SECR E TAR IADA EDUCAÇÃO

SECR E TAR IADA EDUCAÇÃO

9ano

CADERNOS DE APOIO ÀAPRENDIZAGEM GEOGRAFIA

Governo da BahiaRui Costa | GovernadorJoão Leão | Vice-Governador

Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da EducaçãoDanilo de Melo Souza | SubsecretárioManuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas para a Educação Básica

Coordenação Geral Manuelita Falcão BritoJurema Oliveira BritoLetícia Machado dos Santos

Coordenações das Etapas e Modalidades da Educação BásicaIsadora SampaioJosé Carlos Batista MagalhãesKátia Suely Paim MatheóLetícia Machado dos SantosMarlene Santos CardosoPoliana Nascimento dos ReisRenata Silva de Souza Thamires Vasconcelos de Souza

Coordenação da Área de Ciências HumanasCeleste Alves SantosLuiz Carlos Araújo RibeiroMarcos Paulo Souza NovaisSaulo Matias Dourado

Equipe de ElaboraçãoAdilma de Jesus RodriguesAntônio César Farias MenezesCarlos Jerry das Neves BispoCarlos Maurício CastroCláudia Regina de BarrosDenise Pereira SilvaEmerson Costa FariasFábio Batista PereiraFátima Carmelo Balthazar da Silveira LimaGracione Batista de OliveiraHiure Vilas Boas GonçalvesIsabele Côrtes de Barros LiraJoão Marciano de Sousa NetoJuliana Gabriela dos Santos LealLailton José Bispo dos Santos JuniorLorena Rodrigues VazLuciene Santos de AlmeidaLuiz Carlos Araújo RibeiroMaicon Rodrigues dos SantosMárcia Suely Oliveira do Nascimento

Márcio Argôlo QueirozMarcos Paulo Souza NovaisMargareth Rodrigues Coelho VazOtávio Silva AlvarengaOyama dos Santos LopesPedro Anselmo de Siqueira São ThiagoRamires Fonseca SilvaRenata Maria Alves RebouçasRenata Maria Oliveira e Silva Correia de BritoRodrigo Freitas LopesRodrigo Silva SantosSelma Reis MagalhãesTeotonilia Maria Batista da SilvaVanessa Carine Chaves

Equipe Educação InclusivaMarlene Cardoso Ana Claudia Henrique Mattos Cíntia Barbosa Daiane Sousa de Pina Silva Edmeire Santos Costa Gabriela Silva Nancy Araújo Bento

Colaboradores Edvânia Maria Barros LimaGabriel Teixeira GuiaGabriel Souza PereiraIves José Cardoso QuagliaJorge Luiz LopesJosé Raimundo dos Santos NerisShirley Conceição Silva da CostaSilvana Maria de Carvalho Pereira

Equipe de RevisãoAlécio de Andrade SouzaAna Paula Silva SantosCarlos Antônio Neves JúniorCarmelita Souza OlivieraClaudio Marcelo Matos Guimarães Eliana Dias GuimarãesHelena Vieira PabstHelionete Santos da Boa MorteJoão Marciano de Souza NetoKátia Souza de Lima RamosLetícia Machado dos SantosMônica Moreira de Oliveira TorresSolange Alcântara Neves da Rocha Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo

Projeto GráficoBárbara Monteiro

DiagramaçãoBárbara Monteiro e Marjorie Yamada

À Comunidade Escolar,A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.

Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.

Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.

Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.

Saudações educacionais!

Jerônimo Rodrigues

Objetos de Conhecimento:1. A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura; 2. Corporações e organismos internacionais; 3. As manifestações culturais na formação populacional; 4. Diversidade am-biental e as transformações nas paisagens na Europa, na Ásia e na Oceania.

Competência(s):1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investiga-ção e de resolução de problemas. 2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a com-preensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográ-fico na análise da ocupação humana e produ-ção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.4. Desenvolver o pensamento espacial, fazen-

do uso das linguagens cartográficas e icono-gráficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreen-der o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, ava-liar ações e propor perguntas e soluções (inclu-sive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. 6. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resi-liência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Habilidades:1. (EF09GE01)* Analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares, destacando a repercussão no território brasileiro e no baiano.2. (EF09GE02) Analisar a atuação das cor-porações internacionais e das organizações econômicas mundiais na vida da população em relação ao consumo, à cultura e à mobilidade.3. (EF09GE03) Identificar diferentes mani-festações culturais de minorias étnicas como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala mundial, defendendo o princípio do

respeito às diferenças.4. (EF09GE04) Relacionar diferenças de paisa-gens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identida-des e interculturalidades regionais.5. (EF09GE17) Explicar as características físi-co-naturais e a forma de ocupação e usos da terra em diferentes regiões da Europa, da Ásia e da Oceania.6. (EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias industriais e de inovação e as consequências dos usos de recursos naturais e das diferentes fontes de energia (tais como termoelétrica, hidrelétrica, eólica e nuclear) em diferentes países.

O sujeito e seu lugar no mundo;Natureza, ambientes e qualidade de vida

TEMA: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura.

Objetivos de Aprendizagem: Conhecer o nascimento do sistema capitalista na Europa e suas fases e expansão pelo mundo; Compreender Hegemonia europeia, a divisão do mundo em Ocidente e Oriente e suas consequências estruturais; Conhecer as concepções eurocen-tristas de mundo.

Semana Aula Atividade

1

1Botando o pé na trilha Lendo as paisagens da trilha Explorando a trilha

2Resolvendo desafios da trilha A trilha é sua A trilha na minha vida

3Proposta de intervenção social Autoavaliação

TEMA: Corporações e organismos internacionais.

Objetivos de Aprendizagem: Conhecer o comércio global desigual, seu fluxo de mercadorias e entender o papel das transnacionais; Perceber o fenômeno da ”fábrica global” na nova di-visão internacional do trabalho e entender o desemprego; Compreender a relação entre Glo-balização e capital financeiro; Perceber a lógica do “shopping center” na economia global; Compreender a disputa entre a indução ao consumismo e a prática do consumo consciente na cultura globalizada; Perceber a Publicidade influenciando a mudança no estilo de vida e padronização de produtos e a persistência dos valores culturais nacionais.

