noÇÕes de direito civil mpu especificas_20100304114226.ppt

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NOÇÕES DE DIREITO CIVIL MPU Espe

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  • NOES DE DIREITO CIVILConceito de direito.Direito objetivo.Direito subjetivo.Direito pblico.Direito privado.

  • Fontes do direito:

    LeiCostumesJurisprudnciaDoutrina

  • Direito CivilConceito: ramo do direito que disciplina as relaes jurdicas das pessoas, sejam umas com as outras, sejam com as coisas.

  • Das pessoasAs pessoas so os sujeitos dos direitos conferidos nas normas.Personalidade: a capacidade de ser sujeito de direitos e deveres.O incio da personalidade das pessoas naturais ou fsicas: nascimento com vida e acaba com a morte.

  • Nascituro: aquele que est por nascer, foi concebido mais ainda no nasceu.Ainda no considerado pessoa, porquanto no nasceu, mas a lei garante seus direitos desde a concepo.

  • Capacidade direitoCapacidade a medida da personalidade.

    Capacidade de direito: a conferida a qualquer pessoa para aquisio ou gozo de direitos.

  • Capacidade de fatoTambm chamada de capacidade de exerccio, a aptido para exercer, por si s, todos os atos da vida civil.

    Somente a possuem os maiores e capazes.

  • Quem possui as duas capacidades, possui capacidade civil plena.

    Capacidade no se confunde com legitimao capacidade especfica para prtica de certos atos.

  • Incapacidade a restrio para o exerccio de atos da vida civil.O incapaz no pratica, por si s, os atos da vida civil.A incapacidade pode ser absoluta ou relativa, conforme o grau.

  • Incapacidade absolutaSo absolutamente incapazes:os menores de dezesseis anos;os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem o necessrio discernimento para a prtica desses atos;os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontade.

  • Incapacidade relativaSo relativamente incapazes:os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;os brios habituais, os viciados em txicos, e os que, por deficincia mental, tenham o discernimento reduzido;os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;os prdigos.

  • Capacidade dos ndios.A incapacidade ser suprida:Absolutamente incapaz: representaoRelativamente incapaz: assistncia.O absolutamente incapaz no participa do ato.O relativamente pratica o ato, juntamente com seu assistente.A menoridade cessa aos 18 anos.

  • EmancipaoA pessoa incapaz torna-se capaz. irrevogvel.Ocorre por:Concesso dos pais (voluntria)Determinao legalSentena judicial.

  • Concesso dos paisRequisitos:Maior de 16Instrumento pblicoFeita pelos pais ou por um deles, na falta do outro.

  • Por sentena judicialQuando um dos pais no concordarMenor sobre tutela

  • Determinao legalHipteses:casamento;exerccio de emprego pblico efetivo;colao de grau em curso de ensino superior;estabelecimento civil ou comercial, ou pela existncia de relao de emprego, desde que, em funo deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia prpria.

  • Extino da personalidadeExtingue-se a personalidade com a morte:RealSimultnea ou comorinciaMorte presumida

  • Morte presumidase for extremamente provvel a morte de quem estava em perigo de vida;

    se algum, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, no for encontrado at dois anos aps o trmino da guerra.

  • ComorinciaDuas ou mais pessoas falecerem na mesma ocasio, sem se saber quem morreu primeiro, presumem-se mortos simultaneamente.No h transferncia de bens entre os comorientes.

  • NomeIdentifica a pessoaElementos:Prenome livremente escolhidoSobrenome identifica a procednciaAgnome Jnior, Neto, SobrinhoImutabilidade do nome.

  • EstadoElementos que qualificam uma pessoa.Possui 3 aspectos:Individual idade, sexo, cor, sade.Familiar em relao ao matrimnio e ao parentesco.Poltico nacional ou estrangeiro.

  • Direitos da personalidadeSo direitos inerentes pessoa, como o direito vida, liberdade, imagem, honra, ao nome.So inalienveis, intransmissveis, irrenunciveis e imprescritveis.So protegidos de ameaa ou leso.

  • Atos de disposio do prprio corpo.Diminuio da integridade fsica.TransplanteDisposio gratuitaTratamento mdico de risco.Proteo ao nome.Proteo palavra e imagem.Proteo intimidade.

  • AusnciaAusente aquele que desaparece de seu domiclio sem deixar representante ou procurador para administrar seus bens O juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do MP, declarar a ausncia, e nomear-lhe- curador ao ausente.

