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N-250 REV. G DEZ / 2000 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 49 páginas MONTAGEM DE ISOLAMENTO TÉRMICO A ALTA TEMPERATURA Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. SC - 09 Isolamento Térmico e Refratários “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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N-250 REV. G DEZ / 2000

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 49 páginas

MONTAGEM DE ISOLAMENTOTÉRMICO A ALTA TEMPERATURA

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretaçãodo texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é oresponsável pela adoção e aplicação dos seus itens.CONTEC

Comissão de NormasTécnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que

deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Umaeventual resolução de não seguí-la (“não-conformidade” com esta Norma) deveter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada peloÓrgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condiçõesprevistas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade dealternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão daPETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráternão-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possamcontribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para aCONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, oitem a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

SC - 09Isolamento Térmico e Refratários

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduçãopara utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorizaçãoda titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. Acirculação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas portécnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) eaprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dosÓrgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnicaPETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve serreanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas

PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informaçõescompletas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na montagem de isolamento térmico externo detubulações, vasos de pressão, permutadores de calor, tanques de armazenamento, bombase turbinas operando a alta temperatura, utilizando-se isolantes térmicos rígidos ouflexíveis.

1.2 Esta Norma aplica-se a projetos iniciados a partir da data de sua edição etambém a instalações/equipamentos já existentes, quando da sua manutenção oureforma.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidaspara a presente Norma.

PETROBRAS N-2 - Pintura de Equipamento Industrial;PETROBRAS N-133 - Soldagem;PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulação em Instalações

Terrestres;PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico à Alta Temperatura;PETROBRAS N-1205 - Pintura Externa de Tanque;PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico;ASME Section IX - Qualification Standard for Welding and Brazing

Procedures, Welders, Brazers, and Welding andBrazing Operators.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nas normasPETROBRAS N-550 e N-1618.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Todos os materiais a serem utilizados devem estar de acordo com a normaPETROBRAS N-1618 e selecionados conforme norma PETROBRAS N-550.

4.2 Recomenda-se que os testes hidrostáticos sejam realizados antes damontagem do isolamento térmico. Nos casos em que esta prática não forviável, deve-se deixar as regiões a serem inspecionadas provisoriamente semisolamento.

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4.3 Todas as soldas dos dispositivos de fixação de material isolante devem ser efetuadasde acordo com a norma PETROBRAS N-133 e com as normas de construção e montagemdas instalações/equipamentos.

Nota: Os pinos de ancoragem para materiais flexíveis, podem ser soldados peloprocesso “stud welding”, devendo os procedimentos de soldagem e os soldadoresserem qualificados conforme a norma ASME Section IX.

4.4 As superfícies a serem isoladas, exceto aquelas onde a temperatura de operação forsuperior a 80 °C em serviço contínuo, devem receber preparo de superfície e aplicação datinta de fundo de acordo com as seguintes normas:

a) norma PETROBRAS N-2 para equipamentos;b) norma PETROBRAS N-442 para tubulações;c) norma PETROBRAS N-1205 para tanques.

4.5 As superfícies a serem isoladas devem estar isentas de óxidos soltos, resíduos oleosos,graxas, umidade e outros materiais estranhos.

4.6 Tubulações, vasos de pressão, permutadores de calor e tanques devem ser isoladosconforme TABELA 1.

TABELA 1 - FORMATO DO ISOLANTE TÉRMICO

Diâmetro Externo doEquipamento Ø

mm (in)Material Rígido Material Flexível

Ø < 100 (4) Calha Tubo

100 (4) < Ø ≤ 200 (8) Calha Tubo, Calhas ou Feltro de Lamelas

200 (8) < Ø ≤ 350 (14) Segmento ou Quadrante Tubo ou Feltro de Lamelas

350 (14) < Ø ≤ 900 (36) Segmento ou Quadrante Feltro de Lamelas

900 (36) < Ø ≤ 2 500 (100) Placa Feltro de Lamelas, Painel ou Manta

Ø > 2 500 (100) Placa Painel ou Manta

4.7 Quando o isolamento for feito em múltiplas camadas, a distribuição das espessurasdeve estar de acordo com o previsto na norma PETROBRAS N-550.