Semana Aula Atividade

2

4 Botando o pé na trilha

5Lendo as paisagens da trilha Explorando a trilha

6 Resolvendo desafios da trilha

3

7 A trilha é sua

8 A trilha na minha vida

9Proposta de intervenção social Autoavaliação

TEMA: As manifestações culturais na formação populacional.Objetivos de Aprendizagem: Entender a mobilidade das fronteiras na Ásia e sua transito-riedade; Conhecer as tensões, os conflitos e exemplos de intolerância na Ásia; Conhecer as questões dos uigures na China, dos aborígenes na Austrália e dos Maori na Nova Zelândia; Conhecer os povos do Tibet e entender sua cultura; Conhecer os povos do Oriente Médio e identificar sua diversidade; Conhecer os povos da região Ártica do planeta e perceber suas manifestações culturais.

Semana Aula Atividade

4

10 Botando o pé na trilha

11Lendo as paisagens da trilha Explorando a trilha

12 Resolvendo desafios da trilha

5

13 A trilha é sua

14 A trilha na minha vida

15Proposta de intervenção social Autoavaliação

TEMA: Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Europa, na Ásia e na Oceania.Objetivos de Aprendizagem: Entender as divisões da Europa e conhecer suas paisagens natu-rais; Conhecer a diversidade do meio natural asiático, identificando suas penínsulas e ilhas; Conhecer o quadro natural da Oceania, em particular da Austrália e Nova Zelândia; Entender a ocupação, o uso da terra e setor agropecuário na Europa e CEI; Conhecer as áreas de cultivo e criação animal da Ásia, em especial na Rússia, Japão, China, Índia e Oriente Médio; Conhe-cer as áreas de agricultura e pecuária da Austrália e Nova Zelândia; Entender a Europa urba-na, conhecendo suas indústrias, seus recursos energéticos e matérias-primas; Conhecer os espaços urbanos, a indústria, as fontes de energia e os recursos naturais da Oceania.

Semana Aula Atividade

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16 Botando o pé na trilha

17 Lendo as paisagens da trilha

18 Explorando a trilha

719

Resolvendo desafios da trilha20

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22 A trilha é sua

23 A trilha na minha vida

24Proposta de intervenção social Autoavaliação

1TRILHA 1 | Tema: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura

1. PONTO DE ENCONTROOlá, como está você, tudo bem? Esta é a nossa primeira trilha. Juntos, iremos conhecer o nascimento do sistema capitalista na Europa e suas fases de expansão pelo mundo. Em seguida buscaremos compreender a supremacia europeia e a lógica da divisão do mundo em Ocidente e Oriente e suas consequências estruturais; por fim, buscaremos conhecer as diversas visões eurocentristas de mundo, que colocam a Europa (assim como sua cultura, seu povo, suas línguas, etc.) como o elemento funda-mental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história do homem. Ficou curioso? #partiuTrilha!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAVocê sabe o que significa hegemonia? Já ouviu falar da Eurásia? Sabia que por lá existem povos com histórias e tradições tão diferentes entre si que, por isso, foi possível transformá-la em dois continentes? Você sabe como surgiu esse tal de “sistema capitalista” e qual a participação dele na divisão do nosso mundo em Ocidente e Oriente? E por falar nisso você saberia dizer o que é Ocidentalismo ou Orientalismo? Pois é! São tantas coisas importantes que, acho melhor, começarmos logo a nossa trilha. Ah! Só um instante...vou te perguntar mais uma coisa: por acaso você saberia dizer o que é uma visão eurocentrista de mundo? Eu já ouvi até eurocêntrica!

TRILHA 1 Tema: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura

2TRILHA 1 | Tema: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA

Disponível em: https://pt.slideshare.net/BethPa-es1/grandes-navegaes-dos-sculos-xv-e-xvi. Aces-so em: 30 jul. 2020.

Disponível em: https://www.guiaestudo.com.br/capitalismo-industrial. Acesso em: 30 jul. 2020.

Disponível em: http://www.arionaurocartuns.com.br/2018/10/charge-partilha-da-africa.html. Acesso em: 30 jul. 2020.

[...] A partir do fim do século XIX, as potências europeias decidiram controlar definitivamente territórios asiáticos e africanos, de menor desen-volvimento econômico, em um processo denominado neocolonialismo. Dessa maneira, conquistaram territórios — por intermédio de relações diplomáticas, cooptação de líderes locais e das forças militares — e impu-seram seus interesses econômicos, políticos e culturais. Com o neocolonia-lismo, consolidou-se a divisão do mundo em Ocidente e Oriente, marcada pela relação de poder e de dominação europeia sobre os Estados orien-tais. A intensificação dessa relação permitiu um maior intercâmbio entre os povos dessas duas grandes regiões do mundo. Porém, o conhecimento sobre os orientais, o que denominamos de orientalismo, foi construído com base em estereótipos, fruto de uma visão eurocêntrica sobre as caracterís-ticas culturais, isto é, línguas, costumes, história etc.[...]

Fonte: Araribá mais: geografia: manual do professor. Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editor responsável Cesar Bru-mini Dellore. -- 1. ed. -- São Paulo: Moderna, 2018. p.14.

3TRILHA 1 | Tema: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura

A partir das imagens e do fragmento do texto, percebe-se que vários acon-tecimentos históricos explicam a hegemonia europeia no mundo. Aponte, resumidamente, dois desses acontecimentos históricos. Cite outro relativo à cartografia ou representação cartográfica do mundo e explique o nome que ela recebeu e, por fim, explique o que é etnocentrismo.

4. EXPLORANDO A TRILHATexto 1 – Origem do capitalismo e fim do feudalismo

“A origem do capitalismo pode ser encontrada no processo de desinte-gração do chamado feudalismo. A transformação dos camponeses em trabalhadores assalariados, a retirada dos meios de produção desses últimos (ferramentas e instrumentos agrícolas, terras etc.), a formação de uma classe burguesa e o desenvolvimento do comércio estão entre as causas originárias do capitalismo [...] As características principais do capi-talismo são a propriedade dos meios de produção detida por uma classe social, a burguesia, e a exploração do tempo de trabalho do trabalhador assalariado. Essa exploração é fundada na utilização da capacidade de trabalho, na força de trabalho, durante um determinado período de tempo em troca de um salário. O salário teria um valor menor do que o valor produzido pelo trabalhador durante sua jornada de trabalho. [...] O exce-dente entre o valor pago em salário e o produzido pelo trabalhador seria a origem do lucro da burguesia, também chamada de mais-valia. Esta seria ainda a base para a acumulação de capital, que seria reinvestido na compra de matérias-primas, instrumentos de trabalho e inovações tecnológicas [...].

