negÓcios internacionais. o docente: prof. doutor joão pedro couto o discente: hermenegildo chilemo...

41
NEGÓCIOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS INTERNACIONAIS

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

NEGÓCIOS NEGÓCIOS INTERNACIONAISINTERNACIONAIS

NEGÓCIOS NEGÓCIOS INTERNACIONAISINTERNACIONAIS

Page 2: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

O docente:

Prof. Doutor João Pedro Couto

O discente:

Hermenegildo Chilemo Raúl

Page 3: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Pode haver oportunidades de comércio e ninguém capaz de fazê-lo. -PROVÉRBIO CHINÊS

Page 4: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Objectivos do Capítulo

Page 5: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

INTRODUÇÃOO sucesso na exportação envolve um

processo complexo.

Uma vez identificado o bem/serviço a comercializar, deve-se explorar as oportunidades de mercado, o que exige minuciosos estudos de mercado. Deve-se a seguir desenvolver a produção ou a estratégia de desenvolvimento do serviço, preparar os bens/serviços e determinar a melhor forma de transportá-los para o mercado, de venda e recebimento do pagamento respectivo.

Tudo isso requer cautela na planificação e preparação. É indispensável a intervenção de especialistas na translação dos bens/serviços de um país para outro, agentes ou distribuidores para a procecussão da venda (de bens/serviços) bem como bancos para a recolha do pagamento.

Page 6: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 7: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO

Page 8: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Sendo:Vantagem de propriedade: Activos

específicos, experiência internacional e a habilidade para desenvolver produtos diferenciados.

Exemplo: A Boeing capitaliza na sua vantagem de propriedade através do desenvolvimento de modelos “aviões” sofisticados

Vantagem de localização do mercado: São uma combinação do potencial de mercado (sua dimensão e potencial de crescimento) e o risco de investimento.

ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO

Page 9: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO

Vantagens da internalização: Pelo facto de a empresa produzir um bem/serviço melhor que a concorrência ( o que contribui para o aumento do desempenho competitivo da empresa), integrá-las dentro da sua cadeia operacional com vantagens sobre o eventual licenciamento ou venda.

Exemplo: A Grieve Corporation podia ter explorado o licenciamento das sua tecnologia aos fabrincantes do sudeste asiático, mas preferiu manter controlo sobre a sua tecnologia e servir o sudeste asiático através de exportações das suas próprias sucursais nos E.U.A.

Page 10: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃONíveis baixos de vantagens de propriedade, em geral,

levam as empresas a:

Não entrar em mercados estrangeirosou

Adoptar modos de entrada de baixo risco como as exportações, que no entanto proporcionam baixos rendimentos das vendas.

Para além de factores referidos “vantagens” (Vantagem de propriedade, Vantagem de localização do mercado, Vantagens da internalização etc…), as exportações devem estar em consonância com a estratégia geral da empresa.

Page 11: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO

Daí ponderar as seguintes questões:

Page 12: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 13: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

No geral as empresas começam a exportar por acaso mais do que por desígnio.

A medida que as empresas vão ganhando mais perícia e experiência com as exportações, diversificam os seus mercados para países mais longínquos ou com ambientes de negócios diferentes dos do país doméstico.

Page 14: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 15: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 16: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 17: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 18: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 19: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 20: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 21: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

=ESTRATÉGIAS DE IMPORTAÇÃO=

Não há tanta pesquisa feita sobre as importações, como há sobre as

exportações

Page 22: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl
Page 23: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Utilização de Correctores de Importação para Minimizar os Direitos

“ Customs Agencies”

Page 24: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Utilização de Correctores de Importação para Minimizar os Direitos

“ Customs Agencies – Brokers-”

Isto é:

(1.) Produtos de diferentes categorias têm diferentes taxas.

(2.) Certos exportadores usam no seu processo de fabrico partes e componentes “acessórios” que importa, sobre os quais paga uma taxa.

(3.) As empresas não são obrigadas a pagar impostos sobre as importações ainda em armazéns alfandegários e zonas estrangeiras de troca até que os bens sejam removidos para venda ou utilizados no processo de fabrico.

(4.) As importações são alvo de impostos diferentes em função do país de origem das mesmas. Um erro na identificação do país de origem pode ter como resultado; impostos mais elevados.

Page 25: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

INTERMEDIÁRIOS DO PROCESSO DE “IMPORT-EXPORT”

Quer os exportadores quer os importadores usam uma variedade de intermediários “Third-Party intermediaries”, que são empresas que facilitam a comercialização de bens, não estando relacionadas com exportador nem com o importador.

