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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – VERSÃO 2010

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul CIÊNCIAS SOCIAIS

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

TIPO DE CURSO

( X) GRADUAÇÃO ( ) GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA ( ) SEQÜENCIAL

MODALIDADE DE OFERTA DO CURSO

(X) PRESENCIAL ( ) A DISTÂNCIA

(X) com atividades

de EAD

( ) sem atividades

de EAD



(*) A carga horária total do curso, 2.400 horas, está constituída pelo total de créditos do curso (146)* multiplicado por 15horas (=2.190hs), mais as horas adicionais de atividade complementar (120hs) e horas adicionais de atividade de

campo (90hs)**.

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO

01 CARGA HORÁRIA TOTAL (*) 2.400

02 DURAÇÃO (nº de semestres) 08

03 VAGAS [semestrais ou anuais]

04 TOTAL DE CRÉDITOS

DO CURSO

Presencial 131*

A distância 15*

05 MÉDIA DE CRÉDITOS POR NÍVEL 18,25

06 TOTAL DE CRÉDITOS TEÓRICOS 91

07 TOTAL DE CRÉDITOS PRÁTICOS 40

08 TOTAL DE CRÉDITOS-PROFESSOR 144

09 RELAÇÃO CRÉD.-PROF./CRÉD.-CURSO 0,986

10 DISCIPLINAS ELETIVAS

10.1 Total de créd. no curso 12

10.2 Total de créd. Oferecidos para outros cursos 30

11 TOTAL DE HORAS DE ATIV. COMP. 120**

12 ESTÁGIO

Total de créditos 4

Carga horária referente a créditos 60

Horas adic. ref. a ativ. em campo 90**

Carga horária total do Estágio 150

13 TURNO DE FUNCIONAMENTO Noite

14 NÚMERO TOTAL DE DISCIPLINAS DO CURSO 38

15 MÉDIA DE DISCIPLINAS POR NÍVEL 4,75

16 NÚMERO DE PRÉ-REQUISITOS 5

17 NÚMERO DE CO-REQUISITOS 0

18 NÚMERO DE REQUISITOS ESPECIAIS 0

19 NÚMERO DE REQUISITOS DE POSIÇÃO 0

20 NÚMERO DE OUTRAS UNID. ENVOLVIDAS 2

21 LIMITE MÁX. DE CRÉDITOS PARA MATRÍCULA 40

3



ATOS LEGAIS DO CURSO

Ato de aprovação do currículo em vigor (PUCRS) Resolução CEG nº

1/2001 Data 2001

Ato do último reconhecimento do curso (MEC) Decreto nº 9.891/42

Data D.O.U.

09/07/42

Prazo final de validade do reconhecimento (MEC)

Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes Resolução CNE nº Resolução CNE nº 13/2002


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DISCIPLINAS

1.1.1 Disciplinas Eletivas

Os alunos do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais deverão cursar disciplinas eletivas, totali-zando 12 créditos, oferecidas na Universidade, em qualquer Faculdade, sob orientação do Depar-

tamento de Ciências Sociais. O Curso de Ciências Sociais, por sua vez, irá oferecer como eletiva

às demais Faculdades Acadêmicas as seguintes disciplinas de sua nova matriz curricular:

a) Sociologia do Trabalho das Organizações – 04 créditos

b) Temas de Sociologia Brasileira - 04 créditos

c) Antropologia, Cultura e Alteridade - 04 créditos d) Temas de Política Brasileira - 04 créditos

e) Mudanças Sociais e Meio-Ambiente - 02 créditos

f) Seminário de Sociologia Contemporânea - 04 créditos

g) Seminário de Política Internacional - 04 créditos

h) Seminário de Antropologia Contemporânea – 04 créditos

1.1.2 Disciplinas Comuns a Cursos Afins (Curso de Licenciatura em Ciências Sociais)

a) Leituras Sociológicas do Brasil

b) Leituras Antropológicas do Brasil

c) Leituras Políticas do Brasil

d) Mudanças Sociais e Meio Ambiente

e) Teorias Sociológicas: positivismo, funcionalismo e marxismo

f) Teorias Antropológicas clássicas g) Teorias Políticas: absolutismo e liberalismo

h) Estatística básica para Ciências Sociais

i) Sociologia Compreensiva

j) Teorias Clássicas da democracia e do socialismo

k) Estruturalismo e Escola hermenêutica

l) Introdução à Pesquisa em Ciências sociais m) Sociologia da Ação e estrutura

n) Antropologia das sociedades complexas

o) Teoria das elites e dos sistemas políticos

p) Etnografia

q) Sociologia do Trabalho e das Organizações

r) Teorias sociológicas contemporâneas

s) Teorias antropológicas contemporâneas t) Teorias políticas contemporâneas

u) Metodologias quantitativas de pesquisa social

v) Metodologias qualitativas de pesquisa social

w) Temas de Sociologia brasileira

x) Temas de Política brasileira

y) Antropologia, cultura e alteridade


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1.1.3 b) Disciplinas de Formação Humanística Obrigatórias

Além das disciplinas das três áreas do curso, todas com caráter de formação humanística,

têm-se, também, as disciplinas previstas para cumprirem este papel na Universidade como um

todo: Filosofia e Ética Geral e Cultura Religiosa.

1.1.4 LIBRAS

A disciplina de Libras, obrigatória para a habilitação de Licenciatura, será também oferecida

como eletiva para os alunos do curso de bacharelado em Ciências Sociais, em consonância com o

Decreto nº 5.626/2005. Ancorados na preocupação com a inclusão social e o respeito às diferen-

ças, os alunos do bacharelado serão estimulados a cursarem esta disciplina dentre o elenco de

disciplinas eletivas disponíveis.

A ementa e a bibliografia da disciplina seguem abaixo:

LIBRAS - Ementa: Estudo teórico e prático dos aspectos de aquisição e desenvolvimento da Li-

bras e análise dos fatores sócio-culturais da comunidade surda.

Bibliografia básica:

KARNOPP, Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Müller de . Língua de Sinais Brasileira: estudos

linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

MÜLLER, Ronice. O “Bi” em biliguismo na educação surdos. Santa Catarina: UFSC, 2006. OLIVER, Sacks. Vendo Vozes. Uma Jornada pelo Mundo dos Surdos. Rio de Janeiro: Imago,

1990.

