música & mercado #55 pt

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GERENTE COMPRADOR VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 As surpreendentes novidades de uma empresa que descobriu uma forma diferente de fazer negócios e acabou por inovar um mercado PÁG. 76 MÚSICA NAS ESCOLAS É GRÁTIS Sebrae ajuda você a fazer um plano de marketing em 45 minutos PÁG. 72 E MAIS Cobertura completa da AES e os produtos premiados da Musikmesse 2011 PÁGS. 136 E 142 ECO SIM, CHATO NUNCA! Agora é a vez de as lojas aderirem à economia verde, reduzirem custos e explorarem o segmento que cresce 20% ao ano PÁG.64

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Música & Mercado #55 Brazilian Edition

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WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JULHO | AGOSTO DE 2011 | Nº 55 | ANO 10

GERENTE

COMPRADOR

VENDEDOR 1

VENDEDOR 2

VENDEDOR 3

MUS

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EXP

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201

1 | N

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CADO

As surpreendentes novidades de uma empresa que descobriu uma forma diferente de fazer negócios e acabou por inovar um mercado PÁG. 76

As surpreendentes novidades de

MÚSICA NAS ESCOLAS Iniciativas privadas para necessidades públicas PÁG. 110

É GRÁTIS Sebrae ajuda você a fazer um plano de marketing em 45 minutos PÁG. 72

E MAIS

Cobertura

completa

da AES

e os p

rodutos premiad

os

da Musik

messe 20

11

PÁGS. 136 E

142

ECO SIM, CHATO NUNCA!

Agora é a vez de as lojas aderirem à economia

verde, reduzirem custos e explorarem o segmento que cresce

20% ao ano PÁG.64

INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS

PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOSPASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS

VENDEDOR 2

VENDEDOR 3

Ao fundo:Antonio Tonelli,

Léo Gorgatti,

Anamaria Pasquarelli,

João Paulo

e Cleber Monegatto.

À frente:Claudia Celidonio,

Andrea Tonelli

e Flora Tonelli

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¡Anote no seu calendário agora e a gente se vê em Nashville, do 21 de julho até 23, 2011!

NOVO HORaRIO DO SHOW PARA

AUMENTAR SEUS NEGoCIOS

Mudanças para aumentar as oportunidades do seu negócio com o maior ROI!Abrindo na quinta-feira e até sábado.

Reconhecendo e premiando as melhores idéias e os distribuidores líderes. Educando a indústria e promovendo maior sucesso.

Continuando o trabalho da indústria para mostrar os benefícios e diversão de tocar música a mais pessoas.

NOVO HORaRIO DO SHOW PARA NOVO HORaRIO DO SHOW PARA

AUMENTAR SEUS NEGoCIOS

WANNA PLAY PUBLIC DAY

SABADO DIA 23 DE JULHO

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SABADO DIA

PREMIOS AOS 100 MELHORES

DISTRIBUIDORES

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¡Anote no seu calendário agora e a gente se vê em Nashville, do 21 de julho até 23, 2011!

NOVO HORaRIO DO SHOW PARA

AUMENTAR SEUS NEGoCIOS

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Você lojista, visite o Stand da Meteoro na Expomusic. Prepare-se para os novos lançamentos 2012,

vantagens exclusivas e imperdíveis. Stand Meteoro 2011: Rua 9/11/I/H

Prepare seus ouvidos para a

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E MUITO MAIS...

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E SEMPRE AS 19H00 WORKSHOWS IMPERDÍVEIS.

NO DIA 25 AS: 14H00, 15H30, 16 HORAS CLÍNICAS

E AS 17H30 WORKSHOW FINAL.

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Page 18: Música & Mercado #55 PT

Sem dúvida o alto-falante da guitarra é uma das peças mais importantes do quebra-cabeça sonoro. Quase sem ter um modo para fazer uma demo deles em uma loja, para os varejistas tem sido sempre um desafio vender um alto-falante de substituição ou um melhorado. Mas isso era cotidiano até hoje.

O Eminence Tone Center, consistindo de uma caixa 4 x 12 equipada com quatro alto-falantes de guitarra com som único e um foot switch, finalmente oferece ao consumidor a habilidade de reproduzir usando uma gama de alto-falantes só conectando em qualquer amplificador da sua escolha. Com gráficos coloridos e cartões de informação de produto para cada modelo, o display para varejo facilita a decisão de compra do cliente.

Saiba mais em nosso site www.eminence.com.

Um avanço de som agradável para os varejistas!

O eminence tone center.

made in the usa

Para informações a respeito de oportunidades de distribuição, por favor contate Italo Trading LLC. Daniel Costa Salomao | [email protected] www.italotrading.com | Miami, Florida - USA

A Arte e a Ciência do Som

MM_ToneCenter_8.1x10.8.indd 1 7/7/11 3:03 PMmm55_completa.indd 18 11/07/2011 16:54:24

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Sem dúvida o alto-falante da guitarra é uma das peças mais importantes do quebra-cabeça sonoro. Quase sem ter um modo para fazer uma demo deles em uma loja, para os varejistas tem sido sempre um desafio vender um alto-falante de substituição ou um melhorado. Mas isso era cotidiano até hoje.

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A Arte e a Ciência do Som

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Page 20: Música & Mercado #55 PT

vai encarar?

A linha de Cordas Gianninifoi desenvolvida para satisfazervocê, músico exigente, que buscaalta sonoridade, afinação precisa,“melhor pegada” e maior durabilidade.

Desenvolvidas com alta tecnologiaque garantem a excelente qualidadedo produto, ainda destacam-se pelaversatilidade em adequar-se totalmentea sua criatividade.

Um furação para sua pegada.

Visite o site www.giannini.com.bre conheca a linha de cordas.

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Page 21: Música & Mercado #55 PT

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Para receber a revista Música & Mercado em sua empresa, por favor complete os dados abaixo.Esta informação fará parte de nossa base de dados.

Nome da empresa: .........................................................................................................Contato: ...................................................................Cargo: ..........................................................Ano de fundação: ....................................Número de funcionários: ...................................Proprietário: ............................................................................................................................................................................................................Cidade: ........................................................ Estado: ........................................................ CEP: ........................ País .........................................

Tipo de EmpresaLoja Distribuidor Importador/Exportador Editora de revistas/diáriosEditora de Livros Indústria Empresa de Soft ware Musical

Em caso de se tratar de uma indústria, importadora, editora, distribuidora ou soft ware, indique as marcasque representa: ......................................................................................................................................................................................................

Qual é o principal segmento de sua empresa? (selecione somente um)Instrumentos de cordas Teclados Amplifi cadoresAcessórios Áudio Profi ssional Bateria/PercussãoBandas & Orquestras Soft ware Musical Editorial/Parti turasInstrumento de Vento Linha completa (sem piano) Linha completa (com piano)

Linha de produtos (selecione quantos forem necessários)Soft wares e Hardwares musicais Instrumentos acústi cos com trastesInstrumentos de Bandas e Orquestras Instrumentos de ventoEquipamentos para DJ Guitarras eléctricasTeclados eletrônicos Equipamentos de IluminaçãoPresentes Musicais ÓrgãosÁudio Profi ssional Percussão/BateriaPiano (acústi co) Parti turasRevistas Equipamentos de estúdioCordas Acessórios diversos

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GERENTE

COMPRADOR

VENDEDOR 1

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ÚSIC

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CADO

As surpreendentes novidades de uma empresa que descobriu uma forma diferente de fazer negócios e acabou por inovar um mercado PÁG. 76

As surpreendentes novidades de

MÚSICA NAS ESCOLAS Iniciativas privadas para necessidades públicas PÁG. 110

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E MAIS

Cobertura

completa

da AES

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PÁGS. 136 E

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ECO SIM, CHATO NUNCA!

Agora é a vez de as lojas aderirem à economia

verde, reduzirem custos e explorarem o segmento que cresce

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INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS

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Page 33: Música & Mercado #55 PT

Subs ativos EUROLIVE e caixas da série NEO

Nosso Sub ativo de 1.400 Watts da série EUROLIVE e caixas da série NEO de 1.260 Watts estão no caminho de tornarem-se o novo padrão para reprodução de som ao vivo de alto nível de qualidade. Equipados com um incrível pacote de recursos verdadeiramente profi ssionais, essas caixas proporcionam níveis extremos de sons graves aliados com uma alta defi nição de fi delidade de áudio, geralmente encontrados somente para sistemas de som maiores.

Quer você escolha o sistema B1500D-PRO ou B1800D- PRO para seus subs, em conjunto com qualquer um dos três modelos de caixas da série NEO para seu conjunto de médios-altos, você terá toda certeza que tudo vai se encaixar perfeitamente. E por serem 30% mais leves que seus antecessores, são ainda mais fáceis de transportar e montar. O sistema de amplifi cação Classe-D da BEHRINGER proporciona um grave profundo, médios muito bem defi nidos e agudos extremamente claros para manter a festa rolando a noite toda.

Agora você pode fazer a Terra tremer, ou talvez apenas a pista de dança, como jamais feito antes!

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Page 34: Música & Mercado #55 PT

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36 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

SUMÁRIO

MATÉRIAS54 MUNDO DIGITAL 14 dicas para montar a sua loja virtual 14 dicas para montar a sua loja virtualMUNDO DIGITAL 14 dicas para montar a sua loja virtualMUNDO DIGITAL

56 NEGÓCIO DE VAREJONEGÓCIO DE VAREJONEGÓCIO DE VAREJONEGÓCIO DE VAREJO Três características essenciais para a sua empresa crescer; por Neno Andrade Três características essenciais para a sua empresa crescer; por Neno AndradeNEGÓCIO DE VAREJO Três características essenciais para a sua empresa crescer; por Neno AndradeNEGÓCIO DE VAREJONEGÓCIO DE VAREJO Três características essenciais para a sua empresa crescer; por Neno AndradeNEGÓCIO DE VAREJO

58 INTERNACIONAL A história da maior fabricante de conectores do mundoINTERNACIONAL A história da maior fabricante de conectores do mundoINTERNACIONAL

64 ESTRATÉGIA O comércio e a economia verdes atingem um público que cresce 20% ao ano O comércio e a economia verdes atingem um público que cresce 20% ao anoESTRATÉGIA O comércio e a economia verdes atingem um público que cresce 20% ao anoESTRATÉGIA

72 MARKETING O plano de marketing da sua loja em 45 minutos

92 TECNOLOGIA MUSICAL Para se navegar em águas calmas; por Joey Gross Brown TECNOLOGIA MUSICAL Para se navegar em águas calmas; por Joey Gross Brown TECNOLOGIA MUSICAL

96 MERCADO Inovação: Eagle lança o primeiro instrumento do mundo no sistema código abertoMERCADO Inovação: Eagle lança o primeiro instrumento do mundo no sistema código abertoMERCADO

100 PME Dez dicas para melhorar o � uxo de caixa e a saúde � nanceira do seu negócio

104 EMPRESA Voxstorm quer atender a 100% da região NordesteEMPRESA Voxstorm quer atender a 100% da região NordesteEMPRESA

106 MÚSICA NAS ESCOLAS Ações para que o mercado cresça com a implantação da lei Ações para que o mercado cresça com a implantação da leiMÚSICA NAS ESCOLAS Ações para que o mercado cresça com a implantação da leiMÚSICA NAS ESCOLAS

114 MARKETING E NEGÓCIOS A importância do vendedor no PDV; por Alessandro SaadeMARKETING E NEGÓCIOS A importância do vendedor no PDV; por Alessandro SaadeMARKETING E NEGÓCIOS

116 PDV Não seja o primeiro, seja o melhor!PDV Não seja o primeiro, seja o melhor!PDV

120 MERCADO EM FESTA Royal-Seizi, Frahm, Sonotec e Odery comemoram datas importantes e sacodem o mercadoMERCADO EM FESTA Royal-Seizi, Frahm, Sonotec e Odery comemoram datas importantes e sacodem o mercadoMERCADO EM FESTA

136 AES BRASIL Cobertura completa da maior feira de áudio da ALAES BRASIL Cobertura completa da maior feira de áudio da ALAES BRASIL

142 MUSIKMESSE Conheça os produtos premiados em Frankfurt

148 MUSIC CHINA Mercado asiático se agita e levará novidades à feiraMUSIC CHINA Mercado asiático se agita e levará novidades à feiraMUSIC CHINA

SEÇÕES 38 EDITORIAL Quando o chefe sai de férias

41 OPINIÃO por Alexandre Seabra, diretor da Sonotec

42 ÚLTIMAS Royal entra no mercado internacional

50 ENQUETE Impacto das mudanças tributárias

130 LOJISTA Telesom/RS

134 VIDA DE LOJISTA Shop do Músico/PE

150 INOVAÇÃO & DESIGN Auditioner System Technology, da Bose

152 PRODUTOS Novidades do mercado

156 TESTE Cordas Izzo Série Clássica SG

158 SERVIÇOS O que a M&M oferece a você

160 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

162 CINCO PERGUNTAS Como administrar o estoque76 CAPA

Musical Express: 15 anos inovando no mercado

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Ideais para uso em serestas, samba, pagode e diversos outros gêneros, são uma ótima escolha, seja qual for o seu estilo.

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Page 38: Música & Mercado #55 PT

HÁ POUCOS DIAS, NAVEGANDO EM FÓRUNS SOBRE COMPETIÇÃOe mercado na internet vi um depoimento que resolvi mostrar para vocês. Dizia assim: “Mercado competitivo é a preocupação constante do empresário moderno em oferecer sempre produtos e serviços com altos índices de qualidade. Ser competitivo é ter qualidade nos produtos e serviços e bons preços”. E nosso setor está bastante competitivo.

BOM SINAL. É REFLEXO DE QUE ESTAMOS CRESCENDO, amadu-recendo e nos preocupando, de fornecedores a lojas, em oferecer não só produtos, mas também pós-venda, marketing, relaciona-mento e tudo o mais que faz o consumidor � nal ser realmente apreciado – e é ele que importa, não é mesmo?

VENDEMOS E PRODUZIMOS ARTE, você já parou para pensar nisso? Não importa se o músico é famoso, pro� ssional, amador ou apenas um garoto aprendendo um instrumento para impres-sionar as ‘gatinhas’, pois a música, a arte, mexe com o íntimo, de quem ouve, de quem toca. Por isso, zelar por quem consome ins-trumentos musicais e áudio é fundamental.

A MUSICAL EXPRESS, POR EXEMPLO, NOS CONTOU que trocou um jogo de cordas pirata de um consumidor que o havia com-prado pelo site eBay; isso foi gentileza sim, mas também foi pre-ocupação com a imagem da empresa, com a marca que distri-bui, com o combate à ilegalidade. Uma história que você poderá conferir em nossa matéria de capa, ao lado de muitas outras, reveladas à M&M com exclusividade.M&M com exclusividade.M&M

ESTA EDIÇÃO TEM MUITOS OUTROS TEXTOS SOBRE COMPETITI-VIDADE, no sentido de buscar excelência em tudo o que se faz.

RECICLAR, MELHORAR, CRESCER, INOVAR. Vocês poderão confe-rir que essas palavras estão presentes em todos os temas aborda-dos nesta revista. Espero que os inspire para podermos aperfeiço-dos nesta revista. Espero que os inspire para podermos aperfeiço-ar nosso mercado cada vez mais. ar nosso mercado cada vez mais.

DANIEL NEVESDANIEL NEVES*Dr. House é o personagem que dá título a uma aclamada e premiada*Dr. House é o personagem que dá título a uma aclamada e premiada

série da TV por assinatura, já há sete anos no ar.série da TV por assinatura, já há sete anos no ar.

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Mercado competitivo

“Sem competição, ainda seríamos organismos unicelulares.”

— Dr. HouseDANIEL NEVES

PublisherDaniel A. Neves S. LimaDiretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423Assistentes de ComunicaçãoItamar DantasJuliana CruzGerente Comercial BrasilEduarda LopesAssistente ComercialDenise AzevedoRelações InternacionaisNancy BentoRaquel BianchiniAdministrativoCarla AnneFinanceiroAdriana NakamuraDireção de ArteDawis RoosRevisão de TextoHebe Ester LucasAssinaturasBarbara [email protected] Saade, Joey Gross Brown, Luis Tuculet, Neno Andrade e Paola AbregúMúsica & Mercado®

Caixa Postal: 2162 – CEP 04602-970São Paulo – SP. Todos os direitos reservados.Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, Música & Mercado, Música & Mercadoedição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo Música & Mercado não é responsável pelo Música & Mercadoconteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

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Parcerias

Associados

EXPEDIENTE

Frankfurt • China

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ALEXANDRE SEABRAé diretor da Sonotec Music & Sound

O PRINCÍPIO BÁSICO DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVELDO SUSTENTÁVELDO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

CRESCIMENTO

OPINIÃO

UMA VISÃO SOBRE COMO FAZER UM MERCADO SAUDÁVEL, PORTANTO MAIS PRÓSPERO, PARA TODO O SETOR

Quero ressaltar a grande evolução que vem ocorrendo no mercado de áudio pro� ssional e instrumentos musicais no Brasil, principal-

mente nas últimas duas décadas.Considero que o verdadeiro start desse mercado start desse mercado start

ocorreu no início dos anos 90, com a abertu-ra das importações pelo então governo Collor de Melo, o que permitiu aos nossos consumidores te-rem acesso a produtos de alta qualidade e tecnolo-gia, até então desconhe-cidos ou simplesmente inacessíveis. Essa aber-tura de mercado desen-cadeou maior demanda por parte do consumidor, o que permitiu, além do crescimento das empre-sas já existentes, o sur-gimento de novas com-panhias interessadas em atender essa demanda.

Tenho atuado nesse mercado há mais de 30 anos e posso a� rmar que tem ocorrido cada vez mais uma pro� ssionalização no segmento, levando muitas empresas ao sucesso, com resultados altamente positivos. Mas, ao longo desse tempo, também vimos muitos naufragarem, com uma linha de conduta individualista, tentando impor ao setor a sua maneira de trabalho sem se im-portar com o que o mercado realmente necessita.

Como se constrói um mercado saudável?Devo ressaltar ainda que um crescimento sadio e sólido se constrói com atitudes verdadeiras e ho-nestas, sem ignorar a postura ética que devemos manter em relação aos nossos consumidores e con-

correntes, assim como obedecer aos parâme-tros legais impostos pela nossa legislação.

Infelizmente, o que temos visto — não só em nosso setor, mas em muitos da eco-nomia brasileira — é uma parcela da popu-lação justa e honesta pagando um preço alto por agir corretamente em relação a uma mi-noria inconsequente, que não se importa em manter essa pos-tura, incentivada pela impunidade por parte de nossas autoridades, que muitas vezes se tornam cúmplices des-sa ilegalidade.

Sentimo-nos muitas vezes frustrados, em ter-mos de enfrentar e transpor as dificuldades que nos são impostas por essa forma de conduta, mas continuaremos nossa trajetória calçada nesses princípios éticos e morais, pois entendo que somen-te assim conseguiremos construir uma sociedade mais justa e perfeita.

TEMOS VISTO TEMOS VISTO UMA PARCELA DA UMA PARCELA DA

POPULAÇÃO JUSTA E HONESTA PAGANDO UM PREÇO ALTO POR AGIR CORRETAMENTE

EM RELAÇÃO A UMA MINORIA

INCONSEQUENTE, QUE NÃO SE IMPORTA EM NÃO SE IMPORTA EM

MANTER ESSA POSTURAMANTER ESSA POSTURA

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NEWSRoyal Music entra no mercado internacionalDesde junho a empresa já vem operan-do também pelo seu novo escritório nos Estados Unidos. A inauguração veio com o anúncio da distribuição exclusiva da marca Zoom também para o Uruguai. De acordo com a fa-bricante de pedaleiras e gravadores, a Royal foi escolhida pelas bem-sucedi-das estratégias desenvolvidas junto à marca, como os pedais Zoom G2 E e Zoom G1 K, que levam a assinatura de Edu Ardanuy e Kiko Loureiro, artistas que desenvolveram um visual customizado para os produtos, modelo poste-riormente adotado para os equipamentos internacionais da marca, como Dave Mustaine, da banda Megadeth, por exemplo. Alinhada com essas novas estra-tégias, a companhia mudou de nome, passando a se chamar Royal Music Latin America. Vale lembrar que a Royal também acaba de lançar sua marca própria de guitarras, a Seizi (veja matéria completa na pág. 116).

JBL e Selenium: uma coisa sóA Harman do Brasil anunciou durante a 15ª edição da AES 2011, ocorrida entre 17 e 19 de maio, que: “A marca Selenium passa a ser JBL Selenium por con-ta da sinergia entre as empresas e a con� uência de tecnologias. Com isso, todos serão bene� ciados, prin-cipalmente os consumidores, com produtos que al-cançarão alto nível de excelência”, informou Rodrigo Kniest, country manager da Harman do Brasil. O pre-sidente da JBL, Mark Ureda, esteve na feira e ressaltou

a decisão do grupo de unir as marcas. “Esse caminho é muito importante para as duas empresas e re� ete o ótimo trabalho que estamos desenvolvendo em conjun-to, imprimindo agilidade e e� ciência ao negócio”, explicou o executivo.

Futuro do áudioCarlos Ronconi, assessor técnico de produção da Central Globo de Produções, conversou com a M&M para contar quais são as tendências em áudio. Ele foi enfático: “A tendência para o áudio é se fundir cada vez mais com a tecnologia para dar mobilidade ao usuário. Poder operar uma mesa a distância, por meio de tablets, por exemplo, é o que o pro� ssional da área procura hoje em dia”.

Indo para foraA Frahm contratou ex-executivo da Behringer com a função de analisar mercados em potencial para expandir no exterior.

Sem medo de viver Chahoud Dergham está expan-dindo. Apesar de toda a apre-ensão do mercado com as pro-váveis mudanças na região da Santa Ifi gênia, o empresário am-pliou em mais de 300 m2 uma de suas lojas, a Ninja Som, em maio.

Fica ou sai?Comerciantes e proprietários de imóveis da região da Santa Ifi gênia terão, agora, a oportu-nidade de fazer alterações em seus imóveis por conta própria, se seguirem as diretrizes do Pro-jeto Nova Luz. A concessionária que ganhar a licitação da obra fi caria encarregada das obras de infraestrutura, como calçadas, praças e outros equipamentos públicos. O secretário de Desen-volvimento de São Paulo, Miguel Bucalem, apresentou as recen-tes mudanças no Projeto Nova Luz em junho e afi rmou que a versão atual será levada a públi-co ainda em julho.

Parceria com EminenceEm reunião realizada na AES Brasil 2011, em maio, a CV Audio fechou parceria com a Eminence para a distribuição dos seus alto--falantes no Brasil. Ainda não fo-ram divulgados os produtos dis-poníveis para o mercado.

Mark Ureda,presidente da JBL

Masa Iijima, Zoom, e René Moura, Royal

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Conquistando a EuropaA Baquetas Alba está crescendo no exterior. Após ter óti-ma aceitação de seus produtos na Alemanha, a Espanha também já começa a importar as séries exclusivas da mar-ca, como as linhas 6A e 3A e baquetas emborrachadas. O mercado francês também vem sendo estudado. No Brasil, a empresa irá igualmente focar na divulgação desses pro-dutos, além de investir em mídias sociais, pós-venda, trei-namentos e displays nos PDVs.

Quem procura achaTemporada pré-expo é sempre igual, tem distribuidora assediando novas marcas...

Express para crescerPara ampliar a atuação na região, a rede de lojas PlayTe-ch pretende abrir mais um PDV na Rua Teodoro Sampaio, em São Paulo, SP. O diferencial do novo espaço serão um auditório, para clínicas e workshops, e salas para teste de produtos. A inauguração está prevista para agosto. E não para por aí. No mesmo mês, a rede de lojas lançará dentro do EM&T, em São Paulo, um novo showroom e uma exten-são de sua loja virtual, a PlayTech Express, um totem com ligação direta para a venda on-line.

Conquistando a Europa

Golden lançará marca Shelby A Golden, empresa também fabricante das marcas Eagle e Hofma, anunciou que lançará na Ex-pomusic 2011 a quarta marca da empresa: Shelby. Seu con-ceito propõe produtos de custo mais acessível. A princípio, a linha de instrumentos contará com violões de mode-lo Clássico (cordas de náilon) e Dreadnought (ou Folk, cordas de aço) em diversas cores. O preço sugerido ao consumidor será abaixo de R$ 200,00.

Izzo: premiada e com novo endereço Considerada uma das mais importantes fabricantes de baquetas do mundo, a Vic Firth escolheu a Izzo Musical como melhor distribuidora da marca na Amé-rica Latina em 2010. O prêmio foi anunciado durante a última edição da Musikmesse, ocorrida em abril em Frankfurt, Alemanha.

Em junho a empresa anunciou seu novo endereço: Av. Piracema, 1411, módulos 8 e 9, Tamboré, Barueri, SP. Os telefones da empresa continuam os mesmos.

Sennheiser começa processo de expansão no PaísJohn Falcone, presidente e CEO da Sennheiser EUA, e Jean Langlais, presidente da empresa no Canadá, revelaram com exclusivida-

de à M&M quais as estratégias para alcançar a meta estipulada ao Brasil: crescer dez vezes em cinco anos. “Não podemos esperar, precisamos fazer”, sentenciou Falcone. Como primeiras ações, eles abriram a distribuição de produtos voltados ao mercado musical — não mais de exclusividade da Equipo — e anunciaram a empresa Link do Brasil como nova distribuidora o� cial da linha consumer (fones de ouvido e acessórios para consumidores de massa). A linha pro-áudio da empresa, da marca Neumann, continuará sendo distribuída pela Quanta. Eles ainda nomearam Paulo Del Picchia como gerente de marketing da América Latina e Je� Berg como gerente de vendas da Sennheiser e Neumann no Brasil.

Nova empresa traz guitarras de Brian May A ARS Importadora e Re-presentações cria a BMG para disponibilizar as gui-tarras Red Special e ou-tras linhas de produtos de Brian May (violões e con-trabaixos) no País. Todos os instrumentos foram projetados pelo lendário guitarrista do Queen. Brian May e suas guitarras

Simone e Priscila Storino e entre Mr. Vic Firth e Mark Dyke

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Avid de olho no mercado latino-americanoSegundo Robert Evans, diretor de vendas da marca para a América Latina, e Astor Silva, gerente de vendas para a mesma região, a Avid tem agido fortemente para reforçar a presença na AL. “Brasil e América Latina são os focos atuais da companhia. Investimos em uma nova equipe, que inclui a mim, e Roland Rice, vice-presidente mundial de vendas ao varejo. Agora também temos um novo de-partamento administrativo, marketing e recursos aloca-dos para aumentar os negócios na região”, salienta Evans.

Astor Silva avisa que o crescimento dos negócios da com-panhia se dará também pela mudança na direção nos negó-cios, focando, além da área de vídeo, já conhecida do merca-do, no áudio, setor em que a marca ainda é desconhecida. “O Pro Tools é conhecido no mercado de áudio, mas a marca Avid não. Desde o ano passado, a divisão Digidesign deixou de existir, e nos tornamos uma marca só: a Avid. Um dos nos-sos trabalhos agora é mostrar que a Avid signi� ca soluções de baixo custo tanto para áudio como para vídeo”, ressalta.

ECONOMIASetor faturou mais de US$ 2 bi na China em 2010De acordo com a China Musical Instruments Industry Profi le — relatório de pesquisa de mercado emitido pela indústria Zeefer Consulting —, Shandong, Tianjin e Guangdong são as maiores bases de produção de instrumentos musicais da China. E é nesta última que está concentrada a maioria das principais empresas de instrumentos musicais do país, com 26 das 100 maiores companhias.

O relatório mostrou que, em 2010, o faturamento de empresas de instrumentos musicais foi superior a US$ 2 bilhões. Como consequência, o total de lucros tam-bém ultrapassou os US$ 2 bilhões, caracterizando um aumento de mais de 8% em relação ao ano anterior.

Em termos de posição das empresas estrangei-ras envolvidas na fabricação de instrumentos musi-cais na China, o estudo verifi cou que, em 2010, elas totalizavam mais de cem, representando cerca de 40% da produção de todos os produtos do segmen-to do país. Essas companhias alcançaram um índice de retorno sobre vendas de mais de 4%.

De casa nova

A Sound Maker, empresa nacional voltada para soluções em sonorização, mudou de endereço. Agora se encontra em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, na Rua Capi-tão Francisco de Almeida, 591. A antiga sede tinha 500 m2, enquanto a atual tem 12.000 m2. Outra empresa do grupo está instalada na região, formando, com isso, um pequeno núcleo industrial.

Equipo apresenta a marca Waldman A distribuidora Equipo anunciou na AES 2011, ocorrida entre 17 e 19 de maio, o relançamento de sua marca pró-pria, a Waldman. Segundo Ewerton Waldman, diretor e coproprietário da Equipo, a marca atuará inicialmente no mercado de áudio pro� ssional, passando para o seg-mento de instrumentos musicais em seguida. “Como es-tamos há 20 anos no mercado, conhecemos fabricantes de muitas marcas famosas. Então, vamos pegar toda essa expertise e direcionar para a marca Waldman”, ressaltou.

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expertise e direcionar para a marca Waldman”, ressaltou.

Quanta Music em São PauloA inauguração do novo escritório do Grupo Quanta em São Paulo veio com novidades, agora o espaço, além do departamento comercial da Quanta Av-Pro, o da Quanta Music também chegou à ‘terra da garoa’. Os dois irão atender pelo telefone: (11) 3061-0404.

Ewerton Waldman lança marca na AES

Avid de olho no mercado latino-americano

Robert Evans: foco no Brasil e América Latina

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EVENTOSReinauguração com lançamentos A � under Light reinaugurou sua loja sede, alocada no centro do Rio de Janei-ro, dia 10 de maio, e aproveitou a ocasião para lançar a nova linha de ampli� -cadores APG, desenvolvida pelo projetista Elias Novaes. A � under Light con-ta, atualmente, com três lojas nos polos de eletrônica do Rio de Janeiro, duas no Centro e uma em Cascadura. Além de representantes exclusivos do Grupo � under, revendem grandes marcas de áudio e iluminação do mercado.

EVENTOS

C. Borges e BC Rich fazem ação em PDVNo dia 9 de junho, a importadora e a fabricante levaram à loja paulista-na X5 Music o guitarrista da banda Slayer, Kerry King, para uma sessão de autógrafos. Como não poderia ser diferente, centenas de fãs fi ze-ram fi la na loja. Mais um exemplo de ação para levar e aproximar o con-sumidor fi nal do PDV e das marcas.

Loja Fuji Som faz workshop com Ozielzinho Em parceria com a Condor e cor-das Nig, a Fuji Som realizou, no dia 21 de junho em Palmas, TO, um workshop com o guitarrista fenômeno do YouTube, o mara-nhense Ozielzinho — que ganhou notoriedade com seus vídeos postados na internet.

Loja Thunder Light fez festa em suareinauguraçãoe lançou nova linha de ampli� cadores APG

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Treinamento na terra do Tio Sam

A divisão latino-americana da Avid Technology realizou recentemente o segundo treinamento anual para distri-buidores nas instalações da Avid, em Daly City, Califórnia. O evento de três dias recebeu 21 pro� ssionais, de 12 distri-buidoras da marca, provenientes de 11 países da América Latina. Durante os três dias de treinamento, os distribui-dores tiveram a oportunidade de aprender mais sobre a direção estratégica da Avid, iniciativas de marketing e de-bates interativos com especialistas de produtos.

O Sax de PaganelliA Eagle acaba de anunciar o lançamento de sua primeira linha de saxofones a carregar o nome de um artista: André Paganelli Signature Series. “A linha possui inúmeros dife-renciais aprovados pelo André Paganelli. Adotamos uma liga de metal especial, com destaque para o tudel confeccio-nado em prata maciça”, conta Miguel De Laet, coordenador de comunicação e marketing da Eagle.

Cuca Teixeira já é da famíliaO baterista Cuca Teixeira, que já fazia parte da família D’Addario patrocinado pela Evans, agora também será en-dorsado pela Pro-Mark. Am-bas as marcas são distribuídas no país pela Musical Express.

Peavey faz parceria com Mozart MelloA Peavey, distribuída pela Someco, as-sinou contrato com Mozart Mello para desenvolverem alguns projetos conjun-tos no Brasil, entre eles um programa de workshops e métodos didáticos utilizan-do os ampli� cadores da marca. Mozart

Mello utilizará ampli� cadores da linha Transtube.

ENDORSEES NEWS Evans: do metal ao gospel Os bateristas Jean Dolabella e Alexandre Aposan são os novos endorsees das peles Evans, trazida pela Musical Express. Jean

faz parte do Sepultura desde 2009 e está em estúdio gravando seu segun-do disco com a banda. Já Alexandre Aposan, ganhador do Grammy Lati-no com a banda O� cina G3, é bastan-te conhecido no meio gospel.

CONTRATAÇÃO E RECOLOCAÇÂOGente nova na QuantaA Quanta Music acaba de contratar João Donizeti, ex-

-supervisor de vendas da Equipo, para integrar sua equipe de vendas. João irá comercializar os produtos da Quanta Music para lojis-tas de todo o Brasil. Além de Donizeti, a distribuidora contratou Sylvio Serra para

o cargo de vendedor da divisão de atacado do grupo. Entre as suas responsa-bilidades estão a venda de produtos das marcasM-Áudio, Tascam, Art Pro Áudio, DB Technologies, Avid, Nord e Native Instru-ments, entre outras.