4.8 As juntas longitudinais e circunferenciais de todas as camadas devem ser:

a) materiais rígidos: rejuntadas com cimento isolante;b) materiais flexíveis: comprimidas de modo a se obter perfeita vedação.

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4.9 As juntas de expansão do isolante térmico rígido devem ter uma largura compreendidaentre 20 mm e 25 mm (ver FIGURA A-14 do ANEXO A). O material de enchimento da juntadeve ser de isolante flexível.

4.10 A aplicação dos materiais de proteção deve ser feita imediatamente após a montagemdos materiais isolantes, na mesma jornada de trabalho, a menos que os materiais isolantesaplicados estejam protegidos de intempérie.

4.11 Todos os materiais isolantes a serem aplicados devem estar protegidos contraintempérie e afastados do solo.

4.12 As sobreposições longitudinais e circunferenciais da chapa de proteção devem ser deno mínimo 50 mm, exceto em situações previstas nas FIGURAS do ANEXO A desta Norma,e dispostas de maneira a evitar a penetração de água.

4.13 A amarração das cintas de fixação do isolante e das chapas de proteção deve ser feitapor meio de selos (ver FIGURA A-2 do ANEXO A), de modo que se tenha um comprimentolivre mínimo de 25 mm.

4.14 Em locais de difícil acesso ou de elevado custo de manutenção, as cintas e os aramespara fixação devem ser de aço inoxidável.

4.15 O isolamento térmico de flanges só deve ser executado quando previsto emprojeto.

4.16 O isolamento térmico junto a flanges deve ser executado de tal forma que permita aretirada dos parafusos dos flanges sem provocar danos ao sistema.

Nota: A massa de acabamento não deve estar em contato com a superfície metálicacuja temperatura seja igual ou superior a 90 °C.

4.17 Quando da utilização de silicato de cálcio ou sílica diatomácea com proteção dechapas de alumínio, estas devem ser do tipo I (com barreira).

4.18 Quando da utilização de chapas de proteção de alumínio classe A (chapa lisa) ou deaço carbono pré-pintada, estas devem ser adequadamente calandradas e frisadas nasbordas longitudinais e circunferenciais (ver FIGURA A-6 do ANEXO A).

4.19 Os apoios de escadas e plataformas e outros acessórios, na região de junção com oisolamento, devem ter acabamento com selante elástico não-secativo à base de siliconepara impedir a infiltração de água. A chapa de proteção nestas regiões deve ser reforçadacom chapas recortadas em função da geometria dos acidentes.

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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Tubulações

5.1.1 Aplicação de Materiais Rígidos

5.1.1.1 O isolamento em camada única deve ser aplicado com as juntassemicircunferenciais e longitudinais desencontradas (ver FIGURA A-1 do ANEXO A).

5.1.1.2 O isolamento em múltiplas camadas deve ser aplicado com as juntascircunferenciais, semicircunferenciais e longitudinais desencontradas entre si e daquelas dacamada anterior (ver FIGURA A-1 do ANEXO A).

5.1.1.3 A fixação de cada camada de material isolante em tubulações deve ser feita atravésde arame ou de cinta de aço carbono galvanizado, afastado 50 mm das extremidades decada peça (ver FIGURA A-1 do ANEXO A), selecionado em função do diâmetro nominal datubulação conforme TABELA 2.

TABELA 2 - FIXAÇÃO DE CAMADAS DE MATERIAIS ISOLANTES

Diâmetro Nominal da Tubulação Ømm (in) Fixação

Ø ≤ 150 (6) Arame Ø 1,25 mm (BWG 18) ou Superior

Ø > 150 (6) Cinta 12,7 mm (1/2”)

Nota: No caso de camadas múltiplas, as camadas intermediárias com diâmetro externoigual ou maior que 250 mm (10”) e a última camada, devem ser fixadas com cintasde aço carbono galvanizado.

5.1.1.4 Tubulações apoiadas diretamente em suportes com vergalhões ou semelhantesdevem ter o isolamento interrompido na região do suporte (ver FIGURA A-5.1 do ANEXO A).

5.1.1.5 Tubulações com patins devem ser isoladas na região de apoio (ver FIGURA A-5.2do ANEXO A).

5.1.1.6 Em trechos com inclinação igual ou superior a 45° com a horizontal, devem sercolocados suportes para o isolante térmico.

