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PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
EM EVENTOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Março - 2013
Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a Distância
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 5
1.1 Proponente ......................................................................................................... 5
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................ 5
2.1 Denominação ...................................................................................................... 5
2.2 Total de Vagas Anuais ........................................................................................ 5
2.3 Regime Acadêmico de Oferta ............................................................................. 5
2.4 Carga Horária Total do Curso ............................................................................. 5
3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 5
3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso.............................. 5
4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6
4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação...................................................... 8
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO............................................. 8
6. PERFIL INSTITUCIONAL ....................................................................................... 9
6.1 Histórico do IF Fluminense ................................................................................. 9
6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus..................................................... 16
6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense ........................................ 16
6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus ......................... 17
6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância ............ 17
7. PÚBLICO ALVO ................................................................................................... 19
8. FORMAS DE ACESSO ........................................................................................ 19
9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL..................................................................... 20
9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas ........................ 20
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................ 22
10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância .................................................................................................................. 23
11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................... 24
12. PROPOSTA METODOLÓGICA .......................................................................... 24
13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA ...................................................................... 25
13.1 Plataforma de Acesso ..................................................................................... 25
13.2 Outros Recursos Tecnológicos ....................................................................... 26
14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: corpo docente e pessoal técnico- administrativo .......................................................................................................... 26
14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa ............................................... 26
14.1.1 Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil ... 26
14.1.2 Coordenador do Curso ...................................................................... 27
14.1.3 Coordenador de Polo ......................................................................... 27
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14.1.4 Coordenador de Tutoria .................................................................... 28
14.1.5 Professor-Pesquisador ...................................................................... 28
14.1.6 Professor-pesquisador Conteudista ................................................... 29
14.1.7 Tutor .................................................................................................. 29
14.1.8 Equipe pedagógica ............................................................................ 30
15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO......................................................................... 30
16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................. 31
16.1 Do Sistema de Avaliação ................................................................................ 31
16.1.1 Da 2ª chamada ................................................................................. 32
16.1.2 Da Recuperação da Aprendizagem ................................................... 33
16.1.3 Da Promoção ..................................................................................... 33
16.1.4 Da Progressão Parcial ........................................................................ 35
16.1.5 Do Aproveitamento de Estudos .......................................................... 36
17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................. 37
17.1 Espaço Físico .................................................................................................. 37
17.2 Outros Recursos Materiais.............................................................................. 38
18. CERTIFICAÇÃO ................................................................................................. 38
Anexo I ..................................................................................................................... 40
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E S T R U T U R A O R G A N I Z A C I O N AL
REITOR: Luiz Augusto Caldas Pereira.
PRÓ-REITORIAS
Ensino
Carlos Marcio Viana Lima.
Extensão e Cultura
Paula Aparecida Martins Borges Bastos.
Administração
Helder Siqueira Carvalho.
Desenvolvimento Institucional
Ana Lucia Mussi de Carvalho Campinho.
Pesquisa e Inovação
José Augusto Ferreira da Silva.
DIRETORIAS GERAIS
campus Campos-Centro
Jefferson Manhães de Azevedo.
campus Guarus
Christiane Menezes Rodrigues.
campus Macaé
Paulo Rogério Nogueira de Souza.
campus Itaperuna
Michelle Maria Freitas Neto.
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campus Cabo Frio
Anderson Alexander Gomes Cortines.
campus Bom Jesus
João Renato de Oliveira Escudini.
campus Quissamã
Marcelo Peçanha Sarmento.
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1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Proponente
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.
UF: Rio de Janeiro.
Razão Social: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.
CNPJ: 10.779.511/0001-07.
Endereço: Rua Dr. Siqueira, 273.
Telefone: (22)2726-2800.
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
2.1 Denominação
Curso Técnico em Análises Clínicas.
2.2 Total de Vagas Anuais
50 vagas.
2.3 Regime Acadêmico de Oferta
Sistema Modular na modalidade a distância (semipresencial).
2.4 Carga Horária Total do Curso
Carga horária total de 1275 horas.
3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
O aluno matriculado no curso Técnico em Análises Clínicas deve concluir a
sua formação em, no mínimo, 04 semestres letivos.
3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso
• Campus Guarus – 50 vagas por semestre.
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4. JUSTIFICATIVA
No Brasil, a modalidade de educação a distância obteve respaldo legal
para sua realização com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN) – Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece, em seu artigo
80, a possibilidade de uso orgânico da modalidade de educação a distância em
todos os níveis e modalidades de ensino. Esse artigo foi regulamentado
posteriormente pelos Decretos 2.494 e 2.561, de 1998, mas ambos revogados
pelo Decreto 5.622, em vigência desde sua publicação em 20 de dezembro de
2005.
No Decreto 5.622, ficou estabelecida a política de garantia de qualidade no
tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação a distância,
notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e
avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério
da Educação.
O IF Fluminense propõe uma ação inovadora para a oferta de cursos
técnicos na modalidade EAD, neste caso o de Técnico em Análises Clínicas
assinalando para uma parceria com os municípios, por iniciativa e interesse dos
mesmos, disponibilizando a infraestrutura instalada no IF Fluminense Campus
Guarus.
Pretendendo ser um diferencial na região e considerando uma demanda
pré-existente, por meio do panorama social e econômico que a região apresenta.
Em nossa região, o desenvolvimento econômico e o crescimento populacional,
em decorrência da instalação do Porto do Açu e a chegada de novas empresas,
sinalizam para um aumento na demanda de mão-de-obra especializada em
diversas áreas. Os setores de Saúde encontram-se também nesta realidade,
incluindo os hospitais públicos e privados, unidades básicas de saúde e clínicas
particulares, que necessitam aumentar com qualidade seu atendimento para
propiciar a melhoria da saúde da população em crescimento. A oferta do curso
Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância pelo Instituto Federal
Fluminense, instituição pública de renome, possibilitará que a população local se
especialize e assuma os empregos ofertados na região. A instalação do curso no
IF Fluminense campus Campos-Guarus possibilitará a integração da população
menos favorecida desta região da cidade, oportunizando o conhecimento e
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especializando os indivíduos para preencher novas vagas de emprego no
município. Além disso, com a instalação do curso Técnico em Análises Clínicas, o
IF Fluminense campus Campos-Guarus segue cumprindo sua vocação na área
da Saúde e o compromisso social de ampliar os horizontes e transformar vidas.
O curso na modalidade a distância, incluindo aulas on-line e presenciais,
favorece o aprendizado do aluno que já trabalha na área e visa se especializar ou
que trabalha em outra área e idealiza se inserir no contexto profissional da
Saúde.
Diante deste cenário, o IF Fluminense propõe a articulação da Educação
Profissional com a Educação a Distância como forma de oportunizar a
qualificação e atualização do indivíduo na área de Análises Clínicas. A educação
on-line ganha adesão neste contexto, garantindo aprendizagem na flexibilidade e
na interatividade próprias da Internet.
Considera-se que, com o oferecimento de cursos técnicos a distância, o
aluno constrói conhecimento, desenvolvendo competências, habilidades, atitudes
e hábitos relativos ao estudo, à profissão e a sua própria vida, adequando-os ao
tempo e espaço disponíveis, rompendo com o paradigma de professor em sala de
aula presencial em tempo integral.
Por outro lado, as vantagens que esta modalidade de ensino oferece aos
alunos, no que se refere a atendimento, que envolve distâncias e números
maiores, já justifica a escolha feita por um curso a distância. Assim, professores e
tutores serão preparados para atuarem em atividades on-line, bem como em
atividades presenciais, apoiadas por suportes tecnológicos e recursos didáticos
específicos, veiculados por meios de comunicação diversos, de forma a facilitar e
enriquecer a aprendizagem e boa formação.
Neste cenário de EAD, a atuação do professor ocorrerá, ora a distância,
ora em presença física, apoiada por suportes tecnológicos e materiais didáticos
estruturados para atendimento à aprendizagem, utilizados isoladamente ou
combinados e veiculados por diversos meios tecnológicos.
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4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação
A área profissional da Saúde compreende as ações integradas de
proteção, prevenção, recuperação e reabilitação referentes às necessidades
individuais e coletivas, visando à promoção da saúde, como base em modelo que
ultrapasse a ênfase na assistência médico-hospitalar. A atenção e a assistência à
saúde abrangem todas as dimensões do ser humano – biológica, psicológica,
social, espiritual e ecológica – de modo integral e são desenvolvidas por meio de
atividades diversificadas, incluindo o biodiagnóstico, que auxilia o diagnóstico
precoce, o adequado prognóstico, a escolha do tratamento e a prevenção das
patologias.
