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NELMIRA DE FÁTIMA DA CUNHA

CADERNO TEMÁTICO

PLURALIDADE DE SUJEITOS QUE ESTUDAM NO CEEBJA PROFESSOR PASCHOALSALLES ROSA

Produção Didática apresentada ao Programa Desenvolvimento Educacional – PDE - Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.

Orientadora: Profa. Dra. Marli de Fátima Rodrigues

Ponta Grossa

2011

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG

ASSUNTO: Produção Didático-Pedagógica

A. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Professora PDE: Nelmira de Fátima da Cunha

Área PDE: Pedagogia

NRE: Ponta Grossa

Escola de Implementação: Centro Estadual de Educação Básica Para Jovens e Adultos Professor Paschoal Salles Rosa - CEEBJA

Publico objeto da intervenção: Professores e Pedagogos.

B. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

A Função Social da Educação de Jovens e Adultos – EJA em relação ao

processo educacional dos diferentes sujeitos que estudam no CEEBJA com

ênfase no acesso, permanência e conclusão.

C. TITULO: Pluralidade de sujeitos que estudam no CEEBJA Professor Paschoal Salles Rosa

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É exatamente nesse sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das contradições em que se aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. (FREIRE)

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Sumário

APRESENTAÇÃO-------------------------------------------------------------------------------- 5

UNIDADE I - A FUNÇÃO SOCIAL DA EJA----------------------------------------------- 7

UNIDADE II - A EJA E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ANGRAGÓGICAS--11

UNIDADE III - A EJA E INCLUSÃO-------------------------------------------------------- 14

REFERÊNCIAS---------------------------------------------------------------------------------- 22

ANEXOS ------------------------------------------------------------------------------------------ 24

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Apresentação

Esta Produção Didático-Pedagógico (Caderno Temático) tem como

tema norteador a Função Social da Educação de Jovens e Adultos – EJA, em

relação ao processo educacional dos diferentes sujeitos que estudam no

Centro Estadual de Educação Básica Para Jovens e Adultos - CEEBJA

Professor Paschoal Salles Rosa com ênfase no acesso, permanência e

conclusão dos estudos em Nível Médio. Pois, conforme o que estabelece o

Documento Síntese do Programa de Desenvolvimento Educacional- PDE, a

(...) Produção Didático-Pedagógica como parte do Programa, materializa o saber pedagógico e consolida a relação entre o fazer e o pensar no âmbito educacional. Esta relação indissociável entre teoria e prática, que é conceituada por determinados autores como práxis pedagógica, se faz quando o professor PDE, qualificado nos estudos teóricos e na sua experiência vivida, tem as condições necessárias para que pela melhoria do próprio trabalho educativo, cumpra a finalidade social da educação. (PARANÁ, 2010).

A produção deste Caderno Temático, em consonância com o Projeto de

Implementação do PDE 2010, tem a pretensão de suscitar um debate entre os

nossos pares, sobre a pluralidade de sujeitos que estudam no CEEBJA

Paschoal.

O CEEBJA Paschoal é referência de Educação de Jovens e Adultos, na

cidade de Ponta Grossa, contribuindo para a mudança de concepção sobre o

espaço escolar, por parte dos alunos, sobre as perspectivas de vida, sobre o

conhecimento e principalmente sobre as relações humanas.

Para compreender a função da EJA e do CEEBJA é importante que os

professores e pedagogos reconheçam os alunos adolescentes, jovens, adultos

e idosos como sujeitos principais do processo educativo.

As finalidades desta Produção Didático-Pedagógica serão: aprofundar

os estudos sobre a política de inclusão na EJA; caracterizar o perfil dos alunos

que estudam no CEEBJA Paschoal, considerando a pluralidade desses sujeitos

do; identificar os conceitos de inclusão, andragogia, pluralidade, diferenças e

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desigualdade presentes neste contexto escolar e valorizar os saberes e a

história de vida dos alunos e alunas deste estabelecimento de ensino.

O material produzido ficará a disposição do coletivo escolar do CEEBJA

Paschoal, que poderá consultá-lo, com intuito de se apropriar dos conceitos e

temas que permeiam a EJA.