Três dias com pro� ssionais de 12 distribuidoras da América Latina

Miguel De Laet ao lado do músico André Paganelli

Evans, trazida pela Musical Express. Jean faz parte do Sepultura desde 2009 e está em estúdio gravando seu segun-do disco com a banda. Já Alexandre Aposan, ganhador do Grammy Lati-no com a banda O� cina G3, é bastan-te conhecido no meio gospel. te conhecido no meio gospel.

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PRODUTOSSom brasileiro no estúdio dos BeatlesDesde meados de março de 2011, o estúdio Abbey Road, criado nos anos 60 pelos Beatles, em Lon-dres, conta com um ampli� cador valvulado Vira-lata, fabricado pela brasileira Gato Preto Classics. O ampli� cador de luxo, com produção artesanal controlada, é totalmente analógico e vem sendo comercializado no Brasil há cerca de oito meses.

Ampli� cador exclusivo para o mercado brasileiroA Harman traz para o Brasil uma linha de ampli� cadores exclusiva para o nosso mercado: a série LPS. São três mode-los — LPS 800 de 600 W, LPS 1500 de 800 W e LPS 2500 de 1450 W —, que, além de outros diferenciais, possuem sistema de proteção contra curtos-circuitos.los — LPS 800 de 600 W, LPS 1500 de 800 W e LPS 2500 de 1450 W —, que, além

PRODUTOSSom brasileiro no estúdio dos BeatlesDesde meados de março de 2011, o estúdio Abbey Road, criado nos anos 60 pelos Beatles, em Lon-dres, conta com um ampli� cador valvulado Vira-lata, fabricado pela brasileira Gato Preto Classics. O ampli� cador de luxo, com produção artesanal controlada, é totalmente analógico e vem sendo comercializado no Brasil há cerca de oito meses.

CLICKNovo site da Prime MusicCom o visual mais moderno, na nova plataforma os usuários poderão acessar conteúdos como vídeos, notícias dos artistas, produtos e muitas outras informa-ções. Para os lojistas, o acesso aos representantes das marcas distribuídas pela Prime fi cou muito mais interessante, em uma página própria para dealers.

Ampli� cador valvulado Viralata

Condor lança violão doChitãozinho e Xororó O modelo D15-EQCGX é o Signature Chitãozinho e Xororó. Acompanha bag e caixa personalizada, correia Condor e enrolador de cordas.

UpgradeO microfone MA-U8850, da Kadosh, foi substituído pelo modelo K-872, nova versão do produto que traz melhor resposta de frequência entre outras características.

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Sua loja no site da Tagima A Tagima criou um canal em seu site chamado Tagima Video Shop (www.tagima.com.br/videoshop).

Nele serão divulgados vídeos de lojas de instrumentos

musicais e áudio, com no máximo 30 segun-dos, que mostrem os produtos das marcas

Tagima, Memphis e Bose. Para participar, suba

o vídeo no YouTube e mande o link para [email protected].

Twitter pela formação pro� ssional em áudioA ProShows fez uma promoção em seu Twitter em parceria com o Iatec (Instituto de Artes e Técnicas em Co-municação) para divulgar a marca Behringer. O interessante foi a pre-miação, que concedeu ao primeiro e segundo lugares uma bolsa de es-tudos para o curso básico de Áudio Presencial e um de Áudio a Distância, respectivamente. A iniciativa é louvá-vel, já que leva educação e pro� ssiona-lização ao áudio, um dos setores mais carentes em quali� cação pro� ssional.

Izzo inova em anúncios A Izzo Musical acaba de colocar em seus anún-cios impressos a tecnologia QR Code, quando um usuário de smartphone pode acessar um conteú-do extra da propaganda direto no celular. Se você já tiver leitor QR Code em seu celular, basta tirar uma foto do código localizado ao fi m da página da publicidade (foto) para ser redirecionado auto-maticamente ao novo conteúdo, que pode ser vídeo, matéria, entrevista etc.

Google homenageia Les Paul

Quem acessou o Google no dia 9 de junho teve uma grande surpresa. O logo do site era uma guitarra, tocável (foto), em homenagem ao nascimento de Lester William Polsfuss, criador de um dos modelos da Gibson mais cul-tuados do mundo, o Les Paul. Les Paul apresentou um protótipo da sua gui-tarra de corpo sólido para a diretoria da Gibson, projeto que, a princípio, não foi levado à frente devido a investimen-tos da marca em guitarras acústicas. Em paralelo ao lançamento da Tele-caster pela Fender, sucesso absoluto de vendas, a Gibson decidiu então inves-tir no modelo na década de 1950, hoje símbolo do rock’n’ roll. No Brasil, a gui-tarra é distribuída pela Royal Music.

Gibraltar dá suporte para clientes e faz ação no PDV A Musical Express, distribuidora da marca Gibraltar no Brasil, acaba de lançar o blog do GibraltoMan (www.gibraltoman.tumblr.com). Lá os ba-teristas terão dicas de montagens de racks e aplicações das peças, além de poderem tirar dúvidas com especia-listas sobre os principais produtos da marca. O GibraltoMan, mascote da Gibraltar, composto somente por peças e acessórios da marca, está em exposição na loja Made In Brazil, no bairro Ibirapuera, em São Paulo, SP, e irá percorrer outros PDVs Brasil afo-ra, reforçando a presença da marca.

Compra coletiva e TwitterEm uma diferente ação de marketing on-line, a loja virtual Mundo Max, em parceria com a Giannini, está realizando um concurso cultu-ral com o intuito de aumentar o número de seguidores no Twitter e, consequentemente,

o seu mailing, com um diferencial inusitado: a promoção só começa a va-ler quando a loja atingir o número de 5 mil seguidores, em uma adaptação do conceito de sites de compras coletivas. Até o momento, a Mundo Max já alcançou mais da metade de seu objetivo — o vencedor da promoção irá ganhar um instrumento Giannini ofertado pela loja.

Dicas de gestão \direto no celular O Sebrae-SP está com novo site para dispositi-vos móveis. A nova ferra-menta é segmentada por públicos: quem tem em-presa e quem deseja abrir um negócio. Os conteú-dos disponibilizados, com

dicas on-line e também por SMS, visam orientar, dar dicas e infor-mar os empreendedores sobre gestão de negócios. O novo Mobi-le Site do Sebrae pode ser baixado no www.sebraesp.com.br.

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Enquete

Como as empresas têm lidado com as mudanças tributárias?A Receita Federal prorrogou o prazo para adequação das empresas ao Sped. Saiba como as mudanças têm impactado no setor, inclusive para quem opera pelo Simples Nacional

O prazo de entrega da obrigação acessória criada pela Receita

Federal, a EFD (Escrituração Fiscal Digital) – Pis/Co� ns, foi prorrogado para 7 de feverei-ro de 2012, para empresas que operam no regime Lucro Real. A extensão de prazo foi conce-dida porque as empresas esta-vam encontrando di� culdades para se adequar à reforma. Já os contribuintes que são regidos pelo Simples Nacional (siste-ma integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte) devem � car no � nal da � la quanto à escritu-ração eletrônica, cujo prazo de adequação vai até 2014. E para quem opera sobre Lucro Presu-mido, o prazo continua o mes-mo, até 7 de março de 2012.

Para saber como o nosso se-tor está lidando com essa nova situação tributária, entrevis-tamos empresas. Con� ra suas opiniões a respeito:

Seba Nicolau TaissunDiretor, Nenis EletrônicaSão Paulo / SPwww.nenis.com.br

NENIS BORNE TECNOLOGIA

Toda automatização é sempre bem-vinda. Evidentemente a implantação nem sempre é muito tranquila, mas ao longo do tempo compe nsa.

A principal é que o site da Secretaria da Fazenda é que autoriza a impressão da nota. Isso faz com que os possíveis erros na emissão sejam detectados e corrigidos antes mesmo de a mercadoria deixar a empresa.

Em termos mercadológicos, só vejo vantagens. Na operação é que temos algumas di� culdades com o sistema da Secretaria da Fazenda, dada a necessidade de se repetir algumas operações que poderiam ser automatizadas pelo programa.

Tentaria deixar a emissão de uma nota � scal mais rápida, ampliando o banco de dados para maior automatização na emissão.

Perguntas

1. O que você está achando do novo sistema de escrituração digital?

2. Em sua opinião, quais são as principais vantagens do Sped?

3. E, para você, quais são as principais desvantagensdo Sped?

4. Se pudesse mudar algo no novo sistema, o que seria?

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Edson CampanudoDiretor, Borne Tecnologia

São Paulo / SPwww.bornetecnologia.com.br

BORNE TECNOLOGIA

Estamos achando bom, � cou mais fácil a emissão da Nota Fiscal, na qual o emissor passa a conhecer todos os campos, deixando de fazer o trabalho mecanicamente. A melhor parte foi que não encontramos di� culdades para implantá-lo na empresa.

Redução de custos com armazenamento de papel, diminuição do risco de envolvimento involuntário em fraudes ou sonegações e, consequentemente, da visita de � scais às instalações. Simpli� cação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária e diminuição da concorrência desleal.

Um problema que, na verdade, é mais um inconveniente, diz respeito à adequação do sistema utilizado e à implantação de software especí� co para viabilizar o Sped.

Acredito que, por ser um sistema mais seguro e econômico,não há nada que precise ser mudado no Sped.

Rafael PerettiGerente Comercial, Hayonik

Londrina / PRwww.hayonik.com.br

HAYONIK

Estamos completamente adaptados e gostando do novo sistema. Para muitos, no curto prazo, parece ser uma grande ‘dor de cabeça’, porém precisamos pensar estrategicamente e a médio e longo prazos. Ser imediatista neste momento não é interessante.

São várias: redução de custos com a economia de impressão; incentivos às leis ambientais, diminuindo o desmatamento; redução de fraudes; diminuição da concorrência desleal; simpli� cação e agilidade dos procedimentos sujeitos ao controle � scal; solução tecnológica; simples manuseio; armazenamento facilitado de documentos.

O problema é o custo da implantação e o sistema esporadicamente fora do ar. Mas a maior desvantagem é a falta de preparo das pessoas em entender o novo procedimento, em que cada Estado tem suas próprias regras, gerando muitas dúvidas.

A falta de planejamento e a comunicação ine� caz nas soluções governamentais novamente não foram priorizadas. Sem sombra de dúvida, precisaríamos planejar mais, assim ‘apagaríamos menos fogo’ nas implantações.

Por ser uma obrigação acessória complexa, obriga a reciclagem dos pro� ssionais da área. Em contrapartida, agiliza o trabalho. No caso da Power Click, estamos cadastrados como Simples Nacional e não temos obrigatoriedade de ade rir ao Sped.

Economia de custo, pois não são necessárias impressões, encadernações e registros dos Livros Fiscais nos órgãos competentes. Também é bom pelo fato de uni� car a informação, o que permite maior controle � scal e contábil.

A escrituração � cou mais trabalhosa, o prazo é muito curto e a multa por atraso é excessivamente alta.Custa R$ 5.000 por mês.

Apesar de trabalhoso, o Sped é completo, então não mudaria nada. Já o ICMS ST veio para burocratizar e atrapalhar as vendas, di� cultando as negociações entre empresas.

Rodrigo MaiaContador, Power Click

Porto Alegre / RSwww.powerclick.com.br

POWER CLICK

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Tão exclusivo quanto a luva de um dos maiores ícones da música, só que bem mais útil para você se tornar o ídolo da nova geração.

Uma nova experiência com a música para poucos

Design ExclusivoA Eagle apresenta com o GL 36 Ltd 2011 o conceito Quest de design, criado para oferecer uma melhor ergonomia e linhasmais agressivas e modernas ao violão.

TruVibeA Eagle desenvolveu uma linha de captadores para aqueles que não se contentam com a sonoridade dos captadores piezo comuns encontrados no mercado. TruVibe reproduz com maior fi delidade a sonoridade do seu instrumento acústico.

Promix é o novo circuito criado pela Eagle. Híbrido (microfone +TruVibe), proporciona uma incrível variedade de timbres. Pluguee comprove a sua sonoridade superior!

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Siga-nos no Twitter: @eagle_music

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Mundo Digital Loja Virtual

. para você

começar sua loja virtualDicas

Você sabia que em 2010, em São Paulo, SP, as lojas virtuais tiveram mais movimento que os shopping centers? Pois é, o comércio eletrôni-

co vem crescendo a olhos vistos e você não precisa ter medo dele, basta juntar-se a ele e ampliar o seu negó-cio. Mas para isso precisa estar atento a algumas re-gras básicas, para que o consumidor se sinta motiva-do a comprar pelo seu site e não pelo do concorrente.

Selecionamos 14 dicas básicas publicadas em diferentes ocasiões no blog Empreendedores (www.empreendedores.com.br). Elas vão do início à conso-lidação de uma loja on-line. Con� ra e comece a sua já:

Para começar

1. Analise o mercadoAvalie e monitore como os seus concor-rentes estão se posicionando no universo on-line. Ter boas políticas de preço e en-

trega, além de mix de produtos e estoque, é determi-nante para o seu sucesso.

2. Defi na a plataformade vendas idealSua loja precisa ter credibilidade e segu-rança para conquistar o visitante e fazer

com que ele se torne um consumidor. Quando for esco-lher a sua plataforma, opte por um design de fácil na-vegação (usabilidade). O site precisa se adequar a seu cliente e ao produto comercializado. A plataforma é o principal item para determinar o seu êxito. Para isso, é bobagem economizar. O barato sai caro. Pesquise muito e escolha uma boa empresa.

3. Monte sua equipeTenha uma equipe multidisciplinar, que esclareça, de forma rápida e e� ciente, as dúvidas sobre navegação, produtos

e pedidos. Isso vai diferenciar a sua loja virtual de outras, por prestar um atendimento de qualidade ao cliente, um dos principais diferenciais para ter su-cesso no mundo digital.

Conheça os segredos para montar a sua loja virtual e conselhos valiosos para fazer dela um sucesso

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Mundo Digital Loja Virtual

cados todos os procedimentos de venda, pagamento, envio, troca etc. Assim, o tempo gasto com reclama-ções e perguntas dos clientes será menor.

11. Adote um programade análise de tráfegoÉ fundamental acompanhar e avaliar o tráfego em sua página.

Analise principalmente o número de visitas diariamen-te e o tempo gasto em sua página. O Google Analytics é uma boa ferramenta para fazer isso.

12. Tenha seu contatofacilmente acessívelNada mais frustrante para um consumidor do que não encon-

trar rapidamente um telefone, endereço ou e-mail para entrar em contato com um fornecedor. Facilite a visualização desses dados. Isso mostra integridade e simpli� ca a comunicação com o cliente.

13. Fácil usabilidade e buscaO consumidor virtual quer ter a habilidade de encontrar especi� -cidades sobre os produtos, como

tamanho, disponibilidade ou peso. Dois sistemas que funcionam muito bem para aprimorar a busca em uma loja virtual são o Magento e o Volusion. Também vale a pena descobrir quais as palavras-chave utilizadas na busca pelos seus produtos. Para isso, a recomendação é o Google Keyword Tool ou o WordTracker.

14. Use botões bem visíveisPara facilitar a operação de venda, a dica é utilizar botões que sejam muito claros, como

‘Compre aqui’, ‘Veja fotos’, ‘Compre agora’, ‘Saiba mais’. Essas opções devem estar, de preferência, em todas as páginas. Tente reduzir o número de páginas que devem ser percorridas para a � nalização da venda.O cliente on-line valoriza a agilidade.

4. Prepare sua infraestrutura de TIA sua plataforma precisa estar hospedada em um provedor especializado. Planeje o tamanho da sua loja virtual com cuidado

para que seu comércio eletrônico tenha um bom de-sempenho de acordo com o número de visitantes.

5. Diga que você existeFaça um planejamento de divulgação (publicidade e marketing) que foque no retorno do investimento. Uma loja virtu-

al, diferente das lojas físicas, não � ca localizada em pontos estratégicos da cidade. O sucesso depende da boa propagação da sua marca.

6. LogísticaSeja pontual na entrega, ela nunca pode atrasar. Esteja sempre preparado para prevenir — ou remediar — possíveis pro-

blemas. Isso é fundamental para � delizar o seu cliente.

7. Acompanhe e não pare de evoluirNunca pare de inovar. Entenda o seu públi-co-alvo e traga novidades que lhe agradem. Acompanhe a tendência e, se possível, seja

mais rápido que seus concorrentes.

Loja no ar

8. Faça descriçõesdetalhadas dos produtosNão economize na hora de descrever o produto. A explicação sobre a merca-

doria e/ou serviço deve conter o maior volume de informações possível, incluindo detalhes do peso e dimensões para o envio, e opções de produtos que possam ser alternativas ou complementos.

9. Use fotografi as de qualidadeA segunda coisa mais importante sobre venda on-line são as fotos. Elas devem ser da melhor qualidade possível e mostrar

diferentes ângulos do produto. Isso diminui a possi-bilidade de devoluções. Também é importante que as fotos possam ser ampliadas sem distorções.

10. Política de fácilacessibilidadeOfereça muita informação ao cliente no seu site. Utilize o “Per-

guntas Mais Frequentes” e tenha listados e bem expli-

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Para saber maisPara saber maisGoogle Analytics: www.google.com/analytics

Magento: www.magentocommerce.com (em inglês)

Volusion: www.volusion.com (em inglês)

Keyword Tool: adwords.google.com

WordTracker: www.wordtracher.com (em inglês)

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56 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

TRÊS PILARESDO SUCESSO

atua há 26 anos no mercado musical. Já foi vendedor, gerente, representante e diretor comercial.Formado em Ciências Econômicas, possui especialização em gestão empresarial, vendas e marketing.E-mail: [email protected]

NENO ANDRADE

NEGÓCIO DE VAREJO

CONHEÇA AS TRÊS CARACTERÍSTICAS QUE REALMENTE PODEM FAZER A DIFERENÇA PARA SUA EMPRESA CHEGAR A UM NÍVEL MAIS ALTO

Atualmente, toda palestra ou artigo prega que um dos segredos dos negócios é ter foco, ou seja, não dispersar energia, ter concentração

total no que se quer. Segundo a regra de Pareto, 20% do que fazemos traz 80% do resultado; para realizar os 20% restantes, nos dedicamos 80%!

Hoje temos uma avalanche de informações a todo momento, via telefone, internet, TV, celulares etc., e uma das primeiras coisas a fazer, para não perder o foco no trabalho, é ter o fi ltro próprio, ou seja, dar

atenção somente aos assuntos realmente pertinentes.Já parou para pensar em como é complicado manter

o seu próprio foco? Imagine o de sua empresa e dos negó-cios, então! No caso de lojas, muitas dispersam seu tra-balho por nem ter em mente que tipo de cliente esperam atender. Por exemplo, uma loja no interior de São Paulo, com faturamento de R$ 100 mil por mês, que atende consumidores com vendas de varejo e realiza inúmeros negócios para chegar a esse número, fi ca sabendo que a prefeitura local vai efetuar a sonorização de diversos se-

“Ninguém constrói uma empresa de sucesso sozinho”

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Neno Andrade Negócio de Varejo

tores e fará uma compra de 1 milhão de reais. Pronto, lá vai a loja tentar atender a essa licitação. Irá desviar totalmente seu foco, comprometer seu tempo, seu capital, sua atenção e sairá totalmen-te do objetivo. A chance de vir a fazer esse negócio é muito remota e, se vier a acontecer, os riscos serão enormes.

A força do timeOutro assunto importante é que nin-guém constrói uma empresa de su-cesso sozinho. Em todos os mercados, as companhias que se destacam são as que conseguem recrutar e manter os melhores profissionais. Todos re-clamam que falta mão de obra espe-cializada, mas são raras as empresas que investem em treinamento e dão importância aos seus colaboradores.

Sempre precisamos nos cercar de bons profissionais, pessoas com boa capacidade intelectual e que tenham objetivos claros e definidos, além de es-tarem envolvidos nas metas da empre-sa. Talentos são raros, portanto, quando os encontrar, trate de ter uma gestão eficiente para retê-los em sua empresa.

O assunto atendimento está sem-pre presente. Temos a ideia errada de que ele pertence ao departamento comercial, quando deve ser cuidado pela empresa toda. Assim, o entrega-dor precisa estar imbuído em prestar um ótimo serviço, o departamento fi-nanceiro tem de estar apto a resolver problemas dos clientes — um bom de-partamento financeiro é muito mais que um contas a pagar e receber —, enfim, todos devem estar envolvidos.

Houve um tempo em que aten-der bem era ser gentil com o cliente e cumprir o prometido; depois evoluiu para “encantar o seu cliente” e, hoje, acredito que a definição mais correta seja “mimar o seu cliente”.

O modelo da maçãVejam o exemplo da Apple. Qualquer consumidor do mundo da Apple é

cadastrado e recebe um e-mail dan-do boas-vindas e dizendo que toda a empresa está à disposição dele para qualquer problema. Quando você liga no SAC, o atendente diz: “Farei tudo o que estiver ao meu alcance para ajudá-lo. Quero resolver o seu proble-ma”, e realmente faz isso, sem levar em conta posição social, nível de ren-da, profissão ou formação da pessoa, dando importância somente ao fato

de que é um cliente.Você já viu o número de produtos

existentes da Apple? É pequeno em relação ao porte da companhia. Tam-bém já reparou que os melhores pro-fissionais do mercado trabalham lá?

Portanto, eles têm foco, dão im-portância à gestão de talentos e ‘mimam’ o cliente!

Pensem em tudo isso, reflitam, ajam e tenham ótimos resultados! n

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Internacional Neutrik

Conexão verde com a NeutrikA história da Neutrik começou no verão de 1975, em um armazém localizado na cidade de Schaan, dentro do principado de Liechtenstein, que fi ca entre a Áustria e a Suíça. Hoje, após 36 anos, mais de 800 trabalhadores altamente qualifi cados, de mais de 30 nações diferentes, trabalham para a companhia em todo o mundoPor Paola Abregú

Fundada por Bernhard Weingartner, os primeiros anos seguiram a ideia de desen-volver e vender produtos para tecnologia

de áudio que fossem uma interface entre a me-cânica e a eletrônica. Exatamente tudo se focou no desenvolvimento de conectores que atuassem como dispositivos mecânicos para conectar si-nais elétricos.

A partir dessa ideia surgiram incontáveis pro-dutos, e em todas as instalações onde os circuitos de união são um tema importante, as inovações da Neutrik estão entre as principais soluções.

Em entrevista à M&M, Miriam Wörgötter, res-ponsável pelas Comunicações de Marketing Global, contou que a Neutrik AG desde o princípio se impôs o objetivo de tornar-se e permanecer na posição de líder mundial em sua área. “Isso surtiu efeito, pois

a Neutrik é hoje um dos fornecedores líderes no mundo de conectores e sistemas de conexão para a indústria do entretenimento”, destacou.

HQ & distribuiçãoOs escritórios centrais do Grupo Neutrik � cam em Liechtenstein (reunindo diretoria, P&D, logística, manufatura e � nanças), além de oito � liais loca-lizadas estrategicamente na Suíça, Alemanha, França, Inglaterra (manufatura), Estados Unidos, Hong Kong, China (manufatura) e Japão, e uma rede de distribuição que garante a disponibilidade desses produtos em todos os continentes.

Graças a uma o� cina interna, é a própria em-presa que desenha e constrói todas as máquinas necessárias para montar as diferentes linhas de conectores. Hoje, a companhia projeta, fabrica e

À esq., instalaçõesatuais da empresa.Abaixo, o edifícioda empresa em 1975

Conexão verde A história da Neutrik começou no verão de 1975, em um armazém localizado na A história da Neutrik começou no verão de 1975, em um armazém localizado na

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Internacional Neutrik

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comercializa conectores industriais de áudio, iluminação, vídeo e � bra ótica, além de sistemas de interco-nexão. “Durante décadas o nome Neutrik tem sido sinônimo de desen-volvimento, produção e distribuição de produtos inovadores e de quali-dade excepcionais. Um sentido bem desenvolvido para detectar as novas tendências do mercado e as necessi-dades dos clientes se encontra entre as características mais importantes da empresa”, adicionou Miriam.

A executiva também explicou que a relação com o mercado latino-americano nasceu por dois fatores. De um lado, pela demanda especial recebida de várias fontes ao longo do território, e de outro, pelos esforços da empresa em expandir seu negócio em todo o mundo.

As estratégiasPara essa empresa, o mercado lati-no-americano apresenta amplo es-pectro de aplicações para produtos de conectividade. “O negócio para nós está crescendo muito bem e de modo contínuo nos principais mer-cados dessa região. Temos excelente relação com toda a base de distri-

NovidadeO mais recente produto lançado pela companhia é

o timbrePLUG. Esse novo conector oferece a possibili-dade de mudar o som da guitarra desde um nítido, neutro,

até outra sonoridade com características mais suaves, mas não pode ser aplicado quando se usam pickups ativos.

Muitos dos distribuidores começarão em breve a comercia-lizar o plug já encaixado em cabos de diferentes longitudes.

HOJE MAIS DE 800 EMPREGADOS TRABALHAM PARA A EMPRESA EM TODO O MUNDO

buidores e qualquer tipo de suporte necessário para melhorar a nossa po-sição na América Latina é elaborado conjuntamente com cada um deles”, enfatizou Wörgötter.

A Neutrik cria as suas estratégias de vendas e marketing para cada região individualmente. Os requeri-mentos dos produtos de conexão na América Latina não são essencial-mente diferentes de outros mercados, e todos são, sem exceção, governados pela tecnologia, como informou a exe-cutiva: “Nossos produtos garantem qualidade superior, melhor atuação, a mais alta con� abilidade, desenho ino-vador, preço correto, e são desenvolvi-

dos e fabricados na Europa. É por isso que planejamos continuar aplicando as mesmas estratégias destacando os elementos de ‘Inovação’, ‘Qualidade’ e ‘Continuidade’, pois o foco de tudo o que fazemos está centrado em nossos clientes”, asseverou.

Amigável como meio ambienteA Neutrik se compromete com a pre-servação dos recursos ambientais e por isso dá atenção especial ao desen-volvimento e fabricação dos produtos dentro de um modelo aceitável para a saúde e segurança tanto dos empre-gados como da comunidade que ro-deia as fábricas. Para isso, realiza uma seleção in� exível de desenhos, mate-

NovidadeO mais recente produto lançado pela companhia é

o timbrePLUG. Esse novo conector oferece a possibili-dade de mudar o som da guitarra desde um nítido, neutro,

até outra sonoridade com características mais suaves, mas não pode ser aplicado quando se usam pickups ativos.

Muitos dos distribuidores começarão em breve a comercia-lizar o plug já encaixado em cabos de diferentes longitudes.

o timbrePLUG. Esse novo conector oferece a possibili-o timbrePLUG. Esse novo conector oferece a possibili-o timbrePLUG. Esse novo conector oferece a possibili-o timbrePLUG. Esse novo conector oferece a possibili-

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Internacional Neutrik

além de já ter deixado de usar chumbo no proces-so de solda, em 2004. No ano seguinte ainda apre-sentaram uma declaração pública con� rmando que nenhuma substância restringida ou proibida era utilizada na manufatura de partes e dispo-sitivos dos seus produtos de conexão, entre eles: mercúrio, cádmio, chumbo, cromo hexavalente e cloreto de polivinil (PVC). Além disso, aplicam um so� sticado sistema de qualidade baseado na nor-mativa ISO 9001-2000 para as linhas de produção e a cadeia de fornecimento. Tudo isso faz pensar na Neutrik como uma empresa não só de conexão, mas verde, produtiva e próspera.

Linha de produção da Neutrik:máquinas de alta tecnologia

riais e serviços subcontratados, além de adaptar tecnologias de manufatura que garantem o nível de qualidade ambiental nas suas variadas linhas.

Todos os métodos de produção se baseiam na gestão ecológica, na preocupação sonora e tam-bém no destino dado aos resíduos de materiais perigosos. E antes da criação da lei chamada EU Directive RoHS (Redução de Substâncias Perigo-sas da União Europeia), em julho de 2006, a com-panhia já atendia aos requerimentos exigidos,

A NEUTRIK É UM DOS FORNECEDORES LÍDERES PARA A INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO

— MIRIAM WÖRGÖTTER

Neutrik no BrasilNeutrik no Brasil

Pride Music: www.pridemusic.com.brPride Music: www.pridemusic.com.br

Tel.: (11) 2975-2711

Miriam Wörgötter, responsável pelas comunicações de marketing global

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Estratégia Sustentabilidade

Cada vez mais, marcas investem em fábricas e produtos sustentáveis. Agora é a vez de as lojas se conscientizarem, aderirem à economia verde, reduzirem custos e explorarem um segmento que cresce 20% ao anoPor Juliana Cruz

investidores e ambientalistas, além do crescimento do investidores e ambientalistas, além do crescimento do contingente de consumidores que preferem comprar produtos e serviços que respeitem a natureza.

A premissa é rati� cada pela psicanalista Paula Man-tovani. Segundo ela, os jovens de hoje estão mais preocu-pados com o meio ambiente. Com isso, dão preferência a adquirir produtos que estejam em sintonia com seus pensamentos. “Somente via um vínculo sustentável é que o jovem formará seus laços com marcas e lojas”, a� rma. Podemos chamar esses indivíduos de ecoconsumidores — compradores que se preocupam com o impacto nega-tivo que certos produtos podem ter no ambiente.

Como ser ecologicamente responsável?Segundo Lauro Jacintho Paes, en-genheiro agrônomo e associado da Communitá Comunicação Socio-ambiental, as regras para ser uma empresa ambientalmente correta são: “Usar corretamente os bens não renováveis, utilizar madeiras (confecção dos violões e gu itarras, por exemplo) que sejam prove-nientes de � orestas plantadas, usar material reciclável (cordas para os violões), usar material plástico reciclado e trabalhar na obtenção de certi� cação ISO 14001 e o Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA)”.

Eco sim,chato nunca!

ATENTOS AOS DESEJOS DO PÚBLICO ECOLOGICAMENTE

CONSCIENTE, ALGUNS FABRICANTES DO NOSSO

SETOR JÁ COMEÇARAM A INCLUIR OS CHAMADOS ‘PRODUTOS VERDES’ EM

SEUS CATÁLOGOS

Discutir e preparar as empresas para a temáti-ca que envolve projetos sustentáveis tem sido essencial para o desenvolvimento do mercado

como um todo. De acordo com trecho do livro Desenvol-vimento e meio ambiente, de José Carlos Barbieri, profes-sor do Departamento de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), o envolvimento das empresas com os problemas ambientais adquire im-portância estratégica à medida que aumenta o interesse da opinião pública sobre essas questões, bem como dos grupos interessados nesses problemas: trabalhadores,

Como ser ecologicamente responsável?

nientes de � orestas plantadas, usar material reciclável

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Estratégia Sustentabilidade

Economia verdeTrata-se do segmento da sociedade formado por indivídu-os e organizações que tomaram a decisão de fazer parte da produção e consumo de produtos e serviços ambientalmen-te responsáveis. A ideia é causar um impacto menor sobre a geração de aquecimento global e unir uma visão sistêmica

entre a proteção do meio ambiente e o comércio justo.Uma pesquisa desenvolvida pelo Conarec

2011 – Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente evidencia que 78% das

Atentos aos desejos do público ecologicamente consciente, alguns fabri-cantes do nosso setor já começaram a incluir os chamados ‘produtos verdes’ nos seus catálogos. É o caso da chinesa Walden, com os violões Madera. A linha é feita com material de ori-gem sustentável, certi� ca-do pela FSC (Forest Stewar-dship Council). “Produtos ecologicamente corretos já vêm sendo muito bem recebidos. Conseguir a cer-ti� cação da FSC foi a única forma de assegurar que estamos usando matéria--prima de origem sustentável”, explicou o gerente de divisão de instrumentos da Walden, Jonathan Lee, no lançamento do produto, em janeiro de 2010.

No entanto, instrumentos fabrica-dos de forma sustentável ainda tendem a ter um custo mais alto que os demais, o que inibe a venda em alguns casos. “Geralmente, marcas de produtos sus-tentáveis colocam no preço do instru-mento a diferença de valor investida na fabricação”, explicou o músico amador e consumidor de violões e guitarrasGabriel Galindo, 24 anos. Ele ainda infor-

mou que, por ser um entu-siasta, acaba pagando o pre-ço, mas sabe que a maioria dos m úsicos não pode fazê--lo por questões � nanceiras.

Fabricantes do setor já aderiram à economia verdeNo Brasil, um bom exemplo de sustenta-bilidade empresarial vem da fabricante de cabos Santo Angelo, já detentora do ISO 14001. Desde 2008, a empresa de-senvolveu, em sua nova fábrica em Gua-rulhos, SP, vários programas socioam-bientais. Entre eles o Água de Reúso, que visa preservar o meio ambiente pela ree-ducação do consumo de água, seu trata-

TUDO QUE ECONOMIZAMOS REFLETE DIRETAMENTE NO PREÇO DOS PRODUTOS, POIS MENOS CUSTO É DISTRIBUÍDO NA FORMAÇÃO DOS PREÇOS

— WILSON CHIMENTÃO, HAYONIK

mento e reutilização nos processos industriais com perda zero. A empresa as-sumiu esse compromisso para atender às expecta-tivas de seus clientes, lojis-tas e consumidores � nais.

