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Jornal laboratório do Curso de Comunicação Social da Universidade de Uberaba. 17 à 23 de junho de 2003

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Newton Luís Mamede

2 17 a 23 de junho de 2003

Jornal-laboratório do curso de Comunicação Social, produzido e editado pelos alunos de Jornalismo e Publicidade & Propaganda da Universidade de Uberaba ([email protected])

Supervisora da Central de Produção: Alzira Borges Silva ([email protected]) • • • Edição: Alunos do curso de Comunicação Social • • • Projeto gráfico: André Azevedo ([email protected]) Diretor doCurso de Comunicação Social: Edvaldo Pereira Lima ([email protected]) • • • Coordenador da habilitação em Jornalismo: Raul Osório Vargas ([email protected]) • • •Coordenadora da habilitação em Publicidade e Propaganda: Érika Galvão Hinkle ([email protected]) • • • Professoras Orientadores: Norah Shallyamar Gamboa Vela ([email protected]), Neirimar deCastilho Ferreira ([email protected]) • • • Técnica do Laboratório de Fotografia: Neuza das Graças da Silva • • • Suporte de Informática: Cláudio Maia Leopoldo ([email protected]) • • •Reitor: Marcelo Palmério • • • Ombudsman da Universidade de Uberaba: Newton Mamede • • • Jornalista e Assessor de Imprensa: Ricardo Aidar • • • Impressão: Gráfica ImprimaFale conosco: Universidade de Uberaba - Curso de Comunicação Social - Jornal Revelação - Sala L 18 - Av. Nenê Sabino, 1801 - Uberaba/MG - CEP 38055-500 • • • Tel: (34)3319-8953http:/www.revelacaoonline.uniube.br • • • Escreva para o painel do leitor: [email protected] - As opiniões emitidas em artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

Cícera Gonçalves7º periodo de Jornalismo

A sociedade civil tem um papel importantede forma geral: unir-se a favor do meio emque vive de maneira dinâmica, buscaralternativas propondo um mundo maishumano, e desenvolver um trabalho coletivo,sério e produtivo. Com isso, aos poucospoderá ser mudada a forma de pensar dohomem e, futuramente, teremos uma reduçãodos problemas ambientais causados pela faltade instrução, de informação e, principalmente,de responsabilidade.

Muitos pesquisadores e conservadores daárea ambiental dizem que, futuramente, ouseja, aproximadamente daqui a vinte anos,teremos uma escassez dos recursos naturais:a falta de água doce noplaneta vai afetar apopulação mundial. Issosignifica que a água seráregrada e se tornará umbem valioso. Você jáparou para pensar o queisso pode causar? Se não,comece não só a pensar,como trabalhar para que isso seja solucionado.

É por esses e outros motivos que amudança deve começar desde já, e não deixarpara o amanhã. Por isso, se cada um contribuircom o pouco do que sabe, as queimadas,sujeiras nas ruas, e, principalmente, ocomprometimento da fauna e flora serãoreduzidos. O ecossistema pede socorro e ohomem visa apenas seus interesses, não sepreocupa com os animais e as plantas, e,conseqüentemente, cresce a extinção. Daquia alguns anos, futuras gerações não terãooportunidade de conhecer as variadas espéciesde animais e árvores que hoje conhecemos.

As Organizações Não-Governamentaisque trabalham o com meio ambiente, e fazemum trabalho sério, voltado para o processode formação e informação para a sociedadedesenvolvem, além disso, a consciênciacrítica sobre questões ambientais e levam nãosomente à comunidade, mas também aos

voluntários, atividades sobre preservação doequilíbrio ambiental.

Interessar-se pelo meio ambiente é estaratento a tudo que acontece, é conscientizar apopulação, desenvolver trabalhos em escolas,nas ruas e, principalmente, levar informaçõesàs pessoas menos informadas do que vem aser um meio ambiente ecologicamenteequilibrado, de uso comum do povo e que,ao mesmo tempo, é essencial a uma sadiaqualidade de vida.

Outro problema é a poluição visual e sonoraque ronda nosso meio, transformando-o numverdadeiro depósito de sujeiras. Um exemplotípico de poluição visual é passar pelas ruas enos depararmos com centenas de outdoors,panfletos espalhados, luminosos, entre outrosque compõem o conjunto. Isso causa a muitas

pessoas o efeito compulsivode compras, que já tornou-seobjeto de estudo para osprofissionais da Psicologia. Obarulho exagerado de sons,principalmente nos centrosurbanos, futuramente podecausar ao homem sériosproblemas. Só para se ter uma

idéia, o som que percebemos tem uma naturezade áudio freqüência que está entre 18 e 20 milciclos por segundo, o que gera desconfortos àspessoas e até mesmo a perda da audição.

Se mencionarmos todos os problemasambientais que hoje enfrentamos, esseeditorial se tornaria um livro, devido aosinúmeros meios que o homem utiliza paraagredir o meio ambiente. Cabe à coletividadeo dever de defender o meio ambiente epreservá-lo para as presentes e futurasgerações, devido ao fato de que o meioequilibrado e saudável tem direito garantidoconstitucionalmente. E para que tal direitoseja posto em prática, primeiro há que se falarem uma conscientização global. A sociedadeestá em constante transformação, tem forçaspara trabalhar em cima disso e busca acompreensão e a coletividade. Deve ser ela aresponsável pela solução e não fazer o papelde vítima.

O conhecimento humano, ou a culturahumana, ou o saber intelectual constrói-se emduas direções, em dois alinhamentos, em doissentidos: o horizontal e o vertical.

Num primeiro momento, na linhahorizontal, o conhecimento tende a duascaracterísticas, a duas marcas: a quantidade ea superficialidade. Seja para o homem todo,para a humanidade, no caminhar de suaevolução antropológica e histórica, seja paracada indivíduo no próprio percurso históricode seus estudos, o conhecimento principia eprogride com o acúmulo de informações, dedados, de apreensões e de conceitos que vãoconstituir o respectivo universo cultural. Essaquantidade progressiva caminha nasuperficialidade. No simples acúmulo deinformações e de conceitos, a inteligênciaconhece apenassuperficialmente cadafato, cada fenômeno queconstitui seu objeto depesquisa, de busca deconhecimento. Aquantidade, aliada àsuperficialidade, não permite oaprofundamento que conduz ao encontro daverdade. A simples quantidade é dispersa, vêo muito, mas só na superfície. É cultura, sim,mas cultura rasa, cultura de divulgação,fundada em “conhecimentos gerais”, do tipo“um pouquinho de cada coisa”, e só isso. Umaespécie de cultura de orelha – dos que só lêemas orelhas de um livro e tomam conhecimentode seu assunto apenas “por alto”.

