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N.º 66 - Junho 2013

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N.º 66 - Junho 2013

Pág.

E eis que se encontra cumprido mais um mandato da Direcção da APCVD. Ao longo destes últimos dois anos, de tudo temos feito para benefício dos nossos associados, desde a celebração de todo o tipo de protocolos, com as mais diversas entidades, para conseguir o mais alargado e diversificado número de parcerias e regalias para todos.De entre muitos outros, são de referir os protocolos mais recentes cele-brados com as seguintes entidades:- Protocolo com a GALP (cartão GalpFrota), ao abrigo do qual todos os nossos associados estão a usufruir de descontos nos combustíveis sempre que abastecerem nos postos da GALP, que podem chegar aos € 0,08/litro;- Protocolo com a ANDSaúde – Associação Nacional pelo Direito à Saúde, segundo o qual todos os sócios que aderirem ao plano base usufruem ainda de um plano de protecção dentária, proporcionando também aos asso-ciados e respectivas famílias, o acesso a todo um leque das mais variadas regalias na área da saúde;- Protocolo com a PT/TMN, com múltiplas ofertas competitivas e vanta-josas em termos de preço e qualidade em relação a outras operadoras;- Por último, o Protocolo com a Victoria Seguros, que disponibilizou a todos os associados uma diversificada gama de seguros, a preços bastante atraentes e que se destacam das outras companhias seguradoras, com coberturas muito completas e vantajosas.No corrente mandato destaca-se também a mudança de advogado, indo ao encontro da vontade da grande maioria dos associados, que estão agora a ver os seus problemas resolvidos, para agrado e satisfação, quer dos próprios, quer da APCVD, que tanto se tem esforçado no sentido de agradar e proporcionar a todos bons serviços, boas parcerias/protocolos e, acima de tudo, apresentar resposta às necessidades dos seus associados.Fazendo um balanço deste mandato que agora chega ao seu termo, consi-deramos que, não obstante todas as dificuldades e situação de grave crise económica que o país atravessa, conseguimos alcançar muitos dos nossos objectivos, apresentar lucros e manter o espírito inovador e empreen-dedor que sempre nos tem distinguido. Estamos em crer que este nosso pequeno grande sucesso foi visível para todos, sendo que, inclusivamente, o início do ano ficou marcado pelo jantar de reconhecimento e homenagem ao Presidente da Direcção, José Carlos Dias Mateus, organizado por um grupo de associados, liderado pelo Presidente da Assembleia-Geral, em jeito de reconhecimento pelo tempo e trabalho que tem dedicado à APCVD.É do fundo do coração que desejamos a melhor das sortes para a nova

Direcção, que sairá das eleições a realizar no dia 19 de Junho de 2013, sendo certo, porém, que poderão contar com a ajuda e apoio de todos os actuais membros da Direcção para tudo o que for necessário.

A Direção da APCVD

• Editorial...................................................................................3• Bens imóveis dos particulares a reverter a favor do estado português sem

mais, nem menos?...............................................................4 a 7• Registo predial das heranças nas conservatórias.................................7 a 10 • Outras formas de perder os bens - por usucapião.............................10• Obrigatoriedade de manter os terrenos limpos...............................10 a 11• Informações........................................................................11 a 15• Diversos.............................................................................16 a 18

Índice / editorial

Ficha Técnica:Publicação TrimestralN.º 66 Junho 2013

Propriedade:APCVD

Sede:Edifício Avenida,Av. das Descobertas, n.º15 - 4º CInfantado - 2670-383 LOURESTel./Fax: 21 982 25 48Telemóvel: 96/93 539 85 65E-mail: [email protected]: www.apcvd.pt Director:José Carlos Dias Mateus

Colaboração na redacção dos textos:• José Carlos Dias Mateus

Presidente de Direcção• Dr . Nelson Tereso

Advogado• Dra. Is i lda Andé

TOC 15580

Execução Gráfica:AGIR - Prod. Gráficas, Unip., Lda.Rua Particular, Quinta Santa Rosa2680-458 CamarateTel.: 21 934 89 90 - Fax: 21 934 89 96E-mail: [email protected]

Depósito Legal: 109 246/97

BENS IMÓVEIS DOS PARTICULARES A REVERTER A FAVOR DO ESTADO PORTUGUÊS SEM MAIS, NEM MENOS?

