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PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Março - 2013 Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a Distância

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  • PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO

    EM EVENTOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

    Março - 2013

    Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a Distância

  • 1

    SUMÁRIO

    1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 5

    1.1 Proponente ......................................................................................................... 5

    2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................ 5

    2.1 Denominação ...................................................................................................... 5

    2.2 Total de Vagas Anuais ........................................................................................ 5

    2.3 Regime Acadêmico de Oferta ............................................................................. 5

    2.4 Carga Horária Total do Curso ............................................................................. 5

    3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 5

    3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso.............................. 5

    4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6

    4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação...................................................... 8

    5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO............................................. 8

    6. PERFIL INSTITUCIONAL ....................................................................................... 9

    6.1 Histórico do IF Fluminense ................................................................................. 9

    6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus..................................................... 16

    6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense ........................................ 16

    6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus ......................... 17

    6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância ............ 17

    7. PÚBLICO ALVO ................................................................................................... 19

    8. FORMAS DE ACESSO ........................................................................................ 19

    9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL..................................................................... 20

    9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas ........................ 20

    10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................ 22

    10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância .................................................................................................................. 23

    11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................... 24

    12. PROPOSTA METODOLÓGICA .......................................................................... 24

    13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA ...................................................................... 25

    13.1 Plataforma de Acesso ..................................................................................... 25

    13.2 Outros Recursos Tecnológicos ....................................................................... 26

    14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: corpo docente e pessoal técnico- administrativo .......................................................................................................... 26

    14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa ............................................... 26

    14.1.1 Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil ... 26

    14.1.2 Coordenador do Curso ...................................................................... 27

    14.1.3 Coordenador de Polo ......................................................................... 27

  • 2

    14.1.4 Coordenador de Tutoria .................................................................... 28

    14.1.5 Professor-Pesquisador ...................................................................... 28

    14.1.6 Professor-pesquisador Conteudista ................................................... 29

    14.1.7 Tutor .................................................................................................. 29

    14.1.8 Equipe pedagógica ............................................................................ 30

    15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO......................................................................... 30

    16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................. 31

    16.1 Do Sistema de Avaliação ................................................................................ 31

    16.1.1 Da 2ª chamada ................................................................................. 32

    16.1.2 Da Recuperação da Aprendizagem ................................................... 33

    16.1.3 Da Promoção ..................................................................................... 33

    16.1.4 Da Progressão Parcial ........................................................................ 35

    16.1.5 Do Aproveitamento de Estudos .......................................................... 36

    17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................. 37

    17.1 Espaço Físico .................................................................................................. 37

    17.2 Outros Recursos Materiais.............................................................................. 38

    18. CERTIFICAÇÃO ................................................................................................. 38

    Anexo I ..................................................................................................................... 40

  • 3

    E S T R U T U R A O R G A N I Z A C I O N AL

    REITOR: Luiz Augusto Caldas Pereira.

    PRÓ-REITORIAS

    Ensino

    Carlos Marcio Viana Lima.

    Extensão e Cultura

    Paula Aparecida Martins Borges Bastos.

    Administração

    Helder Siqueira Carvalho.

    Desenvolvimento Institucional

    Ana Lucia Mussi de Carvalho Campinho.

    Pesquisa e Inovação

    José Augusto Ferreira da Silva.

    DIRETORIAS GERAIS

    campus Campos-Centro

    Jefferson Manhães de Azevedo.

    campus Guarus

    Christiane Menezes Rodrigues.

    campus Macaé

    Paulo Rogério Nogueira de Souza.

    campus Itaperuna

    Michelle Maria Freitas Neto.

  • 4

    campus Cabo Frio

    Anderson Alexander Gomes Cortines.

    campus Bom Jesus

    João Renato de Oliveira Escudini.

    campus Quissamã

    Marcelo Peçanha Sarmento.

  • 5

    1. IDENTIFICAÇÃO

    1.1 Proponente

    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.

    UF: Rio de Janeiro.

    Razão Social: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.

    CNPJ: 10.779.511/0001-07.

    Endereço: Rua Dr. Siqueira, 273.

    Telefone: (22)2726-2800.

    2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

    2.1 Denominação

    Curso Técnico em Análises Clínicas.

    2.2 Total de Vagas Anuais

    50 vagas.

    2.3 Regime Acadêmico de Oferta

    Sistema Modular na modalidade a distância (semipresencial).

    2.4 Carga Horária Total do Curso

    Carga horária total de 1275 horas.

    3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

    O aluno matriculado no curso Técnico em Análises Clínicas deve concluir a

    sua formação em, no mínimo, 04 semestres letivos.

    3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso

    • Campus Guarus – 50 vagas por semestre.

  • 6

    4. JUSTIFICATIVA

    No Brasil, a modalidade de educação a distância obteve respaldo legal

    para sua realização com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

    (LDBEN) – Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece, em seu artigo

    80, a possibilidade de uso orgânico da modalidade de educação a distância em

    todos os níveis e modalidades de ensino. Esse artigo foi regulamentado

    posteriormente pelos Decretos 2.494 e 2.561, de 1998, mas ambos revogados

    pelo Decreto 5.622, em vigência desde sua publicação em 20 de dezembro de

    2005.

    No Decreto 5.622, ficou estabelecida a política de garantia de qualidade no

    tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação a distância,

    notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e

    avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério

    da Educação.

    O IF Fluminense propõe uma ação inovadora para a oferta de cursos

    técnicos na modalidade EAD, neste caso o de Técnico em Análises Clínicas

    assinalando para uma parceria com os municípios, por iniciativa e interesse dos

    mesmos, disponibilizando a infraestrutura instalada no IF Fluminense Campus

    Guarus.

    Pretendendo ser um diferencial na região e considerando uma demanda

    pré-existente, por meio do panorama social e econômico que a região apresenta.

    Em nossa região, o desenvolvimento econômico e o crescimento populacional,

    em decorrência da instalação do Porto do Açu e a chegada de novas empresas,

    sinalizam para um aumento na demanda de mão-de-obra especializada em

    diversas áreas. Os setores de Saúde encontram-se também nesta realidade,

    incluindo os hospitais públicos e privados, unidades básicas de saúde e clínicas

    particulares, que necessitam aumentar com qualidade seu atendimento para

    propiciar a melhoria da saúde da população em crescimento. A oferta do curso

    Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância pelo Instituto Federal

    Fluminense, instituição pública de renome, possibilitará que a população local se

    especialize e assuma os empregos ofertados na região. A instalação do curso no

    IF Fluminense campus Campos-Guarus possibilitará a integração da população

    menos favorecida desta região da cidade, oportunizando o conhecimento e

  • 7

    especializando os indivíduos para preencher novas vagas de emprego no

    município. Além disso, com a instalação do curso Técnico em Análises Clínicas, o

    IF Fluminense campus Campos-Guarus segue cumprindo sua vocação na área

    da Saúde e o compromisso social de ampliar os horizontes e transformar vidas.

    O curso na modalidade a distância, incluindo aulas on-line e presenciais,

    favorece o aprendizado do aluno que já trabalha na área e visa se especializar ou

    que trabalha em outra área e idealiza se inserir no contexto profissional da

    Saúde.

    Diante deste cenário, o IF Fluminense propõe a articulação da Educação

    Profissional com a Educação a Distância como forma de oportunizar a

    qualificação e atualização do indivíduo na área de Análises Clínicas. A educação

    on-line ganha adesão neste contexto, garantindo aprendizagem na flexibilidade e

    na interatividade próprias da Internet.

    Considera-se que, com o oferecimento de cursos técnicos a distância, o

    aluno constrói conhecimento, desenvolvendo competências, habilidades, atitudes

    e hábitos relativos ao estudo, à profissão e a sua própria vida, adequando-os ao

    tempo e espaço disponíveis, rompendo com o paradigma de professor em sala de

    aula presencial em tempo integral.

    Por outro lado, as vantagens que esta modalidade de ensino oferece aos

    alunos, no que se refere a atendimento, que envolve distâncias e números

    maiores, já justifica a escolha feita por um curso a distância. Assim, professores e

    tutores serão preparados para atuarem em atividades on-line, bem como em

    atividades presenciais, apoiadas por suportes tecnológicos e recursos didáticos

    específicos, veiculados por meios de comunicação diversos, de forma a facilitar e

    enriquecer a aprendizagem e boa formação.

    Neste cenário de EAD, a atuação do professor ocorrerá, ora a distância,

    ora em presença física, apoiada por suportes tecnológicos e materiais didáticos

    estruturados para atendimento à aprendizagem, utilizados isoladamente ou

    combinados e veiculados por diversos meios tecnológicos.

  • 8

    4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação

    A área profissional da Saúde compreende as ações integradas de

    proteção, prevenção, recuperação e reabilitação referentes às necessidades

    individuais e coletivas, visando à promoção da saúde, como base em modelo que

    ultrapasse a ênfase na assistência médico-hospitalar. A atenção e a assistência à

    saúde abrangem todas as dimensões do ser humano – biológica, psicológica,

    social, espiritual e ecológica – de modo integral e são desenvolvidas por meio de

    atividades diversificadas, incluindo o biodiagnóstico, que auxilia o diagnóstico

    precoce, o adequado prognóstico, a escolha do tratamento e a prevenção das

    patologias.