No outro momento, ou nos momentosseguintes, o conhecimento é tambémprogressivo, mas em linha vertical. E, nessadireção, tende a apenas uma característica,persegue uma só marca: a profundidade.Nesse sentido, ou nessa orientação, aquantidade é aos poucos substituída pelaqualidade do conhecimento, ou do saber.Nesse rumo, está-se construindo a ciência, oconhecimento capaz de explicar os fatos, osfenômenos, e não aquele que simplesmenteos apreende. Aos poucos, vai-se saindo da

superficialidade e descendo à profundidade.Situação que gera a garantia do conhecimento,a credibilidade do saber, a confiabilidade quea ciência inspira ao afirmar a verdade, isto é,o conhecimento certo. Se continua havendoprogressão da quantidade, é, então, o aumentode quantidade da qualidade. Isto é, aqualidade do conhecimento é que aumenta,que cresce, que adquire maturidade.

Mas a que vem tudo isso? Acertaram osque leram até aqui pensando na universidade,no ensino que ela oferece, nos estudos queela pratica hoje, no nível cultural e deconhecimento científico de seus alunos.Constantemente, educadores e intelectuaisquestionam o ensino universitário atual, osestudos universitários de hoje.Freqüentemente vem à tona o paradoxo entre

o progresso científicomundial, cujo “habitat”é a universidade, e ograu de conhecimentodos universitários, nãosó o de conhecimentoentendido como cultura

geral, mas, principalmente, o conhecimentoespecífico dos assuntos que constituem asmatérias e disciplinas curriculares dosrespectivos cursos. Em muitos casos, esseaprofundamento, essa verticalidade daessência do conhecimento científico écomprometida. E, mais ainda, em certos casosde cursos mal dados, considerados “menos”importantes, ofertados apenas como“enchimento”, aí, sim, é que a verticalidadeestá mais distante. Quantos cursos campeiampor aí, com horizontalidade muito maisintensa e presente do que a verticalidade!

A queda da qualidade do ensinouniversitário, ou da instituição universidade,é diretamente proporcional ao domínio dahorizontalidade, em detrimento daverticalidade. A primeira é rasa; a última,profunda. Essencialmente profunda.

Newton Luís Mamede é Ombudsman daUniversidade de Uberaba

Horizontalidade everticalidade

A quantidade, aliada àsuperficialidade, não permiteo aprofundamento que conduzao encontro da verdade

Sociedade emeio ambiente

Cabe à coletividade odever de defender o meioambiente e preservá-lopara as presentes efuturas gerações

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Renata Costa6º período de Jornalismo

Transformar resíduos orgânicos emadubo. Essa foi a idéia que o pesquisadorLázaro Sebastião Roberto teve há mais devinte e cinco anos. No começo não foi fácil.Para colocar a idéia em prática, ele percorreuvários estados brasileiros em busca deparcerias. No ano de 1996, ele veio paraUberaba e, junto com a Epamig, Empresa dePesquisa Agropecuária de Minas Gerais, aspesquisas sobre o projeto continuaram . “Onosso papel é exatamente buscar a validaçãocientífica de uma idéia inovadora que eledesenvolveu”, diz o pesquisador da Epamig,Reginério Soares de Faria.

Reginério, que também é professor daUniversidade de Uberaba, conta que quandosurgiu a necessidade de montar uma unidadepiloto, para a produção de fertilizantes, nasceuuma parceria com a Universidade de Uberaba.“Foi assim que criamos a unidade piloto”,relata. Em seguida, foi criada a Unitecne,Incubadora de Tecnologia e Negócios daUniversidade de Uberaba, que tem o papelde acolher e apoiar idéias inovadoras.

O pesquisador da Epamig garante que oBiocatalizador, que transforma lixo em adubo,é bastante procurado pelas empresas. “O lixoé um dos maiores problemas ambientais. Eum dos problemas que as empresas têm queenfrentar, já que são obrigadas por lei a dardestinação ecológica ao lixo que produzem”,explica Lázaro. Atualmente, o próprio clientecobra da empresa que o lixo produzido porela seja tratado com responsabilidade social.E as empresas procuram saídas econômicase voltadas para o meio ambiente.

O Biocatalizador é desenvolvido deacordo com a empresa e o resíduo que seráutilizado por ela. Odiretor da empresaexplica que ele édesenvolvido a partirdo estudo prévio dosresíduos. “Ou seja,você tem o resíduoorgânico do lixo, oresíduo industrial, o lodo e tem uma empresaque gera um passivo ambiental. Eles têm oproblema e pedem para nós uma solução.Desenvolvemos um estudo de qualificação

química, física e biológica com o materialque nos chega. A partir daí, tentamosaprimorar e chegar ao Biocatalizador.Resolvemos o problema e, se possível, o

trans-formamos em umproduto que pode sercomer-cializado.”

A Bioexton tem 18unidades de produção,chamadas de concessãooperacional. As empresasparceiras montam a

unidade e recebem apoio técnico daBioexton. A parte de mecanização éterceirizada. Essas unidades produzemfertilizantes em pontos estratégicos do país.

Tecnologia a serviço domeio ambienteBiocatalizador transforma o lixo orgânico em adubo e contribui para a diminuição dos danos ambientais

Os adubos produzidos peloBiocatalizador podem serusados em qualquer tipo decultura e não causam danosao meio ambiente

O Biocatalizador édesenvolvido de acordocom a empresa e o resíduoque será utilizado por ela

A tecnologia já chegou também a outrospaíses, como Estados Unidos, Portugal,Alemanha, Espanha, Chile, Argentina,Equador, Uruguai, Colômbia, Bolívia eMéxico. “No caso dos EstadosUnidos, a reivindicação é umaestação unidade Bioexton dedesdobramento do Biocata-lizador naquele país , emparceria com uma instituiçãode lá. No caso da Alemanha,idem. Já em Portugal, numprimeiro momento seránegociado o Biocatalizador, e durantedois anos será fornecido via Brasil. Nocaso dos países da América Lat ina

também: por dois anos, ele será fornecidovia Brasil. Aí, posteriormente, com ocrescimento e a necessidade, a idéia nossaé colocar unidades de produção do

Biocatalizadorpara a tenderaos nossos par-ceiros na Amé-rica Latina e àsunidades noExterior” contaLázaro.

Os adubosproduzidos pelo Biocatalizador podem serusados em qualquer tipo de cultura e nãocausam danos ao meio ambiente.

Biocatalizador, que transforma lixo em adubo, já é bastante procurado pelas empresas

divulgação

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Cícera Gonçalves7º período de Jornalismo

O Comsetran (Comitê de Segurança noTrânsito em Uberaba) é uma entidade civilsem fins lucrativos, trabalha com trânsito emUberaba e meio ambiente aproximadamentehá oito anos. A ONG (Organização Não-Governamental) desempenha um importantepapel social, através da informação àcomunidade e conscientização de motoristase crianças desde cedo.

O comsetran é dividido nos seguintesdepartamentos: Educaçãoe Segurança no Trânsito;Assistência Social dosAcidentados no Trânsito ede Preservação Ambiental.

O presidente da ONG,Carlos Finholdt, ministrapalestras em escolas e naprópria sede da ONG. “Os alunos seinteressam pelas palestras, e vários paischegam para mim e falam que seus filhosestão os ensinando sobre meio ambiente etrânsito”, diz Carlos. O número de voluntáriostambém cresceu e hoje o Comsetran contahoje com 150 voluntários.

