nº 1 boletim consciência

12
História Portuguesa Viriato, o pai da Lusitânia e o modo de viver estóico Filosofia A grande educadora Nova Acrópole Aveiro 1º nível de estudos Ciência Ondas gravitacionais Filosofia com humor Sócrates e Deus Boletim Filosófico - Nova Acrópole Aveiro CONS CIÊNCIA 2016 - Nº 1 Mais no interior

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Boletim de distribuição gratuita da Nova Acrópole Aveiro (Portugal)

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Page 1: Nº 1 Boletim Consciência

História Portuguesa

Viriato, o pai da Lusitânia e o modo de viver estóico

Filosofia

A grande educadora

Nova Acrópole Aveiro

1º nível de estudos

Ciência

Ondas gravitacionais

Filosofia com humor

Sócrates e Deus

Boletim Filosófico - Nova Acrópole Aveiro

CONS CIÊNCIA

2016 - Nº 1

Mais no

interior

Page 2: Nº 1 Boletim Consciência

2

Índice Pag 3. Filosofia

A Grande Educadora

O homem Perfeito

Pag 4. Simbologia

Tábua Esmeralda

O Carvalho

Pag 5. História

Viriato - Pai da Lusitânia e o Modo de Viver Estóico

Joalharia na Grécia Antiga

Pag 6,7. A Nova Acrópole Aveiro

O 1º Nível de Estudos

Pag 8. Nova Acrópole Nacional e Mundial

Troféu Português do Voluntariado 2015

Pag 9. Saúde

Tratamentos contra a gripe

Harmonia

Pag 10. Ciência

Ondas Gravitacionais

Bioplástico Na Universidade de Aveiro

Pag 11. Notícias das nossas actividades

Pag 12.Programa de Actividades

A palavra consciência, etimologicamente provém do latim cum se scire

que significa “quando se sabe”.

Este saber não é meramente intelectual, mas é o resultado de uma vivên-

cia que renova à medida que se cresce em sabedoria.

Sabedoria tem como raiz etimológica, “sophia”. Esta palavra grega resul-

ta de um anagrama da palavra “ophis”, que significa serpente. Assim, tal

como a serpente se renova e “renasce” ao perder a pele velha à medida

que cresce, a sabedoria é também o acto de renovação, renascimento e

crescimento humano que resulta do conhecimento e da vivência da ver-

dade. Esta acção liberta o Homem daquilo que o limita, abrindo-lhe novas

possibilidades de Ser.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Joã o Ferro

Sub-diretorã: Stelyã Pereirã

Grãfismo: Joã o Ferro

Stelyã Pereirã Joã o Tãvãres

Revisã o: Stelyã Pereirã

Conteu dos: Novã Acro pole

Distribuiçã o: Novã Acro pole

DISTRIBUIÇA O GRATUITA

Porque “Conscie nciã”?

CONSCIÊ NCIA

Page 3: Nº 1 Boletim Consciência

3

O Homem perfeito

de Confúcio

O Homem Ju é o homem perfeito neste mundo. Para

Confúcio o aperfeiçoamen-to realizar-se na sociedade. Ele não é um asceta, não se isola para se elevar. É um harmonizador, um orga-nizador, um regulador, pre-

ocupado com a convivên-cia, com o elevar de todos.

É, em suma, o político pla-tónico. Para ele, as caracte-

rísticas do homem elevado têm que se desenvolver em contacto com os demais.

"Um Ju é sempre amplo nos seus conhecimentos, cultiva a sua conduta cons-tantemente, e não se relaxa

na sua vida privada. Quan-do sai airoso, não se afasta da verdade, aprecia viver em paz e harmonia com

todos. Cultiva a beleza do seu carácter e é pausado nos seus hábitos. Admira

aqueles que são mais inteli-gentes do que ele e é gene-roso com as pessoas co-muns. Por outro lado, é es-sencialmente flexível. Tal é

o seu bem-estar de espírito e serenidade de carácter ".