    O Técnico em Análises Clínicas é o profissional que auxilia e executa

    atividades padronizadas de laboratório - automatizadas ou técnicas clássicas -

    necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica,

    imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise; compõe

    equipes multidisciplinares na investigação e implantação de novas tecnologias

    biomédicas relacionadas às análises clínicas; e zela pelo bom funcionamento do

    aparato tecnológico do Laboratório de Saúde.

    Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por

    portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, que descreve as

    características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro, a ocupação do

    Técnico de Análises Clínicas, também chamado de Técnico em Laboratório de

    Análises Clínicas ou Técnico em Patologia Clínica, recebeu o código 3242-05. O

    profissional Técnico em Análises Clínicas pode atuar em laboratórios de

    diagnóstico médico, em hospitais e em serviços de saúde públicos ou privados,

    sob a supervisão de profissional de nível superior, como biólogo, biomédico,

    farmacêutico-bioquímico e médico patologista clínico.

    5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO

    O Curso técnico em Análises Clínicas tem com objetivo geral formar o

    profissional técnico que possa atuar nos Laboratórios de Saúde públicos e

    privados, realizando os exames laboratoriais e auxiliando na organização da

    rotina do ambiente profissional, sendo supervisionado por um profissional de nível

    superior habilitado. O curso apresenta uma perspectiva interdisciplinar com a

  • 9

    preocupação de integração de conceitos, terminologia, metodologia,

    procedimentos, dados e organização, visando auxiliar e atuar no Laboratório de

    diagnóstico clínico. Desse modo, enumeramos a seguir os objetivos específicos

    do curso:

    • Formar profissionais Técnicos em Análises Clínicas com a perspectiva de

    inserção no mercado de trabalho, em atendimento a uma demanda

    própria da região;

    • Fomentar, tanto o princípio educativo de pesquisa, quanto o princípio

    científico, tendo em vista a produção de conhecimentos direcionados à

    atuação no Laboratório de Análises Clínicas;

    • Transmitir informações sobre saúde pública, permitindo a visão integral do

    indivíduo.

    • Fornecer conhecimentos e práticas suficientes para a utilização de

    técnicas, normas e protocolos, que visam garantir a qualidade dos

    serviços na área de Laboratório de diagnóstico clínico;

    • Orientar a realização de procedimentos administrativos e operacionais na

    rotina de Laboratórios de Saúde;

    • Oportunizar a aprendizagem de armazenamento e transporte correto das

    amostras biológicas de acordo com as normas de biossegurança, higiene

    e saúde pessoal.

    • Instruir o adequado descarte dos resíduos gerados nos Laboratórios em

    consonância às normas de biossegurança e preservação ambiental;

    • Transmitir conhecimentos sobre a importância da ética profissional e da

    composição de equipes multidisciplinares no dia-a-dia da rotina de

    trabalho.

    6. PERFIL INSTITUCIONAL

    6.1 Histórico do IF Fluminense

    A História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

    Fluminense (IF Fluminense) começou a ser construída no início do século

    passado, com Nilo Peçanha, o então Presidente da República, que criou, por

    meio do Decreto número 7.566 de 23 de setembro de 1909, as Escolas de

  • 10

    Aprendizes e Artífices, com o propósito de educar e proporcionar oportunidades

    de trabalho para os jovens das classes menos favorecidas.

    A princípio, o Decreto sancionava a implantação das Escolas de

    Aprendizes e Artífices nas capitais dos Estados, com maior capacidade de

    absorção de mão de obra, em atendimento àqueles que buscavam novas

    alternativas de empregabilidade nos espaços urbanos. Excepcionalmente, a do

    Estado do Rio de Janeiro seria instalada em Campos, cidade do Norte

    Fluminense, em janeiro de 1910, devido a articulações político-partidárias à

    época e, desde esse tempo, assumiu importância significativa para a região.

    Com o investimento na industrialização no Brasil, as escolas de formação

    profissional foram alterando seu perfil, e, pelo Decreto nº. 4.073 de janeiro de

    1942 - Lei Orgânica do Ensino Industrial -, no bojo da “Reforma Capanema”, as

    Escolas de Aprendizes Artífices passaram a se denominar Escolas Técnicas

    Industriais. A partir de então, foram equiparadas às de ensino médio e

    secundário, possibilitando o prosseguimento de estudos no que diz respeito à

    formação profissional em nível secundário, sem, contudo, favorecer o acesso ao

    ensino superior.

    A Escola de Aprendizes Artífices de Campos passou a ser denominada

    Escola Técnica de Campos em 1945, e, como as demais, se atrela às políticas de

    desenvolvimento, com interesse voltado para o crescimento e consolidação da

    indústria. Apesar do amparo legal para disponibilizar os cursos técnicos para a

    sociedade, muitas escolas, como foi o caso da Escola Técnica de Campos, por

    um tempo, passaram a oferecer, além do ensino primário, somente o 1º. ciclo do

    2º. grau, o que, na verdade, significava cursos industriais básicos.

    A promulgação da Lei nº. 3.552 de 16 de fevereiro de 1959, que dispõe

    sobre a nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de

    Ensino Industrial do Ministério de Educação e Cultura e dá outras providências,

    confere a essas escolas industriais, segundo o art.16, “personalidade jurídica

    própria e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira” e elas passam a

    serem reconhecidas como Escolas Técnicas Federais.

    Como tal, elas intensificaram a formação técnica de segundo ciclo. Em

    1966, a Escola Técnica Federal de Campos reestruturou seus currículos, na

    perspectiva de associar teoria à prática, criando os cursos técnicos de

  • 11

    Edificações, Eletrotécnica e Mecânica de Máquinas e, posteriormente, o curso de

    Estradas. Em 1973, implantou o curso técnico de Química voltado para a indústria

    açucareira, uma das bases da economia da cidade.

    Em se tratando das escolas federais, que serviram de motivação para o

    MEC, seja pela sua função histórica, seja pelo investimento de verbas oriundas

    do governo federal, o trabalho desenvolvido ganhava cada vez mais credibilidade.

    Intensificava-se a formação de técnicos, destacando, inclusive, as qualificações

    de acordo com áreas priorizadas pelo governo com vistas ao desenvolvimento

    nacional.

    No ano de 1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu

    currículo oficial e põe fim as antigas oficinas. Neste ano, a Petrobrás anuncia a

    descoberta de campos de petróleo no litoral norte do estado. Notícia que mudaria

    os rumos da região e influenciaria diretamente na história da instituição. A Escola

    Técnica Federal de Campos, agora mais do que nunca, representa o caminho

    para o sonho e passa a ser a principal formadora de mão de obra para as

    empresas que operam na bacia de Campos.

    Ressalta-se que a extensão e a distribuição geográfica desta rede de

    instituições federais conferem singular possibilidade ao governo brasileiro na

    execução de políticas no campo da qualificação de mão de obra. No caso

    específico da Escola Técnica Federal de Campos, por se localizar

    geograficamente em uma região menos favorecida e distante da capital, seu perfil

    sempre esteve mais próximo das iniciativas que estabeleciam sintonia entre

    educação e mundo do trabalho, com o compromisso de buscar oportunidades

    significativas de vida para seus alunos, oriundos de camadas populares em uma

    proporção aproximada de 80% de sua clientela.

    A partir deste período, o avanço tecnológico que se evidenciou no mundo

    da produção gerou outros paradigmas. Descobertas de novos materiais e

    avanços na microeletrônica e na microbiologia vêm revolucionando todos os

    aspectos da vida do homem e, consequentemente, também do sistema produtivo.

    O mundo começa a se deparar com uma ameaça crescente de desemprego

    estrutural, pois as novas tecnologias têm chegado com possibilidade de substituir

    a mão de obra ou exigido que o trabalhador adquira competências para lidar com

    nova realidade numa velocidade antes desconhecida.

  • 12

    A queda vertiginosa dos postos de trabalho, visivelmente observável,

    motiva, no interior das escolas federais, a necessidade de rever a formação

    profissional ofertada, pois o feedback dos egressos dessas escolas não era mais

    tão promissor quanto antes, no que se referia à sua absorção pelas empresas.

    Na região de Campos dos Goytacazes, porém, essa demanda ficou um

    pouco embaçada pela descoberta e exploração de petróleo em águas campistas.

    Este fato, favorável a nossa escola, demandou mão de obra especializada e,

    enquanto o município de Campos passava a ser polo de exploração de petróleo

    (anos de 1980), o trabalho educativo parecia ter sentido e gerava pouco

    questionamento, pois os egressos da formação profissional de nível médio

    encontravam campo farto de atuação.

    Nesse tempo, implantaram-se os Cursos Técnicos de Instrumentação e de

    Informática e, a seguir, os cursos técnicos de Segurança do Trabalho e de Meio

    Ambiente, dois cursos coerentes com a defesa da preservação da vida humana e

    do ecossistema, vertente que perpassa todos os níveis de ensino e se constitui

    num dos eixos estruturais da proposta institucional.