Trânsito e meioO Comsetran trabalha com o trânsito e está

atento às pessoas que jogam lixo para fora doveiculo. “Os passageiros sujam sobremaneira

as vias públicas, jogando o lixo pela janelado veículo”, afirma Carlos. Ele fala tambémsobre o novo Código de Trânsito Brasileiro,do qual trouxe coisas relacionadas sobre meioambiente. “No primeiro artigo, o Código dizque o sistema nacional de trânsito tem aobrigação de dar prioridade à vida e ao meioambiente”, explica Carlos.

Os riscos das queimadasAs queimadas nas estradas, além de

originar sérios problemas ambientais, causamtambém acidentes nas rodovias. O Comsetran

desenvolveu um trabalhoque começou em março,denominado Grito deAlerta Contra asQueimadas. “É umtrabalho que envolvemuitas entidades e órgãospúblicos para trabalhar

com a prevenção às queimadas e conscientizaros proprietários rurais”, diz Finholdt. Elecomenta, ainda, sobre os riscos das queimadasnas rodovias. “Quando eu era policialrodoviário, estava cansado de ver pessoasmorrendo nas rodovias devido à fumaçacausada pelas queimadas”, diz Carlos. Issoexplica seu interesse em trabalhar com otrânsito. “Presenciei tantos acidentes e vitantas pessoas acidentadas e comecei então apesquisar o porquê disso. Foi aí que nósencontramos o caminho do meio ambientetambém”. Finholdt esclarece que o acidenteacontece porque ocorre a queimada na faixade estrada e esta adentra também nas fazendasmatando a fauna e a flora.

Comsetran tem responsabilidadecom meio ambiente e trânsitoA Ong leva conscientização e hoje conta com 150 voluntários

Carlos Finholdt Júnior, presidente do Consentran

Trabalho de medição da vazão do Rio Uberaba no período de secafeito pelo Consentran e outras ONGs ligadas ao meio ambiente

Projetos e cursosA ONG já desenvolveu vários projetos

para a preservação ambiental e segurança notrânsito. Entre eles, está o projetoRedescobrindo o Rio Uberaba e o Nafat(Núcleo de Amigos, Familiares eAcidentados do Trânsito).

A ONG é mantida através de cursos edoações das pessoas. Os cursos ministradossão para habilitar motoristas e um delesvolta-se ao aperfeiçoamento para entrar naPolícia Federal. O Comsetran ajuda pessoasacidentadas e está precisando de doações

da comunidade, pois empresta ins-trumentos, como muletas e cadeiras derodas. “Se as pessoas quiserem ajudar, é sótrazer doações ou entrar em contato pelonosso telefone. Vamos ficar satisfeitos”, dizCarlos. Para as pessoas que se interessarempelo trabalho voluntário ou quiserem daralguma sugestão, o telefone da ONG é (34)3321-6496. E para entrar em contato viainternet é só acessar o sitewww.comsetran.org.br ou enviar um e-mailpara o endereço eletrô[email protected] .

fotos: Divulgação

Cidade

ONG informa a comunidadee promove conscientizaçãode motoristas e crianças

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Cassia Rocha6º período de Jornalismo

A Universidade de Uberaba marcoupresença na semana passada da FeiraNacional da Indústria de Uberlândia, aFeniube, uma feira multi-setorial. Cerca de90 expositores movimentaram o evento, quecontou este ano com uma novidade especial:a mudança de endereço. Ao longo dos últimos34 anos a feira foi realizada na sede daAssociação Comercial e Industrial deUberlândia, ACIUB.

Pela primeira vez a Feniub foi realizadano Center Convention no Center ShopingUberlândia. A mudança ocorreu, parapropiciar uma maior liberdade para osexpositores e também para que mais pessoaspudessem visitá-la. A possibilidadedeparticipação do público em geral com entradafranca é outra inovação.

Além das exposições, foram realizadas nolocal palestras e debates com profissionais quediscutiram assuntos de diversas áreas, visandoassim atender o público de uma forma geral.

A Empresa Braspelco Couros expôsroupas movimentando a feira de formainovadora e criativa pois colocou seusmodelos para desfilar entre os estandes. Osjovens bem vestidos desfilavam com orequinte e muita exuberância. Erapraticamente impossível passar pela feira enão perceber a presença deles. Optaram pelaousadia e ganharam com isso.

De acordo com a assessoria de imprensada Aciub, organizadora do evento, estima –se que cerca de 35 mil pessoas passaram pelafeira durante os quatro dias de exposições.

O geógrafo Frederico Ozanan, participouda feira como convidado, onde expôs fotos desua autoria sobre omeio ambiente. Ozanannão comercializa suasfotos, fazendo disso oseu diferencial.

Segundo Ozanan,esta foi a forma queencontrou para despertarna população uma preocupação maior pelapreservação do meio ambiente e umaconsequente consciência ecológica, tendo emvista o alto nível de degradação que o meioambiente está sofrendo provocado pela açãohumana.

Ele deixa claro que não é fotógrafo

profissional e faz as fotos porque se preocupacom o meio natural. Por isso não as comer-cializa,faz a exposição por acreditar que desta formapode contribuir para que as pessoas seconscientizem mais com o assunto e disseminem

esta preocupação, e aomesmo tempo também, aresponsabilidade, poisdesse jeito estão ajudandotambém a si mesmos.

Na solenidade deabertura do evento ogovernador do Estado

de Minas Gerais, Aécio Neves salientou emseu discurso que a Feniub não era mais umafeira de nível regional, mas a mais importantefeira de negócios de Minas Gerais e tambémreferência para acontecimentos que buscamcompetir com nível no mercado.

O diretor administrativo da Uniube -

Feniub mostroucriatividade empresarialUma das maiores feiras do interior do país reúne cerca de 84 expositores no Center Convention Uberlândia

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Empreendedorismo

Campus Uberlândia, da Universidade deUberaba, Ronan Tito, descontraidamenteconfessa que a Feniub foi promovida pelaprimeira vez durante sua gestão comopresidente da Aciub. Para ele a qualidade daFeniub está a cada anomelhor, e “estáperceptível que não émais apenas umaexposição, mas sim umcentro de negócios”,declara Ronan.

No Campus Uberlândiaa Uniube já implementou na área de graduaçãoos cursos de Engenharia Elétrica, EngenhariaCivil e Engenharia da Computação, e para opróximo semestre serão oferecidos os cursos deCiências Contábeis e Administração.

De acordo com Carlos Henrique Barreiro,diretor do curso de Engenharia Civil, além

dos cursos de graduação que a universidadeoferece, a Instituição vem estabelecendovários contatos com órgãos públicos da cidadecom o objetivo de estabelecer parcerias. Estasiniciativas têm base no propósito da Uniube

em trabalhar Educaçãocom ResponsabilidadeSocial.

Com o objetivo dequalificar a mão de obraestá sendo desenvolvido oprograma SMS- SaberMais Sobre, para suprir a

demanda de mestres de obras. A primeira esegunda turmas já foram formadas, contandoao todo com 67 alunos mestres de obras,contribuindo desta forma para os mestres deobras aperfeiçoarem seus conhecimentos.

