natal: podemos fazer um novo comeÇo. novembro 201… · construir um novo começo que possa...

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Nº 5 - Nov/Dez10 - Ano XVI NATAL: PODEMOS FAZER UM NOVO COMEÇO. Chegamos ao final de mais um perí- odo letivo. Foram tantos desafios en- frentados, tantas lutas travadas, tantos alunos formados, tantos sonhos alcan- çados, tantas dificuldades encaradas na luta para SER PROFESSOR. Nosso sacrifício valeu a pena ou terá sido em vão? Alcançamos o que nos propusemos? Ensinar, educar e formar cidadãos para o futuro, orientá-los para exercerem seus direitos de cidadania ou fomos meros reprodutores do que aprendemos? E nossas famílias, que muitas vezes sacrificamos em função do trabalho, quando nos dispusemos a melhorar e batalhar para fazer o melhor para to- dos. Terá entendido nossos projetos? E nossos amigos e colegas que ficaram pelo caminho? Alguns partiram com seus sonhos, outros partiram desta vida, ou- tros desolados no desemprego ficaram para trás... E nossos direitos? Quantas vezes atu- amos como cidadãos no processo polí- tico, opinando, propondo, reagindo... E nossa luta sindical? Estamos realmente exercendo nosso papel como sindicali- zados, participando dos chamamentos da entidade ou somente criticamos e deixa- mos que a história nos atropele? É chegada a data das confraterniza- ções. Poderíamos parar um pouco nes- te final de ano para avaliarmos o nosso papel como professores, detentores do poder de fazer a mudança através da educação de cada aluno que nos ouve e nos respeita como profissional, e que fazem parte da nossa própria família uni- versal. Temos feito diferença para es- ses? Reagimos as mudanças de forma adaptada ou somos resistentes ao tem- po deixando a história passar? E no próximo ano... Que queremos para nossas vidas? Dinheiro, saúde, tra- balho, lazer? Mas será que somente isso faz parte da nossa felicidade? Repartir com o outro as nossas con- quistas pode nos fazer muito melhor. Uma palavra de carinho, um ombro ami- go para alguém com problemas, uma visita a um colega que esteja com pro- blemas de saúde, uma dádiva de cora- ção ao mendigo, o tratamento educado com o flanelinha, o socorro leniente a alguém na rua... O perdão! Ah, o per- dão é muito difícil... mas é possível! Tudo isso faz parte do que pode- mos repartir sem precisar “mexer” em nossos bolsos. Não custa nada, ape- nas a emoção do ajudar. Neste natal, queremos repartir com você os nossos sonhos e conquistas, nossa luta e sacrifícios por um mundo melhor e mais humano. Queremos re- partir a alegria dos bons momentos, a labuta diária e dizer a você, DOCEN- TE, que apesar dos problemas, nunca mais vamos mudar nosso passado, mas podemos, a partir deste momento, construir um novo começo que possa transformar a nossa vida e o mundo ao nosso redor. Feliz Natal e um Ano Novo de muita Paz! COMEÇA A CAMPANHA SALARIAL 2011. Pag. 2 Atendimento Ginecológico no Sinpro: mais um serviço a disposição do associado. Pag. 6 Assédio Moral. Segunda parte da matéria. Pag. 3

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Page 1: NATAL: PODEMOS FAZER UM NOVO COMEÇO. novembro 201… · construir um novo começo que possa transformar a nossa vida e o mundo ao nosso redor. Feliz Natal e um Ano Novo de muita

Nº 5 - Nov/Dez10 - Ano XVI

NATAL: PODEMOS FAZER UM NOVO COMEÇO.Chegamos ao final de mais um perí-

odo letivo. Foram tantos desafios en-frentados, tantas lutas travadas, tantosalunos formados, tantos sonhos alcan-çados, tantas dificuldades encaradas naluta para SER PROFESSOR.

Nosso sacrifício valeu a pena ou terásido em vão? Alcançamos o que nospropusemos? Ensinar, educar e formarcidadãos para o futuro, orientá-los paraexercerem seus direitos de cidadania oufomos meros reprodutores do queaprendemos?

E nossas famílias, que muitas vezessacrificamos em função do trabalho,quando nos dispusemos a melhorar ebatalhar para fazer o melhor para to-dos. Terá entendido nossos projetos?E nossos amigos e colegas que ficarampelo caminho? Alguns partiram com seussonhos, outros partiram desta vida, ou-tros desolados no desemprego ficarampara trás...

E nossos direitos? Quantas vezes atu-amos como cidadãos no processo polí-

tico, opinando, propondo, reagindo... Enossa luta sindical? Estamos realmenteexercendo nosso papel como sindicali-zados, participando dos chamamentos daentidade ou somente criticamos e deixa-mos que a história nos atropele?