5.1.1.7 O isolamento térmico de tubulações com linhas de aquecimento (“Tracing”) deveincluir a tubulação e a linha de aquecimento, de acordo com a FIGURA A-3 do ANEXO Apara diâmetros nominais até 200 mm (8”) ou com a FIGURA A-4 do ANEXO A paradiâmetros superiores. Não é permitida a inclusão de materiais isolantes nos espaçosvazios.

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5.1.2 Aplicação de Materiais Flexíveis

5.1.2.1 Com revestimento de proteção utilizando chapa de alumínio e chapa de açocarbono zincado e pré-pintado.

a) o isolamento com calhas ou tubos deve seguir os itens 5.1.1.1 e 5.1.1.2;b) a fixação de materiais isolantes em uma ou múltiplas camadas deve ser feita

através de dois arames de aço carbono galvanizado de ∅ 1,25 mm (BWG 18),cada um afastado de 50 mm da extremidade da peça, e um terceiroposicionado na metade do comprimento;

c) tubulações apoiadas diretamente em suportes com vergalhões ou semelhantesdevem ter isolamento interrompido na região do suporte (ver FIGURA A-5.1 doANEXO A);

d) tubulações com patins devem ser isoladas na região de apoio (verFIGURA A-5.2 do ANEXO A);

e) em trechos com inclinação igual ou superior a 45° com a horizontal, devem sercolocados suportes para o isolante térmico;

f) o isolamento térmico de tubulações com linha de aquecimento deve incluir atubulação e a linha de aquecimento, adotando-se o diâmetro adequado.

5.1.2.2 A aplicação de sistemas de isolamento que utilizam revestimentos de proteçãorígidos devem seguir as recomendações do fabricante.

5.1.3 Proteção dos Materiais Rígidos

5.1.3.1 A proteção do material isolante deve ser feita conforme a TABELA 3.

TABELA 3 - REVESTIMENTO DE PROTEÇÃO DE MATERIAIS RÍGIDOS

Revestimento de Proteção Espessura(mm)

Diâmetro Nominal da Tubulação Ømm (in)

0,15 Ø ≤ 300 (12)Alumínio Classe B Tipo I(corrugada, com barreira) 0,40 Ø > 300 (12)Aço Carbono Pré-Pintada 0,30 Ø > 75 (3)

Nota: Em regiões sujeitas a chuva de granizo, recomenda-se não utilizar a chapa dealumínio de 0,15 mm de espessura.

5.1.3.2 A fixação do revestimento de proteção deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;b) instalar 2 cintas, igualmente espaçadas, entre as fixadas nas sobreposições.

5.1.3.3 As cintas a serem utilizadas na fixação do revestimento de proteção devem serconforme TABELA 4.

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TABELA 4 - CINTAS DE FIXAÇÃO DO MATERIAL DE PROTEÇÃO

CintaMaterial Largura (mm)

Diâmetro Nominal da Tubulação Ømm (in)

12,7 Ø ≤ 300 (12)Alumínio

19 300 (12) < Ø ≤ 550 (22)

Inox 12,7 Ø > 550 (22)

5.1.3.4 A fixação das chapas deve ser feita nas sobreposições longitudinais por meio deparafusos auto-roscantes, espaçados de 150 mm e, nas sobreposições circunferenciais,desencontradas de 90° para tubulações com diâmetro nominal de até 200 mm (8”) e de 45°para diâmetros superiores (ver FIGURA A-6 do ANEXO A).

5.1.4 Proteção dos Materiais Flexíveis

5.1.4.1 A proteção do material isolante deve ser feita conforme a TABELA 5.

TABELA 5 - REVESTIMENTO DE PROTEÇÃO DO MATERIAL FLEXÍVEL

Revestimento de Proteção Espessura(mm)

Diâmetro Nominal da Tubulação Ømm (in)

0,50 Ø ≤ 200 (8)Chapa de Alumínio Classe ATipo II (lisa, sem barreira) 0,80 Ø > 200 (8)

0,30 Ø ≤ 200 (8)Chapa de Aço CarbonoPré-Pintada 0,43 Ø > 200 (8)

3,0 Ø ≤ 125 (5)Tubo de Polietileno deAlta Densidade (PEAD) 4,0 125 (5) ≤ Ø ≤ 200 (8)

Alumínio Extrudado 1,2 Ø > 200 (8)

5.1.4.2 A fixação das chapas deve ser feita nas sobreposições longitudinais por meio deparafusos auto-roscantes, espaçados de 150 mm e, nas sobreposições circunferenciais,desencontradas de 90° para tubulações com diâmetro nominal de até 200 mm (8”) e de 45°para diâmetros superiores (ver FIGURA A-6 do ANEXO A).