O Técnico em Análises Clínicas é o profissional que auxilia e executa
atividades padronizadas de laboratório - automatizadas ou técnicas clássicas -
necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica,
imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise; compõe
equipes multidisciplinares na investigação e implantação de novas tecnologias
biomédicas relacionadas às análises clínicas; e zela pelo bom funcionamento do
aparato tecnológico do Laboratório de Saúde.
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por
portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, que descreve as
características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro, a ocupação do
Técnico de Análises Clínicas, também chamado de Técnico em Laboratório de
Análises Clínicas ou Técnico em Patologia Clínica, recebeu o código 3242-05. O
profissional Técnico em Análises Clínicas pode atuar em laboratórios de
diagnóstico médico, em hospitais e em serviços de saúde públicos ou privados,
sob a supervisão de profissional de nível superior, como biólogo, biomédico,
farmacêutico-bioquímico e médico patologista clínico.
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO
O Curso técnico em Análises Clínicas tem com objetivo geral formar o
profissional técnico que possa atuar nos Laboratórios de Saúde públicos e
privados, realizando os exames laboratoriais e auxiliando na organização da
rotina do ambiente profissional, sendo supervisionado por um profissional de nível
superior habilitado. O curso apresenta uma perspectiva interdisciplinar com a
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preocupação de integração de conceitos, terminologia, metodologia,
procedimentos, dados e organização, visando auxiliar e atuar no Laboratório de
diagnóstico clínico. Desse modo, enumeramos a seguir os objetivos específicos
do curso:
• Formar profissionais Técnicos em Análises Clínicas com a perspectiva de
inserção no mercado de trabalho, em atendimento a uma demanda
própria da região;
• Fomentar, tanto o princípio educativo de pesquisa, quanto o princípio
científico, tendo em vista a produção de conhecimentos direcionados à
atuação no Laboratório de Análises Clínicas;
• Transmitir informações sobre saúde pública, permitindo a visão integral do
indivíduo.
• Fornecer conhecimentos e práticas suficientes para a utilização de
técnicas, normas e protocolos, que visam garantir a qualidade dos
serviços na área de Laboratório de diagnóstico clínico;
• Orientar a realização de procedimentos administrativos e operacionais na
rotina de Laboratórios de Saúde;
• Oportunizar a aprendizagem de armazenamento e transporte correto das
amostras biológicas de acordo com as normas de biossegurança, higiene
e saúde pessoal.
• Instruir o adequado descarte dos resíduos gerados nos Laboratórios em
consonância às normas de biossegurança e preservação ambiental;
• Transmitir conhecimentos sobre a importância da ética profissional e da
composição de equipes multidisciplinares no dia-a-dia da rotina de
trabalho.
6. PERFIL INSTITUCIONAL
6.1 Histórico do IF Fluminense
A História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Fluminense (IF Fluminense) começou a ser construída no início do século
passado, com Nilo Peçanha, o então Presidente da República, que criou, por
meio do Decreto número 7.566 de 23 de setembro de 1909, as Escolas de
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Aprendizes e Artífices, com o propósito de educar e proporcionar oportunidades
de trabalho para os jovens das classes menos favorecidas.
A princípio, o Decreto sancionava a implantação das Escolas de
Aprendizes e Artífices nas capitais dos Estados, com maior capacidade de
absorção de mão de obra, em atendimento àqueles que buscavam novas
alternativas de empregabilidade nos espaços urbanos. Excepcionalmente, a do
Estado do Rio de Janeiro seria instalada em Campos, cidade do Norte
Fluminense, em janeiro de 1910, devido a articulações político-partidárias à
época e, desde esse tempo, assumiu importância significativa para a região.
Com o investimento na industrialização no Brasil, as escolas de formação
profissional foram alterando seu perfil, e, pelo Decreto nº. 4.073 de janeiro de
1942 - Lei Orgânica do Ensino Industrial -, no bojo da “Reforma Capanema”, as
Escolas de Aprendizes Artífices passaram a se denominar Escolas Técnicas
Industriais. A partir de então, foram equiparadas às de ensino médio e
secundário, possibilitando o prosseguimento de estudos no que diz respeito à
formação profissional em nível secundário, sem, contudo, favorecer o acesso ao
ensino superior.
A Escola de Aprendizes Artífices de Campos passou a ser denominada
Escola Técnica de Campos em 1945, e, como as demais, se atrela às políticas de
desenvolvimento, com interesse voltado para o crescimento e consolidação da
indústria. Apesar do amparo legal para disponibilizar os cursos técnicos para a
sociedade, muitas escolas, como foi o caso da Escola Técnica de Campos, por
um tempo, passaram a oferecer, além do ensino primário, somente o 1º. ciclo do
2º. grau, o que, na verdade, significava cursos industriais básicos.
A promulgação da Lei nº. 3.552 de 16 de fevereiro de 1959, que dispõe
sobre a nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de
Ensino Industrial do Ministério de Educação e Cultura e dá outras providências,
confere a essas escolas industriais, segundo o art.16, “personalidade jurídica
própria e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira” e elas passam a
serem reconhecidas como Escolas Técnicas Federais.
Como tal, elas intensificaram a formação técnica de segundo ciclo. Em
1966, a Escola Técnica Federal de Campos reestruturou seus currículos, na
perspectiva de associar teoria à prática, criando os cursos técnicos de
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Edificações, Eletrotécnica e Mecânica de Máquinas e, posteriormente, o curso de
Estradas. Em 1973, implantou o curso técnico de Química voltado para a indústria
açucareira, uma das bases da economia da cidade.
Em se tratando das escolas federais, que serviram de motivação para o
MEC, seja pela sua função histórica, seja pelo investimento de verbas oriundas
do governo federal, o trabalho desenvolvido ganhava cada vez mais credibilidade.
Intensificava-se a formação de técnicos, destacando, inclusive, as qualificações
de acordo com áreas priorizadas pelo governo com vistas ao desenvolvimento
nacional.
No ano de 1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu
currículo oficial e põe fim as antigas oficinas. Neste ano, a Petrobrás anuncia a
descoberta de campos de petróleo no litoral norte do estado. Notícia que mudaria
os rumos da região e influenciaria diretamente na história da instituição. A Escola
Técnica Federal de Campos, agora mais do que nunca, representa o caminho
para o sonho e passa a ser a principal formadora de mão de obra para as
empresas que operam na bacia de Campos.
Ressalta-se que a extensão e a distribuição geográfica desta rede de
instituições federais conferem singular possibilidade ao governo brasileiro na
execução de políticas no campo da qualificação de mão de obra. No caso
específico da Escola Técnica Federal de Campos, por se localizar
geograficamente em uma região menos favorecida e distante da capital, seu perfil
sempre esteve mais próximo das iniciativas que estabeleciam sintonia entre
educação e mundo do trabalho, com o compromisso de buscar oportunidades
significativas de vida para seus alunos, oriundos de camadas populares em uma
proporção aproximada de 80% de sua clientela.
A partir deste período, o avanço tecnológico que se evidenciou no mundo
da produção gerou outros paradigmas. Descobertas de novos materiais e
avanços na microeletrônica e na microbiologia vêm revolucionando todos os
aspectos da vida do homem e, consequentemente, também do sistema produtivo.
O mundo começa a se deparar com uma ameaça crescente de desemprego
estrutural, pois as novas tecnologias têm chegado com possibilidade de substituir
a mão de obra ou exigido que o trabalhador adquira competências para lidar com
nova realidade numa velocidade antes desconhecida.
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A queda vertiginosa dos postos de trabalho, visivelmente observável,
motiva, no interior das escolas federais, a necessidade de rever a formação
profissional ofertada, pois o feedback dos egressos dessas escolas não era mais
tão promissor quanto antes, no que se referia à sua absorção pelas empresas.
Na região de Campos dos Goytacazes, porém, essa demanda ficou um
pouco embaçada pela descoberta e exploração de petróleo em águas campistas.
Este fato, favorável a nossa escola, demandou mão de obra especializada e,
enquanto o município de Campos passava a ser polo de exploração de petróleo
(anos de 1980), o trabalho educativo parecia ter sentido e gerava pouco
questionamento, pois os egressos da formação profissional de nível médio
encontravam campo farto de atuação.
Nesse tempo, implantaram-se os Cursos Técnicos de Instrumentação e de
Informática e, a seguir, os cursos técnicos de Segurança do Trabalho e de Meio
Ambiente, dois cursos coerentes com a defesa da preservação da vida humana e
do ecossistema, vertente que perpassa todos os níveis de ensino e se constitui
num dos eixos estruturais da proposta institucional.
