n u m e r o l o g i a u s a n d o a d o s o f r i m e n t

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LIVRE-SE DO SOFRIMENTO USANDO A NUMEROLOGIA O autoconhecimento que te liberta. POR SARAH WALSH SÉRIE NÚMEROS NA VIDA

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L I V R E - S ED O S O F R I M E N T OU S A N D O AN U M E R O L O G I A

O autoconhecimento que te liberta.

POR SARAH WALSH

SÉRIE NÚMEROS NA VIDA

INTRODUÇÃO

Eu escrevo essa aula /livro hoje para conversar com vocês sobre um assuntoque eu acho de suma importância. É porque sem esse conhecimento nãovai adiantar de nada você procurar a Numerologia ou qualquer outraferramenta de autoconhecimento que possa te trazer alguma clareza navida.

Eu fiz, uma vez, uma enquete com quinhentos inscritos de um dos cursosde autoconhecimento que eu dei. Perguntei a eles o que eles estavamesperando daquele curso.

Eu esperava que a resposta fosse “espero me conhecer melhor”, afinal,curso de autoconhecimento, né? Mas a grande maioria, assim, uma maioriamassiva, me disse que estava esperando parar de sofrer.

Eu fiquei muito assustada, afinal era um curso de autoconhecimento. Nãoofereci eliminar o sofrimento de ninguém, então realmente eu não estavaesperando isso do público. Eu estava esperando um público que queria seconhecer, não um público que estivesse num sofrimento tão grande queacabasse procurando qualquer curso para parar de sofrer.

Eu pensei “eu preciso fazer alguma coisa pra ajudar essa galera”. E, aindaassustada, perguntei no grupo “mas o que que tá fazendo você sofrer?Porque vocês estão sofrendo?”

Em geral, as respostas eram: “ah, eu tô sofrendo muito por conta do meutranstorno de ansiedade”. “Ah, tô sofrendo muito por uma doença mental”.“É, eu sou muito apegada às pessoas, eu não quero mais ser apegada àspessoas”. “Ah, eu tô sofrendo porque eu não suporto mais o meu trabalho”.

Isso me fez pensar no seguinte: a gente precisa primeiro aprender a dar onome certo as coisas! Se você está sofrendo porque é apegado demais, nãoé um autoconhecimento que você está buscando, você está buscandodiminuir o seu apego às pessoas.

Você quer um trabalho que você sofra menos, você quer um psiquiatrapara tratar os teus transtornos mentais. A gente precisa aprender a darnome às coisas.

Mas isso me fez perceber que as pessoas querem se conhecer melhor paraparar de sofrer.

INTRODUÇÃO

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A grande maioria das pessoas que busca o autoconhecimento, estábuscando autoconhecimento com essa função: “eu quero parar de sofrer,eu preciso parar de sofrer”.

E assim, eu já vou começar a dar uma notícia muito triste: é impossívelparar de sofrer. A gente não vai parar de sofrer nunca. Nunca, nunca, nunca,nunca.

Meu amigo, você nasce da tua mãe e a primeira coisa que tu faz aqui nomundo, na terra, é chorar. Eu acho que isso deve dizer alguma coisa sobre avida. O fato da gente estar vivo vai trazer sofrimento.

INTRODUÇÃO

E junto disso eu sinto que nós de 30, 40 anos para baixo, somos umageração que não aguenta o Merthiolate ardido, sabe? Se arder tá muitoruim, não aguenta, a gente não sabe lidar com a dor, a gente não suportasentir dor.

Claro, não é natural para o ser humano sentir dor, ninguém gosta de dor.Mas um certo nível de dor a gente precisa aprender a suportar, afinal decontas, faz parte de estar vivo, né?