É chegada a data das confraterniza-ções. Poderíamos parar um pouco nes-te final de ano para avaliarmos o nossopapel como professores, detentores dopoder de fazer a mudança através daeducação de cada aluno que nos ouvee nos respeita como profissional, e quefazem parte da nossa própria família uni-versal. Temos feito diferença para es-ses? Reagimos as mudanças de formaadaptada ou somos resistentes ao tem-po deixando a história passar?

E no próximo ano... Que queremospara nossas vidas? Dinheiro, saúde, tra-balho, lazer? Mas será que somente issofaz parte da nossa felicidade?

Repartir com o outro as nossas con-quistas pode nos fazer muito melhor.Uma palavra de carinho, um ombro ami-

go para alguém com problemas, umavisita a um colega que esteja com pro-blemas de saúde, uma dádiva de cora-ção ao mendigo, o tratamento educadocom o flanelinha, o socorro leniente aalguém na rua... O perdão! Ah, o per-dão é muito difícil... mas é possível!

Tudo isso faz parte do que pode-mos repartir sem precisar “mexer” emnossos bolsos. Não custa nada, ape-nas a emoção do ajudar.

Neste natal, queremos repartir comvocê os nossos sonhos e conquistas,nossa luta e sacrifícios por um mundomelhor e mais humano. Queremos re-partir a alegria dos bons momentos, alabuta diária e dizer a você, DOCEN-TE, que apesar dos problemas, nuncamais vamos mudar nosso passado, maspodemos, a partir deste momento,construir um novo começo que possatransformar a nossa vida e o mundo aonosso redor.

Feliz Natal e um Ano Novode muita Paz!

COMEÇA A CAMPANHASALARIAL 2011. Pag. 2

Atendimento Ginecológicono Sinpro: mais um

serviço a disposiçãodo associado. Pag. 6

Assédio Moral.Segunda parte

da matéria.Pag. 3

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Calendário de Recebimentode proventos até o final de 2010

NOVEMBRO05 - Data limite p/ recebimento salário de Out/10 + Hora Atividade + Triênio*16 - Recebimento da quinzena30 - Data limite para recebimento da 1a. parcela do Décimo Terceiro SalárioDEZEMBRO03 - Data limite p/ recebimento do salário de Nov/10 + Hora Atividade +Triênio*15 - Recebimento da quinzena20 - Data limite para recebimento da 2a. e última parcela do Décimo Tercei-ro Salário de 2010

EXPEDIENTE - SEDE BELÉM2ª a 5ª feira: 8h às 12h - 14h às 19h

6ª feira: 8h às 12h - 14h às 18h HOMOLOGAÇÕES:

2ª a 6ª feira: 8 às 11h30

ASSESSORIA JURÍDICAEsc. Weyl, Freitas & Kawage

Dr. Marcelo Freitas, Dr. Paulo WeylDr. Márcio Arrais

2ª a 4ª feira: 17h30 às 19h5ª feira: Audiências de Conciliação

17h30 às 19h

SETOR SAÚDECLÍNICA GERALDr. Mário Ernesto

2ª a 6ª feira: tarde - 15h30 às 18h

GINECOLOGIADr. Elias Nascimento

2ª e 3ª feira: 16h às 19h4ª e 5ª feira: 8h às 12h

6ª feira: 16h às 18h

ODONTOLOGIADra. Euda Bentivi Braga

(Odontopediatra)2ª a 6ª feira: 8h às 12h

Dra. Mônica Almeida Loretto2ª a 6ª feira: 15h às 19h

DELEGACIA SINDICAL DESANTARÉM

Dr. Ubirajara BentesTrav. Dom Amando, 990 - Santa Clara -CEP 68005-420 - Fone: (93) 3523-54872ª a 6ª feira: 11h às 13h - 17h às 18h30h

Sábado: 8h às 12h

ATENDIMENTO EM MARABÁ2ª a 6ª feira: 8h às 12h - 15h às 19h

Escritório de AdvocaciaDr. Roberto Salame

Rua São Francisco, 1892 - Cidade Nova- Marabá/PA - Fone: (94) 3221-1081

Informativo do Sindicato dos Professores da Rede Particular no Estado do Pará - Nov/Dez/2010 - Site: www.sinpro-pa.org.brSede do Sinpro/PA: Trav. Rui Barbosa, 1331 (entre Nazaré e Braz de Aguiar) - Nazaré-Belém-PA - CEP 66035-220 - Fonefax: (91) 3222-4466 - 3241-5379E-mail: [email protected] - Centro de Formação Prof. Pimenta (CEFORPP): Trav. Barão do Triunfo, 2129 (entre Marquês e Visconde) - Pedreira - Fone: (91) 3246-7907 - Delegacia Sindical de Santarém: Trav. Dom Amando, 990 - Santa Clara - CEP 68005-420 - Fone: (93) 3523-5487 - Atendimento em Marabá: Rua São Francisco, 1892- Cidade Nova - Marabá/PA - Fone: (94) 3221-1081 - Responsabilidade: Direção do Sinpro/PA - Secretário de Imprensa e Divulgação: Prof. Antônio Penela - Colaboradores

deste número: Professores Rosa Fares, Wilson Sodré e José Ribamar; CONTEE, CUT; Nailson Guimarães - Projeto/redação: Estratégia Comunicação & Marketing ([email protected]) -www.agenciaestrategia.blogspot.com - Fones: (91) 3236-3069 - 8190-0624 - Direção de arte/Produção: Nailson Guimarães, Raoni Guimarães - Charges/infográficos: Nasagui, arquivos - Fotografias: arquivos, Contee,CUT - Impressão: Graphite Gráfica & Editora Ltda.

