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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

Na Bíblia está escrito: “No

princípio era o Verbo. Todas as coisas foram fei-tas por ele”. Isso se refere à ação do espírito da palavra. Come-çarei explicando o significado fun-damental dessa expressão.

A palavra, naturalmente, é constituída e emitida pela ação da voz, da língua, dos lábios e do maxilar inferior, mas a origem

dessa emissão, não resta dúvida, é o pensamen-to, que se mani-festa em forma de palavras. O pensamento é a manifestação da vontade. Su-ponhamos que surja no homem alguma vonta-de. Para ma-

nifestá-la através de palavras, o pensa-mento entra em ação. Naturalmente, na ação do pensamento ocorre o discerni-

DEZEMBRO 2017 Nº 57EDIÇÃO ESPECIAL

NATALÍCIO DE MEISHU-SAMA

A respeito do Espírito da Palavra

ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

2 www.messianica.pt|

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

O meu nome é Elisabete dos Santos Mendonça, sou natural

de São Tomé, sou membro desde 2010 e dedico no Núcleo de Johrei de Amadora e Sintra.

Em Janeiro deste ano, começou-se a falar na Igreja, sobre a primeira Caravana da Europa, a peregrinar ao futuro Solo Sagrado de Cacuaco em Angola. Sempre que se tocava no assunto, sentia um grande entu-siasmo em participar, mas ao mes-mo tempo, sabia que ia ser um ob-jetivo muito difícil, pois estava com problemas financeiros.

Estou em Portugal desde 1998 e tudo tem corrido normalmente, mas, nos últimos 2 anos, tenho tido muitas dificuldades em arranjar em-prego fixo, ou fazer mais horas de trabalho, o que me afeta logo a par-te financeira.

Contudo, a minha vontade era tanta de ir a Angola, que comuniquei esse desejo ao Ministro. Fomos de seguida fazer oração no Altar, en-

mento do correto e do incorreto, do bem e do mal, do sucesso e do insucesso, etc. O conjunto disso é a inteligência, e sua ma-nifestação é o espírito da palavra; a mate-rialização do espírito da palavra é a ação. Baseados nesse princípio, não estaremos equivocados se dissermos que existem três níveis: pensamento, espírito da palavra e ação. Assim, o pensamento está ligado ao Mundo Espiritual; o espírito da palavra, ao Mundo do Espírito da Palavra; a ação, ao Mundo Material. Isto é, o espírito da palavra fica entre o oculto e o manifesto. Pode-se dizer que ele é mediador entre o pensamen-to e a ação. Através disso, poderão com-preender quão importante é o seu papel.

O espírito da palavra é semelhante a uma marionete: a manifestação da alma ou do espírito fica à sua mercê. Irritar as pessoas ou fazê-las rir, preocupá-las ou tranquilizá-las, entristecê-las ou alegrá-las, provocar conflitos ou paz, obter sucesso ou insucesso, tudo depende do espírito da pa-lavra. Usá-lo de forma leviana é muito peri-goso.

Por outro lado, apenas manejar habil-mente o espírito da palavra, não passaria de uma simples técnica. A pessoa se as-semelharia a um humorista, comediante ou comentarista. Se na base do espírito da palavra não houver força para a manifesta-ção de um grande poder, não há qualquer sentido. Mas, tratando-se de força, existe a benigna e a maligna. Ou seja, o espírito das palavras malignas constitui pecado, e o espírito das palavras benignas constitui virtude. Assim, o homem deve se esforçar para usar o espírito das palavras benignas. Nestas, evidentemente, o fundamental é o Makoto*, que se origina de Deus. Portanto, não há outro recurso senão reconhecer a existência de Deus. Se a pessoa não for re-ligiosa, não conseguirá manifestar o verda-deiro Makoto, e por isso não se manifestará a força benigna no espírito da palavra.

1950

‘‘A Peregrinação era muito importante, mas mais importante, é a minha

gratidão para com Deus e os meus Antepassados!”

EXPERIÊNCIA DE FÉ

*Makoto: Sinceridade, fé, amor, lealdade, honestidade, fidelidade, cordialidade, verdade, devoção, correção, constância, e altruísmo.

3|dezembro / 2017

tregando a Deus e Meishu-Sama este meu objetivo.

Em Abril, chegou o momento de comprar a passagem de avião. Foi ex-tremamente difícil, tive que entregar praticamente todo o dinheiro que tinha acumulado, mas lá consegui com mui-to esforço a compra do bilhete. Ficava a faltar a parte terrestre, que era um valor ainda maior que da passagem de avião.