Mas o que eu percebo, então, é que as pessoas estão buscandoautoconhecimento para parar de sofrer. Elas não percebem que éimpossível a gente parar de sofrer, e vão caçando dentro doautoconhecimento algo bom, sensorialmente bom. Elas tão esperandoaquela coisa zen, gostosinha, “vou meditar um pouquinho aqui porque euvou me sentir bem”, “vou fazer um ioguinha que eu vou me sentir bem”

Mas isso me fez perceber que as pessoas queremse conhecer melhor para parar de sofrer.

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E isso funciona, até. Por umas duas semanas, quando muito um mês, masfunciona.

Só que a dor volta, o sofrimento volta. E - isso aqui é muito interessante, fazparte do autoconhecimento de verdade - se você for analisar bem, osofrimento volta porque ele não é um sofrimento de algo que vocênecessite, verdadeiramente, de algo que possa ser efetivamente resolvido.

Veja bem, tem certos sofrimentos que são resolvidos com objetividade: euquero acabar com o sofrimento do meu transtorno de ansiedade, eu vou nopsiquiatra e vou tomar remédio, objetividade. E aí esse meu sofrimento vaiacabar. Quando a gente dá nome aos nossos sofrimentos a gente jáconsegue tratá-los com objetividade.

E, normalmente, quando a gente vai buscar o autoconhecimento paraeliminar esse sofrimento e ele volta, é porque esse sofrimento não ésolucionável.

No fundo, a gente não tá sofrendo porque está num emprego ruim ouporque está com transtorno mental. Claro, esses são motivos de sofrimentoe dor, mas se o problema efetivamente fosse um emprego ruim, tu trocariade emprego e tua vida ficaria maravilhosa para sempre. Se o seu problemaefetivamente fosse o transtorno de ansiedade, tu ia tomar Rivotril todo dia evocê ia viver num paraíso. O apego, que era o outro exemplo, se o seuproblema fosse realmente o apego às pessoas, "aí, porque eu sou muitoapegada, assim, apegada demais, me faz sofrer, porque as pessoas vãoembora”, tu casaria e estaria resolvido.

Você nunca mais teria nenhum tipo de dor.

Mas a gente sabe que não é assim que acontece. A gente até resolve oproblema, mas inevitavelmente voltará a ter algum tipo de sofrimento. Aquientra um ponto chave de compreensão do que eu tô ensinando.

As pessoas dizem “meu sofrimento é X, o meu sofrimento é Y” e vocêoferece soluções para que esse sofrimento passe, e elas fazem tudo quevocê pede e tudo que o mundo manda fazer, mas ainda assim o sofrimentocontinua, o sofrimento volta. É porque esse sofrimento, ele é o sofrimentodo vazio existencial.

INTRODUÇÃO

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O VAZIO EXISTENCIAL

Nós temos um vazio existencial. O core do problema do ser humano aqui, éo vazio existencial. E é desse vazio que eu quero falar nessa aula.

Tem uma grande chance que você tenha buscado este curso querendoacabar com o teu sofrimento, que você tenha buscado a numerologiaesperando alguma resposta sobre a vida que vá melhorar a sua angústia -só troquei a palavra - mas a dor, a dor maior que tu tá sentindo, é a dor dovazio existencial que você não consegue preencher.

A gente tem um buraco dentro da gente que a gente precisa preencher, agente sente que precisa, a gente não aguenta viver com esse buracodentro da gente. O que a gente sente é esse vazio existencial gritando quetem um buraco dentro de nós. É um buraco metafórico, claro, mas é umasensação de vazio real. E é um vazio tão grande que dói.

Uma grande parte da tua vida, tu nem fazia ideia que tu tinha esse buraco.Tava vivendo tua vida cheia de preocupação, tinha uns filhos para criar, ummonte de conta para pagar, um monte de coisa pra fazer... E o buraco, elepassava despercebido para você. De vez em quando podia até doer umacoisinha ali, uma coisinha aqui, mas nada que uma cervejinha no final dodia não cuidasse. Nada que um churrasquinho no final de semana nãodisfarçasse.

