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Page 1: N.* 1738 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1939_01738.pdf · Mauricio, quer que lhe diga si ha algum re-gulamento para o hasteamento de bandei-ras de outros paizes,

IANO XXXVI RIO OE JANEIRO. 25 DE JANEIRO OE I ?39

. PREÇOS:MO rio,„: ..»5ÔO'tlOS E5TADOS.,..»600

N.* 1738

— AGORA PODEMOS BRINCAR COM ELE...

Page 2: N.* 1738 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1939_01738.pdf · Mauricio, quer que lhe diga si ha algum re-gulamento para o hasteamento de bandei-ras de outros paizes,

O TICO-TICO — 2 — 25 — Janeiro 1939

ALBUM PARA

m Mm¦a.—aaaaaaa.

¦I -

H\ êêJÊkkfl\?___WfÊ$^/// "TnPw

MmmPREÇO 0v|>

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¦ i aa asm mu ¦ , mm » - <

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gu-rnições de cha. tapete», cortinas, -tores. tudo em tamanhode execuçãoO álbum vem acompanhado deum duplo supplemento contendoum incomparavel desenho de

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PREÇO .8 SOO O

Pedidos acompanhados das respectivas importâncias, a

BIB-íbTHEC^DA^ARTE^DEJBORDAR07Po¥ial^88C> — Rio d eTj.'aneiro

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Diretor-Gerente : A. de Souza e Silva

—___*) ¦ II 1 T I ¦ |-|| III IM' ¦ ¦ II ¦¦

MEUS NETINHOS :

Um dos meus queridos netos, chamadoMauricio, quer que lhe diga si ha algum re-gulamento para o hasteamento de bandei-ras de outros paizes, no território nacional.

Respondo que ha e aproveito a ocasiãopara dizer a todos vocês alguma coisa so-bre este assunto.O hasteamento do pa-vilhão nacional e dasbandeiras de paizesestrangeiros não é fei-to á vontade, sem obe-decer a regulamen-tação. Ao contrario,desde Abril de 1936e x i s tem instruções,baixadas pelo Gover-no Nacional, preven-do todos os casos quese possam apresentar.Assim, por exemplo,em todo o territóriobrasileiro, n e n humabandeira de nação es-trangeira pôde serhasteada, mesmo á meia haste, sem que flu-tue ao lado a bandeira brasileira.

Claro está que escapam a essa proibi-ção as sedes das Embaixadas, Legações eConsulados estrangeiros, pois vocês sabemque são considerados como verdadeiro ter-ritorio dos paizes cujos representantes ali re-sidem. Sempre que tiverem de ser içadas duasbandeiras, a brasileira deverá ficar á direita

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1" "*"• _¦--.¦¦-¦-¦*** ' ¦***-¦ ,M —¦¦ -— ._

da outra, e se forem hasteadas muitas, devários paizes, o pavilhão nacional ficará nocentro.

Em todos os casos, entretanto, a ban-deira nacional deverá ser a primeira a serhasteada e a ultima a ser descida do respec-tivo mastro.

Ha, ainda, o caso de ser a bandeira es-trangeira hasteada á meia haste, por motivo

de luto. Sendo o lutooficial, isto é, decreta-do pelo governo danação a que pertençaa bandeira, a brasilei-ra será tambem has-teada, mas, obede-cendo ao que ficou es-tabelecido antes, seráa primeira a ser içadae, embora tenha queficar tambem á meiahaste, deverá ir até otopo do mastro, vol-tando, então, á posi-ção consagrada parasignificar luto oficial.

Como vêem os meusnetinhos, ha vários casos a serem considera-dos, na questão do hasteamento das bandei-ras de nações estrangeiras. Essas bandeirasnos merecem tanto respeito como o próprioauri-verde pendão que simbolisa a nossaPátria, e que todos nós queremos vêr sem-

pre respeitado e admirado.

VOVÔ

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O B a r ã o do RioBranco chamava-se José Maria da SilvaParanhos Junior. Erafilho primogênito —filho mais velho —do Visconde do RioBranco, que foi o au-tor da lei que tornouliores os filhos de«.sci-avos. Nasceu nacidade do Rio de Ja-neiro, a 20 de Abrilde 1845.

OCuba tem 118.883

quilômetros quadra-dos e 3.640.000 ha-bit antes. £ uma Re-publica e fica situa-da __a America Cen-trai. A capital deCuba é Havana. Suaindependência foiproclamada a 20 deMaio de 1898.

OAs "batatas" das

dálias e crisantemossão chamadas "rizô-mas".

OAngulo reto é o

formado por duas li-nhas perpendicula-res.

OMuitos rios da

China possuem cor-rentes tão fortes queom junco (barco usa-do pelos povos ama-rélos) navegando nê-les contra a corren-te, apenas c o n s e-guem avançar duasou tres milhas pordia, embora reboca-dos, da margem, porgrupos de "coolies"(homens) que, ás ve-zes, chegam a duzen-tos.

OO monumento ao

2 de Julho, na capi-tal da Baía, dedicadoá comemoração daexpulsão das tropas jfportuguesasdo Brasil é um dosmais belos existen-tes no nosso Dais.

OAs impressões di-

g i t a i s, ou marcasdeixadas pelos dedosdos macacos, se as-semelham de modonotável ás deixadaspelos dedosdos homens.

OOs remédios de-

.em ser tomados áhoras certas e regu-armente. sem o que

não fazem o deseja-do efeito.

OQuem mente uma

vez, perde o creditopara sempre.

OO vento qu? sopra

de terra para o mar,durante a noite, temo nome de "terral".Ao contrario, o quesopra do mar paraterra, durante o dia,chama-se "brisa" ou"viraç ão".

OOs pescadores cos-

t ri ni a m conhecer,com um 8 i m p 1 e solhar para o céo. ahora em que a vira-ção vai começar asoprar.

OFoi Joaquim Silve-

rio dos Reis quemdenunciou, traçoei-ramente, a conjura-ção de que fazia "par-te o Tiradentes.

OEssa conjuração

teve o nome de "In-confidenciaMineira".

OMeninos bem edu-

cados não falamcom seus pais, mes-tres e superiores como chapéo á cabeça.

OP a s t e u r foi um

grande cientistafrancês. Hoje, seunome é venerado emtodos os países domundo.

OA vida é curta e

as horas que passamjamais voltam. As-sim, só aproveitandobem o nosso tempopodemos encontraros meios de nos edu-carmos e de lustraro nosso espirito, rea-lixando os planosque nos possam tor-nar uteis á socie-dade.

OMil e duzentos cé-

gos ganham a vida,na França, como mu-sicos. Alguns são,mesmo, excelentes dcmérito.

ONão ponha fora

seus livros velhos.Melhor será oferece-los a qualquer crian-çá pobre, para quepossa aproveitá-los.

Lendo a HistóriaUniversal se apren-dem coisas interes-santes da vida doshomens.

OEngraxe com cui-

dado seus sapatos eeles não só durarãomais, como lhe da-rão um aspéto me-lhor, mais decente eagradável.

OAndré Etienne ti-

nha 14 anos em 1791.Quando foi procla-mada a Pátria em pe-rigo, André deixousua vila natal, Cadê-net, com os volunta-r i o s vauclusianos.Como era muito pe-

PIfMLuís Alves de Uma

e Silva, I.* barão, I.*conde, I.* marquez •I.* duque de Caxias, omais notável dos gene-raes brasileiros, nasceuno Rio de Janeiro em1803 e morreu na mes-ma cidade em 1880.

Aos 5 annos assenta-ram-lhe praça e DomJoão VI, em attençãoaos serviços de seupae e de seu avô,mandou que lhe con-tassem, desde então,

tempo de serviço;aos 15 annos era alfe-res, cursando com bri-lho a Academia Mlli-tar. Dedicou-se a en-genharia • em 1821era tenente. D. Pedro

escolheu-o para aju-danfe do batalhão doImperador, encarrega-do de marchar sobrea Bahia. Esteve na pro-vinda Cisplatine, dis-guindo-se muito nacampanha. Em 1855 foi-lhe confiada a pastada Guerra, cargo emque prestou relevantesserviços ao exercitocom tuas medidasadministrativas. Fei acampanha do Paraguay,como commandante dasforças brasileiras, co-brindo de glórias 0nosso Exercito.

queno para carregarum fuzil, confiaram-lhe o tambor do ba-talhão. Na ponte deArcole êle avançousozinho, batendo a"carga" no seu pe-queno instrumento.Os soldados lança-ram-se em seu segui-mento e a ponte foitomada.

Esse áto de bravu-ra valeu a AndréEtienne figurar nofrontão do Panthéon.

A França inteiracomemorou em 28 deJunho deste ano ocentenário de suamorte.

OVoltaire e Piron —

os dois grandes ho-mens — passavamjuntos, alguns dias,numa vila.

Uma manhã, Pironfoi á porta do quartodeVVOItaire è escre-veu sobre a porta :"Bandido".

Quando Voltaire,que havia saido, vol-tou e viu isso, não sedesconcertou e f o iprocurar Piron, que .lhe perguntou a quedevia a honra da vi-sita.

— Vi o vosso nomeescrito sobre a portado meu quarto. Per-cebi que foi uma vi-sita que me fizestes evenho retribui-la ...

ODeram-se curiosas

coincidências com onúmero 666 em rela-ção á Lord Kitche-ner. A grande ba-talha naval teve lu-gar em 666." dia daguerra, e Lord Kit-chener estava no se-xagesimo sexto anode idade.

A noticia da suamorte foi recebidano sexto dia do sex-to mês dc 1816 . . .E a guarnição do"H a m p s h i r e"constava de 666 ho-mens.

OHa sacerdotes pre-

feridos a outros paracelebrar casamentos.Chamam-!'es paro-cos casamenteiros.

Em Melbourne umreverendo gentleman,pastor protestante,tem esse "record".Na sua carreira, quefoi de mais de trinta

anos, êle deu a ben-ção matrimonial anada menos de 11mil casais.