Para Confúcio (filósofo chi-

nês, 551 a.C. - 479 a.C.) os homens são iguais em es-sência e, portanto, o respei-

to entre eles é fundamental. Os Direitos como seres hu-manos são indiscutíveis. Mas é evidente que o com-portamento de cada ser

humano é distinto. Não po-demos esperar as mesmas

coisas de todos os homens. Da mesma forma que a uma criança pequena não

se lhe confia o governo da casa, tão-pouco um adulto que não tenha a suficiente

maturidade poderá ser go-vernante ou ocupar cargos

públicos.

E quando surgem perguntas, ou as respondemos, ou vivemos perpetu-

amente angustiados porque colocámos uma cortina diante dos nossos

olhos, negando não ver o mais importante.

Quando há interrogações não há outro remédio se não perguntar.

Quando Sócrates dizia "Só sei que nada sei", não o dizia para confor-

mar-se por não saber nada. É um reconhecimento do que não se sabe

e um ponto de partida: "Vou saber mais porque preciso de mais". Ape-

sar dos séculos passarem, o ser humano continuará a colocar estas

questões. E basta que nos exijam uma resposta para que a filosofia se

torne útil e prática, e necessária.

Uma boa educação forma e transforma. Uma boa educação é alquimia

interior; não podemos permanecer iguais antes e depois de aprender.

E se ficamos iguais é porque não aprendemos nada, é porque memori-

zámos uma grande quantidade de coisas e não sabemos nada. Essa

educação formativa, de transformação, como nos dizia o professor Li-

vraga, não é uma educação para obrigar as pessoas; não se pode for-

çar a personalidade humana.

Em todo caso é uma educação que nos deve libertar de muitas amar-

ras e de muitas deficiências, de muitas inseguranças e temores. Quan-

do podemos soltar estes lastros, desamarrar a embarcação, a Alma

sente-se livre. Essa educação formativa tem que nos ajudar, temos

que aprender a aprender. E temos que aprender com a prática, porque

estamos a tornar-nos muito sedentários. Demasiado. Falta-nos a expe-

riência. Temos que chegar a ser nós próprios.

Delia S. Guzmán

(Directora Internacional da Nova Acrópole)

A Grãnde Êducãdorã

FILOSOFIA

A filosofia é a grande educadora; é ela que nos

ensina. Não chegaremos a Sábios, mas pelo menos

teremos menos temores, menos algumas dúvidas

que antes; não vamos ver a Grande Verdade, mas

começaremos a ter algumas certezas.

Page 4: Nº 1 Boletim Consciência

4

“É verdade, certo e muito verdadeiro: O que está em baixo é como

o que está em cima e o que está em cima é como o que está em

baixo, para realizar os milagres de uma única coisa. E assim como

todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas,

por adaptação.

O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou no seu ventre, a

Terra é a sua alma; O Pai de toda Telesma do mundo está nisto.

O seu poder é pleno, se é convertido em Terra.

Separarás a Terra do Fogo, o subtil do denso, suavemente e com

grande perícia. Sobe da terra para o Céu e desce novamente à

Terra e recolhe a força das coisas superiores e inferiores. Desse

modo obterás a glória do mundo. E se afastarão de ti todas as tre-

vas. Nisso consiste o poder poderoso de todo poder: Vencerás to-

das as coisas subtis e penetrarás em tudo o que é sólido. Assim o

mundo foi criado.

Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas. Por es-

ta razão fui chamado de Hermes Trismegisto, pois possuo as três

partes da filosofia universal. O que eu disse da Obra Solar é com-

pleto.”

Hermes é um nome genérico como os de Manu e Buda. Ele é co-

nhecido no Egipto como Thot, na Grécia como Hermes e em Roma

como Mercúrio. Designa simultaneamente um homem, e um deus.

É o primeiro e grande iniciador do Egipto. O sacerdócio, depositá-

rio das tradições ocultas; deus é o planeta Mercúrio, comparado

com a sua esfera a uma categoria de espíritos, de iniciadores Divi-

nos, numa palavra, Hermes preside às regiões supraterrestres da

iniciação celestial. Todas estas coisas estão ligadas por afinidades

secretas, que as unem como um fio invisível. O nome de Hermes é

um talismã que as resume, um som magnífico que as evoca, daí o

seu prestígio.

Édouard Schuré, “Os grandes Iniciados”. Editora Martin Claret, SãoPaulo, 1996.