Este Caderno Temático visa contribuir para a melhoria do processo

educacional, onde atuam os sujeitos: professores, pedagogos e alunos do

CEEBJA Paschoal, onde a equipe pedagógica poderá avaliar a proposta do

Projeto de Implementação, emitir opiniões e sugestões, para que possamos

posteriormente elaborar outros materiais pedagógicos, em conjunto com os

profissionais que participarão das próximas seleções do PDE do Estado do

Paraná, com o intuito de responder com resolutividade aos desafios

educacionais da Educação de Jovens e Adultos.

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Unidade 1

1- A FUNÇÃO SOCIAL DA EJA

A modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem como

característica a heterogeneidade de sujeitos, considerando a sua história de

vida, sua situação socioeconômica e cultural.

A complexidade da modalidade de Educação de Jovens e Adultos que

segundo Baquero (2004, apud MORAES, 2009, p. 91) advém das

(...) características diversificadas da área, em termos de caminhos instituídos e instituintes e as racionalidades diversas sobre as quais se ancoram suas propostas educativas, múltiplos desafios se colocam a esse campo de conhecimento e de prática social: o desafio teórico, o desafio da metodologia e o desafio da formação do educador.

O desafio teórico é o que estamos enfrentando com a nossa participação

no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE e compartilhando com

nossos pares do CEEBJA Paschoal, por meio desta Produção Didático-

Pedagógica. O desafio da metodologia, vamos juntos encontrar alternativas

pedagógicas que valorizam o saber dos alunos e o desafio da formação do

educador será o de valorizar sua atuação neste contexto e fomentar a busca

por novos conhecimentos e, em especial, a participação no PDE. Vale ressaltar

que um número considerável de professores do CEEBJA Paschoal já

participaram das edições anteriores deste Programa, o que faz com que a troca

de experiências seja rica e produtiva, visando atingir os principais sujeitos

desse processo, ou seja, os adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Historicamente, a EJA vem passando por transformações exigidas pela

sociedade (Oliveira, 2009 p.5), assim como outras modalidades da Educação

Básica. Pesquisamos em várias publicações científicas (artigos, documentos,

livros), que apresentam o contexto histórico da EJA a partir de 1940, mas

evidentemente sabemos que esse atendimento inicia-se no período colonial.

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Porém, neste texto, não iremos resgatar todo esse processo histórico nos deter

em nos avanços mais recentes da Educação de Jovens e Adultos.

Após a promulgação da Constituição Federal de1998 que estabelece

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF/1988, Artigo 205).

E, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei 9,394/96

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. § 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. § 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº. 11.741, de 2008).

Para fundamentar os estudos, será importante analisar alguns aspectos

históricos e conceitos da EJA, no Brasil, segundo Rezende (2008, p. 37-38)

“educação básica de adultos começou a delimitar sua história a partir da década de

1930, mas ficou mais acentuada na década de 1940”. A autora também apresenta

um quadro sobre a construção dos conceitos de Educação de Jovens e Adultos

nas Conferências Internacionais que apresenta os diferentes conceitos da EJA são

eles:

educação moral paralela à educação escolar referendada na I Conferência

Internacional realizada na Dinamarca (1949);

b) educação como continuação da educação formal, passa a ser

permanente; educação de base ou comunitária; na II Conferência

Internacional realizada em Montreal (1963);

c) entendida como suplência da Educação Fundamental na III Conferência

Internacional em Tóquio (1972);

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d) caracterizada pela pluralidade de conceitos: alfabetização de adultos,

pós-alfabetização e outros Paris (1985);

e) Conferência Mundial realizada em Jomtiem (Tailândia, 1990), educação

para todos, educação de adultos – primeira etapa da educação básica;

f) V Conferência Internacional realizada em Hamburgo (1997) é considera

uma chave para o século XXI (REZENDE, 2008).

Após a Conferência de Hamburgo, segundo Paiva, (2009) duas vertentes

passaram a configurar a Educação de Jovens e adultos, a da escolarização,

assegurando o direito à educação básica a todos os sujeitos e a da educação

continuada, entendida pela exigência de aprender pela vida toda.

