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Reunião Mensal da USE RP Dezembro de 2013 Ano XXVII - Nº 335 - Dezembro de 2013 - www.userp.org.br Convocação/Convite: companheiros membros do Conselho Deliberativo, Representantes e Trabalhadores das Casas Espíritas, diretores da Comissão Executiva e Diretores de Departamentos. Confraternização de Final de Ano 21 DE DEZEMBRO DE 2013 SÁBADO – 15 às 17h30min CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADE RUA: AURORA, 274 VILA TIBÉRIO - RIBEIRÃO PRETO - SP Convidamos, solicitamos e encarecemos a presença. Seja assinante do JORNAL VERDADE E LUZ Página 4 Nesta Edição Mensagem da Comissão Executiva Atividades da USE 2 Noticias da Use Notícias do Movimento 3 As Curas de Jesus O Natal permanente 4 Jesus e a Psicologia Quando o amor somente o amor... 5 Cirurgia Espiritual “entre aspas” O tempo a nosso favor 6 A Saúde da Alma Eurípedes Barsanulfo 7 Notícias da Mocidade Espírita Notícias do ESDE 8 Página Infantil 9 Tema do mês: Jesus Poesia 10 Palestras da USE-RP 11 Novo sentido para o Natal 12

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Page 1: Nesta Edição - userp.org.brMensagem da Comissão Executiva Órgão de Divulgação do Movimento Espírita de Ribeirão Preto e região. Editado pelo Departamento de Comunicações

Reunião Mensal da USE RPDezembro de 2013

Ano XXVII - Nº 335 - Dezembro de 2013 - www.userp.org.br

Convocação/Convite: companheirosmembros do Conselho Deliberativo,

Representantes e Trabalhadores das CasasEspíritas, diretores da Comissão Executiva

e Diretores de Departamentos.

Confraternização de Final de Ano21 DE DEZEMBRO DE 2013SÁBADO – 15 às 17h30min

CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADERUA: AURORA, 274

VILA TIBÉRIO - RIBEIRÃO PRETO - SP

Convidamos, solicitamose encarecemos a presença.

Seja assinantedo JORNAL

VERDADE

E LUZPágina 4

Nesta EdiçãoMensagem da Comissão Executiva

Atividades da USE2

Noticias da Use

Notícias do Movimento3

As Curas de Jesus

O Natal permanente4

Jesus e a Psicologia

Quando o amorsomente o amor...

5

Cirurgia Espiritual“entre aspas”

O tempo a nosso favor6

A Saúde da Alma

Eurípedes Barsanulfo7

Notícias da Mocidade Espírita

Notícias do ESDE8

Página Infantil9

Tema do mês: Jesus

Poesia10

Palestras da USE-RP11

Novo sentido para o Natal12

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2 Dezembro de 2013

Expediente

Mensagem da Comissão Executiva

Órgão de Divulgação do Movimento

Espírita de Ribeirão Preto e região.

Editado pelo Departamento de Comunicações

da USE - União das Sociedades Espíritas

Intermunicipal de Ribeirão Preto

(Orgão da USE - União das Sociedades

Espíritas do Estado de São Paulo).

CNPJ-MF 54.171.038/0001-56.

Registro Civil de Pessoas Jurídicas

(do jornal) n.º 32.007.

Diretor Editorial: Jorge Jossi Wagner

Jornalista Responsável: Jair Grellet Filho

Mtb - 9896

Conselho Editorial e Consultivo

Comissão Executiva da USE RP

Diagramação: Ney Tosca

Impressão: Fullgraphics

Assinatura anual: R$ 30,00

Valores deverão ser remetidos em nome da USE In-

termunicipal de Ribeirão Preto.

Só serão publicadas matérias que estiverem de

acordo com a orientação doutrinária do Jornal. Os

originais dos artigos não publicados não serão de-

volvidos aos seus autores.

Correspondência para este jornal deve ser enviada

para Caixa Postal n.° 827 - CEP: 14001-970

Rib. Preto - SP - Telefone: (16) 3610-1120

e-mails: [email protected]

[email protected]

Diretoria Executiva da USE – 2012/2015

Presidente: José Antônio Luiz Balieiro

1º. Vice Presidente: Oscar Costa

2ª. Vice Presidente: Ednir da Silva Malvestio

Secretário Geral: Mário Gonçalves Filho

1ª. Secretária: Roseli Aparecida Severim Camacho

2º. Secretário: Kenned Marques Cardoso

Tesoureiro Geral: Geraldo Valadares

1º. Tesoureiro: Antônio Luís Bizarro Pacciulio

2ª. Tesoureira: Ivanir Fernandes Passos

Diretor de Patrimônio: Guido Desindé Filho

SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

[email protected]

Diskardec(16) 3630-3232

Uma palavra amiga”

Com a segurança de que a vidacontinua, temos a certeza deque mais um ano está chegan-do ao fim. É um ciclo que se

encerra. O tempo se apresenta em ci-clos, esses ciclos dão-nos a oportunida-de do acompanhamento e da avaliaçãoe assim nos dedicamos às oportunida-des que nos são apresentadas pela exis-tência e às construções que a vida nospropicia. Lá se vai o ano de 2013, é horade balanço. O termo é aplicado a ques-

Doutrina (ESDE) e Estudo e Educação daMediunidade (DEEM), com efetiva par-ticipação junto às casas espíritas atra-vés de reuniões periódicas, semináriose cursos preparatórios, tiveram o apoiodecisivo da área de Assistência Espiri-tual no Centro Espírita que, agora or-ganizada, passou a contribuir incisiva-mente para atender às associações uni-das, completando o eixo da orientaçãodoutrinária desejável.

Crianças e jovens foram aconchega-

dos, as áreas que cuidam desta faixaetária primaram em oferecer meiospara a efetiva realização das tarefas nascasas espíritas, participando e organi-zando reuniões especiais para esse fim,recepcionando dirigentes do movimen-to das esferas estadual e nacional. Naárea de comunicação, foram registra-dos avanços diversos, na internet, namanutenção semanal do programa ra-diofônico e na edição de jornal mensal,ambos da família Verdade e Luz, quetambém dá o nome a nossa LivrariaEspírita no centro da cidade, Praça Car-los Gomes,ponto de divulgação e deencontro do movimento espírita ribei-rão-pretano.

Alguns eventos foram especiais em2013. Registro especial para o envolvi-mento dos ribeirão-pretanos com asrealizações estaduais e nacionais emvárias áreas, mas também a realizaçãoda 40ª. Feira do Livro Espírita (com maisde 500 mil livros vendidos em suas edi-ções), da 11ª. Feiramor, da visita de Al-berto Almeida abrindo a temporada deseminários e estudos do ano, e das par-cerias com a AJE e a AME em seus even-tos anuais.

Ainda importante registrar o temacentral para as escalas mensais dos ex-positores da USE nas casas espíritas “OEspiritismo no contexto do cotidiano”,desenvolvendo os conteúdos do rotei-ro “Assim é o centro espírita... acolhe,consola, esclarece e orienta”, com qua-se seiscentas exposições durante o ano.Também o trabalho na área de educa-ção orientando com relação aos semi-nários integrados, às ações comparti-lhadas e à tarefa “evangelize para obem comum, comece na família”.

É-nos claro, 2013 foi um bom ciclo.Bom aprendizado, grandes experiênci-as. Cabe-nos agradecer, a Deus, nossoPai; a Jesus, o Mestre de sempre; aosBons Espíritos, companheiros de todasas horas. E aos companheiros e com-panheiras que no trabalho, com carinhoe amizade, formam o grupo que não sedissolve com as dificuldades sazonais.Por isso, aos Oscar, Ednir, Mário, Rose-li, Kenned, Geraldo, Luís, Ivanir e Gui-do, o pessoal da executiva, e Fernan-do, Adalgiza, Carlos, Merhy, João, JoséArgemiro, Gracinda, Jorge, Marlene,Regina, Jaime, Joana, Alysson, o povodos departamentos, o nosso reconhe-cimento e gratidão.

Servimos ao Senhor, urge, pois, con-tinuar no trabalho, para que Ele ao che-gar encontre acabada a obra. Um bom2014 a todos nós!

tões empresariais e coletivas, mas tam-bém pode ser usado no pessoal, no diaa dia, permitindo uma visão de comoestão aprendizado e aprimoramento in-dividuais.

Trabalhadores na seara espírita têmcomo responsabilidade levantar situa-ções, refletir sobre etapas, verificarpontos negativos e positivos, colherresultados, traçar planos de trabalhopara próximos períodos, preservando equalificando a prestação do serviço. A

recomendação de Paulo continua váli-da “... dá conta de tua administração”.É salutar verificar casas espíritas e ór-gãos de unificação envolvidos e atenci-osos com relação à questão administra-tiva, principalmente quando se cuidada aproximação e do bom relaciona-mento entre as casas e os seus frequen-tadores.

