n.º 125 dezembro, 2019 ficai atentos e preparados · só o pai é que sabe. o tempo do advento é...

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ENOVAR EDENTOR n.º 125 dezembro, 2019 Ficai atentos e preparados (Mateus 24,36-44)

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Page 1: n.º 125 dezembro, 2019 Ficai atentos e preparados · Só o Pai é que sabe. O Tempo do Advento é um tem-po de expectativa. Na primeira vin-da, Jesus foi humilhado e morto na cruz

ENOVAR EDENTOR

n.º 125dezembro, 2019

Ficai atentose preparados(Mateus 24,36-44)

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Aniversários - dezembro

Presidência dos cultos

Oremos pelos doentes

Senhor, que nos abençoaste com o dom da família: damos-te graças pelo amor, a força e o consolo que as famílias dão aos seus doentes. Volta o teu olhar para os enfermos e protege-os a cada dia. Faz com que este momento doloro-so sirva para unir as famílias, para que os seus membros se preocupem mais uns com os outros e sejam capazes de mani-festar mais abertamente o amor mútuo e a fé em ti. Senhor, acompanha as fa-mílias e abençoa-as, para que elas sin-tam a tua proximidade e ajuda enquanto cuidam dos seus doentes e sofrem com eles. Amém.

(Adaptado de https://pt.aleteia.org/)

4 Margarida Barbosa5 Mário Couto6 Maria João Silva8 Mafalda Cardoso Silva8 Helena Fernandes14 Berta Pinto Cardoso15 Santiago Miguel16 Carlos Duarte22 José Alexandre Fernandes22 Maria Otília Coelho24 Nelsa Meireles27 Hugo Rios30 Tiago Duarte

Rua Barão de S. Cosme, 233 4000-503 [email protected]

01 Diácona Isabel Silva

08 Presbítero Carlos Duarte

15 Díacono Pedro Fernandes

22 Presbítero Carlos Duarte

25 Por definir

29 Díacono Pedro Fernandes

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Mensagem episcopal de Natal

Jesus disse: “vim para que tenhais vida” (S. João 10,10), ou seja, para que tenhais um sentido, um significa-do na vossa vida, para que tenhais consciên-

cia de que há algo para lá da vida sofrida, da alegria estonteante do momento, do inconformismo azedo, da revolta pato-lógica que atrofia, da incompreensão dos ditames da existência. Sim, há algo mais que nos permite “ver” para além do visível e, a partir daí, interpretar as circunstâncias que nos rodeiam. Ora, as narrativas dos Evangelhos de S. Lucas e S. Mateus relacionadas com o nascimen-to de Jesus vêm precisamente anunciar--nos essa outra “realidade” cujo centro é Jesus.

Se reparardes bem o que materializa a novidade que está no nascimento de Jesus é o ENCONTRO. O anjo Gabriel com Maria – o encontro entre a humanidade e a transcendência, a incompreensão humana perante o ato de Deus (“como

é que vai ser isso?”), e a infinita possibi-lidade de Deus (“para Deus nada é im-possível”); Maria com sua prima Isabel – o encontro da humanidade de João, com a divindade do que vai nascer; o Anjo do Senhor com José no sonho – o encontro da transcendência com a preocupação de José (“não temas receber Maria, tua mu-lher”); o Anjo do Senhor com os pastores atemorizados – (“não temais! Eis que vos anuncio uma grande alegria”) e destes com o Menino Jesus – a procura do en-tendimento perante o incompreensível (“vamos ver o que aconteceu”); os magos do Oriente com Herodes – o humano enigmático, e depois, com o menino Je-sus em humildade.

O Encontro de gente com gente, que nem sempre sabe, que se questiona, que busca e reflete, que aceita e dialoga, de gente que se deixam tomar por uma outra “visão” da vida e aceita caminhar, alimentando encontros que geram vida.

Um Natal de Encontros verdadeiros e transformadores.

+ Fernando

01 Diácona Isabel Silva

08 Presbítero Carlos Duarte

15 Díacono Pedro Fernandes

22 Presbítero Carlos Duarte

25 Por definir

29 Díacono Pedro Fernandes

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S. Mateus 24,36-44

Com o 1.º Domingo do Advento inicia-se o ano litúrgico, que difere do ano civil. O Tempo do Advento compreende os quatro domingos anteriores ao dia de Natal.

A leitura do Evangelho do 1.º Do-mingo do Advento é uma leitura profética sobre a Vinda do Filho do Homem, ou seja sobre a segunda vinda de Jesus. É, aparentemente, um pouco estranha a leitura que nos é proposta. Antecedendo o Advento, o Dia de Natal, o dia do nascimento do Menino a quem foi dado o nome de Jesus, porquê fa-lar da sua segunda vinda?

Esta estranheza tem o efeito de nos levar a reflectir sobre a cele-bração que fazemos do nascimen-to do Menino. Os cristãos celebram

1.º Domingo do Advento 1 de dezembro de 2019

o nascimento de Jesus, represen-tando-o com as figuras dos presé-pios, mas muitos esquecem a ver-dadeira missão de Deus que se fez Homem, no nascimento de Jesus e que está relacionada com a sua segunda vinda.

O Menino que nasceu é o Deus connosco, o Emanuel. Menino que cresceu como qualquer outro meni-no, em sabedoria e em idade. Quan-do chegado o tempo oportuno, procurou João para ser baptizado e desde esse momento revelou o ver-dadeiro significado do Deus connos-co, através dos seus ensinamentos e no testemunho que deu do poder e da glória do Pai. Missão interrompi-da com a Morte na Cruz, por vontade do Pai, mas que continua com a sua Ressurreição e Ascensão, no Cristo vivo que há-de voltar.

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Antes de ser elevado aos céus, Jesus prometeu aos seus discípu-los que havia de voltar com poder e em grande glória. Os discípulos maravilhados com o tempo que tinham vivido na presença de Je-sus ficaram na expectativa de que a segunda vinda seria breve. Je-sus, porém, alertou: o dia e a hora destes acontecimentos é que nin-guém sabe: nem os anjos, nem o Filho. Só o Pai é que sabe.

O Tempo do Advento é um tem-po de expectativa. Na primeira vin-da, Jesus foi humilhado e morto na cruz. Na segunda vinda Jesus virá com poder e glória, mas ninguém sabe quando será. Nas últimas ins-truções aos discípulos Jesus exor-

tou: estejam também preparados, porque o Filho do Homem virá quando menos o esperam.

