nos caminhos de santo afonso -...
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Brandolize
ROMARIA 2018Trindade se prepara para a festa do PaiPÁGINA 6
AOS SACERDOTESNão se cansem de ser misericordiososPÁGINA 9
PapaFrancisco
NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL
Reprodução AFIPE
MAIO 2018ANO XXXIV Nº 05
www.redentorista.com.br
Pe. Edinisio Pereira, Reitor do Santuário
AOS SACERDOTESNão se cansem de ser misericordiososPÁGINA 9
PapaFrancisco
NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL
REDENTORISTAS E SUA MISSÃO NO MUNDO
2ª peregrinação dos redentoristas da Província de Goiás. PÁGINA 5
CELEBRAÇÃO NO SANTUÁRIO DE TRINDADE DURANTE A ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA COM A VISITA DO GOVERNO GERAL. PÁGINA 8
Nos caminhosde Santo Afonso
Irmão Marcos Vinícius assessorou a peregrinação
Arquivo
PROVINCIAL: Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R. CONSELHO PROVINCIAL: Pe. Paulo C. Nunes, Pe. Elismar, Pe. Domingos e Pe. João OtávioJORNALISTA RESPONSÁVEL: Pe. Rafael Vieira da Silva, C.Ss.R. / GO 01078JPREDATOR: Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.E-MAIL: [email protected]ÇÃO: Marcia Lezita Silveira – REVISÃO: Divina Mª de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos
Publicação do Centro de Pastoral PopularImpressão: Scala EditoraRua Itororó, 144Bairro São Francisco74455-015 – Goiânia-GOFone: (62) 4008-2350
2 GOIÂNIA | MAIO 2018
NO VENTRE DE MARIA, DEUS SE FAZ HUMANO
Nossa vida
Antes de ser gerado no ventre de Maria, Jesus
já residia no coração de sua mãe. Mesmo não sabendo da missão que estava prestes a assumir, ela possuía em si o maior atributo de uma vida bem vivida: a fé! Essa fé a tornou participante da natu-reza divina e a fez dignificar a condição que lhe foi dada por Deus. No lugar de senho-ra, colocou-se como mãe. Em vez de ser servida, pôs-se a serviço. Ela não só gerou, mas também amparou o seu Filho. Poderia colocá-lo dentro de uma redoma, mantendo-o preso a si, principalmente ao perceber a espada que lhe transpassaria a alma. Pode-ria, mas não fez. Maria foi além porque era uma mulher
CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266
Década de 60: No Seminário São José da Vila Aurora, predião inaugurado em dezembro de 1964. Vamos decifrar os confrades? Da esquerda para direita: primeiro e último não identificados pela redação. Os demais: ..., Na frente: Pe. Sô-nego, Pe. Victor Hugo (?), Ir. Valdir. Atrás: Pe. Moura, Ir. Luiz (depois Pe. Valentin) e Pe. Maurílio Fernandes
Acervo da C
SSR-GO
IN ILLO TEMPORE
PALAVRA DO PROVINCIAL
Permitiu-se pertencer ao Senhor, sem qualquer reserva ou condição. Consentiu porque creu. Engravidou porque cedeu lugar ao Absoluto
de fé e, desde a anunciação do anjo, compreendeu a missão de Jesus.
Anterior à escolha para ser mãe do Redentor, Maria se deixou escolher pelo Pai Eterno. Permitiu-se, portan-to, pertencer ao Senhor, sem qualquer reserva ou condi-ção. Consentiu porque creu. Acolheu porque confiou. Engravidou porque cedeu lugar ao absoluto de Deus. Em Jesus, ela se tornou tes-temunha da solidariedade divina para com cada um de nós. Poderia ter saído às pressas para nos socorrer (cf. Lc 1,39). Porém, esco-lheu ela fazer-se servidora, proclamando com a própria vida: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo
a tua palavra” (Lc 1,38). Só depois disso permitiu que a grandeza da sua missão se convertesse em serviço!
Maria, a mulher que crê, deseja nos oferecer também um lar. O único requisito para a entrada, se assim pu-dermos falar de exigências, é o serviço livre e desinteres-sado a todos. Servindo nos dignificamos. Servindo parti-cipamos da natureza divina. Servindo nos humanizamos. Que nossas mães, inclusive aquelas que já partiram des-te mundo, sejam envolvidas pela Mãe do Belo Amor que a todos socorre. Desde já, um feliz dia das mães àquelas que acolheram, na própria vida, o divino dom da ma-ternidade!
Saudades...
RECORDAÇÕES... BELOS DIAS com Pe. MAURÍCIO BRANDOLIZE
SACRAMENTO/MG: Vivi em Sacramento apenas um ano, em 1979. Depois vim para Goiás. Neste mês de abril, revivi muitas histórias e fotografias daquele tempo. Revi também várias fisionomias (como o tempo passa!!!) de pessoas queridas daquele ano. Tudo isso acompanhando as comunicações via whatsApp do grupo Seminário de Sa-cramento, formado por ex-seminaristas, padres e irmãos que por lá fizeram história. O grupo interagiu bastante em vista do evento realizado pela primeira vez, reunindo os protagonistas nesse final de abril. Para mim, apenas um ano em Sacramento, mas muito marcante. Um dos registros que mais me chamaram a atenção foi o orgulho, o amor entranhado que o povo tem pelo Seminário e por sua cidade. Na minha transfe-rência, alguns me perguntavam: “Você não está contrariado em deixar Sacramento e ir embora para Goiás”? E eu respondia instantaneamente: “Não, eu agradeço a Deus que me concedeu a graça de viver pelo menos um ano em Sacramento”!
PE. LUIZ CARLOS: O Seminário Santíssimo Redentor de Sacramento foi fundado em 1959. Seu primeiro diretor foi o Pe. Antonio Borges e eram 15 os seminaristas daquele ano. Segundo o Pe. Borges eram os quinze mistérios do Rosário. Dos quinze, foi ordenado o Luiz Carlos de Oliveira (no centro, na celebração dos seus 40 anos de sacerdócio, em 2015).
I ENCONTRO DE EX-SEMINARISTAS: Em Sacramento/MG. Sob fortes emoções o reen-contro de amigos (depois de 50,40,30 anos) foi realizado no último fim de semana de abril: bispo (Dom Messias) e padres que lá estudaram... formadores e religiosos que lá trabalharam. Entre eles, estavam Pe. Éverson e Irmão José Alves que viveram e trabalharam lá na década de 70.