Vários outros programas já estão sendoidealizados visando atender outros setores.

Empresas preocupam-se comresponsabilidade social ecomprometem-se compresevração do meio ambiente

Uniube criou o programa “Saber Mais Sobre” parasuprir a demanda demestres de obras

captura de vídeo (Imagens: Emerson Ferreira)

Estande da Uniube na Feira Nacional da Indústria de Uberlândia

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Amizades verdadeirasduram a vida todaPsicólogos analisam sentimento e características entre pessoas

Kátia MatiasSonia Lopes1° ano de Jornalismo

Segundo o Dicionário Aurélio a amizadepode ser definida como: “ Sentimento fiel deafeição estimulo ou ternura entre pessoas queem geral não são parentes nem amantes.”

Para a Psicóloga Rosene Franke a amizadenão se resume a esta simples definição, é umsentimento muito mais amplo: “ É a identifi-cação da própria pessoa no outro, uma proje-ção que ela faz também da suas qualidades edefeitos, juntamente com o afeto, carinho deuma forma recíproca, se não houver troca ja-mais haverá amizade”.

O destino inevitável como é, une pessoasque diferem muito entre si, mas que acabamsolidificando um belo sentimento de amizade.Marcos Moreno é colunista social e tem 47anos. Tânia Castro é artista plástica e tem 56anos. Os dois foram contemplados pelo desti-no com uma bela amizade: se conheceram háaproximadamente 18 anos, e ao longo de todoeste tempo de convivência aprenderam um como outro a dividir problemas e somar alegrias.Juntos os dois já dividiram o sofrimento deperdas importantes, por exemplo. Quando Mar-cos perdeu o cunhado (pessoa que gostavamuito) Tânia esteve ao seu lado dando força ecoragem naquele momento de grande sofri-mento. O mesmo aconteceu com Tânia. Quan-do perdeu o pai e o irmão superou este mo-mento com a ajuda de Marcos.

Existe um certo preconceito sobre a ami-zade entre homem e mulher. CristianeMingati, psicóloga, sustenta uma teoria so-bre o assunto: “ Existe sim amizade entrehomem e mulher, mas sempre respeitandoque neste relacionamento existe o lado se-xual. Isto pode estar tanto no conscientecomo no inconsciente, mes-mo sendo sexos diferentes, oque importa é o carater, o res-peito e a individualidade decada um.”

“ Não existe uma fórmu-la para se ter uma amizadetão duradoura. É preciso sim respeito, afini-dade, e uma identificação mútua”, afirma Tâ-nia. “Nós não seguimos o mesmo padrão de

vida, não somos impulsionados por modamas ambos cultivamos os mesmos valores”

completa Marcos.Por maior que seja o obs-

táculo, se houver uma amiza-de real, ela passa por qual-quer prova e pode ficar atéficar mais forte do que eraantes. A verdade é que ami-

go nenhum precisa ser a imagem e seme-lhança do outro. As diferenças são bem vin-das, fazem a gente aprender muito e nos en-

sinam a ser tolerantes com o outro.“ A verdadeira amizade é aquela que

você gosta da pessoa in-dependente dos defeitos.Você aceita o outro damaneira que ele é. Vocêfala , desabafa e contacom o apoio do amigo.Da mesma forma quandoo outro precisa encontra o conselho de umamigo. Alguém que escuta sem fazer jul-gamentos. Julgar não é finalidade de ami-

Antonio F. Coca (www.bitniks.es)

Gente

Marcos : “ Amizade é umsentimento único no qualeu não posso viver sem”

Tânia: “ Amizade é acoisa mais preciosapara um ser humano”

go” conclui a também psicóloga JulianaSarmento.

O mais importante nosrelacionamentos de amiza-de não é tentar colocar teo-rias em prática. É precisoagir com sinceridade, fide-lidade e respeito às maniase características peculiares

do outro, pois todo ser humano tem sua indivi-dualidade. Jamais esquecendo que o modo maisrápido de perder uma amizade é a traição.

CURIOSIDADESSOBRE AMIZADE

Dia: 20 de julho

Símbolo: O coração e a rosa

Cor. O Branco

Metal: A Prata

A Erva: A Hortelã

O número: Para a numerologia é o 2

Ale Muñoz (www.bitniks.es)

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Tipos deamigos

O MELHOR AMIGOO padrão máximo da amizade. O melhoramigo escuta, mas nunca julga. Nos aju-da a sair de um apuro, fala francamentee frequentemente nos perdoa uma dívi-da. Se parece com o “ amigo invisível”pelo fato de ambos serem muito comunsna infância ( e é possível que na realida-de, realmente não existam).

O AMIGO DASFESTASUma subespécie dosamigos de interessesparticulares. Em casoextremos, pode serque a gente nem lhereconheça a luz do dia,já que só o vemos defesta em festa, com luzindireta ou negra,como a das boates.

O VELHO AMIGOIdealmente um vínculo de toda a vida quedesperta sentimentos de afeto e bonitaslembranças – a menos que seja uma pes-soa célebre, ou que recém tenha saídoda prisão em liberdade condicional. Narealidade, a maioria das velhas amizadesse inserem numa complexa economia defavores.

O NOVO AMIGOEm geral uma pessoa totalmen-te inofensiva até que se tenhasaído várias vezes com ela. Éprovável que os novos amigosescutem tudo o que tenhamospara contar e sejam pontuaisquando chegam a um encontro.Além do mais, com um amigonovo é mais fácil ser o que se éatualmente e não o que alguémtermina sendo a maior parte dotempo perante velhos amigos.

O EX AMIGONão nos pergunteporque passou oque passou, masse perguntarmos,a resposta terá aver com dinheiro,sexo, ou ambasas coisas.

O AMIGO CONDUÇÃOUma pessoa que parece compartir conosco donossos incansável interesse pelo estado dotempo, especialmente quando chove.

J. Díaz (www.bitniks.es)

O AMIGO POR E-MAILÉ uma atualização digital do tipo de ami-zades nesta escritura de cartas que tantofloresceu na época posterior à invençãoda tinta impressa e anterior à chegada docabo telefônico. Se o meio é a mensagem,a mensagem da maioria das amizades pore-mail consiste em mandar piadas ou men-sagens esotérico-edificantes durante ohorário de trabalho.

Javier Zarracina (www.bitniks.es)

Antonio F. Coca (www.bitniks.es)

O AMIGO DE SEGUNDA MÃOQuando alguém nos apresenta uma outrapessoa, na suposição de que vamos nos darbem, pode tratar-se de uma estratégia parase desembaraçar de ambos. O que pode seralgo bom: os amigos de segunda mão sãomelhores que os novos, que, como os auto-móveis, perdem 20% de seu valor logo apósdeixar o salão de exposições.

