Saldo 2.475.560.272,90R$

Subvenção Subsídios 4.461.007.854,68R$ SUBTOTAL 3.786.126.753,52R$

Subvenção Modicidade 386.350.085,28R$

Carvão Mineral 1.003.799.951,32R$

UBP 673.965.202,10R$

Multas 177.213.399,75R$

Tesouro 8.460.000.000,00R$

RGR - Quotas -R$

CDE - Quotas 1.024.002.755,50R$

SUBTOTAL 10.335.181.357,35R$

TOTAL 14.121.308.110,87R$ TOTAL 14.121.308.110,87R$

DESPESAS SALDOS

RECEITAS

Rateio das Quotas 43. Conforme apresentado na Audiência Pública nº 101/2012, a proposta de rateio utiliza o parâmetro da quota anual de 2012 e a variação de mercado de cada agente quotista, observando a variação do custo unitário da CDE igual para todas as concessionárias de distribuição.

44. As informações de mercado foram obtidas para o período de 12 meses compreendido entre setembro/2011 a agosto/2012, de forma semelhante ao já praticado anteriormente, tendo como origem o SAMP, no que se refere ao mercado dos consumidores cativos, e informações da Câmara Comercialização

(Fls. 15 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

de Energia Elétrica – CCEE e Operador Nacional do Sistema – ONS, para a identificação do mercado livre e geração própria associada.

45. A seguir é apresentado um resumo, por subsistema, do rateio da quota anual da CDE para 2013.

Tabela 6 – Rateio da Quota CDE 2013 - Resumo

MERCADO

SET/11 A AGO/12

(MWh)

Distribuidoras N/NE 67.579.851 43.993.036,25 0,65

S/SE/CO 311.451.821 918.162.559,42 2,95

Transmissoras N/NE 22.462.565 14.622.648,97 0,65

S/SE/CO 13.668.320 40.294.320,06 2,95

Permissionárias N/NE 7.092 4.616,73 0,65

S/SE/CO 2.349.238 6.925.574,07 2,95

TOTAL 417.518.887 1.024.002.755,50 2,45

AGENTES

CUSTO UNITÁRIO

2013

(R$/MWh)

Quota Anual da

CDE - 2013

(R$)

46. Este valor proposto representa uma redução percentual média no custo da CDE de 73% em relação ao exercício de 2012. A vigência do novo valor do encargo da CDE é de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013, com repercussão nas tarifas a partir dos processos tarifários de 2013. IV. DA CONCLUSÃO 47. A recente alteração no marco regulatório dos encargos setoriais, promovida pela Lei nº 12.783/2013 (MP 579/2012) e pela recém publicada MP nº 605/2013, traz significativos benefícios às tarifas dos consumidores finais em 2013, em especial por permitir o retorno aos consumidores de recursos arrecadados pela CDE decorrente de uma metodologia que não tinha o objetivo de equilíbrio entre a necessidade de recursos e a arrecadação, mas principalmente por considerar o aporte de recursos do contribuinte via Tesouro Nacional. 48. Por outro lado, tal medida expõe a fragilidade de informações sobre a gestão dos fundos setoriais, o que demanda pronto aperfeiçoamento do fluxo de informações entre gestores e o Regulador para permitir a devida transparência da utilização dos recursos e também, com vistas ao presente processo de definição de quotas, maior certeza e conhecimento quanto à programação financeira da CDE.

49. Neste sentido identifica-se que a elaboração de novo regulamento em substituição ao Decreto nº 4541/2002 se apresenta como importante elemento no aperfeiçoamento da gestão da CDE, o que não exime a ANEEL de aprimorar seus instrumentos de fiscalização e monitoramento dos fundos setoriais.

(Fls. 16 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

50. Assim, considerando as contribuições recebidas no âmbito da Audiência Pública nº 101/2012, considera-se adequada a homologação das quotas anuais da CDE para 2013, no total de R$ 1.024.002.755,50, conforme detalhado nos Anexos desta Nota Técnica.