Bibliografia complementar:

CAMPOS, Márcia de Borba. Ambiente telemático de interação e comunicação para suporte

à educação bilíngue de surdos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, CINTED, PGIE, 2001. CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua

de Sinais Brasileira. São Paulo: Edusp, 2001, 2 v.

GOLDFELD, Márcia. A Criança Surda. Linguagem e cognição numa perspectiva sócio-

interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.

LANE, Harlan. A máscara da benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Piaget,

1992. QUADROS, Ronice Muller. Educação de Surdos. A Aquisição da Linguagem. Porto Alegre: Ar-

tmed, 1997.


6


3.9 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS

NÍVEL I

1510 A-04 LEITURAS SOCIOLÓGICAS DO BRASIL

Ementa:

Análise da realidade do País na perspectiva sociológica, valendo-se de textos clássicos

sobre o Brasil. Discussão de temas como: questão racial, formação econômica, desenvol-

vimento e dependência, desigualdade social, autoritarismo e democratização.


FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1990.

PRADO JUNIOR, Caio. A revolução Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1976.


CARDOSO, Fernando Henrique. As idéias e seu lugar. Petrópolis: Vozes, 1996.

FURTADO, Celso. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de

Cultura, 1963.

LAMBERT, Jacques. Os dois Brasis. 7. ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional,1972.

OLIVEIRA, Francisco de. A Economia Brasileira: crítica à razão dualista. 6. ed. Petrópo-

lis, RJ: Vozes, 1988.

RIBEIRO, Darcy. Os brasileiros: teoria dos Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1984.

1510C-04 LEITURAS ANTROPOLÓGICAS DO BRASIL

Ementa:

Estudo dos conceitos básicos da Antropologia: cultura, etnocentrismo, relativismo cultu-

ral, identidade. Introdução às teorias sobre identidade social e cultural. Análise da cons-

trução da identidade cultural brasileira. Introdução a temas clássicos e contemporâneos

da cultura brasileira.


DA MATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de

Janeiro: Editora Guanabara, 1985.

_____. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio

de Janeiro: Rocco, 1997.

MOTA, Lourenço Dantas (Org.). Introdução ao Brasil: um banquete nos trópicos. São

Paulo: Senac, 2001.


7



BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma Sociologia das

interpenetrações de civilizações. São Paulo: Pioneira, 1971.

CUCHE, Denys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Bauru: Edusc, 1999.

MATTA, Roberto da. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis:

Vozes, 1984.

OLIVEN, Ruben. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Petrópolis:

Vozes, 2006.

ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense,

1994.

1510B-04 LEITURAS POLÍTICAS DO BRASIL

Ementa:

Estudo de questões básicas da formação política do Brasil: patrimonialismo, coronelismo,

populismo, autoritarismo, transição política, democracia, cidadania e governabilidade.


MOTA, Lourenço Dantas (Org). Introdução ao Brasil: um banquete nos trópicos. 3. ed.

São Paulo: Ed. Senac, 2001.

MOISÉS, José Álvaro; ALBUQUERQUE, J. A. Guilhon. Dilemas da consolidação da de-

mocracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

WEFFORT, Francisco. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1978.


AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Octávio. Sistema político brasileiro: uma introdução.

2. ed. Rio de Janeiro: Konrad Adenauer Stiftung; São Paulo: Editora Unesp, 2007.

BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1991.

BOBBIO, Norberto. Dicionário de Ciência Política. Brasília: Editora da Universidade,

1984.

CARDOSO, Fernando Henrique. O modelo político brasileiro. Rio de Janeiro e São Pau-

lo: Difel, 1977.

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. 2. ed. São Paulo: Alfa-Omega, 1975.

15...-04 FILOSOFIA E ÉTICA GERAL

Ementa:

Estudo de problemas e conceitos filosóficos relacionados à moralidade e ao exercício da cidadania. Introdução aos principais temas e problemas de ética presentes na história da

Filosofia. Reflexão filosófica sobre o ideal democrático, a cidadania e os direitos huma-


8


nos.


KYMLICKA, Will. Filosofia política contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.


ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2002.

BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos direitos humanos. São Leopoldo: Unisinos, 2003.

CUNNINGHAM, Frank. Teorias da democracia. Porto Alegre: Artmed, 2009.

RACHELS, James. Os elementos de filosofia moral. Barueri: Manole, 2006.

WOLFF, Jonathan. Introdução à Filosofia Política. Lisboa: Gradiva, 2004.

15...-02 MUDANÇAS SOCIAIS E MEIO AMBIENTE

Ementa:

Análise das mudanças sociais e políticas da sociedade globalizada. Identificação de novos

padrões de consumo, inovações tecnológicas e seus impactos sobre o meio ambiente.

Discussão da realidade sócio-ambiental com valores éticos e de cidadania. Reflexão

crítica sobre a prática pessoal em relação ao meio ambiente.


CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GIDDENS, Anthony. Para além da esquerda e da direita. São Paulo: Ed. Unesp, 1996.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único a consciência uni-

versal. Rio de Janeiro: Record, 2002.


DUPAS, Gilberto. Meio ambiente e crescimento econômico: tensões estruturais. São

Paulo: Ed. Unesp, 2008.

LOUREIRO, Carlos et al. (Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental

em debate. São Paulo. Cortez, 2000.

PADUA, Elisabete M. M. de. Ciências Sociais, complexidade e meio ambiente. São

Paulo: Papirus, 2008.

RATTNER, Henrique. Meio ambiente, saúde e desenvolvimento. Espaço Acadêmico. V.

9, n.106. Disponível em < http://www.espacoacademico.com.br/095/95rattner.htm

TOURAINE, Alain. Poderemos viver juntos? iguais e diferentes. Petrópolis: Vozes,

1998.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?parceiro=TTAATI&nautor=68545&refino=1&sid=2012195351179812967056839&k5=24708A3&uid=

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?parceiro=TTAATI&nautor=68545&refino=1&sid=2012195351179812967056839&k5=24708A3&uid=

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?parceiro=TTAIPJ&nautor=71052&refino=1&sid=2012195351179812967056839&k5=291CE5DC&uid=

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?parceiro=TTAIPJ&nautor=71052&refino=1&sid=2012195351179812967056839&k5=291CE5DC&uid=

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?parceiro=TTAIPJ&tipo_pesq=editora&neditora=3497&refino=2&sid=2012195351179812967056839&k5=291CE5DC&uid=


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NÍVEL II

15...- 04 TEORIAS SOCIOLÓGICAS: POSITIVISMO, FUNCIONALISMO E

MARXISMO

Ementa:

Estudo de autores clássicos da formação da Sociologia, como Auguste Comte, Émile

Durkheim e Karl Marx, enfocando temas centrais como: positivismo, a divisão do trabalho social, o suicídio, o materialismo histórico, a análise marxista do capital, o

fetichismo da mercadoria.


