Prof. Ten. Matos

NOTA INSTRUTIVA N    /  NOTA INSTRUTIVA Nº 19 /93 ‐CGCG

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FINALIDADER f i õ i d lh lid d dReforçar orientações visando melhorar a qualidade doserviço prestado pelo policial militar quando daatuação em ocorrências que exijam o isolamento eatuação em ocorrências que exijam o isolamento epreservação do local de crime.

Neutralizar as contundentes críticas quet i t ã f it à P lí i Milit tcostumeiramente são feitas à Polícia Militar, por outros

órgãos do Sistema de Defesa Social, quanto aadulteração dos locais onde é chamada a interviradulteração dos locais onde é chamada a intervir.

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAISa. Importância do isolamento e preservação doslocais de crime:

1) Contribuir de maneira concreta para a determinação ) p çda autoria do delito. No local de crime a polícia colhe os elementos necessários à elucidação do fato e à fixação das responsabilidades. 

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS) A ã d í i i2) Assegurar a preservação de provas e vestígios, pois aocontrário da prova testemunhal e daquela que decorreda confissão do autor que em função de suasda confissão do autor, que em função de suaspeculiaridades e ausência de contraditório, sãorecebidas com reserva na fase judicial a prova querecebidas com reserva na fase judicial, a prova quedecorre da análise técnica, sempre é definitivamenteaceita em juízo, raramente contestada formalmente naaceita em juízo, raramente contestada formalmente naabertura do contraditório, dada à sua inquestionávelcaracterística de seriedade e, igualmente, à suagcapacidade de ser aferida sob critérios eminentementeobjetivos, desde que esteja devidamentefundamentada.

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS

3)Conservar a materialidade dos fatos determinando as circunstâncias do delitocircunstâncias do delito.

) fl d l d l4) Influir decisivamente na aplicação das leis.

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAISCONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAISb. Aspecto legal

l d l d l lOs aspectos legais do isolamento e preservação do localde crime estão expressos no CPP, nos artigos 6_ e 169 e

CPPM ti d l i l dno CPPM, nos artigos 12 e 339, onde o legisladordetermina aos policiais que comparecem ao local paraque não permitam a alteração do estado e conservaçãoque não permitam a alteração do estado e conservaçãodas coisas até a chegada dos peritos.

A atuação dos peritos surgiu quando a lei processualA atuação dos peritos surgiu quando a lei processualpenal brasileira reconheceu a necessidade de colocar aciência a serviço da justiça e dispôs sobre aciência a serviço da justiça e dispôs sobre aobrigatoriedade da perícia sempre que a infração penaldeixar vestígios (Artigos 158 a 184 do CPP e artigos 314 ade a vest g os ( t gos 58 a 84 do C e a t gos 3 4 a346 do CPPM).

ÕCONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAISc Críticas dos integrantes da Polícia Judiciáriac. Críticas dos integrantes da Polícia JudiciáriaMilitares tornam inidôneos os locais de crime.N d b ili d iNos casos de arrombamento os militares deixamimpressões digitais por todos os lados ed t i l ldescaracterizaram o local.Militares retiram arma do local, mexem no corpo

d id tid d bj t ti d dprocurando identidade, objetos e roupas retirados dolocal para facilitar o rastreamento.A i l ã d l l d i li i i ilit éA violação do local de crime por policiais militares éinconcebível, além de constituir crime previsto noartigo 166 do Código Penal Brasileiroartigo 166 do Código Penal Brasileiro.

CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAISCONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAISd Vídeo e Cartilha sobre "A atuação policial em local ded. Vídeo e Cartilha sobre A atuação policial em local decrime“

e O Manual Básico de Policiamento Ostensivoe. O Manual Básico de Policiamento Ostensivof. Estudos de Casos

l " l lg. Resolução para os Cursos em 1994: "atuação policial em locais de crime"

CO C OS ÁS COSCONCEITOS BÁSICOSL l d iLocal de crime:É todo local de ocorrência, cujo fato gerador assuma

fi ã d i P i dconfiguração de crime. Portanto, assim deve serconsiderado desde um local de simples furto ao deencontro de cadáverencontro de cadáver.O local de crime é o ponto de encontro da políciat i d lí i j di iá i A i i t dostensiva e da polícia judiciária. A primeira atuando

com o objetivo de prevenir a ruptura da ordem ou derestabelecê la; a segunda a fim de assegurar arestabelecê‐la; a segunda, a fim de assegurar aaplicabilidade da lei penal com relação àqueles que aviolam, reprimindo‐os.violam, reprimindo os.