ArquivoArquivo
ACONTECIMENTOS DAQUI E DALI
3GOIÂNIA | MAIO 2018Nossa vida
Fotos: Arquivo
ANIVERSARIANTES
04/05 Pe. Ney (75) Trindade/Paróquia
01/05 Pe. Edson (39) Jardim Goiás
01/05 Pe. Nildo Barbosa (36)Trindade/Paróquia
07/05 Ir. José Rosa (41)Trindade/Santuário
03/05 Dom Tobin (66)Sup. Geral Emérito
Brandolize
06/05 Ir. Alcízio (54)Leste Universitário
PerpétuoFr. Jefferson Nunes professou perpetua-mente no dia 21 de abril. A celebração aconteceu no Mosteiro das Carmelitas em Trindade e contou com a presença do Superior Geral Pe. Michael Brehl, do Provincial Pe. Robson, Reitor Pe. Edinisio, Pe. Alexandre, entre outros. Fr. Jefferson reside e trabalha pastoralmente em Confresa/MT.
FaleceuNo dia 13 de abril faleceu José Carlos Bento Costa. Era agrimensor e morreu de infarto quando trabalhava no seu escritório, em Trindade. Irmão do Pe. Fábio Bento da Costa, mestre do Noviciado Interprovincial em Goiás.
Outro caminhoComeçaram o Noviciado em Tietê, mas não se-guiram em frente Pe. Carlos Tanatinga e Robson Pires. Também deixou a Congregação neste ano o Fr. Káliton
21/05 Pe. Marco Aurélio (39) Rio Verde/GO
09/05 Pe. Sidney (36) Paraíso/TO
10/05 Fr. Ronaldo César (23)Juniorista/Jd. Goiás
25/05 Dom Washington (72)Arcebispo de Goiânia
10/05 Ir. Danilo Garcia (33)Vila Rica/MT
23/05 Pe. Welinton (31) Irlanda
Noviços de Goiás: Alan e Antoniel
Noviço AntonielO noviço goiano, Antoniel, fez cirurgia
no joelho em meados de abril e teve algumas complicações. Inclusive não participou da Assembleia. Não foi
diagnosticada a causa, mas ele teve uma ruptura de uma veia no cérebro depois de alguns dias. E voltou a ficar internado no hospital por uma semana. Está bem.
Para maiores informações:VocaçõesDia 22/04, 4° Domingo do Tempo Pascal, domingo do Bom Pastor,
Dia Mundial de Oração pelas Vocações sacerdotais e religiosas, ocorreu a XV Jornada Vocacional na Arquidiocese de Brasília-DF.
Nosso Secretariado de Animação Vocacional esteve presente com seu estande e presença dos Irmãos Isael e Diego Joaquim (foto)e o postulante Daniel Resende. O próximo Encontro Vocacional será dos dias 25-27 de maio, em Goiânia-GO.
62. 4009-1266www.redentorista.com.brpv@[email protected]
Santuário de CampinasNa última terça-feira de maio, dia 29, acontece a Festa de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro no Santuário Basílica (Matriz de Campinas). Os festejos têm início com a apresentação do ‘Baturesta’ na sexta-feira, dia 25, em seguida o tríduo. Festa, tipo quermesse, na sexta, sábado e domingo.
Arquivo
ZamunerPe. José Zamuner, depois de quase 15 anos na Prelazia de São Félix do Araguaia, foi transferi-do para a Nova Vila, e passa a ser vigário paro-quial auxiliando o pároco Pe. Éverson de Faria Melo na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.
13 DE MAIO
Parabéns, mamã� !
Arquivo
Arquivo
4 GOIÂNIA | MAIO 2018Ponto de vista
MAIO, MÊS DE MARIA!
Que tradição bonita e cheia de chamadas ao amor sempre
maior da Mãe de Jesus! O povo de Deus sempre foi enamorado dessa mulher que cativou seu coração desde os primeiros tempos da Igreja. Na liturgia das horas de Quinta-feira Santa, lemos uma ho-milia do segundo século, na qual o bispo Melitão de Sardes a chama de bela ovelhinha: “Foi Ele o cordeiro que não abriu a boca; o Cordeiro imaculado, nascido de Maria, a bela ovelhinha” (Homilia de Pás-coa – séc II). Lembramos também a pintura que há na catacumba de Priscila na qual é apresentada Ma-ria como Mãe de Deus, na profecia de Balaão (séc. III).
Mais que devotos, temos um coração dedicado a essa Mãe, pois por ela nos veio o Salvador. Cele-bramos o mês de maio e transmi-timos aos fiéis nosso amor a Maria.
Redentoristas de MariaNós, redentoristas, nos dete-
mos para meditar no papel de Maria na Redenção. Nossos santos foram todos afogueados por Maria. Como falaram bonito sobre ela! S. Afonso, adaptando o sistema mis-
Mais que devotos, temos um coração dedicado a essa Mãe, por ela nos veio o Salvador. Celebramos o mês de maio e transmitimos aos fiéis nosso amor a Maria
sionário que já praticava, colocou nas Missões a pregação especial sobre Nossa Senhora que participa da obra missionária.
Nossas Constituições resumem o porquê desse amor: Ela é modelo, dedicou-se à obra do Filho, serviu e continua a servir o mistério da redenção. Devemos honrá-la como Mãe, promover o culto, celebrar as festas e rezar o terço. É um texto teológico, pastoral e espiritual. É uma devoção que se origina no mistério da redenção (C. 34).
Como redentoristas, temos a alegria de ter um pai cheio de amor por Maria. Tinha Maria no seu coração, em suas obras e em sua arte. O livro “As Glórias de Maria” é um modelo para nossa pregação e devoção. Parte do po-pular, a Salve-Rainha, para dar o ensinamento. Não só desenvolve temas, mas conduz à oração.
Um afeto pastoralTemos em nossas mãos imen-
sas possibilidades de falar de Nossa Senhora. Temos os San-tuários, as Novenas, as Festas. Mas falamos pouco dessa Mãe querida. Deveria haver mais
catequese mariana, partindo da-quilo que o povo sabe e faz. É um amor tão bonito que não permite que o deixemos de lado. Nosso caminho pastoral deve levar em conta não só os dons e privilégios de Maria, mas sua presença no povo de Deus. Maria faz parte da comunidade.
Só poderemos ensinar bem o povo esse amor, se ele o vê trans-bordando em nós.
DO TEMPO DE JESUS AO TEMPO DA IGREJA
ESPIRITUALIDADE ALFONSIANA BÍBLIA
Pe. João PauloMissionário RedentoristaMestre em Exegese Bíblica
Falamos pouco dessa Mãe querida. Nosso caminho pastoral deve levar em conta não só os dons e privilégios de Maria, mas sua presença no povo de Deus. Maria faz parte da comunidade. “
Pe. Luiz CarlosMissionário Redentorista
COMPROMISSO E ESPERANÇAA atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos
ASSEMBLEIA DA CNBB
Um dos documentos mais esperados da 56ª Assembleia Geral da CNBB, que se
encerrou no dia 20 de abril, foi a mensagem sobre as eleições deste ano de 2018, divul-gada pela Presidência da Conferência. Nela, os bispos reconhecem que “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador”.
