natal, a noite mais feliz! que a experiência vivida em 2015 nos

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TREINAMENTO PÁG. 02 Fibra realiza curso de olho na certificação CPA-10 ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 26 | N° 212 | DEZEMBRO2015 SOLVÊNCIA PÁG. 04 e 05 Entenda as novas regras aprovadas pelo Conselho Nacional de Previdên- cia Complementar e por que são ex- tremamente relevantes para os fundos de pensão + Entrevista do superintendente da Fibra e coordenador da Comissão de Precificação e Solvência, Silvio Rangel QUEM ESTÁ CHEGANDO PÁG. 06 Saiba o que fez Ana Flávia Coelho de Colmán chegar duas vezes à Itaipu ONDE ANDA VOCÊ PÁG. 07 Conheça Helio Amancio e para onde o Rio Iguaçu o levou PREVIDÊNCIA SOCIAL PÁG. 03 Fórmula 85/95 afasta a aplicação do fator previdenciário para quem quer se aposentar pelo INSS INVESTIMENTOS PÁG. 08 Acompanhe a última análise dos in- vestimentos da Fibra Natal, a noite mais feliz! Que a experiência vivida em 2015 nos fortaleça para um futuro de esperança e otimismo.

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Page 1: Natal, a noite mais feliz! Que a experiência vivida em 2015 nos

TREINAMENTOPÁG. 02Fibra realiza curso de olho na certificação CPA-10

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 26 | N° 212 | DEZEMBRO2015

SOLVÊNCIAPÁG. 04 e 05Entenda as novas regras aprovadas pelo Conselho Nacional de Previdên-cia Complementar e por que são ex-tremamente relevantes para os fundos de pensão+ Entrevista do superintendente da Fibra e coordenador da Comissão de Precificação e Solvência, Silvio Rangel

QUEM ESTÁ CHEGANDOPÁG. 06Saiba o que fez Ana Flávia Coelho de Colmán chegar duas vezes à Itaipu

ONDE ANDA VOCÊPÁG. 07Conheça Helio Amancio e para onde o Rio Iguaçu o levou

PREVIDÊNCIA SOCIALPÁG. 03Fórmula 85/95 afasta a aplicação do fator previdenciário para quem quer se aposentar pelo INSS

INVESTIMENTOSPÁG. 08Acompanhe a última análise dos in-vestimentos da Fibra

Natal, a noite mais feliz!

Que a experiência vivida em 2015 nos fortaleça para um futuro de esperança e otimismo.

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De outubro a dezembro, conselheiros e técnicos da Fibra participaram do segundo treinamento para certificação CPA-10 da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Representantes dos sindicatos da Itaipu também foram convidados a participar do treinamento, cuja etapa presencial terminou em 2 de dezembro de 2015.

O treinamento CPA-10, promovido pela segunda vez (o pri-meiro ocorreu em 2013), destina-se à capacitação de conselheiros e convidados em mercado financeiro e produtos de investimento. A empresa contratada, tanto para realização do módulo online quanto da fase presencial, foi a Treina, especializada neste tipo de certificação.

O principal propósito da Fibra para esta turma é que os conselheiros que participaram deste treinamento realizem as

provas e obtenham a certificação CPA-10 ainda em 2015, tendo em vista as exigências regulatórias para o exercício da função de conselheiro de Entidades Fechadas de Previdência Comple-mentar, conforme versam as Resoluções CMN nº 3.792, de 24 set. 2009 e nº 4.275, de 31 out. 2013.

A Política de Investimentos da Fibra para 2016 foi aprovada pelo Conselho Deliberativo no dia 07/12. Com a de-terioração do cenário macroeconômico ao longo de 2015, e as perspectivas de

retração na economia também em 2016, para o próximo ano a Fibra manterá o conservadorismo na alocação dos inves-timentos, em consonância com os estudos de ALM – Asset Liability Management.

Para mais informações, leia na íntegra a Política de Investimentos 2016 no site www.fundacaoitaipu.com.br.

Editorial

Chegou o Natal, um tempo de reunir a família, de trocar presentes, de refletir sobre a vida e também sobre os esforços aplicados para vencer a maratona do ano. Neste espírito, fazemos uma retrospectiva do caminho percorrido sobre a aprovação das novas regras de Solvência pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Em uma matéria completa explicamos quais são essas mudanças e por que são tão importantes para os fundos de pensão. As novas regras vêm para completar o tripé regulatório de precificação de ativos, passivos e solvência iniciado com as resoluções CNPC n.º 15 e n.º 16.

Nosso diretor-superintendente, Silvio Rangel, foi o coor-denador da Comissão AD HOC de Precificação e Solvência, criada pela Abrapp para encampar a proposta e composta por representantes das áreas atuarial, de investimentos, contábil e

jurídica. Rangel deu uma entrevista para o Diário dos Fundos de Pensão da Abrapp no dia seguinte à aprovação das novas regras, e publicamos esse material nas páginas 4 e 5.