No governo do então Presidente José Sarney, com o Programa de
Expansão do Ensino Técnico (PROTEC) adotado pelo governo, a Escola Técnica
Federal de Campos ganha a sua primeira Unidade de Ensino Descentralizada em
1993, em Macaé - UNED Macaé -, que contou com verba da Petrobras para a
construção do prédio e a Prefeitura Municipal de Macaé concorreu com a doação
do terreno. Os primeiros cursos implantados vieram com o objetivo precípuo de
capacitar profissionais para o trabalho nas plataformas de petróleo.
Em finais dos anos noventa, a realidade mudara significativamente. A
obsolescência dos cursos passara a preocupar tanto as escolas quanto o governo
e a Escola Técnica Federal de Campos fez-se membro ativo no movimento por
uma reformulação curricular que, de fato, pudesse responder às exigências da
modernidade.
Como partícipe da rede de escolas, e em discussões internas, a Instituição
lutou por construir uma proposta curricular mais coerente com a realidade do
mundo tecnologizado, sem perder de vista a concepção de educação que
concebia a formação humanística, científica e tecnológica, com ângulos
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convergentes e formadores do cidadão trabalhador, e um trabalho educativo
voltado para o desenvolvimento local e regional.
Em 1996, alguns fatos de extrema relevância na educação tecnológica, tais
como a reforma do ensino resultante da nova lei de diretrizes e bases, a Lei nº
9.394 de 20 de dezembro de 1996, mais toda a legislação posterior referente à
reforma do ensino técnico e a transformação de Escola Técnica em Centro
Federal de Educação Tecnológica, em 18 de dezembro de 1999, resultaram num
crescimento de possibilidades para a Instituição no sentido de atuar com maior
autonomia e nos mais diferentes níveis de formação.
No segundo semestre de 1998, a Escola implanta o seu primeiro curso
superior de tecnologia em Processamento de Dados, posteriormente denominado
Informática. A partir de seu reconhecimento pelo MEC, o curso passa a ser
denominado Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software e
mais recentemente (2006) Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas.
Estava assegurado à Instituição o direito de atuar nos Cursos Superiores
de Tecnologias. Implantam-se assim, a partir de 2000, os Cursos Superiores de
Tecnologia com o perfil da indústria, principalmente porque a Instituição possui
relação muito próxima e orgânica com a Petrobras no sentido da oferta da
formação profissional, denominados Cursos Superiores de Tecnologia em (a)
Automação Industrial (2000); (b) em Gerência de Manutenção Industrial (2000).
Este, em 2005, quando do reconhecimento passa a denominar-se Curso Superior
de Tecnologia em Manutenção Industrial; (c) em Sistemas Elétricos (2002); (d)
em Poços de Petróleo (2006). Este na, então, Unidade Descentralizada de
Macaé.
Enfatiza-se que outros cursos de tecnologia em outras áreas como
Telecomunicações, Design Gráfico e Produção Agrícola também foram
implantados no, então, CEFET Campos.
Com a publicação do Decreto nº. 3.462/2000, a Instituição recebe
permissão de implantar Cursos de Licenciaturas em áreas de conhecimento em
que a tecnologia tivesse uma participação decisiva. Assim, em 2000, optou-se
pela Licenciatura em Ciências da Natureza, com habilitação em Biologia, Física e
Química, pela carência de profissionais formados na região nestas áreas e pela
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autorização que lhe foi outorgada. No ano seguinte, criam-se as Licenciaturas em
Matemática e Geografia.
Ressalta-se que, em 2003, o CEFET Campos começa a oferecer,
gratuitamente, à comunidade cursos de Pós-graduação lato sensu, como
Produção e Sistemas, Literatura, Memória, Cultural e Sociedade e Educação
Ambiental.
Em 2004, os Decretos números 5.224 e 5.225, assinados pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e publicados em D.O.U. em 04 de outubro de 2004,
referendam o Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos como uma
instituição de ensino superior - Centro Universitário -. Sua história, porém, bem
como a de tantas outras que compõem a rede federal de educação tecnológica,
revela que este momento se apresentava como continuidade de um trabalho
educativo de quase um século.
A partir de 2005, implantam-se os Cursos de (a) Bacharelado em
Engenharia de Controle e Automação Industrial (2005) em Campos dos
Goytacazes e (b) Pós-graduação stricto sensu Profissionalizante em Engenharia
Ambiental (2008), atendendo a Campos dos Goytacazes e Macaé.
O ano de 2006 trouxe expressiva importância à implementação do Curso
de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, à adesão do CEFET Campos ao
PROEJA (Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica na modalidade Jovens e Adultos) e à criação de novos cursos de Pós-
graduação lato sensu.
Ressalta-se, também, que no ano de 2006, o CEFET Campos começa a
construir outra unidade de ensino descentralizada, no distrito de Guarus, distante
da sede apenas cinco quilômetros, mas mergulhada numa realidade de
vulnerabilidade social. A referida Unidade representa a opção política da
Instituição pelos menos favorecidos e a decisão de ir até onde for preciso para
democratizar o conhecimento e concorrer para mudar a realidade local e regional.
Com a ampliação das ações extensionistas, no ano de 2006, uma Unidade
de Pesquisa e Extensão Agroambiental foi criada no município de Campos dos
Goytacazes, na BR-356 Campos-São João da Barra, à margem do rio Paraíba do
Sul.
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O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, implantado pelo governo desde 2006, agregou fortaleza à luta da
Instituição em favor da região e, certamente, o diálogo fecundo já existente com
os governos locais possibilitou a conquista de mais dois Núcleos Avançados: um,
na mesorregião Baixada, com sede na cidade-polo Cabo Frio e outro, na
mesorregião Noroeste, cidade-polo Itaperuna. Os critérios utilizados pelo Governo
Federal para definição de locais onde se implantariam as novas unidades
reforçam e consolidam a decisão já adotada pelo CEFET Campos em promover
ações no sentido de concorrer para o desenvolvimento local e regional.
Dando continuidade ao movimento de expansão da rede federal de
Educação Profissional, o governo federal, por meio da Lei n°. 11.892 de 29 de
dezembro de 2008, publicada no D.O.U. de 30 de dezembro de 2008, institui a
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense mediante transformação
do Centro Federal Tecnológica de Campos.
Esse novo desenho traz outra dimensão ao trabalho institucional: um
sistema que integra seis campus: (a) na mesorregião Norte Fluminense, os
campus Campos-Centro e Campos-Guarus, com sedes no município de Campos
dos Goytacazes, Quissamã e Macaé; (b) na mesorregião das Baixadas, o
campus Cabo Frio (região dos Lagos); (c) na mesorregião Noroeste Fluminense,
os campus Bom Jesus do Itabapoana e Itaperuna e o Núcleo de São João da
Barra. Para 2012, mais dois campus estarão em fase de construção: um em
Santo Antônio de Pádua, na região noroeste fluminense e outro em Itaboraí, na
região metropolitana do Rio de Janeiro.
Para tanto, a Instituição desenvolve uma política permanente de incentivo
à capacitação de todo o seu quadro de profissionais docentes e administrativos, o
que, certamente, concorre para a qualidade do trabalho que desenvolve, seja no
ensino, na pesquisa e, em especial, na pesquisa aplicada e na extensão.
Ao longo do tempo as mudanças promovidas elevaram o IF Fluminense a
um crescimento institucional. Ressaltamos, assim, as diversas transformações, a
saber: de Aprendizes Artífices para Escola Técnica Industrial; de Escola Técnica
Industrial para Escola Técnica Federal; de Escola Técnica Federal para Centro
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Federal de Educação Tecnológica e de Centro Federal de Educação Tecnológica
para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
O Instituto Federal Fluminense ressignifica a sua história de luta pela
educação profissional e tecnológica pública de qualidade, por meio do
fortalecimento da gestão participativa e democrática, e garante o seu papel de
agente e de parceiro no desenvolvimento e sustentabilidade local e regional.
6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus
O IF Fluminense campus Campos-Guarus foi autorizado a funcionar pela
Portaria Nº 1971 de 18 de dezembro de 2006, com o nome de Unidade
Descentralizada de Ensino (UNED), ligada ao então CEFET – Campos, localizada
às margens da BR 101 em local doado pelo exército, situado na Avenida Souza
Mota, s/n, Parque Fundão.
O primeiro curso implantado foi o técnico de nível médio em eletrônica,
iniciando suas atividades em 26 de fevereiro de 2007. Em 28 de julho do mesmo
ano foi o primeiro dia letivo do curso Técnico de Enfermagem, no turno da manhã,
e do curso Técnico em Farmácia, no turno da tarde, ambos subsequentes ao
Ensino Médio. No primeiro semestre de 2008 foi implantado o curso de Meio
Ambiente integrado ao ensino médio.