Quando a gente é jovem, por exemplo, a balada ajuda a esconder esseburaco, ele passa muito tempo despercebido. E é até interessante que amaioria das pessoas jovens que sentem esse buraco desde cedo, sãopessoas que por natureza não gostam desses eventos juvenis. Não gostamde muita balada, de encher a cara, etc. Se elas não se distraem com essasfugas adolescentes elas não têm a fuga do buraco existencial, então, muitojovens já começam a ter esse sofrimento.

E o jovem que decide parar de sair, inevitavelmente, vai cair nessesofrimento. E o adulto que teve que resolver muita coisa prática durante avida, quando tiver tudo resolvido, vai cair nesse sofrimento, no sofrimentodo vazio existencial.

O VAZIO EXISTENCIAL

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Ninguém nasceu para ser vazio. Nós queremos a plenitude, é natural do serhumano querer ser pleno, ser completo. E junto disso existe um consenso,uma ideia meio que geral, de que esse buraco pode ser preenchido comconhecimento. Existe esse mito de “olha, o que falta para você preencheresse vazio é o conhecimento, através do conhecimento, teu sofrimento vaiser aliviado”, ou então “ “vou te ensinar o espiritual, você vai terconhecimento do espiritual e ter o conhecimento desse espiritual vai telivrar do material, que é o que te faz sofrer”.

É por isso que muita gente cai no autoconhecimento tentando parar desofrer.

Mas essa ideia de que conhecer algo vai tirar teu sofrimento é uma ideiaperigosa, a ideia de que o conhecimento vai te libertar de todo o sofrimentoé perigosa. Não só perigosa como também mentirosa.

O VAZIO EXISTENCIAL

Mas aí você não sabe disso e vai buscar conhecimento, vai buscar para selivrar do sofrimento, e aí acontece o quê? Caímos nos milhares de estudos eferramentas e tudo que pode ser possível e imaginável de terapia queexistem hoje em dia.

Aí você se enfia no reiki, se enfia na astrologia, na numerologia, nonaturalismo, vai se enfiando em tanta coisa mais que eu nem sei osnomes… No vedanta, no ioga, no ayurveda, nas barras de access, , nacromoterapia, na aromaterapia, na “euseiláoqueterapia”... São milhares deopções, de estudos diferentes, de ferramentas diferentes, que a genteprocura para ter nosso vazio preenchido.

O que a gente sente é esse vazio existencial gritando quetem um buraco dentro de nós.

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E acontece igual quando a gente vai fazer meditaçãozinha e ioguinha prase sentir bem: vamos sentindo o nosso vazio sendo preenchido. “Opa, peraí,eu acho que eu tô fazendo alguma coisa certa aqui, porque quanto mais euconheço, conheço um pouquinho mais aqui, eu me sinto um pouquinhomenos vazio”. “Conheço um pouquinho mais disso e daquilo e me sinto umpouquinho menos ignorante, tem uma chave aqui que me ajuda adescobrir isso, isso, isso e aquilo, que me deu uma acalmada”.

Dura até mais do que um mês essa sensação de preenchimento, porque éestudo para caramba, conhecimento para caramba que a gente descobre!E a gente acha que resolveu o problema do vazio, quando na verdade sóestamos ocupados mesmo.

Quanto mais o jovem está na balada ficando com ressaca e pensando emmenininhas, menos tempo ele tem pra pensar no buraco. Quanto mais oadulto tem filho para cuidar, casa para limpar e trabalho para dar conta,menos tempo ele tem de pensar no buraco. Quanto mais você estuda,estuda e estuda, buscando muita coisa nova, menos tempo você tem depensar no buraco.

Mas esse buraco, esse vazio, continua, ele vai continuar existindo. Esse teuvazio vai continuar existindo. A diferença é que você tá fazendo tanto curso,tá fazendo tanta coisa, que você não está tendo mais tempo de pensar noseu vazio.