No início de Junho, a menos de um mês da viagem, a quantia de dinhei-ro que tinha conseguido reservar para a parte terrestre, era quase irrisória. Como só conseguia fazer poucas horas de trabalho, não conseguia juntar, pois o que ganhava, permitia pagar ape-nas a renda de casa e todas as outras despesas mensais. Vivia numa aflição, pois tinha comprado a passagem com todas as economias que tinha e agora, ao não conseguir a parte terrestre, iria também perder o dinheiro do bilhete… Seria um desastre para mim, andava angustiada e comuniquei esta minha grande preocupação ao Ministro.

Fomos outra vez ao Altar e ele dis-se-me: “Se a Bete tiver o sentimento correto, eu acredito que Meishu-Sama e os Antepassados vão abrir o cami-nho. Importante ter o sentimento de ir peregrinar a África para receber Luz e Força, para se tornar um elemento mais útil na Obra Divina!”

Estávamos também a poucos dias do Culto do Paraíso Terrestre de 2017 e o Ministro perguntou-me: “Já definiu a sua gratidão para o Culto Especial” Como eu estava tão preocupada em conseguir juntar alguma coisa para pagar a parte terrestre da Caravana, que realmente não tinha pensado nis-so sequer! Ele continuou: “Isso é pri-mordial! Esqueça por momentos sobre a caravana e entregue-se a este Culto importantíssimo! Pois o Espírito prece-de a matéria!”

Logo ali defini o valor da gratidão, que dias depois no Culto consegui fazer. Nesse dia, senti-me leve, com uma sensação de proteção, que Deus e Meishu-Sama iam tratar de tudo! Alguns dias depois do Culto, liga-me um amigo que tenho em Angola, a di-zer que gostava muito que eu fosse lá e que queria pagar-me a estadia dos hotéis! Foi uma enorme surpresa, nun-ca iria esperar por uma coisa destas! Senti a atuação de Deus e Meishu-Sa-ma, como uma resposta, de ter colo-cado a gratidão em primeiro lugar. Foi um grande alívio e passei a acreditar cada vez mais que ia ter a permissão de embarcar.

Com esta grande ajuda de meu amigo, o valor da parte terreste dimi-nuiu bastante e assim, consegui facil-mente pedir emprestado a quantia res-tante a um familiar e completei com o que tinha acumulado.

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, no final de Junho, tive a permissão de integrar a Caravana e foi de facto, uma Peregrinação magni-fica! Senti como se tivesse regressado a casa, senti-me acolhida com muito amor!

Outro resultado é que, desde que cheguei de Angola e já lá vão mais de 5 meses, não paro de receber propos-tas de emprego. Nunca mais tive qual-quer dificuldade, aliás, acabo sempre por ter que rejeitar algumas, pois o meu tempo não dá para tudo!

Pude realmente comprovar através desta vivência, que de facto, o Espírito precede a Matéria! A Peregrinação era muito importante, mas mais importan-te é a minha gratidão para com Deus e os meus Antepassados!

Quero agradecer a Deus e Meishu-Sama e aos meus Antepassados por estarem a criar-me e a educarem-me constantemente!

Muito muito obrigada a todos!



Bom dia a todos!(Bom dia)

Os senhores estão a passar bem?(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama)Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sa-ma!

Os meus sinceros parabéns neste auspicioso dia do Natalício de Meishu-Sama.

Durante todos os meses do ano, agradeço sempre a dedicação sincera de todos os senhores e hoje, como é o último Culto do ano, gostaria de agrade-cer a vossa sincera dedicação ao longo do ano inteiro. Muito obrigado!

Quem está a vir pela primeira vez?Sejam muito bem-vindos! (Palmas)Estamos também a receber mem-

bros das seguintes unidades religiosas: Lisboa, Amadora e Sintra, Margem Sul, Coimbra, Aveiro, Vila Real, Amarante, Braga e também do Brasil. Sejam todos muito bem-vindos! (Palmas)

No Culto de dezembro, recebemos

Ofertório de Gratidão pela representante dos participantes: Srta. Marcia Irene Vidal Francisco.

CULTO DO NATALÍCIO DE MEISHU-SAMA - DEZEMBRO / 2017

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALREVERENDO CARLOS EDUARDO LUCIOW

Experiência de Fé da Sra. Elisabete dos Santos Mendonça.