COMTE, Auguste. Auguste Comte: Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Editora Nacio-

nal, 1985.

MARX, Karl. Marx. 5. ed. São Paulo: Ática, 1987. (Grandes Cientistas Sociais).


ALEXANDER, J. C. A importância dos clássicos. In: A. Giddens; J. H. Turner (Org.).

Teoria social ontem e hoje. São Paulo: Editora Unesp, 1999.

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 3. ed. São Paulo: Mar-

tins Fontes, 1994.

LÖWY, Michael. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxis-

ta. São Paulo: Cortez, 1987.

DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins Fontes,

1994, 2 v.

_____. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

15...-04 TEORIAS ANTROPOLÓGICAS CLÁSSICAS

Ementa:

Estudo do desenvolvimento e consolidação de correntes teóricas clássicas da Antro-

pologia, bem como dos principais autores clássicos desta disciplina até as primeiras

décadas do século 20: Franz Boas, Malinowski e Margareth Mead.


BOAS, Franz. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

CASTRO, Celso (Org.). Evolucionismo cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer.


10


Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.


BONTE-IZARD. Diccionário de etnología y antropologia. Madrid: Akal, 1996.

EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer: uma descrição do modo de subsistência e

das instituições políticas de um povo nilota. São Paulo : Perspectiva, 2005.

MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do pacífico ocidental. São Paulo: Abril

Cultural, 1984. (Os Pensadores)

MEAD, Margareth. Sexo e temperamento. São Paulo: Editora Perspectiva, 1988.

RADCLIFFE-BROWN, Alfred. Estrutura e função nas sociedades primitivas. Lis-

boa: Edições 70, 1980.

15...-04 TEORIAS POLÍTICAS: ABSOLUTISMO E LIBERALISMO

Ementa:

Estudo de autores clássicos em Política, como Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes,

John Locke e Jean-Jacques Rousseau, enfocando o pensamento político ocidental sobre estado, natureza humana, ordem possível e ordem desejável, realismo políti-

co, contrato social, igualdade e liberdade.


HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiás-

tico e civil. São Paulo: Abril Cultural (Os pensadores), 1974.

LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil. São Paulo: Abril Cultural

(Os pensadores), 1983.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.


BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Brasília: UnB, 1988.

CHÂTELET, François (Org.). História das idéias políticas. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1985.

CHEVALIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel aos nos-

sos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1982.

DENT, N. J. H. Dicionário Rousseau. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.

WEFFORT, Francisco (Org.). Os clássicos da Política, vol. 1. São Paulo: Ática,

1989.

41297-04 ESTATÍSTICA BÁSICA PARA CIÊNCIAS SOCIAIS


11


EMENTA:

Uso da Estatística como ferramenta no tratamento, organização e análise de dados.

Apresentação de modelos não determinísticos enfatizando o princípio da incerteza

(erros probabilísticos). Estudo de técnicas de amostragens, probabilísticas e não-

probabilísticas visando à estimação de parâmetros, estabelecimento de hipóteses e

análises de resultados de pesquisas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 5.

ed.rev.ampl. Florianópolis: UFSC, 2003.

MORETTIN, Pedro Alberto, BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 5. ed. São

Paulo: Saraiva, 2005.

TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CALLEGARI-JACQUES, Siia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. .

DOWNING, Douglas. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

LEVIN, Jack. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall,

2004.

LEVINE, David M.. Estatística: teoria e aplicações: usando Microsoft Excel em por-

tuguês. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MALHOTRA, Naresh K.. Pesquisa em Marketing: uma orientação aplicada. 4. ed.

Porto Alegre: Bookmann, 2008.

.....-04 DISCIPLINA ELETIVA I

NÍVEL III

15...-04 SOCIOLOGIA COMPREENSIVA

Ementa:

Estudo de autores clássicos da Sociologia como Georg Simmel e Max Weber, enfo-

cando temas como: fenômeno urbano, sociologia formal, afinidade eletiva entre éti-

ca protestante e espírito do capitalismo, racionalização ocidental, esferas de valo-

res, ciência e política como vocação, burocracia.


SIMMEL, G. Sobre la individualidad y las formas sociales. Buenos Aires: Uni-

versidad Nacional de Quilmes, 2002.

WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva.


12


Brasília: UnB, 1999, 2 v.

____. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 5. ed. São Paulo: Pionei-

ra, 1987. (Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais).


GERTH, H. H.; MILLS, Wright. (Org.) Max Weber: Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio

de Janeiro: LTC, 1982.

ABEL, Theodore. Os fundamentos da teoria sociológica. Rio de Janeiro: Zahar,

1972.

SOUZA, Jessé; OELZE, Berthold. Simmel e a modernidade. Brasília: Unb, 1998.

VANDENBERGHE, Frederic. As sociologias de Georg Simmel. Bauru, S.Paulo:

Edusc, 2005.

WEBER, Max. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1992. 2 v.

15...–04 TEORIAS CLÁSSICAS DA DEMOCRACIA E DO SOCIALISMO

Ementa:

Estudo da teoria clássica da democracia e do socialismo, a partir do pensamento de

Alexis de Tocqueville e Karl Marx, com ênfase na articulação entre ações políticas

conjunturais e processos sociais de longo termo, nas questões relativas ao mundo

político pós-Revolução Francesa, à liberdade e a igualdade políticas, bem como no

papel do Estado.


MARX, Karl. A Questão Judaica. In: Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo:

Martin Claret, 2001.

MARX, Karl. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. São Paulo: Abril Cultural.(Os

Pensadores), 1978.

TOCQUEVILLE, Alexis de. A Democracia na América. 2 v. São Paulo: Martins Fon-

tes, 1998.


ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins

Fontes/ Editora Universidade de Brasília, 1987.

MARX, Karl. O Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural,

1988.

TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução. Brasília: Editora Uni-

versidade de Brasília; São Paulo: Hucitec, 1989.

WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os Clássicos da Política. v. 2. São Paulo: Ática,

1989.


13


15...–04 ESTRUTURALISMO E ESCOLA HERMENÊUTICA

Ementa:

Estudo do Estruturalismo e da Escola Hermenêutica na Antropologia. Análise da tra-

jetória dos principais precursores e autores dessas escolas, como Claude Lévi-

Strauss e Clifford Geertz e suas influências na produção antropológica brasileira.


GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 2003.

MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.


AZZAN JÚNIOR, Celso. Antropologia e interpretação: explicação e compreensão

nas antropologias de Lévi-Strauss e Geertz. Campinas: Unicamp, 1993

GEERTZ, Clifford. O saber local. Petrópolis: Vozes, 1998.

_______. Nova luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Estruturas elementares do parentesco. Petrópolis:

Vozes, 1982.

_______. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 2005.

15...- 04 INTRODUÇÃO À PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Ementa:

Introdução ao estudo da sociedade como objeto de investigação científica. Identifi-

cação das relações entre teoria e pesquisa, com ênfase na questão da neutralidade na pesquisa em Ciências Sociais. Estudo dos principais métodos da Sociologia e das

características distintivas das Metodologias Quantitativas e Qualitativas de pesquisa

em Ciências Sociais. Elaboração de projetos de pesquisa social. Prática de pesquisa

social.


CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humana e sociais. São Paulo: Cor-

tez, 1991.

GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1997.

MINAYO, Maria Cecília de S. et al. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criati-

vidade. 2 ed. Rio de Janeiro, Vozes, 1994.


14



SANTOS, José Vicente T. As metodologias informacionais: um novo padrão de tra-

balho científico para as sociologias do século 21. Sociologias, Porto Alegre, v. 3, n.

3, 2001.

SELLTIZ, C. et al. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Brasili-

ense, 1987.

SCHRADER, Achim. Métodos de pesquisa social empírica e indicadores. Porto

Alegre: Ed. UFRGS, 1978.

BABBIE, Earl. Métodos de pesquisas de survey. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005.

CONTANDRIOPOULOS, André-Pierre. Saber preparar uma pesquisa. São Paulo:

Hucitec, 1994.

.....-04 DISCIPLINA ELETIVA II

NÍVEL IV

15...–04 SOCIOLOGIAS DA AÇÃO E ESTRUTURA

Ementa:

Estudo da Escola de Frankfurt, do estrutural-funcionalismo e do interacionismo sim-bólico, enfocando os conceitos de teoria crítica, indústria cultural, sistema de ação,

sistema social, teoria de médio alcance, estrutura social, funções manifestas e la-

tentes, anomia, estigma, identidade social e desvio.


ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Fragmentos

filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

PARSONS, Talcott. Sociedades: perspectivas evolutivas e comparativas. São Paulo:

Pioneira, 1969.

SCHUTZ, Alfred. Fenomenologia e relações sociais: textos escolhidos. Rio de

Janeiro: Zahar, 1979.


FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1986.

HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Rio de Janeiro: Editorial Labor, 1976.

MERTON, Robert K. Sociologia: teoria e estrutura. São Paulo: Mestre Jou, 1970.

ROCHER, Guy. Talcott Parsons e a sociologia americana. Rio de Janeiro: Fran-

cisco Alves, 1976.

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes,

1983.

15...–04 ANTROPOLOGIA DAS SOCIEDADES COMPLEXAS


15


Ementa:

Estudo de tendências da Antropologia nas últimas décadas. Análise antropológica de

sociedades complexas. Articulações entre temas clássicos e contemporâneos da An-

tropologia.


AUGE, Marc. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

BARTH, Frederick. O Guru, o inciador e outras variações antropológicas. Rio

de Janeiro: Contra Capa, 2000.

DUMONT, Louis. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia

moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1985.


CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica: ensaio sobre a Antropologia da

Comunicação Urbana. São Paulo: Studio Nobel, 1993.

COHEN, Abner. O homem bidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

MARCUS, George. Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para

etnografias sobre a modernidade no final do século 20 ao nível mundial. Revista de

Antropologia - USP, n. 34, 1991, p. 197-221.

SAHLINS, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

_____. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.

15...-04 TEORIA DAS ELITES E DOS SITEMAS POLÍTICOS

Ementa:

Estudo das principais teorias e temáticas da Ciência Política segundo autores que

marcaram a primeira metade do século 20: Gaetano Mosca, Wilfredo Pareto e Ro-

bert Michels. Análise dos teóricos da democracia: Robert Dahl e Joseph Schumpeter.


MICHELS, Robert. Os partidos políticos. São Paulo: Senzala, 1970.

MOSCA, Gaetano. História das doutrinas políticas. Rio de Janeiro: Zahar Edito-

res, 1968.

SCHUMPETER, Joseph. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro:

Fundo de Cultura, 1961.


ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins

Fontes, 1987.

DAHL, Robert A. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Edusp, 1997.


16


BOBBIO, N. et al. Dicionário de política. Brasília: Editora da UnB, 1994.

PARETO, Vilfredo. Manual de economia política. São Paulo: Nova Cultura, 1987.

WEFFORT, Francisco (Org.). Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1995, 2 v.

15...–04 ETNOGRAFIA

Ementa:

Introdução ao estudo da etnografia como técnica de pesquisa. Familiarização com o

uso da etnografia nas Ciências Sociais, em especial na Antropologia. Análise de

questões teórico-metodológicas envolvidas no trabalho de campo. Prática de pes-

quisa etnográfica.


BIANCO, Bela. Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São

Paulo: Global, 1987.

GEERTZ. Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: STC Editora,

1989.

CALDEIRA, Tereza Pires. A presença do autor e a pós-modernidade em antropolo-

gia. Novos Estudos – CEBRAP, n. 21, julho 1988, p. 133-157.


GEERTZ, Clifford. Saber local: novos ensaios de antropologia interpretativa. Petró-

polis: Vozes, 1997.

MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril

Cultural, 1976 (Os Pensadores).

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever.

In Revista de Antropologia. São Paulo, v. 39 n. 1, 1996, p. 13-37.

PEIRANO, Mariza. A favor da etnografia. Brasília: Editora da UnB, 1999.

