necessidade de informaÇÃo dos tÉcnicos d&i superior … · a engevix engenharia s.a. è uma...
TRANSCRIPT
-
NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO DOS TÉCNICOS D&i SUPERIOR DA ENGEVIX ENGEí&iARIA & A.
MARIA TEREZA MACHADO ¥ & £ » WA2&S*
Dissertação apresentada ao Deparar tamento de Biblioteconomia d * Universidade de Brasília, como {tnrte dos requisitos pira obtenção Titulo de Mestre em BibllOteéímomia e Documentaç&a.
Professor Orientador: KIRA M. A.TARÂPÀKOir
BRASÍLIA - DF
-
DISSERTAÇÃO APRESENTADA AO DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, COMO PARTE DOS REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE.
Brasília, 07 de dezembro de 1988.
Aprovada por:
KIR£ TARAPANOFF
ULF 3IREGOR BARANOW
-
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Ernesto e Mar 1 a de Lourdes Walter
e á memória de Mar ietta Telles Machado
i
-
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que direta ou indiretamente colaboraram na
realização deste trabalho e, em particular:
A Preta. Kira Tarapanot-f que tornou, possível através de
sua or i en t as áo precisa?
. Ao Prof. Jaime Robredo que acreditou sèr possível;
As amigas e companheiras de mestrado leda, Adelaide,
Fabi ene, Rita, Ivete. Sueiena, Neide, Lia e Ligia;
. A Maria Inêz M. T . Walter pela orientação estatística;
. fi Maria Emilia M, T. Walter pela revisão final?
Aos companheiros da ENGEVIX pelo apoio no trabalho diário
e em particular pelos respondentes dos questionários, cujas
sugestões nos auxiliarão nas futuras atividades;
. A minha família, sempre.
ií
-
SUMARIO
AGRADECIMEWTOS . . . i iSUMARIO --------i ü
LISTA DE FIGURAS . ..iv
LISTA DE TABELAS - - - v
RESUMO ...vi
ABSTRACT ...vii
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ...01'
JUSTIFICATIVA ...04
OBJETIVOS ...06
Ob i eti vq_Geral_______________________ ■■«06
üb j sr. i vos Específicos - • - 06
REVISÃO DE LITERATURA ...08
Necessidade.de Informação * - - 08
Necessidade de Informação de Engenheiros ... 14
Caracterizarão da firea de Engenhari a ... 17
HIPÓTESES ...23
Hipótese Geral -■- 23
Hipfcteses Operacionais ... 23
Variáveis a Serem Estudadas ... 24
Definições Operacionais ... 26
METODOLOGIA ...28
Caracterização do Universo ... 29
Atividades da Empresa ... 31
DEDICATÓRIA •■■i
vH
-
6.1.2! Pop u 1 ac cio ■ ■ . 34
6.2 Técnica de Amostraaem ... 35
6.3 Instrumentos para Coleta de Dados ... 37
6.3. 1 Questionários . . .37
6. 3. Z Reqistros da Biblioteca . . . 39
7. TABULAÇAO DOS DADOS . . .41
7. 1 Análise dos Dados . * .58
8. CONCLUSOES . . . 60
9. BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
. . .65
iv
-
LISTA DE FIGURAS
Fi g« 1 - Fluxo de Produção — Consumo -..15
Fig. 2 -- Método Cientifico x Método do Projeto ,..20
Fi g. 3 - Projeto de Engenhar1 a ...21
Fig. 4 - Definiçào de Proj eto ...22
-
LISTA DE TABELAS
! âb o 1 - Categoria Profissional
Tab. 2 - Pòs-Graduação/Especi al izaçèfo
Tab. 3 ~ Atividades dos Técnicos
Tab. 4 -- Produtos e Serviços
Tab. 5 - Area de Atuação
Tab. 6 - Necessidade dos Técnicos
Tab. / -- Tipo de Informação Requerída
Tab. a - Forma de Obtenção da Informação
Tab. 9 ■- Informação e Atividades
Tab. 10 - Influência da Clientela
Tab. 11 Serviços de Informação
Tab. 12 - Conhec i mento de Serviços de Informação
Tab. 13 - Biblioteca d a ENGEVIX
42
43
44
46
48
50
51
5354
55
56
58
59
-
RESUMO
A definição e caracterização das necessidades de informação
dos engenheiros e técnicos de nlvei superior da ENGEVIX
Engenharia S.A. são feitas com o objetivo de desenvolver serviços
informacionais de apoio para realização dos projetos, pesquisas e
outras trabalhos.
A metodologia utilizada para a condução do estuda foi o de
levantamento ísurvey), em função das caracteristicas do trabalho
de identificação de necessidades, e do conhecimento dos técnicos
a respeito de serviços informacionais,. visando a avaliação e
adequação destes serviços. Trata-se, ainda, de um estudo
exploratório e de um estudo de caso,
A precariedade do trabalho anteriormente ofereci do pela
Biblioteca, alèm do desconhecimento de serviços potencialmente
úteis, fez com que as respostas refletissem as maiores carência
dos técnicos que são, entre outras, a necessidade de divulgação
de serviços de informação em bibliotecas, treinamento de usuários
e maior integração b i b1i oteca x usuário.
Os trabalhos de divulgação e treinamento são, portanto, os
passos iniciais que contribuirão para o estrei tamento da relação
técnico de nlvel superior x biblioteca.
vzí.
-
ABSTRACT
Th i s study i ntended to define and cnaracteríze the Information needs of high levei techni ci ans of ENGEVIX EngenhariaS.A» with the purpose to deveiop compati ble Li brary servi ces to attend them.
The survey method was used to identify necessi ti es, and the user'5 knowledge about Information servi ces to evaluate the adequacy of these servi ces» 11 is also an exploratory research and a case study.
The way the work used to be deveioped at the Library besides the user ■ s un-fami 1 lari ty wi th Information servi ces are reflected in their answers which show that one of the main problems found is the 1ack of Knowledge about Li brari es and their servi ces. üther problems identified were the necessi ty of user •’ s trai ni ng and the prometion of the íntegration between the Library and the user.
It was possiDle to evaluate that the marketing of the library servi ces and the trai ni ng i n the use of the services seem to be the initial steps toward the improvement of the relationship between the user and the Lí brary.
-
1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
A ENGEVIX Engenharia S.A. è uma Empresa prestadora de serviços no ramo da engenharia consultiva, com sede na cidade do Rio de Janeiro e escritórios em diversas capitais do Pais.
0 escritório da Empresa, em Brasilia, -foi criado em 1975 com os mesmos objetivos e atividades da sede (ver itens 6.1 e 6.1.1), desenvolvendo projetos e gerando produtos de consultoria sob uma grande variedade de -formas como por exemplo os relatórios técnicos, desenhos, plantas etc.
Para auxiliar os técnicos da ENGEVIX com suporte documentário no desenvolvimento de seus trabalhos, a Empresa dispunha de uma biblioteca que armazenava livros, periódicos e outros tipos de documentos e arquivos "setoriais" ou "paralelos" cujos acervos eram compostos pela documentação de interesse especi-fico de cada departamento. Estes arquivos existiam na proporção de um para cada departamento da Empresa, não sendo considerados os problemas de tratamento e de duplicação de documentos.
Em 1985 decidiu-se, a nlvel de Coordenação, reunir -fisicamente toda a documentação técnica da Empresa, de modo a ■facilitar sua localização, centralizar os trabalhos nesta àrea e padronizar a forma de tratamento dos documentos visando racionalizar custos e serviços.
A partir dessa unificação foi determinado que um
1
-
Bibliotecário deveria ser contratado para organizar e tratar a
documentação jà existente, coordenar os trabalhos ligados á
i n formação e desenvolver serviços de modo a atender ás
necessidades informacionais dos técnicos da Empresa.
Para cumprir estas metas, entretanto, verificou-se que além
das dificuldades naturai s para o tratamento de uma documentação
em suportes tão variados, o trabalho que vinha sendo feito jamais
tivera qual quer planejamento ou mesmo orientação que servi sse de
parâmetro para a execução e condução dos serviços prestados. Mão
existiam dados concretos a respeito do universo de usuários ao
qual a Biblioteca devesse atender prioritariamente e não se
conhecia a relação entre i nformaçào, aqui entendi da em seu
conceito maior, i ndepsndente de suporte fisico, profundidade,
área do conhecimento etc, e os técnicos da Empresa no exercicio
de suas atividades.
Alèm destes fatores, o desagrado manifestado pelos poucos
freqüentadores da Biblioteca e a expressiva ausência dos outros
técnicos da Empresa apontavam para a necessidade de repensar o
modo de? atuar dessa Biblioteca, planejando serviços de i nf ormaçào
adequados á.s necessidades deste corpo técnico, de forma a
possibilitar o fornecimento de informações compatíveis ao nivel e
atividades, rápida e eficientemente.
Para estabelecer qual é a informação adequada, quai s são os
serviços necessários e para tornar possi vel um planej amento que
os operacionalize é preciso que, além de conhecer o uni verso de
usuários ao qual se destinam os trabalhos da Biblioteca, as
atividades desenvolvidas pelos técnicos estejam definidas,
deii mi tadas e caracterizadas.
-
Adicionando a estes itens a necessidade de estabelecer a relação e o papel dos técnicos, atividades e in-formação enquanto partes componentes de uma Empresa privada prestadora de serviços, chega-se ao propósito deste trabalho que è o de realizar um estudo visando o conhecimento e caracterização das necessidadesi n-f ormaci onai s dos técnicos de nivel superior da ENGEVIX, bem como o acompanhamento da elaboração dos projetos e produtos qerados, de modo a possibilitar a avaliação dos serviços o-ferecidos atualmente pela Biblioteca e, em -função desta avaliação, reestruturar e/ou planejar novos serviços a serem prestados pela biblioteca, identificando, também, a influência, necessidade e papel da in-formação neste contexto.
-
2. JUSTIFICATIVA
A Biblioteca da ENGEVIX tal como -funciona hoje significa um
mundo á parte da Empresa. Um apêndice que sò è 1embrado quando
incomoda por nào funcionar corretamente.
Entretanto, apesar das atuai s 1 i mi taçòes, as possibilidades
potenciais de trabalho e serviços nesta Biblioteca são bastante
amplas, dependendo do grau de sua interação com o uni verso de
usuários ao qual serve. A interação è possível desde que cada
parte do sistema Biblioteca x Universo de Usuários atue com o
objetivo de dinamizar esta rei ação, conhecendo em profundidade e
em todos os níveis, cada componente individualmente.
0 relacionamento a partir do conhecimento mutuo possibilita
a melhoria da qualidade de atendimento pois a orientação dos
serviços da Bi bli oteca pode ser feita em função de necessidades
previamente detectadas.
A melhoria na qualidade do atendimento pode aumentar a
atração da Bi bli oteca em relação aos técnicos da Empresa como um
todo. Alèm disso, a possibilidade de elevar o número de pessoas
atendidas, com mai or grau de precisão pode contribuir p ar a a
elevação da qualidade final dos trabalhos, projetos e pesquisas
desenvolvidas na Empresa.
0 problema da quali dade dos produtos e serviços gerados è de
grande importância para a competitividade e sobrevivência daí
Empresa no mercado da Engenhari a Cônsul ti va, uma vez qu^
influencia diretamente em sua credibilidade junto a este
4
-
mercado, garantindo a 1ucratividade dos investimentos feitos,Alèm do aspecto de competição de mercado, a nivel interno, a
possibilidade de racionalização de trabalho e custos cresce na proporção em que os serviços sejam efetivamente utilizados, justificando os recursos gastos em função dos - benefícios que
proporc: i onar ào.
