nº 1 boletim consciência
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Boletim de distribuição gratuita da Nova Acrópole Aveiro (Portugal)TRANSCRIPT
História Portuguesa
Viriato, o pai da Lusitânia e o modo de viver estóico
Filosofia
A grande educadora
Nova Acrópole Aveiro
1º nível de estudos
Ciência
Ondas gravitacionais
Filosofia com humor
Sócrates e Deus
Boletim Filosófico - Nova Acrópole Aveiro
CONS CIÊNCIA
2016 - Nº 1
Mais no
interior
2
Índice Pag 3. Filosofia
A Grande Educadora
O homem Perfeito
Pag 4. Simbologia
Tábua Esmeralda
O Carvalho
Pag 5. História
Viriato - Pai da Lusitânia e o Modo de Viver Estóico
Joalharia na Grécia Antiga
Pag 6,7. A Nova Acrópole Aveiro
O 1º Nível de Estudos
Pag 8. Nova Acrópole Nacional e Mundial
Troféu Português do Voluntariado 2015
Pag 9. Saúde
Tratamentos contra a gripe
Harmonia
Pag 10. Ciência
Ondas Gravitacionais
Bioplástico Na Universidade de Aveiro
Pag 11. Notícias das nossas actividades
Pag 12.Programa de Actividades
A palavra consciência, etimologicamente provém do latim cum se scire
que significa “quando se sabe”.
Este saber não é meramente intelectual, mas é o resultado de uma vivên-
cia que renova à medida que se cresce em sabedoria.
Sabedoria tem como raiz etimológica, “sophia”. Esta palavra grega resul-
ta de um anagrama da palavra “ophis”, que significa serpente. Assim, tal
como a serpente se renova e “renasce” ao perder a pele velha à medida
que cresce, a sabedoria é também o acto de renovação, renascimento e
crescimento humano que resulta do conhecimento e da vivência da ver-
dade. Esta acção liberta o Homem daquilo que o limita, abrindo-lhe novas
possibilidades de Ser.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Joã o Ferro
Sub-diretorã: Stelyã Pereirã
Grãfismo: Joã o Ferro
Stelyã Pereirã Joã o Tãvãres
Revisã o: Stelyã Pereirã
Conteu dos: Novã Acro pole
Distribuiçã o: Novã Acro pole
DISTRIBUIÇA O GRATUITA
Porque “Conscie nciã”?
CONSCIÊ NCIA
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O Homem perfeito
de Confúcio
O Homem Ju é o homem perfeito neste mundo. Para
Confúcio o aperfeiçoamen-to realizar-se na sociedade. Ele não é um asceta, não se isola para se elevar. É um harmonizador, um orga-nizador, um regulador, pre-
ocupado com a convivên-cia, com o elevar de todos.
É, em suma, o político pla-tónico. Para ele, as caracte-
rísticas do homem elevado têm que se desenvolver em contacto com os demais.
"Um Ju é sempre amplo nos seus conhecimentos, cultiva a sua conduta cons-tantemente, e não se relaxa
na sua vida privada. Quan-do sai airoso, não se afasta da verdade, aprecia viver em paz e harmonia com
todos. Cultiva a beleza do seu carácter e é pausado nos seus hábitos. Admira
aqueles que são mais inteli-gentes do que ele e é gene-roso com as pessoas co-muns. Por outro lado, é es-sencialmente flexível. Tal é
o seu bem-estar de espírito e serenidade de carácter ".
Para Confúcio (filósofo chi-
nês, 551 a.C. - 479 a.C.) os homens são iguais em es-sência e, portanto, o respei-
to entre eles é fundamental. Os Direitos como seres hu-manos são indiscutíveis. Mas é evidente que o com-portamento de cada ser
humano é distinto. Não po-demos esperar as mesmas
coisas de todos os homens. Da mesma forma que a uma criança pequena não
se lhe confia o governo da casa, tão-pouco um adulto que não tenha a suficiente
maturidade poderá ser go-vernante ou ocupar cargos
públicos.