Fonte: Origem do capitalismo e fim do feudalismo, disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/origem-capitalismo-fim-feudalismo.htm. Acesso em: 30 jul. 2020.

Texto 2 – Orientalismo e Ocidentalismo[...]. Não há dúvidas de que o etnocentrismo do Ocidente serviu aos inte-resses das potências ocidentais e justificou ideologicamente os atos de apropriação de territórios no Oriente para a subordinação de seus povos e para a formação de impérios coloniais nos séculos XIX e XX sob a lógica do neocolonialismo e do imperialismo que enriqueceram os países colo-nialistas europeus. Desse modo, podemos dizer que as relações históricas

4TRILHA 1 | Tema: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura

entre “Ocidente” e “Oriente” foram marcadas por relações de poder e de dominação que, até o momento atual, não desapareceram por completo. Exemplos recentes dessas relações foram as invasões ao Afeganistão, em 2001, e ao Iraque, em 2003, lideradas pelos Estados Unidos em coligação com forças militares do Reino Unido e de outros países, que, a pretexto de combater o terrorismo, tinham interesses econômicos e geopolíticos [...].

Fonte: ADAS, Melhem. Expedições geográficas: manual do professor / Me-lhem Adas, Sérgio Adas. — 3. ed. — São Paulo: Moderna, 2018.p.83

A partir das leituras acima, podemos afirmar que nos dois textos existe um elemento central que está representado na relação dominante × dominado. Essa relação é a apropriação do poder. Retire, de cada texto, os elementos dominantes e dominados.

5. RESOLVENDO OS DESAFIOS DA TRILHA

1 Observe a charge abaixo que retrata uma das consequências do atual arranjo do sistema capitalista, e indique a crítica retratada por ela.

1 Após a Segunda Guerra Mundial, as grandes empresas localizadas em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, se expandiram para alguns países em desenvolvimento,

Disponível em: https://noticias.uol.com.br/hu-mor/2009_album.htm#fotoNav=5. Acesso em: 30 jul. 2020.

5TRILHA 1 | Tema: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura

como Brasil, México, Argentina, África do Sul e Índia. Quais os interesses dessas grandes empresas?

2 A Eurásia é uma grande massa continental que abrange a Europa e a Ásia. Entretanto, no decorrer da história, certas características naturais representaram obstáculos a uma maior integração entre seus povos. Aponte quais são esses obstáculos.

3 Considerando apenas o século XX, podemos dizer que houve significativas alterações de fronteiras entre os países europeus e, inclusive, a formação de novos Estados. Cite pelo menos um exemplo.

4 Se considerarmos o processo de desenvolvimento do capitalismo, podemos dizer que ele foi, respectivamente, comercial, industrial, financeiro e informacional. Explique cada uma dessas fases.

6 A fase atual de expansão do capitalismo é chamada de globalização. Ela é consequência do avanço tecnológico, especialmente da modernização do sistema industrial. As tecnologias modernas permitem um aumento considerável da produtividade, isto é, com o mesmo número de trabalhadores consegue-se produzir mais. Em relação ao mercado de trabalho, como se comporta a utilização de mão de obra, nessa fase?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSACom o decorrer da História, a cultura dos impérios, civilizações e colo-nizadores de origem europeia se expandiram para o mundo e influen-ciaram a gastronomia, o folclore, a arquitetura, a moda, a arte, bem como outras áreas de inúmeros lugares, seja pela simples absorção ou até mesmo por imposição.

A proposta aqui é você criar um mapa conceitual, em seu caderno, com o tema “Influência cultural européia no Brasil”. Seu professor irá ajudá-lo a

6TRILHA 1 | Tema: A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura

entender o que é um mapa conceitual e como construí-lo. Mas, se puder e quiser aprender mais, acesse:

MAPA CONCEITUAL: COMO FAZER? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zGqQRK_EnaY Acesso em: 30 jul. 2020.

7. A TRILHA DA MINHA VIDANeste ponto da trilha, você vai exercitar a sua habilidade na escrita, desen-volvendo a competência escritora! Vai elaborar uma dissertação no seu caderno, de 20 a 30 linhas, sobre o tema “O olhar eurocentrista sob o mundo”. Na dissertação, você deverá abordar pontos relevantes, como o etnocen-trismo, a hegemonia europeia na economia e política, apontando alguns exemplos conhecidos sobre o eurocentrismo no mundo. Certo? Vamos lá?

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALA divisão da África, após a Conferência de Berlim, entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, não levou em consideração as características das tribos e povos do lugar, acabando por separar o continente de acordo com os interesses e ambições dos colonizadores europeus. Esse evento ignorou as diferentes realidades, culturas e as já existentes rivalidades, sendo consi-derado como o principal precedente por gerar, ao longo da história, uma série de conflitos motivados pelas diferenças religiosas, étnicas e terri-toriais, que perduram até hoje, mesmo após o processo de independência de muitos países, iniciado após o término da Segunda Guerra Mundial. Após compreender a relação entre a colonização da África pelas potên-cias europeias e os conflitos existentes na atualidade em países africanos, propomos a você elaborar um plano de intervenção, apontando os cami-nhos para solucionar esses conflitos e promover a integração e a paz nos territórios e, se possível, na África. Você pode iniciar respondendo aos seguintes questionamentos: Quais são os principais conflitos em países da África na atualidade? Quais os motivos geradores desses conflitos? O posicionamento geográfico da África foi um fator decisivo para cobiça

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da Europa? Que outros fatores contribuíram para o interesse europeu? Há caminhos para solucionar os conflitos?

Para melhor compreender o assunto, acesse o link:

CONFLITOS NA ÁFRICA - MUNDO EDUCAÇÃO Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/os-conflitos-na-a-frica.htm, acessado em 03/07/2020.

E, se puder, assista ao vídeo:

OS CONFLITOS NA ÁFRICA Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=8NKIBLPrp30. Acesso em: 30 jul. 2020.

9. AUTOAVALIAÇÃOAntes de comemorarmos o final da nossa trilha, vamos refletir, e responder no seu caderno, um pouco sobre a experiência que tivemos?

Com certeza isso nos ajudará para as próximas trilhas que virão. Vamos lá!

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quanto e como?

b) Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

c) Considera que a trilha te ajudou a conhecer as diversas influências europeias na política, na economia e na cultura?

d) Através da trilha você conseguiu aprender sobre o nascimento do sistema capitalista, entendeu suas fases e compreendeu sua expansão pelo mundo? Você entendeu o significado de visão eurocentrista de mundo? Compreendeu a sua concepção e como se dissemina?

e) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus colegas? Comente.