HORÁRIOS DEATENDIMENTOS NO

SINPRO/PACONVENÇÃO COLETIVA 2011/2012CONVENÇÃO COLETIVA 2011/2012CONVENÇÃO COLETIVA 2011/2012CONVENÇÃO COLETIVA 2011/2012CONVENÇÃO COLETIVA 2011/2012COMEÇA A SER DISCUTIDA NA CATEGORIA

Foi dada a largada parao início da Campanha Sa-larial 2011, dos Professo-res da Rede Particular deEnsino do Pará.

A exemplo de outrosanos, uma série de reivin-dicações serão colocadasnas rodadas de negocia-çõess, já que a luta pe-los direitos e valoriza-ção da categoria étema primordial no diaa dia da direção doSinpro.

A LUTA COMEÇACOM ASSEMBLÉIA

GERALA diretoria do Sinpro/

PA convoca a categoria deprofessores da rede parti-cular de ensino, a partici-par da assembléia geral ex-traordinária que se realiza-rá no dia 14 de dezembrode 2010, no Auditório Pau-lo Freire da entidade sindi-cal, às 18 horas, momentoem que discutiremos a pro-posta da Convenção Cole-tiva de Trabalho 2011/2012, que será encaminha-da ao sindicato patronal. Éde fundamental importân-cia a sua participação no

LABORATÓRIOS:Laboratórios Rainero Maroja e Beneficente de Belém

RADIOLOGIA: Aldo & Yketani

ÓTICAS: Pará e Telégrafo

PSICOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA:Dras. Ana Regina D. Santos e Célia Janete C. Moreira

SEGURO: Corretora Pires (Raimundo J. Weyl)Convênios com descontos e vantagens para sindicali-

zados

CONVÊNIOS SINPRO/PA

fortaleci-mento da nossa luta, poisé o momento que debate-remos cláusulas que serãoincluídas às já existentes.

A inflação do mês denovembro/10, medida peloINPC/IBGE, ficou em umpercentual de 1,03%. A in-flação acumulada no perí-odo de março/09 a nov/10está no patamar de 5,82%.Acreditamos que o índicecontinuará subindo em de-zembro/10, de forma me-nos acentuada e com umaexpectativa de queda nospróximos dois meses (jan/fev/11).

Por conta disso, a ex-pectativa de uma inflação

acumulada para o perí-odo de março/10 a fe-vereiro/11, pode chegarno percentual entre5,5% a 6,0% na database da categoria (mar-ço/11).

A direção do Sinpro/PA, com o apoio da ca-tegoria, mais uma veztrabalhará no sentido dezerar as perdas salariaise obter ganho real.

Temos consciênciaque será uma luta árdua- como sempre tem sido

-, porém, não mediremosesforços para conseguireste objetivo.

A direção do Sinpro/PA colocará para discus-são com o Sindicato Pa-tronal, um reajuste salari-al acima da inflação, comreposição das perdas, re-forçando a luta pela valo-rização da categoria epela manutenção de todasas cláusulas da Conven-ção Coletiva, consquistasefetivadas durante anos deluta.

Portanto, professor, fi-que atento ao processo eparticipe fortalecendo aslutas da categoria.

*Triênio somente para professores que já adquiram o período aquisitivo.

CAMPANHA SALARIAL 2011

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ASSÉDIO MORALASSÉDIO MORALASSÉDIO MORALASSÉDIO MORALASSÉDIO MORAL TAMBÉM OCORRE ENTRE COLEGASORIENTAÇÃO AO PROFESSOR: VIOLÊNCIA

Embora a situação maiscomum seja a do assédiomoral de um superior paraum subordinado, muitas ve-zes ocorre entre colegas demesmo nível hierárquico, oua partir de subordinados paraum superior, sendo este últi-mo caso, mais difícil de seidentificar.

Para configurar o assédiomoral, não é o nível hierár-quico do assediador ou as-sediado, mas as característi-cas da conduta: a prática re-petida de situações humilhan-tes no trabalho.

Muitas vezes, o assédiomoral vindo do superiorpode acarretar mudançasnegativas no comportamen-to dos demais trabalhado-res, que passam a isolar oassediado, afastando-separa proteger seu próprioemprego, reproduzindo ascondutas do agressor. Pas-sa a haver, assim, uma redede silêncio e tolerância àscondutas arbitrárias e au-sência da solidariedade coma vítima do assédio.