Intitulada “Eleições 2018: compromisso e espe-rança”, a mensagem da 56ª assembleia geral da CNBB ao povo brasileiro tem 11 breves parágrafos.
No primeiro, os bispos citam um trecho da primeira encíclica de Bento XVI, Deus caritas est: “Não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” e outro da primeira exortação apostólica de Francisco: “Todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor”. A partir destas recomendações, os bispos afirmam: “Olhamos para a realidade bra-sileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa
humana, especialmente dos pobres e excluídos”.“Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento
complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum”, ponde-ram os bispos no segundo parágrafo da mensagem.
Nos outros parágrafos, os bispos enumeram o descrédito da população frente a corrupção que continua e o aumento dos pobres. Eles colocam esperança nas eleições deste ano, fazendo um alerta aos políticos e chamando os eleitores para um compromisso ético. E pedem que os brasileiros tenham cuidado com fake news (notícias falsas) muito presentes nos meios políticos. Por último, citando o Papa Francisco, a mensagem termina com uma prece: “O Senhor nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres”.
Celebramos a Páscoa de Jesus e, acompa-nhados pela liturgia da Igreja, os textos
bíblicos, sobretudo a obra lucana dos Atos dos Apóstolos, tem nos mostrado o itinerário histórico-salvífico da comunidade e a presença de Jesus como cumprimento das promessas an-tigas. Este tempo do cumprimento da salvação a Sagrada Escritura distingue entre “o tempo de Jesus”, isto é, a sua presença terrena, da sua Encarnação, passando por todos os seus gestos e palavras, sua Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e “o tempo da Igreja” que atra-vés da experiência de encontro com o Ressusci-tado e recebendo o dom do Espírito, continua
a missão de Jesus. Mas, o que signi-fica mesmo este itinerário e como o celebramos e vi-venciamos a par-tir da Ascensão, Pentecostes e o Tempo Comum?
O tempo de Jesus é equiva-lente, em seu sig-nificado, à visita de Deus como a definitiva inter-venção de salva-
ção de Deus em favor do seu povo. Contudo, Jesus cumpre o seu tempo na história terrena com sua morte e, por algum tempo, aparece ressuscitado aos seus discípulos e logo depois sobe aos céus. Desse modo, fica a pergunta: e aquele projeto de realização do reino anunciado por Ele, como continua? É o que a liturgia da Igreja procura, pedagogicamente nos respon-der por meio das celebrações da Ascensão do Senhor e de Pentecostes e o retorno ao tempo comum.
A salvação realizada em Cristo, em con-formidade com as promessas proféticas, está disponível a todos, até os confins da terra (cf. At 1,8) através do anúncio dos apóstolos im-pulsionados pelo Espírito Santo. A celebração de Pentecostes marca “o tempo da Igreja”, isto é, o início do caminho da comunidade cristã sob a guia do Espírito Santo, dado pelo Ressuscitado a todos que creem n’Ele. Não se trata de um tempo separado daquele de Jesus, afinal, é o próprio Espírito que conduz ao cumprimento da obra missionária de Jesus. Por isso, o “tempo comum” depois de Pentecostes se apresenta biblicamente como o tempo da Igreja que coincide com o tempo do Espírito Santo que trabalha e fermenta a semente do Reino de modo silencioso e eficaz na vida daqueles que creem.
40 anos de sacerdócio
REDENTORISTAS NOSSOS CONFRADES
Nos Caminhos de Santo AfonsoPeregrinar pelos lugares onde Afonso de Ligório nasceu, viveu e fundou a Congregação Redentorista possibilita o conhecimento das raízes de nossa história e a revitalização de nossa missão
Entre os dias 30 de abril e 13 de maio, um grupo de 22 membros
da Província de Goiás participam da 2ª peregrinação “Caminhos de Santo Afonso”. De acordo com o Superior Provincial, Pe. Robson de Oliveira, a iniciativa “possibilita o conheci-mento das raízes de nossa missão, sendo também uma oportunidade de convivência, oração e revigoramento da vocação redentorista”.
No itinerário da viagem, as cida-des de Marianella e Nápoles, locais em que Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação, nasceu,
formou-se em advocacia e iniciou seu sacerdócio. Em Scala e Ciorani, os par-ticipantes poderão conhecer as origens da missão redentorista, bem como visitar o túmulo de Afonso em Pagani.
Em Materdomini, vão conhecer o Santuário de São Geraldo Magela e sua história. Passarão por Muro Lucano, onde Geraldo nasceu e Deliceto onde morou como religioso redentorista. Em Roma, além de co-nhecer o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e a Casa Geral da Congregação, os peregrinos deverão participar da Audiência Geral com o
Papa Francisco, na Praça São Pedro. Também devem visitar o Museu Va-ticano, a Capela Sistina e as quatro basílicas maiores, além de outros pontos históricos.
O roteiro inclui ainda a visita ao Santuário de Santa Rita, em Cássia, e de São Francisco, em Assis. A asses-soria em todo o itinerário será do Ir. Marcos Vinícius, juntamente com o Ir. Michael Goulart, confrades goianos que trabalham no Governo Geral e foram autorizados a colaborar nessa peregrinação. A coordenação geral será do Pe. Eduardo Luiz de Rezende.
NOSSA FAMÍLIA
5GOIÂNIA | MAIO 2018Testemunhas do Redentor
Maria Aparecida, mais conhecida por Cida Negão, foi funcionária da Congregação, sendo cozinhei-
ra no Seminário Padre Pelágio por muitos anos até se aposentar. Segundo ela, Pe. Michael Brehl é o terceiro Superior Geral que ela conheceu nestes longos anos de família redentorista! E a Regina Vieira, nora da Cida, atualmente trabalha no Seminário São José, no Jardim Goiás, em Goiânia.
PE. PAIM celebrou com as Comunidades da Paróquia Santo Afonso em São Sebastião/DF as quatro décadas de sua ordenação sacerdotal que aconteceu na Matriz de Campinas (Goiânia) no dia 22 de abril de 1978.
Comunicação Redentorista em um mundo ferido
A Comissão de Mídias da União dos Redentoristas do Brasil (URB) promove de 4 a 8 de junho de 2018, em
Aparecida/SP, o primeiro Congresso dos Comunicadores Redentoristas, e o terceiro Simpósio de Publicações Re-dentoristas. A iniciativa deseja reunir religiosos e leigos que atuam nas frentes missionárias de comunicação que as diversas unidades redentoristas possuem no país. Os organizadores pretendem provocar um diálogo sobre co-municação, colocando em prática algumas ações que possam auxiliar os trabalhos nas diversas mídias.