E quando surgem perguntas, ou as respondemos, ou vivemos perpetu-
amente angustiados porque colocámos uma cortina diante dos nossos
olhos, negando não ver o mais importante.
Quando há interrogações não há outro remédio se não perguntar.
Quando Sócrates dizia "Só sei que nada sei", não o dizia para confor-
mar-se por não saber nada. É um reconhecimento do que não se sabe
e um ponto de partida: "Vou saber mais porque preciso de mais". Ape-
sar dos séculos passarem, o ser humano continuará a colocar estas
questões. E basta que nos exijam uma resposta para que a filosofia se
torne útil e prática, e necessária.
Uma boa educação forma e transforma. Uma boa educação é alquimia
interior; não podemos permanecer iguais antes e depois de aprender.
E se ficamos iguais é porque não aprendemos nada, é porque memori-
zámos uma grande quantidade de coisas e não sabemos nada. Essa
educação formativa, de transformação, como nos dizia o professor Li-
vraga, não é uma educação para obrigar as pessoas; não se pode for-
çar a personalidade humana.
Em todo caso é uma educação que nos deve libertar de muitas amar-
ras e de muitas deficiências, de muitas inseguranças e temores. Quan-
do podemos soltar estes lastros, desamarrar a embarcação, a Alma
sente-se livre. Essa educação formativa tem que nos ajudar, temos
que aprender a aprender. E temos que aprender com a prática, porque
estamos a tornar-nos muito sedentários. Demasiado. Falta-nos a expe-
riência. Temos que chegar a ser nós próprios.
Delia S. Guzmán
(Directora Internacional da Nova Acrópole)
A Grãnde Êducãdorã
FILOSOFIA
A filosofia é a grande educadora; é ela que nos
ensina. Não chegaremos a Sábios, mas pelo menos
teremos menos temores, menos algumas dúvidas
que antes; não vamos ver a Grande Verdade, mas
começaremos a ter algumas certezas.
4
“É verdade, certo e muito verdadeiro: O que está em baixo é como
o que está em cima e o que está em cima é como o que está em
baixo, para realizar os milagres de uma única coisa. E assim como
todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas,
por adaptação.
O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou no seu ventre, a
Terra é a sua alma; O Pai de toda Telesma do mundo está nisto.
O seu poder é pleno, se é convertido em Terra.
Separarás a Terra do Fogo, o subtil do denso, suavemente e com
grande perícia. Sobe da terra para o Céu e desce novamente à
Terra e recolhe a força das coisas superiores e inferiores. Desse
modo obterás a glória do mundo. E se afastarão de ti todas as tre-
vas. Nisso consiste o poder poderoso de todo poder: Vencerás to-
das as coisas subtis e penetrarás em tudo o que é sólido. Assim o
mundo foi criado.
Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas. Por es-
ta razão fui chamado de Hermes Trismegisto, pois possuo as três
partes da filosofia universal. O que eu disse da Obra Solar é com-
pleto.”
Hermes é um nome genérico como os de Manu e Buda. Ele é co-
nhecido no Egipto como Thot, na Grécia como Hermes e em Roma
como Mercúrio. Designa simultaneamente um homem, e um deus.
É o primeiro e grande iniciador do Egipto. O sacerdócio, depositá-
rio das tradições ocultas; deus é o planeta Mercúrio, comparado
com a sua esfera a uma categoria de espíritos, de iniciadores Divi-
nos, numa palavra, Hermes preside às regiões supraterrestres da
iniciação celestial. Todas estas coisas estão ligadas por afinidades
secretas, que as unem como um fio invisível. O nome de Hermes é
um talismã que as resume, um som magnífico que as evoca, daí o
seu prestígio.
Édouard Schuré, “Os grandes Iniciados”. Editora Martin Claret, SãoPaulo, 1996.
Os segredos dã ãlquimiã interior
TA BUA ÊSMÊRALDA
O Carvalho O carvalho é a árvore consa-
grada às entidades celestiais.