Isso acontece porque oassediador ataca laços afe-tivos entre os trabalhadorespara facilitar a manipulaçãoe dificultar a troca de infor-

A matéria a seguir é continuidade das informações sobre Assédio no Trabalho, iniciada no jornal anterior.Na próxima edição, você terá a continuação desses artigos sobre agressão ao trabalhador, com textos

baseadas na Cartilha editada pela CUT, com o apoio de sindicatos e entidades do Pará, além deorganizações internacionais de trabalhadores.

- PERFIL DA VITÍMA DO ASSÉDIO MORAL- PERFIL DO AGRESSOR

Leia na próxima edição:

• Depressão, angústia,crises de competência echoro, mal estar físico emental;• Cansaço exagerado,falta de interesse pelo tra-balho, irritação constan-te;• Insônia, alterações nosono, pesadelos;• Diminuição da capaci-dade de concentração ememorização;• Isolamento, tristeza, re-dução do relacionamen-to com outras pessoas eamizades;• Sensação negativa emrelação ao futuro;• Mudança de persona-lidade reproduzindo con-dutas de violência moral;• Aumento de peso ouemagrecimento exa-gerado, aumento dapressão arterial, pro-blemas digestivos, tre-mores e palpitações;• Redução da libido;• Sentimento de cul-pa, pensamentos etentativas suicidas;• Uso de álcool e dro-gas;

O assédio moralcausa perda de inte-

MARCAS PREJUDICIAIS NA SAÚDEDO TRABALHADOR

mações e a solidariedade.

CONSEQUÊNCIAS DOASSÉDIO SOBRE A

SAÚDEOs reflexos de quem so-

fre humilhação são significa-tivos e vão desde a quedada autoestima, a problemasde saúde. O assédio atingea autoestima e a dignidadedos trabalhadores antes dese tornarem visíveis, quan-do chegam a se perceber.

É preciso estabelecer umaassociação direta entre as-sédio e adoecimento, prin-cipalmente porque as mani-festações iniciais tendem aaparecer como formas “in-visíveis de adoecimento”(ansiedade, estresse, de-pressão e outros males).

Uma das conseqüênciasmais marcantes do assédiomoral é no campo da saú-de, da segurança do traba-lho, pois diante de um qua-dro desfavorável à execu-ção tranqüila e segura doserviço que lhe foi conferi-do, o assediado sente-seansioso, despreparado e in-seguro, aumentando os ris-cos de vir sofrer doençasprofissionais ou acidentesde trabalho.

resse pelo trabalho e doprazer de trabalhar, de-sestabilizando emocio-nalmente e provocandonão apenas o agravamen-to de moléstias existen-tes, como o surgimentode novas doenças.

As perdas refletem-seno trabalho, atingindomuitas vezes, outros tra-balhadores, com quedada produtividade e daqualidade, ocorrência dedoenças profissionais eacidentes de trabalho,causando ainda, a rotati-vidade de trabalhadorese o aumento de ações ju-diciais pleiteando direitostrabalhistas e indeniza-ções em razão do assé-dio sofrido.

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Na década de 70, por ini-ciativa do governo militarbrasileiro, foi criada a Orga-nização do Tratado de Coo-peração dos Países Amazô-nicos - OTCA, que adotavapolíticas comuns para a Pan-Amazônia. Nos últimosanos, o OTCA vem sendo

substituído pela IniciativaRegional Sul Americana -IRSA, sob cujos auspícios seconstrói a estrada Acre/cos-ta pacífica peruana; hidrelé-tricas do Rio Madeira (fron-teira Brasil-Bolívia); explo-ração petrolífera na selvaequatoriana e outras inicia-

tivas fronteiriças.Os projetos trazem pro-

blemas às populações locais,que não foram consultadase podem pagar altos custossociais, culturais e econômi-cos. Somada as iniciativasdos governos pan-amazôni-cas com a pressão dos paí-ses ricos pela internaciona-lização da Amazônia, vemosque a Pan-Amazônia se en-contra em definição do seufuturo, onde populações pre-cisam se informar, se articu-lar e ser capazes de açõesconjuntas para valer direitose sonhos.

O FÓRUMPAN-AMAZÔNICO

O V Fórum Social Pan-Amazônico - V FSPA reali-zou-se em Santarém, de 25a 29 de novembro corrente,com participantes dos 9 paí-ses envolvidos, criando maisum elo entre indígenas, co-munidades tradicionais, ribei-rinhos, quilombolas, extrati-vistas, camponeses, trabalha-dores da cidade e do campo,na construção da Pan-Ama-zônia dos seus povos.

O V FSPA é resultado dediscussões do Fórum SocialMundial - FSM, hoje com

V FÓRUM SOCIAL PANAMAZÔNICO REALIZADO EM

SANTARÉMAtualmente a Pan-Amazônia é uma região espalhada por

oito países (Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia,Equador, Peru, Bolívia e Brasil) e um Departamento daFrança (Guiana Francesa). Com exceção do Suriname,República de Guiana e Guiana Francesa, os demais sãopaíses onde geralmente se concentra o poder político e

econômico de cada Estado Nacional.

mais de 50 organizações emovimentos sociais dos 9 pa-íses envolvidos.