O A L A OLÍCIA ILI AO PAPEL DA POLÍCIA MILITARa Polícia Ostensivaa. Polícia Ostensiva

É bilid d d P lí i Mili i fiÉ responsabilidade da Polícia Militar o provimento eficazda Segurança Pública. Esse procedimento se verifica a

ti d t d t d d dpartir do momento da ruptura da ordem, quando omilitar, por questões óbvias, é o primeiro agente desegurança a comparecer ao local Neste momento osegurança a comparecer ao local. Neste momento, omilitar assume uma responsabilidade determinante e aele caberá atuar de forma eficiente e eficaz.ele caberá atuar de forma eficiente e eficaz.

ÍO PAPEL DA POLÍCIA MILITARb. Apoio aos demais órgãosO militar será a maior autoridade no local, preservando‐O militar será a maior autoridade no local, preservandoo, procedendo os levantamentos iniciais e só se desobrigará dessa responsabilidade com a presença g p p çdos peritos da polícia judiciária, pois a ela compete "a apuração...das infrações penais...e lhe são privativas as atividades pertinentes à polícia técnico‐científica“, conforme prescrição na CE.

Assim, o militar que chega ao local de crime é o "dono dolocal" e o responsável pela sua preservação, até achegada da perícia legal.

O PAPEL DA POLÍCIA MILITARO PAPEL DA POLÍCIA MILITARc  Atuação no local do crimec. Atuação no local do crime1) Assistência à vítima;2) Prisão do criminoso com apreensão do instrumento do 2) Prisão do criminoso com apreensão do instrumento do crime e/ou seu produto, se for o caso;) I l t     ã  d  l l3) Isolamento e preservação do local;4) Arrolamento de testemunhas;5)Comunicação do fato à autoridade de Polícia Judiciária;6) Vigilância;

O PAPEL DA POLÍCIA MILITARO PAPEL DA POLÍCIA MILITAR7) Relacionamento com a imprensa;7) Relacionamento com a imprensa;8) Relacionamento com os diversos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social  contribuindo compõem o Sistema de Defesa Social, contribuindo para que o ciclo completo de polícia seja efetivado;) C t l  d  t â it  d   í l    9) Controle do trânsito de veículos e pessoas;

10)Acionamento dos planos particulares pertinentes ao f t  d litfato delituoso;

11) Outras, conforme a exigência do local.

CONDUTA OPERACIONAL‐ isolar a área que serviu de palco aos acontecimentos;‐ não permitir que se modifique a posição do cadáver, ounão permitir que se modifique a posição do cadáver, ouque se toque no mesmo; pode‐se apenas cobri‐lo seestiver descomposto;p ;

‐ não permitir que se ponham em ordem as coisas queestiverem desarrumadas;;

‐ não permitir que se toque em armas e instrumentos docrime e nos diversos vestígios espalhados pelo local;c e e os d e sos est g os espa ados pe o oca ;

‐ proteger os vestígios, quando se fizer necessário a fimde serem aproveitados pelos peritos (manchas dede serem aproveitados pelos peritos (manchas desangue, pegadas, impressões digitais, etc);

CONDUTA OPERACIONAL‐ acompanhar os trabalhos dos peritos, inclusiveanotando o material apreendido, com a finalidade de

li d lí i i d ã dassegurar a lisura da polícia ostensiva na condução desuas tarefas;

i i l d f l‐ não permitir que os elementos de folga ou mesmo emserviço, andem no local, a fim de não prejudicarem o

it t d tí iaproveitamento dos vestígios;‐ não permitir que os repórteres e fotógrafos invadam ol l d i t d h d d t id d li i llocal do crime antes da chegada da autoridade policial;

CONDUTA OPERACIONAL‐ Comparecendo a autoridade de polícia judiciária, ouquem suas vezes fizer, entregar‐lhe o local equem suas vezes fizer, entregar lhe o local etransmitir‐lhe todas as informações já obtidas;

‐ o representante da polícia judiciária mandará procedero representante da polícia judiciária mandará procederao levantamento do local e recolher material para aperícia, tomará outras medidas que julgarp , q j gconvenientes e determinará a remoção do cadáver;

‐ o local ficará desimpedido após o trabalho dos peritosp p pna retirada do cadáver.