Ainda em 2008, com a mudança do CEFET- Campos, para Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, a UNED passou a ser
denominada campus Campos-Guarus.
Atualmente, o campus oferece, além dos cursos citados acima, o curso
técnico de nível médio subsequente em Meio Ambiente, Técnico de Nível Médio
subsequente em Eletromecânica, cursos de extensão voltados para a
comunidade externa e cursos vinculados ao Programa Mulheres Mil e
PRONATEC.
6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense
compromete-se a:
• ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;
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• viabilizar a impressão do material didático-pedagógico específico do curso,
considerando as especificidades da modalidade a distância;
• desenvolver o material didático-pedagógico dos componentes curriculares
em caso deste não estar disponibilizado pela rede e-Tec;
• coordenar o processo de implementação do curso;
• disponibilizar o corpo docente com formação específica para desenvolver o
Projeto;
• administrar o orçamento disponibilizado pela e-Tec Brasil para o curso;
• avaliar as ações durante o funcionamento do curso no âmbito deste IF
Fluminense e nos seus diversos campus;
• disponibilizar a estrutura física para pleno funcionamento dos campus;
• disponibilizar os recursos humanos necessários ao funcionamento do
curso;
• participar das avaliações dos processos pedagógicos;
• avaliar a infraestrutura dos polos de apoio presencial;
• prestar contas ao FNDE da execução financeira e física dos recursos
disponibilizados para os cursos da e-Tec.
6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus
• disponibilizar a infraestrutura do sistema acadêmico;
• ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;
• cadastrar os alunos no SISTEC;
• acompanhar todo o processo de implantação e manutenção do curso no
polo;
• participar das avaliações dos processos pedagógicos;
• certificar os alunos;
• garantir o acesso dos alunos matriculados no curso a distância aos setores
do campus que oferecem serviços aos discentes (micródromo, biblioteca,
entre outros) conforme regras estabelecidas aos estudantes dos cursos
presenciais.
6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância
No ainda Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos – CEFET
Campos, considerando a necessidade de implementar a Educação a Distância
-
18
(EAD), inicialmente, foi instituída uma Coordenação de Educação a Distância,
que, atuando como gestora de práticas inovadoras, propõe, implanta, desenvolve
e gerencia projetos na área, visando constituir-se num espaço de reflexão sobre o
impacto de tais inovações no campo pedagógico e metodológico.
As primeiras inserções no campo da Educação a Distância se iniciaram por
meio de um projeto denominado “Proposta de Dependência e Acompanhamento
ao Ensino Presencial no Curso Superior no estudo de Cálculo Diferencial e
Integral”, inicialmente utilizando a plataforma e-proinfo e, até 2008, o ambiente
MOODLE. Este projeto atendia aos alunos dos Cursos Superiores de Tecnologia
com dependência em Cálculo I e Matemática Básica, e também como uma
possibilidade de reforço ao ensino presencial nas referidas disciplinas.
No ano de 2007, quatro projetos foram desenvolvidos, por meio da
plataforma Moodle, tendo como objetivos:
(i) oferecer formação continuada aos professores de matemática e física do
ensino médio da rede pública;
(ii) implementar um curso de leitura instrumental em inglês para alunos dos
cursos de licenciatura do CEFET Campos;
(iii) desenvolver objetos de aprendizagem para serem inseridos no Inter-Red,
repositório que integra atualmente uma rede de dez instituições federais de
ensino (CEFETs, IFETs e Agrotécnicas);
(iv) desenvolver curso de capacitação a distância para o servidor técnico-
administrativo do CEFET Campos, com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho
desses profissionais, tornando-se criativos e inovadores, além de identificar o
perfil pessoal e profissional desta clientela.
Com a política de incentivo às atividades de EAD implementada pelo MEC,
o CEFET Campos, a partir de 2007, buscou oferecer, por meio do Sistema
Universidade Aberta do Brasil (UAB), em caráter experimental, dois cursos de
Pós-Graduação Lato sensu a Distância: “ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA
DE ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA EM UMA
PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR e “Meio Ambiente”, não aprovados pelo
MEC pela necessidade prioritária de se garantirem cursos de graduação.
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19
No primeiro semestre do ano de 2011, já como Instituto Federal
Fluminense, teve início o primeiro Curso Técnico na Modalidade a Distância – em
Segurança do Trabalho, com 75 alunos distribuídos entre os Polos de São João
da Barra e Barra do Barra do Açu, como resultado da parceria entre o IFF, a rede
e-Tec e a Prefeitura do município citado.
Com a reoferta deste mesmo curso, no segundo semestre de 2011, houve
um crescimento significativo da EAD, ingressando 550 novos alunos, distribuídos
nos seguintes polos: São João da Barra, Barra do Açu, Miracema, Casimiro de
Abreu, Cabo Frio e Quissamã.
No segundo semestre de 2012 o número de vagas aumentou
significativamente, foram oferecidas 800 vagas, sendo 500 para o curso de
Técnico em Segurança do Trabalho (São João da Barra, Cabo Frio, Casimiro de
Abreu, Miracema, Quissamã e Bom Jesus de Itabapoana), 150 para o curso
Técnico em Guia de Turismo (Itaperuna e Cabo Frio) e 150 para o curso Técnico
em Eventos (Cabo Frio e Itaperuna).
7. PÚBLICO ALVO
Cidadãos que tenham interesse em atuar na área de Análises Clínicas ou
que já atuem na área da saúde e buscam profissionalizar seus serviços,
especialmente moradores das regiões Norte e Noroeste Fluminense.
Os candidatos devem possuir certificado de conclusão do Ensino Médio ou
equivalente.
8. FORMAS DE ACESSO
O acesso ao curso dar-se-á em conformidade com a Constituição Federal
do Brasil, com a LDBEN n° 9394/96 e também com a Lei n°. 11.892 de 29 de
dezembro de 2008 que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e mediante processo seletivo de igualdade de oportunidades para
acesso e permanência na instituição, garantindo o princípio da equidade para
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.
O acesso ao curso dar-se-á semestralmente, conforme a demanda e
possibilidade de oferta, por meio do processo seletivo de caráter classificatório e
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20
eliminatório, em consonância com os dispositivos legais em vigência e edital que
regulamenta as normas do concurso.
9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL
O técnico em Análises Clínicas é o profissional com visão sistêmica do
meio ambiente, saúde e segurança, que atua de forma independente e inovadora,
acompanhando a evolução da profissão. Aplica e respeita as normas de proteção
e preservação do meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. Tem
habilidades de comunicação e de trabalho em equipe multidisciplinar. Age com
ética profissional, sustentabilidade, flexibilidade, responsabilidade social e
domínio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver.
Facilita o acesso e a disseminação dos saberes na área da saúde pública e
conhece a dinâmica do Sistema Único de Saúde (SUS).
Busca a prevenção da doença, promoção da saúde e preserva a
integridade e a individualidade do ser humano por meio da humanização da
assistência e da valorização da autonomia das pessoas na recuperação da
saúde.
Executa com presteza e correção as ações necessárias e relacionadas à
rotina de trabalho em laboratório de análises clínicas, desde a recepção do cliente
até o auxílio ao profissional de nível superior na execução de exames
laboratoriais nas diversas amostras biológicas, nas atividades de auxílio
diagnóstico e terapêutico, colaborando com a melhoria da qualidade de vida e da
saúde da população.
9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas
O egresso usa diferentes possibilidades de aprendizagem mediada por
tecnologias no contexto do processo produtivo e do conhecimento,
desenvolvendo e aprimorando autonomia intelectual, pensamento crítico, espírito
investigativo e criativo. Além disso, adquire conhecimentos requeridos para o
exercício das seguintes habilidades e competências:
• Utilizar adequadamente o Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem para
ampliar seus conhecimentos na área da Saúde e aprofunda as
informações na área tecnológica voltada para as Análises Clínicas.
-
21
• Entender a necessidade da Educação continuada como instrumento de
atualização importante na melhoria da qualidade do serviço.
• Compreender a língua portuguesa e suas técnicas de comunicação oral e
escrita.
• Expressar ideias de forma clara, fazendo uso apropriado das normas
gramaticais e de variantes linguísticas adequadas a cada contexto de
situação.
• Possuir visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua
atuação profissional na natureza e sociedade.
• Utilizar as ferramentas instrumentais na leitura de textos da área
profissional em língua inglesa.
• Conhecer a Legislação e as Normas Técnicas da sua área de atuação.
• Compreender a importância das ações e análises clínicas como
complemento ao diagnóstico médico.
• Conhecer a estrutura e o funcionamento do Sistema Único de Saúde
(SUS).