OBJETIVOS DO FSPA- Analisar e debater os

grandes temas Pan-Amazô-nicos;

- Propor soluções para su-peração de problemas naPan-Amazônia e sistema vi-gente;

- Promover desenvolvi-mento de ações conjuntas, lo-cais e internacionais, dentroe fora do espaço Pan-Ama-zônico.

BREVE HISTÓRICOI FSPA: janeiro/02, Be-

lém, 1.000 pessoas. IIFSPA: janeiro/03, Belém,10.000 participantes. IIIFSPA: fevereiro/04, Guaya-na/Venezuela, 5.000 pessoas.IV FSPA: janeiro/05, Ma-naus, 7.000 pessoas.

Foram apresentadas duascidades para o Fórum: San-tarém e Lima (Peru). So-mente Santarém enviou oprojeto no tempo previsto.

O Sinpro/PA, com a suadelegacia sindical de Santa-rém, esteve presente aoevento, com uma delegaçãosignificativa de professores.

A Política Nacional deFormação e as ações da ju-ventude foram os temas cen-trais do Seminário Nacionaldo Projeto Promoção da Ju-ventude Sindical, realizadoem Atibaia-SP.

Representando a CUT/PA, estiveram presentes, oprofessor José Ribamar Bar-roso, diretor do Sinpro/PA,Ronaldo Rodrigues de Oli-

veira e Valneide Ven-tura da Silva, todosmembros da Executi-va da CUT/PA.

Com a disputa dehegemonia no camposindical e sociedade, aCUT vem fortalecen-do e potencializando

ações conjuntas entres suassecretarias. E como eixo es-tratégico, as ações integra-das entre Formação e Juven-tude.

É o panorama descritopelo secretário de Formação,José Celestino: “é fundamen-tal a articulação de uma Po-lítica Nacional de Formaçãoda Juventude da CUT, pau-tada pela capacitação de di-rigentes, militantes, trabalha-dores (as) que fazem parte,por exemplo, dos conselhos

e fóruns de discussão de po-líticas públicas, fortalecendonossas intervenções nos es-paços de discussão e de de-finição de políticas voltadasa juventude.” Usando umafrase de Paulo Freire, ondetodo ato educativo é um atopolítico, o dirigente reafirmoua concepção CUTista depossuir a própria metodolo-gia feita por seus atores, di-rigentes e trabalhadores(as).

DESAFIOS DAJUVENTUDE SINDICAL

A secretária de Juventu-de apresentou os desafios dajuventude sindical e sua re-lação com a formação políti-ca, afirmando que “o desa-fio é construir unidade comos diversos movimentos de

juventude (...), com açõesque visem plena cidadaniados jovens.

Rosana destacou a reali-zação da 2ª Conferência Na-cional da Juventude. “Na pri-meira, a juventude CUTistateve papel importante pau-tando questões dos jovenstrabalhadores. Através danossa intervenção que a re-dução da jornada foi eleitacomo sétima prioridade paraa juventude, entre as 22 daConferência.”

Outro evento importante éa realização da 1ª Conferên-cia Nacional do TrabalhoDecente, onde será apresen-tada a Agenda para a Juven-tude no Brasil que teve par-ticipação ativa da juventudeCUTista no seu processoconstrutivo.

PROJETO PROMOÇÃO DA JUVENTUDE SINDICAL

Rosana, Secretária de Juventude eJosé Celestino, Secretário deFormação, ambos da CUT Nacional

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Início da comemora-ção no Brasil

Começou em São Paulo,em uma pequena escola daRua Augusta, número 1520.O longo período letivo dosegundo semestre ia de 1 dejunho a 15 de dezembro,com apenas 10 dias de féri-as no período. Quatro pro-fessores organizaram um diade paralisação para evitar aestafa, congraçar e analisaros rumos para o restante doano.

O professor Salomão Be-cker, um dos docentes en-volvidos, sugeriu que o en-contro fosse no dia de 15 deoutubro, data em que, na suacidade natal, professores ealunos traziam doces de casapara uma pequena confrater-nização. Juntamente com osprofessores Alfredo Gomes,Antônio Pereira e ClaudinoBusko, a ideia estava lança-da, para depois crescer e im-plantar-se por todo o Brasil.

A celebração foi um su-

15 DE OUTUBRO! DATA TÃO IMPORTANTE PARAA CATEGORIA CONSEGUIDA ATRAVÉS DA LUTA

cesso, espalhou-se pela ci-dade e pelo país nos anos se-guintes, até ser oficializadanacionalmente como feriadoescolar pelo Decreto Fede-ral 52.682, de 14 de outu-bro de 1963. O Decreto de-finia a essência e razão do fe-riado: “Para comemorarcondignamente o Dia do Pro-fessor, os estabelecimentosde ensino farão promoversolenidades, em que se enal-teça a função do mestre nasociedade moderna, fazendoparticipar os alunos e as fa-mílias”.