ONa França existem

mais de quatro mildiários que se publi-cam ininterrupta-mente. Alguns dês-tes são tão antigoscomo Matusalém. O"Journal des Estam-pes" fez, ha poucotempo, 126 anos devida. O decreto im-perial que autorisousua fundação foi as-sinado por NapoleãoBonaparte, no mês deMarçodo anode 1813.

OOs antigos

egípcios, como é sa-bido; costumavam co-locar nas tumbas asjoias e os objetospertencentes - ao de-funto, assim comoalimentos, afim de asalmas dos desapare-cidos terem de co-mer, enquanto fica-vam á espera de se-rem recolhidas porOsiris. Ha pouco foiachado, no sarcófa-go de um soberanoegicio da trigésimadinastia, um pão que,ao cabo de quatro milanos. se encontra emperfeito estado deconservação. Os ho-mens de ciência queo examinaram decla-ram que esse pedaçode pão conserva ain-da todas as suas qua-lidades nutritivas. Oque não resta dúvi-da é que deve estarum pouco duro . . «

OOméga ou ômega ?,

As duas pronúnciassão aceitas, sabendo-se explicar uma eoutra. Seguindo aprosódia grega, o se-nhor dirá oméga, pa-roxítonamente ; sé-guindo a prosódialatina, dirá ómegâ,proparoxitonamente.

OÊ correto dizer: _¦-

A janta está pronta ?,Os que seguem rigi-«lamente a expressãode Portugal, dizemque é errado e que-devemos substituirjanta por jantar. Masno Brasil é corrente

o vocábulo janta, *'

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2.j _ Janeiro — 1939 O TICO-TICO

.|- . .. . . ,-

(CONTINUAÇÃO)

Ilustrado por YANTOK

Enfiando seu narigão no meio dofeixe de hervas aspirou seu perfume.De súbito, seus membros agitaram-se ecomeçaram a estalar, pareceu-lhe quea cabeça subisse nos hombros e boi-xando os olhos sobre o nariz viu quese tornava pequeno. Ao mesmo tempoos costas e o peito se aplainavam, as

pernas engrossavam, alongando-se em

proporção' elegante.A marreca contemplava cem admi-

. ração, esta transformação.¦— Ah! Como te tornastes grande e

bonito! — exclamou ela.

Graças a Deus, agora não és o queparecias, ha pouco.

Jayme não cabia em si pelo júbilo e

pulava como louco pelo quarto. O ex-cesso de felicidade não o fez esquecer

quanto devia á pobre marreca Mimi e,embora estivesse louco por ir ver ssus

paes, foi vencido pela gratidão parabom bichinho.— Devo a ti, querida Mimi, o ter

voltado a ser o que era antes que avelha me transformasse num mor.s-trengo. Sam ti nunca eu teria encon-trado essa herva e talvez tivesse m*>r-rido miseravelmente. Mas, fique tran-

quila. Eu não sou um ingrato. Vou televar para casa do teu pae e ele, quesabe a arte do feiticeiro saberá, semduvida, quebrar o feitiço que te fazvirar bicho.

Ouvindo estas palavras, a marrecaderramou lagrimas de felicidade eaceitou com emoção o oferecimento.

Jayme poz-se logo a caminho. Gra-

ças á sua mudança de feições pôdesair sem ser reconhecido, do palácio,levando a marreca em baixo do braçoe logo rumou para a terra de Mimi.

Emquanto eles caminhavam, o Du-que, tendo mandado procurar o Nari-gão, não mais o encontrou. O principehospede concluiu dizendo que o Du-que o fizera esconder-se por não saber

preparar o bolo "Feudal". Começaram

Duque e Principe a discutir até quedeclararam-se guerra, a "Guerra dashervas", que durou muito tempo, até

que o Principe, vendo que ia perder,. propoz a paz.

O Duque consentia só se o Principelhe desse a receita para fazer o bolo"Feudal". Obtida esta, Duque e Prin-cipe concluíram o tratado de paz, quepassou a chamar-se "Paz do Bolo".

Após longa caminhada Jayme, sem-

pre com a marreca em baixo do braço,foi ter á casa do feiticeiro Wetterboclc.

O grande Wetterbock ao vel-o disse:Eu não compro patos, meu filho.

—; Papae querido! Eu sou tua filhaMimi — gritou logo a marreca.

Wetterbock ficou estatelado e con-femplou por longo tempo a marrec*.

Tu, minha filha, um bicho!E' isso mesmo, papae, A velho

fada "Couve Branca" por vingançatransformou-me em marreca e a esfemoço em esquilo e depois num anãonarigudo. Foi ele que me salvou e rv.e

tratou com carinho. Nós encontramosuma herva que o desencantou e elevoltou a ser o lindo rapaz que estás

. vendo. Mas eu continuo a ser uma in-feliz marreca.

>— Que herva é essa, que desencan-tou esse moço? — perguntou Wetter-bock.

Chama-se NIESZMITLUST.Tenho essa herva. Foi por cau*.a

dela que briguei com a velha fada.O feiticeiro correu a um canto e do

pequeno armário extraiu uma herva

que todos reconheceram.E' esta a herva, minha filha, ma*,

infelizmente, só pôde quebrar o feiti-ço quem, depois de mim, gostar muitode ti. E, ninguém pode gostar de umamarreca, a não ser assada.

Eu gosto muito dela —* mas viva— protestou Jayme, abraçando o bi-chinho com ternura.

Wetterbock rejubilou-se e então, en-tregando a herva ao Jayme disse:

[Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO — 6 — 25 — Janeiro — 1939

^rjÊ'\ O terrivei bombardeio tin_a p^^sá / ^Pl '''recobrou 0$ «entldos saiu co- \y.

V^L%~ cessado e a cidade estava qua- JL <?' mo um louco a procura de Euge- ^A.

AA-A Y si totalmente destruida- "Per- $^\* i_p "ia' que «^aparecera, gritar. Jg^f

<^% nambuco" ficara sob os escom- _">> /Y<fc_T desesperadamente seu no- ¥~* **

Y-4—Y_* bros, e quando .. F^^ JvL "^

r<", y

_Y^^~" Uma das sentinelas tentou easg-gg-. 1 1 Y ^IwfM JM^ impedir-lhe a passagem, mas ... sua prisão por um grupo de ]Én|f|^^

"Pernambuco" lhe aplicou um ^.--^Y «^ guardas que o seguraram á WMyR

JjvYíSfe» formidável soco que teve co- ^Yhi^|Í força. Quanto a Eugenia, ain- IHlIff^l>Y§fii_i mo conseqüência .. o. MiPÍ^ da não tinha aparecido. jllj'!^^&^—^^CT^^—iMtllllMlSf^Y.''"'' -*~* (Continua no próximo número).]

/

PERDOA OS QUE TE OFENDEREM

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!^_______B_-___9i! ""'*' ^^'^^¦°«M««'^nw«Hg^a*-r-i#^8_M---SM_l__--^

E S T U DTudo o que se sabe, acerca do ar atmosférico, que vocês

já ouviram dizer tantas vezes que é indispensável á vida, —deve-se a estudos, analises e experiências realisadas.

No ano de 1650, Boyle e seus alunos Hooke e Mayow de-monstraram experimentalmente que o _r era formado por doisgases, um deles inepto para a combustão e para a vitalidade eoutro ativo e combijreiite.

O DO ARPiestley, Cavendish, Scheele e, principalmente, Lavoisier,

estudando a respiração, a oxidação dos metais, etc., demonstrarama presença do nitrogênio e do oxigênio, no ar, em proporçãoconstante e definida.

Recentemente, Lord Rayleigh, Dewar e Ramsay descobriramos gases raros que são o Helium, o Argo, Kripto, oNeon, todosfazendo parte do composto gasoso que é o ar que respiramos.

Como surgiu o diana Terra

LENDA

Antigamente não tínhamos dia na terra. Osanimais, porém, souberam de sua existência eque o seu dono era o sol. Resolveram, então,mandar um emissário pedir o dia ao sol. Paradesempenhar essa importante missão, foi escolhidaa "Sc ¦ .ema ", por ser inteligente e esperta. E a"Seriema" foi e pediu o dia ao sol. E o sollhe deu o dia. Todos os outros animais ficaramesperando a volta da " Seriema". Esta, entre-tanto, de posse do dia, começou a fugir deles.Aproveitava a luz do dia somente para si. Cia-reando exclusivamente o lugar em que se encon-trava, conseguia, por essa forma, procurar maisfacilmente a sua alimentação. Todas as vezesque cantava, os outros animais corriam para olocal de onde partia o canto. Mas, logo que ospresentia, a " Seriema " " fechava " o dia e afãs-tava-se para outro lugar. Compreendendo isso, osanimais, numa ocasião em que ela cantava, pren-deram-na dentro de um grande circulo. Ao sen-tir que estava cercada, a " Seriema" correu parao lado do nascente, e " abriu" o dia naquela di-reção. Vendo que por ali não podia passar, "fe-

chou" o dia, e, correndo ein sentido contrario," abriu-o ", novamente. Convencida, porém, de que,lambem, por aquele lado não passava, " fechou"de novo o dia e tomou a direcção do norte. Nesteponto, deu-se a mesma cousa, e ela partiu parao sul, onde aconteceu o mesmo. Achando-se detodo perdida, " fechou", mais uma vez o dia ecorreu para o centro. Neste local esperou todosos outros animais. Estes, chegando, interpelaram-na a respeito do dia. A principio, a "Seriema"

negou que o tivesse trazido. Verificando, entre-tanto, que sua negativa não era aceita e que dalinão conseguiria fugir, sufocou o egoísmo, e "ras-

gou " o dia para todos.»«>^-^^-V%/V\i«VSAA/S/»^^^^Ai_,í>«^*^^i«^>_^.,^/^AA-^^

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O TICO-TICO fr-t 25 — Janeiro — 1939

\(vv v_* / / /©^©^--L IH»—afiijSHH SÉP**"""^ ( \i* fi? ^ re'no de que fa!a:T-os era -i \\ >\ sjr / / \^^~'

**>'. fflf„«-^ ^Sr!

' ¦Mí-^^&Nr' cercado de imensas florestas ondeft \\ V ^/ I/fS^ ^Ê^4**y V7C *rT* / /y^í'"4""*5-^—^- habitavam anões, bruxas e gigantes\\\\ 1 t

"*"^. n C ^Jj-^a V /l //v malvados. E eram estes últimos que

\V\\\ x-lJ 0 "N \ r7^^x y ^?V'^~~~*^S.v?f/^©. _ estavam destruindo os domi-Vyv\.\\ C e t f \

'¦ v ^- --^"^

/X —T

__^\_iví^— ~~~*\ "io» do bondoso monarca. —

) sem receio algum nessas ter- >*—^f*_J__K». isíítlPí-iíí ^^feSí^vSi-k b'aço pensou logo »m fa-ras encantadas, para servir _____?T_| £&_ jÉv>\ ter dele seu quia, ou "ei-

ao rei a cujo serviço se tinha -^S B^f __r7$^S> ' ceroni" naquele pais des- *

Wtm* ' A principio o enaozínno. medroso e desconfia-¦r • * do. não queria (ater camaradagem com Alduin. Ma*

¦ ¦\V * este tanto insistiu e tão bem o tratou que êle, afinalWr acabou por simpatisar ... -

'— •_*_ ^

... com o valoroso moço, resolvendo servir-lhe deguia até á caverna dos gigante! onde a prince-za, filha do bondoso rei, estava prisioneira.

