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N ú m e r o u m m a r ç o F i r s t i s s u e m a r c h 26 27

tRibUna paRa ReitoRes reCtor’s Forum

UM NOVO COMEçO DESPONTA PARA A UM

i. introdUção

Com uma história de trinta anos desde a sua fundação em 1981, a Universidade de Macau (UM) desen-volveu um sistema de ensino e de investigação que funciona relativa-mente bem. Actualmente, existem várias faculdades e institutos na UM: a Faculdade de Gestão de Empresas, Faculdade de Ciências da Educação, Faculdade de Direito, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Fa-culdade de Ciências e Tecnologia, Faculdade de Ciências da Saúde e o Instituto de Ciências Médicas Chine-sas. Além disso, oferecemos cerca de 100 cursos que conferem graus aca-démicos, incluindo Doutoramentos, Mestrados e Licenciaturas. Ao longo dos anos, o número de alunos tem


desenvolvimento económico. No en-tanto, para Macau atingir a sua meta de se tornar um “Centro Mundial de Turismo e Lazer” e para que tenha desenvolvimento sustentável, a eco-nomia deve ser diversificada. Para esse efeito, Macau não só precisa de desenvolver a infra-estrutura turística e de lazer, mas também precisa de ter uma educação universitária de qualidade. Como porta-bandeira do ensino superior local, a UM assume a missão de acarinhar os talentos de excelência. Conforme observado pelo seu Reitor, a UM tem como objectivo formar quadros qualifica-dos com maior potencial para serem futuros Chefes do Executivo de Macau. Como tal, a UM tem de ser

mais pró-activa na reforma dos siste-mas de educação e gestão, por forma a manter-se competitiva, transformando--se numa universidade de ponta a nível internacional.

em segundo lugar, para estar à altura do que o nosso país espera de nós. A China necessita de talentos, mais do que nunca, para servir a sua rápida mudança socio-económica. Como tal, é importante melhorar a qualidade do seu ensino superior, para responder ao desenvolvimento nacional. A importân-cia e urgência da reforma do ensino superior está melhor reflectida n’“O Décimo Segundo Plano Quinquenal” e n’“O Plano Nacional de Médio e Longo Prazo para a Reforma e Desenvolvi-

Wei ZhaoReitor da Universidade de Macau

aumentado a partir de uns irrisórios 47, no ano da sua fundação, para uma expressiva população de 8000. Sendo a universidade mais desen-volvida existente em Macau, somos também a instituição de ensino superior mais representativa. Desde a sua criação, a UM formou mais de dez mil graduados, que estão agora a contribuir para um amplo espectro de sectores da comunidade local.

Apesar de todos estes desenvolvi-mentos, a UM terá ainda de actuali-zar-se, devido a três factores:

primeiro, a necessidade de desen-volvimento de Macau: Nos últimos anos, Macau passou por um rápido

mento Educacional (2010-20)”. Como parte integrante desta estratégia nacio-nal de desenvolvimento, e no quadro de “um país, dois sistemas”, Macau precisa de ter a sua universidade de topo a nível internacional, traçando assim um caminho para a reforma do ensino superior para o desenvolvi-mento do nosso país.

em terceiro lugar, a tendência mun-dial do ensino superior: é tendência mundial hoje em dia realizar a reforma do ensino supe-rior. Na verdade, a demanda para a reforma não vem só dos alunos e pais. É também uma importante política de governo com um forte apoio de con-senso social.



dois sistemas”, anunciando um novo começo para a UM. Este documento analisa o que a UM tem alcançado ao longo dos últimos anos no seu curso de transformação, analisando os desafios que enfrenta e explorando as estratégias que pode tomar para atingir os seus objectivos e desen-volver-se como uma universidade de classe mundial com características regionais. Essa universidade ajudará a formar talentos para Macau e a abrir um novo caminho para o ensino superior do nosso país.


Nos últimos anos, muitos países e territórios dedicaram-se a melhorar as suas universidades, elevando-as ao nível internacional, aumentando a distribuição de recursos para esta área, reformando os modelos pe-dagógicos e de gestão e fortalecendo o corpo docente. Na realidade, todos os territórios vizinhos de Macau regis-taram grandes progressos no ensino superior, e a Universidade de Taiwan, Universidade de Hong Kong, Univer-sidade de Pequim e a Universidade Nacional de Singapura, foram todas colocadas nas 100 melhores univer-sidades do mundo. A fim de evitar a marginalização de Macau, a nossa Universidade tem também de estar na vanguarda da tendência mundial para recuperar o seu atraso.