Na USE Ribeirão Preto, nosso órgãointermunicipal, foi vivido ano laborio-so e significativo. Atendidas as obriga-ções burocráticas e rotineiras para avida do órgão, atividades preciosas fo-ram realizadas em pró da divulgação eestudo da doutrina espírita. Assim, ossetores do Estudo Sistematizado da

Departamento de Educação e Família

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Dezembro de 2013 3

Notícias da USE

21 anos de tradição

(16) 8159-5333

[email protected]

OBESIDADE INFANTIL

Reunião Ordinária do CFN daFEB e, num momento, em con-junto com o Conselho Superi-or da FEB, realizadas nos dias

8, 9 e 10 de novembro, em Brasília, pro-duziram fatos que marcarão o início denova etapa para a FEB e para o Movi-mento Espírita, como os planos de tra-balho/adequações/diretrizes para a ju-ventude, convênio com o Instituto Ca-nuto Abreu, contrato editorial com Eu-rípedes Higino, acordo editorial Fede-rativas/FEB e a apresentação do inédi-to Planejamento Estratégico da FEB.Além de inaugurações de novos espa-ços aconteceu o início das comemora-ções dos 130 anos da FEB.

Todas as federativas brasileiras estive-ram presentes, como representantes dasentidades especializadas e a maioria doConselho Superior das FEB, em momen-tos marcantes de convivência e trabalho.

Notícias do Movimento

PALESTRA NO DISKARDEC

Luiz Schiavoni Júniorno DISKARDEC

No dia 18 de dezembro (quarta feira) o DISKAR-DEC oferecerá aos confrades e publico em geral, emsua sede na rua Machado de Assis, 169, Vila Tibé-rio, uma palestra que será ministrada pelo confra-de Luiz Schiavoni Júnior cujo tema é “A Sagrada Fa-mília”. O início da mesma será as 20 horas e a en-trada é franca.”

De mensagem psicofônica ditadapelo Espírito Bezerra de Menezes aomédium Divaldo Pereira Franco, no en-cerramento da Reunião Ordinária doConselho Federativo Nacional, na ma-nhã de 10 de novembro de 2013 (e queserá publicada na edição de janeiro de“Reformador”), trans-crevemos trechosmuito significativos:

“Tende-vos preo-cupado com as diretri-zes de segurança parao futuro do nosso Mo-vimento e em agircom sabedoria sob ainspiração superior.

V indes traçandoas metas que devemser alcançadas de for-ma a contribuirdesem prol do mundo

melhor de amanhã. Mas não vos ten-des esquecido de que a semente doEvangelho de Jesus é a perene luz gui-ando a humanidade ao seu destino su-blime.

[...] Viveis o grandioso momento datransição que impõe diretrizes seguras

OÁSIS

PLAZA

[email protected]

OÁSIS

TOWER

[email protected]

Desencarnou dia 21/11/2013 as 04:30h, Nilson de Souza Pereira. nosso querido Tio Nil-son, uma destacada e honorífica personalidade no cenário baiano, na área de AssistênciaSocial e solidariedade humana. Uma vida dedicada ao Bem, que desenvolveu profícuotrabalho, ao lado de Divaldo Pereira Franco, em prol da Mansão do Caminho ao longo de67 anos de sacrifícios, persistência e sobretudo muito amor e respeito ao ser humano,como, aliás, advoga a Doutrina Espírita nos seus postulados iluminativos e consoladores,que ele soube honrar através do seu generoso coração e profundo amor pela Causa. Dei-xa-nos preciosa exemplificação de nobreza, de coragem, de magnanimidade e ações con-cretas no trabalho dinâmico a favor do semelhante, construindo, para que outros possam

também trilhar os caminhos da retidão, da justiça e do amor. Um lídimo cristão e Homem de Bem. Até breve“Tio Nilson”. Enviamos-lhe, os que lhe amamos, nossa ternura e gratidão, rogando a Jesus o embale nasondas da Sua paz.

Texto Jorge Moehlecke

Reunião do Conselho Federativo Nacional da FEBde comportamento para que os apên-dices de fugas psicológicas não vos des-viem da segura diretrizao encontro coma Verdade.

Porfiais, filhas e filhos da alma, nãopoucas vezes, com o coração destroça-do, mas a alma aceitando os impositi-vos do progresso e vivendo o anonima-to da renúncia, para que brilhe o Se-nhor e não o ego individual.

É certamente o grande desafio domomento servir à Causa sem se servirda Casa e da Doutrina que ela alberga.Compreender que, na condição de ser-vo, a satisfação máxima é atender àsdeterminações do Senhor sem qual-quer queixa ou reclamação.

Aqueles que antes vieram e deixa-ram pegadas luminosas a fim de queseguísseis estão se preparando para oretorno a fim de avançarem pelas tri-lhas que agora traçais.”

A

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4 Dezembro de 2013

Rua Piaui, 970(16) 3630-0404 - 3630-6187

Artigos

s fenômenos narrados nosEvangelhos sempre foram con-siderados miraculosos, pois seacreditava que eles ocorriam à

revelia dos fenômenos naturais e, emalguns casos, até contrariavam as Leis daNatureza. Na realidade, esses fenôme-nos existiram desde sempre, variandoem intensidade e situação, mas sempretendo por causa os atributos espirituaise perispirituais de quem os realizava.Portanto, são fenômenos plenamenteexplicados quando se conhecem as Leisrelacionadas ao Espírito e sua ação so-bre a matéria, leis que outrora eram des-conhecidas, mas, que foram fartamen-te estudadas por Kardec e, atualmente,encontram-se bem explicadas nas obrasda Codificação Espírita.

Quando Jesus esteve encarnado en-tre nós já era um Espírito perfeito desdeeras remotas, ou seja, além de possuirtodas as virtudes plenamente desenvol-vidas, também trazia todos os atributosespirituais, demonstrando que a sua en-carnação nesse mundo foi uma missãoque somente os mensageiros diretos daDivindade podem assumir e, por issomesmo foi reconhecido como o Messi-as Divino, que era aguardado desde umpassado distante. Como homem, Jesus

o se aproximar a data do Na-tal de Jesus parece quea at-mosfera muda. As pessoas fi-cam mais fraternas, mais co-

laboradoras, mais amigas. Há um de-sejo de presentear os amigos, os fami-liares, bem como vontade deajudar osmais carentes, de levar alegria aos tris-tes, enfim há mais fraternidade, maissolidariedade, mais amor. Certamentetudo isto ocorre porque, nessa épocanos lembramos mais dos ensinos deJesus, pensamos mais nele, desejamosestar mais próximos dele. Sabemos queJesus não nasceu na data em que seunatalício é comemorado. Mas isto nãoimporta. O fato é queprocuramos es-tar mais próximo dele nessa época eparece que, Ele também está mais pró-ximo de nós nesses dias. Será que não

tinha o corpo igual ao de qualquer ou-tro homem, mas como Espírito puro, jádesapegado da matéria, vivia a vida es-piritual mais do que a vida corpórea, poisnão possuía as fraquezas e os arrasta-mentos que a vida corpórea provoca emnós, espíritos ainda imperfeitos.

Em A Gênese, Allan Kardec nos es-clarece: “a superioridade de Jesus sobreos homens não se prendia às particula-ridades de seu corpo, mas às de seue-ríspirito, haurida na parte mais quintes-senciada dos fluidos terrestres”.

Ou seja, a qualidade dos fluidos pe-rispirituais que emanavam de Jesus lhedava uma imensa força magnética, quedirecionada por sua poderosa força devontade e secundada por seu desejo in-cessante de fazer o bem, davam-lhe to-das as condições necessárias para a rea-lização de curas as mais variadas.

Importante ressaltarmos que nascuras que operava Jesus não agia comomédium, porque o médium é um inter-mediário, um instrumento de que seservem os Espíritos. Ora, Jesus não tinhanecessidade de assistência, pois ele éque assistia os outros; agia por si mes-mo, em virtude de seu poder pessoal.Em A Gênese, Kardec conclui o assuntodizendo: “Se recebesse um influxo estra-

nho, este nãopoderia ser se-não de Deus; se-gundo a defini-ção dada porum Espírito, Eleera médium deDeus”.

Como, então, se processavam as cu-ras realizadas por Jesus?

Sendo o nosso corpo espiritual (erís-pirito) composto de fluidos, os nossospensamentos e sentimentos alteramtodo o tempo a composição e o funcio-namento do eríspirito, que é o órgãoprimeiro de manifestação do Espírito.Quando essa ação é intensa e persis-tente, reflete-se no corpo físico demodo benéfico ou maléfico, segundo anatureza dos pensamentos e sentimen-tos emitidos.. Pode-se dizer que, basi-camente, as doenças orgânicas ou psí-quicas, bem como as deficiências nofuncionamento dos órgãos têm origemnas lesões ou perturbações vibratóriasdoeríspirito. A causa primária das do-enças está, pois, nos distúrbios espiri-tuais, da existência atual ou das anteri-ores, a refletirem no corpo espiritual e,consequentemente, no corpo físico.