Outra novidade relacionada à previdência é a aprovação da famosa fórmula 85/95, cujos números significam o mínimo de pontuação que o trabalhador precisa atingir para poder se apo-sentar pelo INSS. Na página 3 explicamos mais sobre a regra e que impacto ela tem para os Participantes da Fibra.

Não vamos deixar de falar também sobre os investimentos da Fundação. Além de uma análise dos últimos resultados, na página 8, anunciamos a aprovação da política para 2016 nesta página.Boa leitura, um ótimo Natal e um Ano Novo de ótimas notícias.

DIRETORIA EXECUTIVA

IMPRESSÃOGráfica Exklusiva – (41) [email protected]: 1.150 exemplares

Rua Comendador Araújo, 551 - 9º andarCEP 80420-000 - Curitiba - PR

Telefone (41) 3321-4001 - 0800 41 4404Fax (41) 3321-4256

[email protected]

Escritório em Foz do Iguaçu: Centro Executivo de ItaipuTelefone: (45) 3520-5210

DIRETORIA EXECUTIVA Silvio Renato Rangel Silveira (diretor-superintendente), Denyse Gubert Rocha (diretora de Administração e Processos), Florício Medeiros da Costa (diretor de Seguridade)

CONSELHO DELIBERATIVOJoão Emílio Corrêa da Silva de Mendonça (presidente), Ariel da Silveira (presidente substituto) e Rosimeri Fauth Ramada Martins.Representante dos Ativos: Laerti Alves Quadrado e Eron Marcio NyznykRepresentante dos Assistidos: Saulo Assumpção

CONSELHO FISCALMárcia Abreu de Aguiar Buerger (presidente) e Viviane Aparecida da Silva (presidente substituta)Representante dos Ativos: Adriana MoreiraRepresentante dos Assistidos: José Antonio Santos

COMITÊ DE INVESTIMENTOSLuiz Covello Rossi (presidente), Mariana Favoreto Thiele (presidente substituta), Andrea Silva MedeirosRepresentante dos Ativos: Alexandra Dias Mendoza e Silvio José SilvestreRepresentante dos Assistidos: Luis Carlos da Conceição

EDITORA RESPONSÁVELYrit SitnikReg. Prof. Mtb 5510 – [email protected]

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO, JORNALISMO E REVISÃO433 AG – (41) [email protected]

As matérias publicadas no Fibra Notícias são de caráter meramente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Fibra.

Expediente

Treinamento

Fibra promove certificação da Anbima para técnicos e conselheiros

Nota – Política de Investimentos

Turma de 2015 com os organizadores do evento

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Em 04/11/2015 foi aprovada a Lei 13.183, que cria um novo cálculo para a aposentadoria, a chamada Fórmula 85/95. Ela é uma alternativa aos outros tipos de aposentadoria que continuam valendo e não sofreram mudanças. A principal vantagem da nova regra é que, para quem se enquadra nela, o fator previdenciário não afeta o valor da aposentadoria.

A fórmula, ou regra, 85/95 representa o resultado que deve ser obtido da soma de idade e o tempo de contribuição para a previdência social. Não se trata de uma alteração na idade exigida para fins de obtenção da aposentadoria, mas de uma regra de pontuação que, quando atingida, afasta a aplicação do fator previdenciário, que reduz o valor do benefício.

Diante desse cenário, temos hoje duas regras para fins de cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição:

1. A regra normal, que aplica o fator previdenciário nos casos em que o segurado tenha o tempo de contribuição mínimo exigido, mas ainda não alcançou a idade mínima (60 anos para sexo feminino e 65 anos para sexo masculino);

2. A nova regra de pontuação 85/95, que viabiliza a apo-sentadoria com o valor integral do benefício nos casos em que a pontuação for atingida.

Importante ressaltar que para a regra 85/95 a soma sempre tem que levar em consideração o tempo mínimo de contribuição exigido, ou seja, 30 anos (mulher) e 35 anos (ho-mem). Na prática, representa benefício para quem começou a trabalhar cedo e ainda não atingiu a idade mínima exigida pela lei para se aposentar.

A regra 85/95 é progressiva, iniciando em 2015 com a pontuação 85/95 e chegará a 2026 majorada, com a pontuação 90/100, conforme abaixo:

Exemplo para quem irá se aposentar entre 2016 e 2018: Se uma mulher tem 55 anos de idade e 30 anos de

contribuição para o INSS, somando estes dois fatores (55 + 30) o resultado é de 85, portanto ela já pode se aposentar na Previdência Social.

No caso de um homem, ele poderia se aposentar se tivesse 60 anos de idade e 35 anos de contribuição (60 + 35 = 95).