É claro, no entanto, que o processo de transformação e de aprimoramen-to da UM vai levar um longo tempo, e no seu curso de desenvolvimento terá de enfrentar muitas dificuldades e desafios, como sempre tem feito ao longo dos últimos anos. Uma das dificuldades foi a de que a Universi-dade teve que encontrar uma saída para a situação de estar enclausurada num campus que é muito pequeno para qualquer desenvolvimento significativo. Contudo, felizmente, sob proposta do Governo da RAEM e aprovado pelo Governo Central, o projecto de um novo campus em Hengqin arrancou em 2009. Em 20 de Dezembro de 2009, o presidente Hu Jintao e o Chefe do Executivo Chui Sai On foram ao local da construção em Hengqin para presidir à cerimónia de lançamento da primeira pedra, na qual o presidente explicita as suas expectativas para a UM de se tornar

uma universidade de primeira classe internacional, com o objectivo de formar mais talentos e contribuir para o desenvolvimento sócio-económico de Macau. O projecto do novo campus é de importância histórica em vários sentidos: repre-senta para nós, não só uma oportuni-dade rara para um maior crescimento da Universidade, mas também, com um alto grau de autonomia sob “um país, dois sistemas”, estabelece uma base sólida para o desenvolvimento a longo prazo e estabilidade de Macau.

Desde a visita do Presidente, os Governos Central e da RAEM e a comunidade local continuaram a prestar muita atenção ao desenvolvi-mento da UM. A atestar isto mesmo, foi a visita do primeiro-ministro Wen Jiabao à UM em Novembro de 2010. O Chefe do Executivo Chui Sai On também agendou reuniões especiais em várias ocasiões para o desenvolvimento da UM, e veio à UM diversas vezes para verificar pessoalmente a situação e para aconselhar-nos sobre o que fazer. Destacou que o Governo da RAEM dará apoio à UM em termos de políti-cas e recursos. Por outro lado, a UM também pôs em prática uma série de reformas abrangentes e estruturais nos sistemas de ensino e aprendiza-gem, gestão da investigação e pro-moção do pessoal. Como resultado destas reformas, houve um aumento significativo da nossa eficácia opera-cional e nível académico.

Numa palavra, o novo campus tornou-se um projecto/modelo de alto grau de autonomia sob “um país



De acordo com estes mecanismos, 17 professores assistentes e 7 profes-sores associados foram promovidos nos últimos dois anos. É constatado que o seu desempenho está mais ou menos a par dos seus homólogos das melhores 120 universidades dos Esta-dos Unidos.

• Medidas de incentivo: Um sistema de licença sabática foi lançado para proporcionar aos docentes oportunidades de en-riquecimento pessoal académico. Além disso, um sistema de recom-pensa dos docentes foi concebido, pelo qual alguns professores foram premiados pelo seu desempenho excepcional. Ao mesmo tempo, a revisão do sistema de remuneração para o pessoal docente foi proposto ao Governo, para que a UM possa manter-se competitiva no mercado global de recursos humanos.

• Código de ética para o pessoal académico: Afirma, em termos claros, as directrizes éticas para o pessoal docente e explicita os comportamentos académicos que devem manter. Está agora a ser implementado com carácter experimental e a funcionar perfeitamente.

• Múltiplos segmentos: Estamos a planear compartimentar o pessoal docente em diferentes segmentos, por exemplo, segmento de ensino, de investigação e misto de ensino e investigação. Como tal, a distribuição de trabalho do pessoal docente em termos de ensino, investigação e serviço podem variar entre diferentes segmentos. Ao fazer isto, cada docente académico pode maximizar a sua força, enquanto desfruta do seu trabalho.


ii. proGresso

2.1 instalaçÕes Modernas do caMpUs

O projecto do novo campus da UM tem uma influência profunda na nossa sociedade. Atendendo a que se trata de uma estratégia nacional da Assembleia Popular Nacional, demonstra total apoio do Governo Central. É um projecto particular-mente desafiante, pois é o primeiro projecto em grande escala que cruza a fronteira da China continental. Graças aos esforços incansáveis das partes envolvidas (os vários depar-tamentos do governo central e os governos de Macau e Guangdong), o projecto tem-se desenvolvido a bom ritmo, sendo as dificuldades supera-das e os edifícios concluídos. Esta-mos confiantes de que a construção pode ser terminada até ao final de 2012. Depois a Universidade assumi-rá o campus e começará a ministrar as aulas no outono de 2013.

recrutamento em conformidade com as práticas e critérios das universi-dades de ponta a nível internacional. Os nossos lugares académicos estão abertos para o recrutamento interna-cional, e o processo de recrutamento foi melhorado e tornado mais flexível. Desde 2009, 92 novos docentes foram contratados, incluindo 7 professores catedráticos de mérito de renome mundial. Estes docentes recém contratados constituem 21,2% do total do corpo docente, e a maio-ria tem experiência de ensino e de investigação no estrangeiro.