  • Fases da ausnciaCuradoria do ausente.Nessa fase procura-se proteger os bens do ausente.Arrecada-se os bens e os entrega a um curador. (cnjuge, pais, descendentes ou curador dativo)

  • Sucesso provisria:1 ano da arrecadao dos bens (3 se deixou procurador ou representante) podem os interessados requerer a abertura da sucesso provisria.Os bens so entregues aos herdeiros em carter provisrio, desde que prestem garantia.O CAD no precisa prestar garantia.Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existncia, cessaro as vantagens dos sucessores.

  • Sucesso definitiva:Comprovada a morte.10 anos aps a sucesso provisria.80 anos e 5 anos das ltimas notcias.Se o ausente regressar, s ter direito aos bens no estado em que se encontrem.Se no regressar ou no for promovida a sucesso definitiva, os bens passam para o Estado.

  • Pessoas jurdicasSo entidades compostas de um grupo humano, com personalidade jurdica prpria, capazes de serem sujeitos de direitos e deveres.Comea a existncia legal das pessoas jurdicas de direito privado com a inscrio do ato constitutivo (contrato social ou estatuto) no respectivo registro.

  • CaractersticasPersonalidade jurdica prpria.Patrimnio prprio.Vida prpria.Podem exercer todos os atos.Podem ser sujeitos ativos e passivos de delitos.

  • Capacidade e representaoCapacidade jurdica especial no pode praticar todos os atos admitidos para as pessoas naturais.Seu campo de atuao encontra-se delimitado no contrato social, estatuto ou na lei.Exige rgos de representao para atuar.

  • Requisitos para sua criaoVontade humanaObservncia dos critrios legaisLicitude de seus fins

  • ClassificaoPessoas jurdicas de direito pblico:InternoExternoPessoas jurdicas de direito privado.

  • Pessoas jurdicas de direito pblico internoUnio;Estados, o Distrito Federal e os Territrios;Municpios;autarquias,Fundaes pblicas.

  • Pessoas jurdicas de direito pblico externoEstados estrangeiros Demais pessoas que regidas pelo direito internacional pblico (ONU, OTAN, Mercosul, Unio Europia)

  • Pessoas jurdicas de direito privadoAssociaes;Sociedades;Fundaes;Organizaes religiosas;Partidos polticos.

  • AssociaesSo constitudas pela unio de pessoas para realizarem fins no econmicos.Exercem atividades religiosas, culturais, profissionais, educacionais.Seu ato constitutivo o estatuto, registrado em cartrio.

  • O estatuto das associaes deve conter:A denominao, os fins e a sede da associao;Os requisitos para a admisso, demisso e excluso dos associados;Os direitos e deveres dos associados;As fontes de recursos para sua manuteno;O modo de constituio e de funcionamento dos rgos deliberativos; As condies para a alterao das disposies estatutrias e para a dissoluo.A forma de gesto administrativa e de aprovao das respectivas contas.

  • Os associados possuem iguais direitos e a qualidade de associado intransmissvel.O associado poder ser excludo por justa causa.Compete Assemblia Geral:destituir os administradores; alterar o estatuto

  • Dissolvida a associao, o seu patrimnio ser destinado entidade de fins no econmicos prevista no estatuto, silente este, entidade municipal, estadual ou federal, de fins idnticos ou semelhantes ou, na falta desses, Fazenda Pblica.Os associados podem receber as contribuies que tiverem prestado ao patrimnio da associao.

  • SociedadesPossuem fins lucrativos.So divididas em:Sociedades simples.Sociedades empresrias.Seu ato constitutivo o contrato social.Sociedade de fato ou irregular.

  • Sociedade empresriaSo pessoas jurdicas que exerce uma atividade organizada para produo e circulao de bens e servios. (atividade empresarial)So registradas na junta comercial.

  • Sociedade simplesTem fim econmico, visam lucro, mas no exercem atividade empresarial, mas sim atividade cientfica, literria ou artstica. (sociedades de profissionais liberais)So registradas no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas.

  • Fundaes um conjunto de bens destinados, por escritura pblica ou testamento, a um fim especfico.Possui fins religiosos, morais, culturais ou de assistncia

  • Para sua criao, exige-se:Afetao de Bens Livres por meio do Ato de Dotao Patrimonial;Instituio por Escritura Pblica ou Testamento;Elaborao dos Estatutos;Aprovao dos Estatutos;Realizao do Registro Civil.

  • Possibilidade de alterao do estatuto da fundao quando:Deliberao de 2/3 dos competentes para gerir e representar;Respeito a finalidade da fundao;Aprovao pelo MP.

  • Em caso de extino da fundao, o seu patrimnio ser destinado para outra fundao que se proponha a fim igual ou semelhante, salvo se houver disposio em contrrio no ato constitutivo ou no estatuto.

