nbr 14005 - medidor velocimetrico para agua fria de 15 metro

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Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Medidor velocimétrico para água fria, de 15 m 3 /h até 1 500 m 3 /h de vazão nominal Palavras-chave: Medidor de água. Hidrômetro. Instrumento de medição. Água fria NBR 14005 NOV 1997 13 páginas Origem: Projeto 04:005.10-013:1996 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.10 - Comissão de Estudo de Instrumentos de Medição de Fluidos NBR 14005 - Velocity water-meter for cold water with nominal flow rate 15 m 3 /h until 1 500 m 3 /h Descriptors: Water-meter. Cold water. Measurement instrument Esta Norma foi baseada na ISO 4064-1:1993 Válida a partir de 29.12.1997 Incorpora a Errata 1 de 30.11.2004 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos 5 Características metrológicas e desempenho 6 Marcações 7 Aprovação de modelo ou conformidade 8 Inspeção e recebimento 9 Ensaios 10 Resultados ANEXOS A Aparelhagem para execução dos ensaios B Condições de instalação C Requisitos a verificar Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol- vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e os anexos B e C, de caráter informativo. 1 Objetivo Esta Norma prescreve o método a ser empregado na verificação das principais características de medidores de vazão para água fria, de 15 m 3 /h a 1 500 m 3 /h de va- zão nominal. Esta Norma considera os medidores de água aptos para funcionar com uma vazão de sobrecarga de até 3 000 m 3 /h a uma pressão nominal de 1 MPa (10 bar), 1,6 MPa (16 bar) ou 2,5 MPa (25 bar) e à temperatura compreendida entre 1°C e 40°C. Esta Norma não se aplica aos medidores monojatos e multijatos, objetos de norma específica. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e proce- dimentos na inspeção de atributos - Procedimento NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca - Designação, dimensões e tole- râncias - Padronização

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Page 1: Nbr 14005 - Medidor Velocimetrico Para Agua Fria de 15 Metro

Copyright © 1997,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Medidor velocimétrico para água fria,de 15 m3/h até 1 500 m3/h de vazãonominal

Palavras-chave: Medidor de água. Hidrômetro. Instrumento demedição. Água fria

NBR 14005NOV 1997

13 páginas

Origem: Projeto 04:005.10-013:1996CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos MecânicosCE-04:005.10 - Comissão de Estudo de Instrumentos de Medição de FluidosNBR 14005 - Velocity water-meter for cold water with nominal flow rate 15 m3/huntil 1 500 m3/hDescriptors: Water-meter. Cold water. Measurement instrumentEsta Norma foi baseada na ISO 4064-1:1993Válida a partir de 29.12.1997Incorpora a Errata 1 de 30.11.2004

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos5 Características metrológicas e desempenho6 Marcações7 Aprovação de modelo ou conformidade8 Inspeção e recebimento9 Ensaios10 ResultadosANEXOSA Aparelhagem para execução dos ensaiosB Condições de instalaçãoC Requisitos a verificar

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envol-vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e osanexos B e C, de caráter informativo.

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método a ser empregado naverificação das principais características de medidoresde vazão para água fria, de 15 m3/h a 1 500 m3/h de va-zão nominal.

Esta Norma considera os medidores de água aptos parafuncionar com uma vazão de sobrecarga de até3 000 m3/h a uma pressão nominal de 1 MPa (10 bar),1,6 MPa (16 bar) ou 2,5 MPa (25 bar) e à temperaturacompreendida entre 1°C e 40°C.

Esta Norma não se aplica aos medidores monojatos emultijatos, objetos de norma específica.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normascitadas a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e proce-dimentos na inspeção de atributos - Procedimento

NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedaçãoé feita pela rosca - Designação, dimensões e tole-râncias - Padronização

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2 NBR 14005:1997

NBR 7669:1982 - Conexão de ferro fundido cinzento- Padronização

NBR 7675:1988 - Conexões de ferro fundido dúctil -Especificação

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinições.

3.1 medidor de água: Instrumento destinado a indicar etotalizar, continuamente, o volume de água que o atra-vessa.

3.1.1 medidor velocimétrico: Medidor cujo mecanismo éacionado pela ação da velocidade da água que o atra-vessa.

3.2 diâmetro nominal: Designação numérica comum atodos os componentes do sistema de tubulação. É umnúmero inteiro, usado apenas para referência, próximodas dimensões construtivas.

3.3 comprimento: Distância entre os planos que contêmas faces externas dos flanges de entrada e saída do me-didor.

3.4 volume escoado: Volume de água que atravessa omedidor.

3.5 vazão (q): Quociente entre o volume de água queatravessa o medidor e o tempo de passagem deste vo-lume, expresso em metros cúbicos por hora.

3.5.1 vazão de sobrecarga (qs): Vazão até a qual o me-didor pode funcionar de forma satisfatória por um curtoperíodo sem deteriorar-se e cujo valor é o dobro do valorda vazão nominal.