• Sistema de promoção académica: A promoção académica é uma forma importante para construir uma equipa docente forte. As duas seguintes me-didas foram adoptadas para melhorar o sistema:- Durante o processo de avaliação para a promoção, os pareceres de peritos externos, (especialmente os do estrangeiro) são levados em con-sideração e são mais importantes do que as opiniões dos peritos internos.- Um sistema de promoção 6 + 1 foi concebido para promover profes-sores assistentes para professores associados. Sob esse sistema, um professor assistente será promovido a professor associado em seis anos, ou terá de sair da Universidade no prazo de um ano depois de seis anos de serviço.

Além de diversas instalações de alta tecnologia, edifícios e um grande campus, a Universidade também fez um enorme esforço nos últimos dois anos para desenvolver boas instala-ções de ensino e pesquisa. Um bom exemplo, são as duas propostas para o estabelecimento dos Laboratórios de Referência do Estado que foram aprovadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2011. Estes dois laboratórios, designados Laboratório de Referência do Estado em Circuitos Integrados em Muito Larga Escala Analógicos e Mistos e o Laboratório de Referência do Estado para Inves-tigação de Qualidade em Medicina Chinesa, deverão estar em pleno funcionamento em 2013.

2.2 ForMar UMa Forte eqUipa de proFessores

Nós subscrevemos firmemente o princípio fundamental da liberdade e busca da excelência académica. Ao fazer referência à prática avançada internacional de recrutamento de pes-soal e gestão de pessoal e tendo em conta a situação concreta de Macau, as seguintes medidas foram postas em prática para optimizar o sistema do pessoal académico:

• Sistema de recrutamento de pes-soal académico: Ajustamos o nosso processo de



os métodos de formação de liderança adoptados por universidades em todo o mundo, um Colégio de Honra foi criado em 2009. Os alunos do Colégio de Honra são “ la crème de la crème” através de selecções rigoro-sas. Uma vez seleccionados, vão fre-quentar os 3 anos do programa adi-cional do Colégio de Honra. Em 2011, a primeira turma de 25 estudantes do Colégio foi estudar 6 meses no estrangeiro nas 25 melhores univer-sidades da Europa e América. É com muita satisfação saber que com uma pontuação média excelente de 3,6 de G.P.A (sendo 4 a mais alta), os nos-sos alunos saíram-se tão bem como, (se não melhor), os seus homólogos dessas universidades. O que torna o seu sucesso ainda mais significativo foram os elogios granjeados pela sua demonstração de independência e participação activa. Para terminar com uma nota ainda mais forte sobre isto: um aluno da primeira turma de alunos formados pelo Colégio foi admitido na escola de pós-graduação da Universidade de Oxford.

Os colégios residenciais: Devido à falta de espaço no actual campus da UM, a maioria dos alunos só vem para o campus para as aulas e deixa--o depois de estas terem terminado. Como resultado, não existe tanta comunicação quanta deve haver entre professores e alunos após as aulas. E isto não é o que uma boa educação universitária deve ser. Depois de estudar os exemplos da bem sucedida execução do sistema de colégio residencial em algumas

das universidades famosas como Oxford, Cambridge e yale, estamos a tentar marcar um novo caminho no sistema de colégio residencial. Estamos actualmente a executar um projecto-piloto com dois colégios residenciais no nosso campus actual e verificou-se a sua popularidade. Após a transferência do campus, a UM vai ser totalmente transfor-mada numa universidade de sistema de colégio residencial. Haverá um número experimental de 12 colégios, e os Directores de colégio serão contratados através de recrutamento internacional. O sistema de colégio residencial tem-se mostrado positivo para o estímulo de um bom carácter, a germinação do interesse aca-démico, a aprendizagem de aptidões interpessoais e a fomentação de um sistema de bons valores.