Ao começarmos o ano litúrgico, que vamos acompanhar com as grandes celebrações da Fé Cristã e o Ministério de Jesus, somos exor-tados a estar sempre preparados. Não podemos esquecer “o estado de preparados” quando nos en-volvermos demasiado nas grandes celebrações, ou quando nos deixa-mos esmorecer no tempo comum, menos festivo. Temos de estar sempre preparados para a Vinda do Filho do Homem, todos os dias na nossa vida.

Carlos Duarte, Presbítero

2.º Domingo do AdventoDomingo da Bíblia

8 de dezembro de 2019

S. Mateus 3,1-12

Neste texto a palavra mais impor-tante, no meu entendimento, é «ar-rependimento», que poucos de nós usam atualmente, e ainda menos a usam com sinceridade. João, o Bap-tista, «o maior dos profetas, segundo as próprias palavras do Senhor, exige arrependimento e confissão de pe-cados ANTES de baptizar as pessoas. Mas avisa-nos de algo que temos ten-dência a esquecer: que Jesus salva os

pecados daqueles que sinceramente se arrependem, e, como tal, mudam o seu comportamento em circunstân-cias parecidas nas quais pecaram.

Como muitos daqueles que vi-veram no nosso tempo histórico da primeira vinda de Jesus, João parece acreditar que esta será a época do Ju-ízo final definitivo. Apenas após a Sua ressurreição e anunciação da vinda do Paráclito antes da Sua (e defini-tiva) vinda, se consciencializaram os cristãos de então que a instauração

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S. Mateus 11,2-11

João Batista, na prisão, encontrou um meio de comunicar-se com Je-sus a fim de confirmar para seus discípulos que Ele era aquele que havia de vir e para quem ele havia aberto o caminho. Não, que João Batista duvidasse, mas para, mais uma vez, apontar Jesus como o

definitiva do reino de Deus ainda de-morava. No entanto, o Reino de Deus começou com a Sua primeira vinda e cabe-nos a nós preparar o caminho para que ele ocorra. Ou talvez João estivesse a profetizar sobre a segunda vinda; a missão de alguns profetas é profetizar.

Arrepender-nos, mudar de vida exige humildade, contrição, cruz e

sofrimento, Graça e entrega a Deus de nossas vidas, em plena gratidão e confiança. Tal foi o testemunho de João (juntamente com a sua pobre-za extrema). Possamos nós ter uma pouco da Sua confiança e coragem para sermos construtores do Seu rei-no.

Clara Costa Oliveira

3.º Domingo do Advento 15 de dezembro de 2019

verdadeiro Messias que viera salvar a humanidade. “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?” Essa indagação é para nós hoje, muito pertinente, pois vez ou outra nós nos esquecemos de que Jesus já veio, cumpriu com a Sua Missão de Salvador, ressuscitou, su-biu aos céus, está sentado à direita do Pai e nos enviou o Seu Espírito Santo que permanece connosco e

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realiza em nós também, todas as obras que fez naquele tempo.

Perdemos a noção da realidade espiritual em que vivemos e ficamos esperando por sinais que venham de fora e nos apegamos às pessoas como se elas fossem o próprio Je-sus. Precisamos enxergar os mila-gres que Jesus realiza hoje no meio de nós, dentro de nós, para que pos-samos contar a todos o que vimos e ouvimos! A obra de Deus é espiritu-al e se manifesta em nós de dentro para fora e, se abrimos o nosso cora-ção, milagres também acontecerão.

O reino dos céus está dentro de nós, por isso, somos ainda mais bem--aventurados do que João Batista que pregava um batismo somente

de conversão. Nós fomos batizados com o Espírito Santo, recuperamos a graça santificante e temos diante do Pai um intercessor que justifica os nossos pecados e nos cobre com a Sua Misericórdia. Somos hoje tam-bém os João Batista que nos comu-nicamos com Jesus e comunicamos ao mundo que Ele está vivo e atu-ante na nossa vida. – Ainda esperas encontrar Jesus, esperando dos ho-mens? – Tens consciência de que o reino dos céus está no teu coração? – Tens bem aproveitado o tempo em que vives? – Quais os milagres que Jesus tem operado na tua vida? – Tens comunicado isso ao mundo?

Rafael Coelho

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S. Mateus 1,18-25

Mateus 1:23 – a partir de Isaías 7:14

“A Virgem ficará grávida e dará à luz um filho…”

Neste último Domingo do Adven-to, Mateus anuncia o cumprimento de uma profecia tão antiga quanto a existência de Isaías. Para além do espanto no tempo em que foi pro-nunciada, a pouca probabilidade de se cumprir na realidade humana, e agora a surpresa do seu cumpri-mento, devemos guardar dela um sentido não apenas para esta época, mas que ela contém a semente de uma esperança permanente. Diz-se que ao se deitarem à noite os que

levaram a cabo grandes revoluções durante o dia, se questionam sobre o sentido dos seus actos e pergun-tam: “E agora?”. A profecia feita por Isaías esperou muito tempo para se cumprir, mas vai concretizar-se na História Humana! E agora? O que fica desta profecia? Jesus nasci-do de mulher, Cristo Filho de Deus daqui a pouco morto, e sepultado, fazendo com que a extremidade oposta desta profecia se concretize na Ressurreição. Assim esperamos até à Sexta-Feira Santa a renovação completa do seu sentido, dizendo a mesma coisa de outra forma: “Uma sepultura ficará grávida e devolve-rá à luz O Filho Ressurecto”! Estes são os extremos das profecias que

4.º Domingo do Advento 22 de dezembro de 2019

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fazem mundos novos e espalham uma esperança que nunca acaba. As profecias de Deus não se per-dem nem se concretizam apenas uma vez, porque o seu cumprimen-to não as esvazia de sentido, mas adquirem novos sentidos. Desde o dia do nosso nascimento ao dia da nossa morte, a vida move-se entre a manjedoura e a sepultura, mas sabendo que entre as duas no iní-cio nos encontramos com o Menino Jesus enfaixado e no outro extre-mo nos encontramos com o Cristo Triunfante e Ressurreto. Entre a vida e a morte o inexplicável acontece continuamente. Tão inexplicável como uma Virgem dar à luz um Fi-lho, ou um morto Ressuscitar. Esta promessa lembra-nos que Deus não se rege pelas regras que criou para nós, que não tem que obe-decer à ordem do mundo, e que Ele está acima de tudo e de todos

e de todas as coisas. Enquanto não aceitarmos e creremos nesta sua Grandeza nunca estaremos aten-tos às coisas inexplicáveis que nos acontecem todos os dias. Estão-nos profetizados acontecimentos inefá-veis, nem sempre grandes, visíveis ou notórios como gostaríamos, mas que sempre se fazem sentir. As suas profecias cumpridas ou por cum-prir, ou que se cumprem de formas diferentes tantas vezes quantas as necessárias, e que são inexplicáveis aos olhos humanos, são a forma de nunca esquecermos que Ele veio habitar permanentemente entre nós em Espírito. Quer no Natal, quer logo na Páscoa somos feitos um povo para testemunhar que a partir de agora habita para sempre entre nós, por nós e para nós, o Senhor da Liberdade, do Improvável e do Inex-plicável…