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um formulário especial de agradecimen-to, especial por ser diferente dos outros anos, onde nos foi pedido para agrade-cer no mínimo 100 coisas. Nessa altu-ra, quando abri aqui o formulário com as 100 linhas, toda a gente começou a rir. Todos preencheram? (Sim)

Durante essa prática de agradecer por 100 coisas, aconteceram alguns fac-tos muito interessantes que eu gostaria de relatar aos senhores. Logicamente, em função do tempo, não podemos cha-mar todos, mas alguns vão relatar o que aconteceu com essa prática de agrade-cer por 100 coisas. Gostaria de come-çar com o Min. António Carlos, depois a Min. Rosa e outros membros. Por favor!

Min. António Carlos Carvalho Pessoa Johrei Center do Porto

No Culto Mensal da Sede do mês de dezembro, o Presi-dente da Igreja, Rev. Carlos Eduardo Lu-ciow, orientou-nos na palestra sobre a im-portância de realizar-mos uma reflexão e

um balanço do ano e, através de uma lista com 100 tópicos, agradecer a Meishu-Sa-ma, no dia do Culto do Natalício.

Também exemplificou falando da im-portância de agradecermos coisas básicas como: A água quente de um banho, poder andar naturalmente, comer, etc. Coisas que só valorizamos quando as perdemos.

Na segunda-feira comecei a pensar como deveria fazer para ajudar os mem-bros nessa preparação e iniciei o preenchi-mento da minha lista. Enquanto escrevia, ia me lembrando da palestra e recordando pontos importantes para agradecer. No fi-nal do dia tinha 30 tópicos e uma sensação muito agradável.

Na terça-feira, entre as diversas ativi-dades ia sempre pensando nos itens para agradecer e no final do dia recebo um e-mail com o deferimento do pedido de uma bolsa de estudos que havia solicitado para a mi-nha filha, hoje universitária. Será uma bolsa de 50%, que muito me ajudará nas contas mensais. Vale ressaltar que já havia solicita-do informações na faculdade e disseram-me que haviam mais de 2000 pessoas solicitan-do bolsas, que a grande maioria tinha mais necessidades, e portanto, com mais priori-dades do que eu. Caso fosse aprovado,



só para receber a partir de março ou abril de 2018.

Depois desta experiência comecei a reunir grupos de membros e frequentado-res, contava minha experiência e passamos a preencher a lista de agradecimentos em conjunto. Assim podemos partilhar e refletir sobre muitos pontos importantes de agrade-cimentos. Minha felicidade aumentou ainda mais quando comecei a ouvir outras pessoas a relatarem experiências após esta pratica.

Aprendi que por mais simples que possa parecer uma prática orientada pela Sede Central, como está baseada nos Ensinamentos de Meishu-Sama seremos sempre agraciados. Como agradecimento, fiz um donativo especial de 50% do valor da mensalidade da faculdade.

Agradeço a Deus e ao Messias Meishu-Sama por esta experiência e aprendizado. Muito obrigado.

Min. Rosa Maria de Jesus Duarte Núcleo de Johrei de Gaia

No Culto de De-zembro na Sede Central, o nosso Pre-sidente Reverendo Carlos Eduardo Lu-ciow, nos deu como preparação para o Culto Especial do Natalício de Meishu-Sama, uma tarefa de preenchermos um for-mulário com 100 linhas de agradecimentos

e de definirmos os objetivos de dedicação para o próximo ano.

No início não estava com muita vontade de preencher, só pensava, “tantas linhas”?! Mesmo com as pessoas que eu entregava o formulário, acontecia a mesma coisa, di-ziam que não iam fazer, que era muita coisa para escrever.

Só alguns dias depois, é que lá decido começar a preencher, mas comecei pela última página, pois são menos itens… No final de preencher a última parte, é que co-meço a lembrar-me de graças recebidas e inicio o preenchimento das 100 coisas para agradecer.

E para minha surpresa, nessa semana aconteceu o seguinte: Recebi um telefone-ma da parte do meu advogado, que eu iria receber 2500,00€ de um processo no qual, exigiam que eu deveria pagar uma multa de 4600,00€, referente a umas faturas do con-domínio, que na verdade eu tinha provas do pagamento correto ao longo dos anos. E não só, não tenho que pagar os 4600,00€, que era exigido por eles indevidamente, como ainda vou receber 2500,00€! Era uma situação que se prolongava há mais de dois anos, estava completamente parado.

Também me foi comunicado que vou ser ressarcida dos 300,00€ que paguei pelo processo.