2.3 acarinhar talentos para MacaU

Como todos sabemos, um dos critérios de referência para julgar o desempenho de uma universidade é verificar a boa qualificação dos seus alunos e o grau da sua contri-buição para a sociedade. Com isto em mente, introduzimos as seguintes medidas especiais para optimizar o nosso sistema pedagógico:

o modelo pedagógico baseado em quatro componentes: Ao contrário do ensino universitário convencional que apenas incide sobre a formação de profissionais através do ensino de um currículo profissional em ambi-ente de sala de aula, nós adopta-mos o que achamos ser um modelo

pedagógico mais eficaz que contém quatro dimensões da educação: educação profissional, educação holística, educação de investigação e educação da comunidade. Sob este modelo, a educação multifacetada ocorre em todas as formas possíveis e com todos os recursos disponíveis (dentro e fora da sala de aula, nas actividades do campus, e na vida dos estudantes nos colégios residenci-ais). Tal educação holística alarga a visão dos alunos, porque lhes trans-mite, tanto o conhecimento especí-fico quanto o geral.

O Colégio de Honra: É a princi-pal política de ensino superior do governo para fomentar melhores talentos, com criatividade e conheci-mentos sólidos. Depois de observar


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SCI (Science Citation Index) em 2011 aumentou mais de 90% desde 2008, enquanto as citações aumentaram mais de 85%. Em alguns campos (por exemplo, na micro-electrónica, na medicina chinesa, e Internet das Coisas), estamos a alcançar a liderança na grande região da China em termos de apresentações em conferências importantes e no número de artigos publicados nas revistas de prestígio;

• Mais membros do corpo docente ganharam reconhecimento nacio-nal ou internacional. Um deles foi recentemente nomeado académico pela Academia Portuguesa de Ciências. Outro recebeu o prémio da Fundação Ho Leung Ho Lee, e outro ainda, um prémio de segunda classe do Prémio do Progresso Científico e Tecnológico do Estado;

• Nós também estendemos o nosso domínio da pesquisa para atender às necessidades regionais e nacionais. Cada vez mais membros do corpo docente têm participado activamente em alguns dos principais projectos de investigação nacionais. Por exemplo, um membro do corpo docente foi nomeado cientista-chefe do projecto nacional 973. Além disso, também iniciámos uma pesquisa sobre Macaulogia – uma importante área académica de estudo da cultura e da sociedade de Macau.

iii. estratéGias de desenvolviMento

Haverá tantos desafios como oportunidades no caminho para alcançar a nossa missão de tornarmo-nos uma universidade de primeira classe a nível internacional. No entanto, a responsabilidade de cumprir tal missão obriga-nos a enfrentar muitas dificuldades. Para esse fim, estamos a planear fazer o seguinte:

• Obter política e recursos de suporte do governo e fazer lobby para o apoio da comunidade

- Revisão dos Estatutos. Uma lei para o “Regime Jurídico” da UM foi aprovada pela Assembleia Legislativa em 2006, que forneceu uma base jurídica para a autonomia da Universi-dade. No entanto, é fortemente sentido que as leis relevantes que regem a UM podem não estar em sintonia com as práticas gerais das melhores univer-sidades do mundo e, portanto, não são particularmente favoráveis para o nosso objectivo de nos tornarmos numa universidade de nível internacio-nal. Por esse motivo, há uma necessi-dade urgente de rever algumas das leis vigorantes, para aumentar a autonomia da Universidade e definir o seu âmbito de responsabilidade de forma mais clara.

- tentar obter mais recursos. Embora o orçamento anual da Univer-sidade tenha aumentado nos últimos 8 anos, ainda é significativamente menor do que o das outras universidades nas regiões próximas em termos de custo por aluno. Um novo aumento do orçamento será necessário por causa do desenvolvimento do novo campus e do emprego de novos docentes. A UM vai ter de encurtar a diferença do custo por aluno com essas universidades nos próximos 5 a 10 anos.

• Optimização dos sistemas e mo-delagem de uma cultura favorável ao campus de ensino e investigação

- Forte determinação para fazer da UM uma universidade internacional. O século 21 é a era da competição por talentos. A forma de nos manter-mos competitivos internacionalmente é adoptar as práticas das universi-dades de topo, através da abertura dos nossos lugares académicos ao recrutamento internacional, para as-sim garantir que o pessoal contratado é de elevado nível académico.