A ação não serviu ape-nas para melhorar a ima-gem da empresa peran te o público. Com o programa, a fabricante de cabos con-seguiu reduzir o consumo

bruto de água em 40%, re-sultando em uma economia de 2% do faturamento anual da empresa, mesmo com au-mento de produção e conse-quente aumento do quadro de colaboradores.

Reduzir o consumo de água é algo fundamental para a sobre-vivência da humanidade. Segundo a Or-ganização das Nações Unidas, se nada mudar no padrão de consumo, dois ter-ços da população do planeta em 2025 — 5,5 bilhões de pessoas — poderão não ter acesso à água limpa. E, em 2050, apenas um quarto da humanidade vai dispor de água para satisfazer suas ne-

cessidades básicas.

empresas adotam práticas de sustentabilidade. Oitenta por cento delas alegam separar os materiais gerados den-tro da organização, adequando-os corretamente. Além disso, outros 56% reutilizam tais materiais, integrando a atitude sustentável ao desenvolvimento dos negócios. Os resultados da pesquisa indicam ainda que 40% dos res-pondentes, por exigências de clientes ou consumidores, já têm alterado seus produtos e processos de produção para adequar-se às medidas sustentáveis.

entre a proteção do meio ambiente e o comércio justo.Uma pesquisa desenvolvida pelo Conarec Uma pesquisa desenvolvida pelo Conarec

2011 – Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente evidencia que 78% das

ducação do consumo de água, seu trata- cessidades básicas.ducação do consumo de água, seu trata- cessidades básicas.

água é algo fundamental para a sobre-

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Estratégia Sustentabilidade

Consciênciaambiental X custosPara Regina Helena Pacca G. Costa, autora do livro Reúso de água, o Brasil já caminha na direção da sustentabi-lidade adotada mundialmente, princi-palmente no que se refere ao uso inte-ligente da água, ao controle ambiental e suas vantagens socioeconômicas. A Harman do Brasil, por exemplo, redu-ziu seu consumo em 95% após adotar o sistema de reciclagem da água.

Outro processo sustentável que vem sendo bastante utilizado é o da coleta de água de chuva. A fabricante de equi-pamentos de áudio Hayonik o adotou e recolhe a água da chuva, que é armaze-nada em cisternas, para reutilizá-la nas descargas dos banheiros e em pontos identi� cados para limpeza na planta in-dustrial. “Além da economia de água pela captação da chuva, temos tratamento da água que utilizamos em nossos proces-sos de fabricação”, conta Wilson Chi-mentão, gerente-geral da empresa.

A Hayonik usa água no proc esso de banho das peças após sua pintura, po-rém, após utilizada, essa água é tratada e reutilizada juntamente com a água da

chuva. “Com isso reduzimos considera-velmente nossa conta de água e esgoto”, complementa o gerente.

Em sua rotina diária, a empresa dis-tribui a todos os colaboradores canecas personalizadas para que utilizem du-rante o trabalho, para reduzir conside-ravelmente o consumo de copos descar-táveis. “Tudo que economizamos re� ete diretamente no preço dos produtos, pois é menos custo que é distribuído na for-mação dos preços”, conclui Chimentão.

Ambiente agradável sem danos ao meio ambienteA Oversound, fabricante de produtos de áudio, também é pró-sustentabili-dade. “O prédio atual foi con� gurado para atender a muitos princípios atuais de sustentabilidade, como, por exem-plo, a não impermeabilização do solo. Utilizamos no arruamento bloquetes de concreto e não asfalto. Calçadas ou passeio são um misto de concreto e gramado, dando condi ções de mo-bilidade e paisagismo. Contamos com uma cisterna subterrânea para capta-ção da água de chuva e outra que capta água dos chuveiros e lavatórios”, conta Norton Vincenzi, do departamento de publicidade da empresa. As torneiras da empresa são automáticas e, segundo cálculos da própria companhia de água (Sabesp), essa opção representa uma economia de 348 mil litros por ano.

Como ser um ‘ecolojista’:• Propor uma parceria com fornecedores para a

produção das chamadas ecobags — sacolas e embalagens permanentes feitas de algodão e tecido PET reciclado.

• Utilizar lâmpadas fl uorescentes na loja, que consomem 80% a menos de energia elétrica; instalar sistema de captação de água da chuva e coleta seletiva na loja.

• Adquirir produtos (como material de escritório, prateleiras etc.) ambientalmente responsáveis.

• Trabalhar com produtos sustentáveis é uma boa pedida para atender os ecoclientes do estabelecimento.

EXISTEM TAMBÉM AS

MEDIDAS QUE BENEFICIAM A LOJA DO

PONTO DE VISTA ECONÔMICO

Quem são e o que querem os ecoconsumidores?São os indivíduos que já adotaram o consumo consciente e responsável. Segundo dados da ONU, em 2010, essas pessoas formavam entre 7% e 18% da população da Europa e EUA. A taxa de crescimento desse segmento foi de 22% nos últimos cinco anos e sua faixa etária � ca entre 18 e 35 anos. Os ecoconsumidores fazem parte da geração Y, que tem como per� l básico de consumo serem mais exigentes, menos pacientes e mais objetivos. No Brasil, esse grupo de pessoas representa atualmente 5% da população. Entre outras coisas, eles buscam:• Produtos e estabelecimentos que contribuem para a realização de trocas

comerciais com melhores condições de vida para os produtores (comércio justo).• Produtos locais, de forma a minimizar os impactos e os custos ambientais associados

ao transporte e técnicas de conservação e a dinamizar a economia local.• Compara preços, marcas, modelos e características técnicas dos produtos.• Evita comprar produtos com excesso de embalagens e dá preferência a

materiais reutilizáveis e/ou recicláveis.• Escolhe produtos com baixos teores de substâncias poluentes.• Procura nos rótulos dos produtos certifi cações de ‘rótulo ecológico’ ou de

sistema de gestão ambiental e/ou de responsabilidade social.

Fonte: Jornal português Quercus Ambiental, jan./fev. 2011

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Estratégia Sustentabilidade

PRODUTOS VERDESWALDENLINHA MADERAA linha Madera, da fabricante chinesa Walden, está no mercado desde janeiro de 2010. Os violões são construídos com madei-ras tradicionais para o instrumento, com certifi cado FSC (Forest Stewardship Council), tais como FSC-Pure sitka spruce maciça, certi� cado FSC-Pure western red cedar maciço e certi� ca-do FSC-Pure mogno sul-americano maciço.Contato: (11) 3081-5756 • www.wolfmusic.com.br

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Feita em material acrílico especial de 6,35 mm, na cor preto fumê com sparkle dourado, dando efeito de purpurina. Os tons têm 10”x8” e 12”x10”; surdos de 14”x12” e 16”x16”; bumbo de 24”x16” e caixa de 14”x8”. A bateria foi feita para Ivan Copelli, que além de proprietário da Hutch, é baterista da banda Kiara Rocks.Contato: (11) 2809-9900 • www.hutch.com.br

HUTCHLIGHTENED DRUM

Feita em material acrílico especial de 6,35 mm, na cor preto fumê com sparkle

A linha Madera, da fabricante chinesa Walden, está no mercado desde janeiro de 2010. Os violões são construídos com madei-ras tradicionais para o instrumento, com certifi cado FSC (Forest Stewardship Council), tais como FSC-Pure sitka spruce maciça, certi� cado FSC-Pure western red cedar maciço e certi� ca-

A linha Madera, da fabricante chinesa Walden, está no mercado desde janeiro de 2010. Os violões são construídos com madei-ras tradicionais para o instrumento, com certifi cado FSC (Forest Stewardship Council), tais como FSC-Pure sitka spruce maciça, certi� cado FSC-Pure western red cedar maciço e certi� ca-

MILHARES DE ECOCONSUMIDORES QUEREM ADQUIRIR PRODUTOS E SERVIÇOS SUSTENTÁVEIS

Na iluminação, a Oversound uti-liza somente lâmpadas frias e telhas translúcidas. O ar-condicionado está sendo substituído por c limatizadores sem gás, e o óleo utilizado na cozinha é 100% destinado à reciclagem. No que diz respeito à fabricação de produtos, a Oversound produz os cones dos alto-fa-lantes com celulose de re� orestamento. A água empregada no processo de ma-nufatura é reutilizada; todas as sobras de papel e papelão são destinadas à re-ciclagem, tal como os resíduos de ma-terial ferroso e não ferroso. “Utilizamos colas à base de solventes não agressi-vos ao meio ambiente e ao trabalhador (livres de toluol e benzeno), solda sem chumbo (leads free) e nossos puri� ca-dores de ar empregam carvão ativado de última geração”, completa Vincenzi.

Nota-se que as vantagens das ações sustentáveis em uma empresa podem

proporcionar vários benefícios estra-tégicos na organização. Podem reduzir custos no reaproveitamento de maté-ria-prima e melhorarem a imagem da empresa, causando boa impressão na mídia, para consumidores e clientes.

Seja um ‘ecolojista’ O varejo também pode adotar um com-portamento ambientalmente responsá-vel de inúmeras formas que demandem menos investimento � nanceiro, como, por exemplo, trocar a sacola plástica por uma de papel, para acessórios e itens menores, e por caixas de papelão para

os maiores. É possível ainda propor uma parceria com fornecedores para a produ-ção das chamadas ecobags — sacolas e embalagens permanentes feitas de algo-dão e tecido PET reciclado — personali-zadas com o nome da loja e logotipo das marcas, já aproveitando para realizar um trabalho de marketing e divulgação.

Existem também as medidas que bene� ciam a loja do ponto de vista eco-nômico, como utilização de lâmpadas � uorescentes na loja, que consomem 80% a menos de energia elétrica; sistema de captação de água das chuvas; coleta seletiva e aquisição de produtos (como material de escritório, prateleiras etc.) ambientalmente responsáveis. Todas são formas simples de integrar esse universo e se diferenciar aos olhos do consumidor.

Quanto maisconsciente, melhorNo caso de reformas no estabelecimento, o lojista pode ainda procurar material de construção com certi� cação de origem ou alternativos. Foi lançada durante a Eco Business 2011 — encontro de pro-� ssionais focados em sustentabilidade —, uma massa que promete ser uma boa alternativa ao cimento, que também está escasso no mercado. O produto para as-sentamento de tijolos ou blocos já vem pronto para o uso e é ecologicamente cor-reto porque não utiliza areia ou água em sua fabricação. É uma boa oportunidade de poder dizer aos clientes que sua loja é ‘verde’ e se diferenciar da concorrência, al-cançando um público que, além de tudo, tem, em média, maior poder aquisitivo.

Trabalhar com produtos sustentáveis também é uma boa pedida para atender os ecoclientes do estabelecimento. A fa-bricante de bateria Hutch Drums produz instrumentos feitos em acrílico e alu-

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Estratégia Sustentabilidade

Santo Angelo, pioneira no setorA Santo Angelo foi a primeira empresa do segmento de instrumentos musicais e áudio no Brasil a enveredar por caminhos sustentáveis em sua rotina administrativa e de produção. Sendo a única fabricante brasileira do segmento a ostentar o selo ISO 14001 — certi� cação mundial emitida para empresas ambientalmente sustentáveis —, conversa-mos com seu presidente, Rogério Raso, para entender como surgiu a escolha de fazer da Santo Angelo uma empresa ver-de. Con� ra a entrevista a seguir:

Quando a Santo Angelo decidiu tornar-se ambiental-mente consciente?Sempre tivemos uma atuação muito grande em relação ao meio ambiente porque as nossas atividades exigiam auto-rização e supervisão constante da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Mas no segundo se-mestre de 2004, quando iniciamos o projeto das atuais ins-talações fabris situadas em Guarulhos, SP, percebemos que era hora de agir mais efetivamente, pois sabíamos que um dos pontos fracos do local era a infraestrutura precária em termos de água potável e esgoto sanitário. Naquele momen-to nascia o Projeto Água de Reúso, que já foi premiado, des-de o início da implantação e funcionamento em 2008, com o Troféu 5º Prêmio Brasil Ambiental na Categoria Gestão de Águas e o Troféu 4º Prêmio Brasil Meio Ambiente, também da Categoria Água.

Quais foram as di� culdades enfrentadas para a tran-sição de uma empresa ecologicamente sustentável?Para ter uma empresa moderna, não poderíamos � car so-mente na utilização racional da água, mas adotar outras posturas em relação à energia elétrica e resíduos gerados, tanto na produção como na administração do negócio. Sem a ajuda de nossos colaboradores, esses objetivos não se-riam alcançados. É aí que reside a grande di� culdade desses programas: a resistência dos seres humanos às mudanças. Assim, ao mesmo tempo em que a construção era feita, iniciamos os preparativos para a certi� cação das nossas atividades na ISO 14001:2004, que trata somente dos proce-dimentos ligados ao meio ambiente. Como já éramos certi� -cados na norma ISO 9001, os treinamentos de pessoal foram realizados de maneira a conscientizar voluntariamente todos os envolvidos sobre a importância da sustentabilidade. Te-mos um jornalzinho interno chamado Informação na Veia, que informa e divulga, além de notícias dos colaboradores, ações voltadas para a economia doméstica baseadas em ações sustentáveis. Uma de nossas últimas edições, por exemplo, tratou de receitas culinárias à base de itens, até então, descartados pela população.

Como vocês têm medido o retorno dessas ações?Os resultados são impressionantes: redução de 90% do consumo de água potável em relação ao início do projeto e substancial diminuição dos custos de aquisição desse im-portante recurso natural. Além disso, existem indicadores econômicos que medem e controlam as ações voltadas para o meio ambiente. Por exemplo, medimos o consumo de água e energia elétrica por hora trabalhada e também as quantidades de resíduos separados pela coleta seletiva que são enviadas semanalmente à cooperativa de catadores da cidade. En� m, estamos constantemente avaliando os resul-tados mensais para que não escapem das nossas metas. Uma das metas recentemente alcançada é a substituição de todo o material impresso por papéis com o selo FSC (Forest Stewardship Council), que garante o manejo � orestal correto da matéria-prima empregada.

Quais são os produtos sustentáveis da empresa?Toda a nossa empresa procura ser sustentável de maneira a ser consistente em seus objetivos e saber que sempre po-deremos fazer mais para legar um planeta saudável e limpo para as próximas gerações. Sendo assim, todas as nossas linhas são sustentáveis.

o Troféu 5º Prêmio Brasil Ambiental na Categoria Gestão de Águas e o Troféu 4º Prêmio Brasil Meio Ambiente, também

Quais foram as di� culdades enfrentadas para a tran-sição de uma empresa ecologicamente sustentável?Para ter uma empresa moderna, não poderíamos � car so-mente na utilização racional da água, mas adotar outras posturas em relação à energia elétrica e resíduos gerados, tanto na produção como na administração do negócio. Sem a ajuda de nossos colaboradores, esses objetivos não se-riam alcançados. É aí que reside a grande di� culdade desses programas: a resistência dos seres humanos às mudanças. Assim, ao mesmo tempo em que a construção era feita, iniciamos os preparativos para a certi� cação das nossas atividades na ISO 14001:2004, que trata somente dos proce-dimentos ligados ao meio ambiente. Como já éramos certi� -cados na norma ISO 9001, os treinamentos de pessoal foram realizados de maneira a conscientizar voluntariamente todos os envolvidos sobre a importância da sustentabilidade. Te-

Informação na Veia, que informa e divulga, além de notícias dos colaboradores, ações voltadas para a economia doméstica baseadas em ações sustentáveis. Uma de nossas últimas edições, por exemplo, tratou de receitas culinárias à base de itens, até

o Troféu 5º Prêmio Brasil Ambiental na Categoria Gestão de Águas e o Troféu 4º Prêmio Brasil Meio Ambiente, também

Quais foram as di� culdades enfrentadas para a tran-

Para ter uma empresa moderna, não poderíamos � car so-mente na utilização racional da água, mas adotar outras posturas em relação à energia elétrica e resíduos gerados, tanto na produção como na administração do negócio. Sem a ajuda de nossos colaboradores, esses objetivos não se-riam alcançados. É aí que reside a grande di� culdade desses programas: a resistência dos seres humanos às mudanças. Assim, ao mesmo tempo em que a construção era feita, iniciamos os preparativos para a certi� cação das nossas atividades na ISO 14001:2004, que trata somente dos proce-dimentos ligados ao meio ambiente. Como já éramos certi� -cados na norma ISO 9001, os treinamentos de pessoal foram realizados de maneira a conscientizar voluntariamente todos os envolvidos sobre a importância da sustentabilidade. Te-

, que informa e divulga, além de notícias dos colaboradores, ações voltadas para a economia doméstica baseadas em ações sustentáveis. Uma de nossas últimas edições, por exemplo, tratou de receitas culinárias à base de itens, até

Rogério Raso,presidente daSanto Angelo

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Estratégia Sustentabilidade

mínio, materiais recicláveis. “Nossa empresa tem lastro na sustentabili-dade, tanto que nosso símbolo é uma folha. Todos os retalhos são enviados para reciclagem. Vale ressaltar que em primeiro lugar fomos buscar o acrílico em razão da questão sonora e, ao conhecer mais do material com que passaríamos a trabalhar, entendemos a importância em termos sustentáveis. Foi assim que nasceu a ligação que faltava para a concepção da nossa logomarca”, explica Catarina Rodrigues, gerente ad-ministrativa da marca.

Onde encontrar fornecedores e clientes ambientalmente responsáveis?Para auxiliar na divulgação de empre-sas como a Hutch e facilitar a vida dos ecoconsumidores de forma geral, os empresários brasileiros Martin Mauroe Fábio Biolcati criaram a rede social Made in Forest (www.madeinforest.com.br). Com mais de 10 mil empresas ca-dastradas, consumidores e visitantes de mais de 60 países (o site é disponibilizado em mais de 50 idiomas), a rede tem como objetivo identi� car, organizar e divulgar para a população o mais completo banco de dados de ONGs ambientais, empresas de ecoprodutos, serviços, turismo, edu-cação ambiental e pontos de reciclagem para diversos tipos de material.

O site trabalha em conjunto com as secretarias de Meio Ambiente de cada cidade e permite ao usuário buscar produtos que lhe interessem por meio

de palavras-chave. Desde seu lança-mento, em fevereiro de 2010, a Made in Forest já registra mais de 25 mil per� s de usuários no mundo todo. Só no Bra-sil, a rede social almeja alcançar 60 mil per� s até o � nal de 2012.

Segundo Martin, a economia ver-de — segmento da sociedade forma-do por indivíduos e organizações que tomaram a decisão de fazer parte da produção e consumo de produtos e serviços ambientalmente responsáveis — cresceu a taxas superiores a 20% nos últimos cinco anos. “Energia limpa, iluminação e eletrodomésticos mais e� cientes dominam esse crescimento. No entanto, empresas de outras áreas têm grande oportunidade de explorar o potencial desse setor”, comenta.

Para cuidar do planetae continuar vendendoPara o empresário, milhares de ecocon-sumidores querem adquirir produtos e serviços sustentáveis, mas têm sérias di� culdades para encontrá-los. “As lo-jas que querem atender esse público podem visitar o site da Made in Forest, fazer pesquisa interna de fornecedores de seu interesse e contatá-los direta-mente para estabelecer uma relação

comercial. Igualmente, essas mes-mas lojas que comercializarem ecoprodutos podem criar seu per� l na rede para serem encontradas pelos ecoconsumidores”, sugere.

Um exemplo é Marilia Santos, de 24 anos. Jor-

nalista, ela toca vio-lão nas horas vagas e tenta ser ecologi-camente responsável em seu dia a dia re-alizando coleta seletiva em sua casa e evitando desperdício de água e luz. “Na hora de escolher um instrumento, vale mais a pena ir atrás de empresas susten-táveis. É uma maneira de ser responsá-vel. Não apenas para compra de instru-mentos, mas em qualquer produto, e é isso que costumo fazer diariamente. In-felizmente, no Brasil, não são muitas as marcas que trabalham com esse per� l de instrumento”, disse. As vantagens de comerciantes proverem produtos e ser-viços verdes são muitas, de acordo com Martin: “O ponto de venda � ca diferen-ciado e evidenciado para uma parcela exigente de consumidores; os produtos verdes têm preço diferenciado, cerca de 15% superior aos não sustentáveis (de-pendendo da categoria); as lojas passam a fazer parte de um segmento que cresce a taxas superiores a 20% ao ano, garan-tindo um consumo permanente”.

É fato que os empresários respon-sáveis ecologicamente tendem a ga-nhar maior simpatia e a� nidade com a sociedade de um modo geral, além de efetivamente contribuírem para que o planeta seja um lugar melhor para to-dos. Já é sabido que as empresas são as maiores responsáveis por práticas higiê-nicas e educativas para o progresso, pois ao estipular ao seu funcionário que as execute, ele acaba levando o que apren-deu para sua casa e comunidade. “Ao adotar os preceitos da economia verde, empresários de todo porte e nacionali-dade demonstram um passo à frente no desenvolvimento sustentável”, completa o sócio-fundador da Made in Forest.

O que é ISO 14001A ISO 14001 é a principal certi� cação mundial emitida para empresas que estão de acordo com práticas ambientais sustentáveis. A norma foi desenvolvida com o objetivo de criar equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade e a redução do impacto ambiental. Para consegui-la devem ser identi� cados os aspectos de seu negócio que impactam no meio ambiente e compreender a legislação ambiental relevante à sua situação; depois, preparar objetivos para melhoria e um programa de gestão para atingi-los, com análises críticas regulares para melhoria contínua.

ser identi� cados os aspectos de seu negócio que impactam

e, ao conhecer mais do material com que de palavras-chave. Desde seu lança-de palavras-chave. Desde seu lança-

comercial. Igualmente, essas mes-mas lojas que comercializarem ecoprodutos podem criar seu per� l na rede para serem encontradas pelos ecoconsumidores”, sugere.

de 24 anos. Jor-nalista, ela toca vio-

alizando coleta seletiva em sua casa e

Fábio Biolcati e Martin Mauro, da Made in Forest

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Marketing Gestão

Conheça a ferramenta on-line do Sebrae que ajuda você a fazer um plano de marketing para a sua loja em apenas 45 minutos

Planejamento de marketing

positivos (oportunidades) quanto os negativos, que podem atrapalhar seu negócio (ameaças).

ObjetivosEstratégicosNessa etapa você irá estabelecer objeti-vos para que possa medir se suas metas foram alcançadas. Com isso, você irá direcionar o seu negócio e motivar sua equipe. Esses objetivos são estabelecidos anualmente e referem-se ao médio e lon-go prazos. Esse procedimento precisa ser bem de� nido desde o início, pois é a base para determinar os recursos neces-sários para implantar seu Plano. ▶

Para de� nir o futuro da sua em-presa é preciso planejar. Com pla-nejamento há mais chances de

alcançar os objetivos traçados. Mas, na correria do dia a dia, os pequenos em-presários enfrentam di� culdades para investir tempo e dinheiro em planeja-mento na área de marketing. Outra ne-cessidade é a de orientação: como fazer, por onde começar, o que abordar?

Uma das opções para elaborar um plano de marketing é a Click Market-ing (www.clickmarketing.sebrae.com.br), uma ferramenta on-line gratuita do Sebrae. O objetivo é auxiliar no estudo dos pontos fortes e fracos da pequena empresa e ajudá-la a cada passo na criação de um plano de marketing. O acesso ao seu plano é feito pela inter-net, ou seja, você poderá trabalhar nele a qualquer momento e de onde estiver.

Enquanto está construindo seu pla-no, a ferramenta mostra dicas e exem-plos, e você também pode tirar dúvidas com pro� ssionais da área por e-mail. O tempo estimado para a criação do pla-no é de 45 minutos.

Con� ra a seguir a estrutura suge-rida pela Click Marketing para o plano básico de marketing:

MotivaçãoNessa etapa você irá indicar qual é o seu objetivo ao elaborar seu Plano de Marketing. É importante responder a essa pergunta logo no início para situar o trabalho e responder ao restante das perguntas em função desse foco.

Análisede AmbienteAqui você irá avaliar e indicar suas oportunidades e ameaças. Para cada item, pense em todos os aspectos ex-ternos ao seu empreendimento que estão fora de seu controle, tanto os

Conheça a ferramenta

Planejamento de marketing Planejamento de marketing Planejamento

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Marketing Gestão

Plano de Açãoe MonitoramentoNessa etapa, você irá preencher listas que lhe permitirão veri� car constante-mente se seu negócio está no caminho certo. Essa veri� cação é fundamental, pois, por mais que um plano seja bem elaborado, se não for atualizado e utili-zado, � cará defasado e não terá serven-tia. O Plano de Ação compreende: ações de ajuste de mix de marketing; ações de campanha de comunicação, propa-ganda e promoção; metas; orçamento e execução � nanceira.

Análise InternaFase em que você irá avaliar e indicar seus Pontos Fortes e Fracos. Esse pro-cesso é essencial para saber com que ati-vidades você terá mais facilidade para se destacar e quais deveria evitar para, en-tão, buscar parceiros ou apoio pro� ssio-nal de quem domina essas outras áreas.

Identifi caçãoda OportunidadeAqui você deve re� etir e indicar como poderá atender às necessidades e de-sejos de seus consumidores. A com-preensão da necessidade do consumi-dor é uma oportunidade fundamental para saber direcionar sua estratégia de marketing.

Perfi l dos ClientesA etapa de Per� l dos Clientes fará você identi� car corretamente o per� l de seu cliente ideal, ajudando a direcionar e con-centrar seus investimentos de marketing em um ou mais segmento(s).

Mix de MarketingO Mix de Marketing é uma das etapas mais im-portantes de seu Plano de Marketing. Aqui você irá de� nir suas estraté-gias de atuação no mer-cado, com base em todas

as informações que já preencheu. As estratégias abordadas aqui compre-endem: estratégia de produto/servi-ço; estratégia de preço; estratégia de distribuição ou ponto; estratégia de comercialização; estratégia de comu-nicação, propaganda e promoções.

Mix de Marketing

Faça seu plano de marketing jáFaça seu plano de marketing já

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Artigo originalmente publicado por

Camila Zanqueta no blog Pensando Grande

(www.pensandogrande.com.br)

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Capa Musical Express

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Capa Musical Express

Ao fundo:Antonio Tonelli,Léo Gorgatti,Anamaria Pasquarelli,João Pauloe Cleber Monegatto.

À frente:Claudia Celidonio,Andrea Tonellie Flora Tonelli

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Capa Musical Express

Há 15 anos nascia a Musical Express, uma empresa que viu em um segmento uma forma diferente de fazer negócios e acabou por inovar um mercadoPor Ana Carolina Coutinho. Colaborou Itamar DantasFotos: Dani Gurgel

1ª pessoa do plural1ª pessoa do plural1ª pessoa

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1ª pessoa

O título desta matéria é emblemático. Na verdade, foi uma das primeiras frases ditas por Antonio Tonelli, co-fun-dador da Musical Express, ao lado de Andrea Tonelli,

durante a entrevista que daria início à criação deste texto. Ele explicou: “Aqui usamos sempre a 1ª pessoa do plural”. E usam mesmo. Como você verá a seguir, a entrevista foi realizada não com uma pessoa, mas com diversas vozes alinhadas na visão de negócio, na � loso� a da empresa, na estratégia, no caminho a seguir e, claro, no objetivo a ser conquistado. E a meta é mudar.

Desde 2010 a empresa vem modi� cando algumas de suas estruturas, alterações estas que já estão sendo implantadas neste ano. “Estamos trabalhando feito loucos porque essa re-estruturação é para 2012”, explica Tonelli.

Além de foco em tecnologia — em janeiro eles começam a operar com um novo sistema para logística —, foi criado um SAC, para lojista e consumidor � nal, que já está funcionando. “O principal investimento no comercial é o SAC. A Musical

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Capa Musical Express

já tem uma característica de fornecer serviço por meio de site e catálogo, mas o serviço que vai ajudar real-mente faz parte do SAC. Temos uma pessoa aqui exclusivamente para cuidar disso”, informa Léo Gorgat-ti, gerente de marketing e produtos. Sua recém-contratação também faz parte das mudanças que vêm sendo implantadas.

Flora Tonelli, que ocupava o atual posto de Gorgatti, pas-sa a dirigir o departamento de mar keting e a se preparar para ocupar cada vez mais espaço den-tro da Musical. “Vou � nalizar alguns projetos meus, que são o site novo da Musical e o catálogo de produtos, mas a partir do segundo semestre focarei em outras áreas”, explica a diretora. Ainda na parte organizacional, Getúlio Dias de Almeida, antigo gerente comercial, está coordenando os representantes da capital paulista, e Cleber Monegatto já atua como gerente comercial.

Tudo para entrar forte em 2012 ainda mais preparados. A estimativa para 2011 é de crescimento em torno de 16%, “isso porque é um ano transi-tório. Então, certamente, em 2012 se-remos mais agressivos”, assevera Mo-negatto. Toda essa reestruturação da Musical sinaliza a entrada da empresa em um novo segmento de mercado. Será? Leia a entrevista a seguir e en-contrará a resposta.

O que vem ocorrendo atualmente na Musical Express?Antônio Tonelli: Um novo processo dentro da empresa para alcançar exce-lência em logística. Na área de vendas, por exemplo, estamos contratando pes-soas. Em logística, estamos investindo em tecnologia. Esse processo todo está acontecendo em 2011. Estamos mudan-do até as salas. Tudo, en� m, dentro da empresa. Estamos trabalhando feito ▶

Nova estrutura do departamento comercialGerência: Cleber MonegattoSupervisor: em fase de contratação17 representantes e 16 prepostos 5 vendedores internos1 assistente comercialSAC

Um pouquinho de históriaEm dezembro de 1996 surgia a Musical Express, a primeira empresa focada apenas na distribuição de acessórios. O momento era de adaptação para o mercado musical, já que as empresas se ajustavam à recente abertura de mer-cado, quando fabricantes e atacadistas estavam também se transformando em importadoras. Nessa época, a Musical trabalhava com vários produtos e marcas, mas sem exclusividade. O mercado foi mudando, e a Musical também.

Em 2004, consegue a distribuição exclusiva das cordas D’Addario para o Brasil, assim como da Planet Waves e Evans, duas outras marcas da gi-gante estadunidense. Foi uma conquista crucial para a empresa, que deu um salto qualitativo até na sua maneira de realizar negócios.

A Rico veio em 2005 e, três anos depois, ganhou a con� ança da Ya-maha para distribuir suas linhas de � auta doce e acessórios em todo o Brasil. Desde então, em todos os anos posteriores houve aquisição de marcas. Em 2009, Gibraltar, e em 2010, Pro-Mark.

Hoje a Musical Express é considerada uma das principais empresas do se-tor, trabalhando com marcas premiadas no mundo. No Brasil, foi eleita Top of Mind como Melhor Distribuidora de Acessórios para Instrumentos Musicais, em 2007, para lojas High, último ano em que houve essa categoria. Suas mar-cas D’Addario, Evans e Planet Waves também foram as mais lembradas pelos lojistas por diversos anos em suas categorias.

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▶ loucos este ano porque essa rees-truturação é para 2012. Existe a pos-sibilidade de trabalharmos com novos produtos — e produtos que devem ser muito bem trabalhados encontrarão uma estrutura bem trabalhada, pronta.

Como foi o ano passado para a Musical Express, em termos de faturamento?Antonio: Nosso faturamento foi de 30 milhões de reais. A previsão para até o � nal deste ano é de 35 milhões de re-ais, sendo que o primeiro semestre já está cumprido. Cleber: Representa crescimento de 37% em relação ao ano anterior, isso porque 2011 é um ano transitório.Antonio: É um dado importante, por isso optamos por abrir o faturamento — aliás, isso é público. A Receita Fe-deral e a Estadual sabem quanto nós faturamos. Isso não é segredo. Mas vale ressaltar que faturamos isso em acessórios.

A Musical é uma das poucas empre-sas que abre seus números...Antonio: Existe uma lacuna no mer-cado. Se eu soubesse quanto de violão acústico ou elétrico é vendido no mer-cado, poderia fazer uma previsão de cota. Se o mercado soubesse quantas cordas eu vendo, poderia ter noção da demanda que ele geraria em seu pró-prio setor. Um importador de bateria, por exemplo, se soubesse a quantidade de pads a que dou manutenção, teria noção do que poderia estar trabalhan-do no próximo ano. Não existe nenhu-ma estatística em nosso mercado no Brasil. Então você trabalha com “eu vendo 5 mil não sei o quê”, o outro vende “10 mil não sei o que lá”. “Cresci 50%”... Isso não é útil. Utilidade é você ter números que possa divulgar. Acho que estou falando mais como um de-sabafo, é uma falta de pro� ssionalis-mo que, às vezes, me incomoda um pouco. Acho que o mercado deveria

trabalhar mais para ele mesmo, pen-sar mais no futuro e ser menos ime-diatista, mais maduro. Cleber: Somos obrigados a investir em pesquisa para não agir no escuro. Também temos nosso feeling, mas pre-cisamos de dados consistentes para ter um planejamento mais coerente. Antigamente passavam-se anos para acontecer uma mudança no mercado, hoje são semanas, assim, nosso inves-timento em pesquisa é muito grande, a � m de minimizar o erro.