(Continua no próximo número).

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25 — Janeiro — 1939 O TICO-TICO

@yirts® gig

Emquanto Al Punjo preparava-se para regressar h Terra. Mareiacuidava do pai.

I

___^^ Gravemente ferido, o Professor jj1 não falava. Era desejo de todos o

regresso á Terra.

ES' Horas depois, o possante aviãoabandonava as planicies desoladasdo planeta Marte, sem que seus tri-pulantes pudessem verificar a vidanaquele mundo.

F

U—

mm';E o ronco dos motores do avião

era o sinal de que a distancia de>Marte á Terra estava sendo vencida.;

(Continua no próximo número).

^fk—nnM

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O TICO-TICO r- 10 25 — Janeiro — 1939

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenho, de Walter Disney e M. B. leterks. exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)

_$__

—• Estou horrenda. Não. nâo irei á festa. E' a soiréemaiaelegante do ano e eu não posso <i I

Oh que horror ! Vou quebrar este espelho.Só faltava isso. aí está o que fiz.-

__._ ~ if.ii__Ti __.'I . - ¦ ¦*¦ "r _ __¦__¦ M l_l_______r__i—~~t a jP i__»"*' '" ¦' +•¦>••*** lili *\*t**w-wa rrr.-x itPíui > ¦__ a.Tjm.—yi ¦njTjã. ,T .... w

-|.tT~ - — i

— Ai. ai. — E agora como você vai esplicar esta mancha — Vou dizer a verdade, naturalmente, vou contar que vocêroxa para o pessoal elegante da festa \ «tirou com uma escova de cabelo, não foi ?

è^_í#^á_^_^

Olá. que sorte f A primeira vez que me reuno aos volunta- ' Deus do céo ! Tomara que demore até chegarmos lá !rios e jâ voíi enfrentar o fogo IT ' [ Corra ali dentro, Mickey ! e veja quç mobília você.. •

ii .—. ¦-"¦...... ii i t - , , _.

...pôde salvar! Oh. sim. sim. Senhor... quero dizer, estabera. Chefe 1 Tenho que salvar isto depressa senão... .

.•. .a comida vai ficar estragada ! Prós diabos! Não possoabrir esse negocio ! ' ,

(Continua no próximo mim*ro)

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25 — Janeiro — 1939 — 11 — O TICO-TICO

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O disco de gramofone, que vocês tão bemconhecem, completou meio século de existen-cia, isto é, já ha 50 anos que foi descoberto.E o interessante é que, apesar de ter essa idade,e de estarmos munia época em que tudo seaperfeiçoa cada dia, o disco de hoje é o mesmode antigamente. O som é hoje gravado nodisco pelos mesmos processos usados hacincoenta anos atraz.

Isso, entretanto,serve para mostrar oalto valor do invento,

pois só uma coisa de-fini t i v a, completa,

poderia resistir á fe-bre de inovações e aperfeiçoamentos.

Foi Edison, como se sabe, quem inven-tou, em dezembro de 1877, o gramofone, curi-osa maquina falante, dotada de um cilindro decera, de membrana de malacachêta — mica —

e de uma cometa que, ao fazer girar uma certamanivéla de mão, reproduzia os sons gravadosno cilindro.

Como é fácil calcular, essa musica não eralá muito agradável, e tanto que os críticos da-

quela época lhe davam o nome de "musica deconserva". Uma curiosidade interessante paravocês: a primeira musica ouvida por Edison noseu gramofone foi uma canção infantil.

Foi, porém, o alemão Emilio Berliner

quem previu a necessidade de substituir o ei-

lindro por um disco, e, isso feito, ficou prova-

do que ele tinha razão: a reprodução melhorouconsideravelmente.

Nos cilindros de Edison, os sons eram im-

pressionados em consequen-cia da agulha martelar nê-les, emquanto rodavam. Eno de Berliner foi feita a

gravação do som por meiode ondulações, da chamada

"escrita Berliner".A matéria empregada para fabrica-

ção dos discos já não é, hoje, a mesmaque se usava ha anos atraz. A forma de

usar os discos para se ouvirem as musicasneles gravadas, tambem. Só o que não foi

alterado, apesar dos cincoenta anos decorridos,é a "escrita Berliner", pois, como foi dito,ainda hoje se gravam discos pelo mesmo pro-cesso de ha meio século.

O radio veio valorisar consideravelmenteo disco gramofonico, que estava já meio aban-donado. E agora, quando vocês pegarem umdisco, poderão dizer alguma coisa sobre êle,mostrando conhe-cimento que nemtoda a gente pos-sue.

O PRESO: — Nãofoi nada, seu guar-da. Estava fazendotanto calor que euresolvi abrir a grademais um pouquinho...

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O TICO-TICO — 12 — 25 — Janeiro — 1939

PjRpiNA-! DE Ut-IA TORRE 5DB5E U^-KÉ*

ENTRE A5 VELH05 CIDADES CUJOS RUINP5.RTEGTPM fl _IVILl5flCR~D DD5 PRIMEIRD5.HPBIT0NTE5 _ ND55D CONTINENTE. 05MRI5 N0TPVEI5 SÃO 05 RUINR5 DECHICHEN-/TZn. R CIDQDE5RNTR DD5

aÍaSPÉTO DS CONJun _ DO 'CnSTELD* ]

NO CENTRO DA CIDRDE, HR UMfl PIRRMf-DE COM 50 METRD5 DE COMPRIMENTO50BRE 20 DE LAR5URR. POREM.O MRI5'flDHIRQVEL DE5EU5 EDIFICI05 E' OCHBMRDO ERSTELD, DBRA PRlMR

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MPYH5 NO MEX/CO 0 TEMPO E OBRUTPLIDODE HUMANA EMGUEPRRBFURIOSAS PP550RPM-5DBRE E55R CIDRDEDURPNTE MUITP5PN05.R DESPEITO DETUDO 1550, P DREULHD5R CAPITAL DOS

MBW5 RINDPDE5RFIflfl RDMIRACRDDD MUNDO COM PRLRCI0- QUÉ.EMBü-RP MUITO BRRUINRDOS, MERECEMATEM-jCRQPELR MASNIFIDENCIR DE 5URSE5_ULT_RR5 E RELEVD5.

Dp ARQUITETURA/0-7W PDUCOOLEMVE-5E A __•/? VERWELHfí, H55IM CHAMA-DR POR SER CDN5TRUIDA QUR5I EXCLU-5IVPMENTE COM TIJOLOS. O R5PÉT0EXTERIOR DOTEMPLD APRESENTA CARA-

TER EREBO. E5T0 RODA DE ERHNITD.ERP OPENR_ A TESTA' PELAItflAl DE-VIA P055RR R BOLO EM UM JOQ05E-MELHRNTE RO ._VZf/r£T-_WZ_, PRATO»110 NG5TEMP05 PREÍ5TDRICD5.

R0RBRNI5RER0 5DCIRL D05MRYAS ERRMUITO DE5ENVDLVIDR. O NDME DE FRMI-LIA ERRTRPN5MITID0 PELR LlNHfl MR5-CULINR. 5END0 PROIBIDO D Cfl-AMENTCIENTRE PE55DRS COM D ME5M0 NOMEo índio rnarR de ndssds dias crça

COM CRRRBINR5 MODERNAS. OS rlRYRSDE RRÇR PURR VIVEM RINDA, EM NUME-J?D QUE NÃO DEVE ÍR RLEM DE 50 MIL. -ND5ULD0 MEXICD. D EVANGELHOMAYA BTRIBI.E A CREAL"RO DD HO-ME.M OD DEU5 TEPPN^ E LOCA-

LI5R D PARAÍSO TERRESTE NUMAILHR R QUE Dfl' O NDMEDE TULPIIAPRE5UME-5E QUE CWCHEN-lTZR rEVE j6UBDE5TRUICOD E RBAMDDNDTQ-TAL-MFIN5D0 SÉCULO XIV E .-.PRÍNCIPIDSDO XV.

DISTRIBUE BEM AS HORAS DE CADA DIA-»i

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25 — Janeiro — 1939 13 0 TICO-TICO

os;nomes de nfm tmüpmm

Aqui têm as nessas leitoras ai-guns nomes próprios femininos, ea significação que eles têm. Agoraé só procurar o seu ou o das suasamigas...

Adelaide — moça ilustre.Adelia — nobre.Albertina — de alta estirpe,

I Alice — moça nobre.> Amélia —¦ amável.í Anna — graciosa.

i1 Augusta «-*' aumentada.: Áurea — sopro do zephiro,.

Aurelia — sol.Bcrnardina ¦— paciente,Berta — ilustre.Branca — pura.

j Blandina •— meiga.! Brigida — segurança.'| Camila •— de condição livre.| Carolina ~— celebre.