3.5.2 vazão nominal (qn): Vazão até a qual o medidor devetrabalhar contínua e satisfatoriamente, e que correspondaà sua designação.

3.5.3 vazão de transição (qt): Vazão que define a separaçãoentre as faixas superior e inferior de medição.

3.5.4 vazão mínima (qmín.): Vazão acima da qual o me-didor deve permanecer dentro do limite de erros máximosadmissíveis.

3.6 faixa de medição: Intervalo que comporta vazõesentre a vazão mínima (inclusive) e vazão de sobrecarga(inclusive).

3.6.1 faixa inferior de medição: Intervalo que comportavazões entre a vazão mínima (inclusive) e a vazão detransição (exclusive).

3.6.2 faixa superior de medição: Intervalo que comportavazões entre a vazão de transição (inclusive) e vazão desobrecarga (inclusive).

3.7 Erro

3.7.1 erro absoluto: Diferença entre o volume de águaindicado em um medidor e o valor verdadeiro conven-cional da grandeza medida.

3.7.2 erro relativo: Quociente do erro absoluto de mediçãopelo valor verdadeiro convencional da grandeza medida.

3.7.3 erro percentual: Erro relativo expresso em porcen-tagem.

3.7.4 erro máximo admissível: Valor extremo do erro per-centual admissível nas especificações de medidores.

3.8 curva de erros: Representação gráfica dos erros emfunção das vazões onde o eixo das abscissas representaas vazões e o eixo das ordenadas o erro percentualcorrespondente.

3.9 pressão nominal (PN): Pressão que designa o me-didor, correspondente à pressão máxima de trabalho,utilizada para dimensionamento e ensaios.

3.10 perda de carga: Perda de pressão na tubulação,decorrente da inserção do medidor nesta, a uma de-terminada vazão.

3.11 curva de perda de carga: Representação gráficadas perdas de carga em função das vazões onde o eixodas abscissas representa as vazões e o eixo das orde-nadas a perda de carga correspondente.

3.12 classe metrológica: Parâmetros preestabelecidosque definem os limites metrológicos do medidor.

3.13 desvio: Variação dos erros percentuais devido aouso ou condições do ensaio.

3.14 estanqueidade: Propriedade que o medidor deveapresentar de não permitir vazamento ou exsudação,quando submetido a uma determinada pressão duranteum determinado tempo.

3.15 componentes

3.15.1 carcaça: Peça inteiriça concebida basicamente paraatender às características funcionais, tais como alojar eacoplar os componentes do medidor.

3.15.2 cúpula: Peça transparente de proteção do dispo-sitivo totalizador.

3.15.3 tampa: Dispositivo de proteção da cúpula do meioexterno.

3.15.4 mecanismo medidor: Componente que transformaa ação dinâmica da água em uma indicação de volume(kit).

3.15.5 rotor: Componente do mecanismo medidor quegira sob ação da velocidade do escoamento da água.

3.15.6 mecanismo de transmissão: Componente do meca-nismo medidor utilizado para transferir o movimento dorotor ao dispositivo totalizador.

3.15.7 dispositivo totalizador: Componente do mecanismomedidor, que é utilizado para indicar e totalizar o volumeescoado.

3.15.8 mostrador: Componente do dispositivo totalizadoronde estão impressos o sistema de escalas, a unidadede medida e outras inscrições pertinentes.

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NBR 14005:1997 3

3.15.9 regulador: Componente que permite modificar arelação entre o volume indicado e o volume escoado.

3.15.10 lacre: Dispositivo que assegura verificação dainviolabilidade do medidor.

3.15.11 flange superior: Componente de fechamento dacarcaça no qual estão fixadas as peças internas do me-didor.

3.16 singularidade: Todo e qualquer elemento ou configu-ração de uma restrição no conduto que provoque umaperda de carga localizada.

3.17 bancada de ensaios: Instalações construídas eequipadas de modo a se obterem as condições propostasem cada tipo de ensaio de medidor.

3.18 trecho reto: Trecho de um conduto isento de sin-gularidade.

4 Requisitos

4.1 Designação

Os medidores são designados pela sua vazão nominal(qn), diâmetro nominal (DN), comprimento, classe me-trológica, pressão nominal (PN) e número desta Norma.

4.2 Classificação

Os medidores devem ser classificados em:

a) vertical;

b) axial.

4.2.1 Vertical

Medidor cujo eixo do rotor está posicionado perpendicu-larmente ao eixo da tubulação.

4.2.2 Axial

Medidor cujo eixo do rotor está posicionado na mesmadireção do eixo da tubulação.

4.3 Dispositivos indicadores

4.3.1 Totalizador

4.3.1.1 O totalizador deve permitir uma leitura fácil, aces-sível e confiável do volume de água escoado.

4.3.1.2 A totalização do volume, em metros cúbicos, emúltiplos se indica através de um sistema de leitura digitalde cifras saltantes (cilindros ciclométricos), que permitauma leitura direta, podendo os seus procedimentos serautomatizados ou assistidos por processadores eletrô-nicos.