José Manuel Cerqueira

Vigília de Natal 24 de dezembro de 2019

S. Lucas 2,1-20

A cidade de ‘Beth Elem’ e’ menciona-da 3 vezes na narrativa do nascimen-to de Cristo em Lucas 2. Belém Efrata era apenas uma vila a 6 milhas do su-doeste de Jerusalém, que de acordo a tradição católica foi onde S. Jeróni-mo fez a tradução em latim da Bíblia chamada Vulgata; uma tradução que

tem alimentado espiritualmente ge-rações de cristãos ao redor do globo.

Era chamada Efrata, que significa ‘Fértil’ pois com 27 m acima do nível do mar, permitia uma bela vista em todas as direções, para as serras plan-tadas com vinhas, figueiras, amen-doeiras e nos vales, o intenso cultivo de grãos como trigo que fez Belém conhecida como ‘Casa do Pão’. Foi

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durante as colheitas que Ruth e Boaz conheceram e casaram-se. E desta família, nasceu Davi, o zeloso e dedi-cado pastor do seu rebanho.

De Belém também veio Jesus, anunciado por anjos, esperado por toda Belém de Judá, adorado pelos pastores desta mesma comarca. Ora, aqueles pastores talvez não tinham acesso a pãozinho quente, das pas-telarias modernas. E provavelmen-te não tinham acesso ao sistema de purificação do templo e da cidade para banhar-se antes de jantar e dar graças pelo alimento, mas a estes mesmos pastores, nas suas precárias condições, veio um coro de anjos que fez um dos concertos mais brilhantes na história de Belém.

Com ou sem fome, com mãos lim-pas ou não, impuros ou naos, os pas-tores entraram na cidade a procura de Jesus que como pão da vida, que em vida e ressurreição, fez –se ali-mento espiritual para o mundo. Não podemos viver sem pão; mas nem só de pão de trigo vive o ser huma-no. Temos outros tipos de fome. Te-mos fome de afeto, de compreensão, de amizade e fome de Deus. Foi para este vazio e para outras fomes mais para as quais Cristo propõe-se ser ali-mento. Mahatma Gandhi disse bem: Há pessoas no mundo tao famintas, que Deus pode revelar-se para elas apenas como pão. Vamos a Belém.

Abilene Fischer, Presbítera

Dia de Natal 25 de dezembro de 2019

S. Lucas 2,1-20

Sempre existiu no homem o anseio da vida plena, conforme o projeto ori-ginal de Deus; mas, na realidade, esse anseio fica muitas vezes frustrado pelo domínio que o egoísmo, a injus-

tiça, a mentira e a opressão exercem sobre o homem. Toda a obra de Je-sus consistirá em capacitar o homem para a vida nova, a vida plena, a fim de que ele possa realizar em si mes-mo o projeto de Deus.

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A transformação da “Palavra” em “carne” (em menino do presépio de Belém) é a espantosa aventura de um Deus que ama e que, por amor, aceita revestir-Se da nossa fragili-dade para nos dar vida em plenitu-de. Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse incrível passo de Deus, expressão extrema de um amor sem limites.

Acolher a “Palavra” é deixar que Je-sus nos transforme, nos dê a vida ple-na, a fim de nos tornarmos verdadei-ramente “filhos de Deus”. O presépio que hoje contemplamos é, apenas, um quadro bonito e terno, ou uma interpelação a acolher a “Palavra”, de forma a crescermos até à dimensão do homem novo?

Hoje, como ontem, a “Palavra” con-tinua a confrontar-se com os siste-mas geradores de morte e a procurar eliminar na origem tudo o que rouba a vida plena e a felicidade do homem. Sensíveis à “Palavra”, embarcados na mesma aventura de Jesus – a “Pala-vra” viva de Deus – como nos situa-mos diante de tudo aquilo que rouba a vida ao homem? Podemos pactuar com a mentira, o oportunismo, a cor-rupção, a violência, a exploração dos pobres, a miséria, as limitações aos direitos do homem, a destruição da dignidade dos mais fracos?

Será que a conduta que nos retrata é aquela que queremos deixar como exemplo aos que nos seguirão?

Jorge Filipe Fernandes, adaptado de dehonianos.org

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Santo Estevão, Protomártir 26 de dezembro de 2019

S. Mateus 10,17-22Chamam “protomártir” a Santo Es-

tevão porque foi o primeiro mártir de toda a história católica. Santo Estevão era um dos homens de confiança dos apóstolos; falou e defendeu muito bem Jesus, o que fez gerar certo des-conforto entre os judeus. Por isso, a tradição assinala que foi levado ante o Tribunal Supremo da Nação, o Sa-nedrín, para ser acusado, por falsas testemunhas, as quais argumenta-ram que Estevão afirmava que Jesus ia destruir o templo e que ia acabar com as leis de Moisés.

Entretanto, o santo não se atemo-rizou, bem pelo contrário, pronun-ciou um impressionante discurso no qual foi recordando toda a história do povo do Israel e através do qual

exortou aos judeus a retificarem-se, repreendendo-os por terem chegado ao extremo de não só não reconhe-cerem o Salvador, mas também de o terem, além disso, crucificado. Cheios de ira, estes arrastaram-no para fora da cidade e apedrejaram.no.

Os que o apedrejavam deixaram as suass vestes junto de um jovem cha-mado Saulo (o futuro São Paulo que se converterá pelas orações deste mártir) e que aprovava aquele delito. Enquanto o apedrejavam, Estevão dizia: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. E de joelhos disse com voz forte: “Senhor, não leves em conta este pecado”. E dizendo isto, morreu.

Os cristãos resgataram-no e deram ao seu corpo uma digna sepultura.

Pedro Fernandes, adaptado de www.acidigital.com

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S. João Evangelista 27 de dezembro de 2019

S. João 21,20-24Do apóstolo João é conhecida nos

Evangelhos a sua família: o pai era Zebedeu, o irmão era o apóstolo Tia-go; de profissão era pescador, ou tal-vez membro de uma sociedade fami-liar de pesca na qual, provavelmente, colaboravam outros dois irmãos, os apóstolos Simão Pedro e André.

