negros, estrangeiros os escravos libertos e sua volta à áfrica - parte 4

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Organizado Pelo Aluno Ricardo Julio História do Brasil II – Professor Ot 10/03/2013 Leitura de Textos Negros, estrangeiros Os escravos libertos e sua volta á África Parte IIII – 18 de Fevereiro 2013

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Page 1: Negros, estrangeiros   os escravos libertos e sua volta à áfrica - parte 4

O r g a n i z a d o P e l o A l u n o R i c a r d o J u l i o J a t a h y L a u b J r .

H i s t ó r i a d o B r a s i l I I – P r o f e s s o r O t á v i o C a n a v a r r o s

10/03/2013

Leitura de Textos

Negros, estrangeirosOs escravos libertos e sua volta á África

Parte IIII – 18 de Fevereiro 2013

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10/03/2013

Fonte: Fotos Museu Imperial/Ibram/Minc, Alberto Henschel/Coleção G. Ermakoff, Leibniz Institut Fur Landerkunde, Anônimo/Instituto Moreira Salles, Marc Ferrez/Coleção e Gilberto Ferraz/Instituto Moreira Salles

Escravos do Eito

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Os caminhos da alforria eram de grande diversidade, para os “Escravos do Eito”, que tinham grande dificuldade para reunir economia, conforme tipo de agricultura e organização do trabalho, havia:

Escravos do Eito

O SENHOR PROVIA O ESCRAVO DE SUAS RAÇÕES

O ESCRAVO PROVIA SEU PRÓPRIO SUSTENTO

2 SISTEMAS

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10/03/2013

Fonte: Fotos Museu Imperial/Ibram/Minc, Alberto Henschel/Coleção G. Ermakoff, Leibniz Institut Fur Landerkunde, Anônimo/Instituto Moreira Salles, Marc Ferrez/Coleção e Gilberto Ferraz/Instituto Moreira Salles

Escravos do Eito

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Cartas de Alforria (século XVIII e XIX): havia MAIS ALFORRIAS NAS REGIÕES URBANAS, beneficiava certas categorias de escravos como AS MULHERES, ao invés dos homens, entre outra categoria mais favorecida eram também os pardos, e enfim os crioulos em detrimento dos africanos.

NÚMEROS DIFERENCIAIS nas Alforrias

Escravas negras de diferentes nações africanas no Brasil, Jean Baptiste Debret, 1830. http://beatriziozzi.blogspot.com.br/2011/06/as-imagens-de-escravos-e-negros-livres.html

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A alforria era essencialmente de COMPETÊNCIA PRIVADA, nem o Estado nem a Igreja intervinham, por ser objeto de direito de propriedade, tanto que quando o governo havia prometido libertar os escravos que lutassem na guerra do Paraguai, causou-se um grande protesto dos senhores de escravos.

A ALFORRIA É ESSENCIALMENTE UMA QUESTÃO PRIVADA

Vendedor de Rua, Christiano Júnior, Rio de Janeiro, 1865. http://beatriziozzi.blogspot.com.br/2011/06/as-imagens-de-escravos-e-negros-livres.html

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Também se alforriavam os escravos que ENCONTRASSEM GRANDES PEDRAS DE DIAMANTE, acima de 20 quilates. Por fim era direito exclusivo de o senhor alforriar ou não seu escravo. Quanto a alforria na PIA BATISMAL a soma nominal de 20 mil reis, nunca passou para lei escrita.

A ALFORRIA É ESSENCIALMENTE UMA QUESTÃO PRIVADA

Habitations de nègres (Casa de Negros), Johann Moritz Rugendas, 1822-1825, 17,4 x 25,7 http://beatriziozzi.blogspot.com.br/2011/06/as-imagens-de-escravos-e-negros-livres.html

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A ALFORRIA VINHA IMBRICADA em inúmeros aspectos como situações de sentido prático, a se observar pelo período de recessão econômica, que ocorrem muitas alforrias, por serem estas parecidas com as VENDAS OU UMA FORMA DE VENDA.

Que nas cartas de alforria esta sempre APRESENTADA COMO UMA DÁDIVA, premissa da generosidade e afeição pelo escravo, referenciando os bons serviços e fidelidade, sempre reveladoras das expectativas ideológicas, como o ato de mandar rezar missas aos seus senhores, como condição de alforria de escravos por testamento. DEVERES MORAIS COMPARTILHADOS CRIANDO UMA LIGAÇÃO PERMANENTE ALÉM DA ALFORRIA, revelando uma expectativa de transformar o escravo em cliente e agregado.

ALGUNS ASPECTOS IDEOLÓGICOS DA ALFORRIA

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Deve-se apreciar uma população de escravos vivendo dentro de um sistema escravista, existindo, no início do século XIX, três formas de trabalho dependente:

LIBERTOS NO SISTEMA ESCRAVISTA

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Deve-se apreciar uma população de escravos vivendo dentro de um sistema escravista, existindo, no início do século XIX, três formas de trabalho dependente:

LIBERTOS NO SISTEMA ESCRAVISTA

AGREGADOS OU MORADORES - 95% População Livre Sul da Zona da Mata.

ASSALARIADOS E DIARISTAS – mais numerosos não qualificados e sazonais.

PARCEIRO OU ARRENDATÁRIOS – Camada mais prospera.]

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10/03/2013

Deve-se apreciar uma população de escravos vivendo dentro de um sistema escravista, existindo, no início do século XIX, três formas de trabalho dependente:

Desenvolvem, em certo padrão, cultura de subsistência ou de mantimentos para o abastecimento das cidades. Chegando alguns libertos até a enriquecer no campo NE se transformaram em senhores de engenho.

LIBERTOS NO SISTEMA ESCRAVISTA

AGREGADOS OU MORADORES - 95% População Livre Sul da Zona da Mata.

ASSALARIADOS E DIARISTAS – mais numerosos não qualificados e sazonais.

PARCEIRO OU ARRENDATÁRIOS – Camada mais prospera.]

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Punha-se, pelos dominantes, em movimento PROJETOS E MECANISMOS IDEOLÓGICOS DE FIXAR OS LIBERTOS no campo numa situação de dependência, ficavam próximos do lugar onde foram escravizados, muito pela maior facilidade de provar sua liberdade e ainda na comentada vadiação dos libertos, COMO PARTE DA IDEOLOGIA ESCRAVISTA, POREM ESSA RELUTÂNCIA NÃO DEVE SER APENAS UM MITO.

ANUÊNCIA E CONFLITO

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10/03/2013

Ainda restavam os mecanismos de COERÇÃO EXTRA-ECONÔMICOS, compelindo-os a se ASSALARIAR, tais como a pena de serem recrutados para o SERVIÇO MILITAR e mandados para o Rio Grande do Sul.

A autora crê que a questão de não era evitar salário, mas sim GARANTIR MÃO DE OBRA PARA DE FORMA SEGURA para GARANTIR A REPRODUÇÃO DO PODER DE APROPRIAÇÃO DIFERENCIAL.

ANUÊNCIA E CONFLITO

Foto da família Schoeder em 1897. O escravo “liberto” e sua filha à esquerda. http://cruzaltino.blogspot.com.br/2011/02/como-era-cruz-alta-do-final-do-seculo.html

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CARNEIRO DA CUNHA, Manuela . Negros, estrangeiros: os

escravos libertos e sua volta à África. 2a. ed. revista e ampliada..

2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. 279p.

Referências:

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10/03/2013