música & mercado #57 pt

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.MUSICAEMERCADO.COM.BR | NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011 | Nº 57 | ANO 10 SSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS PASSO A PASSO Como fazer uma promoção de vendas eficaz PÁG. 90 GERENTE COMPRADOR VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 STEVE JOBS O legado do executivo para a indústria de instrumentos musicais PÁG. 100 A história da empresa que nasceu de uma fabricação dentro de casa e hoje exporta para 20 países, cresce 30% ao ano e almeja a China como consumidor de seus produtos PÁG. 74 PDV NO MERCADO DA MÚSICA As principais técnicas para que os clientes comprem na sua loja PÁG. 68 O CLIENTE TE DEU UM FORA? Aprenda a contornar os ‘nãos’ para vender mais PÁG. 110

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Música & Mercado #57 Brazilian Edition

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INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

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PASSO A PASSO Como fazer uma promoção de vendas eficaz PÁG. 90

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GERENTE

COMPRADOR

VENDEDOR 1

VENDEDOR 2

VENDEDOR 3

STEVE JOBS O legado do executivo para a indústria de instrumentos musicais PÁG. 100

O EM

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ORIS

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VEM

BRO

E DE

ZEM

BRO

2011

| Nº

57

M

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CADO

A história da empresa que nasceu de uma fabricação dentro de casa e hoje exporta para 20 países, cresce 30% ao ano e almeja a China como consumidor de seus produtos PÁG. 74

PDV NO MERCADODA MÚSICA

As principais técnicas para que os clientes comprem

na sua loja PÁG. 68

O CLIENTE TEDEU UM FORA?Aprenda a contornar

os ‘nãos’ para vendermais PÁG. 110

Mauricio e Odery Cunha,Mauricio e Odery Cunha,fundadores da Odery Drumsfundadores da Odery Drumsfundadores da Odery Drums

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SUMÁRIO

MATÉRIAS 52 MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL Community Manager, a nova tendência na internet

58 NEGÓCIO DE VAREJO Hora da re� exão total; NEGÓCIO DE VAREJO Hora da re� exão total; NEGÓCIO DE VAREJO por Neno Andrade

60 60 INTERNACIONAL Avid aposta cada vez mais na América Latina Avid aposta cada vez mais na América Latina

66 EQUIPE Aprenda como motivar funcionários sem gastar dinheiro

68 PME Transforme seu PDV em um ambiente estimulante para as compras

72 MARKETING & NEGÓCIOS Lição do grande mestre; MARKETING & NEGÓCIOS Lição do grande mestre; MARKETING & NEGÓCIOS por Alessandro Saade

84 GESTÃO Uma nova abordagem para o sucesso pro� ssional; GESTÃO Uma nova abordagem para o sucesso pro� ssional; GESTÃO por Tom Coelho

88 NEGÓCIOS Sem medo de diminuir preços, Sennheiser quer conquistar o Brasil NEGÓCIOS Sem medo de diminuir preços, Sennheiser quer conquistar o Brasil NEGÓCIOS

90 PASSO A PASSO Como fazer uma promoção de vendas PASSO A PASSO Como fazer uma promoção de vendas PASSO A PASSO

96 EMPRESA Além de ser fabricante e distribuidora, a Roriz agora investe no varejo EMPRESA Além de ser fabricante e distribuidora, a Roriz agora investe no varejo EMPRESA

100 Conheça o legado que Steve Jobs deixou para a indústria musical

104 TECNOLOGIA MUSICAL O que vem a seguir?; TECNOLOGIA MUSICAL O que vem a seguir?; TECNOLOGIA MUSICAL por Joey Gross

106 MUDANÇA Nova contratação da Roland tem foco na ampliação das vendas MUDANÇA Nova contratação da Roland tem foco na ampliação das vendas MUDANÇA

110 ESTRATÉGIA Como contornar o não de um cliente ESTRATÉGIA Como contornar o não de um cliente ESTRATÉGIA

116 VIDA DE LOJISTA Harmonica Master, de Santos-SP VIDA DE LOJISTA Harmonica Master, de Santos-SP VIDA DE LOJISTA

120 EXPOMUSIC A cobertura da maior feira do setor na América Latina EXPOMUSIC A cobertura da maior feira do setor na América Latina EXPOMUSIC

130 TDT Os detalhes do Tagima Dream Team TDT Os detalhes do Tagima Dream Team TDT

132 LIGHTING WEEK As novidades da feira de iluminação LIGHTING WEEK As novidades da feira de iluminação LIGHTING WEEK

134 MUSIC CHINA Irmã mais nova da Musikmesse está cada vez maior MUSIC CHINA Irmã mais nova da Musikmesse está cada vez maior MUSIC CHINA

SEÇÕES 38 EDITORIAL Chega de bagunça

41 OPINIÃO Diretor da Michael fala sobre

o per� l do neoconsumidor

42 ÚLTIMAS Novas marcas, greve e expansões agitam o setor

50 ENQUETE Como ter um estoque otimizado

138 PRODUTOS Novidades do mercado

142 SERVIÇOS O que a M&M oferece a você

144 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

146 CINCO PERGUNTAS Como � delizar clientes VIP

74 CAPA: ODERYConheça a empresa que começou em casa

e hoje é destaque no mundo

100 ESPECIAL Conheça o legado que Steve Jobs deixou para a indústria musical ESPECIAL Conheça o legado que Steve Jobs deixou para a indústria musical ESPECIAL

Community Manager, a nova tendência na internet

NEGÓCIO DE VAREJO Hora da re� exão total; NEGÓCIO DE VAREJO Hora da re� exão total; NEGÓCIO DE VAREJO

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DESDE 20 DE OUTUBRO MUITO SE FALOU sobre a apreensão de instrumentos ocorrida em algumas empresas no Centro-Oeste (ver pág. 116). Mídias como UOL, O Estado de S. Paulo, Globo, IG, Folha de S.Paulo, G1, entre outras, noticiaram o processo que ocorre com os nomes dos envolvidos em sigilo. O mercado se dividiu.

A TEORIA DO AUTOR DO LIVRO CISNE NEGRO, Nassim Taleb, de� ne que cisne negro é um acontecimento improvável que, depois de ocorrer, as pessoas procuram fazer com que ele pareça mais previsível do que realmente era. Sem hipocrisia, há muita gente se aproveitando para ti-rar vantagem da situação e acusar aqueles que não devem ser acusados.

PARA OS APROVEITADORES, esta é a melhor hora de agir, a hora da confusão. Assim, lá vão eles, enfatizando aqueles que por algum moti-vo se tornaram seus desafetos. Outros julgam ser o melhor momento de contra-atacar e pegar marcas, incentivando a desordem e o caos.

NO INÍCIO DA IMPLANTAÇÃO DO SPED foi publicado na Música & Mercado um artigo que falava das fases do mercado. Hoje vivenciamos Mercado um artigo que falava das fases do mercado. Hoje vivenciamos Mercadoa do tracking, ou seja, tudo é seguido eletronicamente. Cada vez mais tracking, ou seja, tudo é seguido eletronicamente. Cada vez mais trackingas informaçõe s são cruzadas em Brasília, supercomputadores ava-liam quanto você gasta, recebe, aplica, retira, envia. Somente na vida com dinheiro o� -line haveria a possibilidade de não ser seguido pelo o� -line haveria a possibilidade de não ser seguido pelo o� -linegoverno. Convenhamos que isso é quase impossível hoje em dia.

OS NORTE-AMERICANOS DÃO VALOR àqueles que ajudaram a lim-OS NORTE-AMERICANOS DÃO VALOR àqueles que ajudaram a lim-OS NORTE-AMERICANOS DÃO VALORpar as cinzas do desastre do 11 de Setembro, mas não houve reco-nhecimento semelhante para o engenheiro que propôs à American Airlines, antes do atentado, blindar as portas das aeronaves para dar mais segurança aos pilotos. Prevenção é tudo. Lembre-se disso.

A HORA É DE CAUTELA E TRABALHO para um mercado mais forte e melhor, não de aplauso, ‘’diz que me diz’’ ou especulação. A situ-e melhor, não de aplauso, ‘’diz que me diz’’ ou especulação. A situ-ação atual não é boa para ninguém. É momento de ajuste e pensa-ação atual não é boa para ninguém. É momento de ajuste e pensa-mento em longo prazo.

DANIEL NEVESPUBLISHER*Nassim Taleb é um escritor e megainvestidor libanês. Em seu livro “Cisne Negro” ele dita esta *Nassim Taleb é um escritor e megainvestidor libanês. Em seu livro “Cisne Negro” ele dita esta

frase para explicar a ignorância das generalizações. Diz ele que muitas pessoas confundem frase para explicar a ignorância das generalizações. Diz ele que muitas pessoas confundem

a a� rmação verdadeira de que “quase todos os terroristas são muçulmanos” com a falsa que

diz que “todos os muçulmanos são terroristas”. Isto vale para todos os setores, sejam para

fabricantes, sejam importadores, distribuidores, lojas, etc.

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Bagunça não pode— e não deve —imperar

“Todos os muçulmanossão terroristas?”

— Nassim Taleb*

PublisherDaniel A. Neves S. LimaDiretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423Assistentes de ComunicaçãoItamar DantasJuliana CruzGerente Comercial BrasilEduarda LopesAssistente ComercialDenise AzevedoRelações InternacionaisNancy BentoRaquel BianchiniAdministrativoCarla AnneFinanceiroAdriana NakamuraDireção de ArteDawis RoosRevisão de TextoHebe Ester LucasAssinaturasBárbara [email protected] Saade, Bruna Fonte, Joey Gross Brown, José Contreras, Neno Andrade, Paola Abregú, Ricardo Ochialini Rodolfo Ganin e Tom CoelhoMúsica & Mercado®

Caixa Postal: 2162 – CEP 04602-970São Paulo – SP. Todos os direitos reservados.Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, Música & Mercado, Música & Mercadoedição e autor. Música & Mercado não é responsável pelo Música & Mercado não é responsável pelo Música & Mercadoconteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

PublicidadeAnuncie na Música & [email protected]@musicaemercado.com.brTel./fax.: (11) 3567-3022www.musicaemercado.com.brE-mail: [email protected]: twitter.com/musicaemercadoParcerias

Associados

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Frankfurt • China

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DANIEL NEVES

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MARCO AURÉLIO GARCIA BOUSASé diretor da Michael Instrumentos Musicais

UMA NOVA RELAÇÃO COM O CONSUMIDORUMA NOVA RELAÇÃO COM O CONSUMIDORUMA NOVA RELAÇÃO

OPINIÃO

UMA VISÃO SOBRE COMO FAZER UM MERCADO SAUDÁVEL, PORTANTO MAIS PRÓSPERO, PARA TODO O SETOR

O mercado brasileiro vem chamando a atenção O mercado brasileiro vem chamando a atenção O dos grandes fabricantes mundiais de instru-O dos grandes fabricantes mundiais de instru-O mentos musicais, que já começam a se estabe-O mentos musicais, que já começam a se estabe-O lecer por aqui, tentando recuperar o tempo e as prate-leiras perdidas para as marcas regionais.

Durante muitos anos, as grandes marcas interna-cionais foram comercializadas no Brasil, suportadas basicamente pelo seu renome. Geralmente, os produtos comercializados eram disponibilizados ao consumidor apenas quando a tecno-logia já estava � cando defasada, e os novos produtos não eram lan-çados simultaneamen-te no País. A represen-tatividade do mercado interno era baixa com-parada aos volumes de venda mundial e, dessa forma, não valia a pena o esforço, o investimen-to e o tempo para pla-nejar uma estratégia dedicada ao Brasil.

As empresas brasileiras, por outro lado, enxergaram o espaço deixado nas prateleiras e aproveitaram a oportuni-dade para desenvolver marcas, produtos e canais de venda e� cientes. Muitos produtos foram desenvolvidos para aten-der ao consumidor brasileiro, respeitando suas necessida-des, características regionais e principalmente seu bolso.

Mesmo com todo esse avanço, a verdade é que as marcas ainda não oferecem para os consumidores a qualidade técnica e os níveis de serviços já presenciados em outros mercados. Há um longo caminho a percorrer para oferecer informações, atendimento e respeito a eles.

O mercado do futuroAs empresas internacionais já perceberam que ter

somente o produto em solo brasileiro não garante a venda. Elas terão de investir em planejamento emarketing, além de redesenhar sua forma de atuação para competir com marcas regionais já bem estabelecidas.

As marcas regionais, por sua vez, precisarão se preparar para o aumento da concorrência e buscar novas estratégias de marketing e comercialização, participando mais ativamente da formação e pro� s-sionalização do mercado.

Nos próximos anos, veremos um forte in-vestimento em educa-ção musical, melhoria no atendimento aos consumidores, aperfei-çoamento das assistên-cias técnicas, treina-mento dos vendedores e um forte suporte aos revendedores.

Palavras que ainda não fazem parte do vo-cabulário usual do seg-mento de instrumentos

musicais serão cantaroladas aos quatro cantos: respeito ao consumidor, excelência em atendimento, encantamen-to do cliente, � delização dos relacionamentos, experiência de compra e, principalmente, a valorização do músico.

O consumidor será o grande bene� ciado com o amadurecimento do mercado. Nada mais justo do que ter atendimento quali� cado, informações pre-cisas, suporte técnico adequado, treinamento e um especialista à disposição para auxiliar o varejista no momento em que precisar.

Ah! Comprou e se arrependeu? Não tem problema, você tem até 30 dias para decidir se � ca ou não com o produto. O mercado do futuro é assim: “Satisfação ga-rantida ou seu dinheiro de volta!”

AS MARCAS REGIONAIS AS MARCAS REGIONAIS PRECISARÃO SE PREPARAR PRECISARÃO SE PREPARAR

PARA O AUMENTO DA CONCORRÊNCIA E BUSCAR

NOVAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING E DE MARKETING E

COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO

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42 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

NEWSQuanta Music é distribuidora exclusiva da PreSonus no BrasilA Quanta Music é a nova distribuidora exclu-siva da marca PreSonus no Brasil. A em-presa, criada em 1995 por Jim Odom, produtor e músico norte-ame-ricano, tem como principal característica a construção de equipamentos de produ-ção pro� ssional a preços acessíveis.

Roland lança programa de parceria com instituições de ensino de músicaO Programa Roland nas Escolas é uma iniciativa da Roland Brasil que dispo-

nibiliza um departamento para atender diretamente o setor educacional. Além facilitar às escolas o acesso aos instrumentos da marca, a iniciativa propõe formar uma comunidade de educadores-membros do Programa Roland nas Escolas para compartilhar experiências e discutir aplicações didáticas em um contexto prático de recursos oferecidos pelos instrumentos.

Habro traz linhas maisacessíveis da Ampeg

Durante a Expomusic, a importa-dora e distribuidora Habro Music anunciou que já está trazendo linhas mais acessíveis de uma das marcas mais tradicionais de ampli� cadores para contrabaixos, a Ampeg. “Aca-bamos de introduzir no Brasil linhas mais acessíveis de ampli� cadores, permitindo que a qualidade Ampeg chegue a mais músicos”, explicou o diretor da Habro, Alec Haiat.

Obrigatoriedade de pontoeletrônico é adiada de novo

Pela quarta vez, a implantação da lei que prevê o novo sistema de ponto eletrônico foi adiada. Agora, as em-presas poderão se adaptar à nova regra até janeiro de 2012, quando ela passa, de� nitivamente, a vigorar para todas as empresas com mais de dez funcionários e que já possuam ponto eletrônico. Assim, a partir do próxi-mo ano, quem se enquadrar nessas características deverá ter um equipa-mento que ofereça, em tempo real, comprovante para o funcionário.