Como intróito, e dada a desinfor-

mação que tem estado à volta deste

importante assunto, importa desde

logo relembrar que Portugal é um

Estado de Direito e, como tal, existe

o primado da lei, ou seja, ninguém

poderá vir a ser privado dos seus bens

imóveis ou outros sem base legal. Por

outro lado, o direito à propriedade

está consagrado na Constituição da

República Portuguesa, nomeada-

mente no seu artigo 62º, sob o Título

III “Direitos e Deveres Económicos,

Sociais e Culturais”, Capítulo I

“Direitos e Deveres Económicos”. Na

verdade, o nº 1 deste artigo constitu-

cional estipula que “a todos é garan-

tido o direito à propriedade privada

e à sua transmissão em vida ou por

morte, nos termos da Constituição”.

Por sua vez, o nº 2 estatui que ”a

requisição e a expropriação por

utilidade pública só podem ser efec-

tuadas com base na lei e mediante

o pagamento de justa indemni-

zação”. Quer isto dizer que o direito

de propriedade privada é um direito

fundamental dos cidadãos, pelo que

dada a sua enorme importância tem

tutela constitucional, sendo que

a Constituição é a lei mais impor-

tante de qualquer país, estando em

primeiro lugar no edifício jurídico

de Portugal.

Feita esta introdução, é por demais

evidente que o Estado Português não

pode requisitar ou expropriar, em

nome da utilidade pública, sem que

a lei o permita. Dou um exemplo para

melhor se compreender o alcance

deste conceito. Suponhamos que o

Governo Português decide construir

uma auto-estrada e que o traçado

desta via implica a passagem por

muitos terrenos de particulares.

Neste caso, a lei prevê que tal possa

acontecer, mas o Estado tem de

pagar uma justa indemnização aos

particulares que vierem a ser expro-

priados, total ou parcialmente dos

seus bens imóveis. Existe até um

valor por metro quadrado que o

Estado está obrigado a pagar a quem

é expropriado. A expropriação pode

ter lugar por via amigável ou judi-

cialmente, isto é, a entidade pública

que vier a propor a expropriação

indica logo a parcela de terreno a

expropriar e o valor da indemnização

que lhe é aplicável. Caso o parti-

cular entenda que o valor indemni-

zatório proposto não é justo, então

poderá ainda negociar com o Estado

o aumento da importância, mas, na

eventualidade de não chegarem a

acordo, só em Tribunal é que será

fixado o montante a indemnizar. A

lei protege os cidadãos e confere-

-lhes garantias relativamente às

suas propriedades.

Outra situação em que os cida-

dãos poderão vir a perder os seus

bens acontece quando não pagam

o imposto associado à proprie-

dade. Este imposto predial dá pelo

nome de IMI (Imposto Municipal

sobre Imóveis, a antiga Contribuição

Autárquica), mas mesmo se o contri-

buinte não pagar este imposto,

a propriedade sobre a qual recai

BENS IMÓVEIS DOS PARTICULARES A REVERTER A FAVOR DO ESTADO PORTUGUÊS SEM MAIS, NEM MENOS?

o imposto não reverte automati-

camente para o Estado. Também

aqui os cidadãos têm garantias de

defesa, podendo pagar o imposto

fora do prazo, mas com multa e com

juros legais de mora. Se ainda assim

não pagar, então a Administração

Fiscal aplica ao contribuinte faltoso

um processo de cobrança coerciva.

Também aqui o cidadão tem direito

à sua defesa, mas se não se defender

o bem é penhorado pelo Estado e,

mais tarde, fica a ser propriedade da

Fazenda Pública e o Estado venderá

esse bem em hasta pública ou por

outra modalidade (por exemplo,

proposta em carta fechada) e, neste

caso, o cidadão perde a sua proprie-

dade, mas com justificação legal,

ou seja, por falta de pagamento

do imposto predial devido. E diga-

se, por outro lado, que há cidadãos

que perdem os seus bens a favor do

Estado Português e, muitas vezes,

por quantias irrisórias.