Exemplo para quem irá se aposentar entre 2022 e 2024:Para quem irá se aposentar em 2023, no caso de uma mulher

que tenha 55 anos de idade, precisará ter 33 anos de tempo de serviço. A soma será de 88, portanto ela poderá se aposentar na Previdência Social.

No caso de um homem, ele poderá se aposentar se tiver, por exemplo, 62 anos de idade e 36 anos de contribuição (62 + 36 = 98).

Assim sendo, desde a sanção da lei pela presidente Dilma Rousseff, o segurado que pretende se aposentar por tempo de contribuição terá as duas regras, sendo a fórmula 85/95 um critério acessório a ser avaliado, considerando a hipótese de um benefício pelo valor integral.

E na Fibra, como fica? Esta nova regra da Previdência para concessão de aposenta-

doria por tempo de serviço não tem impacto algum na Concessão de Suplementação da Fundação Itaipu, uma vez que a Fibra não considera o valor do benefício do INSS, e as carências para atingimento do Benefício Pleno na Fibra continuam inalteradas.

Para aqueles Participantes que atingirem o Benefício Pleno – 100% de suas carências na Fibra, mas que queiram aguardar a melhor data para se aposentar no INSS em função da nova regra, há a opção de solicitar na Fibra o benefício de Suplementação por Tempo de Contribuição Desvinculado do INSS, opção criada na 8ª Versão do Regulamento Fibra, em 04/02/2010, conforme segue:

“Art. 34 – A suplementação de aposentadoria por tempo de contribuição será devida a partir da data do requerimento, ao Participante que já esteja aposentado ou reúna as condições para concessão do benefício correspondente pela Previdência Social e, além de preencher os demais requisitos previstos neste Regu-lamento, tenha a idade mínima de 55 (cinquenta e cinco) anos.

§ 1º - O Participante fica dispensado do atendimento do requisito fixado no inciso II do artigo 26, desde que comprove reunir as condições necessárias para concessão da aposentadoria por tempo de contribuição pela Previdência Social, na forma integral.

§ 2º - Os critérios utilizados para a comprovação do tempo de contribuição serão os mesmos utilizados pelo Regime Geral da Previdência Social, mediante parecer emitido por consultoria independente, selecionada conforme aprovação do Conselho Deliberativo da Fibra.”

Portanto, ao solicitar sua Suplementação de Aposentadoria por Tempo de Contribuição desvinculada do INSS, o Parti-cipante terá seus tempos de serviço constantes no relatório do INSS, o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), submetidos para análise de uma consultoria independente. Esta fará a contagem dos tempos de serviço e emitirá um laudo com a data na qual o Participante atinge a carência de tempo de serviço da Previdência Social, que, se estiver alinhado com o Regulamento da Fibra, terá a concessão do benefício efetivada.

INSS

Alteração nas regras da Previdência Social

MULHER HOMEM

Até 30 de Dezembro de 2018 85 95

De 31 de dez/18 a 30 de dez/20 86 96

De 31 de dez/20 a 30 de dez/22 87 97

De 31 de dez/22 a 30 de dez/24 88 98

De 31 de dez/24 a 30 de dez/26 89 99

De 31 de dez/2026 em diante 90 100

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Solvência

Assunto de capa do último Fibra Notícias, o tema Solvência volta a ser destaque nesta edição em razão das novas regras apro-vadas no último dia 25/11 pelo Conselho Nacional de Previdên-cia Complementar (CNPC), que são extremamente relevantes para os fundos de pensão brasileiros e aconteceram graças a um trabalho árduo, complexo e profícuo da comissão AD HOC de Precificação e Solvência, criada pela Abrapp (Associação Bra-sileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) em 2014 e cujo coordenador foi o diretor-superintendente da Fibra, Silvio Renato Rangel Silveira.

Um dia antes da aprovação (24/11), o presidente da Abrapp, José Ribeiro Pena Neto, manifestou-se dizendo: “Nos últimos anos, discutimos muitas medidas importantes, mas ainda assim de varejo, nada que se compare à oportunidade que o CNPC

terá nesta quarta-feira (25) de assumir uma visão claramente estratégica”. No entender de José Ribeiro, ao utilizar a solvência como o principal parâmetro, o Conselho valoriza a natureza de longo prazo dos fundos de pensão, que têm no fator tempo o oxigênio de que precisam.

Esta nova norma estabelece critérios diferenciados para equa-cionamento de déficits e destinação de superávits, em função do horizonte de tempo dos fluxos de caixa de cada plano de benefícios (duration do passivo atuarial), e vem para completar o tripé regulatório de precificação de ativos, passivos e solvên-cia, cujas normas de precificação de ativos e passivos já haviam sido aprovadas em nov/2014 pelas resoluções CNPC nº 15 e CNPC nº 16.

