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Relatório Início - Análise Estrutural do Processo Prospectivo Desenvolvimento Brasil 2035 – 06 maio 2016 – FEA USP – São Paulo - SP Antônio Luís Aulicino, PhD

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Núcleo de Apoio à Pesquisa de Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)

RELATÓRIO DO

INÍCIO DA ANÁLISE ESTRUTURAL E DISTRIBUIÇÃO DAS VARIÁVEIS DO PROCESSO PROSPECTIVO DO PROJETO

“Desenvolvimento do Brasil ”

2035

Plataforma Brasil 2100 – Iniciativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

Oficinas –Coordenação e Orientação Técnica: Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino – FEA-USP e IDS

Responsável Geral: Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann – FEA-USP

São Paulo

06 maio 2016


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APRESENTAÇÂO O Processo Prospectivo Territorial é a antecipação para orientar a ação, com apropriação dos participantes, que significa a participação de representantes da sociedade para adquirir conhecimento, tanto da metodologia quanto da situação atual do Projeto Brasil 2035, e, em conjunto, propor seu futuro para 2035, como uma escala para a Plataforma Brasil 2100, com a finalidade se ser desenvolvido. Deve ser ressaltado que em razão do prazo do promotores do Projeto Brasil 2035, Plataforma Brasil 2100, e, principalmente, em razão de que, no Brasil, seus habitantes ainda não incorporaram os conceitos de Distrito ou de Comunidade, nos Municípios, onde deveria iniciar os processos prospectivos, para depois consolidar nos Municípios, após por agrupamentos de Municípios, isto é regiões municipais, nos estados, para depois consolidar por estados, depois por regiões, agrupando os diversos estados, para depois consolidar o país, Brasil. Este exercício de Processo Prospectivo é um ensaio para identificar as variáveis-chave e as Ações Estratégicas que devem ser executadas para que o Brasil esteja desenvolvido em 2100, caso contrário e dependendo das tendências o Brasil estará numa situação bem pior que a atual. Para a construção da visão estratégica do futuro de um território é importante conceituar território, segundo a entidade European Network of Territorial Intelligence (ENTI), criado por um grupo de pesquisadores da União Europeia, tendo seu início mais ativo a partir de 2006 (ENTI, 2006). A palavra território aparece mais recentemente no vocabulário geográfico e, mais amplamente, nas ciências sociais, cuja definição foi consolidada por Champollion (2006), considerando os conceitos dos autores: Brunet (1992), Micoud (2000) e Di Meo (1998):

“Território é, em primeiro lugar, um espaço geográfico em que há um sentimento de pertinência, que pertence ao território, e o de apropriação, mas também é considerado como um espaço de aplicação de poder e, consequentemente, testemunha uma dotação econômica, ideológica e política do espaço por alguns grupos.”

Além dessa definição temos a definição de Moine (2006), os territórios são sistemas complexos, sendo que a questão, hoje, é compreender como os territórios se estruturam, sob a aceitação global, como eles funcionam e como eles evoluem. Hoje, se está diante de realidades de difícil adequação, de um lado uma crescente complexidade de contextos em que se está envolvido e, de outro lado, uma exigência de resultados com base na coerência e nos conceitos sobre desenvolvimento sustentável, que focam adoção de uma abordagem mais abrangente capaz de levar em conta esta complexidade. Atualmente, têm-se ferramentas muito sofisticadas, mas a realidade oferece sempre uma defasagem em relação ao que se deseja, fornecendo uma abordagem mais holística para o conceito território, acredita-se que haverá um melhor entendimento, devendo-se ter cuidado com uma simplificação excessiva, mas devendo, isto sim, procurar compreender essa complexidade. Para compreender essa complexidade do território é necessário que ela seja entendida pelos representantes dos diversos tipos de agentes sociais e se aproprie dessa complexidade. Para que isso ocorra deve haver métodos e técnicas que proporcionem a apropriação desses diversos agentes sociais (stakeholders) envolvidos. Considera-se que a apropriação é (i) a aquisição de conhecimento, (ii) a motivação de ver juntos e o (iii) desenvolvimento do comprometimento, objetivando a construção da visão estratégica do futuro desejável, possível e/ou realizável, conforme Godet (2001). Portanto, a importância da elaboração do processo prospectivo é integrar os diversos agentes sociais para construir a visão estratégica do futuro desejado, minimizar os riscos, reduzir os desperdícios nos investimentos tanto de infraestrutura quanto sociais e de outras dimensões, como também apoiar tomadas de decisão e formulação ações e de políticas públicas.


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A Governança deste Projeto é constituído pelo Comitê de Direção, que é formado pelos conselheiros do NAPLP e pelo Comitê Técnico Prospectivo. Os integrantes deste Comitê deverão participar ativamente e orientar as decisões durante este processo. Para cada uma das entidades listadas acima, deverão ser definidas as pessoas que participaram e participarão deste processo. No dia 26 de fevereiro de 2016, na reunião do Conselho do NAPLP, foi definida a participação no Projeto Brasil 2035, desde que atendesse sua missão. E, nos dias 24 de março e no dia 11 de abril de 2016 foram compartilhadas a formas de participação do NAPLP no Projeto Brasil 2035. Comitê Técnico Prospectio

As pessoas deste comitê devem acompanhar o Comitê de Direção e deve conduzir o processo prospectivo, ficando responsável pelo planejamento e execução dos processos prospectivos participativos (conduta, escolha de metodologias, organização, relatórios, material para oficinas, infraestrutura logística, etc.). Suas atividades são: a criação e manutenção do Banco de Dados Geográfico quando for possível, para apoiar as decisões; suporte bibliográfico e documentos técnicos; preparação e animação das reuniões, outras atribuições: conscientização por agrupamento dos diversos tipos de agentes sociais, animação de condução das oficinas, tanto em setores da sociedade quanto no Seminário, conduzir e elaborar o aprofundamento das variáveis-chave identificadas, praticamente conduzir o processo prospectivo, escolha de cenários e potenciais, análise de riscos e formular planos de ações e acompanhar sua execução.