-
3. OBJETIVOS
3. ], Objetivo Geral
Deimir 0 caracterizar as necessidades de informação dos técnicos de nivei superior da ENGEVIX na realizaçào dos projetos para atendimento dos clientes , da Empresa, visando colher subsídios para c desenvolvi mento de um serviço i nformaci onal deapoio a es“as a11vidades.
ó « . J b isti v o s í~sp&ci í i cos
3.2.1 Traçar o perfil dos técnicos de nível superior da Empresa, bem como dos serviços e produtos gerados.
3-2.2 Identificar as necessidades de informação dos técnicos em relação aos seguintes itens:
. Area do conhecimento especifico;Tipos de informação, dados e/ou documentos requeridos ou
necessarios?
. Tipos de acesso aos documentos, informações e/ou dados;
. Tempo de resposta exigido pelos técnicos;
. Atualidade das informações requeridas;
. Quanti dade de informações solicitadas.
6
-
3.2.3 Identificar a existência de relação entre necessidades de
informação dos técnicos e fase de desenvolvimento de projetos,
pesquisas e trabalhos.
3.2.4 Identificar a influência que a clientela da Empresa exerce
na prestação final dos serviços.
1.2.5 Identificar quais os tipos de serviços de informação que
atenderiam ás necessidades detectadas.
/
-
4. R E V I S Ã O DE L I T E R A T U R A
A revisêío de literatura, para o presente estudo, foi dividida em dais grandes blocos- 0 primeiro enfocou o problema da necessidade de informação de usuários e, mais especificamente de engenheiros e o segundo a caracterização da àrea de engenharia, seus conceitos, definições e atividades.
Para os itens 4.1 Necessidade de Informação e 4,2 Caracterização da Area de Engenhari a foram levantados seletivamente apenas alguns textos específicos dos assuntos, com o objetivo de esclarecer e de obter uma visào geral. Em relaçào ao item 4.1.2 Necessidade de Informação de Engenheiros tentou-se esgotar o tema.
4 u1 Necessidade as_Informação
A Biblioteconomia, assim como todas as profissões, tem sofrido alterações de diversas naturezas ao longo do tempo. São modificações a nivel tècnico/tecnològico, a nivel de objetivos, de planejamento, de at i tudes e comportamentos que se manifestam também para os Bibliotecários e Bibliotecas, uma vez que ambos fazem parte de um universo maior que è a soei edade, que também camí nha e vem se alterando constantemente.
0 surgimento das novas ciências e tecnologias tem não somente agilizado os processos para tratamento e recuperação das informações como também tem contribui do para substanciais desvios
8
-
na rota de trabalho dos Bibliotecários. Assim como na própria
soeiedade, o i ndi vi duo/usuário ganhou um destaque atè então
reservado á tècnica de trabalho.
Embora o usuário tenha sempre si do i mportante para o mundo
da informação, -foi com a modificação dos objetivos de trabal ho
que eles passaram a ser considerados prioritários dentro das
instituições ligadas á informação.
Pode-se di zer que em seu processo de evolução, a
Biblioteconomia passou a se preocupar com o usuário da informação
mais que com as técnicas e organização bibliográfica, isto è s.
mais com os OBJETIVOS da organização que com os PROCESSOS dei a.
(CUNHA, 1982)
Os Bibliotecários passaram, então., a tentar adaptar os
serviços oferecidos âs necessidades de seus usuários e nèlo de
moldar as necessidades em função dos serviços prestados, uma vez
que há, hoje, uma consciência de que não são os usuários que
existem para as Bibliotecas mas sim as Bibliotecas è que existem
em função dos usuários. ORTEGA V GASSET, citado no discurso de
MACIEL (1987), afirma que o Bibliotecário, ao exercer esta
profissão,, compromete-se a fazer o que a sociedade necessita,
confirmando a postura de trabaihar para os usuários.
A posição dos profissionais Bxbliotecários frente ao
problema da informação encontra eco na soei edade que começou a se
interessar verdadeiramente pelo processo de aquisição de
informação e por toda a problemàti ca envolvi da. A importância da
informação e de como ela afeta os homens , modifica rei ações e
contribui para alcançar o poder, tornaram-se assuntos comuns nos
vários segmentos sociais.
-
"Informação è poder" è uma máxima que frequentemente se ouve
nos mais diferentes meios e contextos, e que pode ser conf i rmado
a partir da afirmação de DISRAELI, citado em BRGWN (1978), de que
□ homem que possui informaçòes adequadas ás suas necessidades tem
mais garantia de alcançar o sucesso.
Assim, a busca pela informaçião adequada tornou-se
socialmente mais generalizada em função, também, do
desenvolvimento de novas formas de comunicação de massa, que
democratizaram o acesso á informação, antes restri to praticamente
aos intelectuais com suas bibliotecas parti culares e aos
acadêmicos, nas grandes bi bli otecas universitárias,
Esta busca pela informação aliada á alteração nos objetivos
da Biblioteconomia, e os d i versos problemas conjunturais, como
por exemplo a explosão bi bli ogrãf i ca e a escassez de recursos
entre outros, alterou a forma de trabalho dos Bibliotecários que
passaram a planejar seus serviços em função das necessidades dos
usuários aos qu.ais deviam atender, numa tentativa de minimizar
estas dificuldades e aumentar a eficácia e a utilização dos
produtos ofereci dos nas bi bli otecas e centros de informação.
Neste contexto, se um centro de informação tem conhecimento
das necessidades i nformaci onai s dos seus usuários, existe a
possibilidade não sõ de que ele se organize para fornecer um
atendimento rápido e ef i ci ente (ARAÚJO, 1974) , mas também
contribua para a racionalização de recursos humanos, materiais e
financeiros (CRGNIN, 1981).
tias antes que se torne possl vel o pl ane j amento - a par t ir da
teoria — de um sistema de informação ideal, ou pelo menos
10
-
razoavelmente eficiente quanto âs necessidades complexas de uma
população de qual quer tamanho, precisamos de indicadores
quantitativos das necessidades e dos comportamentos humanos com
respeito á informação que ultrapassem, em detalhe e precisão o
que quer que haja disponível agora ou em futuro próximo- (ARAÚJO,
1974:189)„
Assim, são necessários estudos preliminares que definam,
delimitem e caracterizem os usuários e suas necessidades de
informação para permitir definir o que è usuário . Este passo è
importante para o entendimento e solução do problema
i nformaci onai dos clientes de uma Biblioteca- (CRAWFQRD, 197S)
Segundo CROMIN (1981), a definição do que è usuário
dependerá do nivel e formação do pesquisador, isto è, da pessoa
ou organização que está realizando o estudo, pois será
determinado de acordo com seu interesse e sua òtica. 0 autor
menciona que existe distinção entre usuário e usuário final
julgando que, sob a perspectiva de um bibliotecário, um estudo a
respeito de necessidade de informação de usuários estará tratando
dos usuários finais e usuários finais potenciais.
A definição da área de atuação dos usuários e de sua
abrangência temática, segundo SUY (1981), são fatores que
contribuiriam para a caracterização dos usuários visando uma
melhoria na qualidade dos serviços.
Outro conceito que deve ser estabelecido è o. de necessidade
de informação, pois esta definição e a caracterização do universo
dos usuários orientarão os estudas e auxiliarão na formulação das
hipòteses de trabalho.
CRONIN (1981) diz que necessidades podem ser expressas, não
11
-
expressas ou dormentes e que as necessidades dos usuários estão
atreladas aos objetivos da organização á qual pertencem.
SINGH (1931 > define necessidade como sendo qualquer pedaço
de informação registrado ou não, que um ci enti sta possa
necessitar (di sti ngui ndo de querer, demandar e usar) em conexão
com seu estudo., ensino e atividades de pesquisa, LIN 2< GARVEY,
In: SINGH (1981) estabelecem que as necessidades podem ser de
canais (serviços de bibliotecas, ajudas de audi o-vi suais,
programas de treinamento, etc.) e de substância (natureza do
mater i al).
As necessidades são i n-f 1 Lienc i adas por i nüimeros -fatores
soei ai s # econômicos, poli ticos e culturais e variam conforme o
tempo, o usuário,, a finalidade, o lugar, as alternativas etc.
(ARAÚJO, 1974)
BRGWN (1978) comenta que as técnicas de organização de um
determi nado sistema de informação podem servir de barreira entre
os usuário e a informação. G autor vai alèm afirmando que os
sistemas de recuperação da i nf ormação como os catálogos,
computadores, mi crof ormas etc. servem mais aos bibliotecários que
aos usuários que evitam utilizá-los sempre que possível.
Outros fatores que inf1uenciam a necessidade informacional
dos usuários são o meio ambiente e o uso que serà feito da
informação. (CRAWFORD, 1978)
RE1D (1986) acrescentou aos problemas de reiacionamento
usuário x informação, a dificuldade de comunicação e a pouca
publi ci dade f ei ta pelas bibliotecas, enquanto SINGH (1981)
preocupou-se com problemas como a natureza das necessi dades dos
12
-
cientistas, a natureza e tamanho da coleção, recursos etc.
CRONIN (1981), por sua vez, acrescenta, alèm dos clássicos
recursos de i nformação disponíveis, usos que a informação ter à,
caracter 1 st i cas pessoais, econômicas e pro-f i ssi onai s dos
usuários, meio ambiente sòci o-econômico e politico do usuário, um
tópico que ele descreveu como sendo as conseqüências do uso da
informação.
Deve-se ressaltar, porèm, que independente de todos os
problemas de relacionamento usuári o/informação a organização deve
estar preparada para atender ás necessidades informacionais de
sua comunidade. Este preparo inclui, entre outras provi dênci as,
um estudo visando o conheci mento das expectativas e necessidades
1 nformaci onai s dos usuários.
Para estudar as necessidades de informação de usuários
existem inúmeras técnicas que auxiliam o pesquisador nesta
tarefa.
Alguns instrumentos parecem ser mais populares como os
questionários e entrevistas, alèm da utilização de registros
existentes nas Bibliotecas. (CUNHA, 1982.)
0 que não deve ser esqueci do, entretanto, è que seja qual
for o motivo e a forma pelos quais se reali z a um estudo dessa
natureza, o pesquisador depende da participação e abertura dos
usuários para fornecer as informações necessitadas (CRONIN,
1981), para que os resultados obti dos estejam o mai s próximo
possivel da reali dade.
13
-
4.1.2 Necessidade de Informação de Engenheiros
A busca da informação por usuários, independente da àrea, tem basicamente dois -fatores considerados propulsores sendo eles:
1) Auto-educaçào, reciclagem, f ortal eci mento pessoal de conhecimentos técnicos na àrea de interesse;
2) Resolução de um problema especl-fico ou não em seu âmbito de trabalho.(UNESCO, 1984)
Estes dois princípios, embora aparentemente não sejam relacionados, redundam no mesmo objetivo que è o do pr of i ssi onal que pretende se aprimorar, independente de ser para resolução de um problema especifico ou para se manter atualizado em relação ás alterações da profissão- Neste caso, considerando o objetivo maior que è o de aprimoramento, a discussão è redirecionada para os instrumentos através dos quais o técnico conseguirá atingir este objetivo, que inclui inegavelmente a informação, aqui entendida em seu conceito mais amplo. (UNESCO, 1984; LINGAM,1 983)
A literatura que discute o processo da informação em relação, neste caso especifico, aos engenheiros registra esforços de institutos especializados que estão se reorganizando para melhor atender seus usuários.