Ação fez Kadosh vendermais na ExpomusicCom um estande maior durante a 28ª edição da Expomusic, passando de 12 m2 em 2010 para 72 m2 neste ano, a Kadosh abriu uma sala para testes de seus microfones e implantou uma pro-posta de atendimento personalizado com especialistas de produtos. A ação deu resultado. De acordo com o gerente comercial da empresa, Rodrigo Franco, a empresa vendeu oitos vezes mais que no ano passado. ”Superamos nossas expectativas em mais de 50%; mas a feira não é só venda, também é relacio-namento, presença de marca, abertura de novos mercados e consolidação da marca. Ficamos muito satisfeitos”, in-formou o gerente comercial.

A Quanta Music é a nova distribuidora exclu-siva da marca PreSonus no Brasil. A em-presa, criada em 1995 por Jim Odom, produtor e músico norte-ame-

ção pro� ssional a preços acessíveis.

nibiliza um departamento para atender diretamente o setor educacional. Além

Pela quarta vez, a implantação da lei

acessíveis da Ampeg

Durante a Expomusic, a importa-

Estande em 2011: 60 m2 a mais

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Sem intermediáriosConforme antecipado pela M&M, a Alto Professional já está operando de forma independente no País. A base operacional está em São Paulo, com gerência comercial de Márcia Sallaberry. “A Alto Professional vem obtendo excelente receptividade dos revendedores e pro� ssio-nais de áudio como um todo”, informa. Já há algum tem-po, representantes internacionais da marca vinham es-tudando o mercado latino-americano e criando parcerias para a implantação de um escritório próprio na região. De acordo com Anthony Lammond, responsável pelas vendas na América Latina, a Alto Pro foi redesenhada e está apta a concorrer com as maiores companhias do segmento. Alto Professional Brasil: (11) 3209-1558.

Music Group troca manuais por versão mais ecológicaEm uma iniciativa para preservar os recursos e fornecer a solução mais e� ciente para os consumidores, o Music Group — holding que congrega as empresas Midas, Klark Teknik, Bugera e Behringer — reduziu signi� cativamente a quantidade de páginas nos manuais de usuário dos pro-dutos de suas marcas. Os manuais mais robustos ainda estarão disponíveis on-line, em sete idiomas.

PlayTech e Odery apoiam projeto Alma de BateraO Projeto Alma de Batera foi criado em 2008 pelo pe-dagogo Paul Lafontaine com o objetivo de oferecer às pessoas com necessidades especiais um contato com o universo musical. O projeto oferece aulas de bateria para pessoas com de� ciência física ou intelectual. “To-dos os indivíduos têm acesso irrestrito à arte e à cultu-ra”, já anuncia a sua página no Facebook. As empresas PlayTech e Odery fecharam recente parceria com o pro-jeto. Juntas, irão viabilizar os instrumentos e acessórios necessários para as aulas ministradas por Lafontaine.

PlayTech e Odery apoiam projeto Alma de BateraPlayTech e Odery apoiam projeto Alma de BateraPlayTech e Odery apoiam projeto Alma de Batera

Projeto Alma de Batera: aulas para pessoascom de� ciência física ou intelectual

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CONTRATAÇÃO E RECOLOCAÇÃOBella Representações com Di Giorgio em MGResponsável pelas marcas Ca-sio, Ibox, M.R. Light, Musical Express e Liverpool para Minas Gerais, a Bella Representações assume também a representa-ção da centenária Di Giorgio no Estado. Empresa constituída há dois anos, a Bella é comandada por Agnaldo Bella, ex-lojista do interior de São Paulo.

Gerência comercialda Custom GuitarsA mais nova empresa dos sócios Ney Nakamura, Márcio Zaganin e Marco Vignoli, a Custom Guitars, voltada ao segmento de acessó-rios, anunciou seu gerente comer-cial, Livio Shinnishi, que já está atuando na empresa.

Procura-seA Giannini está buscandonovas empresas de repre-sentação por todo o Brasil, além de ampliar sua rede de assistências técnicas e luthiers. Interessados deverão en-viar currículo para o gerente co mercial da empresa, Paulo Masetti, pelo e-mail: [email protected].

Bella Representações com Di Giorgio em MG

Michael é destaque no jornal Folha de S.PauloA fabricante mineira de ins-trumentos mu-sicais Michael foi notícia no jornal Folha de S.Paulo no dia 5 de outubro. Os investimentos da ordem de R$ 20 milhões para a preparação das vendas do � nal de anoe para a abertura de duas � liais, em Recife e São Paulo — ambas já inauguradas —, foram destaques da publi-cação. “O mercado está em expansão devido à obriga-toriedade do ensino de música nas escolas”, destacou Marco Aurélio Bousas, presidente da empresa.

Músicos têm melhor audição na velhiceSegundo estudo da revista cientí� ca Psychology and Aging (Psicologia e Envelhecimento, publicada apenas em inglês), músi-cos apresentam bem menos pro-blemas de audição causados com o avanço da idade.Foram entrevistados 74 músicos e 89 pessoas co-muns, entre 18 e 91 anos. Os participantes de ambos os grupos passaram por testes para detectar quan-do sons surgiam do nada ou momentos de silêncios eram interrompidos por algum ruído contínuo. Os músicos de 70 anos conseguiam manter a capaci-dade de diferenciar sons no ambiente com a mes-ma habilidade de uma pessoa de 50 anos que não pratica nenhum instrumento. A equipe responsável pelo estudo acredita que o exercício de apreciação de sons — uma prática constante dos músicos — faz o cérebro dos pro� ssionais � car menos vulnerá-vel. Para os especialistas, treinar o sistema auditivo previne contra a perda de audição.

Michael é destaque no jornal Folha de S.Paulo

e para a abertura de duas � liais, em Recife e São Paulo

Foram entrevistados 74 músicos e 89 pessoas co-Datas Music Show 2012Acabam de ser anunciadas as datas das feiras Music Show para o ano que vem, a começar por Olinda, em janeiro, e � nalizando em julho, com Belo Horizonte. Entre as novidades, está a anteci-pação da feira Music Show Rio de Janeiro para março, uma soli-citação dos próprios participantes. Outra importante mudança foi a escolha de novo local para o Estado de São Paulo — agora a cidade de Campinas sediará a etapa da região, no mês de maio.Em 2011, as sete regiões onde a Music Show foi realizada soma-ram mais de R$ 17 milhões em negócios.

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cidade de Campinas sediará a etapa da região, no mês de maio.

por Agnaldo Bella, ex-lojista do por Agnaldo Bella, ex-lojista do por Agnaldo Bella, ex-lojista do por Agnaldo Bella, ex-lojista do

rios, anunciou seu gerente comer-cial, Livio Shinnishi, que já está rios, anunciou seu gerente comer-

Treinar sistema auditivoprevine a perda de audição

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CLICKPara vendedores: Luen dá iPad 2A fabricante de instrumentos de percussão nacional Luen lançou uma promoção para ven-dedores de instrumentos musicais de todo o País. Para participar é simples: o pro� ssional deve se cadastrar no site da promoção (http://luen.com.br/me-lhorvendedorcomipad2), com os da-dos pessoais e de sua loja. Depois é só responder às perguntas: O que o ajuda a vender os produtos Luen? E o que a Luen pode fazer para que você venda ainda mais? O autor das melhores res-postas ganha o prêmio.

Cursos grátis para varejistasO Sebrae já disponibiliza em seu site o Varejo Fácil, seis cursos on-line dire-cionados para a gestão dos negócios: Atendimento ao Cliente, Técnica de Vendas, Gestão de Pessoas, Visual de

Loja, Controles Financeiros e Forma-ção de Preços e Vendas são as linhas temáticas. Os cursos são gratuitos. Acesse: www.sebrae.com.br.

Novo jogo usa guitarra de verdade

A produtora Ubisoft anunciou o lan-çamento de um novo game musical, o Rocksmith. No jogo, em vez de uti-lizar guitarras de brinquedo, o jogador tocará com violões e guitarras elétri-cas de verdade. A ideia é usar o novo simulador para entreter e ensinar as pessoas a tocar. O game possibilita que qualquer guitarra seja ligada no Xbox 360 ou PlayStation 3 e garante ensinar o jogador a tocar por meio de 45 músicas com diversos níveis de di-� culdade. Embora o Rocksmith tenha

tudo para movimentar o mercado de instrumentos musicais no mundo, até o momento não foi lançado.

Fuhrmann cria novocanal de comunicação

O blog da Fuhrmann foi criado para melhorar o relacionamento da em-presa com endorsees, lojistas, con-sumidores ou visitantes. Interativo, o espaço permite a qualquer inter-nauta publicar seu comentário, su-gestão ou reclamação. O blog conta com fotos, vídeos, produtos, relação de endorsees e link direto para a loja virtual. Para conhecer, acesse: www.fuhrmann.com.br/2011/blog.php

A fabricante de instrumentos de percussão nacional

Novo jogo usa guitarra de verdade

A produtora Ubisoft anunciou o lan-

canal de comunicação

O blog da Fuhrmann foi criado para

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EVENTOSRMV Day

No dia 26 de outu-bro, a fabricante nacional de bate-rias RMV levou à cidade do Rio de Janeiro trêsbateristas para a realização de workshops. Batizado de RMV Day, o evento ocorreu na loja Acústica Aces-sórios, a partir das 18h30. “O diferencial é que tocamos apenas com baterias de baixo custo, montadas de for-ma integral, com a utilização extra de um pedal duplo e estantes de pratos avulsas. O objetivo é mostrar as baterias como elas são de verdade!”, enfatiza Maurício Leite, um dos bateristas que fez o workshop e também organizador. Além de Leite, os músicos Kim Pereira e Paulinho Sorriso se apresentaram no evento gratuito. Até o � nal do ano, a RMV pretende promover diversos eventos como esse em várias cidades do País.

Zildjian e EM&Tpromovem workshopcom Steve GaddRecentemente em turnê no Brasil com Eric Clapton, Steve Gadd

voltou ao País para uma clínica exclusiva em São Paulo, SP, realizada pela Zildjian em parceria com o EM&T. O evento aconteceu no Teatro Unip no dia 22 de outubro.

Workshops gratuitos de áudio pro� ssionalA Yamaha Musical do Brasil ofereceu, em outubro, cin-co workshops gratuitos de áudio pro� ssional. As aulas foram dadas por Aldo Linares, supervisor dos produtos de áudio pro� ssional da Yamaha Musical desde 2006, e pelos especialistas de pro-dutos Raphael Trindade e Luciano Rocha.

Loja curitibana inauguraespaço culturalOs endorsees da Meinl, Eduardo Cubano e Walter Lopes, que também utili-za as baterias Premier Drums, se apresentam na semana inaugural do Es-paço Cultural Drum Live, da loja Drum Shop, em Curitiba. O evento teve apoio da Prime Music, distribuidora das marcas no Brasil.

ECONOMIASupersimples aguarda apenas sanção de DilmaO projeto de lei que amplia os limites para enquadramento no Programa Supersimples, do governo federal, foi aprova-do pelo Senado no dia 5 de outubro. Agora, aguarda ape-nas a sanção da presidente Dilma Roussef. Algumas das principais mudanças se darão no limite do faturamento para entrada no programa, subindo dos atuais R$ 2,4 mi-lhões para R$ 3,6 milhões no caso das pequenas empresas, e de R$ 240 mil para R$ 360 mil para as microempresas. Com essa mudança, a expectativa é de que 500 mil em-presas possam integrar o programa. Outra vantagem da aprovação pelo Senado é que as empresas tributadas pelo Simples poderão parcelar dívidas � scais em até 60 meses — válido para tributos federais, municipais e estaduais sujeitos a alíquota única do Simples Nacional.

no Programa Supersimples, do governo federal, foi aprova-

de áudio pro� ssional da Yamaha Musical desde 2006, e bateristas para a realização de workshops. Batizado

Clapton, Steve Gadd

PersonalizandoEm setembro, a fabri-cante nacional Michael realizou um coquetel para o� cializar a inau-guração de seu primei-ro escritório fora de sua cidade Natal, Belo Hori-zonte, MG. Agora a em-presa tem uma nova base de operações em São Paulo, SP, para dar andamento à estratégia de melhor aproximação com as revendas do Estado, sob o comando do gerente co-

mercial Daniel Calister. E não para aí. Já foi divulgada também uma base operacional para o Nordeste, que será sediada em Recife, PE. A inauguração está prevista para novembro. Quem che� ará a parte comercial em Pernambuco é o ge-rente de vendas Cláudio Pessoa.

mercial Daniel Calister. E não para aí. Já foi divulgada também uma base operacional para o Nordeste, que será sediada em Recife, PE. A inauguração está prevista para novembro. Quem che� ará a parte comercial em Pernambuco é o ge-rente de vendas Cláudio Pessoa.

presa tem uma nova base de operações em São Paulo, SP,

rente de vendas Cláudio Pessoa.

que será sediada em Recife, PE. A inauguração está prevista para novembro. Quem che� ará a parte comercial em Pernambuco é o ge-

Walter Lopes

Eduardo Cubano

sanção de Dilma

Marco Aurélio e Daniel Calister

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Supremo Congas vêm nos tamanhos de 10” & 11” com suporte duplo próprio.Disponíveis em acabamentos de madeira vermelha, natural ou preta.

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ENDORSEES NEWSPrimeiro artista brasileiro da AmpegConsiderado um dos melhores baixistas do Brasil, Arthur Maia foi escolhido para inaugurar a parceria com artistas brasileiros da Ampeg, tradicional marca de ampli� cadores para contrabai-xo. “Fiquei fã desde o primeiro momento em que ouvi Arthur Maia. É um verdadeiro patrimônio nacional e tê-lo como artista Ampeg, clu-be bastante seleto, será uma honra para nós”, enfatiza Chris Adams, gestor comercial da marca na América Latina. O baixista utilizará o cabeçote SVT-7 Pro, cai-xas SVT-410H-E e o combo BA300 210.

Baterista do Kings of Leon agora é ZildjianNathan Followill, ba-terista da banda Kings of Leon, é o mais novo endorsee da Zildjian. Formada em 1999, atualmente o grupo

faz turnê pelo mundo lançando seu novo álbum, Come Around Sundown. O setup Zildjian de Nathan inclui: 15” A Zildjian New Beat HiHats; 8” A Custom Splash; 20” Crash of Doom; 20” K Light Flat Ride; 24” A Zildjian Medium Ride; e 24” K Light Ride. A Pride é responsável por trazer a marca de pratos ao País.

Lulu Santos assume a GibsonDurante a Expomusic 2011, Lulu Santos foi o� cializado como mais novo endor-see da Gibson. Com mais de 30 anos de carreira e 7 milhões de discos vendidos, o músico dispensa apresentações. A Royal Music representa a Gibson no Brasil.

Warwick incentiva o heavy metalTroy Sander é novo endorsee da Warwick. O músico, baixista e vocalista da banda Mastodon irá utilizar os baixos da linha Stramer Stage II. A Mastodon é uma banda de metal norte-americana, considerada por muitos como responsável pelo atual ressurgimento da popularidade do heavy metal. A Warwick é distribuí-da no Brasil pela Habro Music.

Primeiro artista brasileiro da Ampeg

momento em que ouvi Arthur Maia. É um verdadeiro

Troy Sander é novo endorsee da Warwick. O músico, Baterista do Kings of Leon agora é ZildjianNathan Followill, ba-terista da banda Kings of Leon, é o mais novo endorsee da Zildjian. Formada em 1999, atualmente o grupo

Durante a Expomusic 2011, Lulu Santos

baixistas do Brasil, Arthur Maia

Nathan Followill, ba-Nathan Followill, ba-terista da banda Kings of Leon, é o mais novo of Leon, é o mais novo

Durante a Expomusic 2011, Lulu Santos foi o� cializado como mais novo endor-Durante a Expomusic 2011, Lulu Santos

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De passagemBetty Heywood, diretora de relações in-ternacionais da Namm, uma das prin-cipais organizações mundiais do setor, esteve no País para visitar associados durante a Expomusic. “Vim aqui para retribuir o carinho do mercado brasileiro. Temos uma rela-ção bastante cordial com as associações, como a Ana� ma e a Abemúsica e essa vinda é a oportunidade para manter boas relações e visitar os associados da Namm”, disse.