Catarina <—• pura, sincera.Cecilia — de olhos pequenos.Célia, Celina — que vem do céo.Clarice — ilustre.Claudina. —> coxa.Çlotilde — moça ilustre.Coleta —• vitória do povo.Constança •— que está de acordo.Delfina — que nada bem,Dionisia — divina,Dorotéa — presente de Deus,

|i Elisa — juramento de Deust' Emilia — doce, amável,I Ema — fraternal.

j Ernestina — grave, seriasi Esteia — estrela.

Eugenia — bem dotada.: Eulalia — bem falante.

Eufemia — boa reputação.Eva —• vida.Eufrasia — alegria*Faustina — de bom agouro.Francisca — livre.Frederica — que dá paz.Gabciela ¦— a força de Deus.Genoveva—que habita as matas.

. Georgeta—que trabalha na terra.Germana .— sincera.

^Ê GkVÉGULIiàLDFMit'

COMO SE FAZ UM POM-POM

Cortem duas rodelas de car-tão, tal qual a gravura; vão de-pois cobrindo estas de lã(Fig. 2) até o orifício do meioestar cheio completamente, Comuma tesoura cortam a lã, se-parando uma rodela da outra,depois de a atarem com umaguita forte (Fig. 3). Feito istocortam as duas rodelas e aí têmum lindo pompom.

mmmm\a^m\W^^&3M Wm\f^M^mW '%%m\m\ '

i| y\\ííí/s-~^ *mZ* •***/"*-"

Gertrudes — que protege a casa.Gervasia — respeitável.Gilberta — corajosa nos perigos.Helena — brilho do sol.Henriqueta — digna de honras.Honorina — respeitada.Hortense — que cultiva o jardim.Irene <— a paz.Isabel (Elisa) — Juramento de

Deus.Joana — cheia de graça.Josefina — augmento.Judith — que confia.

coisas tijinis.,*DUAS APLICAÇÕES DE

"FILET"

.y • / j.—/—y-j. 1 —¦

1 —i V-f i— (fi—f

** —^ ^\. r~V 'T" fr\j~ k —T ^ '" *~

y, .^Z-^Xf [) (1) ^) K.

m—l J+T* ¦/ *—*r

Q_C j

¦gggÉjCertamente já viram mãezinha

fazer "filet" e pensaram : —Mas que írabalho tão difícil!Pois aqui estão duas pequeni-nas aplicações que, pelo desenho,saberão executar sem grandedificuldade. Comecem por es-ticar o "filet" num bastidorzinhoe principiem a borda-lo da es-querda para a direita tal comomostra a gravura que pela suaclareza dispensa mais explica-ções.

TIO MU A

"Seu" Lulú tanto mandou o "Sabido" buscar coisas que o "Sabido" se vingou.

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O TICO-TICO — 14 "25 — Janeiro — 1939

O REINO DA RISADA RIAEra uma vez um menino pobre, cha-

mado Carlos, que tinha a infelicidadede não ter paes.

Vivia, por isso, em casa de um tio,

que fora apelidado de "Pão duro"

porque era muito avarento. Esse tio deCarlinhos tomara conta dele porquepensara, que vindo ele para sua casa,teria quem trabalhasse como um cria-do, sem ter que pagar ordenado.

"Pão duro" era dotado de muitomau gênio, gostava de gritar e de darsocos na mesa e tinha a mania deobrigar o pobre Carlos a aprender ooficio de funileíro, quando a vocaçãodo rapaz era para a musica e elle so-nhava ser um dia um afamado mães-tro, aplaudido por toda a gente.

Por tudo isso, e porque vivia só esem nenhum carinho. Carlinhos eratriste e quieto, e vivia chorando peloscantos.

Todos os dias, depois de ter exe-cutado os mais duros e pesados tra-balhos para o tio, Carlos era obrigado,ainda por cumulo, a ceiar umas comi-das mal feitas e de horrivel paladar,e "Pão duro" não admitia siquer queele as recusasse, porque queria con-servá-lo forte e gordo para suportaros trabalhos que lhe destinava.

Um dia, andando pela rua triste epensativo, Carlinhos viu uma pobrevelha que tentava tirar de um poçoum balde de agua. Por maior esforçosque fizesse, porém: não conseguia rea-lizar o seu intento, porque o baldeera pesado e ela era muito velhinha efraca.

Essa velha tinha fama de feiticeira,no lugar, e todos fugiam delia.

Carlinhos porém, se compadeceudelia e, acercando-se do poço, aju-dou-a a tirar o balde com agua.

Então a mulher lhe disse:— Meu filho, muito agradecida! E's

talvez o único menino de bom coraçãoque ha neste lugar! Por isso te querorecompensar como mereces. Ha váriosanos eu era uma fada formosíssima epoderosa, mas a inveja de outras fa-das de maior poder, por causa da mi-nha belleza, me reduziram a isto quehoje sou. Sei que vives chorandoconstantemente, e como um dos donsmais preciosos da vida é a alegria, ecomo aprecias a musica, toma estaflauta que tem a virtude de quo quan-do se toca qualquer musica com ela,

os que a escutam esquecem todas as

penas e se põem a rir a bandeirasdespregadas. Toma-a e que ela te sirvade consolo para as contrariedades davida.

Depois de tomar a flauta e agrade-cer á velhinha, o rapazinho se resolveua não regressar para casa por causada tirania do tio.

— Que o tio espere sentado! —

disse para si mesmo.

Dahi por diante nada lhe faltou maise viveu perfeitamente. Em qualquerlugar onde chegava era logo bemtratado e ganhava dinheiro, porquebastava tocar a flauta mágica e logotodas as tristezas se dissipavam e todaa gente se punha muito alegre e feliz.

Pagavam-lhe, então a alegria re-adquirida e elle ia vivendo feliz,longe do tio, que ainda o esperava...sentado.

Certa vez, tendo viajado um dia rn-teiro, chegou a uma cidade longinquae viu, pregado ás muralhas desta, di-versos cartazes, onde se lia este aviso:

REINO DA RISADARiA

""Está aberto um concurso para pre-

miar aquele que conseguir fazer rir aS, M. o Rei Tontonio IV. Detalhes no

palácio".

Uma vez na povoação, Carlos verifi-cou que todos os habitantes do reinotinham caras tristes, tão tristes que da-vam pena. Ficou louco de vontade detocar sua flauta mágica, mas o desejode guardar o efeito do instrumento,

para fazer rir o rei, conteve-o.

Foi ao palácio e obteve os detalhesdo concurso, e as condições para seinscrever nelle. O reino da Risadariaera chamado assim porque seus habi-tantes estavam sempre rindo. Os sobe-ranos ali eram eleitos entre aqueles quediziam as ma*s engraçadas piadas, con-tavam as melhores anedotas e faziamos mais gozados trocadilhos.

O actual reinante, Tontonio IV eraadorado pelo seu povo, porque nin-guem melhor do que elo podia contarum caso engraçado ou dizer um gra-cejo. Era mesmo o rei das piadas, osoberano.

Acontecera, porém, um dia, que,sem motivo conhecido, o rei Tontoniocaiu em profunda tristeza, numa tris-teza tão profunda que nem mais umfraco sorriso em seu rosto se via.

Ao contrario, ás vezes se punha achorar como um desesperado, sem quecoisa alguma lhe estancasse as lagri-mas.

E como não havia nada que conse-guisse, dentro dos recursos da medi-cina, fazer rir o monarcha, resolveu oConselho de Ministros que fosse aber-to aquele concurso, para o qual seinstituíram prêmios colossaes!

Chegou o dia do concurso e se fo-ram apresentando, um a um, os candi-dafos.

O primeiro trouxe dois peixinhosvermelhos em um aquário, que levoua mostrar ao rei. O rei, porém, ficousério, porque não havia mesmo doque rir.

Com isto querias vencer? —

perguntaram os ministros.Pensei que conseguisse... — res-

pondeu o coitado do homem.Pensas que o nosso rei é criança,

ou idiota?E lhe mandaram dar umas bastona-

das.Veiu o segundo, que trouxe uma

frigideira e dois ovos.Pediu um íogareiro e fez fogo, co-

meçando a frigir os ovos diante dosoberano cada vez mais sério.

Onde está a tua graça? — per-guntaram os ministros.

Senhores, sempre ouvi dizer que"a

graça está no frigir do: ovos" e

por isso fiz esta tentativa...Mandaram-no embora como o ou-

tro, com algumas bastonadas no cos-tado, como prêmio, e chamaram ou-tro concorrente.

Era a vez de Carlinhos.Senhor — disse ele ao rei — pre-

parai-vos, que vou fazer cair o queixode tanto rir!

Se não o conseguires — disse umdos ministros — terás castigo maior

que os outros, por causa dessa tua

presumpção!Vá lá que seja — disse o rapaz,

empunhando a flauta mágica.E no mesmo instante se poz a tocar.O rei soltou uma enorme gargalha-

da e todos os cortezãos se puzeram arir e riram todos os servos do palácio,sentinellas e tudo!

Tontonio IV nunca rira tanto em suavida. Acabou por cair do trono, fi-

cando a rolar nos finos e macios tape-tes, emquanto os ministros seguravam

(Conclue no fim da revista)^

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25 — Janeiro 1939 15 O TICO-TICO

GUERRA PO CRIE m&»

Novela deRex Collier

N- 14Onde mo- | — Na fazenda do IJaio

ra êle I do Sol. Não 6 longe !— Vamos investigar o que ha de verdade acèr-ca desse misterioso criador de galinhas daFazenda Raio do Sol. Creio que êle é o mes-mo Doll. Vamos !

— Procure entrar pelaporta da frente. Eu

vou vigiar aos fundos !Está bem !

— O Sr. Smithmora aqui ?

— Não. Êle morava,mas agora está traba-lhando aos fundos dafazenda. Sc quizer,pôde procurá-lo ali.

— No esconderijo da quadrilha, Bentz, naFlorida.