Alvaro Ortega 01 (www.bitniks.es)

Jordi Labanda (www.bitniks.es)

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Sana Suzara6º período de Jornalismo

A auxiliar de escritório, Ângela Maria deFaria procurou o Núcleo de AssistênciaJurídica, a fim de solucionar seu problemajudicial, para a elaboração de um inventáriodo imóvel, pertencente a família há muitotempo. No entanto, será preciso fazer umlevantamento de dados dos familiares, devidoao falecimento do pai da auxiliar. “O trabalhoé extenso e leva tempo para organizar todapapelada e assinatura dosparentes ligados aosherdeiros”, diz a orientadorado Núcleo, Kátia Céspedes.Caso não seja realizado oinventário, os bens da famíliaserão confiscados, pelo governo.

Essa questão incomodava e a deixavatensa, sem saber que caminho seguir. Noentanto encontrou uma amiga, que lhe ajudouapós uma conversa, e informou a auxiliar queprocurasse os serviços do Núcleo deAssistência Jurídica da Universidade deUberaba, pois é um serviço gratuito oferecidoà população que não dispõe de recursos.

Ãngela diz que a amiga já foi beneficiadacom os serviços do núcleo e ficou bastantesatisfeita, devido a forma como foi conduzidoo processo e atendimento que recebeu.“As

informações sobre o núcleo foram asmelhores possíveis”. Afirma ainda que sabiaque o atendimento é feito por alunos do cursode Direito.

A auxiliar posteriormente averiguou àsinformações, e foi atendida pelas alunas,Renata Nunes e Ludimila Fonseca, que fazemprática jurídica. Este tipo de prática estápresente no currículo de todos alunos dosétimo período ao décimo, queconsequentemente passam por duas vertentes:prática jurídica simulada e a real.

Os alunos que estão nosimulado atuam em casoshipotéticos e desempenham otrabalho como se estivessematendendo a um cliente deverdade, porém todos os

personagens que compõe um julgamento sãorepresentados por alunos, com excessão dojuíz. Tanto em defesa como acusação, elesatuam em todas as áreas: penal, civil ecriminal.

Já a Prática Real, atende pessoas queprocuram os serviços para soluções deproblemas judiciais. O atendimento é feito poruma dupla de alunos, sob a orientação de umprofessor, com o objetivo de colocar emprática o que aprenderam nas aulas simuladas,e acompanham o caso desde a entrevistainicial ao julgamento no fórum.

A importância do trabalhode Assistência JurídicaTrabalho social e currículo de graduação, uma parceria parao benefício de pessoas consideradas legalmente pobres

Segundo a Professora e orientadora doNúcleo de prática jurídica Kátia Céspedes, osalunos atendem aos clientes junto aoprofessor, que os instruem sobre a melhorforma para conduzir o processo epreenchimento das ficha de entrevistas, paraanálise do caso.

O núcleo atende em média de quinze avinte pessoas por dia, com trezentosprocessos tramitando no fórum. “Quanto aonúmero de casos que cada aluno tem

O núcleo atende emmédia de quinze avinte pessoas por dia

condições para defender, isso depende dodesenvolvimento deste e do tipo doprocesso, pois há casos que são maisdemorados”, diz a coordenadora do núcleoMaria Angélica de Querioz.

Para os alunos essa é uma oportunidadede vêem e aprenderem como realizar otrabalho e as diversas situações que irãoencarar no dia a dia, relatou as alunas RenataNunes e Ludimila Fonseca, que já atuam naprática juridica real.

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captura de vídeo (Imagens: Emerson Ferreira)

Alunos e professores prestam serviços jurídicos à comunidade

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Cícera Gonçalves7° período de Jornalismo

Mírian Goldenberg é socióloga eantropóloga, professora e doutora daUFRJ(Universidade Federal do Rio deJaneiro). Autora de toda mulher é meio LeilaDiniz e A outra, se preocupa em mostrar quea pesquisa científica não se reduz a meia dúziade regras preestabelecidas.

A arte de pesquisarensina como fazer pesquisaqualitativa e quantitativa emciências sociais. Éapresentado a pesquisaqualitativa em ciênciassociais, com métodos de pesquisa, utilizandotécnicas mais fáceis de serem compreendidas.A autora acredita ser de suma importância, odebate entre a sociologia positivista e asociologia compreensiva.

Goldenberg começa a dizer que a pesquisaqualitativa em ciências sociais é perigoso,pois, podemos correr o risco de nos perderem um caminho longo demais. Certospesquisadores, que já estão acostumadostrabalhar com pesquisa qualitativa, defendemum só modelo para todas as ciências. Elesrecusam seus conhecimentos por processosquantificáveis, afirmando que as ciênciassociais é específica, pressupondo umametodologia própria.

A autora menciona que estespesquisadores recusam o método positivistaaplicado ao estudo da vida social. A autoracita o nome de alguns pensadores paraexplicar sobre o método da pesquisa nasciências sociais, dentre eles está AugustoComte, fundador do positivismo. Defendia aidéia de que o objeto das ciências sociais deveser estudado tal qual o das ciências físicas,química e biologia, pois, a pesquisa e o objetodas ciências sociais não poderia existir sem ooutro. No entanto a pesquisa é uma atividadeneutra e objetiva.

A partir disso, os pesquisadores queadotam a abordagem da pesquisa qualitativasegundo Comte, não devem seguir um modeloúnico de pesquisa para todas as ciências, pois,uma depende da outra.

Durkein, já defendia que tanto o fenômenosocial como o físico, é independente daconciência humana e verificável através daexperiência dos sentidos e da observação. Eleacreditava que os fatos sociais só poderiamser explicados por outros fatos sociais e nãopor fatos psicológicos ou biológicos.

Outros pensadores passam a criticar omodelo positivista , eles eram influenciados

pelo idealismo de Kant, acreditando que oestudo da realidade social através de métodosde outras ciências, poderia destruir a essênciadesta realidade.

Goldenberg menciona na página 18, asociologia compreeensiva, que distingue anatureza de cultura, como sendo umprocedimento metodológico diferente daqueleutilizado em ciências físicas e matemáticas.

No decorrer dosparágrafos a autora cita osfilósofos que estudavam asociologia compreensivacomo Wilhelm Dilthey quedefendia os fatos sociaisnão sendo suscetíveis de

quantificação, já que cada um deles tem umsentido próprio, diferente dos demais, e issotorna necessário que cada caso concreto sejacompreendido em sua singularidade.

Portanto a autora diz que as ciênciassociais devem se preocupar com acompreensão de casos particulares e não comaformulação leis generalizantes, como fazemas ciências naturais.

O maior representante da chamadasociologia compreensiva foi Marx Weber.Visava á compreensão interpretativa das

experiências dos indivíduos dentro docontexto que foram vivenciadas.

Mírian explica que estes cientistasbuscavam compreender os valores, crenças,motivações e sentimentos humanos,compreensão que só pode ocorrer se a ação écolocada dentro de um contexto designificado. No entantoela quis mostrar que essadiscussão filosófica,diferencia das demaisciências.

O século XIX e iníciodo século XX, os estudosdos antrpólogos nassociedades primitivasforam determinadas parao desenvolvimento das técnicas de pesquisaque permitem recolher diretamenteobservações e informações sobre a culturanativa, sendo que o primeiro foi Lewis Morgan.