MELLATTI, Júlio C. (Org.) Radcliffe-Brown. São Paulo: Ática, 1978.

15...-04 SOCIOLOGIA DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES

Ementa:

Estudo da Revolução científico-tecnológica e dos mecanismos de exclusão e inclusão

social no mundo do trabalho. Análise das mudanças no mercado de trabalho. Exame

de aportes teóricos e metodológicos da análise das organizações, fronteiras organi-

zacionais e organizações em rede. Prática de pesquisa em organizações.



17


ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a cen-

tralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo: Editora da Unicamp, 1995.

CATTANI, Antônio D.; HOLZMANN, Lorena (Org.) Dicionário de Trabalho e Tec-

nologia. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2006.

ETZIONI, A. (Org.). Organizações complexas: estudos das organizações em face

dos problemas sociais. São Paulo: Atlas, 1978.


BAUMAN, Zygmunt. Trabajo, consumismo y nuevos pobres. Barcelona: Gedisa,

2000.

BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista. A Degradação do Trabalho no

século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

CROZIER, Michel. O Fenômeno Burocrático. Brasília: Editora da UnB, 1981.

WEBER, Max. Os fundamentos da organização burocrática: uma construção do tipo

ideal. In: CAMPOS, Edmundo (Org.). Sociologia da burocracia. Rio de Janeiro:

Zahar, 1966.

NÍVEL V

15...-04 TEORIAS SOCIOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

Ementa:

Análise de obras de sociólogos de meados do século 20: Norbert Elias, Pierre Bour-

dieu, Anthony Giddens e Michel Foucault. Exame de conceitos como: processo civili-zador, figuração, poder simbólico, habitus e campo, estruturação, sociedade disci-

plinar.


BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk,

2007.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. 2 v.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2004.


ELIAS, Norbert; SCOTSON, John. Estabelecidos e outsiders. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2000.

FLACHSLAND, Cecília. Pierre Bourdieu y el capital simbólico. Madrid: Campo de

Idéias, 2003.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

GIDDENS, Anthony; PIERSON, Christopher. Conversas com Anthony Giddens. O

sentido da modernidade. Rio de Janeiro: FGV, 2000.


18


________. As conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.

15...–04 TEORIAS ANTROPOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

Ementa:

Compreensão acerca da “virada reflexiva” na Antropologia. Contextualização da

Pós-modernidade na antropologia. Estabelecimento de relações entre Antropologia,

pós-colonialismo e voz subalterna. Estudo de temas emergentes na Antropologia

contemporânea: multiculturalismo, direitos humanos, gênero e sexualidade, proces-

sos identitários.


CARVALHO, José Jorge de. O olhar etnográfico e a voz subalterna. Horizontes An-

tropológicos, Porto Alegre, v. 7, n. 15, 2001.

CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: antropologia literatura no século

20. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2002.

BHABHA, Hommi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.


CANCLINI, Néstor Garcia. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da

interculturalidade. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2005.

DEBERT, Guita Grin; ALMEIDA, Heloisa Buarque. Entrevista com Sherry Ortner.

Cad. Pagu, dez. 2006, n. 27, p.427-447.

KANT DE LIMA, Roberto (Org.). Antropologia e direitos humanos 2. Niterói: Ed.

da UFF, 2003.

RIBEIRO, Gustavo Lins. Cultura e política no mundo contemporâneo: paisa-

gens e passagens. Brasília: Ed. da UnB, 2000.

SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

1511M-04 TEORIAS POLÍTICAS CONTEMPORÂNEAS

Ementa:

Análise das principais tendências da teoria política produzida a partir de meados do século 20, com ênfase nas correntes do pensamento político social-democrata, do

liberalismo conservador e do liberalismo igualitário.


BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da políti-

ca. 7. ed. Trad. Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

KRISCHKE, Paulo (Org.) O contrato social ontem e hoje. São Paulo: Cortez,


19


1993.

RAWLS, John. O liberalismo político. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 2000.


BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos

Clássicos. Tradução: Daniela Beccaccio Versioni. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

CARDIM, Carlos Henrique (Org.). Formação e perspectivas da social-

democracia. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 1998.

JAGUARIBE, Hélio (Org.). A proposta social-democrata: a social-democracia na

atualidade européia, hispano-americana e brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1998.

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

VITA, Álvaro de. Justiça liberal: argumentos liberais contra o neoliberalismo. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

15...– 04 METODOLOGIAS QUANTITATIVAS DE PESQUISA SOCIAL

Ementa:

Preparação e condução da pesquisa de campo. Estudo de problemas teórico-

metodológicos da pesquisa quantitativa. Análise de dados quantitativos com apoio

de programas estatísticos. Prática de pesquisa quantitativa.


BABBIE, E. Métodos de pesquisa de Survey. 3. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cor-

tez, 2001.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,

2008.


CASTRO, Claudio Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,

2006.

CONTANDRIOPOULOS, André-Pierre. Saber preparar uma pesquisa. São Paulo:

Hucitec, 1994.

PADUA, Elizabete M.M. de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática.

Campinas, S. Paulo: Papirus, 2004.

RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. S. Paulo: Atlas,

1999.

SCHRADER, Achim. Métodos de pesquisa social empírica e indicadores. Porto


20


Alegre: Editora da UFRGS, 2002.

15...-04 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

Ementa:

Análise da produção do conhecimento e sua contextualização. Identificação das ma-

trizes epistemológicas do conhecimento científico: empirismo, racionalismo, positi-

vismo, historicismo. Compreensão do limites da indução e da dedução. Estudo da

Sociologia do Conhecimento e sua contribuição à epistemologia.


BERTELLI, A. R. et al. (Org.). Sociologia do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar,

1974.

FERNANDES, F. Elementos de sociologia teórica. São Paulo: Editora da Usp,

1970.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva.

1996.


ANDERY, Maria Amélia et al. Para compreender a ciência. Rio de Janeiro: Espaço

e Tempo, 1988.

CHALMERS, Alan. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.

LAKATOS, Imre e MUSGRAVE, Alan. A crítica do desenvolvimento do conheci-

mento. São Paulo: Cultrix, 1977.

LÖWY, Michael. Ideologias e Ciência Social. São Paulo: Cortez, 1991.

POPPER, K. R. La lógica de la investigación científica. México: Rei, 1996.