ONG mineira vai incentivar ensino musical

Mais uma iniciativa surge em favor da lei 11.769, que instituiu o ensino de música nas escolas de todo o País desde agosto de 2011. Em Belo Horizonte, MG, foi criada a ONG Semente para Tocar, organização que visa desenvolver projetos de educa-ção musical em associação com instituições governamentais e de ensino públicas e privadas. A organização pretende for-talecer e desenvolver as melhores práticas pedagógicas rela-cionadas à musicalização infantil, realizadas a partir de es-tudos cientí� cos e iniciativas de sucesso. A ONG já tem apoio das empresas Michael, Vogga, loja Serenata, Caem, PPV e editora Música & Mercado.

Ampli� cadores lendários estão de voltaA Hiwatt, marca inglesa de ampli� cado-res que � cou conhecida por ser utilizada por Led Zeppelin e � e Who, está de volta. A empresa responsável é a Rover Music, que estreou a marca no Brasil em sua pri-meira Expomusic, este ano. O Skank já é endorsee da marca no país.

Fender faz parceria com a VolksA Fender e a Volkswagen � rmaram uma parceria que vai equipar os carros de 2012 da gigante alemã com o novo sistema de áudio Fender Premium. O primeiro modelo a vir com o novo sistema será o Jetta GLI. A Fender desen-volveu o produto especialmente para a Volks. “A parceria nos permite entregar um produto que é tão singular, ex-pressivo e dinâmico quanto os clientes que a utilizam”, disse Mark Van Vleet, vice-presidente sênior da Fender.

Mais uma iniciativa surge em favor da lei 11.769, que instituiu

PRODUTOSTanajura em versão elétricaO famoso Tanajura, instrumento inovador de percussão criado pela Rozini, já ganhou um upgrade, sua versão elétrica, com captadores in-ternos para ampli� car o som. Com formato próximo ao de um violão, o instrumento feito em madeira possui uma esteira de repique removível, o que lhe proporciona características sonoras diferenciadas.

Fender Kurt Cobain JaguarPara comemorar os 20 anos

do lançamento do aclamado ál-bum Nevermind, da banda Nir-

vana, a Fender anunciou sua nova guitarra Kurt Co-bain Jaguar, edição limitada. O modelo é inspirado na Jaguar que o compositor, guitarrista e vocalista Kurt Cobain utilizava no início dos anos 1990, quan-do o Nirvana estourou. O instrumento será fabri-cado para canhotos e destros, e a distribuidora da marca no Brasil, a Pride Music, já encomendou algu-mas unidades junto à fabricante. Porém, o produto ainda não tem data certa para chegar ao País.

Hoje é dia de rock, bebê!A Harman, com os equipamentos JBL, foi a respon-sável por sonorizar o Rock In Rio, ocorrido em se-tembro na capital � uminense. Durante o evento, os equipamentos de alta potência Vertec 4889 e 4880 integraram a estrutura de áudio do festival. “Nos-sos sistemas de áudio e multimídia são usados nos principais eventos mundiais, pois oferecem versati-lidade e ótimo desempenho”, disse Rodrigo Kniest, presidente da Harman do Brasil.

retribuir o carinho do mercado brasileiro. Temos uma rela-

possui uma esteira de repique removível, o que lhe

Fender Kurt Cobain Jaguar

bum Nevermind, da banda Nir-Nevermind, da banda Nir-Nevermindvana, a Fender anunciou sua nova guitarra Kurt Co-

Fender Kurt Cobain JaguarPara comemorar os 20 anos

do lançamento do aclamado ál-bum Nevermind, da banda Nir-Nevermind, da banda Nir-Nevermind

equipamentos de alta potência Vertec 4889 e 4880 equipamentos de alta potência Vertec 4889 e 4880 equipamentos de alta potência Vertec 4889 e 4880 equipamentos de alta potência Vertec 4889 e 4880 integraram a estrutura de áudio do festival. “Nos-sos sistemas de áudio e multimídia são usados nos principais eventos mundiais, pois oferecem versati-lidade e ótimo desempenho”, disse Rodrigo Kniest,

equipamentos de alta potência Vertec 4889 e 4880

que estreou a marca no Brasil em sua pri-meira Expomusic, este ano. O Skank já é

res que � cou conhecida por ser utilizada por Led Zeppelin e � e Who, está de volta. A empresa responsável é a Rover Music, que estreou a marca no Brasil em sua pri-

Betty Heywood, diretora de relações in-De passagemBetty Heywood, diretora de relações in-

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Enquete

Como lidar com o estoque da loja?Necessidade de qualquer estabelecimento comercial, o estoque é uma área de manuseio delicado. Veja como alguns lojistas administram os seus e inspire-se

Gestão de estoque é sem-pre um assunto compli-cado. Em teoria, parece

fácil dizer que com organização e um bom sistema é possível manter o estoque funcionando sem problemas. No entanto, só quem trabalha em loja conhece a correria para encontrar pro-dutos armazenados e devolvê--los aos seus respectivos lugares sem deixar que isso prejudique o atendimento ao cliente. Pior, porém, é o risco de comprar pro-dutos que � quem encalhados na loja. Assim, conversamos com alguns lojistas para saber como eles lidam com a construção, organização e gerenciamento de seu estoque. Con� ra a seguir:

Marcio RibeiroProprietário, X5 MusicSão Paulo / SPwww.x5music.com.br

X5 MUSIC

Utilizamos um sistema informatizado de ERP, com códigos de barras. Temos três colaboradores por � lial e fazemos inventário três vezes ao ano, utilizando sistema de coletores por meio dos códigos de barras.

O prazo médio é de 60 dias. Este é um dos maiores entraves do nosso negócio: ser capaz de girar o estoque para evitar prejuízo.

O ideal é ter um estoque baixo, pois diminui o custo, mas tento mantê-lo abastecido, para não � car sem produtos.

Sem dúvida um sistema e� ciente de ERP, acompanhamento de relatórios e ouvir sua equipe de vendas. Tenho um histórico de vendas que me ajuda em referência de valores para evitar o estouro de caixa.

Perguntas

1. De que forma você administra o estoque da sua loja?

2. Qual é o giro médiode seu estoque?

3. Você preferetrabalhar comestoque alto ou baixo?

4. Para uma boa análise dos estoques, consumo e compras, qual é a melhor forma de administração?

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Wender CanheteSócio-proprietário, PlaySom

Goiânia / GOwww.playsommusica.com.br

PLAYSOM

Trabalhamos com o sistema Auge e eu e meu sócio, Jamis Rodrigues, fazemos balanço geral ao menos três vezes ao ano com o auxílio dos três funcionários da loja.

Depende muito da mercadoria. Instrumento que sai mais rápido leva de dois a três meses, tal como acessórios, que têm bastante saída, mesmo com um estoque mais alto. Já sistemas de som saem pouco, numa média de quatro meses, mesmo com estoque baixo.

Como a loja tem apenas dois anos de vida, pre� ro trabalhar com estoque baixo. É complicado arriscar comprando muito sem estar completamente estável no mercado da região.

Trabalho com o sistema Auge de alerta para me avisar quando o estoque está com apenas duas peças. Além disso, faço a conferência de produtos regularmente e con� o nos meus funcionários. Também observo o gosto de nossos clientes para comprar os produtos que eles costumam adquirir.

Deybson NovelliProprietário, Tocarte Music

Santa Maria / ESwww.tocartemusic.com.br

TOCARTE MUSIC

Esse é um problema sério, mas o sistema que estamos implantando está ajudando. No estoque trabalham duas pessoas que fazem a contagem manualmente. Para encontrar os produtos ainda dependo delas. Pergunto se elas sabem onde está, mas quando não estão na loja, é complicado...

Eu me arrisco muito em comprar produtos que são novidades. Tenho sofrido com uns produtos encalhados, mas o giro do estoque é bom.

Para produtos de alto giro, como violão, teclado e acessórios, é necessário manter um estoque mais alto. Já produtos que tenham pouca saída, como os de iluminação, pre� ro ter em menor quantidade.

Invisto no que gira mais e em empresas que me dão melhores condições de pagamento. Também evito estocar produtos de baixo giro. Pre� ro trabalhar com variedade de produtos do que com quantidade.

Utilizo o SIC, um programa que contabiliza meu estoque e dá baixa quando faço as vendas. Rotineiramente, faço contagem de estoque no depósito de forma manual, pois na loja não há pessoas que trabalham somente no estoque.Os próprios vendedoresse encarregam disso.

Depende da área. Encordoamentos, violões, guitarras e outros artigos de cordas giram todo mês. Os itens mais baratos giram às vezes mais rápido. Os produtos de áudio demoram um pouco mais, mas isso depende da época do ano também.

Pre� ro estoque baixo, porque os produtos � cam velhos. Às vezes surgem atualizações, e os produtos que tenho acabam � cando ultrapassados, demandando promoções e queima de preços.

Saber em quais itens você ganha mais por quantidade e em que itens você ganha por valor. Alguns softwares dão uma boa noção disso. Investir em diversidade de produtos é uma boa estratégia para ganhar o consumidor. Clientes são induzidos pela comparação de produtos.

Uri Carvalho LinsSócio-administrador, Loja Wense

Ilhéus / BAwww.lojawense.com.br

LOJA WENSE

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Mundo Digital Marketing On-Line

O que é um community manager e quais sãoas suas funções?

já estão tirando proveito de todas as vantagens das redes sociais por meio de um novo per� l pro� ssional que se encarrega da comunicação nessas plataformas digitais: o community manager — em português, algo como ‘gerenciador de comunidade’.

Não se trata de colocar um ‘geek’ para dirigir esses espaços. Um commu-nity manager precisa conhecer vários se-tores de conhecimento de uma empresa: publicidade, atenção ao cliente, vendas, � delização, comunicação corporativa, desenvolvimento de produtos e pesquisa de mercado. Essas áreas são as que re-gularmente se veem recompensadas ou

A s redes sociais têm se tornado um dos principais destinos de qualquer navegante da inter-

net e, por consequência, também um dos setores com maior crescimento de marketing on-line. O grande volume de visitantes e a interação entre os usuários

permitem que essas redes sejam espaços ideais para promover produtos e serviços.

Contudo, não se trata só de pautar e gerar campanhas. Nas redes sociais, como o próprio nome indica, é quesito indispensável sociabilizar e intera-gir. Muitas marcas com grande visão

Conheça uma dastendências do marketingpela internet e saibacomo se relacionar,como se relacionar,de verdade, no meio digitalPor José Contreras*

AS REDES SÃO ESPAÇOS IDEAIS PARA PROMOVER

PRODUTOS E SERVIÇOS

A INTERNET NÃO É APENAS UMA MÍDIA A MAIS, MAS UMA INFRAESTRUTURA SOBRE A QUAL SE CONSTROEM MEIOS DE COMUNICAÇÃO, COMO CHATS, SKYPE, BLOGS, JORNAIS DIGITAIS, TV, RÁDIO ETC.

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Mundo Digital Marketing On-Line

afetadas nas redes sociais (embora uma marca não esteja consciente disso).

Por que ele existe?Quais são as funções desse pro� s-

sional? Para responder a essa pergunta, antes é preciso que tenhamos claros alguns conceitos. O site especializado em marketing on-line Puro Marketing explica as bases que fundamentam o trabalho de um community manager:

1. “Nem tudo o que está em in-ternet é suscetível de receber impactos publicitários…”

2. “O Google tem se aliado a blogs, colocando-os nas pri-meiras posições do buscador,

tornando visível para todo o mundo a corrente de conversas humanas…”

3. “A cota de consumo de internet não deixa de crescer, mas o erro dessa medição é que a internet

não é apenas uma mídia a mais, mas uma infraestrutura sobre a qual se constro-em meios de comunicação, como chats, Skype, blogs, jornais digitais, TV, rádio etc.”

Vemos uma série de conceitos que reforçam a tese número 1 do Manifes-to Cluetrain (veja box na pág. 54): “Os mercados são conversas”. E, desse modo, possivelmente a melhor de� nição sobre o per� l de um community manager seja aquela fornecida por David Coghlan, professor no Trinity College de Dublin, Reino Unido, que a� rma: “Community management é a arte da gestão e� cien-te da comunicação on-line nas diferen-tes ferramentas idôneas para o tipo de conversa que achemos conveniente com nossos potenciais clientes — seja um blog, uma comunidade sob medida, uma conta em Twitter, uma página de fãs no Facebook… É o rosto da marca”.

As cinco funções básicas

1. OuvirMonitorar e buscar na inter-net conversas sobre a empre-

sa, competência ou o mercado. ▶

UM COMMUNITY MANAGER PRECISA CONHECER VÁRIOS SETORES DE CONHECIMENTO DE UMA EMPRESA: PUBLICIDADE, ATENÇÃO AO CLIENTE, VENDAS, FIDELIZAÇÃO, COMUNICAÇÃO CORPORATIVA, DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E PESQUISA DE MERCADO

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Mundo Digital Marketing On-Line

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Manifesto CluetrainSurgido inicialmente na internet em 1999, e posteriormente transformado em livro, o manifesto foi escrito por quatro pensadores, entre jornalistas e cientistas da informação, que viram uma revolução se formando na tradicional relação entre empresas e consumidores graças à internet. Eles propuseram um novo modelo de gestão de negócios. Doze anos depois, a maioria das sentenças se concretiza e o manifesto está mais atual do que nunca. Inspirada nas 95 teses de Martinho Lutero (precursor da Reforma Protestante), a M&M separou para você algumas das mais pontuais ideias do Manifesto Cluetrain: 3 Mercados são conversações.3 Mercados consistem em seres humanos, não em

setores demográ� cos.3 A internet está permitindo conversações entre seres

humanos que simplesmente não eram possíveis na era da mídia de massa.

3 Tanto nos mercados interconectados como entre funcionários intraconectados, pessoas estão falando umas com as outras de uma forma nova e poderosa.

3 Essas conversações em rede estão permitindo formas novas e poderosas de organização social e de troca de conhecimento.

3 Como resultado, os mercados estão � cando mais inteligentes, mais informados, mais organizados.

3 As pessoas nos mercados em rede perceberam que têm melhor informação e suporte que os fornecedores. Já basta da retórica corporativa sobre agregar valor aos produtos de consumo.

3 Não existem segredos. O mercado em rede sabe mais que as empresas sobre seus próprios produtos. E tanto sendo a notícia boa ou ruim, ela é dita para todo mundo.

3 As empresas que assumem que mercados on-line são os mesmos mercados que costumavam assistir aos seus anúncios na televisão enganam a si mesmas.

3 As empresas podem agora comunicar-se diretamente com seus mercados. Esta pode ser sua última chance.

3 Empresas que tentam se ‘posicionar’ devem ter uma posição. Idealmente, isso deve se relacionar com algo que realmente é importante ao seu mercado.

3 Declarações bombásticas — “Estamos posicionados para ser o principal provedor de XYZ” — não constituem uma posição.

3 Falando em uma linguagem que é distante, pouco atrativa, arrogante, criam-se paredes para manter os mercados na baia.

3 Mercados em rede podem mudar de fornecedores da noite para o dia.

3 Mercados inteligentes irão achar fornecedores que falam sua própria língua.

3 Para falar em uma voz humana, as empresas devem compartilhar as preocupações das suas comunidades.

3 Mas, primeiro, elas devem pertencer a uma comunidade.

3 A comunidade do diálogo é o mercado.3 Empresas que não pertencem a uma comunidade

de diálogo irão morrer.3 Os mercados querem falar com as empresas.3 Infelizmente, a parte da empresa com que o

mercado em rede quer falar é normalmente escondida atrás de uma cortina de fumaça, de uma linguagem que soa falsa.