No entanto a autora diz que o séculoXX,foi marcado pela geração de antrpólogos e queo trabalho de campo passou a orientar aspesquisas antropólogicas. Como também aobservação participante e a análise funcional.

Malinowski considerado o pai dofuncionalismo dizia que a antropologia era o

A arte de pesquisarestudo segundo o qual compreendendo oprimitivo poderíamos achegar a compreendermelhor a nós mesmos. Mas não para por aqui.Na década de 70, surge nos EUA, aantropologia interpretativa, inspirada na idéiaWeberiana de que a observação dos fatossociais deve levar a compreensão.

A autora finaliza e dizque a antropologiaquestiona a autoridade dotexto antropológico, epropõe que o resultado dapesquisa não seja fruto daobservação pura esimples, mas de umdiálogo e de umanegociação de pontos de

vista, do pesquisador e pesquisados.Enfim, este livro é de fácil compreensão.

Ajuda o estudante de graduação e outros quejá estão trabalhando com a pesquisa,ensinando como fazer pesquisa qualitativa equantitativa em ciências sociais. MírianGoldenberg escreve de maneira simples paraque todos entendam a mensagem a serpassada. Indicaria este livro a todos osiniciantes de pesquisa e pessoas interessadasem um dia fazer pesquisa.

Nanda Guaritá Bento6° Período de Jornalismo

Em função de uma parceria assinada noinício deste ano, os cursos de Administração deEmpresas e Ciências Contáveis da Uniube,contam com oacompanhamento doIbmec TE (InstitutoBrasileiro de Mercadoe Capitais TecnologiaEducacional).

O projeto peda-gógico inclui entreoutras atividades, àcapacitação dos professores e a entrega deum caderno texto e de um livro pordisciplina. As turmas que ingressaram nauniversidade a partir de fevereiro estudampelo novo método, e participam de aulas

ministradas através de CD Room.Para verificar os resultados deste trabalho,

uma pesquisa foi realizada junto aos alunos quefizeram várias considerações sobre as disciplinase os professores. Esta avaliação aconteceusimultaneamente na Uniube, Universidade de

Uberaba, na Unesb,União Educacional deBrasília, e FDV, Fa-culdades de Vitória, astrês primeiras parceirasdo Ibmec. Os for-mulários foram enviadosà sede no Rio de Janeiro.

Após a análise etabulação dos dados, a central enviou umrelatório no qual a Uniube tem a melhoravaliação entre as parceiras. De acordo como diretor do curso, Marco Antônio Nogueira,isso demostra o comprometimento dos

Curso de Administração está entreos melhores do País

professores e a qualidade da instituição. LuizRicardo da Cunha, que ministra Matemática,e Alexandre Alvarez, que responde peladisciplina de Contabilidade Básica, foramconsiderados os melhores professores.

O modelo de gestão adotado no curso deAdministração, o qual é tratado como umaempresa com missão, metas, e diversas outrasresponsabilidades, também chama atenção doconsagrado instituto educacional. Essa idéiaestá servindo de base para uma futuraimplantação em toda rede. O resultado dapesquisa foi discutido recentemente com osprofessores e, com os representantes deturmas. Além de comemorar os excelentesíndices de algumas áreas, as deficiênciastambém foram estudadas no intuito de seremcorrigidas. O comprometimento da equipejustifica o sucesso na avaliação.

Uniube

Além de comemorar osexcelentes índices de algumasáreas, as deficiências tambémforam estudadas no intuito deserem corrigidas

O maior representanteda chamada sociologiacompreensiva foiMarx Weber

Antropologia é oestudo segundo o qual,compreendendo o primitivo,podemos compreendermelhor a nós mesmos

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10 17 a 23 de junho de 2003

Sana Suzara6º período de Jornalismo

O fazendeiro Sebastião Machadoprocurou o Hospital de Veterinária, a fim desolucionar seu problema com carrapatos, umapraga que se alastra rapidamente, e sãocapazes de colocar de 3 a 5 mil ovos de umasó vez. Por esse motivo, espalha rapidamentepor todo o corpo do animal, principalmentenas axilas, no final do dorso e virilha.

Esses artrópodes causam prejuízos aocriador, pois, reduz a produção de leite ecarne, devido a instabilidade do animal,causada pela inibição de apetite com perdade até 30kg por ano. Além de transmitirdoença ao animal como a babesíase, vulgotristezinha ou boca branca – espécie deanimal protozoário, esporozoário,telesporídeo, hemosporídeo, do gêneroBabésia Starcovisi, parasito dos glóbulosvermelhos dos vertebrados, com a forma deanel de elipse – transmitido pelo carrapato,

que pode levar o animal à morte.O tratamento só é feito, quando o protutor

vê as esteleogenas – carrapatos em fase adulta,conhecida vulgarmente como mamona oujabuticaba – já visíveis. Segundo uma dascoordenadoras do Projeto Controle deCarrapatos, Joely Ferreira, os criadores usamo produto por indicação, não verificam se ocarrapato é imune ao produto, se pode serusado com gado de leite; de corte, ou se temum tratamento especial para o combate destes,gerando a resistência do animal ao produto.

Explica também que o criador deve tomaralguns cuidados com o uso de venenocarrapaticida, como no caso do gado leiteiro.Após a aplicação, o leite tem que serdescartado, com uma carência de 7 a 14 diasde acordo com determinado produto. Caso oanimal seja banhado com o produto, não podeser abatido, durante um período, pois ficaresíduos na carne.

O controle propedêutico de combate aoscarrapatos, é viável em um determinado

O combate aos carrapatostem tempo e produto certo Praga que se espalha pelo corpo do animal causa prejuízos ao criador

período do ano, devido a seu ciclo de vida,que é de 21 a 30 dias, que intensifica oaumento do número de carrapatos nosperíodos chuvosos e quentes.

Quanto a imunidade desses artrópodesa determinados produtos, se dá pelo usoinadequado do produto ou mesmomodifica a base do reagente, dificultando

o controle destes.O teste carrapaticida está sendo usado

pela Uniube pelo curso de MedicinaVeterinária que mostra o produto adequadopara o combate dos carrapatos aoscriadores, e instruções do modo adequadode manuseio deste.

Para se fazer o teste são separados três aquatro bovinos, durante um período de 30 a45 dias sem o uso de carrapaticida. Após essetempo de abstinência do produto, são colhidas200 esteleogenas_ mamonas ou jabuticabas_que são enviadas ao laboratório do HospitalVeterinário que passa por 12 a 15 princípiosativos do mercado. O resultado fica prontoem 45 dias.

Segundo a coordenadora, o controle nãovisa erradicar carrapatos e sim, diminuir onúmero da propriedade, que significa manteros animais parasitados em níveis baixos, paraque o animal desenvolva uma imunidadecontra a babesíase, pelo fato de ser uma áreaepidêmica de carrapatos.