A sua vocação – chamamento – ocorreu precisamente no ambiente de trabalho e partir desse momento João foi cooptado por Jesus para o grupo restrito das três testemunhas privilegiadas, que compreendia Pe-dro e Tiago. São eles a assistir em ex-clusivo à ressurreição da filha de Jairo, à transfiguração, à oração do Getsé-mani, antes da prisão e morte.

João reaparece nos Atos dos Após-tolos, frequentemente em conexão com Pedro, com a missão de evange-lizador. Paulo coloca-o entre as “co-lunas” da Igreja de Jerusalém, junta-mente com Pedro e Tiago “irmão do Senhor”.

Uma consideração à parte merece a figura misteriosa do «discípulo que Jesus amava», que entra em cena no quarto Evangelho apenas no fim, quando está para se cumprir a «hora» da paixão, morte e glorificação pas-cal de Cristo. É convicção tradicional que seja um auto-retrato do próprio apóstolo João. E como outras tentati-vas de identificação são substancial-mente impraticáveis, continua-se a reter a linha tradicional que procura sobrepor o rosto de João ao do «dis-cípulo amado» que tinha «repousa-do sobre o peito de Jesus». Talvez se possa imaginar uma especificação posterior na complexa história da re-dação do quarto Evangelho.

Em síntese, podemos dizer que João constitui uma das figuras de mais alto relevo no interior do colégio apostólico dos Doze.

José Manuel Santos, adaptado de https://www.snpcultura.org

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Santos Inocentes 28 de dezembro de 2019

S. João 21,20-24

Poucos dias depois do Natal, a 28 de Dezembro, celebra a Igreja o dia dos Santos Inocentes. Celebração fundamentada no testemunho dei-xado pelo evangelista S. Mateus.

Herodes era o rei da região da Ju-deia no tempo do nascimento do Menino Jesus. Teve conhecimento que uns sábios do Oriente vieram a Jerusalém à procura do rei dos judeus que acabava de nascer, conforme ti-nham interpretado pela sua estrela, que viram nas suas terras e queriam adorá-lo.

Herodes quando teve conhecimen-to desta procura ficou muito preocu-pado. Depois de se informar, chamou os sábios e mandou-os a Belém com uma recomendação: quando encon-trassem o menino deviam vir dizer-

-lhe, que ele também queria ir ado-rá-lo.

Os sábios foram a Belém e guiados por uma estrela, encontraram o Me-nino Jesus. Adoraram o Menino e en-tregaram as suas ofertas. Depois de avisados em sonhos por Deus, parti-ram e nada disseram a Herodes.

Quando Herodes descobriu que os sábios tinham partido e não lhe deram conhecimento do local onde estava o menino, mandou matar em Belém e arredores todos os meninos com idade inferior a dois anos. À mor-te destes meninos com idade inferior a dois anos a Igreja chama a morte dos Santos Inocentes.

A morte destas crianças menores de dois anos, que não terão tido a noção do que se estava a passar e relaciona-da com o nascimento do menino Je-

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sus deixa-nos abalados por o Senhor não ter protegido estes inocentes.

Crianças que morreram vítimas do medo e crueldade de um tirano. Não terão sido as primeiras e não serão as últimas. Em tempo de guerra, mui-tas crianças são vítimas inocentes da violência tirânica das armas. Em tempo de fome, muitas mães não conseguem alimentos ou amamen-tar as suas crianças, que acabam por morrer vítimas da tirania da fome. Em ambientes de pobreza, muitas crianças morrem vítimas da tirania da falta de cuidados médicos ou da falta de medicamentos. E também há as crianças abandonadas pelos pais, porque estes não têm capacidade de assumirem a responsabilidade da paternidade, que acabam vítimas da tirania do abandono.

O mundo ao longo de todos os tempos viu e continua a ver crianças inocentes a morrer vítimas de “outros tiranos”. Os cristãos não podem ficar indiferentes às vítimas inocentes. De-vem lembrar-se da parábola do Bom Samaritano e ajudar as crianças que correm o risco de se tornarem vítimas de “outros tiranos”. E se a comunica-ção nos fala das vítimas inocente nos mais diversos lugares deste mun-do, devemos, também, dar atenção àquelas que mais perto de nós estão e que muitas vezes não reparamos.

Oremos para que o Senhor nos aju-de a estar atentos para evitarmos que continue a aumentar o número de crianças vítimas de “outros tiranos”, qualquer que seja a origem da tirania.

Carlos Duarte, Presbítero

1.º domingo depois do Natal 29 de dezembro de 2019

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S. Mateus 2,13-23

A Sagrada Família é uma família onde se escuta a Palavra de Deus e onde se aprende a ler os sinais de Deus... É na escuta da Palavra que esta família consegue encontrar as soluções para vencer as contrarieda-des e para ajudar os membros a ven-cer os riscos que correm; é na escuta de Deus que esta família consegue descobrir os caminhos a percorrer, a fim de assegurar a cada um dos seus membros a vida e o futuro. A nossa família é uma família onde se escuta a Palavra de Deus, onde se procuram ler os sinais de Deus, onde se procura perceber o que Deus diz? Encontra-mos tempo para reunir a família à volta da Palavra de Deus e para parti-lhar, em família, a Palavra de Deus? A nossa família é uma família que fala com Deus?

A Sagrada Família é, ainda, uma família que obedece a Deus... Diante das indicações de Deus, não discute

nem argumenta; mas cumpre à risca os desígnios de Deus... E é precisa-mente o cumprimento obediente dos projetos de Deus que assegura a esta família um futuro de vida, de tranqui-lidade e de paz. A nossa família aceita com serenidade os esquemas e a ló-gica de Deus e percorre, com confian-ça, os caminhos de Deus?

Neste tempo de Natal convém não esquecermos o tema central à volta do qual se constrói o Evangelho que hoje nos é proposto: Jesus é o Deus que vem ao nosso encontro, a fim de cumprir o projeto de salvação que o Pai tem para os homens... A sua mis-são passa por constituir um novo Povo de Deus, dar-lhe uma Lei (a Lei do “Reino”) e conduzi-lo para a terra da liberdade, para a vida definitiva. Estamos dispostos a acolher Jesus como o nosso libertador e a embarcar com Ele nessa caminhada da terra da escravidão para a terra da liberdade?

Jorge Filipe Fernandes, adaptado de dehonianos.org

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REFLEXÃO

Uma educação religiosa está dire-tamente ligada a resultados positivos em jovens adultos.