Enfim, juntando tudo isso que eu falei pra vocês até agora foi que eu memotivei a pensar, “eu, Sarah, preciso fazer alguma coisa que tire as pessoasdesse ciclo vicioso. Deve ter algum jeito da numerologia ajudar essasquinhentas pessoas que se inscreveram no meu curso, deve ter algum jeitoda numerologia ajudar essas pessoas a perceberem que o sofrimento delasé o existencial”.

Não estou menosprezando os sofrimentos objetivos, ta? Mas o sofrimentoobjetivo a gente resolve com objetividade.

Como eu vou mostrar pra essas pessoas que essa dor toda que elas estãosentindo é causada pelo vazio existencial? E como vou fazer com que anumerologia ajude essas pessoas?

O VAZIO EXISTENCIAL

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enti como minha responsabilidade: se elas estão buscandoautoconhecimento para preencher o vazio, e elas estão caindo nos meuscursos, nas minhas consultas, como posso cuidar desse problema delas?Porque eu não acredito que a gente tá aqui a toa, eu não acredito que agente tá aqui de passeio.

O VAZIO EXISTENCIAL

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O SENTIDO DA VIDA

Então preciso primeiro fazer esses alunos entenderem que mesmo com ovazio existencial e com dor é possível ter paz interior. Explicar que estar empaz não é diferente de estar sofrendo. Tem como estarmos com algum tipode sofrimento, com algum tipo de dor e mesmo assim estar em paz. Estarem paz não é sinônimo de estar serenozinho, alegrinho, gostosinho. Vocênão está em paz só quando tá com injeção de serotonina não.

Então, primeiro eu preciso mostrar para as pessoas que é possível ter pazinterior mesmo com as dores que a vida traz, e segundo eu preciso mostrarpara as pessoas que esse vazio que elas estão sentindo é um vazio dotamanho de Deus.

E aqui eu vou precisar que você entenda o seguinte, eu tô falando de Deusindependente da tua religião. Para mim não importa se você tem religião,se você não tem religião, não me importa se você acredita na deusa ou sevocê acredita nos deuses hindus, não importa: eu estou falando do maioral,eu estou falando de Deus com D maiúsculo, do Criador, do dono da porratoda. Tô falando do cara que te criou, que criou todas as coisas. Eu tôfalando do cara que criou os números que os pitagóricos descobriram eque a gente tá aqui estudando. É desse Cara que eu tô falando.

E o teu vazio é do tamanho desse Cara.

Essa frase é de um dos meus autores favoritos, o DostoievskI, foi ele quemdisse que “existe no homem um vazio do tamanho de Deus”. E esse Deusmaioral, esse Deus fodão que a gente tá falando aqui, ele é o Deusonipotente, ele é o Deus onipresente, ele é o Deus onisciente. Ele é umDeus infinito. Ele faz o que Ele quiser, Ele tá em todo lugar, Ele sente tudo,todo o tempo, é infinito.

Se o nosso vazio é do tamanho de Deus, o nosso vazio é infinito.

Se o nosso vazio é infinito, ele nunca vai ser preenchido na totalidade, pelomenos não enquanto a gente está longe de Deus.

O SENTIDO DA VIDA

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E a numerologia, ela é uma ferramenta que a gente pode usar para tedeixar mais perto de Deus.

Eu vou precisar que você acompanhe o meu raciocínio aqui agora, eu voudar uma volta para você conseguir entender o que que eu tô falando esaber como a numerologia pode te ajudar a preencher um pouco dessevazio existencial. Vou te explicar porque te colocando mais perto de Deus,você começará a preencher o teu vazio.

A gente tá já partindo aqui do pressuposto que Deus te criou e pronto. Sevocê ainda não entendeu que a gente tá falando do Deus criador de tudo,inclusive de você, de mim, de todos nós, entenda: Ele te criou, quer vocêqueira, quer não.