Esta Governança proporcionará a viabilidade das próximas etapas do Processo Prospectivo. A realização do Seminário, que desenvolveu as quatro oficinas, tendo representantes de diversos tipos de agentes socais, apesar da quantidade de pessoas ter sido baixa. A figura 1 mostra com base nos autores BERGER (1998), GIGET (1998), GODET (2001), JOUVENEL (2008), e AULICINO (2006), e a experiência prática de elaborar o processo prospectivo de Antônio Luís Aulicino.


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Figura 1: Esquema das Etapas de Execução do Processo Prospectivo A figura 1 mostra, inicialmente, a definição da prospectiva: a Antecipação para orientar a Ação com a Apropriação, conforme GODET (2001). Nesse conceito, a Antecipação, para nós, é a soma das Perspectivas e das Possibilidades. Enquanto a Ação proporciona o Reposicionamento da Organização e/ou da Região. Nessa abordagem, durante todo o processo deve proporcionar a apropriação das pessoas. A outra etapa é a avaliação constante do processo prospectivo, desde o seu início, durante a elaboração e após seu término, no que se refere a curto, médio e longo prazo, com o intuito de verificar os impactos e resultados desse processo. Segue a descrição das seis etapas de maneira resumida para executar o processo prospectivo, considerando que a Governança já foi explicada e como uma etapa que antecede a todas as que serão descritas, nos capítulos seguintes essas etapas serão aprofundadas: A identificação das Perspectivas possui 3 etapas, sendo estas:

I. Análise Conjuntural é um retrato dinâmico de uma realidade presente e não uma simples descrição de fatos ocorridos em um determinado local e período, conforme ALVES (2011). Nessa análise, considera as informações obtidas na retrospectiva, e a identificação das variáveis- chave e dos atores-chave nas diversas oficinas realizadas. Antes de iniciar esta etapa a Governança deve ser definida como a escolha das pessoas que integrarão os Comitês de Direção e Técnico Prospectivo;

II. Análise Estrutural consiste em analisar de maneira profunda as variáveis-chave e os atores-chave do ambiente externo identificadas, por sua ação direta e também por intermédio de combinações de influências indiretas sobre o ambiente próximo da Organização e/ ou da Região, e identificar as inter-relações e a relevância dessas variáveis para explicar o sistema, conforme GODET (2001).


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Além disso, é nessa etapa que serão identificadas as variáveis-chave motrizes e as variáveis-chave de inovação, alta motricidade e alta dependência; e

III. Árvores de Competência de Marc GIGET (1998) elaboram as dinâmicas passadas, presentes e futuras da região de sua árvore de habilidades, que começa pela vocação, competências e seus conhecimentos (as raízes), mas também seus processos, sua execução e sua organização (o tronco), até as linhas de produtos e/ou serviços (os frutos), levando em conta as mudanças do ambiente e identificando as forças e fraquezas do presente em relação ao passado. Depois imaginar um futuro desejável diante das ameaças e oportunidades do ambiente e construir uma árvore de competência do futuro, sabendo que o processo prospectivo permite isso ao considerar que o futuro possui incertezas e está aberto para muitos futuros possíveis e realizáveis.

A identificação das Possibilidades, isto é, construir cenários que mostre as diversas possibilidades futuras para serem construídas. Esta possui uma etapa: IV. Análise Morfológica é a combinação das diversas hipóteses identificadas no aprofundamento das

variáveis-chave e dos atores-chave motrizes, conforme GODET (2001. O Reposicionamento possui uma etapa:

V. Construção de Cenários ou Maquetes, nesta etapa, escolhe-se os cenários e os descrevem-se, tanto parciais quanto os globais, conforme JOUVENEL (2009). Após a escolha do cenário, que deverá ser possível, realizável e próximo do desejável, define as ações estratégicas, e no caso de regiões, além das ações as políticas públicas. Esta etapa de definição das ações e/ou políticas utiliza-se o roadmapping.

A última etapa é a: VI. Avaliação do Processo Prospectivo por meio dos Resultados e Impactos verifica se houve

resultados e impactos e se eles contribuíram ou não tanto para melhoria do processo prospectivo quanto para atingir os objetivos definidos, sendo efetuada durante todo o processo, e depois de seu término, conforme AULICINO (2006).


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SUMÁRIO

I - Atividade de início da Análise Estrutural do Processo Prospectivo Projeto

Desenvolvimento Brasil 2035................................................................................ 1

II - Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas do Processo Prospectivo Projeto Desenvolvimento Brasil 2035............................. 3

III – Reflexão e a Estrutura / Normatização para Aprofundamento das Variáveis do Processo Prospectivo Projeto Desenvolvimento Brasil 2035.............................. 7

IV – Distribuição das Variáveis para sere aprofundadas do Processo Prospectivo Projeto Desenvolvimento Brasil 2035.................................................................. 10

V - Encaminhamentos e Estabelecimento de Cronograma das Próximas Atividades.. 19

VI - Avaliação do Processo Prospectivo Desenvolvimento BRASIL 2035................. 20

VII - Referência Bibliográfica Base deste relatório..................................................... 22


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Esquema das Etapas de Execução do Processo Prospectivo utilizada pelo IDS.............. iv

Figura 2: Síntese dos resultados das oficinas do Desenvolvimento BRASIL 2035....................... 4

Figura 3: Síntese das variáveis definadas para aprofundamento do Processo Prospectivo Proejto Brasil 2035..................................................................................................................... 6