NÍVEL VI

15...-04 TEMAS DE SOCIOLOGIA BRASILEIRA

Ementa:

Análise da literatura sociológica relativa à sociedade brasileira. Estudo de temas so-

ciológicos contemporâneos como: cidadania, movimentos sociais, pobreza, desi-

gualdade e inclusão social, violência e criminalidade. Prática de pesquisa bibliográfi-

ca e de realização de seminários.


CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil. O longo caminho. 3. ed. Rio de Ja-

neiro: Civilização Brasileira, 2002.


21


COSTA, Sérgio. As cores de Ercília: esfera pública, democracia, configurações

pós-nacionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

TORO, José B.; WERNECK, Nísia M. D. Mobilização Social: um modo de construir a

democracia e a participação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.


AZEVEDO, R.; RIBEIRO, F. B. Violência, segurança pública e direitos humanos no

Brasil. Civitas - Revista de Ciências Sociais, v. 8, n. 3, 2008.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania

em São Paulo. São Paulo: Editora 34, 2000.

KOWARICK, Lucio. Viver em risco: sobre a vulnerabilidade no Brasil urbano. Novos

Estudos Cebrap. São Paulo: nº 63, 2002, p. 9-30.

LEVI, Evelyn. Democracia nas cidades globais: um estudo sobre Londres e São

Paulo. São Paulo: Studio Nobel, 1997.

SOBOTTKA, Emil Albert. Organizações civis: buscando uma definição para além de ONGs e “terceiro setor”. Civitas - Revista de Ciências Sociais, v. 2, n. 1, jun.

2002, p. 81-95.

15...-04 ANTROPOLOGIA, CULTURA E ALTERIDADE

Ementa:

Análise de relações de poder e de diferenciação social na contemporaneidade. Com-

preensão dos marcadores sociais relevantes para análise de processos identitários e

de dinâmicas socioculturais: gênero, classe, etnia, idade, nacionalidade. Prática de

pesquisa bibliográfica e de realização de seminários.


LATOUR, B. Se falássemos um pouco de política? Política & Sociedade: Revista de

Sociologia Política [online], Florianópolis: Cidade Futura, n. 4, p. 11-41, abr. 2004.

DEBERT, Guita Grin; GREGORI, Maria Filomena. Violência e gênero: novas propos-tas, velhos dilemas. Revista brasileira de Ciências Sociais [online], fev. 2008,

vol. 23, no. 66, p.165-185.

FONSECA, Cláudia. Família, fofoca e honra: etnografia de relações de gênero e

violência em grupos populares. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2000.


ESTERCI, Neide; FRY, Peter; GOLDEMBERG, Miriam. Fazendo antropologia no

Brasil. Rio de Janeiro : DP&A, 2001.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed.

da UFMG, 2008.

ORTIZ, Renato. Mundialização: saberes e crenças. São Paulo: Brasiliense, 2006.


22


VELHO, Gilberto. Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades comple-

xas. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

ZALUAR, Alba. Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas. Rio de Janei-

ro: FGV, 2004.

15...-04 TEMAS DE POLÍTICA BRASILEIRA

Ementa:

Abordagem de temas clássicos da Ciência Política, especialmente relativos aos re-

gimes políticos, partidos políticos e eleições e sua aplicabilidade à política brasileira.

Prática de pesquisa bibliográfica e de realização de seminários.


ALVES, Maria Helena Moreira. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Petrópo-

lis: Vozes, 1989.

NOGUEIRA, M. A. Um estado para a sociedade civil: temas éticos e políticos da

gestão democrática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

LAMOUNIER, Bolívar; MENEGUELLO, Rachel. Partidos políticos e consolidação

democrática: o caso brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1986.


GOHN, Maria da Gloria. História dos movimentos e lutas sociais: a construção

da cidadania dos brasileiros. São Paulo: Loyola, 2003.

MOISÉS, José Álvaro; ALBUQUERQUE, J. A. Gilhon (Org.). Dilemas da consolida-

ção democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

NICOLAU, Jairo Marconi. Multipartidarismo e democracia. Rio de Janeiro: Funda-

ção Getúlio Vargas, 1996.

O’DONNELL, Guillermo. Contrapontos: autoritarismo e democratização. São Paulo:

Vértice, 1986.

SCHMITT, Rogério. Partidos políticos no Brasil: 1945-2000. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2001.

11521-04 HUMANISMO E CULTURA RELIGIOSA

Ementa:

Estudo antropológico-cultural do fenômeno religioso. Análise da religião como di-

mensão da vida humana. Descrição das grandes religiões mundiais e no Brasil. In-

trodução ao cristianismo como principal corrente religiosa ocidental. Reflexão sobre

ações comunitárias e engajamento a partir de uma consciência social e da fé cristã.


23



JOSTEIN, Gaarder. O Livro das Religiões. Jostein, Gaarde; Hellern, Victor; No-

taker, Henry. Tradução: Isa Mara Lando; Revisão Técnica e Apêndice: Flávio Antô-

nio Pierucci. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. KONINGS, Johan; ZILLES, Urbano. Religião e cristianismo. 7. ed. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 1997.

SCHERER, Burkhard (Org.). As Grandes Religiões: temas centrais comparados.

Trad.: Carlos Almeida Pereira; Apresentação e Adaptação da edição brasileira: Vol-

ney J. Berkenbrock. Petrópolis: Vozes, 2005.

Bibliografia Complementar:

CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdu-

ção à fenomenologia da religião. Trad. Carlos Maria Vásquez Gutiérrez. São Paulo:

Paulinas, 2001.

GHELLER, Erinida. (Org.) Cultura religiosa: O Sentimento Religioso e Sua Expres-

são. 6. ed. rev. ampl. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. V. 1. KONINGS, Johan. Ser Cristão: Fé e Prática. 2. ed. revista. Petrópolis: Vozes, 2003.

TERRIN, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões. Trad.

Giuseppe Bertazo. São Paulo: Paulinas, 2003

ZILLES, Urbano. Religiões: crenças e crendices. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.

15...–04 METODOLOGIAS QUALITATIVAS EM PESQUISA SOCIAL

Ementa:

Análise de problemas teórico-metodológicos e técnicas da pesquisa qualitativa. Pre-

paração e condução da pesquisa de campo. Prática de pesquisa qualitativa.


