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Nota técnica 20 CONDIÇÕES METEOROLÓGIAS OCORRIDAS EM JUNHO E JULHO DE 2013 E SITUAÇÃO DAS CULTURAS DE OUTONO-INVERNO Esta nota técnica descreve as condições meteorológicas ocorridas nos meses de junho e julho de 2013, em especial a precipitação pluvial e temperatura do ar e a situação das principais culturas de outono-inverno no Estado. CONDIÇÕES METEORÓLOGICAS DO MÊS DE JUNHO DE 2013 Os volumes de chuva registrados no mês de junho foram bastante variáveis nas diferentes regiões do Estado. Os volumes registrados foram muito baixos em parte da Fronteira Oeste e extremo Sul com volumes entre 30 e 60 mm no acumulado do mês. Em Uruguaiana foi registrado o menor volume, com apenas 26 mm, em Santana do Livramento foram registrados 42,7 mm e no Chuí apenas 48,8 mm. Nas regiões das Missões, Campanha, Depressão Central, Zona Sul e Metropolitana os volumes variaram entre 65 e 125 mm. Foram registrados 79,9 mm em Cruz Alta, 77,3 mm em Bagé, 81,6 mm em Santa Maria, 75,8 mm em Pelotas e 10,1,6 mm em Porto Alegre. Os maiores acumulados foram registrados no Planalto e Serra do Nordeste, onde os totais de precipitação mensal variaram entre 125 e 200 mm. Foram registrados 130 mm em Palmeira das Missões, 163 mm em Lagoa Vermelha, 194 mm em Bom Jesus e 209,5 mm em Iraí. Em termos percentuais, grande parte do Estado apresentou volumes de chuva inferiores a normal. As regiões da Fronteira Oeste e extremos Sul registraram os menores valores, com volumes abaixo da normal do mês entre -50 e -75%. Na Campanha, região Central, Litoral Sul, região Metropolitana e parte das Missões os volumes variaram entre -25 a -50% da media do mês. A região do Planalto, Serra, Litoral e região metropolitana apresentaram volumes que variaram entre -25 e 25% da

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Nota técnica 20

CONDIÇÕES METEOROLÓGIAS OCORRIDAS EM JUNHO E JULHO DE 2013 E SITUAÇÃO

DAS CULTURAS DE OUTONO-INVERNO

Esta nota técnica descreve as condições meteorológicas ocorridas nos meses de

junho e julho de 2013, em especial a precipitação pluvial e temperatura do ar e a

situação das principais culturas de outono-inverno no Estado.

CONDIÇÕES METEORÓLOGICAS DO MÊS DE JUNHO DE 2013

Os volumes de chuva registrados no mês de junho foram bastante variáveis nas

diferentes regiões do Estado. Os volumes registrados foram muito baixos em parte da

Fronteira Oeste e extremo Sul com volumes entre 30 e 60 mm no acumulado do mês.

Em Uruguaiana foi registrado o menor volume, com apenas 26 mm, em Santana do

Livramento foram registrados 42,7 mm e no Chuí apenas 48,8 mm. Nas regiões das

Missões, Campanha, Depressão Central, Zona Sul e Metropolitana os volumes variaram

entre 65 e 125 mm. Foram registrados 79,9 mm em Cruz Alta, 77,3 mm em Bagé, 81,6

mm em Santa Maria, 75,8 mm em Pelotas e 10,1,6 mm em Porto Alegre. Os maiores

acumulados foram registrados no Planalto e Serra do Nordeste, onde os totais de

precipitação mensal variaram entre 125 e 200 mm. Foram registrados 130 mm em

Palmeira das Missões, 163 mm em Lagoa Vermelha, 194 mm em Bom Jesus e 209,5

mm em Iraí.