5.1.5 Curvas, Tês, Reduções e Tampões

Os acessórios de tubulações (curvas, tês, reduções e tampões) devem ser isoladosconforme o seguinte procedimento:

5.1.5.1 No caso de aplicação de material isolante rígido (ver FIGURA A-7 do ANEXO A):

a) recortar e aplicar o mesmo material usado na tubulação, mantendo a geometriado acidente, fixando-o com arame ou cinta;

b) aplicar uma camada de cimento isolante de 3 mm de espessura;c) aplicar uma camada de massa de acabamento de base asfáltica;

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d) após secagem da massa, fixar a tela de reforço;e) aplicar uma segunda camada de massa de acabamento de base asfáltica

sobre a tela, de modo que a espessura total mínima seja de 3 mm quandoseca, tenha um acabamento liso sem fissuras e não apresente contornosvisíveis da tela;

f) a camada de massa de acabamento de base asfáltica e a tela devem seprolongar 50 mm sob a chapa de proteção, que deve ser fixada antes dasecagem da segunda camada de massa de acabamento;

g) as junções verticais entre as chapas de proteção e a massa de acabamento debase asfáltica favoráveis à penetração de água, devem ser vedadas comselante elástico (não-secativo).

5.1.5.2 No caso de aplicação de material isolante flexível, recortar e aplicar o mesmomaterial usado na tubulação, mantendo a geometria do acidente, fixando-o com arame. Aproteção deve ser feita com a chapa de alumínio lisa ou conforme o item 5.1.5.1 c), d), e), f)e g) alterando a espessura total mínima para 6 mm quando seca.

5.1.5.3 Nos pontos onde são necessárias medições periódicas de espessura da tubulação,recomenda-se que sejam deixadas aberturas dotadas de caixas para medições periódicas.[Prática Recomendada]

5.1.6 Válvulas, Flanges e Uniões

5.1.6.1 Para diâmetro nominal igual ou inferior a 100 mm (4”), as válvulas, flanges e uniõesdevem ser isoladas conforme o item 5.1.5.

5.1.6.2 Para diâmetros nominais superiores a 100 mm (4”), deve-se definir a conveniênciade se isolar conforme o item 5.1.5, por meio de jaquetas isolantes ou por meio de caixasbipartidas removíveis de chapas de aço carbono pré-pintadas na espessura de 0,30 mm ouchapas de alumínio classe A (chapa lisa) na espessura de 0,80 mm, utilizando-se materialisolante flexível (ver FIGURA A-8 do ANEXO A).

5.1.7 Tubulações Enterradas

5.1.7.1 Devem ser isoladas somente com material isolante rígido e a chapa de proteçãodeve ser de alumínio de 0,80 mm de espessura, classe A (chapa lisa), tipo I.

5.1.7.2 A tubulação isolada deve ser impermeabilizada, podendo ser utilizada chapa deproteção de material polimérico impermeável ou outro sistema alternativo definido noprojeto.

5.1.7.3 A impermeabilização deve ser estendida 500 mm de cada extremidade da regiãoenterrada.

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5.1.8 Curva de Dilatação de Linhas de Aquecimento

5.1.8.1 O isolamento deve ser feito conforme o item 5.1.5.1, utilizando-se, como materialisolante, manta, cordão de lã de vidro ou cerâmica com 30 mm de diâmetro, em duascamadas sobrepostas.

5.1.8.2 As junções entre a massa de acabamento e a chapa de proteção do isolante datubulação, devem ser vedadas contra a penetração de água por meio de selante elástico(não-secativo).

5.2 Vasos de Pressão e Permutadores de Calor

5.2.1 Cascos Horizontais

5.2.1.1 As juntas circunferenciais das peças isolantes devem ser defasadas no mínimode 1/3 do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade da sua largura.

5.2.1.2 Os cascos horizontais devem ter, junto a ambos os tampos, um anel afastado300 mm da solda do tampo ao casco, para amarração das cintas (ver FIGURA A-10 doANEXO A).