NOTA - Totalizadores com visores em cristal líquido ou similarespodem ser utilizados no âmbito desta Norma até que seja elabo-rado adendo com ensaios específicos para medidores eletrô-nicos.

4.3.1.3 A totalização dos submúltiplos de metros cúbicosdeve ser de um dos seguintes tipos:

a) tipo 1: digital de cifras saltantes (cilindros ciclomé-tricos);

b) tipo 2: escalas circulares com indicador de pon-teiro;

c) tipo 3: uma combinação das anteriores.

NOTA - Podem ser utilizados dispositivos eletrônicos acopladosno medidor local ou remoto, bem como totalizadores eletrônicosnos termos do item anterior.

4.3.1.4 Os dígitos dos cilindros ciclométricos devem serpretos sobre fundo branco ou vice-versa para os indica-dores de metro cúbico, e vermelho sobre fundo brancoou vice-versa para os submúltiplos. Quando forem usadosponteiros, estes devem ser vermelhos sobre escalas cir-culares de fundo branco.

4.3.1.5 A escala de cada elemento do totalizador deveconter dez dígitos e o deslocamento desses dígitos deveser de baixo para cima. O avanço de qualquer dígito secompleta quando o dígito de valor imediatamente inferiorcompleta o último décimo de sua trajetória.

4.3.1.6 O sentido de rotação das escalas circulares (ti-pos 2 e 3) deve ser o dos ponteiros do relógio.

4.3.1.7 Nos indicadores de ponteiro, a escala deve terimpressa junto a ela o valor de cada divisão na forma defatores de multiplicação, tais como, x 0,1; x 0,01; x 0,001;ou x 0,0001.

4.3.1.8 O sistema de leitura deve permitir registrar, semretornar a zero, um volume correspondente à tabela 1.

Tabela 1 - Capacidade de totalização

qn Volume mínimo

m3/h m3

≤ 500 999 999

> 500 9 999 999

4.3.1.9 A altura real ou opticamente acrescida dos alga-rismos alinhados no cilindro deve ser no mínimo igual a4 mm.

4.3.1.10 O espaço entre dois traços consecutivos deveser no mínimo igual a três vezes a largura do traço.

4.3.1.11 A extremidade indicadora dos ponteiros deve terlargura não superior à largura do traço e, em nenhumcaso, exceder 0,5 mm.

4.3.1.12 O intervalo real ou opticamente acrescido entredois traços consecutivos, correspondentes à menor di-visão dos elementos do dispositivo totalizador, deve sa-tisfazer às disposições constantes na tabela 2.

Tabela 2 - Distância entre os eixos de dois traçosconsecutivos

Número de divisões Distância (d) entre eixosmm

10 4 ≤ d ≤ 5

20 2 ≤ d ≤ 5

50 1 ≤ d ≤ 4

100 0,8 ≤ d ≤ 2

200 0,8 ≤ d ≤ 2

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4.3.2 Menor indicação de leitura

O volume máximo que indica a menor divisão da escala(capacidade mínima do totalizador) deve ser o indicadona tabela 3.

Tabela 3 - Valores máximos da menor divisão

qn Valores máximosm3/h m3

Classe A Classe B/C

15 0,005 0,002

25 0,01 0,005

40 0,02 0,005

60 0,02 0,01

150 0,05 0,02

250 0,1 0,05

400 0,2 0,05

600 0,2 0,1

1 000 0,5 0,2

1 500 0,5 0,2

NOTA - Valores maiores serão admitidos por um período dedois anos a partir da publicação desta Norma.

4.4 Dispositivo de regulagem

O medidor deve ser provido de um regulador.

4.4.1 Quando o regulador passar da posição de regu-lagem máxima para a mínima e vice-versa, a variaçãodo volume indicado deve ser igual ou superior a 3%.

4.4.2 Deve ser assegurada a inviolabilidade do disposi-tivo de regulagem.

4.5 Comportamento em contrafluxo

O medidor deve ser capaz de resistir a um retorno defluxo acidental, sem se danificar e sem alterar suas ca-racterísticas metrológicas, quando colocado em seusentido normal, sendo que o medidor deve indicar demodo inverso. Adicionalmente, pode-se instalar um dispo-sitivo de retenção a jusante do medidor.

4.6 Lacre

O medidor deve ser provido de lacre. O flange superior eo bujão de regulagem, quando houver, devem ser pro-vidos de orifícios ou equivalente que permitam a lacração.

4.7 Numeração

4.7.1 Localização da numeração

A numeração deve estar localizada na parte superior doflange de conexão e/ou no flange superior.