CONDUTA OPERACIONALCONDUTA OPERACIONALLocais mais comuns de crimes contra o patrimônio:p

a. Locais de furto, incluindo furto de energia.b  Locais de roubo (assaltos e assemelhados)b. Locais de roubo (assaltos e assemelhados).c. Locais de vistorias em cercas energizadas, em áreas, em imóveis  em rede elétrica  em veículos  em celas  em imóveis, em rede elétrica, em veículos, em celas, em cercas limítrofes, em redes de água, em casa de tavolagem, em motores e aparelhos elétricos em geral.tavolagem, em motores e aparelhos elétricos em geral.

d. Local de usurpação em geral, como de água, esbulho possessório  suspensão ou alteração de marcas em possessório, suspensão ou alteração de marcas em animais.

CONDUTA OPERACIONALe. Local de danos, por exemplo, em imóveis, em veículos, em cercas, em móveis.

f. Locais de extorsão.g. Locais de apropriação indébita.h. Locais de coleta de materiais (rios, lagos, córregos, caixas d'água, cisternas, coletas de gêneros alimentícios com suspeita de envenenamento, etc.).

i. Avaliações diretas ou indiretas de produtos de furto.ç pj. Constatação de crimes contra a economia popular.

CON U A O ACIONALCONDUTA OPERACIONALVestígios e materiais que são considerados importantes para a elucidação do crime:

‐ Manchas de sangue, documentos (manuscritos,datilografados, desenhados, etc.), resíduo de explosivo,

l i i fib iexplosivos, armas e munições, fibras, impressõesdigitais, vidros, cabelos, líquidos, metais, pinturas( d ti t t t ) lá ti(marcas de tintas em carros, entre outras), plásticos,gesso, concreto, argamassa, cordas, linhas, cordões,saliva sêmen sujos poeira escombros pneus e suassaliva, sêmen, sujos, poeira, escombros, pneus e suasmarcas, ferramentas e suas marcas, material tóxico,veículos, vômito, fios e cabos, madeira, manchasveículos, vômito, fios e cabos, madeira, manchasdiversas, como graxa, tinta, orgânicas, etc.

CADERNO DOUTRINÁRIO N  CADERNO DOUTRINÁRIO N. 2SEÇÃO 7Ç 7

LOCAL DE CRIMEÉ o espaço onde tenha ocorrido um ato que,presumidamente configure uma infração penal e quepresumidamente, configure uma infração penal e queexija as providências legais por parte da polícia.Compreende além do ponto onde foi constatado oCompreende, além do ponto onde foi constatado ofato, todos os lugares em que, aparentemente, os atosmateriais, preliminares ou posteriores à consumação, p p çdo delito, tenham sido praticados.O local de crime é fundamental para aO local de crime é fundamental para ainvestigação criminal. Ele fornece elementosrelevantes para concretizar a materialidade do delito epchegar à autoria.

Classificação do Local de CrimeçA Criminalística é uma disciplina autônoma, integradapelos diferentes ramos de conhecimento técnicopelos diferentes ramos de conhecimento técnico‐científico, auxiliar e informativa das atividadespoliciais e judiciária da investigação criminal Seupoliciais e judiciária da investigação criminal. Seuobjetivo é estudar os vestígios encontrados nos locaisde crime, para a elucidação dos fatos., p ç

A Criminalística apresenta uma classificação própriaA Criminalística apresenta uma classificação própriado local de crime.

Classificação do Local de Crime

a) Consoante à natureza:P d d h i ídi i f i ídi i ídiPode ser de homicídio, infanticídio, suicídio,atropelamento, incêndio, afogamento, furto, roubo,arrombamento dentre outrosarrombamento, dentre outros.

