natalício de meishu sama - parte 2

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Preparação para o Culto do Natalício de Meishu – Sama Parte 2 Centro de Aprimoramento Bauru – Área Araçatuba 1

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Preparação para o Culto do

Natalício de Meishu – Sama

Parte 2

Centro de Aprimoramento Bauru – Área Araçatuba

1

Sou o único orientador

Creio que foi por volta de 1948 ou 1949. Por ocasião de umaentrevista coletiva com Meishu-Sama, recebemos o seguinte Ensinamento:

“Sou o único orientador”. Naquele momento, dei-me conta de que aquelaera uma declaração importantíssima, a qual eu deveria conservar comigo portoda a existência, gravada profundamente no coração. E assim tem sido atéos dias de hoje.

Um Ministro - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

2

Não se deve interpretar os Ensinamentos de modo vago

Ouvi dizer que Meishu-Sama, quando escrevia os Ensinamentos,esmerava-se nisso e, em alguns casos, revisava até mais de vinte vezes omesmo texto. Portanto, é importante que tenhamos sempre em mente queeles foram escritos com toda alma e estuda-los com esse mesmo espírito.Quando cometíamos alguma gafe, era comum sermos censurados porMeishu-Sama, isso era uma constante, principalmente quanto aosdedicantes que serviam a seu lado. Nessas ocasiões, Meishu-Sama sempreindagava: “Está lendo os Ensinamentos?” Se a pessoa respondia: “Sim,estou lendo”, Ele perguntava: “Quantas vezes?” Se a pessoa estudava osEnsinamentos de modo vago e respondia com palavras vacilantes: “É, umaou duas vezes”, era severamente admoestado: “Desse modo, você está emfalta, por completo, quanto à leitura.”

Kantyo – (Presidente) - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

3

Ensinamento, Johrei e Dedicação.

Sempre que acontecia algo, Meishu-Sama logo perguntava:

- Está lendo os Ensinamentos?- Está ministrando Johrei?- Está dedicando?

Desejo devotar-me à Fé, tendo estas palavras enraizadas fortemente nocoração.

Kantyo – (Presidente) - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

4

As falhas também ocorrem por falta de leitura dos Ensinamentos.

Como Meishu-Sama trabalhava sempre alerta, em união com Deus e estado de plenitude, quando nós, os dedicantes, saíamos de sintonia por um mínimo que fosse, logo Ele nos chamava a atenção. Nesses momentos, o que Ele infalivelmente perguntava era sobre o curriculum da nossa Fé: “Quantos anos faz que se tornou membro? Quem lhe outorgou o Ohikari? Já dedicou na difusão da Fé?” Caso fosse membro novo (de mais ou menos um ano de ingresso), perdoava-o, tomando atitudes grosseiras. Mas quando a pessoa respondia: “Sou membro há cinco anos”, ou “já dediquei na difusão da Fé”, advertia com adversidade: “Que tipo de Fé veio professando nestes cinco anos?” E completava: “O que digo e faço está tudo escrito nos meus livros, portanto, se vocês cometem erros, é porque estão em falta com a leitura. Leiam mais e mais.” Meishu-Sama vivia sempre nessa atitude, nesse estado de união com Deus, portanto, nós também, observado-o, procurávamos dedicar sintonizados Nele.

Um Servidor - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

5

Praticando de acordo com as palavras de Meishu-Sama, dobrou o número de Frequentadores.

Uma vez fui severamente repreendido por Meishu-Sama, numa entrevistacoletiva que tivemos no KANZAN-TEI, Solar da Contemplação da Montanha. Istoporque, quando o preço de tratamento (gratidão pelo Johrei) era de 1 iene, Meishu-Sama disse para passarmos a cobrar 2 ienes e eu não o fiz. Acontece que a minhaDifusão localizava-se no interior, e pensei que, se elevasse o preço, as pessoaspoderiam imaginar que a nossa religião era interesseira. Assim, continuei cobrandoapenas 1 iene. Após uns três meses, num dia em que os participantes da entrevistaeram poucos, Meishu-Sama, repentinamente, virou-se para mim e disse: “Há umerro nos seus cálculos!” Na época, apresentávamos, mensalmente, um relatório deJohrei a Meishu-Sama, mas, como não podia relatar mentiras, calculei tudo na basede 1 iene. Fui, então, advertido por Ele. Pensei comigo: “Fui descoberto”, e fiqueicabisbaixo. Então, Ele me disse: “Se 30 pessoas receberam Johrei e constam aqui30 ienes, dá 1 iene por pessoa.