3 Suas noções antigas sobre ‘o mercado’ fazem

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nossos olhos revirarem. Não reconhecemos a nós mesmos em suas projeções — talvez porque sabemos que estamos em outro lugar.

3 Gostamos muito mais deste novo mercado.De fato, nós estamos criando-o.

3 Você está convidado, mas é o nosso mundo. Jogue seus sapatos pela janela. Se você quiser negociar conosco, desça do pedestal!

3 Se quiser que falemos com você, fale alguma coisa. Que seja interessante, para variar.

3 Temos algumas ideias para você também: algumas novas ferramentas de que precisamos, alguns serviços melhores. Coisas que estamos dispostos a pagar. Tem um minuto?

3 Você está tão ocupado ‘fazendo negócios’ para responder ao nosso e-mail? Oh, desculpe, voltaremos mais tarde. Talvez.

3 Seu produto quebrou. Por quê? Gostaríamos de perguntar ao cara que o fez. Sua estratégia corporativa não faz sentido.

3 Quando temos perguntas, nos apoiamos em nós mesmos para obter respostas. Se você não tivesse um controle tão restrito sobre o ‘seu pessoal’, talvez ele poderia estar entre as pessoas em que nós nos apoiamos.

3 Quando não estamos ocupados sendo seu ‘target de mercado’, muitos de nós somos seu pessoal. Preferiríamos falar com amigos on-line do que olhar o relógio. Isso poderia transmitir seu nome melhor que seu site de 1 milhão de dólares. Mas você diz para nós que falar com o mercado é trabalho do marketing.

3 Temos coisas melhores para fazer do que esperar você mudar para fazer negócio conosco. Negócio é apenas uma parte de nossas vidas. Parece ser tudo na sua. Pense nisto: quem precisa de quem?

3 Temos o poder real e sabemos disso. Se você não consegue ver a luz, algum outro verá e será mais atencioso, mais interessante, mais divertido para jogar.Estamos acordando e nos linkando.Estamos observando.Mas não estamos esperando.

Manifesto Cluetrainwww.cluetrain.com/portuguese

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Mundo Digital Marketing On-Line

O VERDADEIRO POTENCIAL DO COMMUNITY MANAGER ESTÁ EM ESTABELECER UMA

RELAÇÃO DE CONFIANÇA COM A COMUNIDADE DE USUÁRIOS OU SIMPATIZANTES DA MARCA,

REUNIR O FEEDBACK DELES E UTILIZÁ-LO PARA PROPOR MELHORAS INTERNAS

Características e qualidades de um community manager

1. Polivalência: o pro� ssional deve reunir diversas competências e conhecimentos em marketing, estratégia comercial, reporting,

capacidade de comunicação.

2. Atividade nos blogs e redes sociais: o candidato deve ser, preferencialmente, adepto de blogs e redes sociais.

3. Dominar as ferramentas técnicas: Twitter, Facebook, Viadeo, LinkedIn... Além de seu manuseio, ele deverá ser capaz de

justi� car sua integração na estratégia mais global. Deverá igualmente saber manipular as ferramentas

de monitoramento (ex.: Netvibes, Wikio) e produzir análises apuradas.

4. Qualidades humanas: reatividade, sentido de diplomacia e empatia (o community manager é representante da

marca e dos consumidores).Fonte: Site kioskea.net

2. Circular essa informação in-ternamenteExtrair o relevante dela e levar

os resultados a quem corresponda den-tro da organização.

3. Explicar a posição da empresa à comunidadeÉ a voz da empresa que trans-

forma a � loso� a interna da companhia em uma linguagem compreensível para qualquer cliente. A conversa ativa, assim como dar respostas aos clientes, é parte fundamental no processo.

4. Buscar líderes, tanto interna quanto externamenteO community manager é ca-

paz de identi� car e ‘recrutar’ líderes, não só entre a comunidade, mas den-tro da própria empresa para que eles possam direcionar seguidores para os objetivos corporativos.

5. Encontrar vias de colaboração, entre a comunidade e a empresa

Dado que a maioria de diretores desco-nhece como a comunidade pode ajudar

a fazer crescer sua própria empresa, o community manager deve mostrar-lhes ‘o caminho’ e ajudá-los a traçar uma es-tratégia clara de colaboração.

Agora que já compreendemos o que é um community manager, o novo desa� o é que as organizações vejam a necessidade de contar com per� s pro-� ssionais desse tipo, e se sobressaiam no mundo das redes sociais.

*Especialista em marketing on-line focado em SEO (Search

Engine Optimization) e em gestão de campanhas SEM

(Search Engine Marketing). Sócio na iLifebelt, empresa que

dirige projetos de marketing on-line na América Latina.

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HORA DAREFLEXÃO TOTAL

atua há 26 anos no mercado musical. Já foi vendedor, gerente, representante e diretor comercial.Formado em Ciências Econômicas, possui especialização em gestão empresarial, vendas e marketing.E-mail: [email protected]

NENO ANDRADE

NEGÓCIO DE VAREJO

FINAL DE ANO É TEMPO DE PENSAR. SEJA NA VIDA OU NOS NEGÓCIOS,USE O PASSADO RECENTE PARA A CONSTRUÇÃO DE UM FUTURO MELHOR

Caros leitores, es-tamos chegan-do ao � nal de

outro ano e, por mais que tentemos, acaba-mos caindo na mesmi-ce. Assim, este é um momento adequado pa-ra a re� exão, usando o passado recente para a construção de um futu-ro melhor.

Vamos começar pe--la análise do progresso tecnológico. O mundo atual está muito dinâ-mico. Com o avanço de diversas tecnologias, vivemos conectados o tempo todo. Isso é bom ou ruim?

Confesso que tenho minhas dúvidas... Acre-dito que a tecnologia ajuda se usada com sa-bedoria, mas ver nos-sos jovens movimen-tando apenas os dedos, percorrendo o teclado de um smartphone, ou tablet ou ainda um notebook o tempo todo me assusta um pouco, pois eles não desligam, são escravos da tecnologia.

Em minha casa, por exemplo, minha � lha, de 24 anos, seca o cabelo digitando no notebook; meu � lho de 21 � ca até as 5 horas da manhã acordado com um jogo na internet e conectado pelo Facebook com os amigos;

outro, de 6 anos, não vê a hora de eu chegar em casa para me pedir que baixe aplicativos no iPad, e até o de 1 ano e três meses já chora ‘pedindo’ para assistir a desenhos no YouTube. Juro que não

existe exagero da minha parte, e tenho certeza de que isso não é bom...

Claro que não podemos � car alheios ao avanço tecnológico — como acontece com algumas empre-sas do nosso ramo, que até hoje não têm computador

LEMBRE-SE: CLIENTE NÃO COMPRA PRODUTOS, COMPRA SONHOS!

outro, de 6 anos, não

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Neno Andrade Negócio de Varejo

— e até e-mail —, mas acho que existe abuso por par-te dos jovens — e não só por eles. Por diversas vezes entro nas lojas do nosso setor e vejo os funcionários ligados na tela de um computador sem perceber o cliente, sem perceber o movimento ao lado deles! Precisamos pensar em uma forma de desacelerar um pouco, pois estamos criando pessoas com alto grau de conhecimento, mas pessoas tristes, sem emoção — e eu sempre vou acreditar que a grande locomotiva do ser humano é a emoção!

É tempo de mudançaOutra análise que podemos fazer é sobre o nosso mer-cado — e minha empresa incluída. Tivemos um ano de muitas mudanças: marcas consagradas trocando de im-portadores; a vinda de grandes empresas, como o grupo Harman; a indústria nacional lutando em um cenário complicado, com o câmbio muito baixo — e muitas ti-veram êxito. Isso mostra que, na maioria dos casos, o sucesso, ou não, está na maneira pela qual os dirigentes enxergam as oportunidades e dirigem seus negócios.

Se você, importador, ‘perdeu’ a concessão de algu-ma marca, não jogue a culpa no outro. Busque seus próprios erros, faça uma análise para saber se apro-veitou bem as oportunidades. Use os eventos — como feiras de negócios — para se aproximar de seus clientes (muitos, ao contrário, agem com tanta soberba que um evento da magnitude de uma Expomusic acaba tendo efeito contrário). Reconheça suas de�ciências e corrija--as para manter as marcas que ainda possui e também para aumentar seu portfólio. Invista em treinamento, em marketing. Participe de feiras regionais. Invista em

pessoas. En�m, dedique-se ao seu negócio.Outro acontecimento signi�cativo em 2011 foi

o aumento do número de lojas especializadas, além das lojas virtuais, trazendo uma concorrência ainda mais acirrada — nesse caso, com certeza, venceram as mais preparadas.

Lojista, é a sua vezAvalie o que você tem feito para melhorar sua relação com o cliente. Lembre-se: cliente não compra produ-tos, compra sonhos! E a cada dia que passa, ele quer mais, por menos. Se você não estiver preparado, ele vai para a concorrência... Não há mais espaço para exclusividades, monopólios, e você, lojista, precisa se dedicar muito mais ao seu negócio. Ainda vejo mui-tos comerciantes acreditando na ‘venda casada’; cui-dando da loja do seu concorrente; fazendo lobby com fornecedores para ter exclusividade na sua cidade. Muitos continuam com fofocas infundadas etc., para depois jogar a culpa do seu insucesso no mercado!

Tenho um amigo que diz o seguinte: “A pessoa incom-petente tem uma competência enorme em atribuir seus fracassos aos outros”. Parece duro, mas é a realidade!

Re�ita. Veja em que situação sua empresa se en-contra e o que pode fazer para ter um 2012 melhor.

Aproveito este momento de festa para agradecer aos nossos leitores pelos elogios, críticas e sugestões; à minha esposa, Valquíria — na maioria das vezes, inspiração para os textos; a toda a minha família; e, principalmente, a Deus. Espero que todos tenham um ótimo Natal, de muita fraternidade, e um 2012 repleto de sucesso e alegrias!

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Tecnologia Avid

Soluções“Tudo em Um”

A Avid foi fundada por Bill Warner há 24 anos, quando ele descobriu o modo de copiar o mate-rial de � tas de vídeo, em tempo real, para discos

digitais, permitindo aos editores de vídeo utilizar um computador para visualizar facilmente as tomadas, além de cortar e organizar as sequências muito mais rápido. “Esse descobrimen-

to pioneiro criou uma nova categoria no setor de conte-údo e entretenimento — a ‘edição não linear’ — e mu-dou para sempre o modo de editar as imagens de vídeo e � lmes em movimento. À medida que as ferramentas de vídeo digital da Avid se tornaram um padrão entre os pro� ssionais, na metade de década de 1990, a empresa Digidesign também criou uma categoria de áudio no se-tor de conteúdo e entretenimento com o produto chama-do Pro Tools, que logo passou a substituir os estudos de gravação baseados em � tas e revolucionou o modo pelo qual os compositores, artistas de gravação e engenheiros de som criavam e gravavam a música”.

Conforme a convergência entre o vídeo e o áudio digital se fazia mais forte, a companhia seguia a tendência e deci-diu adquirir a Digidesign em 1995. Nos anos consecutivos, outras marcas foram compradas e incorporadas ao grupo, como a Pinnacle, a M-Audio, a Sibelius e a Euphonix.

Estratégias de brandingDevido à incorporação de novas marcas, a companhia traçou um plano de reposicionamento, principalmente para que o público e o mercado começassem a identi� car com mais facilidade cada uma das linhas de produtos. “As

Seguindo as necessidades e mudanças da indústria e dos usuários, junto com a convergência de tecnologias, a Avid aposta na América

Latina como um dos mercados com grande potencial para os produtos e serviços inovadores que oferece, investindo em novas aplicações,

estrutura, reposicionamento e aperfeiçoamento constantePor Paola Abregú

Soluções

SIBELIUSA Sibelius Software Ltd., de origem inglesa, entrou para a Avid em 2006. Essa companhia criou o software homônimo com o qual se pode escrever, executar, imprimir e publicar partituras musi-cais. É desenhado tanto para os pro� ssionais quanto para pro-fessores e estudantes que queiram usar computadores para produzir, ensinar ou aprender música. Dentro da divisão de áudio da Avid, a Sibelius continua desenvolvendo e comercia-lizando sua linha própria de softwares, incluindo agora ferra-mentas de Pro Tools e M-Audio. Sua última versão é o Sibelius 6 e uma aplicação para iPad chamada Avid Scorch.

Essa companhia criou o software homônimo com o qual se

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Tecnologia Avid

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DEVIDO À INCORPORAÇÃO DE MARCAS, A COMPANHIA

TRAÇOU UM PLANO DE REPOSICIONAMENTO

AVID AUDIOAntes conhecida como Digidesign, a companhia de áudio norte-americana nasceu em 1984, pelas mãos de Peter Gotcher e Evan Brooks. No ano passado foi adquirida pela

Avid e passou a levar esse nome, continuando sua produção, da qual se destacam o software Pro Tools (versão 9, HD, MP), com suas diver-sas ferramentas (interfaces Mbox, workstations 003 e Eleven Rack de gravação para guitarris-tas) e os consoles Venue (D-Show, Pro� le, Mix

Rack, SC48 e o software de controle dedica-do com a última versão, 2.9).

Tecnologia Avid

AVID AUDIOAntes conhecida como Digidesign, a companhia de áudio norte-americana nasceu em 1984, pelas

sua produção, da qual se destacam o software Pro Tools (versão 9, HD, MP), com suas diver-sas ferramentas (interfaces Mbox, workstations 003 e Eleven Rack de gravação para guitarris-tas) e os consoles Venue (D-Show, Pro� le, Mix

Rack, SC48 e o software de controle dedica-

aquisições de marcas que a Avid fez e os nossos esforços de branding subsequen-tes têm possibilitado o desenvolvimen-to de produtos que fornecem � uxos de trabalho integrados e intercooperativos que teriam sido inviáveis poucos anos atrás”, explica Astor Silva, gerente de vendas para a América do Sul.

Segundo o gerente, a estratégia pode ser vista mais claramente por meio dos produtos aerodinâmicos e pelo modo como as soluções da empresa traba-lham juntas de uma maneira pro-fundamente integrada. “Soluções de marcas como o Pro Tools e os conso-les da série Artist como produtos da Avid são mais que simples marketing. Demonstram a integração entre as duas soluções, fornecendo aos consu-midores um nível de controle sem precedentes. Além disso, como os produtos da Avid agora trabalham juntos melhor que nunca, o reposicionamento também tem aberto a porta para associações com terceiros e a adoção de plataformas abertas que permitem às soluções operar uniforme-mente em ambientes de in-tercooperação”, explica.

Passo a passoO plano estratégico para ter sucesso nesse reposicionamento é diferente para cada país, já que os mercados

possuem dinâmicas diferentes. A ideia da empresa é pensar globalmente, mas atuar localmente. Astor detalha:

“Temos uma nova divisão de vendas que foca os nossos produtos para a� cionados criativos. Essa divisão vem tendo grande sucesso na América Latina, que é uma região de foco para a empre-sa, e um mercado no qual queremos investir. Até ago-ra, os resultados são positi-vos, estamos experimentan-

do crescimento de vendas com todos os nossos colaboradores”.

PINNACLEFundada em 1986, dedicou-se à criação de hardware e softwa-re para edição, transferência e duplicação de vídeo. Foi adquiri-da pela Avid em meados de 2005. Atualmente, o produto que mais se destaca sob esse legado é o Pinnacle Studio HD e suas diversas variantes, fornecendo uma série de soluções para edição de vídeo doméstico em alta de� nição.