ANDRÉ VALTER FEIL Especialista em Regulação

ADRIANNA AMORIM CRUZ Especialista em Regulação

CAMILA FIGUEIREDO BOMFIM LOPES Especialista em Regulação

De acordo,

DAVI ANTUNES LIMA Superintendência de Regulação Econômica

(Fls. 17 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ANEXO I QUOTAS ANUAIS DAS DISTRIBUIDORAS

REGIÃO DISTRIBUIDORAS Quota Anual da

CDE - 2012 (R$)

Participação na Quota Anual da

CDE - 2012 (%)

MERCADO MERCADO Participação na Quota Anual da

CDE - 2013 (%)

Quota Anual da CDE - 2013

(R$)

SET/10 A AGO/11

SET/11 A AGO/12

(MWh) (MWh)

CENTROESTE CEB-DIS 65.441.820,20 1,86% 5.903.590,98 6.072.997,00 1,86% 17.903.245,70

CENTROESTE CELG-D 115.961.757,13 3,29% 10.461.059,63 10.942.200,60 3,35% 32.257.698,41

CENTROESTE CEMAT 66.895.646,51 1,90% 6.034.742,53 6.522.440,10 2,00% 19.228.207,68

CENTROESTE CHESP 1.007.187,64 0,03% 90.859,70 98.648,99 0,03% 290.818,04

CENTROESTE ENERSUL 42.353.125,45 1,20% 3.820.730,06 4.083.598,61 1,25% 12.038.482,68

NORDESTE CEAL 6.464.230,00 0,18% 2.640.825,42 2.886.279,54 0,20% 1.878.906,18

NORDESTE CELPE 26.809.081,13 0,76% 10.952.287,12 11.595.130,19 0,78% 7.548.181,48

NORDESTE CEMAR 10.485.064,96 0,30% 4.283.453,11 4.723.982,61 0,32% 3.075.211,53

NORDESTE CEPISA 5.534.837,90 0,16% 2.261.141,80 2.591.654,90 0,18% 1.687.111,85

NORDESTE COELBA 37.946.921,12 1,08% 15.502.417,76 16.169.381,45 1,09% 10.525.921,10

NORDESTE COELCE 21.828.080,40 0,62% 8.917.403,87 9.611.977,08 0,65% 6.257.191,26

NORDESTE COSERN 10.283.700,66 0,29% 4.201.189,95 4.426.416,21 0,30% 2.881.502,18

NORDESTE EBO 1.463.215,97 0,04% 597.766,16 635.381,15 0,04% 413.619,52

NORDESTE EPB 8.631.480,05 0,24% 3.526.209,92 3.798.899,20 0,26% 2.473.002,03

NORDESTE ESE 5.737.797,41 0,16% 2.344.056,64 2.508.921,23 0,17% 1.633.254,00

NORDESTE SULGIPE 719.011,46 0,02% 293.737,04 317.767,96 0,02% 206.860,14

NORTE CELPA 15.800.604,38 0,45% 6.455.005,11 6.722.784,50 0,45% 4.376.388,76

NORTE CELTINS 3.664.990,42 0,10% 1.497.254,87 1.591.275,41 0,11% 1.035.886,22

NORTE CERON 25.513.293,51 0,72% 2.301.587,10 2.602.627,53 0,80% 7.672.567,61

NORTE ELETROACRE 7.847.697,47 0,22% 707.950,91 779.136,08 0,24% 2.296.899,66

SUDESTE AMPLA 106.327.446,41 3,02% 9.591.936,04 9.868.079,40 3,02% 29.091.180,20

SUDESTE BANDEIRANTE 157.975.546,52 4,48% 14.251.177,74 14.081.437,28 4,31% 41.512.194,28

SUDESTE CAIUÁ-D 11.625.585,81 0,33% 1.048.759,09 1.083.808,30 0,33% 3.195.075,87

SUDESTE CEMIG-D 450.835.952,21 12,80% 40.670.492,56 41.216.351,99 12,63% 121.506.148,65

SUDESTE CPEE 3.571.527,83 0,10% 322.192,13 318.458,42 0,10% 938.818,08

SUDESTE CPFL JAGUARI 5.268.770,63 0,15% 475.302,59 522.255,69 0,16% 1.539.614,12

SUDESTE CPFL MOCOCA 2.298.526,53 0,07% 207.353,04 231.141,50 0,07% 681.407,07

SUDESTE CPFL PAULISTA 309.536.515,35 8,79% 27.923.688,17 28.657.831,90 8,78% 84.483.526,92

SUDESTE CPFL PIRATININGA 161.222.999,28 4,58% 14.544.134,65 13.551.078,99 4,15% 39.948.693,62