É precisamente no âmbito do paga-

mento deste tipo de impostos

que a lei obriga agora a que todos

os cidadãos, incluindo os nossos

emigrantes, passem a ter um “repre-

sentante fiscal” (alguém indicado

pelo proprietário para o representar

nas Finanças). Este representante

fiscal pode muito bem ser um fami-

liar ou um amigo que fica encarregue

de pagar este Imposto Municipal

Sobre Imóveis pelo contribuinte. É

que as notificações para proceder

ao pagamento do IMI ainda vão pelo

correio (há muitos contribuintes que

já recebem as notificações elec-

tronicamente, ou seja, através de

correio electrónico/internet) para

o domicílio fiscal dos contribuintes,

BENS IMÓVEIS DOS PARTICULARES A REVERTER A FAVOR DO ESTADO PORTUGUÊS SEM MAIS, NEM MENOS?

Tel: 244 587 150

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sendo que são colocadas nas caixas

do correio e ali permanecem, sem

serem levantadas, por isso é que o

Estado quer ter a certeza de que

tais notificações são efectivamente

recebidas para poderem depois

ser pagas. Os pagamentos têm

lugar agora em Abril, Setembro e

Novembro de cada ano, consoante o

valor do IMI a pagar. Se for reduzido,

paga só uma vez por ano, em Abril.

Caso seja de valor mais elevado,

o imposto é dividido em duas ou

três prestações de igual montante,

sendo a primeira prestação paga em

Abril e a segunda e/ou terceira em

Setembro e Novembro, respectiva-

mente. Quanto à altura de receber

as notificações para pagamento,

estas são enviadas em Março,

Agosto e Outubro de cada ano, em

função do valor do imposto a pagar,

repita-se. Portanto, e em jeito de

conclusão, o contribuinte que se

ausentar do país temporariamente

ou que esteja mesmo emigrado

ou, ainda, um estrangeiro que não

resida em Portugal, mas que tenha

bens imóveis no nosso país, precisa

mesmo de nomear um representante

fiscal seu perante as Finanças.

O que a lei também passou a obrigar

os cidadãos a fazer tem a ver com a

obrigatoriedade do registo predial,

na competente conservatória, da

transmissão dos bens por abertura

de heranças, uma vez que havia e

há muitas heranças indivisas ou por

partilhar, mas também de outras

quaisquer transmissões, isto em

REGISTO PREDIAL DAS HERANÇAS

NAS CONSERVATÓRIAS

BENS IMÓVEIS DOS PARTICULARES A REVERTER A FAVOR DO ESTADO PORTUGUÊS SEM MAIS, NEM MENOS?

REGISTO PREDIAL DAS HERANÇAS NAS CONSERVATÓRIAS

nome do aumento da segurança

no comércio jurídico imobiliário. A

verdade é que há heranças que já

foram abertas há muitos anos e que

continuam sem herdeiros oficial-

mente declarados, ou quando já

estão, os bens ficam sem determi-

nação de parte, isto é, a herança

continua por dividir ou partilhar

entre os herdeiros. A herança é

aberta quando o autor da sucessão,

que é o dono da herança, morre. Ao

morrer sucedem-lhe os herdeiros

(mulher ou marido e filhos, apenas

o marido ou mulher, pais, sobri-

nhos, primos, entre outros possíveis

herdeiros e, em última instância,

o Estado). Com a morte abre-se a

sucessão e há um conjunto de forma-

lidades que a lei obriga a cumprir.

Desde logo, a participação do fale-

cimento às Finanças, sendo o prazo

para o fazer de 90 dias após a morte.

Porém, se este prazo for ultrapas-

sado há lugar a uma coima (multa)

que está agora fixada em € 37.50

euros. Nas Finanças, poderá haver

ou não lugar ao pagamento do agora

chamado “imposto de selo” (o antigo

imposto sucessório), sendo que

estão isentos do seu pagamento os

cônjuges sobrevivos, filhos e pais) A

seguir há que ir a um notário público

e outorgar a escritura de habili-

tação de herdeiros, que é o instru-

mento que atesta que certa pessoa

faleceu e que lhe sucederam certos

e determinados herdeiros. É depois

com esta escritura que se procede

à partilha dos bens que compõem

a herança, através da escritura

de partilha, no âmbito da qual os

bens são divididos pelos herdeiros,

podendo caber o pagamento de

tornas ou não. O herdeiro que,

porventura, receber um quinhão da

herança (uma parte) maior cabe-lhe

pagar tornas (uma compensação em

dinheiro) ao herdeiro ou herdeiros

que receberam um quinhão menor.