5.2.1.3 Os cascos de vasos de pressão com perímetro superior a 6 000 mm e temperaturade operação superior a 150 °C devem ter, nas cintas de sustentação da última camada domaterial isolante e da chapa de proteção, 1 mola senoidal ou helicoidal para cada 6 000 mmou fração, a fim de compensar as dilatações térmicas.

5.2.1.4 Para diâmetros menores ou iguais a 1 800 mm, a fixação do isolante ao casco deveser feita por meio de cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura espaçadasde 300 mm e envolvendo toda a circunferência do casco.

5.2.1.5 Para diâmetros maiores que 1 800 mm, a fixação do isolante ao casco deve ser feitacom cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura, espaçadas de 300 mm eancoradas em suportes, distanciados entre si de no máximo 6 000 mm (ver FIGURA A-13do ANEXO A).

5.2.1.6 Para o isolamento em camadas múltiplas, as camadas internas devem seramarradas com cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura, espaçadas de300 mm.

5.2.1.7 A região dos suportes de fixação deve ser preenchida com material flexível.

5.2.1.8 O isolamento térmico deve ser protegido com chapas de alumínio classe B(corrugadas), de 0,40 mm de espessura, devendo estar sobrepostas de 50 mm nasemendas longitudinais e circunferenciais.

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5.2.1.9 As cintas a serem utilizadas na fixação do revestimento de proteção (verFIGURA A-13 do ANEXO A) devem ser conforme TABELA 6.

TABELA 6 - CINTAS DE FIXAÇÃO DO MATERIAL DE PROTEÇÃO

Cinta

Material Largura (mm)Diâmetro Nominal do Equipamento Ø

mm (in)

12,7 Ø ≤ 300 (12)Alumínio

19 300 (12) < Ø ≤ 550 (22)

Inox 12,7 Ø > 550 (22)

5.2.1.10 A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) fixar 1 cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;b) instalar 1 cinta, entre as fixadas nas sobreposições, com espaçamento de

aproximadamente 430 mm.

5.2.2 Cascos Verticais

5.2.2.1 As juntas circunferenciais das peças isolantes devem ser defasadas no mínimode 1/3 do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade da sualargura.

5.2.2.2 Os cascos verticais devem ter, junto a ambos os tampos, um anel afastado 300 mmda solda do tampo ao casco, para amarração das cintas (ver FIGURAS A-9 e A-10 doANEXO A).

Notas: 1) No caso de vasos com saia e sem proteção contrafogo, o anel inferior deveficar posicionado 300 mm abaixo da solda do tampo ao casco;

2) Vasos com saia e com proteção contrafogo não necessitam de anel junto aotampo inferior.

5.2.2.3 Os cascos de vasos de pressão com perímetro superior a 6 000 mm e temperaturade operação superior a 150 °C devem ter, nas cintas de sustentação da última camada domaterial isolante e da chapa de proteção, uma mola para cada 6 000 mm ou fração, a fim decompensar as dilatações térmicas.

5.2.2.4 O isolamento térmico deve ser apoiado em anéis de sustentação, espaçados de4 000 mm (ver FIGURAS A-9 e A-14 do ANEXO A).

5.2.2.5 O isolante térmico deve ser fixado com cintas de aço carbono galvanizado de12,7 mm de largura, espaçadas de 300 mm (ver FIGURA A-14 do ANEXO A).

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5.2.2.6 Para o isolamento em camadas múltiplas, as camadas internas devem seramarradas com cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura, espaçadas de300 mm.

5.2.2.7 Para materiais rígidos devem ser instaladas juntas de expansão abaixo dos anéisde sustentação de acordo com o item 4.9.

5.2.2.8 No casco, o isolamento térmico deve ser protegido com chapas de alumínioclasse B (corrugadas) de 0,40 mm de espessura, devendo estar sobrepostas de 50 mm nasemendas longitudinais e circunferenciais.

5.2.2.9 As chapas de proteção devem ser posicionadas com auxílio de “clip” “S”, espaçadosde no máximo 1 000 mm, e as cintas de amarração devem ser posicionadas com auxílio de“clip” “J”, espaçados de no máximo 1 500 mm e fixados com parafusos auto-roscantes.