Os planos previdenciários vinham sendo analisados pela fotografia de sua situação contábil, sem levar em conta o “fil-me”, que é dado pelo fluxo futuro de caixa de seus ativos e seus passivos.

Ocorre que, por envolverem fluxos de caixa de longo prazo, trazidos a valor presente por critérios de precificação de passivos e de ativos diferentes entre si, as normas vigentes anteriormente poderiam apresentar déficits ou superávits mesmo quando os fluxos de caixa fossem iguais.

Em parte, esta questão foi equacionada em 2014, por meio das resoluções CNPC nº 15 e CNPC nº 16, que estabeleceram regras de precificação de ativos e passivos compatíveis, em função do prazo médio de pagamento de benefícios, conhecido como “duration”.

Entretanto, a regra de solvência permanecia a mesma, com limites de déficit e de superávit iguais para todos os planos, desconsiderando as diferenças de horizonte de tempo de paga-mento entre eles.

A nova resolução CNPC nº 22/2015 veio para preencher esta lacuna, estabelecendo limites de déficit e superávit propor-cionais ao prazo médio de cada plano de benefícios, conforme gráfico a seguir:

O resultado de um plano previdenciário é dado pela diferença entre o valor presente de seus passivos (obrigações com os participantes, já descontadas as contribuições futuras) e o valor presente de seus ativos (investimentos).

Portanto, a situação superavitária ou de-ficitária de um plano previdenciário pode se dar por diversos motivos, tanto relacionados à evolução dos passivos quanto à evolução dos ativos (investimentos). O quadro ao lado ilustra alguns dos fatores que podem contribuir para a existência de superávit ou déficit em um plano previdenciário.

APROVADA NOVA REGRA DE SOLVÊNCIA PARA FUNDOS DE PENSÃO

PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS, PASSIVOS E SOLVÊNCIA: O TRIPÉ REGULATÓRIO

ENTENDENDO O RESULTADO DEFICITÁRIO OU SUPERAVITÁRIO

CONJUNTURA DE MERCADO

ALOCAÇÃO NOS SEGMENTOS DE MERCADO

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS

SUPERÁVITOU

DÉFICIT

CRESCIMENTO DO PASSIVO ATUARIAL

Aumento de longevidadeRedução das taxas de jurosGanhos reais acima da inflaçãoDemandas judiciais

Renda Fixa

Renda Variável

Imóveis

Participações

Etc

curto prazo / "conservador"

longo prazo / "agressivo"

boa gestão

má gestão

DESEMPENHO DOS

INVESTIMENTOS

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

-5%

-10%

-15%

15 14 13

limite de déficit limite de superávit

12 11 10 9 5 4 3 2 1 08 7 6

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• Estabelecimento de limites individuais de déficit e de supe-rávit para cada plano de benefícios, em função do prazo médio do fluxo dos benefícios de cada plano, criando uma zona de equilíbrio contida entre esses limites. Para o déficit, o limite é dado pela fórmula (duration - 4) x 1% x reserva matemática. Para superávit, o limite é dado pela fórmula (10% + (duration x 1%)) x reserva matemática;

• Acionamento de planos de destinação de superávit ou de equacionamento do déficit para a parcela do resultado que estiver fora da zona de equilíbrio;

• Estabelecimento de prazo de equacionamento de déficit compatível e adequado ao fluxo de cada plano de benefícios, evitando que os aportes sejam insuficientes ou desnecessaria-mente elevados.

Os efeitos da norma diferem de um plano previdenciário para outro. Em muitos casos os limites de déficit são reduzidos; em outros, é aumentado. Na média, o limite de déficit do sistema foi reduzido dos 10% lineares para em torno de 8,4% (consi-derando que o duration médio dos planos BDs é de 12,4 anos).

Mas o principal ganho foi a introdução de normas adequadas às especificidades de cada plano previdenciário. “Não queremos nem antecipar nem postecipar equacionamentos de déficit, mas sim adequar os planos de equacionamento às reais necessidades do plano previdenciário, assim como às possibilidades de contri-buição dos participantes e patrocinadores”, conclui Silvio Rangel.