    No governo do então Presidente José Sarney, com o Programa de

    Expansão do Ensino Técnico (PROTEC) adotado pelo governo, a Escola Técnica

    Federal de Campos ganha a sua primeira Unidade de Ensino Descentralizada em

    1993, em Macaé - UNED Macaé -, que contou com verba da Petrobras para a

    construção do prédio e a Prefeitura Municipal de Macaé concorreu com a doação

    do terreno. Os primeiros cursos implantados vieram com o objetivo precípuo de

    capacitar profissionais para o trabalho nas plataformas de petróleo.

    Em finais dos anos noventa, a realidade mudara significativamente. A

    obsolescência dos cursos passara a preocupar tanto as escolas quanto o governo

    e a Escola Técnica Federal de Campos fez-se membro ativo no movimento por

    uma reformulação curricular que, de fato, pudesse responder às exigências da

    modernidade.

    Como partícipe da rede de escolas, e em discussões internas, a Instituição

    lutou por construir uma proposta curricular mais coerente com a realidade do

    mundo tecnologizado, sem perder de vista a concepção de educação que

    concebia a formação humanística, científica e tecnológica, com ângulos

  • 13

    convergentes e formadores do cidadão trabalhador, e um trabalho educativo

    voltado para o desenvolvimento local e regional.

    Em 1996, alguns fatos de extrema relevância na educação tecnológica, tais

    como a reforma do ensino resultante da nova lei de diretrizes e bases, a Lei nº

    9.394 de 20 de dezembro de 1996, mais toda a legislação posterior referente à

    reforma do ensino técnico e a transformação de Escola Técnica em Centro

    Federal de Educação Tecnológica, em 18 de dezembro de 1999, resultaram num

    crescimento de possibilidades para a Instituição no sentido de atuar com maior

    autonomia e nos mais diferentes níveis de formação.

    No segundo semestre de 1998, a Escola implanta o seu primeiro curso

    superior de tecnologia em Processamento de Dados, posteriormente denominado

    Informática. A partir de seu reconhecimento pelo MEC, o curso passa a ser

    denominado Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software e

    mais recentemente (2006) Curso Superior de Tecnologia em Análise e

    Desenvolvimento de Sistemas.

    Estava assegurado à Instituição o direito de atuar nos Cursos Superiores

    de Tecnologias. Implantam-se assim, a partir de 2000, os Cursos Superiores de

    Tecnologia com o perfil da indústria, principalmente porque a Instituição possui

    relação muito próxima e orgânica com a Petrobras no sentido da oferta da

    formação profissional, denominados Cursos Superiores de Tecnologia em (a)

    Automação Industrial (2000); (b) em Gerência de Manutenção Industrial (2000).

    Este, em 2005, quando do reconhecimento passa a denominar-se Curso Superior

    de Tecnologia em Manutenção Industrial; (c) em Sistemas Elétricos (2002); (d)

    em Poços de Petróleo (2006). Este na, então, Unidade Descentralizada de

    Macaé.

    Enfatiza-se que outros cursos de tecnologia em outras áreas como

    Telecomunicações, Design Gráfico e Produção Agrícola também foram

    implantados no, então, CEFET Campos.

    Com a publicação do Decreto nº. 3.462/2000, a Instituição recebe

    permissão de implantar Cursos de Licenciaturas em áreas de conhecimento em

    que a tecnologia tivesse uma participação decisiva. Assim, em 2000, optou-se

    pela Licenciatura em Ciências da Natureza, com habilitação em Biologia, Física e

    Química, pela carência de profissionais formados na região nestas áreas e pela

  • 14

    autorização que lhe foi outorgada. No ano seguinte, criam-se as Licenciaturas em

    Matemática e Geografia.

    Ressalta-se que, em 2003, o CEFET Campos começa a oferecer,

    gratuitamente, à comunidade cursos de Pós-graduação lato sensu, como

    Produção e Sistemas, Literatura, Memória, Cultural e Sociedade e Educação

    Ambiental.

    Em 2004, os Decretos números 5.224 e 5.225, assinados pelo presidente

    Luiz Inácio Lula da Silva e publicados em D.O.U. em 04 de outubro de 2004,

    referendam o Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos como uma

    instituição de ensino superior - Centro Universitário -. Sua história, porém, bem

    como a de tantas outras que compõem a rede federal de educação tecnológica,

    revela que este momento se apresentava como continuidade de um trabalho

    educativo de quase um século.

    A partir de 2005, implantam-se os Cursos de (a) Bacharelado em

    Engenharia de Controle e Automação Industrial (2005) em Campos dos

    Goytacazes e (b) Pós-graduação stricto sensu Profissionalizante em Engenharia

    Ambiental (2008), atendendo a Campos dos Goytacazes e Macaé.

    O ano de 2006 trouxe expressiva importância à implementação do Curso

    de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, à adesão do CEFET Campos ao

    PROEJA (Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação

    Básica na modalidade Jovens e Adultos) e à criação de novos cursos de Pós-

    graduação lato sensu.

    Ressalta-se, também, que no ano de 2006, o CEFET Campos começa a

    construir outra unidade de ensino descentralizada, no distrito de Guarus, distante

    da sede apenas cinco quilômetros, mas mergulhada numa realidade de

    vulnerabilidade social. A referida Unidade representa a opção política da

    Instituição pelos menos favorecidos e a decisão de ir até onde for preciso para

    democratizar o conhecimento e concorrer para mudar a realidade local e regional.

    Com a ampliação das ações extensionistas, no ano de 2006, uma Unidade

    de Pesquisa e Extensão Agroambiental foi criada no município de Campos dos

    Goytacazes, na BR-356 Campos-São João da Barra, à margem do rio Paraíba do

    Sul.

  • 15

    O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e

    Tecnológica, implantado pelo governo desde 2006, agregou fortaleza à luta da

    Instituição em favor da região e, certamente, o diálogo fecundo já existente com

    os governos locais possibilitou a conquista de mais dois Núcleos Avançados: um,

    na mesorregião Baixada, com sede na cidade-polo Cabo Frio e outro, na

    mesorregião Noroeste, cidade-polo Itaperuna. Os critérios utilizados pelo Governo

    Federal para definição de locais onde se implantariam as novas unidades

    reforçam e consolidam a decisão já adotada pelo CEFET Campos em promover

    ações no sentido de concorrer para o desenvolvimento local e regional.

    Dando continuidade ao movimento de expansão da rede federal de

    Educação Profissional, o governo federal, por meio da Lei n°. 11.892 de 29 de

    dezembro de 2008, publicada no D.O.U. de 30 de dezembro de 2008, institui a

    Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria o Instituto

    Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense mediante transformação

    do Centro Federal Tecnológica de Campos.

    Esse novo desenho traz outra dimensão ao trabalho institucional: um

    sistema que integra seis campus: (a) na mesorregião Norte Fluminense, os

    campus Campos-Centro e Campos-Guarus, com sedes no município de Campos

    dos Goytacazes, Quissamã e Macaé; (b) na mesorregião das Baixadas, o

    campus Cabo Frio (região dos Lagos); (c) na mesorregião Noroeste Fluminense,

    os campus Bom Jesus do Itabapoana e Itaperuna e o Núcleo de São João da

    Barra. Para 2012, mais dois campus estarão em fase de construção: um em

    Santo Antônio de Pádua, na região noroeste fluminense e outro em Itaboraí, na

    região metropolitana do Rio de Janeiro.

    Para tanto, a Instituição desenvolve uma política permanente de incentivo

    à capacitação de todo o seu quadro de profissionais docentes e administrativos, o

    que, certamente, concorre para a qualidade do trabalho que desenvolve, seja no

    ensino, na pesquisa e, em especial, na pesquisa aplicada e na extensão.

    Ao longo do tempo as mudanças promovidas elevaram o IF Fluminense a

    um crescimento institucional. Ressaltamos, assim, as diversas transformações, a

    saber: de Aprendizes Artífices para Escola Técnica Industrial; de Escola Técnica

    Industrial para Escola Técnica Federal; de Escola Técnica Federal para Centro

  • 16

    Federal de Educação Tecnológica e de Centro Federal de Educação Tecnológica

    para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

    O Instituto Federal Fluminense ressignifica a sua história de luta pela

    educação profissional e tecnológica pública de qualidade, por meio do

    fortalecimento da gestão participativa e democrática, e garante o seu papel de

    agente e de parceiro no desenvolvimento e sustentabilidade local e regional.

    6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus

    O IF Fluminense campus Campos-Guarus foi autorizado a funcionar pela

    Portaria Nº 1971 de 18 de dezembro de 2006, com o nome de Unidade

    Descentralizada de Ensino (UNED), ligada ao então CEFET – Campos, localizada

    às margens da BR 101 em local doado pelo exército, situado na Avenida Souza

    Mota, s/n, Parque Fundão.

    O primeiro curso implantado foi o técnico de nível médio em eletrônica,

    iniciando suas atividades em 26 de fevereiro de 2007. Em 28 de julho do mesmo

    ano foi o primeiro dia letivo do curso Técnico de Enfermagem, no turno da manhã,

    e do curso Técnico em Farmácia, no turno da tarde, ambos subsequentes ao

    Ensino Médio. No primeiro semestre de 2008 foi implantado o curso de Meio

    Ambiente integrado ao ensino médio.