4.7.2 Número de série

A numeração do medidor deve ser única, em alto e/oubaixo relevo, obedecendo a um sistema de dez dígitosalfanuméricos, conforme segue:

- primeiro caractere: uma letra correspondente aodiâmetro nominal do medidor conforme a tabela 4;

- segundo e terceiro caracteres: dois algarismos cor-respondentes ao ano de fabricação;

- quarto caractere: letra exclusiva que identifique ofabricante;

- quinto caractere: letra “V” correspondente ao me-didor vertical e “A” correspondente ao medidor axial;

- cinco caracteres finais: número seqüencial do fa-bricante, tendo início em 00001 para cada diâmetronominal e reiniciado a cada ano de fabricação.

Exemplo - medidor nº K97WA00256:

K - Medidor de diâmetro nominal de 100

97 - Ano de fabricação

W - Identificação do fabricante

A - Medidor axial

00256 - Número seqüencial do fabricante

Tabela 4 - Designação dos medidores

Caractere Diâmetro nominal (DN) qn

m3/h

G 50 15

H 65 25

J 75/80 40

K 100 60

L 150 150

M 200 250

N 250 400

P 300 600

Q 400 1 000

R 500 1 500

4.7.3 Dimensões da numeração

A numeração dos medidores deve ter as seguintes di-mensões mínimas:

- caracteres com altura mínima de 3 mm;

- caracteres com largura mínima de 2 mm;

- espaço entre os caracteres, mínimo 1 mm;

- profundidade/altura da gravação de 0,3 mm.

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4.8 Materiais

4.8.1 O medidor deve ser construído com materiais de re-sistência mecânica e química adequados à sua utilizaçãoe inalteráveis pelas variações de temperatura e pressão,nos limites metrológicos estabelecidos nesta Norma.

4.8.2 Todas as partes do medidor, em contato com a águaque o atravessa, devem ser de comprovada inocuidadedo ponto de vista sanitário.

4.8.3 Todas as partes do medidor expostas à luz solardevem ser de materiais que garantam a estabilidade di-mensional, quando sob temperaturas entre 1°C e 65°C,devidamente estabilizados contra raios ultravioleta.

4.8.4 Os materiais empregados no medidor devem serresistentes à corrosão interna e externa ou estar prote-gidos pela aplicação de tratamento adequado.

4.8.5 A carcaça deve ser em ferro fundido e deve suportaruma pressão estática equivalente a 1,5 vez a pressãonominal, sem sofrer deformações e sem apresentar exsu-dação e/ou vazamento no período de 1 min.

NOTA - Outros materiais podem ser empregados, desde quecomprovadamente atendam às normas internacionais reconhe-cidas para o uso proposto.

4.8.6 Os flanges do medidor devem estar de acordo coma NBR 7669 ou NBR 7675, o número de furos de acordocom a tabela 5 e a posição da furação de acordo com afigura 1.

NOTA - Para diâmetro nominal de 65, aplicam-se ascaracterísticas do diâmetro nominal de 70 da NBR 7669 ouNBR 7675.

Figura 1 - Posição da furação em relação aoeixo do medidor

4.9 Características construtivas

4.9.1 O dispositivo indicador deve estar protegido por umacúpula transparente que assegure fácil leitura das in-dicações, sobre a qual se coloca uma tampa adequadaque forneça uma proteção suplementar.

4.9.2 A forma construtiva da carcaça do medidor deve tercaracterísticas tais que, quando desmontado o flangesuperior, os mecanismos interiores possam ser facil-mente substituídos.

4.10 Dimensões

4.10.1 As dimensões do medidor devem estar compre-endidas dentro de um paralelepípedo conforme a figu-ra 2 e valores apresentados na tabela 6 (com a tampa naposição aberta a 90° da posição fechada).

4.10.2 O medidor deve ser ligado à tubulação de serviçopor intermédio de flanges com junta de vedação.

4.10.3 Dimensões dos contraflanges

As dimensões dos contraflanges devem obedecer àNBR 7669 ou NBR 7675 ou normas de flanges paraoutros materiais, respeitando-se as classes de pressão epadronização do medidor. Quando roscados, a roscadeve ser de acordo com a NBR 6414.

5 Características metrológicas e desempenho

A verificação das características metrológicas e desem-penho deve ser executada conforme indicado na se-ção 7 e anexo A.

5.1 Características metrológicas

5.1.1 Classes metrológicas

O medidor deve atender a uma das três classes metroló-gicas, segundo a vazão mínima e a vazão de transição,de acordo com a tabela 7.

Tabela 5 - Número de furos do flange do medidor

Número de furosDiâmetro

nominal Pressão nominal (PN)

10 16 25

50 4 4 4

65 4 4 8

75/80 4 4 8

100 8 8 8

150 8 8 8

200 8 12 12

300 12 12 16

400 16 16 16

500 20 20 20

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Figura 2 - Dimensões gerais

Tabela 6 - Dimensões

Dimensões em milímetros

DN L1 L2 e L3 (máx.) H1 (máx.) H2 (máx.)