M-AUDIOA marca surgiu no � nal

da década de 1990 crian-do soluções de hardware para

conectar MIDI, áudio e equipamen-to de computadores para produção

musical. Foi incluída no grupo Avid em 2004, e desde então fornece diferentes interfaces de áudio MIDI, teclados controladores, monitores, fones de ouvi-do de referência, caixas portáteis para som ao vivo, solu-ções para DJs, microfones e ampli� cadores dedicados.

da empresa é pensar globalmente, mas atuar localmente. Astor detalha:

Fundada em 1986, dedicou-se à

re para edição, transferência e duplicação de vídeo. Foi adquiri-da pela Avid em meados de 2005. Atualmente, o produto que mais se destaca sob esse legado é o Pinnacle Studio HD e suas diversas

M-AUDIOA marca surgiu no � nal

da década de 1990 crian-do soluções de hardware para

conectar MIDI, áudio e equipamen-to de computadores para produção

musical. Foi incluída no grupo Avid em 2004, e desde então fornece diferentes interfaces de áudio Pinnacle Studio HD e suas diversas

Atualmente, o produto que mais se destaca sob esse legado é o

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Tecnologia Avid

Usuários aoredor do mundoAs soluções e produtos do segmento mu-sical da Avid servem a uma base muito ampla de clientes, desde produtores e engenheiros de mixagem, ganhadores de prêmios Oscar e Emmy, até principiantes e a� cionados por tecnologia. A Avid ofe-rece soluções dirigidas a cada mercado, fornecendo grupos de produtos desenha-dos especi� camente para as necessida-des de cada segmento de clientes.

Os produtos vão desde pro� ssionais, como Pro Tools 9, Pro Tools|HD, Icon, Ve-nue e Sibelius, passando por ferramentas de criação musical e home studio poten-

tes, incluindo Mbox, Axiom Pro e Venom, e também soluções para iniciantes, a saber, o Pro Tools SE e pacotes de KeyS-tudio e Recording Studio. A empresa se orgulha de oferecer soluções integradas

Estande da empresa em feira internacional

Gary Green� eld,chairman e CEO

tes, incluindo Mbox, Axiom Pro e Venom,

Gary Green� eld,chairman e CEO

Astor Silva, gerente comercial,

linha Retail para a América do Sul

OS PRODUTOS DA AVID AGORA TRABALHAM JUNTOS MELHOR QUE NUNCA

que incentivam os clientes de cada nível a descobrir uma visão criativa. “A Avid sempre busca atender às necessidades de seus clientes e por isso cria soluções que se adaptam a eles, seja em termos de ní-

vel ou região. Temos, sim, uma política mundial, mas estamos sempre buscando satisfazer as necessidades locais para atender mais e melhor”, comenta o ge-rente de vendas. “Para no-vos clientes, oferecemos a possibilidade de adquirir nossos produtos por meio de upgrades, como se ele já tivesse uma versão antiga das nossas soluções, seja hardware ou software. Ou-tro ponto importante para manter a � delização é o próprio upgrade, pois, com esta opção, o custo para atualização � ca bem mais em conta e nosso cliente

tem a possibilidade de manter-se atuali-zado com baixo investimento. Aliás, so-mos uma das poucas empresas que ofere-cem esse tipo de intercâmbio no mundo.”

A situação até metade do anoO faturamento da Avid nos seis primeiros

Curiosidades

• Mais de 50% dos funcionários da Avid possuem trajetória pro� ssional em

áudio e vídeo, e mais de 70% usam produtos da empresa fora do trabalho.

• Produtos da empresa j deram Avid centenas de prêmios, entre

eles 14 Emmy, um Grammy e dois Oscar.

• Alguns produtos da empresa foram usados para produzir os dez

� lmes com maior arrecadação em 2009, como Avatar, por exemplo.

• A empresa tem cerca de 13 milhões de consumidores cadastrados

usando soluções para edição de home video.

• A Avid disponibiliza 90 mil partituras para baixar em seu site, com

mais de 80 mil membros cadastrados.

• Todos os nomeados pelo Oscar na categoria edição de som

utilizam o Pro Tools. Isso ocorre há nove anos.

tem a possibilidade de manter-se atuali-

Robert Evans, diretor de

vendas para a América Latina

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Tecnologia Avid

A RENDA DA AVID FOI DE US$ 161,3 MILHÕES

NO SEGUNDO TRIMESTRE DO ANO

meses deste ano foi de US$ 327,7 mi-lhões, comparados com os US$ 318,1 milhões do mesmo período em 2010.

Já neste ano, de abril a junho, a empresa relatou renda de US$ 161,3 milhões, comparada com os US$ 162,2 milhões para o mesmo período em 2010. Segundo a companhia, a perda é compatível com a amortização de ativo intangível, a compensação baseada em estoque, a perda de vendas de ativos, um convênio legal, custos relacionados a aquisições, recuperação de reestrutura e cargos e ajustes relacionados com os impostos. “Embora o segundo trimes-tre tenha sido difícil, acho que nosso negócio está � rme”, a� r-ma Gary Green� eld, chairman e CEO da Avid. “Nosso foco nos clientes é inquebrantável e acho que teremos sucesso se continuarmos ouvindo as opiniões deles e respondendo com ferramentas abertas ino-vadoras para ajudar pro� ssio-nais de áudio e vídeo de todo o mundo a criar conteúdos que possam distribuir em qualquer lugar a toda hora.”

Para o futuro A Avid planeja continuar investindo

EUPHONIXEsta companhia fabricante de superfícies de controle e mesas de mixagem para áudio e vídeo foi adquirida pela Avid em 2010. Nascida em 1988 na Califórnia, EUA, foi ali que se criou a primeira linha de sucesso em consoles de mixagem para áudio analógicas, mas controladas digitalmente. Hoje, os pro� ssionais de áudio e vídeo têm duas linhas disponíveis com os nomes de Artist e Pro Series, que possuem vários modelos, de acordo com as necessidades do usuário.

AVID VIDEOAqui estão os produtos da linha Interplay e Media Composer. O Interplay é um siste-ma de gestão e produção de conteúdos que facilita os processos e possibilita que mais usuários acessem o conteúdo e vinculem o material às operações comerciais. Já o Media Composer é um sistema de edição para montar vídeos e � lmes de ci-nema que utiliza os formatos de arquivos que o usuário deseja. Além disso, nessa categoria, pode-se encontrar o Symphony Nitris DX (sistema chave em mão para editar, masterizar e dar o toque � nal nas produções) e o NewsCutter (sistema e

software para edição de notícias).editar, masterizar e dar o toque � nal nas produções) e o NewsCutter (sistema e

software para edição de notícias).

Já o Media Composer é um sistema de edição para montar vídeos e � lmes de ci-Já o Media Composer é um sistema de edição para montar vídeos e � lmes de ci-nema que utiliza os formatos de arquivos que o usuário deseja. Além disso, nessa categoria, pode-se encontrar o Symphony Nitris DX (sistema chave em mão para editar, masterizar e dar o toque � nal nas produções) e o NewsCutter (sistema e

Já o Media Composer é um sistema de edição para montar vídeos e � lmes de ci-

editar, masterizar e dar o toque � nal nas produções) e o NewsCutter (sistema e

Raio X - AVIDRaio X - AVIDSede: Massachusetts (Vídeo) / Califórnia

(Áudio), nos Estados Unidos, e em mais

18 países da América, Europa e Ásia

Ano de fundação: 1987

Funcionários: Por volta de 2.500

Marcas: Euphonix, Avid Video, Sibelius,

M-Audio, Avid Audio e Pinnacle

Site: www.avid.com

Avid no Brasil: Quanta Music

Contato: (11) 3061-0404

Site: www.quanta.com.br

em treinamento e na própria marca, mostrando que seu nome signi� ca so-luções de áudio pro� ssional. Também dará mais visibilidade à linha para usuários de home audio e vídeo. Para isso, tem realizado seminários em to-

dos os países da América Latina, como México, Peru, Guatemala, Equador, Chile, Argentina e Brasil, entre outros, e já estão programados mais eventos para a segunda metade de 2011.

Em maio último, a divisão latino--americana realizou o segundo encon-tro de capacitação para distribuidores nas instalações da Avid, em Daly City, Califórnia, com a participação de dis-tribuidores de áudio pro� ssional de 11 países. “Além disso, temos em nosso site diversos fóruns discutindo toda a nossa linha de produtos. Desse modo, com base nos pedidos feitos por nossos clientes, procuramos adequar nossas soluções a essas necessidades. Isso é o que seguiremos fazendo para ouvir sempre as suas opiniões”, � naliza.

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Gestão Recursos Humanos

Aprenda como deixar seus colaboradores mais felizes e Aprenda como deixar seus colaboradores mais felizes e motivados para o trabalho sem recorrer a compensações motivados para o trabalho sem recorrer a compensações

� nanceiras. Você só tem a ganhar, e eles também

Maneiras de motivar funcionários sem envolver dinheiro

É claro que o dinheiro sempre motiva as pessoas. Mas, em vez disso, vamos focar outras motivações. A chave é entender a mente dos funcionários. Portanto, a pri-

meira coisa a fazer é perceber que a solução não será a mes-ma para todos. Funcionários diferentes têm personalidades, habilidades, objetivos e necessidades diferentes. O seu tra-balho é descobrir o que funciona para cada um. Aqui estão cinco boas maneiras (sem dinheiro) de motivar funcionários:

1. Ofereça treinamentosUma coisa que os funcionários querem, especialmente os mais novos, é a capacidade de melhorar ou acres-

centar habilidades. Oferecer treinamento como bônus por um trabalho bem-feito é bom para os dois lados.3 Deixa os funcionários felizes porque eles melhoram o seu

currículo.3 Você também � ca feliz porque eles podem oferecer mais

habilidades para a sua empresa.Você pode oferecer treinamentos internos ou enviar seus

funcionários para centros de cursos externos. Ou pode oferecer treinamentos por vídeo e internet. O que importa é vincular o treinamento ao desempenho em alguma atividade.

2. Peixe! (isso mesmo)Toda empresa tem uma cultura. Algumas, por plane-jamento; a maioria, naturalmente. Em geral, a cultura

baseia-se na personalidade e nos valores do dono e dos adminis-tradores. Qual é a sua cultura? Se não for inspirar a motivação — ou se não for agradável e composta por trabalho duro, diversão e pessoas dedicadas — você tem trabalho a fazer.

Três autores — Stephen C. Lundin, Harry Paul e John Chris-tensen — escreveram um excelente livro chamado Peixe!, expli-

cando como transformar um local de trabalho desanimador (e a cultura empresarial por trás dele) em uma casa de força produti-va e divertida. Como eles escreveram, “as pessoas querem muito levar sua personalidade apaixonada e autêntica para o trabalho. Infelizmente, os seus ambientes de trabalho não deixam”. O livro explica que, concedendo mais liberdade às pessoas para expres-sarem sua alegria e seus talentos no trabalho, elas � carão mais motivadas e a cultura da empresa poderá ser transformada.

3. ReconhecimentoO reconhecimento positivo é um dos mais poderosos fatores de motivação no trabalho. A valorização since-

ra de um trabalho bem-feito vai longe. Recompensas criativas, como vales-presentes, uma tarde de folga etc. são apenas algu-mas formas de recompensar os funcionários.

4. Políticas criativasDiversas políticas criativas podem ser usadas para guiar as pessoas na direção certa: horário � exível, tra-

balho em casa ou divisão de tarefas, por exemplo.

5. Ouça e ajaMuitos funcionários acham que seus conhecimen-tos não são ouvidos nem valorizados. Uma cultura

que incentiva respostas aos comentários e ao desempenho dos funcionários faz com que as pessoas se sintam queridas e compreendidas. Porém, ouvir não é o bastante. Você tam-bém precisa tomar atitudes com as sugestões dadas se quiser que seus funcionários se sintam mais motivados. Benefício colateral: sua empresa vai melhorar.

A questão é que, colocando o dinheiro de lado, um pouco de criatividade pode ajudar bastante a motivar os funcionários.

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Gestão Recursos Humanos

Aprenda como deixar seus colaboradores mais felizes e Aprenda como deixar seus colaboradores mais felizes e motivados para o trabalho sem recorrer a compensações motivados para o trabalho sem recorrer a compensações

� nanceiras. Você só tem a ganhar, e eles também

Maneiras de motivar funcionários sem envolver dinheiro

É claro que o dinheiro sempre motiva as pessoas. Mas, em vez disso, vamos focar outras motivações. A chave é entender a mente dos funcionários. Portanto, a pri-

meira coisa a fazer é perceber que a solução não será a mes-ma para todos. Funcionários diferentes têm personalidades, habilidades, objetivos e necessidades diferentes. O seu tra-balho é descobrir o que funciona para cada um. Aqui estão cinco boas maneiras (sem dinheiro) de motivar funcionários:

1. Ofereça treinamentosUma coisa que os funcionários querem, especialmente os mais novos, é a capacidade de melhorar ou acres-

centar habilidades. Oferecer treinamento como bônus por um trabalho bem-feito é bom para os dois lados.3 Deixa os funcionários felizes porque eles melhoram o seu

currículo.3 Você também � ca feliz porque eles podem oferecer mais

habilidades para a sua empresa.Você pode oferecer treinamentos internos ou enviar seus

funcionários para centros de cursos externos. Ou pode oferecer treinamentos por vídeo e internet. O que importa é vincular o treinamento ao desempenho em alguma atividade.

2. Peixe! (isso mesmo)Toda empresa tem uma cultura. Algumas, por plane-jamento; a maioria, naturalmente. Em geral, a cultura

baseia-se na personalidade e nos valores do dono e dos adminis-tradores. Qual é a sua cultura? Se não for inspirar a motivação — ou se não for agradável e composta por trabalho duro, diversão e pessoas dedicadas — você tem trabalho a fazer.

Três autores — Stephen C. Lundin, Harry Paul e John Chris-tensen — escreveram um excelente livro chamado Peixe!, expli-

cando como transformar um local de trabalho desanimador (e a cultura empresarial por trás dele) em uma casa de força produti-va e divertida. Como eles escreveram, “as pessoas querem muito levar sua personalidade apaixonada e autêntica para o trabalho. Infelizmente, os seus ambientes de trabalho não deixam”. O livro explica que, concedendo mais liberdade às pessoas para expres-sarem sua alegria e seus talentos no trabalho, elas � carão mais motivadas e a cultura da empresa poderá ser transformada.

3. ReconhecimentoO reconhecimento positivo é um dos mais poderosos fatores de motivação no trabalho. A valorização since-

ra de um trabalho bem-feito vai longe. Recompensas criativas, como vales-presentes, uma tarde de folga etc. são apenas algu-mas formas de recompensar os funcionários.

4. Políticas criativasDiversas políticas criativas podem ser usadas para guiar as pessoas na direção certa: horário � exível, tra-

balho em casa ou divisão de tarefas, por exemplo.

5. Ouça e ajaMuitos funcionários acham que seus conhecimen-tos não são ouvidos nem valorizados. Uma cultura

que incentiva respostas aos comentários e ao desempenho dos funcionários faz com que as pessoas se sintam queridas e compreendidas. Porém, ouvir não é o bastante. Você tam-bém precisa tomar atitudes com as sugestões dadas se quiser que seus funcionários se sintam mais motivados. Benefício colateral: sua empresa vai melhorar.

A questão é que, colocando o dinheiro de lado, um pouco de criatividade pode ajudar bastante a motivar os funcionários.