Zeus tinha um carvalho sa-
grado, em Dodona, tal como
Júpiter no Capitólio de Ro-
ma. Símbolo da força e
da realeza, o carvalho tem
também a particularidade
de fornecer o visco sagrado,
denominado por vezes "a
água do carvalho". A árvo-
re tem, na simbologia uni-
versal, uma analogia com o
Eixo do Mundo, que faz a
ligação entre os três mun-
dos: o subterrâneo, o terreno
e o celestial. Segundo Plínio
o Velho, o nome grego drls,
que significa carvalho, estaria
ligado à etimologia do nome
druida. Não deixa de conter
alguma verdade a associa-
ção que somos levados a
fazer entre o carvalho e o
druida -a sabedoria e a força,
pois, como diz um anti-
go axioma brahmânico, "o
poder pertence àquele que
sabe".
Druida: Nas várias etimolo-
gias indo-europeias, encon-
tramos um sentido comum
que traduz o druida como
sacerdote possuidor de uma
ciência sagrada, guardião da
tradição e intermediário entre
o mundo humano e divino.
Françoise Terseur
Carvalho Português
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Joalharia na Grécia Antiga
Como em todas as antigas civilizações, a joalharia na Grécia Antiga estava liga-da à magia e ao conheci-
mento oculto das proprie-dades dos metais e das pedras preciosas. Não era unicamente um ornamento ou um elemento de poder e prestígio social.
As joias possuíam sempre um conteúdo simbólico, com formas copiadas da Natureza ou lidas na geo-metria pura das ideias.
As técnicas de fabrico são praticamente as mesmas da nossa joalharia artesa-nal, com uma perfeição que surpreende qualquer
joalheiro profissional. Usavam diversas pedras preciosas e semipreciosas e trabalhavam as policro-mias com esmaltes (misturas de pasta de vi-
dro e pigmentos. Os metais trabalhados foram o ouro, que evoca os raios do Sol e tudo o que é nobre e luminoso; a
prata, espelho da Lua, símbolo da Natureza e da Deusa-mãe; o cobre, liga-do sempre à Deusa do amor. Estes metais foram usados pelos gregos para
representar as mais apre-ciadas e luminosas das suas vivências e conheci-mentos, e também, como fizeram os egípcios, a sua própria alma.
Adaptado de:
“Joalharia na Grécia Anti-ga”, José Carlos Fernan-dez (Dir. N.A. Portugal)
Ainda que Indibil e Mandonio fossem caudilhos iberos que combate-
ram as legiões romanas, aliando-se aos cartagineses, o primeiro que
praticamente uniu toda a Lusitânia na luta contra o invasor foi Viriato.
Ele é uma encarnação da História e, talvez, perante o olhar do Céu, o
primeiro Rei da Lusitânia. Também é um modelo de vida austero, ge-
neroso, entregue ao serviço da comunidade, a Causa Pública . Os
filósofos estóicos fizeram dele um paradigma de alma forte e sábia,
pois sendo ainda um pastor - da Serra da Estrela?, logo caçador, an-
tes de se converter num caudilho de homens, sabia ler no coração do
homem e no coração da natureza.
Viriato (m. em 139 a. C.) converte-se, depois das suas façanhas e da
sua vida austera, no ideal do herói da filosofia cínica e estóica. Não
um ideal de bom selvagem , mas o de uma alma valente e sábia não
deformada pelos modos amaneirados e falsas necessidades que
uma civilização com excesso de refinamento cria.
Séneca ensinou-nos que aquilo que é necessário deve ser procura-
do, é lei de vida; aquilo que é útil, só se for oferecido e o que não é
necessário nem útil, nem se for oferecido.