Para saber mais sobre as mudanças e o respectivo impacto, trans-crevemos o trecho de uma entrevista que o superintendente da Fibra, Silvio Rangel, concedeu como coordenador da Comissão ao Diário dos Fundos de Pensão da Abrapp, em 26/11/2015:

Diário dos Fundos de Pensão – Por que a mudança desta regra de solvência é tão importante para o sistema?Silvio Rangel – Os fundos de pensão são gestores de passivos e de ativos de longo prazo, mas até hoje vinham sendo submetidos a regras inadequadas, voltadas ao curto prazo, o que produzia vários efeitos negativos, como o descasamento entre os horizontes dos investimentos e fluxo de pagamento dos passivos, aumen-to da volatilidade dos resultados, chamamento de aportes de participantes e patrocinadores desnecessários, postergação ou precipitação na destinação de superávits, equacionamento de déficits em prazos excessivamente curtos, indução de gestão de investimentos curtoprazistas, efeitos pró-cíclicos da regulação amplificando o efeito das crises, entre muitos outros problemas.É importante destacar que, quanto maior o horizonte de tempo de um plano previdenciário, maior a volatilidade de seus passi-vos, da mesma forma que quanto maior o horizonte de tempo de um investimento, também maior a volatilidade de seu valor presente. Ora, se um plano previdenciário apresenta volatilida-de tão maior quanto maior o horizonte de tempo, seria de se esperar que a regra de solvência contemplasse limites diferentes em função do horizonte de tempo, mas não é o que acontecia. Todos eram tratados com o mesmo limite, o que tornava a regra inadequada tanto para planos com horizonte curto de tempo quanto para planos com horizonte longo de tempo.

Diário – Por que foi tão difícil construir um consenso em torno das novas propostas de solvência?Silvio – Além de ser um assunto tecnicamente complexo, ele envolve diferentes áreas de especialidade (atuarial, econômica, contábil e jurídica), diferentes perspectivas da sociedade civil (entidades, participantes e patrocinadores) e diferentes perspecti-vas internas ao governo (Previc, SPPC, Fazenda, Planejamento, Casa Civil). Mas ao final, falou mais forte o compromisso que todos têm com a sustentabilidade de longo prazo do sistema e o consenso possível foi aprovado.

Diário – Como você se sente ao ver a nova regra de solvência aprovada?Silvio – Meu sentimento é o de dever cumprido com o siste-ma de previdência complementar fechado, com o qual estou comprometido há 18 anos, e em prol do qual tenho atuado desde então. Chegar a este momento é o ápice de um debate que começou há muitos anos, em 2009, envolvendo discussões técnicas sobre a inadequação das regras de precificação e solvên-cia. Mas tomou corpo a partir do momento em que a diretoria da Abrapp encampou o debate, criando a comissão AD HOC de Precificação e Solvência, composta por representantes das áreas atuarial, de investimentos, contábil e jurídica, a qual tive a oportunidade de coordenar nos últimos dois anos, quando foram aprovadas as Resoluções CNPC nº 15 e CNPC nº 16, relacionadas à precificação de passivos e ativos, e agora esta resolução sobre solvência.Muitas pessoas contribuíram para este debate, que obviamente não foi fácil, e envolveu a construção de consensos entre profis-sionais com visões particulares de cada tema, e o grande desafio foi o da integração dessas visões. Importante mencionar o nome dos membros da Comissão AD HOC que colaboraram ao longo do tempo com esta construção, entre os quais cito o Gazzoni e a Cleide, representando a área atuarial, o Maurício Marcelini, o Barata, Edner e o Marcelo Nazareth, representando a área de investimentos, o Carlos e o Geraldo, representando a área contábil, e o Messina, representando a área jurídica, além da parceria com a Ancep, que também foi decisiva.Particular reconhecimento também aos profissionais da Previc e da SPPC, que contribuíram tanto no debate técnico quanto na viabilização da solução junto a outras esferas de governo.Obviamente não posso deixar de mencionar a parceria com a sociedade civil, nas pessoas do José Altair, Floriano e Cláudia (Anapar), com representantes das patrocinadoras (Molina e Bispo), e o reconhecimento à liderança do presidente da Abrapp (José Ribeiro) e do superintendente-geral, Devanir, que não só acompanharam, mas participaram ativamente destes debates e desta construção.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA NOVA NORMA:

DOS EFEITOS DA NORMA SOBRE O SISTEMA

ENTREVISTA

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Sempre uma nova chegada

Pessoal, deem as boas-vindas para a Ana Flávia de Castro Coelho de Colmán, que está chegando à Divisão de Seleção e Acompanhamento de RH (RHDA.AD). A bem da verdade, ela assumiu o cargo em março de 2015, mas como estava grávida de sete meses, nem deu tempo de se tornar um rosto conhecido na Itaipu. Trabalhou cerca de seis semanas e saiu de licença--maternidade, voltando no começo de novembro – dessa vez para ficar, e agora com a função de mãe da Saharí no currículo.

Mineira de Itajubá, Ana Flávia tem um jeito tranquilo e bem-humorado de falar. Conta sobre a vida em Minas e em Ciudad del Este, onde mora com a família, com a mesma ou até maior empol-gação que dos tempos em que viveu na Inglaterra e nos Estados Unidos. Começou a conhecer o mundo cedo, aos seis anos de idade, mas seu lugar preferido continua sendo a sua casa em Itajubá, que deixou para trás depois de se casar, no final de 2012.