• Realizar a coleta de amostras biológicas de acordo com as normas de
biossegurança, higiene e saúde pessoal.
• Agir segundo a perspectiva do atendimento integral e de qualidade à
saúde.
• Executar ações em acordo as normas de higiene e saúde pessoal e
ambiental.
• Realizar o descarte de material biológico em acordo com as normas de
biossegurança e preservação ambiental.
• Executar ações próprias ao exercício profissional segundo os princípios
éticos que regem a conduta do profissional da saúde.
• Compreender a importância da coleta e organização de dados relativos ao
campo de atuação.
• Informar ao cliente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre
serviços que tenham sido prestados, respeitando o direito individual do
sigilo.
• Realizar os procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos com
total controle de qualidade.
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22
• Executar ações na administração de rotinas, protocolos de trabalho,
instalações e equipamentos.
• Executar lavagem, secagem, esterilização e acondicionamento de
materiais e amostras biológicas.
• Executar ações de controle e armazenamento de materiais próprios à
análise clínica.
• Preparar soluções, reagentes e vidrarias para a realização dos exames.
• Auxiliar na realização e análise dos exames em cada setor do laboratório
clínico, como Parasitologia, Bioquímica, Hematologia, Microbiologia,
Imunologia e Urinálise.
• Conhecer as necessidades de suprimento de um laboratório de análise.
• Revelar autonomia e facilidade para se adaptar a novas situações e novas
tecnologias.
• Atuar de forma cooperativa democrática e solidária em equipes
multidisciplinares.
• Estabelecer relações de diálogo interpessoais, contribuindo de forma
satisfatória para o bem-estar do ambiente de trabalho.
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular do Curso Técnico de Análises Clínicas na
modalidade a distância observa as determinações legais presentes nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio
definidas pela Resolução da Câmara de Educação Básica nº4/99, no Catálogo
Nacional dos Cursos Técnicos, no Decreto nº. 5154/04, na Resolução nº 6/12,
bem como nas diretrizes definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) do Instituto Federal Fluminense.
A matriz curricular do curso foi elaborada com base na matriz curricular de
referência para o curso Técnico em Análises Clínicas do Sistema e-Tec Brasil. A
organização do curso está estruturada em regime modular com uma matriz
curricular integralizada por componentes curriculares, dividida em quatro períodos
letivos. A carga horária total do curso é de 1275 horas. A carga horária presencial
definida na Resolução nº 6/ 2012, art. 33, será diluída em provas presenciais, em
aulas práticas nos Laboratórios do IF Fluminense de alguns componentes
curriculares (Técnicas Básicas de Laboratório, Técnicas de Triagem e Coleta,
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23
Primeiros Socorros, Imunologia, Bioquímica para Análises Clínicas, Urinálise e
Hematologia) e visitas técnicas a Instituições públicas e privadas ligadas à área
de Análises Clínicas.
10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade
a distância
Módulo COMPONENTE CURRICULAR CARGA
HORÁRIA
1°
1 Ambientação em Educação a Distância. 45 2 Ética Profissional. 30 3 Empreendedorismo. 30 4 Introdução a Análises Clínicas. 45 5 Português Instrumental. 30 6 Química. 45 7 Técnicas Básicas de Laboratório. 45 8 Noções de Biossegurança. 45 Carga horária 1º Módulo 315
2°
1 Introdução ao SUS. 60 2 Vigilância em Saúde para Análises Clínicas. 60 3 Inglês Instrumental. 30 4 Psicologia Aplicada. 45 5 Fundamentos de Citologia, Histologia e 60 6 Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana. 75 Carga horária 2º Módulo 330
3°
1 Primeiros Socorros. 45 2 Introdução à Bioquímica. 30 3 Introdução à Microbiologia e Imunologia. 45 4 Técnicas de Triagem e Coleta. 60 5 Controle de Qualidade. 45 6 Parasitologia. 60 Carga horária 3º Módulo 285
4°
1 Imunologia. 75 2 Microbiologia. 60 3 Bioquímica para Análises Clínicas. 75 4 Urinálise. 60 5 Hematologia. 75 Carga horária 4º Módulo 345
CARGA HORÁRIA TOTAL 1275
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11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A concepção e organização do Curso Técnico em Análises Clínicas estão
apoiadas nos princípios filosóficos, legais e pedagógicos que embasam o projeto
político-pedagógico do IF Fluminense. Dentre eles, a unidade teoria-prática é o
princípio fundamental e conduz a um fazer pedagógico que busca essa
articulação por meio de atividades orientadas por métodos ativos como
pesquisas, projetos, estudos de caso, seminários, visitas técnicas e práticas
laboratoriais, entre outras atividades presentes em todas as unidades
curriculares, desde o primeiro semestre do curso.
O IF Fluminense apontará e orientará a realização de estágio profissional
supervisionado na área do curso, quando do interesse do aluno em realizá-lo.
12. PROPOSTA METODOLÓGICA
A proposta metodológica do curso está mediada por um conjunto de
saberes e práticas que se integram, propondo uma formação, principalmente,
autônoma, responsável e crítica.
Nesse sentido, as disciplinas e as demais atividades são organizadas para
permitir o aprofundamento e a reflexão dos conteúdos que integram os
conhecimentos específicos da área das Análises Clínicas, construindo, assim,
uma transversalidade entre os conteúdos específicos da área do curso em
questão e de outras ciências, verticalizando-se o processo ensino-aprendizagem
em uma perspectiva interdisciplinar.
Considerando-se o potencial de infraestrutura e de pessoal existente na
Instituição, o presente curso ocorrerá com encontros presenciais e a distância,
utilizando-se os recursos tecnológicos disponíveis no IF Fluminense e nas
instituições parceiras de acordo com o planejamento prévio.
O curso está organizado por semestre, no qual os componentes
curriculares serão desenvolvidos por etapas separadamente com pelo menos um
encontro presencial obrigatório ao final de cada etapa, para a avaliação, além dos
que se fizerem necessários às especificidades de cada componente, mediados
por professores e tutores.
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Os momentos presenciais de cada disciplina serão coordenados pelo
Coordenador do Curso, Coordenadores de Tutoria e Coordenadores de Polos
que se encarregarão de:
• organizar cronograma de atividades presenciais dos professores
responsáveis;
• fornecer aos professores relatório elaborado pelos tutores que subsidie
sua ação nos momentos presenciais;
• organizar as atas de provas e de encontros presenciais;
• organizar lista de presença de alunos;
• convocar os tutores para as ações pertinentes à realização de provas.
13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA
Para possibilitar aos usuários envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem a construção, execução e participação de um curso a distância,
foram criados os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que se constituem
em websites especialmente preparados para o gerenciamento e execução das
atividades do curso a distância e também como apoio a cursos presenciais.
Os AVA representam a possibilidade de uma educação multimídia, que
proporcionará a superação das carências tecnológicas na educação e ainda
contribuirá a qualificação profissional, a educação continuada e a educação em
todos os níveis, independentemente das mudanças temporais e geográficas dos
alunos, professores e instituições.
13.1 Plataforma de Acesso
As atividades virtuais do curso Técnico em Análises Clínicas a distância
serão desenvolvidas, utilizando-se, primordialmente, o ambiente virtual de
aprendizagem Modular Objected Distance Learning – MOODLE. Este ambiente é
um software de código fonte aberto que viabiliza o gerenciamento de cursos a
distância, e orienta professores e alunos, oportunizando a realização das
atividades propostas, possibilitando o acesso a um ambiente específico no qual
são realizados os estudos e procedimentos acadêmicos. O MOODLE é um AVA
para a administração de cursos na Web, criação e participação que se sustenta
na interação entre professores, tutores e alunos, representando ferramentas de
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comunicação síncrona e assíncrona. O MOODLE destaca-se de outros AVA
devido a sua facilidade operacional e sua condição de software livre.
13.2 Outros Recursos Tecnológicos
Além da plataforma MOODLE, que será a ferramenta prioritária do curso,
contaremos ainda com o sistema de webconferência, além de material impresso e
de vídeos. O recurso da webconferência será utilizado para momentos síncronos
necessários no decorrer do processo, tanto para utilização dos alunos quanto de
coordenadores, professores e tutores.
O estudante será orientado por um manual impresso, postado na própria
plataforma de acesso - MOODLE. Esse material trará também todas as
informações sobre a Instituição na qual ele está ingressando, sua estrutura física
e administrativa, além do sistema de avaliação, etc.