O SENTIDO DA VIDA

E você nasceu. Você estando feliz de ter nascido ou não, você está aqui evocê sobreviveu até aqui. E quando você era criança, seus pais ou seuscriadores, seus tutores, eu não sei quem, mas alguém te amou o suficientepara não te deixar morrer.

Você tá aqui e,como todos nós, você precisa dar um rumo na tua vida.Como todos nós, você precisa escolher que que você vai fazer da tua vida, oque que você vai ser da sua vida, escolher tua profissão, ver tua vocação,você vai precisar ser alguém, tornar-se alguém. Você vai decidir se você vai ser freira, se você vai ser monja ou se você vaibuscar um relacionamento afetivo. Qual faculdade fazer, profissão ter. Vocêprecisa decidir, você precisa escolher.

Tem um monte de opção, mas nem tudo te convém.

A numerologia é uma ferramenta que a gentepode usar para te deixar mais perto de Deus.

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Tem gente que vai querer uma vida exilada, “eu vou pra um convento, euvou para um ashram”, e tem gente que vai querer dividir a vida com ooutro. Tem pessoas que querem viver do jeito X, tem pessoas que queremviver do jeito Y, e simplesmente é assim. O que convém para uns pra unsnão convém para outros. Nem tudo te convém. E aí... Por quê? Por que temquem nasça todo espiritual, a criança já nasce meditativa, e tem quemnasça todo material, aprendendo matemática contando dinheiro? Por quetem gente aí dando sua vida pelas criancinhas da África e tem gente dandosua vida pelo seu emprego?

A gente não escolhe um monte de coisa, mas mesmo assim, a gente nascecom esse monte de coisa, esse monte de característica nossa.

Você não escolheu nascer com essas tendências, essas inclinações. Assimcomo não escolheu nascer alto, baixo, loiro, gordo, com doença, semdoença. Tu também não escolheu que família nascer, que pais te criaram,que cidade, que bairro, que casa morou, se eles vão ter dinheiro, se eles nãovão ter dinheiro.

Existem essas diferenças naturais entre as pessoas, que elas nascem assime depois escolhem seguir assim, de alguma forma. Você toma uma decisão,você decide se vai casar ou se exilar, mas você toma essa decisão baseadaem algo que já está dentro de você.

O SENTIDO DA VIDA

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AS CIRCUNSTÂNCIAS

Eu vou dar um exemplo específico da minha vida, que eu acho que vai fazerum pouco mais de sentido. Eu nasci alta, não escolhi, faz parte da minhacircunstância ter um porte físico mais altivo. E eu aprendi a ler com quatroanos de idade, que meu pai me ensinou. Se eu aprendi a ler com quatroanos, é porque com 3 eu já falava melhor que muito adulto. E com três anoseu expulsei a minha minha bisavó aos berros da casa que eu vivia. Por quê?Porque ela estava maltratando a minha avó.

Outra coisa também da minha infância era eu brincar com as minhasbonecas dando aula para elas. Elas eram alunas e eu dava aula. Eu pegavaum quadro com giz e botava todas as bonecas sentadas tendo aulacomigo, eu era professora.

Deus me criou desse jeito, sabe? Criou desse jeito e não tem outraexplicação, uma criança que já demonstrava essas aptidões para serprofessora e para defender os seus tão novinha, foi criada assim por Deus.Para aprender a falar e a ser incisiva tão novinha também, fez parte doplano dEle pra mim. Tudo isso foi criação e circunstância.

E Ele te criou baixo ou alto, ele te criou magro ou gordo, ele te criou comuma predisposição a ensinar, ou a trabalhar mais livre, ou a trabalhar numemprego mais fixo… Te criou com disposição pra vida religiosa ou pra vidamatrimonial, você nasceu com isso. E as circunstâncias da sua vida foramdesenvolvendo essas disposições.