5.2.2.10 As cintas a serem utilizadas na fixação das chapas de alumínio (ver FIGURA A-14do ANEXO A) devem ser de acordo com a TABELA 6.

5.2.2.11 A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;b) instalar 1 cinta, entre as fixadas nas sobreposições, com espaçamento de

aproximadamente 430 mm

5.2.3 Reator de Coque

5.2.3.1 As juntas de dilatação ao longo do costado podem ser de acordo com aFIGURA A-15 do ANEXO A.

5.2.3.2 O isolamento do reator de coque deve ser de acordo com o item 5.2.2.

5.2.4 Tampos de Vasos de Pressão

5.2.4.1 O isolamento térmico deve ser feito conformando-se o material isolante de forma aficar perfeitamente assentado sobre a superfície.

5.2.4.2 O isolante térmico deve ser fixado com cintas de aço carbono galvanizado de12,7 mm de largura, espaçadas de no máximo 300 mm.

5.2.4.3 A fixação das cintas deve ser feita (ver FIGURA A-10 do ANEXO A) por meio de umanel flutuante de vergalhão com diâmetro de 1/2”, colocado no topo do tampo e um anel desustentação preso ao casco, conforme os itens 5.2.1.2 e 5.2.2.2.

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5.2.4.4 Alternativamente, em vasos verticais com saia, o isolante do tampo inferior deve serfixado por meio de arame de aço carbono galvanizado de diâmetro 1,65 mm (BWG 16),ancorado em grampos tipo “G” ou porcas sextavadas de aço carbono, com espaçamentotriangular de 300 mm de lado, soldados ao tampo (ver FIGURA A-11 do ANEXO A).

5.2.4.5 O acabamento final deve ser feito conforme item 5.1.5.1 b), c), d) e e), sendo de5 mm a espessura total mínima da massa asfáltica seca e de 150 mm o prolongamentosobre a chapa de proteção (ver FIGURA A-10 do ANEXO A).

5.2.4.6 As placas de identificação, caracteres estampados e placas de código de inspeçãonão devem ser isolados, porém as extremidades dos isolantes térmicos aplicados junto aestes acessórios devem ser vedadas com selante elástico não-secativo à base de silicone.

5.2.5 Tampos de Permutadores de Calor

Os tampos (carretel e boleado) de permutadores de calor devem ser isolados por meio dejaquetas isolantes ou por meio de caixas removíveis de chapas de alumínio classe A (chapalisa), na espessura de 0,80 mm, utilizando-se material isolante flexível.

5.2.6 Anéis de Reforço

5.2.6.1 Os diversos tipos de anéis de reforço devem ser isolados conforme ilustrado naFIGURA A-12 do ANEXO A.

5.2.6.2 O isolamento térmico deve ser protegido conforme item 5.1.5.1 b), c), d), e), f) e g),sendo de 75 mm o prolongamento sob a chapa de proteção, ou utilizando-se chapa dealumínio lisa.

5.3 Tanques de Armazenamento

Em regiões sujeitas a ventos fortes, índice pluviométrico elevado ou temperatura deoperação igual ou superior a 100 °C, deve ser utilizada a alternativa 2. Para as demaiscondições, realizar estudo econômico para a escolha da melhor alternativa.

5.3.1 Costado - Alternativa 1

5.3.1.1 Devem ser utilizados os materiais isolantes rígidos.

5.3.1.2 Deve ser fixada uma chapa de sustentação em toda a circunferência do costado auma altura de 500 mm do fundo do tanque. As chapas de sustentação são constituídas desegmentos de 2 000 mm a 3 000 mm de comprimento com intervalos de 100 mm entresegmentos e largura igual a espessura do isolamento (ver FIGURA A-16.1 do ANEXO A).

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5.3.1.3 Os suportes de fixação devem ser feitos de vergalhões de aço carbono de 12,7 mm(1/2”) dispostos verticalmente no costado, espaçados de até 6 000 mm e fixados por solda acada 1 800 mm (ver FIGURAS A-16.1, A-16.2, A-16.3 e A-16.6, do ANEXO A).

5.3.1.4 As barras de sustentação devem ser feitas de chapas de aço carbono galvanizadode 38 mm x 3,2 mm (1 1/2” x 1/8”) soldadas nos suportes de fixação (vergalhões) (verFIGURA A-16.1, A-16.2 e A-16.6, do ANEXO A).