    Ainda em 2008, com a mudança do CEFET- Campos, para Instituto Federal

    de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, a UNED passou a ser

    denominada campus Campos-Guarus.

    Atualmente, o campus oferece, além dos cursos citados acima, o curso

    técnico de nível médio subsequente em Meio Ambiente, Técnico de Nível Médio

    subsequente em Eletromecânica, cursos de extensão voltados para a

    comunidade externa e cursos vinculados ao Programa Mulheres Mil e

    PRONATEC.

    6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense

    O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense

    compromete-se a:

    • ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;

  • 17

    • viabilizar a impressão do material didático-pedagógico específico do curso,

    considerando as especificidades da modalidade a distância;

    • desenvolver o material didático-pedagógico dos componentes curriculares

    em caso deste não estar disponibilizado pela rede e-Tec;

    • coordenar o processo de implementação do curso;

    • disponibilizar o corpo docente com formação específica para desenvolver o

    Projeto;

    • administrar o orçamento disponibilizado pela e-Tec Brasil para o curso;

    • avaliar as ações durante o funcionamento do curso no âmbito deste IF

    Fluminense e nos seus diversos campus;

    • disponibilizar a estrutura física para pleno funcionamento dos campus;

    • disponibilizar os recursos humanos necessários ao funcionamento do

    curso;

    • participar das avaliações dos processos pedagógicos;

    • avaliar a infraestrutura dos polos de apoio presencial;

    • prestar contas ao FNDE da execução financeira e física dos recursos

    disponibilizados para os cursos da e-Tec.

    6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus

    • disponibilizar a infraestrutura do sistema acadêmico;

    • ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;

    • cadastrar os alunos no SISTEC;

    • acompanhar todo o processo de implantação e manutenção do curso no

    polo;

    • participar das avaliações dos processos pedagógicos;

    • certificar os alunos;

    • garantir o acesso dos alunos matriculados no curso a distância aos setores

    do campus que oferecem serviços aos discentes (micródromo, biblioteca,

    entre outros) conforme regras estabelecidas aos estudantes dos cursos

    presenciais.

    6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância

    No ainda Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos – CEFET

    Campos, considerando a necessidade de implementar a Educação a Distância

  • 18

    (EAD), inicialmente, foi instituída uma Coordenação de Educação a Distância,

    que, atuando como gestora de práticas inovadoras, propõe, implanta, desenvolve

    e gerencia projetos na área, visando constituir-se num espaço de reflexão sobre o

    impacto de tais inovações no campo pedagógico e metodológico.

    As primeiras inserções no campo da Educação a Distância se iniciaram por

    meio de um projeto denominado “Proposta de Dependência e Acompanhamento

    ao Ensino Presencial no Curso Superior no estudo de Cálculo Diferencial e

    Integral”, inicialmente utilizando a plataforma e-proinfo e, até 2008, o ambiente

    MOODLE. Este projeto atendia aos alunos dos Cursos Superiores de Tecnologia

    com dependência em Cálculo I e Matemática Básica, e também como uma

    possibilidade de reforço ao ensino presencial nas referidas disciplinas.

    No ano de 2007, quatro projetos foram desenvolvidos, por meio da

    plataforma Moodle, tendo como objetivos:

    (i) oferecer formação continuada aos professores de matemática e física do

    ensino médio da rede pública;

    (ii) implementar um curso de leitura instrumental em inglês para alunos dos

    cursos de licenciatura do CEFET Campos;

    (iii) desenvolver objetos de aprendizagem para serem inseridos no Inter-Red,

    repositório que integra atualmente uma rede de dez instituições federais de

    ensino (CEFETs, IFETs e Agrotécnicas);

    (iv) desenvolver curso de capacitação a distância para o servidor técnico-

    administrativo do CEFET Campos, com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho

    desses profissionais, tornando-se criativos e inovadores, além de identificar o

    perfil pessoal e profissional desta clientela.

    Com a política de incentivo às atividades de EAD implementada pelo MEC,

    o CEFET Campos, a partir de 2007, buscou oferecer, por meio do Sistema

    Universidade Aberta do Brasil (UAB), em caráter experimental, dois cursos de

    Pós-Graduação Lato sensu a Distância: “ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA

    DE ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA EM UMA

    PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR e “Meio Ambiente”, não aprovados pelo

    MEC pela necessidade prioritária de se garantirem cursos de graduação.

  • 19

    No primeiro semestre do ano de 2011, já como Instituto Federal

    Fluminense, teve início o primeiro Curso Técnico na Modalidade a Distância – em

    Segurança do Trabalho, com 75 alunos distribuídos entre os Polos de São João

    da Barra e Barra do Barra do Açu, como resultado da parceria entre o IFF, a rede

    e-Tec e a Prefeitura do município citado.

    Com a reoferta deste mesmo curso, no segundo semestre de 2011, houve

    um crescimento significativo da EAD, ingressando 550 novos alunos, distribuídos

    nos seguintes polos: São João da Barra, Barra do Açu, Miracema, Casimiro de

    Abreu, Cabo Frio e Quissamã.

    No segundo semestre de 2012 o número de vagas aumentou

    significativamente, foram oferecidas 800 vagas, sendo 500 para o curso de

    Técnico em Segurança do Trabalho (São João da Barra, Cabo Frio, Casimiro de

    Abreu, Miracema, Quissamã e Bom Jesus de Itabapoana), 150 para o curso

    Técnico em Guia de Turismo (Itaperuna e Cabo Frio) e 150 para o curso Técnico

    em Eventos (Cabo Frio e Itaperuna).

    7. PÚBLICO ALVO

    Cidadãos que tenham interesse em atuar na área de Análises Clínicas ou

    que já atuem na área da saúde e buscam profissionalizar seus serviços,

    especialmente moradores das regiões Norte e Noroeste Fluminense.

    Os candidatos devem possuir certificado de conclusão do Ensino Médio ou

    equivalente.

    8. FORMAS DE ACESSO

    O acesso ao curso dar-se-á em conformidade com a Constituição Federal

    do Brasil, com a LDBEN n° 9394/96 e também com a Lei n°. 11.892 de 29 de

    dezembro de 2008 que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e

    Tecnologia, e mediante processo seletivo de igualdade de oportunidades para

    acesso e permanência na instituição, garantindo o princípio da equidade para

    candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.

    O acesso ao curso dar-se-á semestralmente, conforme a demanda e

    possibilidade de oferta, por meio do processo seletivo de caráter classificatório e

  • 20

    eliminatório, em consonância com os dispositivos legais em vigência e edital que

    regulamenta as normas do concurso.

    9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL

    O técnico em Análises Clínicas é o profissional com visão sistêmica do

    meio ambiente, saúde e segurança, que atua de forma independente e inovadora,

    acompanhando a evolução da profissão. Aplica e respeita as normas de proteção

    e preservação do meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. Tem

    habilidades de comunicação e de trabalho em equipe multidisciplinar. Age com

    ética profissional, sustentabilidade, flexibilidade, responsabilidade social e

    domínio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver.

    Facilita o acesso e a disseminação dos saberes na área da saúde pública e

    conhece a dinâmica do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Busca a prevenção da doença, promoção da saúde e preserva a

    integridade e a individualidade do ser humano por meio da humanização da

    assistência e da valorização da autonomia das pessoas na recuperação da

    saúde.

    Executa com presteza e correção as ações necessárias e relacionadas à

    rotina de trabalho em laboratório de análises clínicas, desde a recepção do cliente

    até o auxílio ao profissional de nível superior na execução de exames

    laboratoriais nas diversas amostras biológicas, nas atividades de auxílio

    diagnóstico e terapêutico, colaborando com a melhoria da qualidade de vida e da

    saúde da população.

    9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas

    O egresso usa diferentes possibilidades de aprendizagem mediada por

    tecnologias no contexto do processo produtivo e do conhecimento,

    desenvolvendo e aprimorando autonomia intelectual, pensamento crítico, espírito

    investigativo e criativo. Além disso, adquire conhecimentos requeridos para o

    exercício das seguintes habilidades e competências:

    • Utilizar adequadamente o Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem para

    ampliar seus conhecimentos na área da Saúde e aprofunda as

    informações na área tecnológica voltada para as Análises Clínicas.

  • 21

    • Entender a necessidade da Educação continuada como instrumento de

    atualização importante na melhoria da qualidade do serviço.

    • Compreender a língua portuguesa e suas técnicas de comunicação oral e

    escrita.

    • Expressar ideias de forma clara, fazendo uso apropriado das normas

    gramaticais e de variantes linguísticas adequadas a cada contexto de

    situação.

    • Possuir visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua

    atuação profissional na natureza e sociedade.

    • Utilizar as ferramentas instrumentais na leitura de textos da área

    profissional em língua inglesa.

    • Conhecer a Legislação e as Normas Técnicas da sua área de atuação.

    • Compreender a importância das ações e análises clínicas como

    complemento ao diagnóstico médico.

    • Conhecer a estrutura e o funcionamento do Sistema Único de Saúde

    (SUS).