O adulto da EJA, para Oliveira (2007, p.61) não é o estudante

universitário, o profissional qualificado que freqüenta cursos de formação

continuada ou de especialização, ou a pessoa adulta interessada em

aperfeiçoar seus conhecimentos nas diversas áreas, mas aquele que vem das

classes populares, das áreas rurais, filho de trabalhadores entre outros.

A Função da EJA passou a ser explicitada no Parecer CEB/CNE

11/2000. São três as funções (PAIVA, 2009, p.24):

A função reparadora tem o objetivo de devolver a escolarização não

realizada na fase infantil, a função equalizadora trata das políticas públicas

educacionais, para aqueles cidadãos e cidadãs que foram excluídos em razão

da falta e/ou impedimento de continuar seu processo de escolarização e, a

função qualificadora, tem como finalidade possibilitar o aprendizado por toda a

vida, evidenciando o principal objetivo da existência da EJA (PAIVA, 2009,

p24).

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Seguindo o que estabelece o Parecer CEB/CNE 11/2000 a função social

do CEEJA Professor Paschoal Salles Rosa, é garantir o acesso, a permanência

e a conclusão em nível médio dos adolescentes, jovens, adultos e idosos,

oriundos dos diversos segmentos sociais e culturais da nossa região, sendo

alguns com necessidades educacionais especiais, como as pessoas com

deficiência física permanente ou temporária, alunos surdos e deficientes

auditivos, cegos ou deficientes visuais e, ainda, alunos em situação de semi e

privação de liberdade, como é o caso da Ação Pedagógica Descentralizada –

APED Especial do Centro de Socioeducação – CENSE.

É importante também destacar quem são ao envolvidos neste processo

para que o CEEBJA Paschoal possa cumprir sua função social, não apenas

porque é uma exigência da sociedade mas principalmente, porque acreditamos

na capacidade desta pluralidade de sujeitos que estudam no CEEBJA, e

portanto o comprometimento, o respeito e a convivência (que muitos

profissionais apresentam no contexto escolar) devem ser evidenciados e

estimulados cada vez mais, porque:

(...) Con–viver e coexistir são modos de ser globalizantes e inclusivos. (...) Nessa convivência se dá o aprendizado real como construção coletiva do saber, da visão de mundo, dos valores que orientam a vida e das utopias que mantêm aberto o futuro. (BOFF, 2006, p.33).

Compreender a EJA e a pluralidade de sujeito, não é uma tarefa fácil, o

educador desta modalidade precisa desenvolver algumas habilidades básicas

para atender a esta complexidade. Segundo Ribeiro (1997 apud ROSA e

PRADO, 2008, p.107) é preciso ter:

a) a capacidade de solidarizar-se com os educandos;

b) a disposição de encarar dificuldades como desafios estimulante;

c) a confiança na capacidade de todos de aprender e ensinar.

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Unidade 2

2- A EJA E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ANDRAGÓGICAS

Dominar bem os conceitos e buscar novos conhecimentos são

pressupostos fundamentais pois os conceitos:

(...) são fundamentais para entendimento das práticas sociais. E moldam as ações. E nos permitem analisar nossos, programas, serviços, e políticas sociais. Pois os conceitos acompanham a evolução de certos valores éticos (...). Portanto, é imprescindível dominarmos bem os conceitos inclusivistas para que possamos ser participantes ativos na construção de uma sociedade que seja realmente para todas as pessoas, independentemente de sua cor, idade, gênero, tipo de necessidade especial e qualquer outro atributo pessoal. (SASSAKI,1997,p.270).

O conceito de Andragogia ainda não é bem conhecido por alguns

profissionais que ingressam na Educação de Jovens e Adultos, apesar de

“surgir ampla literatura sobre o assunto a partir de 1970” (Cavalcanti, 1999).

Andragogia é um termo que “vem do grego, andro=adulto e gogia=estudo”

(ROCHA, 2011). Segundo a autora é importante porque possibilita um ensino

aprendizagem contextualizado na faixa etária dos alunos da EJA.

Cavalcanti (1999) e Rocha (2011) apresentam em seus artigos

publicados, o contexto histórico do surgimento do conceito de Andragogia. O

autor relata a preocupação com a forma de ensinar os adultos, e o surgimento

do conceito de Andragogia: A Arte e Ciência de orientar adultos a aprender. A

autora apresenta um relato histórico dos princípios da Andragogia. “(...) A

andragogia tem como base os pressupostos seguintes: A necessidade do

saber, onde os adultos têm necessidade de saber” (...) ou seja, as ações

pedagógicas centradas nas experiências de vida e não compensatória.