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Pequenas & Médias PDV

Pesquisas sobre o comporta-mento do consumidor mos-tram que cerca de 80% das

compras são realizadas por impulso. Por isso, a exposição correta dos produtos pode in� uen-ciar a decisão de compra. Sinalizar a localização dos produtos e até a exposição no setor faz a diferença.

Partindo desse princípio, uma exposição de produtos bem sinalizada e atrativa pode aumentar as chances de o consumidor se decidir

tem sido considerada um dos prin-cipais diferenciais das lojas de varejo em razão do efeito positivo que causa na recepção da clientela.

Como aplicarO primeiro passo para apri-morar a exposição de pro-dutos no pequeno varejo diz respeito à comunicação geral da loja. Mesmo no peque-no comércio, sinalizar cada ponto de venda, indicando categorias especí� cas de pro-dutos, como encordoamentos, acessórios e áudio, é uma óti-

ma dica para que o consumidor possa localizar o que procura com mais facilidade e tenha mais prazer no ato da compra.

Outra boa opção para o lo-jista é a ambientação de cada um dos setores, para que o con-sumidor, ao caminhar por eles, tenha sua atenção retida, sendo ‘convidado’ à compra em função da facilidade de identi� cação do

Dentro de um estabelecimento absolutamente tudo é importante.Conheça as principais técnicas para deixar o seu ambiente estimulante para a vendaPor Ricardo Ochialini*

PDV no mercadoda música

por produtos não planejados, ou seja, sem a interferência de listas de com-pras ou de marcas predeterminadas. A ambientação do ponto de venda

UMA EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS BEM SINALIZADA E ATRATIVA PODE AUMENTAR

AS CHANCES DE O CONSUMIDOR SE DECIDIR POR PRODUTOS NÃO PLANEJADOS

Dados interessantes sobre PDVsItens comercializados ............................................................................... 3 a 70 milPorcentagem de itens percebidos .................................................................... 10%Os olhos do consumidor percorrem a ...................................................... 100 km/hTempo gasto em decisão de compra .................................................... 5 segundosTempo médio de permanência ..................................................................... 90 min.Percepção de display estático ............................................................................ 16%Percepção de display animado e iluminado ..................................................... 37%Fonte: Apostila Material de PDV, do professor de publicidade e propaganda Wanderlei Paré. www.dalete.com.br

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Pequenas & Médias PDV

produto no espaço demarcado.Outra técnica de baixo custo e alta receptividade que

pode ser adotada pelas pequenas lojas é a inclusão de ma-teriais promocionais. Além de incrementarem o ambiente, tornando-o mais colorido e visível, os materiais demarcam a exposição de cada categoria e organizam a exposição de produtos, facilitando a identi� cação de cada item.

Dentro dessa comunicação, é possível ainda aplicar outras ferramentas, como stop pers — tipos de placas que delimitam a exposição verticalmente, com separação por módulo/espaço. Os stoppers separam a exposição, dando cores diferentes às categorias e criando diferenciação. Além disso, facilitam o encontro de itens ou determinada marca pelo consumidor.

Outro aspecto importante é o relacionamento cria-do entre fornecedor e lojista, que pode gerar diversas negociações de baixo custo, ou até mesmo sem custo.

Na direção do olharCom relação à ordem de exposição dos produtos no setor, é possível unir o conforto do consumidor e o au-mento do giro de produtos de maior valor. Os produtos de maior procura e giro devem � car expostos na altu-ra dos olhos, o que, consequentemente, os deixarão na altura ideal para que o consumidor possa pegá-los fa-cilmente. Os produtos de menor valor agregado devem vir expostos embaixo, já que não são foco de resultados

1st Music Store (www.1stmusicstore.com)

Melbourne Music Centre(www.melbournemusiccentre.com.au)

Dwark a Market (www.dwarkamarket.com)

World is Round(www.worldisround.com)

Harry and Jeanie West(www.harryandjeaniewest.com)

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Pequenas & Médias PDV

da loja. Materiais oferecidos pelos próprios fornecedo-res também podem ser conseguidos em negociação di-reta. O lojista pode personalizar a área de exposição da marca ou ainda criar pontos extras de exposição, com a colocação de racks ou móveis especiais que algumas marcas enviam ao ponto de venda.

Esses materiais ajudam a aumentar a frente de exposi-ção e a dar visibilidade, além de ampliar o estímulo à compra por impulso. Apenas é necessário atentar para a harmonia da exposição, de forma a não gerar poluição visual no con-junto de peças aplicadas. Essa poluição, caso aconteça, po-derá anular a proposta original de visibilidade e organização.

Índices de memorização dos materiais promocionais de PDVCartazes de ofertas de preço ou promoções ................................................... 50%Materiais em geral .............................................................................................. 44%Cartazes .............................................................................................................. 33%Brindes (Compre isso e ganhe aquilo) ................................................................. 9%Cupons .................................................................................................................. 1%Concursos e sorteios ........................................................................................... 9%Costumam ler encartes/tabloides ..................................................................... 86%Planejam a compra com encartes ..................................................................... 45%Aproveitam as ofertas dos encartes ................................................................. 91%Fonte: Apostila Material de PDV, do professor de publicidade e propaganda Wanderlei Paré. www.dalete.com.br

Mike´s Music Inc (www.mikesmusicinc.com)

Música ambienteO que se ouve nas lojas de instrumentos musicais e áu-dio pode in� uenciar o comportamento do consumidor. E pode, sim, estimular as compras. Por isso vale a pena ter cuidados extras para explorar esse potencial sonoro.

Além de in� uir em uma compra, pode também acele-rar ou tornar mais lentas nossas funções físicas, modi� car nossos sentimentos e, assim, alterar nosso comportamen-to. O som em uma loja pode nos fazer sair de lá mais rá-pido ou mais devagar e até mesmo deixar uma impressão positiva ou não, o que será determinante no volume das vendas. Não basta ter instrumentos e acessórios de qua-

lidade, é preciso atrair o cliente pela inovação e apelo visual.

Mais do que nunca, é impor-tante que o mercado da música acompanhe as boas práticas e es-tratégias de outros mercados, que já estão avançados nas captações de vendas atreladas à excelente exposição dos produtos em seus respectivos pontos de venda.

*Ricardo Ochialini é especialista em marketing de varejo e na área comercial. Atua na Izzo Musical como gerente nacional de vendas. Contato: [email protected]

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EAS-10Eagle Fernando Anitelli

Fernando AnitelliFernando Anitelli

“O primeiro instrumento open source do mundo.”

— Fonte: Música & Mercado

Uma nova experiência com a música.

“Um dos principais lançamentos “Um dos principais lançamentos “Um dos principais lançamentos da indústria musical de 2011.”da indústria musical de 2011.”da indústria musical de 2011.”

— Fonte: Primeira Página— Fonte: Primeira Página— Fonte: Primeira Página

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Eagle Fernando Anitelli Signature Series

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Fernando AnitelliFernando Anitelli

“O primeiro instrumento open source do mundo.”

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Uma nova experiência com a música.

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LIÇÃO DOGRANDE MESTRELIÇÃO DOGRANDE MESTRELIÇÃO DO

é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados.Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios.Site: www.marketingenegocios.com.br

ALESSANDRO SAADE

MARKETING E NEGÓCIOS

CONHEÇA AS PRINCIPAIS VANTAGENS COMPETITIVASDE STEVE JOBS E APLIQUE NA SUA LOJA

Imagine uma empresa que lança um novo produto e, mesmo sem que 99,9% dos compradores o te-nham tocado ou visto de perto, sua venda tenha

gerado um faturamento de 75 milhões de dólares, so-mente no primeiro dia — chegando a 300 milhões no � nal da primeira semana!

Parece muito? Pois foi só a ponta do iceberg do lan-çamento do iPad, da Apple. Esse movimento na com-pra do equipamento gerou ainda uma receita marginal com a venda de mais de 1 milhão de aplicativos e mais de 250 mil e-books da loja virtual da empresa.

Acredito que o principal trunfo de Steve Jobs, pre-sidente da empresa, tenha sido pensar com a cabeça do consumidor. Foi assim com o iPod, com o iPho-ne e agora com o iPad. Repetidamente, a Apple vem desconstruindo categorias, segmentos de produtos e criando um espaço só para ela. E acertou de novo!

Jobs também soube falar direto com a Geração Y. Pertencem a essa geração os nascidos entre 1984

Link: Survey MonkeyVocê sabe o que o seu cliente quer? A dica de link é da Survey Monkey, um site especializado em pesquisas e enquetes on-line. É gratuito e as instruções estão em inglês. Mas vale o esforço do idioma. As grandes empresas americanas já usam o site para medir a satisfação dos clientes com produtos e serviços. Visite, navegue, aprenda e use!www.surveymonkey.com

e 1990. Eles são completamente integrados à tecno-logia, so� sticados tecnicamente e � éis aos seus pro-jetos, sejam eles pro� ssionais ou pessoais. São mais engajados às causas, como o uso consciente dos re-cursos. Apesar de serem individualistas e informais, participam de comunidades virtuais e usam as mí-dias sociais. E, coincidentemente, compõem o públi-co que frequenta as lojas de instrumentos musicais. A questão é: como podemos fazer a mesma coisa que Jobs em nosso mercado e com os nossos recursos?

Como fazer da sualoja uma DisneylândiaAlgumas empresas ainda teimam em migrar para a internet, como se fosse uma opção excludente. Na verdade, a web veio para complementar o mundo real. Recente pesquisa realizada pela consultoria Gouvêa de Souza em 11 países e com 5.500 consumidores in-ternautas aponta dados reveladores da cabeça desse

consumidor! Por exemplo: 52% deles pesquisam on-line antes de ir para a loja; 34% se sentiriam desapontados se sua loja preferida não tivesse um

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Alessandro Saade Marketing e Negócios

site. E mais: para 40% deles, não exis-tirão lojas sem site no futuro.

Não estou vendendo a vocês as maravilhas das lojas on-line. Mas re-comendo fortemente gerar vínculo e intimidade com seu cliente. E a loja de instrumentos é o melhor ambiente para isso: ele toca a bateria, regula a mesa de som, tempera a luz, veri� ca a resistência do rack e assim vai.

A loja de equipamentos musicais hoje é a nova Disneylândia. Muita di-versão por toda a parte. E você só paga no � nal! Deixe seu estabelecimento mais interativo, mais agradável, me-nos proibitivo. Capacite sua equipe para trabalhar como consultora e não como vendedora. Isso faz o consumi-dor se sentir acolhido e praticamente não custa nada!

Baixo investimento, alto e in-tenso contato com o cliente e maior chance de faturar. Depois não diga que não avisei!

A cabeça de Steve JobsPara os empreendedores e em-presários é leitura obrigatória. Essa quase biogra� a conta uma importante parte da carreira e da personalidade desse gênio da indústria de tecnologia, que revo-lucionou a informática nos anos 1970 e 1980 (com o Apple II e o Mac), o cinema de animação nos anos 1990 (com a Pixar) e, mais re-centemente, a música digital (com o iPod e o iTunes).

O polêmico Steve Jobs conse-guiu fazer gadgets fáceis de ser utilizados por qualquer pessoa; era obsessivo e tinha pavio cur-to, mas construiu parcerias só-lidas e duradouras. Era budista e antimaterialista, mas fez produtos para mercados de massa em fábricas asi-áticas e os promoveu com domínio absoluto da linguagem da propaganda.Editora: Agir • Autor: Leander KahneyNúmero de páginas: 304

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Capa Odery

O espíritoempreendedorda OderyA empresa que nasceu de uma fabricação dentro de casa, A empresa que nasceu de uma fabricação dentro de casa, entre a família, hoje exporta para 20 países, cresce 30% ao ano e almeja a China como consumidor de seus produtosPor Ana Carolina Coutinho

Você já parou para pensar em como situações de crise geram grandes oportunidades? Pode

parecer chavão, mas aquela história de que quando tem gente chorando tem gente vendendo lenço acontece, e muito, na vida real. Uma di� culda-de derruba muitos, mas em poucos, exterioriza o espírito empreende-dor, exatamente o que aconteceu para nascer a Odery Drums.

A família Cunha, moradora de Campinas, SP, tinha dois músicos, o baterista Alexandre e o guitarrista Maurício, ambos � lhos do sr. Odery. Alexandre dava aulas e comprava baterias bem simples em São Pau-lo para revendê-las a seus alunos e interessados; na mesma época seu pai � cou desempregado. “Vou começar a fabricar essas baterias. Posso fazer me-lhor que eles!”, a� rmou o sr. Odery para toda a família reunida na cozinha. No início, a Odery fabricava produtos para concorrer com o que havia no mercado entry-level. “Era tudo (cascos) pintado no rolinho. Minha � lha tinha 4 anos e colo-

cava as arruelas para mim, minha mu-lher costurava os banquinhos... Eu fazia três [baterias] por semana. Aí o negócio começou a crescer e o Maurício quis tra-balhar conosco”, explicou.

A entrada de Maurício Cunha foi fun-damental para o negócio. A combinação da capacidade de criação e fabricação das baterias pelo sr. Odery com o per� l para negócios e marketing de Maurício foram fatores essenciais para a criação de uma respeitada marca de bateria.

Era início da década de 1990 e logo

QUEREMOS QUE O LOJISTA SE SINTA TRANQUILO PARA

VENDER SEM MEDO DE TER DOR DE CABEÇA DEPOIS

Maurício viu na web uma oportuni-dade de crescer ainda mais. A Odery foi uma das primeiras empresas do setor a ter um website e, por ele, o músico podia escolher detalhes, a madeira, customizar. En� m, ter um instrumento com a sua cara e estilo.

Revistas especializadas em ba-teria no mundo todo publicaram testes de produtos elogiosos. As baterias feitas à mão começaram a � car famosas, não só no Brasil,

mas em todo o mundo. Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Tailândia... Para a imprensa especia-lizada, a marca era facilmente com-parada com DW, Pearl, entre outras, e ganhou a simpatia de músicos renoma-dos, como Robertinho Silva, Jorge Go-mes, Carlos Bala, além de professores

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Capa Odery

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como Fabiano Manhas, por exemplo. No cenário internacional, bateristas como Billy Cobham compraram direta-mente a bateria das mãos de seus cria-dores. “Já cheguei a vender uma bateria por 70 mil reais”, revela Maurício.

A luta pela qualidade e o cuidado com a marca � zeram com que a Odery fosse também uma das marcas de bateria pio-neiras a expor em feiras internacionais, como a Musikmesse, na Alemanha.

Momento de crescerHá cerca de seis anos, Maurício e o sr. Odery decidiram produzir em larga es-cala e possibilitar a venda dos produtos para os lojistas, visto que antes a mar-ca se dedicava a atender diretamente os músicos pro� ssionais. Foram à Ásia escolher um fornecedor que honrasse a

marca e priorizasse a qualidade, como exigia a fama das baterias feitas aqui. “Demorou uns dois anos para encon-trar uma fábrica que � zesse os produ-tos com a qualidade que queríamos”, explica Maurício. Mas conseguiram. Com projetos desenvolvidos no Brasil e fabricação asiática, surgiu a Privilege, a primeira linha importada e de larga escala da Odery.

Embora desenvolver, importar e revender pareça uma tarefa fácil, a em-presa precisou quebrar importantes paradigmas no mercado para traba-lhar com o lojista, até então receoso de que poderia competir em vendas com a própria Odery, já que os modelos cus-tomizados continuariam a ser produ-zidos no Brasil. Ao adotar o novo mo-delo de negócios, a empresa precisou

Endorsees Odery3 Airto Moreira3 Robertinho Silva3 Carlos Bala3 Ramon Montagner3 Jorginho Gomes3 Zé Montenegro3 Alexandre Cunha3 Éder “O” Rocha3 Marcel Van Cleef3 Fabiano Manhas3 Leo Pires3 Raphael Franklin3 Di Stéffano3 Lellei Viegas

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Capa Odery

desa� ar também seus antigos consumidores, acostumados à exclusividade. Sem contar que a produção em larga escala só foi possível após uma sociedade com a Turbo Percussion, res-ponsável pela marca de bateria Turbo e um dos pilares da Pearl Drum no Brasil, um possível concor-rente... Que ousadia. E foi mesmo. Mas ousadia também é característica fun-damental de qualquer empreendedor.