Os segredos dã ãlquimiã interior

TA BUA ÊSMÊRALDA

O Carvalho O carvalho é a árvore consa-

grada às entidades celestiais.

Zeus tinha um carvalho sa-

grado, em Dodona, tal como

Júpiter no Capitólio de Ro-

ma. Símbolo da força e

da realeza, o carvalho tem

também a particularidade

de fornecer o visco sagrado,

denominado por vezes "a

água do carvalho". A árvo-

re tem, na simbologia uni-

versal, uma analogia com o

Eixo do Mundo, que faz a

ligação entre os três mun-

dos: o subterrâneo, o terreno

e o celestial. Segundo Plínio

o Velho, o nome grego drls,

que significa carvalho, estaria

ligado à etimologia do nome

druida. Não deixa de conter

alguma verdade a associa-

ção que somos levados a

fazer entre o carvalho e o

druida -a sabedoria e a força,

pois, como diz um anti-

go axioma brahmânico, "o

poder pertence àquele que

sabe".

Druida: Nas várias etimolo-

gias indo-europeias, encon-

tramos um sentido comum

que traduz o druida como

sacerdote possuidor de uma

ciência sagrada, guardião da

tradição e intermediário entre

o mundo humano e divino.

Françoise Terseur

Carvalho Português

Page 5: Nº 1 Boletim Consciência

5

Joalharia na Grécia Antiga

Como em todas as antigas civilizações, a joalharia na Grécia Antiga estava liga-da à magia e ao conheci-

mento oculto das proprie-dades dos metais e das pedras preciosas. Não era unicamente um ornamento ou um elemento de poder e prestígio social.

As joias possuíam sempre um conteúdo simbólico, com formas copiadas da Natureza ou lidas na geo-metria pura das ideias.

As técnicas de fabrico são praticamente as mesmas da nossa joalharia artesa-nal, com uma perfeição que surpreende qualquer

joalheiro profissional. Usavam diversas pedras preciosas e semipreciosas e trabalhavam as policro-mias com esmaltes (misturas de pasta de vi-

dro e pigmentos. Os metais trabalhados foram o ouro, que evoca os raios do Sol e tudo o que é nobre e luminoso; a

prata, espelho da Lua, símbolo da Natureza e da Deusa-mãe; o cobre, liga-do sempre à Deusa do amor. Estes metais foram usados pelos gregos para

representar as mais apre-ciadas e luminosas das suas vivências e conheci-mentos, e também, como fizeram os egípcios, a sua própria alma.

Adaptado de:

“Joalharia na Grécia Anti-ga”, José Carlos Fernan-dez (Dir. N.A. Portugal)

Ainda que Indibil e Mandonio fossem caudilhos iberos que combate-

ram as legiões romanas, aliando-se aos cartagineses, o primeiro que

praticamente uniu toda a Lusitânia na luta contra o invasor foi Viriato.

Ele é uma encarnação da História e, talvez, perante o olhar do Céu, o

primeiro Rei da Lusitânia. Também é um modelo de vida austero, ge-

neroso, entregue ao serviço da comunidade, a Causa Pública . Os

filósofos estóicos fizeram dele um paradigma de alma forte e sábia,

pois sendo ainda um pastor - da Serra da Estrela?, logo caçador, an-

tes de se converter num caudilho de homens, sabia ler no coração do

homem e no coração da natureza.

Viriato (m. em 139 a. C.) converte-se, depois das suas façanhas e da

sua vida austera, no ideal do herói da filosofia cínica e estóica. Não

um ideal de bom selvagem , mas o de uma alma valente e sábia não

deformada pelos modos amaneirados e falsas necessidades que

uma civilização com excesso de refinamento cria.

Séneca ensinou-nos que aquilo que é necessário deve ser procura-

do, é lei de vida; aquilo que é útil, só se for oferecido e o que não é

necessário nem útil, nem se for oferecido.