Sana Suzara6º período Jornalismo

Os animais domésticos sãocompanheiros do homem, mas possuemparasitas que muitas vezes podem causarmalefícios ao ser humano. E para fazer ocontrole e prevenção, o Centro de Zoonose(Controle de Zoonose Transmisíveis Pelosanimais ao Homem) junto ao curso deMedicina Veterinária da Uniube, vai realizarem agosto uma pesquisa estatística quantoao número e tipo de animais existentes nobairro Alfredo Freire I. “Um trabalho nuncafeito antes em Uberaba, pois a Zoonosetrabalha com estimativa, já o curso deMedicina Veterinária fará, masaprofundado”, comenta a coordenadora doProjeto de Extensão Inês de Freitas.

O projeto teve início, a partir de umapesquisa realizada pelo curso de Medicina daUniube, e constatou, que as pessoasprocuravam a UBS (Unidade Básica deSaúde) do bairro, para tratamento de mordidasde cachorro que vagam pelas ruas, bem como

patologias e Zoonoses transmitidas por animais.No entanto, a UBS será utilizada como

ponto de apoio pelo curso de Veterinária comuma equipe de 43 alunos, para preenchimentode questionários que será levado as casaspelos alunos do curso, para detectar causasde algumas Zoonoses e patologias. E também,o número de animaisexistentes no bairro.

De acordo com essesdados, a orientadoraexemplifica o caso e diz,que uma criança quepossui BronquiteAsmática, e dentro decasa há gato, o pelo desse animal se inalado,pode prejudicar o caso clínico. Em outroscasos, como a falta de cuidados, como porexemplo, uma criança pega um animal, a mãenão vê, e acaba colocando a mão na bocaingerindo vermes entre outras coisas.

Serão ministradas palestras pelos alunosinseridos no projeto sobre higiene, comocuidados com esses animais, a importânciada vacinação e vermifugação, e estará

explicando aos idosos e adultos, em conjuntocom a comunidade.

Segundo a coordenadora do projeto, apopulação animal no bairro Alfredo Freire I,é maior que a de seres humanos. Por ficarpróximo à rodovia, as pessoas de outrosbairros deixam os animais abandonados nas

estradas e estes sedirigem ao bairro.

Com mil e setessentasresidências no BairroAlfredo Freire I_segundo dados do últimolevantamento realizadopela zoonose_, os alunos

trabalharam nesse lavantamento de dados, noshorários em que não estão assistindo aula, e,aos sábados e domingos, também estarãodando continuidade ao trabalho paraentrevistar àquelas pessoas que não seencontram em casa durante a semana. Nessequestionário, estará constado todos os dadossobre o animal: Tipo de ração, se já foi algumavez ao veterinário, doenças e vacinas.

Segundo a coordenadora, no dia 2 de

agosto alunos e membros da zoonose, faráum trabalho de vacinação rábica emcontato com os laboratórios que estejamdispostos a doarem vermífugos àpopulação. E os alunos do curso deVeterinária, estarão ensinando, eexplicando a importância da aplicaçãodesse medicamento para os animais.

Contudo, esse trabalho não se limitaráapenas a pesquisa de campo e orientações.Aqueles animais que estiveremnecessitando de cirurgias, serãoencaminhados ao Hospital Veterinário,localizado na Fazu (Faculdade deAgronomia e Zootecnia). “A instituiçãocontém transporte próprio, ou mesmo dosalunos ou professores que lá estiverempodem levar o animal ao hospital”, explicaa coordenadora Inês de Freitas.

“Um trabalho que estarátemporariamente delimitado ao bairroAlfredo Freire I, e em seguida estenderáao II e III e estender esse trabalho deextensão a outros bairros”, diz acoordenadora Inês.

Zoonose atenta a prevençãoEm agosto o curso de Medicina Veterinária vai realizar uma pesquisa nunca antes feita em Uberaba

Serão ministradaspalestras pelos alunosinseridos no projetosobre higiene

reprodução

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Karla Marília Meneses6º período de Jornalismo

Quinta– FeiraHelena Teixeira é mãe de dois filhos: Vitor

Gabriel, um garoto de seis anos saudável eapaixonado pelo Flamengo, e Vitória, de dezanos igualmente fanática por futebol eportadora da Síndrome de Down. Vitor temcabelos encaracolados e olhos grandes.Vitória parece uma garotinha oriental. Osindivíduos com Síndrome de Downapresentam certos traços típicos, como: cabeloliso e fino, olhos puxados, nariz pequeno e“achatado”, rosto redondo com orelhaspequenas. Geralmente, com baixa estatura,possuem um pescoço curto e grosso. Foi apartir dessas características e através de umexame do cariótipo que o médico anunciou aHelena o problema de sua filha. “ Ele disseque ela poderia sentar, comer sozinha,desenvolver a atividade motora, mas tudo aoseu tempo: ou seja, demoraria mais do que odesenvolvimento dascrianças chamadas“normais”. E o que é sernormal?

Eu estava um tantoconstrangida em falarsobre a condição deVitória. Fiquei a observá-la. Helena fazia um café.Estava hospedada na casa mãe.

“ Ah, você é estudante…”, Helenamurmurou.

Vitória parecia empolgada com um gatode pano vermelho, com uma das patasdianteiras arrancadas. Havia um outro gato,com todas as patas, porém de cor branca. Elabalbuciava algumas palavras, parecia estarcantando. Sentei no chão, ao seu lado. Ela foireceptiva:

- Brinca com esse!Jogou em minha direção o gato branco.

Notei que as cores tinham uma forteinfluência sobre ela: apreciava tons fortes e amaioria dos brinquedos de pano e plásticoeram de cores berrantes. Helena veio com ocafé:

- Ela adora ir prá escola. Lá fazem umtrabalho de desenvolvimento. Tem psicólogose ela mexe com alguma coisa de esporte.

Ora, a criança com Síndrome de Downtem um desenvolvimento mais lento do queas outras crianças. Isto não pode serdeterminado ao nascimento. Por isso anecessidade de um trabalho de estimulaçãodesde o nascimento para desenvolver todo seupotencial, inclusive o da comunicação. Vitória

balbucia algumas palavras, não possuicontrole sobre muitas delas. A língua parecenão acompanhar suas tentativas heróicas deconversação. Mas parecia ser um doce demenina. Tinha uma franjinha no rostoadorável. A mãe lhe deu alguns biscoitos. Eeu, ainda sentada no chão, fiz uma proposta:

- Veja, Vitória, esse gato tem mais patasque esse outro que você brinca.

Vamos trocar?Ela não gostou nem um pouco. Aliás,

tomou o gato branco que estava comigo.

Sexta– FeiraFalei por telefone com Helena, e ela me

avisou que não teria jeito de nos encontrar. Amãe estava realmente doente, ficaria ocupadacuidando dela. Iria ficar mais uma semanaaqui, Helena mora em Santa Juliana. Quantoa ser casada ou não, evitei perguntar. Elaparecia constrangida em falar no pai dosmeninos. Provavelmente, ele a abandonou.

SábadoUmas onze e meia da

manhã, de ressaca, pegueium moto-táxi e fui pararna casa de Dona Tereza,mãe de Helena. Bati àporta meio sem jeito.Helena abriu e gritou paraa mãe, que perguntou

quem era:- Ela tá aqui prum trabalho de escola,

mãe.Vitória tinha abandonado os “gatos”,

pareceu esquecer-se deles,momentaneamente. Muito dócil, abraçou-mee já me puxando pela mão, fez com que euentrasse. Chamaram para que eu fosse até acozinha. Helena fritava algo. Disse para a mãeir deitar. E falou:

- Ela tem diabetes e labirintite. Vivetonta, coitada.