A programação incluirá palestras, mesa-redonda, labo-ratórios temáticos, visitas aos espaços de comunicação da Rede Aparecida, partilha de experiências. O tema central do evento está em sintonia com o tema do atual sexênio da Congregação: “Comunicação Redentorista em um mundo ferido – Evangelizar nas novas fronteiras da mídia”.
O tema “Os Redentoristas e Comunicação Social, uma história de amor e sacrifícios” será a pauta de uma mesa--redonda, com a presença do arcebispo de Aparecida/SP, dom Orlando Brandes; do doutor em Comunicação e membro da unidade redentorista de Porto Alegre, padre Pedrinho Guares-chi; do diretor da Editora Santuário, Pe. Fábio Evaristo; e da jornalista da Rede Aparecida de Comunicação, Nazaré Soares.
O professor do Departamento de Ciências da Religião da PUC/São Paulo, Jorge Cláudio, vai apresentar a palestra “A Igreja e as Novas Mídias: acertos, retrocessos e perspectivas”. O redentorista, que atua na assessoria de imprensa da CNBB, Pe. Rafael Vieira, vai apresentar o painel “Os redentoristas e os meios de comunicação: práticas e possibilidades de evangelização em um mundo ferido”. Já o bispo auxiliar de São Paulo, dom Devair Araújo, vai apresentar o texto recen-temente aprovado pela CNBB, com as “Orientações da Igreja para a mídia”. E o Pe. Nereu de Castro, de Belo Horizonte, ministra a palestra “Profecia e Comunicação: a Palavra e a Doutrina encarnadas nos meios de comunicação”. Todos estes momentos terão espaço para o debate entre os participantes.
As tardes são reservadas para os laboratórios temáticos, com os seguintes temas: a) Editoras e Publicações – espaço reservado para segmento editorial; b) Como iniciar e gerenciar uma WEBTV, com a equipe da Arquidiocese do Rio de Janei-ro; c) A arte da comunicação visual em nossas comunidades – pela Agência Simari; d) Gerenciamento de redes sociais para ações pastorais – com a equipe do Portal A12.com.
A participação no evento é restrita aos redentoristas e aos leigos que atuam nas frentes missionárias da Con-gregação.
Pe. Michael Brehl, Cida e Regina
Creuseni, Anita e Glória
Elas trabalham na casa paroquial de Campinas. Creuseni, há 14 anos. Nitinha, como é conhecida,
é funcionária há 17 anos (inclusive cuidou do Pe. Campos em seus últimos meses de vida). Glória tem um ano de casa. A foto foi tirada por ocasião da co-memoração do aniversário do superior Pe. João Otávio Martins e à esquerda está Pe. Clóvis.
Pe. Welinton Silva
Arquivo
A peregrinação dos redentoristas passando pela Baía de Nápoles tendo ao fundo o vulcão Vesúvio
Arquivo
Ir. Diego Vinício
Parentes, colaboradores e benfeitores fazem parte da família redentorista
Peregrinos do Pai Eterno serão acolhidos com programação bem elaborada, inclusive com novos banheiros femininos
Trindade prepara a Romaria 20186 GOIÂNIA | MAIO 2018
Solidariedade na Missão
Os preparativos para mais uma Romaria do Divino Pai
Eterno já começaram. As equipes do Santuário Basílica, em Trindade (GO), e da Associação Filhos do Pai Eterno (AFIPE) já estão trabalhan-do na programação e também na melhoria estrutural dos espaços. Tudo isso, pensando em acolher da melhor forma possível os romeiros que participarão da Novena e da tradicional Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno encerrando no dia 1º de julho.
A novidade para este ano é que o Santuário Basílica contará com maior número de banheiros femininos. Segundo o reitor, Pe. Edinisio Pereira, a construção das novas dependências segue em rit-mo acelerado embaixo da rampa principal de entrada do Santuário. “Estão sendo construídos mais 22 banheiros, dois com chuveiros”, pontuou.
De acordo com o padre reitor, a aproximação de mais uma Festa de Trindade levou às novas provi-dências. “A demanda, sobretudo na época da Romaria, aumenta muito e a quantidade de banheiros que temos não está sendo suficiente. Acreditamos que, desta forma, atenderemos melhor o público feminino”, ressaltou.
A estética do Santuário não será alterada com a construção, que tem prazo final até a primeira quinzena de junho. “Nossa inten-ção é sempre oferecer o melhor possível para o romeiro. Eu sempre digo aos romeiros que se forem bem recebidos, agradeçam; caso contrário, nos orientem. E esta foi uma orientação, uma suges-tão que recebemos de romeiros e também de missionários que trabalharam na Festa do ano passado”, concluiu o reitor Pe. Edinisio Pereira.
OS TEOMÉTRICOS especial Ascensão
AFIPE
OS TEOMÉTRICOS especial Ss. Trindade
A Romaria do Divino Pai Eterno 2018 se aproxima e, por isso, os carreiros já co-
meçaram a se organizar. Uma reunião, reali-zada na Igreja Santa Luzia, em Trindade (GO), reuniu representantes de comitivas de várias cidades, que sempre marcam presença na Festa. A equipe de reportagem do Programa Pai Eterno acompanhou o encontro.
O carreiro Florêncio Ribeiro de Castro, de Inhumas (GO), já participa há dez anos da Ro-maria. “Somos incentivados pelos familiares. A tradição vem de pai para filhos, primos. Nos inspiramos no Sebastião Pires, ele é muito sábio e é pioneiro como carreiro”, contou.
A emoção de ser carreiro e filho do Pai Eterno é sempre estampada no rosto de cada um e durante a reunião, eles trataram sobre melhorias para os dias que estarão em Trindade, durante a Festa. “Atravessa-mos muitos lugares que não têm água, por exemplo, e as pessoas que nos recebem
Carreiros discutem melhorias para Romaria 2018em pousos, às vezes não têm condições de fazer o necessário”, comentou o carreiro Os-mair Venceslau Rodrigues, de Goianira (GO).
Da comitiva de Petrolina (GO), o carreiro Reis Carlos da Costa disse que a devoção é o que incentiva a tradição: “Tínhamos que ter um retorno das melhorias políticas. O que é da parte do Divino Pai Eterno, não precisamos preocupar, Ele não falha!”.
Representantes de órgãos públicos estiveram presentes para discutir os temas abordados. “O objetivo deste encontro é or-ganizar a vinda dos carreiros para o desfile. Temos um fluxo muito grande de carros de boi. Então, todos os anos eles precisam de condições durante o trajeto, ponto de apoio e segurança”, pontuou Vânia Ilídia Coelho, gerente administrativa da Agência de Turismo de Trindade.