A luta no ParáAqui no Estado, para os

professores da rede particu-lar de ensino, a data só foi

“oficializada” após muita lutada atual diretoria do Sinpro,que teve que ir às ruas para“fechar” escolas que burla-vam a Lei.

Este ano, novamente oSindicato esteve de plantãorecebendo denúncias da ca-tegoria, do funcionamento deescolas infratoras. Após atu-ação da diretoria do Sinpro/PA, a Convenção Coletivafez-se cumprir, resguardan-do o direito da nossa cate-goria.

Feriado garantidoem Convenção

A categoria passou a ter agarantia do feriado nacionaldo Dia do Professor, a partir

Acima: Desde 1993 o feriado de15 de Outubro, Dia do Professor,para os docentes da rede particu-lar de ensino no Pará, é garantidoem Convenção.

Lado direito: capa da Conven-ção que garantiu de fato o feria-do do Dia do Professor.

do ano de1993, quandofoi inserido,após muitaluta, na Con-venção Coleti-va de Traba-lho. Até 1992,este direitonão era garan-tido, pois opatronato nãoincluía em seucalendárioescolar, adata come-morativa emhomenagemaos professo-res, ou seja,

embora o dia fosse feriadoda categoria, o docente tinhaque exercer a sua função.

Segundo a Profa. RosaFares, “no Sinpro, esse diaé de luta e de prontidãopara denunciar e fechar es-colas que não respeitam aConvenção”.

O Professor Sodré, dire-tor da Executiva da entida-de, diz que “se nesse dia aescola for flagrada em fun-cionamento, a multa é dedois salários por professor.Para nós, o Dia do Profes-sor, é dia de luta e valori-zação do docente, portan-to não admitimos a regên-cia de aula, trabalho emexame ou qualquer ativi-dade docente nesse dia”.

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ATENDIMENTO GINECOLÓGICOMAIS UM SERVIÇO

MÉDICO NO SINPROA direção do Sinpro,

sempre preocupadacom a saúde do docen-te, contratou e colocoua disposição da catego-ria, mais um serviço deimportância fundamentalà saúde feminina, quevai beneficiar não só asprofessoras, quanto asdependentes dos profes-sores que fazem parte doquadro associado. Tra-ta-se do AtendimentoGinecológico que a do-cente e dependentesterá sem ônus, bastandoapenas ser sindicalizadae marcar a consulta nasede da entidade. O

atendimento ginecológi-co é feito pelo médicoespecialista Dr. EliasNascimento, funcionan-do no consultório dasede do Sinpro, a Trav.Rui Barbosa, 1331, en-tre Nazaré e Braz.

AtendimentoO serviço foi iniciado

no dia 9 de novembrocorrente e funcionarános seguintes dias e ho-rários:Segunda e Terça:das 16h às 19 horas.Quarta e Quinta:das 8 às 12 horas.Sexta:das 16 às 18 horas.

CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICAEM JANEIRO

O Sinpro/PA promoveráem janeiro de 2011, o Cursode Informática Básica (Win-dows 7, Word 2010, Excell2010 e Power Point 2010)para professores. As turmasserão formadas de acordo

com a demanda, havendoturmas de segunda e quartae terças e quintas. As inscri-ções já foram iniciadas nasede do Sinpro.

A realização do curso seráno CEFORPP, localizado naTrav. Barão do Triunfo, 2129entre Marquês e Visconde.Inscreva-se através do fones:3222-4466 e 3241-5379 ouatravés do e-mail : [email protected]

Dr. Elias Nascimento: responsável pelo atendimento no Sinpro/PA

Professor(a), a primeira parcela do 13º salário deve serpaga até o dia 30 de novembro corrente. Essa parcela refere-se a 50% sobre o salário do mês de outubro, sem nenhumdesconto.

A segunda e última parcela do Décimo Terceiro tem queser obrigatoriamente quitada até o dia 20 de dezembro desteano, descontando-se o adiantamento dos 50%, o INSS e,se for o caso, o imposto de renda. Fique atento aos prazos eexija seus direitos.

FIQUE ATENTO A DATA DEPAGAMENTO DO SEU DÉCIMODÉCIMODÉCIMODÉCIMODÉCIMO

TERCEIRO SALÁRIOTERCEIRO SALÁRIOTERCEIRO SALÁRIOTERCEIRO SALÁRIOTERCEIRO SALÁRIO

ATUALIZAÇÃO ORTOGRÁFICA PARA PROFESSSORES

Em janeiro o Sinpro/PApromoverá o Curso de Atu-alização Ortográfica paraProfessores da EducaçãoBásica, no Centro de For-mação Prof. Pimenta – CE-FORPP. O Curso será mi-nistrado pelo Professor JoséRibamar Barroso, diretor dosindicato e representante danossa categoria na Executi-va Estadual da CUT/PA.