14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: corpo docente e pessoal técnico-
administrativo
A equipe acadêmico-administrativa responsável pela execução do curso será
composta por:
- Coordenador-Geral;
- Coordenador-Geral Adjunto;
- Coordenador de Curso;
- Coordenador de Tutoria;
- Coordenador de Polo;
- Professor-pesquisador;
- Professor-pesquisador conteudista;
- Tutores (presenciais e a distância);
- Servidores técnico-administrativos na entidade executora;
- Equipe de Suporte técnico-pedagógico e gerenciamento das TIC;
- Coordenação de Tecnologias Educacionais e Ensino a Distância;
- Estagiários da área de Tecnologia da Informação.
14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa
14.1.1 Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil
- exercer as atividades típicas de coordenação geral do Programa no IF
Fluminense;
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- coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico;
- coordenar as atividades dos cursos ofertados pela instituição;
- realizar o planejamento das atividades de seleção e capacitação dos
profissionais envolvidos no Programa;
- realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com os coordenadores
de curso, dos processos seletivos de alunos;
- receber e avaliar os relatórios de desenvolvimento dos cursos elaborados pelos
coordenadores de curso e coordenadores de Polo;
- acompanhar a aplicação financeira dos recursos liberados para o
desenvolvimento e oferta dos cursos;
- realizar a articulação com o MEC;
- realizar e acompanhar o cadastramento de bolsistas na instituição de ensino;
- solicitar o pagamento mensal das bolsas aos beneficiários, preferivelmente por
meio de certificação digital;
- acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso;
- apresentar a documentação necessária para a certificação dos tutores.
14.1.2 Coordenador do Curso
- exercer as atividades típicas de coordenador de curso no IF Fluminense;
- coordenar e acompanhar o curso;
- realizar a gestão acadêmica das turmas;
- coordenar a elaboração do projeto do curso;
- realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com a coordenação
geral, dos processos seletivos de alunos;
- realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e
capacitação dos profissionais envolvidos no Programa;
- acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores, professores,
coordenador de tutoria e coordenadores de polo;
- acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso.
14.1.3 Coordenador de Polo
- exercer as atividades típicas de coordenação do Polo;
- coordenar e acompanhar as atividades dos tutores no Polo;
- acompanhar e gerenciar a entrega dos materiais no Polo;
- gerenciar a infraestrutura do Polo;
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- relatar situação do Polo ao coordenador de curso;
- realizar a articulação para o uso das instalações do Polo de apoio presencial
para o desenvolvimento das atividades de ensino presenciais;
- realizar a articulação de uso das instalações pelas diversas instituições
ofertantes e pelos diferentes cursos ofertados.
14.1.4 Coordenador de Tutoria
- coordenar e acompanhar as ações dos tutores;
- apoiar os tutores em suas ações e nas atividades do ambiente virtual de
aprendizagem (AVA);
- acompanhar os relatórios de regularidade dos alunos;
- acompanhar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades;
- analisar com os tutores os relatórios das turmas e orientar os encaminhamentos
mais adequados;
- supervisionar a aplicação das avaliações;
- dar assistência pedagógica aos tutores das turmas;
- supervisionar a coordenação das atividades presenciais.
14.1.5 Professor-Pesquisador
- planejar, desenvolver e avaliar novas metodologias de ensino adequadas aos
cursos, podendo ainda atuar nas atividades de formação;
- adequar e sugerir modificações na metodologia de ensino adotada, bem como
conduzir análises e estudos sobre o desempenho dos cursos;
- elaborar proposta de implantação dos cursos e sugerir ações necessárias de
suporte tecnológico durante o processo de formação;
- desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, sistema e
metodologia de avaliação de alunos, mediante uso dos recursos previstos nos
planos de curso;
- desenvolver, em colaboração com a equipe do IF Fluminense, metodologia
para a utilização nas novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC)
para a modalidade a distância;
- desenvolver a pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino
desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância;
- participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia de
materiais didáticos para a modalidade a distância;
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- aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas
nos cursos na modalidade a distância;
- elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de ensino na esfera de suas
atribuições, para encaminhamento às secretarias do MEC;
- realizar as atividades de docência nas capacitações dos coordenadores,
professores e tutores;
- realizar as atividades de docência dos componentes curriculares do curso;
- planejar, ministrar e avaliar as atividades de formação;
- organizar os seminários e encontros com os tutores para acompanhamento e
avaliação do curso;
- participar dos encontros de coordenação;
- articular-se com o coordenador de curso e com o coordenador de tutoria;
- encaminhar ao coordenador de curso a frequência dos cursistas.
14.1.6 Professor-pesquisador Conteudista
- exercer as atividades típicas de professor – pesquisador;
- elaborar os conteúdos para os componentes curriculares do curso;
- realizar a adequação dos conteúdos dos materiais didáticos para as mídias
impressas e digitais;
- realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para
modalidade a distância;
- elaborar relatórios sobre a aplicação de metodologias de ensino para os cursos
na modalidade a distância.
14.1.7 Tutor
- exercer as atividades típicas de tutoria a distância ou presencial;
- assistir aos alunos nas atividades do curso;
- mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os cursistas;
- apoiar o professor da disciplina nas atividades do curso;
- acompanhar as atividades do ambiente virtual de aprendizagem (AVA);
- coordenar as atividades presenciais;
- elaborar os relatórios de regularidade dos alunos;
- estabelecer e promover contato permanente com os alunos;
- aplicar avaliações;
- corrigir avaliações sob a supervisão/orientação do professor;
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- elaborar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades.
O tutor presencial atua no local destinado às atividades presenciais no
município e é responsável por auxiliar os tutores a distância no desenvolvimento
de todas as atividades didático-pedagógicas programadas, atuando no
esclarecimento de dúvidas, na coleta de informação sobre o andamento da
aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à
participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Deve
também mediar a interação entre os tutores a distância através das novas
tecnologias de informação e comunicação adotadas pelo curso.
O tutor a distância é responsável por auxiliar o tutor presencial no
esclarecimento de dúvidas dos estudantes, na tutoria para a realização de
atividades presenciais, na coleta de informação sobre o andamento da
aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à
participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Além disso,
deve mediar a interação entre estudantes e plataforma, estudantes e estudantes,
estudantes e conteúdos através das novas tecnologias de informação e
comunicação adotadas pelo curso.
14.1.8 Equipe pedagógica
Acompanhar e revisar o material pedagógico produzido nas diversas
mídias.
15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO
Os docentes previstos para o Curso de EAD que não possuem experiência
na educação a distância deverão cumprir um período de capacitação em
metodologias para educação a distância.
O processo de capacitação dos professores pretende ser continuado, bem
como a capacitação dos tutores/mediadores pedagógicos e monitores, tanto na
plataforma, quanto no domínio da metodologia e de ações em Educação a
Distância.
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31
16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
16.1 Do Sistema de Avaliação
A avaliação, realizada de forma processual, com caráter diagnóstico e
formativo, evidencia a participação e a interação entre os alunos, tutores e
professores, e enfatiza os seguintes princípios que permeiam a concepção
pedagógica:
A. o desenvolvimento pessoal – “o aprender a ser”;
B. o desenvolvimento social – “o aprender a conviver”;
C. a competência cognitiva – “o aprender a conhecer”;
D. a competência produtiva – “o aprender a fazer”.
A sistemática da avaliação de natureza mediadora e humanista, legitimada
mediante ações e intervenções (essas que se fizerem necessárias) pedagógicas,
visa ao desenvolvimento do aluno e à produção do capital intelectual e social
mediante saberes construídos, com vistas à formação do cidadão e sua
preparação para o mundo produtivo do trabalho.
A verificação do rendimento utiliza, como critério, a avaliação contínua,
com prevalência dos aspectos qualitativos e quantitativos, presentes na formação
integral do aluno.
Todos os resultados obtidos pelos alunos, no decorrer do período letivo,
são considerados parte do processo.
O aluno deverá realizar, no decorrer do módulo, uma avaliação presencial
de cada componente curricular, conforme calendário pré-estabelecido.
A frequência é considerada, juntamente com o desempenho, critério de
promoção, de acordo com as bases legais, ou seja, o mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) para as aulas práticas.
O aluno deverá realizar, no mínimo, duas atividades propostas no AVA por
semana, totalizando, ao final do componente, o valor 4,0 (quatro) e uma avaliação
presencial com o valor total de 6,0 (seis).
Atividades no AVA são aquelas realizadas por meio do uso de ferramentas
disponíveis na plataforma Moodle, tais como: fórum, chats, questionários, tarefas,
wikis, entre outras.
A nota mínima para aprovação é 6,0 (seis) obtida pela soma dos
resultados das atividades no AVA e da avaliação presencial.