E para detalhar essa história, que hoje também está descrita com cres-cimento de 30%, de 2010 para 2011; com a exportação para 20 países; com o desejo de em 2013 usar e abusar do consumo chinês e destinar 70% da produção em linha só para a venda no mercado internacional, que a Músi-

ca & Mercado entrevistou Mauricio e Odery Cunha. A� nal, tem gente fazen-do história e vendendo bateria.

Como vocês de� nem a Odery hoje?Mauricio Cunha: Hoje a Odery é uma marca mundial e tem um jeito dife-rente de todas as outras, nacionais ou não. A � gura do meu pai traz um caris-ma muito grande para a marca, talvez por ser a primeira marca brasileira a pensar na qualidade como referência

principal. No começo fazíamos uma bateria bem simples, mas já buscávamos melhorá-la. O lance do empreendedorismo foi importante porque veio do meu pai, de mim, buscando sempre a qualidade. Antes nenhum mú-sico acreditava na qualidade de

uma bateria fabricada no Brasil e com o passar do tempo as pessoas foram con-� ando muito em nosso trabalho.Odery: Uma das referências é que aten-díamos o público diretamente, o que não existe até hoje no Brasil.M: É uma marca que tem um glamour e respeito muito grande pelo músico. E fomos um dos primeiros fabricantes de instrumento musicais do Brasil que acreditou poder fazer um produto com a mesma qualidade dos internacionais.

O: Para você ter uma ideia, � camos dez anos na minha casa atendendo os clientes à noite, aos sábados, do-mingos, feriados.M: Acho que foi essa coisa de espí-rito empreendedor. Eu era músico, meu irmão também [Alexandre Cunha, cofundador]. Ele tinha comprado uma Pearl Export, era a melhor do mundo, e a gente focava nela: precisamos ter essa qualidade, esse nível. O espírito empreendedor foi o grande motor para que a coisas

tomassem esse caminho.

Que músico propagou a Odery?M: O Carlos Bala. O Robertinho [Silva]. E, em São Paulo, o Fabiano Manhas. Vendíamos os cascos para a [loja] Mú-sicos, onde encontramos o Fabiano na galeria que havia na rua Teodoro Sam-paio [São Paulo]. Desde então o Fabiano acabou se transformando em endorsee.O: É engraçado que uma vez eu estava sentado lá, esperando, e o Fabiano en-trou falando: “Que legal, uma bateria importada”. Aí eu disse: “É, importada de Campinas”.M: Depois encontrei com o Robertinho Silva em um festival. Em 1994, houve a feira de São Paulo, conversamos com

SOMOS FABRICANTES, NÃO CRIAMOS UMA MARCA, CRIAMOS

PRODUTOS

O começo da Odery“O Mauricio era músico, o Alexandre é baterista e dava aulas. Um dia falou: ‘Vamos para São Paulo buscar umas baterias baratas para vender para os alunos?’. Comecei a procurar em vários lugares e concluí que faria melhor que eles. Um dia cheguei em casa e comuniquei minha fa-mília que ia começar a fazer baterias. Meu histórico é que � z Senai na época de garoto, fui ferramenteiro, � z solda, essas coisas. Já fui vendedor, compra-dor, propagandista. Depois voltei a trabalhar em indústria. Aí � quei desem-pregado e comprei um monte de máquinas usadas, solda à base de água e sal grosso, e comecei. Lembro que fui buscar as placas de Duratex perto de casa porque o cara não entregava uma folha só. Quase atropelei um Fusca carregando aquilo na cabeça, porque tem 1,60 m por 2,20 m. Eu desenvolvia as medidas para dar o diâmetro de cada tambor. Traçava com lápis e cortava no serrote. Era tudo pintado no rolinho. Nessa época minha � lha tinha 4 anos e colocava as arruelas para mim, minha mulher costurava os banquinhos. Eu fazia três por semana. Aí o negócio começou a crescer. E o Mauricio veio tra-balhar conosco. Foi na época em que surgiu a internet. Até hoje não sei como descobri o cara que fundia as garras. Por acaso, o cara que fazia as peles me falou mais ou menos que era em Itaquaquecetuba (SP). E para achá-lo... Fui, achei uma cidadezinha, numa chuva, de repente olhei um barracão e parei na frente da fundição. Assim começamos a comprar as coisas dele.”

— Odery Cunha (dir.), um dos fundadores da empresa

pensar na qualidade como referência a mesma qualidade dos internacionais.

1ª fábrica, na casa da família Cunha

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Capa Odery

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ele e fechamos o patrocínio. Quando foi pegar o avião para o Rio de Janeiro, ele nos indicou para a reforma de uma Gretsch do Carlos Bala. Aí falei para o Bala usar uma nossa. Mandamos para ele testar um dia antes de um show e fomos à apresentação sem saber se ele estava usando ou não. Quando chega-mos, ela estava no palco! E sou superfã de Djavan. Ofereci para ele ser nosso endorsee, mas ele estava negociando com a Yamaha, que era o sonho dele. No � m das contas ele comprou a bate-ria e nos deixou usar a sua imagem em uns três anúncios.

Nessa época vocês faziam coisas mais personalizadas? Como e quando foi a transição para linha de produção?M: Produção em massa, começamos há uns seis anos, no máximo sete. Antes era só por encomenda. Às vezes vendíamos 20 baterias no mês. Já che-guei a vender uma bateria por 70 mil reais. A internet foi importante para nós, as fotos sempre foram um grande lance. Torrava uma grana nisso... Fui para a Alemanha em 2000, à feira, e levei alguns tambores comigo. A partir de 2002, começamos a expor todo ano na Musikmesse. Em 2003, passa-mos a expor na

Namm [EUA]. Só não estivemos lá em 2011 porque o lançamento da Eyeden-tity não estava pronto. Quando o dólar começou a cair, nosso preço � cou mui-to alto e as vendas diminuíram. Quan-do começamos a produzir na China, em escala, as vendas passaram a � uir. A Eyedentity e a Fluence são exporta-das diretamente da China para o resto do mundo. Mas estamos na Musikmes-se desde 2002.

Vocês não trabalhavam com pontos de venda. Como começaram a tra-balhar em larga escala?M: A bateria custom era limitada e de-cidimos que precisávamos difundir a marca, então lançamos a Odery Privi-

lege. Desenvolvemos e começamos a importar as ferragens. Produzíamos os tambores e o acabamento aqui e as fer-ragens vinham de fora, mas ainda as-sim, o instrumento estava muito caro porque o dólar continuava caindo. Tra-balhávamos e não ganhávamos nada. Comparávamos a qualidade dela com a custom que fazíamos, mas olháva-mos e não tinham o que almejávamos. Decidimos, então, fazer com secagem natural, tudo fabricado à mão. Mas isso elevou ainda mais o custo dela. Não tinha muita competitividade. Nes-se meio-tempo quisemos desenvolver uma bateria para vender mais barato e aqui [Brasil] não tinha como fazer isso. Desenvolvemos o molde, o projeto e um fornecedor na China — hoje so-mos o maior cliente que eles têm. De-morou uns dois anos para encontrar uma fábrica que � zesse os produtos com a qualidade que queríamos, isso há cinco, seis anos. No Brasil, fazíamos umas 15 custom por mês, e a Privilege,

fazíamos até 40 ao mês, mas com estoque sempre baixinho.

Ela já era vendida em lojas, mas bem eliti-

zada. Aí entraram a Privilege Jazz e a Fusion. Elas vinham como marca, a Privi-lege Percussion com outro sócio [Saad Romano]. Começamos a

ele e fechamos o patrocínio. Quando Namm [EUA]. Só não estivemos lá em Namm [EUA]. Só não estivemos lá em lege. Desenvolvemos e começamos a Namm [EUA]. Só não estivemos lá em

1ª Equipe Odery, na frente, Mauricio e o Sr. Odery

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produzi-las na China e foi um grande salto. Entramos com bastante expres-são no mercado e viramos grandes.O: Justamente porque essa bateria foi bem-feita, com toda a qualidade, ferra-gem boa, mas com preço acessível, para quem não tem poder aquisitivo. É para adquirir um instrumento sabendo que não vai perder dinheiro se precisar ven-der. É um orgulho ter uma Odery.M: A Privilege ainda está em linha, mas paramos de produzi-la há dois me-ses, porque vai mudar de Privilege para Fluence. Trocamos tudo, ferragens, trouxemos novos acabamentos.

Quando vocês passaram a produzir em linha, não tiveram medo de o antigo cliente da Odery rejeitar a marca pela popularização?M: Existia um receio, e até por isso ela en-trou como Privilege e a Odery continuou só no segmento customizado. Havia a Odery Privilege, que já tinha um nível le-gal. A diferença era o acabamento. Acho que sempre mantivemos a custom como uma estrela. Ela sempre foi e sempre será aquilo com que teremos mais cuidado. Agora estamos com a Eyedentity, que é mega top de linha com acabamentos lindos, mas a custom continua sendo um nível acima, porque o valor dela é o de cada um. É do cara que a compra, com o desenho que ele quer. Ela é feita à mão e nunca vai perder esse valor. Acho que a tendência é até aumentar.

E como foi o desa� o de trabalhar com os lojistas?M: Quando começamos, o lojista falou que ia ter problemas, pois iria compe-tir conosco, mas falamos que as linhas seriam exclusivas para lojas. Falei, por exemplo, com o Pedro, da PlayTech, e ele con� ou. Acho que muitos outros toparam na hora por já conhecerem, pois muitos bateristas iam lá pedindo a Odery sem saber que não atuávamos nas lojas. Precisamos quebrar muitas pedras para ter essa abertura e ainda hoje tem gente que di� culta.

Qual é o número de PDVs em que vocês atuam?M: Temos em torno de 400 lojas no Bra-sil, mas há dealers muito fortes, em que o foco é maior na Odery.

A Turbo Percussion também faz baterias. Como é ter sociedade com o concorrente?M: Não o consideramos um concor-rente. Talvez com a Pearl, mas é muito saudável e temos um relacionamento muito bacana há quase 20 anos. Existe um respeito mútuo muito grande. Não é um problema. Somos eu e meu pai, o Saad e a Beth, esposa dele.Foram sócios investidores no início e hoje atuam tam-bém como consul-tores do negócio e participam cada vez mais, mas quem administra o dia a dia, o comercial, o marke-ting e o desenvolvimento dos produtos somos nós. Com a Turbo não há concorrência, pois não competimos.

O: Além do quê, é um casal espetacular. Pessoas de bem, totalmente!

A Odery é uma marca mundial. Para quantos países exportam?M: Mais de 20, mas aqueles em que somos fortes são a Inglaterra, a Alema-nha e a Holanda. Trabalhamos as três linhas lá. Já vendemos para França, Portugal, Bulgária, Itália, EUA, Canadá, Austrália, Indonésia, Tailândia. Uma porção de lugares.

Quanto é a produção para exportação?M: Da custom é pouco, cerca de 2% ou 3%. Com a introdução das novas fer-

Cereja do boloApós três anos de pesquisa, a Odery apresentou, durante sua festa de aniver-sário de 20 anos, comemorada em 10 de maio deste ano, a linha Eyedentity. Nesta série, o músico encontra madeiras diferenciadas em que os cascos são produzidos com diferentes espessuras e quantidades de lâminas. As madeiras utilizadas são o maple norte-americano, o birch e a bubinga.

Mantendo a parceria com a Evans, as peles oferecidas no modelo Series EYE.18 são as Uno G1 clear e ressonant nos tons, EQ4 na batedeira e EQ3 na resposta dos bumbos, além da G1 porosa e da Hazy 300 nas caixas.

Mauricio fala sobre sua criação: ”Essa linha foi feita basicamente por mim. Todo o hardware começou a ser projetado para a custom, mas isso começou há quatro anos, então desenhei primeiro a canoinha, ela foi modi� cada e fo-mos mexendo até o design atual, mas, enquanto isso, veio a ideia de produzir uma bateria top de linha na China. Fizemos uma bateria exótica top de linha e usamos esse modelo que eu � z. Ela vem com os 20 anos da Odery e essa série é um marco para nós, porque vamos entrar muito mais forte. Já estamos presentes em muitos lugares com a custom e agora temos a Eyedentity como top. E conseguimos trabalhar um custo legal”.

Foram sócios investidores no início e hoje atuam tam-

cada vez mais, mas quem administra o dia a dia, o comercial, o marke-ting e o desenvolvimento dos produtos somos nós. Com a Turbo não há concorrência, pois não

Cereja do bolo

Foram sócios investidores no início e hoje atuam tam-

quem administra o dia a dia, o comercial, o marke-ting e o desenvolvimento dos produtos somos nós. Com a Turbo não há concorrência, pois não

Cereja do bolo

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ragens, o custo dela para exportação caiu. Não pagamos o imposto das fer-ragens porque ela será exportada. Acre-dito que agora, com a impulsão da Eye-dentity, vamos exportar mais custom do que vem acontecendo. Começamos com a produção na China e a importar mais, e isso está bem legal. A expor-tação ainda representa menos do que importamos para o Brasil, mas signi�-ca uns 20% do volume. E a tendência é crescer bastante. Minha ideia é que, em quatro anos, de tudo que for produzido na China, 70% serão para exportação.

Qual país será o grande foco?M: Vários. A Europa, como um todo, apesar da crise, tem um potencial mui-to grande. As pessoas não deixam de comprar, talvez apenas em menor esca-la. O que vamos fazer é tomar o lugar de alguém, então a ideia é ser agressivos. E temos preço e produto para isso. Além da Europa, EUA, Canadá e China.O: Por isso precisamos ter qualidade. Isso é importante. Ter um preço razoá-vel e qualidade é essencial, especialmen-te lá fora. Porque se não tiver, você perde.M: Meu ponto de equilíbrio é a Alema-nha. Se o alemão estiver satisfeito com seu produto, vai gostar dele até no Ira-que. A Alemanha tem um mercado ab-solutamente exigente, mais que Fran-ça, Portugal, EUA. Eles não aceitam produtos que tenham a mínima falha.

E qual é a principal estratégia da Odery hoje?O: Vender.M: Ter um produto com qualidade di-ferenciada. Quando lançamos um pro-duto, muitas marcas — não as grandes, mas as menores — correm atrás do que estamos fazendo. Por isso mudamos a Privilege para Fluence, porque havia vá-rios importadores com fábrica na China tentando copiá-la. Nossa grande estraté-gia é a inovação, manter o carisma que temos como marca e a cada dia ter mais qualidade e conseguir encontrar cami-nhos para ter um preço competitivo.

E qual é a principal meta da empresa?M: Hoje é conquistar o mundo. Temos planejado para um futuro breve abrir escritório e distribuição própria na Eu-ropa, Estados Unidos e Ásia. A princi-pal meta é nos tornarmos uma grande marca mundial.O: E nunca deixar o músico na mão, porque até os carros de grandes fabri-cantes têm que voltar para fazer um recall se der problema. Mas hoje, se um

baterista tiver problema, uma caixa que seja, a gente resolve no dia. Pedal ou qualquer tipo de ferragem.M: Acho que isso agrega muito para nós, por sermos fábrica — consegui-mos antecipar problemas. Se der pro-blema, orientamos o cliente a entrar em contato conosco que resolvemos. Queremos que o lojista se sinta tran-quilo para vender sem medo de ter dor de cabeça depois. Atendemos bateria

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teria fora de garantia também. O contato que temos com o mú-sico é essencial, seja aqui ou lá fora, respondemos bem rápido. Acho que é um dos fatores mais importantes.

