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NOÇÕES BÁSICAS SOBRE INTERVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL PSICOTERAPIAS MAIS COMUNS E SUAS INDICAÇÕES Profa. Ana Karkow Disciplina: Métodos de Intervenção em Saúde II CESUCA – Faculdade INEDI

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Page 1: N OÇÕES B ÁSICAS SOBRE INTERVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL PSICOTERAPIAS MAIS COMUNS E SUAS INDICAÇÕES Profa. Ana Karkow Disciplina: Métodos de Intervenção em

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE INTERVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL

PSICOTERAPIAS MAIS COMUNS E SUAS INDICAÇÕES

Profa. Ana KarkowDisciplina: Métodos de Intervenção em Saúde IICESUCA – Faculdade INEDI

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PSICOTERAPIAS Métodos de tratamento Utilização de meios psicológicos Objetivo

Remover ou modificar sintomas Retardar o aparecimento de sintomas Corrigir padrões disfuncionais Promover crescimento e desenvolvimento da

personalidade Técnicas do terapeuta

Comunicação verbal através de intervenções Relação terapeutica

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PSICOTERAPIAS Variam conforme:

Técnicas Teorias Objetivos Freqüência de sessões Tempo de duração

Elementos comuns às psicoterapias: Relação paciente-terapeuta Contrato terapêutico Teoria que fundamenta a técnica

Profissionais que utilizam as psicoterapias Psiquiatras, psicólogos, médicos clínicos, enfermeiros,

assistentes sociais, entre outros

Psicoterapias breves de apoioTerapia comportamentalTerapias de grupoTerapias de família e de casalPsicodramaPsicanálisePsicoterapia de orientação analítica

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PSICOTERAPIAS DE USO MAIS COMUM: SUAS CARACTERÍSTICAS, INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES

1. PSICOTERAPIAS BASEADAS NA TEORIA PSICANALÍTICA – PSICANÁLISE

Teoria – Psicanálise (3 significados)1. Conj. Teorias sobre o funcionamento mental,

formação da personalidade e do caráter (sexualidade infantil, inconsciente dinâmico, conflito psíquico, mecanismos de defesa, formação de sintomas).

2. Método de investigação de conteúdos mentais (livre associação, análise dos sonhos, análise da transferência).

3. Método psicoterápico que se propõe a modificar o caráter por meio do insight e da análise das defesas.

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TécnicaNeutralidade do analistaTerapeuta sentado às costas do pacientePaciente expressa-se livremente, sem censura

seus pensamentos, sentimentos, fantasias...Terapeuta interrompe as associações do

paciente, fazendo-o observar conexões entre a vida mental e as fantasias e emoções.

Relação terapeuta-paciente – repetição de padrões primitivos de relacionamento.

Neurose de transferência – o passado se torna presente

Interpretações possibilitam insightDe 3 a 5 sessões por semana.

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ObjetivosTratamento de problemas de natureza crônicaDificuldades no passado (relações com os pais)Reorganização da estrutura do caráterCorreção de lacunas do desenvolvimento

IndicaçõesTranstornos leves ou moderados de

personalidadeCom aspectos do ego relativamente

preservados

RequisitosMotivação para mudança e auto-conhecimento Introspecção e insightCapacidade de comunicação

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Contra-indicaçõesAusência de ego integrado e cooperativo

(psicóticos, transt. severos de personalidade, dependentes químicos, transt. Mentais orgânicos, deficientes mentais);

Problemas de natureza aguda que exigem solução urgente;

Pacientes impulsivos que não toleram a frustração

Pacientes narcisistas e centrados em si mesmo

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2. PSICOTERAPIA DE ORIENTAÇÃO ANALÍTICA

Teoria:Mesmos princípios da psicanálise

Técnica:Paciente expressa-se livremente, sem censura, seus pensamentos – MAS NÃO SÃO TÃO LIVRES

Seleciona-se um foco Sem o uso do divã, paciente em frente ao terapeutaSessões menos frequentes (1 a 3 sessões semanais)Neurose transferencial com menos intensidadeConstrução de metas (melhor controle de impulso, e de condutas autodestrutivas)