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Não lhe disse para passar a cobrar 2 ienes? Deve fazer como lhedisse. Assim, você está menosprezando Deus.” E acrescentou: “Podeelevar o preço. Quanto mais caro, mais sara. Como você ainda nãoentendeu isso, está agindo de acordo com a sua convicção, mas,doravante, tome cuidado.” Assim, logo em seguida me corrigi, mascontinuei pensando se não iria diminuir a frequência. Entretanto,pensando bem, como eram palavras de Meishu-Sama, manifestante deinigualável força, decidi agir obedientemente e já, a partir do dia seguinte,passei a cobrar 2 ienes. O que eu pensava estava totalmente fora depropósito, pois, agindo conforme Sua orientação, dobrou a freqüência, eos milagres também ornaram-se constantes, deixando-me surpresoquanto a diferença entre a inteligência divina e a humana.

Um Ministro - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

7

Só pensar não resolve

Aconteceu na ocasião em que dedicava no Museu de Arte de Hakone.Aproximava-se um furacão. Meishu-Sama perguntou: “Ainda não há notíciasdo furacão?” Aí o senhor “T” respondeu: “Estava justamente pensando em lhecomunicar, neste momento.” Meishu-Sama riu e disse: “Pensar, apenas, nãoresolve. Estou pensando em lhe dar um anel; portanto, agradeça-me.”

Um Servidor do Museu de Arte - Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

8

Fazer Deus esperar transtorna o mundo espiritual.

Certa vez, quando Meishu-Sama residia em Hakone, sabendo, atravésdo rádio, da inoperância do trem que faria a escalada da montanha, por causaduma tempestade, fez atrasar o início do Culto, Naquela ocasião, conformesoube depois, Meishu-Sama atrasou o horário do Culto, por minha causa,dizendo: “Vamos esperar por mais cinco minutos.” Acostumado a ouvir Meishu-Sama dizer: “Fazer Deus esperar, mesmo que seja por um ou dois minutos,ocasiona um grande transtorno no Mundo Espiritual”, assim que soube que Eleme esperou por cinco minutos, conscientizei-me de que fizera algo realmentedesastroso e fui desculpar-me. A partir daí, por todos os meios, passei acomparecer nos Cultos pontualmente.

Kyokaityo, (Um Dirigente do Templo), Reminiscências sobre Meishu-Sama,vol.4

9

Comparecer aos Cultos mesmo superando dificuldades.

Um dos Cultos no HOZAN-SO, Solar da Montanha Preciosa,ocorreu num dia de muita chuva, e por isso compareceram apenas cincopessoas, quando normalmente compareciam dez. Meishu-Sama disse:“Com tanta chuva, assim, vêm poucas pessoas, mas é nesses dias queDeus nos fala sobre coisas interessantes.” Ouvindo isso, senti que deviacomparecer aos Cultos, mesmo superando dificuldades.

Um Ministro - Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

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O verdadeiro fiel é aquele que transpõe obstáculos para comparecer ao culto.

Por volta do mês de junho, no Culto realizado no KANZAN-TEI, Solar daContemplação da Montanha, o número de participantes era reduzido. Logo após otérmino da oração, fui chamar Meishu-Sama para a palestra. De imediato, relateio número de participantes do Culto. Como a freqüência era pequena, Eleestranhou e me indagou: “Não acha que é muito pouco?” Eu, de imediato, sempensar, respondi: “Sim senhor. Creio que seja por ser período de safra naagricultura.” Aí, Meishu-Sama advertiu-me severamente, dizendo: “O quê? Comoé que está encarando o dia do Culto? O verdadeiro membro é aquele que, mesmoque esteja atarefado com seus serviços, comparece ao Culto, transpondoqualquer tipo de obstáculo. Não querem receber graças? Como não podem vir porcausa da safra? Com esse pensamento pequeno, o trabalho também não correrábem. Se tiverem, em princípio, o pensamento de participar do Culto, Deus farácm que não haja impedimentos, de maneira alguma. Vá averiguar direito.” Fuiaveriguar imediatamente e soube que, realmente, não era por causa da safra,como havia pensado, mas porque havia ocorrido um desastre com o trem.Transmitindo a notícia a Meishu-Sama, Ele, deliberadamente, adiou o horário doCulto por mais trinta minutos, esperando que os membros se reunissem. Com ointuito de ser prestativo, eu Lhe havia dito, precipitadamente, o que pensava.Para mim, esse fato foi uma experiência realmente amarga. Recordando, agora,fico admirado com o senso de observação aguçada de Meishu-Sama.