— O Sr. tem um ]~~ ' ''•3&W * L'**" ^W ~ É- n,as Èle nfl° ^mW&EmWÊB?¦I belo cachorro.

^^"sssJSll \ gosla dc estra- «SS^^^Auf

IOUVE, LEITOR AMIGOO dia tem vinte e quatro horas. Aproveita-os, utilmente, estudando,trabalhando. Reserva, porem, um pouco desse tempo para a praticado bem.

II altivez ieBenjamim

ConstamBenjamin Cons-

tant foi sempre,desde menino, deuma altivez indo-mita.

Uma vez, naEscola Mili-tar, houve umroubo, o que deuorigem a que selevantassem sus-peitas sôbrc ai-guns alunos. Ofato, chegando aoconhecimento dadireção da Esco-Ia, levou o co-mandante a fazer,em ordem do dia,referencia ao fá-to, que mandouler, depois emvoz alta, diantedos rapazes, eralinha de fôrma.

Estava sendolido o papel, comas insinuações de-sagradaveis que omesmo continha,quando, inespera-damente, um ado-lescente, magri-nho, franzino, sa-iu da fileira deudois passos áfrente, caminhoupara o ajudanteda Escola e ar-rancou-lhe, ner-vosamente, dasmãos, o documen-to.

— Esta ordemdo dia não ha deser lida, porque éum insulto aosalunos da EscolaMilitar 1

O jovem que ti-nha esse rasgo,e, por êle. era,em seguida, reco-lhido á fortalezade Santa Cruz,chamava-se Ben-jamin Constant.

cí^t

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O TICO-TICO 25 — Janeiro ==; 19 O TICO-TICO

NOSSAS PAGINAS

DE ARMAR

Continuamos hoje a

publicação do garbo-so batalhão do Corpode Cadetes da EscolaMilitar, com que vo-cês enriquecerão assuas caixas de brinque-dos. Ainda outras apa-recerão, ostentando osbrilhantes soldadinhos

que vocês estão acos-tumados a aplaudirnas paradas e que se-rão os dirigentes, ama-nhã, do nosso gloriosoExercito. Não deixemde armar estas pagi-nas, que é uma dasmais bonitas que o "O

TICO-TICO" tem pu-blicado.

E, para o futuro,aguardem uma formi-davel surpresa que es-famos reservando pa-ra vocês. Logo depoisde publicada a ultima

pagina do batalhão doCorpo de Cadetes ini-ciaremos a de algumacoisa inédita e sensa-cional que vai ser um

grande deleite paraos nossos leitores.

Aguardem, portan-tol

O batalhão «Ia Escola Ml III i II a ri i iii ¦¦

jplfâf S E M ALEGRIA NÃO H A SAÚDE

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O TICO-TICO — 18 —. 25 — Janeiro — 1939

Zé Macaco era metido a filosofo, por isso que, para êle, começou a tomar a outro teria um movimen-tudo que aconiecia, estava escrito no livro do Destino. sopa, encontrou uma to de repulsa e de asco.Um dia, foi jantar no restaurante chinês e quando barata. Qualquer Zé Macaco, porém, com

grande espanto dos cir- discursar sobre a na-cunstantes, comeu a ba- turalidade do seu áto.rata e aproveitou para Pois si se comiam, ca-

racóes, rãs, lagartos,, ga-tos e ratos do mato?E as ostras ? Por que,

então, havia de se ternojo de uma barata, queé tão limpa ?

O peso das ma-deiras

Não sejam nunca precipitadosnos seus juizos. Que diriam osmeninos se lhes afirmássemos quepoderiam transportar, facilmente, otronco duma arvore ? Chamar-nos-iam, pelo menos, impostores,

• E enganar-se-iam»Na verdade, o peso das madeiras

varia muito: umas são extrema-mente leves, outras notavelmentepesadas.

O carvalho pesa mais que o pi-nho e o cedro, por sua vez muitomais pesados que a balsa, consi-derada a mais leve de todas asmadeiras, assim como a madeira reié a mais pesada, parece chumbo.

Balsa é o nome duma arvore daAmerica tropical, da família bom-bax (ochroma lagopusi), que servepara construir peças para os salva-vidas e para forrar os quartos pro-prios para refrigeração e conserva-ção dos alimentos.

_ distancia ias estrellasTodos sabem a rapidez com que

viajam os signais telegraficos, queé tão grande que permitiria a umsinal do alfabeto Morse dar a voltaao Mundo em um segundo apenas.

Pois bem: suponhamos que ai-guem quizesse mandar um telegra-ma â Lua. O tempo necessário pa-ra isso seria menor do que um se-gundo, porque a Lua está, bastantepróxima da Terra. Se o telegramafosse mandado ao Sol, gastaria da-qui lá uns oito minutos, porque oSol já está mais longe do que aLua.

E se se tratasse de uma estrela?Ai, sim, que seria interessante, poisnão se trataria malS de segundos,ou minutos, de horas ou de dias, oude semanas ou meses.

Se - quando se deu a batalhade Waterloo se tivesse mandadoum telegrama avisando o resul-tado á estrela mais próxima daTerra, esse telegrama estaria che-gando lá precisamente agora, ape-sar da velocidade — fantástica, co-mo vocês viram — com que "via-jam" os sinais Morse de telégrafo.

Gj3 Gfo

Algo sobre orien-tação

A orientação pela estrela polarfoi empregada desde os mais re-motos tempos. Os navegadores fe-nicios recorriam a ela, como guiaseguro.

Os construtores das velhas pifa-mides do Egito — devotados astro-nomos — não esqueceram a estrelapolar: num dos corredores da gran-de pirâmide vê-se um telescópioapontado para a estrela polar.

O que os meninos talvez nãosaibam é que a estrela polar — istoa, équela para que aponta o PoloNorte quando a terra gira em tornodo seu eixo — não tem sido sem-pre a mesma. E isto explica-se pelomovimento da terra sobre a ecli-ptica. Assim a estrela polar dosegipeios, a "Alpha Dracones", seráoutra vez estrela polar dentro deyinte mil anos. ^

Os meninos verificarão. .„ ji

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20 CORAÇÃO DE CRIANÇA

, Um grande rio dividia os dois paizes, matas virgens vinham reforçara separação e essa fronteira nunca foi transposta por algum cidadão deFantopol que nem sequer tinha curiosidade de saber o que se passava forade suas fronteiras.

A única pessoa que se afastava de Fantopol para chegar até as fio-festas era o sábio Karpinio, em busca de hervas para remédios, sem receiode ser atacado pelas feras, já habituadas á sua presença, algumas até ficavamcontentes em ve-lo contando já com algum petisco saboroso que Karpinio nãoesquecia de levar de presente. Era assim que ele raramente voltava semtrazer em sua companhia mais um animal útil ao trabalho.

Um dia Karpinio avançou mais uma vez até a floresta e, penetrandonum espesso matagal, deu de cara com um maldoniano que tambem pro-curava hervas. Esse homem sabia que Karpinio era um sábio e fabricava re-médios. Esperava justamente por ele para lhe arrancar algum segredo, oque não conseguiria com ameaças, com receio dos astuciosos subterfúgioscom que o sábio se livrava da gente maldosa.

Vendo-o colher uma planta, o maldoniano acercou-se dele e perguntoucom a maior delicadeza que é possível num bruto :

'*—¦ Tenho a honra de cumprimentar o grande sábio. Terei o prazer desaber qual a utilidade dessa planta ?

¦i— Todas as plantas do mundo foram criadas pela natureza para servira alguma coisa. Quem sabe distinguir a virtude do vicio e apreciar aquela,servir-se-á do que é útil rejeitando o que é danoso.

Karpinio colheu a planta e em duas vasilhas de barro que trouxera, es-premeu numa o suco da fruta e noutra preparou uma infusão das folhas^Depois apresentou as duas vasilhas ao maldoniano, propondo :

Aqui estão o bem e o mal. Escolha.O maldoniano cheirou as duas vasilhas, uma cheirando mal e outra bem,

e não hesitou na escolha da que bem cheirava, e continha o suco da fruta,Escolho esta.

Muito contente, foi levando a vasilha, ao passo que o sábio Karpinio,esboçando um sorriso irônico nos lábios, ficou com a outra. Assim que ficousó, disse, quasi falando a si mesmo :

E' sempre assim. O vicio começa doce e acaba amargo, a virtudecomeça amarga e acaba doce.

Ao cabo de alguns dias o povo maldoniano constatou que o suco dafruta continha uma bebida alcoólica que embriagava a gente e estragava-lhe a saúde, ao passo que a infusão das folhas da mesma planta constituíaum remédio milagroso contra diversas doenças. Contando o caso, Karpinicacabava sempre dizendo :z

«— Foi ele que escolheu, mas foi a natureza que o castigou,Ainda mais embrutecidos pelo novo vicio, o álcool, os maldonianos re-

solveram lançar-se contra Fantopol, para destrui-la e começaram os pre-parativos para o assalto.

CORAÇÃO DE CRIANÇA 17

O menino ia tomando sentido nos ensinamentos de Karpinio, ia, cadavez mais se amoldando aos sentimentos de seus pais adotivos, ajudando-osem suas tarefas diárias com invejável dedicação. Fizera-se ágil, forte, que-rido, um ídolo. Mas a inveja não existia em Fantopol, de modo que nãohavia quem o criticasse por se tornar tão querido. Aprendera nas fabricastoda espécie de trabalho, estimulava os mais fracos, encorajava os queesmoreciam por encontrar sérias dificuldades no desempenho de uma tarefa,

emfim, onde aparecia, Heliandro eraacolhido com grande satisfação.

Um dia o menino, já com seus qua->torze anos, foi entrando radiante emtodas as fabricas onde anunciavam:'

.— Nasceu a princezinha de Fanto-poi. Erga, minha gente, seu coração

para saudar a princeza Sincera.E entusiásticos hurras reboavam no in-

terior das fabricas. O povo radiante, re-uniu-se diante da residência real e pro-

rompeu em entusiásticos vivas, até que o reiBemteqúer apareceu á sacada e ergueu a prin-

cezinha nos braços, dizendo :i— A princezinha Sincera vos saúda, povo

generoso de Fantopol.Uma mãosinha delicada como pétala de rosa

emergiu da roupinha da pequenina e pareceusaudar o povo aglomerado. A seu lado, Helian-

dro tomou dessa mãosinha e beijou-a com ca-rinho enternecedor.