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I - Atividade de início da Análise Estrutural do Processo Prospectivo

Projeto Desenvolvimento Brasil 2035 OBJETIVO: Definir ações para o Desenvolvimento do Brasil 2035, tendo a finalidade de tornar o Brasil em

2100 um país desenvolvido, com uma sociedade mais livre, justa e solidária

As atividades do processo prospectivo são momentos de reflexão é importante, utilizando as técnicas e métodos do processo prospectivo, que propiciem a apropriação, considerando que:

“O processo prospectivo proporciona predisposição para fazer mudanças, preparando as pessoas e adaptando os recursos para enfrentar possíveis adversidades ou tirar proveito de oportunidades. Dessa forma, as organizações poderão compartilhar o processo prospectivo com as pessoas que nela trabalham, terão tempo suficiente para formular melhor as estratégias e escolher as melhores ações para porem em prática”. (AULICINO, 2012)

Objetivo da Atividade Iniciar a Análise Estrutural apresentando seus conceitos e a distribuição da Variáveis para iniciar o Aprofundamento da descrição dessas variáveis do Processo Prospectivo do Projeto Desenvolvimento Brasil 2035.

Local: na Sala de Videoconferência, que está situada no PRÉDIO 4 da FEA_USP - (Biblioteca da FEA-USP), na Avenida Professor Luciano Gualberto, nº 908 - Cidade Universitária – São Paulo - SP. Data: 06 de maio de 2016. Horário: das 14h30 às 17h30 min

A relação dos participantes desta atividade:

NOME E-MAIL Antônio Luís Aulicino [email protected] Armando Dal Colletto [email protected] Clarice Kobayashi [email protected] Eduardo Rodrigues Schneider [email protected]

Elzivir Azevêdo Guerra [email protected]

Guilherme Cuchierato [email protected]

Hercules Antonio Do Prado [email protected]

Isaac Trabuco Soares Silva [email protected]

José Augusto Vieira Costa [email protected]

Messias Eugênio Miranda Barboza [email protected] Neuseli Martins Costa [email protected]

Paulo Blaser [email protected]

Paulo Sergio Moreira Soares [email protected]

Rubens Pereira [email protected] Thomaz Fronzaglia [email protected]

Relatório das Oficinas para o Desenvolvimento Brasil 2035 – 20 de abril de 2016 – Cidade Universitária – São Paulo - SP Antônio Luís Aulicino, PhD

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A pauta da atividade foi:

Horário Assunto Responsável 14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20 Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45 Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00 Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45 Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15 Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann OBS.: A apresentação desta atividade se encontra no arquivo:

Atividade_06_maio_2016_NAPLP_IDS_FEA_USP_Proj_Brasil_2035.pdf

A análise estrutural teve sua origem nos trabalhos de Jay Wright Forrester, que consiste em construir um sistema de equações que representa o comportamento de um sistema complexo, (PLASSARD, 2004). Para Jay Forrester o conceito estrutural e a dinâmica estável (steady-state synamics) teve seu início entre 1956 e 1961, e a estrutura de sistemas foi identificada em termos de feedback loops e suas componentes subestruturais. O feedback loop é visto como elemento básico estrutural de sistemas, sendo o contexto do qual a decisão é tomada. Cada decisão é responsiva à condição existente do sistema e influência aquela condição.

Deve ser ressaltado qu a análise estrutural foi aplicada na elaboração do livro The Limits to Growth, um trabalho prospectivo demandado pelo Clube de Roma, em 1972, sobre o futuro global de crescimento e de recursos naturais cujos autores foram: Donella Meadows, Dennis Meadows, Jorgen Randers e William Behrens, do M. I. T. Em razão dos 2 primeiros autores terem o mesmo sobrenome, o livro também foi denominado de Relatório Meadows. Este trabalho integra o tempo e descreve o desenvolvimento das cinco variáveis estratégicas e suas inter-relações: população, indústria, agricultura, recursos e poluição de acordo com as restrições do sistema. Dentre as cinco variáveis, o destaque era para a população, e as demais foram analisadas sempre considerando a população, (POLÈRE, 2012).

Existem outras definições de análise estrutural, como a definida por Hatem (1993), é uma técnica de análise de sistema que verifica o sistema, em análise, por meio de três etapas:

“ a) procura identificar as componentes do sistema e as relações existentes entre elas;

b) examina o funcionamento do sistema; e c) delineia a evolução do sistema.”


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II - Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas do Processo Prospectivo Projeto Desenvolvimento Brasil

2035

A partir dos resultados obtidos nas diversas oficinas foi elaborada uma síntese, conforme na figura xx, que retrata a identificação das possíveis variáveis para dar continuidade ao Processo Prospectivo, para que seja efetuada a Análise Estrutural, que:

• Aprofunda e descreve as variáveis;

• Define as Hipóteses das Variáveis;

• Efetua a Análise de Impacto Cruzado para descobrir quais são as variáveis motoras, que propiciarão o Desenvolvimento BRASIL 2035; e

• Efetua uma reflexão desta Análise Estrutural.

Nas oficinas realizadas e a partir de seus resultados, foram possíveis identificar as variáveis-chave para efetuar a Análise Estrutural, que constam na figura 2.

Nessa primeira análise foram identificadas 43 (quarenta e três) variáveis-chave, que poderão ser desmembradas ou não, ou agrupadas, ou identificar outras variáveis-chave quando for aprofundada e identificar variáveis provocadoras de tendências ou de rupturas, que sejam importantes separar e aprofundar, em razão da sua importância e ter uma influência muito forte no futuro sobre as demais variáveis e no Desenvolvimento do Brasil 2035.

Nesta atividade foi analisada a síntese e verificar se houve necessidade de realizar alguma modificação pelos participantes presentes.


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Figura 2: Síntese dos resultados das oficinas do Desenvolvimento BRASIL 2035.