Os bons fluidos perispirituais de uma

pessoa de boa vontade podem servir deagente terapêutico para a reparaçãoperispiritual de outros. Esse poder cu-rativo vai depender da pureza dos flui-dos inoculados e da intensidade da von-tade do doador (que, nesse caso, possi-bilitará a emissão de maior quantidadede fluidos e com maior poder de pene-tração).

Jesus, que possuía em si um reserva-tório de fluidos dos mais puros de quetemos notícias, associados a uma vonta-de poderosíssima, era capaz de realizarcuras instantâneas, substituindo os flui-dos malsãos dos corpos eeríspiritos dedoentes e obsedados pelos seus fluidospuros, tomando o cuidado de comple-mentar as curas com palavras de estímu-lo, consolo e esclarecimento em nome doPai de Amor, Justiça e Bondade!

Márcia [email protected]

As Curas de Jesus

O Natal permanentepoderia ser sempre assim? Será que nãopoderíamos viver mais com Jesus emtodos os dias do ano? Certamente quesim. Tudo depende de nós, dos nossospensamentos. Tudo começa no pensa-mento. Alguém pode argumentar quenão adianta um só, ou uns poucos dese-jarem um clima de Natal permanente,se a grande maioria não apóia, não achaisso importante. Reflitamos. Sabe-seque nossas crenças, mesmo quando nãoverdadeiras, para aquele que a alimen-ta ela é verdadeira. Se você acredita serum vencedor, ou se acredita ser um der-rotado, em ambos os casos você estácerto – disse alguém. Isto porque o quealimenta a crença, ela pode ser positivaou não, para ele tudo acontece de acor-do com o modo como ele acredita. Tam-bém nos informam os instrutores espi-

rituais que “quando nós melhoramos,tudo melhora em torno de nós”. Me-lhorar, aqui, no sentido de pensar me-lhor, de agir melhor, de se afeiçoar maisao bem, aos ensinos de Jesus. Significaque se a pessoa tem dificuldade de re-lacionamento na própria família, ou noambiente de trabalho, ou na socieda-de de um modo geral;se procurar semodificar, aceitando mais as pessoascomo elas são, se ele se torna maiscompreensivo, mais tolerante, mais co-operador, enfim, se ele se modifica paramelhor, tudo melhora em torno dele.Como pode ser isso? É queao mudar,ele passa a ver os fatos por um outroprisma, ele passa a ver os outros deum modo diferente. Sabemos que “ve-mos o mundo de fora, conforme o mun-do de dentro”. Quando a pessoa está

triste, tudo que ela vê e ouve é triste. Seela está alegre, se recebeu uma boa no-tícia, tudo fica alegre, interessante. Édeste modo que cada umvive no mun-do que ele cria e alimenta para si. Os crí-ticos, pessimistas, revoltados, sóvêem osdefeitos, as dificuldades, as falhas. Nadaserve para eles. Nesta mesma linha depensamentos, se quisermos estender asalegrias do Natal. A alegria de dar e re-ceber presentes; De fazer o próximo umpouco mais feliz, enfim de contribuirpara que o nosso próximoseja mais fe-liz, todos podemos fazê-lo. E constata-remos assim que Jesus tinha toda razãoquando afirmou: “FELIZES OS MISERI-CORDIOSOS, PORQUE ELES ALCANÇA-RÃO MISERICÓRDIA.

José Argemiro da Silveira

A

O

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Dezembro de 2013 5

Artigos

uito se tem falado sobre a psi-cologia de Jesus (como teoriaou escola), ou ainda, de Jesuscomo psicólogo.

É compreensível que seja assim; afi-nal de contas, desconhece-se alguémque mais essencialmente tenha conhe-cido a intimidade das pessoas e, porisso mesmo, penetrado com maior pro-fundidade a realidade do ser.

Utilizando-se desta habilidade espe-tacular, serviu e ajudou a todos; inde-pendente da complexidade dos proble-mas ou dos dramas que lhe eram apre-sentados.

Com uma anamnese incomparável,mergulhava seu olhar amoroso nos re-folhos da alma humana, identificandocom maestria as causas dos conflitosexperimentados por aqueles que O pro-curavam.

Ditava um receituário sublime eelevado;sempre considerando, entre-tanto, as reais necessidades e possibi-lidades de cada um. A transparência deseu “diagnóstico” - sem qualquer pos-tura de superioridade -não era consti-tuída de termos acadêmicos ou de difí-cil entendimento; era a sua, uma lin-guagem simples, porém extraordinari-amente sábia e revestida de bençãos.

...tornar-se o clima de toda Terra,tudo será felicidade, prêmio de quemnão erra. Quem será, será, que irá me-recer viver, na Terra da promissão, queDeus nos dará. Esta era a música prefe-rida da Vó Estephânia, que para quemnão a conheceu, ela foi a fundadora doSanatório Espírita Vicente de Paulo.Aletra nos remete à prática do amor, damesma que Paulo o fez na sua carta aoscoríntios quando escreveu:Ainda queeu fale as línguas dos homens e dosanjos, se não tiver amor, serei como obronze que soa ou como o címbalo queretine...O amor é paciente, é benigno;o amor não arde em ciúmes, não se ufa-na, não se ensoberbece...não se alegracom a injustiça, mas regozija-se com averdade; tudo sofre, tudo crê, tudo es-pera, tudo suporta. (I Cor. 13)

Kardec afirmou: Reconhece-se overdadeiro espírita pela sua transfor-mação moral, que é a transformação dohomem velho em um novo homem.Naturalmente ele se referia ao caráterde cada indivíduo, bem como os hábi-tos adquiridos por tal caráter.O homemprimitivo geralmente tem suas aten-

põe a mudá-los a não ser quando lhesobrevém um infarto que o leva à bei-ra da morte. Neste momento pareceque ele acorda de um profundo sono ecomeça então a rever seus hábitos econceitos sobre as verdades da vida.Pensa que deve parar de fumar, de be-

ber, de comer carne,caminhar mais, estres-sar menos, aproveitarmais a vida para ficarcom a família, bemcomo ajudar o próximo,etc.A pergunta é: Preci-sava ser assim? Poderiaser diferente? O amoruma vez desperto, noscoloca em um caminhoque não tem mais vol-ta, pois o espírito nãoregride naquilo que

conquisto, sendo esta o caminho paraa luz, onde reside a verdadeira felicida-de. Naturalmente você já sabe que aTerra está passando por uma fase detransformação moral, que é o enredoda música citada no início deste texto,e que certamente nela só poderão re-

Jesus e a PsicologiaEstimulava o chamado “insight”,

provocando um despertamento deconsciência nas almas lúcidas e impreg-nadas de fé; que descobriam e alcan-çavam novas interpretações ante a re-alidade existencial a partir das conside-rações que estabelecia.

Àqueles outros, que recusavam-lheas orientações; compreendia e prosse-guia com seu Ministério de Amor, soli-dário e pacificador; jamais contempo-rizando com as forças dominantes.

Fácil perceber, portanto, que todasas lições exemplificadas pelo MestreJesus objetivavam a libertação do indí-viduo, enclausurado nas armadilhas dasilusões egotistas ou ignorando sua ver-dadeira destinação superior.

Detentor de potencialidades infinitase obviamente ainda desconhecidas, oser humano,enceguecido pelas paixõese seduções materiais, em contato coma terapêutica do Cristo, se redescobre edescortina diante de si mesmo, o véuque até então obstruía-lhe a visão.

O novo olhar diante do mundo, im-pulsiona-o a novas conquistas e apren-dizados; cujos conflitos e neuroses,embora presentes, passam a ser convi-dativos processos de educação interi-or; promovendo-o à autoiluminação.

O indivíduo, compreendido por Je-sus como um ser integral - não frag-mentado - se vê amplificado em seusaspectos mais profundos, um ser bio-

psico-sócio-espiritual; cuja complexida-de atravessa o espaço-tempo de quais-quer análises superficiais e circunscri-tas.