Platão, na sua República elegeu como modelo de vida o espartano. A
educação ateniense era ideal, mas a forma de viver espartana era
melhor para os desígnios da alma. Ainda que, talvez, a melhor opção
fosse o modus vivendi de Júlio César, de alma sensível à arte e à be-
leza, capaz dos maiores refinamentos de vida e, no entanto, quando
era necessário tinha uma dureza e têmpera espartanas, na hora de
experimentar privações e fadigas. A questão é que é muito difícil es-
tar aberto a todo o tipo de influências e prazeres e que a alma não se
amoleça com isso, por isso a chave do pensamento estóico, ao con-
trário da escola de Epicuro, era forjar a alma através das dificuldades
dando ao corpo estritamente aquilo que necessitava estritamente,
segundo a sua natureza.
José Carlos Fernandez
(Director da Nova Acrópole Portugal)
O pãi dã Lusitã niã e o modo de viver esto ico
VIRIATO
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A Nova Acrópole é uma Escola de Filosofia Prática cujos ensinamen-
tos irão levá-lo(a) à descoberta dos seus poderes internos.
Procuramos dar resposta às perguntas profundas e fundamentais da
existência cuja falta de respostas conduzem o homem à dúvida e
desta ao medo de enfrentar o quotidiano.
Somos uma Escola que lecciona a Arte de Viver Feliz, um estilo de
vida que permite desenvolver o melhor de nós mesmos, proporcio-
nando-nos a oportunidade de contribuir para a construção de um
mundo novo e melhor.
Vantagens:
1. Entrar em contacto com as grandes Ideias e Ideais que ilumina-
ram o mundo e antes os corações humanos, fazendo destes motor
de mudanças históricas necessárias e felizes. Tornar-se protagonista
do seu tempo em vez de vítima passiva do mesmo.
2. Conhecer-se a si mesmo, chave do despertar da Alma e da per-
cepção do sentido profundo da vida; e condição básica da conquista
interior.
3. Formar parte de uma fraternidade de voluntários e filósofos
(enamorados da sabedoria), que querem mudar-se a si mesmos e
melhorar o mundo, pois não desesperam, pelo contrário, pelo tempo
que lhes coube viver. Almas selectas tocadas pelo dedo do Destino
são as que encontrarão caminho por entre as espessas trevas do
nosso conturbado presente.
4. Forjar ferramentas interiores que nos permitam trabalhar as difi-
culdades, uma visão que se eleve acima dos problemas, dando aos
mesmos a sua verdadeira dimensão. Repetindo o imperador romano
e filósofo Marco Aurélio: ‘’O que pode acontecer ao homem que não
seja próprio do homem?’’
Êscolã de Filosofiã Prã ticã
NOVA ACRO POLÊ
Fundação da
Nova Acrópole
A Associação Cultural Nova Acrópole foi funda-da em 1957 e, desde en-tão, tem-se preocupado especialmente com a for-mação filosófica dos jo-vens, adaptada à época actual, de uma forma in-dependente e alheia a qualquer influência religio-sa, política ou socio-económica. Foi fundada pelo profes-sor Jorge Angel Livraga Rizzi na cidade de Bue-nos Aires, Argentina, o qual juntamente com jo-vens universitários e estu-dantes, aos quais cedo se juntaram personalidades do mundo artístico e cul-tural em torno de uma ideia e de um movimento enriquecedor do espírito e de esperança para todos.
No começo dos anos se-
tenta, devido às suas ac-
ções de carácter cultural e
social, foi reconhecida
como Fundação de Utili-
dade Pública na Argenti-
na. Naquela época veio a
adquirir dimensão interna-
cional.
Actualmente, a Associa-
ção Cultural Nova Acrópo-
le está presente em mais
de 50 países do mundo,
reunindo para cima de
quinze mil membros acti-
vos e centenas de milhar
de simpatizantes que se
exprimem em mais de
dezoito idiomas e repre-
sentam uma vasta gama
de confissões religiosas,
origens étnicas e heran-
ças culturais, oferecendo
um magnífico exemplo de
co-existência fraterna e
mútua compreensão.
7
O PRIMEIRO NÍVEL DE ESTUDOS
Ensinamentos de Sustentabilidade Pessoal Para frequentar este nível não necessita ter conhecimentos prévios sobre os temas
abordados, basta somente possuir a curiosidade de querer conhecer as coisas para
além das aparências das mesmas e querer desenvolver as suas potencialidades.