Projeto Desenvolvimento

do Brasil 2035

Educação • Inversão da pirâmide intelectual do Brasil • Baixo investimento em educação • Maioria da população terá ensino superior

Infraestrutura • Infraestrutura deficitária • Mudança modal transporte

Gestão • Gestão ineficiente do Estado Pacto

Federativo • Valorização do Planejamento Governamental

de Longo Prazo • Mudança da estrutura do Estado • Maior comprometimento de recursos

estratégicos sob a égide de investidores estrangeiros e capital privado

• Governos distritais, subordinado ao orçamento participativo

• Equilíbrio entre os 3 poderes

Política • Política industrial • Formulação monitoramento e implementação mais

eficiente de políticas públicas • Vincular a sustentabilidade às demais ideias • Democracia plena e madura • Estabilidade política e econômica • Política econômica favorável ao crescimento • Ter orçamento e planejamento participativo –

comunidade decide: o quê, como, quando fazer • Reforma política – Sistema político representativo e

responsivo • Apoio e instituições voltadas à iniciativa, inovação e

empreendedorismo

Demografia • Superpopulação nas grandes

cidades brasileiras

• Corrupção generalizada

Segurança e Defesa • Segurança e Defesa (Vários aspectos) • Base industrial capaz de atender as

principais necessidades as Forças Armadas

Meio ambiente • Uso sustentável dos patrimônios

cultural e ambiental

Econômica • Diversificação da pauta de exportação e

da inserção internacional dos setores • Competitividade de setores de alto valor

adicional • Desenvolvimento das economias locais,

APLs com valorização das competências criativas

• Política econômica favorável ao crescimento

• Reforma Fiscal

Social • Redimensionar e organizar os serviços de

saúde • Violência chega a níveis sem precedente • Haverá uma mídia de qualidade • Envelhecimento da população e mudança nas

regras dos aposentados • Programa sociais com contrapartida de

desenvolvimento • Sociedade menos desigual • Foco em coletividade e bem comum • Mídia democratizada • Participação social engajada localmente • Reforma Previdência • Maior engajamento político e interesse pelos

bens públicos • Entendimento de que uma sociedade mais

igualitária é benéfica a todos

Tecnologia • Dependência tecnológica • Sistema de informação territorial

acessível


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A análise das variáveis foi efetuada pelos presentes, que tiveram as seguintes conclusões: 1) Não ter a variável “Corrupção Generalizada” sozinha e considerar que a corrupção não é

generalizada. Diante disso, foi definido que deveria haver um eixo estratégico para Cultura, e nele colocar a variável corrupção, mas sem o generalizado, somente acrescentar a “/” (barra) e a palavra disseminada, porque todos os brasileiros não são corruptos, mas há uma cultura onde existe a disseminação da corrupção, em razão dessa análise e de comum acordo dos presentes a variável foi alterada para: “Corrupção / Disseminada (cultura)”.

2) A outra alteração foi semparar a variável: “Uso sustentável dos patrimônios cultural e ambiental”, em duas variáveis, uma que seria no eixo estratégico Meio Ambiente, com a seguinte denominação:”Uso sustentável dos patrimônio ambiental”, e a outra variável seria: “ Patrimônio Material e Imaterial (cultura)”, que entra no eixo estratégico, criado, Cultura.

3) Ao analisar as variáveis verificou-se que havia a variável: “Política econômica favorável ao crescimento”, que estava em dois eixos estratégicos diferentes, no eixo da Política e no eixo da Econômica. Decidiu-se para fazer parte do eixo da Política e retirar do eixo da Econômica.

Diante dessas modificações, também, decidiu-se que durante o aprofundamento das variáveis seria efetuada uma análise mais detalhada e, dependendo, das conclusões seria apresentação para a reunião plenária para aprovação da alteração ou não. Depois desta revisão a quantidade, neste momento, das variáveis é de 44. A figura 3 contém as modificações defindas, para serem consideradas as variáveis para o aprofundamento. Foi lembrado a necessidade realizar a oficina “Das Mudanças Críticas aos Atores”, onde se identificará os atores dominantes, esta atividade aumentará a quantidade de variáveis.


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Figura 3: Síntese das variáveis definadas para aprofundamento do Processo Prospectivo Projeto Brasil 2035

Educação • Inversão da pirâmide intelectual do Brasil • Baixo investimento em educação • Maioria da população terá ensino superior

Infraestrutura • Infraestrutura deficitária • Mudança modal transporte

Gestão • Gestão ineficiente do Estado Pacto Federativo • Valorização do Planejamento Governamental de Longo

Prazo • Mudança da estrutura do Estado • Maior comprometimento de recursos estratégicos sob a

égide de investidores estrangeiros e capital privado • Governos distritais, subordinado ao orçamento participativo • Equilíbrio entre os 3 poderes

Política • Política industrial • Formulação monitoramento e implementação mais

eficiente de políticas públicas • Vincular a sustentabilidade às demais ideias • Democracia plena e madura • Estabilidade política e econômica • Política econômica favorável ao crescimento • Ter orçamento e planejamento participativo –

comunidade decide: o quê, como, quando fazer • Reforma política – Sistema político representativo e

responsivo • Apoio e instituições voltadas à iniciativa, inovação e

empreendedorismo

??