Nestes dias tormentosos, a buscapelo equilíbrio e autoencontro se fazinadiável; sobretudo ao considerar a

Quando o amor somente o amor...ções voltadas para a satisfação dos pra-zeres ligados aos sentidos, enquanto ohomem espiritual tem suas atençõesvoltadas para a alegria das coisas espi-rituais. O homem espiritualizado bus-ca seu prazer no alivio das dores quepróximo venha ter.Esta mudança do

novo para o velho é um processo quepode ser lento ou mais rápido, e estáintimamente ligado ao desejo de cadaum em querer progredir mais rápido ounão. Podemos observar esta afirmaçãoquando vemos uma pessoa que possuivários hábitos infelizes e que não se dis-

encarnar os espíritos que já se cansa-ram do mal e que agora estão buscan-do uma renovação interior através daprática do bem.Então fica aqui a nossadica: AME! Pois o amor resume todo oensinamento de Jesus.Por isso lembre-se de amar a tudo e a todos, inclusiveos seus irmãos do reino inferior, comofez o nosso irmão Francisco de Assis.Equanto mais a essência deste amor bro-tar em nossos corações, mais este amorirá se refinando, ao ponto de se trans-formar em compaixão por todos os se-res vivos, de modo a amá-los como ir-mãos nossos, pois passaremos a enten-der que tais criaturas sãomerecedoresdos mesmos direitos à vida como nósmesmos. Portanto:Se você aprender aamar as árvores, não mais terá coragemde arrancá-las.Se você aprender a amaros pássaros, não mais terá coragem deprendê-los.Se você aprender a amar osanimais, não mais terá coragem de uti-lizá-los como alimento. Um grande efraternal abraço.

FelicioBombonato Junior [email protected]

Mparcela de contribuição de cada indiví-duo no estabelecimento do estado depaz tão desejado por todos.

Jesus personifica a paz verdadeira e

inabalável, a harmonia psicológica per-feita; perpetuando com a sua Terapêu-tica do Amor, o estado de permanentefelicidade que todos os seres podemalmejar desde agora.

Edegar Tão

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6 Dezembro de 2013

or meio de descobertas arque-ológicas, descobrimos que ospovos da antiguidade, como osegípcios, já realizavam opera-

ções complexas, fato que comprova ogrande desenvolvimento e inteligênciadesse povoNa Idade Média, era comumque o médico procurasse curar pratica-mente todas as doenças utilizando o re-curso da sangria. Porém, neste períodoos conhecimentos avançaram pouco.

No período do Renascimento Cultu-ral (séculos XV e XVI ) houve um grandeavanço da medicina. Movidos por umagrande vontade de descobrir o funcio-namento do corpo humano, médicosbuscaram explicar as doenças através deestudos científicos e testes de laborató-rio. No século XX, o progresso da medi-cina acompanhou de perto o desenvol-vimento das demais ciências. Podemosafirmar, sem medo de errar, que a me-dicina evoluiu mais no século XX do queem toda a história da humanidade.Além do progresso científico, houve,igualmente, uma evolução de conceitosa respeito de saúde e doença; saúde jánão é apenas ausência de doença, masum estado de completo bem-estar físi-co, mental e social.

As implicações da espiritualidade nasaúde vêm sendo estudadas cientifica-

Artigo da AME (Associação Médico Espírita de Ribeirao Preto)

Artigo

ão foi em vão que a espiritua-lidade superior escolheu umeducador para codificar a dou-trina espírita. Antes de ser

considerada uma religião o espiritismofoi denominado por Allan Kardec comociência e filosofia. Era chegado o tem-po prometido pelo Mestre Jesus atra-vés do seu retorno como Consolador.

A lógica com que a doutrina espíri-ta explica a vida nossa de cada dia nospassa a confiança e o compromisso dobem viver. As leis naturais e divinas nos

Cirurgia Espiritual “entre aspas”mente. Já foram descritos vários instru-mentos para mensuração de bem-estarespiritual. É plenamente reconhecidoque a saúde de indivíduos é determina-da então pela interação de fatores físi-cos, mentais, sociais e espirituais. Osprofissionais da saúde já contam comindicações científicas do benefício daexploração da espiritualidade na progra-mação terapêutica de virtualmentequalquer doença. Não se trata mais decaridade ou medicina complementar;trata-se agora de ciência e tratamentomédico. Trata-se de dar sentido verda-deiro a essa usual frase, citada por Koe-nig23: “Curar algumas vezes, aliviar fre-qüentemente, confortar sempre”.

Quanto à origem das enfermidades,podemos classificá-las como sendo pro-venientes de duas fontes. Numa, a cau-sa do mal reside na alteração da estru-tura orgânica, provocada por uma cau-sa física qualquer. Na outra, temos umtipo de enfermidade, onde fluidos espi-rituais impregnados de baixo magnetis-mo, atuam no corpo espiritual causan-do desarmonia no funcionamento docorpo físico. A primeira fonte de enfer-midades é objeto de estudo da medici-na humana. A segunda, deveria ser pre-ocupação dos estudiosos da ciência es-pírita.

No artigo “Curas paranormais reali-zadas por João Teixeira de Farias” ,temoso seu relato: “Os pacientes que recebe-ram a indicação de cirurgia podem op-tar entre a “cirurgia visível” ( com inci-sões e objeto dessa pesquisa) e a “cirur-gia invisível”, que seria realizada no “cor-po espiritual” enquanto os pacientespermanecem deitados em uma sala re-servada. O médium afirma não ser ne-cessária a “cirurgia visível”, sendo reali-zada apenas naqueles que não acredi-tam na “invisível” e desejam comprova-ção do tratamento através de cortes.”Com o estudo do doutrina espírita ,sa-bemos que o procedimento cirúrgicoespiritual não necessita de cortes pois otratamento é realizado no perispírito doindivíduo, porém não podemos despre-zar o efeito placebo que o corte do cor-po físico proporciona.

Nas doenças provenientes do corpoespiritual o processo curativo é realiza-do por médicos desencarnados. Livresda matéria, os Espíritos podem se en-carregar desta tarefa com precisão. Nes-te último caso, as moléculas substituí-das são as do perispírito, causando con-sequências diretas na organização físi-ca. A este processo chamamos “opera-ção ou cirurgia espiritual”.

No dicionário Michaelis temos a de-

finição de cirurgia como parte da medi-cina que se ocupa principalmente de le-sões externas e operações que condu-zem à cura, bem como de intervençõesque facilitam ou tornam possível o tra-tamento de lesões internas. Já opera-çãoé o ato ou efeito de operar (praticaroperações cirúrgicas), ou seja, operarcaracteriza incisar ou fazer incisão,cortar.Assim,o termo “cirurgia espiritual” ou“operação espiritual” não esta sendo uti-lização corretamente pois nesta moda-lidade de terapia, baseado na doutrinaespírita, não é realizado cortes ouincisões;portanto o melhor termo a serutilizado seria tratamento espiritual(tratamento=conjunto de meios tera-pêuticos, para cura ou alívio dodoente),tanto que Allan Kardec (RevistaEspírita, novembro de 1866) coloca me-diunidade curadora e não mediunidadecirúrgica ou de operação.

A medicina humana será muito dife-rente no futuro, quando a Ciência pudercompreender a extensão e complexida-de dos fatores mentais no campo dasmoléstias do corpo físico.

Tácito SgorlonMédico,palestrante espírita e presidente

da Associação Médico Espíritade Ribeirão Preto

esclarecem os porquês de tantas situa-ções que passamos e que para todastemos condição de entender as razões.Porem, da mesma forma com que ci-entistas descobrem novos conhecimen-tos eles o fazem através de seus alicer-ces intelectuais construídos por seusestudos especializados ao longo dotempo. Incluindo vidas passadas.

Espiritismo é para ser conhecido, es-tudado, ensinado e suas práticas exer-cidas em favor da caridade e sem con-tra-prestação de favores ou recursos. O

dar de graça o quede graça recebe-mos não pode serignorado. A carida-de é a maior denossas virtudes.

Quando lemos a máxima “amai-vose instruí-vos” temos que refletir sobreo seu exato significado. Amar é o pri-meiro mandamento. Comecemos poraí. Amemos a Deus e ao nosso próxi-mo. E porque instruir? É o reforço paranossas atitudes de amor e caridade.Amar sem saber bem porque é muitofrágil. Poderemos cansar de fazê-lo edesistir. Porém quando temos umabase de conhecimento que a doutrinaespírita nos esclarece abre-se em nos-sas vidas todo um cabedal de virtudesa serem florescidas como a paciência,solidariedade, amorosidade, etc.. Nos-sa vida não é somente amar por amarmas saber porque estamos amando emuitas vezes suportando.

Nesse aspecto façamos a nossa re-

P

O tempo a nosso favor

flexão sobre o quanto de nossas vidastemos dedicado ao estudo e busca deconhecimento do Espiritismo. Alega-mos que nos falta tempo. Vamos serfrancos e concordarmos que tempo équestão de prioridade. Poderemos re-ver nossos compromissos e tomar umagrande decisão sobre o nosso preparoespiritual para o futuro inexorável deretorno ao plano espiritual com maisconhecimentos sobre as coisas do es-pírito do que aqueles de quando aquichegamos. Vamos estudar. Será a nos-sa luz no fim do túnel.

Murilo Rodrigues AlvesRibeirão Preto - SP

N

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Dezembro de 2013 7

Artigo

firma-se que a história do Es-piritismo no Brasil remonta a1849, quando no Distrito deMata de São João, na Provín-

cia da Bahia, teriam sido registradas asprimeiras manifestações. Tais ocorrên-cias se deram quase ao mesmo tempoda eclosão dos fenômenos em Hydes-ville, nos Estados Unidos em 1848, pelamediunidade das irmãs Fox.