Classificação do Local de Crimeçb) Consoante ao lugar do fato:

l l i á did bi• local interno: área compreendida por ambientefechado, que preserva os vestígios da ação dosfenômenos da natureza Ex : Interior de residênciasfenômenos da natureza. Ex.: Interior de residências,interior de veículos, galpões, dentre outros;

• local externo: área não restrita e que não preserva os• local externo: área não restrita e que não preserva osvestígios da ação dos fenômenos da natureza. Trata‐sede áreas abertas como ruas rodovias praças estradasde áreas abertas, como ruas, rodovias, praças, estradas,matagal, beira de rios, dentre outros;

Classificação do Local de Crimeç• local imediato: é a área exata onde ocorreu o fato ou ocrime;crime;

• local mediato: são as adjacências; os pontos e áreas deacesso ao local do crime Ex : corredores jardinsacesso ao local do crime. Ex.: corredores, jardins,estradas, trilhas, dentre outros;

• locais relacionados: são as áreas que podem• locais relacionados: são as áreas que podemapresentar conexão com o fato criminoso e, por isso,oferecer pontos comuns de contato (vestígios) a seremoferecer pontos comuns de contato (vestígios) a seremobservados.

Classificação do Local de Crimeçc) Consoante ao examel l idô é l ã f i i l d ãlocal idôneo: é aquele que não foi violado, que nãosofreu nenhuma alteração desde a ocorrência do fato.

local inidôneo: é aquele que foi violado, que sofreul l ó ê i d falguma alteração após a ocorrência dos fatosdelituosos.

Classificação do Local de CrimeçCPP, Art. 169 – Para o efeito de exame do local ondehouver sido praticada a infração a autoridadehouver sido praticada a infração, a autoridadeprovidenciará imediatamente para que não se altere oestado das coisas até a chegada dos Peritos queestado das coisas até a chegada dos Peritos, quepoderão instruir seus laudos com fotografias, desenhosou esquemas elucidativos.q

Parágrafo Único: os Peritos registrarão no Laudo, asalterações do estado das coisas e discutirão noalterações do estado das coisas e discutirão norelatório, as consequências dessas alterações nadinâmica dos fatos.

ProvaTudo que demonstra a veracidade de uma proposiçãoou a realidade de um fato Na criminalística existem asou a realidade de um fato. Na criminalística, existem asprovas objetivas e as subjetivas.

• Prova Objetiva: tem por base os vestígios encontrados• Prova Objetiva: tem por base os vestígios encontradosnos locais de crime, que são interpretados pelosPeritos por meio dos exames Exemplo: laudo pericialPeritos, por meio dos exames. Exemplo: laudo pericial.

• Prova Subjetiva: tem por base as informações colhidasda vítima das testemunhas ou de qualquer pessoada vítima, das testemunhas ou de qualquer pessoarelacionada com o fato. Exemplo: boletim deocorrência (BO/REDS), expedido pela Polícia Militar.ocorrência (BO/REDS), expedido pela Polícia Militar.

ProvaO boletim de ocorrência é um documento quenecessariamente será lavrado nas intervençõesnecessariamente será lavrado nas intervençõespoliciais, descrevendo os fatos ocorridos no local dodelito e materializando a presença policial Por essedelito e materializando a presença policial. Por esseregistro, a equipe de Polícia Judiciária extrairá asprimeiras informações do fato criminoso, formando asp ç ,primeiras imagens e abstraindo as primeiras idéias quesubsidiarão uma linha de ação. É de suma importânciaque os primeiros policiais que chegarem ao local docrime descrevam o cenário da forma mais autêntica edetalhada possível para que esses elementos não sepercam com tempo.

ProvaO exame de corpo de delito é outro instrumento decoleta de provas imprescindível para a elucidação doscoleta de provas, imprescindível para a elucidação dosfatos. O CPP determina:

Art 158: “Quando a infração deixar vestígios seráArt. 158: Quando a infração deixar vestígios, seráindispensável o exame de corpo de delito, direto ouindireto não podendo supri‐lo a confissão do acusado”indireto, não podendo supri lo a confissão do acusado .

Art. 167: “Não sendo possível o exame de corpo de delito,por haverem desaparecido os vestígios a provapor haverem desaparecido os vestígios, a provatestemunhal poderá suprir‐lhe a falta”.

ProvaÉ importante distinguir os seguintes elementos:

í i é d bj i l b i• vestígio: é todo objeto ou material bruto, suspeito ounão, encontrado no local de crime e que deve serrecolhido e resguardado para exames posteriores;recolhido e resguardado para exames posteriores;

• evidência: é o vestígio que, após analisado pela períciatécnica e científica possui relação com o crime;técnica e científica, possui relação com o crime;

• indício: é todo vestígio cuja relação com a vítima ou   it      t t h        f t  f i com o suspeito, com a testemunha ou com o fato, foi 

estabelecida. É o vestígio classificado e interpretado, que passa a significar uma prova judiciáriaque passa a significar uma prova judiciária.