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ObjetivosResolução de conflitos selecionados e delimitadosRemoção de defesas patológicasPromoção de crescimentoCorreção de problemas psicopatológicos

IndicaçõesTranstornos de personalidadeRelações interpessoais, familiares, profissionais

prejudicadasAtrasos em tarefas evolutivas (aquisição e

consolidação de identidade própria, autonomia, independência)

Pacientes mais comprometidos (controle pobre de impulso, tendência ao acting out diante de ansiedade ou frustração)

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RequisitosMotivação para mudança IntrospecçãoComunicação honesta com o terapeutaAliança terapêutica

Contra-indicaçõesProblemas de natureza aguda (psicoses,

transt. Humor, e de ansiedade)Severamente comprometidos Algum grau de retardo Incapacidade para simbolizar, expressar

sentimentos e emoções

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TeoriaConceitos de diferentes teorias:Conflito psíquico inconscienteEliminação de defesa através do insightReforço do egoFocoExperiência emocional corretivaTeorias da aprendizagem

3. PSICOTERAPIA BREVE DINÂMICA

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TécnicaCriação de um foco, problema ou conflito principalHipótese psicodinâmica Interpretação de forças inconscientesEnsino de novas formas de lidar com os conflitos

emocionaisSugestão, educaçãoClarificação, aconselhamento...Atitude ativa do terapeuta12 a 40 sessões (1 a 2 x/semana)Preocupação com o futuro e menor com o passado

RequisitosMotivação Boa capacidade de insightAliança terapêutica

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ObjetivosTratamentos de problemas circunscritos ou

mudanças de caráter Indicações

Transt. de ajustamento e de personalidade levesSituações ou problemas agudosTranstornos caracteriológicos crônicos

Contra-indicaçõesPsicosesTranst. HumorÁlcool e drogasTOC

• Transt. Pânico• Boorderline• Psicótico

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TeoriaPsicoterapia Breve para depressãoProblemas interpessoais (luto, perdas mal-

elaboradas, conflitos não-resolvidos, divórcio...) Técnica

Associada à psicofármacos12 a 16 sessões Identificar suas emoções e sentimentosDificuldades de comunicaçãoTerapeuta ativo e diretivoTécnicas cognitivas, comportamentais,

psicoeducacionais, de apoio e psicodinâmicaClarificação, aconselha, sugere,levanta alternativasFoco no presente

4. PSICOTERAPIA INTERPESSOAL

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ObjetivoAlívio dos sintomas

IndicaçõesPacientes com depressão maior

(dificuldades interpessoais associadas ao luto, perdas, mudanças de papeis, ...)

Contra-indicaçõesDepressão psicóticaNão são identificados padrões

disfuncionais nas relações interpessoais

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5. PSICOTERAPIAS DE APOIO DE CURTA DURAÇÃOINTERVENÇÃO OU APOIO EM CRISE

TécnicaMedidas imediatasRemoção do fator estressante (afastamento do

paciente da situação conflitiva)Terapeuta ativo, conversacional e apoiador Intervenções de elogios, busca de alternativas,

informação, confrontação, orientação e sugestãoModelagem, exposição, reforço, técnica de

respiração e relaxamento. Importante o apoio familiarEventualmente internação hospitalar

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Objetivos Alívio dos sintomas agudosPrevenção de descompensações maioresRetorno ao equilíbrio anterior

IndicaçõesSintomatologia intensaPerda de controle emocionalAtendimento de situações agudas

(tentativa de suicídio, crises psicóticas agudas, crise de ansiedade, episódio maníaco agudo, crises situacionais, EPT, luto...)

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6. PSICOTERAPIAS DE APOIO DE LONGA DURAÇÃO

TeoriaFunção de suporte do terapeuta (holding)Terapeuta como modelo ou objeto idealizado –

permite a construção de um self mais estável e integrado

Relação de dependência com o terapeuta – permite a construção de uma base segura – terapeuta = ego auxiliar

Elogios e encorajamento – reforço positivo Técnica

Afastamento das pressões ambientaisFortalecimento das funções adaptativas do egoEducação, sugestão e aconselhamentoAliança terapêutica positivaFoco no aqui e agoraRealização de tarefas para casa

