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Noções básicas de sistemática e
nomenclatura Botânica
Profa. Dra. Patrícia C. Lobo Faria
CAMPUS LONDRINA
Curso de Graduação em Engenharia
Ambiental
Disciplina: BI62A - Biologia 2
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo
Objetivos:
• Relembrar a hierarquia taxonômica;
• Destacar algumas regras básicas de nomenclaturabotânica;
• Compreender a filogenia (relações evolutivas) como princípio dos sistemas de classificação atuais (moleculares);
• Reconhecer grupos monofiléticos, diferenciando-os dos parafiléticos e polifiléticos.
Sistemática: • Estudo da diversidade
biológica e sua história
evolutiva
• Estimativa: 10.000.000
sp de eucariotos
• Identificação
• Denominação
(nomenclatura)
• Classificação (taxonomia)
RECONHECIMENTO
DE SP (GRUPOS)
Sistemas de classificação
• Séc. XVIII Lineu propôs um sistema de nomenclatura biológica (binomial), cujas normas são hoje definidas pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica.
Linnaeus 1707-1778
• Teofrasto (Séc. III aC)
....
O nome científico é binário: Gênero espécie
• Não têm terminação específica, e são expressos em latim.
• Deve ser destacado do texto (itálico ou sublinhado) e acompanhado pelo nome do autor da espécie (abreviado)
• Família: terminação em ACEAE (ácea)– Caesalpinia echinata L. (Pau-brasil)
(Fabaceae)– Carex echinata Murray (Tiririca de
espinho) (Cyperaceae) – Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul.
(Pau-ferro) (Fabaceae)– Papaver sp (Papaveraceae)
Código de Nomenclatura Botânica
Tecoma alba Cham.
Tabebuia alba (Cham.) Sadw.
Tabebuia chrysotricha Tabebuia aurea
(nome comum: Ipê amarelo, Ipê ouro, ...)
nome científico válido é o mais antigo
Família: Bignoniaceae
Handroanthus
chrysotrichus
Por que dar nome às plantas!!!???
Sistemas de classificação...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_endossimbiose#med
iaviewer/File:Tree_of_Living_Organisms_2.png
Whittaker, 1969/1979
Woese, 1970...et al.1990
Filogenias e Sistemas Moleculares
• Caracteres utilizados podem ser: aspectos de
forma do corpo, modo de desenvolvimento,
registro fóssil e traços moleculares, como
sequências de DNA e proteínas.
• Comparações de sequências de nucleotídeos de
DNA de cloroplasto, de mitocôndria, RNAr
• Árvores filogenéticas são construções bastante
antigas, hoje, programas de computador
analisam as características e constroem as
propostas de filogenias (relações de parentesco)
Filogenia Descrição da história
evolutiva , ou seja, das
relações de parentesco
entre espécies, retratada por
árvores filogenéticas ou
cladogramas.
• O ancestral comum forma
a raiz da árvore (°).
• Um grupo de espécies é
designado de táxon (taxa é
o plural).
• Clado: táxon monofilético,
abriga o ancestral comum
e todos os seus
descendentes.
Tipos de grupos: monofiléticos, polifiléticos e parafiléticos. Apenas os monofiléticos (CLADOS) refletem a história evolutiva e são “aceitos” e recebem “nomes”
Referências
• Partes do Capítulo 25, vol II – Coleção Vida: a Ciência da Biologia.
• Partes do Capítulo 27 – ítem 27.4 (Vida: vol II)
• Partes do Capítulo 12, Biologia Vegetal. (Raven et al.)
• A Ciência da Sistemática Vegetal (Cap. 1 - JUDD, CAMPBELL,
KELLOGG, STEVENS & DONOGHUE) – PDF apoio
• Para consulta a nomes de espécies de plantas, autoria das mesmas e
distribuição no Brasil, consultar:
http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/PrincipalUC/Pri
ncipalUC.do;jsessionid=51B8728FE4096308BB35BEFA072E5834
#CondicaoTaxonCP
Próximos slides se referem a ilustrações para suporte e ou
exemplificações adicionais.
Modelo de formação de espécies
Pétalas brancas,
caule herbáceo,
fruto seco
Pétalas brancas,
caule lenhoso,
fruto seco
Pétalas
vermelhas,
caule
herbáceo,
fruto seco, 5
estames
Pétalas brancas, caule lenhoso,
fruto carnoso, 5 estames, lisa
brancas, lenhoso, fruto seco, 5
estames, semente com espinho
vermelhas,
herbáceas,
fruto seco,
4 estames
vermelhas, herbáceas, fruto
seco, 5 estames, lisa, pilosa
Retirado de cap1 –
apoio – pág.pessoal
Judd et al. 2009