Qual é a principal característica da política comercial adotada para o pequeno PDV? Cleber: Especialmente para o peque-no lojista, mas também para o grande,

é ela ser absolutamente transparente. Não existe aquele segredo, de que eu sou pequeno, quanto será que o grande está pagando? A nossa política é muito clara: de descontos progressivos, por volume de compra, separados por mar-ca. Para marcas de alto giro, são faixas um pouco maiores; com menor giro, faixas um pouco menores. Temos com-pra mínima, mas efetivamente baixa em relação a outras empresas, porque vendemos acessórios.Antonio: Hoje, qualquer cliente, seja pequeno, grande ou médio, se falar com outro que tem um preço xis, o outro pode virar para ele e dizer: “Não, você é mentiroso”. Com toda a seguran-ça. Existe essa transparência. O cliente sabe quanto ele paga, quanto ele pode ▶

NÃO TEMOS O OBJETIVO DE FAZER COLEÇÃO DE MARCAS, MAS PREOCUPAMO-NOS EM MANTÊ-LAS E COLOCÁ-LAS COMO AS PRINCIPAIS DO MERCADO

— ANTONIO TONELLI

Capilaridade: 2.600 clientes ativos“Quando falamos em clientes ativos, estamos falando de clientes que po-dem comprar uma dúzia de encordo-amentos, de � autas, um hardware para guitarra, como um cliente maior, que compra milhares de encordoa-mentos etc. Aí é que está a pegada da capilaridade. Então, se o cliente pensou em comprar e em começar a trabalhar com instrumento musical, ele já é nosso cliente e já está sendo cadastrado. Isso é uma vantagem muito grande. Um trabalho que � zemos e estamos, depois de 15 anos, colhendo o que plantamos. Hoje tem muita empresa atrás dessa capilaridade, dessa pulverização.”

— Antonio Tonelli, diretor

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▶ pagar. Ele tem a mesma chance que o grande. Obviamente há uma relação com o volume. Isso é uma lei de mer-cado. Se eu compro mil, tenho de ter um preço melhor do que quem com-pra um. Mas ele tem a mesma chance. Obviamente que o de mil compra mais barato, mas tem um custo operacional maior. O pequeno compra com 10% a mais, mas tem um custo operacio-nal menor. Então, o mercado torna--se competitivo. Mas isso tem de � car claro. Se o cliente tem isso claro, ele se sente satisfeito e seguro de trabalhar conosco. No começo, tivemos muita re-sistência, mas hoje temos tranquilida-de na questão do preço, algo realmente incrível. Foi uma das melhores coisas que implantamos na empresa. Quando

o cliente se dirige à Musical Express, ele sabe o que vai encontrar. O jogo é claro.

Como a chegada da D’Addario, em 2004, in� uenciou a maneira de vo-cês fazerem negócio?Antonio: A responsável por toda a nos-sa mudança foi a D’Addario. Veja bem, não foi fácil, precisei apresentar vários planos de marketing e a D’Addario foi uma das primeiras a abrir o olho para o mercado latino — agora a água ba-teu e os americanos precisam vender, assim o Brasil começou a ser uma boa alternativa. Para nós foi uma conquis-ta muito importante, pois foram me-ses de negociação. Nossa proposta foi uma ‘porrada’ para eles mudarem as coisas. Tenho muito orgulho de ser um

dos principais clientes da D’Addario no mundo. Hoje somos referência, em vários países, de como deve ser um dis-tribuidor da D’Addario.

Existe um boato de que vocês vão trabalhar também com instrumentos musicais. Quanto disso é verdade?Antonio: Acho que com toda essa rees-truturação você tem anseios, vontades, expectativas e sonhos. E creio que hoje estamos muito bem preparados. Mas a partir de 2012 estaremos abertos e quem vier com a gente vai se dar bem.

Existe alguma marca que ainda não esteja no portfólio que seja a marca dos sonhos?Cleber: A Apple (rs).Antonio: Queria uma boa marca de cordas, tenho uma boa marca de cor-das. Somos líderes de mercado. Quan-

do você fala em pele de bateria, também temos a melhor do mer-cado. Baquetas? Temos a melhor. Quando se fala de hardware de bateria e melhor linha de acessó-rios, a Gibraltar era nosso sonho. Começamos a trabalhar com ou-tras marcas porque não a tínha-mos e depois que fechamos com eles, hoje digo que temos a mar-ca dos sonhos. A cesta básica do

acessório nós temos. Produtos obriga-tórios dentro da loja.

Qual é hoje a tendência em acessórios?Léo: Acho que a tendência já vem acontecendo há algum tempo. Um fabricante criava uma manivela, aí o concorrente chegava e criava outra igual, mas rosa — porque era a cor que o outro fabricante não fazia. Hoje não. Os fornecedores de acessórios se preocupam em trazer soluções. Essa é a pegada: qualidade. Materiais que têm durabilidade. O cara compra e se ele não perder aquilo, não vai quebrar

O desa� o de trabalhar com acessórios“Encaro a organização como princi-pal desa� o de se vender acessórios. Desde a compra até a armazenagem, indo ao processo como você adequa o sistema para vender vários itens dentro de um pedido só. Se não ti-ver tudo isso muito bem detalhado e organizado, você não trabalha com acessórios. A organização é funda-mental quando se decide trabalhar com 6 mil itens, desde um parafuso até um rack de bateria completo.”

— Cleber Monegatto, gerente comercial

O desa� o de trabalhar com acessórios

com 6 mil itens, desde um parafuso até um rack de bateria completo.”

SE A CLASSE C ASCENDE, AS CLASSES A E B TAMBÉM ASCENDEM. E, COM ISSO, O CONSUMO DE ACESSÓRIOS PREMIUM TENDE A SE CONSOLIDAR E AUMENTAR.

— CLEBER MONEGATTO

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nunca. Vai durar uma eternidade. E muito mais do que isso: com uma uti-lidade que nunca tinha sido oferecida por nenhuma marca. Acho que essa é a tendência. Hoje as empresas pen-sam em soluções.Antonio: Outra coisa muito impor-tante: o brasileiro não tem dinheiro para comprar um bom acessório. Mas hoje já é um público mais exigente. Existe uma ideia de que o brasileiro não gosta de qualidade. É mentira. Gosta de qualidade, sim. Então, acho que a nossa linha tem essa caracterís-tica. Nossa empresa tem essa caracte-rística. Procuramos vender produtos premium. Temos produtos que vão dos baratos aos caros, mas focamos nos produtos premium. As próprias mar-cas que representamos indicam que são produtos de qualidade.Cleber: E a tendência se consolida à medida que o mercado se consolida, em uma ascensão social. Isso é muito claro. O Brasil vem passando por um processo de ascensão social muito grande nos últimos anos. A ascensão da classe C, que vai entrar para o con-sumo, porque até então vivia à margem dele. E se a classe C ascende, as classes A e B também ascendem. E, com isso, o

Yamaha fala sobrea Musical Express“Considero uma parceria de suces-so e com perspectivas de cresci-mento. Os resultados alcançados desde o início mostram que a dis-tribuição de nossos produtos está consolidada e, se nossa economia se mantiver estável, a tendência é que nos próximos anos tenhamos uma distribuição ainda maior, haja vista o processo de implantação da música nas escolas. Tenho certeza de que a Musical Express está preparada para esse desa� o.”

— Amauri Silva, diretor

MarcasA Musical Express tem em seu portfólio cerca de 120 marcas, algumas próprias, como as de acessórios para violinos e guitarras, Class e Spirit, respectivamente. Com exclusividade, trabalha com grifes premium, con-sideradas as melhores do mundo por muitos músicos, como D’Addario, Pro-Mark, Evans, Gibraltar e Rico, só para citar algumas. A Musical tam-bém distribui � autas doces e acessórios da Yamaha, e pedais da Boss. São milhares de produtos voltados a acessórios, cerca de 6 mil itens. Veja a lista de todas as marcas trabalhadas pela empresa:

Importadas:Al Cass, Boss, Class, Claude Lakey, D’Addario, D’Addario Bowed, Darco, Evans, Fibracell, Gibraltar, Gipsy, Gotoh, Guarneri, Hannabach, Martin, Partsland, Pirastro, Planet Waves, Planet Waves Cabos, Puresound, Rico Reeds, Savarez, Spirit Guitar Parts, Spirit Pickups, Thomastik, Uno By Evans, Van Gent, Wittner, Yamaha.

Nacionais:Adah, Ask, Black Bug, C.Ibanez, Castro, Curtume Sb, Dember, Deval, Di Pardini, Free Sax, FTG, Giannini, Hayonik, Hering, Hunter, Izzo, Jog, Liver-pool, Luen, Malagoli, Nig, Onerr, Orion, Prorubber, Quirino, Raij, Rouxinol, Rozini, Torelli, Tron, Vector, Vera Cruz, Visão Comercial, Weril, Zippy Ca-bles, Zippy Capas, Zippy Correias.

Clássicos:Class, Deut, Grace, Guarneri, HBL, Pirastro, Rio Claro, Savarez, Teller, Tho-mastik, Torelli, Wittner.

consumo de acessórios premium tende a se consolidar e aumentar. E o aces-sório é muito interessante, porque ele sobrevive até na crise. Ele entra como

um item de substituição de desejo. Se você não se sente seguro para trocar a sua guitarra, pelo menos um encordo-amento melhor vai colocar.

Com as atuais con� gurações do mercado, a concorrência está cada vez mais acirrada. Como a Musical Express lida com isso?Antonio: Não nos preocupamos mui-to com concorrência. Procuramos navegar em águas calmas, fazendo o nosso trabalho. Não temos o objetivo de fazer coleção de marcas, mas pre-ocupamo-nos em mantê-las e colocá--las como as principais do mercado. Preocupar-se com a concorrência mostra certa insegurança e você aca-ba se desviando do caminho. Procu-ramos ter foco e isso traz resultado. Para mim, é o ponto principal: ter foco, sem se preocupar apenas com o

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Gibraltar fala sobrea Musical Express“A maior razão para optarmos por essa parceria com a Musical Express é seu forte foco em acessórios. Sentimos que a penetração de vendas da Gibraltar no mercado brasileiro seria mais bem aten-dida por uma empresa com esse per� l. Além disso, achamos que a equipe da Musical Express tem um alto padrão pro-� ssional, o que nos ajudou a decidir de forma objetiva.”

— John Shand, diretor da KMC

D’Addario fala sobrea Musical Express“Distribuímos nossos produtos em mais de 120 países e a força de cada distribuidor varia dramaticamente. Nossa decisão de trabalhar com a Mu-sical Express como agente exclusivo no Brasil se deu em especial graças à sua força de marketing e visão empresarial para o desenvolvimento de nossas vá-rias marcas de acessórios. Tanto que muitas vezes adotamos suas ideias de

divulgação em outros mercados globais. Temos uma relação de muita con� an-ça com a Musical Express. Eles são literalmente parte da família D’Addario.”

— John D’Addario III, diretor

negócio do outro. Saber o que se pas-sa na concorrência é necessário, mas você não pode deixar que o negócio do outro direcione o seu.

Como vocês enxergam o mercado daqui a dez anos?Léo: O próprio momento econômico do País já dita o que vai acontecer na ques-tão do consumo. Acredito que o merca-do vai se desenvolver muito na parte da internet, mas existe um problema no Brasil sobre PDV, que, independente de Estado e região que você aborde no mercado de música, ainda é muito re-gional. Em São Paulo são a Teodoro e a Santa I� gênia, no Rio de Janeiro é a Rua da Carioca, em Porto Alegre, a avenida Alberto Bins. Acho que o mercado de

divulgação em outros mercados globais. Temos uma relação de muita con� an-

ACHO QUE O MERCADO DE MÚSICA NO BRASIL VAI CRESCER QUANDO O LOJISTA ARRISCAR UM POUCO MAIS EM TER UM MIX DE PRODUTO COMPLETO, NÃO APENAS AQUELE QUE VENDE.

— LÉO GORGATTI

música no Brasil vai crescer quando o lojista arriscar um pouco mais em ter um mix de produto completo, não ape-nas aquele que vende. Também oferecer

serviços e ser mais ousado. Precisa en-xergar que a venda não está só em uma ou duas ruas de São Paulo, por exem-plo. Vemos a força da periferia, existem lojas que nasceram ali, numa portinha, e migraram. Existe muito espaço para o mercado crescer, ainda mais levando em consideração a musicalização nas escolas. Haverá uma mudança cultural que, a médio e longo prazos, vai gerar um efeito. A internet entrará nessa par-te de descentralização das lojas.

Falando em internet, o número de lo-jas virtuais está crescendo bastante. Vocês acham que terão de criar no-vas políticas para atendê-las?Antonio: Sim, precisamos ter essa preocupação com o mercado on-line. É possível observar que da mesma for-ma que houve o boom da internet, ▶

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▶ está havendo o das lojas virtuais. Nosso produto está diretamente liga-do a isso, então temos cuidado com a proteção e preços, um � ltro que obe-decemos. Mas ainda é um mercado totalmente novo. A legislação não está clara e nossa preocupação com esse mercado é absoluta e total.Claudia: Até porque hoje você pode usar outros PDVs virtuais internacionais.Antonio: Exatamente. Um bom exem-plo é o que a Guitar Center fez quando abriu mercado para o Brasil. Naquela semana só se falava nisso e todo mun-do achou que iria morrer de fome. Uma semana depois ninguém nem lembrava mais. Hoje você compra qualquer coisa

em qualquer lugar. Há algum tempo recebemos um e-mail de um cliente que havia comprado uma caixa de en-cordoamentos D’Addario pelo e-Bay e suspeitou de sua autenticidade. Ele mandou a caixa para nós e realmente era material falsi� cado. Ele comprou no eBay! O Estado precisa estar pre-parado para elaborar legislações mais rígidas nesse sentido, até em impostos, pois compra-se na internet sem pagar quase nenhum. Como fazer?Léo: E tem também a questão cultu-ral. O brasileiro não se importa muito com a procedência de produto, nota � scal, garantia. Não sabe se tem uma empresa por trás da distribuição do

Inovação em marketingA Musical Express foi a primeira empresa do setor a publicar um catálogo impresso de seus produtos, em 1999, uma ação que se tornou referência, incentivando todo o mercado a fazer o mesmo.

Depois veio o site, mais completo em informação e de fácil navegação, igualmente forçando a modernização da concorrência, chegando também às empresas de instrumentos musicais.

Suas campanhas publicitárias foram utilizadas fora do País (foto) e a empresa é uma das poucas clientes da D’Addario a ter autonomia para fazer anúncios da marca. “Aqui dentro notamos a importância que a di-retoria, a Cláudia, o Antonio, a Flora e a Andrea, sem-pre deram e ainda dão ao marketing. Existe uma preo-cupação natural deles com a imagem da empresa, as marcas que distribui, com os produtos. Isso é um re� exo da própria personalida-de deles como empresários e é bom para nós, como colaboradores e pro� ssionais, estar numa empresa dinâmica, com uma mentalidade para a frente”, enfatiza Léo Gorgatti, gerente de marketing.

produto. Ele simplesmente, infelizmen-te, ainda tem a cultura de ir atrás do mais barato. Mas esse comportamento de consumo vai mudar, já está acon-tecendo. Com o aumento do poder de compra, o consumidor não vai escolher apenas preço, mas o bene� cio, ou seja, a idoneidade do produto, da empresa, a qualidade. Vivemos um processo de transformação nesse sentido também.

Qual é a visão que vocês têm do mercado hoje?Antonio: É um mercado que preci-sa amadurecer muito. Ele é imaturo pela própria idade. Há empresas que são mais maduras, têm competência

absurda, inquestionável, mas num todo, o fato de ser algo novo faz dele imaturo. Mas já estamos mudando. O mercado está aprendendo, � ltrando, está cada vez melhor. Mas não no ponto ideal ainda.Cleber: Enxergo o mercado em franca transformação,

como nunca se viu. Mesmo com a abertura das importações, as mu-danças não foram tantas quanto as de agora, porque naquela época era o Brasil cuidando do Brasil; hoje, é o mundo cuidando do Brasil. Somos a bola da vez e o mercado se transforma nesse mesmo ritmo. Há uma transfor-mação de marcas, produtos, pro� ssio-nais, lojas, tudo em um movimento acelerado. Onde vai terminar? Não sabemos, mas esperamos que seja em um mercado mais maduro, pro� ssio-nal e mais aberto a informações, tudo que possa bene� ciar o consumidor. ▶

absurda, inquestionável, mas num todo, o fato de ser algo novo faz dele imaturo. Mas já

como nunca se viu. Mesmo com a

igualmente forçando a modernização da concorrência, chegando também

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Em tempos de turbulências no mercado, há certa an-siedade no ar. Normalmente começamos a reparar em pequenos detalhes do nosso negócio e notamos

que existe sim pelo em ovo. Curioso como os empresários se deixam levar nos tempos de bonança e não medem es-forços para deixar de notar pequenos desvios que se mos-tram grandes erros quando a coisa aperta.

Muitos chamam estes de amadores, inexperientes, e outros adjetivos nem tão suaves assim. No entanto, serão esses os amadores ou aqueles que são pagos para admi-nistrar resultados, investimentos ou que estão à frente da condução do negócio? E muitas vezes a culpa recai no co-ração da empresa: vendas! Clima de tensão geral, discus-sões, reuniões e um espanto ao notar que o faturamento caiu. “Uau! Poxa! E agora?”

Clima tenso nos corredores, no seco ‘bom-dia’ e na tratativa antes informal e agora inteiramente intelectual. Números, ações; e um grito ecoa pela empresa: “Chamem o marketing!”. O que acontece no mercado? Parou? Nos-sos concorrentes, como estão? É geral?

E o mercado ali, plácido como um fi orde norueguês.

Mude de direção, não de destinoInteressante notar que o desespero não é medido pelas ações que levaram a empresa a uma posição importante no mercado no qual ela atua, mas medido pela situação naquele exato minuto, naquele exato momento.

Recentemente ouvi boatos sobre a possível tempesta-de em um de nossos clientes. Os boatos começaram a se

é gerente comercial da Quanta Music, uma empresa que se diferencia não por faturamento, mas por constantemente observar o que aconteceà sua volta. Joey nunca visitou um fi orde e, “sinceramente, é muito frio por lá. Melhor fi car por aqui”. E-mail: [email protected]

transformar em provas contundentes de que a coisa não estava bem. Noto que quando o capitão perde o leme do navio, os plácidos fi ordes rapidamente transformam-se na mais avassaladora tempestade. Mas não é o lago ou mar que está revolto, é o timoneiro que deixou o barco à deriva.

Imaginem um grande navio na tempestade tropical do Atlântico deixando cair alguns contêineres no mar (amigos importadores, apaguem esta visão já!). Pois bem, ainda tem um monte de coisa boa a bordo... Nivele o rumo, trace um novo, para locais mais calmos. Obvia-

mente isso não acontece de maneira rápida, mas dando uma indicação de que a coisa está sob con-trole, a tripulação volta a acreditar e a lutar como bravos guerreiros para a coisa não desandar.

Lucro ou faturamentoAo postular um lugar de liderança no mercado,

O QUE É POSSÍVEL FAZER É MUDAR A DIREÇÃO DO

NAVIO, NUNCA SEU DESTINO

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o mais importante é identificar qual é a missão de sua empresa. Quais são os objetivos? Para onde queremos ir? Como fazemos isso? Quais são os ris-cos que poderemos enfrentar?

Quando optamos por um balan-ço mais favorável a um lucro menor e faturamento alto, estamos cientes de que alguém está pagando a conta. Seja o nosso credor (que depois vem cobrar isso com juros — e bota juros nisso), seja nosso fluxo de caixa, que é penalizado e impede investimentos que não sejam 100% seguros.

Já quando a visão estratégica é voltada à maior margem de lucro, o faturamento pode vir a ser penalizado e, por consequên-cia, impedir um crescimento rápido. No entanto, ele será constante e permitirá inves-timentos com um fator de risco menor, sabendo que a empresa se encontra ancora-da aos lucros e ao desempe-nho sólido.

Obviamente o correto é obter o perfeito equilíbrio en-tre esses dois parâmetros, mas nem sempre isso é possível. Assim, precisamos agir com sabedoria.

Uma pergunta: Por que o marketing nunca ouve o mercado?. Todos os dias, sinais são enviados por ele, nos dando a direção. Exatamente como uma bússola, nos mostra para onde ir e quais objetivos perseguir. Na relação lucro x faturamento, um bom plano de negócios faz toda a diferen-ça. Já reparou que os planos de negó-cios muitas vezes são feitos somente uma vez?

Planejamento estratégicoCom sinceridade, traçar os objetivos anuais simplesmente colocando um percentual sobre o resultado do perío-do anterior não é bem o que podemos chamar de plano de negócios. Na ver-dade, o plano deveria contemplar, além

AO POSTULAR UM LUGAR DE LIDERANÇA

NO MERCADO, O MAIS IMPORTANTE É IDENTIFICAR QUAL É A MISSÃO DE SUA

EMPRESA

desse crescimento, todo o investimen-to necessário para atingi-lo — isso com a previsão antecipada de anos e não de forma emergencial, de acordo com as variantes mercadológicas.

O ponto de equilíbrio do custo de cada produto, de cada divisão, ano a ano, deve ser obtido antes de se exe-cutar um plano e não durante! O que é possível fazer é mudar a direção do navio, nunca seu destino.

Então, ofereço cinco passos que podem desviar sua empresa de uma tempestade nos plácidos fior-des do planeta:

1. Faça planos de negócios re-gularmente. Se não estiver certo quanto ao seu pla-no original, estude-o com

uma periodicidade maior e detecte o rumo que sua empresa está tomando, mesmo em tempos de vacas gordas.

2. Trace seu objetivo com base na viabilidade de re-sultados de curto, médio e longo prazos. Transfor-

me sua bússola em GPS. Marque seu território de forma a manter a con-sistência do crescimento esperado, gerando lucros que posteriormente serão os investimentos de risco que poderão lhe dar a liderança da regata.

3. Entenda seu negócio: achar que por ter tido um período de resulta-dos positivos tudo cor-

rerá bem sempre não é a maneira mais prudente de olhar para o seu destino final. Mostre humildade e chegue lá com a mesma força, mo-tivação e garra que foram colocadas no primeiro dia de navegação.

4. Tenha coragem de mudar. Mude o rumo, quantas vezes for ne-cessário, mas não se es-

queça de seu destino. Foque nas di-versas opções de rumo que o mercado propicia todos os dias. Estude-as e trace seu caminho. Se encontrar um furacão, mantenha-se no olho. Tome medidas evasi-vas somente quando estas o levarem em segurança ao seu destino final.

5. Prefira lucro a faturamento! Não existe re-gra mais sim-

ples (e, para dizer verdade, acho que todos dizem isso o tempo todo). Teimamos

em seguir uma ambição que nem sempre se prova efetiva. Compo-nha seus preços buscando o equi-líbrio estipulado em seu plano de negócios. Ouça seus funcionários, amigos, família, e só depois decida com cautela.

O mercado está cheio de jogado-res que blefam e cair nessas arma-dilhas é muito comum, mesmo para os empresários mais experientes. Lucre! Se precisar procurar um di-ferencial em seu casting de colabo-radores ou em algum novo produto, faça-o sem pestanejar. Reinvente sempre. Com os olhos na tempes-tade, mas com o pensamento fixo aonde você quer chegar. n

Joey Gross Brown Tecnologia Musical

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Mercado Inovação

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A Eagle, em parceria com o músico Fernando Anitelli, do grupo Teatro Mágico, endorsee da marca, resolveu criar o primeiro instrumento musical com código aberto do

mundo, o violão Eagle Fernando Anitelli Signature Series. Na prática, isso signi� ca que todo o desenho de concepção do ins-trumento, em detalhes, estará disponível para quem quiser acessá-lo, via internet. “Desejamos iniciar u ma revolução no mercado de instrumentos musicais”, informa Miguel De Laet, coordenador de comunicação e marketing da Eagle.

O conceito ‘código aberto’ nasceu no universo dos soft-wares. Open Source é um termo mercadológico que indica,

entre outras coisas, que o código-fonte do software em ques-tão está disponível para edição. Assim, programadores que

entendam da linguagem utilizada podem corrigir erros, adicio-nar ferramentas e até criar novas versões, contanto que creditem

Eagle lançao primeiroinstrumentodo mundono sistemacódigo aberto

O acesso total ao projeto do violão será O acesso total ao projeto do violão será disponibilizado na internet. O objetivo é disponibilizado na internet. O objetivo é compartilhar conhecimento e fomentar compartilhar conhecimento e fomentar a discussão sobre novas possibilidades a discussão sobre novas possibilidades na construção de instrumentos musicaisna construção de instrumentos musicais

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DESEJAMOS INICIAR UMA REVOLUÇÃO NO MERCADO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

a fonte original — é o caso do Google Chrome, Open O� ce e da Wikipédia, por exemplo. “Com o código aberto, abrimos espaço p ara que interessados na parte estrutural dos violões possam contribuir de alguma forma com o pro-jeto e ajudar na evolução deste, sempre citando a fonte, seguindo os moldes do Open Source”, completa De Laet.

A ideia surgiu há um ano, concebida por De Laet e Fernando Anitelli, que com-partilha os ideais do conceito. O músico, inclusive, é o embaixador do movimento MPB (Música Para Baixar), que defende a música livre e sua difusão gratuita nos mais diversos veículos. “Fernando, além de ser um músico com enorme carisma, carrega em seu sangue o ideal de demo-cratização da cultura. Nada mais justo que o seu modelo Signature Series ser uma manifestação de seu ideal revolu-cionário”, declara De Laet. O lançamento do modelo, projetado por Wagner Ca-moleze, está previsto para agosto, assim como a total disponibilização da planta de construção do instrumento.

Entrevistamos De Laet para saber um pouco mais sobre o projeto. Leia a seguir:

Na prática, como se dará o conceito Open Source para instrumentos musicais?Vamos disponibilizar a planta do vio-lão do Fernando Anitelli para o públi-co. Vai ser igual ao Open Source, quan-do o código-fonte de um software ou site � ca disponível para os usuários.

“Eye” graphic on 7th fret (see page 7)

Pickguard template (see page 6)

Anitelli signature (see page 4)

Signature Series logoon headstock (see page 5)

Eagle logo (see page 8)

Rosette graphic (see page 3)

Abalone / Maple binding

Page 2Eagle Signature Series Fernando Anitelli

Finish: Glossy Black

e Series logoon headstock

Eagle logo

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e Series logok (see page 5)k (see page 5)k

Eagle logo (see page 8)

Dessa forma, um luthier que queira usar a mesma estrutura do nosso ins-trumento, ou se basear nela para fazer um novo ou ainda sugerir melhorias no modelo, terá liberdade para tal. É claro, sempre creditando a fonte, como nos moldes originais do Open Source.

E vocês não estão com medo de a concorrência copiar o modelo?Acredito que não devemos temer a concorrência. Ela sempre existirá, mas o ambiente pode ser saudável e pode-mos buscar alternativas para todos crescermos juntos. Estamos dando o primeiro passo, cabe aos outros segui-rem ou não a mesma ideia.

Onde a planta estará disponível, a partir de quando e quais serão as regras para adquiri-la?A planta estará disponível a partir de agosto, no site da Eagle e também no do Tea-

tro Mágico [grupo musical do Anitelli]. As regras são estas: baixe e pronto. Mas caso vá de fato usá-la, será necessário dar o crédito à fonte.

E como vocês irão controlaresses créditos?No caso da estrutura interna será mais difícil controlar, mas mesmo se uma

Fernando Anitelli (esq.) e Miguel De Laet,coordenador de comunicação e marketing da Eagle

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Fernando Anitelli, líder

do Teatro Mágico

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Mercado Inovação

COM O CÓDIGO ABERTO, ABRIMOS ESPAÇO PARA

QUE INTERESSADOS NA PARTE ESTRUTURAL DOS VIOLÕES POSSAM

CONTRIBUIRDE ALGUMA

FORMA COMO PROJETO

pessoa construir um instrumento ba-seado em nossa estrutura e não colocar os créditos, o objetivo central terá sido alcançado: o de compartilhar conhe-cimento e fomentar a discussão sobre novas possibilidades na construção de instrumentos musicais numa platafor-ma colaborativa.

O violão estará à venda para lojistas?Teremos dois modelos Fernando Ani-telli Signature Series. Um top de linha e outro de custo mais acessível. Ambos estarão disponíveis para venda duran-te a Expomusic 2011.

De que forma o lojista poderá utilizar o conceito Open Source a seu favor?O instrumento tem inúmeros diferen-ciais que são excelentes argumentos de venda. O fato de ser o primeiro instru-mento código aberto do mundo pode ser um ótimo assunto para conquistar o consumidor que não compra apenas um instrumento, mas que também compartilha desses mesmos valores. Acreditamos que as vendas não serão afetadas, pois tomamos a banda de Anitelli como exemplo. O Teatro Mági-co, mesmo com a liberdade que dá aos fãs de baixar as suas músicas na inter-net gratuitamente, consegue vender mais de 200 mil cópias.

Open Source O termo código aberto, ou open source, em inglês, foi criado pela OSI (Open Source Initiative) e refere--se ao conceito de softwares livres, ou seja, programas com distribuição gra-tuita. Para se adequar ao formato, a licença de uso dispensa qualquer valor ou pagamento por direito autoral. Além disso, permite modi� cações e trabalhos de-rivados, que possam ser distribuídos sob os mesmos termos da licença original.

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MPBMúsica Para Baixar

Idealizado pelos irmãos Gustavo e Fernando Anitelli, produtor e vocalista do grupo O Teatro Mágico, respectivamente, o movimento MPB (Música Para Baixar)

consiste em uma iniciativa para a democratização, popularização e gratuidade da cultura em diversas áreas, como música, arte, tecnologia e comunicação colaborativa.

Para saber mais, basta acessaro site http://alturl.com/ruoid

-se ao conceito de softwares livres, ou seja, programas com distribuição gra-

Grupo Teatro Mágico: disponibilização de todas as músicas na internet

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PME Administração

Especialista em empresas de pequeno e médio porte dá conselhos sobre saúde fi nanceira e fl uxo de caixa. Você sabe administrar o seu?Por Joseph Anthony*

Especialista em empresas de pequeno e médio porte dá conselhos

10 Dicas sobre � nanças

Uma visão panorâmica da Musikmesse, a maior feirade áudio, iluminação e instrumentos musicais do mundo

Ao realizar um trabalho para uma entida-de sem fi ns lucrativos, acabei descobrin-do que muitos dos problemas fi nanceiros

dela são exatamente iguais aos enfrentados por pequenas empresas, como:• Entender e acompanhar quanto dinheiro realmen-

te é gasto em vários setores.• Ligar despesas ao dinheiro que elas geram.• Lidar com problemas básicos de dinheiro (no

início, a entidade contava com empréstimos dos fundadores para ajudá-la enquanto não come-çava a entrar dinheiro).

• Determinar se as iniciativas para levantar fun-dos gastam mais dinheiro do que ganham.

Todas as questões acima têm a ver com des-cobrir rapidamente de onde vem o dinheiro e para onde ele vai. São preocupações fundamen-tais e diárias para empresas com fi ns lucrati-vos. Portanto, vou analisar algumas das medi-das fi nanceiras que PMEs podem usar para ter uma noção mais clara do que estão fazendo em termos fi nanceiros. Você pode aprender a fazer esses cálculos à mão, na calculadora ou no com-putador. Também pode investir em um bom pro-grama de contabilidade que faça a maior parte do trabalho por você.

Uma observação: você não vai ver proporções ou números ‘recomendados’ neste artigo. As pro-porções variam de setor para setor e muitas das usadas para medir o sucesso de empresas grandes não funcionam bem para empresas pequenas.

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PME Administração

Comece da fonte:qual é o seu fl uxo de caixa?Contadores e consultores especialistas em pequenas empresas sempre dizem que elas não prestam atenção ao fl uxo de caixa, que mede quanto dinheiro você realmente tem na empresa. “Pe-quenos empresários acabam aceitando encomendas grandes que lhes causam problemas”, diz Ronald Lowy, professor de administração de uma universidade nos EUA. “Eles querem o contrato, mas não recebem dinheiro sufi ciente no iní-cio e não têm dinheiro guardado para pagar os funcionários e outras contas enquanto esperam o pagamento do cliente. Podem ter lucro no fi nal das contas, mas não do ponto de vista do fl uxo de caixa”, avalia o professor.