SUDESTE CPFL SANTA CRUZ 9.637.986,21 0,27% 869.455,16 814.863,72 0,25% 2.402.225,03

SUDESTE CPFL SUL PAULISTA 5.182.988,87 0,15% 467.564,11 469.498,16 0,14% 1.384.084,49

SUDESTE EEB 11.080.414,22 0,31% 999.578,45 1.052.600,02 0,32% 3.103.073,62

SUDESTE ELEKTRO 169.722.538,30 4,82% 15.310.889,02 15.675.179,30 4,80% 46.210.559,01

(Fls. 18 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

REGIÃO DISTRIBUIDORAS Quota Anual da

CDE - 2012 (R$)

Participação na Quota Anual da

CDE - 2012 (%)

MERCADO MERCADO Participação na Quota Anual da

CDE - 2013 (%)

Quota Anual da CDE - 2013

(R$)

SET/10 A AGO/11

SET/11 A AGO/12

(MWh) (MWh)

SUDESTE ELETROPAULO 493.839.604,02 14,02% 44.549.907,43 45.110.971,31 13,82% 132.987.518,82

SUDESTE EMG 15.528.969,93 0,44% 1.400.888,40 1.414.094,09 0,43% 4.168.761,14

SUDESTE ENF 3.543.272,17 0,10% 319.643,15 325.583,76 0,10% 959.823,63

SUDESTE ESCELSA 86.763.099,63 2,46% 7.827.011,09 7.849.824,73 2,41% 23.141.348,63

SUDESTE LIGHT 252.343.560,67 7,16% 22.764.237,98 24.054.181,86 7,37% 70.911.928,28

SUDESTE CNEE 5.465.196,63 0,16% 493.022,44 514.114,16 0,16% 1.515.612,83

SUDESTE DMED 4.700.260,75 0,13% 424.016,58 436.917,98 0,13% 1.288.037,84

SUDESTE ELFSM 4.632.526,67 0,13% 417.906,20 451.876,01 0,14% 1.332.134,22

SUDESTE EDEVP 8.198.004,99 0,23% 739.552,60 818.179,63 0,25% 2.412.000,35

SUL AES - SUL 88.760.385,65 2,52% 8.007.188,84 8.397.939,74 2,57% 24.757.196,23

SUL CEEE-D 88.272.348,00 2,51% 7.963.162,33 8.265.647,18 2,53% 24.367.196,66

SUL CELESC-DIS 207.877.642,88 5,90% 18.752.910,20 19.694.171,52 6,03% 58.058.581,52

SUL CFLO 2.927.140,62 0,08% 264.061,13 274.645,15 0,08% 809.656,20

SUL COCEL 2.891.481,58 0,08% 260.844,28 276.135,97 0,08% 814.051,14

SUL COOPERALIANÇA 1.806.190,41 0,05% 162.938,77 167.842,13 0,05% 494.800,00

SUL COPEL-DIS 274.633.667,85 7,79% 24.775.057,29 25.815.636,56 7,91% 76.104.711,40

SUL DEMEI 1.236.365,31 0,04% 111.534,11 122.029,39 0,04% 359.743,65

SUL ELETROCAR 1.650.474,67 0,05% 148.891,45 161.104,22 0,05% 474.936,57

SUL FORCEL 457.794,76 0,01% 41.298,26 45.548,16 0,01% 134.276,34

SUL IENERGIA 2.315.733,43 0,07% 208.905,30 216.888,47 0,07% 639.389,01

SUL EFLJC 149.569,66 0,00% 13.492,87 13.112,78 0,00% 38.656,57

SUL MUXENERGIA 600.287,13 0,02% 54.152,68 57.525,34 0,02% 169.585,19

SUL UHENPAL 679.201,73 0,02% 61.271,66 63.863,00 0,02% 188.268,66

SUL HIDROPAN 1.082.351,83 0,03% 97.640,35 104.238,85 0,03% 307.297,01

SUL RGE 87.679.794,08 2,49% 7.909.707,28 8.097.200,73 2,48% 23.870.615,13

SUL EFLUL 626.586,60 0,02% 56.525,19 58.314,50 0,02% 171.911,64

TOTAL DISTRIBUIDORAS 3.523.337.853,64 100,00% 367.301.560,27 379.031.672,23 100,00% 962.155.595,67

(Fls. 19 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ANEXO II PREVISÃO DAS QUOTAS ANUAIS DAS TRANSMISSORAS

REGIÃO TRANSMISSORA Quota Anual da

CDE - 2012 (R$)