Cultura: • Corrupção /

Disseminada (Cultura) • Patrimônio Material e

Imaterial (cultura)

Demografia

• Superpopulação nas grandes cidades brasileiras

Segurança e Defesa

• Segurança e Defesa (Vários aspectos) • Base industrial capaz de atender as

principais necessidades as Forças Armadas

Meio ambiente Uso sustentável dos patrimônios ambientais

Econômica • Diversificação da pauta de exportação e da

inserção internacional dos setores • Competitividade de setores de alto valor

adicional • Desenvolvimento das economias locais, APLs

com valorização das competências criativas • Reforma Fiscal

Social • Redimensionar e organizar os serviços de saúde • Violência chega a níveis sem precedente • Haverá uma mídia de qualidade • Envelhecimento da população e mudança nas

regras dos aposentados • Programa sociais com contrapartida de

desenvolvimento • Sociedade menos desigual • Foco em coletividade e bem comum • Mídia democratizada • Participação social engajada localmente • Reforma Previdência • Maior engajamento político e interesse pelos bens

públicos • Entendimento de que uma sociedade mais

igualitária é benéfica a todos

Tecnologia • Dependência tecnológica • Sistema de informação

territorial acessível

Projeto Desenvolvimento

do Brasil 2035


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III – Reflexão e a Estrutura / Normatização para Aprofundamento das Variáveis do Processo Prospectivo Projeto Desenvolvimento Brasil 2035

A reflexão, o aprofundamento e definição de hipóteses das variáveis contribuirão para que os participantes do Processo Prospectivo Desenvolvimento Projeto Brasil 2035 adquiram conhecimento sobre as variáveis, devendo em pequenos grupo realizarem a descrição da variável para posterior compartilhamento e socialização.

As variáveis-chave identificadas necessitam ser conhecidas melhor pelos participantes, para que possa se identificar quais das variáveis-chave são as que realmente tem grande influência no Projeto Desenvolvimento Brasil 2035 para a construção da visão estratégica do seu futuro. Além do aprofundamento proporcionar aos participantes esse conhecimento da variável em relação ao sistema, ele contribui de forma esclarecedora e proporciona uma análise mais holística do Desenvolvimento Brasil 2035 aos participantes da atividade de Análise da Matriz de Impacto Cruzado, ainda na etapa de Análise Estrutural, a possibilidade de identificar dentre as variáveis aquelas mais influentes.

O aprofundamento é finalizado com a definição de hipóteses das variáveis-chave, as quais deverão definir as possíveis evoluções futuras que essas variáveis podem assumir no horizonte definido.

A apresentação do aprofundamento da variável será efetuado de duas formas: • uma é sua descrição detalhada com todas as informações possível, numa redação com todos

os detalhes possíveis e um resumo, conforme ser apresentada no transcorrer deste capítulo. Ver exemplo, no link: http://www.idsust.com.br/disserta/Ex_Aprof_Var_Plan_Exec_Impl_P_Tecnologico_RB.pdf;

• a outra é a descrição de forma resumida, em power point (ppt), para ser apresentada em slide, no máximo sete slides, numa reunião plenária para que essa descrição seja compartilhada e socializada com os demais participantes do processo. Ver exemplo, no link: http://www.idsust.com.br/disserta/Ex_Apres_Resumida_Variavel_PIEPTRB.pdf

Estas duas formas devem estar disponibilizadas, se possível, antes da reunião plenária, deveremos fixar uma data, para que os participantes do processo prospectivo possam ler e verificar se podem fazer alguma contribuição para melhorar o aprofundamento da variável e adquirir o conhecimento sobre a variável. Devendo ser lembrado que o processo prospectivo deve proporcionar a apropriação dos participantes com o intuito os participantes se comprometerem com a implantação e execução das ações ou políticas públicas que o processo gerará.

O relato do aprofundamento das variáveis deve detalhar e apronfudar as variáveis de forma que não seja um romance, tornando cansativa a leitura e provocando o desinteresse, como também não pode ser uma descrição suscinta e nem prolixa. Esse aprofundamento deve gerar as informações necessárias para propiciar o entendimento e a importância, ou não, da variável, na dinâmica do sistema, por todos os participantes do processo, caso contrário não haverá o comprometimento por que não houve entendimento da variável ou do seu contexto no sistema. O aprofundamento da variável deve estar estruturado, segundo Godet (2001), Jouve da seguinte forma:

• nome completo da variável; • expressão mnemônica ou nome curto da variável;

• lista dos participantes do aprofundamento da variável e a organização a qual deseja explicitar; • evoluções passadas; • variáveis que provocaram as evoluções; • situação atual das variáveis provocadoras das evoluções; • tendências futuras das variáveis provocadoras; • rupturas futuras das variáveis provocadoras; • detalhamento das variáveis;


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• definição de hipóteses; • referência bibliográfica; As consultas devem ser efetuadas, considerando: pesquisa bibliográfica, entidades governamentais, internet com cuidado e fontes científicas, outras fontes idôneas

A explicação do detalhamento da descrição do aprofundamento da variável é a seguinte: • Nome Completo da Variável: o nome completo da variável de forma que seu nome expresse de forma

sintética a variável-chave • Expressão Mnemônica ou nome curto da variável: é o nome curto, simplicado, da variável para se

referir à variável de maneira mais rápida, que seja compreensível e para não ter a necessidade de consultar sua descrição toda vez que for necessário lembrar do seu conteúdo, durante o processo prospectivo.

• Descrição resumida da variável: A descrição serve para gerar o conhecimento sobre a variável e proporcionar a reflexão para obter as demais informações.

• Evoluções Passadas: Ao descrever a variável deve ser realizada uma reflexão para identificar as evoluções (história da variável), isto é, fazer uma retrospectiva da variável. Quando não se consegue ver as evoluções é porque há necessdiade de maior aprofundamento. O que significa que a descrição deve ser mais aprofundada, não ser tão superficial, caso contrário não vai identificar as evoluções que teve essa variável. Neste item pode haver a necessidade de obter dados quantitativos, identificando as possíveis tendências e / ou rupturas passadas e aprofundar as suas razões, podendo encontrar as variáveis que podem ter provocado essas possíveis evoluções.