SIMGH (1981) relata em seu estudo de informação para engenheiros cientistas (pesquisadores) que eles, em geral, estão sempre criticando as bibliotecas que nunca possuem os documentos ou informaçbes que os atendam em suas necessidades especificas.
Este comportamento de insatisfação dos usuários também foi
14
-
verificado por MIDDLETON (1982), na seção de projetos da Westinghouse, cuja documentação nào estava convenientemente organizada para pronto atendimento.
A urgência na reciclagem ou mesmo na solução dos problemas de trabalho dos engenheiros tem feito com que os Centros de informaçèo/bibliotecas se reorganizem, estudando cientificamente□ comportamento de seus usuários, numa tentativa de conhecer suas necessidades, visando o planejamento de serviços e produtos adequados.
ü diagrama de LINGAM (1983) apresenta a informação como parte integrante do fluxo de produçào-consumo. Outros autores como ASIMOW (1968; e HILL (1970), também estabelecem comparações ou traçam paralelas entre as -fases de trabalho dos engenheiros e a informação.
Fig. 1 - FLUXO DE PRODUÇÃO - CONSUMO
Projeto P1anej amento Produçào
Matèria Pr i ma
PR0DüT0S
INF0RMA
Prod u tos/manufatura Materi ai sDisiribui çào tRecursosVenda do produto Recuperação*
Refugo
Consumo Perda
Fonte: LINGAM, P. P. (1983)De modo geral , os estudos de. usu.àrio, cujo objetivo è o
15
-
engenheiro, consideram o problema mais sob a perspectiva de
correíção de rotas de seleção de acervos e serviços oferecidos, do
que propriamente para conhecer suas necessidades informacionais
visando, a partír de? então, planejar serviços e produtos e
estabelecer a poli ti ca de trabaiho da biblioteca. (FAIRBANKS,
19134 ? DESHMUKH, 1983? MIDDLETON, 1982)
A UNESCO (1984)3 em seu documento preliminar, estabelece
princípios que orientam os estudas de necessi dades de informação
de engenheiros. Jà KREMER (1982), orientou suas pesquisas para o
conhecimento das fontes de informação utilizadas por engenheiros
e para os fatores que afetam ou i nf1uenci am na seleção desta ou
daquela fonte. E , uma conclusão bastante interessante de sua
pesquisa, foi a respeito do comportamento dos engenheiros em
relação á informação que pode ser modificado em função da
competitividade que existe dentro de empresas privadas.
0 documento da UNESCO (1984) aponta outros fatores que
alteram o comportamento do engenheiro, como a formação
profissional e sua atitude em relação á informação, que t£m que
ser considerados no processo de coleta e análise de dados.
0 documento da UNESCO (1984) diz que esta preocupação com a
necessidade de informação de engenheiros não è apenas um fenômeno
passageiro, mas reflete dificuldades com as atividades de
fornecimento e obtenção de informação. Este processo de busca e
obtenção de informação quando feito dentro dos prazos e com a
exaustividade exigidos pelos engenheiros torna-se um valioso
instrumento de trabalho que contribuirá decisivamente para o
sucesso dos proj etos desenvolvidos. A informação assegurada
16
-
viabiliza, inclusive, o aumento na produtividade global do
trabalho. (MIDDLETON, 1982)
4.2 Caracterizando da Area de Engenharia
A Engenharia nèío pode ser definida por uma sentença simples.
0 conceito tende a se ampliar â medida em que o tempo passa, em
•função mesmo de seu progresso.
Em 1S2S Thomas Tregold definiu a Engenharia como sendo "a
arte de direcionar os grandes recursos de poder da natureza para
o uso e conveniência do homem". (KIRBY et alii, 1956)
Para KIRBY, a Engenhari a pode ser entendi da como "a arte de
aplicar praticamente o conhecimento empírico e cientifico para o
projeto e produção ou acompanhamento de vários tipos de proj etos
de construção, máquinas e materiais de uso ou vaii osos para o
homem". (KIRBY et a1i i (1956:2)
KIRBY aponta ainda uma outra definição que diz ser o
engenheiro pago pela sociedade para trabalhar em sistemas que
tratam de prob1 emas cujas soluçfres são de i nteresse para a
sociedade. (KIRBY et alii (1956)
DAITCH (1973) embora não conceitue a engenhari a exatamente
da mesma forma que KIRBY, de certa forma complementa seu
pensamento quando diz que a engenhari a não somente influenci a o
mei o ambí ente físico., como também modi f i ca o pròpr i o homem. A
utilização de sistemas de comunicação, uso de metais como ferro e
bronze em di versos i nstrumentos como computadores, exploração
sistemática de plantas etc. são alguns dos exemplos citados por
DAITCH para apresentar os campos de atuação da engenharia.
17
-
Segundo DAITCH (1973), existe uma mística em torno da engenharia que encontra explicação pelo -fato de que o engenheiro, para solucionar um problema se depara com um grande número de soluções possíveis de forma que ele necessita exercer não sõ sua criatividade, como seu conhecimento técnico e senso critico, entre outros atributos.
KRÍCK (1970) & outro autor que considera ser o problema, ou melhor a resolução de um problema, como a principal atribuição da engenharia. Segundo ele, a engenharia è essencialmente o estudo de problemas e de suas soluções e podendo-se estabelecer que surge um problema quando hâ "desejo de realizar uma transformação de um estado de coisas para outro". A principal caracteristica dos problemas à possuir urn grande nümero de soluções possíveis, cabendo ao engenheiro encontrar o melhor meio para realizar a transformação desej ada.
DAITCH (1973) diz que embora de maneira geral, pode-se considerar que o engenheiro trabalha na modificação do meio ambiente e que podemos reconhecer sua ação quando o mundo fisico è alterado de maneira extrema como por exemplo construindo uma ponte ou dessal i ni zando a água numa escala nunca feita anteri ormente.
Para desenvolver seu trabalho, um engenheiro necessita de quatro componentes considerados como predicados indispensáveis que são os conhecimentos objetivos adquiridos, as habilitações que possui, a atividade profissional que mantém e sua capacidade de aperfeiçoar-se continuamente. (KRÍCK, 1970)
Para DAITCH (1973), a técnica nào è suficiente para garantir
18
-
a qualidade de um profissional- Ele? deve estar atento também aos interesses sociais principalmente no que se refere a agressòes que as obras podem causar ao meio ambiente.
FURNAS MAcCARTHY (1973) dizem que o engenheiro è antes de tudo um homem prático, responsável pelos problemas de ordem material da sociedade. □ engenheiro age no sentida de que as tarefas sejam realizadas de maneira econômica e eficiente, embora a soluçào dos problemas possa ser atingida através de vários cami nhos.
FURNAS MAcCARTHY (1973), entretanto, ressaltam que embora o engenheiro seja um homem essencialmente prático, suas idéias para melhorar a eficácia, aumentar a eficiência, ou seja, sua preocupação em realizar melhor uma tarefa, fazem dele um visionário que utiliza seu talento criador para imaginar um sistema novo, ou para aplicar um velho método de maneira engenhosa ou inédita.
Outro dos mitos associados aos engenheiros è de que os mesmos trabalham sozinhos e estáo constantemente desenhando, montando protótipos ou mesmo fazendo inúmeros cálculos (FURNAS & MAcCARTHY (1972); KRICK (1970). Pode ser que o engenheiro se ocupe em uma prancheta desenhando ou trabalhe na montagem de um protótipo ou maquete, porém è mais usual que um projetista execute o desenho imaginado pelo engenheiro, da mesma forma que um maquetista se encarregará de transpor o desenho feito do papel para a realidade tridimensional (KRICK, 1970). E habitual e salutar o trabalho em equipes de engenheiros e até mesmo mui tidiseiplinares quando estào sendo desenvolvidos os denominados projetos. (FURNAS & MAcCARTHY,1973)
19
-
Por projeto de engenharia entende-se que seja uma atividade orientada para o atendimento das necessidades humanas, principalmente aquelas que possam ser satisfeitas por fatores tecnológicos da nossa cultura. (ASIMOW, 1968:9)
Para HILL (1970), o projeto è a parte mais importante de um ciclo que inclui a análise e o teste de um novo produto ou serviço» Do projeto è que são formuladas as idéias, def i ni dos os parâmetros e, em caso de produtos, determinadas a forma, caracteristicas e desempenho desejados,
HILL ( 197/05 considera que projetar è criar e que a habilidade de projetar è tanto ciência quanto arte. Como arte, projetar deve ser uma prâtíca que envolva totalmente o engenhei ro, de forma a tornar o produto eficiente. Enquanto ciência, projetar pode ser aprendido através de um processo sistemático, com experiência e técnicas de solução de problemas,
O método do projeto pode ser comparado com o método c i ent i f i co, segundo i-l ILL , (1970: 36) .
Fi g MET0D0 CIENTIFICO x MET0D0 DO PROJETO
MET0D0 CIENTÍFICO MET0D0 DO PROJETO
Conhecimento existente (leis cientificas)
Estado da arte técnico
Curi osi dade cientlf ica Identificação da necessidadeHipòtese Cone: ei tuaçãoAnãlise lógica Análise de eficiênciaProva Produção
Fonte: HILL, P. H. (1970:36)
20
-
0 gráfico do projeto de engenharia de ASIMQW (1968:13)
difere somente na terminologia, pois em essência também concorda
com os passos definidos por HILL-
Fiq. 3 - PROJETO DE ENGENHARIA
Pr i n c i p i o Geral
bunçâfo de
Int.sobre um projeto particular
Um projeto par ticular
Fonte: ASIMOV, M, (1968:13)
ASIMOW estabelece que num proj eto devem ser considerados a
necessidade, a viabilidade de realização fisica e financeira,
compensação, econômica entre outros fatores.
KRICK (1970:84) também apresenta um esquema simplificado de
definição de projeto que confirma o estabelecido pelos outros
dois autores.
21
-
Fig. 4 - DEFINIÇÃO DE PROJETO
1) Construir modelo preliminar baseado em dados disponíveis (conhecimentos gerais., experiâncias, dados expe- rimentais)
2 )
3)
Observar mundo real para obter dados para comparação com previsões do modelo.
Interpretar resultados da comparação para decidir se deve:
Repetir ciclo supondo ser possiv ê 1 meIhorias econômicas e aperfeiçoamen- tü do modelo»
Concluir o processo porque um maior aperfeiçoamento do modelo parece antieconômico em vista da exatidão e precisão do modelo.
Fonte: KRICK s E . V . (1970:84)
Com diferenças somente a nlvel de terminologia, os esquemas
de projetos em engenharia apresentados são bastante semelhantes e
indicam formalmente as at í vi dades do engenhei ro.
As necessidades de informação dos engenheiros, neste
tr abaiho, serão estudadas a partir do projeto e seu
desenvolvimento por ser a atividade mais característica destes
prof i ssionai s.
-
5.1 Hipótese Geral
5. HIPÓTESES
Os técnicos de nivel superior da ENGEVIX necessitam e buscam informação em todas as atividades e em todas as -fases de desenvolvimento de projetos.
5. 2 H i. p ò t e s e s Opera c i. o n a i s
Para a definição das hipóteses operacionais deste trabalho foram utilizadas porcentagens cujos Índices -foram definidos com base na vivência e observação dos trabalhos da Empresa em estudo, Estas porcentagens serviram de parâmetro para a análise dos dados obtidos através dos questionários aplicados.