5.3.1.5 As chapas e vergalhões devem ser previamente pintados e retocados após a solda,nos casos em que o costado também tenha que ser pintado.

5.3.1.6 Antes do início da colocação da primeira camada, o anel periférico do fundo dotanque deve receber uma camada de impermeabilizante de base asfáltica de 6 mm deespessura, quando seca.

5.3.1.7 Após a colocação do primeiro anel de material isolante, a superfície externa do aneldeve receber uma camada de impermeabilizante de base asfáltica de 6 mm de espessura,quando seca, em uma altura mínima de 200 mm (ver FIGURAS A-16.1 e A-16.2, doANEXO A).

5.3.1.8 As juntas circunferenciais das peças isolantes devem ser defasadas no mínimode 1/3 do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade de sua largura.

5.3.1.9 A fixação do isolamento deve ser feita com cintas de aço carbono galvanizado ouaço inoxidável de 12,7 mm (1/2”) de largura, fixadas nos vergalhões por meio de selos,deixando-se 100 mm de cinta livre para permitir a dilatação.

5.3.1.10 O espaçamento entre cintas de fixação do isolamento deve ser de 300 mm, sendoque a primeira cinta é colocada a 250 mm da chapa de sustentação ou da chapa de fundo(ver FIGURAS A-16.1 e A-16.2, do ANEXO A).

5.3.1.11 A proteção do isolamento deve ser feita por chapas de alumínio de 0,80 mm deespessura, classe A (chapa lisa) ou classe B (chapa corrugada), sobrepostas de 50 mm nasemendas longitudinais e circunferenciais (ver FIGURA A-16.4, do ANEXO A).

5.3.1.12 As chapas de proteção citadas no item 5.3.1.11 devem ser fixadas às barras desustentação por parafusos auto-roscantes de cabeça sextavada com fenda, arruelados eespaçados de 150 mm, a cada emenda circunferencial. Nas demais emendas, as chapasdevem ser fixadas entre si por parafusos, espaçados de 150 mm (ver FIGURAS A-16.1,A-16.2 e A-16.4, do ANEXO A).

5.3.1.13 As chapas de proteção devem ser posicionadas com auxílio de “clips” “S”espaçados de 1 000 mm e fixadas com parafusos (ver FIGURAS A-16.1, A-16.2 e A-16.4,do ANEXO A).

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5.3.2 Costado - Alternativa 2

5.3.2.1 Devem ser utilizados isolantes térmicos flexíveis.

5.3.2.2 Deve ser soldada uma barra de sustentação de aço carbono com seção38 mm x 4,8 mm (1 1/2” x 3/16”) em toda a circunferência do costado a uma altura de500 mm do fundo do tanque. Essa barra de sustentação deve ser constituída de segmentosde 2 700 mm a 3 600 mm de comprimento, com intervalos de 100 mm e afastamento docostado igual à espessura do isolante (ver FIGURAS A-17.1, A-17.7 e A-17.8 do ANEXO A).

5.3.2.3 Devem ser soldadas barras de sustentação de aço carbono com seção38 mm x 4,8 mm (1 1/2” x 3/16”) em toda a circunferência do costado, espaçadas de1 470 mm no sentido longitudinal e constituídas de segmentos conforme o item 5.3.2.2. Osintervalos devem ficar defasados, em relação às barras imediatamente superior e inferior, deno mínimo 1/3 do seu comprimento (ver FIGURAS A-17.1, A-17.2 e A-17.7 do ANEXO A).

5.3.2.4 Os suportes das barras de sustentação citados nos itens 5.3.2.2 e 5.3.2.3 devemser alinhados e soldados no sentido longitudinal, espaçados de 900 mm a 1 200 mm nosentido circunferencial do costado (ver FIGURAS A-17.1 e A-17.7 do ANEXO A).

5.3.2.5 Os pinos de ancoragem devem ser alinhados e soldados a cada 300 mm no sentidolongitudinal e a cada 300 mm no sentido circunferencial do costado (ver FIGURAS A-17.7,A-17.8 e A-17.10 do ANEXO A).

Nota: A pintura externa do tanque, caso necessário, deve ser feita após a soldagem dospinos de ancoragem.

5.3.2.6 Antes do início da colocação do material isolante, o anel periférico do fundo dotanque deve receber uma camada de impermeabilizante de base asfáltica de 6 mm deespessura, quando seca (ver FIGURA A-17.8 do ANEXO A).