A gente escolhe. Só que a gente escolhe algo que já tá dentro da gente, adisposição já existe dentro da gente e a gente não escolheu isso, a gentesimplesmente é.

Então essas circunstâncias - eu tô chamando aqui de circunstâncias essascoisas que a gente não escolhe, como não escolhi onde nascer, não escolhiter o pai que me ensinou a ler, me alfabetizou com quatro anos de idade,não escolhi e essas foram minhas circunstâncias - essas minhascircunstâncias mais minhas disposições fizeram a Sarah que eu sou.

Então, eu acho que vocês tão entendendo o que que eu tô falando, né?Espero que sim.

AS CIRCUNSTÂNCIAS

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Eu acho que o ponto central já deu para pegar. As circunstâncias fizeram aSarah que vocês conhecem hoje. Tanto as circunstâncias quanto tudo quejá estava dentro de mim. Tudo isso que eu não escolhi + as minhas escolhasfizeram a Sarah que vocês conhecem, a Sarah que está dando aula paravocês. Essa senhora professora, altiva, incisiva.

E tem alguma coisa em mim aqui que é única, sabe por quê? Porque vocêpode ser alta, teimosa, geniosa e pode falar palavrão, ser professora denumerologia, inclusive, mas você não é a mesma pessoa que eu, e você nãopode dar essa aula que eu tô dando do mesmo jeito que eu tô dando.Existem vários professores de numerologia e nem todos têm a mesmacuriosidade filosófica que eu tenho, mas mesmo que tenha, mesmo queum professor de numerologia, tenha os mesmos questionamentosfilosóficos e a mesma busca pela verdade que eu tenho,

AS CIRCUNSTÂNCIAS

ele não pode ensinar do jeito que eu ensino, ele não pode falar do jeito queeu falo. Porque a experiência da minha vida, só eu posso trazer.

Ah, eu não tô falando que é pior, que é melhor, eu tô falando que é único.

As minhas circunstâncias, mais as minhas escolhas fizeram a Sarah que táaqui dando essa aula pra vocês, e a Sarah que tá aqui dando essa aula pravocês tá fazendo isso porque só ela poderia fazer isso. Só eu posso fazer isso,só eu consigo juntar todos esses pensamentos, concatená-los da forma queeu concatenei, para trazer aqui pra vocês. Isso não quer dizer que eu sejamelhor professor ou pior professora, isso quer dizer que eu sou a Sarah,professora, que faz isso desse jeito.

Tudo que você não escolheu, mas é + as suascircunstâncias, fazem você quem você é.

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A Sarah professora que quer ser ferramenta de mudança para os outros,usando a ferramenta que eu uso, a Numerologia.

E aqui é que entra o ponto interessante.

AS CIRCUNSTÂNCIAS

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A NUMEROLOGIA

Se você olhar o meu mapa numerológico, você vai ver o número um dapersonalidade forte, você vai ver o número 1 da pessoa barraqueira. Você vaiver o 4 da justiça, o 22 do professor, do mestre, do mestre que querconstruir algo que melhore a vida das pessoas. Você vai ver o onze nonúmero de maturidade do meu mapa, que mostra que quanto mais velha,quanto mais madura, mais eu vou querer melhorar a vida interior do outro.

Você olha o meu mapa numerológico e você vai ver as características daSarah circunstancial e nascida, que eu mostrei pra vocês.

No fim das contas, o meu trabalho é mostrar para você o teu mapa, e o teutrabalho é analisar as tuas circunstâncias - aí você bota os dois pra andarjuntos, sabe por que?

Porque quanto mais próximo a gente tá de viver da forma que a gente é, ede sentir o que a gente precisa sentir, e de estar do jeito que a gente temque estar... Quanto mais integrado tudo isso estiver nas circunstâncias danossa vida aqui, agora - sem precisar de nenhuma mudança drástica - maispreenchida do vazio a gente vai estar, porque mais perto do Deus que noscriou, desse jeito, a gente vai estar.