  • Organizaes religiosasSo entidades de direito privados composta por grupos de pessoas com o propsito de culto.Igrejas, irmandades.Livre criao, no podendo o Poder Pblico negar o registro

  • Partidos polticosConjunto de pessoas com idias comuns com a finalidade de chegar ao poder para realizao de um programa.Estatutos so registrados no cartrio da Capital Federal e no TSE.

  • Desconsiderao da personalidade jurdicaEm casos de fraude e m-f dos scios, afaste-se a personalidade da pessoa jurdica para permitir que se chegue aos bens dos scios para satisfazer as dvidas da sociedade.Casos de desvio de finalidade ou confuso patrimonial.

  • Responsabilidade civil das pessoas jurdicasAs pessoas jurdicas respondem pelos danos causados pelos seus prepostos.

  • Extino da pessoa jurdicaConveno deliberao entre os scios.Administrativa cassao da autorizao para funcionamento.Judicial alguma hiptese de dissoluo prevista na lei ou no estatuto, provocada pelo scio.

  • Domiclio o lugar onde a pessoa estabelece sua residncia com nimo definitivo. tambm domiclio o local onde exerce sua profisso.Se possuir vrias residncias onde alternadamente viva, qualquer uma pode ser domiclio. Pessoa sem residncia habitual ter domiclio onde for encontrada.

  • Domiclio voluntrio o escolhido livremente pela pessoa, onde fixa sua residncia com animo definitivo.

  • Domiclio legalA prpria lei diz qual o domiclio:Do incapazDo servidor pblicoDo militarDo martimoDo preso

  • Domiclio de eleio o escolhido entre as partes em um contrato.

  • Domiclio das pessoas jurdicasDa Unio, o Distrito Federal;Dos Estados, as respectivas capitais;Do Municpio, o lugar onde funcione a administrao municipal;Das demais pessoas jurdicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administraes, ou onde elegerem domiclio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

  • BensBem tudo que til para as pessoas, com expresso econmica e suscetvel de apropriao.Podem ser materiais ou imateriais.Os bens pertencentes a uma pessoa constituem seu patrimnio.

  • Bens considerados em si mesmosBens corpreos e incorpreos.Bens imveis e mveis.Classificao dos bens imveis:Imveis por sua prpria natureza solo, subsolo e espao areoImveis por acesso fsica, industrial ou artificial tudo que o homem incorporar permanentemente no solo.Imveis por acesso intelectual bens que o proprietrio emprega para explorao industrial, comodidade ou aformoseamento.Imveis por determinao legal art. 80.

  • No perdem o carter de imvel:As edificaes que separadas do solo, conservando sua unidade, forem removidas para outro local Os materiais provisoriamente separados de um prdio para nele se reempregarem.

  • Classificao dos bens mveis:Mveis por natureza podem ser removidos por fora alheia. Mveis por determinao legal art. 83.Mveis por antecipao so bens que, embora incorporados ao solo, so destinados a serem destacados.Semoventes so os que se movem de um lugar para outro por movimento prprio.

  • Bens fungveis e infungveis.Fungveis podem ser substitudos por outro da mesma espcie, qualidade e quantidade.Infungvel no pode ser substitudo.Bens consumveis e inconsumveis.Consumveis o uso importa destruio imediata e os destinados alienao.Inconsumvel comportam uso continuado.

  • Bens divisveis e indivisveis.Divisveis podem fracionar sem alterao da substncia, diminuio considervel de valor ou prejuzo do uso.Indivisveis so os que no podem ser fracionados. Por naturezaLegalConvencional.

  • Bens singulares e coletivos.Singulares embora reunidos, so considerados de per si.Coletivos pluralidade de bens singulares que, pertencentes a mesma pessoa, tem destinao unitria. (universalidade de fato)Conjunto de relaes jurdicas de uma pessoa (universalidade de direito)

  • Bens reciprocamente consideradosPrincipal.Acessrio.Frutos utilidades que a coisa periodicamente produz.Naturais, industriais e civis.Produtos utilidades que se retiram diminuindo a quantidade.Rendimentos frutos civis. Pertenas uso, servio e aformoseamento.BenfeitoriasNecessrias, teis e volupturias.