Um Servidor - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.411

A oração ameniza o sofrimento.

Eu, que dedicava junto a Meishu-Sama, sofria freqüentemente comproblemas espirituais. Então, um dia, relatei o fato a Ele, que meorientou: “Nessas horas, pense em mim com espírito de oração que osofrimento se ameniza.”

Um Servidor - Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

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O determinismo espiritual.

Numa das entrevistas coletivas uma pessoa perguntou sobre adiferença entre a espada notável de Massamune e a de Muramassa. A perguntaera a seguinte: “Dizem que as duas espadas são notáveis mas a de Massamuneé considerada superior, sendo utilizada principalmente para proteção; porém,para cortar pessoas, a de Muramassa era melhor. Como se explica isso?”Meishu-Sama pronunciou-se a respeito: “Tudo que é considerado notável, estáimpregnado do espírito do autor. A espada de Muramassa cortava melhor aspessoas, porque foi feita com o pensamento: ‘Vou fundir uma espada que corteas pessoas’, e a de Massamune foi feita por uma pessoa que amava a paz, como pensamento: ‘Desejo confeccionar uma espada que proteja as pessoas.’ Daísurgiu a diferença. Como o pensamento de proteger estava impregnado naespada, ela se tornou notável como espada de proteção.”

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A seguir, falou-me sobre a história da pintura “Bambu e pavão” da autoria deSashi Goro (se não me engano era esse o seu nome) desenhada na portacorrediça dum hotel. Ele disse: “Diz uma lenda que, nessa pintura, a princípio,estava retratado mais um pavão, que um dia saiu voando e desapareceu. Comoo notável artista expressou tão bem o pavão prestes a levantar vôo, a qualquermomento, é que nasceu essa lenda. No momento de sua retratação, o espírito doautor ficou impregnado nessa pintura e esse espírito vibra e toca o coraçãodaqueles que a contemplam. A força espiritual de pessoas consideradas notáveisé muito mais intensa do que a de pessoas comuns.” Ouvíamos com grandeinteresse, quando a seguir, de modo natural, Ele acrescentou: “A letra ‘LUZ’, queescrevo, também é assim. Ao escreve-la, o desejo de deus de ‘salvar o mundodo sofrimento por meio da Luz’ passando através de meu corpo, impregna essaletra.” Foi só o que Ele disse, mas nunca fiquei tão emocionado como naquelaocasião!

Kyokaityo, (Um Dirigente do Templo), Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

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Os disparates cometidos eram reflexo do pensamento errado.

Meishu-Sama, normalmente, na vida diária, ao chegar às duas damadrugada, mesmo que estivesse no meio do ditado de Ensinamentos, dizia: “Porhoje, vamos encerrar aqui” e ia deitar-se. Entretanto, um dia em que estiverapurificando desde a manhã, eu pensei: “Será que a dedicação de hoje não terminamais cedo?” Junto nessa noite, mesmo passando das duas da madrugada, Meishu-Sama não parava de ditar. Como Ele olhava o relógio de vez em quando, eusupunha que sabia da hora avançada e pensava: “Para Meishu-Sama, que é tãorigoroso com o horário, é algo estranho.” Quando olhou o relógio pela terceira ouquarta vez, é que notou que o mesmo havia parado depois de uma hora eperguntou: “Ah! O relógio está parado. Que horas são?” Respondi-lhe: “Quase trêshoras.” Ele exclamou: “Isso é grave!” e parou apressadamente. Em seguida,preparando-se para ir dormir, foi verificar o “kotatu” (aquecedor com cobertor porcima) e o braseiro (Meishu-Sama, Ele próprio, verificava se tudo estava emordem), porém, virou o braseiro.

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Quando acabou de ajeita-lo, derrubou o resto de refrigerante que tinhadeixado de tomar. Então, me perguntou: “É estranho ficar até tão tarde ecometer tantos descuidos. Não há nada fora do normal que você tenhanotado?” Sem conseguir me lembrar, disse-lhe: “Não há nada de especial queme lembre.” Então, Meishu-Sama disse-me com certa severidade: “Não épossível. Com certeza deve haver algo.” Colocando a mão no peito, refletibem, e conscientizei-me do erro do meu pensamento anterior. Aí, de imediato,pedi perdão, explicando o que tinha acontecido. Então, Meishu-Sama disse-me: “É isso. Querer que uma tarefa muito importante termine logo é umabsurdo! Se está purificando por que não pede Johrei? Mesmo que nãopedisse, o certo seria rogar a Deus que fizesse tudo correr bem até o fim.Agindo assim, a purificação passaria rapidamente?” E me orientou até porvolta de quatro horas.