Comigo vocês vão estudar na base do propósito, na base do sentido de vida.Para mim, toda vida tem sentido. E quando a vida é só sofrimento, nosofrimento a gente vai encontrar sentido.

A tua vida tem sentido. E Deus te criou e Deus te criou desse jeito. E quantomais perto desse jeito você está, mais perto de Deus você está. Então, teuburaco vai estar mais preenchido.

E como posso garantir isso para vocês? É pela minha experiência. Eu passeia minha vida adulta quase que inteira, completamente longe de mim. Eunão vou me alongar nessa aula contando isso, se você pode encontrarminha história no instagram @sarahmorgana, mas basta saber que eu vivipor muitos anos tudo que eu ensino aqui, e hoje eu tô em paz! Hoje eu souuma mulher feliz, completa, humana e inteira.

A NUMEROLOGIA

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E hoje eu sei que o seu mapa vai te mostrar essas características suas, ascaracterísticas que vão te fazer uma pessoa única, junto com ascircunstâncias da tua vida.

Se tivesse uma pessoa com mapa igual ao meu, mas que foi criada por paisricos, ela não teria vivido as coisas do mesmo jeito que eu vivi e vivo, porqueas circunstâncias foram diferentes.

Mas é isso aqui: olhar para o que a gente escolhe e para o que a gente nãoescolhe e integrar ambos; assim estaremos mais perto de Deus.

A NUMEROLOGIA

É um sim que a gente precisa dizer para sermos quem somos, paramelhorar o que a gente pode melhorar, pra aceitar o que a gente precisaaceitar e para a gente estar inteiro no que quer que a gente esteja fazendo,aqui, agora, na circunstância da tua vida.

Agora você está aqui lendo ou assistindo a aula. E quando acabar, tu vai teroutras coisas, outras obrigações para fazer das tuas circunstâncias, pode seroutra aula pra assistir, casa para arrumar, pode ser uma oração para fazer,pode ser um marido pra cuidar, bicho pra criar.

É um sim que a gente precisa dizer para sermos quemsomos, para melhorar o que a gente pode melhorar, praaceitar o que a gente precisa aceitar e para a gente estarinteiro no que quer que a gente esteja fazendo, aqui, agora,

na circunstância da tua vida.

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Esteja inteira nessas circunstâncias e esteja nessas circunstâncias sendoquem você é. Não seja quem disseram para você que você deveria ser,descubra quem você é vendo o que te aconteceu e como você nasceu,como Deus te criou!

Descobre com o seu mapa natal, teu mapa numerológico.

Partindo daí a gente começa a conseguir dar um rumo melhor para nossavida, sentindo menos vazio existencial e estando em paz, mesmo com essevazio. Porque pode estar doendo já que eu estou longe do meu Criador,mas pelo menos eu estou fazendo o que Ele gostaria que eu fizesse.

Espero que essa ensinamento ajude vocês, espero que tenha feito sentido.

Um beijo, pessoal. Fiquem com Deus. Qualquer dúvida, passe para apróxima página para ver meus contatos.

Sarah Walsh de Albuquerquenumerosnavida.com.br

A NUMEROLOGIA

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31 anos, casada, católica e apaixonada por autoconhecimento.Gestora de TI de formação, sempre se viu fascinada pelos

números e pelas ciências exatas e sentia que precisava ir mais àfundo. Estudando Numerologia Pitagórica percebeu que, mais do

que um objeto abstrato, os números são fonte de estudo defilósofos e grandes estudiosos da humanidade, simbolizando

muito mais que quantidade, ordem ou medida. Integrando suasaptidões, lançou o projeto Números na Vida, na intenção de levaressa paixão e conhecimento para o máximo de pessoas possível etambém de desmistificar o estudo da Numerologia, que nos dias

atuais é tão raso e egoísta.

Sarah Walsh de Albuquerque