A seguir apresentamos dois quadros comparativos entre Pedagogia e

Andragogia.

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Características da Aprendizagem

Pedagogia Andragogia

Relação Professor/Aluno

Professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem.

A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem.

Razões da Aprendizagem

Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um currículo padronizado).

Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).

Experiência do Aluno

O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor.

A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.

Orientação da Aprendizagem

Aprendizagem por assunto ou matéria.

Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar a solução.

Fonte: CAVALCANTI, 1999

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APRENDIZAGEM

PEDAGOGIA

ANDRAGOGIA

Necessidade de saber

Os educandos precisam

saber que devem

aprender aquilo que o

professor lhes ensina.

Os adultos têm a necessidade de

saber por que razões essa

aprendizagem lhes será útil e

necessária.

Conceito de si

O professor tem do

educando a imagem de

um ser dependente. É

esta dependência que

marca, também, a auto-

imagem daquele que

aprende.

Os adultos têm consciência de

que são responsáveis pelas suas

decisões e pela sua vida. É

necessário que sejam encarados

e tratados como indivíduos

capazes de se auto gerir.

Papel da experiência

É considerada de pouca

utilidade. O que é

importante é a

experiência do professor.

As experiências dos adultos

constituem o recurso mais rico

para as suas próprias

aprendizagens.

Vontade de aprender

A disposição para

aprender aquilo que o

professor ensina. Tem a

finalidade de obter êxito e

progredir em termos

escolares.

Disposição à aprendizagem

desde que compreendam a sua

utilidade para melhor afrontar

problemas reais da vida pessoal

e profissional.

Orientação da

aprendizagem

É encarada como um

processo de aquisição de

conhecimentos sobre um

determinado tema.

Centrada nos conteúdos

e não em problemas.

As aprendizagens são orientadas

para a resolução de problemas e

tarefas com que se confrontam

na sua vida quotidiana e não

centrada nos conteúdos.

Motivação

Resultado de estímulos

externos ao sujeito como

é o caso das

classificações escolares,

pressões familiares e

apreciações do

professor.

O principal fator da motivação

para a realização de

aprendizagens são fatores de

ordem interna, como satisfação

profissional, auto-estima,

qualidade de vida, etc.

Quadro elaborado por ANFILO, G. A. H. Fonte: (CANÁRIO, 2000)

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Diante dessas comparações, é importante ressaltar que a práxis na EJA

precisa estar baseada nas experiências vividas pela pluralidade de sujeitos que

buscam essa modalidade de ensino para concluir seus estudos.

As práticas andragógicas, devem estar presentes nas atividades

propostas no CEEBJA Paschoal para garantir o acesso, a permanência e a

conclusão dos estudos, em nível médio.

Um dos problemas apontados é da desistência dos alunos, se

configurando em uma preocupação constante dos profissionais que atuam no

CEEBJA. Não temos a intenção de apontar “culpados” para o problemas da

evasão, mas a intenção de buscar juntos as soluções, para garantir os diretos

destes cidadãos e cidadãs.

Com os estudos em grupo, pretendemos refletir sobre as nossas

práticas, pois pesquisas realizadas sobre EJA, mostram que a desistência e o

fracasso escolar são ocasionados por muitos fatores, sendo um dos principais

o uso de modelos pedagógicos para ensinar os adolescentes, jovens, adultos e

idosos.

Compartilhar com os colegas as ações que estão dando certo em cada

disciplina, se possível, é o momento de refletir, rever, sugerir, avaliar, e

principalmente, pensar juntos em novas alternativas, que resolvam o problema

da desistência, contribuído para cada vez mais nossos alunos sejam exemplo

de sucesso, conquistas sendo valorizados pela sua experiência, informação,

apropriação e busca de novos conhecimentos. Paulo Freire citado por (BOFF,

2006, p.32) parte da convicção de que:

(...) a divisão mestre/aluno não é originária. Originária é a comunidade aprendente, onde todos se relacionam com todos e todos, ao trocarem, aprendem uns com outros. Aprender é muito mais que um ato intelectual de apropriação de saberes acumulados e tradicionais. Aprender é um ato vital, é uma comunhão de vidas, interesses e de destino, é um jogo de relações pessoais e sociais nas quais todas as dimensões da vida emergem e se articulam entre si, ora em tensão, ora em harmonia, mas sempre dentro de um dinamismo de troca em todas as direções.