Fiquei muito surpresa com esta situação que estava praticamente esquecida e as-sociei logo á dedicação de relembrarmos e escrevermos as graças dadas por Deus.

vida, a informar que eu iria receber cerca de 1500,00€. Tinha ficado acordado no início do contrato, que ao fim de 5 anos sem qual-quer sinistro, seria-me reembolsado o valor, mas era algo que eu nem me lembrava mais sequer. Ao receber essa carta não fiz gran-de caso e pior, não fiz o reconhecimento de uma graça recebida de Deus.

Eu tinha como objetivo fazer um dona-tivo especial para Meishu-Sama, mas não sabia ainda como ia fazer. Graças a Deus e Meishu-Sama através desta situação vou ter a permissão de realizar o donativo de agra-decimento do Natalício de Meishu-Sama no valor de 15% do que vou receber.

Através desta experiência aprendi sobre a importância de nos lembrarmos das gra-ças recebidas de Deus pelo preenchimento do formulário especial.

Muito obrigado a Deus e Meishu-Sama.

Iete Maria Faria Raimundo Johrei Center do Porto Como prepara-ção para o Culto do Natalício de Meishu-Sama, participei no Núcleo de Johrei da Praça da República, do estudo e preen-chimento do formulá-rio de agradecimen-to. Em grupo, pude refletir sobre pontos para agradecer os quais não havia perce-bido antes. Ao regressar a casa comple-

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Realmente quando nós somos obedien-tes às tarefas, aos desafios que nos são dados pela orientação do Culto da Sede, a Luz entra nas nossas vidas e desbloqueia as situações mais difíceis.

O meu objetivo é realizar um donativo de 20% do valor total, como gratidão a Deus e Meishu-Sama por mais este milagre na mi-nha vida.

Muito obrigado a Deus e Meishu-Sama, aos meus Antepassados e ao nosso queri-do Presidente Reverendo Carlos Eduardo Luciow, por nos ter dado esta maravilhosa orientação! Muito obrigada!

Maria Isabel Conceição Núcleo de Johrei de Gaia

Na semana se-guinte ao Culto Men-sal de Dezembro da Sede, a Ministra co-meça a falar da im-portância de preen-chermos o formulário com as graças re-cebidas, como pre-paração do Culto Especial do Natalício de Meishu-Sama e conta-me a sua experiên-cia maravilhosa, que entretanto já tinha tido com esta dedicação.

Eu já tinha recebido o formulário há uns dias atrás e não dei importância. Mas, ao pre-encher o formulário com a Ministra, lembrei-me que, exatamente a uma semana atrás, tinha recebido uma carta de um seguro de



tei os 100 agradecimentos e orei no Altar entregando tudo o que havia escrito para Deus e Meishu-Sama. Nessa hora lembrei-me de uma orien-tação que tinha recebido sobre a impor-tância de termos um Sonen grande e de-safiarmos no momento de fazer a nossa gratidão. Desejava fazer uma gratidão es-pecial, mas não tinha possibilidades, então orei novamente e com o envelope na mão, fiz um objetivo para agradecer à altura tudo o que tinha escrito no formulário. No dia seguinte, estava na rua quando recebo um telefonema de meu filho, a dizer para não fazer nenhuma compra de natal, pois o pai dele tinha levado tudo o que era necessário para a ceia. A última vez que isso aconteceu foi em 2004, quando eu fiz o mesmo objetivo pela primeira vez, por orientação do Ministro. Recebi tanta coisa que até estou a poder dividir com pessoas que não tinham. Fiquei muito feliz e assim, pude concretizar o donativo de gratidão que desejava fazer. Aprendi com esta experiência que, desde que tenhamos um Sonen correto, Deus e Meishu-Sama nunca nos deixa “na mão”. E até nos dá mais do que aquilo que nós precisamos. Agradeço a Deus e a Meishu-Sama, por mais esta experiência. Muito obrigada.

Alexandra Morgado Johrei Center do Porto

Em Abril, no meu trabalho, quando fui transferida para ou-tro Departamento a meu pedido, por mo-tivo de incompatibili-dade com as minhas duas chefes, ocorreu uma reestruturação na empresa e todos os trabalhadores foram recolocados em níveis remuneratórios e fun-cionais, com base nas funções que à data, efetivamente desempenhavam. A maior par-te manteve-se no mesmo nível remunerató-rio, mas foi-lhe dada uma nova designação na carreira profissional. Outros viram o seu ordenado ser inflacionado.

No meu caso, alteraram-me a função, pois estava num novo departamento, mas colocaram-me no nível de senioridade 1, que corresponde aos que entram de novo, sem qualquer experiência ou autonomia para a realização do seu trabalho. O salário manteve-se igual.