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Caso o aluno não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi
submetido, terá direito à revisão, desde que a solicite por meio de requerimento
próprio à Coordenação do Polo de Apoio Presencial, apresentando o(s) ponto(s)
de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 05 (cinco) dias
letivos após a divulgação do resultado. A Coordenação Acadêmica do Curso
analisará o mérito junto ao professor do componente curricular e, caso haja
necessidade, poderá instaurar uma comissão com 03 (três) membros, composta
pelo coordenador de curso e dois outros professores do componente curricular,
para que se realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou
não o resultado com a devida justificativa.
O aluno terá direito de realizar Avaliação Final (AF), ao término do módulo,
caso não alcance a nota mínima de 6,0 (seis) no(s) componente(s) curricular(es).
Quando a nota final após a AF for menor que 6,0 (seis), o aluno poderá ainda se
submeter a uma Avaliação Complementar1 (AC), ao final do módulo subsequente,
desde que não ultrapasse o limite de reprovação de até dois componentes
curriculares. Neste caso, o aluno prossegue para o próximo módulo do curso até
que as Avaliações Complementares sejam realizadas.
Não atingindo, no mínimo, a nota final 6,0 (seis) após a AC, o aluno deverá
repetir o(s) componente(s) curricular(es) e seguir as normas da turma em que for
inserido.
Não é garantida ao aluno a reoferta regular dos componentes curriculares
em que ficou retido, salvo nos casos de abertura de novas turmas, que poderá,
inclusive, ocorrer em Polos distintos daquele no qual ingressou.
16.1.1- Da 2ª chamada
O aluno que deixar de comparecer à Avaliação Presencial poderá ter outra
oportunidade de realizá-la(s), mediante a solicitação e justificativa feita no fórum
destinado para segunda chamada no AVA, no prazo de até 03 dias letivos após a
data da avaliação em 1ª convocação. Além disso, deverá preencher formulário
adquirido na coordenação do polo e/ou no AVA e entregá-lo, no dia da prova de
2ª chamada, acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência.
1 O aluno que realizará a Avaliação Complementar do(s) componente(s) curricular(es) em que não obteve
aprovação, pode não contar com o apoio dos tutores e/ou professores.
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33
O Coordenador do Curso terá até 07 dias para deferir ou indeferir a
solicitação, já que a simples postagem no fórum não implica o deferimento. Ficará
a cargo da Coordenação de Polo o recebimento e análise da documentação
entregue.
O critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa
e os casos previstos em Lei, bem como a Regulamentação Didático-Pedagógica
do IF Fluminense.
O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada, na data
divulgada no AVA e no Polo de Apoio Presencial, perde o direito de fazê-la.
Notifica-se que NÃO haverá 2ª chamada das avaliações Final (AF) e
Complementar (AC).
16.1.2 Da Recuperação da Aprendizagem
A atividade de recuperação paralela é exclusiva das atividades realizadas
no AVA. Não haverá recuperação paralela da avaliação presencial. A
recuperação será composta de duas modalidades de atividades (questionários e
tarefas), a exemplo daquelas exigidas no desenvolvimento de cada componente
curricular.
Terão direito à recuperação das atividades realizadas no AVA os alunos
que alcançaram menos de 60% do valor total das atividades, isto é, menos de 2,4
pontos, e tiverem realizado 50% de cada modalidade das atividades propostas no
componente curricular, ou seja, 50% de questionários e 50% de tarefas (texto on-
line, fóruns, envios de arquivo, wiki, etc.). Não serão contabilizadas as tarefas que
não atingirem o mínimo estipulado para as mesmas.
O total das atividades propostas para a recuperação terá o valor de 4,0
(quatro) pontos. Prevalecerá, para cálculo da Nota Final, a nota alcançada na
recuperação, desde que maior.
16.1.3 Da Promoção
A nota final mínima para aprovação é 6,0 (seis), obtida pela soma das
notas das atividades no AVA com a nota da avaliação presencial.
Para os componentes curriculares que possuem aulas práticas, as
mesmas poderão ter avaliação própria. A participação nas aulas práticas
corresponderá a 1/3 da nota da avaliação presencial, independente do número
dessas aulas.
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A fórmula para apuração da nota final será a seguinte:
NF1 = AV + AP
NF1 ≥ 6,0 para aprovação
Legenda:
NF1 = Nota Final 1
AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA
AP = Nota da Avaliação Presencial
Se não for atingido o valor mínimo de 6,0 (seis) na NF, o aluno deverá
fazer uma Avaliação Final (AF) presencial, com o valor total de 6,0 (seis), a ser
realizada no término de cada módulo. Serão previamente comunicados ao aluno:
matéria, local e horário da avaliação.
A Avaliação Final tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na
Avaliação Presencial (AP), desde que maior.
Neste caso, a nota final do aluno, após Avaliação Final, será computada
por meio da seguinte fórmula:
NF2 = AV + AF
NF2 ≥ 6,0 para aprovação.
Legenda:
NF2 = Nota Final 2
AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA
AF = Nota da Avaliação Final
A Nota Final 2 (NF2) deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis) para
aprovação no componente curricular.
Para as avaliações presenciais, o aluno deverá apresentar Documento
Oficial de Identificação com foto.
O aluno terá direito a realizar uma Avaliação Complementar dos
componentes curriculares em que não obteve aprovação, ao final do módulo
subsequente, desde que não ultrapasse o limite de dois componentes. A
Avaliação Complementar tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na
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Avaliação Presencial (AP) ou na Avaliação Final (AF), desde que maior. A
Avaliação Complementar será presencial e com valor máximo de 6,0.
A nota final do aluno será computada por meio da seguinte fórmula:
Legenda:
NFC= Nota Final após Avaliação Complementar
AV= Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA
AC= Nota da Avaliação Complementar
Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0.
Será desligado do AVA e, portanto, reprovado nos componentes
curriculares referentes à etapa do módulo, o aluno que não frequentar o AVA
durante 30 (trinta) dias consecutivos e não se apresentar à Coordenação
Acadêmica do Curso para as devidas justificativas.
O aluno que abandonar o curso no primeiro módulo somente poderá
retornar a cursá-lo mediante novo processo de ingresso, quando da abertura de
novas turmas. Neste caso, será oportunizado, a partir de análise da
documentação exigida, o aproveitamento de estudos dos componentes
curriculares cursados com aprovação nos últimos 05(cinco) anos.
Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação Acadêmica do
Curso em parceria com as Coordenações de EAD/e-Tec e Diretoria de Ensino do
campus Campos-Guarus.
Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do
aluno.
16.1.4 Da Progressão Parcial
A Progressão Parcial caracteriza-se por oportunizar ao aluno cursar os
componentes curriculares do módulo seguinte quando for reprovado2 em até dois
componentes curriculares. Ao final do período subsequente, será realizada a
Avaliação Complementar referente ao componente curricular em que o discente
não obteve nota final igual ou superior a 6,0 (seis).
Sob nenhuma hipótese o aluno poderá avançar para outro Módulo se
estiver reprovado em mais de dois componentes curriculares, mesmo que em
módulos diferentes.
NFC= AV + AC
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16.1.5 Do Aproveitamento de Estudos
O aluno regularmente matriculado poderá obter aproveitamento de estudos
dos componentes curriculares integrantes do currículo dos cursos, desde que
atenda aos requisitos estabelecidos neste plano pedagógico.
O aproveitamento de estudos poderá ser concedido pela Coordenação do
Curso, mediante aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas nos
últimos cinco anos, desde que haja correlação com o perfil de conclusão do curso
em questão, a partir de:
I. Componentes curriculares concluídos com aprovação em cursos.
II. Qualificações profissionais.
III. Processos formais de certificação profissional.
O aproveitamento de estudos por componente curricular será efetuado
quando este tenha sido cursado, com aprovação, em curso do mesmo nível de
ensino, observando compatibilidade de, pelo menos 75% (setenta e cinco por
cento) do conteúdo e da carga horária do componente curricular que o aluno
deveria cumprir no IF Fluminense.
No caso de aproveitamento de estudos relacionados nos itens II e III
citados anteriormente, deverá ser apresentada toda a documentação
comprobatória, de acordo com os critérios estabelecidos no parágrafo anterior, e
aplicação de procedimentos que possam avaliar se o aluno, de fato, já detém
determinados saberes requeridos pelo perfil profissional do curso, estando em
condições de ser dispensado de certos conteúdos curriculares. Para avaliação
destes casos, será constituída uma comissão composta pela Coordenação de
Curso e por professores dos componentes curriculares.
O aproveitamento de estudos será concedido tendo por objetivo,
exclusivamente, a integralização do currículo do curso, sendo que o aluno é
obrigado a cursar, no IF Fluminense, no mínimo 50% (cinquenta por cento) da
carga horária prevista para a integralização do respectivo curso. Quando, na
análise do aproveitamento de estudos, for verificada a não equivalência com o
currículo do curso vigente, não haverá registro no histórico escolar do solicitante,
assegurado que não se registre como atividade ou componente extracurricular.