Em termos percentuais, grande parte do Estado apresentou volumes de chuva

inferiores a normal. As regiões da Fronteira Oeste e extremos Sul registraram os

menores valores, com volumes abaixo da normal do mês entre -50 e -75%. Na

Campanha, região Central, Litoral Sul, região Metropolitana e parte das Missões os

volumes variaram entre -25 a -50% da media do mês. A região do Planalto, Serra,

Litoral e região metropolitana apresentaram volumes que variaram entre -25 e 25% da

Nota técnica 20

normal do mês de junho. Apenas uma pequena faixa na divisa com Santa Catarina

registrou volumes superiores a normal entre 25 e 50% do acumulado do mês.

Figura 1. Total de chuva acumulada (mm) de junho de 2013 (A) e desvio da Normal

(1976-2005) do mês de junho (%) (B).

A

B

Nota técnica 20

A distribuição da precipitação foi variável entre os decêndios. Nos primeiros 10

dias de junho foram registrados baixos volumes na maior parte do Estado. As regiões

Centro, Fronteira Oeste, Campanha, Zona Sul e Litoral, registraram volumes entre 02 e

20 mm. Numa pequena área entre São Gabriel e Santa Maria, região Metropolitana,

Serra e parte do Planalto foram registradas chuvas entre 20 e 35 mm. No extremo

norte, entre Frederico Westphalen e Erechim, foram registrados os maiores volumes de

chuva, variando entre 35 e 65 mm no acumulado do decêndio.

No segundo decêndio de junho não foram registradas precipitações em toda

área da Campanha e Zona Sul. Em parte da área central e da Fronteira Oeste os

volumes registrados foram muito baixos, variando entre 05 e 20 mm. Na região

Metropolitana, Serra, parte do Planalto e parte da região Central do Estado foram

registrados volumes entre 35 e 50 mm. Apenas uma pequena área ao norte do Estado,

em torno de Frederico Westphalen os volumes variaram entre 65 e 80 mm.

O terceiro decêndio de junho apresentou maiores volumes de chuva na maior

parte do Estado. Os menores volumes foram registrados na Fronteira Oeste, variando

entre 20 e 35 mm. A região Central, parte da Campanha, Planalto, região metropolitana

e Litoral Norte registraram volumes entre 35 e 65 mm. Parte da Campanha e Zona Sul

registraram volumes entre 65 e 100 mm. Em Rio Grande foram registrados 116 mm

nesse decêndio. Na Serra foram registrados os maiores volumes, variando entre 100 e

150 mm no acumulado do 3° decêndio de junho.

Nota técnica 20

Figura 2. Precipitação pluvial decendial (mm) do mês de junho de 2013.

A temperatura média do ar no Estado no mês de junho variou entre 10,7°C em

Veranópolis e 15,9°C em Maquiné (Tabela 1). As menores temperaturas mínimas foram

registradas na Serra (6,0°C em Veranópolis) e na Campanha (7,8°C em Quaraí). As

temperaturas mínimas do ar foram mais altas nas regiões da Fronteira Oeste (10,5°C

em Santa Rosa e 11,2°C em São Borja). A temperatura mínima absoluta registrada

ocorreu em Veranópolis com -0,1°C. Em relação às temperaturas máximas do ar, os

maiores valores ocorreram na Fronteira Oeste (20,8°C em Santa Rosa) e no Litoral

Norte (21,4°C em Maquiné). Os menores valores de temperatura máxima do ar foram

registrados na Serra (15,4°C em Veranópolis e 17,0°C em Caxias do Sul). A temperatura

máxima absoluta registrada foi de 30,0°C em Maquiné.

Nota técnica 20

Tabela 1. Temperatura do ar (°C) máxima, mínima, média e máximas e mínimas

absolutas do mês de junho de 2013.