Objectivos I. CONHECE-TE A TI MESMO
01. A arte de aprender a viver. Livre de preconceitos.
02. Harmonizar pensamento, sentimento e acção. Concretizar as ideias.
03. Religar-se à natureza. As setes leis da natureza dentro do ser humano.
04. A libertação do sofrimento.
05. Caminho de evolução e via filosófica.
II. VIVER COM OS OUTROS
06. A consciência colectiva e a responsabilidade individual.
07. Valores duráveis e valores passageiros. As armadilhas do sectarismo e do fanatismo.
08. As chaves para viver em conjunto. Como conciliar o interesse particular com o interesse
geral.
III. COMPREENDER O MUNDO
09. Os motores da História. Causas morais das crises. Materialismo e sociedade de consumo.
10. Estabilidade e mudança. Mitos e valores fundamentais das civilizações.
11. Construir um futuro durável. Compreender os ciclos históricos e viver as mudanças.
12. De espectador a protagonista na História. Perspectivas para um renascimento cultural.
DESCONTOS PARA:
Estudantes
Desempregados
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A NOVA ACRÓPOLE PORTUGAL foi premiada, no quadro do
evento de encerramento da iniciativa Lisboa Capital Europeia do
Voluntariado 2015, pela CPV (Confederação Portuguesa de Volun-
tariado) com:
- TROFÉU DE VOLUNTARIADO DE PORTUGAL, na categoria
Juvenil, pelo Programa "Transforma-te".
- Certificado da CPV na categoria de Associação.
- Certificado da CPV pelo seu Programa de Estudos de Filoso-
fia Prática e Voluntariado.
A CPV (Confederação Portuguesa de Voluntariado) é uma plata-
forma de 32 organizações, das mais diversas tipologias, represen-
tando muitos milhares de voluntários espalhados pelo país nas
mais diferentes áreas de intervenção.
O Dia Internacional do Voluntariado é comemorado a 5 de Dezem-
bro desde 1985, altura em que foi proclamado pelas Nações Uni-
das para incentivar e valorizar o serviço voluntário em todo o mun-
do.”
Segundo a TVI 24 “O troféu procura reconhecer o trabalho e os
projectos dos voluntários que têm uma actividade regular ao longo
do ano, enquadrados por organizações de voluntariado ou promo-
toras de voluntariado ou empresas com uma área de responsabili-
dade social que promovam também projectos de voluntariado.”
Trofe u Portugue s do
Voluntãriãdo 2015
PRÊ MIO N.A.
Nova Acrópole no mundo Monteverdi no Brasil
Inserido no programa interna-
cional para a promoção da
música da Nova Acrópole, em
Belo Horizonte (Brasil) reali-
zou-se uma conferência-
recital “A música barroca, de
Claudio Monteverdi a Johan
Sebastian Bach”.
As peças interpretadas pelos
alunos da N.A. foram a sonata
de câmara op.2, nº 4 de Co-
relli e o Concerto para violino
em Mi maior op.8 “Primavera”
de Vivaldi. Os músicos tam-
bém falaram sobre o Barroco
e as suas principais caracte-
rísticas, fundamental para
uma correta apreciação das
músicas.
Dia da Terra, Dia de lim-
peza em Bucareste
Os voluntários da N.A. em
Bucareste celebraram o Dia
da Terra com uma ação eco-
lógica ao largo das margens
do ribeiro Rákos num bairro
da capital húngara, libertando
-o de toneladas de lixo do-
méstico e resíduos de cons-
trução espalhados ao longo
do ribeiro.
Conferência-recital, Brasil
9
Pensamentos
filosóficos
“As pessoas não se per-
turbam com as coisas, as
com a forma como vêem
as coisas.” Epicteto
“A felicidade da sua vida
depende da qualidade
dos seus pensamentos.”