    • Realizar a coleta de amostras biológicas de acordo com as normas de

    biossegurança, higiene e saúde pessoal.

    • Agir segundo a perspectiva do atendimento integral e de qualidade à

    saúde.

    • Executar ações em acordo as normas de higiene e saúde pessoal e

    ambiental.

    • Realizar o descarte de material biológico em acordo com as normas de

    biossegurança e preservação ambiental.

    • Executar ações próprias ao exercício profissional segundo os princípios

    éticos que regem a conduta do profissional da saúde.

    • Compreender a importância da coleta e organização de dados relativos ao

    campo de atuação.

    • Informar ao cliente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre

    serviços que tenham sido prestados, respeitando o direito individual do

    sigilo.

    • Realizar os procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos com

    total controle de qualidade.

  • 22

    • Executar ações na administração de rotinas, protocolos de trabalho,

    instalações e equipamentos.

    • Executar lavagem, secagem, esterilização e acondicionamento de

    materiais e amostras biológicas.

    • Executar ações de controle e armazenamento de materiais próprios à

    análise clínica.

    • Preparar soluções, reagentes e vidrarias para a realização dos exames.

    • Auxiliar na realização e análise dos exames em cada setor do laboratório

    clínico, como Parasitologia, Bioquímica, Hematologia, Microbiologia,

    Imunologia e Urinálise.

    • Conhecer as necessidades de suprimento de um laboratório de análise.

    • Revelar autonomia e facilidade para se adaptar a novas situações e novas

    tecnologias.

    • Atuar de forma cooperativa democrática e solidária em equipes

    multidisciplinares.

    • Estabelecer relações de diálogo interpessoais, contribuindo de forma

    satisfatória para o bem-estar do ambiente de trabalho.

    10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

    A organização curricular do Curso Técnico de Análises Clínicas na

    modalidade a distância observa as determinações legais presentes nas Diretrizes

    Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio

    definidas pela Resolução da Câmara de Educação Básica nº4/99, no Catálogo

    Nacional dos Cursos Técnicos, no Decreto nº. 5154/04, na Resolução nº 6/12,

    bem como nas diretrizes definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional

    (PDI) do Instituto Federal Fluminense.

    A matriz curricular do curso foi elaborada com base na matriz curricular de

    referência para o curso Técnico em Análises Clínicas do Sistema e-Tec Brasil. A

    organização do curso está estruturada em regime modular com uma matriz

    curricular integralizada por componentes curriculares, dividida em quatro períodos

    letivos. A carga horária total do curso é de 1275 horas. A carga horária presencial

    definida na Resolução nº 6/ 2012, art. 33, será diluída em provas presenciais, em

    aulas práticas nos Laboratórios do IF Fluminense de alguns componentes

    curriculares (Técnicas Básicas de Laboratório, Técnicas de Triagem e Coleta,

  • 23

    Primeiros Socorros, Imunologia, Bioquímica para Análises Clínicas, Urinálise e

    Hematologia) e visitas técnicas a Instituições públicas e privadas ligadas à área

    de Análises Clínicas.

    10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade

    a distância

    Módulo COMPONENTE CURRICULAR CARGA

    HORÁRIA

    1 Ambientação em Educação a Distância. 45 2 Ética Profissional. 30 3 Empreendedorismo. 30 4 Introdução a Análises Clínicas. 45 5 Português Instrumental. 30 6 Química. 45 7 Técnicas Básicas de Laboratório. 45 8 Noções de Biossegurança. 45 Carga horária 1º Módulo 315

    1 Introdução ao SUS. 60 2 Vigilância em Saúde para Análises Clínicas. 60 3 Inglês Instrumental. 30 4 Psicologia Aplicada. 45 5 Fundamentos de Citologia, Histologia e 60 6 Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana. 75 Carga horária 2º Módulo 330

    1 Primeiros Socorros. 45 2 Introdução à Bioquímica. 30 3 Introdução à Microbiologia e Imunologia. 45 4 Técnicas de Triagem e Coleta. 60 5 Controle de Qualidade. 45 6 Parasitologia. 60 Carga horária 3º Módulo 285

    1 Imunologia. 75 2 Microbiologia. 60 3 Bioquímica para Análises Clínicas. 75 4 Urinálise. 60 5 Hematologia. 75 Carga horária 4º Módulo 345

    CARGA HORÁRIA TOTAL 1275

  • 24

    11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

    A concepção e organização do Curso Técnico em Análises Clínicas estão

    apoiadas nos princípios filosóficos, legais e pedagógicos que embasam o projeto

    político-pedagógico do IF Fluminense. Dentre eles, a unidade teoria-prática é o

    princípio fundamental e conduz a um fazer pedagógico que busca essa

    articulação por meio de atividades orientadas por métodos ativos como

    pesquisas, projetos, estudos de caso, seminários, visitas técnicas e práticas

    laboratoriais, entre outras atividades presentes em todas as unidades

    curriculares, desde o primeiro semestre do curso.

    O IF Fluminense apontará e orientará a realização de estágio profissional

    supervisionado na área do curso, quando do interesse do aluno em realizá-lo.

    12. PROPOSTA METODOLÓGICA

    A proposta metodológica do curso está mediada por um conjunto de

    saberes e práticas que se integram, propondo uma formação, principalmente,

    autônoma, responsável e crítica.

    Nesse sentido, as disciplinas e as demais atividades são organizadas para

    permitir o aprofundamento e a reflexão dos conteúdos que integram os

    conhecimentos específicos da área das Análises Clínicas, construindo, assim,

    uma transversalidade entre os conteúdos específicos da área do curso em

    questão e de outras ciências, verticalizando-se o processo ensino-aprendizagem

    em uma perspectiva interdisciplinar.

    Considerando-se o potencial de infraestrutura e de pessoal existente na

    Instituição, o presente curso ocorrerá com encontros presenciais e a distância,

    utilizando-se os recursos tecnológicos disponíveis no IF Fluminense e nas

    instituições parceiras de acordo com o planejamento prévio.

    O curso está organizado por semestre, no qual os componentes

    curriculares serão desenvolvidos por etapas separadamente com pelo menos um

    encontro presencial obrigatório ao final de cada etapa, para a avaliação, além dos

    que se fizerem necessários às especificidades de cada componente, mediados

    por professores e tutores.

  • 25

    Os momentos presenciais de cada disciplina serão coordenados pelo

    Coordenador do Curso, Coordenadores de Tutoria e Coordenadores de Polos

    que se encarregarão de:

    • organizar cronograma de atividades presenciais dos professores

    responsáveis;

    • fornecer aos professores relatório elaborado pelos tutores que subsidie

    sua ação nos momentos presenciais;

    • organizar as atas de provas e de encontros presenciais;

    • organizar lista de presença de alunos;

    • convocar os tutores para as ações pertinentes à realização de provas.

    13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA

    Para possibilitar aos usuários envolvidos no processo de ensino e

    aprendizagem a construção, execução e participação de um curso a distância,

    foram criados os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que se constituem

    em websites especialmente preparados para o gerenciamento e execução das

    atividades do curso a distância e também como apoio a cursos presenciais.

    Os AVA representam a possibilidade de uma educação multimídia, que

    proporcionará a superação das carências tecnológicas na educação e ainda

    contribuirá a qualificação profissional, a educação continuada e a educação em

    todos os níveis, independentemente das mudanças temporais e geográficas dos

    alunos, professores e instituições.

    13.1 Plataforma de Acesso

    As atividades virtuais do curso Técnico em Análises Clínicas a distância

    serão desenvolvidas, utilizando-se, primordialmente, o ambiente virtual de

    aprendizagem Modular Objected Distance Learning – MOODLE. Este ambiente é

    um software de código fonte aberto que viabiliza o gerenciamento de cursos a

    distância, e orienta professores e alunos, oportunizando a realização das

    atividades propostas, possibilitando o acesso a um ambiente específico no qual

    são realizados os estudos e procedimentos acadêmicos. O MOODLE é um AVA

    para a administração de cursos na Web, criação e participação que se sustenta

    na interação entre professores, tutores e alunos, representando ferramentas de

  • 26

    comunicação síncrona e assíncrona. O MOODLE destaca-se de outros AVA

    devido a sua facilidade operacional e sua condição de software livre.

    13.2 Outros Recursos Tecnológicos

    Além da plataforma MOODLE, que será a ferramenta prioritária do curso,

    contaremos ainda com o sistema de webconferência, além de material impresso e

    de vídeos. O recurso da webconferência será utilizado para momentos síncronos

    necessários no decorrer do processo, tanto para utilização dos alunos quanto de

    coordenadores, professores e tutores.

    O estudante será orientado por um manual impresso, postado na própria

    plataforma de acesso - MOODLE. Esse material trará também todas as

    informações sobre a Instituição na qual ele está ingressando, sua estrutura física

    e administrativa, além do sistema de avaliação, etc.