Estação Meteorológica

TEMPERATURA (°C)

Máxima Mínima Média Máx Abs Mín Abs

Sant. do Livramento 17,8 8,4 13,1 23,3 3,4

Quaraí 19,0 7,8 13,4 25,4 1,4

São Gabriel 18,6 9,1 13,9 25,1 3,7

Encruzilhada do Sul 17,3 9,6 13,5 21,2 5,0

Maquiné 21,4 10,4 15,9 30,0 2,6

Pelotas 18,4 8,0 13,2 24,6 3,8

Rio Grande 17,5 10,1 13,8 23,7 4,9

Santa Maria 18,9 10,2 14,5 25,0 3,8

São Borja 20,0 11,2 15,6 25,3 5,7

Uruguaiana 18,7 9,5 14,1 26,0 4,6

Santa Rosa 20,8 10,5 15,6 24,3 4,4

Cruz Alta 19,0 10,4 14,7 23,0 4,2

Erechim 17,8 10,2 14,0 21,4 1,9

Júlio de Castilhos 18,8 9,0 13,9 21,5 5,0

Passo Fundo 18,1 10,2 14,2 22,0 3,5

Caxias do Sul 17,0 10,5 13,7 21,8 6,0

Veranópolis 15,4 6,0 10,7 20,6 -0,1

Vacaria 19,0 7,9 13,4 25,4 1,4

CONDIÇÕES METEORÓLOGICAS DO MÊS DE JULHO DE 2013

O mês de julho de 2013 apresentou condições distintas de precipitação, com

volumes, variando entre 30 e 150 mm nas diferentes regiões. Os menores volumes

acumulados foram registrados em parte da Campanha e região Sul, com apenas 32,4

mm em Dom Pedrito e 53,7 mm em Bagé. Em parte da região Central, Fronteira Oeste,

Planalto e Serra do Nordeste os volumes variaram entre 65 e125 mm, com registros de

113,5 mm em Santa Maria, 62,0 mm em São Borja, 90,2 mm em Erechim e 82,3 mm

em Caxias do Sul.

Nota técnica 20

Em pontos localizados da Campanha, Fronteira Oeste e região Metropolitana,

foram registrados volumes mais elevados, tais como: 140 mm em Rosário do Sul, 147,4

mm em Alegrete, 157,2 mm em São Luiz Gonzaga e 148,2 mm em Campo Bom.

Figura 3. Total de chuva acumulada (mm) de julho de 2013 (A) e desvio da Normal

(1976-2005) do mês de julho (%) (B).

Nota técnica 20

Em termos percentuais os volumes de chuva do mês de julho foram inferiores a

normal em praticamente todo Estado (Figura 3). Em parte da Campanha e zona Sul,

bem como em algumas áreas do Planalto e Serra os volumes variaram entre -50 e -75

% da média histórica do mês. Na região Central e parte do norte do Estado os volumes

ficaram abaixo da normal, entre 25 e 50%. Somente na Fronteira Oeste, e pequenos

pontos próximos à região Metropolitana registraram volumes dentro da faixa normal.

Em dois pontos da Fronteira Oeste, nas imediações de Uruguaiana e Alegrete, os

volumes foram superiores a normal, variando entre de 25 e 50%.

As chuvas no mês de julho foram concentradas nos dois primeiros decêndios.

Os maiores volumes de chuva no primeiro decêndio de julho se concentraram na

Fronteira Oeste e parte da região Central, onde os acumulados variaram entre 50 e 100

mm, tendo sido registrado 113,1 mm em São Luiz Gonzaga. Os volumes foram bastante

variáveis no restante do Estado, entre 10 e 80 mm, com as precipitações mais próximas

a 80 mm tendo sido registradas na zona Sul e região Metropolitana. O menor registro

no primeiro decêndio foi em Vacaria, com apenas 9,6 mm.

No segundo decêndio de julho, na região da Campanha foram registrados os

menores volumes, variando entre 5 e 20 mm, com apenas 2,2 mm em Dom Pedrito. Na

fronteira Oeste, região Central, Planalto e Serra do Nordeste, os volumes foram

maiores, variando entre 20 e 50 mm, com registros de 45,8 mm em Santa Rosa, 46,1

mm em Santa Maria, 29 mm em Passo Fundo e 36,4 mm em Caxias do Sul.