Professor José Ribamar: ajudando outros professores a melhorar seu desempenho

Este curso servirá paraatualizar os docentes dianteda nova Lei Ortográfica quejá está em vigor e será obri-gatória a partir de janeiro de2011. Portanto, uma grandeoportunidade para estarmosatualizados com as novas for-mas de linguagens, necessá-rias para o bom desempenhoprofissional em todas as áre-as do conhecimento.

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Notícias da

A Justiça Federal de SãoPaulo considerou inconstituci-onal o mecanismo de cálculode aposentadorias do INSSpor tempo de contribuição deum segurado que entrou comação na Justiça. O juiz fede-ral Marcus Orione GonçalvesCorreia, da 1ª Vara FederalPrevidenciária/SP, aceitou ar-gumento de ação movida pelosegurado, considerando in-constitucional o redutor utili-zar elementos de cálculo im-previsíveis.

“O fator concebe (...) li-mitações distintas (...) paraobtenção, em especial, daaposentadoria por tempo decontribuição. O uso da expec-tativa de vida é um exemplo”,afirmou o magistrado, queconsiderou o fator “muitocomplexo” com requisitos que

“dificultam o acesso ao bene-fício”.

Afirmou ainda que o ra-ciocínio do fator é “falacioso”,porque só é possível obter obenefício a partir de elemen-tos inconstitucionais. Tambémquestiona a justificativa paramanter o fator a pretexto doequilíbrio atuarial, chamandoo redutor de “retrocesso so-cial”. O juiz determinou queo INSS recalcule o benefício.

Opinião das CentraisSegundo as Centrais Sin-

dicais, que lutam anos paraacabar com o fator - criadopor FHC - é um prejuízo con-tra os trabalhadores que seaposentam. A decisão do juizreforça a luta dos trabalhado-res para rever o cálculo, queprejudica quem começa a tra-

balhar mais cedo.Retrocesso socialO Fator Previdenciário

aprovado em 99, pela Lei9.876, durante a Reforma daPrevidência no governo FHC,reduz o valor dos benefíciosprevidenciários, de maneirainversamente proporcional àidade de aposentadoria. Quan-to menor a idade de aposen-tadoria, maior o redutor - emenor o valor do benefício.

FHC foi expressivo aodefender a reforma: “... paraos que estão se locupletandoda Previdência (...) não seaposentem com menos de 50anos, não sejam vagabundosnum país de pobres e miserá-veis”.

Com esta concepção eli-tista, que explora ao máximoo trabalhador do setor priva-do, o fator previdenciário foicriado. Desde então, o movi-mento sindical luta pelo seufim. Mesmo sendo primeirainstância, um juiz federal con-siderar o fator previdenciárioinconstitucional, já é umagrande vitória.

1 milhão de açõesEntidades de aposenta-

dos e pensionistas consolidam1 milhão de processos na Jus-

JUSTIÇA FEDERAL/SP CONSIDERA INCONSTITUCIONALCÁLCULO DE APOSENTADORIAS DO INSS

tiça. Segundo a Justiça Fe-deral de São Paulo, a senten-ça é válida apenas para oautor do Estado, mas outrossegurados podem se apoiarna decisão. É o primeiro pas-so para se reforçar e reto-mar o debate sobre a consti-tucionalidade do fator noSTF.

A Ação Direta de In-constitucionalidade movidapor sindicatos há mais de 11anos deve prosseguir.

O Fator PrevidenciárioO cálculo do Fator leva

em conta: idade, tempo decontribuição, expectativa desobrevida e média dos 80%maiores salários de contribui-ção desde 94. Na prática, re-duz o benefício de quem seaposenta por tempo de con-tribuição antes de 65 anos(homens), ou 60 (mulheres).

O tempo mínimo de con-tribuição é de 35 anos parahomens e 30 para mulheres.Quem se aposenta por ida-de, o fator é opcional - usadoapenas quando aumenta ovalor da aposentadoria.Quanto maior a idade no pe-dido de aposentadoria, maioro fator previdenciário, e mai-or o valor do benefício.

SEMINÁRIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR:CONTEE DEFINE NOVO CALENDÁRIO

A Contee, entidade a qual o Sinpro é filiado nacional-mente, ampliou o período de realização dos SemináriosRegionais/Estaduais de Educação Superior e da etapanacional, para que os sindicatos tenham mais tempo parapreparar o debate, reunindo maior número de docentesnas discussões. A entidade já disponibilizou os textos guiasdos debates, que objetivam sistematizar as discussõespara a construção de um perfil nacional do setor.

Partciparão da etapa nacional os que participaremdas etapas regionais e/ou estaduais. Os demais critériosde serão estabelecidos pela direção da CONTEE e co-municado a todas as entidades.

O Sinpro/PA realizará em Be-lém, em abril do próximo ano, o Se-minário Estadual sobre a EducaçãoSuperior, que abrangerá a região me-tropolitana da capital. O material dedivulgação do evento está sendo pre-parado para que os professores darede particular do Ensino Superiorpossam participar da construção doSeminário. Na próxima edição donosso jornal, divulgaremos os temase mais detalhes sobre o assunto.