Educar os filhos na fé não traz só benefícios espirituais. Um estudo recente da Harvard revela que as crianças beneficiam, também, física e mentalmente da formação religiosa.

O estudo, divulgado em 2018 pela Harvard T. H. Chan School of Public Health, descobriu que as crianças que participavam na missa semanal-mente ou tinham uma vida de oração ativa eram mais positivas e tinham maior satisfação com a vida quando atingiam os vinte anos. Esses jovens adultos tinham uma tendência a es-colher um estilo de vida mais saudá-vel – evitando beber, fumar, usar dro-gas e a promiscuidade sexual.

Usando uma amostra de 5.000 crianças durante um período de 8-14 anos, o estudo trouxe revelações im-pressionantes: pelo menos 18% dos frequentadores regulares da igreja relataram níveis mais altos de felici-

dade nos seus vinte anos do que os seus colegas não religiosos. E, mais importante, 29% tendiam a unir-se a causas comunitárias e 33% afasta-vam-se das drogas ilícitas.

Um dos autores do estudo, Ying Chen, reconheceu que a formação religiosa das crianças no contexto fa-miliar e da igreja “pode afetar pode-rosamente a sua saúde física, saúde mental, felicidade e bem-estar geral”.

Este não é o primeiro estudo a de-monstrar as vantagens de uma edu-cação religiosa. Segundo a diretora do Centro DeVos para a Religião e da Sociedade Civil da Fundação Herita-ge, Emilie Kao, “as crenças religiosas dão às pessoas forças espirituais que levam a hábitos saudáveis, constro-em as suas redes sociais e dão-lhes a capacidade de superar os obstáculos nas suas vidas”.

O estudo pode ajudar a servir como motivação para os pais.

Fonte: pt.aleteia.org/2019/06/17

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Vamos então ao sétimo “Passatempo RR”. As mesmas… 30 palavras escon-didas de uma parábola. Os leitores que quiserem “concorrer” deverão enviar a solução (as 30 palavras encontradas e o nome da parábola) para o mail [email protected]. Solução?

Na edição de janeiro do RR.

Solução do passatempo de novembro 2019Parabola: A viúva e o juiz — Lucas 18.2-5Palavras escondidas: Adversário. Atender. Causa. Cidades. Clamam. Consigo. Constantemen-

te. Continue. Defende-me. Desanimar. Deus. Escolhidos. Homens. Incomoda. Injusto. Jesus. Juiz. Nem. Nunca. Orar. Ou. Parábola. Respeitava. Sempre. Senhor. Sua. Temia. Tempo. Visitas. Viúva.

D P I A I O O R A R K S E M P R E F

T A P J E S U S X S U I U S X R T S

A R I J X T U K C W Ç W E A - L S O

A Á V N U N C A K D E S A N I M A R

R B B P O R O I L E U F K A N P Y O

F O T C H J U T Q D I V K N J H Q N

Y L Y I S U U E W E S I I E U O M F

A A C D P I H M F U - S Q M S M M V

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F Z R E S P E I T A V A P E Ç S A V

C O N S I G O O S S U S N P Q P Q A

K I U H Q J E Y U B E E U S X J D I

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A X Y B I Y L H D D C L A M A M Y H

N F V V W M J O W Q A D M J S J S F

A D V E R S Á R I O D X K U I S D E

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Tempo da Criação

Como foi amplamente divulgado e tivemos oportunidade de orar do-minicalmente, decorreu entre o dia 1 de Setembro e do dia 4 de Outubro o Tempo de Oração pela Criação.

Neste contexto, a AETP, dentro do programa de trabalho com os jovens do projeto Pés no Risco e abrindo a participação à comunidade ao seu redor, levou a cabo um pequeno mo-mento de encerramento deste tem-po, que ocorreu no templo da Paró-quia de S. João Evangelista, no dia 4 de Outubro passado.

Para além da oração pela criação, também houve um momento de ce-

lebração pelo dia de S. Francisco de Assis que se comemora, exatamente neste dia.

Todos os presentes tiveram, ainda, a oportunidade de participar numa di-nâmica que se chama a Teia da Vida e que consistiu no desenrolar de um novelo de corda, que ia sendo “atira-do” de participante em participante, ao mesmo tempo que se agradecia pela beleza da criação.

O RR teve a possibilidade de aderir a esta iniciativa, o que muito nos satis-fez pelo testemunho dado por todos os que se associaram a esta atividade.

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Latin American, Caribbean and Iberian PeninsulaPartnership Meeting

Pelo 5.º ano consecutivo que a Tri-nity Church Wall Street, de Nova Ior-que, nos Estados Unidos da América, organiza um encontro que congre-ga as igrejas anglicanas sediadas na América Latina, Caraíbas e Península Ibérica.

Este ano o encontro decorreu em Curitiba, no Brasil, entre os dias 24 e 29 de Outubro, onde se reuniram cer-ca de 200 pessoas, vindas de diferen-tes países, com o tema: “Parcerias em Liderança: identificar e equipar lide-ranças emergentes”. A representar a Igreja Lusitana, no mesmo, estiveram o nosso Bispo Diocesano, D. Jorge, a Coordenadora do SJIL, Mariana Sá Couto e o Diácono Pedro Fernandes.

Foi um tempo muito rico de tra-balho, companheirismo, partilha e louvor, no qual foi possível conhecer

a realidade e o trabalho desenvolvido nas diversas igrejas presentes, num encontro superiormente dirigido pelo Reverendo Mark Bozzuti-Jones.

Com temas diversos, onde as ques-tões da igualde de género, dos gru-pos LGBT e das políticas sociais em vigor nos diferentes países, tiveram um particular enfoque, todas as in-tervenções foram centradas num verdadeiro sentido de testemunho cristão, que a todos orienta.

Após a vivência desses intensos dias, sustentados num programa cheio de atividade e rigoroso cumpri-mento horário, a representação Lu-sitana teve a oportunidade de visitar a Diocese do Rio de Janeiro, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, entre os dias 29 de Outubro e 3 de Novem-bro, onde fomos encantadoramente

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recebidos e acompanhados por um grupo de pessoas, dos quais faziam parte o Bispo Eduardo e sua mulher, Reverenda Inamar, a Reverenda Ar-linda, que nos acolheu (Bispo e Di-ácono) em sua casa e do Reverendo Luís Coelho, que abriu as portas da sua habitação, e do seu marido Nél-son, à nossa irmã, em Cristo, Mariana.