O mordomo Bogo, atravessou alegre-mente o povoado e dirigiu-se para o riacho,

que cantarolava, serpeando entre floridosgramados dos jardins reais. Curvou-se so-bre um canto da beira e colheu um calháu

branquinho. Nele gravou o nome da prin-ceza : Sincera e a data do seu nascimento.

No primeiro aniversário mandar-lhe-ia uma torta de frutas.O sábio Karpinio, com aquela cara de seriedade que ás vezes provocava

explosões de riso, ia dizendo a todos :Ganhei mais uma discípula, minha gente. Amanhã vou ensinar a

princeza a escrever.>— Tão cedo assim ? — perguntou o comandante Antíno.

Que ha de admirar ? — retorquiu Karpinio, com ar de seriedade.Você, Antíno, no dia mesmo em que nasceu já soletrava : uaih l

.— Sim, mas era para chorar, com vontade de mamar.

^.Bkk. _\r~'^Vt*íÇ> ÂmM' "" BB *. ™__\ * /&** fmmm

^KlÀm\K^_£rifJW^W/' ImW \--máMmWíf ImW

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18 CORAÇÃO DE CRIANÇA

i— Pois, meu caro, a gente deve ter tanta vontade de instruir-se comoa que tivera dé mamar. Nunca se deve esperar para instruir-se, educar-se eadquirir os sentimentos que tornam uma pessoa desejada e bem acolhida portoda parte. Estou me abeirando dos cem anos e milhares de homens e mu-lheres receberam os ensinamentos que lhes pude administrar. Vivo contentepor saber que todos tiraram proveito de quanto ensinei, que nossa terra...

Isso é um discurso ? — interrompeu Bogo, entrando na conversa.Se quizeres continua-lo, cedo-te a palavra — respondeu Karpinio,

curvando-se respeitosamente.Eu, você e o povo de Fantopol, do primeiro ao ultimo, pensamos

a mesma coisa. Todos nos queremos bem e palavras só atrapalhariam.Estás "enganado, meu velho. Quem pratica o bem sempre ouve com

agrado quem fala dessa virtude.Ofereço minha mão á palmatória — disse Bogo rindo e estendendo

sua enorme mão, que facilmente seria tomada por uma pata de mamouth.Não ha palmatória que chegue para essa mão, Além disso, não sei

onde você foi buscar essa palavra "palmatória".

•— E' o que estão usando na Maldonia para castigar as crianças, se-,gundo o que dizem Anias e Xapinassú.

Em Durvana também se usa palmatória — confirmou Heliandro,presente á conversa.

Que horror ! — exclamou Karpinio, escondendo as mãos nos bolsosdo amplo casaco.

A MALDONIA

Emquanto o povo de Fantopol, sabiamente educado pafa o caminho dobem, ia progredindo e cumprindo com seus deveres, unidos todos comoirmãos, o povo visinho da Maldonia ia de mal para peior, cada vez maisselvagem e agressivo.

Roía-o a inveja, o despeito e tentava por todos os meios assaltar Fan-topol e apoderar-se de seus bens, mas nada conseguia em virtude dos sábiosexpedientes de Karpinio para mante-lo longe. A Maldonia não conseguiaarranjar amigos nem aliados, nem o auxilio de animais para seus trabalhosmal feitos. Mesmo o cão, tão amigo do homem e que, naquela época tãoremota, tinha outro aspéto, tendo maiores proporções, fugia dos maldonia-nos, atemorizado pela brutalidade com que efa tratado. As brigas, as ini-mizades, os crimes sucediam-se diariamente numa terra que a natureza quizfosse privilegiada e apta para produzir o sustento da humanidade.

O rei da* Maldonia, Kavanau, era um bruto, um tirano sem entranhas,o qual mandava matar quem caísse no seu desagrado. As feras e os animaisselvagens, mas' que só matavam outros inferiores para se alimentar e sópoucos o faziam, porque a maioria alimentava-se de hervas, iam se afãs-tando de povo tão bárbaro.

CORAÇÃO DE CRIANÇA 1ST

E' por isso que, como se intuíssem onde se achava a ameaça, essesanimais se aproximavam de Fantopol e deixavam-se capturar com facilidade*

Um dia, o rei Kavanau, furioso por ver mais uma vez lograda a suainvestida ao reino visinho, mandou chamar o truculento Bradamuth á suapresença e disse :

•— Reuna todos os soldados e bem armados assaltem de surpresa Faja-sl

WililWtopol. Matem quanta gente encontrar. Sei que existe em Fantopol um me-nino que se tornou o ídolo do paiz e que é filho adotivo do comandanteAntino. Ha, também, uma princeza, filha do rei Bemtequer. Tratem de rapta-los e traze-los para cá.

Bradamuth apresentou-se para dar cumprimento á ordem real, masmuito lhe custou juntar seus soldados, embrutecidos pela vida desregrada,maltrapilhos,' indisciplinados. Só obedeciam ao comando porque previam zvantagem de se apoderar das propriedades alheias e saquea-las á vontadetomo fizeram com as de Anias e Xapinassú e com outros ainda*

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25 — Janeiro — 19.'i9 — 21 —, O TICO-TICO

ZEQUINHR NR LUR liRRIO F. JRCYE COI1CEPTTIML

ZEQUMHA, RAPAZ TRAQUIttAQUIZ A LUA VISITAR.

AF\áEMBARCANDO IHJrt TORPEDOP0Z-5E LOGO A VIAJAR.

iAjAâZEQUMHA.ME55A BRAVURA,PARECIA UM FURACÃO.

a: Avv<¦^S

mmCOMU HUlfO PELO E5PAÇO,DIA E MO|TE,SEM PARAR,

/

Seja, embora, uma republica

Que George Washington fez

A norte-america é hoje

Uma terra só de feis.

Lá, no comercio ou na industria

E em qualquer cousa, bem sei

Ha soberanos... de tudo

Ha muita gente que é rei.

Ha magnatas do ferro,

Do chumbo e de outros metais

Como o aço, o cobre, o niquel

O estanho e não sei que mais.

Rei do fósforo e da banha.

Da manteiga e do carvão.

Rei do leite, rei do queijo

Rei da bolacha e do pãoá

IEIII DE «EIS«MONÓLOGO)

O Ford é o rei do automóvel,Rockfeler do petróleo;Ha rei do sabão, da carne

Da gazolina e do oleo.

Ha reis de cousas incríveis

Gomo seja o rei do trilho,

V ¦• Kw/^ff|- I í ' •*

E ATRAVEZ mWEhS, ESTRELASrtUMA LOUCA COMFUSÃO,

n/^ARrlAL. ENCONTROUUM LU6AR P'RA ATEWâAR

v ©

(Continua no próximo número)

Rei das estradas de ferro,

Rei da batata e do milho.

Sei de um rei original

Contra o qual ninguém conspira

E\ nos Estados Unidos,

O grande rei da mentira.

Assim como ha rei do trigo

Do azeite e do mais, em troca

Para exaltar seus produtosNasceu o rei. .. da potóca...

Se gostaram do que eu disse

Não precisam de lembretes...

Se não gostaram eu sou

Tambem o rei... dos cacetes.. .1

EUSTORGIO WANDEÇLEYj

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O TICO-TICU 22 — 25 — Janeiro — 1939

Às proezas dc Gato Felix(Desenho de Pat Sullivan — Exclusividade JO TICO-TICO para o Brastt)

¦ ¦¦li ¦ li ai -i ¦"¦¦ a ———!¦ — ia ¦ -li i— —— *-*/| /¦) ** tJ-^-í^^ "í^

— Tenho muita sorte. O dono dá casa permite que eucie "distraia com o radio.

-** Quem estará batendo ná janela?*» Estamos ouvindo, tambem. Você não permite. Feiix ?

Não seja egoísta•!• ..,— Não façam isso. rapazes I

— O patrão ficará furioso.-si eu os mandar entrar.. Masposso pôr a musica do lado de fora:..,^ "- ~ ' 1

; I íl I\l\\\f' —* -wi^

— Estes canos do fogão vão pregar a peça

75—; Agora, estamos todos satisfeitos;.

Tí a ._ ¦ LJL J ~l jl

— Que musica estupenda !¦W Vou ver se como alguma.

me, .coisa, emquanto ouço o programa-. •(Continús no próximo número)

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2-í — Janeiro — 1939 23 — O TICO-TICO

__=?'W-n_n_«írai^__^l^ wfe_v _frj_fl_l' __J___^r MAXDA LINHA FÉRREA

NOVELA DE AVENTURAS(CONCLUSÃO)

I — SÕ HAVIA ESPAÇOPARA ÊLE SE CONSER-VAR ESTENDIDO, COLA-DO A COBERTA DO CAR-RO. O FUMO SUFOCAVAO RAPAZINHO. O RUI-DO ERA ENSURDECE-DOR. AO SAIR DO TU-NEL, MAX RESPIRAVACOM FORÇA E PASSOUPARA O TENDER DECARVÃO. DAÍ PARA ALOCOMOTIVA.

¦~ MAL ENTROU NES-TA , REPAROU QUE OMAQUINISTA E O FO-GUISTA ESTAVAM DES-ACORDADOS, NO CHÃO.MAX CONHECIA BAS-TANTE O MANEJO DASLOCO MOTIVAS, POR-QUE SEU PAI ERA MA-QUINISTA. IMEDIATA-MENTE SE APODEROUDO REGULADOR E ACTO-NOU OS FREIOS, NOMOMENTO PRECISO...

— ...EM QUE CHEGA-RAM A ESTAÇÃO. OCOMBOIO ESFOLEGAN-TE SE DETEVE JUNTOA PLATAFORMA E ÊLE,EM RÁPIDAS PALA-VRAS, EXPLICOU O QUEHAVIA OCORRIDO. OSDOIS FERIDOS FORAMCONDUZIDOS AO HOS-PITAL, EMQUANTO OSPASSAGEIROS O ACLA-MAR AM.