Um Servidor - Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

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O pensamento pode mudar até mesmo o sabor.

Desde que ouvi dizer que Meishu-Sama gostava de doce recheado decreme da doçaria Tricolor, localizada no bairro de Guinza, em Tóquio, passei acomprar, sempre, produtos dessa doçaria. Um dia, tendo havido umcontratempo em relação à pessoa que habitualmente fazia a entrega, no seulugar veio uma outra. Soube mais tarde que, dando uma mordida no doce,Meishu-Sama disse: “Este doce tem gosto diferente do de sempre.” Depois,verificando a causa, soube que a pessoa o entregara com muito má vontade.Senti-me admirado, ao saber que Meishu-Sama percebera, logo, o tipo depensamento da tal pessoa.

Kyokaityo, (Um Dirigente do Templo), Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

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Só a técnica é inútil; o importante é o pensamento.

Na época em que minha tarefa era assar truta para Meishu-Sama,pensava sempre: “O importante não é exatamente a maneira de assar a truta,mas o meu pensamento no momento.” Por exemplo, nos dias de Culto, só de verda janela a fisionomia dos meus parentes que chegavam, sentia-meemocionado. Nessas ocasiões, quando servia peixe assado, de imediato Meishu-Sama adivinhava a confusão do meu pensamento e dizia-me: “O peixe de hojenão está bem assado.” Mesmo que o peixe estivesse assado, se o pensamentoestivesse distante, era censurado. Meishu-Sama observava tudo, nada Lheescapava. Uma vez assei a truta e servi a Meishu-Sama pensando comigomesmo: “Acho que deste, Meishu-Sama não terá absolutamente o quereclamar.” Porém, Meishu-Sama olhou e disse-me: “Esta parte aqui não estábem assada”, indicando com o “ohashi” (palitos para levar comida à boca), umponto há uns 3 cm acima do rabo; e, após isso, Ele mostrou-se muito bemhumorado. Assim, acredito que aquele foi um modo de Meishu-Sama apontar aarrogância do meu pensamento. Dediquei-me na tarefa de assar peixe durantemais ou menos um ano. Relembrando os fatos que me aconteceram, vejo que,após todas as repreensões, tinha que assentir: “É verdade.” E, no final,conscientizei-me: O servir desse gênero não depende apenas da técnica, oessencial é o pensamento.

Um Servidor - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.418

A fé só é autêntica quando seguida pela prática sincera do amor ao próximo.

Um dia, Meishu-Sama disse com relação a determinado assunto:“Inúmeros demônios estão atentos pra causar-me incômodo, e também atrapalharo meu serviço, mas, como nenhum deles pode chegar perto de mim, tentamconseguir isso encostando-se naqueles que me estão próximos.” Assim sendo, emvirtude da pequenez da nossa fé, muitas vezes nos tornamos prisioneiros dodemônio, causando incômodo e problema a Meishu-Sama e, além disso,atrapalhamos também a Obra Divina. Portanto, por mais insignificante que possaparecer uma questão, o seu real significado é de grande importância. Meishu-Sama ensinou-me: “Quando a sua fé se elevar e houver a verdadeira intenção dedefender o meu trabalho – a Obra Divina – mesmo sacrificando a sua própria vida,não haverá oportunidade para o demônio encostar.” Disse também: “A fé é ação;portanto, se não consegue pô-la em prática, de nada adianta. Tal fé é infantil.”

Um Servidor - Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

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Aqueles que são sinceros são felizes.

O fato a seguir aconteceu em 1947 ou 1948, quando tivemos umaentrevista coletiva com Meishu-Sama no TOZAN-SO, Solar da Montanha doLeste. Havia uma boneca em cima do armário da sala, Meishu-Sama,observando-a, disse: “Não sei quem fez aquele boneca, mas, o certo é que foifeita por alguém com todo o coração. Só de ver a costura de sua meia, de pontaa ponta, vejo que está impregnada de amor. Quem fez essa boneca, sem dúvida,vive feliz.” Naquele momento, senti-me contatar com uma parte do espírito deMeishu-Sama que deseja sempre a felicidade das pessoas.

Kyokaityo, (Um Dirigente do Templo), Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

20

Todas as dedicações são igualmente importantes.