Apesar de estar há quase três anos no Paraguai, a nova co-laboradora se considera chegando ao país vizinho. “Estou me

Quem está chegando

acostumando ainda, aqui é muito diferente da minha cidade. Lá eu morava perto de tudo, ia para todos os lugares a pé, e aqui as pessoas só se movimentam de carro.” Engana-se quem pensa que a escolha por Ciudad del Este foi arbitrária. A decisão foi motivada por amor. Um amor com nome e profissão: o enge-nheiro de Controle e Automação Tamatiá Colmán.

E indiretamente foi a Binacional que uniu o casal. Funcio-nário da área de Recursos Humanos na usina no lado paraguaio, Rubén, pai de Tamatiá, sabia que alguns dos melhores engenhei-ros do quadro de colaboradores da Itaipu tinham estudado na UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá. Quando o jovem resolveu seguir a carreira de Exatas, fez questão de ir atrás da referência. E foi assim que, em uma festa no diretório acadê-mico, a estudante de Administração Ana Flávia e Tamatiá se conheceram e começaram a namorar.

Assim que o engenheiro se formou, começou o mestrado na mesma universidade, mas a saudade falou mais alto e ele voltou para sua terra-natal. “Namoramos a distância por três anos, até que eu pressionei (risos), nos casamos no final de 2012 e vie-mos para Ciudad del Este”, resume Ana. Mas a participação da Binacional na história do casal não termina com o começo do namoro. Tamatiá, paraguaio, trabalha no Parque Tecnológico Itaipu na margem direita, enquanto Ana Flávia, brasileira, é uma das responsáveis pelo Programa de Reflexão para a Aposenta-

doria e pela Pesquisa de Clima do lado brasileiro da Binacional.

“Deixei o meu emprego numa fábrica de heli-cópteros, onde eu gostava muito de trabalhar, e vim morar definitivamente no Paraguai. Fazia traduções no começo, mas nada registrado. Quando apareceu o concurso da Itaipu vi que era ideal para mim, e todo mundo no Paraguai admira muito e almeja trabalhar na Itaipu. Então, durante um mês, botei

pra quebrar nos estudos e passei em terceiro lugar num concurso com quase 1500 candidatos para 4 vagas”, explica a administra-dora, formada desde 2006.

Na Itaipu diz ainda estar descobrindo e conhecendo os colegas e as atividades, mas já está bastante animada com as responsabilidades que está assumindo. Além das funções que em breve estará executando, Ana Flávia está muito satisfeita com o amparo que recebe da Itaipu e que garantirão o futuro. “Me sinto supertranquila, estou coberta com relação à educação da minha filha e saúde da minha família. A Fibra é outro benefício da Itaipu que me dá muita tranquilidade.”

Como trabalhou algum tempo sem carteira assinada, a ad-ministradora se preocupava muito com possíveis dificuldades após a aposentadoria. “Quando veio a oportunidade de ter uma previdência complementar, já de cara gostei e aderi. É essencial para a minha segurança financeira e qualidade de vida no futuro. Soube da Fibra na apresentação no PINE, e não tive dúvidas quanto a participar”, afirma.

E com a tranquilidade de ser Participante da Fibra, Ana Flávia aproveita seu tempo fora da empresa para curtir a peque-na Saharí, nome que em guarani significa “olhos espertos”. “É muito lindo ser mãe, só não imaginava o tamanho da doação que isso exige. Ainda bem que a Itaipu oferece a prorrogação da licença-maternidade, porque pude aproveitar minha neném um pouquinho mais de tempo”, comemora.

“Quando veio a oportunidade de ter uma previdência complementar, já de cara gostei e aderi”

Ainda aprendendo sobre suas novas atividades, a nova colabora está muito satisfeita com o que se revela para o futuro profissional

Ana Flávia com o marido, Tamatiá, que também é funcionário da Itaipu (na margem paraguaia) e a filha Saharí

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CURSO DO RIO, CURSO DA VIDA

Todos temos interesses que fazem a vida ganhar mais cor, graça ou sentido. Mas Helio Amancio não. O aposentado não tem apenas uma causa, ele tem uma personalidade toda ligada ao meio ambiente. Um faz parte do outro, numa perfeita simbiose. Helio dedica seu tempo a cuidar e entender os organismos silves-tres, e a natureza lhe devolve em satisfação e bem-estar. “A vida é que nos impulsiona e temos que ver o que impulsiona a vida.”

Foi assim com seus projetos pessoais, com sua carreira pro-fissional e é assim agora com a aposentadoria. Desde garoto Helio tem uma relação diferente com o que é da natureza e hoje o “habitat” preferido dele são os 12 al-queires que preserva em Diamante do Oeste. No “refugiozinho”, como ele mesmo chama, faz experimentos com plantas, inclusive a flor de lótus, do qual Hélio muito se orgulha, e se dedica à preservação de espécies de animais e vegetais. “Tenho criado quatis, lagartos, co-bras, mas já tive ovelha, galinha, e porco, só que percebi que não era esse meu objetivo e arrendei tudo. Quero cuidar dos animais e plantas que nasceram lá e não de criação”, conta o aposentado.