2 O aluno é considerado reprovado quando sua nota final 2 (NF2) for menor do que seis.
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37
As solicitações de aproveitamento de estudos devem obedecer aos prazos
estabelecidos pela Coordenação de Registro Acadêmico, mediante processo
contendo os seguintes documentos:
I. Requerimento solicitando o aproveitamento de estudos.
II. Histórico escolar.
III. Plano de ensino ou programa de estudos contendo a ementa, o
conteúdo programático, a bibliografia e a carga horária de cada componente
curricular do qual solicitará aproveitamento.
O prazo máximo para tramitação de todo processo é de 30 (trinta) dias,
ficando destinados os primeiros dez dias para o aluno solicitar o aproveitamento
de estudos, a partir do primeiro dia letivo.
O aluno só estará autorizado a não mais frequentar as aulas do(s)
componente(s) curricular(es) em questão após a divulgação do resultado
constando o DEFERIMENTO do pedido.
17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
17.1 Espaço Físico
• Salas de Coordenação/Sala de Professores;
• Sanitários;
• Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência;
• Setor de Atendimento / Secretaria;
• Auditório dotado de recursos multimídias;
• Salas de aula;
• Laboratórios de Informática dotados com computadores ligados à rede
internet;
• Laboratório de Química;
• Laboratório de Farmácia;
• Laboratório de Ciências Biológicas e Histologia;
• Laboratório de Primeiros Socorros;
• Laboratório de Análises Clínicas (em construção);
• Biblioteca.
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17.2 Outros Recursos Materiais
� 3 (três) telas de projeção.
� 3 (três) monitor/ TV LCD 40” com suportes
� 1 (um) aparelho leitor de DVD.
� 4(quatro) projetor multimídia.
� 1 (um) módulo de vídeo conferência.
� 4(quatro) nobreak.
� 4 (quatro) aparelhos de ar-condicionado.
� 2 (dois) gravadores e reprodutores de DVD
� 2(dois) quadro branco interativo
� 2 (dois) misturadores de áudio
� 4 (quatro) apresentador de multimídia sem fio
� 2 (duas) câmeras fotográficas
� 4 (quatro) microfones
� 2(duas) filmadoras
� 4 (quatro) notebooks
� 1 (um) teleprompt
� 35 (trinta e cinco) computadores desktop completos
� 4 (quatro) estações gráficas
� 3 (três) servidores
� 2 (duas) unidades de backup
� 5 (cinco) impressoras laser monocromáticas
� 2 (duas) impressoras laser coloridas
� 1 (um) ploter
� 40 (quarenta) estabilizadores
18. CERTIFICAÇÃO
Após a integralização dos períodos letivos organizados em Módulos, os
quais compõem o curso Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas na
modalidade a distância, será conferido ao concluinte do curso, o Diploma de
Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas.
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Anexo I
PLANOS DE ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES
MÓDULO I
Componente Curricular: AMBIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Carga Horária: 45 h
Módulo I
Ementa
Conceitos de Educação a distância e Tecnologia de Informação e comunicação
(TIC). Ambiente Virtual de aprendizagem.
Objetivos
▪Discutir o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação.
▪Conhecer e discutir conceitos básicos relacionados à Educação a distância.
▪Conhecer e experimentar um ambiente Virtual de aprendizagem (plataforma
Moodle).
Conteúdo
1- Introdução: Os processos de ensino e aprendizagem e as tecnologias da
informação e da comunicação.
1.1 Tecnologia – Conceitos e fundamentos
1.2 As tecnologias de informação e da comunicação e o ensino/aprendizagem
2- Educação a distância: fundamentos, práticas e elementos constitutivos
2.1 O que é EAD?
2.2 Aspectos e elementos da educação a distância;
2.2.1 Interatividade, mídias, materiais didáticos;
2.2.2 Estratégias de comunicação bidirecional mediada pela tecnologia;
2.2.3 Professores e alunos na EAD.
3- O papel da EAD na ampliação das oportunidades de acesso à educação
continuada.
3.1 EAD como alternativa para as crescentes demandas por educação
continuada no
Brasil.
Referência Básica
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Salto para o futuro: TV e
informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério
da Educação e do Desporto, SEED, 1998.
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CARVALHO, Marília Gomes de, et al. Tecnologia. Disponível
em:. Acesso em: 03/03/2007.
GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. São
Paulo: Avercamp, 2005.
Referência Complementar
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância mais aprendizagem aberta. In
____________. A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Loyola,
2002 p. 151 – 168.
Componente Curricular: ÉTICA PROFISSIONAL
Carga Horária: 30 h
Módulo I
Ementa
Relação entre Ética e Cidadania, Ética e Moral, Ética e Globalização.
Evidenciando o papel da Ética no mundo globalizado e sua importância no mundo
do trabalho. Apresentando: a necessidade de a tecnologia ser acompanhada por
contínua reflexão ética; os principais avanços que a Engenharia Genética obteve
nas últimas décadas e discutir a importância das questões éticas ligadas a esta
área do conhecimento. Democracia. A estrutura do capitalismo na sociedade
contemporânea. Principais elementos que são responsáveis por uma educação
de qualidade. Aspectos éticos da profissão do técnico em laboratório de análises
clínicas.
Objetivos
▪ Proporcionar a reflexão crítica e criativa sobre Ética como campo da ação
humana, considerando a moral e a lei: problematizar a Ética a partir dos desafios
estabelecidos para ação e postura profissional de forma a contribuir no
desenvolvimento de habilidades e capacidade dos estudantes na sua atuação
como técnico em análises clínicas.
▪ Propiciar a identificação da maneira peculiar de agir perante problemas
relacionados ao fator humano (tomada de consciência sobre postura cotidiana);
▪ Situar o profissional frente a sua singular dinâmica de agir com os demais
profissionais ligados à realização de exames laboratoriais na área de análises
clínicas (avaliação da postura cotidiana);
▪ Criar um espírito crítico sobre tais comportamentos sociais (aceitar ou não tal
postura no âmbito profissional).
Conteúdo
1.Definições básicas.
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42
2.Relação fundamental entre Ética e Moral.
3.Ética e globalização.
4.Ética profissional.
5.Ética e novas tecnologias.
6.Bioética: os desafios da Engenharia Genética.
7.Democracia.
8.Economia mundial e capitalismo.
9.Educação e cidadania.
10. Código de ética do profissional técnico em análises clínicas.
Referência Básica
LIBERAL, M. Um Olhar sobre Ética e Cidadania. São Paulo: Editora Mackenzie,
Coleção Reflexão Acadêmica.2002.
MARCÍLIO, M. L. e RAMOS, E. L. Ética na Virada do Século. São Paulo:
LTr.1997.
PINSKY, J. Cidadania e Educação. São Paulo: Editora Contexto.1998.
Referência Complementar
BENEVIDES, M. V. A cidadania ativa. São Paulo: Ática.1993.
BOBBIO, N. A era dos direitos. São Paulo: Campus.1992.
Componente Curricular: EMPREENDEDORISMO
Carga Horária: 30 h
Módulo I
Ementa
Fundamentos do empreendedorismo. Plano de negócios. Plano de carreira. Perfil
do empreendedor.
Objetivos
▪ Identificar as habilidades e competências de um empreendedor. Analisar as
relações trabalhistas no mercado globalizado. Identificar oportunidades
profissionais e de negócios.
Conteúdo______________________________________________________
1- Emprendedorismo
1.1 O empreendedor
1.2 Características empreendedoras
1.3 Empreendedorismo – conceitos e história
1.4 Inovação
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2- Plano de carreira
2.1 Estrutura de um plano de carreira
2.2 Oportunidades de emprego e trabalho no mercado de análises clínicas
2.3 Mercado de trabalho e globalização
2.4 Formação e qualificação profissional
2.5 Marketing pessoal
3- Plano de negócios
3.1 Avaliação do mercado
3.2 Análise de oportunidades
3.3 Planejamento
4.4 Estrutura de um plano de negócios
Referência Básica
DOLABELA, Fernando. Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2005.
Referência Complementar
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor
(entrepreneurship): prática e princípios.São Paulo: Pioneira, 2005.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. Rio de Janeiro. Prentice Hall,
2000.
Componente Curricular: INTRODUÇÃO A ANÁLISES CLÍNICAS
Carga Horária: 45 h
Módulo I
Ementa
Características da profissão, legislação e mercado de trabalho.
Objetivos
▪ Proporcionar uma introdu