Anualmente, cerca de 350 carreiros vêm com seus carros de boi e suas famílias para
participar da Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno. A coordenadora de Educação e Pla-nejamento da SMT de Trindade, Rosângela de Souza, explicou que o trânsito da cidade precisa passar por algumas mudanças no dia do desfile. “Esperamos que a partir desta reunião consigamos chegar a um acordo que fique bom para todos, para que os carreiros sejam bem acolhidos e não tenham nenhum problema e danos para a comunidade que reside em Trindade”, ressaltou.
Do encontro sairá um planejamento elaborado pelos diversos órgãos da Prefei-tura de Trindade. Tudo com a intenção de acolher da melhor forma possível os carrei-ros, que todos os anos marcam presença na Festa. “Será mais uma festa bem boa. A gente vem todos os anos e já estamos nos preparando”, concluiu o carreiro Reis Carlos. (fonte: www.paieterno.com.br)
O reitor, Pe. Edinisio Pereira, inspecionando as obras
OS TEOMÉTRICOS especial Pentecostes
Ela também é professora da Universidade Católica do Uru-guai e de outras instituições de ensino no Brasil, além de ser a organizadora do livro Sofrimen-to, resiliência e fé: implicações para as relações de cuidado. (informou: Sávio Faleiro)
A Congregação do Santís-simo Redentor de Goiás,
através das Obras Sociais Re-dentoristas, promove entre os dias 07 e 09 de junho de 2018, no Auditório Dom José Rodrigues, em Trindade (GO), o VI Congres-so Redentorista de Prevenção às Drogas. O tema desta edição é Drogas: Prevenção, Superação da Violência e Inclusão Social e o lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).
O evento será realizado com o intuito de conscientizar e debater o tema com profissio-nais, estudantes, familiares e pessoas em situação de dro-gadição, que buscam adquirir experiências, instruídos por profissionais renomados de várias localidades do Brasil, embasados na psicologia e com experiência na recuperação de adictos.
Como nas edições anteriores, o VI Congresso de Prevenção às Drogas terá apresentações cul-turais, jantar festivo e a Pales-tra Magna, ministrada pela Drª Suzana Rocca, que virá do Rio Grande do Sul para abordar a
Resiliência e a prevenção ao uso de drogas: Como fortalecê-las na infância e juventude. Desde 2005, a Drª Rocca participa e coordena eventos nacionais, internacionais e grupos con-sultivos interessados sobre resiliência em diferentes áreas.
7GOIÂNIA | MAIO 2018Num mundo ferido
Nossa missão
Reprodução
Em Trindade, Congresso de Prevenção às Drogas
Reprodução
O evento se realiza com o intuito de conscientizar e debater o tema com profissionais, estudantes, familiares e pessoas em situação de drogadição
O Conselheiro Geral Pe. Pedro López, ao visitar as comunidades redentoristas no Congo (África), entra em contato com as famílias atendidas pelos missionários.
Revitalização
O último Capítulo Geral apresentou a cada confrade e a toda a Congregação Redentorista um importante desafio: somos
chamados a ser “Testemunhas do Redentor: solidários para a missão num mundo ferido”. No coração deste desafio está o cha-mado ao testemunho na solidariedade entre nós e com os pobres. Escolhemos responder a este chamado desafiador por nossa opção de seguir Jesus. Como consequência, não é possível chegar a ser testemunhas proféticas do Redentor neste mundo ferido sem renovar e revitalizar nossa Vida Apostólica Redentorista, nosso verdadeiro ‘ser’ e identidade como Missionários Redentoristas.
Capítulos Gerais anteriores já tinham declarado África e Madagascar como uma prio-ridade para toda a Congre-gação Redentorista, e neste último Capítulo recomendou fortemente que cada Unidade procure maneiras de desen-volver uma colaboração mais estreita com este continente. A foto acima retrata um encon-tro especial, ainda no sexênio passado (2011/2016), tratando sobre a formação de novos mis-sionários na África e também de questões financeiras para a missão no continente. Para este encontro foram convida-dos todos os superiores que têm
África – Madagascar
Reprodução
missão no continente africano. Participaram: o provincial de Londres, de Denver, de Nápo-les, da Argentina, de Dublin e de Fortaleza. Somando-se, a esses, os superiores das unida-des redentoristas no continente e seus vogais. Presentes ainda o Padre Geral Michael Brehl e o Pe. João Pedro, na oca-sião, Conselheiro Geral para o continente africano. Foi um rico momento para entender a realidade do continente, a situação de pobreza, a com-plexa geografia, a divisão dos países, bem como a precarie-dade dos meios de transporte e da comunicação.
Pe. Michael Brehl (no centro, sentado) com os superiores que têm missão no continente africano e missionários redentoristas do continente africano.
Associação Amor SolidárioTrata-se de uma organização filan-
trópica, mantida com doação de
voluntários no atendimento social, psi-
cológico, jurídico, nutricional e outros,
sob a coordenação da assistente social
Fátima Reis. Fica no Residencial Tempo
Novo, na região geográfica da Paróquia
Nossa Senhora da Guia, cujo pároco é
o redentorista Pe. Walmir Garcia. Em
março foi realizada uma celebração
em Ação de Graças pela chegada da
instituição na região. Estiveram pre-
sentes o diretor/presidente da institui-
ção, Cádimo Carvalho do Nascimento,
os voluntários, famílias associadas
e lideranças da comunidade. O mo-
mento celebrativo teve também a
finalidade de divulgar a instituição
filantrópica que tem como objetivo
promover a inclusão social, cidadania e
solidariedade em prol das famílias com
crianças/ou adolescentes com doenças
crônicas e que vivem em situação de
vulnerabilidade social.
Endereço: Rua TN-08, Qd. 10, Lt. 16, Residencial Tempo Novo. Goiânia-GO – Tel: (062) 3206-4400 e 98330-6471
Recebe doações diversas (brinquedos, cestas básicas, leite e outros)Atendimento: de segunda a sexta das 13:30 às 17:30h
Para depósito bancário: Banco Itaú - Ag: 4384 C/C: 51955-1
Arquivo
Preparando para a Missão8 GOIÂNIA | MAIO 2018
Redentoristas e sua missão no mundo
ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA
Fotos: Brandolize
Refletir sobre nossa missão no mundo de hoje, nossa presen-
ça em comunidade e nossa vida apostólica: este foi o objetivo da Assembleia Extraordinária com o Governo Geral da Congregação do Santíssimo Redentor. O en-contro, realizado entre os dias 16 e 20 de abril em Trindade (GO), acolheu confrades das Unidades de Goiás, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Campo Grande e também quatro Irmãs da Copiosa Redenção.
A coordenação dos trabalhos foi dos próprios visitadores: o conselheiro geral, Pe. Pedro López; o coordenador da Conferência da América Latina e Caribe, Pe. Marcelo Conceição Araújo; além do próprio Superior Geral da Con-gregação do Santíssimo Redentor,
Pe. Michael Brehl, que enfatizou: “Estamos visitando toda a Congre-gação do Santíssimo Redentor em todas as partes do mundo. É uma visita extraordinária para falar sobre o último Capítulo Geral para apresentar as decisões e para con-sultar com os irmãos sobre o Plano Apostólico da Congregação pelos próximos seis a dez anos”, disse.