1TRILHA 2 | Tema: Corporações e organismos internacionais

1. PONTO DE ENCONTROOlá, tudo bem? Esta é a nossa segunda trilha. Nela conheceremos o comércio global, as transnacionais e o fenômeno da “fábrica global”. Em seguida veremos a relação entre a globalização e o capital financeiro, percebendo a lógica dos grandes centros comerciais na organização do espaço urbano nas cidades globais. Nesse ponto, estudaremos o movi-mento do consumismo e a propagação do consumo consciente, enquanto resistência. Por fim, concluiremos a trilha identificando estratégias publi-citárias para induzir ao consumismo e padrões de consumo, em oposição à manutenção dos valores culturais nacionais. Garanto que você vai gostar muito dessa caminhada. Vamos começar?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAA comunicação nunca foi tão fácil no mundo. Uma informação gerada em um ponto do planeta pode ser transmitida, em instantes, por texto, som ou imagem para qualquer lugar. No passado, deslocar-se de um país a outro levava meses.

Fonte: Adas, Melhem. Expedições geográficas: manual do professor / Melhem Adas, Sérgio Adas. — 3. ed. — São Paulo: Moderna, 2018.vol 4.p.12

A atual fase do processo de globalização valoriza a informação, e o seu fluxo, como estratégia de hegemonia do sistema capitalista. Você sabe qual o papel das mídias nesse contexto? Entende que a comunicação é um terri-tório que busca cada vez o aprimoramento em tecnologias digitais e aces-sibilidade? Percebeu que um dos efeitos mais incríveis da globalização é a intensificação dos fluxos aéreos? Você sabe como os avanços tecnológicos contribuíram para o aumento dos fluxos de transporte aéreo nas últimas décadas? Saberia dizer se todas as regiões do mundo estão integradas,

TRILHA 2 Tema: Corporações e organismos internacionais

2TRILHA 2 | Tema: Corporações e organismos internacionais

igualmente, pelas rotas de transporte aéreo? Se arriscaria em dizer quais são, na verdade, os “geradores tecnológicos” da globalização? E por fim, te desafio a responder, qual a influência, na economia global, das transnacio-nais? Ah! E a propósito, você sabe o que são empresas transnacionais?

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHAAnalise as imagens a seguir.

Disponível em: https://www.significados.com.br/tipos-de-globalizacao/.Acesso em: 30 jul. 2020.

Disponível em: https://www.clickescolar.com.br/fabrica-global.htm. Acesso em: 30 jul. 2020.

Disponível em: https://educacaoambientalbr.blogspot.com/2017/05/precisamos-de-uma-no-va-cultura-baseada_1.html. Acesso em: 30 jul. 2020.

Disponível em: https://lousanuncamais.files.wordpress.com/2013/06/tirinhas-mafalda-televisc3a3o-4.jpg. Acesso em: 30 jul. 2020.

3TRILHA 2 | Tema: Corporações e organismos internacionais

Texto 1 – O porquê da padronização de produtos

A padronização de produtos é vantajosa para as empresas fabricantes, pois lhes permite a implantação da economia de escala em suas linhas de produção, ou seja, a produção de mercadorias em larga escala ou grande quantidade com o objetivo de redução nos custos de compra de matérias--primas e de produção. Em consequência disso, conseguem obter competi-tividade no mercado, afastar concorrentes e garantir lucros [...] Para existir a economia de escala em unidades produtivas, é necessário haver grande mercado comprador, representado pela população mundial com poder de compra. Tal fato explica a razão da expansão das transnacionais e da padronização dos produtos, lembrando que essa expansão e esse domínio somente foram possíveis graças às campanhas publicitárias que unifor-mizaram os padrões de consumo e, sobretudo, aos avanços dos meios de transporte e de comunicação. [...]

Fonte: Adas, Melhem. Expedições geográficas: manual do professor / Melhem Adas, Sérgio Adas. — 3. ed. — São Paulo: Moderna, 2018.vol 4.p.33.

Agora, com base nas imagens acima e no texto de apoio, descreva de que forma os valores culturais e suas identidades nacionais e regionais podem resistir (e combater) à atuação das corporações transnacionais nessa tendência à padronização cultural e do consumo?

4. EXPLORANDO A TRILHATexto 2 – As cidades globais

METRÓPOLE MEGALÓPOLE MEGACIDADE

4TRILHA 2 | Tema: Corporações e organismos internacionais

A intensificação do processo de urbanização mundial nos últimos dois séculos da história humana desencadeou um importante fenômeno urbano. Trata-se do surgimento de grandes cidades, tanto em relação à extensão quanto à numerosa população que abrigam. Dessa forma, acabam surgindo metrópoles, cidades cujo crescimento compõe um extenso espaço urbano interligado e integrado, passando a exercer forte influência política e econômica, em áreas mais distantes e, sobretudo, nas áreas adjacentes. Quando duas ou mais regiões metropolitanas se expandem e se encontram, havendo entre elas uma grande área de construções urbanas, e pratica-mente inexistindo áreas rurais, forma-se uma megalópole. A megalópole passa a concentrar fluxos de mercadorias, informações e capitais, colo-cando-as em destaque no cenário mundial. Algumas grandes cidades são denominadas megacidades [...]. Embora esses sejam conceitos semelhantes e muitas vezes verificados no mesmo núcleo urbano, trata-se de fenômenos distintos, que não devem ser confundidos. Megacidades: são caracteri-zadas, basicamente, pela quantidade de habitantes, ou seja, são aglome-rações com mais de 10 milhões de pessoas. O termo refere-se, portanto, à concentração de pessoas, não levando em consideração outros aspectos, como sua influência política, econômica e cultural sobre outras regiões do globo. Grande parte das megacidades concentra-se nos países subdesen-volvidos, onde o êxodo rural e a urbanização foram processos mais intensos a partir do século XX. Já a maioria dos países desenvolvidos viveu esses processos no século XIX, durante ou após o crescimento do setor industrial da economia, apresentando atualmente um ritmo bem mais lento de cresci-mento urbano e demográfico.

Fonte: Vontade de saber: geografia: 8o ano: ensino fundamental: anos finais / Nei-va Camargo Torrezani. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.vol 4.p.232.