    14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: corpo docente e pessoal técnico-

    administrativo

    A equipe acadêmico-administrativa responsável pela execução do curso será

    composta por:

    - Coordenador-Geral;

    - Coordenador-Geral Adjunto;

    - Coordenador de Curso;

    - Coordenador de Tutoria;

    - Coordenador de Polo;

    - Professor-pesquisador;

    - Professor-pesquisador conteudista;

    - Tutores (presenciais e a distância);

    - Servidores técnico-administrativos na entidade executora;

    - Equipe de Suporte técnico-pedagógico e gerenciamento das TIC;

    - Coordenação de Tecnologias Educacionais e Ensino a Distância;

    - Estagiários da área de Tecnologia da Informação.

    14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa

    14.1.1 Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil

    - exercer as atividades típicas de coordenação geral do Programa no IF

    Fluminense;

  • 27

    - coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico;

    - coordenar as atividades dos cursos ofertados pela instituição;

    - realizar o planejamento das atividades de seleção e capacitação dos

    profissionais envolvidos no Programa;

    - realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com os coordenadores

    de curso, dos processos seletivos de alunos;

    - receber e avaliar os relatórios de desenvolvimento dos cursos elaborados pelos

    coordenadores de curso e coordenadores de Polo;

    - acompanhar a aplicação financeira dos recursos liberados para o

    desenvolvimento e oferta dos cursos;

    - realizar a articulação com o MEC;

    - realizar e acompanhar o cadastramento de bolsistas na instituição de ensino;

    - solicitar o pagamento mensal das bolsas aos beneficiários, preferivelmente por

    meio de certificação digital;

    - acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso;

    - apresentar a documentação necessária para a certificação dos tutores.

    14.1.2 Coordenador do Curso

    - exercer as atividades típicas de coordenador de curso no IF Fluminense;

    - coordenar e acompanhar o curso;

    - realizar a gestão acadêmica das turmas;

    - coordenar a elaboração do projeto do curso;

    - realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com a coordenação

    geral, dos processos seletivos de alunos;

    - realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e

    capacitação dos profissionais envolvidos no Programa;

    - acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores, professores,

    coordenador de tutoria e coordenadores de polo;

    - acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso.

    14.1.3 Coordenador de Polo

    - exercer as atividades típicas de coordenação do Polo;

    - coordenar e acompanhar as atividades dos tutores no Polo;

    - acompanhar e gerenciar a entrega dos materiais no Polo;

    - gerenciar a infraestrutura do Polo;

  • 28

    - relatar situação do Polo ao coordenador de curso;

    - realizar a articulação para o uso das instalações do Polo de apoio presencial

    para o desenvolvimento das atividades de ensino presenciais;

    - realizar a articulação de uso das instalações pelas diversas instituições

    ofertantes e pelos diferentes cursos ofertados.

    14.1.4 Coordenador de Tutoria

    - coordenar e acompanhar as ações dos tutores;

    - apoiar os tutores em suas ações e nas atividades do ambiente virtual de

    aprendizagem (AVA);

    - acompanhar os relatórios de regularidade dos alunos;

    - acompanhar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades;

    - analisar com os tutores os relatórios das turmas e orientar os encaminhamentos

    mais adequados;

    - supervisionar a aplicação das avaliações;

    - dar assistência pedagógica aos tutores das turmas;

    - supervisionar a coordenação das atividades presenciais.

    14.1.5 Professor-Pesquisador

    - planejar, desenvolver e avaliar novas metodologias de ensino adequadas aos

    cursos, podendo ainda atuar nas atividades de formação;

    - adequar e sugerir modificações na metodologia de ensino adotada, bem como

    conduzir análises e estudos sobre o desempenho dos cursos;

    - elaborar proposta de implantação dos cursos e sugerir ações necessárias de

    suporte tecnológico durante o processo de formação;

    - desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, sistema e

    metodologia de avaliação de alunos, mediante uso dos recursos previstos nos

    planos de curso;

    - desenvolver, em colaboração com a equipe do IF Fluminense, metodologia

    para a utilização nas novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC)

    para a modalidade a distância;

    - desenvolver a pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino

    desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância;

    - participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia de

    materiais didáticos para a modalidade a distância;

  • 29

    - aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas

    nos cursos na modalidade a distância;

    - elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de ensino na esfera de suas

    atribuições, para encaminhamento às secretarias do MEC;

    - realizar as atividades de docência nas capacitações dos coordenadores,

    professores e tutores;

    - realizar as atividades de docência dos componentes curriculares do curso;

    - planejar, ministrar e avaliar as atividades de formação;

    - organizar os seminários e encontros com os tutores para acompanhamento e

    avaliação do curso;

    - participar dos encontros de coordenação;

    - articular-se com o coordenador de curso e com o coordenador de tutoria;

    - encaminhar ao coordenador de curso a frequência dos cursistas.

    14.1.6 Professor-pesquisador Conteudista

    - exercer as atividades típicas de professor – pesquisador;

    - elaborar os conteúdos para os componentes curriculares do curso;

    - realizar a adequação dos conteúdos dos materiais didáticos para as mídias

    impressas e digitais;

    - realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para

    modalidade a distância;

    - elaborar relatórios sobre a aplicação de metodologias de ensino para os cursos

    na modalidade a distância.

    14.1.7 Tutor

    - exercer as atividades típicas de tutoria a distância ou presencial;

    - assistir aos alunos nas atividades do curso;

    - mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os cursistas;

    - apoiar o professor da disciplina nas atividades do curso;

    - acompanhar as atividades do ambiente virtual de aprendizagem (AVA);

    - coordenar as atividades presenciais;

    - elaborar os relatórios de regularidade dos alunos;

    - estabelecer e promover contato permanente com os alunos;

    - aplicar avaliações;

    - corrigir avaliações sob a supervisão/orientação do professor;

  • 30

    - elaborar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades.

    O tutor presencial atua no local destinado às atividades presenciais no

    município e é responsável por auxiliar os tutores a distância no desenvolvimento

    de todas as atividades didático-pedagógicas programadas, atuando no

    esclarecimento de dúvidas, na coleta de informação sobre o andamento da

    aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à

    participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Deve

    também mediar a interação entre os tutores a distância através das novas

    tecnologias de informação e comunicação adotadas pelo curso.

    O tutor a distância é responsável por auxiliar o tutor presencial no

    esclarecimento de dúvidas dos estudantes, na tutoria para a realização de

    atividades presenciais, na coleta de informação sobre o andamento da

    aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à

    participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Além disso,

    deve mediar a interação entre estudantes e plataforma, estudantes e estudantes,

    estudantes e conteúdos através das novas tecnologias de informação e

    comunicação adotadas pelo curso.

    14.1.8 Equipe pedagógica

    Acompanhar e revisar o material pedagógico produzido nas diversas

    mídias.

    15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO

    Os docentes previstos para o Curso de EAD que não possuem experiência

    na educação a distância deverão cumprir um período de capacitação em

    metodologias para educação a distância.

    O processo de capacitação dos professores pretende ser continuado, bem

    como a capacitação dos tutores/mediadores pedagógicos e monitores, tanto na

    plataforma, quanto no domínio da metodologia e de ações em Educação a

    Distância.

  • 31

    16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

    16.1 Do Sistema de Avaliação

    A avaliação, realizada de forma processual, com caráter diagnóstico e

    formativo, evidencia a participação e a interação entre os alunos, tutores e

    professores, e enfatiza os seguintes princípios que permeiam a concepção

    pedagógica:

    A. o desenvolvimento pessoal – “o aprender a ser”;

    B. o desenvolvimento social – “o aprender a conviver”;

    C. a competência cognitiva – “o aprender a conhecer”;

    D. a competência produtiva – “o aprender a fazer”.

    A sistemática da avaliação de natureza mediadora e humanista, legitimada

    mediante ações e intervenções (essas que se fizerem necessárias) pedagógicas,

    visa ao desenvolvimento do aluno e à produção do capital intelectual e social

    mediante saberes construídos, com vistas à formação do cidadão e sua

    preparação para o mundo produtivo do trabalho.

    A verificação do rendimento utiliza, como critério, a avaliação contínua,

    com prevalência dos aspectos qualitativos e quantitativos, presentes na formação

    integral do aluno.

    Todos os resultados obtidos pelos alunos, no decorrer do período letivo,

    são considerados parte do processo.

    O aluno deverá realizar, no decorrer do módulo, uma avaliação presencial

    de cada componente curricular, conforme calendário pré-estabelecido.

    A frequência é considerada, juntamente com o desempenho, critério de

    promoção, de acordo com as bases legais, ou seja, o mínimo de 75% (setenta e

    cinco por cento) para as aulas práticas.

    O aluno deverá realizar, no mínimo, duas atividades propostas no AVA por

    semana, totalizando, ao final do componente, o valor 4,0 (quatro) e uma avaliação

    presencial com o valor total de 6,0 (seis).

    Atividades no AVA são aquelas realizadas por meio do uso de ferramentas

    disponíveis na plataforma Moodle, tais como: fórum, chats, questionários, tarefas,

    wikis, entre outras.

    A nota mínima para aprovação é 6,0 (seis) obtida pela soma dos

    resultados das atividades no AVA e da avaliação presencial.