Durante estes dias, os mais de cem participantes se aprofunda-ram nas decisões do XXV Capítulo Geral da Congregação, realizado em 2016, e apontaram propostas em vista da elaboração do plano apos-tólico para os Redentoristas que atuam na América Latina e Caribe. Também foram colhidas propostas em vista da reconfiguração das unidades da Congregação no Brasil.
Neste sentido, a proposta que
teve maior acolhida dos parti-cipantes foi a de formação de 3 unidades redentoristas no Brasil, da seguinte forma: uma com São Paulo, Campo Grande e Porto Ale-gre; a segunda com Rio de Janeiro, Bahia, Recife e Fortaleza; e por fim, a terceira com Goiás, Manaus e Be-lém. As propostas serão avaliadas na assembleia da Conferência, que será realizada no mês de agosto, também em Trindade.
Ao final dos trabalhos, Pe. Michael agradeceu a participação de todos e enalteceu o ambiente de partilha e conhecimento mútuo. “Nós não somos perfeitos! Somos santos e pecadores, mas estamos no caminho da santidade, pela nossa comunhão com o Redentor e na missão com os mais pobres”, declarou.
O encontro, realizado entre os dias 16 e 20 de abril em Trindade, acolheu confrades das Unidades de Goiás, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Campo Grande.
Noviços com o Superior Geral: Jhon Kennedy (Campo Grande), José Aparecido (São Paulo), Wellington Wesley (Campo Grande), Douglas Harmatiuk (Campo Grande), Camilo Campos (São Paulo), Júlio Ifran (Campo Grande), Pe. Michael Brehl e Manoel Messias (Recife).
Entrada dos concelebrantes para a missa no Santuário do Divino Pai Eterno em Trindade
“Pensem nos pecados de vocês, nas misérias de vocês que Jesus perdoa. Sejam misericordiosos!” Foi a exortação do Papa Francisco aos dezesseis novos sacerdotes.
9GOIÂNIA | MAIO 2018Igreja em saída
Fone: (62) 3295-1497
Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO
• Adriana Variedade Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025
• Comercial União Av. Presidente Vargas Jd. Marista• Papelaria Arco-Íris Av. Pres. Vargas, 612 Jd. Marista | Tel.: 3210-7575• Supermercado Apollo Rua 40, 186 Renata Park
• Madeireira Martins Av. Pres. Vargas, 1.355 Jd. Marista | Tel.: 3294-5659• Drogaria Marista Disk Remédios Jd. Marista | Tel.: 3294-5767• Casa Central Av. 24 de Outubro, 1357 St. Campinas
A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensalmente o Rapidinho relatando a Ação Pastoral dos Re-dentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colabora-dores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.
Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Divino Felício - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Celsa / Cláudia Sipaúba - Setor Oeste,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP,Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.
Banco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)
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DEUS LHES PAGUE
Div
ulga
ção
“Conscientes de terem sido escolhi-dos entre os homens e postos ao
serviço dos homens nas coisas que são de Deus, realizem com verdadeira caridade e alegria constante a obra sacerdotal de Cristo, unicamente in-tentos a agradar a Deus e não a vocês mesmos ou aos homens, por outros interesses. Somente serviço a Deus, para o bem do santo povo fiel de Deus.”
Foi a exortação do Papa Francisco aos dezesseis novos sacerdotes por
CANTINHOMIRIM
Depósitos
Carlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas
COLABORADORESNão se cansem de ser misericordiosos
GAUDETE ET EXSULTATE (ALEGRAI-VOS E EXULTAI)Em sua Exortação Apostólica
‘Gaudete et Exsultate’, lançada no mês de março, o Papa dá indica-ções sobre como viver a santidade (um chamado que é para todos) em um mundo que apresenta tantos desafi os à fé. Mas Francisco come-ça o documento, falando sobre o espírito de alegria e os desafi os de ser santos no mundo atual.
Nós nos tornamos santos vi-vendo as bem-aventuranças, o caminho principal porque “contra a corrente” em relação à direção do mundo. O chamado à santidade é para todos, porque a Igreja sempre ensinou que é um chamado univer-sal e possível a qualquer um.
A vida de santidade está assim intimamente ligada à vida de mi-sericórdia, “a chave para o céu”. Portanto, santo é aquele que sabe comover-se e mover-se para ajudar os miseráveis e curar as misérias. Quem se esquiva das “elucubra-
ções” de velhas heresias sempre atuais e quem, entre outras coisas, em um mundo “acelerado” e agres-sivo “é capaz de viver com alegria e senso de humor.”
É precisamente o espírito de ale-gria que o Papa Francisco escolhe colocar na abertura de sua Exorta-ção Apostólica. O título “Gaudete et exsultate”, “Alegrai-vos e exultai,” repete as palavras que Jesus dirige “aos que são perseguidos ou humi-lhados por causa dele”.
Nos cinco capítulos e 44 páginas do documento, o Papa segue a linha de seu magistério mais profundo, a Igreja próxima à “carne de Cristo sofredor.”
Os 177 parágrafos não são, diz o papa, “um tratado sobre a santida-de, com muitas defi nições e distin-ções”, mas uma maneira de “fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade”, indicando “os seus riscos, desafi os e oportunidades”.
ele ordenados na Basílica de São Pedro, no dia 22 de abril, na missa do IV Domingo da Páscoa, também conhecido como Domingo do “Bom Pastor”, ocasião em que a Igreja celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Em sua homilia, na qual apre-sentou aos novos presbíteros o sig-nificado, importância e implicações do novo ministério ao qual foram chamados, Francisco os exortou a
não se cansarem de ser misericor-diosos.
Viver o que ensinamDurante a celebração o Papa
Francisco exortou os novos sacerdo-tes para distribuir a todos a Palavra de Deus, a crer no que ler, a ensinar o que crer e a viver o que ensinam:
“O ensino de vocês seja alimento para o povo de Deus, alegria e sus-tento aos fiéis de Cristo, o perfume de suas vidas. E com a palavra edifi-quem a Casa de Deus que é a Igreja. Exercerão também, em Cristo, o múnus de santificar. Pelo ministério de vocês se realiza plenamente o sa-crifício espiritual dos fiéis, unido ao sacrifício de Cristo, que, juntamente com eles, é oferecido por suas mãos sobre o altar, de modo sacramental, na celebração dos santos mistérios.”