Na atual fase do capitalismo (Técnico-Científico-Informacional), as cidades globais são os principais pólos que fazem o elo entre o global e o local. Através delas percebemos os impactos que as constantes transforma-ções geram sobre o modo de se construir as sociedades e seus espaços. Mas afinal de contas, o que é uma “Cidade global”? É uma metrópole, uma megalópole? É uma megacidade? Apresente a sua melhor definição e aponte suas características.

Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/capitalismo-infor-macional.htm. Acesso em: 30 jul. 2020.

5TRILHA 2 | Tema: Corporações e organismos internacionais

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHAAgora, você irá responder às questões relacionadas aos temas estu-dados aqui. Prepare-se! Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 3. Para as demais questões, reveja os assuntos estudados na trilha. Vamos começar?

Os fluxos contínuos de informação e imagens misturam-se com os lança-mentos financeiros, através dos mercados transnacionais que funcionam 24 horas ao dia: é a comunidade virtual de produtores e consumidores, telespectadores e cyberspaces – cidadãos das redes – que compartilham ideias, comportamentos e manias [...]. Esse parece ser o novo ‘modelo’ de civilização a que estamos presenciando, com o aumento sem cessar de uma cultura da interatividade microeletrônica e digital. O mundo on-line, em tempo real, vai abolindo esse nosso tradicional espaço territorial e de fron-teiras fixas. [...] Com essa coletivização da informação, cresce a cultura pop, que toma conta da imaginação do mundo, principalmente dos jovens. São os grandes espetáculos de tevê e do cinema, como os seriados americanos, [...] os clips de pop stars [...] ou ainda a transmissão de grandes espetáculos de massa, como a Copa do Mundo, as Olimpíadas [...]: é a cultura de massa global. [...]

Fonte: BRIGAGÃO, Clóvis; RODRIGUES, Gilberto M. A. Globalização a olho nu: o mundo conectado. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. p. 63-64.

1 O que o autor quis dizer com “o novo ‘modelo’ de civilização a que estamos presenciando”?

2 O que é a cultura de massa global?

3 Qual o papel das “redes sociais” no “novo modelo de civilização”?

4 Qual a relação entre o desenvolvimento tecnológico e a globalização?

5 Quais as consequências da globalização para o meio ambiente?

6TRILHA 2 | Tema: Corporações e organismos internacionais

6 Explique o significado do termo “fábrica global”.

7 Diferencie desemprego tecnológico ou estrutural de desemprego conjuntural ou cíclico.

8 Por que as empresas multinacionais são atraídas para os países subdesenvolvidos? De que maneira elas auxiliam na industrialização desses países?

9 Com a expansão das multinacionais, como se encontra estabelecida a atual DIT (Divisão Internacional do Trabalho) no espaço geográfico mundial?

10 Agora, um desafio: Dentro do contexto atual da globalização, do fluxo de mercadorias e acumulação acelerada de capital, as organizações que defendem os direitos de consumidores, em modo geral, criaram um termo chamado “obsolescência programada”. Você pode explicar o que é isso?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSANo atual período histórico, marcado pela revolução Técnico-Científico-In-formacional e pelas sociedades de consumo, podemos destacar, entre as formas geográficas que as representam, os supermercados, os hipermer-cados e shopping centers (centros de compras), que se tornaram verda-deiros templos do consumo e do poder econômico presentes nas paisa-gens das grandes e médias cidades, principalmente. A proposta aqui é você criar um mapa conceitual, em seu caderno, com o tema “O consumo e a cultura globalizada”. Seu professor irá ajudá-lo a entender o que é um mapa conceitual e como construí-lo. Mas, se puder e quiser aprender mais, acesse:

MAPA CONCEITUAL: COMO FAZER? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zGqQRK_EnaY Acesso em: 30 jul. 2020.

7TRILHA 2 | Tema: Corporações e organismos internacionais

7. A TRILHA NA MINHA VIDANessa parte da trilha você irá desenvolver a competência escritora, prati-cando sua habilidade de escrita. Você irá elaborar uma dissertação, entre 20 e 30 linhas, no seu caderno, retratando a importância do consumo cons-ciente frente ao consumismo desenfreado induzido pela cultura globalizada.

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALCom a globalização, o mundo tem experimentado um momento de intensa integração entre espaços, pessoas, culturas e economias. Por exemplo, quando algo ocorre em um ponto do planeta, não tarda a interferir no outro lado do mundo, às vezes até instantaneamente. No entanto, sabemos que essa globalização tem gerado vários problemas, principalmente os rela-cionados à grande quantidade de excluídos desse processo de integração mundial. Leia o texto de apoio e, em seguida, elabore uma proposta de inter-venção sobre quais aspectos podem ser valorizados para que possamos alcançar uma outra globalização, menos perversa e excludente. Vamos lá?

De fato, para a maior parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades como a AIDS se instalam e velhas doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece, a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação de qualidade cada vez mais inacessível. [...] Que globalização queremos? [...] Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unidade de técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a globalização perversa que falamos [...]. Mas, essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos [...].

Fonte: SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 19-21.

8

9. AUTOAVALIAÇÃOAgora, a seu auto avaliação. Não deixe de fazê-la. É importante para o desenvolvimento da próxima trilha.

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quando e como?

b) Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

c) Considera que a trilha te ajudou a entender o comércio global, seu fluxo de mercadorias e o papel das transnacionais? Proporcionou a compreensão sobre o fenômeno da ”fábrica global” na nova divisão internacional do trabalho e a dinâmica do desemprego?

d) Através da trilha você conseguiu aprender a relação entre a globalização e o capital financeiro? Você entendeu a lógica do “shopping center” na economia global? Compreendeu a luta do consumo consciente contra o consumismo na cultura globalizada? Entendeu a importância dos valores culturais no contexto da publicidade de estilos e produtos padronizados pela cultura global?

e) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus colegas? Comente.

1TRILHA 3 | Tema: As manifestações culturais na formação populacional

1.PONTO DE ENCONTROOlá, tudo bem com você? Chegamos à nossa terceira trilha. Serão duas semanas onde conheceremos as manifestações culturais na formação populacional dos continentes Europa, Ásia e Oceania. Na primeira semana identificaremos suas minorias étnicas e religiosas para compre-endermos a multiculturalidade como uma das principais causas de tensões e conflitos nessas regiões. Já na segunda, conheceremos as paisa-gens culturais desses continentes, seus povos originários e formadores, entendendo a dinâmica da interculturalidade. Você vai gostar bastante! Eu garanto. Prontos para começar?