Fiquei imensamente triste, inclusive pen-sei que se tratasse de mais uma maldade das minhas antigas chefes. Afinal de contas tenho 26 anos de experiência na casa. Mas não. O meu atual chefe, mais tarde, veio ex-

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plicar que tinha sido ele e os seus argumen-tos pareceram-me justos e corretos.

Decorrido este tempo e, após preenchi-mento do formulário de preparação para o Natalício de Meishu-Sama, agradecendo o trabalho, os chefes e os colegas, fui cha-mada ao meu superior que, me comunicou, que pediu à administração para me passa-rem ao nível de senioridade 2. Sinceramente pensei que não seria aprovado, mesmo não implicando subida remuneratória. Mas fiquei imensamente feliz por estar a ser reconhe-cida.

No dia 21 de dezembro, recebi uma car-ta da administração, com a confirmação da minha subida de nível.

Aprendi que, ao agradecermos as situa-ções que nos parecem injustas, ganhamos a permissão de Deus e Meishu-Sama de se-rem resolvidas e clarificadas.

Muito obrigada a Deus e Meishu-Sama.

Maravilhosas experiências não é ver-dade? (Sim) Tenho a certeza que entre os senhores aqui presentes existem outras que depois, com mais tempo, gostaria que compartilhassem, pois uma Experiência de Fé vale mais do que mil palavras. Quero também dar os parabéns e agradecer à D. Elisabete Mendonça pela sua maravilho-sa experiência, que nos veio confirmar a

importância de, na nossa vida colocar em prática a Lei do Espírito precede a Matéria. Muito obrigado! Parabéns! (Palmas)

No Culto de dezembro, tinha pedido também para colocarem o original no en-velope e tirarem uma cópia para ficar com cada um. Fizeram essa fotocópia? (Não) Não? Eu sabia! (Risos) Mas ainda vão a tempo de reescrever, pois esta prática não acaba hoje e só vamos fazer outra lista no próximo 23 de dezembro de 2018.

Esta prática do agradecimento, tem que ser diária. Temos que começar o nos-so dia a agradecer. Pelo menos 100 vezes. (Risos) Estão a rir? Todos os dias começar o dia a agradecer, dizer 100 vezes obri-gado. Obrigado… obrigado… obrigado... Não é preciso contar, dá mais ou menos 1 minuto. (Risos) Quem quiser agradecer 300 vezes, demora 3 minutos. Quando chega-rem a 10 minutos todos os dias, vão ver que energia e que mudanças existirão nas suas vidas, através do espírito da palavra. Como no Ensinamento de hoje aprende-mos, pois Meishu-Sama ensina-nos que no princípio era o Verbo e o Verbo criou todas as coisas. Nós falamos muito de Luz, Luz Divina... mas quem criou a Luz foi o Verbo. A origem de tudo é o Verbo, e nós também fomos criados pelo Verbo. Como fomos criados à imagem e seme-



lhança de Deus, temos o Verbo vivo den-tro de nós. Como Kyoshu-Sama diversas vezes nos orientou nas suas palavras, o Homem utiliza erradamente o Verbo, como se fosse seu ou muitas vezes até de for-ma vulgar e às vezes negativamente; com palavras de baixo nível, ofensas, calúnias, perjúrios, mas a palavra, quando usada positivamente, através do mais alto nível, que é a gratidão, gera Luz e comunica-nos com Deus. Pedi estes testemunhos, para demonstrar que através de 100 agradeci-mentos, só 100, se continuarem a escrever vão encontrar mais de 1000, uma pequena demonstração, para depois ganhar força para conseguir fazer. “Ah já tenho uma lis-ta com 100, acabou a minha tarefa!” Não! Isto é só o início. Depois enchem uma se-gunda página, mais 100, depois uma ter-ceira, mais 100, quando tiverem 10 pági-nas de 100 agradecimentos cada uma, a vida vai dar uma guinada. Como puderam ouvir, situações que estavam bloqueadas, estavam amarradas, desesperançadas, al-gumas delas até esquecidas. Até ex-mari-do que não dava nada deu! Isso é um ul-tramilagre. (Risos) Levou tanto que ela está

a dividir com outras pessoas, isso é um grande milagre! Deus quis mostrar o quê para ela? Continue a agradecer que coisas boas virão. Esse é que é o “X” da questão. Não é fazer por interesse, é fazer porque é verdade! Porque a gratidão liga-nos a Deus e a reclamação liga-nos a... (Satanás)! Esse é um Ensinamento de Meishu-Sama que todos conhecem!