Participação na Quota Anual da

CDE - 2012 (%)

MERCADO MERCADO Participação na Quota Anual da

CDE - 2013 (%)

Quota Anual da CDE - 2013

(R$) SET/10 A AGO/11 SET/11 A AGO/12

(MWh) (MWh)

S/SE/CO CEEE 17.033.462,91 9,71% 1.604.244,11 1.595.853,57 8,57% 4.704.589,60

S/SE/CO CEMIG 39.550.326,21 22,55% 3.724.925,36 4.238.868,62 22,75% 12.496.219,97

N/NE CHESF 16.700.027,51 9,52% 7.160.402,40 7.151.368,33 8,48% 4.655.387,66

S/SE/CO COPEL 2.451.470,14 1,40% 230.884,15 639.255,31 3,43% 1.884.529,98

S/SE/CO CTEEP 28.689.090,45 16,35% 2.701.993,40 3.237.692,95 17,38% 9.544.745,76

N/NE ELETRONORTE 38.314.176,83 21,84% 16.427.812,68 15.119.951,82 17,92% 9.842.764,88

S/SE/CO FURNAS 21.528.858,05 12,27% 2.027.629,02 2.830.966,89 15,20% 8.345.713,95

S/SE/CO CELG 3.283.109,26 1,87% 309.209,51 299.456,96 1,61% 882.801,62

S/SE/CO SMTE 7.450.873,26 4,25% 701.737,49 809.217,32 4,34% 2.385.579,39

N/NE AFLUENTE 348.369,15 0,20% 149.368,82 191.245,04 0,23% 124.496,42

S/SE/CO BRILHANTE 30.079,09 0,02% 2.832,91 8.300,61 0,04% 24.470,27

S/SE/CO TER 13,04 0,00% 1,23 619,49 0,00% 1.826,28

S/SE/CO COQUEIROS 35.692,34 0,02% 3.361,57 4.845,51 0,03% 14.284,61

S/SE/CO ITATIM - 0,00% - 3.242,40 0,02% 9.558,64

TOTAL TRANSMISSORAS 175.415.548,24 100,00% 35.044.402,65 36.130.884,84 100,00% 54.916.969,03

(Fls. 20 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ANEXO III PREVISÃO DAS QUOTAS ANUAIS DAS PERMISSIONÁRIAS

REGIÃO DISTRIBUIDORAS Quota Anual da CDE - VIGENTE

(R$)

Participação na Quota Anual da

CDE - VIGENTE

(%)

MERCADO MERCADO Participação na Quota Anual da

CDE - 2013 (%)

Previsão da Quota Anual da

CDE - 2013 (R$)

QUOTAS VIGENTES

SET/11 A AGO/12

(MWh) (MWh)