BEAUD, Stéphane; WEBER, Florence. Guia para a pesquisa de campo: produzir e

analisar dados etnográficos. Petrópolis: Vozes, 2007.

BRANDÃO, C. R.; STRECK, D. R. (Org.) Pesquisa participante: o saber da parti-

lha. São Paulo: Idéias e Letras, 2006.

MAY, Tim. Pesquisa social: Questões, métodos e processos. Porto Alegre: Artmed,

2004.


BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edição 70, 2009.

HAGUETTE, Teresa M. F. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis:

Vozes, 1987.

LESSARD-HÉBERT, Michelle; GOYETTE, Gabriel; BOUTIN, Gérald. Investigação


24


qualitativa: fundamentos e práticas. Lisboa: Instituto Piaget, s/d.

MELUCCI, Alberto. Por uma Sociologia reflexiva. Pesquisa qualitativa e cultura.

Petrópolis: Vozes, 2005.

MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise textual: discursiva. Ijuí:

Unijuí, 2007.

NÍVEL VII

15...-04 SEMINÁRIO DE SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA

Ementa:

Estudo de teorias, temas e pesquisas sociológicas atuais relativas à sociedade con-temporânea, com ênfase na problemática ambiental e no desenvolvimento susten-

tável. Prática de pesquisa e fichamento bibliográfico. Prática de realização de semi-

nários.


GUIMARÃES, Antônio S. A. Classes sociais. In: MICELI, Sérgio (Org.), O que ler na

ciência social brasileira (1970-1995). São Paulo: Sumaré, 1999, p. 13-56.

SALUM JR., Brasílio. A condição periférica: o Brasil nos quadros do capitalismo

mundial (1945-2000). In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Viagem incompleta: a

experiência brasileira: 2. ed. São Paulo: Senac, 2000, p. 405-437.

SOUSA SANTOS, B. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experi-

ência. São Paulo: Cortez, 2002.


CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil. O longo caminho. 3. ed. Rio de Ja-

neiro: Civilização Brasileira, 2002.

GUIMARÃRES, A. S. A. A questão racial na política brasileira (os últimos quinze

anos). Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 13, n. 2, nov.

2001, p. 121-142.

SOBOTTKA, Emil A; SAAVEDRA, Giovani A. Reconhecimento e teoria crítica. Civitas,

Porto Alegre, v. 8, n. 1, jan.-abr. 2008.

SORJ, Bernardo. A nova sociedade brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

2006.

TELLES, Edward. Racismo à brasileira. Uma nova perspectiva sociológica. Rio de

Janeiro: Relume Dumará, 2003.

15...-04 PESQUISA SOCIAL AVANÇADA

Ementa:


25


Familiarização com o uso de recursos técnicos (software) para codificação, digitali-

zação e análise de dados qualitativos e quantitativos. Simulação ou replicação da pesquisa em todas suas etapas. Elaboração de relatório analítico da pesquisa e

apresentação final. Prática de pesquisa.


BAETA NEVES, Clarissa E.; BAUMGARTEN CORRÊA, Maíra. Pesquisa social empírica:

métodos e técnicas. Cadernos de Sociologia, v. 9, 1998.

FODDY, William. Como perguntar: teoria e prática da construção de perguntas em

entrevistas e questionários. Lisboa: Celta, 1996.

SCHRADER, Achim. Método de pesquisa social empírica e indicadores sociais.

Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 1978.


BABBIE, E. Métodos de pesquisa de Survey. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2005.

BAETA NEVES, C. E.; SOBOTTKA, E. A. (Org.). Métodos de pesquisa social empí-

rica e indicadores sociais. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2002.

BECKER, H. S. Metodologia da pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Huci-

tec, 1993.

PEREIRA DE QUEIROZ, M. I. O pesquisador, o problema da pesquisa, a escolha de técnicas: algumas reflexões. In: GORDO LANG, Alice B. d. S. (Org.). Reflexões so-

bre a pesquisa sociológica. Humanitas, São Paulo, v. 3, 1999, p. 13-24.

RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. S. Paulo: Atlas,

1999.

15...–02 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) I

Ementa:

Construção de um projeto de monografia nas diversas etapas: delimitação do tema,

revisão da bibliografia, estruturação do trabalho, escolha metodológica. Início da

execução do projeto.


BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese.

São Paulo: Atlas, 2004.

ECO, U. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. rev. atual. São Paulo:

Martins Fontes, 2004.


ALVES, M. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2. ed.


26


rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Informação e documenta-

ção: citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elabora-

ção e formatação - explicitação das normas da ABNT. 14. ed. Porto Alegre: Dáctilo

Plus, 2007.

LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1996.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas,

1999.

15...- 04 ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE BACHARELADO

Ementa:

Prática de conhecimentos e conteúdos desenvolvidos ao longo do curso. Formula-

ção, implementação e avaliação de proposta de trabalho de intervenção social. Re-

flexão sobre as condições de trabalho do cientista social.


ALVES, Alda Judith. A revisão da bibliografia em teses e dissertações: meus tipos

inesquecíveis. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 81, p. 53-60, maio 1992.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Biografia, identidade e narrativa: elementos

para uma análise hermenêutica. Horizontes Antropológicos, v. 9, n. 19, 2003.



Plus, 2007.


ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2000.

DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Funda-

ção Getúlio Vargas, 2008.

HAGUETE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. 9. ed.

Petrópolis: Vozes, 2003.

KERLINGER, F. N. Metodologia em Ciências Sociais. São Paulo: EPU, 1980.

LEITE, Márcia Paula. O futuro do trabalho. São Paulo: Scrita, 1994.

NÍVEL VIII

15....-04 SEMINÁRIO DE ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA

Ementa:


27


Estudo de temas contemporâneos recorrendo ao referencial teórico da Antropologia

até então desenvolvido no curso e complementando-o: economia, consumo, redes sociais, organizações. Prática de pesquisa bibliográfica e de campo, de fichamento

bibliográfico e de realização de seminários.


DUMONT, Louis. Homo aequalis: gênese e plenitude da ideologia econômica. Bau-

ru: Edusc, 2000.

POLANYI, Karl. A grande transformação: origens da nossa época. Rio de Janeiro:

Campus, 1980.

SAHLINS, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.


BARBOSA, Lívia. Igualdade e meritocracia: a ética do desempenho nas socieda-

des modernas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.

DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma Antropologia

do consumo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004.