2.4 resUltados da investiGação

Não existia muita actividade de investigação em Macau antes de 1999. Foi apenas depois do estabe-lecimento da RAEM que o governo começou a prestar muita atenção à investigação com investimento de longo prazo. Também começou a sua gestão sistemática e financia-mento para as ciências naturais e tecnologia através do Fundo para o Desenvolvimento das Ciências e da Tecnologia. A UM foi outrora rotulada

como uma universidade orientada para o ensino, pelo que ficava para trás significativamente na produção de investigação em comparação com as principais universidades. Nos últimos dois anos, definimos claramente o nosso objectivo de tornarmo-nos uma universidade de classe internacional e começámos a orientar-nos para a investigação. Neste sentido, temos feito um bom começo:

• A publicação de trabalhos de pesquisa científicos indexados no


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- Incentivo à participação activa dos membros da universidade. Uma boa universidade também tem de ser aquela em que todos os membros da universidade têm um sentimento de pertença. É ne-cessário para nós incentivarmos uma cultura de partilha, solidariedade e de contributo para a Universidade. Para atingir todos estes objectivos, devemos fazer alguns ajustamen-tos às nossas actuais condições de recrutamento e aposentadoria. Nós começámos, por exemplo, um regime de professor emérito com carácter experimental, e melhoraremos ainda mais as condições de contratação.

- Optimização da eficiência opera-cional da universidade em vários aspectos. Como todos sabemos, uma universidade de topo é mais do que ter apenas um bom campus e ins-talações. Devemos também envidar esforços para melhorar a eficiência operacional da universidade, entre outras coisas, o fortalecimento da gestão, administração e serviços para professores e alunos.

- Criação de um ambiente propí-cio à prossecução por excelência académica. É tão importante ter um ambiente concentrado na actividade académica, como incentivar a com-petição académica entre os docen-tes. Portanto, a fim de fazer com que todos os docentes sejam capazes de se concentrarem nas suas activi-dades académicas com o mínimo de interferências, vamos optimizar o sistema de avaliação, elaborar metas de trabalho razoáveis e minimizar as perturbações ao seu trabalho.

• Planeamento completo e bem focado

- para os benefícios educacionais do modelo “baseado em quatro componentes educativas”, como acima referido, iremos promover uma implementação completa deste modelo. No entanto, precisamos de lidar com este programa cuidadosamente na sua implementação para o pleno funcionamento, pois o seu sucesso depende da aceitação não só pelos alunos, mas também pelos professo-res, pais e comunidade em geral.

- criar as nossas disciplinas “nicho”. Dar igual atenção a todas as disci-plinas ao mesmo tempo, pode não ser a melhor maneira de desenvolver uma universidade. Em vez disso, precisamos de elaborar uma estraté-gia para avançar em direcção ao que pensamos que é importante para as nossas necessidades – tais como as disciplinas fundamentais e aquelas que são críticas para o desenvolvi-mento socio-económico regional e nacional. Vamos intensificar os nossos esforços para que as nossas disciplinas “nicho” sejam incorpo-radas no planeamento estratégico nacional para o desenvolvimento do ensino superior.

- acelerar o desenvolvimento de investigação. A investigação não é apenas um meio para estimular a economia e melhorar a nossa vida. É por si só um meio para cultivar talentos e torná-los altamente com-petitivos, nesta era de globalização. A universidade vai aumentar os seus

investimentos na investigação e promover um melhor ambiente para a mesma. Iremos também esforçar-nos para que a Universidade seja aceite no âmbito do sistema nacional de gestão de investigação, enquanto desenvolvemos as nossas caracte-rísticas próprias de investigação. O nosso objectivo é procurar ser uma das 30 melhores universidades da Ásia em 10 anos, em termos de resultados da investigação.

iv. resUMo

Dado o nosso rápido desenvolvimen-to, a mudança para um novo campus e a nossa forte determinação em per-seguir os nossos objectivos, nunca houve um melhor momento do que este para a Universidade de Macau se transformar numa universidade de ponta a nível internacional, apesar dos desafios a enfrentar. A nossa transformação será importante não só para o nosso próprio bem, mas também, espero que sirva de ins-piração para o desenvolvimento do ensino superior das regiões vizinhas. Ao mesmo tempo, também estamos incumbidos da missão de promover o desenvolvimento social da nossa comunidade e oferecer uma educa-ção de qualidade à nossa geração jovem. Como tal, teremos as aten-

ções sobre nós, uma vez que o nosso desenvolvimento terá importância não só para nós, mas também para o nosso país e, na verdade, para todas as comunidades chinesas. Um novo começo está agora a despontar para nós e estamos confiantes de que seremos capazes de alcançar estes objectivos, dado o enorme apoio do governo Central e da RAEM.

Universidade de Macau: há no hori-zonte um novo começo para nós!

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