S/SE/CO CERIPA 992.383,08 3,87% 92.852,25 112.837,85 4,80% 332.646,93

S/SE/CO CERES 144.625,16 0,56% 13.174,00 14.883,74 0,63% 43.877,39

S/SE/CO CERPRO 255.140,67 1,00% 23.820,79 17.242,68 0,73% 50.831,57

S/SE/CO CERRP 385.828,85 1,51% 36.014,30 40.978,26 1,74% 120.804,26

S/SE/CO CERTAJA ENERGIA 913.211,35 3,56% 83.264,00 87.032,23 3,70% 256.571,75

N/NE CERCOS 13.812,19 0,05% 4.971,12 7.091,98 0,07% 4.616,73

S/SE/CO CERNHE 94.898,18 0,37% 8.839,00 10.157,98 0,43% 29.945,80

S/SE/CO CERILUZ 1.125.481,47 4,39% 97.287,00 97.776,33 4,16% 288.245,44

S/SE/CO CERMISSÕES 1.020.800,03 3,98% 86.581,00 87.885,28 3,74% 259.086,53

S/SE/CO CERTEL 3.535.491,02 13,80% 304.428,88 310.642,10 13,21% 915.775,49

S/SE/CO COOPERLUZ 535.345,36 2,09% 45.841,85 46.899,77 2,00% 138.260,92

S/SE/CO COPREL 3.550.755,53 13,86% 307.002,00 312.977,60 13,31% 922.660,55

S/SE/CO CRELUZ-D 822.947,72 3,21% 70.562,00 72.430,09 3,08% 213.524,52

S/SE/CO CRERAL 391.937,10 1,53% 33.840,00 34.314,91 1,46% 101.160,63

S/SE/CO CERAL DIS 198.077,23 0,77% 17.981,51 21.543,66 0,92% 63.510,90

S/SE/CO CERIS 146.544,31 0,57% 12.886,54 14.400,59 0,61% 42.453,05

S/SE/CO CEDRAP 313.117,63 1,22% 28.345,18 33.221,53 1,41% 97.937,36

S/SE/CO CEDRI 72.851,33 0,28% 6.597,79 6.840,92 0,29% 20.167,08

S/SE/CO CEJAMA 289.001,61 1,13% 25.752,00 28.548,96 1,21% 84.162,58

S/SE/CO CEPRAG 361.646,95 1,41% 30.024,00 30.069,00 1,28% 88.643,65

S/SE/CO CERAÇA 567.851,40 2,22% 51.237,99 57.278,29 2,44% 168.856,87

S/SE/CO CERAL ANITÁPOLIS 75.440,21 0,29% 6.807,07 7.371,39 0,31% 21.730,91

S/SE/CO CERBRANORTE 1.058.320,89 4,13% 94.778,23 94.098,55 4,00% 277.403,30

S/SE/CO CEREJ 285.951,58 1,12% 25.068,97 27.896,64 1,19% 82.239,52

S/SE/CO CERGAL 565.009,43 2,21% 48.932,49 53.298,39 2,27% 157.124,11

S/SE/CO CERGAPA 236.277,10 0,92% 20.194,00 20.259,32 0,86% 59.724,64

S/SE/CO CERGRAL 205.239,13 0,80% 18.026,00 19.553,79 0,83% 57.644,73

S/SE/CO CERMOFUL 1.098.878,61 4,29% 93.803,00 94.216,67 4,01% 277.751,51

S/SE/CO CERPALO 352.981,60 1,38% 30.627,00 34.300,47 1,46% 101.118,08

S/SE/CO CERSUL 1.268.660,04 4,95% 113.271,55 124.942,58 5,31% 368.331,76

S/SE/CO CERTREL 344.955,14 1,35% 29.510,87 29.633,42 1,26% 87.359,55

S/SE/CO COOPERA 2.098.579,42 8,19% 189.234,50 197.687,31 8,41% 582.783,82

S/SE/CO COOPERCOCAL 551.165,49 2,15% 46.806,00 47.260,52 2,01% 139.324,40

(Fls. 21 da Nota Técnica nº 016/2013-SRE/ANEEL, de 24/01/2013).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

REGIÃO DISTRIBUIDORAS Quota Anual da CDE - VIGENTE

(R$)

Participação na Quota Anual da

CDE - VIGENTE

(%)

MERCADO MERCADO Participação na Quota Anual da

CDE - 2013 (%)

Previsão da Quota Anual da

CDE - 2013 (R$)

QUOTAS VIGENTES

SET/11 A AGO/12

(MWh) (MWh)

S/SE/CO COOPERMILA 103.035,16 0,40% 9.267,00 10.879,91 0,46% 32.074,06

S/SE/CO COORSEL 398.897,52 1,56% 35.993,05 36.575,95 1,56% 107.826,20

S/SE/CO CERMC 218.516,03 0,85% 19.581,16 20.843,87 0,89% 61.447,89

S/SE/CO CERIM 331.431,33 1,29% 29.207,99 31.985,75 1,36% 94.294,24

S/SE/CO CETRIL 696.351,99 2,72% 57.275,87 60.472,04 2,57% 178.272,06

TOTAL TRANSMISSORAS 25.621.438,86 100,00% 2.249.687,98 2.356.330,29 100,00% 6.930.190,80