Page 26: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

INTERMEDIÁRIOS DO PROCESSO DE “IMPORT-EXPORT”

Exportar ou importar no “escuro” tem consequências gravosas para a empresa. Daí que, cada vez mais tornou-se inevitável a participação de terceiros visando facilitar o processo em várias dimensões:

I. Estimulação das vendas, estudos de mercadosII. Investigações de crédito e do sistema de recebimento

de pagamentoIII. Lidar com o tráfico estrangeiro e formas de transporteIV. Auxiliar no plano de vendas da empresa, distribuição

e aconselhamento ao pessoal afecto.

Page 27: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Vendas DirectasÉ quando um exportador vende no estrangeiro

através de representantes de vendas, distribuidores, retalhistas estrangeiros ou para os consumidores finais.

Para escolha destes é aconselhável levar em consideração essencialmente o seguinte:

Page 28: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Vendas IndirectasÉ quando o exportador vende os bens através de

intermediário doméstico independente no seu país (do exportador) que depois exporta para os mercados internacionais.

Os principais tipos de intermediários indirectos são: EMC( Export Management Company), ETC( Export Trading Company), agentes de exportação,…

Page 29: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

• Export Management Companies (EMC`s)

Funcionam como promotoras de exportações, podendo também intervir nas importações e comunicam com representante de vendas estrangeiros e distribuidores em nome dos fabricantes.

As EMC`s funcionam numa base contractual bem regulada entre as partes. No extremo, tratam de todo o processo de exportação por acordo definido com os produtores.

Page 30: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

• Export Trading Companies (ETC`s)

Têm similaridades com as EMC´s só actuam mais sobre inerências da procura do que da oferta.

Isto e:

Descobrem as necessidades dos clientes nos mercados internacionais, identificando de seguida no mercado doméstico os fornecedores para os produtos respectivos.

Page 31: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

• Foreign Freight Forwarders

São agentes de viagens especializados em carga. Os serviços que prestam são limitados comparados com

as EMC´s ou ETC´s, mas são os maiores intermediários de exportação/importação em termos de valor e peso dos produtos.

Asseguram a melhor rota e modo de transporte com base na disponibilidade de espaço, celeridade e custo, o que em parte viabiliza a venda dos produtos que são exportados. Contribuem para a optimização da operacionalidade de intermediários como EMC´s ou ETC´s e outros.

Page 32: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

COUNTERTRADE

Também conhecido por negócios de compensação, são usados na implementação de negócios de grande dimensão ou em países com dificuldades de meios de pagamento.

Trata-se de uma forma de comércio que consiste na troca de produtos por produtos sem a intermediação de dinheiro.

Page 33: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Principais tipos de Countertrade

• Barter

Troca simples de bens ou serviços sem intervenção de dinheiro.

Exemplo: Algodão paquistanês trocado por bens de equipamento coreanos. Cereais argentinos trocados por

chapas de ferro japonesas.

Page 34: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Principais tipos de Countertrade

• Buy-back

É geralmente um acordo de cooperação industrial. O exportador A fornece ao importador B, determinado equipamento. O importador B paga parcialmente ao exportador A em bens ou serviços produzidos com o referido equipamento.

Page 35: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Principais tipos de Countertrade

Offset Trade

São acordos geralmente estabelecidos entre grandes firmas com o patrocínio dos estados.

Exemplo: Venda de aviões pelo exportador A para o importador B, ficando A obrigado a comprar produtos do país de B. Normalmente tal obrigação é imposta e controlada pelo estado.

Page 36: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Offset Trade

Page 37: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Principais tipos de Countertrade

Clearing

É uma forma de countertrade que consiste em acordos feitos entre governos para troca de produtos devidamente listados, sendo o pagamento aos exportadores assegurado pelos bancos centrais.

Page 38: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Principais tipos de Countertrade

Switch-trading

O exportador A vende certos bens ao importador B. O exportador A negoceia com uma trading-house, de modo que esta receba os produtos de B para venda no mercado internacional e posteriormente pague a A, mediante o recebimento de uma comissão.

Page 39: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Revisão do Capitulo

Page 40: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl

Base bibliográfica

• Slides disponibilizados na net (página do docente)

• Motor de busca google• Daniels, John D.; International

business, pretince Hall;10th edition.

• Viana, Carlos; hortinha, Joaquim; Marketing Internacional, ed.Silabo gestão.

Page 41: NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. O docente: Prof. Doutor João Pedro Couto O discente: Hermenegildo Chilemo Raúl