5.2.1 807. dos técnicos dos vários setores da Empresa necessitam de informação no desempenho de suas atividades.5.2.2 207. dos técnicos desconhecem e/ou não utilizam os diferentes serviços de informação que potencialmente poderiam ser oferecidos pela Biblioteca.5.2.3 A Biblioteca tal como funciona hoje atende 207. das necessidades dos técnicos.5.2.4 A clientela da Empresa, através do contrato de projetos específicos, è quem determina a necessidade de informação dos técnicos.5.2.5 Cada fase das atividades, projetos e produtos gerados na Empresa requer um tipo determinado de informação.
-
5.2.6 807. das i nf ormaçòes, quando requeridas, devem ser as mais atuais possíveis»5.2.7 80"/. das informaçòes, quando requeridas, devem ser prestadas o mais rapidamente possível»‘5.2,8 0 maior nCimero possivel de í nf ormaçòes, dados e/ou documentos devem ser recuperados quando hà demanda especifica dos usuários da Empresa.
5. 3 Var i àve:i s a Ss r em Estudadas
De acordo com as necessidades desta pesquisa sito definidas as seguintes variáveis;
5.3,. 1 Area do Conhecimento
Campo especifico do conhecimento humano relacionado com a ãroa de engenharia consultiva de acordo com suas definiçòes,i j. m11 es e r e I ac i on amentos.
3.3.2 Formatos de Informação, Dados e/ou. Documentos
. Suporte físico da informação, dado e/ou documento; a -forma ou formato do registro, como por exemplo livros, periódicos, relatórios, etc.
5.3.3 Tipos de Informação, Dados e/ou Documentos
0 conteò.do da informação, se apresentado em texto, dados factuais, levantamentos etc»
24
-
5-3.4 Tipos de Acosso
Forma através da qual o técnico obtém a informação, dado e/ou documento, como por exemplo acesso através de empréstimo interbibliotecàrio, cópias através de serviços de comutação etc.
5.3.5 Serviços de Informação
Identificação do universo de serviços de informação oferecido pela £-: i bl i oteca da ENGEVIX, bem como a avaliação de sua adequação ás necessidades da Empresa.
5 - 3.6 T e m p o d e- R e s p o s t a
Prazo que o técnico considera ideal para obtenção dasi n f o r ít« a ç õ e s r e q u e r i d a s .
5. 3 „ 7 Q u a n 11 d a d e
Volume ideal de :i. nf orrnação que deve ser fornecido aot ècni ca.
5.3.8 Atualidade
. Delimitação da informação em termos de tempo, isto è, se ai n for /nação necessitada é corrente ou retrospectiva e se os técnicos necessitam de levantamentos do "estado da arte" ou de tendéncias u
-
5 - 4 Def i n i çêies Qperac i onai s
5»4.1 Biblioteca
Deve ser entendida.em seu conceito mais amplo - o de sistema informacionai composto de acervo documental e, pr i nc i pal mente, de? serviços e produtos e serem oferecidos â clientela ã qual se destina.
5.4.2 Cliente da Empresa
, Toda pessoa física ou juri dica que contrata os serviços da ENÜEVIX.
5.4» 3 I n f o r m a ç ã o A dequa d a
E a informação dada e/ou documento particularizado para cada técnico da Empresa, em função das necessidades especificas, identificadas no desenvolvimento de suas atividades, serviços e produtos gerados.
5.4.4 Necessidade de Informação
São os dados, documentos e/ou informaçòes solicitados e necessários ao técnico no desenvolvimento de seus trabalhos na Empresa =,
5.4.5 Engenharia Consultiva
. Terminologia que designa o ramo da engenharia que trabalha na elaboração de proj etos e que fornece "know-how" especializado,
-
tecnologia* pesquisa aplicada e consultoria através de técnicos.
seus
27
-
6. METODOLOGIA
A metodologia utilizada para condução deste trabalho -foi o de levantamento (survey), em função das caracteristicas do estudo.
Segundo BUSHA ?< HARTER (1980) , o método de 1 evantamento e-' indicado para pesquisas que visam., entre outros objetivos:
-* Identificar a satisfação dos usuários e nào usuários com a Biblioteca e seus serviços?
* Identificar o tipo de informação necessitado pelos usuários e não usuários, bem como as formas de obtenção destas í nf ormações;
* Conhecer o nível de informação dos usuários a respeito dos serviços e da coleção da Biblioteca.
Este método foi considerado o mais adequado pois a presente pesquisa tinha por objetivo definir e caracterizar as necessidades informacionais dos técnicos de nivel superior, para que a Biblioteca pudesse oferecer serviços compatíveis.
Este trabalho se constitui num estudo de caso onde o objeto e o usuário. E também um estudo e>;pl oratòri o em função do pouco conhecimento quanta ás características da população a ser estudada, bem como da inexistência de quaisquer informações anter i ores.
20
-
6. 1 Caracterização do Universo
A ENGEVIX Engenharia S.A. è uma Empresa brasileira de consultoria criada em 1965, com sede na cidade do Rio de Janeiro e filiais e escritórios permanentes em Efelo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e São Paulo.
Sociedade anônima de capital aberta, a ENGEVIX tem por objetivos;
* A execução de serviços de planejamento em geral 5* A elaboração de estudos de reconhecimento, prè-viabi 1idade
e viabilidade tècnico-eccnomico-+inanceira e mercadológica;* A elaboração de anteprojetos, projetas básicos e projetos
e:-íecut i vos;* 0 preparo de especificações técnicas e de documentos para
1icitações5* A seleção de propostas de execução de obras ou prestação
de serviços e de fornecimento de materiais, máquinas e ínstaiações;
* A coordenação, fiscalização, supervisão, inspeção, controle e gerenciamento de obras e de -fornecimento de máquinas, equipamentos e instalações;
* 0 estudo e pesquisa de processos e técnicas para melhor aproveitamento de recursos materiais e humanos.
As àreas de atuação da ENGEVIX, de acordo com seus
29
-
estatutos, s&o:
* Engenharia Ciyil. hidráulica e saneamento?. transportes;. arquitetura e edificações;
obras de arte (pontes e grandes estruturas.
. qeotecnia e geologia;
. topografia.
■* Engenharia Elétrica. geraçèfo de energia;. transmissão de energia?. distribuição de energia;. informática;. tei etransmi ssão de informação.
* Engenharia Industri al„ química;. mecânica;. metalurgia.
■* Arquitetura, Urbanismo e Ecologia
* Economia
* Administração Empresarial
tCtnei s e
30
-
6.1,1 Atividades da Empresa
0 presente estudo serà realizado tendo como objeto o
escritório da ENGEVIX em Etrasllia, que tem os mesmos objetivos e
èreas de atuação descritos no item 6.1.
□ escritório de Brasllia desenvolve atividades de acordo com
os diversos setores da Empresa, conforme o organograma
apresentado no Anexo V.
Iniciando pela Coordenação, pode-se definir este setor como
sendo encarregado de coordenar o escritório como um todo,
principalmente os serviços executados pelas diversas áreas dos
projetos, acompanhar o andamento destes serviços nos seus
aspectos -fisicos e financeiros, cadastrar os documentos
elaborados pel as diversas àreas, -fazer um rei atòr i o mensal de
acompanhamento de serviços através do Programa SXSPAP e
constituir-se num elo entre a ENGEVIX e os clientes.
A Administração executa todo o trabalho de apoio da Empresa
e inclui os Setores de Pessoal, Faturamento, Financeiro,
Contabilidade,, Expediente, Compras, Material, Expedi çào e
Manutenção.
A Informática tem por determinação dar suporte a todas as
àreas da Empresa, em seu campo especifico.
0 Setor de Programação acompanha o andamento da fabricaçào
cios equipamentos, dos serviços executados em Tucurui (civil e
montagem), a execução da obra (Tucurui), faz análise de
documentos de fabricação do Grupamento Industri al de Tucurui
(GITUC), faz o acompanhamento pelo sistema PROJACS e alimenta os
31
-
dados para o sistema de Banco de Dados dos equipamentos definitivos da Usinai de Tucurui .
0 Setor de Verificação è encarregado de verificar os documentos emitidos pela Empresa em termos de medi da, padrão e qualidade, antes do envio para o cliente.
A Arquitetura realiza os proj etos arquitetônicos e urban i sticos.
0 Departamento de Engenharia Ci vi 1 (DEC) reali za os projetos e desenhos na parte estrutural. Em relação especificamente a Tucurui, elabora os proj etos e desenhos do Vertedouro, Estruturas, Muro de Transição, Barragem de Gravidade, Area de Comando, Ar ea de Supervisão e Revisão Como Construído (RCC).
Ao Departamento de Meio Arnbiente (DMA) cabem os estudos diversos de fauna, flora, monitoramento da qualidade da água, ictiofau.na, macròfitas aquáticas, estudos hi drodi námi cos do reservatório, classificação das águas dos reservatórios da Amazônia, plano de utilização do reservatório, sistema de radiocomunicação para o Centro de Controle Ambiental de Tucurui ÍCCA/TUC), recomposição paisagística, todos na àrea especifica da UHE Tucurui, Alèm disso, pode executar estes mesmos estudos para outras áreas e clientes da Empresa. Internamente, o DMA è subdividido em Sistema Aquático, Sistema Terrestre eDocumentação,
ü Grupo de Apoio Técnico (GAT) è? subdividido em diversos setores com funções e atividades especi fi cas:
« Grupo de Trabalho de Manutenção (GTM) elabora as Instruções Técnicas de Manutenção e Funcionamento para
-
equipamentos e circuitos de proteção e controle, equipamentos de pàtio e apoiando as regionais em serviços de comissionamento emanutenção.
* Grupo de Peças Sobressai entes e Equipamentos de Reserva (0TS) emite listas de material sobressai ente e controla todos os processos relativos a este material, tanto administrativa quanto t ec n1camente.
* Gru.po de Trabalho de Usina (GTU) elabora Instruções Técnicas de Manutenção (ITM'’s) e Instruções Técnicas de Funcionamento (lTF’s) de Usinas em geral, -faz ensaias e trata modelos dos compensadores sincronos, -forma pessoal para execução de estudos e ensaios em excitação de geradores e regulação de turbinas, documenta e divulga os trabalhos e estudos re-ferentes a levantamentos e tratamentos de modelos, além de executar os Comissionamentos de equipamentos de subestações.
Grupo Técnico de Instalação (GTI) teem por objetivo dar apoio á manutenção das instalações da ELETRQNORTE - Centrais Elétricas do Norte do Brasil. Este apoio inclui desde programas de operação, manutenção, inspeção e funcionamento até treinamento de pessoal entre outras atividades.
* Grupo de Trabalho de Operação (GTO) elabora as IntruçÒes Técnicas de Operação (ITO?s) para usinas, subestações, reservatórios, compensadores sincronos, proteções etc. visando dotar os operadores e supervisores das instalações da ELETRONÜRTE do conhecimento da operação.
-
ü quadro de -funcionários da ENGEVIX compreende prof i ssi onai s
de diversas categorias» de acordo com distribuição a seguir:
* Engenheiros
. Civil;
. Mecânico;
. Elétrica?
• F1orestal;
. Agronomia.
* Biólogos. Ecologia?
. Zoologia?
. Botânica.