Seguir o Bom Pastor
Seguindo o rito da ordenação, o papa orientou: “Tomem, pois, cons-ciência do que fazem, imitem o que
realizam. Celebrando o mistério da morte e da ressurreição do Senhor, esforcem-se por fazer morrer em vocês todo o mal e por caminhar na vida nova. Com o Batismo vocês acrescentarão novos fiéis para o Povo de Deus. Com o Sacramento da Penitência perdoarão os pecados em nome de Cristo e da Igreja”. E, espon-taneamente, acrescentou ao texto uma exortação aos novos sacerdotes: “Por favor, não se cansem de ser misericordiosos. Pensem nos pecados de vocês, nas misérias de vocês que Jesus perdoa. Sejam misericordiosos. Com o óleo santo darão alívio aos enfermos. Celebrando os ritos sagra-dos e oferecendo nas várias horas do dia a oração de louvor com ações de graças e súplicas, serão voz do Povo de Deus e de toda a humanidade.”
E finalizou sua homilia com uma última recomendação: “Tenham sempre diante dos olhos o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir e para bus-car e salvar o que estava perdido.”
Itinerário Catequético em Hidrolândia
10 GOIÂNIA | MAIO 2018Mídia Redentora
Formação permanente e on-lineDesde o início deste ano, em
parceria com a equipe do CEFOPE (Centro de Formação Permanente), a Scala Editora oferece um espaço on-line para que os catequistas possam co-nhecer mais sobre a nova pro-posta de iniciação à vida cristã. No próprio site da editora (sca-laeditora.com.br), basta acessar a sessão “Caminho Catequético).
Neste espaço, estão disponí-veis artigos e vídeos que orien-tam os catequistas e as comu-nidades sobre cada etapa deste novo jeito de formar discípulos missionários de Jesus Cristo. A equipe, inclusive, está aberta a sugestões de temas para as postagens que ocorrem regu-larmente. Vale a pena conferir e compartilhar!
A comunidade do distrito
de Nova Fátima, em Hidrolândia (GO), acolheu mais um encontro de formação para o uso da coleção “Itinerário Catequético”, da Scala Editora. O convite da Paróquia Santo Antônio das Grimpas foi aceito por mais de quarenta catequistas, e contou com o apoio do Fr. José Fernando Albuquerque e de outros frades capuchinhos. A assessoria da formação, realizada no dia 12 de abril, foi do catequista Leonardo Félix.
TRA
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Formato: 13,5 x 20,5 cmApenas R$ 2,00
Com muita fé e alegria as comunidades celebram em junho Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo. Antes dastradicionais danças e comidas típicas, há belos momentos de oração, em que se contemplam a vida e a missão desses grandes nomes da história de nossa Igreja.A Scala Editora possui roteiros de oração para ajudar a suacomunidade e a sua família a celebrar com fé estes dias.
Lívia
11GOIÂNIA | MAIO 2018Atualidades
Imigrantes venezuelanosHá quem prefira polemizar de forma ideológica a questão
da política interna na Venezuela, e misturar com a crise política brasileira. No entanto, há uma questão humanitária que não pode ser deixada para depois. Desde 2014, o número de venezuelanos que cruzaram a fronteira para tentar a sorte no Brasil cresce de forma intensa.
Em junho do ano passado, uma reportagem da Agência Brasil mostrou que o número de pedidos de refúgio de venezue-lanos em nosso país mais que quadruplicou em relação aos dois anos anteriores. Mas há outros países na mira dos migrantes venezuelanos, como a Colômbia e a Guiana.
Essas pessoas fogem da alta inflação, da falta de remédios e de itens básicos até para higiene e alimentação, além da violência na Venezuela. E Boa Vista, em Roraima, conhece bem os impactos dessa migração: são homens e mulheres que chegam em busca de vida melhor, vivendo em abrigos ou até pelas ruas da capital. E o povo da cidade sofre com o efeito da sobrecarga nos serviços públicos, especialmente na área da saúde, e o crescimento da criminalidade.
Enquanto se realiza a necessária ajuda humanitária, é preciso identificar tal movimento como uma oportunidade para quem chega ao país e para quem o recebe. Uma pesquisa da prefeitura de Boa Vista mostrou que 18% dos venezuelanos que chegam ao país são graduados ou pós-graduados, inclusive em medicina.
Apesar dos reflexos nos serviços públicos, cabe às auto-ridades brasileiras a criatividade de transformar o desafio humanitário em uma oportunidade econômica. E ao povo do Estado de Roraima continuar a praticar a compaixão para com os cidadãos venezuelanos que vivem uma crise muito, mas muito pior que a brasileira.
A generosidade da Arquidiocese de Brasília, que destinou os recursos de sua parte da coleta da Campanha da Fraternidade de 2018 para colaborar com o trabalho humanitário junto aos migrantes venezuelanos feito pela Diocese de Roraima.
A desorganização das prefeituras com a vacinação contra a gripe. Todo ano é assim: a vacina sobra em um lugar e falta em outro, e denúncias de doses “escondidas” para atender outras demandas. A fiscalização poderia ser melhor diante do terror colocado para a população.
A doce voz de uma mãeEsposa do Fabiano e a mãe do Davi:
é assim que se apresenta Adriana Arydes em uma rede social. Quem acompanha as novidades da música católica sabe o lugar de destaque que Adriana ocupa neste segmento que ela se dedica como missão e vocação há mais de 15 anos. Seus sucessos, como “A chave do coração”, “Lindo céu”, “Nossa Missão” e “Nova Jerusalém” estão entre as mais pedidas pelo público.
Sua carreira já conta com 10 CDs e 2 DVDs gravados. E ela conta com orgulho a inspiração para o seu tra-balho. “Quase todas as noites em que meu pai estava em casa, ficávamos eu, ele, meu irmão e minha mãe ouvindo LPs na sala. Isso era uma rotina. Hora cantávamos, hora dançávamos”, re-corda Adriana na apresentação de seu site oficial.
Ainda aos 7 anos de idade, ela começou a ajudar a mãe no canto das missas da capela de sua comunidade, na cidade de Cruzeiro (SP). Depois, ela integrou um coral de crianças por vários anos, e na juventude cantou na banda que animava as reuniões de seu grupo de oração.
Na década de 1980, ao participar dos retiros da Comunidade Canção Nova, ficou encantada com o talento dos músicos. “Eu ficava pendurada na beirada do palco. Queria pegar as cifras e logo depois já saber tocar as músicas inéditas. Além disso, aproveitava para pegar uns autógrafos”, lembra. E foi na Canção Nova que ela começou a carreira como cantora, em 1994. Daí em diante, seguiu o trabalho com uma banda, e depois em carreira solo.
MaternidadeAdriana casou-se em 2009, e é fruto
dessa união o filho Davi: a marcante expe-riência da maternidade resultou no álbum “Ser Mãe”, lançado em 2013. O clipe musical desta canção traz imagens da intimidade da família da cantora e do nascimento do pequeno Davi. Confira no You Tube (procu-re “Adriana Arydes – Ser Mãe”), e confira este belíssimo poema.