Durante esta estadia no Rio de Ja-neiro foi-nos possível perceber uma realidade social com caraterísticas e preocupações bem diferentes das que estamos habituados a lidar e,

ao mesmo tempo, tivemos a opor-tunidade de louvar e testemunhar a Deus, participando no culto domini-cal na Catedral do Redentor, onde o Bispo D. Jorge presidiu à celebração e dirigiu a palavra à comunidade.

Foi um tempo altamente enrique-cedor e com a excelente companhia da Mariana e do Bispo D. Jorge, para além de uma oportunidade única e extraordinária que eu, Pedro, agrade-ço ter-me sido concedida a possibili-dade de a viver e experimentar.

Fórum Ecuménico Jovem

No dia 26 de Outubro, na cidade da Co-vilhã, o FEJ realizou o seu 30.º encontro, o que não deixa de ser uma marca im-portante e significativa no testemunho de fé e de ecumenismo que este evento representa.

Ao contrário do que é habitual, este ano não foi possível ter a participação de membros da nossa pa-róquia, neste magnifico momento de partilha cristã. De qualquer modo, e dada a importância que este en-contro tem no calendário de atividades ecuménicas na-cionais, o RR não quis deixar de dar noticia do mesmo.

O RR congratula-se com este trabalho e faz votos para que no próximo ano a nossa paróquia possa ter membros presentes no novo encontro.

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“Uma Carta para o Jorge Barros”Em primeiro

lugar gostaria de agradecer ao Renovar Redentor o pedido que me foi feito para escrever alguns pensa-mentos sobre

o nosso Irmão Jorge Barros, falecido recentemente, colaborador desta publi-cação, e ultimamente assistente assíduo na Paróquia do Redentor da Igreja Lusi-tana.

“Bem-aventurado aquele a quem Tu escolhes e fazes chegar a ti, para que ha-bite nos teus átrios…” Salmo 65:4a

Não é necessário confessar a minha dificuldade em escrever este texto. Após a morte de alguém que esteve pre-sente nas nossas vidas desde que nos conhecemos, a memória pode abrir-se, ou misturar acontecimentos ou ser se-letiva. Quando as pessoas desaparecem pela via da morte parece que na nossa memória estão mais vivas do que nun-ca. É o que se passa comigo em relação ao Jorge Barros.

É-me impossível esquecer a sua pre-sença em qualquer lugar onde com ele tivesse trabalhado. Impunha-se por diversos aspetos. De todos, o que me chamava mais à atenção era a sua inte-ligência, o seu espírito acutilante e ana-lítico. Vindo do Curso de Medicina que deixou a duas cadeiras do fim para se-guir o Ministério, na forma de abordar os

assuntos acompanhou-o sempre uma capacidade médica, quase implacável e técnica, de discernir os espíritos. Discer-nia e dissecava o espírito dos textos, o alcance das afirmações, as implicações futuras das decisões e as suas respetivas consequências, as intenções ou os inte-resses. Essa capacidade de ser perspicaz haveria de lhe trazer muitas amarguras! Isso fez dele um homem inquieto e em permanente estado de exaltação, que muitas vezes lhe toldava a capacidade de comunicação e diálogo, sempre em nome da sua intransigência na luta por aquilo que ele achava ser o melhor. As vezes, que nos aborrecemos um com o outro, e não foram poucas, de dentro dele surgia subitamente um Jorge irras-cível, de difícil contacto e nulo diálogo. Mas sempre serenou. Mas sempre sere-namos. Agora posso dizer que sempre fomos amigos até ao fim, até porque quase sempre ele estava certo e eu qua-se sempre errado…

Surgiam-lhe permanentemente mundos alternativos a cada versículo da Escritura, porque dominava muitas matérias, em primeiro lugar o Antigo Testamento. Não apenas o texto, mas a sua origem, a sua evolução, a sua re-lação com o Novo testamento e o uso que o Novo Testamento deu ao Antigo. Dominava a História de Israel com uma sabedoria irrepreensível. Não apenas a História espiritual, religiosa, ritual ou te-ológica, mas as tradições alternativas, as variantes da espiritualidade, os conflitos entre os diversos grupos religiosos, po-

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líticos e sociais de Israel, as hierarquias e os problemas relacionados com a Monarquia e a cidade de Jerusalém, as datas, as batalhas, os locais e os per-sonagens envolvidos. Para isto, Deus providenciou-lhe uma memória invul-gar. Era capaz de se recordar com uma clareza chocante de acontecimentos, documentos ou opiniões com décadas e quando encontrava contradições de discurso para além do razoável, não he-sitava em denuncia-los, fosse com que quem fosse…

Possuía um saber enciclopédico sobre a Reforma, as Igrejas Cristãs no contexto histórico da Europa, da América do Nor-te ou da América-Latina, sobre o de-senvolvimento das Igrejas Protestantes da Europa do Sul, mas também sobre os Quakers, os Amish, os Sunitas ou os Xiitas.

Poucos devem ser os membros das comunidades cristãs que não tenham recebido uma das suas famosas e icó-nicas cartas… Com uma carta no centro da folha e outra carta à volta, como se fosse uma carta dentro de outra. No cen-tro a carta escrita na sua velhinha Remington, ainda com bobines de carbono, que de tanto escrever já lhe faltavam letras que ele corrigia diligentemente à mão (o que só queria dizer que pensava no que escre-via, escrevia o que pensava e lia tudo de novo). Sem nunca esquecer que do outro lado da folha ainda havia outra folha à espera de mais ideias súbitas, urgentes e

imprescindíveis para explicar tudo ainda mais e melhor para que não restassem dúvidas!

Finalmente havia um Jorge que pou-cos conheceram porque não encontra-va interlocutores à altura. O Jorge da paixão pelos jornais, pelas edições de História Universal, da National Geogra-phical Magazine, da Visão, da Sábado, o apreciador de música erudita, o da Nu-mismática, da Filatelia, o que partilhava comigo a paixão pelas miniaturas ferro-viárias, mas mais enigmático e silencioso de todos era o Jorge da Guerra Colonial! Finalmente o Jorge desinteressado de si mesmo...

Ao escrever estas letras, penso que ele gostaria de saber o que nunca lhe disse abertamente porque cedo percebi que era pouco dado a elogios e homena-gens que nunca aceitou, e partilho com todos os que lerem estas notas, que sempre nutri por ele uma admiração cristã incondicional, e talvez ele tam-

bém gostasse, que sem es-quecer a Cristo, ao recordá--lo, termino resumindo a sua vida da mesma forma como em epígrafe, com um texto do Salmista, do “seu” Antigo Testamento:

“O zelo pela tua casa me devorou…” Salmo 69:9

Jorge, até breve se Deus quiser.