ProvaAntes de adotar os procedimentos no local de crime opolicial deverá diferenciar isolamento de proteção:policial deverá diferenciar isolamento de proteção:

• isolamento: é a delimitação da área física, interna eexterna do local de crime por meio de recursosexterna do local de crime, por meio de recursosvisíveis, tais como cordas, fitas zebradas e outros, cujafinalidade é proibir a entrada de pessoas nãofinalidade é proibir a entrada de pessoas nãocredenciadas no local de crime;

• proteção: consiste em impedir que se altere o estadoproteção: consiste em impedir que se altere o estadodas coisas, visando à inalterabilidade das provas.

ProvaA preservação deverá ser realizada por meio doisolamento e proteção de forma efetiva para que asisolamento e proteção de forma efetiva para que aspessoas não tenham acesso a ele, evitando‐se quevestígios sejammodificados ou destruídos antes devestígios sejammodificados ou destruídos, antes deseu reconhecimento. Em princípio, tudo que estiver nolocal é importante.p

Procedimentos no local de crimeOs policiais, ao atuarem em um local de crime, obedecerão às etapas da intervenção policial:obedecerão às etapas da intervenção policial:

1. inicialmente, fazer um diagnóstico  (AR, P. Tático, local mediato  imediato e relacionado)local mediato, imediato e relacionado)

2. elaborar um plano de açãof    i l  d  l l ( )3. efetuar o isolamento do local (execução)

4. realizar a avaliação

Etapas da intervençãoEtapas da intervenção

Procedimentos no local de crimeA preocupação inicial será com o socorro à vítima ecom a segurança dos envolvidos Também deve secom a segurança dos envolvidos. Também deve seatentar ao fato de que o autor do delito poderápermanecer nas imediações Além disso empermanecer nas imediações. Além disso, emdecorrência do crime, o local poderá ser alvo demanifestações e da comoção social.ç çO policial militar, que normalmente é o primeiro achegar, deverá providenciar para que não se altere ochegar, deverá providenciar para que não se altere oestado e conservação das coisas, isolando o local, até achegada dos peritos criminais (Art 6º do CPP).g p

Procedimentos no local de crimeEm um homicídio, por exemplo, ao chegar ao local de crime  o policial deverá:crime, o policial deverá:

1. saber que o público normalmente desconhece a importância da preservação dos vestígios no local de importância da preservação dos vestígios no local de crime, e poderá tê‐lo alterado;

2  adentrar em linha reta  ou pelo menor trajeto possível  2. adentrar em linha reta, ou pelo menor trajeto possível, enquanto os demais policiais cuidarão da segurança. Somente quando se tratar de área de risco  poderá e Somente quando se tratar de área de risco, poderá e será necessária a entrada de mais de um ao mesmo tempo;tempo;

Procedimentos no local de crime3. verificar os sinais vitais da vítima;4. priorizar o socorro da vítima;4 p ;5. em caso de óbito, evitar mexer na vítima. A identificação é responsabilidade da perícia criminal, ç p p ,salvo se houver a efetiva necessidade da guarnição de preservar materialmente a vítima ou seus documentos em caso de mudança de tempo (chuva, enchente) ocorrência de incêndio, ou outras ações que possam f d l d lfugir do controle dos policiais;

6. Realizar a observação e o controle visual, para verificar se há segurança na atuação policial;

P di t l l d iProcedimentos no local de crimeQ d á i l l7. Quando necessário, retornar lentamente, pelo mesmotrajeto feito na entrada;

8 d i i C ã j í l l8. prender o criminoso. Caso não seja possível, coletarinformações sobre o autor e divulgá‐las para os demaispoliciais de serviço;policiais de serviço;

9. observar todas as imediações para definir os limites dei l tisolamento;

10. isolar a área, onde se deu os acontecimentos, usandofit b d N ê i d t i l d ãfitas zebradas. Na ausência desse material, poderão serutilizados arames, cavaletes, cones, cordas, cabos deaço ou outros meios disponíveis;aço ou outros meios disponíveis;

Procedimentos no local de crime11. afastar as pessoas, sinalizar, desviar e controlar otrânsito de veículos e de pedestres;

12. fazer anotações e croquis para facilitar a redação dotexto do Boletim de Ocorrência;