Marco Aurélio
“A maior descoberta da
minha geração é que os
seres humanos podem
mudar a sua vida alteran-
do as suas atitudes.”
William James
“Quem arrisca e falha
pode ser perdoado.
Quem nunca arrisca e
nunca falha é, em si, um
falhanço.”
Paul Tillich
“Aquele que conquista os
outros é poderoso; aque-
le que se conquista a si
próprio é sábio.” Lao Tsé
“As dores que sentimos
são mensageiras. Deve-
mos escutá-las. Deve-
mos transformá-las em
doçura.
Rumi
Contra a gripe e o resfriado: existe uma grande variedade de ervas
que podem servir como prevenção e para aliviar os sintomas. Estas
plantas também se podem combinar para que o benefício seja maior,
mas temos de nos assegurar que não têm interacções para que a
mistura não prejudique a nossa saúde.
- Equinacea (E. purpúrea, E. pálida, E. angustifolia): Esta planta natu-
ral da América do Norte protege contra as infecções ao reforçar o
nosso sistema imunitário e, no caso de já termos sido contagiados,
também diminui a intensidade dos sintomas (possui propriedades
analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias) e a duração da doença.
Além disso, pode ser particularmente útil em pessoas que se estão
constantemente a contagiar, uma vez que impede recaídas.
Não é conveniente administração desta planta a crianças menores de
dois anos ou diabéticos, e aconselha-se a não prolongar o tratamento
para além de dois meses.
Trãtãmentos contrã ã gripe
ÊQUINA CÊA
“Tudo o que nos sobrevém do exterior e parece ser o trabalho de
agentes externos é, quando correctamente percebido, o efeito da ac-
ção gerada internamente. É o reflexo proveniente de alguma superfí-
cie de resistência em algum ponto exterior a nós mesmos. Quando o
Eu age no seu corpo, a acção é directa, mas quando as forças são
projectadas no mundo exterior pelos nossos pensamentos, emoções
e acções físicas, elas são reflectidas e voltam para nós. São, exacta-
mente, os efeitos das nossas próprias acções, assumindo um aspec-
to ou outro. Temos que assumir e lidar com cada força que emitimos
e que perturba a harmonia do Universo."
Sri Ram, in "O homem: sua origem e evolução"
As forçãs que emitimos
HARMONIA
10
Descoberta: Ondas gravitacionais O anúncio é, segundo o jornal
"The Guardian", o clímax de
um século de especulação,
50 anos de tentativas para as
descobrir e 25 anos a aperfei-
çoar instrumentos de medi-
ção tão sensíveis que conse-
guem identificar uma distorção
no tecido espaço-tempo com a
dimensão de um milésimo do
diâmetro de um núcleo de um
átomo.
O físico teórico alemão Albert
Einstein (1879-1955) defendeu,
na Teoria da Relatividade Geral
que o celebrizou, que os obje-
tos que se movem no Universo
produzem ondulações no espa-
ço-tempo e que estas se propa-
gam pelo espaço. Previu, as-
sim, a existência das ondas
gravitacionais e demonstrá-la
de forma direta era o último
desafio em aberto da Relativi-
dade.
A investigação foi feita por uma
equipa internacional de cientis-
tas, o Observatório Norte-
Americano de Interferometria
Laser (LIGO), que opera em
laboratórios em todo mundo,
onde são disparados feixes de
lasers através túneis muito lon-
gos, para tentar medir os mi-
núsculos efeitos no tecido es-
paço-tempo. Quando atiramos
uma pedra para um lago, pro-
duzimos ondas circulares que
deformam a superfície da água.
O efeito agora medido é seme-
lhante a esse.