  • Bens pblicos e particularesSo classificados conforme seu titularParticularesPblicosDe uso comum do povoDe uso especialDominicais

  • Fatos jurdicos todo acontecimento, natural ou humano, que cria, modifica, conserva ou extingue uma relao jurdica.Diviso:Fato jurdico em sentido estrito: todo acontecimento natural.Ordinrio ocorrncia comum (nascimento, morte, tempo)Extraordinrio inesperado e impresvisvel (terremoto, enchente)

  • Ato fato jurdico fato jurdico qualificado por uma ao humana.Ato jurdicoAto juridico em sentido estrito ao humana (vontade) que determina a produo de efeitos previstos na lei.Negcio jurdico manifestao de vontade voltada para criar, modificar ou extinguir direitos, cujos efeitos so pretendidos pelo agente.Ato ilcito ao humana contrria ao direito, produzindo efeitos involuntrios.

  • Classificao dos negcios jurdicosQuanto ao nmero de declarantes:Unilaterais aperfeioam-se com uma nica manifestao de vontade.Bilaterais perfazem-se com duas manifestaes de vontade.Plurilaterais mais de duas manifestaes de vontade.

  • Quanto ao exerccio de direitos:De disposio autorizam o amplo direito sobre o objeto transferido.De administrao simples administrao do objeto cedido.

  • Quanto s vantagens:Gratuito s uma das partes beneficiada.Oneroso Ambos so beneficiados, mas tambm tm uma contraprestao.Neutros no tm atribuio patrimonial.Bifrontes podem ser gratuitos ou onerosos, conforme a vontade das partes.

  • Quanto forma:Formais ou solenes forma legalmente exigida.No formais ou no solenes no tm forma prevista.Quanto ao momento dos efeitos:Inter vivos produz efeitos com as partes vivas.Causa mortis produz efeitos depois da morte.

  • Quanto existncia:Principais existem por si s.Acessrios existncia pressupe a do principal. Quanto ao contedo:Patrimoniais relacionados com bens ou dieritos pecunirios.Extrapatrimoniais direitos sem contedo econmico.

  • Quanto eficcia:Consitutivos a eficcia opera-se ex nunc.Declaratrios a eficcia opera-se ex tunc.

  • Interpretao dos negcios jurdicosNas declaraes de vontade se atender mais inteno nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.Os negcios jurdicos devem ser interpretados conforme a boa-f e os usos do lugar de sua celebrao.Os negcios jurdicos benficos e a renncia interpretam-se estritamente

  • Elementos do negcio jurdicoManifestao de vontadeAgente emissor da vontadeObjetoForma

  • Manifestao de vontadePode ser:Expressa palavra, gestos, sinais.Tcita se infere do comportamento do agente.A vontade manifestada obriga os contratantes.

  • Agente emissor da vontade necessria a participao de uma pessoa (natural ou jurdica).

  • ObjetoO negcio deve possuir um objeto idneo.

  • Forma o meio pelo qual a manifestao se exterioriza.

  • Validade do negcio jurdicoA validade do negcio jurdico requer:Manifestao de vontade livre e de boa-fAgente capaz;Objeto lcito, possvel, determinado ou determinvel;Forma prescrita ou no defesa em lei.

  • Manifestao de vontade livre e de boa-fLiberdade na manifestao.Princpio da autonomia da vontade.Princpio da boa-f.Reserva mental.

  • Agente capazO agente deve ser capaz e legitimado para o negcio jurdico.

  • Objeto lcito, possivel, determinado ou determinvel Lcito no proibido pelo direito.Possvel fsica e juridicamente.Determinado ou determinvel elementos mnimos de individualizao.

  • Forma prescrita ou no defesa e leiPrincpio da liberdade das formas independe de forma especial, salvo quando a lei exigir.Quando a lei exigir forma, ela imprescindvel para validade do negcio.Os contratantes podem determinar que o instrumento pblico necessrio para validade do ato.

  • RepresentaoRepresentao legal e voluntria.A manifestao de vontade do representante produz todos os efeitos em relao ao representado.O representante deve provar a sua qualidade e os seus poderes.

  • anulvel o negcio jurdico realizado pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. Contrato consigo mesmo:O representante no pode celebrar o negcio jurdico consigo mesmo, salvo se permitir a lei ou o representado.Quando permitido, considera-se feito pelo representado.

  • Elementos acidentais do negcio jurdicoCondio subordina o efeito do negcio jurdico a evento futuro e incerto.Deriva da vontade das parte.

  • ClassificaoSuspensiva a aquisio dos direito e deveres est condicionada ao implemento da condio.Resolutiva o implemento da condio acarreta o desaparecimento dos efeitos.

  • Positivas ocorrncia de um fato.Negativas inocorrncia de um fato.Lcitas no contrrias lei, ordem pblica e bons costumes.Ilcitas contrrias.Perplexas incompreensveis ou contraditrias que privam de todo efeito o negcio jurdico.Puramente potestativa deriva do exclusivo arbtrio de uma das partes.Fisicamente impossveis irrealizveis por qualquer pessoa.