Celebrada esta escritura de partilha,

há necessariamente lugar ao registo

dos bens a favor do novo dono, quer

nas finanças, quer junto da conser-

vatória do registo predial compe-

tente. O averbamento nas Finanças

prende-se com a questão do imposto

(IMI) e o registo na conservatória

tem a ver com a obrigatoriedade

de tornar público o registo dos

bens. Aliás, se o herdeiro quiser vir

a vender mais tarde os bens que

herdou não o poderá fazer sem ter os

bens averbados em seu nome, quer

nas Finanças, quer na conservatória,

visto que para a escritura pública de

compra e venda são indispensáveis,

entre outros documentos, as cader-

netas prediais, também designadas

por certidões matriciais (passadas

pelas finanças), bem como as certi-

dões de teor com todas as descri-

ções e inscrições em vigor (passadas

pelas conservatórias).

O problema é que existem muitas

heranças indivisas ou sem deter-

minação de parte e que não estão

regularizadas e que já deveriam

estar. Há até herdeiros que entre-

tanto vieram a falecer no decurso

de tanto tempo passado. Sim, a

verdade é que ainda há heranças

abertas por morte dos bisavôs ou

avôs dos herdeiros, estando os bens

em nome de pessoas já falecidas há

imensos anos. Ora, urge combater

estas situações e é essa a vontade

do legislador. Deste modo, e sem

REGISTO PREDIAL DAS HERANÇAS NAS CONSERVATÓRIAS

querer fomentar receios infundados

ou alarmar as pessoas, ainda assim

recomendo vivamente a todos os

leitores que se encontrarem nesta

situação para regularizarem os

seus bens em Portugal tão depressa

quanto vos for possível, a fim de

evitar dissabores desnecessários.

Importa, ainda, esclarecer que

existe outra forma de perder os

seus bens e que tem a ver com o

instituto da “usucapião”, isto é, se

os bens estiverem votados ao aban-

dono e alguém tomar posse dos

mesmos durante 10, 15 ou 20 anos,

conforme os casos que a lei prevê

em concreto, então a pessoa ou

pessoas que tiverem a posse desses

bens podem passar a ser proprietá-

rias dos mesmos, através da usuca-

pião, precisamente. Mas aqui nem

sequer tem a ver com o Estado, mas

sim com os particulares.

Outra situação tem a ver com a obri-

gatoriedade de os donos de prédios

rústicos (terrenos) terem que os

manter limpos, sobretudo por causa

dos fogos e, caso não os tenham

limpos, então estão sujeitos ao

pagamento de coimas ao Estado e,

em caso de abandono, o Estado pode

requisitá-los, ou seja, revertem a

favor do erário público.

Em conclusão, o Estado não pode

apoderar-se dos bens das pessoas

sem razões objectivas, sendo que

estas estão tipificadas na lei.

Portugal é um Estado de Direito

Democrático e, como tal, não

está autorizado a ficar com

os bens que sejam dos parti-

culares a não ser nos casos

OUTRA FORMA DE PERDER OS

BENS – POR USUCAPIÃO

OBRIGATORIEDADE DE MANTER

OS TERRENOS LIMPOS

OUTRA FORMA DE PERDER OS BENS – POR USUCAPIÃO /OBRIGATORIEDADE DE MANTER OS TERRENOS LIMPOS

previstos na lei. O país está mergu-

lhado numa grave crise económica,

é verdade, mas não está propria-

mente “a saque”. Todavia, urge

regularizar a situação dos bens junto

das entidades públicas competentes

(finanças e conservatória), nome-

adamente das heranças que estão

indivisas e por partilhar há muitos

anos. Isso recomenda-se que se faça

rapidamente.

Dr. Nelson Tereso

Advogado

Regime de Iva de caixa

Foi publicado em Diário da República

o regime de contabilidade de caixa

em sede de Imposto sobre o Valor

Acrescentado ( regime de IVA de caixa).

Podem optar por este regime de

IVA de caixa, os sujeitos passivos de

IVA que não tendo atingido no ano

civil anterior um volume de negó-

cios, para efeitos de IVA, superior

a 500 000,00 EUR, não exerçam

exclusivamente uma atividade

isenta ao abrigo do Código do IVA,

ou estejam enquadrados no regime

dos pequenos retalhistas.