A contadora Judith Dacey considera a situação de fl uxo de caixa “provavel-mente a coisa mais importante para você saber se os seus negócios estão no caminho certo”. Ela conta a história de membros de uma empresa que não es-tavam prestando atenção nisso. “Esta-vam contratando pessoas e gastando, fazendo tudo com base no dinheiro que achavam que tinham, depois de cal-cular perdas e ganhos”, explica. “Não perceberam que perdas e ganhos não incluem os pagamentos que eles ain-da devem nem o dinheiro que está no banco.” A diretoria somente percebeu o problema quando passou um cheque sem fundos. Foi preciso demitir funcio-nários e fazer muita economia. “Isso poderia ter sido evitado se eles tives-sem visto o fl uxo de caixa”, diz Judith. “O fl uxo de caixa diz quanto dinheiro realmente entrou e você pode usar.”

A situação do fl uxo de caixa começa com o resultado fi nal das perdas e dos ganhos, a linha que mostra o que você ganhou de verdade. Depois, muitos cál-culos são feitos em cima desse número. A renda é reduzida por causa de faturas que foram registradas como lucro, mas que ainda não foram pagas. A desvalori-

zação é descontada, as contas que ainda não foram pagas também são calcula-das e muitos outros cálculos são feitos.

Principais pontos fi nanceirosSe você defi niu uma maneira de acom-panhar seu fl uxo de caixa, pode se or-ganizar e acompanhar os dez pontos fi -nanceiros da sua empresa. A lista pode

variar de tamanho, não se preocupe! Aqui você também pode aproveitar suas planilhas para acompanhar auto-maticamente o seguinte:

1. Quais são os seus bens? Sim, sim, sabemos que bens são as coisas que a empresa tem. Saber quais

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PME Administração

são seus equipamentos, móveis, imóveis e outros per-tences é fácil. Mas para ter uma ideia real do valor dos seus negócios, você tem de contar as mudanças no valor desses bens. Muitas empresas pequenas estão em um local que vale mais do que a própria empresa (seria bom ter só problemas assim). Da mesma forma, é bom acompanhar a desvalorização de bens como computadores e móveis de escritório.

2. Quais são os seus custos? Mais uma vez, é fácil. As obrigações são aquilo que você deve. Mas o que você deve não é tão óbvio quanto a conta do aluguel.

Existem os impostos sobre os salários dos funcioná-rios, por exemplo. Empréstimos são uma obrigação clara, mas, ao pagá-los, é bom saber quanto do paga-mento representa os juros.

3. Quanto custa o que você vende? Se você compra mercadorias prontas para revender, esse cálculo é fácil. Fica mais difícil se você tiver de calcular todos

os fatores que entram na fabricação de um produto, como a mão de obra.

4. Quanto custa para vender o que você vende? Propaganda, mão de obra, ar-mazenamento e despesas gerais. Saber quanto custa para vender o produto é

tão útil quanto saber o custo dele.

5. Qual é a sua margem de lucro? Isso pode ser calculado dividindo as vendas totais pelo lucro. Se a sua margem de lu-cro for parecida todos os meses ou estiver

aumentando, você está cobrando os preços certos, que refletem o que gasta para vender. Se a margem dimi-nuir, você perceberá rapidamente que deve ajustar seus preços ou custos. No pior dos casos, seu lucro e sua margem desaparecem completamente. Nesse pon-to, você será como os vendedores que perdem dinheiro em todas as vendas, mas acham que vão compensar essa perda se venderem muito. Não faça isso!

6. Qual é o seu índice de dívidas? Esse ín-dice faz com que você saiba quantas coisas na sua empresa na verdade pertencem a outras pessoas. Se esse índice subir, pode

ser um mau sinal. Pode ser porque você está expandindo, mas também pode indicar que você perdeu o controle.

7. Qual é o valor das suas contas a rece-ber? Esse é o dinheiro que devem a você. Por que é bom saber isto: se aumentarem as contas a receber, pode ser um aviso de

que seus clientes não estão pagando.

8. Quanto tempo leva para você cobrar as contas a receber? Essa é provavel-mente a informação mais perturbado-ra para empresas com pouco dinheiro,

pois mostra quantos dias você funciona como um ‘banco’ para as pessoas que devem dinheiro para você. Para calcular, você precisa saber quantas ven-das são feitas por dia, em média, e dividir pelo nú-mero de contas a receber.

9. Quais são as suas contas a pagar? O lado contrário das contas a receber. Um aumento nas contas a pagar pode sim-plesmente refletir uma demora maior

para pagar as contas ou uma quantidade maior de compras. Mas um aumento não planejado ou sem controle pode ser um alerta de que a força financeira da sua empresa está caindo.

10. O que está acontecendo com o seu estoque? Há momentos em que é bom ter um grande estoque. Se o preço dos itens

que você vende ou usa na produção estiver baixo, faz sentido investir no estoque. Ser capaz de acom-panhar seu estoque e o tempo que ele leva para ser vendido pode dizer se seus negócios estão crescendo ou diminuindo. Também diz quanto dinheiro po-deria ser usado para outros pagamentos ou investi-mentos, mas que você gastou para fazer o estoque e agora está parado.

Embora acompanhar esses dez itens e saber como está seu fluxo de caixa seja essencial para sua empre-sa, não tenha medo de procurar profissionais ou ou-tros serviços para ajudar. É importante se dedicar à área da sua empresa na qual você tenha experiência, como conseguir clientes e ampliar o negócio, e con-tratar outras pessoas para cuidarem das finanças e das questões jurídicas. n

*Joseph Anthony é especialista em finanças e questões tributárias para

médias e pequenas empresas. Escreve para o blog da Microsoft,

Pensando Grande (www.pensandogrande.com.br),

onde este artigo foi originalmente publicado.

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Empresa Expansão

Nordesteem focoVoxstorm alinha suas estratégias para alcançar a meta de expandir a distribuição para 100% na região NordestePor Juliana Cruz

Desde 1985 no mercado de áudio nacional, a Voxstorm foi fundada por Paulo Sérgio Gri-sotto em Iporã, município do noroeste do

Paraná. Onze anos depois, mudo u sua produção para Ibiporã, região de Londrina, ao norte do Estado, mo-di� cação que trouxe junto uma nova realidade para a companhia. “O crescimento nas vendas foi instantâ-neo após a mudança de endereço. O plano era atender São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas ra-pidamente entramos em Minas Gerais e Goiás”, conta Marcos Sousa, gerente � nanceiro da fabricante.

Por muito tempo a empresa atuou com o nome JPL Sound, porém, em 2006, a JBL, fabricante de áu-dio norte-americana, impugnou a empresa brasileira dada a similaridade entre seus nomes. Foi quando a brasileira JPL virou a atual Voxstorm. “Realmente foi grati� cante a aceitação dos clientes em relação à alte-ração da marca. Eles não só aprovaram como nos aju-daram a solidi� cá-la no mercado”, acrescenta Sousa.

Planejamento para crescerDurante seus 26 anos de história, a maior di� culda-de enfrentada pela Voxstorm foi o falecimento de seu fundador, Paulo Sérgio Grisotto, em setembro de 1996, apenas seis meses após a mudança de endereço da com-panhia. “A expansão da marca, os produtos e a área de atendimento, entre outros setores, foram afetados pelo acidente com Grisotto. O ocorrido gerou um período re-pentino de estagnação na empresa. Durante os sete me-ses que sucederam o acidente aprendemos que ninguém é insubstituível, mas que existem pessoas que realmente fazem a diferença”, desabafa o gerente � nanceiro.

Durante a última década, as alterações econômicas e sociais no País vêm levando a um novo foco estratégi-

A MUDANÇA QUE A VOXSTORM OBSERVOU E SENTIU NO MERCADO NORDESTINO FOI O CONSIDERÁVEL AUMENTO DO PODER DE CONSUMO

Da esq. para a dir.: Valdir (compras), Severo (representantedo PR), Rafael (representante do RJ, ES e BA), Paulo(representante de SP, MT e MS), João Grisotto (presidente),Marcos Sousa (gerente � nanceiro) e Amanda (RH)

Direto da fábrica: média de 3 mil unidades/mês

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Empresa Expansão

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co para os negócios. Caso da Voxstorm, como explica Sousa: “A mudança que a Voxstorm observou e sentiu no mer-cado nordestino foi o considerável au-mento do poder de consumo da classe média. Hoje essas pessoas conseguem adquirir com maior facilidade equipa-mentos de áudio, violões e microfones”.

Atualmente, a Voxstorm atende as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste, e conta com a parce-ria de mais de 2 mil clientes. No primei-ro semestre de 2011, a empresa espe-rava crescer 15%, meta não alcançada. “As vendas não foram melhores em comparação aos outros anos, talvez por in� uência da guerra � scal entre Esta-dos, com a famosa substituição tributá-ria”, especula. Ainda assim, a fabricante pretende estender seu atendimento a 100% do Nordeste brasileiro durante este ano , já com novos representan-tes e produtos, porém com cautela. “A nova etapa de distribuição demanda planejamento detalhado para evitar que os atuais clientes da Voxstorm so-fram com dé� cit de produtos durante o próximo semestre”, explica Sousa.

O que esperar?A expansão foi planejada com antece-dência. Ainda em 2010, a empresa am-pliou sua planta industrial para com-portar maior capacidade de produção. Também otimizou todo o processo de

Top 5 VoxstormCubo Top Bass 250Possui alto-falante de 15”; conexão de alta e baixa impedância; quatro vias de equalizações, com potência de 140 watts RMS.

Mesa UMX 4C UBS com controle remotoCom tecla de pré-escuta (Monitor/PFL), controle de efeito individual por canal (Effect) e entrada MIC balancea-da Cannon XLR.

Cubo de guitarra CG15Possui potência de 15 watts RMS com falantes de

6”, um canal Clean (limpo), Crunch (distor-ção) e saída para fone de ouvido.

Ampli� cador PSG 220 USB Plus com controle remoto

São cinco canais de entrada com potência de 4 ohms para 50 watts RMS e 8 ohms para 25 watts

RMS. Com equalizações de efeitos (grave, médio e agudo), display digital para USB e controle remoto, perfeito para sonorização am-biente com até 15 caixas de 10 watts.

Multiuso VSU 300 USB com controle remotoVem com falante de 10”, potência de 35 watts RMS, tweeter de alta frequência para conexão com violão, guitarra, cava-quinho, microfone e conector de entrada estéreo para saída de áudio de computador, videokê, CD e MD.

fabricação e aumentou a margem de estoque dos produtos de maior giro. Hoje, a Voxstorm possui em seu portfó-lio quase cem artigos, com fabricação média de 3.800 unidades por mês. Entre eles estão mesas de som USB, potências e ampli� cadores de áudio, ampli� cado-res de baixo e guitarra, caixas ampli� -cadas multiuso USB, caixas subgraves, caixas acústicas e caixas ativas USB.

Segundo o executivo, a � exibi-lidade da empresa é seu grande di-ferencial. Na Voxstorm, os clientes têm liberdade para negociar preços e prazos. “Além disso, nosso posiciona-mento frente ao lojista é sempre como parceiro de negócio, e nunca simples-mente como fornecedor”, explica.

Para um futuro próximo, os clientes podem esperar o desenvolvimento de novas linhas de graves ativos e designs de produtos com novos revestimentos, mantendo a � loso� a da empresa. “Pre-

ços justos, descontos compatíveis de acordo com o mercado e � exibilidade nos prazos são primordiais para poder-mos atender cada vez melhor nossos clientes. Além disso, é necessária a pres-tação de serviços, por isso a Voxstorm já possui mais de 160 assistentes técnicos em todo o Brasil”, � naliza Marcos.

Voxstorm Audio SystemVoxstorm Audio SystemO que faz: Fabrica mesas de som USB,

potências e ampli� cadores de áudio,

ampli� cadores de baixo e guitarra, caixas

ampli� cadas multiuso USB, caixas subgraves,

caixas acústicas e caixas ativas USB

Ano de fundação: 1985

Presidente: João Batista Grisotto

Número de funcionários: 85

Área da fábrica: 8.000 m²

Contato: [email protected]

Site: www.voxstorm.com.br

Com tecla de pré-escuta (Monitor/PFL), controle de Mesa UMX 4C UBS com controle remotoCom tecla de pré-escuta (Monitor/PFL), controle de efeito individual por canal (Effect) e entrada MIC balancea-da Cannon XLR.

Cubo de guitarra CG15Possui potência de 15 watts RMS com falantes de

6”, um canal Clean (limpo), Crunch (distor-ção) e saída para fone de ouvido.

Ampli� cador PSG 220 USB Plus com controle remoto

São cinco canais de entrada com potência de 4 ohms para 50 watts RMS e 8 ohms para 25 watts

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Especial Música nas Escolas

Iniciativasprivadas para necessidades públicasO período para a adequação à lei que devolve o ensino musical às escolas O período para a adequação à lei que devolve o ensino musical às escolas termina em agosto, mas, na realidade, pouca coisa foi feita para que ela seja realmente efetivada e gere a demanda tão aguardada pelo mercadoPor Itamar Dantas

Com perspectivas para lá de otimistas, no início do ano passado, a Francal divulgou

números empolgantes para o merca-do brasileiro de instrumentos musi-cais. Conforme publicado na edição 46 da Música & Mercado, a promoto-ra de eventos previa um aumento de faturamento de R$ 600 milhões para o setor, chegando a R$ 1,2 bilhão até 2012, e o número de estudantes de música também aumentaria dos atuais 5 milhões para 34 milhões no País no mesmo período. Agora, a me-nos de um mês da implementação da lei nº 11.769 — ela começa a vigorar em agosto —, o mercado se depara com incertezas em relação ao andamento de sua adequação, e algumas empresas já buscam formas para incentivar uma procura mais efetiva pelos instrumentos musicais.

Grande país, grandes problemasConsenso entre pesquisadores do ensino musical é que não há pro� ssionais capacitados em número su� ciente para dar conta da demanda criada com a introdução da lei.

A educadora Cristal Velloso, responsável pelo Programa Sopro Novo, da Yamaha, diz que a lei é o primeiro passo para a volta do ensino musi-cal no Brasil, mas ainda terá de sofrer inúmeras modi� cações até chegar ao padrão ‘ideal’ de en-sino. “A lei ainda precisa ser revista. O ideal é que haja pro� ssionais capacitados tanto em música quanto em educação para dar as aulas. Mas era preciso dar o primeiro passo para que o projeto se concretizasse. Isso foi feito. E agora será ade-quado às novas demandas que forem surgindo com o tempo”, ressalta.

Professor apresenta instrumentos a alunos de escola pública

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Especial Música nas Escolas

Para outra educadora, a professora e pesquisadora de ensino musical da Unesp, Marisa Fonterrada, há saídas possíveis para o aperfeiçoamento de pro� ssionais que ainda não tenham a formação ideal para o ensino de música. Pode-se oferecer capacitação em peda-gogia para músicos que não tenham formação, ou ensino básico de música para professores da área de artes. “Uma parte das aulas será de responsabi-lidade de professores não especialistas em música, ou de músicos sem especialidade em educação. Em

vista disso, provavelmente, vai mudar a função do educador musical, que passa-rá a orientar professores da escola para que estes possam trabalhar conteúdos de música em suas aulas. Aliás, isso já vem acontecendo em vários lugares”, defende.

Licitações por aíApesar de não existirem dados sobre o número exato de licitações que ocorrem no País, prefei-turas de diversas cidades já começaram a lançar pregões virtuais para a aquisição de instrumen-tos musicais. Mas as diferenças entre as licita-ções são muitas, já que o governo federal deu liberdade total para que as escolas façam suas es-colhas quanto aos instrumentos que irão utilizar e o método de ensino. Porém, uma tem sido mais frequente: a aquisição do Kit Fanfarra.

De acordo com nota publicada pelo Minis-tério da Educação, o Programa Mais Educação, instituído pelo governo federal, distribuiu, em 2009, instrumentos de fanfarra para 1.239 esco-las. Em 2010, o número cresceu, foram cerca de

gogia para músicos que não tenham formação, ou Licitações por aí

O projeto prevê aumentar o númerode alunos de música de 5 para 34 milhões

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Especial Música nas Escolas

2.700 escolas (veja box com a lista ao lado); e para 2011 a estimativa é de que mais 3.500 escolas recebam esse material.

O lojista Rogério Aquino, da loja Eletro Musical, de Divinópolis, MG, participou de uma dessas licitações e identi� cou alguns pro-blemas na transação. “Participamos de uma licitação de uma escola, com um valor de R$ 15 mil para a compra de instrumentos. Mas os equipamentos de que eles precisavam não chegavam a esse valor. Eles pediram para eu colocar um valor mais alto na nota � scal, para que eles pudessem comprar um computador. Eu não posso fazer isso. Ofereci que levassem acessórios para os instrumentos que estavam comprando: boquilhas e peles para os instru-mentos de fanfarra, por exemplo, mas a licita-ção não permite isso. Só se podem vender os instrumentos. Perguntei como eles iam fazer a reposição das peças depois. Eles não sabiam. É difícil. Não quero fazer uma venda só. Quero

ver a continuidade disso. Quero vender no futuro para o aluno que aprendeu na escola”, relata o lojista.

Já para o empresário Tony Zégas, de Timbaúba, PE (veja “Vida de lojista” nesta edição), as licitações na sua região foram fundamentais para regularizar as contas no início do negócio. “No período dos des� les de 7 de setembro eu elevei minhas vendas em 200% em relação aos demais meses do ano”, conta o empresário.

Em meio às licitações, é importante salientar que a lei não exige o uso de instrumentos musicais para o ensino de música. Segundo a pesquisadora Marisa Trench Fonterrada, a questão do aprendizado não está nos instrumentos que serão utilizados para o ensino, mas sim na formação e criatividade dos pro-fessores, que podem utilizar métodos já conhecidos para o ensino de música. “Música é som. Assim, tudo o que produz som pode se converter em instrumento musical. Querer obrigatoriamente atrelar o ensino da música à aprendizagem de um instrumento tem di� -cultado sua implantação, pois nem todos os grupos têm condição de enveredar por esse caminho. Não acho que existam ‘instrumentos mais indicados’ do que outros. Tudo depende das circunstâncias, do ▶

Instrumentos para banda fanfarradistribuídos pelo governo federal em 2010

Instrumento* Nº por escola Nº total, 2010

Teclado eletrônico portátil 01 2.708

Corneta MIb 03 8.124

Corneta SIb 03 8.124

Corneta FÁ 03 8.124

Cornetão SIb 02 5.416

Cornetão FÁ 02 5.416

Surdo 02 5.416

Bumbo 02 5.416

Prato de 14” 02 5.416

Caixa de guerra 13 cm x 14” 02 5.416

Estante de partitura dobrável 01 2.708

* Vale salientar que esses não são os únicos instrumentos disponíveis nas licitações de instrumentos musicais. Como a lei deixa em aberto o que pode ser usado para a musicalização, as

licitações em diversas partes do Brasil exigem diferentes instrumentos, a partir das intenções e necessidades identifi cadas pelas escolas e secretarias de educação.

Projeto ‘Música nas Escolas’ de Barra Mansa, RJ

Alguns instrumentos para fanfarra

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Especial Música nas Escolas

Programa e-Som, da Quanta EducacionalInvestimento: US$ 500 mil, cerca de R$ 780 mil Tempo de atuação: Um anoObjetivo: Ensino de música para crianças de escolas públicas e privadas nos laboratórios de informática das escolas e de softwares livresAlcance: 15 mil alunos até o fi nal de 2011, e 100 mil até o fi nal de 2012Retorno: Financeiro e institucional. A empresa calcula ter de 20% a 30% de retorno do dinheiro investido até 2012Site: http://www.e-som.net/comunidades/

▶ interesse e da capacidade para criar, tanto por parte dos professores, quanto dos alunos”, explica.

Assim, ao lojista é melhor ter cautela com relação à expectativa da explosão de vendas por conta da lei. Somente no longo prazo poderá se saber com exatidão qual terá sido o impacto da musicalização nas esco-las para o setor.

Com o � m do período de adequa-ção das escolas para a lei, algumas empresas do setor de instrumentos musicais e tecnologia na área musical lançaram projetos para incentivar o ensino de música. Liane Hentschke, supervisora do programa internacio-nal de educação musical da Unesco, reforça a responsabilidade da inicia-tiva privada para o fomento da edu-cação no Brasil. “A iniciativa privada tem papel fundamental na educação musical. Nós, acadêmicos, temos feito um trabalho intenso de pesquisas em

relação ao ensino musical, mas quan-do há a união dessas pesquisas com a iniciativa privada, os projetos podem sair mais facilmente do papel e ga-nhar vida”, fala, referindo-se à parce-

ria estabelecida entre o Grupo Quanta Music e a UFRGS, para a estruturação do programa e-Som.

Programa e-Som,do Grupo QuantaCriado pela divisão Quanta Educa-cional, o e-Som pretende oferecer formação musical para crianças e jovens por meio de ferramentas tec-nológicas, como softwares livres e um portal de relacionamento, além de livros especí� cos e a capacitação de professores. O programa já foi re-alizado em quatro instituições de ensino como um laboratório e agora irá ganhar diversas cidades do Brasil.

Augusto Gaia, diretor de marke-ting do Grupo Quanta, salienta que a ideia é que o e-Som seja um dos prin-cipais negócios da organização nos próximos anos. “A Quanta Educacio-nal é uma proposta de editora. Desde 2007, investimos cerca de US$ 500 mil [cerca de 780 mil reais], se levar-mos em conta todos os investimen-tos programados até o � m do ano. Se atingirmos as metas propostas até o � nal de 2012, já teremos cerca de 20% a 30% do nosso capital investido de volta”, relata Augusto.

E as metas são altas. O ‘e-Som’

“A iniciativa privada tem papel fundamental na educação musical”

Coletiva de apresentação do programa e-Som, em São Paulo

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Especial Música nas Escolas

Projeto Sopro Novo, da Yamaha MusicalInvestimento: R$ 1 milhãoTempo de atuação: 5 anosObjetivo: Capacitação de professores de música por meio do ensino de técnicas com uso da fl auta doce Alcance: 3 mil professores; cerca de 150 mil alunos, indiretamenteRetorno: Institucional e criação de demanda. Diversos alunos passaram a usar os instrumentos Yamaha nesse períodoSite: http://www.musical-express.com.br/yamaha/sopronovo/

Projeto Sopro Novo, da Yamaha Musical

pretende formar até o � nal de 2011 cerca de 15 mil crianças. Até 2012 o plano é alcançar 100 mil. Segundo Jo-bert Gaigher, coordenador educacio-nal do Grupo, o formato é inovador e inédito. “Ele traz um novo conceito em aprender música, propondo um programa de educação musical para as escolas utilizando a tecnologia digital no desenvolvimento da sen-sibilidade estético-musical e no po-tencial criativo dos alunos”, explica o coordenador.

Liane Hentschke, redatora da primeira versão do material didáti-co, avalia de forma muito positiva a união do ensino musical à tecnologia. “O que vemos hoje nas escolas é a falta de motivação dos alunos, não só em relação aos conteúdos de artes, como em relação a outras disciplinas. E essa questão de trabalhar com música e tecnologia é uma forma de aproximar o conteúdo ao cotidiano do aluno. Uma maneira de trazer esse universo para dentro da sala de aula e, depois, expandir esse conhecimento”, explica.

Projeto Sopro Novo,da YamahaA Yamaha Musical do Brasil, já há cin-co anos, possui o Projeto Sopro Novo, que visa capacitar professores de mú-sica pelo ensino de � auta doce. Desde que foi lançado, em 2007, o projeto já formou diretamente cerca de 3 mil professores, e, indiretamente, mais de 150 mil crianças, em 86 cidades de 19 Estados do Brasil. “Não ensinamos música, ensinamos um método de musicalização pela � auta doce, e te-mos conseguido sucesso com nossa ação. Embora o nosso curso não seja o� cial, muitas prefeituras já aceitam o nosso diploma nas contratações de professores”, conta Cristal Velloso, co-ordenadora do projeto.

Com um investimento relati-vamente baixo para o alcance que o Sopro Novo já conseguiu — R$ 1 milhão durante os cinco anos —, a

coordenadora reforça o comprome-timento da equipe para alcançar esse número. “No primeiro ano, re-cebemos cerca de R$ 50 mil para a execução do projeto. Ele foi toman-do dimensões maiores e hoje os in-vestimentos estão crescendo. A boa gestão dos recursos e a boa vontade para a sua realização é que tornaram essa iniciativa o sucesso que é hoje.”

Junto com o Projeto Sopro Novo, existe o Quinteto Sopro Novo, que faz apresentações em várias das cidades onde o programa realiza suas ações. “Com o Quinteto Sopro Novo pode-mos demonstrar, na prática, como os ensinamentos do projeto podem ser usados, inclusive pro� ssionalmente. Já � zemos apresentações para pelo menos 50 mil pessoas”, relata Cristal.

Instrumentos de fanfarra estão sendo os mais pedidos,porém existe espaço para todos os tipos

“Não ensinamos música, ensinamosum método de musicalização pela � auta doce”

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Especial Música nas Escolas

Projeto “Por ummundo melhor”,parceria daIzzo MusicalInvestimento: R$ 50 milTempo de atuação: Três mesesObjetivo: Instalação de dez salas de música em dez escolas públicas do Rio de Janeiro. A Izzo Musical forneceu os instrumentos de percussão para essas salas. Cada sala será equipada com surdos, malacachetas, repiniques, tamborins e agogôs Alcance: Dez escolas da cidade do Rio de Janeiro Retorno: Institucional, com maior presença da marca no RJ e em outros Estados do BrasilSite: http://www.rockinrio.com.br/category/por-um-mundo-melhor/

malacachetas, repiniques, tamborins e agogôs

Izzo Musical e Rock in RioJá a Izzo Musical, distribuidora de instrumentos musicais e fabricante brasileira, fechou parceria com a em-presa promotora do Rock in Rio para incentivar o ensino de música em escolas da rede pública da cidade do Rio de Janeiro.

Entre as diversas ações previstas, o projeto ‘Por um mundo melhor’ montará dez salas de aula de música em escolas municipais da capital � u-minense, indicadas pela Secretaria Municipal de Educação, além de 30 professores de música com a metodo-logia ‘O Passo’. O objetivo é criar um projeto piloto que, no futuro, possa ser aplicado em todas as escolas pú-blicas municipais e estaduais.

A Izzo Musical doará 30 instru-mentos musicais de percussão por sala. A diretora de marketing da em-presa, Simone Storino, comenta que, além dos objetivos institucionais, a ação ainda cria demanda para a marca e para o mercado como um todo. “In-vestimos cerca de R$ 50 mil para a par-ticipação nesse projeto. Além de refor-

çar a nossa marca na cidade do Rio de Janeiro, esperamos que essa ação crie demanda para todo o setor de instru-

mentos musicais”, relata a executiva.‘Por um mundo melhor” também

está aceitando doações de instru-mentos musicais para instituições

carentes, e promoverá cursos de formação de luthiers, entre inú-meras outras atividades de inclu-são social pela música.

Cada vez mais, consumidores analisam as iniciativas sociais das empresas como critério na hora de comprar. Incentivar o ensino de música e educar o seu futuro cliente, agora, já não é ape-nas estratégia de marketing, é responsabilidade com o seu pró-prio negócio, assim como mantê--lo bonito e atraente, disponibi-lizar um bom estoque e mix de produtos ou ter o caixa ‘no azul’.

Com a lei de musicalização nas escolas, os benefícios e as cifras para o setor podem ser muito maiores se houver trabalho intenso e sério tanto por parte da iniciativa privada como do governo.

çar a nossa marca na cidade do Rio de mentos musicais”, relata a executiva.

Alunos de escola pública em Mogi das Cruzes, SP

Roberta Medina, do Rock in Rio,e Simone Storino, da Izzo Musical

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CONTE COMO VENDEDOR

é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados.Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios.Site: www.marketingenegocios.com.br

ALESSANDRO SAADE

MARKETING E NEGÓCIOS

SÓ ELE PODE AJUDÁ-LO A VENCER OS DESAFIOS DA COMPETITIVIDADE ATUAL: MARCAS GLOBAIS, NEGÓCIOS INSTÁVEIS E MUDANÇAS INFINDÁVEIS

Faz tempo que o mundo � cou pequeno. E � ca menor a cada dia com a internet e seus aplicativos mirabolantes, como

Google, Skype, LinkedIn, Tweeter e outras redes e programas de busca e redes sociais. As mar-cas estão expostas. E as lojas, por maiores que sejam, não têm força su� ciente para enfrentar nem as em-presas nem os clientes globalizados.

Muitas empresas seg mentam marcas, produtos e linhas por país ou região, como forma de resguardar seu portfólio. Outras alinham um portfólio mundial. Não há re-ceita certa ou errada. O ponto é que o consumidor sempre acha uma maneira de encontrar o produto ou serviço que não está destinado ao seu mercado.

Compras e comparações pela internet ajudam a atrapalhar. E os vídeos de shows? Pausa, zoom,

Dica de site:www.chatter.comRede social mantida pela SalesForce, líder mundial em softwares e programas de controle de vendas e de relacionamento com o cliente. O Chatter é uma ferramenta gratuita que cria um blog exclusivo, onde os participantes podem registrar contato com clien-tes, dividir as melhores práticas e evitar a repetição de erros pela simples troca de informações.

O GRANDE DIFERENCIAL DA NOVA

ERA: O VENDEDOR. CADA DIA MAIS

INFORMATIZADO, INFORMADO E INTEGRADO ÀS

NOVAS TENDÊNCIAS

recorta, cola e pronto: já temos o detalhe daque-le ampli� cador, da mesa de som, da pedaleira ou mesmo do cabo do contrabaixo. Assim � ca difícil.

Devemos trazer o cliente como aliado e gerar sinergia com os fabricantes para que, juntos, se

possa concluir a venda. E é aqui que se destaca a importância do ven-dedor, cada dia mais informatizado, infor-mado e integrado às novas tendências. Ele é o grande diferencial da nova era; o ponto de convergência en-tre tendências, tribos, produtos e empresas. É importante tomar cui-dado para que ele não desapareça.

Achou engraçado?Não reparou que muitas pro� ssões mudam, se transformam ou simplesmente desaparecem? Parte disso está ligada à tecnologia e parte ligada a hábitos de consumo. Vou provar.

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Alessandro Saade Marketing e Negócios

Havia uma pro� ssão chamada telefonista. Sumiu. O máximo que vemos é a recepcionista atendendo a alguma ligação perdida na URA — aquele programa de atendimento au-tomático. E olha que alguns progra-mas até reconhecem a voz!

Pois se isso acontece com pro-� ssões, por que não podem aconte-cer com produtos e serviços? E, por consequência, com a sua loja, o seu negócio. Lembra-se do vinil, que foi desbancado pelo CD, que perdeu o lu-gar para o MP3? A mesma coisa acon-teceu com o VHS, que perdeu para o DVD, que vai perder para o Blu-ray, que também terá vida curta.

Como a cada ciclo repensamos nossa vida, nossas atividades e nossas crenças, deixo aqui o aler-ta de que cuide para o seu negócio não desaparecer. Grandes redes de magazines sumiram pelo mundo, enfraquecidas pelo crescimento do portfólio dos hipermercados, que invadiram o setor dos grandes ma-gazines com roupas, eletrodomésti-cos, cama, mesa e banho, brinque-dos e até instrumentos musicais, uma in� nidade de outras coisas.

Lembra-se das lojas de revelação de � lmes fotográ� cos? Os desatentos, de uma hora para outra, viram seu mercado reduzir em 90%! Mas os que estavam acompanhando perceberam a mudança nos hábitos dos consu-midores, comprando menos álbuns, revelando menos e, principalmente, comprando menos � lmes. O cenário se desenhou no mesmo ritmo em que os consumidores adquiriam máqui-nas digitais, cada vez mais baratas.

Seu negócio anda estranho? Os concorrentes estão azedos? O consu-midor anda arisco? Abra o olho e faça uma profunda análise de seu ambien-te. É melhor descer na estação do que precisar pular do trem imediatamen-te antes de ele despencar no penhas-co. Fique atento! E conte com o vende-dor. Ele é o seu radar!

Tolerância zero nas empresasEm tempos de mudanças bruscas, nada me-lhor que foco intenso nos detalhes. Um papel de bala no corredor da sua loja diz muito sobre o comprometimento do time. Um vendedor mal treinado ou uma vitrine pouco cuidada pode ser fatal para qualquer empresa. O livro fala exatamente da atenção aos detalhes e sobre a ação imediata quando algo de dife-rente começa a acontecer.Editora: Campus • Autor: Michael Levine

Em tempos de mudanças bruscas, nada me-lhor que foco intenso nos detalhes. Um papel de bala no corredor da sua loja diz muito sobre o comprometimento do time. Um vendedor mal treinado ou uma vitrine pouco cuidada pode ser fatal para qualquer empresa. O livro fala exatamente da atenção aos detalhes e sobre a ação imediata quando algo de dife-

Michael Levine

encaixe fácil e discreto na boca

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PDV Competitividade

Vencer a concorrência vai muito além da maneira como a loja e seus produtos estão posicionados. Veja neste artigo como garantir uma fatia maior de mercado e lucrar mais

Vocêpode sero melhor

Frédéric Bastiat, economista francês do século 19 e grande defensor do livre co-mércio, dizia: “Destruir a concorrência é

matar a inteligência”. Pois então que morra a in-teligência! Qualquer empresário ou gestor há de concordar que concorrência boa é concorrência morta. É por isso que o mundo corporativo tem sido marcado por fusões e aquisições, com a for-mação de grandes grupos econômicos. Tome-se como exemplo o setor bancário. Chama menos a atenção a redução do número de instituições fi -nanceiras do que a concentração do patrimônio líquido, dos depósitos e do crédito entre os dez maiores bancos do País.