  • 32

    Caso o aluno não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi

    submetido, terá direito à revisão, desde que a solicite por meio de requerimento

    próprio à Coordenação do Polo de Apoio Presencial, apresentando o(s) ponto(s)

    de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 05 (cinco) dias

    letivos após a divulgação do resultado. A Coordenação Acadêmica do Curso

    analisará o mérito junto ao professor do componente curricular e, caso haja

    necessidade, poderá instaurar uma comissão com 03 (três) membros, composta

    pelo coordenador de curso e dois outros professores do componente curricular,

    para que se realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou

    não o resultado com a devida justificativa.

    O aluno terá direito de realizar Avaliação Final (AF), ao término do módulo,

    caso não alcance a nota mínima de 6,0 (seis) no(s) componente(s) curricular(es).

    Quando a nota final após a AF for menor que 6,0 (seis), o aluno poderá ainda se

    submeter a uma Avaliação Complementar1 (AC), ao final do módulo subsequente,

    desde que não ultrapasse o limite de reprovação de até dois componentes

    curriculares. Neste caso, o aluno prossegue para o próximo módulo do curso até

    que as Avaliações Complementares sejam realizadas.

    Não atingindo, no mínimo, a nota final 6,0 (seis) após a AC, o aluno deverá

    repetir o(s) componente(s) curricular(es) e seguir as normas da turma em que for

    inserido.

    Não é garantida ao aluno a reoferta regular dos componentes curriculares

    em que ficou retido, salvo nos casos de abertura de novas turmas, que poderá,

    inclusive, ocorrer em Polos distintos daquele no qual ingressou.

    16.1.1- Da 2ª chamada

    O aluno que deixar de comparecer à Avaliação Presencial poderá ter outra

    oportunidade de realizá-la(s), mediante a solicitação e justificativa feita no fórum

    destinado para segunda chamada no AVA, no prazo de até 03 dias letivos após a

    data da avaliação em 1ª convocação. Além disso, deverá preencher formulário

    adquirido na coordenação do polo e/ou no AVA e entregá-lo, no dia da prova de

    2ª chamada, acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência.

    1 O aluno que realizará a Avaliação Complementar do(s) componente(s) curricular(es) em que não obteve

    aprovação, pode não contar com o apoio dos tutores e/ou professores.

  • 33

    O Coordenador do Curso terá até 07 dias para deferir ou indeferir a

    solicitação, já que a simples postagem no fórum não implica o deferimento. Ficará

    a cargo da Coordenação de Polo o recebimento e análise da documentação

    entregue.

    O critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa

    e os casos previstos em Lei, bem como a Regulamentação Didático-Pedagógica

    do IF Fluminense.

    O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada, na data

    divulgada no AVA e no Polo de Apoio Presencial, perde o direito de fazê-la.

    Notifica-se que NÃO haverá 2ª chamada das avaliações Final (AF) e

    Complementar (AC).

    16.1.2 Da Recuperação da Aprendizagem

    A atividade de recuperação paralela é exclusiva das atividades realizadas

    no AVA. Não haverá recuperação paralela da avaliação presencial. A

    recuperação será composta de duas modalidades de atividades (questionários e

    tarefas), a exemplo daquelas exigidas no desenvolvimento de cada componente

    curricular.

    Terão direito à recuperação das atividades realizadas no AVA os alunos

    que alcançaram menos de 60% do valor total das atividades, isto é, menos de 2,4

    pontos, e tiverem realizado 50% de cada modalidade das atividades propostas no

    componente curricular, ou seja, 50% de questionários e 50% de tarefas (texto on-

    line, fóruns, envios de arquivo, wiki, etc.). Não serão contabilizadas as tarefas que

    não atingirem o mínimo estipulado para as mesmas.

    O total das atividades propostas para a recuperação terá o valor de 4,0

    (quatro) pontos. Prevalecerá, para cálculo da Nota Final, a nota alcançada na

    recuperação, desde que maior.

    16.1.3 Da Promoção

    A nota final mínima para aprovação é 6,0 (seis), obtida pela soma das

    notas das atividades no AVA com a nota da avaliação presencial.

    Para os componentes curriculares que possuem aulas práticas, as

    mesmas poderão ter avaliação própria. A participação nas aulas práticas

    corresponderá a 1/3 da nota da avaliação presencial, independente do número

    dessas aulas.

  • 34

    A fórmula para apuração da nota final será a seguinte:

    NF1 = AV + AP

    NF1 ≥ 6,0 para aprovação

    Legenda:

    NF1 = Nota Final 1

    AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA

    AP = Nota da Avaliação Presencial

    Se não for atingido o valor mínimo de 6,0 (seis) na NF, o aluno deverá

    fazer uma Avaliação Final (AF) presencial, com o valor total de 6,0 (seis), a ser

    realizada no término de cada módulo. Serão previamente comunicados ao aluno:

    matéria, local e horário da avaliação.

    A Avaliação Final tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na

    Avaliação Presencial (AP), desde que maior.

    Neste caso, a nota final do aluno, após Avaliação Final, será computada

    por meio da seguinte fórmula:

    NF2 = AV + AF

    NF2 ≥ 6,0 para aprovação.

    Legenda:

    NF2 = Nota Final 2

    AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA

    AF = Nota da Avaliação Final

    A Nota Final 2 (NF2) deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis) para

    aprovação no componente curricular.

    Para as avaliações presenciais, o aluno deverá apresentar Documento

    Oficial de Identificação com foto.

    O aluno terá direito a realizar uma Avaliação Complementar dos

    componentes curriculares em que não obteve aprovação, ao final do módulo

    subsequente, desde que não ultrapasse o limite de dois componentes. A

    Avaliação Complementar tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na

  • 35

    Avaliação Presencial (AP) ou na Avaliação Final (AF), desde que maior. A

    Avaliação Complementar será presencial e com valor máximo de 6,0.

    A nota final do aluno será computada por meio da seguinte fórmula:

    Legenda:

    NFC= Nota Final após Avaliação Complementar

    AV= Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA

    AC= Nota da Avaliação Complementar

    Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0.

    Será desligado do AVA e, portanto, reprovado nos componentes

    curriculares referentes à etapa do módulo, o aluno que não frequentar o AVA

    durante 30 (trinta) dias consecutivos e não se apresentar à Coordenação

    Acadêmica do Curso para as devidas justificativas.

    O aluno que abandonar o curso no primeiro módulo somente poderá

    retornar a cursá-lo mediante novo processo de ingresso, quando da abertura de

    novas turmas. Neste caso, será oportunizado, a partir de análise da

    documentação exigida, o aproveitamento de estudos dos componentes

    curriculares cursados com aprovação nos últimos 05(cinco) anos.

    Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação Acadêmica do

    Curso em parceria com as Coordenações de EAD/e-Tec e Diretoria de Ensino do

    campus Campos-Guarus.

    Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do

    aluno.

    16.1.4 Da Progressão Parcial

    A Progressão Parcial caracteriza-se por oportunizar ao aluno cursar os

    componentes curriculares do módulo seguinte quando for reprovado2 em até dois

    componentes curriculares. Ao final do período subsequente, será realizada a

    Avaliação Complementar referente ao componente curricular em que o discente

    não obteve nota final igual ou superior a 6,0 (seis).

    Sob nenhuma hipótese o aluno poderá avançar para outro Módulo se

    estiver reprovado em mais de dois componentes curriculares, mesmo que em

    módulos diferentes.

    NFC= AV + AC

  • 36

    16.1.5 Do Aproveitamento de Estudos

    O aluno regularmente matriculado poderá obter aproveitamento de estudos

    dos componentes curriculares integrantes do currículo dos cursos, desde que

    atenda aos requisitos estabelecidos neste plano pedagógico.

    O aproveitamento de estudos poderá ser concedido pela Coordenação do

    Curso, mediante aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas nos

    últimos cinco anos, desde que haja correlação com o perfil de conclusão do curso

    em questão, a partir de:

    I. Componentes curriculares concluídos com aprovação em cursos.

    II. Qualificações profissionais.

    III. Processos formais de certificação profissional.

    O aproveitamento de estudos por componente curricular será efetuado

    quando este tenha sido cursado, com aprovação, em curso do mesmo nível de

    ensino, observando compatibilidade de, pelo menos 75% (setenta e cinco por

    cento) do conteúdo e da carga horária do componente curricular que o aluno

    deveria cumprir no IF Fluminense.

    No caso de aproveitamento de estudos relacionados nos itens II e III

    citados anteriormente, deverá ser apresentada toda a documentação

    comprobatória, de acordo com os critérios estabelecidos no parágrafo anterior, e

    aplicação de procedimentos que possam avaliar se o aluno, de fato, já detém

    determinados saberes requeridos pelo perfil profissional do curso, estando em

    condições de ser dispensado de certos conteúdos curriculares. Para avaliação

    destes casos, será constituída uma comissão composta pela Coordenação de

    Curso e por professores dos componentes curriculares.

    O aproveitamento de estudos será concedido tendo por objetivo,

    exclusivamente, a integralização do currículo do curso, sendo que o aluno é

    obrigado a cursar, no IF Fluminense, no mínimo 50% (cinquenta por cento) da

    carga horária prevista para a integralização do respectivo curso. Quando, na

    análise do aproveitamento de estudos, for verificada a não equivalência com o

    currículo do curso vigente, não haverá registro no histórico escolar do solicitante,

    assegurado que não se registre como atividade ou componente extracurricular.