No último decêndio de julho praticamente não foram registradas chuvas no

Estado. Apenas nas áreas mais ao norte e divisa com Santa Catarina, foram registradas

algumas chuvas com volumes entre 1,0 e 20 mm. Os maiores volumes registrados

foram de 10,6 mm em Caxias do Sul, 13,7 mm em Iraí, 15,5 mm em Lagoa Vermelha,

16,9 mm em Bom Jesus e 23,6 mm em Cambará do Sul.

Nota técnica 20

Figura 4. Precipitação pluvial decendial (mm) do mês de julho de 2013.

Nota técnica 20

As temperaturas médias do ar no mês de julho variaram entre 9,5°C em São

José dos Ausentes e 15,7oC em Iraí (Tabela 2). De forma geral, observou-se uma grande

amplitude nas temperaturas do ar no mês do julho, com valores extremos. A menor

temperatura mínima absoluta registrada foi de -4,2°C em Cambará do Sul, assim como

em um grande número de municípios houve registro de temperaturas negativas ou

próximas à zero. As maiores temperaturas mínimas absolutas foram registradas no

Litoral Norte, com apenas 3,4°C em Tramandaí.

As médias das temperaturas máximas apresentaram distribuição semelhante às

médias, com o menor valor registrado em São José dos Ausentes (14,5°C) e o maior

valor registrado em Iraí (21,5°C). As temperaturas mínimas médias variaram de 4,4°C a

10,3°C em São José dos Ausentes e São Luiz Gonzaga, respectivamente. Os extremos de

temperatura máxima foram registrados no ultimo dia do mês de julho, quando a

temperatura atingiu valores superiores a 29,0°C em São Gabriel, Santa Maria, Iraí e

Campo Bom.

Nota técnica 20

Tabela 2. Temperatura do ar (°C) máxima, mínima, média e máximas e mínimas

absolutas do mês de julho de 2013.

Estação Meteorológica

TEMPERATURA (°C)