50 200/270 135 115 390

65 200/300 150 130 390

75/80 200/300/350 180 150 410

100 250/350/360 225 215 440

150 300/450 175 180 500

200 350 190 200 500

250 450 210 220 500

300 500 290 250 500

400 500/600 290 320 500

500 500/800 385 380 520

NOTA - Tolerâncias para o comprimento L1:

200 ≤ L1 < 400 mm = tolerância - 3 mm

400 ≤ L1 ≤ 1 000 mm = tolerância - 5 mm

Tabela 7 - Classes metrológicas

Classe Vazão Diâmetro nominal (DN)m3/h

50 65 75/80 100 150 200 250 300 400 500

A qmín. 1,2 2,0 3,2 4,8 12 20 32 48 80 120

qt 4,5 7,5 12 18 45 75 120 180 300 450

B qmín. 0,45 0,75 1,2 1,8 4,5 7,5 12 18 30 45

qt 3,0 5,0 8,0 12 30 50 80 120 200 300

C qmín. 0,09 0,15 0,24 0,36 0,90 - - - - -

qt 0,225 0,375 0,60 0,90 2,25 - - - - -

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5.1.2 Erro

O medidor, quando ensaiado conforme 7.2.4, deveapresentar erros percentuais dentro dos limites indicadosna tabela 8.

Tabela 8 - Erros admissíveis

Vazão Erro admissível%

qmín. ≤ q ≤ qt ± 5

qt< q ≤ qs ± 2

5.1.3 Desgaste acelerado

O ensaio de desgaste acelerado conforme 7.2.5 e osdesvios nos erros não devem superar os indicados na ta-bela 9.

5.2 Vazão de sobrecarga e perda de carga

O medidor ensaiado conforme 7.2.7 deve apresentar apassagem de uma vazão não inferior à vazão de so-brecarga com uma perda de carga não maior que0,06 MPa (0,6 bar) para medidor vertical e 0,03 MPa(0,3 bar) para medidor axial.

5.3 Funcionamento no contrafluxo

O medidor ensaiado conforme 7.2.8 deve apresentarerros percentuais dentro dos limites indicados na ta-bela 8.

6 Marcações

O medidor deve ter marcações de forma legível, além doestabelecido pelas disposições legais vigentes, conformeindicações descritas na tabela 10.

Tabela 10 - Posição das inscrições

Mostrador do FlangeIndicações *) Corpo dispositivo superior Tampa

totalizador

a A marca registrada, ou o nome, ou o modelo, ou arazão social, o responsável pela comercialização - x - -do produto (representante, vendedor, importador,exportador, etc.)

b Classe metrológica - x - -

c Designação do medidor - + + +

d O símbolo da unidade de “m3” - x - -

e O ano de fabricação e número de série + + + +

f Uma ou duas setas indicando o sentido do fluxo x - - -de água

g Vazão de sobrecarga ou diâmetro nominal (DN) - - - -

h Modelo ou tipo + + + +

i Classe de pressão, quando for diferente de 1,0 MPa + + + -

*) As indicações com “x” indicam posição obrigatória, “-” são opcionais e “+” deve ser escolhida em uma das posições indicadas.

Tabela 9 - Desvios máximos admissíveis apósensaio de desgaste acelerado

Vazão qn qt qmín.

Desvio ≤ 2,0 ≤ 3,0 ≤ 4,0%

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7 Aprovação de modelo ou conformidade

Para aprovação de modelo ou conformidade, o medidordeve ser submetido aos procedimentos citados em 7.2.1a 7.2.9, utilizando-se a aparelhagem citada no anexo A,na seguinte seqüência:

a) exame visual;

b) exame dimensional;

c) ensaio hidrostático;

d) verificação dos erros percentuais;

e) ensaio de desgaste acelerado;

f) verificação dos erros percentuais após desgasteacelerado e cálculo dos desvios;

g) ensaio de perda de carga;

h) ensaio de contrafluxo;

i) ensaio de faixa de regulagem.

7.1 Condições gerais de ensaio

7.1.1 Os ensaios nos medidores devem ser feitos comágua que apresente as mesmas características daquelautilizada para o seu uso.

7.1.2 A água não deve conter bolhas de ar e, antes decada ensaio, todo o ar deve ser purgado das instalações.Recomenda-se que os medidores a serem ensaiadossejam submetidos previamente a um funcionamento de2 min na vazão nominal.

7.1.3 A temperatura da água de ensaio deve estar entre1°C e 40°C e não variar mais que 5°C durante o ensaio.

7.1.4 No início e no fim do ensaio a água contida na tubu-lação da bancada deve ser a mesma.

7.1.5 Em todos os ensaios devem ser tomadas precauçõespara minimizar os efeitos de vibração/choque.

7.1.6 Antes do início de cada ensaio, deve ser feita umaverificação a fim de detectar qualquer vazamento.

7.1.7 Devem ser previstos nos equipamentos do ensaiodispositivos visando a proteção dos operadores.

7.1.8 A instalação de ensaio deve estar provida de pa-drões de referência adequados, como os citados no ane-xo A, com seus respectivos certificados de calibraçãorastreáveis a algum organismo metrológico nacional ouinternacional.