Quem reunir estas condições,

pode exercer essa opção, até dia

30 de Setembro de 2013

Este regime aplica-se a todas as

Rua Particular, Qta Sta Rosa2680-458 CamarateTel: 21 934 89 90 - Fax: 21 934 89 96e-mail: [email protected] | www.agir.com.pt

OBRIGATORIEDADE DE MANTER OS TERRENOS LIMPOS /INFORMAÇÕES

INFORMAÇÕES

transmissões de bens e prestações

efectuadas pelos sujeitos passivos

de IVA que preencham as condi-

ções referidas, sempre que as

mesmas tenham por destinatários

outros sujeitos passivos de IVA, com

exceção das seguintes:

-importação, exportação e ativi-

dades conexas;

-transmissões e aquisições intra-

comunitárias de bens e operações

assimiladas nos termos previstos

no Regime do IVA nas Transações

Intracomunitárias;

-prestações intracomunitárias de

serviços;

-operações em que o adquirente

seja o devedor do imposto;

-operações em que os sujeitos

passivos tenham relações especiais.

Apenas podem optar pelo regime

de IVA de caixa os sujeitos passivos

registados para efeitos deste

imposto há, pelo menos, 12 meses,

cuja situação tributária se encontre

regularizada, nos termos do Código

de Procedimento e de Processo

Tributário e sem obrigações declara-

tivas em falta.

O imposto relativo às operações

abrangidas pelo regime. É exigível

no momento do recebimento total

ou parcial do preço, pelo montante

recebido. Também é exigível quando

o recebimento total ou parcial do

preço preceda o momento da reali-

zação das operações tributárias.

Por outro lado, o imposto incluído em

faturas às quais ainda não ocorreu

o recebimento total ou parcial do

INFORMAÇÕES

preço é exigível:

- 12º mês posterior à data de emissão

da factura, no período de imposto

correspondente ao fim do prazo;

- no período seguinte à comunicação

de cessação da inscrição no regime;

- no período correspondente à

entrega da declaração de cessação

da atividade no âmbito do IVA.

Dedução do Imposto pelo sujeito

passivo abrangido pelo regime

Os sujeitos passivos enquadrados

neste regime apenas podem deduzir

o imposto que incide sobre todas

as transmissões de bens ou as pres-

tações de serviços que lhes forem

efetuadas desde que tenham na

sua posse factura-recibo ou reci-

bo comprovativo de pagamento

emitido.

Não obstante, o imposto que incida

sobre as transmissões de bens ou as

prestações de serviços efetuadas

aos sujeitos passivos enquadrados

no presente regime é considerado

dedutível no 12º mês à data poste-

rior à data de emissão da factura

sempre que o pagamento desta, e

a consequente dedução do imposto,

não tenha ocorrido em momento

anterior, bem como as seguintes

situações:

- no período seguinte à comunicação

de cessação da inscrição no regime;

- no período correspondente à

entrega de cessação da atividade no

âmbito do IVA.

A dedução referida deve ser

efetuada na declaração do período

ou do período seguinte àquele em

que se tiver verificado a receção da

factura-recibo ou recibo comprova-

tivo de pagamento emitido de acordo

INFORMAÇÕES

ou o decurso do prazo referido.

Opção pelo regime

Os sujeitos passivos que reúnam as

condições referidas podem exercer

a opção pelo regime de IVA de caixa

mediante comunicação, à Finanças,

por via eletrónica, na Portal das

Finanças, até ao dia 31 de Outubro

de cada ano.

Se o fizerem, terão de permanecer

no regime de IVA de caixa durante

um período de , pelo menos, dois

anos civis consecutivos. Findo esse

prazo, se quiserem voltar a aplicar

as regras de exigibilidade previstas

no códiogo do IVA deverão comu-

nicar tal opção às Finanças, por via

eletrónica, no Portal das Finanças

( computador).

Requisitos dos documentos de

suporte

As faturas, incluindo as faturas

simplificadas, relativas às operações

abrangidas por este regime, devem

ter uma série especial, e contar a

menção “ IVA – regime de caixa”.

No momento do pagamento, total

ou parcial, das faturas referidas,

bem como nas situações em que o

imposto é exigível quando o nrece-

bimento total ou parcial do preço

preceda o momento da realização

das operações tributáveis, é obri-

gatória a emissão de recibo, pelos

montantes recebidos.