Eu estava interessada na garota, isso sim.Perguntei como identificar as vontades deVitória. Como se comunicavam? Adeficiência seria uma barreira? NÃO. Aspalavras de Vitória podem não ser articuladasde forma adequada, mas são sons, mensagens.São consideradas palavras. Muitas vezes acomunicação não - verbal impera. Vitóriapassa por alguns momentos de mais completosilêncio. Helena avisa:

- Às vezes emburra. Ou grita. Não possolevar ela pró supermercado, já que não se podecomprar tudo que ela quer. Grita muito atéficar vermelha, as pessoas ficam me olhandocomo se eu estivesse fazendo alguma coisa

de ruim com ela. Antes eu ficava comvergonha. Hoje não. A professora e apsicóloga dizem para eu ser sempre firme eclara com ela. Vitóriaentende tudo.

E entende mesmo.Ficou me mostrandocomo se rala uma cenourae fiquei morrendo demedo de que ela ralasse opróprio dedo. Mastigandoa cenoura, me olhava com franca confiançanos olhos puxados:

- É tarefinha de escola que você faz aqui,não é? Eu também vou para a escola.

Conversando com Helena, descobri que aescola especial – seja através da APAE,psicólogos ou outras instituições – tem umpapel fundamental no desenvolvimento dacomunicação da criança. O ensino dacomunicação através da oralidade, da escrita,teatrinhos e leituras de estorinhas, aguça apercepção dos portadores da Síndrome deDonw. Através desses trabalhos as criançasconseguem se comunicar de formasatisfatória, aumentando seu vocabulário.Elas desenvolvem as condições de contarfatos e relatar uma história de forma clara ecoerente. Uma das preocupações de Helena éque a filha seja compreendida pelas outraspessoas. Que se comunique, converse, semprecisar que a mãe ou a avó interfira para queos outros a compreendam.

Segunda – FeiraDe manhãzinha fui fazer mais uma visita

à Vitória. O rádio estava ligado e ela dançava.Helena fez uma careta:

- Agora tudo prá ela é essa tal de Eguinha

Pocotó! Ela adora dançar e cismou com essamúsica. Quando aparece a Lacraia noprograma do Gugu, a Vitória fica louca.

Dança, sabe todos ospassinhos.

Vitória sabe ler opróprio nome e escrevealgumas palavras. Notoque ela não temdificuldade nenhuma comaparelhos tais como o

rádio e a televisão. Aliás, adora apertar botões,ligar e desligar.

Um dos problemas de Vitória é respeitaros limites: a relação interpessoal écomplicada. É difícil para ela compreenderque está invadindo o espaço de alguém, queaquele brinquedo não lhe pertence, que estácausando dor e constrangimento a alguém.Com Vitor Gabriel as brigas são constantes.

- Eu queria tanto que ela aprendesse afazer as coisas sozinha… - Helena solta umsuspiro.

Fico imaginando como a comunicaçãoconsiderada “ inadequada” assusta aspessoas, ou é tratada com indiferença.Indivíduos mudos, ou portadores da Síndromede Down ou qualquer outra deficiência sãoconsiderados, pela sociedade, incapacitadosde comunicarem-se de forma razoável. Isso éuma inverdade. Compreendi tudo que Vitóriaquis dizer. Suas oscilações de humor e até seusilêncio e emburramentos eram uma formade comunicação. Uma vertente indispensávelpara aqueles que, supostamente, sãoimpossibilitados de realizar uma comunicaçãoadequada, é a inclusão social. Dessa forma,descobriremos a riqueza e a capacidade decomunicação que possuem esses seres.

Quatro dias

17 a 23 de junho de 2003

Através desses trabalhosas crianças conseguemse comunicar de formasatisfatória, aumentandoseu vocabulário

As palavras de Vitóriapodem não ser articuladasde forma adequada, massão sons, mensagens

reproduçãoHistória da Vida

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Ludwig Pereira Jardim2º ano de História

Uberaba! Cidade das águas claras,limpas, brilhantes!… Disposta unifor-memente dentro de obsoletos caminhõespipa!!!

A lendária origem do nome UBERABA,já vem há muito tempo não condizendo coma realidade de nossa cidade. Creio que nemMajor Eustáquio acreditaria se dissessem aele (184 anos atrás) que no futuro o principalproblema urbano da “cidade entre setecolinas” (e incalculáveis quantidades cúbicasde água em seu lençol freático) seria a faltade H2O.

Por falar em H2O…tudo bem, tragédiasacontecem!!! Na última terça-feira(madrugada do dia 10/06), um caminhãocontendo C

8H

18, H3C-OH e outras estruturas

muito complexas para um historiador tentar

“entender”, descarrilharam a mais de 2000Km de distância do seu ponto de partida,justamente entremeio a um córrego afluentedo rio Uberaba,desencadeando umatragédia.

Foi falta de sorte(talvez incompe-tência), mas nãopodemos “apedre-jar” os nossos trensnem nossos trilhospor causa do acidente. Foram eles quegarantiram o desenvolvimento econômico deUberaba por muito tempo; muito antes doZebu começar a “mugir” em nossa cidade,ou da soja virar uma praga por esses lados.

Há que se refletir também com outrasituação: aonde foi o descarrilamento anopassado?!

Daqui a pouco, a “Princesa do Sertão”voltará a sofrer com a seca, e se o problemado abastecimento de água (que já

conhecemos delonga data) não forresolvido, o banhoa “conta gota” po-derá substituir o“banho de bacia”que muitos estãotomando desde asemana passada.

O maquinário de captação de água doCODAU é arcaico; a estrutura base é de 1960(aprox.), quando Uberaba dispunha de apenasoito ou nove bairros.

Já no início da década de 80, começava-se a se pensar em novos projetos paraampliação mais “complexa” do CODAU, atémesmo com a idéia de transposição de águas

“Águas Claras” ou “Farinha Podre”de outros rios próximos para suprir oconsumo. Até que surgiram projetosinteressantes, só que até hoje nada de muitoespecial foi feito.

O que acontece de tão mágico emUberaba, que não deixa a boa vontade políticacomeçar a agir? Será que as nossas“autoridades” são tão saudosistas que estãotentando voltar ao tempo de “Sertão daFarinha Podre”???

Enquanto nada muda, vamoscontinuar comprando baldes! Vamospedir para Santo Antônio e São Sebastião(nossos primeiros padroeiros) para quenão aconteça mais tragédias e nem seca;depois, com fé em Nossa Senhora daAbadia (e em São José), rezaremos comtodas as forças para que não chova forteno mês de março, pois há em Uberaba oproblema sério das enchentes, mas aí éoutra história…

O maquinário de captação de águado CODAU é arcaico; a estruturabase é de 1960, aproximadamente,quando Uberaba dispunha deapenas oito ou nove bairros

Acidente ecológico