Esse carinho pelas criaturas não é de hoje e os primeiros contatos de Helio com os animais já não foi como o da maioria das crianças. “Sou vocacionado para a área da ecologia desde guri. Mexia com cobras, aranhas e esses bichos sem medo, antes mesmo de ser alfabetizado.” Helio nasceu em Ourinhos (SP), mas quando tinha 4 anos, seu pai, que trabalhava na Rede Fer-roviária, foi transferido para Curitiba e a família então passou a morar na Vila Oficinas. “Da minha casa eu via a Serra do Mar e achava um colosso de montanhas, me apaixonava, queria ver muito de perto.”

E foi assim que o menino, que começou a trabalhar como mensageiro dos Correios, aos 14 anos, descobriu sua praia: en-tender sobre a percepção humana em meio à mata com suas texturas, cores, perfumes. Assim, montou um grupo que levava crianças para a mata para trabalhar a conscientização sobre o meio ambiente. “O projeto Curumim Catu – que em tupi-gua-rani significa ‘menino bom, que protege a natureza’ aconteceu de 1982 a 1987”, conta o aposentado.

Nesse período Helio trabalhava no Departamento Estadual de Construção de Obras e Manutenção (Decom), do estado do Paraná, onde ficou por 12 anos. De lá já admirava a preocupação que a Itaipu tinha com o meio ambiente. “Quis trabalhar como voluntário no resgate das espécies no período da formação do

Onde anda você

“Entrei na Fibra desde que cheguei na Itaipu e isso foi uma grande sacada. A Fibra melhorou meu padrão de vida e me traz conforto”

reservatório, mas não deu.” E foi então que em uma visita à Usina, no final da década de 80, conheceu o Ecomuseu e foi convidado para compor o corpo técnico do setor do meio am-biente. “Pensa o que é uma pessoa certa no lugar certo. Estava totalmente dentro daquilo que eu queria fazer com paixão, que era falar das plantas e dos animais para as pessoas”, lembra com muito entusiasmo.

“Pra ver como é a vida da gente: quando era guri aprendi a nadar onde nasce o Rio Iguaçu, na divisa com Pinhais, e olha onde ele me trouxe? Na Foz do Iguaçu”. Helio se mudou para a fronteira e carregou junto a essência do Curumim Catu. Levou inúmeros grupos de estudantes para conhecer a mata ao redor

do lago e com o tempo o que faziam dentro das reservas da Binacional, juntamente com todo o corpo técnico do Ecomuseu e do refúgio bio-lógico, culminou na implementação do CEAI – Centro de Educação Ambiental do Iguaçu e do Ecomuseu do Saneamento da Sanepar em Curitiba.

Depois de 22 anos de intensas atividades se aposentou, em março de 2007, mudou de casa,

mas não de cidade, e passou a viajar mais – já conhece uns 15 países, além de incursões na Amazônia. Ah, tudo sem deixar de lado os cuidados com a propriedade de Diamante do Oeste. “Buscar ser previdente é uma necessidade, porém, ao invés de você fazer isso sozinho é melhor ter um órgão fazendo isso por você. Entrei na Fibra desde que cheguei na Itaipu e isso foi uma grande sacada. A Fibra melhorou meu padrão de vida e me traz conforto.” E finaliza: “Procuro viver intensamente cada momento que a vida me apresenta”.

A Turquia é um dos 15 países que Helio conheceu desde que se aposentou

O aposentado fazendo o que mais gosta: em campo ensinando sobre natureza para crianças (Clube de Aventureiros)

Como é um homem da natureza e vive para ela, é na propriedade de Diamante do Oeste que ele se encontra

Page 8: Natal, a noite mais feliz! Que a experiência vivida em 2015 nos

RESULTADO DOS INVESTIMENTOS ATÉ OUTUBRO

O cenário macroeconômico continua deteriorado e as ex-pectativas do mercado refletem as incertezas na implementação de medidas fiscais e a instabilidade política. Diante dos fatos observados em 2015, com crescente aumento da aversão ao risco e reduzidas opções de produtos, a Fibra tem priorizado estratégias conservadoras.

Este cenário denota dois aspectos importantes sobre os inves-timentos em 2015: a relevância da manutenção de recursos em liquidez para aproveitar oportunidades de aquisição de títulos públicos em momentos de estresse do mercado, em um ano ca-racterizado pela alta da inflação, e baixa exposição em mercados de risco mais elevado, como a bolsa de valores, por exemplo.