13. arrolar testemunhas do delito;14. preservar armas ou outros instrumentos vinculados4 pao crime;

15. impedir que a posição dos objetos ou de coisas seja15. impedir que a posição dos objetos ou de coisas sejamodificada;

Procedimentos no local de crime16 Posicionar se fora da área isolada prosseguir com a16. Posicionar‐se fora da área isolada, prosseguir com avigilância, preservando os vestígios até a chegada dosperitos criminais;peritos criminais;

17. transmitir as informações já obtidas à equipe dePolícia Judiciária ou a quem for pertinente procurandoPolícia Judiciária ou a quem for pertinente, procurandointeragir com os órgãos do Sistema de Defesa Social;

18 em caso de suspeita de alteração do local de crime18. em caso de suspeita de alteração do local de crime,identificar o(s) possível(eis) causador(es), registrar talsituação no BO/REDS e avisar aos peritos quesituação no BO/REDS e avisar aos peritos quecomparecerem ao local;

19 acompanhar os trabalhos dos peritos anotando e19. acompanhar os trabalhos dos peritos, anotando econferindo o material apreendido;

Procedimentos no local de crimei á l l i i l b20. avisar ao responsável pelo exame pericial sobre

possíveis vestígios deixados por terceiros queadentraram ao local de crime;adentraram ao local de crime;

21. proibir que repórteres e fotógrafos acessem o local decrime antes da realização dos trabalhos periciaiscrime, antes da realização dos trabalhos periciais,explicando‐lhes a necessidade de manter os vestígiospreservados e que será garantida a liberdade depreservados e que será garantida a liberdade deimprensa após resguardada a prioridade do serviçopericial;pericial;

22. prestar informações à imprensa de forma objetivasobre os fatos;sobre os fatos;

Procedimentos no local de crime23 caso a perícia não seja realizada proceder à23. caso a perícia não seja realizada, proceder àapreensão dos materiais encontrados, na presença detestemunhas relacionando‐os no BO paratestemunhas, relacionando os no BO, paraencaminhamento ao delegado de polícia;

24 liberar o local após encerrados todos os trabalhos24. liberar o local após encerrados todos os trabalhospericiais, e na ausência da perícia, somente após orecolhimento dos objetos;recolhimento dos objetos;

25. dar atenção especial aos familiares em casos devítimas fatais, que poderão reagir de forma agressivavítimas fatais, que poderão reagir de forma agressivaou tentar invadir o local de crime.

Procedimentos no local de crimeA ordem dos procedimentos poderá ser alterada,dependendo da prioridade observada no momento dadependendo da prioridade observada no momento daintervenção policial.

Exemplo: em alguns acidentes de trânsito, a prioridadeé sinalizar a via para evitar agravamento da ocorrênciaé sinalizar a via para evitar agravamento da ocorrênciaou o surgimento de novas vítimas e, somente apósresguardar a segurança procede‐se a assistênciaresguardar a segurança, procede‐se a assistêncianecessária aos envolvidos e o isolamento.

Cadeia de Custódia de Vestígios

Tem como preocupação a manutenção, no âmbitop p ç ç ,judicial, da qualidade das provas coletadas. Seuobjetivo é garantir a identidade e integridade dasprovas até seu destinatário final.

Cadeia de Custódia de VestígiosÉ usada para manter e documentar a históriacronológica da evidência, para rastrear a posse e omanuseio da amostra a partir do preparo do recipienteadequado (quando necessário), da coleta, do

d bi d dtransporte, do recebimento, do armazenamento e daanálise, fazendo sua ligação direta com a infraçãopenal cometidapenal cometida.

l d f l l dEla é usada para registrar as informações no local dacoleta das provas, no laboratório de análises e tambémd tdas pessoas que manusearam a amostra.

Cadeia de Custódia de VestígiosApesar desse trabalho ser destinado prioritariamente àp ppolícia Judiciária, mais precisamente ao peritocriminal, outras pessoas, podem eventualmente seremresponsáveis pela coleta e controle dessas provas, comoé o caso dos profissionais da área de saúde e tambémdos policiais militares.Os responsáveis pela coleta das provas devemdesenvolver um trabalho em equipe,preferencialmente, conforme programa previamente

b l id d d l I i i õ l idestabelecido e acordado pelas Instituições envolvidas,com conscientização e treinamento sobre as suasrespectivas responsabilidadesrespectivas responsabilidades.