2.BOTANDO O PÉ NA ESTRADAFigura 1

Você sabia que grande parte do território que hoje corresponde à Oceania era habitada por povos nativos que, provavelmente, vieram do Sudeste Asiático? Sabia que, com a chegada do colonizador europeu, grande parte dessa população foi exterminada e que até 1967, esses povos não eram

Disponível em: https://podeixar.podbean.com/e/podeixar-201-minorias-etnicas/. Acesso em: 05 ago. 2020.

TRILHA 3 Tema: As manifestações culturais na formação populacional

2TRILHA 3 | Tema: As manifestações culturais na formação populacional

reconhecidos como cidadãos australianos e nem contabilizados nos censos, sem direito a voto e a benefícios sociais? Como esses, na Austrália, povos originários da Ásia e Europa também enfrentaram e enfrentam os mesmos problemas. Afinal de contas, nesse caso específico da Austrália:

1 Quem são esses povos?

2 Aproveitando, você sabe o que é uma minoria étnica?

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Figura 2 Figura 3

Figura 4

Disponível em: https://www.informazioneconsa-pevole.com/2015/05/riflessioni-sul-multicultaris-mo-i-suoi.html. Acesso em: 05 de ago. 2020.

Disponível em: http://saiadesuacaixa.blogspot.com/2017/03/multiculturalismo-e-educacao.html Acesso em: 05 de ago.2020.

Disponível em: http://www.asi.pt/gip/files/noti-cias/201305%20VNG-SEMANA%20INTERCULTU-RALIDADE%20-%20programa.pdf. Acesso em: 05 de ago.2020.

Texto 1

“[...] As identidades culturais são constituídas por diversas simbologias, referências e experiências, o que permite criar um sentimento de perten-cimento do indivíduo a determinado povo. Elas podem estar relacionadas

3TRILHA 3 | Tema: As manifestações culturais na formação populacional

a aspectos e valores religiosos, étnicos, territoriais, linguísticos etc. O intenso desenvolvimento dos meios de comunicação e de transportes, a rapidez da circulação das informações, o aumento das trocas comerciais entre os países e as demais características da economia globalizada vêm permitindo uma maior conexão entre as diversas identidades culturais presentes no mundo todo. Se, por um lado, os lugares são cada vez mais multiculturais, por outro, há um aumento da intolerância e do sentimento de aversão às pessoas estranhas a uma determinada cultura local [...]. Em muitos casos, os valores aceitos pela maioria desprezam e desvalorizam as diferentes culturas, que acabam se diluindo na cultura uniformizada. Aceitar as diferenças e valorizar culturas e modos de vida diversos é uma maneira de perceber que não existe um modo “correto” e único de viver. Cultivar a diversidade é um modo de ressaltar a convivência pacífica e de se contrapor à uniformização da cultura na globalização. ”

Fonte: Araribá mais: geografia: manual do professor / organizadora Editora Mo-derna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editor responsável Cesar Brumini Dellore. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2018.

Você viu, portanto, que a multiculturalidade de determinada região pode desencadear conflitos e, muitas vezes, violentos. Entende-se que, no caminho para a paz existe a interculturalidade. Você poderia definir o que é o “Multiculturalismo” ou “Multiculturalidade”? E nessa busca pela paz, pode definir o que é a “Interculturalidade”? Apresente dois exemplos de conflitos causados pela multiculturalidade e mais dois em que a intercul-turalidade é uma expressão de harmonia. Ah! Não se esqueça de dizer os locais, regiões, países, continentes, etc.

4. EXPLORANDO A TRILHAFigura 5 Figura 6 Figura 7

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RjYqvAq5fEQ&t=103s. Acessado em: 04 de ago. 2020.

4TRILHA 3 | Tema: As manifestações culturais na formação populacional

O Oriente Médio apresenta uma grande diversidade étnica e cultural, que está entre os fatores responsáveis por diversos conflitos na região. A varie-dade de religiões também é uma questão que causa desentendimento por causa das diferentes crenças. Entre as três principais religiões no Oriente Médio, temos o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo. Por acreditarem na existência de um único deus, essas religiões são consideradas monote-ístas. No entanto, apesar de terem esse aspecto em comum, elas possuem particularidades bem relevantes.

Agora você vai apresentar, bem detalhadamente, as diferenças entre cada uma, apontando as suas origens, os números e sua dinâmica espacial pelo mundo. Faça no seu caderno! Se quiser saber mais, assista ao vídeo: “Qual a diferença entre cristãos, judeus e muçulmanos?”.

Qual a diferença entre cristãos, judeus e muçulmanos.Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RjYqvAq5fEQ&t=103s/ Acesso em: 04 ago 2020.

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHATodas as questões abaixo estão relacionadas, direta ou indiretamente, aos temas trabalhados nesta trilha. Os assuntos foram estudados durante as aulas e encontram-se no seu livro didático. Alguns serão lembrados facil-mente, mas outros, talvez precisem de uma revisão. Pronto? Vamos começar?

1 Quais países surgiram após a desagregação da Iugoslávia? Todos foram reconhecidos pela comunidade internacional?

2 A quem pertencia a península da Crimeia antes de ser anexada ao território russo?

3 Quais são as principais razões do movimento separatista da Província Autônoma da Tchetchênia, localizada no extremo oeste da Rússia? Por que esse movimento representa uma ameaça à Rússia?

4 Como é o modo de vida dos povos nativos do Norte e Extremo Norte da Rússia?

5TRILHA 3 | Tema: As manifestações culturais na formação populacional

5 Com relação ao processo de independência da colônia britânica denominada União Indiana, responda:

a) Quem foi o líder da independência e quais aspectos marcaram as mobilizações desencadeadas por ele?

b) A independência da União Indiana resultou na formação de quais países?

c) Qual território é disputado por esses países?

6 Como as condições naturais presentes onde vivem os beduínos influenciam diretamente o modo de vida desses povos?

7 No Brasil, quais grupos você conhece cujo modo de vida esteja fortemente associado às características climáticas locais?

8 No lugar onde você mora, há grupos de pessoas cujo modo de vida esteja fortemente associado ao clima local? Explique, com suas palavras, o modo de vida desses grupos.

9 Qual é a origem dos conflitos entre árabes e judeus na Palestina? O que representa a decisão estabelecida em 2012 pela Assembleia Geral das Nações Unidas?

10 Você acha que a situação enfrentada pelos nativos da Oceania pode ser comparada à dos indígenas do Brasil? Justifique.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA Figura 8

Disponível em: http://www.unama.br/noticias/ano-novo--celebra-paz. Acesso em: 30 de jul. 2020.