  • Casuais depende de um evento natural alheio a vontade das partes.Potestativas depende da vontade de uma das partes.Puramente exclusivo arbtrioSimplesmente vontade da parte mais fatores externos.Mistas depende da vontade das partes e de um terceiro.

  • Novas disposies sobre a coisa, pendente condio suspensiva, no ter valor se com esta for incompatvel.Reputa-se verificada a condio cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se no verificada a condio maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

  • Termo acontecimento futuro e certo que subordina o incio ou trmino do NJ.Termo:Certo data ou lapso temporal.Incerto tem-se certeza do fato, mas no do momentoPrazo lapso entre o termo inicial e final.Contagem.

  • Convencional estipulado pelas partes.Legal estabelecido pela lei.De graa fixado por deciso judicial.O termo inicial suspende o exerccio, mas no a aquisio do direito.Presumem-se os prazos:Em favor do herdeiro, nos testamentos.Em favor do devedor, nos contratos, salvo se houver estipulao em contrrio.

  • Negcio jurdico entre vivos, sem prazo estabelecido, so exequveis desde logo, salvo se o ato tiver de se praticado em lugar diverso ou depender de tempo.

  • Encargo ou modo a imposio de um nus ou obrigao ao benefcirio de uma liberalidade.No suspende a aquisio nem o exerccio do direito.Descumprimento no gera invalidade.Encargo ilcito ou impossvel considerado inexistente, salvo se for motivo determinante (invalida o ato)

  • Dos defeitos no negcio jurdicoA vontade manifestada viciada.Vcios de consentimento:Erro ou ignornciaDoloCoaoEstado de perigoLesoVcio social:Fraude contra credores

  • Erro ou ignorncia a falsa percepo da realidade (erro) ou total desconhecimento da realidade (ignorncia).S causa de anulabilidade do NJ:Essencial (substancial)Escusvel (desculpvel)

  • O erro substancial quando:Incide sobre a natureza do negcio;Diz respeito a identidade do objeto ou sua essencia;Incide sobre a identidade ou qualidade da pessoa;O erro de direito permite a anulao quando for causa determinante do NJ, desde que no implique recusa aplicao da lei.

  • Erro acidental refere-se a qualidades secundrias. possvel identificar o objeto ou a pessoa.O falso motivo vicia a declarao de vontade se for determinante. Se o evitar a anulao se a pessoa a quem a manifestao de vontade se dirige, oferecer-se para cumpri-la em conformidade com a vontade real.

  • DoloOcorre quando a parte ou terceiro induz alguem a praticar o ato que lhe prejudicial.Dolo principal quando for a causa do negcio jurdico. (anula)Dolo acidental o negcio se realizaria, mas de outra forma. (indeniza)

  • Dolo de terceiro:Anulao se beneficiado com o dolo tivesse ou devesse ter conhecimento.Perdas e danos se o beneficiado no sabia, cobra do terceiro.Dolus bonus exagera as qualidades da mercadoria, dentro do razovel. Dolo por aoDolo por omisso silncio intencional de uma das partes.

  • Dolo do representante:Representante legal o representado s responde pelo proveito que teve.Representante convencional respondem solidariamente.Dolo bilareral no anula o negcio jurdico.

  • CoaoViolncia psicolgica utilizada para obrigar alguem a praticar um negcio jurdico.Fsica (vis absoluta) torna inexistente o negcio jurdico.Moral (vis cumpulsiva) invalida o negcio jurdico.

  • Requisitos:Deve ser a causa.Deve ser grave.Injusta.Atual ou iminente.Justo receio de dano a sua pessoa, famlia, pessoa prxima ou seus bens.

  • Coao de terceiro:Benefcirio tinha ou devesse ter conhecimento anula o negcio.Beneficirio no tinha conhecimento subsiste no NJ e o coator responde por perdas e danos.

  • Estado de perigoOcorre quando algum, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua famlia, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigao excessivamente onerosa.

  • LesoOcorre a leso quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperincia, se obriga a prestao manifestamente desproporcional ao valor da prestao oposta. A avaliao da desproporo feita segundo os valores vigentes na poca do negcio jurdico.

  • Independe do conhecimento do beneficiado.Permite a suplementao suficiente ou a reduo do proveito para que no se anule o negcio jurdico.

  • Fraude contra credoresVcio social intuito de prejudicar terceiros.Consilium fraudis conluio fraudulento. (m-f do adquirente)Eventus damni prejuzo causado ao credor.