O recibo emitido por sujeitos

passivos enquadrados no regime

de IVA de caixa, ou emitido a estes

sujeitos passivos, quando estes o

INFORMAÇÕES

solicitem, deve ser datado, nume-

rado sequencialmente e conter os

seguintes elementos:

- o preço, líquido de imposto;

- a taxa ou as taxas de IVA aplicáveis

e o montante de imposto liquidado;

- número de identificação fiscal do

emitente e do adquirente;

- o número e série da factura a que

respeita o pagamento;

- a menção “IVA – regime de caixa”

A data da emissão do recibo deve

coincidir com o pagamento, proces-

sando-se o mesmo em duplicado e

destinando-se o original ao adqui-

rente e a cópia ao arquivo do trans-

mitente dos bens ou prestador de

serviços.

Registo das operações abrangidas

pelo regime

As operações abrangidas por este

regime devem ser registadas sepa-

radamente de forma a evidenciar:

- o valor das transmissões de bens

e das prestações de serviços abran-

gidas pelo regime, líquidas de

imposto;

- o montante e data dos

recebimentos;

- o valor do imposto respeitante às

operações mencionadas na alínea

anterior, com relevação distinta do

montante ainda não exigível.

O registo das operações menciondas

deve, ainda, ser evidenciado de

modo a permitir:

- o cálculo do imposto devido

em cada período respeitante aos

montantes recebidos;

- o cálculo do imposto devido,

respeitante às faturas ainda não

pagas.

INFORMAÇÕES

Quotas em atraso

Estamos já a meio do ano 2013 e

voltamos agora a apelar a todos

os associados que tenham quotas

em atraso para regularizem a sua

situação.

Como já referimos anteriormente,

compreendemos as dificuldades

que muitos de vós atravessam mas,

como é do conhecimento de todos,

a APCVD não é excepção, atraves-

sando também um período bastante

complicado, pelo que se torna vital

que todos os associados que tenham

quotas em atraso regularizem a sua

situação tão brevemente quanto

possível.

Para maior comodidade, poderão

fazer uma transferência para o NIB

da APCVD, mencionando sempre

algum elemento de identificação,

como o nome ou o número de asso-

ciado –

NIB: 0010.0000.20457180001.39

Relembramos que os associados que

se encontrem numa situação de

carência económica, podem propor

um plano de pagamentos com vista

à liquidação das quotas em atraso.

Esperamos que compreendam esta

nossa insistência e que, como muitos

associados já fizeram, nos ajudem

a superar esta situação tão difícil

que actualmente vivemos, regulari-

zando as vossas quotas.

Protocolos com a APCVD

Como sabem, a APCVD celebra, em

nome e no interesse de todos os

seus associados, protocolos vários,

com diversas entidades, com intuito

DIVERSOS

de proporcionar a todos as mais

variadas regalias em tantas áreas

quanto possível. São exemplo disso

os protocolos celebrados com a Galp,

com a PT/TMN e com a ANDSaúde,

que proporcionam vantagens em

áreas de grande interesse, como

a saúde, as telecomunicações e o

combustível.

Acontece, porém, que os associados

não estão a aderir aos protocolos

em apreço como seria de esperar, o

que, por sua vez, conduz a um desin-

teresse por parte das empresas que

apostaram na APCVD e que agora

não conseguem divulgar e vender os

seus produtos.

Na verdade, à excepção da Galp, não

houve grande adesão por partes dos

associados a qualquer outro proto-

colo em vigor, o que poderá levar a

que os actuais protocolos não sejam

renovados e, em última instância,

a que a APCVD não consiga novos

protocolos para os anos seguintes, o

que muito nos prejudicaria a todos.

Neste sentido, e por forma a não

perdermos as parcerias que temos,

agradecíamos a todos os associados

a vossa ajuda neste campo, com a

consequente adesão a estas vanta-

josas propostas.

DIVERSOS

Seguros, apoio a credito, assistência aos clientes.

Contabilidade e serviços conexos. Informática, Hardware, Software e assistência. Alojamento de Sites. Casal da Canastra, Lote 27 Telef 262 955 120/9 [email protected] 2510-042 Óbidos Fax 262 955 121 [email protected]

Feriado Municipal de Loures

Será feriado no concelho de Loures

no próximo dia 26 de Julho, pelo

que a sede da APCVD, se encontrará

encerrada.

Férias

Informamos todos os nossos asso-

ciados que a sede da APCVD estará

encerrada para férias de 16 de

Agosto a 3 de Setembro de 2013.

Pedimos desculpa pelo incómodo

que possa causar e aproveitamos

para desejar a todos BOAS FÉRIAS!...

diversos

A Direcção da APCVD