Platão, na sua República elegeu como modelo de vida o espartano. A

educação ateniense era ideal, mas a forma de viver espartana era

melhor para os desígnios da alma. Ainda que, talvez, a melhor opção

fosse o modus vivendi de Júlio César, de alma sensível à arte e à be-

leza, capaz dos maiores refinamentos de vida e, no entanto, quando

era necessário tinha uma dureza e têmpera espartanas, na hora de

experimentar privações e fadigas. A questão é que é muito difícil es-

tar aberto a todo o tipo de influências e prazeres e que a alma não se

amoleça com isso, por isso a chave do pensamento estóico, ao con-

trário da escola de Epicuro, era forjar a alma através das dificuldades

dando ao corpo estritamente aquilo que necessitava estritamente,

segundo a sua natureza.

José Carlos Fernandez

(Director da Nova Acrópole Portugal)

O pãi dã Lusitã niã e o modo de viver esto ico

VIRIATO

Page 6: Nº 1 Boletim Consciência

6

A Nova Acrópole é uma Escola de Filosofia Prática cujos ensinamen-

tos irão levá-lo(a) à descoberta dos seus poderes internos.

Procuramos dar resposta às perguntas profundas e fundamentais da

existência cuja falta de respostas conduzem o homem à dúvida e

desta ao medo de enfrentar o quotidiano.

Somos uma Escola que lecciona a Arte de Viver Feliz, um estilo de

vida que permite desenvolver o melhor de nós mesmos, proporcio-

nando-nos a oportunidade de contribuir para a construção de um

mundo novo e melhor.

Vantagens:

1. Entrar em contacto com as grandes Ideias e Ideais que ilumina-

ram o mundo e antes os corações humanos, fazendo destes motor

de mudanças históricas necessárias e felizes. Tornar-se protagonista

do seu tempo em vez de vítima passiva do mesmo.

2. Conhecer-se a si mesmo, chave do despertar da Alma e da per-

cepção do sentido profundo da vida; e condição básica da conquista

interior.

3. Formar parte de uma fraternidade de voluntários e filósofos

(enamorados da sabedoria), que querem mudar-se a si mesmos e

melhorar o mundo, pois não desesperam, pelo contrário, pelo tempo

que lhes coube viver. Almas selectas tocadas pelo dedo do Destino

são as que encontrarão caminho por entre as espessas trevas do

nosso conturbado presente.

4. Forjar ferramentas interiores que nos permitam trabalhar as difi-

culdades, uma visão que se eleve acima dos problemas, dando aos

mesmos a sua verdadeira dimensão. Repetindo o imperador romano

e filósofo Marco Aurélio: ‘’O que pode acontecer ao homem que não

seja próprio do homem?’’

Êscolã de Filosofiã Prã ticã

NOVA ACRO POLÊ

Fundação da

Nova Acrópole

A Associação Cultural Nova Acrópole foi funda-da em 1957 e, desde en-tão, tem-se preocupado especialmente com a for-mação filosófica dos jo-vens, adaptada à época actual, de uma forma in-dependente e alheia a qualquer influência religio-sa, política ou socio-económica. Foi fundada pelo profes-sor Jorge Angel Livraga Rizzi na cidade de Bue-nos Aires, Argentina, o qual juntamente com jo-vens universitários e estu-dantes, aos quais cedo se juntaram personalidades do mundo artístico e cul-tural em torno de uma ideia e de um movimento enriquecedor do espírito e de esperança para todos.

No começo dos anos se-

tenta, devido às suas ac-

ções de carácter cultural e

social, foi reconhecida

como Fundação de Utili-

dade Pública na Argenti-

na. Naquela época veio a

adquirir dimensão interna-

cional.

Actualmente, a Associa-

ção Cultural Nova Acrópo-

le está presente em mais

de 50 países do mundo,

reunindo para cima de

quinze mil membros acti-

vos e centenas de milhar

de simpatizantes que se

exprimem em mais de

dezoito idiomas e repre-

sentam uma vasta gama

de confissões religiosas,

origens étnicas e heran-

ças culturais, oferecendo

um magnífico exemplo de

co-existência fraterna e

mútua compreensão.

Page 7: Nº 1 Boletim Consciência

7

O PRIMEIRO NÍVEL DE ESTUDOS

Ensinamentos de Sustentabilidade Pessoal Para frequentar este nível não necessita ter conhecimentos prévios sobre os temas

abordados, basta somente possuir a curiosidade de querer conhecer as coisas para

além das aparências das mesmas e querer desenvolver as suas potencialidades.