* Geólogos
* Economistas
* Administradores
* Contadores
* Advogados
* Químicos
* Bibliotecários
* Analistas de Si stema/Programadores
* Desenhistas
* Projetistas
* Pessoal de apoio em geral
6.1.2 População
34
-
O número de funcionários da Empresa varia proporcionalmente á quantidade de projetas que estão sendo desenvolvidos, o que redunda em uma margem de -flutuação maior que a encontrada em empresas pdiblicas. Em outubro de 1988 o quadro da ENGEVIX contava com 460 funcionários no total, sendo 187 de nivel superior.
Devido á dificuldade de obter informações de todos os técnicos de nivel superior e por razftes de custo, decidiu-se retirar uma amostra da população, de forma a viabilizar o estudo e atingir os objetivos propostos.
Dessa forma, foi definido que a unidade de amostra para esta pesquisa seria constitui da por funcionários de nivel superior que exercem atividades e executam tarefas que refletem os objetivos da Empresa. Assim, o pessoal de apoio em geral e os técnicos de nivel médio mesmo que participem dos trabalhos em alguma de suas fases, não foram inc.luidos na amostra.
6. 2 T êc. nica d e Amostragem
A coleta de dados foi feita através de questionário padronizado (Anexo I) e a seleção dos respondentes foi efetuada através da técnica de Amostragem por Congl ornerado.
Neste tipo de técnica de amostragem, segundo SCHEAFFER (1979), os elementos de um conglomerado estão frequentemente próximos e tendem a ter características semelhantes, sendo que todos os membros do conglomerado selecionado são igualmente estudados, através de algum instrumento de pesquisa.
Justifica-se a utilização desta técnica por dnis fatores
-
básicos. Um è o casto consideravelmente menor e o outro, a inexistência de qualquer informação sobre a população em estudo,o que di f i cultava qualquer outro processo de seleção de amostras.
No caso da ENGEVIX foram identificados 15 conglomerados:
1. Coordenação2. Adrninistraçào3. Informática4. Programação5. Setor de Verificação ó. Arquitetura7„ Departamento de Engenharia Civil (DEC)8. Sistema Terrestre (DMA)9,. Sistema Aquático (DMA)10. Documentação (DMA)11. GTI (GAT)12. GTU (GAT)13. GTS (GAT)14. GTM (GAT)15. GTG (GAT)
c u j o sorteio, para d e t e r m i n a ç ã o dos participantes da amostra, foi feito através da tabela de números aleatórios.
Foram selecionados 10 conglomerados. Após a aplicação do questionário, veriticou-se que a amostra foi significativa.
Os 10 conglomerados seieci onados estão rei ac i onados a seguir, de acordo com a numeração recebi da anteriormente.
1. Coordenação ( com 04 técnicos de nivel superior)
-
3. Informãti ca (04 técnicos)5. Setor de Verificação (03 técnicos)6. Arquitetura (05 técnicos)8. Sistema Terrestre (14 técnicos)9. Sistema Aquático (13 técnicos)11. GTI (05 técnicos)12. GTU (10 técnicos)13. GTS (04 tècni cos)14= 6TM (0B tècni cos)
num total de 70 técnicos que deveriam responder ao questionário (Anexo I).
Foram devolvidos 59 questionários que significam um percentual de 84,2“/. de respostas e 31,57. do total da população. Dos 11 questionários não devolvidos, 4 respondentes estavam viajando, 1 de licença gestante e 6 n&o devolveram apòs 4 cobranças.
6. 3 In strumentos_para Coleta de Dados
Os int.ruinent.Gs utilizados para coleta de dados neste estudo foram os questionãri os para os técnicos de nível superior da ENGEVIX e os registros da biblioteca.
6.3. 1 Q u e s t i o n à r i o s
Para aplicação do questionário foi feito um prè-tests que
-
constou de 10 técnicos. Como as respostas -foram consideradas 5at i sfatòr i as e para confirmar a validade do instrumento, -foram aplicados mais 5 questionários,, que confirmaram ser desnecessária qualquer alteração do instrumento. Estas respostas, quando da aplicação definitiva, se faziam parte do conglomerado selecionado, foram inclui das nos resultados.
Gs questionários aplicados constavam de 20 perguntas divididas em trés partes visando:
1. Identificar o respondente quanto á formação profissional, especialização e/ou põs-graduaçào feitas, tempo de trabalho na Empresa e Departamento. G exercício de chefias t.ambèm foi detectado» Esta parte constava de 6 perguntas.
2. Identificar as atividades dos respondentes bem como a área de atuação e os produtos gerados a partir do trabalho. Esta seção continha 3 questões.
3» Identificar o relacionamento respondente/informaçào que constava de 11 perguntas que inclui ram as necessidades especificas de informação, considerando prazos, nivel, tipo, quantidade, atualidade e forma de obtenção. Foram incluídas, ainda, nesta parte do questionário, perguntas sobre a Biblioteca da ENGEVIX, frequência de utilização dos serviços, qualidade do trabalho realizado e sugestões a respeito de serviços potencialmente uteis.
Foi incluida, também, uma questão para identificar o grau de conhecimento de serviços de informação dos respondentes, que serviu de parâmetro para as sugestões feitas.
-
6.3,2 Registros da Biblioteca
A Biblioteca da ENGEVIX, Brasil ia, localiza-se no Ed.Cedro11 -7o.andar do Setor Comercial Sul e consta de uma área de 200 m2 funcionando no horário da' Empresa que è de 8:OOh ás 12:OOh e de 13:30h ás I7:30h, com 3 atendentes sendo 1 bibliotecário e 2 auxiliares. (Dados de outubro de 1988).
Em termos de acervo a biblioteca conta com aprox i madamente:
*• 68 títulos de periódicos sendo 19 correntes, 35 assinaturas interrompidas e 14 doações;
1000 livros, incluindo os títulos em duplicata?* 3000 relatórios da Usina Hidrelétrica de Tucurui ?* Desenhos subdividi os em:
. 17» 400 o r i g i n a i s d e T u c u r u 1 ?„ 30„500 heiiográficas de Tucurui;. 44.500 copiativos de Tucurui ü . 10,200 heiiográficas de Balbina e Samuel 5 . 17.700 heiiogràficas do Sistema Maranhão.
1. 200 o r i g i n a is (de comi ssi onamentoj* 4.000 catálogos de fabricantes?* 1.000 normas técnicas sendo subdivididas em normas ABNT e
diversas?* PRGCüM totalizando 1.540 documentos.
Os documentos estào ordenados numericamente de acordo com os códigos que eles recebem ao serem produzidos e os livros estão sendo classificados pelo sistema • CDU (Classificação Decimal
-
U n i v e r s a l ) . A è r e a de m a i o r e x p r e s s ã o è a E n g e n h a r i a ,
p r i n c i p a l m e n t e H i d r o e n e r g i a , e m b o r a d e s d e 1987 o Meio A m b i e n t e
v e n h a t e n d o um d e s t a q u e especi al s i g n i f i c a n d o , hoj e, a maior
d e m a n d a de se r v i ç o s .
Atè o u t u b r o de 1988 e r a m i n s c r i t o s na Bi bli o t e c a 21 6
us u á r i o s , i n c l u i n d o os e x t e r n o s e os d a b i b l i o t e c a .
As s o l i c i t a ç õ e s o o d e m ser f e i t a s a t r a v é s de telefone,
c o r r e s p o n d ê n c i a s e / o u p e s s o a l mente, p o i s os d o c u m e n t o s são de
l i v r e acesso.
Os s e r v i ç o s o f e r e c i d o s p e l a B i b l i o t e c a são:
E m p r é s t i m o de d o c u m e n t o s ?
« E m p r é s t i m o i nterbi bl i o t ecãri o;
* C o m u t a ç ã o B i b l i o g r à f i c a 3
* C i r c u l a ç ã o de s u m á r i o s de p e r i ó d i c o s ?
* L e v a n t a m e n t o s B i b l i o g r á f i c o s ?
* O r g a n i z a ç ã o de B i b l i o g r a f i a s .
A Bi.bliot.Eica c o n t a ainda, com u m a m e s a p a r a e s t u d o de sei s
l u g a r e s e u m a m e s a p a r a e s t u d o i n d i v i d u a l .
A E N G EVIXj a nlvel n a c i o n a l , po s s u i u m a b i b l i o t e c a central
na s e d e da E m p r e s a no R i o de J a n e i r o e u m a b i b l i o t e c a n o s
e s c r i t ó r i o s de B e l o H o r i z o n t e e S ã o Paul o . C a d a b i b 1 i o t e c a
trabai ha de f o r m a i n d e p e n d e n t e das d e m a i s em t o d o s os a s p e c t o s ,
s e n d o c o n t a c t a d a s s o m e n t e q u a n d o há n e c e s s i d a d e de obter um
d o c u m e n t o na ci d a d e o n d e atua.
40
-
7. TABLJLAÇAG D O S D A D O S
P a r a t a b ü l a ç s o d o s d a d o s o b t i d o s a t r a v é s d o s q u e s t i o n á r i o s
e n v i a d o s foi u t i l i z a d o o P r o g r a m a S P S S (Stati sti cal P a c k a g e -for
Soei al S c i e n c e s ) v e r s à o 09. V i s a n d o u m a ma i o r f a c i l i d a d e de
e n t e n d i m e n t o d o s dados, as r e s p o s t a s f o r a m a g r u p a d a s s e g u i n d o a
o r d e m d o s o b j e t i v o s da p e s q u i s a ( C a p i t u l o 3).
A a p r e s e n t a ç ã o d o s r e s u l t a d o s o b e d e c e u ao c r i t é r i o de
i g n o r ar as r e s p o s t a s em branco, c o r r i g i n d o as f r e q u ê n c i a s
r e i a t i v a s -
0 o b j e t i v o 3 »2-1 v i s a v a t r a ç a r o p erfil do s t é c n i c o s da
E m p r e s a , b e m c o m o i d e n t i f i c a r os s e r v i ç o s e p r o d u t o s gerados.
A T a b e l a 1 a p r e s e n t a t a n t o a s c a t e g o r i a s p r o f i s s i o n a i s
i d e n t i f i c a d a s , q u a n t o o n ü m e r o de t é c n i c o s da E N G E V I X em c a d a uma
dei a s »
41
-
T a b e l a 1 - C A T E G O R I A P R O F I S S I O N A L
Cateqoria 1 Freq. Absol» ! Freq. Reiat.!i
Enqo. Civil ! 11
1 !
! 20, 47. !
Enqo. Elétrico ! 13 ! 24, 17. !
Engo. h q r Ò ri o m o ! 02 í 3,77.
Engo. Florestal ! 02 I 3,77.
Enqo. Mecânico í 03 ! 5, 67.
Geólogo !: 02 ! 3,77.Arquiteto i! 06 ! 11,17.
Biólogo !! 10 ! 18 ,57.
Rei» Internacion. í 01 ! 1 , 97.
Admi nistrador i1 01 ! 1 , 97.
Anal» Sistemas ! 01 ! 1 , 97.
QlIÍiTiICO ! 02 ! 3,77.
Total . §4" í 100,07.. .....__ ..___________ _ _______ _ ___.... _________ ___—______
Em r e l a ç à o aos t é c n i c o s de nivel s u p e r i o r do esc r i t ó r i o , 187
n o total, o b s e r v a - s e que a E n g e n h a r i a , e su a s d i v e r s a s
e s p e c i a l i z a ç õ e s , è a c a t e g o r i a c o m m a i o r n u m e r o de p r o f i s s i o n a i s ,
r e p r e s e n t a n d o 57,57. de r e s p o n d e n t e s , s e g u i d a p e l o s B i ó l o g o s que
t o t a l i z a r a m 18,57., em f u n ç ã o da e x p a n s ã o do D e p a r t a m e n t o de Meio
A m b i e n t e da Empresa.