As grandes companhias buscam o caminho dos ganhos de escala e da redução de custos ope-racionais. É uma forma de debelar a concorrên-cia absorvendo-a (aquisição) ou aliando-se a ela (fusão). Mas e as pequenas e médias empresas? Elas têm uma natural vocação autofágica. Em outras palavras, digladiam-se por um pedaço de

osso como se fosse carne de primeira. Chegam até a vender abaixo do preço de custo (dumping) para evitar que o vizinho ganhe o pedido. Coope-rativismo e associativismo são palavras ausentes do vocabulário — e do dicionário — da maioria dos empresários. É uma questão cultural: cada um que cuide de seu terreiro.

Houve uma época em que bastava produzir o que fosse para surgir um comprador. Outro econo-mista francês, este no fi nal do século 18, Jean-Bap-tiste Say, cunhou uma lei de mercado que dizia: “Toda oferta cria sua própria demanda”. Sua asser-tiva teve vida longa, a ponto de Henry Ford decla-rar, no auge da produção de seu veículo Modelo T: “Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que ele seja preto”. Mas esses tempos sucumbiram faz tempo, em 1929, com a Grande Depressão. O impacto econômico foi tamanho que, nos Estados Unidos, a taxa de desemprego saltou de 9% para 25% em apenas três anos naquela época — em muito parecida com a atual crise que está por lá.

O que fazer?Hoje vivemos um período de comoditização ampla, geral e irrestrita: os produtos são to-dos muito parecidos em funcionalidade. E os consumidores dão as cartas, reinando no tro-no da infidelidade na hora de comprar e com

Vencer a concorrência vai muito além da maneira como a loja e seus produtos estão posicionados. Veja neste artigo como garantir uma fatia maior de mercado e lucrar mais

pode sero melhorpode sero melhorpode serVencer a concorrência vai muito além da maneira como a loja e seus produtos estão posicionados. Veja neste artigo como garantir uma fatia maior de mercado e lucrar mais

pode sero melhorpode sero melhorpode ser

SE VOCÊ NÃO É O PRIMEIRO NEM O MAIOR, SEJA O MELHOR

NO QUE SE PROPÕE A FAZER

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PDV Competitividade

elevado poder de barganha.O sofrimento é ainda maior no co-

mércio que na indústria. Basta cami-nhar em São Paulo, por exemplo, pela rua Teodoro Sampaio dos instrumen-tos musicais, a Consolação dos lus-tres, a Santa Ifi gênia do áudio e eletrô-nicos ou simplesmente pelas praças de alimentação de qualquer shopping center para sentir na pele e na veia a ferocidade da concorrência. Mas ain-da é possível se diferenciar. Como?

1. Cuide do visual. O jogo começa na aparência, que conduz à sedução. É o marketing de percepção.

Você precisa captar a atenção do clien-te para que ele escolha, entre as inú-meras alternativas, a sua loja. Isso en-volve a fachada, o letreiro e até mesmo o nome do estabelecimento. Os trajes dos atendentes, a pintura das paredes, a limpeza do piso, o índice de lumino-sidade, a organização dos produtos ex-postos e a facilidade de acesso a eles. Perceba que as mesmas regras apli-cam-se a uma loja virtual. Neste caso, falamos de um site de fácil navegação, com projeto gráfi co e cores agradáveis, ágil na transição de páginas, amigável na busca por produtos.

2. Treine seu pessoal. Considerando-se que os produtos são similares e, portanto, facilmente

comparáveis, o único canal possível de diferenciação é o da prestação de serviços. A palavra de ordem agora é ‘atendimento’. Não apenas um atendi-mento bom, mas sim um excepcional, prestado por uma força de vendas que antes de tudo conhece em profundida-de o que está ofertando. É a chamada ‘venda consultiva’, que ouve para com-preender a necessidade, orienta sobre tipos e modelos, instrui com foco na adequação e assiste por meio do pós--venda, promovendo a fi delização.

3. Tenha o produto dispo-nível. Parece óbvio, mas esta é uma das grandes falhas de gerenciamento

no ponto de venda. Imagine ter atraído o consumidor para a sua loja e presen-teá-lo com um atendimento exemplar. Após analisar todas as possibilidades, ele escolhe um produto que está esgo-tado. Era o modelo perfeito de guitarra,

A REGRA É VENDER VALOR E NÃO PREÇO

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PDV Competitividade

mas não na cor desejada. Você terá o desprazer de ver seu cliente, igualmente frustrado, sair pela porta afora de mãos vazias — mas agora seguro do que pretende comprar, evidentemente em seu concorrente. Portan-to, mantenha um estoque de segurança. E se você não dispõe de espaço ou capital para tê-lo, é preferível re-duzir a gama de produtos oferecidos ou especializar--se em um grupo específico. Se você não é o primeiro nem o maior, seja o melhor no que se propõe a fazer.

4. Crie diferenciais. Além do excelente atendimento, seja criativo nos detalhes e tenha a inovação como lema. Promova campanhas e concursos, crie bônus por

fidelidade, surpreenda seus clientes. Propicie condi-ções variadas de pagamento, por exemplo, estabele-cendo parceria com instituições financeiras. Vivemos uma onda de crédito abundante e facilitado, ainda que caro, mas que permite adquirir bens para paga-mento em longo prazo mediante suaves prestações mensais. Você não precisa assumir o ônus dos riscos do financiamento. Não é este o seu negócio. Mas uma financeira fará este papel com todo o prazer.

5. Diga não à guerra de preços. Venda benefícios associados aos produtos, desviando o foco do preço. A regra é vender valor e não preço. Por isso a im-

portância do atendimento, inclusive no pós-venda, além da oferta de acessórios, de assistência técnica permanente e de condições diferenciadas de paga-mento, conforme já mencionado.

6. Em guerra deflagrada, lute para ga-nhar. Jamais se esqueça de que você está em guerra permanente com seus concorrentes. Ainda que anos de armis-

tício tenham se sucedido, a qualquer momento uma batalha pode ser deflagrada. Por isso, esteja prepa-rado. Conheça bem, e de perto, seus concorrentes. Visite-os ou coloque alguém para visitá-los. Telefone para monitorar a qualidade do atendimento. Pesqui-se preços. Descubra seus pontos fortes e copie-os. Descubra seus pontos fracos e guarde as cartas na manga. Contrate seus melhores funcionários. Mas lembre-se: eles podem estar fazendo exatamente o mesmo em relação a você. n

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Mercado em Festa Royal Music

Evento lança guitarras Seizi ao mercadoO lançamento faz parte da nova estratégia da Royal Music, que vem apostando também em marcas próprias

Em 15 de junho último, a Royal Music lançou o� cialmente sua marca própria de guita-

rras, a Seizi. Para comemorar, a em-presa realizou um evento para cerca de 150 convidados, entre lojistas, músicos e empresários do setor, em um pub de São Paulo, SP.

René Moura, dono e presidente da Royal, comentou a escolha do lu-thier Seizi Tagima para desenvolver suas guitarras: “Eu o considero um gênio, um dos melhores designers de guitarra do mundo”. O executivo explicou que o conceito principal das Seizi é o custo-benefício: “São guitarras acessíveis ao consumidor, mas com características de guitar-ras de 4, 5 mil reais”.

Seizi Tagima, presente durante toda a comemoração, explicou que

Seizi MoshCorpo: Ash

Braço: Maple

Escala: Rosewood

Dois captadores KZ

humbucker com

sonoridade mais pesada

Um captador KZ humbucker

com sonoridade vintage

Ponte estilo Floyd Rose

TM

Chave deslizante de

cinco posições

Três knobs (um

volume e dois tones)

22 trastes

Seizi VisionCorpo: Ash

Braço: Maple

Escala: Rosewood

Três captadores KZ single com

sonoridade vintage

Ponte com alavanca

Strat style

Chave deslizante de cinco

posições

Três knobs (um volume e

dois tones)

22 trastes

(*Exceto no modelo branco,

em que a madeira de braço,

corpo e escala é maple)

Seizi AlienCorpo: Ash

Braço: Maple

Escala: Rosewood

Dois captadores KZ

humbucker com sonoridade

mais pesada

Um captador KZ humbucker

com sonoridade vintage

Ponte estilo

Floyd Rose TM

Chave deslizante de

cinco posições

Dois knobs (um

volume e um tom)

22 trastes

René Moura, Seizi Tagima e Andreas Kisserna festa de lançamento da marca Seizi

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Mercado em Festa Royal Music

buscou levar um diferencial para as guitarras, reforçando a identi-dade Seizi. “Assim como uma bola é uma bola, a guitarra é daquele jeito, então decidi fazer algo que é muito difícil: mudar. Comecei com o headstock e também mudei um pouco o desenho tradicional. A Sei-zi é arrojada. Essa guitarra foi uma junção desse tempo todo que venho criando guitarras, 35 anos. Sinteti-zei tudo”, a� rmou o luthier.

O evento contou com discursos de René e Seizi, um vídeo de apresen-tação da marca e o pocket show de Andreas Kisser, da banda Sepultura, músico escolhido para ser o embai-xador da marca Seizi. Kisser, inclu-sive, ajudou no desenvolvimento de todo o projeto. “Muito legal o René ter me chamado para essa aventu-ra. Já tenho experiência de trabalhar com as grandes marcas de guitarras da história do rock e agora tenho muito orgulho de estar trabalhan-do com o Seizi Tagima, fazendo um instrumento fantástico como esse, o seu melhor trabalho, sem dúvida ne-nhuma”, asseverou o músico. Em seu show, Kisser usou a Seizi número 1 (foto), feita exclusivamente para ele.

As guitarras Seizi já estão dispo-

níveis para venda. E, segundo a dire-ção da empresa, custarão entre 400 e 800 reais para o consumidor � nal. Serão quatro modelos: Vision, Stone, Mosh e Alien (veja a descrição dos produtos abaixo).

Além de importar e distribuir Gi-bson, Epiphone, Paiste, Zoom, entre outras marcas para o Brasil, a Royal Music está há algum tempo investin-do em marcas próprias, como a Ro-ckstar, que estreou com a� nadores

Seizi StoneCorpo: Ash

Braço: Maple

Escala: Rosewood

Dois captadores KZ single

com sonoridade vintage

Um captador KZ humbucker

com sonoridade mais

pesada

Ponte com alavanca

Strat style

Chave deslizante de

cinco posições

Três knobs (um

volume e dois tones)

22 trastes

Raio X: Royal MusicRaio X: Royal MusicMarcas: Gibson, Paiste, Epiphone,

MusicMan, Seizi, RockStar e outras

Contato: (11) 5535-2003

Site: www.royalmusic.com.br

e promete violões até o � m do ano, sendo o primeiro modelo um signa-ture da cantora Pitty.

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Mercado em Festa Frahm

Do rádio ao LCDCom uma história surpreendente, superando enchente, incêndio e concordata, a Frahm completou 50 anos. E continua conquistando novos mercados e inovando em seus produtos. Conheça a trajetória da empresaPor Itamar DantasEntrevista: Ana Carolina Coutinho

A Frahm completou 50 anos de existência no último dia 9 de junho. Para comemorar

a data, a empresa criou ampla cam-panha de marketing e realizou uma grande festa para colaboradores e representantes em sua sede, localiza-da em Rio do Sul, SC. A M&M foi até lá acompanhar as comemorações, visitou a fábrica e conversou com os diretores da empresa, que falaram sobre o mercado brasileiro, a história da companhia e as perspectivas para o � m do ano.

Durante sua longa trajetória, obs-táculos muito sérios abalaram os negócios: catástrofes naturais, um

incêndio e uma enchente; problemas econômicos, como a abertura de mer-cado e a posterior concordata, decor-rente da perda � nanceira no início da década de 1990, foram alguns dos prin-cipais problemas que tiveram de ser superados pela empresa.

Helena Frahm Perfoll, diretora de mar keting do grupo, atribui o sucesso da marca à determinação e empenho de seu corpo diretivo. “Para conseguir superar cinco décadas, com tantas transformações e mudanças com-portamentais do próprio público que utiliza os nossos produtos, precisa ter paixão e, acima de tudo, coragem”, ressalta a diretora.

Planos e políticasO Grupo Frahm é composto atual-mente por dez empresas que atuam nos ramos eletroeletrônico, constru-ção civil e locação, plástico e re� ores-tamento. Com um parque fabril ver-ticalizado, a empresa utiliza madeira de re� orestamento e possui sistema de reaproveitamento de serragem para geração de energia elétrica.

No segmento de áudio, as prin-cipais marcas são: Frahm, voltada para o segmento multiuso, acústi-co e sonorização de ambientes; e a Hinor, voltada ao setor automotivo. Para diferentes nichos, diferentes estratégias. As caixas multiuso são

Diretoria (da esq. para a dir.): Alberto Frahm, industrial;Dirceu Kniess, comercial; Helena Frahm Perfoll, marketing;

e Hélio J. Pamplona, administrativo / � nanceiro

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Mercado em Festa Frahm

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vendidas para os segmentos de ele-tromóveis, instrumentos musicais e eletrônicos. Respeitanto os diferen-tes canais de distribuição a empresa atua com políticas diferenciadas. “As lojas especializadas de instrumentos e eletrônicos representam um mer-cado bem mais concorrido. Então praticamos treinamentos para ven-dedores e uma série de incentivos para que o lojista tenha um bom giro do produto e compense a margem, que não é tão alta assim na ponta”, revela o diretor comercial da empre-sa, Dirceu Kniess.

Entre as novidades anunciadas pela empresa durante as festivi-dades, está o desenvolvimento do próximo produto da marca, a Vi-sion1000, uma caixa ampli� cada multiuso com visor LCD de 3,5 po-legadas. “Para nós, portabilidade, li-berdade e conectividade não são me-ras palavras. Nós incorporamos isso no próprio produto”, relata Helena.

50 anos de históriasO fundador, Norberto Frahm, nasceu em 1925 na cidade de Blumenau, SC. Descendente de imigrantes alemães, ainda na adolescência criou uma o� -cina de conserto de rádios. Depois de anos servindo o exército, compra sua primeira bicicleta, que se tornaria marca da história da companhia. Na ‘magrela’, ele buscava e entregava os di-versos rádios que consertava por toda a região. Após grande crescimento, em

A campanha de marketing dos 50 anosA campanha de marketing da empresa para as comemorações foi pensada desde setembro do ano passado, e começou já durante a passagem para o ano de 2011. “O ano sempre começa para nós com uma agenda. Então, colocamos um marcador de página no dia 9 de junho, para lembrar os nossos clientes do aniversário da empresa. Recebemos várias ligações nesse dia, dando-nos parabéns, graças a essa ação”, conta Helena.

Em paralelo, adesivos e outros acessórios de divulgação foram distribuídos a PDVs em todo o Brasil. Também foi inaugurado um novo layout para o site e ainda um hotsite, para contar em detalhes a história da empresa, junto com as músicas mais tocadas ao longo dos 50 anos — que podem ser baixadas.

Para as comemorações, a empresa também lançou um rádio FM, com visual parecido com o primeiro rádio lançado pela marca, o Transisfrahm. Porém, apesar do visual vintage, o rádio é digital e possui entrada USB. Foi fabricado em edição limitada de 500 exemplares para presentear clientes e parceiros.

1952, o empresário abriu a sua primeira loja — a Casa de Rádios Norberto.

Em 1961, funda a Frahm e pro-duz os primeiros rádios batizados como Transisfrahm, aparelhos que apresentavam, entre suas inovações, um sistema que os deixava pratica-mente imunes a raios, problema co-mum devido à topogra� a da região. Logo a empresa viu a necessidade de expandir as instalações. Para a nova sede, o projeto era utilizar um antigo galpão onde estava localizada a mar-cenaria que produzia as caixas para os rádios e vitrolas da empresa. Mas em 1968 houve um grande incêndio, que transformou o galpão e a maior parte do estoque de caixas em cin-zas. A Frahm deu a volta por cima e continuou a fazer história. Em 1978, a empresa fabricava anualmente 100 mil unidades, até que, no início da dé-cada de 1980, uma grande enchente afetou Santa Catarina. Rio do Sul foi destruída, e a produção da empresa e seus negócios foram abalados.

Com a ajuda de seus funcioná-

1952, o empresário abriu a sua primeira

Aniversário se comemora com festaPara celebrar os 50 anos, a Frahm convidou aproximadamente 500 pessoas, entre colaboradores e representantes, para um jantar, no Parque Universitário Norberto Frahm, na cidade sede da empresa, em Rio do Sul, SC.

Durante a festa, Hilda Frahm, esposa de Norberto Frahm, fundador da empresa, foi homenageada e recebeu um exemplar do rádio lançado pela marca em edição comemorativa limitada dos 50 anos, uma réplica do primeiro aparelho construído por Norberto. No evento também foram lançados o novo site da empresa e um hotsite para o cinquentenário, www.frahm.com.br/50anos.

Norberto Frahm, ainda naadolescência, já consertava rádios

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Mercado em Festa Frahm

3 Produtos FrahmConnect 600 - Com 80 W RMS de potência, a caixa multiuso Connect 600 possui conexões USB, receptor FM com controle remoto, duas entradas auxiliares e vem equipada com alto-falante de 12” e Super Tweeter.

Caixa PSA 700 - A caixa PSA700 possui 50 W de potência RMS. Uma de suas principais características é a portabilidade. Com bateria 12V embutida e recarregável e cabo de força destacável, a caixa apresenta tecnologias como bluetooth - exclusividade Frahm - e receptor FM e entrada USB com controle remoto.

PS12 SWA - sub ativoCom 500 W RMS de potência, o sub ativo PS12 SWA pode alimentar um sub passivo (PS12 SW). Pode também integrar um sistema (satélite) com as caixas FRAHM ativas e passivas das linhas PL (plásticas) e FS (madeira).

Raio X: FrahmRaio X: FrahmProdutos: Caixas ampli� cadas, acústicas e

equipamentos de sonorização de ambientes

Funcionários: 500

Produção: aproximadamente

240 mil caixas por ano

Contato: (47) 3531-8800

rios, colaborando com a reconstrução da fábrica; e de fornecedores e clientes, com prazos alonga-dos e pagamentos adiantados, a empresa conse-guiu retomar suas atividades. Mas veio o gover-no Collor e a abertura do mercado nacional para produtos do exterior. Novamente a continuidade da companhia foi desa� ada.

A abertura de mercadoEm 1995, diante das perdas com a política de Collor, a empresa entrou em processo de con-cordata. A saída foi reestruturar o negócio, pas-sando a fabricar também alto-falantes e caixas

acústicas e am-

pli� cadas, negócio que se tornaria a principal atividade da empresa nos anos seguintes, tanto que em 2000 a empresa conseguiu quitar a con-cordata. O resgate de alguns valores desse perío-do foi de fundamental importância para Norber-to, seus familiares e colaboradores.

Em 2002, a produção já alcançava um expressi-vo número de cerca de 135 mil caixas com a marca Frahm e 1,1 milhão de alto-falantes com a marca Hinor por ano, com um quadro de 300 funcionários.

Hoje são 500 funcionários na produção de caixas ampli� cadas, acústicas e alto-falantes. E a empresa já está fazendo uma consultoria no mer-cado internacional para aumentar sua presença no exterior, que representa hoje cerca de 5% do seu faturamento.

Com o atual parque fabril de 10,2 mil m2 e uma área total de 26 mil m2, a cinquentenária Frahm procurou sempre inovar para continuar sua traje-tória. Segundo Helena Frahm Perfoll, a expectativa para 2011 é de continuar crescendo. “Eu sempre falo: o Brasil é grande, tropical e musical. Nós estamos apostando em um crescimento acima de 10% para este ano. E estamos com números favoráveis até agora”, conclui a executiva.

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A fábrica possui um rígido controle de cada etapa do processo de manufatura

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Mercado em Festa Sonotec

Top 3 SonotecViolão Ovation 2718AX-FKOAPossui tampo em fi gured koa, uma madeira que proporciona visual diferente e infl uencia a sonoridade do instrumento. O corpo do violão é ovalado e construído em fi bra. Possui braço em nato, escala em rosewood e pré-amplifi cador OP Pro.

Bateria GretschRenown Maple

Construída com a madeira norte-americana maple, possui

aros die cast, sistemas de suspensão GTS e acabamento interno com

silver sealer, tradição Gretsch para tambores top de linha.

Headphone Vokal VH-60Suas conchas possuem rotação em 90º independentes, ideal para monitoramento simples de ambos os lados. O alto-falante com alta impedância pretende proporcionar agudo mais limpo, um grave mais suave e um som mais balanceado e amplo.

40 anos de empresa,20 anos de músicaA Sonotec comemorou seus 40 anos em junho. Vinda da eletrônica,a empresa se consolidou como uma das maiores distribuidoras do Brasil

Em março de 1971, o técni-co em eletrônica Renato Silva fundou a Sonotec

Eletrônica Ltda., para comercia-lizar componentes eletrônicos e equipamentos de áudio na re-gião de Presidente Prudente, in-terior de São Paulo.

Com o passar dos anos, de-vido à credibilidade que ganhou graças ao seu conhecimento na área, a loja tornou-se referência no mercado. Em 1990, o negócio alcançou a sua primeira grande conquista, que foi a mudança

para sua sede própria, uma área construída de 800 m2. Paralelamente, a empresa passou a focar sua atividade no setor musical, ampliando sua gama de produtos e, dessa forma, conquistando no-vos clientes no segmento.

Em 1992, com a aber-tura de mercado possibi-litada pelo então governo Collor, surgiu a oportuni-dade de a Sonotec esta-belecer-se também como

importadora de instrumentos musicais. O primeiro contrato foi para a distribui-ção dos produtos Takamine, com exclu-sividade para o mercado nacional.

Desde então, a Sonotec vem am-pliando seu mix de produtos e as mar-cas que distribui no Brasil. Atualmente instalada em sua nova sede, de apro-ximadamente 3.700 m2, tem sob a sua responsabilidade, além da Takamine, a distribuição exclusiva de outras marcas consagradas, como Ovation, Gretsch, Strinberg, Karsect e Axis, entre outras.

Para comemorar suas quatro dé-cadas de vida, a empresa realizou um evento no dia 14 de junho, em Presi-dente Prudente, SP, restrito a convi-dados, em sua maioria parceiros co-merciais que também � zeram a sua história junto à companhia.

, uma madeira que proporciona visual diferente e infl uencia a sonoridade do instrumento. O corpo do violão é ovalado e construído em fi bra. Possui braço em nato,

, uma madeira que proporciona visual diferente e infl uencia a sonoridade do instrumento. O corpo do

tambores top de linha.

Bateria GretschRenown Maple

Construída com a madeira norte-americana maple, possui

aros GTS e acabamento interno com

silver sealer

Headphone Vokal VH-60

Bateria GretschRenown Maple

Construída com a madeira norte-americana maple, possui

aros

Raio X: SonotecRaio X: SonotecTelefone: (18) 3941-2022

Site: www.sonotec.com.br

Renato Silva, fundador da Sonotec,discursa na comemoração dos 40 anos

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Mercado em Festa Odery

Nascida do tino empreendedor de um metalúrgico desempregado, a fabricante de baterias comemora 20 anos de vida com reconhecimento internacional

A fabricante nacional de baterias tem uma ori-gem inusitada. Há 20 anos, o metalúrgico Odery Cunha perdeu o emprego e, sabendo que seu � -

lho, Alexandre Cunha, queria ser baterista, decidiu abrir seu próprio negócio produzindo esses instrumentos.

Maurício Odery, � lho do fundador, e atual diretor da empresa, conta que depois de anunciar a decisão à famí-lia, seu pai seguiu para um ferro-velho e construiu algu-mas fôrmas de pratos. Começava ali a história da Odery, que viria a se tornar referência genuinamente brasileira entre grandes bateristas nacionais e internacionais.

No dia 10 de maio de 2011, a empresa comemorou suas duas décadas de vida em Campinas, interior de São Pau-lo. O evento contou com 130 convidados, entre lojistas de diversas partes do País e nomes importantes da bate-ria nacional, como Aquiles Priester, Cuca Teixeira e Alexandre Cunha. Consagrados endorsees da marca, como Jorginho Gomes, Carlos Bala, Robertinho Silva e Ramon Montagner também estiveram presentes.

Durante a festa, a Odery aproveitou para lançar sua nova linha, Eyedentity. Segundo Katyene Pires, diretora de marketing da fabricante, a nova linha faz parte dos produ-tos top de linha da marca, dedicada a músicos pro� ssio-nais. “Desenvolvemos a linha Eyedentity nos últimos três anos e � zemos alterações importantes na estrutura da bateria usando novas madeiras na construção”, explica.

A linha Eyedentity estará à venda a partir de agosto de 2011 nas maiores lojas do setor e, em se-guida, será comercializada para todo o Brasil.

Negócio brasileiro com reconhecimento mundial

Odery Cunha e Maurício Cunha receberam uma placacomemorativa em homenagem aos 20 anos da empresa

EYE.402Feita em maple norte americana, bubinga ou birch com a última camada em tiger wood, possui peles UNO G1 clear e ressonant nos tons e EQ4 batedeira e EQ3 nas respostas dos bumbos, além de G1 porosa e Hasy300 nas caixas. Os tons têm 10 x 08” / 12 x 09”; os surdos 14 x 13” / 16 x 15”; o bumbo 22 x 18”; e a caixa 14 x 06.

Raio X: OderyTelefone: (19) 3277-0396

Site: www.odery.com.br

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Coleção Sun Tzu

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Coleção Sun Tzu

A Arte da Guerra, escrito pelo general chinês Sun Tzu, é, para muitos, a base do pensa-mento estratégico. Ainda hoje é estudado

nas academias militares mais prestigiosas do pla-neta. Mas o mundo dos negócios também obtém ensinamentos importantes de seus textos. En� m, os rigores do mercado são enfrentados com plane-jamentos estratégicos, e os que compreendem seu tempo melhor prevalecem.

No capítulo V “Sobre a Firmeza”, o autor chinês deixa claro um conceito sumamente importante na hora de enfrentar qualquer desa� o — tanto a com-petência no mercado como a motivação da equipe de vendas. Porque o poder, assim como a capacidade de uma organização para realizar certas coisas, são conceitos � exíveis, e é por esse motivo que não deve-mos nos amarrar a ideias conservadoras ou excessi-vamente inovadoras. Como disse Sun Tzu, ter a força da correnteza da água, que move as pedras, mas com a habilidade do falcão, necessária para os ataques.

Conseguir que seus empregados ofereçam o melhor deles não é só questão de conhecê-los bem. Segundo Sun Tzu, depende de conhecer a essência da ordem como fator de poderPor Alberto Gariglio

QUANDO UM EXÉRCITO QUANDO UM EXÉRCITO TEM A FORÇA DO TEM A FORÇA DO ÍMPETO, ATÉ O TÍMIDO SE ÍMPETO, ATÉ O TÍMIDO SE TRANSFORMA EM VALENTETRANSFORMA EM VALENTE

Recursos humanos:a chave do sucesso

Muitos empresários tendem a acreditar que de-terminadas estratégias são aplicáveis apenas pelas grandes empresas, e perdem de vista que tudo é uma questão de percepção de escalas.

É verdade que uma multinacional tem um orça-mento maior que de uma loja pequena. Mas também é verdade que essa empresa não tem contato direto com o cliente, nem é capaz de identi� cá-lo na rua, enquanto o pequeno lojista tem até seu telefone ce-lular e sabe quando é seu aniversário.

Tudo se reduz a ser capaz de conhecer qual é o verdadeiro poder de cada estrutura e de� nir se vai se mover como a “corrente da água” ou como “o falcão”.

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Coleção Sun TzuColeção Sun Tzu

CONSEGUIR QUE A CONSEGUIR QUE A EQUIPE ALCANCE OS EQUIPE ALCANCE OS OBJETIVOS E DESENVOLVA SUA ATIVIDADE COM ENTUSIASMO É O RESULTADO DE UMA RESULTADO DE UMA MOTIVAÇÃO CORRETAMOTIVAÇÃO CORRETA

é especialista em Análise Estratégica da Informação, integrando a equipe de várias consultorias internacionais. Atualmente é diretor da Sinapsis Consultores:www.sinapsisconsultores.com.ar

ALBERTO GARIGLIO

Equipe motivadaAssim como as batalhas são vencidas com os soldados, no co-mércio a força motora é proporcionada pelos vendedores. E es-tes dependem de uma estrutura que facilite o trabalho. Uma equipe de vendas não termina com os vendedores, pois envol-ve todos os que integram a organização comercial. Conseguir que a equipe alcance os objetivos e desenvolva sua atividade com entusiasmo é o resultado de uma motivação correta.

“Quando um exército tem a força do ímpeto, até o tí-mido se transforma em valente; quando perde a força do ímpeto, até o valente se transforma em tímido. Nada está � xado nas leis de guerra: elas se desenvolvem sobre a base do ímpeto”, explica sabiamente Sun Tzu.

E continua esse conceito no seguinte parágrafo: “Quan-do há entusiasmo, convicção, ordem, organização, recur-sos, compromisso dos soldados, você tem a força do ímpe-to e o tímido é valente. Assim é possível atribuir tarefas aos soldados pelas suas capacidades e habilidades, e encomen-dar deveres e responsabilidades apropriados. O valente pode lutar, o cuidadoso pode fazer a guarda, e o inteligente pode estudar, analisar e comunicar. Cada um é útil”.

Sem dúvida, não basta conhecer a pessoa, é preciso sa-ber como será seu comportamento dentro de determinada estrutura e sob determinada pressão.

Saber administrarGeralmente os ativos mais valiosos da empresa são os me-nos tangíveis. Um indiscutível é a marca, mas a estrutura da organização é outro. O esquema do trabalho bem-suce-dido é alcançado após muito trabalho e de passar por fases sucessivas de sucesso e fracasso.

Nesse quadro de duas colunas de sucesso e fracasso tam-bém podemos incluir a gestão de recursos humanos. Quan-tos vendedores cresceram dentro da estrutura até alcançar posições de responsabilidade? Quantos contribuíram para o sucesso do negócio com ideias novas? Quantos se foram por causa de um salário melhor ou por diferenças com os gerentes? Todas essas perguntas contêm as respostas para alcançar uma organização e� ciente e uma equipe motivada.

Liderar muitas pessoas como se fossem poucas é ques-tão de dividi-las em grupos e setores: é organização.

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Lojista Telesom / RS

A Telesom Áudio e Vídeo, de Porto Alegre, RS, já nasceu sabendo em qual setor do mercado atuaria e atingiu a maioridade com bons resultados

Duas décadas de foco e persistência

Em 1990, Sergio Mauro Leivico� e sua esposa, Lo-reane Leivico� , fundaram, no apartamento onde moravam, em Porto Alegre, RS, a Telesom Áudio

e Vídeo Ltda. No início, o atendimento ao cliente era fei-to exclusivamente via telefone por conta das instalações nada ortodoxas. Mas já no ano seguinte, o casal abriu sua primeira loja física no centro da cidade, em uma sala mo-desta no segundo andar de um prédio vizinho ao local onde viriam a se estabelecer alguns anos depois.

Trabalhar apenas com áudio foi uma escolha natu-ral para Sergio por se tratar de uma área na qual já tinha conhecimento, tanto técnico quanto de mercado. Além de ter atuado como comerciante desde 1986, ele traba-

lhou com sonorização de eventos de 1978 a 1985. “O tra-balho anterior no comércio ajudou principalmente na aquisição de experiência com vendas, e o trabalho com sonorização de eventos possibilitou o conhecimento so-bre os equipamentos que vendo”, explica o empresário.

Primeiros passosEm março de 1992, os sócios mudaram para uma loja tér-rea com pouco mais de 12 m2. No início, Sergio conta que encontrou di� culdade para conseguir crédito e na forte concorrência no setor. “A presença de empresários que atuam em outros segmentos, mas que oportunamente abrem e fecham lojas oferecendo produtos semelhantes aos que trabalhamos com margens de lucro impraticá-veis, criou uma concorrência desleal e injusta, o que foi uma surpresa desagradável para nós”, desabafa Sergio.

Ainda assim, os empresários se mantiveram � rmes nos planos de obter lucro, estabilidade e a continuidade o negócio, e, em agosto de 1992, expandiram e mudaram a loja para outro imóvel, bem maior, com 180 m2. “Possu-ímos apenas uma unidade, pois não apostamos em lojas de mostruário. Trabalhamos com grande estoque de to-

A ESCOLHA DOS VENDEDORES OCORRE A PARTIR DA

COMPROVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA E DO CONHECIMENTO DO RAMO

foco e persistência

Fachada da Telesom Pro-Áudiono centro de Porto Alegre/RS

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Lojista Telesom / RS

Início inusitado“Em 1987 estava com di� culdades � nanceiras e mi-nha esposa sugeriu vendermos o som que tínhamos em casa. Colocamos um anúncio no jornal – daí sur-giu o nome Telesom. Recebemos dezenas de liga-ções. Naquele � nal de semana resolvemos continuar comprando e vendendo usados e trabalhamos em casa até 30 de maio de 1990, quando, de fato, abri-mos a empresa no centro de Porto Alegre.”