Máxima Mínima Média Máx Absoluta Mín Absoluta

Alegrete 18,7 8,1 13,4 26,8 -1

Bagé 16,5 8,1 12,3 24,6 0,7

Bento Gonçalves 17,1 7,4 12,3 24,8 -1,1

Bom Jesus 16,1 5,1 10,6 23,6 -3,8

Caçapava do Sul 15,6 8,2 11,9 24,3 -0,7

Cambará do Sul 15,6 4,8 10,2 23,8 -4,2

Campo Bom 21,5 7,4 14,5 30,7 -0,4

Canguçu 15,6 7,4 11,5 23,4 -1

Caxias do Sul 16,6 8,3 12,5 25 -0,7

Cruz Alta 18,6 8,3 13,5 26 -1,4

Dom Pedrito 16,9 6,1 11,5 23,9 0,5

Encruzilhada do Sul 17,2 8,5 12,9 28,7 -0,6

Erechim 17,7 7,7 12,7 24,2 -1,9

Lagoa Vermelha 17,3 6,9 12,1 24,4 -3,1

Palmeira das Missões 17,9 8,3 13,1 25,3 -1,5

Passo Fundo 17,3 7,7 12,5 25,7 -1,9

Pelotas 17,5 7,3 12,4 27,4 -1

Porto Alegre 19,6 9,6 14,6 28,5 1,4

Quaraí 18,5 6,8 12,7 25,8 -2,7

Rio Grande 16,5 8,7 12,6 23,2 1,5

Santa Maria 19,4 9 14,2 29 -0,8

Santa Rosa 19,7 7,9 13,8 28,2 -2,8

Santana do Livramento 17,1 7,3 12,2 24,1 -3

São Borja 19,9 9,6 14,8 27,6 1,3

São Gabriel 18,4 8,1 13,3 29 -0,7

São Luiz Gonzaga 20 10,3 15,2 27 1,4

Torres 18,8 9,6 14,2 28 1,5

Tramandaí 17,3 10,1 13,7 24,9 3,4

Uruguaiana 18,5 8,9 13,7 26,6 0,4

Vacaria 16,3 4,6 10,5 23,2 -3,2

Nota técnica 20

SITUAÇÃO DAS CULTURAS

TRIGO

O final do mês de junho e inicio de julho foi marcado pela finalização da

semeadura do trigo no Estado. Segundo levantamentos da Emater/RS a semeadura

evoluiu de forma diferenciada nas regiões produtoras em função dos altos volumes de

chuva, que atrasaram a implantação das lavouras de trigo e outros cereais de inverno.

A maioria das lavouras foi implantada, com intenso uso das tecnologias, fertilizantes,

inseticidas agrícolas e sementes selecionadas, o que resulta em alto potencial de

rendimento. De forma geral, as lavouras apresentaram boa germinação e emergência

das plântulas, com bom desenvolvimento vegetativo, aspecto sanitário excelente e

coloração verde intensa. Ao final do mês de julho, foi concluída a semeadura do trigo

em todo o Estado, estando a maioria das áreas em desenvolvimento vegetativo.

As atividades nas lavouras concentram-se no combate às plantas invasoras e

complementação da adubação nitrogenada, aplicada em cobertura. As áreas semeadas

mais no cedo, especialmente na região do Planalto, iniciaram o estádio de

florescimento, atingindo aproximadamente 2% das áreas segundo último levantamento

Conjuntural Emater/RS. As perspectivas para a cultura do trigo são boas em função do

prognóstico de chuvas dentro da normalidade nos próximos meses.

CEVADA

A cevada apresenta desenvolvimento semelhante à cultura do trigo, porém com

menor área plantada, que segundo a Emater é de 43.540 hectares, projetando um

rendimento inicial de lavoura em 2.900 kg/ha. As semeaduras foram concluídas em

final de junho e inicio de julho e as lavouras encontram-se em fase final de germinação

e principalmente em desenvolvimento vegetativo, com bom desenvolvimento das

plantas e sem problemas sanitários.

Nota técnica 20

CANOLA

Na cultura da canola a estimativa de área cultivada pela Emater/RS é de cerca

de 20 mil hectares e a semeadura se encerrou em final de junho. A cultura da canola

encontra-se em desenvolvimento vegetativo e floração, com lavouras implantadas bem

desenvolvidas e com bom potencial produtivo até o momento, em função das

condições climáticas favoráveis. A média da produtividade estimada nas principais

áreas produtoras é de 1.500 Kg/ha.

FRUTÍFERAS

Segundo a Emater/RS a colheita de frutas cítricas vem ocorrendo de forma

antecipada em todas as regiões do Estado nessa safra em relação aos anos anteriores.

Esta antecipação se deve ao florescimento mais precoce em 2012 e a fatores climáticos

durante a fase de desenvolvimento das frutas, como as chuvas abundantes e regulares

no último verão e às temperaturas noturnas frias e diurnas amenas no outono/inverno.

A qualidade das frutas tem sido considerada boa e a maior parte da produção

comercializada no varejo.

PASTAGENS

Com o passar dos meses e a redução das temperaturas do ar, o campo nativo

vem apresentando gradativa redução no volume e no valor nutritivo, reduzindo os

teores de proteínas e aumentando a quantidade de fibras e lignina. Segundo a Emater,

as pastagens cultivadas de inverno, especialmente, aveia e azevém, apresentam bom

desenvolvimento vegetativo disponibilizando forragens de qualidade e em quantidade

para os animais, favorecendo a manutenção do bom estado nutricional dos rebanhos.

Os técnicos da Emater recomendam a realização da adubação de cobertura com

nitrogênio nas áreas de pastagens cultivadas, assim como, a prática de pastoreio

rotativo, para evitar a sobrecarga das pastagens.