-
A o c o r r ê n c i a de F à s - 6 r a d u a ç ã o e / o u de E s p e c i a l i z a ç ã o è
m o s t r a d a na T a b e l a 2 a segui r.
T abela 2 ~ POS-GRADUAÇftQ/ESPECIALIZAÇftO
11 em ! F r e q . Ab s . Bi m !F r e q . R e i . Si m !F.Abs. N ão!F. R e i . Não
P ò s—ü r a d . 1 1 i- X LJ ! 27,17: ! 43 ! 7 2 , 9 7
E s p e c . » T T ! 55,97. ! 26 ! 44,17.
C o m a Ta b e l a 2 p o d e - s e i n f e r i r que e x i s t e uma t e n d ê n c i a á
e s p e c i a l i z a ç ã o dos t é c n i c o s (55,9"/.) , ma s a o c o r r ê n c i a de Pòs-
ü r a d u a ç ã o nã o è t ã o f r e q ü e n t e , s i g n i f i c a n d o s o m e n t e 27,17. dos
casos. E s t a s i t u a ç ã o tal v e z s e j a e x p l i c a d a p e l o -fato das e m p r e s a s
p r i v a d a s t e r e m uma m e n o r d i s p o n i b i l i d a d e p a r a c o n c e s s ã o de
l i c e n ç a s por per iodos m a i s l o n g o s c o m o em geral d e m a n d a m esses
cursos, em t u n ç à o de s u a s c a r a c t e r í s t i c a s no mercado.
Q u a n t o ao t e m p o em que os t é c n i c o s t r a b a l h a m na E m p r e s a foi
c o n s i a t a d o que 867. d o s r e s p o n d e n t e s p e r t e n c e m ao q uadro hà m e n o s
de c i n c o anos, e n q u a n t o que s o m e n t e 147. e s t ã o na E N G E V I X hà um
t e m p o s u p e rior, o que d e m o n s t r a a e x i s t ê n c i a de um g r a u e l e v a d o
de r o t a t i v i d a d e de m ã o - d e - o b r a .
As a t i v i d a d e s d e s e n v o l v i d a s p e l o s t é c n i c o s da E N G E V I X
e s t ã o na T a b e l a 3, e n q u a n t o que os p r o d u t o s g e r a d o s se r ã o
a p r e s e n t a d o s p e l a T a b e l a 4.
43
-
T a b e l a 3 - A T I V I D A D E S D O S T É C N I C O S
c o n s u l t o r i a , p l a n e j a m e n t o , p r o j e t o de s i s t emas, c o o r d e n a ç ã o ,
p l a n e j a m e n t o a m b i e n t a l , e x e c u ç ã o de p r o j e t o s e o r g a n i z a ç ã o de
44
-
P o d e - s e s i t u a r as a t i v i d a d e s d o s t é c n i c o s de nivel s u p e r i o r
da E N G E V I X , de a c o r d o c o m os c o n g l o m e r a d o s selecionados,, como
sendo, pr i o r i t a r i a m e n t e :
* T é c n i c a (cam 53 respondent.es s i g n i f i c a n d o um p ercentual de
98,27.) * i n d e p e n d e n t e da á r e a d e a t u a ç ã o e provável mente
e n g l o b a n d o a t i v i d a d e s e s p e c i f i c a s ;
#• P r o j e t o (com 36 r e s p o n d e n t e s , s i g n i f i c a n d o 687.) >
Pesqui sa '.com 27 r e s p o n d e n tes, s i g n i f i c a n d o 50,97.)?
* A d m i n i s t r a ç ã o (15 r e s p o n d e n t e s , s i g n i f i c a n d o 31,37») ;
a- E n s i n o (2 r e s p o n d e n t e s , s i g n i f i c a n d o 4,47.).
* A l é m de 8 r e s p o n d e n t e s que i n d i c a r a m r e a l i z a r e m out r a s
at i v idades» c o n f o r m e a n o t a sob a f abei a •_> •
□bs.,: De m o d o geral os t é c n i c o s r e a l i z a m m a i s de um a atividade.
-
T a b e l a 4 - P R Ü D Ü T G S E S E R V I Ç O S
* E n t r e os o u t r o s p r o d u t o s g e r a d o s e n c o n t r a m - s e p l a n o s e
p r o p o s t a s téc n i c a s , p r o j e t o s e s p e c i a i s , s i s t e m a s c o m p u t a c i o n a i s ,
g a r a n t i a de qualidade, p l a n i l h a s de c.orr.i ssi o n a m e n t o , ITMs, l i s t a s
de m a t e r i a i s p a r a p r o j e t a s , p u b l i c a ç õ e s c i e n t i f i c a s , manuais,
p r o g r a m a s , sistemas, r e c o m e n d a ç õ e s t é c n i c a s , p r o j e t o s e p r o j e t o s
de s i s t e m a s .
46
-
P a r a r e l a c i o n a r os P r o d u t o s g e r a d o s a p a r t i r d a s a t i v i d a d e s
e x e c u t a d a s p e l o s t é c n i c o s d o s dez c o n g l o m e r a d o s s orteadas,
e s t a b e l e c e u - s e a s e g u i n t e escala, c o n s i d e r a n d o os da d o s o b t i d o s
na c o l u n a " F r e q u e n t e m e n t e " ;
-$• R e l a t ó r i o ( " 3 7 , 2 de a c o r d o c o m 48 r e s p o n d e n t e s ) ;
â D e s e n h o s 165,47,,, c o m 34 r e s p o n d e n t e s ) ;
* O u t r o s ( 9 3 3 87. p a r a 15 r e s p o n d e n t e s ) de a c o r d o com a nota
sob a TaDel a 4?
* M o n o g r a f i a s (24,47., p a r a 10 r e s p o n d e n t e s ) ,
* Ma que t es (2,97.., p a r a 1 r e s p o n d e n t e ) ?
* C u r s o s (07.) «
As à r e a s do c o n h e c i m e n t o h u m a n o n a s q u a i s os t é c n i c o s s i t u a m
seus t r a b a l h o s e s t ã o d e t a l h a d a s na T a b e l a 3, que c o r r e s p o n d e ao
□Djetivo 3.2.2, que v i s a v a i d e n t i f i c a r as n e c e s s i d a d e s de
i n f o r m a ç ã o d o s t é c n i c o s e m r e l a ç ã o a v á r i o s itens, e n t r e os q uais
a A r e a do C o n h e c i m e n t o H u m a n o e s p e c i f i c o .
47
-
T a b e l a 5 - A R E A DE ATUAÇftü
^ s ^ r e q u e n c i a s
 r e a ^ ' ^ i v a / ^ s A b s o l .
C o n h e c i m e n - N .to
N u n c a R a r a m e n t e j F r e q u e n t e
m e n t e
T o t a l
E s t a t í s t i c a 8 (24,2%) 1 4 ( 4 2 , 4 % ) 1 11 (33,3%) 33 (100%)
E c o n o m i a 11 (34,4%) 17 (53,2%) 4 (12,5%) 32 (100%)
A d m i n i s t r a ç ã o 15 (40,5%) 9 ( 24 ,3 %) ' 13 (31,1%) 37 (100%)
B i o l o g i a 15 (44,1%) 3 (8,8%) 16 (47%) 34 (100%)
E n g e n h a r i a 9( 19, 1%) 6( 12 ,8% ) 32( 68, 1%) 47 (100%)
A r q u i t e t u r a 22(73, 3% ) 2(6,7%) 6(20%) 30 (100%)
O u t r o s * 1(5,3%)
*
18(94, 8%) 19 (100%)
* E n t r e outr as á r e a s i d entiti c a d a s -foram especi f i cada-
I n f o r m á t i c a , S ò c i o - b c o n o m i a , P l a n e j a m e n t o A mbiental, Quimica,
A g r o n o m i a , D e s e n h o U r b a n o e T'el e c o m u n i c a ç ò e s .
A p a r t i r dos d a d o s o b t i d o s a t r a v é s da T a b e l a 5 -foi
c o n s t a t a d o que:
* o.*: r e s p o n d e n t e s t r a b a l h a m c o m e n g e n haria, aqui
g e n e r a l i z a d a , i n d e p e n d e n t e da e s p e c i a l i d a d e , si gni -f i c a n d o 68, 17.,
48
-
* 18 r e s p o n d e n t e s (94., 8"/») a s s i n a l a r a m o u t r a s atividades,,
c o n f o r m e n o t a da T a b e l a 55
* 16 r e s p o n d e n t e s (47%) i d e n t i f i c a r a m corno àr e s de a t u a ç ã o a
B i o l o g i a , t a m b é m i n d e p e n d e n t e do ramo;
* 13 r e s p o n d e n t e s (35,17.) t r a b a l h a m na p a r t e da
A d m i n i s t r a ç ã o , sendo, p r o v a v e l m e n t e , os c h e f e s de setor e/ou
d e p a r t a rn e n t o 5
* 11 r e s p o n d e n t e s (33 „ 3%) u t i l i z a m e s t a t í s t i c a , mas
p r o v a v e l m e n t e c o m o s u p o r t e p a r a a s a t i v i d a d e s , b e m c o m o a
e c o n o m i a que apresenr.au um p e r c e n t u a l de 12,5% de r e s p o s t a s em
i" e 1 a ç ã o a 4 r e s p o n d e n t e s ?
* A r q u i t e t u r a , co m 2 0 % da p o p u l a ç ã o t r a b a i h a n d o n e s t a à r e a ,
c o r r e s p o n d e n d o a 6 r e s p o n d e n t e s .
A i n d a em rei a ç ã o ao o b j e t i v o 3-2.2, ao s e r e m q u e s t i o n a d o s
q u a n t o á n e c e s s i d a d e de? c o n s u l t a r dados, i n f o r m a ç õ e s e/ o u
d o c u m e n t o s os t é c n i c o s r e s p o n d e r a m a f i r m a t i v a m e n t e em 100% dos
casos, e s p e c i f i c a n d o o u t r o s i t e n s c o m o prazos, quantidade, t í p o 5
etc. c o n f o r m e as T a b e l a s 6 - N e c e s s i d a d e s d o s T é c n i c o s . T a b e l a 7
- T i p o de I n f o r m a ç ã o R e q u e r i d o e T a b e l a 8 - F o r m a de O b t e n ç ã o da
I n f o r m a ç ã o ,
49
-
T a b e l a 6 - N E C E S S I D A D E D O S T É C N I C O S
^ N Ç r e q u ê n c i a s
E s p e c i f i - \ A b s .
.. céicao ,
N u n c a R a r a m e n t e F r e q u e n t e
m e n t e
T o t a l
A t u a l i d a d e 1(1,7%) 58(98, 3%) 59 (100%)
Q u a n t i d a d e 3( 5,7%) 50 (94,3%) 53(100%)
T e m p o d e R e s p o s t a (menos 15 d i a s )
------- 19 ( 35, 2% ) 35 (64 ,8%) 54(100%)
E s i g n i f i c a t i v o o n ú m e r o de r e s p a n d e n t e s que a s s i n a l o u que
há n e c e s s i d a d e de dadas, i n t o r m a t b s s e / o u d o c u m e n t o s a t u a i s e em
q r a n d e q u a n 1 1 d a de, 9 8, 3 '/. e 94, 3 V, que s i g n i-f icam 58 e 50
r e s p o n d e n t e s r e s p e c t i v a m e n t e , e n q u a n t o que o p r a z o de 15 (quinze)
d i a s nã o p a r e c e ter a m e s m a i m p o r t â n c i a a t r i b u í d a â q u a n t i d a d e
dada a p o r c e n t a g e m de 6 4 , 8”/. i d e n t i f i c a d a .