Essa prática do agradecimento, não acaba no dia de hoje! Começa no dia de hoje, para todos os dias, começarmos o nosso dia com obrigado… obrigado… obrigado... Mas têm de dizer a palavra cer-ta. Obrigado! Não é brigado (Risos) se ficar falando brigado, vai brigar! (Risos) É o es-pírito da palavra, por isso temos que dizer certo! Obrigado… obrigado… obrigado. Não é para falar a correr obrigado, obri-gado, obrigado. E acaba por falar brigado, brigado, brigado. (Risos) Se quiserem po-dem dizer também em Japonês: arigatô, arigatô, arigatô. Em Italiano: grazie, grazie, grazie, em Francês: merci, merci, merci. Podem falar em qualquer língua. Porque Deus está em todas as línguas e em todas as línguas, esse fonema liga-nos a Deus.

11|dezembro / 2017

Este aqui é o cristal da palavra amor e gratidão. Da mesma água.

E vejam o que aconteceu com a água que recebeu a palavra ódio. Nem cristal formou!

Porque é importante esta pesquisa científica? Ela foi feita em laboratório e não tem nada a ver com religião. Mas isto dá uma confirmação cientifica àquilo que a religião ensina. Que é o poder po-sitivo das orações, dos cantos litúrgicos, dos hinos sagrados, a propósito a nossa gratidão ao Coro que está sempre mais bonito, com mais componentes, com outros instrumentos. Muito obrigado. (Palmas) A vossa música faz uns cristais bonitos dentro de nós. (Risos)

Porque é que é importante saber isso? Sabiam que mais de 70% do nosso corpo é composto de água? No nos-

Em julho de 2002, o nosso saudoso Rev.mo Tetsuo Watanabe, deu uma entre-vista a um jornal de Minas Gerais, no Bra-sil, e falou sobre as pesquisas científicas sobre a influencia das ondas energéticas, feitas por um cientista japonês, chamado Masaru Emoto. O que é que esse cientista fez? Ele pegou água, simples da torneira e em vários recipientes submeteu-a a vá-rios tipos de música, a palavras faladas, ou seja haviam voluntários que ficavam na frente desses recipientes a dizer uma palavra. Para uns potes, diziam palavras positivas para outros, palavras negativas. Ainda para outros recipientes, não foram ditas palavras, mas sim colocadas pala-vras escritas por baixo do pote. Depois ele pegou nesses recipientes, que tinham a água retirada da mesma origem, da mes-ma torneira, no mesmo momento e conge-lou. Depois fotografou os cristais de cada água e por incrível que pareça, cada água que recebeu uma palavra diferente, formou cristais diferentes. No final, ele aumentou as fotografias e saiu algo assim.

Este é o cristal da palavra obrigado. Lindo não é? (Sim)



so planeta, a maior parte da superfície é água. Internamente é fogo, mas 2 terços da superfície do nosso planeta é água. Toda a vida é constituída por água. Onde não existe água, não existe vida. Pode ser uma planta, mas se ela desidrata, morre. Então tudo o que tem água, a co-meçar por nós, sofre a influência positiva das palavras boas, das palavras de alto nível espiritual. De amor e gratidão. Por-tanto não basta só saber, mesmo porque até esta pesquisa científica do cientista japonês Emoto, penso que muitos dos senhores já conheciam mas será que es-tamos todos os dias a agradecer tudo? Ou estamos a reclamar de tudo? O que é que é mais fácil de fazer todos os dias? Agradecer ou reclamar? (Reclamar!)

É muito interessante, e acredito que essa prática seja Divina, porque a pri-meira reação das pessoas quando viram o formulário com 100 agradecimentos, foi de rejeição. Isso demonstra o quê? Que a força negativa ficou “danada” da vida. (Risos) “Esse Reverendo vai dar esta prática agora, eles vão começar a

agradecer e nós vamos perder a força!” (Risos) Porque quem agradece comunica-se com Deus e ligado com Deus, a força negativa não consegue influenciar nega-tivamente, dominá-lo. Tanto é assim que as pessoas protelaram, vou fazer agora, vou fazer depois, houve quem come-çasse pelo final (Risos), porque o final é o compromisso, mas o “carro chefe” é a gratidão.