NO PROXIMO NUMERO, O INICIO DE NOVA E SENSACIONAL AVEN-TURA DE MAX. O HERÓICO RAPAZ QUE NADA TEME PARA PRATICARO BEM.

v v'^^_s__v\* -_____*___S__íKv-^ j&$?-_____*___!

Cinco minutosde riso

Êle — Esta arvore foi plantada pormeu avô, quando tinha cinco anos...

Ela — Ora, deixe-se de brincadeiras:como é que uma criança tão pequenapodia plantar uma arvore deste tama-nho ?...

Dois escoceses acabam de comprar timcão. Mac Pherson, que é um homemmeticuloso, gosta de colocar logo os pon-tos nos 11.

Bem, Mac Nab: o cachorro, agora,é de nós ambos. Escolhe a tua metade!

Que? A minha metade?Por que te espantas? Perguntou,

simplesmente, qual a parte do cachorroque preferes: a deanteira, com os olhos,as orelhas, a bocea e os dentes, ou aoutra parte, com o rabo...

Já que me perguntas dessa forma,está claro, prefiro a parte da frente,com a bocea e os dentes 1

Muito bem. Então, cabe a ti com-prar alimento para o animal...

Desculpe, senhor, mas pódc me in-formar onde estamos?

No trem.Sim, eu sei; refiro-me á estação.Bolas! Com o frio que está fa-

zendo, não é preciso ser muito intelli-gente para saber que tetamos no inver-no!... V

Já ouviste falar do Himalaya?Sim. Por que?Pois foi o meu avõ que o construía.E sabes o que seja o Mar Morto?Naturalmente IPois foi o meu avô quem o matou!

Como vae sua senhora?Mas, eu não sou casado, doutor!

r— Ah! E' verdade, sua esposa aindaé solteira...

^

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tj TICO-TICO 24 — 25 — Janeiro — 1939

Aqui damos aíguns fatos curiosos da ci- |^ ^k ^/W^^'

encia dos números que os leitores que |á co- M ^ ^ l|t I

Wní F-sftk. *&^^^^^mk1r

J^^fíf/fmr AmKk_P________P^Z__w

Para multiplicar c enorme numero . . ^.^^ ° IT~ ~T , Íj|jÍ|~

1.639.344262295081967213114754098360- '^^J*,^ "* ^ÊÊÊÊÍ'

/lli8iÍ*^-6557377704918032787 por 7f. basta colo- os»

££ J™1*^ ^^^3a/í^K-í~«.^^^^Ç-

car um I a esquerda do n.' dado e um 7 no o .j^j* Ju°£è,m ^^^ft^F^/^-^^^B

_SSr *IÍ TB 'a P0'0 aPe!lc-0 . .f Af JS 1 A interjeçâo universal HURRAH ! vem do¦mW^viL% fjíQ "Dixie" 1! ' BftKW"*"""'' éjim cossaco "HU RAJ" que significa Paraizo.

^^Ma\¥^^^mmmm\Í^ deixou grande for-mf^m/haréimk UÊ ,una Para c°mprarm% roupas para os bo- Unidos : LINCOLN. GARFIELD e Mt.

: VH necos de neve. KINLEY. I

Miss MARGARETMADDEN professo-ra ingleza de esco-Ias publicas lecionoudurante 65 anos;tendo sido mestrade um menino, ensi-

l nou toda sua des-cendencia até tato-ranetos. .

O americano ROBERT LINCOLN assistiu osassassinatos de 3 presidentes dos Estados

Unidos : LINCOLN. GARFIELD e MC.KINLEY.

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23 — Janeiro —• 1939 O TICO-TICO

A NOTA

Certo dia. Bolonha entrou em casa. radi- — Sim, senhor ! Você é um homem de sor-ante de alegria. Achara na rua, uma nota*, te ! Que vais fazer com esse dinheiro ?novinha, de duzentos mil réis, — Vou comprar um relógio. Até logo.

Então. Onde está o relógio ?Deixei para outra ocasião. Encontrei o

Brederodes coitado. Disse que a mulher es-tava com uma unha encravada, o filho . . .

pre

ma

com apendicite, fiquei penalisado e em-stei-lhe os duzentos mil réis.— Que grande tolo! O Brederodes é um(andro conhecido. Nunca mais te pagará.—- —J T~ *95-Ü«r-j

f~y^*Bmy r~wou dar ra /ra, A

K 15/ r^^X jàBmlkí í^é^v

— Ele disse-me que dté o fim do mez, medevolverá o dinheiro. Coitado. Ele não é tãomáu assim . . . Vamos aguardar os aconteci-mentos .. .

¦fi- Eu bem dizia. O Brederodes é um . . .

. . . homem sério. Devolveu-me, hoje, o di-nheiro que lhe emprestei ontem. E é a mes-ma nota que lhe dei !

Formidável! Mas, porque a mesma nota?Porque é uma nota falsa . . .

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_) TICO-TICO 26 25 — Janeiro — 1939

DTESDURD OERIEÜRDD HHRID.F.

^EEEE-A nm?

7r\^_/VAS SEIS E MEIA HORAS,RtCARDOE GUARÁ'PAR

ITEM PARA CURITIBAhuma iiHousme.

0 ESTADO m PARAttAPRODUZ GF\ANDE QV.Ar.TtDADE OE MATE QUE EEXPORTADO.OS PINHEIROSFORNECEM A MADEIRA,

A LUMBER.EMTfi.ES BARRAS,S*CATARU1A,E UMA GRAUDE SERRARIA OlIDE OSTROrtCOS SÃO TRANFORMAWEEM TA'BUAS,SARRAFOS ETC.

^EJA QUE BOM-TOS PINHEIROS/PATRÃO/

'—^^â_i| ,í__2___wk PIHHÕES.TftriftHHO

HATV»W\L.5* CM.

O PINHEIRO PRODUZ A PI-NHA,QUE COhTEM MO SEUINTERIOR CERCA DE 110 PINHÕES.

LA' VAI O TALCAMARADA ÍVAMOSDERRUBA-iO «OBARRANCO/

MAS ATRAZ DA UMQUSIHE DO^MOÜMHO^APARECEU OUTRO

CARRO...\2k ÈV_

(Continua)

mu... O trabalhoNinguém ignora quc a obra de J. Se-

bastian Bach é constituída pela musicasacra. Escolhendo sempre temas graves eespirituais, os que não conhecem a vida defamilia do grande artista, se admiram quepudesse êle escrever obras humorísticascomo a " Canta ta do Café". Apreciavaêle as historias que faziam rir e gostavamuito do café, da cerveja e de um cachim-bo, cheio de bom tabaco.: Um conto dc um amigo seu relata os ma-leficios da famosa rubiacia que teriam pro-vocado o rompimento de um noivado, niofosse a noiva mais esperta que seu pai,conseguindo, com habilidade, conservar oapaixonado c a chicara de café. Esse contoatraiu a atenção do artista, que decidiu pas-sá-lo para a musica. Começava a historiapeto decreto real proibindo o uso do caféa toda a gente, exceção feita do Rei e suaCorte. "Ai", lamentavam as mulhcers deLeipzig, "teria sido melhor nos privarem

As coisas existem, as forças se adaptam,os seres se agrupam, e tudo faz seu dever,porque nada é inútil. Se baixamos os olhosvemos o insecto removendo a herva, eserguemos a cabeço, vemos a estrella res-plandccendo no firmãmente Que fazem? Amesma coisa: trabalhar. O insecto trabalhana terá; a estrela, ito céo; a imensidadeos separa e os une. Tudo é o infinito. Comoessa lei poderia deixar de ser a lei doshomens? Este tambem sofre a influenciada força universal, e a sofre duplamenteporque a sofre pelo corpo c pelo espirito.Sua mão molda a terra, sua alma abraçao céo. E' de argila como o insecto e doempireo como a estrela. Trabalha c pensa.O trabalho é a vida, o pensamento é a luz.— Victor Hugo.

de pão, pois sem café morreremos". EBach ria-se a perder, ao entoarem, três dosseus filhos, o alegre trio do final.

Foi em 1438 que o invento de Gutembergteve surto definitivo. Sem dúvida o sábioabade do claustro de S. Jacob, em Wurz-burgo, atribúe o invento ao ano de 1450,mas consta de protocolos judiciais recolhi-dos, que até 1438 a fundição de tipos- e amaquina de imprimir eram mantidas secre-tamente, lutando Gutemberg com dificulda-des de dinheiro e de material para realiza-'as. Foi a morte de seu companheiro An-dréas Dritzchn, numa oficina de fazer tin-bres, que revelou a existência da imprensa.Gutemberg discutiu com os herdeiros emjuizo — e o publico ficou sabendo que êletinha inventado fundir os caracteres e re-uni-los para imprimir. Foi isso em 1438,segundo os documentos, quando João Fust,seu concidadão de Moguncia, se ofereceupara financiar a execução do invento.

Fazem, pois, exatamente, 500 anos agora.

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O Mistério dos Diamantes amarelos - a narrativa »do velho sábio — por Aloysio *í ijS \f)(2.» PARTE) ___!,SÇ___

—mmmmmmmm—————————————————————————mmmm/Bmwimummmmmm

O ruido que Bartley ouviu espantado era provocado por um negro que veiu _T^_^?^^p^^^^^__W-=-^^^^^^^ Q> ^^__Ü___fe_--W d_T-»-^?K. A\W co V-nervoso a seu encontro dizendo-lhe que havia acontecido . . £ ~^___|

¦-S~ ^3l =" =_;( /^É_81 Plft J___'''V"** Wtí ^ir /^K^vAvv- \Y\vi

• , . uma grande desgraça a um homem b ranço ! E foi conduzindo o [ovem, surpreso,a.ravez de escuras galerias até uma . -j^

.. . porta de ferro que encontraram fechada. O negro ouviu com atenção faiendo um gesto 4Bartley para que esperasse I .. «

(Continua no próximo número).