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Unidade 3

3 - A EJA E A INCLUSÃO

Debater sobre o processo de inclusão educacional requer em primeiro

lugar retomar as concepções que os pedagogos e professores têm a respeito

deste tema e, em segundo lugar, caracterizar os alunos e alunas que estudam

no CEEBJA Paschoal, a partir dos dados levantados na Semana Pedagógica

de 2011 (SEED – Secretaria de Estado da Educação – Paraná).

Para aprofundar os estudos sobre as políticas de inclusão no CEEBJA

Paschoal, é necessário conceituar alguns termos a fim de aproximá-los dos

educadores, facilitando assim a retirada de possíveis barreiras que possam

existir, as quais dificultam o processo de aprendizagem.

Antes, porém, será necessário responder algumas indagações feitas

anteriormente no Projeto de Implementação:

Quem são os sujeitos que estudam no CEEBJA Professor Paschoal

Salles Rosa?

R- Alunos e alunas trabalhadores(as) com trabalho formal ou informal

donas de casa, pessoas idosas, com deficiências permanentes ou

temporárias, alunos em regime de semiliberdade e em privação de

liberdade (estes estudam na APED Especial que funciona no Centro

Socioeducação – Unidade de Ponta Grossa), alunos oriundos da

zona rural do Município e de outros municípios vizinhos, funcionário

(Agente de Apoio).

Quais os desafios do processo de inclusão no CEEBJA?

R- O desafio de ensinar e aprender com esta pluralidade de sujeitos, de

conhecer as diferenças e desigualdades e o desafio de compreender

que têm o direito de acesso, permanência e conclusão dos estudos.

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Diante de toda essa complexidade, os professores e pedagogos do

CEEBJA Paschoal devem refletir sobre o ato de aprender e ensinar, pois Paulo

Freire citado por (BOFF, 2006, p.32) parte da convicção de que:

(...) a divisão mestre/aluno não é originária. Originária é a comunidade aprendente, onde todos se relacionam com todos e todos, ao trocarem, aprendem uns com outros. Aprender é muito mais que um ato intelectual de apropriação de saberes acumulados e tradicionais. Aprender é um ato vital, é uma comunhão de vidas, interesses e de destino, é um jogo de relações pessoais e sociais nas quais todas as dimensões da vida emergem e se articulam entre si, ora em tensão, ora em harmonia, mas sempre dentro de um dinamismo de troca em todas as direções.

Acompanhar a trajetória de diferentes pessoas, suas histórias de vida,

seus saberes, desde o acesso até a conclusão de seus estudos é desafiador,

pois:

Educar jovens e adultos, em última instância não se restringe a tratar de conteúdos intelectuais, mas implica lidar com valores, com formas de respeitar e reconhecer as diferenças e os iguais. E isso se faz desde o lugar que passa a ocupar nas políticas públicas. De nada adianta impor conteúdos, se não se sabe que eles são bens produzidos por todos os homens que a eles têm direito e devem poder usufruí-los. Nenhuma aprendizagem, portanto, pode-se fazer destituída do sentido ético, humano e solidário que justifica a condição de seres humanizados, providos de inteligência. (PAIVA, 2009, p. 33).

3.1 – BREVE HISTÓRICO DE INCLUSÃO NA EJA

Temos a convicção que a EJA e o CEEBJA desde a sua criação, em

razão de políticas educacionais exigidas ou não pela sociedade ao longo dos

anos, constitui-se num espaço de inclusão, por atender a demanda de pessoas

excluídas do ensino formal, em sua infância ou adolescência, como os negros,

as mulheres, os indígenas, a população jovem e adulta da zona rural, os

presidiários, os trabalhadores, os deficientes, entre outros.

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A maioria dos alunos com deficiências são oriundos de Classes

Especiais ou de Escolas Especiais, as quais não tinham a função de educar

formalmente, mas de reabilitar, portanto, não estavam alfabetizados.