A q u e s t ã o do p r a z o è i n t e r e s s a n t e p o i s em v i r t u d e da E m p r e s a
t r a b a l h a r a t r a v é s de c o n t r a t o s , s u p u n h a - s e que o t e m p o de
r e s p o s t a p a r a r e t o r n o d a s i n t o r m a ç ü e s , d a d o s e/ o u d o c u m e n t o s
d e v e s s e ser b a s t a n t e exíguo,
-
T a b e l a 7 - T I P O DE INFCRMAÇPiü R E Q U E R I D O
^ v ^ r e q u ê n c i a s T i p o \ Ç e l a t i v a y de I n f o r ^ A b s ,inação
N u n c a R a r a m e n t e Frequenter-
m e n t eT o t a l
L i v r o s ---- - 20 (35,1%) 37 (64 ,9%) ■ , 57 (100%)
Artigos de Per. 1(1,8%) 23 (40, 4%) 33 (5 7, 9% ) 57(100%)
R e l a t ó r i o s 10 (17,2%) 48 (8 2, 7% ) J 58 (100%)
D a d o s Estatís. 3(5,6%) 34 (63%) 17 03 1,5 %) 54 (100%)
T e s e s 9(17%) 32 (60 ,4%) 12 (22,6%) 53 (100%)
L e v a n t . Bibl. 3(5,8%) 24 (46,1%) 25 (4 8, 1% ) 52 (100%)
D e s e n h o s 4(7,1%) 14(25%) 38 (67,8%) 56 (100%)
C a t á l o g o s 3(5,3%) 2 1 (3 6 , 8 % ) 33 (57,9%) 57 (100%)
N o r m a s T e c n i c 2(3,5%) 2 3 ( 40 ,4 %) 32 (56,2%) 5 7 (1 00 %)
A n a i s 7(12 ,5 %) 3 3 (5 8, 9% ) 16 (28,5%) 56 (100%)
O u t r o s * 1(16 ,7 %) 5(8 3,3%) 6 (100%)
* Ne. c a t e g o r i a de O u t r o s T i p o s de I n f o r m a ç ã o -foram i n c l u í d o s os
m a n u a i s de s o f t w a r e , m a n u a i s de e q u i p a m e n t o s , m a p a s - 1 e g e n d a s ,
b i b l i o g r a f i a própria, l e g i s l a ç ã o , i n f o r m a ç ã o verbal do cliente.
51
-
A t r a v é s dos d a d o s c o l e t a d o s n a T a b e l a 7, p e r c e b e - s e que
e x i s t e um a t e n d ê n c i a p a r a a p r o c u r a d e d o c u m e n t o s p r o d u z i d o s pe l a
p r ó p r i a E m p resa, e m b o r a o u t r o s t i p o s de informaçiào e n c o n t r e m um
g r a u e l e v a d o de i n t e r e s s e ( n e c e s s i d a d e ) .
O s d o c u m e n t o s c o m m a i o r p e r c e n t u a l de d e m a n d a foram:
■* R e l a t ó r i o s (82,77., p a r a 48 r e s p o n d e n t e s ) ;
* D e s e n h o s (67,37., p a r a 38 r e s p o n d e n t e s ) ;
*• L i v r o s (64,97., p a r a 37 r e s p o n d e n t e s ) ;
* A r t i g o s de P e r i ó d i c o s e C a t á l o g o s de F a b r i c a n t e s (57,97.,
p a r a 3 3 r e s p o n d e n t e s ) 5
N o r m a s T é c n i c a s
-
T a b e l a 8 ~ F O R M A DE QBTENÇftO DA I N F O R M A Ç Ã O
"vssF r é q u ê n c i a s ^^ v R e l a t i v a /
^ s ^ A b s o l . F o r m a
N u nc a Ra r a m e n t e F r e q u e n t e m e n t e
Total
M a t e r i a l Própric 15(25,4%) 44 (74,5%) 59(100%)
C o l e g a s de
T r a b a l h o----- 19(32,8%) 39 (67,2%) 58(100%)
E s p e c i a l i s t a 1(1,7%) 25 (49, 1%) 29(49,1%) 59 (100%)
Bib. E N G E V I X 4(6,8%) 19 (32,2%) 36(61,1%) 59 (100%)
Ou tr a s Bibliot. 5(8,6%) 37 (63, 8%) 16(27,6%) 58 (100%)
U n i v e r s i d a d e s 12 (21,1%) 31(54,4%) :14(24,6%) 57 (100%)
O u t r o s *
---— ,i
3(30%) _ _ : 7(70%) 10 (.100%)
* B i b l i o t e c a do D e p a r t a m e n t o de Informática;, c l i e n t e s
c o n t r a t a n t e s , r e l a t ó r i o s de o u t r a s entidades,, c o n s u l t o r e s ,
f a b r i c a n t e s de e q u i p a m e n t o s e l e t r o—m e c & n i c o s .
A ma i o r t e n d ê n c i a p a r a o b t e n ç ã o de i n f o r m a ç õ e s , d a d o s e/ou
d o c u m e n t o s p a r e c e ser co m m a t e r i a l p r ó p r i o (/4,o/.) , s e g u i d a de
c o l e g a s de t r a b a l h o
-
que por q u a l q u e r o u t r o f a t o r .
G o b j e t i v o 3 - 2 - 3 que v i s a v a i d e n t i f i c a r a e x i s t ê n c i a de
r e l a ç à o e n t r e n e c e s s i d a d e de i n f o r m a ç ã o e f a s e do projeto, está*
r e p r e s e n t a d o na T a b e l a 9.
T a b e l a 9 - I N F O R M A Ç Ã O E A T I V I D A D E S
requências ^xEelativa/
^ v A b s o l .Item n .
Nunca Raramente Frequentemente |
Total
Necessidade de informação em todas as fases do trabalho
14(23,7%)
45(76,3%)
59(100%)
Necessidade varia conforme fa se do trabalho 18
(31%)40
(69%)58
| (100%)
O b s e r v a - s e que hà n e c e s s i d a d e d e c o n s u l t a de intorma^òes,
d a d a s e d o c u m e n t o s em t o d a s as -fases do t r a b a l h o pa r a 45
r e s p o n d e n t e s (76,37.) e p a r a 40 r e s p o n d e n t e s (697.) o t i p o de
i n f o r m a ç ã o v a r í a c o n f o r m e a f a s e de d e s e n v o l v i m e n t o das
ati v i d ades.
A T a b e l a 10 r e s p o n d e ao o b j e t i v o 3 . 2 . 4 que v i s a v a
i d enti f i car a i n f l u ê n c i a da c l i e n t e l a n a r e a l i z a ç ã o das
ati vi dades, o que foi c o n f i r m a d o por 46 r e s p o n d e n t e s
-
T a b e l a 10 - I N F L U E N C I A DA C L I E N T E L A
^ \ F r e q u è n c i a s ^ v R e l a t i v a /
I n f l u ê r N ^ A b s o l • c i a d o N . C l i e n t e
N u n c a R a r a m e n t e F r e q u e n t e m e n t e
T o t a l
I n f l u ê n c i ad o 10 46 56
C l i e n t e (17,9%) (82,2%) (100%)
P a r a a t e n d e r ás n e c e s s i d a d e s de i n f o r m a ç ã o dos t é c n i c o s
f o r a m i d e n t i f i c a d o s a l g u n s s e r v i ç o s , r e l a c i o n a d o s na T a b e l a 11.
-
T a b e l a 11 - S E R V I Ç O S DE I N F O R M A Ç Ã O
^S F r e q u ê n c i a s N R e l a t i v a /
x^.bsoluta S e r v i - ^ v
ç°s \
P o u c oI m p o rt an te
ImportantfM u i t o
I m p o r t a n t eTot al
C o m u t a ç ã oB i b l i o g r á f i c a 6 15 21 42
(14,3%) (35,7%) (50%) (100%)
E m p r é s t i m o35 50I n t e r - B il bi ot e 2 13
cãrio (4%) (26%) (70%) (100%)
4 18 8 30
SDI (13,3%) (60%) (26,7%) (100%)
A c e s s o BasesI n t e r n a c i o n . / 4 22 22 48N a c i on ai s
(8,3%) (45,8%) (45,8%) (100%)
Dados e s t a t í s ticos por área 12 21 20 53de a t u aç ao
(22,6%) (39,6%) (37,7%) (100%)
No tí ci as50Ec o n ô m i c a s 27 18 5
(54%) (36%) (10%) (100%)
L e g i s l a ç ã o 12 25 16 53
(22,6'è) ( 4 7 , 2 í ) (30,2%) (100%)
P e s q ui sa19 51Bibli og rã fi 5 27
ca (9,8%) (52,9%) (37,3%) (100%)
Outros* 1 1 1 3
(33,3%) (33,3%) (33,3%) (100%)
* N a c a t e g o r i a ü u t r o s S e r v i ç o s -fora/n i n c l u í d o s n o r m a s t é c n i c a s e
c a t á l o g o s a t u a l i z a d o s , d i v u l g a ç ã o do a c e r v o por àrea.
5 6
-
S o m a n d o as c o l u n a s " I m p o r t a n t e " e " M u i t o I m p o r t a n t e " „ o
e m p r é s t i m o i n t e r - b i 1 i o t e c à r i o -foi c o n s i d e r a d o por 9 6“/. dos
respondent.es c o m o um cios s e r v i ç o s que d e v e r i a ser o f e r e c i d o pela
B i b l i o t e c a da E N G EVIX, t a lvez p e l a p r ò p r i a d e f i c i ê n c i a do a c e r v o
(ver T a b e l a 13).
A p e s q u i s a b i b l i o g r á f i c a foi c o n s i d e r a d a por 90,27. dos
r e s p o n d e n t e s c o m o p a r t e do c o n j u n t o de s e r v i ç o s que d e v e r i a ser
o f e r e c i d o p e l a Biblioteca., e n q u a n t o que a c o n s u l t a em b ases
n a c i o n a i s e i n t e r n a c i o n a i s foi i n d i c a d a por 91,67. dos técnicos.
O u t r o s s e r v i ç o s f o r a m c o n s i d e r a d o s i m p o r t a n t e s e
s i g n i f i c a t i v o s p a r a o t r a b a l h o da B i b l i o t e c a c o m o a o f e r t a de
d a d o s e s t a t í s t i c o s por à r e a de a t u a ç ã o (77,37.), l e g i s l a ç ã o
(77,47.) , c o m u t a ç ã o b i b l i o g r á f i c a (85,77.) s SDI (86,77.) e n o t í c i a s
e c o n Ü m i c as \ 467») .
0 c o n h e c i m e n t o d o s t é c n i c o s a r e s p e i t o de s e r v i ç o s de
i n f o r m a ç ã o foi t e s t a d o na q u e s t ã o 17 c u j o s r e s u l t a d o s e n c o n t r a m -
se na T a b e l a 12.