O fato seguinte aconteceu na época de Tamagawa (Tóquio), quando asautoridades levantaram a proibição dos tratamentos e Meishu-Sama iniciou-osnovamente. As pessoas que o serviam, como eu, estavam cheias de esperanças;era como se uma longa noite de padecimentos tivesse terminando. Quanto amim, estava ansioso para poder, finalmente, salvar muitas pessoas, na qualidadede ajudante de terapia, desejo esse de longo tempo. Esperei, com tantaansiedade por aquele momento e estava tão entusiasmado! Mas foi umadecepção, quando Ele me disse: “Você fica encarregado dos serviços derecepção.” Isto porque, trabalhar como recepcionista era fácil demais para mim enada animador. Queria tanto fazer algo mais ativo que, certo dia, pedi a Meishu-Sama para me mudar de cargo. Então, Ele disse: “Não acha que o trabalho derecepção é muito mais cômodo que o do tratamento? Ambos são, igualmente,serviços feitos para mim. Eu, por exemplo, se necessário for, carrego atéesterco. Mas, em compensação, mostrarei que sou o melhor dos carregadores deesterco.”

Um Servidor - Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

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Quem ganhou nova vida deve empenhar-se na causa de Deus.

Em setembro de 1950, eu havia ido fazer difusão no Estado de Toyamae sofri um derrame cerebral. Mandei então um telegrama a Meishu-Sama,pedindo Sua proteção. Depois que fiquei completamente restabelecido, soliciteiuma audiência em Atami, para agradecer-Lhe a graça recebida. Naquela ocasião,Meishu-Sama me disse: “Quando nossa vida é salva por Deus, podemos viverpor mais 30 anos.” Naquele momento, interiormente, eu pensei: “Se cada vezque somos salvos recebermos 30 anos de vida, sendo salvos por duas vezessignifica ganharmos 60 anos de vida. Como tenho 35 anos, se for salvo maisuma vez, posso viver tranqüilamente até os 95 anos ...” Nisso, como queenxergando esse meu pensamento leviano, Meishu-Sama disse-mecategoricamente: “Entretanto, a vida recebida deve ser usada para a causa deDeus. Não deve ser usada em favor de assuntos particulares.”

Kyokaityo, (Um Dirigente do Templo), Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

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O espírito de difusão

No dia 1º de abril de 1941, recebi a qualificação sacerdotal daépoca e passei a me dedicar exclusivamente à difusão. Naquela ocasião, fiz aseguinte pergunta a Meishu-Sama: “Com que espírito devo realizar adifusão?” Meishu-Sama me ensinou: “deve salvar as pessoas, esquecendo-sede comer e de dormir. Entretanto, nuca se esqueça dos favores que lhe foremprestados; mas não faça alarde daquilo que fizer para os outros. Não seesqueça, também, que sempre estarei trabalhando em conjunto com você.Basta que (....) com esse espírito.” Desde então, essas palavras tornaram-sea minha diretriz no trabalho de difusão.

Um Ministro - Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol.4

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Deus determina convenientemente a ordem.

Justamente na época em que eu estava atarefado com os preparativospara uma viagem de difusão ao Havaí, fui acometido de severa purificação noestômago. Pensando que a melhor preparação seria me purificar espiritualmente,fiz uma solicitação especial ao atarefadíssimo Meishu-Sama e passei a receberJohrei. Embora estivesse preparado para enfrentar qualquer situação, certo dia,ao me conscientizar da grande importância de minha missão, fui tomado de umainsegurança que persistiu na minha mente. Nada disse a Meishu-Sama sobre isso,mas Ele, como se já soubesse de tudo, disse-me: “Da parte de Deus, sabe, jáestava definido, desde muito tempo, que você iria aos Estados Unidos. Agora,chegou a hora da sua concretização.” Assim, compreendi claramente que iràquele país era um servir por afinidade e me senti tomado de uma novadisposição. Continuando, Ele disse: “Deus determina convenientemente a ordem,mesmo que o ser humano não se preocupe com ela; o que é, realmente, algogratificante.” E assim Ele me incentivou e encorajou.

24

Como estava pensando em diversas maneiras de se fazer a difusão, perguntei-lhe a respeito e assim me respondeu: “Sabe, chegando lá, Deus fará com quevocê se conscientize naturalmente e então basta que proceda da forma comopensar. No momento, eu também não sei” e prosseguiu encorajando-me comestas palavras: “Deus está com você, por isso não há com o que sepreocupar.” Senti, então, profundamente, a felicidade daqueles que acreditamem Deus Supremo e solidifiquei ainda mais a fé de que Ele está conosco.

Kyokaityo, (Um Dirigente do Templo), Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4

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Muito Obrigado pela atenção e vamos mandar “BRASA”

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