SINPRO PREPARA OSEMINÁRIO ESTADUAL

Novo calendário:Seminários Regionais/

Estaduais:até o final de abril de 2011.

Envio dos resultadosSeminários Regionais/

Estaduais:Até 13 de abril de 2011Seminário Nacional:

Junho de 2011 (data a definir)

Page 8: NATAL: PODEMOS FAZER UM NOVO COMEÇO. novembro 201… · construir um novo começo que possa transformar a nossa vida e o mundo ao nosso redor. Feliz Natal e um Ano Novo de muita

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25 de novembro é oDia Internacional peloFim da Violência Con-tra as Mulheres. É umdia marcado por mani-festações que reivindi-cam o direito a uma vidasem violência para asmulheres e afirmam: Vi-olência contra asMulheres: Tolerân-cia nenhuma!

No dia 24 de novem-bro foi criada a FrenteParlamentar de Enfren-tamento à Violênciacontra a Mulher, na Câ-mara dos Deputados,com mobilização daCUT, demais centrais emovimentos sociais pelaampliação das delega-cias de mulheres.

HISTÓRIA DELUTA

A proposta do dia 25 sur-giu no I Encontro FeministaLatino Americano e Caribe-nho, em 81. A data homena-geia as três irmãs Mirabal as-sassinadas (Maria, Patria eMinerva), na República Do-minicana, em 1960, na dita-dura Trujillo.

A violência atinge mulheresno mundo todo, principal-mente nos países do Merco-sul. Este ano, as Centrais Sin-dicais dos países do Cone Sul(Brasil, Argentina, Paraguai eUruguai) estiveram no Con-gresso Nacional, com movi-mentos sociais e feministas,apresentando um diagnósticoe as estratégias de combate àviolência, construídas porcada País do Mercosul.

É PRECISO MUDAR!A violência sexista - que a

25 DE NOVEMBRO, DIA INTERNACIONAL

PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

N O T Í C I A S D A

mulher sofre por ser mulher -geralmente é praticada pormaridos, namorados, pais, ir-mãos ou ex-companheiros. Aviolência perdura porqueexiste machismo e desigual-dade e o combate esbarra nomedo que a vítima tem de de-nunciar. Muitas mulheres so-frem anos, desde gritos,agressões verbais, físicas e se-xuais, que em alguns casosleva à morte.

A luta das mulheres noBrasil conquistou importan-te vitória, a Lei Maria daPenha (Lei 11.340/2006),que castiga agressores compenas mais duras, facilitandoa denúncia. Agora, é precisoconstruir meios para evitar aviolência, fortalecendo asmulheres, garantindo autono-mia e liberdade para todas.

TIPOS DE VIOLÊNCIA

CONTRA AMULHER:Sexual: for-

çar a mulher amanter rela-ções ou atossexuais quenão a agra-dam, ou deforma agressi-va; obrigá-la amanter rela-ção com ou-tras pessoas,ou presenciaroutras pesso-as tendo rela-ções. Quandoocorre estu-pro e abuso,r e s u l t a n d otambém emlesões corpo-rais, gravidezindesejada e

problemas emocionais.• Familiar: sofrida nas re-

lações entre membros da fa-mília, sob parentesco natural:pai, mãe, filho, marido, pa-drasto e outros.

• Física: ação ou omissãoque coloquem ou causemdano físico à mulher.

• Moral: calúnia, difama-ção ou injúria à honra ou re-putação. Uma violência ve-lada é o assédio moral.

• Psicológica: impedir amulher de trabalhar; se rela-cionar com familiares, ami-gos ou vizinhos; criticar de-sempenho sexual ou domés-tico; desvalorizar a aparên-cia física; destruir ou escon-der documentos ou objetospessoais; manter outro rela-cionamento amoroso.

• Sexista: violência sofri-da sem distinção de raça,classe social, religião, idade

etc., produto de um sistemapatriarcal que subordina osexo feminino ao masculino.

• Material: não contribuirpara a sobrevivência famili-ar, abandonar a casa deixan-do a família em desamparoou sem assistência, quandoa mulher está doente ou grá-vida

FIM DA VIOLÊNCIASEXISTA E IGUALDA-DE ENTRE HOMENS

E MULHERES!Uma ideia equivocada é

que a violência contra mu-lheres é somente nas clas-ses baixas e culturas “bár-baras”, mas ela existe emtodas as classes sociais, cul-turas e religiões.

Para acabar com isso, énecessário um novo mode-lo de sociedade, baseado naigualdade entre seres huma-nos. O silêncio, a discrimi-nação, a impunidade, a de-pendência econômica emrelação aos homens e as jus-tificações teóricas e psico-lógicas toleram e agravam oproblema.

Diga não à violênciacontra as Mulheres! De-nuncie! Combata a vio-lência!