57
-
T a b e l a 12 - C O N H E C I M E N T O D E S E R V I Ç O S DE I N F O R M A Ç Ã O
^ ^ F r e q u ê n c i a s N y R e l a t i v a /
S e r - ^ V A b s o l . v i ç o s S. S i m N ã o T o t a l
L e v a n t a m e n t oB i b l i o g r á
f i c o
32(54,2%)
27(45,8%)
59(100%)
C o n s u l t a B a ses N a c i o n a i s 23
(39%)36
(61%)59
(100%)
C o s u l t a B a ses I n t e r n a c i o n a i s
8(13,6%)
51(86,4%)
59(100%)
C o m u t a ç ã oB i b l i o g r á
f i c a21
(35,6%)
38(64,4%)
59(100%)
SDI 4(6,8%)
55(93,2%)
59(100%)
E m p r é s t i m o de D o c u m e n t o s 51
(86,4%)8
(13,6%)59
(100%*)
E m p r é s t i m oI n t e r - B i b l i o -t e c á r i o
31(52,5%)
28(47,5%)
59(100%)
P a r e c e m ser do c o n h e c i m e n t o d o s t é c n i c o s a q u e l e s s e r v i ç o s
m a i s c o m u n s em B i b l i o t e c a s que s à o o e m p r é s t i m o de d o c u m e n t o s e o
l e v a n t a m e n t o b i b l i o g r á f i c o .
-
C o m p a r a n d o as T a b e l a s 11 e 12 è i n t e r e s s a n t e notéir que m e s m o
sem s a b e r o que s i g n i f i c a S e r v i ç o d e D i s s e m i n a ç ã o S e l e t i v a da
I n f o r m a ç ã o 12
(27,3%)
44
(100%)
O u t r o s
Materiais2
(5,6%)18
(50%)16
(44,4%)36
(100%)
A t e n di m en to 1(1,9%)
51(98,1%)
52(100%)
H o r á r i o de F u n c i o n a m e n t o
3(5,7%)
49(94,3%)
52(100%)
Ou t r o s * 1(100%)
1(100%)
* Na c a t e g o r i a O u t r o s f o r a m i n c l u í d o s os R e l a t ó r i o s .
59
-
A l g u n s r e s p o n d e n t e s i n d i c a r a m n ã o c o n h e c e r e / n u nã o u t i l i z a r
n e n h u m s e r v i ç o da B i b l i o t e c a , c o m o p o r e x e m p l o os f u n c i o n á r i o s da
I n f o r m á t i c a , que p o s s u e m u m a B i b l i o t e c a t é c n i c a no p r ó p r i o
D e p a r t a m e n t o .
7.1 A n á l i s e dos D a d o s
A a n á l i s e dos d a d o s p a r a o p r e s e n t e e s t u d o s e g u i r á a o r d e m
das h i p ó t e s e s no C a p i t u l o 5» As e s t i m a t i v a s f o r a m c a l c u l a d a s com
uma c o n f i a n ç a de 95"/»„
A h i p ó t e s e geral do t r a b a l h o que a f i r m a v a que os t é c n i c o s de
nivEíl s u p e r i o r da E N G E V I X n e c e s s i t a m e b u s c a m i n f o r m a ç ã o para
r e a l i z a ç ã o de s u a s a t i v i d a d e s foi c o n f i r m a d a pois 1007. dos
e n t r e v i s t a d o s a f i r m a r a m p r e c i s a r d e i n f o r m a ç õ e s , d a d o s e/ou
d o c u m e n t o s p a r a c o n s e c u ç ã o dos s e r v i ç o s , s e n d o que em
a p r o x i m a d a m e n t e 76,37. d o s c a s o s e s t a u t i l i z a ç ã o se p r o c e s s a em
t o d a s as f a s e s do t r a b a l h o (Tabela 9).
7.1.1 A h i p ó t e s e 5.2.1 que e s t a b e l e c i a que 807. dos t é c n i c o s
n e c e s s i t a v a m de i n f o r m a ç ã o p a r a o d e s e m p e n h o de suas a t i v i d a d e s
foi c o n f i r m a d a p o i s 1007. do s t é c n i c o s a f i r m a r a m p r e c i s a r de a p o i o
i n f o r m a c i o n a l p a r a o t r a b a l h o .
7 . 1 . 2 A h i p ó t e s e 5 . 2 . 2 que e s t a b e l e c i a que 207. dos t é c n i c o s
d e s c o n h e c e m e/ou n ã o u t i l i z a m os s e r v i ç o s de i n f o r m a ç ã o n ã o foi
c o n f i r m a d a pois, ap ó s a a p l i c a ç ã o do q u e s t i o n á r i o , e s t i m o u - s e uma
p o r c e n t a g e m de a p r o x i m a d a m e n t e 58,647.. (Tabela 12)
7 . 1 . 3 T a l v e z em f u n ç ã o do d e s c o n h e c i m e n t o d o s s e r v i ç o s
b i b l i o t e c á r i o s e s u p o n d o u m a c o m p a r a ç ã o c o m o e s t a d o a n t e r i o r da
60
-
B i b l i o t e c a d a E N G E V I X e o atual, a h i p ó t e s e 5 . 2 . 3 que s u p u n h a que
a Bi bl i oteca, tal c o m o f u n c i o n a h o j e P a t e n d e 207. d a s n e c e s s i d a d e s
d o s t é c n i c o s nã o foi c o n f i r m a d a p o i s de m o d o geral os t é c n i c o s
c l a s s i f i c a r a m os i t e n s a p r e s e n t a d o s e n t r e as c a t e g o r i a s "regular
e bom", c o n f o r m e i n d i c a a T a b e l a 13 m a i s d e t a l h a d a m e n t e .
7 „ 1 „ 4 h h i p ó t e s e 5 . 2 . 4 que e s t a b e l e c i a que a c l i e n t e l a da E m p r e s a
i n f l u e n c i a na necessidade; de i n f o r m a ç ã o dos t é c n i c o s foi
c o n f i r m a d a p o i s e s t e c o m p o r t a m e n t o foi o b s e r v a d o em
apro;-: i m a d a m e n t e 82,27. d o s en t r e v i s t a d o s (Tabela 10).
7 . 1 . 5 A v a r i a ç ã o do t i p o de i n f o r m a ç ã o em f u n ç ã o da fa s e do
p r o j e t o foi c o n f i r m a d a por a p r o x i m a d a m e n t e 697. dos r e s p o n d e n t e s
n ã o sendo, e n t r e t a n t o , d e f i n i d o por q u e , q u a n d o e como, p o i s este
e s t u d o l i m í t o u - s e á i d e n t i f i c a ç ã o d o fato»
7 . 1 . 6 A Ta b e l a fe o n d e a p r o x i m a d a m e n t e 98,37. dos t é c n i c o s
e s t a b e l e c e r a m a i m p o r t â n c i a da atuali d a d e d a s i n f ormações, da d o s
e / o u d o c u m e n t o s p a r a r e a l i z a ç ã o d o s t r a b a l h o s , c o n f i r m o u a
h i p ó t e s e 5 * 2 . 6 que e s t a b e l e c i a que 807. d a s i n f o r m a ç õ e s qua n d o
r e q u e r i d a s d e v e r i a m ser as m a i s atuai s p o s s í v e i s »
7 . 1 . 7 A h i p ó t e s e 5 . 2 . 7 que s u p u n h a que em 807. dos c a s o s as
í n f a r m a ç õ e s ^ da d o s e / o u d o c u m e n t o s d e v e r i a m ser f o r n e c i d o s o mais
r a p i d a m e n t e pos s í v e l n ã o foi c o n f i r m a d a u m a vez que em t o r n o de
É4,87, dos r e s p o n d e n t e s e s t a b e l e c e r a m ser o p r a z o de 15 dias
m á x i m o p a r a o b t e n ç ã o do s d a d o s r e q u e r i d o s , o que reduz a
i m p o r t â n c i a atri bui da ao prazo. ( T abela 6)
7 . 1 . 8 Ao c o n t r á r i o do prazo, a q u e s t ã o da quanti d a d e de
i n f o r m a ç ã o foi s e n t i d a por a p r o x i m a d a m e n t e 94,37.. dos técnicos,
tal vez em f u n ç ã o da p r e c a r i e d a d e do a c e r v o d i s p o n í v e l . (Tabela 6)
I
Ó1
-
8. C O N C L U S O E S
Pa r a a r e a l i z a ç ã o d e s t e t r a b a l h o d o i s p r i n c í p i o s b á s i c o s
f o r a m c o n s i d e r a d o s , s e n d o um do p o n t o de v i s t a da B i b l i o t e c a ,
s e u s serviços, -funcionamento etc. e o u t r o sob a p e r s p e c t i v a do
u s u ário, aqui d e n o m i n a d a de téc n i c o , seu perfil, a t i v i d a d e s e
n e c e s s i d a d e s em r e l a ç ã o á i n f o r m a ç ã o .
A r e v i s ã o de l i t e r a t u r a , sob o a s p e c t o da b i b l i o t e c a
p r e o c u p o u - s e em v e r i f i c a r c o m o tê m evolui do os t r a b a l h o s n e s t a
àrea, e p e r m i t i u d e t e c t a r a c r e s c e n t e i m p o r t â n c i a a t r i b u í d a ao
u s u á r i o \ CUNHA, 1982) p a r a o e s t a b e l e c i m e n t o de rotinas, a l è m de
m o s t r a r c o m o os C e n t r o s de I n f o r m a ç ã o t ê m se o r g a n i z a d o p a r a um
a t e n d i m e n t o ca d a vez m a i s efi c a z (ARAUJG, 1974).
No c a s o dos t é c n i c o s , c o m o o u n i v e r s o era d e s c o n h e c i d o ou
pe l o m e n o s s u p e r f i c i a l m e n t e c o n h e c i d o , a r e v i s ã o de l i t e r a t u r a
c o n c e n t r o u - s e na t e n t a t i v a de d e f i n i ç ã o da e n g e n h a r i a e n q u a n t o um
r a m o do c o n h e c i m e n t o (KIRBY, 1956 e DAITCH, 1973), be m c o m o no
d e l i n e a m e n t o do perfil geral do e n g e n h e i r o e de su a s a t i v i d a d e s .
0 t r a b a l h o foi e f e t u a d o o b j e t i v a n d o , assim, un i r os do i s
l a d o s do universo, que t ê m n e c e s s a r i a m e n t e que t r a b a l h a r juntos,
v e r i f i c a n d o , na p r á t i c a , a t r a v é s d o s q u e s t i o n á r i o s a plicados,
c o m o de f a t o se c o m p o r t a m e s t e s p r o f i s s i o n a i s em r e l a ç ã o â
i n f o r m a ç ã o e o que a b i b l i o t e c a d e v e o f e r e c e r pa r a a t e n d ê - l o s
p r o n t a m e n t e .
D e s s a forma, o o b j e t i v o geral do t r a b a l h o que er a o de
i d e n t i f i c a r n e c e s s i d a d e s v i s a n d o o d e s e n v o l v i m e n t o de .serviços
i n f o r m a c i o n a i s a d e q u a d o s p o d e ser c o n s i d e r a d o p a r c i a l m e n t e
-
a t e n d i d o . Veri-ficou-se qu e os t é c n i c o s d e s c o n h e c e m os s e r v i ç o s
qu e p o t e n c i a l m e n t e p o d e m ser o f e r e c i d o s por um a B i b l i o t e c a
d e m o n s t r a n d o a n e c e s s i d a d e , n o c a s o da E N G E V I X , de d e s e n v o l v e r um
m a r k e t i n g m a i s a g r e s s i v o e um a m a i o r p e n e t r a ç ã o j u n t o aos
d i v e r s o s D e p a r t a m e n t o s da Emp r e s a , c o n f i r m a n d o R E I D (1986), que
i n c l u i u e n t r e