2.

P32.rs'O

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O TI CO - TI C O ^- 28 — 25 — Janeiro — 1939

BABE Bl)MT— li nós, então ? Nós varejamos o \0W- álsr^casarão em condições peoves ! Sc a \ jmpolicia soubesse, era capaz de nos • J\ ffllperseguir. ék

(¦ '

'. 1 li I ^» -*>. v # ¦

"~~" MV1 PJV

Mjjj f VV^f — ^ão l,eKaram FUlliA vi ninguém, hontem, á

HllU noite na casa dos L

HISTORIAS DE AVENTU-RAS EMPOLGANTES

Uma vez perguntei a Ben-ly, e ele disse-ma que gen-te pequena quasi nunca épresa... Estou vendo queeles agarraram um cachorro.

Este pensamento atropela o sono deBabe por tal modo, que ela está a sonharcom casas mal assombradas, quando Zenaschega de volta. *

— Encontraram uma porta fe-chada, que a policia quiz arrombarmas o Sr. Hawk a isso se oppôz.

— Na tarde do dias c g u i n-te, Babe eButtonse n c o nt r a m - sepreocupa--dos.

-O-

DUM tlvM — ^*° l,eKaiam Fmm vi ninguém, hontem, áIjljttl noite na casa dos Lu Dioods. mas Zena» j^.

IA ?! ffy ~^k

yue havia alguém spl _ / ^^_ ' -oo^-..

— Aposto que M i s sTosy desmaiou, quan-do ouviu as passadasviolentas de tantagente. Preciso veri-ficar se ela ainda seencontra no palácio.

— Quando Babe pula a cerca, a portada frente abre-se e alguém aparece .. .

— Alguém está cs-piando, adiante, aga-chado no capim . . .

(Continua no próximo número)

as enormes barrigas, rindo, rindo amais não poder!

Dentro de instantes o povo que seaglomerara á porta do palácio se sen-tiu contagiado por aquela alegria e se

por cada um a dar risadas como haviamuito não sucedia na cidade.

O reino da Risadaria voltava ao seuantigo esplendor.

Quando G*rlinhos deixou de tocar,a tristeza deixara o palácio, e todos ossemblantes revelavam satisfação.

0 reinorisada-

ria(Conclusão)

O rei cobriu o rapaz de presentes eregalias e lhe deu um exemplar doseu livro "As melhores pilhérias do reiTontonio IV".

Como era solteiro, não lhe deu ne-nhuma filha para casar. Deu-lhe, po-rém, uma bella irmã que possuía, queera tambem ótima contadora de casosalegres. E Carlinhos foi muito feüz emorreu aos oitenta anos, como primei-ro ministro do reino da Risadaria. Emorreu de rir.

ÈMèTeocrito

foi um poeta gre-go, que seguiu, aescola bucólica.

OOOA célebre torre

de Pisa, na Ita-lia, que vocêsnaturalmente co-nhecem de foto-grafia, é c o n s-truida totalmen-to de mármorebranco, dè realbeleza, que pcorrer dos anosainda não, poudeapagar.

OOONa ilha Ber*

muda não exis-tem automóveisparticulares. Des-'de 1908 foi aliproibida a ciç-culação de autosde propriedadeprivada.

OOOA Lagoa dos

Patos é a maiordo Brasil. Ficano Estado do RioGrande do Sul.

OOOA guerra é um

dos maiores hor-rores que possamatingir um pais.Os moços devemquerer sempre apaz e afastar desuas mentes aidéa de que qual-quer guerra pos-sa ser benéfica. •;

OOOQuem diz o que

quer, ouve o quénão deseja.

• ' OOOAs nuvens se

dividem, confor-me seu aspecto,em c u m u l ti s,nimbus, stractuscirrus.

OOO

Devemos pen-sar sempre comrespeito nos ho-mens que sc têmsacrificado pelobem da Iluniani-dade.

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25 í—j Jaiiflii-o mo — 29 O TICO-TICO

No/sos -mlb&Jvm*. \

j_JS>R_4_CONÇÜR/O/CONCURSO Ho 7

N A E S¦UM ¦¦¦Mi ¦¦¦¦ii um imiim ¦mi mimi

A E DO

O NUM

U If C O____________ ___________ i _________ .

. Apresentamos hoje aos nossos que-ridos leitores um interessante concur-so, não menos fácil de solucionar daf[ue os anteriores. Como vêem, a!

.estão um quadro, com várias letras e3 tiras também cõm letras. O con-curso consiste em recortar o quadroe colar numa folha de papel, em pri-meir0 lugar. Depois, recortar as ti-ras (sem separar as letras) c colarem cima do quadro, de tal maneiraque se possa ter um rifão popular,

E

E___________

A

muito conhecido, seguindo as linhashorizontais.

Depois é só assinar, indicar idadec declarar o endereço, tudo bem cx-plicado, colando junto o Vale n." 7,

que vai publicado na página. As so-luções serão recebidas até o dia 4de Março e o resultado será publi-cado no "O TICO-TICO" do dia 15do mesmo mês.

Resultado do Concurso N° 99

Foram premiados comum lindo livro de histó- '

mm rj rias infantis os seguintes¦ concurrentes

D

IV

CARLOS ALBERTOPAZ

Residente á rua Clau-dio Maciel, n. 78, Belo-Horizonte, Minas Gerais.

GAUCHITA C. COELHO

Residente á avenida 13de Maio, n. 66, MarecnalHermes, nesta Cauital.

LVC1 LOIOLA

Residente á rua Ana Leonidia, nú-mero 107a — c. I — Engenho de Den-tro — nesta Capital.

Solução do concurso 99

Enviaram soluções certas 304 solu-cionistas.

Resultado do ConcursoNo 100

Respostas certas :

1." _ Rosa2.'""— Serra3.' — Onça4.» — Caju5.* — Sul, sal.

Enviaram soluções certas 245 solu-cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de histórias infantis os seguintessolucionistas ,

MARIA DE LOURDES CÂMARAí

Residente á rua Pereira de Almei-da, n. 70, S. Cristóvão, nesta Capital.

ISAAC PEREIRA GARCEZ JÚNIOR

Residente á rua Fagundes, n. 122,S. Paulo, capital.

A revista ."O MALHO"mantém uma secção de"Jogos e Passa tempos"com 10 premios cada se-

mana, constituídos deromances.

iQlVALE I

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O T I C O - T I C (3 — 30 — 25 — Janeiro — 1939

|||wi)iwaiüi.Mii.WiW-i-i^

GAROTADA!tima òurpreòapata voeêò!

NO PRÓXIMO NÚMERO O TICO-TICO PUBLICARÁ. AS BA-SES DO SEU FORMIDÁVEL E CONVIDATIVO

Grande Concurso de Férias,QUE SERÁ. ESTE ANO. AINDA MAIS INTERESSANTE DO QUE NOSANTERIORES.

MAIS DE CEM PRÊMIOS DE VALOR SERÃO CONFERIDOS AOSCONCORRENTES. ENTRE OS QUAIS VARIAS BICICLETAS.

NA SUA PRÓXIMA EDIÇÃO O TICO-TICO NÃO SÓ LANÇARÁAS BASES DO

Grande Concurso de FériasCOMO TAMBÉM PUBLICARÁ O MAPA DO CONCURSO, DANDOINICIO AUTOMATICAMENTE AO CERTAMEN.

VEJAM, NA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, O QUE SERÁ O"Grande Concurso de Férias d'0 Tico-Tico"

Aned ótaAs .ins ila espliíngeO monumento mais célebre do num-

do é, sem dúvida, a grande esfingeque ha mais de quatro mil anos, seergue imponente na planície de Gizé,no Egito.

Assim sendo, não ha idioma quenão a tenha descrito, nem povo quenão a desenhasse, fotografasse oumedido. As medidas da esfinge nãoforam, porém, tomadas com a exali-dão que era de desejar. Convencidodisso, o Instituto Egipcio, do Cairo,acaba' de ordenar a medição do im-portante monumento pelos processoscientíficos modernos. E o resultadofoi saber-se que a esfinge mede 58metros e 37 centimetros de compri-mento, por 34 metros e 11 centime-tros de altura.

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSINATURAS

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dor, 34 — Rio. Telefone: 23:4422.

Um rapaz foi ao capitão do naviooferecer os seus serviços de piloto.Você conhece bem a saída doporto ?

-— E por que não deve conhecera saída do porto ?

Você conhece os rochedos ?E por que não devo conhecer os

rochedos ?Você conhece bem os bancos de

areia ?E por que não devo conhecer

os bancos de areia ?Perfeitamente, está contratado.

E o capitão confia-lhe o leme.Dez minutos depois, imobilisa-se o

navio.Por exemplo, meu capitão, isto

é o que se chama um banco dc areia.

Page 30: N.* 1738 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1939_01738.pdf · Mauricio, quer que lhe diga si ha algum re-gulamento para o hasteamento de bandei-ras de outros paizes,

25 — Janeiro Í939 — 31 — 0 TICO-TICO

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CLventuraò do ^dfitqutnko

CKlquInhò planeiou n0 Natal, • • • mandar uma cesta de presente pa- ... cesta, cobrindo-a de papeis de -

mais uma travessura. Oueria ... '* a tia Joaquina. Carregou bem a... cores. Depo.s mandou-a por um .. _,.'. '¦'¦— " — whii.wi UIW.Iii _i j_yiin._i._i i.i i.) -"irn+K' \

• 'I

. . . carregaaor. Ouando a tis Joa«quina recebeu a cesta, ficou ...

. . . encantada. E convidou diversa*emiguinhes e amiguinhos para . . »

.. . participar dos doces e trutas. To-dos estavam ar.cioso para ver o . . .

.. conteúdo da cesta. O-ando comgrande surpresa do centro começoua elevar-se qualquer . . .

. coisa estranha. E qual não foi a decepção dos convidados e princi-palmente da tia Joaquina-quando de dentro da cesta surgiu a pret/a fi-,

cura do Benjamim !