• Variáveis que provocaram as evoluções: A partir da descrição aprofundada da variável é possível identificar o que provocou essas evoluções, seja por tendência ou seja por ruptura, devendo ser analisada com uma maior profundidade.

• Situação atual das variáveis provocadoras das evoluções: Neste caso verificar como está a atuação das variáveis que provocaram ou contribuiram para a história da variável, identificando o que contribuiu, ou não, para sua modificação no decorrer do tempo, analisando a possíbilidade de tornar essa variável provocadora uma variável-chave, que havendo necessidade de um aprofundamento maior e que justifique a dinâmica do sistema.

• Tendências Futuras das variáveis provocadoras: A tendência dela poderá manter o status quo ou não. Para isso é importante identificar qual é essa tendência e os seus motivos.

• Rupturas Futuras das variáveis provocadoras: Ao aprofundar a variável poderá identificar as rupturas provocadas por ela ou as possíveis rupturas futuras.

• Detalhamento da variávei: procurar detalhar ao máximo a variável, se necessário obter dados quantitativos, além dos qualitativos, isto é, indicadoes e sua possíveis tendências ou rupturas. Neste caso poderá ser utilizado séries históricas como utilizar algorítimos para verificar as possíveis tendências ou não. Se for necessário entrevistar especialistas sobre o assunto, e se for o caso, com exemplos práticos.

• Definição de Hipóteses: identificar e definir no decorrer do detalhamento da variável quais são as possíveis hipóteses que podem ser definidas. Lembrar que no mínimo devem ter 2 (duas) hipóteses. Se possível definir hipótese que mostre a tendência da variável, a possível necessidade de ruptura e a hipótese, se for o caso, da necessidade da tendência e da ruptura.

• Referência Bibliográfica: todo suporte da literatura utilizada para a descrição, o detalhamento, a evolução de indicadores, outras informações quantitativas, a verificação da evolução / história da variável.

• Pesquisa para aprofundamento da variável, deve consideraras diversas Fontes de Consulta e Bibliografias: Entidades governamentais, biblioteca, internet e outras fontes. Este ítem não precisa ser destado ao escrever no detalhamento da variável. Ele é mais uma orientação para descrever a variável. As fontes de consulta deverão estar na Referência Bibliográfica.


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A descrição da variável-chave deverá ter a quantidade de páginas conforme a necessidade de aprofundamento e detalhamento e, de acordo com a necessidade, solicitar apoio de especialistas sobre o assunto que está sendo aprofundado e, sempre que possível obter destes especialistas interpretações que possam gerar conflitos, para gerar uma resultante inovadora. Deve ser lembrado, que além de constar os conceitos cientificos deverá ser utilizada uma linguagem para o leigo sobre esse assunto, a fim de que o compartilhamento seja entendido por todos e não só por especialistas. Dessa forma, teremos uma homogeneização dos conhecimentos sobre cada variável. Neste momento, os especialistas sobre o assunto e/ou tema devem ser consultados, para contribuir no aprofundamento das variáveis e auxiliar na descoberta das variáveis provocadoras, identificadas no detalhamento / aprofundamento, tanto na retrospectiva quanto na análise prospectiva. Como também ter pessoas no grupo de trabalho que tornam LÚDICA uma apresentação científica da variável, se for necessário. Dever ser efetuada uma ressalva sobre as hipóteses, que deverão ser no mínimo 2 (duas), mas o importante é definir as possíveis alternativas para definir as hipóteses, ou tendência, ou ruptura, ou ruptura e tendência:

Tendência: é uma transformação mensurável e observável no seio de um dado sistema, que se apóia nos desenvolvimentos dinâmicos e comportamentais desse sistema, (GABIELLET, 1999).

Ruptura: é uma mudança radical de orientação, às vezes brutal, muitas vezes irreversíveis.

Tendência e Ruptura: É um problema identificado que considera um potencial de mudanças, positivas (oportunidades) ou negativas (ameaças) e que é necessário considerar para formular uma estratégia.

Foi apresentado a necessidade de efetuar uma análise de atores, principalmente, os dominantes. Este atores farão parte da dilimitação do sistema em estudo, dentre as variáveis, o Projeto Desenvolvimento Brasil 2035. Então será efetuada uma oficina específica, denominada: “Das Mudanças Críticas aos Atores”.


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IV – Distribuição das Variáveis para sere aprofundadas do Processo Prospectivo Projeto Desenvolvimento Brasil 2035

Após a análise realizada das variáveis e as modificações, como também os conceitos de análise estrutural e a aprsentada a forma que as variáveis devem ser aprofundadas e descritas, as variáveis foram distribuidas, devendo cada grupo de aprofundamento ter um Coordenador, que deverá ser escolhido pelas pessoas do grupo. O coordenador deverá ser o reponsável para atender os prazos e a estrutura do aprofundamento da variável, como coordenadar a distribuição de tarefas para que a variável seja descrita da melhor forma possível. Como foram definidas 44 variáveis e estavam presentes somente 15 pessoas, deverá ser identificadas pessoas que podem contribuir no aprofundamento das variáveis. Elas serão divulgadas para toda a rede doas participantes. Foi definida que será utilizada a nova mídia, para divulgar e solicitar que representantes da sociedade venham contribuir com a descrição da variável. Foi decidido, também, que as descrições / aprofundamentos das variáveis farão parte da edição de um livro. Cada descrição de variável será como se fosse um capitulo, fazendo parte de um determinado eixo estratégico. A escolha das variáveis onde não ainda pessoas, ou a escolha de variáveis que já existe alguma pessoa ou pessoas, deverá ser informado as pessoas do grupo, com cópia para [email protected], e senão não pessoas na variável escolhida favor informar para o e-mail: [email protected]. Os participantes desta atividade, que escolheram as variáveis para serem aprofundadas, estão na relação abaixo:


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DISTRIBUIÇÃO DAS VARÁVEIS PROJETO DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035

Nr. Variável Chave Coordenador

Participantes Nome E-mail Instituição/Empresa Telefone

1 Política industrial Coordenador:


2 Formulação monitoramento e implementação mais eficiente de políticas públicas Coordenador:

3 Vincular a sustentabilidade às demais ideias Coordenador:

Armando Dal Colletto [email protected] Messias Eugênio Miranda Barboza

[email protected]

Neuseli Martins Costa [email protected]

4 Democracia plena e madura Coordenador:

Rubens Pereira [email protected]

5 Estabilidade política e econômica Coordenador:


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6 Ter orçamento e planejamento participativo – comunidade decide: o quê, como, quando fazer Coordenador:

Messias Eugênio Miranda Barboza

[email protected]

7 Reforma política – Sistema político representativo e responsivo Coordenador:


8 Apoio e instituições voltadas à iniciativa, inovação e empreendedorismo Coordenador:

Guilherme Cuchierato [email protected] Clarice Kobayashi [email protected]

9 Diversificação da pauta de exportação e da inserção internacional dos setores Coordenador:

10 Competitividade de setores de alto valor adicional Coordenador:

11 Desenvolvimento das economias locais, APLs com valorização das competências criativas Coordenador:

Thomaz Fronzaglia [email protected]


13

12 Política econômica favorável ao

crescimento Coordenador:


13 Reforma Fiscal Coordenador:

Hercules Antonio Do Prado [email protected]

14 Dependência tecnológica Coordenador:

Elzivir Azevêdo Guerra [email protected] Paulo Sergio Moreira Soares [email protected] Paulo Blaser [email protected]

15 Sistema de informação territorial acessível Coordenador:

José Augusto Vieira Costa [email protected]

16 Infraestrutura deficitária Coordenador:

17 Mudança modal transporte Coordenador:


14

18 Uso sustentável do patrimônio ambiental (meio ambiente) Coordenador:

Neuseli Martins Costa [email protected]

19 Gestão ineficiente do Estado Pacto Federativo Coordenador:

20 Valorização do Planejamento Governamental de Longo Prazo Coordenador:

Enir Sebastião Mendes [email protected]

21 Mudança da estrutura do Estado Coordenador:

22 Maior comprometimento de recursos estratégicos sob a égide de investidores estrangeiros e capital privado Coordenador:

23 Governos distritais, subordinado ao orçamento participativo Coordenador:


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24 Equilíbrio entre os 3 poderes Coordenador:

25 Redimensionar e organizar os serviços de saúde Coordenador:

26 Violência chega a níveis sem precedente Coordenador:

27 Haverá uma mídia de qualidade Coordenador:

Isaac Trabuco Soares Silva [email protected]

28 Envelhecimento da população e mudança nas regras dos aposentados Coordenador:

29 Programa sociais com contrapartida de desenvolvimento


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Coordenador:

30 Sociedade menos desigual Coordenador:

31 Foco em coletividade e bem comum Coordenador:

32 Mídia democratizada Coordenador:

33 Participação social engajada localmente Coordenador:

34 Reforma Previdência Coordenador:

35 Maior engajamento político e


17

interesse pelos bens públicos Coordenador:

36 Entendimento de que uma sociedade mais igualitária é benéfica a todos Coordenador:

37 Inversão da pirâmide intelectual do Brasil Coordenador:

Sheila Serafim da Silva [email protected]

38 Baixo investimento em educação Coordenador:


39 Maioria da população terá ensino superior Coordenador:

Armando Dal Colletto [email protected] Guilherme Cuchierato [email protected]

40 Segurança e Defesa (Vários aspectos) Coordenador:

Eduardo Rodrigues Schneider [email protected] Rubens Pereira [email protected]


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41 Base industrial capaz de atender as principais necessidades as Forças Armadas Coordenador:

42 Superpopulação nas grandes cidades brasileiras Coordenador:

Clarice Kobayashi [email protected]

43 Corrupção / Disseminada (cultura) Coordenador:

44 Patrimonio Material e Imaterial (cultura) Coordenador:


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V - Encaminhamentos e Estabelecimento de Cronograma das Próximas Atividades

Encaminhamentos necessários para o desenvolvimento do Processo Prospectivo:

1) Todos os participantes deverão divulgar o aprofundamento das variáveis para que os grupo sejam formados, se for possível cinco pessoas por grupo, para que haja uma descrição da variável com o conteúdo para definir as possíveis hipóteses e contribuir para o Desenvolvimento Brasil 2035.

2) O Isaac Trabuco Soares Silva deverá propor o mais rápido possível uma forma de utilização da nova mídia para divulgação do processo prospectivo Projeto Desenvolvimento Brasil 2035, principalmente, para que possamos ter pessoas contribuindo no aprofundamento das variáveis.

3) A próxima atividade será a Oficina “Das Mudanças Críticas aos Atores”, que deverá ser realizada no dia 30 de maio de 2016, no período da tarde, conforme definido pela maioria. Esta oficina não poderá ser realizada com a videoconferência.

4) Deverá ser publicado um livro com as descrições das diversas variáveis, os autores serão as pessoas que descreverem as variáveis. Os organizadores / coordenadores serão Adalberto Américo Fischmann e Antônio Luís Aulicino.

5) Os participantes do Processo Prospectivo deverão continuar a divulgar o processo prospectivo em suas redes. Lembrar que a construção de um Brasil melhor dependerá da sociedade se apropriar do país, caso contrário teremos mais um estudo do futuro na estante empoeirado.