No CEEBJA Paschoal, os alunos com deficiência, em especial, os

jovens, adultos e idosos surdos iniciaram seus estudos no início da década de

noventa, nos referimos aos surdos, porque iniciamos nosso trabalho na EJA,

atendendo estes alunos, nas dependências do CEEBJA Paschoal. Atualmente,

são atendidos aproximadamente cinqüenta alunos surdos, no Ensino

Fundamental e Médio, com o acompanhamento de Intérpretes/Tradutoras da

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

No início de 2004, ingressou no corpo docente do CEEBJA Paschoal

uma professora de Apoio Itinerante para atendimento dos alunos com

deficiência intelectual.

Neste contexto, surge inúmeros movimentos em defesa dos direitos das

pessoas com deficiência, exigindo ações concretas que propiciassem a estas

pessoas a sua inclusão preferencialmente no Ensino Regular e, como

conseqüência, os jovens e adultos ingressarem nos estabelecimentos que

ofertavam a EJA, porque:

A inclusão de indivíduos com deficiência, além de ser uma política social é também uma garantia de direito destes indivíduos, que possuem respaldo legal perante a sociedade, no exercício pleno de sua cidadania, através de leis específicas que lhe assegurem o direito à educação. (CUNHA, 1998 p.22).

Os CEEBJAs cumprem a sua função reparadora, mas sem as condições

necessárias para garantir o sucesso, a permanência e muito menos a

conclusão destes alunos.

Quando nos referimos à inclusão na EJA, estamos pensando num

processo amplo, uma escola para todos. Também uma “inclusão docente”,

onde os professores e pedagogos tenham “(...) a ótica de ampliação da leitura

de mundo de seus alunos (...)” (Moraes, 2009), a fim de realizar a sua docência

com a certeza de que está promovendo o acolhimento , incentivando a

convivência, o respeito e a tolerência à diversidade de sujeitos que estudam no

CEEBJA Paschoal, pois, incluir vem do latim includere, e significa

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compreender, abranger, conter em si, envolver, implicar, inserir, intercalar,

introduzir, fazer parte, figurar entre outros, pertencer juntamente com outros.

Anotações:

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Procedimentos

As ações concretas deste Projeto de Implementação serão realizadas

nas dependências do CEEBJA Professor Paschoal Salles Rosa, junto à equipe

pedagógica e professores através de atividades compostas de textos

produzidos pela autora, vídeos temáticos, dinâmicas de grupo, oficinas

temáticas, todos embasados em fundamentação teórica pesquisada em

diversas produções científicas, com ênfase na Educação de Jovens e Adultos.

Os recursos utilizados compreendem as seguintes fases interligadas:

1. Apresentação do Projeto de Implementação: „Pluralidade de sujeitos

que estudam no CEEBJA Professor Paschoal Salles Rosa’, para o

coletivo da Escola.

2. Convite para reuniões com professores e pedagogos - efetuado na

Semana Pedagógica, em Julho de 2011.

3. Realização de oito Oficinas Temáticas com carga horária de 32 horas,

no período de agosto a novembro de 2011.

4. Organização de avaliação analítica com os registros realizados ao final

de cada Oficina.

5. Feedback da Implementação do Projeto para o coletivo escolar.

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Conteúdos

A EJA E AS

PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS E

ANGRADÓGICAS

A EJA E A

INCLUSÃO

A FUNÇÃO

SOCIAL

DA EJA

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Orientações de uso

Leitura dos textos elaborados pela autora.

Participar das Oficinas sobre a EJA.

Reflexões sobre a Função da EJA.

Debater com os colegas sobre os temas

sugeridos.

Buscar novas leituras sobre o tema

apresentado e compartilhar com os

professores que participarão do Projeto de

Implementação.

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Proposta de Avaliação

Ao final de cada encontro da

Implementação (Oficina), a

avaliação será feita por meio do

preenchimento de uma ficha de

avaliação.

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REFERÊNCIAS BILBLIOGRÁFICAS

BOFF, Leonardo. Virtudes para um outro mundo possível. Vol. II convivência, respeito e tolerância. Petrópolis, RJ, Vozes, 2006.