    2 O aluno é considerado reprovado quando sua nota final 2 (NF2) for menor do que seis.

  • 37

    As solicitações de aproveitamento de estudos devem obedecer aos prazos

    estabelecidos pela Coordenação de Registro Acadêmico, mediante processo

    contendo os seguintes documentos:

    I. Requerimento solicitando o aproveitamento de estudos.

    II. Histórico escolar.

    III. Plano de ensino ou programa de estudos contendo a ementa, o

    conteúdo programático, a bibliografia e a carga horária de cada componente

    curricular do qual solicitará aproveitamento.

    O prazo máximo para tramitação de todo processo é de 30 (trinta) dias,

    ficando destinados os primeiros dez dias para o aluno solicitar o aproveitamento

    de estudos, a partir do primeiro dia letivo.

    O aluno só estará autorizado a não mais frequentar as aulas do(s)

    componente(s) curricular(es) em questão após a divulgação do resultado

    constando o DEFERIMENTO do pedido.

    17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

    17.1 Espaço Físico

    • Salas de Coordenação/Sala de Professores;

    • Sanitários;

    • Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência;

    • Setor de Atendimento / Secretaria;

    • Auditório dotado de recursos multimídias;

    • Salas de aula;

    • Laboratórios de Informática dotados com computadores ligados à rede

    internet;

    • Laboratório de Química;

    • Laboratório de Farmácia;

    • Laboratório de Ciências Biológicas e Histologia;

    • Laboratório de Primeiros Socorros;

    • Laboratório de Análises Clínicas (em construção);

    • Biblioteca.

  • 38

    17.2 Outros Recursos Materiais

    � 3 (três) telas de projeção.

    � 3 (três) monitor/ TV LCD 40” com suportes

    � 1 (um) aparelho leitor de DVD.

    � 4(quatro) projetor multimídia.

    � 1 (um) módulo de vídeo conferência.

    � 4(quatro) nobreak.

    � 4 (quatro) aparelhos de ar-condicionado.

    � 2 (dois) gravadores e reprodutores de DVD

    � 2(dois) quadro branco interativo

    � 2 (dois) misturadores de áudio

    � 4 (quatro) apresentador de multimídia sem fio

    � 2 (duas) câmeras fotográficas

    � 4 (quatro) microfones

    � 2(duas) filmadoras

    � 4 (quatro) notebooks

    � 1 (um) teleprompt

    � 35 (trinta e cinco) computadores desktop completos

    � 4 (quatro) estações gráficas

    � 3 (três) servidores

    � 2 (duas) unidades de backup

    � 5 (cinco) impressoras laser monocromáticas

    � 2 (duas) impressoras laser coloridas

    � 1 (um) ploter

    � 40 (quarenta) estabilizadores

    18. CERTIFICAÇÃO

    Após a integralização dos períodos letivos organizados em Módulos, os

    quais compõem o curso Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas na

    modalidade a distância, será conferido ao concluinte do curso, o Diploma de

    Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas.

  • 39

  • 40

    Anexo I

    PLANOS DE ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES

    MÓDULO I

    Componente Curricular: AMBIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

    Carga Horária: 45 h

    Módulo I

    Ementa

    Conceitos de Educação a distância e Tecnologia de Informação e comunicação

    (TIC). Ambiente Virtual de aprendizagem.

    Objetivos

    ▪Discutir o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação.

    ▪Conhecer e discutir conceitos básicos relacionados à Educação a distância.

    ▪Conhecer e experimentar um ambiente Virtual de aprendizagem (plataforma

    Moodle).

    Conteúdo

    1- Introdução: Os processos de ensino e aprendizagem e as tecnologias da

    informação e da comunicação.

    1.1 Tecnologia – Conceitos e fundamentos

    1.2 As tecnologias de informação e da comunicação e o ensino/aprendizagem

    2- Educação a distância: fundamentos, práticas e elementos constitutivos

    2.1 O que é EAD?

    2.2 Aspectos e elementos da educação a distância;

    2.2.1 Interatividade, mídias, materiais didáticos;

    2.2.2 Estratégias de comunicação bidirecional mediada pela tecnologia;

    2.2.3 Professores e alunos na EAD.

    3- O papel da EAD na ampliação das oportunidades de acesso à educação

    continuada.

    3.1 EAD como alternativa para as crescentes demandas por educação

    continuada no

    Brasil.

    Referência Básica

    BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Salto para o futuro: TV e

    informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério

    da Educação e do Desporto, SEED, 1998.

  • 41

    CARVALHO, Marília Gomes de, et al. Tecnologia. Disponível

    em:. Acesso em: 03/03/2007.

    GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. São

    Paulo: Avercamp, 2005.

    Referência Complementar

    BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância mais aprendizagem aberta. In

    ____________. A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Loyola,

    2002 p. 151 – 168.

    Componente Curricular: ÉTICA PROFISSIONAL

    Carga Horária: 30 h

    Módulo I

    Ementa

    Relação entre Ética e Cidadania, Ética e Moral, Ética e Globalização.

    Evidenciando o papel da Ética no mundo globalizado e sua importância no mundo

    do trabalho. Apresentando: a necessidade de a tecnologia ser acompanhada por

    contínua reflexão ética; os principais avanços que a Engenharia Genética obteve

    nas últimas décadas e discutir a importância das questões éticas ligadas a esta

    área do conhecimento. Democracia. A estrutura do capitalismo na sociedade

    contemporânea. Principais elementos que são responsáveis por uma educação

    de qualidade. Aspectos éticos da profissão do técnico em laboratório de análises

    clínicas.

    Objetivos

    ▪ Proporcionar a reflexão crítica e criativa sobre Ética como campo da ação

    humana, considerando a moral e a lei: problematizar a Ética a partir dos desafios

    estabelecidos para ação e postura profissional de forma a contribuir no

    desenvolvimento de habilidades e capacidade dos estudantes na sua atuação

    como técnico em análises clínicas.

    ▪ Propiciar a identificação da maneira peculiar de agir perante problemas

    relacionados ao fator humano (tomada de consciência sobre postura cotidiana);

    ▪ Situar o profissional frente a sua singular dinâmica de agir com os demais

    profissionais ligados à realização de exames laboratoriais na área de análises

    clínicas (avaliação da postura cotidiana);

    ▪ Criar um espírito crítico sobre tais comportamentos sociais (aceitar ou não tal

    postura no âmbito profissional).

    Conteúdo

    1.Definições básicas.

  • 42

    2.Relação fundamental entre Ética e Moral.

    3.Ética e globalização.

    4.Ética profissional.

    5.Ética e novas tecnologias.

    6.Bioética: os desafios da Engenharia Genética.

    7.Democracia.

    8.Economia mundial e capitalismo.

    9.Educação e cidadania.

    10. Código de ética do profissional técnico em análises clínicas.

    Referência Básica

    LIBERAL, M. Um Olhar sobre Ética e Cidadania. São Paulo: Editora Mackenzie,

    Coleção Reflexão Acadêmica.2002.

    MARCÍLIO, M. L. e RAMOS, E. L. Ética na Virada do Século. São Paulo:

    LTr.1997.

    PINSKY, J. Cidadania e Educação. São Paulo: Editora Contexto.1998.

    Referência Complementar

    BENEVIDES, M. V. A cidadania ativa. São Paulo: Ática.1993.

    BOBBIO, N. A era dos direitos. São Paulo: Campus.1992.

    Componente Curricular: EMPREENDEDORISMO

    Carga Horária: 30 h

    Módulo I

    Ementa

    Fundamentos do empreendedorismo. Plano de negócios. Plano de carreira. Perfil

    do empreendedor.

    Objetivos

    ▪ Identificar as habilidades e competências de um empreendedor. Analisar as

    relações trabalhistas no mercado globalizado. Identificar oportunidades

    profissionais e de negócios.

    Conteúdo______________________________________________________

    1- Emprendedorismo

    1.1 O empreendedor

    1.2 Características empreendedoras

    1.3 Empreendedorismo – conceitos e história

    1.4 Inovação

  • 43

    2- Plano de carreira

    2.1 Estrutura de um plano de carreira

    2.2 Oportunidades de emprego e trabalho no mercado de análises clínicas

    2.3 Mercado de trabalho e globalização

    2.4 Formação e qualificação profissional

    2.5 Marketing pessoal

    3- Plano de negócios

    3.1 Avaliação do mercado

    3.2 Análise de oportunidades

    3.3 Planejamento

    4.4 Estrutura de um plano de negócios

    Referência Básica

    DOLABELA, Fernando. Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2005.

    Referência Complementar

    DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor

    (entrepreneurship): prática e princípios.São Paulo: Pioneira, 2005.

    KOTLER, Philip. Administração de marketing. Rio de Janeiro. Prentice Hall,

    2000.

    Componente Curricular: INTRODUÇÃO A ANÁLISES CLÍNICAS

    Carga Horária: 45 h

    Módulo I

    Ementa

    Características da profissão, legislação e mercado de trabalho.

    Objetivos

    ▪ Proporcionar uma introdu