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Objetivos Manter ou restabelecer o nível de

funcionamento anterior mediante o reforço do ego

Reforço de mecanismos de defesa adaptativosDesenvolvimento de capacidades de lidar com

déficits provocados por doenças Indicações

PsicosesTranstornos severos de personalidadeRetardo mentalProblemas físicos limitantes e crônicos

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7. TERAPIA COMPORTAMENTAL

TeoriaPrincípios da teoria da aprendizagemSintomas formados por mecanismos de

aprendizagemPreocupa-se com o comportamento observável

e com os sentimentos e os processos cognitivos disfuncionais

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TécnicaAfastamento das pressões ambientaisTratar os pensamentos disfuncionais (distorções

cognitivas, pensamentos automáticos, “esquemas” cognitivos e crenças disfuncionais)

Avaliação detalhada dos problemas (sintomas, condiçõesq determinam seu aparecimento, antecedentes...)

Avaliação do que mantém os problemasDessensibilização sistemática (exposição

gradual)Prevenção de respostaModelagem

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ObjetivoAprendizagem de comportamentos adaptativosDesaprendizagem de comportamentos

desadaptatos Indicações

Fobias específicasAgorafobiasTOCDisfunções sexuaisDependência a drogasEntre outros

Contra-indicaçõesNíveis de ansiedade muito elevadosDepressão severa

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8. TERAPIA COGNITIVA

TeoriaPrincípios da psicologia cognitiva e socialPremissa = “ a maneira como as pessoas

interpretam suas experiências determina como elas sentem e se comportam”.

Emoções desencadeiam pensamentos automáticos – este funcionamento depende do sistema de crenças

Distorções cognitivas (inferência arbitrária, abstração seletiva, magnificação ou minimização, personalização, pensamento dicotômico e catastrófico)

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TécnicaBreve de 10 a 20 sessõesTerapeuta ativoPaciente colaboradorEstruturada – agenda, temas para casa, registro

de diário de pensamentos disfuncionaisTécnicas comportamentais – exposição,

prevençãoda resposta, modelagem, relaxação, psicoeducativa.

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IndicaçõesDepressões leves e moderadasTranst. de ansiedadeDependência de álcool e drogasCrises agudas – tentativa de suicídio e EPTProblemas conjugais e familiares

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9. TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL

Teoria e TécnicaFoco – família (surgimento e manutenção da psicopatologia)Problemas individuais entendidos no contexto familiarSistema complexo com diferentes subsistemas interligadosEstrutura familiar – como a família se organiza e se mantémEstrutural, estratégico – padrões hierárquicos e papéisComportamental – problemas estimulados pela famíliaPsicoeducacional – informativo no manejo das doençasPsicodinâmico – mecanismos de defesa grupal, conflitos

intergeracional (diferenciação, triangulação)

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IndicaçãoConflitos conjugais e familiaresDificuldades com o encaminhamento de questões

envolvendo situacionais (adolescentes, drogas...)Crises evolutivas do ciclo de vida familiarPresença de doença física ou mental na família

ObjetivoMelhorar a comunicação entre seus membrosDesenvolver autonomia e individualização dos

membrosReduzir o conflito

Contra-indicaçõesMembros importantes não podem estar

presentesPatologia psiquiátrica graveSegredo na família

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10. PSICOTERAPIA DE GRUPO

Teoria e TécnicaGrupos operativos: de ensino, aprendizagem,

institucionais, comunitários e terapêuticosGrupos psicoterápicos: psicodrama, corrente

sistêmica, cognitivo-comportamental e psicanalíticaUniversalidade do problemaAltruísmoCompartilhar experiências e percepçõesSocializaçãoComportamento imitativoCoesão grupalAqui-e-agoraObjetivos claros e estruturadosTerapeuta ativo e transparente

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IndicaçãoAjuda psicológica de pacientes e seus familiaresPacientes agudos internados em hospitaisSituações de crise ou estresse agudo (luto,

divórcio)

Contra-indicações Incompatibilidade com as normas grupaisPacientes que não toleram o setting grupal Incompatibilidade com um ou mais membro do

grupo

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REFERÊNCIACordioli, A. (1998) As psicoterapias mais

comuns e suas indicações. Em: Cordioli, A. (Org.). Psicoterapias: Abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed. p19-34.