6TRILHA 3 | Tema: As manifestações culturais na formação populacional

Agora, o momento é livre! Você é o artista! Diante de tantas abordagens tensas sobre conflitos, intolerância, xenofobia, violência, etc, vamos decidir, juntos, pela harmonia global, pela serenidade mundial, a união entre os homens, o respeito às diferenças, a cooperação entre as nações, enfim, vamos fazer um “Tributo à Paz! ” Pois, então, escreva, desenhe, pinte, faça um poema, uma colagem, faça algo de valor, que represente o seu melhor na construção da cultura de paz. Seja você!

7. A TRILHA NA MINHA VIDA Em alguns países do Leste Europeu, ainda hoje, há a ocorrência de conflitos separatistas. Vamos exercer, agora, a sua habilidade na escrita. Faça uma pesquisa em jornais, revistas e na internet sobre alguns conflitos separatistas no Leste Europeu. Procure informações sobre quais são os motivos e os objetivos dos grupos envolvidos. Não se esqueça de apontar os prejuízos econômicos e sociais provocados pelos conflitos, rela-tando se há alguma interferência do Estado ou de organismos interna-cionais, na busca por acordos de paz. Essa pesquisa deve ser feita no seu caderno e com a indicação de um título bem legal! Pronto para começar?

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL Você sabe o que são minorias? Para começo de conversa, não se trata de estar em menor quantidade na sociedade. A questão é muito mais séria! Minorias são grupos que se encontram em permanente situação de desvantagem social, independentemente da quantidade de pessoas, em relação a um outro grupo, chamado “maioria”. As minorias recebem quase sempre um tratamento discriminatório por parte da maioria, podendo ser por motivos étnicos, religiosos, de gênero, de sexualidade, linguísticos, físicos e culturais etc. No Brasil, podemos citar como exemplos de mino-rias mais conhecidas, as populações negras, LGBTs, de mulheres, indí-genas, deficientes, moradores de rua, idosos, órfãos, moradores de favelas, entre tantas outras. Agora, identifique uma minoria e assume a elaboração

7

de uma proposta de intervenção social, no seu caderno, procurando apre-sentar ações afirmativas que enfrentem a vulnerabilidade, revertam a negação de seus direitos e identidades, que lutem contra os privilégios dos grupos dominantes e que ampliem os discursos para aumentar a cons-ciência coletiva. É como se você fosse fazer uma campanha publicitária fazendo alusão à minoria escolhida, destacando sua importância e a sua necessidade de visibilidade. É um trabalho e tanto, mas você consegue. Pronto para iniciar?

9. AUTOAVALIAÇÃO Chegou a hora da sua autoavaliação. Como você já sabe, ela é importante para auxiliar no desenvolvimento da próxima trilha. Vamos lá?

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quanto e como?

b) Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

c) Considera que a trilha te ajudou a conhecer minorias étnicas da Europa, Ásia e Oceania e a compreender a multiculturalidade como causa de tensões e conflitos?

d) Através da trilha você conheceu as paisagens culturais da Europa, Ásia e Oceania e os seus povos? Compreendeu a interculturalidade como um elemento de harmonização cultural e busca pela paz?

e) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus colegas? Comente.

1TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

1. PONTO DE ENCONTROOlá, como vai você, tudo bem? Estamos chegando ao final da nossa unidade e deixamos reservado para essa trilha as melhores abordagens sobre a diversidade ambiental e as transformações nas paisagens da Europa, Ásia e Oceania. Aqui você vai conhecer as paisagens naturais desses continentes e suas peculiaridades. Aprenderá como ocorre a orga-nização dos espaços culturais, transformados para aproveitamento das suas potencialidades e necessidades produtivas. Por fim, compreenderá como se dá a utilização dos recursos naturais e matérias primas para atender aos setores da indústria, identificando suas fontes de energia disponíveis e conhecendo as matrizes energéticas associadas. Animado? Então vamos em frente!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAFigura 1 Figura 2

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wi-ki/L%C3%ADbano/ Acesso em: 05 de ago. 2020

Disponível em: https://www.publico.pt/2019/10/15/infografia/energia-europa-379/ Acesso em: 05 de ago. 2020

TRILHA 4 Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

2TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

Figura 3 Figura 4

Texto 1 – Vídeos: veja explosão em câmera lenta e antes e depois em Beirute

O mundo assistiu, incrédulo, no último dia 4 (agosto/2020), à explosão na região portuária de Beirute, que deixou, no mínimo 73 mortos e cerca de 2,7 mil feridos. O forte impacto afetou, além do porto, regiões da cidade distantes a 10 quilômetros? “A suspeita é que a explosão tenha partido de um armazém que guardava grandes quantidades de nitrato de amônio. [...]A explosão provocou estragos em um raio de quilômetros de distância, com vidros e janelas quebradas e um estrondo que chegou a ser comparado a um terre-moto por pessoas que moram na cidade [...]”. Apesar do Líbano ter vivido alguns períodos instáveis na política interna e externa - e já ter sido alvo de terroristas - nada há de evidências que associe a explosão a algum atentado terrorista. “[...] O nitrato de amônio, por si só, é relativamente pouco explo-sivo. Ele se apresenta como um pó branco ou em grânulos solúveis em água e é seguro, desde que não aquecido. A partir de 210 °C, decompõe-se e, se a temperatura aumentar para além de 290 °C, a reação pode tornar-se explo-siva [...]. Um incêndio, tubos superaquecidos, fiação defeituosa ou relâm-pagos podem ser suficientes para desencadear tal reação em cadeia. ”

Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/08/04/videos-veja--explosao-em-camera-lenta-e-antes-e-depois-em-beirute.ghtml Acesso: 05 ago. 2020 (Adaptado).

Disponível em: https://www.instagram.com/p/CDhQkSeHfct/?igshid=179xggykd32hj/ Acesso em: 05 de ago. 2020

Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/08/04/explosao-em-beirute-fo-tos.ghtml/ Acesso em: 05 de ago. 2020

3TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

Você sabia que a agricultura no Líbano é o terceiro setor mais importante do país? Sabia que boa parte das suas indústrias investem na produção de química fina para atender às necessidades de pesticidas e fertilizantes do setor agrícola? E mesmo que novos estudos e as novas legislações químicas classifiquem como perigosos os fertilizantes à base de nitrato de amônio, boa parte das regiões agrícolas da Europa e da Ásia – sobretudo do Oriente Médio, continuam fazendo seu uso indiscriminadamente? Você sabia que, na verdade, o setor industrial dessas regiões, apesar de bastante desenvolvido, ainda necessita de investimentos no quesito segurança e armazenagem? E para reflexão, deixo a questão: Existe um limite entre a produtividade e a segurança no trabalho? Existe aí uma relação implícita entre a ética do trabalho e a estética da produção? Para entender, busque os significados de ética e estética. Vamos em frente! Ah! Eu quase me esqueci! Queria saber se você realmente acredita que foi apenas um acidente ou poderia ter sido um atentado? Você sabe de alguma teoria conspiratória que esteja circulando por aí? Conta para a gente!