— Sergio Mauro Leivicoff, proprietário da Telesom

dos os produtos expostos, podendo, assim, atender à s ne-cessidades dos nossos clientes de forma imediata”, explica.

A Telesom vende equipamentos de áudio, iluminação e acessórios referentes aos produtos comercializados, tais como cabos, � uidos, suportes, estandes e conecto-res. A equipe de trabalho é formada por quatro pessoas. Três delas são especialistas em áudio e iluminação. “A escolha dos vendedores ocorre a partir da comprovação da experiência e do conhecimento do ramo”, alega.

Credibilidade e empenho acima de tudoSegundo o fundador da loja, o grande diferencial da Te-lesom é exatamente o atendimento personalizado que propõe ao cliente. “Conhecemos de fato o que vendemos e transmitimos aos clientes a con� ança e a garantia de ter feito a compra certa, dos melhores produtos com os preços mais justos do mercado”, a� rma orgulhoso.

Sergio conta que em Porto Alegre, o mercado de áu-dio é exigente e está crescendo, em especial para lojas

A PARTIRDE 2011, LINE ARRAYS COMPACTOSE ATIVOS TERÃOMAIS SAÍDA

que trabalham “de forma séria e comprometida”, frisou. “Nossos fornecedores são fabricantes nacionais e im-portadoras. Trabalhamos apenas com produtos novos e as di� culdades que existiram no início não existem mais, pois no decorrer desse 20 anos, adquirimos credi-bilidade e con� abilidade nos negócios que realizamos.”

O ano de 2010 foi de bons negócios para a loja de áu-dio. Após implantar a loja virtual, Sergio prospectou com sucesso novos clientes e � rmou parcerias com novos fornecedores. Ainda que os rendimentos da loja on-line não sejam relevantes o su� ciente para acrescer valor ao faturamento da Telesom, ele espera crescer 20% este ano focando em estratégias básicas: “Vamos oferecer sempre o melhor para o cliente, vendendo produtos con� áveis, de fácil manutenção e assistência técnica”.

Sergio Mauro Leivicoff, proprietário da loja,atua no mercado de áudio desde 1978

que trabalham “de forma séria e comprometida”, frisou.

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Lojista Telesom / RS

Telesom Áudio e Vídeo Ltda.Fundação: 30 de maio de 1990Proprietários: Sergio Mauro Leivicoffe Loreane LeivicoffEndereço: Rua Coronel Vicente, 390Centro • Porto Alegre / RSFuncionários: 4Área da loja: 180 m²Telefone: (51) 3228-8377 / 3221-0036Site: www.telesomproaudio.com.br

De olho na CopaAtento aos eventos de grande porte que acontecerão o País nos próximos anos, Sergio acredita que, embora os líderes de venda do ano passado tenham sido os periféricos, como alto-falantes e caixas acústicas, a partir de 2011 os line arrays compactos e ativos terão mais saída. Isso porque seus principais clientes são locadoras de equipamentos de sonoriza-ção que já estão de olho no aumento da procura por equipamentos de áudio por conta da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016.

A Telesom é o exemplo de que uma loja não precisa ter de tudo relacionado à música para progredir. Prova disso é que Sergio e sua esposa têm conseguido se manter ativos no mercado há mais de duas décadas trabalhando um setor espe-cí� co como o áudio.

Participação no faturamento da lojaPeriféricos – 30%Caixas acústicas – 25%Cabos – 15%Ampli� cadores – 15%Iluminação – 10%Mixers e outros – 5%

EM PORTO ALEGRE, O MERCADO DE ÁUDIO É EXIGENTE E ESTÁ CRESCENDOCompletamente focada em áudio,

a loja está no mercado há mais de 20 anos

Alto-falantes e caixas de somlideraram as vendas em 2010

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Vida de Lojista Shop do Músico / PE

Com apenas um ano e meio de trajetória, a loja Shop do Músico, da cidade de Timbaúba, PE, já abriu uma fi lial, conseguiu se estabelecer e planeja abrir novo ponto de venda na capital pernambucana

Neste espaço são publicadas experiências

vivenciadas ao montar uma loja. Para

contar sua história, envie o depoimento e

fotos (em 300 dpi) para

[email protected]

com o assunto “Vida de Lojista”

A exemplo de muitos empresários do setor varejista de instru-mentos musicais, Tony Zégas

iniciou sua carreira como vendedor em uma loja do segmento na cidade de Tim-baúba, interior de Pernambuco. Com 15 anos de experiência no cargo, tornou-se gerente, e depois comprador. Mas a von-tade de iniciar o próprio negócio sempre perseguiu o atual empresário.

Segundo ele, o período entre a de-cisão e a efetiva abertura do negócio foi longo. O pai dizia que tudo tem a hora certa e, seguindo esse conselho, Zégas esperou a oportunidade ideal para começar o empreendimento. “Eu tinha uma parte do negócio na mão: sabia onde e o que comprar, e já tinha grandes amigos representantes de fá-bricas que acreditavam muito no meu potencial”, conta. Um deles foi o repre-sentante das marcas Frahm, Orion e Yamaha na região, Marcelo Pires.

Pires ajudou o lojista no início, e diz

que Zégas tem muito potencial para ex-pandir. “O Tony é uma pessoa superba-talhadora, que veio do zero. Eu deposito nele uma expectativa e uma con� ança muito grandes. Sempre estive disposto a ajudá-lo porque enxergo nele uma pes-soa que vai ter ainda um grande cresci-mento”, ressalta o representante.

Soluções criativasDepois de tomada a decisão, faltava ainda uma parte fundamental: o capital para investir. A saída encontrada foi um em-préstimo junto ao BNDES, Banco Nacio-nal de Desenvolvimento. “Conseguimos um empréstimo de R$ 50 mil para dar início às primeiras compras”, relata Tony.

Junto com o amigo e sócio, Lucia-no Vasconcelos de Lira, em setembro de 2009 Zégas inaugurou a loja Shop do Músico. Com amplo espaço, 105 m2, havia a necessidade de ter muitos produtos para não deixá-la vazia. A so-lução? Preencheram o mostruário com

Expansão na terra do frevo

produtos repetidos. “Colocamos dois ou três produtos com cores diferentes, para deixar uma boa impressão”, conta.

Em seis meses, o medo de não con-seguir honrar os compromissos apare-ceu. Começaram a vencer as primeiras parcelas do empréstimo contraído para abertura da loja. A saída encontrada foi a participação da loja em licitações para fornecer acessórios e instrumentos para as fanfarras de escolas públicas.

Segundo o empresário, foi isso que ajudou a organizar o faturamento. “O período entre agosto e setembro foi a época em que mais vendemos. Com os des� les de 7 de setembro, os instru-mentos de percussão e seus acessórios tiveram uma saída muito grande”, e completa: “Hoje atendemos várias es-colas em toda a região, e � camos às ve-zes surpresos com os clientes de luga-res distantes, até de outros Estados do Brasil. Isso nos deixa muito satisfeitos, pois representa o quanto nossa empre-

Fundada em 2009, a loja já temuma � lial na cidade vizinha Goiana

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Vida de Lojista Shop do Músico / PE

sa vem � cando conhecida”.Para deixar o faturamento ainda

mais volumoso, outra saída foi am-pliar a linha de produtos, introdu-zindo a venda de áudio automotivo e pro� ssional. Hoje o segmento repre-senta 14% do faturamento mensal do estabelecimento. A venda e instalação de equipamentos em igrejas também reforça o orçamento. Para isso, a loja possui um técnico que faz a instala-ção e manutenção de sistemas de áu-dio nos templos religiosos.

Depois de um ano e três meses, com o negócio já bem estabelecido, os dois sócios resolveram abrir a primei-ra � lial, na cidade vizinha, Goiana, a 45 km de Timbaúba. O sócio, Luciano, foi tomar conta da � lial, e Tony cuida da matriz. E, de acordo com Tony, a relação entre os sócios se dá de forma muito saudável. “Nossas ideias são bem parecidas. E a con� ança é a chave

Shop do MúsicoAno de fundação: 2009Área da loja: Timbaúba 105 m²,Goiânia 60m²Proprietários: Tony de Lira Zégase Luciano Vasconcelos de LiraNúmero de funcionários: 8 (nas duas lojas)Endereço da loja: Rua Walfredo Ferreira Lima, 121, Centro, Timbaúba / PETelefone: (81) 3631-0803MSN: [email protected]

Participação no faturamento da lojaCordas – 20%Teclas – 5%Bateria/percussão – 15%Sopro – 10%Acessórios – 20%Computer Music – 1%Áudio – 10%Iluminação – 5%Áudio automotivo – 14%

da nossa aliança”, comenta.Frevo nos negóciosGraças à vocação tradicional de Per-nambuco para o frevo, os instrumen-tos de sopro representam grande par-te do faturamento da loja, diferente de outras partes do Brasil, onde esses

instrumentos têm a venda mais limi-tada. Apesar disso, o carro-chefe da loja são os acessórios, seguidos dos instrumentos de cordas e de sopro. Para conservar os clientes, a loja man-tém contato com igrejas, músicos e prefeituras por meio de visitas e rela-cionamento pela internet. “Mantemos contato regularmente com nossos clientes, informando sempre sobre as novidades. Essa comunicação é muito importante para os nossos negócios”.

O empresário Tony, ainda com pouco tempo na estrada, mas satisfei-to com o negócio, já pensa em novas lojas. “Hoje, temos pretensão de alçar novos voos, abrir novas � liais, inclusi-ve na capital”, conta o empresário. Se-guindo novamente os ensinamentos do pai, ele aguarda o momento certo que, pela rapidez com que estabeleceu a primeira experiência, deve chegar em breve.

Equipe da loja-sede em Timabúba/PEA loja realizou algumas licitações

para Musicalização nas Escolas

Tony Zégas, co-proprietárioda Shop do Músico

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Feira AES 2011

A 15ª edição da AES 2011 aumentou em 30% seu espaço físico para comportar o crescente número de visitantes, além de apresentar várias novidades para o setorPor Juliana Cruz

Maior e melhor

A 15ª edição da AES (Audio Engineering Society) Brasil 2011, realizada no Palácio de Convenções do Anhembi, entre os dias 17 e 19 de maio, su-

perou as expectativas de seu presidente, Aldo Soares. À frente da organização da maior feira de áudio da América Latina desde agosto de 2010, Soares � cou satisfeito com os mais de 50 expositores e 6.500 visitantes que recebeu nos três dias de evento. “Este ano, a feira teve expansão de 30% em relação ao espaço físico para comportar me-lhor o número de visitantes, que continua crescendo”, entusiasmou-se o presidente.

Pela primeira vez em parceria com a Embrasec, a AES Brasil ajudou a promover também a Brasil Rádio Show, o maior encontro de pro� ssionais da radiodifusão do País. O evento recebeu grandes personalidades da área, como Heródoto Barbeiro, Tereza Cruvinel, José Roberto Garcez e Lula Vieira, entre outros.

Entre as novidades que integraram a programação da feira este ano, destacam-se a criação de uma área para de-monstração de mixers de áudio digital, área interna para

apresentação de sistemas compactos e o retorno do Prêmio de Áudio, promovido pela AMI e Sennheiser, que homena-geou os vencedores em 15 categorias. Além disso, muitos executivos internacionais marcaram presença, como o novo gerente de vendas para a América Latina da Avid, Robert Evans; Richard Bovery, da Lan Music; e Chris Adams, da SSI.

Bons ventos para o setorMark Ureda, presidente da JBL Pro, marca da Harman, tam-bém esteve na feira e aproveitou a oportunidade para o� cia-lizar a união entre as marcas JBL e Selenium em algumas linhas de produtos. “A junção entre a JBL Pro e a Selenium é um casamento que tem tudo para dar certo, pois temos [JBL]

A DISTRIBUIDORA EQUIPO LANÇOU SUA NOVA MARCA PRÓPRIA: WALDMAN

As novidades desta edição � zeram da AES 2011 sucesso absoluto em público, exposição e workshops

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Feira AES 2011

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muita expertise na produção de transdutores e sistemas e a Selenium, além de ótima tecnologia, detém conhecimento de marketing e mercado no País”, explicou o executivo.

Rodrigo Kniest, country manager da Harman do Brasil, também comentou a novidade: “A marca Selenium passa a ser JBL Selenium por conta da sinergia entre as empresas e a con� uência de tecnologias. Com isso, todos serão bene-� ciados, principalmente os consumidores, com produtos que alcançarão alto nível de excelência”.

A importadora e distribuidora Sonotec participou pela primeira vez da AES, levando as marcas Vokal e Karsect para esta edição; e a distribuidora Equipo, já presente em outros anos no evento, aproveitou a ocasião para relançar sua marca própria: a Waldman. Segundo Everton Waldman, diretor da Equipo, os produtos estão sendo fabricados no ex-terior e a marca atuará inicialmente no mercado de áudio pro� ssional, passando para o segmento de instrumentos musicais em seguida. “Como estamos há 20 anos no merca-do, conhecemos muitas fabricantes famosas. Então, vamos direcionar essa expertise para a marca Waldman”, contou.

Investindo no BrasilA fabricante Avid, distribuída no Brasil pela Quanta Av-Pro, também deixou claro na AES Brasil 2011 que está de olho no mercado latino-americano. Robert Evans, diretor de vendas para o varejo da América Latina, e Astor Silva, gerente de vendas para a mesma região, informaram que a marca realizou investimento pesado nos últimos meses, ampliando a equipe de vendas, marketing e administrativa para aumentar os negócios e a presença da marca no mer-cado de áudio pro� ssional.

Segundo Robert Evans, a tendência é de crescimento nas vendas. “Brasil e América Latina são os focos atuais da Avid. Temos um novo departamento administrativo e um novo de-partamento de marketing e vendas, além de recursos aloca-dos para aumentar os negócios na América Latina”, salientou.

Para um público diferenciadoEmbora o foco da AES seja o relacionamento entre forne-cedores e pro� ssionais do setor, alguns negócios são fecha-dos durante o evento. Porém, em volume muito menor em comparação a outras feiras de objetivo puramente comer-cial. “A questão do comércio levanta dúvidas em relação a outras feiras onde ocorre compra e venda de produtos. Nosso diferencial é que cerca de 40% do público da AES é de formadores de opinião. São pessoas que decidem a com-pra, sejam engenheiros ou proprietários de empresas, que acabam in� uenciando as vendas de determinado produto por todo o ano”, explicou Aldo Soares.

Entre esses visitantes que fazem diferença no merca-do esteve Carlos Ronconi, assessor técnico de produção da Central Globo de Produções. Ele trouxe sua equipe do Rio de Janeiro para conhecer as novidades em produtos, além das palestras oferecidas na feira: “Trouxe comigo uma equipe grande, com cerca de 20 pessoas, para conferir os lançamentos e assistir às palestras, porque é muito impor-tante que haja essa reciclagem. Além disso, é necessário conversar com outras pessoas do mercado para o pro� s-sional crescer na área”, explicou.

O formato desta edição da AES, com novas áreas de exibição, novos projetos e parcerias, agradou a expositores, participantes e organizadores, que exclamaram em unís-sono: “Sucesso absoluto em 2011”. ▶

AES 2011AES 2011Quando: 15 a 17 de maio de 2011

Onde: Palácio de Convenções do Anhembi, São Paulo, SP

Quantidade de expositores: mais de 60

Quantidade de visitantes: cerca de 6.500

Robert Evans, diretor de vendas para AL

Mark Ureda, presidente da JBL Pro

Aldo Soares, presidente da AES Brasil

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Feira AES 2011

M7CL ESYAMAHACom 48 canais, a mesa se comunica via cabo de rede com os prés de microfone, que são externos. No equipamento, o técnico conta com plug-ins de processamento externo, usando um servidor da Waves, o que permite ao usuário fazer uma mixagem melhor.www.yamahamusical.com.br

DB 16PROFESSIONAL WIRELESSDistribuidor de antenas ampli� cado (Multicoupler) para ser utilizado com até seis sistemas de microfones sem � o com Diversity ou não Diversity, chaveamento de atenuação de até 10 dB, � ltros de sobrecarga, faixa de frequência 470 a 750 MHz.www.cvaudio.com.br ▶

R-1000ROLANDO reprodutor e gravador intuitivo tem 48 canais e foi projetado para funcionar com o sistema V-Mixing em qualquer evento ao vivo ou de produção. Também é possível conectá-lo a qualquer console que tenha capacidade de saída MADI.www.roland.com.br

YAMAHA

www.yamahamusical.com.br

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▶ FOCUSRITEREDNET

Permite ao usuário enviar sinais de áudio para o computador pela internet. Todos os módulos são conectados a um splitter, que repassa os canais por um cabo de rede para um software de gravação. Com a adição de

uma placa de rede, o número de canais dobra, chegando a 256.www.proshows.com.br

UTP CAT 5SANTO ANGELO

O cabo promete ser mais resistente do que os cabos

convencionais, devido ao uso de blindagem de kevlar em sua

fabricação, mesmo material usado na � bra ótica, e de uma

extrusão em poliuretano.www.santoangelo.com.br

KRU1KARSECTMicrofone wireless com sistema PLL multifrequências. Possui mil frequências ajustáveis, sistema True diversity de recepção de sinal (KRU-1), conectores de saída XLR e 1/4”. A alimentação do transmissor se dá por duas pilhas AA. Fonte chaveada 100~240 VAC.www.sonotec.com.br

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Feira AES 2011

▶ PRO TOOLS SEAVIDEsta versão pode gravar 16 pistas de áudio (duas simultâneas), oito pistas com instrumentos virtuais (incluindo cem instrumentos) e possui 3 Gb de loops para inserção na sessão. Possui 20 efeitos. Gratuito na placa Mobile PRE 2. Para Windows e Mac OS.www.quanta.com.br/music

DIGICROSS DCX4.8UWALDMANO equipamento trabalha com cortes de frequência, cinco bandas de EQ e oito saídas independentes. A marca Waldman é fabricada pela própria Equipo e é a nova aposta da distribuidora para este ano.www.equipo.com.br

PRO TOOLS SELINHA VENUEAVIDMesas de mixagem para shows ao vivo. Segundo a fabricante, o Brasil é o maior mercado de Venue do mundo. Consiste em uma mesa de controle de mixagem com um conjunto completo de entradas e saídas, processador digital de sinal, suporte para plug-in de áudio e a interface para Pro Tools LE.www.quanta.com.br

MIXER SUMMITPHONICO mixer digital tem a usabilidade de um console analógico. Conta com 16 canais de entrada, com um conjunto de entradas XLR e de 1/4” por canal. Delay, EQ e processadores de dinâmica são encontrados em todas as entradas e saídas, dispensando a necessidade de utilizar processadores externos.www.equipo.com.br

MK 4 SENNHEISER

Considerado o primeiro microfone condensador vocal side-address (perpendicular), produzido exclusivamente

pela Sennheiser. O microfone cardioide, fabricado na Alemanha, foca a necessidade de estúdios pro� ssionais

de gravação por um microfone e� caz. Com diafragma largo (1’’), promete boa resolução e qualidade de som,

fácil manuseio e ótimo custo-benefício.www.quanta.com.br

LINHA EONJBLCaixas ativas para sonorização ao vivo, voz e vocais, reprodução de música, foca a facilidade de utilização e transporte, com suas múltiplas alças. Pesam aproximadamente 15 kg e têm resposta em frequência (± 3 dB): 42 Hz - 18 kHz (EQ na posição “Flat”).www.selenium.com.br

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Feira Musikmesse

Marcando as tendências de negócio para o que resta do ano, a reconhecida feira de Frankfurt mais uma vez mostrou todo o seu brilho durante quatro dias no mês de abril, exibindo o grande leque de produtos e serviços

Grandes nomes e produtos presentes na Musikmesse 2011

Este show não só se destaca pela grande soma de artigos em exibição (acima de 30 mil), mas tam-bém pela quantidade de concertos, workshops e

demonstrações realizados nos distintos palcos especiais e nos próprios estandes dos expositores, que contaram com a presença e participação de mais de 110 mil visi-tantes de todas as partes do mundo. “O setor de ins-trumentos musicais, que atravessou crise recente, está desenvolvendo uma perspectiva muito positiva para o futuro. Embora o impacto da crise ainda seja sentido, os expositores têm a con� ança de que poderão aumentar suas vendas neste ano”, destacou Detlef Braun, membro do Conselho de Direção da Messe Frankfurt.

Inclinações do mercadoEm violões acústicos, está aumentando o uso de instrumen-tos com tamanho menor para aplicação geral. A tendência cresce junto com o sucesso dos ukuleles, os quais se encon-tram disponíveis em diversos tamanhos e modelos, incluin-do um ukulele-baixo e a mudança de formato dos ampli� -cadores acústicos. Os line arrays como sistemas de PA, que também são aptos para violonistas e cantores, tornam-se mais populares em lugares menores.

As guitarras com um só cutaway e humbuckers du-plos seguem sendo muito procuradas. Contudo, esse des-enho clássico está sendo adaptado em muitos casos com uma disposição de pickups mais � exíveis consistindo de um humbucker em ponte e um P-90 no braço. Os ampli-� cadores míni também estão mais variados, com opções de ampli� cadores de válvula de baixa potência de 5 a 20 W nos quais, atualmente, muitos vêm com dois canais e switch de conversão.

A tendência retrô também continua, pois além de a feira apresentar muitos fabricantes lançando novos produ-tos inspirados no visual antigo, foi possível ver violões de gerações passadas na expo Vintage, localizada dentro do prédio de Frankfurt.

Pelo lado dos contrabaixos, percebe-se uma mudança em direção ao vintage, com mais instrumentos inspirados nos baixos clássicos dos anos 1950 e 1960, mas, de acordo com as necessidades modernas, a maioria deles está equipa-da com pré-ampli� cador ativo. Agora os amps para os con-trabaixos elétricos estão usando tecnologia muito moderna para fazer que o ampli� cador não só seja mais potente como mais leve. Desse modo, os ampli� cadores de 1.000 W com menos de 5 kg estão dominando a cena. Os alto-falantes as-sociados vão pelo mesmo caminho, com ímã de neodímio para reduzir o peso de modo signi� cante.

na Musikmesse 2011

Mais de mil eventos nos palcos

Experiência hands-on com novas baterias

PRÓXIMOS ENCONTROS

Music China / Prolight + Sound China

11 a 14 de outubro de 2011

Xangai/China

Musikmesse / Prolight + Sound

21 a 24 de março de 2012

Frankfurt/Alemanha

Namm Musikmesse /

Prolight + Sound Namm

16 a 19 de maio de 2012

Moscou/Rússia

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Feira Musikmesse

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Dados de Musikmesse 2011Dados de Musikmesse 2011

Superfície de exibição: 170.000 m²

Quantidade de expositores: 2.384 (3% mais do que em 2010)

Países representados: 55

Quantidade de visitantes: cerca de 110.000 (108.425 em 2010)

Porcentagem de visitantes estrangeiros: 37% de 124 países

Variedade de produtos: mais de 30.000

Quantidade de eventos nos halls: mais de mil,

entre concertos, workshops e demonstrações

Bateria e percussãoOs principais fabricantes de baterias estão expandindo seus serviços, oferecendo novas versões e linhas inovado-ras para todos os bolsos. Aliás, é possível ver novos nomes entrando no mercado. Enquanto no ano passado o foco es-tava na estética, em 2011 não tivemos muitos produtos que saltassem aos olhos. Porém, uma inovação a destacar, sem dúvida, diz respeito aos pratos elétricos Zildjian Gen16. No caso de pratos convencionais, vários fabricantes relança-ram linhas e apresentaram produtos originais.

Já no setor de percussão, aparências extravagantes, mas de bom gosto, com grande quantidade de novos pro-dutos, principalmente no segmento de percussão peque-na. Cada vez mais fabricantes expandem suas linhas para incluir produtos eletrônicos. As grandes empresas de e-drums não só oferecem numerosas inovações, mas tam-bém linhas completamente novas.

Por dentro das teclasAlém dos fabricantes já estabelecidos, o mercado dos pianos digitais está se caracterizando, principalmente, pela intro-dução de novos players, seja com a apresentação de produtos em Frankfurt ou com a demonstração de protótipos a serem lançados em breve, prevendo a inserção de muita tecnologia a custos mais acessíveis. Também foi possível ver inovações em outras categorias de teclados eletrônicos, com novos modelos de workstations, sintetizadores e teclados para atuação em palcos que, além do som típico de órgão, podem produzir sonoridades de piano clássico ou eletrônico.

No estúdioDentro da feira � cou evidente que as principais tendências no setor de produção e gravação musical não sofreram muitas mudanças desde o ano passado. Mas recebeu mui-ta importância o uso de comunicação móvel e multimídia utilizando o iPhone ou iPad como ferramentas de produção, utilizando-os como dispositivos de controle remoto ou con-troladores para software de áudio. Também foram expostos

diferentes tipos de gravadores portáteis.As opções para os estúdios de gravação digital foram es-

tendidas com novos mixers digitais, junto com maior � exibi-lidade para redes de sinal e versões atualizadas dos progra-mas de produção, que chegaram com novas características.

A respeito de softwares, o foco ainda está sobre a repro-dução digital de equipamento analógico usando técnicas de modelação. Para isso, vários desenvolvedores cooperam com fabricantes de equipamentos analógicos para trans-ferir o som requerido à plataforma de produção digital. O espectro de processamento sonoro analógico também foi estendido este ano, pois numerosos fabricantes estão ago-ra desenvolvendo alto-falantes para estúdio, muitos dos quais foram apresentados nesta edição da feira.

Com muitas outras novidades e atrações, concluiu-se as-sim a edição 2011 deste show, oferecendo aos visitantes, pro-� ssionais e expositores não só uma visão profunda sobre as tendências e inovações no mercado, mas também a possibi-lidade de reencontrar-se com colegas, clientes e amigos para começar uma nova etapa comercial para o resto do ano. ▶

Ampli� cadores no estande da Marshall

ESTA EDIÇÃO CONTOU COM MAIS DE 30 MIL PRODUTOS EM EXIBIÇÃO

Participaram 2.384 expositores, de 55 países

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Feira Musikmesse

A festa dos produtos premiados

Como em todos os anos, durante a feira se realizou

essa particular entrega de prêmios, o Musikmesse

International Press Award (Mipa Award), agora em

sua 12ª edição, para os produtos mais destacados

por suas características e tecnologia ao longo

de um ano. Os ganhadores foram votados por

diversos veículos da imprensa internacional

especializada nos setores de instrumentos

musicais e áudio pro� ssional, incluindo a Música &

Mercado. Con� ra alguns desses ganhadores nestas

páginas. A lista completa pode ser acessada no

endereço www1.mipa-award.de.

. Con� ra alguns desses ganhadores nestas BATERIA ACÚSTICA

DW PERFORMANCE DRUMSCom estética e som característicos da

marca, possui novas canoas Quarter Turret, garra de bumbo mais leve, novo

logotipo e acabamento laqueado feito à mão. Possui casco HVX e 45 graus, peles

da Remo USA, STM™ (Suspension Tom Mounts), entre outras características.

www.dwdrums.com.br

DW PERFORMANCE DRUMS

PELESEVANS EC2 SSTAs novas peles oferecem anel de controle de margem montado sob duas folhas de � lme plástico de 7 mm. Elas também atenuam tons mais elevados, aumentam o ataque low-end e suportam um intervalo de tuning mais amplo. A tecnologia de formato de som (SST) permite que as peles sejam otimizadas para tamanhos individuais, variando sua grossura e intensidade. www.musical-express.com.br

EVANS EC2 SST

INSTRUMENTO DE PERCUSSÃOMEINL JOURNEY DJEMBESFeitos com � bra de vidro de alta qualidade, os djembes são equipados com peles sintéticas para obter o som clássico do instrumento. São ideais para atuações ao ar livre devido à sua construção leve e por serem à prova de qualquer situação climática.www.primemusic.com.br

MEINL JOURNEY DJEMBESFeitos com � bra de vidro de alta qualidade, os djembes são equipados com peles sintéticas para obter o som clássico do instrumento. São ideais para atuações ao ar livre devido à

BAIXO ELÉTRICOMUSIC MAN - REFLEXO contrabaixo apresenta corpo leve e parte eletrônica de última geração. Seu design leva em consideração tanto o formato quanto a função, usando o sistema de botões para combinar os modos ativo, passivo, série e paralelo para maior tonalidade. Possui corpo em basswood com tampo e braço em maple e 22 trastes.www.royalmusic.com.br

MUSIC MAN - REFLEX

Categoria BateriaBAQUETASVIC FIRTH - KINETIC FORCE STICKSCom base no modelo American Classic, as novas baquetas, de tamanhos 5A e 5B, são feitas com um material mais denso nas extremidades, permitindo ao baterista tocar por mais tempo e com mais força, com menos fadiga corporal.www.izzomusical.com.br

Categoria Contrabaixo

CAIXA ACÚSTICAMARKBASS - TRAVELER 102PEsta caixa 2x10 pode ser usada tanto em posição vertical quanto horizontal. Como todas as caixas da marca, contém alto-falantes de neodímio ultraleves e está disponível em versões de 4 e 8 ohms. Resposta de frequência: 45 Hz a 18 kHz. Sensibilidade: 101 dB SPL. Peso: 15 kg.www.madeinbrazil.com.br

MARKBASS - TRAVELER 102P

WORKSTATION EM TECLADO

KORG KRONOSDisponível com 61,73 ou 88 teclas, a workstation oferece interface fácil de usar, tecnologia de memória virtual (VMT) e longa sustentação de notas. Além disso,

fornece grande variedade de sons, dos clássicos aos contemporâneos.www.korg.com.br

Disponível com 61,73 ou 88 teclas, a workstation oferece interface fácil de usar, KORG KRONOS

Categoria Teclados / Software

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PIANO CÊNICOCLAVIA NORD STAGE 2

A linha utiliza a mais recente tecnologia de som da empresa nas categorias piano, órgão

e sintetizador combinadas com uma interface amigável para o usuário. O instrumento promete alto controle de qualidade e é compatível com a

biblioteca de amostras de som Nord. www.quanta.com.br

ÓRGÃO/TECLADO PORTÁTILYAMAHA TYROS4Em sua quarta geração, conta com um amplo e melhorado conjunto de vozes e oferece os meios para reproduzi-las com maior naturalidade e expressividade. Possibilita gravação em formato WAV, podendo editar o áudio no PC e compartilhá-lo via internet. Além disso, reproduz arquivos MP3.www.yamaha.com.br

PIANO CÊNICOCLAVIA NORD STAGE 2

Categoria GuitarraGUITARRAPRS GUITARS NF3Levando o nome de sua con� guração de pickups (três pickups para treble, middle e bass junto com um switch de cinco vias), a guitarra tem braço em bordô, corpo plano, hardware feito em níquel e 22 trastes. Com acabamento envelhecido. www.condormusic.com.br

EFEITOSLINE 6 POD HD SERIES

Todos os pedais multiefeitos da série incluem 16 modelos de ampli� cação HD com ampla variedade

de tons. Vêm com tuner incorporado fácil de ler que conta com Audio Mute para a� nação silenciosa

sobre o palco. Trazem 128 ou 512 presets de fábrica e armazenam presets criados pelo usuário.

www.habro.com.br

VIOLÃOYAMAHA FSX730SCCom corpo pequeno, está equipado com pré-ampli� cador System56, tem tampo de spruce sólido, parte

traseira e laterais de rosewood e braço em nato. Possui tuners de cromo fundido. Disponível em três cores: natural, preto e sunburst.

www.yamahamusical.com.br

VIOLÃOMARTIN OMCX1EO modelo cutaway tem tampo sólido, corpo com acabamento texturizado feito à mão, 20 trastes, escala de 25,4”, ponte de rosewood sólido, tuners cromados e pré-ampli� cador Fishman Classic 4T com tuner integrado.www.madeinbrazil.com.br

Levando o nome de sua con� guração de pickups (três pickups para treble, middle e bass junto com um switch de cinco vias), a guitarra tem braço em bordô, corpo plano, hardware feito em níquel e 22 trastes. Com acabamento envelhecido. www.condormusic.com.br

VIOLÃOYAMAHA FSX730SCCom corpo pequeno, está equipado com pré-ampli� cador System56, tem tampo de spruce sólido, parte

traseira e laterais de rosewood e braço em nato. Possui tuners de cromo fundido. Disponível em três cores: natural, preto e sunburst.