LAURTHE-TOIRA, Philippe; WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Pe-

trópolis: Vozes, 1997.

SAHLINS, Marshall; CARVALHO, Edgar Assis (Org.). Antropologia econômica. São

Paulo: Ciências Humanas, 1978.

ZELIZER, Viviana. The social meaning of money. New York: Basic Books, 1994.

15...-04 SEMINÁRIO DE POLÍTICA INTERNACIONAL

Ementa:

Introdução ao estudo da política internacional. Análise das principais matrizes teóri-

cas sobre política internacional. Estudo da política externa do Brasil: linhas de con-

tinuidade e rupturas. Estudo das relações regionais do Brasil. Prática de pesquisa e

fichamento bibliográfico e de seminários.


JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às relações internacionais:

teorias e abordagens. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasi-

leira: passado, presente e futuro. São Paulo: Perspectiva, 2004.

CERVO, Amado Luiz. Relações internacionais da América Latina: velhos e no-

vos paradigmas. Brasília: Irel, Funag, 2001.


COUTINHO, Marcelo. Crises institucionais e mudanças políticas na América do

Sul. Rio de Janeiro: Arquimedes, 2008.

DOUGHERTY, James E.; PFALTZGRAFF Jr., Robert L. Relações internacionais: as

teorias em confronto. Lisboa: Gardiva, 2003.


28


LESSA, Antonio Carlos; OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Relações internacio-

nais: temas e agendas. v. 2. São Paulo: Saraiva, 2006.

LIMA, Maria Regina Soares de (Org.). Desempenho de governos progressistas

no Cone Sul. Rio de Janeiro: Edições Iuperj, 2008.

OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Política externa brasileira. São Paulo: Saraiva,

2005.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) II

Ementa:

Execução do projeto de pesquisa elaborado no TCCI. Análise, interpretação e reda-

ção do texto monográfico. Exercício de habilidades e competências para fazer inter-

pretações, produzir comentários e inserir notas.


BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese.

São Paulo: Atlas, 2004.

ECO, U. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. rev. atual. São Paulo:

Martins Fontes, 2004.


ALVES, M. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. 2.

ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Informação e documenta-

ção: citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.



Plus, 2007.

HÜBNER, M. Martha. Guia para elaboração de monografias e projetos de dis-

sertação e doutorado. São Paulo: Pioneira/ Mackenzie, 1998.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dis-

sertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

.....-04 DISCIPLINA ELETIVA III

3.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO / PRÁTICA PROFISSIONAL

3.10.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA O BACHARELADO


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O Bacharelado apresenta um Estágio com quatro créditos e composto por 150 ho-ras de atividade, cujas normas transcrevemos a seguir.

NORMAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE BACHARELADO

Aprovadas pelo Colegiado da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

DO ESTÁGIO

Artigo 1º - O estágio supervisionado possui 04 créditos, sendo 03 presenciais e 01 a dis-

tância. A carga horária total é de 150h e deve ser realizado no 7º semestre.

Parágrafo único: O estágio tem como pré-requisito a aprovação nas disciplinas de Meto-

dologias Quantitativas de Pesquisa Social e Metodologias Qualitativas de Pesquisa Social.

DO LOCAL DO ESTÁGIO Artigo 2º - O estágio supervisionado será realizado junto a órgãos públicos ou privados,

empresas, organizações não governamentais, partidos políticos, sindicatos, associações e

demais organizações do chamado terceiro setor que possuam convênio institucional com

a PUCRS para tal fim.

DO ENCAMINHAMENTO DOS ALUNOS Artigo 3º - O encaminhamento dos alunos é feito pelo professor da disciplina de estágio,

mediante ofício assinado pela coordenação do Departamento, após ter realizado visita ao

local e identificado condições propícias para sua realização.

DA INSTITUIÇÃO CONVENIADA PARA OFERTA DE ESTÁGIO

Artigo 4º - A instituição conveniada compete dispor de, pelo menos, um profissional gra-

duado responsável pela orientação e avaliação do desempenho do estagiário, que auxilie o estagiário na elaboração do plano de estágio, de modo a haver perfeita consonância

entre ele e as atividades às quais o estágio estará vinculado.

DO ALUNO ESTAGIÁRIO

Artigo 5º - Ao aluno estagiário compete apresentar ao professor da disciplina de estágio um plano das atividades a serem desenvolvidas junto à organização credenciada; realizar

todas as tarefas previstas no plano de estágio; ser assíduo e pontual; cumprir agenda

estabelecida pelo professor da disciplina de estágio, tanto relativa às atividades presenci-

ais quanto às a distância; acatar a orientação do profissional responsável pela sua orien-

tação na instituição onde realiza seu estágio.

Parágrafo único: Cabe ao aluno participar de todas as atividades a distância propostas pelo professor orientador, durante o horário de aula, interagindo com o professor e com

os colegas e discutindo as questões suscitadas pela prática do estágio.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

Artigo 6º - O aluno será avaliado pelo seu Plano de Estágio; pelo desenvolvimento das

atividades presenciais e a distância previstas no Plano; pela Ficha de Avaliação preenchi-

da e assinada pelo profissional responsável pela sua orientação na instituição onde reali-za o estágio; pela entrega do Relatório Escrito (digitado) e a exposição oral do mesmo,


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em sala de aula. O grau final varia de zero a dez, exigindo-se média final mínima de 5,0

(cinco) e freqüência não inferior a 75% do total das horas-aula.

DOS PROFESSORES DAS DISCIPLINAS DE ESTÁGIO

Artigo 7º - Aos professores da disciplina de estágio compete visitar as organizações pas-

síveis de acolherem estagiários e encaminhar seu credenciamento junto à PUCRS via De-

partamento de Ciências Sociais; encaminhar o aluno à organização; criar e gerenciar a

sala de aula virtual para o desenvolvimento das atividades a distância previstas para a disciplina; acompanhar as atividades do aluno estagiário mediante solicitação de relató-

rios parciais das atividades presencias e a distância do estágio; realizar visitas ao local do

estágio para interagir com o aluno e seu orientador institucional; avaliar o estágio reali-

zado mediante relatório final e ficha de avaliação preenchida e assinada pelo profissional

que acolheu e orientou o aluno no local do estágio; avaliar a exposição oral do relatório

final do aluno realizada em sala de aula.


Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

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