Objectivos I. CONHECE-TE A TI MESMO

01. A arte de aprender a viver. Livre de preconceitos.

02. Harmonizar pensamento, sentimento e acção. Concretizar as ideias.

03. Religar-se à natureza. As setes leis da natureza dentro do ser humano.

04. A libertação do sofrimento.

05. Caminho de evolução e via filosófica.

II. VIVER COM OS OUTROS

06. A consciência colectiva e a responsabilidade individual.

07. Valores duráveis e valores passageiros. As armadilhas do sectarismo e do fanatismo.

08. As chaves para viver em conjunto. Como conciliar o interesse particular com o interesse

geral.

III. COMPREENDER O MUNDO

09. Os motores da História. Causas morais das crises. Materialismo e sociedade de consumo.

10. Estabilidade e mudança. Mitos e valores fundamentais das civilizações.

11. Construir um futuro durável. Compreender os ciclos históricos e viver as mudanças.

12. De espectador a protagonista na História. Perspectivas para um renascimento cultural.

DESCONTOS PARA:

Estudantes

Desempregados

Page 8: Nº 1 Boletim Consciência

8

A NOVA ACRÓPOLE PORTUGAL foi premiada, no quadro do

evento de encerramento da iniciativa Lisboa Capital Europeia do

Voluntariado 2015, pela CPV (Confederação Portuguesa de Volun-

tariado) com:

- TROFÉU DE VOLUNTARIADO DE PORTUGAL, na categoria

Juvenil, pelo Programa "Transforma-te".

- Certificado da CPV na categoria de Associação.

- Certificado da CPV pelo seu Programa de Estudos de Filoso-

fia Prática e Voluntariado.

A CPV (Confederação Portuguesa de Voluntariado) é uma plata-

forma de 32 organizações, das mais diversas tipologias, represen-

tando muitos milhares de voluntários espalhados pelo país nas

mais diferentes áreas de intervenção.

O Dia Internacional do Voluntariado é comemorado a 5 de Dezem-

bro desde 1985, altura em que foi proclamado pelas Nações Uni-

das para incentivar e valorizar o serviço voluntário em todo o mun-

do.”

Segundo a TVI 24 “O troféu procura reconhecer o trabalho e os

projectos dos voluntários que têm uma actividade regular ao longo

do ano, enquadrados por organizações de voluntariado ou promo-

toras de voluntariado ou empresas com uma área de responsabili-

dade social que promovam também projectos de voluntariado.”

Trofe u Portugue s do

Voluntãriãdo 2015

PRÊ MIO N.A.

Nova Acrópole no mundo Monteverdi no Brasil

Inserido no programa interna-

cional para a promoção da

música da Nova Acrópole, em

Belo Horizonte (Brasil) reali-

zou-se uma conferência-

recital “A música barroca, de

Claudio Monteverdi a Johan

Sebastian Bach”.

As peças interpretadas pelos

alunos da N.A. foram a sonata

de câmara op.2, nº 4 de Co-

relli e o Concerto para violino

em Mi maior op.8 “Primavera”

de Vivaldi. Os músicos tam-

bém falaram sobre o Barroco

e as suas principais caracte-

rísticas, fundamental para

uma correta apreciação das

músicas.

Dia da Terra, Dia de lim-

peza em Bucareste

Os voluntários da N.A. em

Bucareste celebraram o Dia

da Terra com uma ação eco-

lógica ao largo das margens

do ribeiro Rákos num bairro

da capital húngara, libertando

-o de toneladas de lixo do-

méstico e resíduos de cons-

trução espalhados ao longo

do ribeiro.

Conferência-recital, Brasil

Page 9: Nº 1 Boletim Consciência

9

Pensamentos

filosóficos

“As pessoas não se per-

turbam com as coisas, as

com a forma como vêem

as coisas.” Epicteto

“A felicidade da sua vida

depende da qualidade

dos seus pensamentos.”

Marco Aurélio

“A maior descoberta da

minha geração é que os

seres humanos podem

mudar a sua vida alteran-

do as suas atitudes.”