O educadorHippolyte Léon Denizar-dRivail passou a estudar os fenômenosem 1855 e, em 1857 lançava O Livrodos Espíritos como a base estruturalda nova doutrina. Passados apenas 8anos, ocorre a fundação do Grupo Fa-miliar do Espiritismo em Salvador, aprimeira Casa Espírita formal em ter-ras brasileiras. Em 1873, funda-se aSociedade de Estudos Espíriticos noRio de Janeiro. Em São Paulo, somen-te em 1890 é fundado o Grupo Espíri-ta Verdade e Luz; no Recife funda-se aAssociação Espírita Deus e Caridadedos Aflitos em 1894.

Vigorava então o Decreto nº 847, de11 de outubro de 1890 do Código Pe-nal da República que associava a práti-ca do Espiritismo a rituais de magia ecurandeirismo, conforme expresso emseu Artigo 157, que rezava: “É crimepraticar o Espiritismo, a magia e seussortilégios, usar de talismãs e carto-mancias, para despertar sentimentosde ódio ou amor, inculcar cura de mo-léstias curáveis ou incuráveis, enfim,para fascinar e subjugar a credulidadepública. Pena: prisão celular de 1 a 6meses e multa de 100$000 a 500$000.”Foi a promulgação da Constituição de1946, com o fim do Estado Novo quegarantiu a ampla liberdade religiosa noBrasil.

Foi nesse ambiente que EurípedesBarsanulfo torna-se Espírita em 1904.Os colegas de magistério abandonaramseus cargos do Liceu Sacramentano quehaviam fundado juntos dois anos antes;o mobiliário da escola foi retirado e pré-dio requerido pelos proprietários. Alar-deavam que o professor estava louco!Seus próprios familares de posiciona-ram, inicialmente, contra sua atitude,tentando demovê-lo da decisão. Eurí-pedes permaneceu inabalável e, seismeses depois, em 27 de Janeiro de1905, funda o Grupo Espírita Esperan-ça e Caridade.

Depois dos primeiros espinhos, sur-ge mimosa flor que Eurípedes cultivoucom carinho: o Colégio Allan Kardec em31 de Janeiro de 1907, sob a égide su-

Literatura Espírita

A Saúde

da AlmaRichard SimonettiCEAC Editora 2012

Saúde é a harmonia da alma –Emmanuel

O livro bemhumorado doautor esclareceque a saúde daalma dependede cada um denós e que a ciên-cia médica nãodescobriu o Es-pírito, cujas pa-tologias do cor-

po não podem ser resolvidas apenaspelos remédios da terra, que pedemrecursos que podem ser mobilizadospela orientação do Céu.

Traz várias perguntas para reflexãodos leitores, ressaltando a importânciada mudança de pessoa na conjugaçãodo verbo de nossas ações, visto quemuitos males da vida social, a exemploos vícios que adquirimos em nosso co-tidiano, decorrem da conjugação cen-trada no “eu”.

Simonetti descreve com sutileza epropriedade os exemplos dos servido-res do Cristo, com importantes enfo-quesno amor, compaixão e o empenhoem servir de Madre Tereza de Calcutáe Chico Xavier, que estavam sempredispostos a servir, com descanso noamor.

Pondera que, ainda que nos pareçapossível conviver sem dramas de cons-ciência com as misérias alheias, essasrepercutem em nossa vida, causando-nos sérios embaraços, não se referin-do apenas aos dramas da violência doscentros urbanos e o crescimento damiséria na periferia, mas como algoimponderável decisivo em relação ànossa vida. E que dependerá de nóspara que o Evangelho converta-se emuma realização terrestre. Traz orienta-ções quanto ao exercício da caridadepara que possamos fazer a diferençatirando muitos da exclusão, aliviandonossas angústias tirando-nos tambémdo egoísmo. Estamos na terra para evo-luir, portanto o aprendizado, trabalho,amor e caridade desenvolverão nossaspotencialidades nos fazendo crescercomo espíritos imortais. Uma obra lin-da e serena para leitura, aprendizado,vivência e exemplificação!

[email protected]

MARIA PAULA DALLALANAACUPUNTURA / COACH

blime da Mãe de Jesus. An-tigos professores reinte-gram-se ao novo educan-dário com mais de duascentenas de estudantes. Asquartas-feiras eram inteira-mente consagradas ao es-tudo de O Evangelho Se-gundo o Espiritismo e O Livro dos Espí-ritos aos alunos do colégio, e numero-sos visitantes. Fazia o culto ao Evange-lho todos os dias às 9 horas da manhã,sendo sua prece ouvida por toda cida-de.

Das faculdades adquiridas, Eurípe-des se destacou principalmente pelamediunidade de cura revelando aosamigos mais próximos que na penúlti-ma encarnação havia sido médico econservava vívidas suas lembranças. Opai mandou construir um cômodo aolado do quarto de Eurípedes onde foiinstalada sua farmácia alopática. Todosos remédios eram gratuítos; os recur-sos provinham do salário de contadordas duas casas comerciais de seu pai,dos proventos de professor e doações.Para este trabalho, teve a colaboraçãodo médico Bezerra de Menezes desen-carnado em 1900. Numerosos testemu-nhos dão conta de várias pessoas quevinham em busca de remédios, já osencontravam prontos, pois à época osremédios eram manipulados. Muitosenfermos foram socorridos através dabicorporeidade.

Além de contador, professor, farma-cêutico, médium receitista e psicofôni-co, foi vereador, levando para a cidadea inovação do bonde elétrico e a cons-trução da hidrelétrica. Ao mesmo tem-po, o Espiritismo nascente continuavaseveramente combatido. Um Padrefora enviado de Campinas para camba-tê-lo em praça pública; moveram con-tra o médium um processo penal porexercício ilegal da medicina, o qual foiarquivado por falta de pronunciamen-to competente.

Eurípedes Barsanulfo não se fazia

Eurípedes Barsanulfo01/Maio/1880 – 01/Novembro/1918

esperar onde sua presença era neces-sária, personificava a caridade. Ele re-ceitava, aviava o medicamento, muitasvezes administrava-o e infundia ânimoaos doentes. Esquecido de si mesmo,ele aconselhava, reconfortava, anima-va, levava ao enfermo desvalido alémda receita, do remédio, do confortomoral, a ajuda material, produto deseus labores.

Quando os jornais dos grandes cen-tros anunciaram a pandemia de gripecom virulência incomum causada pelovírus Influenza A, que hoje sabemos serdo subtipo H1N1, Eurípedes anunciamais uma vez seu próximo desenlace eorienta seus colaboradores para quenada faltasse às famílias quando a do-ença atingisse a cidade.

Depois de atender um paciente quechegou contaminado, Eurípedes apre-sentou-se febril e mesmo acamadoatendeu ao receituário. Na manhã de31 de Outubro de 1918 ele anuncia suadesencarnação para às 6 horas da ma-nhã do dia seguinte. O que realmentese deu. Confirma-se a assertiva do mé-dium Francisco Cândido Xavier anosdepois, segundo o qual Eurípedes de-sencarnara tão moço, em razão dosdesgastes do corpo físico, totalmenteempenhado na missão apostolar, emfavor dos aflitos.

Eurípedes escreveu com sua brevevida física uma das maiores páginas deamor que o mundo já conheceu, per-severando até o fim na missão de amorque Jesus lhe confiou.

[email protected] em Eurípedes O Homem e a

Missão de Corina Novelino

A

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8 Dezembro de 2013

Banca do Livro Espírita

“18 de Abril”Localizada na Praça da Catedral.

Sempre com os últimos lançamentos

(16) 3236.5719Ribeirão Preto

Rua Japurá, 3070 – Fone: 16.3622.4181 Ribeirão Preto – SPSite: www.casadovovo.com.br E-mail: [email protected]

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Uma nova opção para a vida do idosoApartamentos e Suítes - Convenio com a Medicar

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Uma nova opção para a vida do idoso

No dia 13 de Novembro comemoramoso “Dia do Jovem Espirita”, segue

matéria publicada no Facebook peloDiretor Estadual do Departamento de

Mocidades, João Thiago Garcia.

13 DE NOVEMBRODIA DO JOVEM ESPÍRITA

DIA 13 DE NOVEMBRO brilha para aHUMANIDADE como sendo o DIA DO

JOVEM ESPÍRITA.

Olhando à nossa volta vemos diver-sos exemplos de juventude. Seja ondefor, de que jeito for, o jovem é fácil dereconhecer e de se perceber sua pre-sença. E o que éser Jovem e Espírita?

Ser Jovem Espírita é lutar contra as“tentações do mundo”. É se indispor àsvezes com a família só para estar naMocidade. É se sacrificar em prol dealgo que acredita. É confiar em Deus ena espiritualidade.