7.2 Procedimentos dos ensaios

7.2.1 Exame visual

O exame consiste em verificar se os medidores cumpremos requisitos gerais estabelecidos nesta Norma everificáveis visualmente, de acordo com 4.1 a 4.9.

7.2.2 Exame dimensional

O exame consiste em verificar as dimensões previstasem 4.10.

7.2.3 Ensaio hidrostático

O medidor deve suportar, sem danos ao seu funciona-mento e sem vazamento ou exsudação, uma pressão hi-drostática de 1,5 vez a pressão nominal aplicada gradual-mente e sem golpes durante 1 min.

NOTA - Antes do ensaio hidrostático o medidor deve ser reguladoe em seguida lacrado; na inspeção de rotina, o ensaio hidros-tático pode ser elaborado antes de ser regulado e/ou lacrado.

7.2.4 Verificação dos erros percentuais

7.2.4.1 A verificação dos erros percentuais consiste emcomparar as indicações do medidor com as leituras dospadrões das bancadas de calibração, conforme requisitosindicados em 5.1.1 e 5.1.2.

7.2.4.2 Na representação gráfica dos erros percentuais,utiliza-se o erro relativo percentual apresentado pelo me-didor ensaiado, calculado segundo a equação:

E = Vi - Vc

Vc x 100

onde:

E é o erro relativo em porcentagem (%);

Vi é o volume indicado no medidor;

Vc é o volume de referência.

7.2.4.3 Para o cálculo dos desvios após o desgaste acele-rado, o ensaio deve ser elaborado nas seguintes vazões:

a) qmín.;

b) qt;

c) qn.

7.2.4.4 Para o levantamento da curva característica deerros, o ensaio deve ser feito no mínimo em vazõescompreendidas dentro das seguintes faixas:

a)qmín.e 1,1 qmín.;

b)0,5 qn e 0,55 qn;

d)qn e 1,1 qn;

e)0,9 qs e qs.

7.2.4.5 Na elaboração da curva característica de erros, ospontos devem ser determinados a partir da médiaaritmética dos resultados de três ensaios para cada vazão,e os erros admissíveis devem estar de acordo com 5.1.2.

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7.2.4.6 Os volumes mínimos escoados nos ensaios decalibração e perda de carga devem estar conforme a ta-bela 11.

Tabela 11 - Volume de escoamento mínimo

Vazão de ensaio Escoamento mínimoL

qmín. ≤ q ≤ qt 100 d

qt < q ≤ qs 500 d

NOTA - d é a menor divisão de leitura do medidor.

7.2.5 Ensaio de desgaste acelerado

O ensaio consiste em submeter o medidor a condiçõessimuladas de serviço e obter com isso projeção futura deseu estado e comportamento. Os medidores devem sersubmetidos a pelo menos um dos ensaios de desgasteacelerado, conforme a tabela 12.

O medidor deve ser submetido a funcionamento contínuo,conforme a tabela 12. A variação relativa da vazão duranteo ensaio não deve exceder os valores estipulados natabela 12, exceto no início e no fim da operação.

A tolerância no tempo de duração específica em cadafase do ensaio não deve exceder 10%, e no tempo totalde duração do ensaio 15%.

Tabela 12 - Condições para ensaio dedesgaste acelerado

Vazão de ensaio Tempo de escoamento

h

0,9 qn < q ≤ qn 800

0,9 qs < q ≤ qs 200

7.2.6 Verificação dos erros percentuais após o desgasteacelerado e cálculo dos desvios

O procedimento deverá ser o mesmo de 7.2.4.1 a 7.2.4.3,calculando-se o desvio para as vazões nominais, tran-sição e mínima, sendo o desvio igual ao módulo da dife-rença dos erros apurados antes e após o ensaio de des-gaste acelerado.

7.2.7 Ensaio de determinação da perda de carga

A verificação da perda de carga consiste em determinaro diferencial entre a pressão a montante e a jusante domedidor em ensaio, sob uma vazão constante. Os valoresobtidos devem estar de acordo com os requisitos indi-cados em 5.2.

NOTA - Quando necessário, poderá ser elaborada a curva deperda de carga, devendo preferencialmente ser usadas asmesmas vazões empregadas para a construção da curva ca-racterística de erros, devendo os pontos ser determinadosatravés da média aritmética dos resultados de três ensaiospara cada vazão.

7.2.8 Ensaio do funcionamento com contrafluxo

O medidor deve ser instalado no sentido inverso do es-coamento normal e deve funcionar na vazão nominal,durante um período de 6 min; após isto, deve ser colo-cado no sentido do fluxo normal e aferido de acordo com7.2.4.

7.2.9 Ensaio de faixa de regulagem

O medidor deve ser aferido na vazão nominal com o re-gulador nas posições máxima e mínima de regulagem ea variação das duas calibrações deve estar de acordocom os requisitos indicados em 4.4.1.