  • Hipteses:Transmisso gratuita de bens;Remisso de dvidas;Contratos onerosos:Quando a insolvncia for notria;Quando houver motivo para ser conhecida;Antecipao de pagamento feita ao credor quirografrio em detrimento dos demais;Outorga de garantia de dvida dada a um dos credores em detrimento dos demais.

  • Credor quirografrio pode pedir a anulao dos atos se o devedor j era insolvente ou se em razo deles foi reduzido insolvncia, ainda que no saiba.Credor com garantia s se a garantia se tornar insuficiente.

  • SimulaoVcio social.Declarao falsa da vontade visando aparentar negcio diverso do efetivamente praticado.Absoluta no h negcio jurdico, apenas uma situao irreal.Relativa (dissimulao) as partes realizam um negcio jurdico tentando encobrir outro, prejudicial a terceiro ou proibido pela lei.

  • Haver simulao nos negcios jurdicos quando:aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas s quais realmente se conferem, ou transmitem;contiverem declarao, confisso, condio ou clusula no verdadeira;os instrumentos particulares forem antedatados, ou ps-datadosAnula-se o negcio jurdico simulado e subsiste o dissimulado, se for vlido na sua substncia e na forma.

  • Invalidade dos negcios jurdicosAto inexistente falta algum elemento essencial.Ato nulo ofende preceitos de ordem pblica, interessam sociedade. (vcio grave)Ato anulvel ofende interesses particulares. (vcio menos grave)

  • Negcio jurdico nulocelebrado por pessoa absolutamente incapaz;for ilcito, impossvel ou indeterminvel o seu objeto;o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilcito;no revestir a forma prescrita em lei;for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

  • tiver por objetivo fraudar lei imperativa;a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prtica, sem cominar sano.Negcio jurdico simulado.No admite confirmao imprescritvel a declarao da nulidade.Pode ser alegado por qualquer pessoa, MP ou Juiz.

  • Negcio jurdico anulvelpor incapacidade relativa do agente;por vcio resultante de erro, dolo, coao, estado de perigo, leso ou fraude contra credores.S os interessados podem alegar.Decai o direito em 4 anos:Coao do dia em que cessar.Demais vcios da data no negcio jurdicoAto de incapaz do dia em que cessar a incapacidade.

  • Confirmao medida sanatria que consiste na declarao de vontade no sentido de validar o negcio jurdico, salvo direito de terceiro de boa-f.Anulado o ato as partes retornam ao estado anterior.

  • Diferenas entre as nulidadesABSOLUTAInteresse pblico;Opera-se de pleno direito;No admite confirmao;Pode ser arguida por qualquer um, MP Juiz;Ao declaratria de efeitos ex tunc;No sujeita a prescrio ou decadncia.

  • RELATIVAInteresses particulares;No se opera de pleno direito;Admite confirmao;S as partes podem arguir;Ao desconstitutiva de efeito ex tunc;Sujeita a prazo decadencial.

  • Regras especficasInvalidade do instrumento no induz a do negcio jurdico, se puder ser provado de outra forma.Invalidade parcial no prejudica parte vlida se for separvel.Invalidade da obrigao acessria no implica a do principal.O incapaz no pode se eximir de obrigao se ocultou a idade ou se declarou capaz.Ninguem pode reclamar o que pagou a incapaz, anulado o negcio jurdico, se no provar que reverteu em favor do menor.

  • Converso do negcio jurdicoSe o negcio jurdico nulo contiver os requisitos de outro, subsistir este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. Aproveita o NJ invlido como outro vlido.

  • Ato ilcitoAquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito. Abuso de direito.Elementos:Ao humana;Contrria ao direito;Prejuzo.

  • Causas que excluem a ilicitude:legtima defesa e exerccio regular de um direito reconhecido;a deteriorao ou destruio da coisa alheia, ou a leso a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade)absolutamente necessrio, no excedendo os limites do indispensvel para a remoo do perigo.

  • ProvaFato jurdico pode ser provado mediante:Confisso;Documento;Testemunha;Presuno;Percia.

  • ConfissoReconhecimento do fato por uma das partes. irrevogvel, salvo se decorreu de erro ou coao.S pode ser feita por quem tem poderes para dispor do ato.

  • DocumentoPblico ou particular.Se houver necessidade de autorizao ou anuncia de outrem deve constar no instrumento.Documento particular para ter efeito perante terceiros precisa ser registrado.Certides, traslados, declaraes, telegrama, cpia, foto, filmagem, livros e fichas.