Ser Jovem Espírita é a busca peloconhecimento das verdades eternas,pelo esclarecimento sobre as questõesmais íntimas como a perda de entesqueridos e as divergências familiares.

Ser Jovem Espírita é compreenderas dores da alma, a fome e a pobreza.Entender o mundo dos espíritos e terna mediunidade uma ferramenta decaridade, e na alegria do trabalho vo-luntário, a prática do Cristianismo. Équerer trabalhar com os mais velhos,mesmo sendo rotulado como irrespon-sável e imaturo.

Temos a oportunidade de ser joveme trabalhar com jovem. Mais do que umestado físico, a juventude é sim um es-tado de espírito.

Por definição Mocidade Espírita é:Um Grupo de jovens que se reúnem

Notícias da Mocidade Espírita Notícias do ESDE

Jesus e oESDE

Quando Kardecperguntou aos Espí-ritos codificadores “Qual o tipo mais

perfeito que Deus tem oferecido ao

homem, para lhe servir de guia e mo-

delo?” Eles responderam: “Jesus”.

No Estudo Sistematizado da Doutri-na Espírita (ESDE), esta máxima per-meou a concepção deste programa deestudos e conduz nossas atividades noseu desenvolvimento.

Inspirado nos postulados cristãos,o ESDE reúne indivíduos para estudaro Espiritismo e impulsiona seus parti-cipantes a promoverem seu aprimora-mento, na busca da transformaçãomoral.

O Mestre dos Mestres nos mostrouque para uma aprendizagem verdadei-ramente significativa era necessárioutilizar vários recursos como contatopessoal com os aprendizes, valorizaçãode suas experiências e relação entreteoria e prática. Para tanto, Jesus usoumétodos diferentes para garantir a as-similação de seus ensinamentos,como podemos ver nos exemplos abai-xo:- Preleções – Sermões: “Vendo Jesus amultidão, subiu ao monte; e depois dese ter sentado, aproximaram-se seusdiscípulos; e ele começou a ensiná-los,dizendo: Bem-aventurados os humil-

des de espírito, porque deles é o Rei-

no dos Céus...”(Mateus, 5: 1 a 12).

- Explicações e narrativas - as parábo-las: “Eis que o semeador saiu a seme-ar...” (Mateus,13: 3 a 9).

- Ilustração: “Observai os lírios do cam-po...” (Lucas 12:27)

- Conversa didática: Diálogo de Jesuscom a mulher samaritana (João 4:6-

26)

- Observação: O óbolo da viúva(Lucas

21:1-4)

- Perguntas: “Que é o que está escritona lei? Como interpretas?(Lucas

10:26)

- Debate: “Que diz o povo ser o filhodo homem?(Mateus 16:13)

- Exemplificação: “Mulher ninguém tecondenou? Eu também não tecondeno.”(João 8:11)

No cumprimento de sua missão, Jesusnos mostrou como devemos pautarnosso trabalho de monitor do ESDE:- atuou em conjunto, apesar de suagrandeza espiritual;- trabalhou com pessoas diferentes,respeitando as individualidades;- trabalhou a autoestima, buscandomanter sua motivação interna: “Vós soisa luz do mundo”; “Chamo-vos amigos”;- não se colocou afastado ou superiorao grupo, mas nele se engajou:”O fi-lho do homem não veio para ser ser-vido, mas para servir”.- estabeleceu um critério para reco-nhecimento interno do grupo:”Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”

Guiados pelo Divino Mestre, diri-gentes, monitores e participantes doESDE têm se esforçado para contribuircom a construção de uma nova erapara a humanidade. Fundamentadosnas palavras do Evangelho do Cristo,estudamos juntos, para alcançarmos anossa evolução pessoal e assim con-tribuir para fazer da Terra, um mundode regeneração.

Equipe ESDE

com o objetivo de estudar a DoutrinaEspírita, codificada por Allan Kardec, etemas atuais à luz do Espiritismo, con-tribuindo, assim, para a informação eformação moral do jovem. Este Grupodenominado MOCIDADE, é um depar-tamento do Centro Espírita, no qualrealiza suas reuniões de Estudo e de-senvolve tarefas. Praticando os precei-tos de Jesus, a Mocidade interage nomeio-social. Estrutura atividades queatendam aos interesses e necessidadesdo jovem que dela participa. Através doMovimento de Unificação busca seuaperfeiçoamento.

A Mocidade deve ser vista como umDepartamento da Casa Espírita, assimcomo é a Evangelização, a AssistênciaSocial, a Orientação Doutrinária, Me-diunidade, etc. Todos fazemos parte deum mesmo grupo de trabalho, não po-demos e nem devemos trabalhar comouma caixa dentro de outra caixa.

É nesse grupo chamado MocidadeEspírita que se fornece oportunidadesde ser jovem em qualquer lugar e am-biente da sociedade. Por isso não nosequivocamos em dizer que a MOCIDA-DE ESPÍRITA É LUGAR DE SER JOVEM.

ASSINATURA / RENOVAÇÃO

NOME ...............................................................................................................

.........................................................................................................................

ENDEREÇO ........................................................................................................

.........................................................................................................................

CIDADE .............................................................................................................

ESTADO .............................................................................................................

TELEFONE .........................................................................................................

E-MAIL. .............................................................................................................

VALOR DA ASSINATURA ANUAL (R$ 30,00) JORNAL MENSAL.

ENTREGAR ESTE FORMULÁRIO NO CENTRO ESPIRITA QUE FREQUENTA

OU ENVIAR OS DADOS PARA [email protected]

2013 chegando ao fim e 2014chegando com força total,

vamos fazer juntos um anocheio de realizações.

Contamos com todos vocêspara caminharmos juntos

no trabalho do bem.Desejamos um Ano novo cheio derealizações, repleto de alegrias e

muita prosperidade.

Esses são os votos da EQUIPE DMI-RP.

Fonte: Reflexões pedagógicas à luz do

Evangelho / Sandra Maria Borba Pereira –

Curitiba: Federação Espírita do Paraná – 2009

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Dezembro de 2013 9

Página Infantil

MENSAGENS DE ORIENTAÇÃO E REFLEXÃO

* A.E. MEIMEIRua Guarujá, 261 - Jardim Paulista - Rib.PretoSábados - 16 às 17hs*ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA SEARA DE AMORRua Antonio Gual, 311 – Sumarezinho – Rib.PretoSábados – Infantil das 8h30 às 11hsAdolescentes das 15h30 às 17hsMocidade das 17h30 às 18h30* C.E. AMOR E CARIDADERua Aurora, 274 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados – das 16h00 às 18h00* C.E. APÓSTOLO PEDRORua Jorge Velho, 59 - Vila Amélia - Rib.PretoSábados - 9h30 às 10h30* C.E.BATUÍRARua Rodrigues Alves, 588 - Vila Tibério - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hsSábados - 17 às 18hs* C.E. CAMINHOS DO AMORRua Francisco Bassotelli, 276Quintino Facci II - Rib.PretoSábados – das 14h30 às 15h30* C.E. EURÍPEDES BARSANULFO(Unificação Kardecista)Rua Mariana Junqueira, 504 - Centro - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hsEvangelização - 10h15 às 12hs* C.E. PAI JACOB DOS SANTOSRua Barão de Mauá, 188 - Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* C.E. SEAREIROS DE JESUSAv. José Luiz Pavanelli, 437Avelino Palma - Rib.PretoDomingos - 9 às 10hs

* G.E. AMOR, CARIDADE E AÇÃORua Eloi Petean, 308 - Jardim Procópio - Rib.PretoDomingos - 8h30 às 10hs* G.E. UNIÃO FRATERNAPraça 4, nº 65 - Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 14 às 16hsFaixa Etária - 03 a 20 anos*GRUPO ESPÍRITA UNIÃO FRATERNAPraça Antonino Carosella, nº65 – Jd. Botânico - Rib.PretoSábados - 16:30 às 18hsFaixa Etária – 03 a 15 anos* GRUPO DA FRATERNIDADE LUIZ GALVÃO CÉSARRua Padre Manoel Bernardes, 1036Vila Virginia - Rib.PretoSábados - 16 às 17h30Fone: 3637-3032* S.E. ALLAN KARDECRua Monte Alverne, 667 - Vila Tibério - Rib.PretoSábados - 17 às 18h30* S.E. CÁRITASRua Osório Ferreira, 244 – Cast. Branco Novo – Rib. PretoQuartas – 20 às 21hs.* S.E. CASA DA ESPERANÇAAvenida dos Andradas, 1255Pq.Rib.Preto - Rib.PretoSábados - 15 às 17hsFaixa Etária - 03 a 17 anos* S.E. CASA DOS HUMILDESRua Vitório Paschoalin, 497 - Jd. FlorestanFernandes – Rib.PretoSábados - 15 às 16hs