William James

“Quem arrisca e falha

pode ser perdoado.

Quem nunca arrisca e

nunca falha é, em si, um

falhanço.”

Paul Tillich

“Aquele que conquista os

outros é poderoso; aque-

le que se conquista a si

próprio é sábio.” Lao Tsé

“As dores que sentimos

são mensageiras. Deve-

mos escutá-las. Deve-

mos transformá-las em

doçura.

Rumi

Contra a gripe e o resfriado: existe uma grande variedade de ervas

que podem servir como prevenção e para aliviar os sintomas. Estas

plantas também se podem combinar para que o benefício seja maior,

mas temos de nos assegurar que não têm interacções para que a

mistura não prejudique a nossa saúde.

- Equinacea (E. purpúrea, E. pálida, E. angustifolia): Esta planta natu-

ral da América do Norte protege contra as infecções ao reforçar o

nosso sistema imunitário e, no caso de já termos sido contagiados,

também diminui a intensidade dos sintomas (possui propriedades

analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias) e a duração da doença.

Além disso, pode ser particularmente útil em pessoas que se estão

constantemente a contagiar, uma vez que impede recaídas.

Não é conveniente administração desta planta a crianças menores de

dois anos ou diabéticos, e aconselha-se a não prolongar o tratamento

para além de dois meses.

Trãtãmentos contrã ã gripe

ÊQUINA CÊA

“Tudo o que nos sobrevém do exterior e parece ser o trabalho de

agentes externos é, quando correctamente percebido, o efeito da ac-

ção gerada internamente. É o reflexo proveniente de alguma superfí-

cie de resistência em algum ponto exterior a nós mesmos. Quando o

Eu age no seu corpo, a acção é directa, mas quando as forças são

projectadas no mundo exterior pelos nossos pensamentos, emoções

e acções físicas, elas são reflectidas e voltam para nós. São, exacta-

mente, os efeitos das nossas próprias acções, assumindo um aspec-

to ou outro. Temos que assumir e lidar com cada força que emitimos

e que perturba a harmonia do Universo."

Sri Ram, in "O homem: sua origem e evolução"

As forçãs que emitimos

HARMONIA

Page 10: Nº 1 Boletim Consciência

10

Descoberta: Ondas gravitacionais O anúncio é, segundo o jornal

"The Guardian", o clímax de

um século de especulação,

50 anos de tentativas para as

descobrir e 25 anos a aperfei-

çoar instrumentos de medi-

ção tão sensíveis que conse-

guem identificar uma distorção

no tecido espaço-tempo com a

dimensão de um milésimo do

diâmetro de um núcleo de um

átomo.

O físico teórico alemão Albert

Einstein (1879-1955) defendeu,

na Teoria da Relatividade Geral

que o celebrizou, que os obje-

tos que se movem no Universo

produzem ondulações no espa-

ço-tempo e que estas se propa-

gam pelo espaço. Previu, as-

sim, a existência das ondas

gravitacionais e demonstrá-la

de forma direta era o último

desafio em aberto da Relativi-

dade.

A investigação foi feita por uma

equipa internacional de cientis-

tas, o Observatório Norte-

Americano de Interferometria

Laser (LIGO), que opera em

laboratórios em todo mundo,

onde são disparados feixes de

lasers através túneis muito lon-

gos, para tentar medir os mi-

núsculos efeitos no tecido es-

paço-tempo. Quando atiramos

uma pedra para um lago, pro-

duzimos ondas circulares que

deformam a superfície da água.

O efeito agora medido é seme-

lhante a esse.

As ondas gravitacionais, que

até agora a ciência só presu-

mia existirem, deformam o

tecido do espaço-tempo

quando se propagam pelo

Universo, à velocidade da

luz. (Fonte: JN)

À primeira vista, as embalagens alimentares desenvolvidas pela

investigadora Idalina Gonçalves na Universidade de Aveiro (UA)

parecem-se com as de plástico vulgarmente utilizadas pela indús-

tria alimentar e superfícies comerciais. Mas qualquer semelhança

com os materiais sintetizados a partir de derivados do petróleo e

que, cada vez mais, constituem um problema ambiental, está ape-

nas no aspeto. Desenvolvido exclusivamente a partir da batata, o

bioplástico da UA para embalar alimentos pretende acabar com a

ditadura do plástico sintético. É que para além de ser biodegradá-

vel, os ingredientes do novo bioplástico promovem uma melhor

conservação dos alimentos quando comparados com os plásticos

tradicionais.