8 Inspeção e recebimento

No caso de serem executados ensaios de recebimento,a inspeção deverá ser realizada fazendo-se no mínimoos seguintes exames e ensaios, podendo-se utilizar comoparâmetro a NBR 5426:

a) exame visual (7.2.1);

b) exame dimensional (7.2.2);

c) ensaio hidrostático (7.2.3);

d) ensaio verificação dos erros percentuais (7.2.4).

9 Ensaios

Os ensaios podem ser realizados em instalações do fa-bricante ou em outra entidade homologada, submetendo-se 100% dos medidores produzidos a pelo menos os se-guintes ensaios:

a) ensaio hidrostático (7.2.3);

b) ensaio de verificação dos erros percentuais (7.2.4).

NOTA - O ensaio de verificação dos erros percentuais deve serelaborado pelo menos nas vazões nominal, transição e mínima.

10 Resultados

10.1 A apresentação dos resultados deve ser feita na for-ma de relatório, onde devem constar a identificação dosmedidores ensaiados, os resultados dos ensaios, a con-dição de aprovação ou reprovação do medidor para cadaensaio e a identificação com assinatura do responsávelpelo ensaio.

10.2 Para os ensaios de rotina, devem ser indicados osresultados de calibração dos medidores aprovados.

/ANEXO A

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Anexo A (normativo)Aparelhagem para realização dos ensaios

A.1 Bancada de ensaio de calibração

A.1.1 Geral

Deve ser projetada e construída de forma que seu desem-penho seja satisfatório. O princípio da bancada de ensaiopode ser volumétrico, gravimétrico ou medidor-padrão,podendo seus procedimentos ser automatizados ouassistidos por processadores eletrônicos.

NOTA - No caso de ensaios de medidores em série, a bancadadeve preservar as características individuais de cada medidor,não podendo haver interferência entre eles. Deve ser garantidaa pressão mínima suficiente na saída de cada medidor, paraevitar o efeito da cavitação.

A.1.1.1 Deve receber alimentação direta por um sistemade recalque e/ou por reservatório de nível constante. Érecomendável o uso de reservatório de nível constantepara as vazões entre qmín. e qt, inclusive.

A.1.1.2 A alimentação da bancada deve ser suficiente-mente estável, de modo que durante os ensaios a variaçãoda vazão seja inferior a 5% na faixa da vazão de sobre-carga e transição, inclusive, e 2,5% entre a vazão mínimae transição, exclusive.

A.1.1.3 Deve ser instalada de maneira que os medidoresem ensaio estejam no seu plano de trabalho e os reserva-tórios calibrados na mesma posição em que foram afe-ridos.

A.1.2 Bancada volumétrica

A.1.2.1 A bancada de ensaios pode ser construída comum ou mais reservatórios calibrados, cada um deles do-tado de escala graduada indicativa de volume, bem comoválvula de descarga.

A.1.2.2 O reservatório calibrado deve ser construído detal forma que no enchimento o ar seja evacuado e noesvaziamento o líquido escoe completamente.

A.1.2.3 Na escala graduada de leitura, a resolução deverepresentar um volume equivalente, inferior ou igual a0,5% do volume escoado. O valor do intervalo da escalade verificação do reservatório, expresso em litros, deveser da forma 1 x 10n, 2 x 10n ou 5 x 10n, onde n é um nú-mero inteiro.

NOTA - Caso a leitura da escala do reservatório não seja direta,o método utilizado deve garantir uma resolução inferior ou iguala 0,5% do volume escoado.

A.1.2.4 O erro máximo admissível, para o reservatóriocalibrado, é de 0,2% de seu volume total.

A.1.3 Bancada gravimétrica

A.1.3.1 A bancada gravimétrica deve possuir balança parapesagem da massa de água deslocada através dos me-didores, e deve obedecer a A.1.1.

A.1.3.2 A massa medida deve ser convertida em volumede acordo com a massa específica da água em funçãoda temperatura.

A.1.3.3 A resolução da balança deve ser igual ou superiora 0,5% da grandeza medida. O erro máximo admissívelda balança é de 0,2%.

A.1.4 Balança com medidor-padrão

A.1.4.1 Pode-se utilizar para determinação do volumeescoado um medidor-padrão, desde que seja garantidaa resolução/erro máximo citada em A.1.2.3 e A.1.2.4 eque o mesmo tenha sido certificado e seja aferido periodi-camente.

A.1.4.2 Caso o medidor-padrão empregado determinediretamente a massa escoada, o volume escoado deveser determinado de acordo com a massa específica daágua em função da sua temperatura, e com exatidãocompatível com a do medidor-padrão.

A.2 Bancada de ensaio de perda de carga

A.2.1 As extremidades da bancada de ensaio, para adeterminação da perda de carga, devem ser construídascom tubos retos, obedecendo à relação L > 15 D,L1 > 10 D e L2 > 5 D, onde L1 e L2 são os comprimentosdos tubos a montante e a jusante, respectivamente, dospontos extremos de tomada de pressão na seção demedição, L é o comprimento total e D é o diâmetro datubulação (conforme a figura A.1).