5.3.2.7 A proteção do material isolante deve ser feita com telhas de alumínio, tipotrapezoidal com uma sobreposição circunferencial de 200 mm e sobreposição longitudinalde 65 mm (ver FIGURA A-17.2 do ANEXO A).

5.3.2.8 As chapas de proteção citadas no item 5.3.2.7 devem ser fixadas à barra desustentação por parafusos auto-roscantes de cabeças sextavada com fenda, espaçados de330 mm nas sobreposições circunferenciais. Nas sobreposições longitudinais, as chapasdevem ser fixadas entre si por parafusos auto-roscantes de cabeça panela com fenda,espaçados de 290 mm ou alternativamente com fita de PVC com dupla face auto adesiva(ver FIGURAS A-17.2 e A-17.3 do ANEXO A).

5.3.2.9 Como proteção do material isolante próximo à interseção do costado com o teto,deve ser utilizado rufo de alumínio (ver FIGURAS A-17.4 e A-17.9 do ANEXO A).

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5.3.2.10 O espaço existente entre o rufo de alumínio e a chapa ou cantoneira do teto deveser vedado com selante elástico não-secativo à base de silicone (ver FIGURA A-17.4 doANEXO A).

5.3.2.11 Nas interseções dos apoios de escadas, plataformas e outros acessórios com oisolante térmico do costado, deve ser aplicado selante elástico não-secativo para impedir ainfiltração de água. Estas regiões devem ser reforçadas com chapas lisas de alumínio de0,8 mm de espessura, recortadas e rebitadas em função da geometria do acidente (verFIGURA A-17.5 do ANEXO A).

5.3.2.12 Devem ser instaladas caixas para medições periódicas de espessura no costadoao longo da escada (ver FIGURA A-17.6 do ANEXO A).

5.3.3 Teto

5.3.3.1 Devem ser utilizados isolantes térmicos rígidos.

5.3.3.2 Os suportes de fixação devem ser feitos de vergalhões de aço carbono de 12,7 mm(1/2”) dispostos paralelamente sobre o teto, espaçados de 5 000 mm e fixados por solda acada 1 500 mm (ver FIGURA A-18 do ANEXO A).

5.3.3.3 A fixação do isolamento deve ser feita com arame de aço carbono galvanizado de12,7 mm de largura (1/2”), espaçadas de 450 mm (ver FIGURA A-18 do ANEXO A).

5.3.3.4 Os vergalhões devem ser previamente pintados e retocados após a solda, noscasos em que o teto também tenha que ser pintado.

5.3.3.5 A proteção do material isolante deve ser realizada conforme o seguinteprocedimento:

a) aplicar sobre o isolante uma camada de impermeabilizante de base asfáltica,de 3 mm de espessura úmida;

b) aplicar uma camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm;c) aplicar segunda camada de impermeabilizante de base asfáltica, de 3 mm de

espessura úmida;d) aplicar segunda camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm e

defasada de 60° em relação à camada anterior;e) aplicar terceira camada de impermeabilizante de base asfáltica, de 3 mm de

espessura úmida;f) aplicar terceira camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm e

defasada de 60° em relação à camada anterior;g) aplicar uma camada de asfalto oxidado quente, na espessura seca de 5 mm;h) aplicar uniformemente uma camada de pedrisco grosso em toda a superfície do

teto, sobre o asfalto oxidado quando ainda pastoso.

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5.4 Bombas e Turbinas

5.4.1 Isolamento Térmico Removível

As bombas e turbinas devem ser isoladas de acordo com o projeto original ou, na ausênciadeste, conforme um dos critérios abaixo:

a) por meio de caixas removíveis de chapas de alumínio classe A (chapa lisa)com 0,80 mm de espessura, utilizando-se material flexível (ver FIGURA A-8do ANEXO A);

b) por meio de flocos de lã de vidro, lã cerâmica ou lã de rocha, embalados emsacos térmicos.

5.4.2 Isolamento Térmico Fixo

O material isolante deve ser moldado à superfície do equipamento de modo que aespessura do isolante em qualquer ponto seja igual ou superior à prevista em projeto,conforme o item 5.1.5.1 a), b), c) e e).

_____________

/ANEXO A

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