José Manuel Cerqueira

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Homenagem a Diogo Cassels Já é uma longa tradição a romagem

ao Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, onde se encontra o busto de Dio-go Cassels, organizada pela AETP, no dia em que se celebra o aniversário da sua partida para Deus. Assim aconteceu no passado dia 7 de Novembro.

Desde dos meninos da Creche e Jar-dim de Infância, que levam flores e cantam ao Sr. Dioguinho, até à presença de grupo de utentes do Centro Social do Bom Pastor, passando pela partici-pação de colaboradores da Associação, membros da igreja (nossa paróquia in-cluída), dos órgãos sociais da instituição, das autoridades locais e de transeuntes, todos se juntaram nesta singela, mas

sentida homenagem, de profundo re-conhecimento pelo trabalho lançado e desenvolvido por este benemérito e que continua a dar frutos, nos dias de hoje.

O RR também esteve lá a testemu-nhar este momento, ao qual se junto a inauguração da obra de um mural na fronte da Avenida da República em ho-menagem a Diogo Cassels, à Escola e Igreja do Torne.

Aqui fica perpetuado o momento da homenagem, bem como do anda-mento da obra do mural, em foto tirada e enviada por uma nossa paroquiana, que não hesitou em faze-lo ao sentir-se agradavelmente surpreendida com esta iniciativa, de cariz artístico.

CasamentoNo passado sábado, dia 9 de Novem-

bro, o Diácono Pedro Fernandes, mem-bro da nossa paróquia, teve a oportuni-dade, por indicação do Bispo Diocesano, de celebrar uma Ordem de Oração e Dedicação depois do Casamento Civil. Os noivos manifestaram um enorme desejo de terem um tempo de oração,

de escuta e partilha da Palavra de Deus.Nada disto seria especial, não fosse o

facto de ser a primeira vez que o Diácono em causa dirigiu uma cerimónia deste cariz, bem como por a mesma ter tido alguns pormenores particulares e sur-preendentes.

Para além de ter sido um momento

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de reencontro com a noiva e sua filha, que já conheciam a Igreja Lusitana por via da jovem ter participado em edições do Campo de Férias da nossa igreja, deu-se a curiosidade da cerimónia ter sido uma surpresa para os convidados, família próxima incluída, dado que nin-guém tinha conhecimento do que se ia passar.

Foi uma cerimónia simples, mas de grande significado e cheia de espiritua-lidade, que deixou os noivos, amigos e familiares bastante satisfeitos.

O RR aproveita para desejar ao José Manuel e à Fátima as maiores felicida-des, orando a Deus para os acompanhe, proteja e abençoe no resto da sua vida em comum e na companhia dos seus filhos.

Comissão Permanente Conforme foi anunciado a Comissão Per-

manente da Igreja Lusitana reunião nos dias 15 e 16 de Novembro, passado, no Centro Diocesano, em Vila Nova de Gaia.

Das importantes decisões que foram tomadas nesta reunião, e daquilo que o RR tem conhecimento, destacamos 2, que estão intimamente ligadas ao desenvolvi-mento da missão pastoral da nossa igreja.

Assim, foi com enorme satisfação que o RR acolheu a notícia da colação como Pá-

roca da Presbítera Ilma Rios nas paróquias de S. Mateus, Vila Franca de Xira, e S. Marcos, Salvaterra de Magos, bem como da colação do Presbítero Eduardo Júnior, como Pároco da Paróquia da Sagrada Família, Queluz.

O RR dá graças a Deus pela disponibili-dade manifestada por estes nossos irmãos, em Cristo, e roga a Deus para que os con-tinue a acompanhar, iluminar e guiar neste caminho de serviço à igreja e a Cristo.

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Curso de Imersão ao AnglicanismoNo sábado, 23 de Novembro, deu-se

início ao novo ano letivo do Curso de Imersão ao Anglicanismo, que alguns dos nossos irmãos, em Cristo, de Portu-gal estão frequentar, juntamente com outros irmãos, na Fé, do Brasil.

A data coincidiu, propositadamente, com a presença em Portugal das Pres-bíteras Lúcia Dal Pont e Cármen Etel, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a convite do IAET – Instituto Anglicano de Estudos Teológicos, da Igreja Lusitana, e porque ambas estão envolvidas, com diferentes responsabilidades no CEA – Centro de Estudos Anglicanos, do Brasil, que é o organismo que tutela e gere o curso atrás referido.

O programa para este dia começou às 11h 30m com uma celebração Eucarís-tica, presidida pelo nosso Bispo D. Jorge, na Paróquia do Bom Pastor (Candal), Vila Nova de Gaia, ao que se seguiu um almoço servido nas instalações do Cen-tro Social do Bom Pastor.

Na parte da tarde, numa das salas do referido Centro, as nossas irmãs, em Cristo, fizeram uma apresentação ao grupo presente sobre Missiologia e no final, houve um tempo para que os alu-nos portugueses, que estão a frequentar o dito curso, tivessem a oportunidade de colocar questões, tirar dúvidas e prepa-rar o futuro.

O RR esteve presente neste encontro através do Diácono Pedro Fernandes, que está a frequentar o referido curso, e a paróquia esteve ainda representada pelo seu Pároco, enquanto Vigário-ge-ral, e pela nossa Coadjutora, que aco-litaram o Bispo Diocesano durante a celebração.

Foi um tempo ricamente abençoado, de grande partilha e testemunho cris-tão, com a presença de vários membros das nossas paróquias do Arciprestado do Norte e dos responsáveis do IAET, para além de um grupo de alunos do curso, de Portugal.

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Feirinha de Outono

No cumprimento do que foi definido e planeado pela Junta Paroquial no pro-grama de atividades para o ano de 2019, e no sentido de se promoverem inicia-tivas que possam angariar fundos para o trabalho e missão da nossa paróquia, levou-se a cabo, no passado Sábado, dia 23 de Novembro, o evento a que se inti-tulou de Feirinha de Outono.

Com o empenho da Sociedade de Se-nhoras, com o envolvimento da Escola Dominical, com a participação da co-munidade paroquial e com a adesão de muito amigos que aceitaram o convite que lhes foi dirigido, foi possível propor-cionar, a todos que marcaram presença e se associaram a esta iniciativa, um tempo de grande partilha, convivência e cheio da presença do Espírito Santo.

Contamos com a visita de cerca de 50

pessoas, entre crianças, jovens e adul-tos, com particular destaque para uns quantos convidados que já se habitua-ram a ver nestas iniciativas paroquiais, um sinal claro e inequívoco da vontade e dedicação desta comunidade em fa-zer chegar a missão da igreja para além das “4 paredes”, num testemunho vivo e comprometido da nossa condição de discípulos de Cristo.