Vídeo: veja explosão em câmera lenta e antes e depois em Beirute. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/08/04/videos-veja--explosao-em-camera-lenta-e-antes-e-depois-em-beirute.ghtml/ Acesso em: 05 de ago. 2020.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHAFigura 5

Disponível em: https://www.joaoleitao.com/ca/viagens/mapa-mundi/ Acesso em: 05 de ago.2020.

4TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

Figura 6

O surgimento das sociedades urbano-industriais desencadeou o aumento de consumo das produções agropecuárias, dos recursos naturais e das fontes de energia, em todo o mundo. E a tendência é de uma necessidade cada vez mais crescente, quer pelo aumento natural da população, quer pelo seu deslocamento das zonas rurais para as urbanas. Nesse contexto, as atividades econômicas terão que se reinventar em inovação tecnoló-gica para aumentar, cada vez mais, a produtividade. Aí reside, portanto, a importância da organização bem estruturada do espaço geográfico em setores produtivos da economia, que potencializem suas forças, aprovei-tando as oportunidades naturais e eliminem suas fraquezas combatendo as ameaças. A proposta agora é que você realize uma pesquisa, no seu caderno, apresentando os setores da economia nos continentes Europa, Ásia e Oceania e, apontando planos e estratégias que eles utilizam para lidar com essa dinâmica das forças contra as fraquezas e das oportu-nidades contra as ameaças, considerando o objetivo geral de atender às necessidades da população mundial. Um excelente trabalho para você! Mãos à obra! Para saber mais, acesse os endereços abaixo.

Textos complementares:

Economia da Europa. Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/economia-da-europa/ Acesso em: 05 de ago.2020.

Economia da Ásia. Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/economia-da-asia/ Acesso em: 05 de ago.2020.

Economia da Oceania.Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/economia-da-ocea-nia/. Acesso em: 05 de ago.2020.

Disponível em: https://www.you-tube.com/watch?v=ee_S0fRd2AA/ Acesso em: 05 de ago.2020.

5TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

4. EXPLORANDO A TRILHA

Figura 7

Figura 8

Figura 9

Disponível em: https://envolver-de.cartacapital.com.br/residuo--industrial-e-ainda-o-grande-vi-lao-no-meio-ambiente/ Acesso em: 05 de ago. 2020.

Disponível em: https://www.traba-lhosescolares.net/degradacao-am-biental/ Acesso em: 05 de ago. 2020.

Disponível em: https://www.vgre-siduos.com.br/blog/entenda-a-rela-cao-entre-passivo-ambiental-e-a--gestao-de-residuos/ Acesso em: 05 de ago. 2020.

6TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

5. RESOLVENDO OS DESAFIOS DA TRILHAChegamos à parte a trilha em que você irá testar todos os seus conheci-mentos estudados. Será um desafio e tanto! Dividimos o questionário em três partes, de acordo com os temas da trilha. Seja paciente e siga as orien-tações para resolvê-los. Boa sorte!

1 Identifique o aspecto natural que marca a divisão do território russo entre a Europa e Ásia.

2 Que mar separa a Europa da África? E a Ásia da África?

3 Por que a Rússia, a Turquia e o Egito são chamados de países “transcontinentais”?

4 Quais formações vegetais predominam no Sudeste Asiático e na Ásia Meridional? Que tipos de clima estão associados a essas formações?

5 O que são os “Tigres Asiáticos”? Por que são chamados assim?

6 Por que o Oriente Médio é considerado uma das principais áreas estratégicas do mundo?

7 Quais as principais atividades econômicas dos países da Oceania?

8 Quais são as principais causas de desmatamento no Sudeste Asiático?

9 Entre os principais produtores de petróleo, quais estão localizados no Oriente Médio?

10 Por que os países da África, do Oriente Médio, da América do Sul e o México são importantes para a China?

7TRILHA 4 | Tema: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial – Parte II

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSAFigura 10 Figura 11

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_L%C3%ADbano/ Acesso em 03 de jul. 2020.

São tantas confusões que fazem em relação a esses dois países – até jornalistas, no exercício da função, já fizeram. Então chegou a hora de acabarmos com isso! Você vai construir, em seu caderno, um quadro comparativo apontando, os aspectos principais do quadro natural de cada uma, a ocupação do espaço produtivo com os setores primário, secundário e terciário da economia e, por fim, as suas fontes de energia, matrizes ener-géticas e matérias-primas. Seja criativo, dê um formato bem prático para que todos entendam facilmente. Pode utilizar cores, ilustrações, desenhos, mas não se esqueça de colocar um título bem bacana e indicar as fontes que você utilizou para buscar as informações.

7. A TRILHA DA MINHA VIDAAqui, você irá produzir um texto dissertativo – de 10 a 20 linhas – abor-dando suas concepções sobre os recursos naturais, as fontes de energia, as matérias-primas e as políticas de desenvolvimento sustentável observadas na sociedade urbano-industriais da Europa, Ásia e Oceania. Não desanime, você consegue!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALChegou a hora de você aplicar os conhecimentos adquiridos em situa-ções práticas do exercício da cidadania em sua vida. Você vai elaborar, em seu caderno, um plano de ação sobre o tema “Protocolos de segurança nas indústrias químicas”. Vai abordar questões relacionadas à manipu-lação, produção, armazenamento e distribuição. Utilize como parâmetro, o cuidado com a vida humana acima de tudo, e não a produtividade.

8

9. AUTOAVALIAÇÃOChegamos ao final da quarta trilha e, também, da 1ª unidade letiva. Esta autoavaliação é muito importante para prepararmos a próxima unidade e planejarmos as novas trilhas. Você pode colaborar?

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quanto e como?

b) Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

c) Considera que a trilha te ajudou a conhecer os temas abordados? Teve alguma dificuldade? Quais? Quais os assuntos da trilha você mais gostou? Por quê?

d) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus colegas? Comente.