As ondas gravitacionais, que
até agora a ciência só presu-
mia existirem, deformam o
tecido do espaço-tempo
quando se propagam pelo
Universo, à velocidade da
luz. (Fonte: JN)
À primeira vista, as embalagens alimentares desenvolvidas pela
investigadora Idalina Gonçalves na Universidade de Aveiro (UA)
parecem-se com as de plástico vulgarmente utilizadas pela indús-
tria alimentar e superfícies comerciais. Mas qualquer semelhança
com os materiais sintetizados a partir de derivados do petróleo e
que, cada vez mais, constituem um problema ambiental, está ape-
nas no aspeto. Desenvolvido exclusivamente a partir da batata, o
bioplástico da UA para embalar alimentos pretende acabar com a
ditadura do plástico sintético. É que para além de ser biodegradá-
vel, os ingredientes do novo bioplástico promovem uma melhor
conservação dos alimentos quando comparados com os plásticos
tradicionais.
Produzidas à base de amido, um dos hidratos de carbono presen-
tes nas batatas e cujas propriedades permitem obter películas
transparentes, resistentes à rutura, inodoras e sem sabor, as bioe-
mbalagens são também barreiras eficazes entre o alimento e o
exterior.
“A biodegradabilidade inerente às embalagens de amido é a gran-
de vantagem em relação aos plásticos”, aponta Idalina Gonçalves,
cujo trabalho é resultado da colaboração entre os departamentos
de Química e de Engenharia de Materiais e Cerâmica, nas unida-
des de investigação QOPNA e CICECO, sob supervisão de Manu-
el A. Coimbra e Paula Ferreira, respetivamente. A investigadora
lembra que o “aumento considerável nos últimos 20 anos de em-
balagens sintéticas [plásticos] tem agravado o problema de elimi-
nação de resíduos”.
“Os filmes de amido perdem mais de 90 por cento do seu peso
após 31 dias de incubação com um sistema orgânico, enquanto
um simples saco de plástico poderá demorar centenas de anos
para ser degradado”, aponta a investigadora. Além disso, acres-
centa, “as boas propriedades de barreira, nomeadamente ao oxi-
génio e ao vapor de água, dos filmes de amido também são uma
mais-valia, quando comparados com os materiais sintéticos”.
Fonte: uaonline.ua.pt
Universidãde de Aveiro
BIOPLA STICO
11
Novã Acro pole Aveiro
NOTI CIAS DÊ ACTIVIDADÊS
Nesta tertúlia centrada na obra de Eckhart
Tolle, "O Poder do Agora", expôs-se as ideias
principais do livro, ilustradas por alguns trechos
do mesmo.
Indo a algumas das fontes de inspiração do
próprio autor - ensinamentos budistas e da Ín-
dia - juntando-se o pensamento de alguns filó-
sofos gregos, desenvolveu-se alguns desses
elementos para ajudar a esclarecer, aprofundar
e a refletir sobre as ideias expostas, de forma
crítica e pragmática, com a intervenção do pú-
blico.
Tertúlia Literária: O Poder do Agora
Dom Quixote de la Mancha é uma personagem que vai muito para além
da sua relação com o seu criador, Miguel de Cervantes. Muito já foram
os estudos que se realizaram sobre o seu simbolismo, sobre o seu ca-
rácter, mas para além da forma mental/psicológica com que Dom Qui-
xote se apresenta ao mundo e com a qual interage no mundo, diremos
que através desta forma - Dom Quixote - conseguimos ser projectados
bem alto no universo da inspiração, no universo de ideais, no universo
das “células estaminais” da criatividade.
Passados IV séculos da morte de Cervantes, a sua obra maior, Dom
Quixote de la Mancha, é ainda um dos grandes livros da humanidade,
um livro que nos surpreende pela fácil leitura, pela emotividade das his-
tórias que o tecem e pela actualidade das mensagens que contém. Em
Dom Quixote, não é importante nem o início da obra, nem o fim, mas
tudo aquilo que se situa entre estes dos pontos.
Atrevam-se a ler esta obra e serão surpreendidos pela positiva. Para servir
de incentivo, podem começar pelo filme, que ainda assim longe está de
mostrar a total dimensão deste Cavaleiro Andante e do seu eterno amigo
Sancho Pança.
CineSofia: Dom Quixote de la Mancha
Filosofia com humor
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Northwind Traders
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