* S.E. DONZELA DE ORLEANSRua: Paraná, 1153 – Ipiranga – Ribeirão PretoDomingos - 8h30 às 10hs.* S.E. FONTE VIVARua Sacadura Cabral, 832 - C. Elíseos - Rib.PretoQuartas – 20 às 21hs* S.E. JOANNA DE ÂNGELISRua Nilo Peçanha, 77 - Jd. Mosteiro - Rib.PretoDomingos – 8h45 às 10h30Faixa Etária – 03 a 18 anos* S.E. MARIANO DO NASCIMENTORua: Marechal Mascarenhas de Moraes, 901Lagoinha – Rib.PretoEvangelização da Família – Pais e Filhos de 02 a 20 anos(Infantil – Juventude e Mocidade)Aos sábados – 17h00 às 18h00* S.E. NOSSO LARRua Medeiros de Albuquerque, 904Vila Virginia - Rib.PretoDomingos - 8h45 às 10hs* S.E.PEQUENINOS DE JESUSTrav.São Roque, 108 - Campos Elíseos - Rib.PretoSextas - 20 às 21hsMesmo horário das palestras para os pais.* SANATÓRIO ESPÍRITA VICENTE DE PAULORua Pará, 1280 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos –8 às 9hs* S.E.UNIÃO E CARIDADERua Marcondes Salgado, 223 - Centro - Rib.PretoTerças - 20 às 21hs* S.BENEF. MILTON MATTOSRua Pará, 1603 - Ipiranga - Rib.PretoDomingos - 9hsNúcleo IIRua Américo Batista, 1824 - Ipiranga - Rib.PretoSábados - 15hs

EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

A lista está aumentando, mas ainda faltam os horários de sua Evangelização.Ligue ou envie para a Banca do Livro Espírita. Estamos aguardando!

ConviteCURSO PERMANENTE

para aEVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

Local: Centro Espírita Joana de AngelisRua: Nilo Peçanha, 77

Jardim Mosteiro – Ribeirão Preto.Horário: 20 Horas

Em novembro dia 22encerramento

Convite

“Pequeninos”“No mundo, resguardamos zelosa-

mente livros e pergaminhos, empi-lhando compêndios e documenta-ções, em largas bibliotecas, que sãocofres fortes do pensamento.

Preservamos tesouros artísticosde outras eras, em museus que se fa-zem riquezas de avaliação inapreciá-vel.

Perfeitamente compreensível queassim seja.

A educação não prescinde da con-sulta ao passado.

Acautelamos a existência de reba-nhos e plantações contra flagelos su-pervenientes, despendendo milhõespara sustar ou diminuir a força des-trutiva das inundações e das secas.

Mobilizamos verbas astronômicasno erguimento de recursos patrimo-niais devidos ao conforto da coletivi-dade, tanto no sustento e defesa dasinstituições, quanto no equilíbrio eaprimoramento das relações huma-nas.

Claramente normal que isso acon-teça.

É indispensável prover as exigên-cias do presente com todos os ele-mentos necessários à respeitabilida-de da vida.

Urge, entretanto, assegurar o por-vir, a esboçar-se impreciso, no mun-do ingênuo da infância.

Abandonar pequeninos ao léu, nacivilização magnificente da atualida-de, é o mesmo que levantar soberbopalácio, farto de viandas, abarrotadode excessos e faiscante de luzes, re-legando o futuro dono ao relaxamen-to e ao desespero, fora das portas.

A criança de agora erigir-se-nos-áfatalmente em biografia e retrato de-pois. Além de tudo, é preciso obser-var que, segundo os princípios da re-encarnação, os meninos de hoje de-sempenharão, amanhã, junto de nós,a função de pais e conselheiros, ori-entadores e chefes.

Não nos cansemos, pois, de repe-tir que todos os bens e todos os ma-les que depositarmos no espírito dacriança ser-nos-ão devolvidos.”

Emmanuel(mensagem contida na obra:

Sublime Sementeira )

MENSAGENS AOS TRABALHADORESDA EVANGELIZAÇÃO

“Todo aquele que ama possui um te-souro que reparte com alegria, e quantomais o divide, mais o tem multiplicado.

Quem abraça a tarefa da educaçãoalberga no mundo íntimo a humanidadedos tempos porvindouros.

Quando esse mister se estrutura nospostulados do Espiritismo, consegue-seantecipar o futuro, sendo-se feliz desdehoje.

Desse modo, dizemos aos queridoseducadores espíritas empenhados naconstrução do mundo de paz e de felici-dade do futuro, que nunca se permitamabater, porquanto o Educador por exce-lência, Jesus, inspira-os e condu-los cominefável ternura e segura proteção.”

****“ Quando examinamos a vida de Je-

sus e desejamos homenageá-Lo, recorda-mo-nos que um único título Ele se per-mitiu: o de Mestre, porque o era.

Educar, portanto, é seguir-Lhe as pe-gadas luminosas, rompendo as algemasda ignorância e esparzindo a liberdade demovimentação espiritual pelos nobrescaminhos do progresso.

Todo o empenho e todo o sacrifíciona educação espírita das multidões deentidades que ora se reencarnam, no pla-neta terrestre, deve ser oferecido comorecurso de construção definitiva em fa-vor do mundo novo, preparando, desdehoje, os alicerces de amor e de sabedo-ria para que seja instalado rapidamenteo reino de Deusnos corações humanos.

Surjam ou não impedimentos, enfren-tem-se ou não batalhas contínuas, a gló-ria de quem serve é prosseguir sempre,e a daquele que educa é dignificar.

Que o Mestre Incomparável continueconduzindo os Seus discípulos que ele-geram a difícil e nobre ciência e arte deeducar, até o momento da sua libertaçãogloriosa.”

Vianna de Carvalho( Psicografado pelo médium Divaldo

Pereira Franco em 26/02/2007)

ERRATA:Suplemento Especial 40ª Feira do Livro Espirita de Ribeirão PretoArtigo : DOMINGO FELIZCorreção: ...”todos nos encontramos e na companhia de amigos violonistas ecantores o Sr. Carlos e o Sr. Celso, participantes do Sanatório Espirita Vicentede Paulo,...”

DINÂMICASTITULO:O RepolhoObjetivos: Esta é uma forma bem

criativa para mensurar o nível de co-nhecimento das pessoas, em relação adeterminado assunto ou tema.

Material: Elaborar previamente,perguntas, afirmativas, para as pesso-as concordarem ou discordarem. Colo-car em folhas de papel, um em cadafolha. Enrolar cada folha,uma após aoutra, de modo que todas fiquem comoque envolvendo uma a outra forman-do uma bola, assemelhada a um “re-

BUSQUE EENCONTREAS PALAVRASABAIXO:

AVANÇACOOPERAÇÃOPROTEGEALIMENTAMUNDO EXTINGUESEMENTEGERMINOUAMPAROUSOCORROEXPONHASNECESSIDADESDESMANDESOUVIDOSAMIZADEENCARECENDOPROBLEMASCONCURSOENCONTROBONDADECOMPRESENSÃO

ATIVIDADE PARA CRIANÇAS

polho”.Processo:Formar um círculo, e co-

meçar a passar o “repolho”.Colocar uma música e ficar de cos-

tas para o grupo. Parando a música,quem estiver com o “repolho” na mãodeverá retirar a primeira folha, ler e res-ponder

Responde ou passa para o próximo;E assim, até que a última seja respon-dida.

Variação desta dinâmica: Pode-sedividir em dois grupos e ao invés depassar para o o colega, passa-se para ogrupo oponente.

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10 Dezembro de 2013

A N D R É B O R D I N Ipsicólogo e psicoterapeuta

CRP 06/75018

[email protected]

Av. Cel. Fernando Ferreira Leite, 182

salas 2 e 7 - Jardim Flórida

(atrás da FAAP entre a

Av. Independência e Av. Caramuru)

CEP 14026-020 - Ribeirão Preto-SP

(16) 3911-7278 e (16) 9123-4231 (recado)

Tema do mês

odos nós temos o nosso ro-teiro para dizer sobre Jesus.Já falamos sobre Ele, já vi-

mos páginas e páginas sobre a Suahistória. Por isso, no mês de dezem-bro, os expositores da USE terão aliberdade para a organização do tra-balho, do plano de palestra, e assim,usando o que de melhor possuírem,desenvolverão a sua tarefa, aten-dendo aintuição, em roteiro queproporcione facilidade e prazer noseu desenvolvimento. Nós que co-nhecemos Jesus, jamais o esquece-mos, isto direciona e facilita a expo-sição*.

Mesmo diante do exposto, estãosendo sugeridos alguns roteiros quepodem ser enriquecidos e ou aco-plados:

·Estudo Sistematizado da Doutri-na Espírita – FEB – Programa com-plementar – tomo único – móduloVIII – Roteiro 4 – páginas 392 a 399.– “Jesus e o Evangelho”.