YAMAHA FSX730SC

www.yamahamusical.com.br

EFEITOSLINE 6 POD HD SERIESLINE 6 POD HD SERIES

PRS GUITARS NF3

LINE 6 POD HD SERIESLINE 6 POD HD SERIES

MARTIN OMCX1EYAMAHA FSX730SCYAMAHA FSX730SC

Feira Musikmesse

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Feira Musikmesse

Categoria estúdioMICROFONE DE ESTÚDIOSENNH EISER MK4 CONDENSER MICROPHONEÉ o primeiro microfone “side-address” com cápsula de diafragma mais larga. Com padrão cardioide, possui diafragma de 1” banhado a ouro de 24 quilates. A frente aberta permite que seja posicionado perto da fonte de som. Tem um nível de pressão sonora máximo de 140 dB. www.quanta.com.br/avpro

SOFTWARE DE GRAVAÇÃOAVID PRO TOOLS 9 NATIVEA nova geração do Pro Tools HD tira proveito da potência do PC e oferece todas as funções do software com até 64 canais de I/O e mais estabilidade. O cartão PCI contém dois portos Mini-DigiLink para se conectar a qualquer interface HD. www.quanta.com.br

SENNH EISER MK4 CONDENSER MICROPHONE

SOFTWARE DE GRAVAÇÃOAVID PRO TOOLS 9 NATIVE

MESA DE MIXAGEM (PROJECT STUDIO)PRESONUS STUDIOLIVE 24.4.2O modelo foi criado com o objetivo principal de fornecer uma interface que mantivesse os controles mais importantes visíveis e acessíveis, deixando em destaque os botões de Mute e Solo, controles trim e knobs individuais, claramente etiquetados para o processamento dinâmico e equalização paramétrica, entre outras seções. www.uminstrumentos.com.br

(PROJECT STUDIO)PRESONUS STUDIOLIVE 24.4.2O modelo foi criado com o objetivo principal de fornecer uma interface que mantivesse os

(PROJECT STUDIO)(PROJECT STUDIO)

GRAVADORZOOM H1Possui dois microfones direcionais incorporados con� gurados em um padrão X/Y para melhor gravação estéreo. O pré-ampli� cador alcança um nível de gravação de um a cem em formatos wav ou MP3 para colocar na web ou enviar por e-mail. Usando cartões microSD, pode ter capacidade de até 32 GB.www.equipo.com.br

Possui dois microfones direcionais incorporados con� gurados em um padrão X/Y para melhor gravação

MESA DE MIXAGEM (VIVO)SOUNDCRAFT SI COMPACTEssa série de mixers digitais tem três modelos: com 16, 24 e 32 entradas de micro/linha, incluindo efeitos Lexicon e equalização grá� ca BSS. Os modelos são indicados para uso em turnês, eventos corporativos, centros religiosos e teatros. www.selenium.com.br

Essa série de mixers digitais tem três modelos: com

eventos corporativos, centros religiosos e teatros.

MESA DE MIXAGEM (VIVO)SOUNDCRAFT SI COMPACT

Categoria Áudio ProMICROFONE PARA SOM AO VIVO / IEMNEUMANN KMS 104 PLUSDesenvolvido para transmitir a voz da melhor maneira, independentemente das condições do ambiente. Possui uma cápsula condensadora com padrão cardioide direcional, eliminando ruídos. Também possui resposta de graves mais estendida.www.quanta.com.br/avpro

independentemente das condições independentemente das condições

SOM AO VIVO / IEMNEUMANN KMS 104 PLUS

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Pré-feira Music China 2011

Organizadores esperam bater novo recorde em número de expositores e visitantes, tudo por conta do crescimento anual de 20% em exportações da indústria musical chinesaPor Paola Abregú

Indústriase preparapara a10ª ediçãoda Music China

O edifício Shangai New Interna-tional Expo Centre novamente será sede das feiras Music Chi-

na e Prolight + Sound Shanghai, entre os dias 11 e 14 de outubro deste ano. Espera-se receber mais de 50 mil pesso-as de todo o mundo, entre expositores, lojistas, importadores, distribuidores, escolas e músicos de todos os níveis. Apresentado como o evento da indús-tria musical número 1 da Ásia, este ano houve incremento de mais espaço para a exposição, com 75 mil m2.

Evan Sha, subdiretor-geral da Messe Frankfurt Shanghai, comen-tou: “Este ano celebramos a 10ª edição da feira e esperamos que ela consiga bater outro recorde. Mais de 90% dos expositores do ano passado já reserva-ram seu espaço e muitos ainda estão analisando a expansão do tamanho

de seus estandes, sinalizando que o mercado asiático para o setor, parti-cularmente a China, segue forte”.

Além das empresas regionais, são esperados expositores da República Tcheca, França, Alemanha, Itália, Pa-íses Baixos, Escandinávia, Espanha e Reino Unido.

O crescimento em númerosDe acordo com as últimas estatísti-cas apresentadas pelo Ministério do Comércio Exterior da China, as cifras de exportação de ins-trumentos musicais no país vêm crescen-do cerca de 25% ao ano, re� etindo a sóli-da demanda por esses produtos.

A versão chinesa da

Comércio Exterior da China, as cifras

Music China 2011Music China 2011Expositores: mais de 1.200

Quando: De 11 a 14 de outubro

Onde: Shangai New International Expo Centre

Informações: www.musikmesse-china.com

feira alemã, Musikmesse, é organizada conjuntamente por CMIA (Associação Chinesa de Instrumentos Musicais) e Intex Shanghai y MesseFrankfurt, e, como ocorre em sua versão original eu-ropeia, também acontece em paralelo com a Prolight + Sound, em cujos se-tores serão expostos equipamentos de iluminação pro� ssional, broadcasting e gravação, sistemas de PA e sonoriza-ção de ambientes, entre outros.

Vista do hall na edição 2010

10ª eda Mda Mda M10ª e10ª ediçãodiçãoda Mda Mda M

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IndúsIndústIndústIndús ria

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PRODUTOS

MODELER SOUND SYSTEM SOFTWAREE AUDITIONER SYSTEM TECHNOLOGY, DA BOSECRIADO PARA DESIGNERS DE SISTEMAS DE ÁUDIO, PERMITE QUE O TÉCNICOOU ENGENHEIRO POSSA CHECAR COMO VAI SOAR O AMBIENTE ANTES MESMOQUE O PROJETO DE SONORIZAÇÃO ESTEJA INSTALADO

Ainda na década de 1960, os engenheiros de áudio da Bose iniciaram extensa inves-tigação para entender como o som é projetado antes de chegar ao ouvido humano. Ao pesquisar uma sala de concertos, eles aprenderam que a maior parte do som é re� etida nas paredes, piso e teto antes de chegar aos ouvintes.

Baseada nessa pesquisa, a Bose desenvolveu o Auditioner System Technology, um sistema que permite ao designer de áudio ouvir, com precisão, como o projeto de so-norização vai funcionar em grandes ambientes, mesmo antes que qualquer equipamento esteja instalado.

O sistema é acompanhado de um software chamado Modeler. Com essa tecnologia, os designers podem criar o modelo da insta-lação, o layout de um sistema de som e ainda prever o desempenho do sistema nas principais dimensões acústicas, incluindo equilí-brio tonal, intensidade, localização e audibilidade.

MODELER SOUND SYSTEM SOFTWAREE AUDITIONER SYSTEM TECHNOLOGY, DA BOSECRIADO PARA DESIGNERS DE SISTEMAS DE ÁUDIO, PERMITE QUE O TÉCNICO

norização vai funcionar em grandes ambientes, mesmo antes que

Mais informaçõesMais informações

www.boseprofessional.com.br

Distribuidora no Brasil:

Marutec: (11) 2915-8900

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PRODUTOS

YAMAHASAX CUSTOM YSS-875EXHGO instrumento possui design moderno com acabamento resistente. É focado em proporcionar mais conforto aos pro� ssionais, facilitando o trabalho em tons agudossem a necessidade da combinação de chaves.Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

TAKAMINELIMITED SERIES LTD 2011

O modelo faz parte da Takamine Limited Series e possui como

tema peixes da raça Kinguio, desenhados em madrepérola

na escala e no tampo. Tem tampo sólido de spruce,

corpo e braço em mogno, escala em ébano, pré-

ampli� cador CTP-2 valvulado

e tarraxas douradas.Contato: (18) 3941-2022

www.sonotec.com.br

ZOOMQ3HDCom apenas um botão, inicia a gravação de imagens em Full HD (1920 x 1080), formato MPEG-4. Os dois microfones condensadores do aparelho visam captar o som com qualidade de estúdio, em 24 bit/96 kHz surround, em ambientes fechados ou abertos.Contato: (11) 5535-2003www.royalmusic.com.br

BEHRINGERSHARK FBQ100O eliminador de microfonias automático tem preamp de microfone integrado, linha de Delay, Noise Gate e compressor. O algoritmo de procura da Behringer foi feito para que as frequências sejam atenuadas, (ou totalmente eliminadas) numa fração de segundos, utilizando � ltros super estreitos de 1/60 oitavas. Localiza e elimina automaticamente até 8 frequencias de retorno indesejáveis.Contato: (11) 3032-4978 • www.proshows.com.br

estúdio, em 24 bit/96 kHz surround, em ambientes fechados ou abertos.estúdio, em 24 bit/96 kHz surround,

TAKAMINELIMITED SERIES LTD 2011

O modelo faz parte da Takamine Limited Series e possui como

tema peixes da raça Kinguio, desenhados em madrepérola

na escala e no tampo. Tem tampo sólido de spruce,

estúdio, em 24 bit/96 kHz surround, em ambientes fechados ou abertos.Contato: (11) 5535-2003www.royalmusic.com.br

TAKAMINELIMITED SERIES LTD 2011

O modelo faz parte da Takamine Limited Series e possui como

tema peixes da raça Kinguio, desenhados em madrepérola

na escala e no tampo. Tem tampo sólido de spruce,

estúdio, em 24 bit/96 kHz surround, em ambientes fechados ou abertos.Contato: (11) 5535-2003www.royalmusic.com.br

BEYERDYNAMICFONES DT 880O modelo mescla as vantagens de fones de ouvido abertos com fones de ouvido de estúdio fechado. Entre suas aplicações, promete boa qualidade de som para mixagens em estúdios de gravação, além de redução do ruído ambiente. Oespectro de frequência reproduz os detalhes desde um sub-grave até freqüências mais altas.Contato: (11) 3064-1188www.beyerdynamic.com.br

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PRODUTOS

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POWER CLICKMX 4X1 STrata-se de um monitor estéreo individual para headphones composto por um mixer de quatro canais acoplados a um áudio-ampli� cador. Possui, em cada canal, volume, tone e PAN, permitindo ao usuário até quatro sons diferentes.Contato: (21) 2722-7908www.powerclick.com.br

SOUND MAKERPREMIUM ACOUSTICSistema de áudio integrado com três saídas de 400 W RMS cada, com um canal para subgrave com corte paramétrico de frequência. Acompanha duas torres de 8 ohm s com oito alto-falantes de 4”.Contato: (11) 2207-1604www.soundmakeramp.com.br

PLANET WAVESAFINADOR NS CAPOO sistema de � xação reduz a força necessária para abrir ou fechar o capo, eliminando a chance de desa� nar as cordas – um problema comum em capos de pressão tradicional.Contato: (11) 3158-3105www.musical-express.com.br

YAMAHAVIOLÕES CPXNa nova série, os instrumentos são equipados com a� nador embutido e o sistema de captação SRT, para permitir ao músico ter no palco a

mesma ressonância e qualidade sonora de um violãogravado em estúdio.Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

SOUND MAKER

YAMAHAVIOLÕES CPXNa nova série, os instrumentos são equipados com a� nador embutido e o sistema de captação SRT, para permitir ao músico ter no palco a

mesma ressonância e qualidade sonora de um violãogravado em estúdio.Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

YAMAHAVIOLÕES CPXNa nova série, os instrumentos são equipados com a� nador embutido e o sistema de captação SRT, para permitir ao músico ter no palco a

necessária para abrir ou fechar o capo, eliminando a chance de desa� nar as cordas – um problema comum em

PLANET WAVESAFINADOR NS CAPOO sistema de � xação reduz a força necessária para abrir ou fechar o capo,

PLANET WAVESAFINADOR NS CAPOO sistema de � xação reduz a força necessária para abrir ou fechar o capo, eliminando a chance de desa� nar as

BMGRHAPSODYViolão eletroacústico baseado na guitarra Red Special com tampo em spruce, acabamento em pintura acetinada, braço em nato com escala em ébano, 24 trastes, marcação em madrepérola, cavalete em rosewood, tarraxas BM blindadas Groove, EQ B-Band de cinco bandas com pré-ampli� cação e a� nador digital.Contato: (11) 7300-1050www.bmgbrasil.com

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PRODUTOS

CONDOR MUSICD15-EQCHXO violão Signature Chitãozinho & Xororó possui tampo em cedro canadense, lateral e fundo laminado em rosewood, braço em mogno e escala em rosewoole é equipado com captação Fishman Aero. Acompanha bag e caixa personalizada, correia Condor e enrolador de cordas.Contato: (61) 3629-9400www.condormusic.com.br

GIANNINIAMPLIFICADOR V15 - LANÇAMENTOAmpli� cador compacto para violão, com 15 watts de potência e alto-falante de 6,5 polegadas. Apresenta um canal com efeito chorus ajustável, equalizador três bandas (Bass/Middle/Treble) e entrada MP3 IN. Possui ainda entrada para microfone com volume independente e saída para fone de ouvido estéreo.Contato: (11) 3065-1571www.giannini.com.br

DOLPHINLINHA INFANTIL DE GUITARRAS DGKA linha DGK de guitarras infantis da Dolphin traz instrumentos nas cores preta, azul e sunburst, todos com alto-falantes. Os instrumentos foram desenvolvidos para crianças a partir de três anos, têm saída para ampli� cador, entrada auxiliar, controle de volume, um captador e acompanha bateria de 9 Volts.Contato: (11) 3797.0100www.izzomusical.com.br

VOGGACAVACO VCC 501O VCC 501 apresenta acabamento nas cores natural e pret, e, possui caixa larga

puma maior projeção de volume. Propõe tocabilidade confortável, oferecida pelas cordas baixas e a robustez do corpo, sem sacri� car a ergonomia ao tocar.Contato: (31) 3306-9319www.vogga.com.br

VOGGACAVACO VCC 501O VCC 501 apresenta acabamento nas cores natural e pret, e, possui caixa larga

puma maior projeção de volume. Propõe tocabilidade confortável, oferecida pelas cordas baixas e a robustez

VOGGACAVACO VCC 501O VCC 501 apresenta acabamento nas cores natural e pret, e, possui caixa larga

puma maior projeção de

LINHA INFANTIL DE GUITARRAS DGK

com alto-falantes. Os instrumentos

para ampli� cador, entrada auxiliar,

AMPLIFICADOR V15 - LANÇAMENTOAmpli� cador compacto para violão, com 15 watts de potência e alto-falante de 6,5 polegadas. Apresenta um canal com efeito chorus ajustável, equalizador três bandas (Bass/Middle/Treble) e entrada MP3 IN. Possui ainda entrada para microfone com volume

www.giannini.com.br

SAMSONGO MICDe fácil � xação em laptops, o compacto microfone tem conexão USB plug and play, resposta de frequência cardioide 80Hz ~ 18kHz / Omni 20Hz - 20kHZ, resolução de 16 bits – 44.1kHz, cabo USB, clip, mic stand e semicase.Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

três bandas (Bass/Middle/Treble) e entrada MP3 IN. Possui ainda entrada para microfone com volume independente e saída para fone de ouvido estéreo.Contato: (11) 3065-1571www.giannini.com.br

SAMSONGO MIC

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TESTE

SG Special Series Titanium

Existe uma in� nidade de encordoamentos no merca-do, é verdade. Em meio a tantas opções, como de� -nir o melhor para o seu instrumento? A resposta é

uma só: testando cada uma e percebendo as suas diferenças timbrísticas, o comportamento do instrumento e, é claro, a tocabilidade que melhor se adapta à sua pegada. A Izzo Mu-sical, uma das mais tradicionais fabricantes de encordoa-mentos do País, apresenta uma série ideal para quem deseja um encordoamento con� ável por um preço justo.

O encordoamento SG testado é confecciona-do com bronze 85/15 prata nos bordões e suas

primas com mono� lamento poliamida tita-nium. Os diâmetros do jogo são os seguintes: 0.028 (1.E), 0.032 (2.B), 0.040 (3.G), 0.029 (4.D), 0.035 (5.A), 0.043 (6.E). Uma coisa que surpre-

ende é a apresentação: uma caixinha dourada

Encordoamento nacional com excelente entonaçãocom um visual clean, bastante moderno, com as dimen-sões das cordas no verso. As cordas são embaladas com os tradicionais envelopes de papel individuais, garantindo uma boa organização na hora da troca do encordoamento. Destaque para os bordões embalados ainda com um invó-lucro anticorrosão, o que ajuda na conservação das cordas.

Seu timbre é brilhante e rico em harmônicos. Seus bordões possuem uma boa de� nição com bastante corpo. Suas primas conseguem se impor com naturalidade e possuem um timbre cristalino e ataque incisivo. Destaque para a terceira corda, que consegue projetar muito bem, garantindo um equilíbrio de volume entre o conjunto, bastante raro em jogos da mes-ma faixa de preço. Seja com o violão plugado ou desplugado, o encordoamento teve o mesmo desempenho, alterando um pouco as características timbrísticas do instrumento.

A estabilidade tonal é excelente, mantendo a a� nação estável em toda a extensão da escala. O jogo é muito ver-sátil, podendo ser utilizado para executar todo e qualquer estilo musical — que comumente vão bem com instru-mentos de náilon —,, em especial MPB, bossa nova e jazz. Importante citar que a sua tocabilidade surpreendeu. O toque das cordas é bastante macio e a tensão parece ser um pouco mais pesada que de encordoamentos de mes-mo calibre, o que garantiu maior estabilidade ao encor-doamento tensão média. Não é informada a tensão de cada corda, seja no site ou na embalagem do produto. A empresa informou que não faz esse tipo de medição.

A durabilidade do encordoamento é satisfatória, per-dendo um pouco o brilho intenso na primeira semana e mantendo-se estável por quase todo o mês em que foi rea-lizado o teste, com o velho hábito de se passar uma � anela nas cordas após o uso. Devido às qualidades apresentadas acima, o encordoamento é ideal para quem deseja cordas com projeção, seja para lazer ou uso pro� ssional.

MODELO Special Series - Titanium

FABRICANTE SG

INDICAÇÃO Para músicosde todos os níveis

PRÓS Brilho, volume e entonação

CONTRAS Nenhum TIRE DÚVIDAS COM O FORNECEDORwww.izzomusical.com.br • Tel.: (11) 3797-0100

TIMBREMuito bom � � � �

BRILHOExcepcional � � � � �

SUSTENTAÇÃOExcepcional � � � � �

FIC

HA

TÉC

NIC

A VOLUMEExcepcional � � � � �

DEFINIÇÃOMuito bom � � � �

DESEMPENHO GERALMuito bom � � � �

O encordoamento SG testado é confecciona-do com bronze 85/15 prata nos bordões e suas

primas com mono� lamento poliamida tita-

ende é a apresentação: uma caixinha dourada

*Teste originalmente publicado na revista Violão PRO.

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21 PAÍSES RECEBEM MÚSICA & MERCADO

Aqui você confere os serviços oferecidos pela Música & Mercado e como fazer para adquiri-los.

Brasília, DF ................ 26 e 27 de março

Porto Alegre, RS ............16 e 17 de abril

Curitiba, PR ...................14 e 15 de maio

Belo Horizonte, MG .... 18 e 19 de junho

Rio de Janeiro, RJ .........15 a 17 de julho

Nós amamos o que fazemosMúsica & Mercado tem uma equipe dedicada à você, leitor. Nosso trabalho é informar para criar mercado, mostrar as melhores práticas de administração, marketing e empresas. Se você acredita no mercado esta revista é feita sob medida para você.

Brasil, Espanha e toda a América Latina recebem Música & Mercado.

Receba com confortoFaça a assinatura Premium da M&M e receba sua revista antes de todos. Diferente da assinatura gratuita,Música & Mercado lançou um sistema de entrega com con� rmação. Ideal para você que mora mais longe, costuma ter problemas de correio ou que deseja receber antes que os outros. Com o sistema de ‘carta registrada’ você tem a certeza que ninguém pegará a sua Música & Mercado, só você.

1 ano (6 edições) ............... R$ 120,002 anos (12 edições) .............R$ 170,00

Aceitamos cartões VISA | depósito bancário | em até 2x sem jurosLigue (11) 3567-3022 [email protected]

As feiras regionais Music Showtrazem grandes marcas e negociações para as lojas de todo o País. Veja as novidades, socialize-se e crie mais laços de negócios. Participe ainda do jantar VIP oferecido pelas empresas expositoras.

Faça mais contatosnas feiras Music ShowLojistas que visitaram a feira são as mais lembradas pelos fornecedores

Centro de Convenções SulAmérica (RJ)

Centro de Convenções Ulysses Guimarães (DF)

Centro de Convenções Minas Centro (MG)

EDIÇÃO #54 • BRASILEDIÇÃO #54 • BRASIL

INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ÁUDIO, INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSÓRIOS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MAIO | JUNHO DE 2011 | Nº 54 | ANO 9

PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOSPASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS

GERENTE

COMPRADOR

VENDEDOR 1

VENDEDOR 2

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O SE

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WAR

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K | M

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NHO

2011

| Nº

54

M

ÚSIC

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MER

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Uma visão integral e preocupação excessiva com os detalhes são os segredos do sucesso da Warwick. Conheça o passado, compreenda o presente e veja o que Hans-Peter Wilfer,seu fundador e CEO, planeja para a empresa no futuro PÁG. 64

Experiência, estratégiae genética

SEM CRISE DOS 30Casio alinha suas estratégias com a sede japonesa para se reposicionar no país PÁG. 56

VOCÊ PRECISA DE UM SÓCIO?Os principais pontos a serem considerados antes de constituir uma sociedade PÁG. 130

DE OLHO NO DINHEIROTrês lojistas revelam como planejam o orçamento de seus estabelecimentos PÁG. 46

VENDA MAIS 7 dicas essenciais para estimular a compra por impulso PÁG. 78

DIRETO DO JAPÃO Empresas falam sobre os reflexos na produção pós-tsunami PÁG. 92

CLIENTE MÓVELComo usar a divulgação pelo celular para atingir o seu consumidor onde ele estiver PÁG. 48

E MAIS

Panoram

a geral

sobre

a Musik

messe 20

11

PÁG. 114

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PESQUISA MÚSICA & MERCADO / DATAFOLHA

Um dos maiores institutos de pesquisa do país traz informações importantes. Dados coletados pelo Datafolha em lojas de todo o país ajudam fornecedores a de� nir suas linhas de produtos e melhorar estratégias de marketing, bene� ciando lojas e consumidores.A pesquisa está à disposição para o mercado brasileiro e internacional todo � nal de novembro. Para adquirir ligue (11) 3567-3022

VideosAssista entrevistas com os empresários mais famosos do nosso sector no canal Música & Mercado do Youtube: http://www.youtube.com.br/videosmusicamercado

Parcerias

Escreva para a Música & MercadoEnvie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista Música & Mercado, que permite colaborações após avaliação do de-partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Música & MercadoMúsica & Mercado, que permite colaborações após avaliação do de-partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Envie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista , que permite colaborações após avaliação do de-

partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail:

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NOSSOS CANAIS NA WEBSite: www.musicaemercado.com.br

Twitter: twitter.com/musicaemercado

YouTube: www.youtube.com/videosmusicaemercado

CONTATOS: MÚSICA & MERCADOComercialDuda Lopes • (11) 7861-8020 / ID 80*29542

Feiras e EventosVanessa Pinheiro • (11) 7860-6277 / ID 80*29494

Atendimento LojistasBárbara Tavares • (11) 7759-1474 / ID 13*21476

AdministrativoCarla Anne • (11) 7717-5667 / ID 80*26398

FinanceiroAdriana Nakamura • (11) 3567-3022

Comercial

Vanessa Pinheiro • (11) 7860-6277 / ID 80*29494

Atendimento Lojistas

AdministrativoCarla Anne • (11) 7717-5667 / ID 80*26398

Música & Mercado(11) 3567-3022

do Youtube: http://www.youtube.com.br/

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CONTATOS

Acesse o calendário 2011 no site:

www.musicaemercado.com.br

INSTRUMENTOSBENSON ................................ 11 3032-5010 • proshows.com.br • 151

BUGERA ................................ 11 3032-5010 • proshows.com.br • 113

CASIO ............................................ 11 3115-0355 • cweb.com.br • 81

CONN SELMER ...................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 95

EAGLE .................... 11 2931-9130 • eagleinstrumentos.com.br • 52, 53

EQUIPO ....................................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • 85

FSA CAJONS ........................... 18 3301-9053 • fsacajons.com.br • 73

GIANNINI ............................ 11 3065-1571 • giannini.com.br • 24, 103

GIBSON ................................. 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 39

HURRICANE ......................... 19 3402-8954 • blackimport.com.br • 31

MICHAEL .............................. 31 2102-9250 • michael.com.br • 90, 91

ROLAND ..................................... 11 3087-7772 • roland.com.br • 119

ROZINI ........................................... 11 3931-3648 • rozini.com.br • 71

SEIZI ..................................... 11 5535-2003 • royalmusic.com.br • 4, 5

SOLEZ ............................................ 34 3661-0568 • solez.com.br • 67

TAGIMA ................................. 11 2915-8900 • tagima.com.br • 12, 13

TAKAMINE ................................. 18 3941-2022 • sonotec.com.br • 61

VOGGA ......................................... 31 3306-9319 • vogga.com.br • 37

WALDEN ...................................... 11 3931-3648 • rozini.com.br • 139

YAMAHA ....................... 11 3704-1377 • yamahamusical.com.br • 163

AMPLIFICADORES / ÁUDIO PROFISSIONALAKG .............................................. 51 3479-4000 • harman.com • 149

ATTACK ........................................ 43 2102-0100 • attack.com.br • 35

ÁUDIO QUALITY ...................... 19 3434-4978 • proshows.com.br • 22

BEHRINGER ............................. 11 3032-4978 • proshows.com.br • 33

BEYER DYNAMIC ...................... 11 3225-0505 • playtech.com.br • 75

BUGERA .................................. 11 3032-5010 • proshows.com.br • 25

EMINENCE ............................. +1 786 340 8801 • italotrading.com • 19

FRAHM ......................................... 47 3531-8800 • frahm.com.br • 87

HOTSOUND .............................. 19 3869-1478 • hotsound.com.br • 29

JBL SELENIUM ............................... 51 3479 4000 • harman.com • 17

JOYO TECHNOLOGY ............... +86 755 2976 5381 • joyochina.cn • 49

KADOSH ........................... 48 3258-3482 • kadoshmusic.com.br • 127

LL AUDIO ............................. 0800 014 19 18 • llaudio.com.br • 62, 63

METEORO .......11 2443-0088 • amplifi cadoresmeteoro.com.br • 14, 15

MOUG SOUND .....................11 2636-1118 • mougsound.com.br • 157

PEAVEY ....................................... +1 601 483 5365 • peavey.com • 16

SENNHEISER ............................... 11 2199-2999 • equipo.com.br • 27

VOX STORM ............................ 43 3178-4271 • voxstorm.com.br • 30

ACESSÓRIOSD’ADDARIO ....................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 3

ELIXIR ........................................ 11 5502-7800 • elixirstrings.com • 11

As empresas abaixo são os anunciantes desta edição. Use estes contatos para obter informações sobre

compras e produtos. Para referência, mencione que você obteve o contato por meio da Música & Mercado.

EMG ................ 61 3629-9400 • emginc.com • condormusic.com.br • 23

EVANS ............................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 57

FENDER ............................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 147

GIANNINI ............................. 11 3065-1571 • giannini.com.br • 21, 141

GIBRALTAR ....................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 101

NIG .......................................11 4441-8366 • nigmusic.com.br • 26, 99

PLANET WAVES ........... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 115

POWER CLICK .........................21 2722-7908 • powerclick.com.br • 47

RICO ................................. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 7

SG STRINGS .......................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 93

SPARFLEX ................................. 11 2521-4141 • sparfl ex.com.br • 164

UNO ............................... 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 117

VANDOREN .......................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 25

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CINCO PERGUNTAS

Comprar de mais ou de menos é um problema frequente ao se escolher um mix de produtos. Aprenda como evitá-lo

Como administrar o estoque

Administrar o estoque de for-ma a manter o giro de produ-tos em um nível satisfatório é

sempre um assunto que levanta muitas questões. O professor Alberto Barudi Filho é consultor na área de estoque e especialista em gestão de marketing pela Universidade Federal do Rio Gran-de do Norte. Ele falou com a M&M sobre como evitar surpresas desagradá-veis em relação à gestão de esto-que. Con� ra a entrevista a seguir:

Quais são os maiores proble-mas encontrados na organiza-ção do estoque?Além da questão física, um gran-de problema é o gestor conseguir

realizar compras baseado em critérios racionais. Obviamente, o feeling desse administrador é de suma importância na gestão de estoques, sobretudo o co-nhecimento do mercado adquirido ao longo do tempo, porém o critério racio-nal, baseado em formas de cálculos es-pecí� cas, é capaz de minimizar o risco de uma compra equivocada.

Como calcular racionalmente as com-pras para o estoque?Vilfredo Pareto, um sociólogo italiano, explicava que 20% da sociedade era res-ponsável por 80% da riqueza nacional, enquanto os outros 80% eram respon-sáveis por 20% da riqueza nacional. Aí surge o método ABC, que dentro de uma gestão de estoques nada mais é que de� -nir os itens que têm maior representati-vidade — quer seja no volume de vendas, quer seja nos valores do estoque. Os itens da classe A, por exemplo, apresentam cerca de 5% da quantidade de itens, no entanto representam muitas vezes 80% do faturamento da empresa.

Como garantir um giro constante e estável de produtos?O giro de estoques está diretamente rela-cionado à qualidade das compras reali-

zadas e às demandas ocorridas. Uma compra realizada fora dos critérios

normais de previsão de vendas é

um indicativo de que o gestor pode estar criando um estoque que ‘gira’ pouco. Gi-rar pouco é um mau sinal, pois a empresa possivelmente está imobilizando capital e deixando de ter retorno � nanceiro. Assim, garantir um giro constante pas-sa por pensar muito bem os volumes de compra e procurar minimizar a possibi-lidade de adquirir itens que possam vir a

se tornar obsoletos.

Quanto é necessário investir para garantir o bom funcionamento do estoque? É preciso criar parâmetros que per-mitam, por exemplo, determinar se seu índice de atendimento está bai-xo, sugerindo que um investimento maior em estoque deve ser realiza-

do. Por exemplo, se o cliente chega à loja com uma lista de dez produtos e você tem apenas três, seu índice de atendi-mento é de apenas 30%, sendo neces-sário avaliar as reincidências de faltas para investir naquele determinado produto. Independentemente do porte da empresa, essas são ferramentas que podem ser utilizadas de forma e� caz.

Como o lojista pode administrar seu estoque com sucesso?A principal dica, senão a única, é: com-pre de forma racional. Cada um precisa saber atender aos interesses em níveis de atendimento e � nanceiro de sua empresa. O gestor de estoques deve res-ponder diariamente a três questões: o que comprar, quanto comprar e quando comprar. Sempre pense que estoque é dinheiro colocado em prateleiras, e uma análise malfeita pode determinar se esse investimento vai se converter em lucro ou se vai ser um depósito de poeira.

Como calcular racionalmente as com-pras para o estoque?Vilfredo Pareto, um sociólogo italiano, explicava que 20% da sociedade era res-ponsável por 80% da riqueza nacional, enquanto os outros 80% eram respon-sáveis por 20% da riqueza nacional. Aí surge o método ABC, que dentro de uma gestão de estoques nada mais é que de� -nir os itens que têm maior representati-vidade — quer seja no volume de vendas, quer seja nos valores do estoque. Os itens da classe A, por exemplo, apresentam cerca de 5% da quantidade de itens, no entanto representam muitas vezes 80% do faturamento da empresa.

Como garantir um giro constante e estável de produtos?O giro de estoques está diretamente rela-cionado à qualidade das compras reali-

zadas e às demandas ocorridas. Uma compra realizada fora dos critérios

normais de previsão de vendas é

ção do estoque?Além da questão física, um gran-de problema é o gestor conseguir de problema é o gestor conseguir

Como calcular racionalmente as com-pras para o estoque?Vilfredo Pareto, um sociólogo italiano, explicava que 20% da sociedade era res-ponsável por 80% da riqueza nacional, enquanto os outros 80% eram respon-sáveis por 20% da riqueza nacional. Aí surge o método ABC, que dentro de uma gestão de estoques nada mais é que de� -nir os itens que têm maior representati-vidade — quer seja no volume de vendas, quer seja nos valores do estoque. Os itens da classe A, por exemplo, apresentam cerca de 5% da quantidade de itens, no entanto representam muitas vezes 80% do faturamento da empresa.

Como garantir um giro constante e estável de produtos?O giro de estoques está diretamente rela-cionado à qualidade das compras reali-

zadas e às demandas ocorridas. Uma compra realizada fora dos critérios Alberto Barudi Filho é consultor

na área de estoque e especialistaem gestão de marketing

O GESTOR DE ESTOQUES O GESTOR DE ESTOQUES DEVE RESPONDER DEVE RESPONDER

DIARIAMENTE A TRÊS DIARIAMENTE A TRÊS DIARIAMENTE A TRÊS QUESTÕES: O QUE, QUANTO QUESTÕES: O QUE, QUANTO QUESTÕES: O QUE, QUANTO

E QUANDO COMPRARE QUANDO COMPRARE QUANDO COMPRARE QUANDO COMPRAR

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