  • TestemunhaProva exclusivamente testemunhal s se admite nos negcios jurdicos cujo valor no ultrapasse o dcuplo do salrio mnimo.Proibidos de depor:Incapazes, surdos mudos, interesse no litgio, cnjuge e parentes at o 3o. grau.Podem ser ouvidos de s eles conhecem o fato.

  • Presuno admitida como prova a presuno legal.Presuno comum s admitida quando for possvel a prova testemunhal.

  • PerciaExames e vistorias em coisas ou pessoas ou avaliao.Recusa em submeter-se a exame mdico ter a prova do fato em seu desfavor.

  • Prescrio a perda da pretenso de reparao do direito violado.Violado o direito nasce a pretenso, que se extingue no prazo prescricional. A exceo prescreve no mesmo prazo que a pretenso.Renncia:Expressa ou tcida;S depois de consumada;No pode prejudicar terceiro.

  • Os prazos de prescrio no podem ser alterados pelas partes.Pode ser alegada a qualquer tempo e grau de jurisdio.Pode ser reconhecida de ofcio.A prescrio inicada contra uma pessoa continua a correr contra seu sucessor.

  • Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrio entre os cnjuges, na constncia da sociedade conjugal;entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.contra os absolutamente incapazes;contra os ausentes do Pas em servio pblico da Unio, dos Estados ou dos Municpios;

  • contra os que se acharem servindo nas Foras Armadas, em tempo de guerra.pendendo condio suspensiva;no estando vencido o prazo;pendendo ao de evico.

    S aproveita aos demais credores solidrios se a obrigao for indivisvel.

  • Causas que Interrompem a Prescrio por despacho do juiz que ordenar a citao;por protesto judicial ou cambial;pela apresentao do ttulo de crdito em juzo de inventrio ou em concurso de credores;por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;por qualquer ato inequvoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.

  • Pode ser interrompida por qualquer interessado.A interrupo s se extende aos demais (credores ou devedores) se houver solidariedade.Se for feita contra um herdeiro do devedor solidrio, no se extende aos demais herdeiros ou devedores, salvo se a obrigao for indivisvel.Se for feita contra o devedor principal, atinge o fiador.

  • Prazos prescricionaisO prazo geral e de 10 anos.Os prazos especiais vo de 1 a 5 anos, previstos no artigo 206.

  • Decadncia a perda do direito pelo decurso de tempo.Legal:O juiz deve reconhecer de ofcio;Convencional;Pode ser alegada em qualquer tempo ou grau;O juiz no pode reconhecer de ofcio.No se aplicam decadncia as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrio.No corre contra incapazes. irrenuncivel o prazo legal.

  • ContratosNegcio jurdico bilateral por meio do qual as partes procuram produzir efeitos permitidos pela lei e pretendidos.A liberdade de contratar deve ser exercida em consonncia com a funo social e observando a probidade e a boa-f.Nos contratos de adeso, as clusulas so interpretadas em favor do aderente.

  • Formao dos contratosNasce com as tratativas preliminares fase de puntuao chega-se a proposta e, por fim, aceitao.Proponente consentimento aceitao.

  • Negociaes preliminaresFase de tratativas em que se discute os termos do contrato.No vincula as partes, salvo se comprovada m-f, caso em que dever haver o ressarcimento de perdas e danos.

  • PropostaProposta (oferta, policitao ou oblao) oferta feita a outra parte com intuito de celebrar um negcio. D incio a formao do contrato e obriga o proponente.Deve ser sria e concreta.

  • A proposta no obriga:Se houver clusula expressa;Em razo da natureza do negcio;Se, feita sem prazo a pessoa presente, no foi imediatamente aceita;Se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;Se, feita a pessoa ausente, no tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;Se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratao do proponente.

  • Oferta ao pblico proposta feita a uma coletividade.Pode ser revogada pelo mesmo meio de divulgao se houver sido feita a ressalva na prpria oferta.

  • Aceitao a concordncia com a proposta.Se apresentada fora do prazo, com adies restries ou modificaes ser considerada nova proposta (contraproposta)Expressa declarao do aceitante.Tcita reputa-se concludo o contrato se a recusa no chegar a tempo:Quando o negcio no exigir aceitao expressa;Quando o proponente a tiver dispensado.

  • Se a aceitao chegar tardiamente ao proponente, este deve comunicar imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos. possvel a retratao da aceitao se, antes ou junto dela, chegar ao conhecimento do proponente.

  • Contrato entre ausentesMomento em que se conclui o ajuste:Teoria da cognio quando o proponente toma conhecimento do teor da resposta.Teoria da agnio:Declarao propriamente dita quando o aceitante redige a resposta.Da expedio quando a resposta expedida.Da recepo quando a resposta entregue ao destinatrio.