O RR ora a Deus para que continue a alimentar e a impulsionar o espirito dos membros da Paróquia, no sentido de fa-zer desta e de outras atividades, um es-teio primordial e de vital importância no desenvolvimento do trabalho da nossa comunidade, na prossecução da Missão da paróquia, em particular, e da Igreja, em geral.

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Inserida no programa de visita à Igreja Lusitana, das nossas irmãs, em Cristo, Lúcia e Cármen, a nossa paróquia teve a oportunidade de acolher e ouvir a men-sagem proferida pela Presbítera Lúcia Dal Pont, durante a celebração eucarís-tica de Domingo, 24 de Novembro.

Foi uma presença e uma partilha mui-to interessante e agradável, que ficou na memória de todos os que tiveram a oportunidade de assistir e ouvir.

A Presbítera Lúcia teve a possibilidade de conhecer as instalações da paróquia, na companhia do nosso pároco e, no final do culto, disponibilizou-se, interes-sadamente, em conversar com alguns membros da paróquia, ouvindo e parti-lhando as diferentes vivências da socie-dade e igreja em Portugal e no Brasil.

Após o Culto, decorreu um almoço nas instalações do Centro Social do Bom

Pastor (Candal), V. N. de Gaia, que con-tou com a presença de membros das paróquias do Redentor e do Bom Pastor, para além, obviamente, da presença das Presbíteras Lúcia e Cármen, esta última tinha participado na celebração eucarís-tica da Paróquia do Bom Pastor, acom-panhando o Presbítero Sérgio Alves, pároco desta comunidade, onde teve a oportunidade de pregar.

O RR esteve no almoço, num convite dirigido ao Diácono Pedro Fernandes e sua família, pelo Presbítero Carlos Du-arte, onde foi possível testemunhar um ambiente de grande empatia, alegria e louvor entre os presentes.

No final do almoço, o casal Presbítero Carlos Duarte e Brígida, proporcionaram às nossas irmãs, na Fé, um passeio turís-tico pela cidade do Porto.

Por tudo isto o RR, dá graças a Deus!

Visita Paroquial

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Encontro de mulheresA terminar a visita ao Arciprestado do

Norte da Igreja Lusitana, as nossas ir-mãs, em Cristo, Lúcia e Cármen, tiveram a possibilidade de se encontrarem com um grupo de mulheres membros da nossa igreja.

Este encontro realizou-se no salão da Paróquia de S. João Evangelista (Torne), em V. N. de Gaia e contou com a presen-ça de cerca de 20 mulheres.

O dia escolhido coincidiu com a cele-bração do Dia Internacional para a Elimi-nação da Violência contra a Mulher.

O encontro inclui um estudo bíblico sobre a Livro de Rute, dirigido pelas nos-sas irmãs, na Fé, tendo sido seguido de um tempo de partilha na troca de ideias, experiência e diferentes interpretações da mensagem de Deus.

Do grupo de mulheres presentes, es-tavam 3 membros da paróquia, a saber, a Maria da Graça, a Maria Teresa e a Ma-falda que, segundo conseguiu apurar o RR, estavam extraordinariamente feli-zes e satisfeitas com o teor e desenrolar do encontro.

No final foi oferecido aos presentes um jantar frugal, do qual o RR também beneficiou e onde pode constatar a boa disposição e alegria reinante neste espa-ço de convívio fraterno e de testemunho cristão.

O RR dá os parabéns pela iniciativa e congratula-se pelo empenho prestado por todas aquelas que organizaram este encontro.

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Em dezembro

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Agenda paroquial e diocesana de dezembro

01 a 31

Campanha: “Um Dia de Salário para Igreja”

01

Escola Dominical – 10h1º Encontro de Reflexão do Advento – 10hCulto do 1º Domingo do Advento – 11hDistribuição dos Mealheiros da Cam-panha: “Obrigado Senhor”

05 Peregrino – Um Curso para a cami-nhada Cristã – 20,30h

07Bazar da Paróquia de S. João Evangelista (Torne) – V. N. de Gaia – 15,30h

08

Escola Dominical – 10h2º Encontro de Reflexão do Advento – 10hCulto do 2º Domingo do Advento – 11hColeta para a Campanha: “Um Dia de Salário para a Igreja”Domingo da Bíblia

15

Escola Dominical – 10h3º Encontro Reflexão do Advento – 10hCulto do 3º Domingo do Advento – 11hFesta de Natal do Arciprestado do Norte – Paróquia do Redentor – 16,30h

19Cantares de Natal – Tabuleiro superior da ponte Luís I (Porto) – 20,45h

21

Abertura Loja Social c/ Oração da Tarde (Ordem Breve) c/ lanche de Natal e distribuição de lembranças – 15h

22

Escola Dominical – 10h4º Encontro Reflexão do Advento – 10hCulto do 4º Domingo do Advento – 11hFesta de Natal da Escola Domini-cal – 11h

25 Culto do Dia de Natal – 11h

25 a 31

Encontro Anual de Taizé (jovens dos 16 até aos 35 anos) – Wcro-claw (Polónia)

29 Culto do 1.º Domingo depois do Natal – 11h

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Propriedade: Paróquia do Redentor

Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernan-des, José Manuel Santos, Pedro Miguel Fernandes

Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223 4000-503 PORTO

Periodicidade: Mensal

Contactos: www.paroquiaredentor.org; [email protected]; redentor1884@gmail. com

O conteúdo dos diferentes artigos deste Boletim é da responsabilidade dos seus autores, e não representa necessariamente a posição da Paróquia do Redentor ou da Igreja Lusitana.

ATIVIDADES REGULARES DA PARÓQUIA

Templo: Rua Visconde de Bóbeda

Área social: Rua Barão de S. Cosme, 223

Cultos Dominicais: 11:00

Escola Dominical: 2 classes (crianças e jovens)- Domingos, 10:00

Loja Social: 3° sábado de cada mês- 15h

Ficai atentos e preparados (Mateus 24,36-44)

Há que ficar alerta, porque o sentido da vida terrena é o de uma prepara-ção para a vida eterna. Este tempo de preparação é um dom e uma graça de Deus: Ele não quer impor-nos o seu amor nem o céu; quer-nos livres (que é o único modo de amar). E há que estar alerta porque a rotina e a acomodação são incompatíveis com o amor. A nos-sa passagem pela terra há-de ser um tempo de “namoro” para o amadureci-mento de nossa liberdade: o dom que nos foi outorgado não para libertar-nos dos outros, mas para nos entregarmos aos outros.

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