·O Evangelho segundo o Espiritis-mo – Allan Kardec - Capítulo VI – OCristo Consolador.

·Primícias do Reino – Divaldo Pe-reira Franco/Amélia Rodrigues - Pos-fácio – é um roteiro histórico decomo Jesus chegou até nós.

·Estudos Espíritas – Divaldo Perei-ra Franco/Joanna de Angelis – Lição25 – “Jesus” – é um roteiro comple-to.

·Boa Nova – Francisco CândidoXavier/Humberto de Campos - o li-vro como um todo apresenta 30bons roteiros de histórias de Jesus,mas ousamos destacar as lições 1,5, 11, 18 e 29 e indicá-las.

·Coleção Fonte Viva (Caminho,Verdade e Vida, Pão Nosso, Vinha deLuz e Fonte Viva) – FEB – FranciscoCândido Xavier/Emmanuel – ofere-ce subsídios segmentados muito

Poesia

O NatalVem chegando o Natal

Esta data especial

Onde tudo é mais luz

Em homenagem a Jesus!

Muda o tempo pra melhor

A caridade impera

Esquecemos o pior

O mundo se regenera!

É Jesus com seu amor

Ofertando suas bênçãos

Amenizando a dor

De todos os seus irmãos!

Vem chegando o Natal

Tempo de comemorar

E de um jeito sem igual

Somente Amor espalhar!

Léia Conceição Aparecida Pantoni

“Jesus”bons para montagem, enriqueci-mento e colorido à exposição.

·O Livro dos Espíritos – Allan Kar-dec – em qualquer roteiro escolhi-do introduzir a questão 625 e se-qüentes. É básico para o trabalho.

Diante disso, tanto o expositorcomo a casa espírita* podem esco-lher e ou preparar o seu roteiro pre-ferido. É só juntar informações e fa-tos que mais chamam a atenção econstruir o trabalho.

Com os roteiros prontos, espera-mos que todos os envolvidos apro-veitem a oportunidade e mesmofora da escala da USE, em seus com-promissos de divulgação, falem so-bre Jesus, é o mês do Natal! Vamosvalorizar vivências, ao lado das infor-mações sobre o Mestre. “Jesus” étema para ser desenvolvido comencantamento!

*E para dezembro,como reco-mendação da área de AtendimentoEspiritual na Casa Espírita, tambémestamos sugerindo às casas espíri-tas, aos seus dirigentes e trabalha-dores, que dediquem todo o mês doNatal para se vivenciar Jesus em to-das as reuniões públicas e de estu-do em nossos centros.

T

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Dezembro de 2013 11

Temas Mensais para 2013Tema central

“O Espiritismo nocontexto do cotidiano”

Janeiro

“Acolhimento - o respeito pelasdiferenças”Fevereiro

“O estudo na casa espírita”Março

“Consolo – um celeiro de bênçãos”Abril

“Esclarecimento – o Evangelhocomo roteiro de conduta”Maio

“Casa Espírita: templo, escola,pronto socorro”Junho

“Atitudes renovadas”Julho

“Seja Feliz”Agosto

“Família e Evangelho”Setembro

“Vida e Paz”Outubro

“A Codificação Espírita”Novembro

“As diferenças na Casa Espírita”Dezembro

“Jesus”

Observação Importante

Escala deExpositores da USE

Dezembro 2013No mês de Dezembro de 2013,

nos abstivemos de fazer a escala nosdias 24, 25 e 31, nas casas espíritasvisitadas pelos expositores da USE.Deixamos a critério da casa, casohaja reunião na data, o uso do temado mês e o convite ao expositor(pode ser da própria casa ou convi-dado especial). É uma exceção queesperamos seja facilitadora, e evitenecessidade de ajustes e ou desen-contros. O roteiro para a exposiçãoestá registrado e oferecido nesta edi-ção. No mês de janeiro a escala vol-taráa normalidade.

Jorge Jossi Wagner

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ONatal comercial éuma realidade nosdias atuais e pudemosobservar que assim

que passou o dia da criança aslojas e os Shoppings Centers jáse engalanarampara as festasnatalinas. Papai Noel ocupoulugar de destaque nas vitrinese enfeites, que nada tem como nosso verão no hemisfériosul, são profusamente utiliza-dos. Não podemos negar queé muito bonito e atrativo e nãoqueremos ser como Don Qui-xote que na sua fantasia lutouvalorosamente com o moinhocomo sendo seu real inimigo.Arriscamos a dizer que serãomuito poucas casas, entre nós,que não colocarão alguma de-coração natalina. Mas, há sem-pre o que fazer para resgatar aessência do Natal que é o re-

nascimento do Cristo Jesuspara que pudesse nos trazersua lição de AMOR e PAZ. Sa-bemos que nessa época do anoas pessoas se tornam mais ge-nerosas como se algo transcen-dente ocorresse no interior decada uma. É como se diz: O Es-pírito de Natal se manifestan-do, doa-se pelo menos umpouco de seus recursos embenefício daqueles que nadatêm. Sacolas são feitas para ascrianças carentes, festas sãooferecidas, panetones são do-ados aos centos e mesmo aosmilhares, cestas básicas apare-cem, brinquedos chegam àsinstituições trazidos por utilitá-rios. Isso tudo é louvável, masnão suficiente para resgatar oreal sentido do NATAL. Talveza primeira coisa a se pensar écomeçar a apresentar São Ni-

colau ao invés de Papai Noel,uma vez que este substituiu oBispo Nicolau nas festividadesnatalinas. São Nicolau, bispode Mira (Lícia) no século IV étido como acolhedor com ospobres e principalmente comas crianças carentes, o pri-meiro santo da igreja a sepreocupar com a educa-ção e a moral tanto dascrianças como de suasmães.. A mais famosa len-da sobre o bispo contaque uma família muitopobre não tinha comocustear o “dote” para ca-sar as suas filhas. O bispoNicolau, à noite, jogou umsaco de moedas de ouroe prata para ajudar a pa-gar o referido “dote”. Daia origem de dar presentesde forma escondida na

noite de Natal. São Nicolau tra-java-se como Bispo com umalonga túnica geralmente bran-ca, Papai Noel é retratadocomo um homem gordo, ale-gre e de barba branca usandoum casaco vermelho com gola

e punho brancos, calças ver-melhas de bainha branca, ecinto e botas de couro preto.Essa apresentação originou-senos EUA e Canadá no séculoXIX devido à influência daCoca-Cola, para o lançamen-to comercial do bom velhinhocom as vestes vermelhas. Oque mais importa é a lição dobispo Nicolau: “Não saiba asua mão direita o que faz a suamão esquerda” conforme nosensinou Jesus, bem como abondade em nossas ações,sem esperar qualquer agrade-cimento. Sabemos que o pre-sépio foi idealizado por Fran-cisco de Assis que desejavaque os aldeões tivessem umaideia concreta do nascimentode Jesus. Séculos se passarame ainda ficamos enternecidoscom a imagem de simplicida-de e solidariedade dos pasto-res e dos reis Magos. Agorachegou a hora de transformara manjedoura em nossos co-rações para que seja o local

JUSTO AGRADECIMENTOAo se encerrar o ano de 2013 queremos agradecer a funda-mental contribuição que as confreiras e confrades ofereceramao Jornal Verdade e Luz. Foram artigos, poesias, escalas deoradores, dias e horários de reuniões, fotos de palestras, fei-ras e seminários, a distribuição dos jornais e as notícias dosCentros Espíritas e suas atividades que resgataram lembran-ças carinhosas daqueles que estão ajudando na difusão e naprática do espiritismo e que permitiram que chegássemos ao27º ano deste importante veículo de divulgação do espiritis-mo. A todos que permitiram que nesses doze meses o JornalVerdade e Luz chegasse a milhares de corações o nosso since-ro agradecimento.

Jorge Jossi Wagner – Diretor Editorial

Novo sentido para o Natalonde Jesus estará influencian-do nossos sentimentos a ge-rarem ações de Amos e Paz. Aessência do Natal, pois é des-pertar em nós a bondade quemuitas vezes fica latente, es-perando uma oportunidade

que pode demorar a chegar,pois sempre imaginamos quepara ser bondoso é precisograndes realizações quandona verdade é soma das peque-nas que vão se somando e tor-nando-se grandiosas tanto emnível moral como material.Também é estar atento paraque a PAZ e o AMOR sejam osparadigmas de nossas açõesno cotidiano. O simbolismo daestrebaria e da manjedouraprecisa ser entendido como olugar que albergou José eMaria eseu filho recém-nasci-do, pois não havia lugar naestalagem. E nós o que ofere-cemos para albergar Jesus emnós? Ainda não temos um co-ração esplendoroso, mas po-demos ser receptivos e rece-ber –LO, lembrando que Em-manuel já nos ensina que po-demos ser “ imperfeitos, masúteis”.

Nilza Teresa RotterPelá[email protected]