nannotecnologia para tubulações

5
Nanotecnologia De acordo com o portal Inovação Tecnológica (2008), camadas de óxidos que se formam sobre peças metálicas são uma excelente proteção contra a corrosão. Apesar desses óxidos formarem escamas sobre as peças feitas com ligas metálicas, moléculas contendo carbono que acabam por escorregar por entre essas escamas e chegar até a liga metálica, iniciando o processo de corrosão. Cientistas do Laboratório Argonne, nos Estados Unidos, descobriram que o inimigo está infiltrado na própria camada protetora de óxido. Uma rede contínua de nanopartículas metálicas permite que o carbono se dissolva e difunda através das camadas protetoras de óxido sem a necessidade de uma fissura ou poro," Ken Natesan. (2015) Para descobrir e rastrear essa rede de nanopartículas de ferro e níquel incorporadas na camada de óxido, os pesquisadores utilizaram três ferramentas diferentes - a análise por nanofeixes de raios X, um microscópio de força atômica e um microscópio de rastreamento eletrônico. O carbono consegue se difundir rapidamente ao longo dessas redes de nanopartículas metálicas e criar uma rota que não depende de defeitos na camada de revestimento para que ele chegue até a liga metálica. Inovação Tecnológica (2008). De acordo com o mesmo portal com base na descoberta, os pesquisadores desenvolveram um novo revestimento, que aumentou em 10 vezes a vida útil de ligas metálicas disponíveis comercialmente. O novo sistema de revestimento e proteção contra corrosão é de especial interesse sobretudo para as indústrias química e petrolífera que sofrem exposição constante à água as tornam particularmente sensíveis à corrosão.

Upload: mariana-chantal

Post on 21-Dec-2015

213 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Nanotecnologia para tubulações industriais.

TRANSCRIPT

Page 1: Nannotecnologia Para tubulações

Nanotecnologia

De acordo com o portal Inovação Tecnológica (2008), camadas de óxidos que se formam sobre peças metálicas são uma excelente proteção contra a corrosão. Apesar desses óxidos formarem escamas sobre as peças feitas com ligas metálicas, moléculas contendo carbono que acabam por escorregar por entre essas escamas e chegar até a liga metálica, iniciando o processo de corrosão.

Cientistas do Laboratório Argonne, nos Estados Unidos, descobriram que o inimigo está infiltrado na própria camada protetora de óxido.

Uma rede contínua de nanopartículas metálicas permite que o carbono se dissolva e difunda através das camadas protetoras de óxido sem a necessidade de uma fissura ou poro," Ken Natesan.(2015)

Para descobrir e rastrear essa rede de nanopartículas de ferro e níquel incorporadas na camada de óxido, os pesquisadores utilizaram três ferramentas diferentes - a análise por nanofeixes de raios X, um microscópio de força atômica e um microscópio de rastreamento eletrônico. O carbono consegue se difundir rapidamente ao longo dessas redes de nanopartículas metálicas e criar uma rota que não depende de defeitos na camada de revestimento para que ele chegue até a liga metálica. Inovação Tecnológica (2008).

De acordo com o mesmo portal com base na descoberta, os pesquisadores desenvolveram um novo revestimento, que aumentou em 10 vezes a vida útil de ligas metálicas disponíveis comercialmente. O novo sistema de revestimento e proteção contra corrosão é de especial interesse sobretudo para as indústrias química e petrolífera que sofrem exposição constante à água as tornam particularmente sensíveis à corrosão.

Figura : Comparação entre a corrosão em placas de mesma composição. A placa inferior recebeu o novo revestimento sem nanopartículas metálicas.Fonte: Portal Inovação. 2008.

Page 2: Nannotecnologia Para tubulações

Bibliografia Da parte de cima PORTAL Inovação tecnológica. Aços 10 vezes mais resistentes à corrosão são criados pela nanotecnologia(2008). Disponível: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=acos-10-vezes-mais-resistentes-a-corrosao-criados-nanotecnologia#.VSqI7PnF91B Acesso em: 12 de Abril de 2015

Amanda essa parte o myc colocou, mas eu não sei se encaixa, mas deixei ai eu acho que não tem necessidade de colocar

As bibliografias estão abaixo:

PORTAL Ciência e Cultura. Microscopia de sondas uma caixa de ferramentas da nanotecnologia. São Paulo 2013.Disponível em : http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252013000300013&script=sci_arttext . Acesso em 12 de Abril de 2015.

PORTAL IFGW. Instrumentação para a difração de raios-X, 2008. Disponível em: http://portal.ifi.unicamp.br/dfa/lpcm : Acesso em 12 de Abril de 2015.

PORTAL Inovação tecnológica. Microscópios eletrônicos passam a enxergar em cores 2012. Disponível em : http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=microscopios-eletronicos-passam-enxergar-cores&id=010165121214#.VSwYO_nF91B Acesso em 12 de Abril de 2015.

Três Ferramentas

Raio-x

No fenômeno de difração, faz-se um feixe de raios-X incidir sobre o material a ser estudado e detecta-se o feixe de raios que emerge dele. Ao interagir com a estrutura atômica da amostra, o feixe é difratado pelos seus átomos. Como resultado, as várias direções em que os raios-X emergem do material carregam diversas informações sobre a estrutura atômica do mesmo, que são de grande importância para sua completa caracterização. Esses dados podem ser extraídos e interpretados analisando-se os raios-X emergentes. Assim, pode-se, após algum trabalho, construir uma imagem da estrutura do cristal, com as posições de seus átomos. LPCM(2008)

Page 3: Nannotecnologia Para tubulações

_Difratômetro P4 para monocristais da Bruker modificado para experimentos de difração múltipla de raios-X instalado no LPCM.

Microscópio de força atômica

O microscópio de tunelamento foi desenvolvido por Gerd Binnig e Heinrich Rohrer no início de 1980, um desenvolvimento que lhes valeu o Prêmio Nobel de Física em 1986. Binnig, Calvin Quate e Christoph Gerber inventaram o primeiro AFM (Atomic Force Microscope), neste mesmo ano, "com objetivo de medir forças menores que 1μN entre a superfície da ponteira (tip) e a superfície da amostra".1 Desde a invenção do microscópio de força atomica (MFA), ele se tornou o mais usado microscópio de varredura por sonda (MVS). Os microscópios (MVS) são compostos basicamente por uma pequena ponta delgada, que pode ser de silício (SiO2 ou Si3N4), diamante, etc., que escaneia a superfície de interesse nas direções x, y e z, movendo-se uma sonda através de um raster scan, linearmente. Cienc. Cult. vol.65 no.3 São Paulo July (2013)

Page 4: Nannotecnologia Para tubulações

Foto de um microscópio de força atômica destacando seus principais componentes : sonda( ponteira + laser), scanner e fotodetector

O microscópio eletrônico

capaz de produzir imagens de alta resolução da superfície de uma amostra. Devido a maneira com que as imagens são criadas, imagens de MEV tem uma aparência tridimensional característica e são úteis para avaliar a estrutura superficial de uma dada amostra. Inovação tecnológica(2012)

O campanário, esculpido em uma fibra óptica, concentra a luz de campo próximo, baseada em oscilações conjuntas de elétrons, obtendo informações sobre cada átomo em particular.( Imagem: Bao et al./Science)