Contrastando com o cenário local incerto, a Fibra vem se beneficiando dos investimentos no exterior, cuja carteira acumula rentabilidade de 46% até o momento, grande parte em função da alta do dólar, que subiu 45,28% até outubro.

No entanto, até o fechamento de outubro, a Fibra obteve rentabilidade de 10,66%, abaixo da meta atuarial que acumula até aqui 13,64%. Assim, apesar do resultado geral não superar a meta atuarial até o momento, a Fundação permanece atenta ao cenário, buscando sempre a preservação do patrimônio de todos os Participantes neste tempo de dificuldades da economia, buscando reduzir, sempre que possível, os riscos associados aos investimentos.

2,8% Déb. patrocinador 2,9% Imóveis 1,5% Inv. exterior2,6% Empréstimos 2,9% Estruturados

4,9% Renda variável

82,4% Renda fixa

Carteira de Investimentos da FibraOutubro 2015

Desempenho

Alocação por Segmento

SEGMENTO

SET/15 OUT/15

R$ MILHÕES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

R$ MILHÕES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Renda Fixa 2.373,1 82,5% 2.393,7 82,4%

Renda Variável 148,7 5,2% 140,6 4,9%

Estruturados 87,6 3,0% 84,3 2,9%

Empréstimos 75,3 2,6% 75,0 2,6%

Investimento Exterior 26,6 1,0% 44,6 1,5%

Imóveis 85,4 2,9% 85,3 2,9%

SUBTOTAL 2.796,7 97,2% 2.823,5 97,2%

Débito Patrocinador 81,4 2,8% 81,1 2,8%

TOTAL GERAL 2.878,1 100,0% 2.904,6 100,0%

Evolução patrimonial da Fibra (R$ mil)

Débito do Patrocinador

Rentabilidade acumulada em 12 meses

3,95

NO

V.1

4

DE

Z.1

4

JAN

.15

FE

V.1

5

MA

R.1

5

AB

R.1

5

MA

I.15

JUN

.15

JUL

.15

AG

O.1

5

SE

T.1

5

OU

T.1

5

12,36

16,17

* MtM = Marcação a Mercado (a série histórica possui apenas 116 meses)** IPCA+5,75% a.a. alterada para IPCA+5,50% a.a. em 01/01/2013*** IPCA+5,5% a.a. alterada para IPCA+5,68% a.a. em 01/01/2015

OUT2015 MÊS 2015 12

MESES36

MESES60

MESES120

MESES

Fibra (Contábil) 1,16 10,66 12,36 37,06 68,99 231,54

Fibra (MtM)* 2,23 3,73 3,95 11,23 51,75 202,03

INPC 0,77 9,07 10,33 23,88 40,04 77,48

IPCA+5,50%** 1,27 13,48 15,98 45,62 82,82 199,55

IPCA+5,68%*** 1,29 13,64 16,17 46,36 84,39 204,70IGP-M 1,89 8,36 10,10 19,33 37,22 81,28

CDI 1,11 10,77 12,76 34,06 63,26 187,72

IBOVESPA 1,80 -8,28 -16,04 -19,63 -35,10 51,92

IBRX-50 1,06 -7,60 -15,56 -8,48 -18,88 80,44

IBrX 1,36 -7,42 -14,81 -7,59 -13,77 100,36

DÓLAR -2,87 45,28 57,88 89,97 126,81 71,18

1816141210

86420

R$

2.90

4.57

6,36

3.000.0002.800.0002.600.0002.400.0002.200.0002.000.0001.800.0001.600.0001.400.0001.200.0001.000.000

800.000600.000400.000200.000

0

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Fibra - Rent. Geral IPCA + 5,68 Fibra - Rent. Marc. a Mercado

USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS Não existe o

número indicado Desconhecido Outro (especificar)

DATA

RUBRICA DO RESPONSÁVEL

DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR Rua Comendador Araújo, 551 • 9º andarCEP 80420-000 • Curitiba • PR

Ausente Falecido Recusado Mudou-se Endereço

insuficiente

Investimentos

RECESSO DE FINAL DE ANOA Fibra entrará em recesso de final de ano no dia 24/12/15, retornando às suas atividades no dia 04/01/16.

EMPRÉSTIMOInformamos que a Carteira de Empréstimo estará fechada durante o período de recesso. Assim, o último dia para realizar seu pedido de empréstimo será 21/12/15, com liberação no dia 23/12/15.

PREVIPAR – CAMPEONATO SOLIDARIEDADE (TORNEIO DE FUTEBOL)Terminou em novembro o Campeonato Solidariedade Previpar, que já se tornou uma tradição entre as fundações do Paraná. Além da competição de futebol suíço, acontece a arrecadação de alimentos não perecíveis para serem distribuídos a entidades carentes. O Campeonato Solidariedade arrecadou entre as fundações 4 toneladas de alimentos.

Notas