  • Embora o art. 434 diga expedio, foi adotada a teoria da recepoArt. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitao expedida, exceto:I - no caso do artigo antecedente; (retratao)II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;III - se ela no chegar no prazo convencionado.

  • Lugar da celebraoO contrato ser considerado celebrado no lugar em que foi proposto.

  • Da Estipulao em Favor de Terceiro Ocorre quando o estipulante convenciona com o promitente/devedor que este ir realizar uma prestao em benefcio de terceiro.O terceiro poder exigir a prestao, desde que anua s condies e normas do contrato e no seja substitudo.Se ficar estipulado que o terceiro pode exigir a execuo do contrato, o estipulante no pode exonerar o devedor.

  • Promessa de fato de terceiroAlguem promete que um terceiro realizar um ato.Se o terceiro no fizer o ato, a obrigao se resolve em perdas e danos.Se o terceiro for cnjuge do promitente e o ato depender de sua anuncia e, pelo regime de bens, a indenizao recair sobre seus bens, no haver responsabilizao.Se o terceiro tambm se comprometer, no h responsabilizao do promitente.

  • Vcios redibitriosVcios ocultos ou defeito no objeto que o torne imprprio para o uso ou lhe diminua o valor.O adquirente pode enjeitar a coisa ou reclamar abatimento no preo.No incide sobre os contratos gratuitos.Se o alientante no conhecia o vcio, restitui o que recebeu mais despesas do contrato.Se conhecia o vcio, alm disso, responde por perdas e danos.

  • Mesmo que tenha havido o perecimento da coisa, ainda assim subsiste o dever de reparar se o fato decorreu do vcio.Prazo:30 dias se bem mvel;1 ano se bem imvel;Contados da entrega da coisa;Se j estava na posse do bem, conta da alienao reduzido metade.Da data da cincia do vcio, se s puder ser conhecido mais tarde: 180 dias (mvel) ou 1 ano (imvel).Se for animal o prazo ser da lei especial dos usos ou esses prazos.

  • Evico a perda da coisa (posse ou propriedade) em razo de deciso judicial.O alienante deve resguardar o evicto dos riscos dessa perda do bem para o evictor.As partes podem reforar, diminuir ou excluir a garantia. Mesmo excluda, o evicto tem direito a receber o que pagou se:No sabia do risco ou no o assumiu.

  • O evicto tem direito, alm da restituio integral do preo ou que pagou: indenizao dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; indenizao pelas despesas dos contratos e pelos prejuzos que diretamente resultarem da evico;s custas judiciais e aos honorrios do advogado por ele constitudo.O preo ser o da poca da evico e ser devido ainda que a coisa tenha se deteriorado.

  • Se o evicto auferiu vantagens da deteriorao, ser descontado do preo, a no ser que haja sido condenado a ressarci-las.Benfeitorias:Necessrias e uteis sero indenizadas pelo evictorSe feitas pelo alienante, sero descontadas.Evico parcial se for de parte considervel:Reciso;Restituio proporcional ao que perdeu.Se no for considervel s indenizao.Para se resguardar dos direitos da evico, dever denunciar lide o alienante.

  • Contratos aleatrios o contrato feito a respeito de coisas ou fatos futuros, cujo risco de no existirem ou existir em qualquer quantidade, um dos contratantes assumiu.O outro contratante ter direito ao preo, ainda que inexista a coisa ou aparea em menor quantidade.Pode tambm se referir a coisas existentes, mas expostas a riscos, tendo direito ao pagamento se perecer a coisa, salvo m-f.

  • Contrato Preliminar Tem por objeto a realizao de um contrato e se submete a todos os requisitos do contrato definitivo, salvo a forma.Classificao:Unilateral s uma das partes pode exigir o cumprimento.Bilateral qualquer das partes pode exigir a execuo do contrato definitivo.Deve ser feito no prazo estipulado ou no prazo assinado pelo devedor.Se no o fizer, o juiz pode suprir. Pode, ainda, considerar desfeito e exigir perdas e danos.

  • Contrato com pessoa a declararNo momento da concluso do contrato, pode uma das partes indicar a pessoa que dever adquirir os direitos e assumir as obrigaes, caso aceite a indicao.O prazo para comunicao do terceiro de 5 dias, salvo se outro no foi estabelecido.A aceitao da indicao deve ser feita da mesma forma que a aceitao do contrato.

  • O contrato ser eficaz apenas entre os contratantes originrios:se no houver indicao de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceit-la;Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeao, e a outra pessoa desconhecia tal fato no momento da indicao.