Produzidas à base de amido, um dos hidratos de carbono presen-

tes nas batatas e cujas propriedades permitem obter películas

transparentes, resistentes à rutura, inodoras e sem sabor, as bioe-

mbalagens são também barreiras eficazes entre o alimento e o

exterior.

“A biodegradabilidade inerente às embalagens de amido é a gran-

de vantagem em relação aos plásticos”, aponta Idalina Gonçalves,

cujo trabalho é resultado da colaboração entre os departamentos

de Química e de Engenharia de Materiais e Cerâmica, nas unida-

des de investigação QOPNA e CICECO, sob supervisão de Manu-

el A. Coimbra e Paula Ferreira, respetivamente. A investigadora

lembra que o “aumento considerável nos últimos 20 anos de em-

balagens sintéticas [plásticos] tem agravado o problema de elimi-

nação de resíduos”.

“Os filmes de amido perdem mais de 90 por cento do seu peso

após 31 dias de incubação com um sistema orgânico, enquanto

um simples saco de plástico poderá demorar centenas de anos

para ser degradado”, aponta a investigadora. Além disso, acres-

centa, “as boas propriedades de barreira, nomeadamente ao oxi-

génio e ao vapor de água, dos filmes de amido também são uma

mais-valia, quando comparados com os materiais sintéticos”.

Fonte: uaonline.ua.pt

Universidãde de Aveiro

BIOPLA STICO

Page 11: Nº 1 Boletim Consciência

11

Novã Acro pole Aveiro

NOTI CIAS DÊ ACTIVIDADÊS

Nesta tertúlia centrada na obra de Eckhart

Tolle, "O Poder do Agora", expôs-se as ideias

principais do livro, ilustradas por alguns trechos

do mesmo.

Indo a algumas das fontes de inspiração do

próprio autor - ensinamentos budistas e da Ín-

dia - juntando-se o pensamento de alguns filó-

sofos gregos, desenvolveu-se alguns desses

elementos para ajudar a esclarecer, aprofundar

e a refletir sobre as ideias expostas, de forma

crítica e pragmática, com a intervenção do pú-

blico.

Tertúlia Literária: O Poder do Agora

Dom Quixote de la Mancha é uma personagem que vai muito para além

da sua relação com o seu criador, Miguel de Cervantes. Muito já foram

os estudos que se realizaram sobre o seu simbolismo, sobre o seu ca-

rácter, mas para além da forma mental/psicológica com que Dom Qui-

xote se apresenta ao mundo e com a qual interage no mundo, diremos

que através desta forma - Dom Quixote - conseguimos ser projectados

bem alto no universo da inspiração, no universo de ideais, no universo

das “células estaminais” da criatividade.

Passados IV séculos da morte de Cervantes, a sua obra maior, Dom

Quixote de la Mancha, é ainda um dos grandes livros da humanidade,

um livro que nos surpreende pela fácil leitura, pela emotividade das his-

tórias que o tecem e pela actualidade das mensagens que contém. Em

Dom Quixote, não é importante nem o início da obra, nem o fim, mas

tudo aquilo que se situa entre estes dos pontos.

Atrevam-se a ler esta obra e serão surpreendidos pela positiva. Para servir

de incentivo, podem começar pelo filme, que ainda assim longe está de

mostrar a total dimensão deste Cavaleiro Andante e do seu eterno amigo

Sancho Pança.

CineSofia: Dom Quixote de la Mancha

Filosofia com humor

Page 12: Nº 1 Boletim Consciência

12

Northwind Traders

4567 Main Street

Raleigh, NC 02134-0000

Nova Acrópole Aveiro - Morada: Rua de Anadia nº 33 - Tel: 91 68 42 100

Site: novaacropoleaveiro.org - Facebook: facebook.com/novaacropole.aveiro