Ser mãe (Adriana Arydes)
Ser mãe é dádiva de DeusSer mãe é tocar o céuSer mãe é o maior presenteÉ ganhar o maior dos troféus
Te agradeço ó SenhorPor este grande dom de gerar uma vidaE rogo a nossa mãeSua intercessão, por nossa família
Ó Maria, a ti consagro o filhoQue carrego em meu ventre com amorQue ele cresça com saúdeEm sabedoria, na graça e com vigor
Vem ó mãe me ensinar a educar minha criançaNa fé e com ternura, que ela seja bem felizE em sua vida faça, o que o teu filho diz
Ó Deus me ensina a ser boa mãe
Reprodução CNBB
IINOCÊNCIA. Há dois importantes elementos do conceito de inocência que nos alcança nos dias de hoje: o estado que precisamos almejar para achar o caminho de Cristo e a presunção a que todos têm direi-to – dado por Deus e pela lei – de não sermos considerados culpados antes que nossos erros e crimes sejam devidamente comprovados. O primeiro: Jesus elegeu os inocentes como modelos de quem entra no Reino dos céus. Isso significa que é preciso nascer de novo, retirar as maldades do coração, não ceder à tentação de julgar e se ocupar com a própria retidão ao invés de ficar apontando o dedo para os erros dos outros. O segundo: não se pode aceitar como odor de honestidade a atitude de alguém que vocifera contra as pessoas sobre as quais pe-sam acusações de erros cometidos. Não se pode, creio eu, continuar aplaudindo quem deixa sair fogo pelas ventas para condenar os ou-tros sem saber exatamente o que aconteceu. Parece até que condenar é o primeiro passo de um processo e, na verdade, é o último.
INTEGRIDADE. Eu tenho 55 anos. Talvez seja por isso que continuo apreciando a poesia cantada pela banda Capital Inicial. O vocalista Fernando de Ouro Preto ou Dinho, apesar de ainda poder fazer shows sem camisa, nasceu 14 meses depois de mim e completou 54 anos no mês passado. O Capital Inicial tem um sucesso, ou um “hit” como costumam dizer, que sempre me fez pensar sobre o que seja integri-dade. A música é “Quatro vezes você” e o refrão diz o seguinte: “O que você faz quando ninguém te vê fazendo ou o que você queria fazer se ninguém pudesse te ver”. Se a resposta a essa pergunta se distancia demais da nossa realidade do dia a dia, não estamos intei-ros. A integridade dá fundamento à ética pessoal. Ser íntegro é pen-sar e agir de acordo com o que se acredita. As forças que gravitam ao nosso redor nos despedaçam, nos fragmentam. É preciso, todo dia, se recompor, se tornar íntegro, se reinventar.
INOVAÇÃO. Não existe uma roda de conversa que se forma em tor-no de empreendimentos de várias naturezas, hoje em dia, que a pa-lavra inovação não roube a cena. Todo mundo quer inovar e isso pa-rece moderno, bacana. E, de fato, pode ser mesmo. O problema é que se convencionou achar que tudo que é inovador é positivo e neces-sário. Literalmente, inovar é fazer algo que não era feito antes. Cos-tumamos tomar o café da manhã, sentados numa cadeira em torno de uma mesa. Seria, por assim dizer, “inovador”, dispensar a cadeira e tomar café plantando bananeiras. Brinco para colocar a questão num lugar difícil. Acho que é necessário fazer isso hoje em dia para se atenuar o culto à inovação e resgatar a importância de certas conquistas adquiridas pela humanidade em séculos de caminhada. Certas práticas, inclusive de natureza comercial, foram aprendidas por meio de muito esforço e funcionam sempre. Os inovadores, às vezes, se esquecem disso e começam a inventar a pólvora. De novo.
12 GOIÂNIA | MAIO 2018Rafapédia
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PE. RAFAEL VIEIRA SILVA, C.SS.R.
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JJÚBILO. Sou flamenguista e esta é uma informação relevan-te para se tratar do sentido do júbilo. Me acostumei, quando jovem, a frequentar estádios de futebol. Passei dos 14 aos 25 anos da minha vida em Goiânia, Goiás. Lá tem uma arena esportiva escandalosamente bonita chamada Serra Doura-da. Eu me lembro, que todos os anos, quando se divulgava a tabela do Campeonato Brasileiro, que tinha outro nome na época, eu ia direto ver se meu rubro-negro jogaria no nosso estádio e quando encontrava registrado que ele iria apare-cer por lá, eu me enchia de verdadeiro júbilo. É o mesmo que alegria, mas só que levada ao extremo. O futebol já foi estudado em várias perspectivas e muitos desses estudos confirmam que o esporte proporciona uma espécie de êxtase para multidões. Pena que, no Brasil, esta experiência não alcance outros ambientes de nossa vida em sociedade. Viva o Flamengo!
JOVIALIDADE. Conheço uma pessoa que distribui joviali-dade aos 98 anos de idade. Uma senhora mineira, elegante e corajosa. Ela é firme, positiva, tem um estilo de vida saudá-vel e pavor de falar de doenças. Caminha quatro quilômetros por dia e nem gosta de ir ao médico, acha perda de tempo. Gosta de falar sobre projetos novos, se interessa por assuntos complexos e faz desenhos microscópicos em cerâmica e outros materiais. Fica nervosa com o cenário político, participa das discussões em família e tem uma memória espetacular. Sou um velhinho, perto dela. Ela é vivaz. Eu, um ogro pesado sem forças para mudar um passo. Ela é jovial, eu não. Mesmo ela dizendo que não está bem-humorada, eu vou às gargalhadas com o que ela diz. Mesmo ela dizendo que não tem, eu encon-tro nela uma leveza que parece tão distante de mim, a esta altura da vida. Jovialidade tem lá suas manifestações menos explícitas. Eu gosto dessas.
JUSTIÇA. Da primeira até a última página da Bíblia, a gente pode encontrar um traço de apelo à justiça. A pró-pria palavra salvação tem estreita relação com a palavra justiça. Ser salvo é ser justificado. Ser santo é ser justo. Tra-ta-se, portanto, de um conceito de fundamental importân-cia para todos nós que professamos a fé em Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o justificador do mundo. Meu querido amigo Marcelo Barros, no dia em que a ONU marcou como “Dia Mundial da Justiça Social”, escreveu sobre a justiça de Deus: “A Justiça de Deus é sempre libertadora de quem está sofrendo. Tem como proposta transformar o mundo em uma terra de fraternidade e comunhão”. É nesse cami-nho que se conhece o verdadeiro sentido da palavra. Tudo é justo quando liberta, salva. Qualquer gesto, palavra ou atitude pode ser justa se muda o mundo para fraternidade e a comunhão. Deus é justo.