CANÁRIO, R. Educação de adultos: Um campo e uma Problemática. Lisboa: ANEFA, 2000.

CAVALCANTI, R. de A. Andragogia: A aprendizagem nos adultos. Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba, nº 6, ano 4, julho, 1999.

CUNHA, Nelmira de Fátima. Monografia Inclusão do surdo no Ensino Regular: uma proposta viável? Ponta Grossa, UEPG, 1998.

BRASIL, Ministério da Educação. Legislação sobre Educação. Brasília, 2010

CHRISTOFOLI, M. C. P. As possibilidades de leitura na EJA. LOCH, Jussara Margareth de Paula. et al., EJA: planejamento, metodologias e avaliação. Porto Alegre, Meditação, 2009.

EMÍLIO, Solange Aparecida. Grupos e Inclusão escolar: sobre laços, amarras e nós, São Paulo, Paulus, 2008.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 18 ed. São Paulo, Paz e Terra, 1996.

MORAES, S.C.de. Alunos diferentes e saberes docentes. LOCH, Jussara Margareth de Paula. et al., EJA: planejamento, metodologias e avaliação. Porto Alegre, Meditação, 2009.

OLIVEIRA, Maria Kohl. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. In: FÁVERO, Osmar e IRELAND, Timothy Denis (orgs) Educação como Exercício de Diversidade. Brasília, MEC/UNESCO, 2007.

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PAIVA, Jane. Educação de jovens e adultos: questões atuais em cenários de mudança. In: PAIVA, Jane e OLIVEIRA, Inês B. de (orgs). Educação de Jovens e Adultos. Petrópolis, RJ. DP et Alii, 2009.

REZENDE, Maria Aparecida. Os saberes dos professores da Educação de Jovens e Adultos: o percurso de uma professora, Dourados, MS, UFGD, 2008

R0SA, A. C. S; PRADO. E. Educação de Jovens e Adultos: as dimensões política, profissional e pessoal na formação docente. Olhar de Professor. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino. Ponta Grossa, PR, v.1.n.1 jan/jul p.105 - 107.

ROCHA, Neusa Maria de Carvalho. A Educação de Jovens e Adultos: uma reflexão sobre as práticas infantilizadas na EJA. 2011.Disponível em Webartgos.com, acessado em 04/06/11

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ANEXOS ANEXO I

LEGISLAÇÕES

Direito Internacional:

Documentos de Direito Humanitário

Documentos do Sistema Universal

Documentos do Direito dos Refugiados

Documentos do Sistema Regional

Acordo-Quadro sobre Meio Ambiente do Mercosul

Convenção 138 e Recomendação 146 da Organização Internacioanl do Trabalho (OIT) sobre Idade Mínima de Admissão no Emprego

Convenção sobre os Direitos das Crianças

Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher

Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no campo do Ensino

Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial

Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção

Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial

Declaração de Cochabamba

Declaração de Hamburgo

Declaração Mundial de Educação para Todos - Jomtien

Declaração de Nova Delhi sobre Educação para Todos

Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e

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Discriminação Fundadas na Religiões ou nas Convicções

Declaração do Milênio das Nações Unidas

Declaração e Programa de Ação de Viena de 1993

Declaração de Salamanca sobre Príncipios, Política e Prática em Educação Especial

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Educação para todos: Compromisso Dakar

Direito Interno:

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Bolsa Família - Lei n. 10219 de 11/04/01

Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei n. 8069 de 13/07/90

Estatuto da Terra - Lei n. 4504 de 30/11/64

FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Profissionais de Educação) - Lei n. 11494 de 20/06/07

Lei de Direitrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei n. 9394 de 20/12/96

Plano Nacional de Educação (PNE) - Lei n. 10172 de 09/01/01

Programa Nacional de Direito Humanos (PNDH)

Programa Universidade para Todos (PROUNI) - Lei n. 11096 de 13/01/05

Fonte: Site Ação Educativa

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ANEXO II

Legislação que regulamenta a educação especial no Brasil

Constituição Federal de 1988 - Educação Especial Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -

LDBN Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação

Especial Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8859/94 - Estágio Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade Lei nº 10.436/02 - Libras Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - Programa de Complementação

ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência

Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 - Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental

Plano Nacional de Educação - Educação Especial