Talvez até tenha tido alguém que nem fez a lista, aqui eu sei que todos fizeram (Risos), mas talvez tenha alguém que nem tocou na lista, ela está limpinha intoca-da na gaveta. Digam para essas pesso-as que ainda podem fazer! “Ah agora só posso fazer a lista no ano que vem” Não, podem fazer essa lista hoje mesmo! Co-mecem a fazer hoje, isto aqui é só um ensejo para começarmos a agradecer. Mas o agradecimento tem que ser todos os dias deste ano que está a acabar e todo o ano que vem.

Em 2018, se quisermos que seja um ano abençoado, temos que estar ligados a Deus e aquilo que nos liga a Deus é

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a prática do agradecimento. Não existe outra forma, portanto quem não escre-veu, escreva e leia todos os dias de ma-nhã. Comece o seu dia a dizer 100 vezes obrigado!

Não é falar mentalmente, é falar em alto e bom som, com a boca cheia, obri-gado, obrigado, obrigado. Com essa vibração, o nosso espírito vai vibrar na-quela sintonia Divina. E assim começa a atrair coisas boas que estavam amar-radas, estavam emperradas, de alguma forma bloqueadas. Se todos os dias fi-zermos isso, no mínimo 100 vezes, quem conseguir 300, melhor, 500 aí sim é um espetáculo.

Verão que no início da prática, terão um pouco de dificuldade, virão inclusi-vamente pensamentos negativos, “que parvoíce”, “isto aqui não resulta nada”; a origem destes pensamentos é o dia-bo que fica no ouvido a atormentar. Mas verão que conforme forem fazendo, o espírito guardião receberá força, a alma irá expandir-se e irão começar a sentir felicidade. Será que conseguem fazer?

(Sim) Se nós fizermos, vamos influenciar positivamente as pessoas.

Por que é que os membros do Min. Antonio Carlos e da Min. Rosa fizeram? Porque eles fizeram! Esta é a nossa res-ponsabilidade! Se nós fizermos e parti-lharmos com os outros aquilo que fizer-mos de bom, eles também farão e irão ter resultado. Façam uma prática boa e não deixem só para vocês, compartilhem com os outros. “Fiz isto e tive um bom resultado, vamos fazer juntos?” Assim fica uma coisa prazerosa. É assim que tem que ser a prática da fé, algo que ali-mente o nosso espírito, que nutra a nos-sa Alma, nos ligue a Deus e nos encha de Luz.

Aqui, nós rezamos para a Imagem da Luz Divina que é o Verbo escrito. Temos pendurado no pescoço o Ohikari que é o Verbo escrito, a palavra Luz Divina. Tudo provém do Verbo. Só que nós não nos damos conta. “Ah vou rezar para o Al-tar!” Na verdade vão rezar para o Ver-bo, que é Deus. Quando vou ministrar Johrei, vou levantar a mão e transmitir



a Luz, que provém de onde? Do Verbo, que é Deus! Só que nenhum de nós se acha um Deus vivo e não acreditamos na capacidade que Deus nos deu ao dar o Verbo de, através do Verbo, gerar Luz.

Se exercitarmos isto, a nossa palavra vai ter Makoto e a palavra que tem Mako-to liga-nos com Deus. Makoto o quê que é? (Sinceridade) Só sinceridade? Makoto é muito mais do que sinceridade! Por fa-vor vamos estudar mais profundamente os Ensinamentos.

Vamos fazer em modo que o ano que vem seja o ano da gratidão; em to-das as formas, em todas as situações. A começar por aquelas que hoje nos parecem negativas. Uma situação que estava a viver em que a chefe a prejudi-cou, sentimento negativo e quando vão para o novo trabalho, já vão com aquela nuvem espiritual. Quando mudam o So-nen, agradecendo, o novo chefe muda e dá a promoção que merecia. Mas se fi-cam a reclamar, reclamar, reclamar, essa nuvem fica cada vez mais densa e em pouco tempo o novo chefe também co-meça a implicar. Aí vai trocar de secção de novo e vai trocar de chefe, até que chega a uma hora onde não vão ter onde trabalhar. A gratidão é a palavra chefe da felicidade, mas falada. As vezes nós

pensamos, mas não falamos. Falem em alto e bom som: Muito obrigado!

Quando estamos com raiva, como é que fazemos? (Risos) Quando estamos com raiva de alguém nós gritamos, na hora de ofender, nós também gritamos. Mas na hora de agradecer... (Risos) Temos que fazer o contrário. Na hora “seu…..” bem baixinho, e na hora de agradecer, “Obrigado” bem alto. É ao contrário (Ri-sos). Porque é que o mal nos faz gritar? Porque através do espírito da palavra negativa, criamos aquela imagem de ter-ror que vimos, que nem cristal forma.