Conograma das Atividades:

ATIVIDADE DATA

1 Divulgação nas respectivas redes, acompanhamento e compartilhamento da divulgação das variáveis para o aprofundamento

15 maio 2016

2 Proposição de uma alternativa de divulgação do aprofundamento das variáveis pela nova mídia

20 maio 2016 ou antes se for possível

3 Realização da Oficina”Das Mudanças Críticas aos Atores” 30 maio 2016


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VI - Avaliação do Processo Prospectivo Desenvolvimento BRASIL 2035

A Avaliação do Processo Prospectivo é a VI etapa, conforme figura 1, que procura avaliar os impactos e resultados durante e após o processo. Esta avaliação é feita com base nas atividades realizadas até esta etapa e é realizada conforme AULICINO (2006)1, utilizando os diversos indicadores, que são enumerados a seguir: 1. Sensibilização e a conscientização do conceito: apesar de algumas poucas pessoas terem participado do

curso do Processo Prospectivo (oito), houve uma boa condução das oficinas, da etapa I, Análise Conjuntural, obtendo bons resultados em todas as oficinas, mesmo considerando que somente oito tinham conhecimento do processo. Isso demonstrou um comprometimento forte com o processo. Houve no início do Seminário a explanação dos conceitos do Processo Prospectivo, para definir uma homogeneização entre os participantes, porque nem todos tinham participado das reuniões anteriores e somente oito tinha participado do curso de curta duração do processo prospectvio. Dentre os participantes, como já foi dito anteriormente, houve um equilíbrio dos representantes dos agentes sociais, conforme mostra a figura 2. Em razão do dia do Seminário ser na véspera de feriado o comparecimento foi baixo também, mas os resultados foram muito bons. Deve ser lembrado que as oficinas devem propiciar uma reflexão, e, principalmente, uma integração e interação entre os diversos tipos de agentes sociais, tendo como consequência os resultados. Portanto, o mais importante nessas oficinas é a aprendizagem de convivência entre os diferentes tipos de agentes sociais, porque no Brasil é mais comum haver esse tipo de trabalho, somente, entre os mesmos tipos de agentes sociais ou assemelhados e, não entre os diferentes. Neste seminário, pode-se constatar que houve resultado, apesar de alguns pequenos problemas, justamente, porque houve uma diversidade de tipos de agentes sociais e souberam trabalhar juntos, construindo os resultados esperados para cada tipo de oficina, conforme os registros neste relatório. Outro resultado de análise foi a quantidade de oficinas realizadas em razão da quantidade de pessoas, foram 4 oficinas, quando deveriam ter sido realizadas no mínimo seis oficinas. As oficinas que não foram realizadas foram: “Das Mudanças Críticas às Estratégias” e a “Das Mudanças Críticas aos Cenários Exploratórios”. Deve ser ressaltado, que essa redução de oficinas e de pessoas não prejudicaram os resultados.

2. Elaboração do escopo do processo prospectivo: o escopo do Processo Prospectivo do Brasil 2035,

considerando que seja TERRITORIAL, deveria ser efetuado incialmente por Distrito ou agrupamentos de Distritos, e depois por Município ou agrupamentos de Municípios, sabendo que hoje no Brasil há 5.570 municípios (IBGE, 2014), depois consolidar ao nível de estado e, depois, por regiões, consolidando o Brasil. Dessa forma, a SOCIEDADE BRASILEIRA, por meio dos diversos tipos de agentes sociais deveria ter participado e, se comprometendo com as ações e políticas públicas do BRASIL 2035, para chegar a 2100 um país desenvolvido. Deve ser ressaltado, que será muito difícil o Brasil se tornar desenvolvido sem a participação com APROPRIAÇÃO da sociedade brasileira. Portanto, este processo prospectivo será um piloto para identificar quais ações teremos que executar, para que a sociedade seja envolvida e, realmente, tenhamos em 2100 um BRASIL desenvolvido, considerando que para isso a sua população deverá estar totalmente comprometida com essa transformação, que será um RUPTURA, isto é, a proposição de inovações para um Brasil desenvolvido. Por estes motivos, as escolhas de técnicas e métodos são os do processo prospectivo, que propiciem a participação com apropriação dos envolvidos, que tenha um rigor e sejam transparentes.

1AULICINO, A.L. Tese de Doutorado: Foresight para Políticas de CT&I com Desenvolvimento Sustentável: Estudo de Caso

Brasil. São Paulo. FEA-USP, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22092006-170228/pt-br.php. Acessado em: 20/10/2006.


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3. Identificação dos stakeholders(agente sociais) potenciais, atores e especialistas: além do aprofundamento das variáveis-chave, deverá ser realizada uma oficna para identificação dos atores dominantes, que é a oficina: “Das Mudanças Críticas aos Atores”, para que façam parte do rol das variáveis-chave e do aprofundamento dessas variáveis-chave, devendo entrar na Análise Estrutural e Análise de Impacto Cruzado.

4. Ainda como Avaliação e Impacto dos Resultados das atividades realizadas até o momento, deve-se ressaltar que as tarefas do Comitê Técnico Prospectivo deverá ser revisto e verificar quais pessoas, realmente, vão desejar participar e contribuir com seu tempo para elaborar o processo prospectivo do Projeto Brasil 2035. Depois de definidas as pessoas integrantes do Comitê Técnico Prospectivo, as tarefas serão distribuídas. Isso poderá ocorrer na próxima reunião. Para que haja um trabalho que não sobrecarregue aos participantes do deste Comitê deveremos definir quando serão as reuniões e qual o melhor horário, sabendo que nem sempre poderemos contar com todos.

5. Deve-se avaliar que houve uma redução muito forte na participação da atividade, algumas pessoas justificaram em razão de compromissos, outras em razão de não poder se deslocar, outras por algum outro motivo. Apesar de ser normal no Brasil esta redução de pessoas, deveremos agitar nossas redes para manter viva a vontade de realmente melhorar nosso Brasil.


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