A.2.2 As tubulações a montante e a jusante do medidordevem ter o mesmo diâmetro interno de suas conexõese obedecer ao tipo de bancada utilizada.

A.2.3 Na determinação da perda de carga do medidor,deve ser descontada a perda de carga dos trechos retosentre as tomadas de pressão da entrada e da saída domedidor.

A.3 Manômetro

O erro máximo admissível para manômetros de pressãoestática e diferencial é de 5% da pressão indicada.

A.4 Medidor de vazão

O erro máximo admissível para a medição da vazão é de2% da vazão medida.

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A.5 Termômetro

A resolução deve ser maior ou igual a 1°C.

A.6 Cronômetro

A resolução deve ser maior ou igual a 0,2 s.

A.7 Paquímetro

A resolução deve ser maior ou igual a 0,05 mm.

A.8 Equipamento para ensaio de estanqueidade

A.8.1 O equipamento para ensaio de estanqueidade deveser dotado de dispositivo de fechamento do medidor,alimentação com água e dispositivos de purga.

A.8.2 A pressão hidrostática deve ser controlada commanômetro de fundo de escala da ordem de duas vezesa pressão nominal do medidor ou outro dispositivo decontrole adequado ao ensaio.

Figura A.1 - Esquema do dispositivo de medição de perda de carga

/ANEXO B

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Anexo B (informativo)Condições de instalação

B.1 Neste anexo são indicadas recomendações práticaspara a instalação dos medidores de água consideradosnesta Norma, a fim de facilitar seu funcionamento, manu-tenção e leitura.

B.2 Para que sejam melhor aproveitadas as caracte-rísticas de qualidade dos aparelhos, a instalação deverespeitar as condições estabelecidas nesta Norma, emespecial o referente à sua horizontalidade.

B.3 O medidor deve ser instalado em lugar de fácil acesso,para permitir as operações de leitura, manutenção, substi-tuição ou remoção direta, sem necessidade de utilizaracessórios ou provocar rupturas no local de alojamento.

B.4 Pelo menos uma peça de conexão do medidor, depreferência a de entrada, deve ser provida de lacre, demodo a evitar as possibilidades de fraude por inversãodo aparelho.

B.5 No caso de instalações sob o piso, a câmara dealojamento do medidor, sua moldura e tampa devempossuir resistência física adequada ao trânsito local.

B.6 A caixa ou câmara de alojamento deve permitir adrenagem de água que nela penetre, a fim de evitar oalagamento.

B.7 O alinhamento das conexões deve ser feito com cui-dado para evitar esforços não uniformes que possamocasionar vazamentos prematuros.

B.8 Antes da instalação do conjunto filtro/medidor, deveser escoado um volume de água para eliminar as par-tículas sólidas.

B.9 Se, por imprudência, o medidor fizer parte da insta-lação de aterramento elétrico, deve ser conectado umcondutor elétrico em derivação e de forma permanenteao medidor e seus acessórios, para reduzir os riscos dopessoal que opera o aparelho.

B.10 Deve ser evitada a instalação de medidores emlocais onde sejam previsíveis variações bruscas das con-dições hidráulicas, tais como: cavitação, golpe de aríete,turbulência ou outras.

B.11 Para que sejam garantidas as características me-trológicas dos medidores, devem ser respeitadas as dis-tâncias mínimas a montante, quando da existência detoda e qualquer singularidade, de acordo com a tabe-la B.1.

Tabela B.1 - Distâncias mínimas

Tipo de singularidade Medidor vertical*) Medidor axial*)

Cone convergente Zero Zero

Filtro

Curva 2 D 12 D

Bomba centrífuga

Válvula de retenção 2 D 15 D

Cone divergente

2 curvas

Tê e curva 3 D 20 D

**) Válvula reguladora de vazão

*) D é o diâmetro interno da tubulação.

**) Se totalmente aberta, não necessita de distância para estabilizar o fluxo.

NOTAS

1 Poderá ser utilizado retificador/estabilizador de fluxo para diminuir estas distâncias.

2 Os valores poderão ser alterados, dependendo das especificações do fabricante e condições de escoamento.

/ANEXO C

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Anexo C (informativo)Requisitos a verificar

Seqüência Requisitos a Referência Itens de verificaçãoverificar

Itens Ensaios Inspeção em Inspeção de Aprovaçãofábrica recebimento de modelo

01 Visual 4.3/4.6/4.7 7.2.1 x x x4.8/6

02 Dimensional 4.10 7.2.2 x x x

03 Hidrostático - 7.2.3 x x x

04 Verificação dos 5.1.1 7.2.4 x x xerros percentuais 5.1.2

05 Desgaste acelerado 7.2.5 x

06 Verificação dos errospercentuais após desgaste 5.1.3 7.2.6 xacelerado

07 Perda de carga 5.2 7.2.7 x

08 Contrafluxo 5.3 7.2.8 x

09 Faixa de regulagem 4.4 7.2.9 x