É só raciocinar… o mal é inteligente, do mal, mas é inteligente. Não pensem que o mal é estupido, pelo contrário é inteligentíssimo, mas para o mal. Assim nós temos que ser mais inteligentes que o mal. Gritar as coisas boas. Chegar em casa e gritar “meu amor” para a mulher. Talvez ela vai perguntar: “Tu bebeste?”. (Risos) “Não bebi meu amor, estou a dizer que te adoro!”. Vão falando, vão falando até que um dia vão adorar mesmo! (Risos) Mas se a toda a hora disser: “Que mu-lher chata, eu já não a aguento…” che-gará uma hora que já nem conseguem ouvir a voz dela. Só de ouvir a voz já dá vontade de ir embora. (Risos) Assim, des-sa discussão, criam-se as negatividades

15|dezembro / 2017

que acabam por criar esses “desenhos feios” um no outro. Depois, reclamamos por viver com um mostro, que foi criado pelo nosso espírito da palavra.

O filho vai mal na escola e a primei-ra coisa que dizem é “seu burro, como é que consegues ser tão burro”. (Risos) “Eu queria um filho mais inteligente e não um filho burro como tu” e o coita-do acaba por ficar burro mesmo. Va-mos elogiar. É bem difícil! Mas assim, alguém pode dizer: “mas isso é hipocri-sia”, não! Não é hipocrisia, isso é sabe-doria! Que emitindo coisas boas, sobre situações que aparentemente podem ser negativas, vão gerar coisas cada vez melhores. Isto serve para a nossa vida pessoal, para o nosso trabalho, para a nossa família, para os nossos negócios, para a nossa Igreja etc. Existem pesso-as que chegam à unidade religiosa e a primeira coisa que fazem é dizer, “Ah mas isto aqui está muito mal… não vem quase ninguém aqui… veem sempre as mesmas pessoas… já não aguento mais este ministro… ele é muito chato…” (Ri-sos) Ficam só com aquela negatividade e em pouco tempo criaram uma nuvem na unidade, no núcleo ou onde for, que quem vem de primeira vez o que é que encontra na atmosfera? Essa nuvem!

E depois ainda se espantam porque as pessoas que ele traz, não ficam! Logica-mente não ficam porque espiritualmente ela sente uma coisa que não vê a hora de ir embora. Mas se as pessoas que vêm se elogiam, agradecem uns as existên-cias dos outros, dizendo coisas positivas sobre o ambiente, sobre a unidade, etc. A pessoa que vem, sente-se bem e de-seja voltar. É isso que influência o Mundo Espiritual, o Reikai.

Nós é que criamos na nossa casa, na nossa unidade religiosa, e no nosso tra-balho, essa atmosfera positiva ou nega-tiva. A partir do bom ou do mau uso do espírito da palavra.

Meishu-Sama no Ensinamento de hoje nos ensinou que, existe o mundo do pensamento, que é o Mundo Espiritual. Existe o mundo da ação, que é o Mundo Material. O mundo do espírito da palavra está no meio. Como ele está no meio, tudo o que sai do mundo espiritual e vai chegar ao mundo material, passa pelo mundo do espírito da palavra. Tudo! De bom e de mau. Assim, este é um exercí-cio que não acaba hoje.

“Ah já fiz a minha lista, já pus no altar, agora só vou agradecer no Natalício do ano que vem!”

Já fiz a lista, já pus no envelope,

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tenho a minha cópia, se me esqueci de fazer a cópia, re-escrevo tudo melhor ainda. Se ainda não fiz, vou fazer agora! Diariamente vou incrementar essa lista, ela vai crescendo e todos os dias de manhã vamos começar o dia por agradecer. Se têm mais tempo, agrade-çam duas vezes. É um papel, carreguem na bolsa. Chegou à hora da pausa para o almoço no trabalho, abram a sua lis-ta! Obrigado, obrigado, obri-gado… Dentro do autocarro, agradeça, dentro do comboio agradeça, obrigado obrigado…Verão que através desta prática, vai mudar muita coisa que está amarrada, bloquea-da, fossilizada. Está amarrada onde? Na ingratidão! Em alto e bom som, conse-guem falar todos os dias?

Vamos fazer deste ano, que está por

iniciar, o ano do agradecimento em alto e bom som. “Ah mas o meu coração é cheio de gratidão.” Não basta o cora-ção, têm que ter também a boca cheia de gratidão! (Risos)

Muito obrigado a todos e um bom fim de ano! (Palmas)

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