Qual é o principal desa� ode vender na Ásia?M: Já exportamos para Oceania, Austrália e Indonésia, mas eles não conhecem essas novas li-nhas. Acredito que com as próxi-mas feiras isso venha a se tornar mais forte. Acho que o principal desa� o na Ásia é a China, porque é um país em pleno crescimento e um mercado gigantesco, onde as maiores marcas mundiais — de todos os mercados — estão investindo. E eles querem pro-duto bom. Já temos nossa estratégia montada para a China e começamos um trabalho, com a marca registrada no mundo todo, inclusive lá, e o objeti-vo é estar presentes fortemente a par-tir de 2013. Meu irmão [Alexandre Cunha] é um baterista superco-nhecido e tem o trabalho dele. Seu CD � cou entre os dez mais exe-cutados em uma rádio em Nova York. Ele também já participou do festival de Xangai, e este ano de três festivais no interior da China, divulgando a Odery por lá. Para se ter ideia, ele tocou no primeiro dia e os caras pediram para ele

deixar a bateria para outros músicos usarem. Adoraram! Precisamos ir de-vagar, porque somos uma empresa que cresce passo a passo, investindo do próprio capital, e dessa maneira

somos sustentáveis — sem en-dividamento —, o que traz mais segurança para o consumidor.O: É algo em que nunca entramos. Estamos sempre com o pé no chão, desde o começo. Tiramos do nosso salário.M: Nunca usamos dinheiro de fora. Crescemos mais lentamente, mas é mais seguro e inspira con-� ança noconsumidor.Como vêm sendo os últimos anos da Odery em termos de faturamento?M: A empresa vem crescendo muito forte, de 2009 para 2010 crescemos cerca de 50%. Do ano passado para este, uns 30%. Mas temos produtos novos e acredi-tamos que vamos crescer bem mais. Como lançamos essas bate-

rias em agosto, elas vão impactar mais no faturamento do ano que vem.

Aonde a Odery quer chegardaqui a dez anos?

M: É difícil falar nisso porque dez anos atrás jamais imaginávamos estar na posição que estamos hoje. Nos últimos dez anos superamos nossas expectativas. Sempre pen-sei grande, sou empreendedor total. Temos dinheiro, vamos in-vestir. Muitas vezes deixamos de receber salário para investir na empresa. Já passamos momentos difíceis na época em que o dólar

caiu muito — o produto importado � cou muito barato. Cometemos uns erros também, como qualquer empre-sa, mas sempre pensamos em alguma solução. Acho que todas as tacadas que demos comercialmente foram re-sultado de nosso feeling. Temos tam-bém pessoas na fábrica que são muito competentes. O gerente comercial, Hi-gor Peixoto, é top de linha. A gerente de marketing, Katiene Pires, tem altas responsabilidades e defende a fábrica como se fosse dela. O Alexandre Al-ves, gerente de produção, está conos-

O que é ser empreendedor?Ser disciplinado, assumir riscos, ser ino-vador, ter ousadia, persistência, visão, iniciativa, coragem, humildade e, princi-palmente, paixão pelo que faz.

Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão.* Fonte: Wikipedia

ESTAMOS À FRENTE, TALVEZ NÃO EM

NÚMEROS, MAS EM QUALIDADE

duto bom. Já temos nossa estratégia deixar a bateria para outros músicos rias em agosto, elas vão impactar mais

Katiene Pires, gerente de marketing,e Higor Peixoto, gerente comercial

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Odery DrumsOdery DrumsTel.: (19) 3277-0306

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co desde o começo e todos os outros funcionários vestem a camisa. Todo mundo que trabalha lá tem um espírito diferente. Talvez pelo carisma de meu pai. Organizamos um festival em 2007, no Nordeste, e teve gente que saiu do interior do Ceará para João Pessoa só para conhecer meu pai pessoalmente. Foram 15 eventos, chamados Odery & Modern Drummer, o maior festival de bateria do Brasil.O: Conheci uma moça que sabia mais da minha vida do que eu. Foi impressionante!

Qual é o pensamento da fábrica sobre a bateria eletrônica?M: Não tenho medo da bateria eletrôni-ca. Acho que a bateria acústica nunca vai acabar, embora a bateria eletrônica tenha um grande market share.O: Bateria acústica é interessante por-que cada um que senta para tocar, pega uma chavinha e ajusta ao seu modo.

Vocês pensam em fabricar baterias eletrônicas algum dia?M: Pensamos, mas no longo prazo. Temos de achar o fornecedor certo, que faça as coisas como queremos — como o nosso atual fornecedor, que corrige falhas da noite para o dia. Esse fabricante é muito preocupado com a qualidade também. E é uma troca de know-how. Até máquinas nós os ajudamos a construir. Eles nunca

tiveram uma bateria com a qualidade que fazem para nós. Agora fecharam com a Guitar Center [dos EUA] uma bateria mais barata. Conseguiram isso por causa da Odery. Os caras viram a qualidade que eles são capazes de produzir.

Quais são as principais mudanças que você aponta no mercado?M: Vejo que ele está cada vez mais exi-gente. Acho que as coisas que não têm muita qualidade, que só apostam no pre-ço, vão diminuir. Também penso que os distribuidores que não possuem marcas renomadas estão fadados a morrer. O Brasil é o país da moda, como a China e a Rússia, em que a classe média está cada vez gastando mais. Esse boom chegou aqui. No ano passado o mercado estava superaquecido, este ano está mais amar-rado, mas não ruim. Acho que vai � car mais competitivo e os distribuidores vão sumir no médio-longo prazo, porque se as marcas vierem mesmo para o Brasil, vão conseguir reduzir o custo.

O que vem por aí em termos de novos produtos?M: Com certeza virão coisas interes-santes no ano que vem. O empreende-dorismo é muito forte em mim. Aca-bamos de lançar a Eyedentity e eu já estava pensando na Fluence. O timer na minha cabeça é muito rápido. Então já

estamos com outro projeto em anda-mento e pretendo lançá-lo na Musik-messe do ano que vem, se for possível. Mas já tenho desenhos prontos e prova-velmente tenha uma novidade na Mes-se e outra na Expomusic 2012. Também há outras coisas dentro da própria li-nha, em janeiro teremos novidades.O: Tenho o sonho de lançar mais um produto do qual ainda não desisti. Já � z uns quatro ou cinco. É um produto que já existe no mercado, mas quero torná--lo totalmente inovador. Se eu desco-brir como fazer isso, dará frutos.

Vocês pensam em ampliar o leque de produtos?M: Antigamente vendíamos pedestal avulso. A Fluence tem toda a linha de ferragem, que vem para preencher um espaço que não tínhamos. Agora vamos ter a ferragem intermediária e acessó-rios, que vendemos avulsos — extenso-res, adaptadores. Temos uma linha bem ampla de acessórios, ferragens e bateria.

E vocês já pensaram em oferecer pro-dutos fora do segmento de bateria?M: Acho que por enquanto não. Talvez um dia... Mas dentro do próprio segmen-to de bateria ainda tem muita coisa para ser explorada. E estamos à frente, talvez não em números, mas em qualidade. E temos foco nisso. Somos fabricantes, não criamos uma marca, criamos produtos, e a marca se torna reconhecida por isso. Nós desenvolvemos, inovamos. Esse é o nosso grande lance. Transformar a Odery em marca mundial. Acontece mui-to isso — bateristas que vão para fora do Brasil e veem a Odery por lá. Eles � cam megaorgulhosos, têm aquele sentimen-to patriota. A Odery é mais cara que aDW nos EUA.

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Gestão Tom Coelho

GESTÃO

NEOCOMPETÊNCIA:UMA NOVA ABORDAGEM PARA O SUCESSO PROFISSIONAL

é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de Sete vidas – Lições para construirseu equilíbrio pessoal e profi ssional, pela Editora Saraiva, e coautor de outros livros.E-mail: [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

TOM COELHO

SEJA PARA CONSTRUIR UMA CARREIRA DE SUCESSO OU PARA ENCONTRAR SUA VOCAÇÃO E SEGUIR UMA MISSÃO, SER COMPETENTE É PRÉ--REQUISITO BÁSICO

A mais difundida de� nição para competência foi formulada por Scott B. Parry, em sua obra � e quest for competencies, de 1996, em que

ele diz: “Competência é um agrupamento de conheci-mentos, habilidades e atitudes relacionadas que afeta a maior parte de uma tarefa (papel ou responsabilida-de), correlacionado à performance, que pode ser me-dido a partir de parâmetros bem-aceitos, e melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento”.

Esse conceito � cou registrado no mundo acadê-mico e corporativo como a Regra do Cha.

O ‘C’ representa o conhecimento, o saber adqui-rido. É o processo de instrução e envolve formação, escolaridade, autodidatismo, leituras, cursos e trei-namentos realizados.

O ‘H’ signi� ca habilidade, o saber fazer. Trata-se da capacidade de produzir a partir do conhecimento

adquirido e diz respeito a ações práticas, como ana-lisar, interpretar, compreender, julgar, planejar, ad-ministrar, comunicar, entre tantas outras. Mediante treino, repetição e prática constante, as habilidades podem ser desenvolvidas e lapidadas.

O ‘A’ constitui a atitude, o querer fazer. É a decisão consciente e emocional de agir diante dos fatos, com proatividade e assertividade. Atitudes são constata-ções, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a obje-tos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

Ocorre que o conceito do Cha já não responde às demandas do mundo corporativo atual, motivo pelo qual desenvolvi um novo modelo que intitulei ‘Neocompetência’.

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Gestão Tom Coelho

Embora o conhecimento continue imprescindí-vel, na base dessa estrutura, é importante pontuar que ele não é mais estático. Aliás, as festas de ‘forma-tura’ nas universidades deveriam ser simplesmente abolidas, porque ao concluir um curso de graduação com quatro anos de duração, por exemplo, muito do que foi estudado no primeiro e segundo anos já está defasado. Disso decorre a importância da atualiza-ção, o saber aprender, representando o desa�o de ampliar o conhecimento de forma contínua, além da capacidade de discernir sobre o que deve ou não ser aprendido dentre tantas possibilidades.

A atitude, embora seja o elo supremo dessa cor-rente, precisa ser referendada pela realização, o fazer efetivamente, pois muitos que desejam não levam a termo suas ações, capitulando e desistindo no de-correr do caminho.

Fazer-fazerNesse contexto, surge a premência da motivação, o fazer fazer. Num primeiro instante, do ponto de vista individual, porque a motivação é um proces-so pessoal, responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para atingir uma determinada meta. A intensidade está relacio-nada à quantidade de esforço empregado — muito ou pouco. A direção refere-se a uma escolha qualita-tiva e quantitativa em face de alternativas diversas. E a persistência re�ete o tempo direcionado à práti-ca da ação, indicando se a pessoa desiste ou insiste no cumprimento da tarefa.

Mas para se alcançar a efetividade, precisamos empreender ações não individualmente, mas em equipe. Nesse ponto, a motivação se converte em apoio, sustentação e, em especial, inspiração àque-les que compõem o time.

No estágio seguinte, o pro�ssional competente compreende que conhecimento bom é conhecimen-to compartilhado e que para evoluir — não apenas na hierarquia, mas nos processos de reconhecimen-to e de autorrealização — é necessário ensinar aos que estão ao seu redor. É o fazer saber, por meio da educação, disseminando experiências, comporta-mentos e melhores práticas.

Nesse momento, surge a importância da auto-consciência de que, à medida que ampliamos nosso espectro de conhecimentos, maior é nossa ignorância diante do universo de possibilidades do saber. A hu-

mildade representa o saber saber, a percepção clara e inequívoca de nossas próprias limitações e que nos faz simultaneamente educadores e educandos, com-batendo a prepotência e a arrogância. Há que apren-der, porém, há, também, que ensinar.

Você sabe devolver?A humildade leva à prática inconteste da verdade. E como não há por que mascarar eventos ou ações, passa-se a valorizar a autenticidade, o saber ser, onde importa não o que você tem, mas quem você é. Uma característica singular num mundo tão super-�cial em determinados aspectos como o que viven-ciamos atualmente.

O homem é um ser social por natureza, de modo que deve aprender não apenas a viver, mas também a saber conviver, ou seja, viver com seus pares. A isso chamamos sociabilidade.

Por �m, a solidariedade, que remete não à soli-dão, mas à cooperação, à responsabilidade e à in-terdependência. É a consciência plena de saber de-volver à mesma sociedade em que convivemos um pouco do que aprendemos e somos a �m de mitigar as desigualdades.

Compreendido o conceito moderno de ‘competên-cia’, �ca mais fácil para o pro�ssional de�nir como deve se posicionar. Há competências técnicas, com-portamentais, relacionais, valorativas e transcenden-tais. Mas esse é assunto para outra oportunidade.

HÁ DOIS TIPOS DE PESSOAS: AQUELAS QUE FAZEM O TRABALHO E AQUELAS QUE FICAM COM O CRÉDITO. TENTE ESTAR NO PRIMEIRO GRUPO: HÁ MENOS COMPETIÇÃO LÁ.

— INDIRA GANDHI, 1917-1984

Dos principais palcos do mundo para sua loja.

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Confi ra em nosso site os detalhes de um dos principais lançamentos da indústria musical de 2011

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Negócios Estratégia

O objetivo é ganhar mais penetração no PDV. Vice-presidente da marca para a América Latina também anunciou a busca por seis representantes no País

Sennheiser anuncia redução em tornode 20% nos preços

O vice-presidente da Sennheiser para a América Latina, Oliver Baumann, esteve no País du-

rante a Expomusic para visitar distri-buidores e anunciar novas estratégias para o Brasil. Entre elas, a redução de 20% nos valores dos produtos da mar-ca. “A redução é imediata. Queremos ter maior alcance nos pontos de venda e temos certeza de que em breve vocês verão a Sennheiser muito mais pre-sente nas lojas”, informou o executivo.

Outro ponto ressaltado pelo vice--presidente foi reforçar quem são seus parceiros no País. “Temos a Equipo no segmento de instrumentos; a Quan-

Brasil. A meta é dobrar o faturamento na região em apenas cinco anos. Finan-ceiramente falando, é elevá-lo em mais de 30 milhões de dólares. Con� ra a en-trevista a seguir.

Fale um pouco sobre as estratégiasda Sennheiser para o Brasil.Estamos efetivamente com novas es-tratégias. Buscamos pessoas para trabalhar conosco como representan-tes de vendas para ajudar a vender os produtos Sennheiser junto aos distri-buidores e lojistas pelo Brasil. A � m de incrementar nossa participação no mercado, a ideia é puxar nossas vendas

ta, no de áudio-pró; e a Link do Brasil para consumer [produtos para Fnac, por exemplo]”, esclareceu.

Baumann contou que terá um de-partamento de marketing mais atuan-te, direcionado para auxiliar o lojista, com banners e totens de produtos, en-tre outros itens, Brasil afora. Inclusive, a Sennheiser está buscando represen-tantes para atuar em diversas regiões do País. Essas ações fazem parte da es-tratégia anunciada em maio pelo então presidente da Sennheiser Estados Uni-dos, John Falcone — o executivo está assumindo a vice-presidência global da empresa —, por ocasião de sua visita ao

Oliver Baumann: ”Estamosefetivamente com novas estratégias“

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Negócios Estratégia

Distribuidores da SennheiserDistribuidores da SennheiserInstrumentos musicais: Equipo. www.equipo.com.br

Equipo. www.equipo.com.br

Áudio pro� ssional: Quanta Music. www.quanta.com.br/music

Consumer: Link do Brasil. www.advancedbr.com.br

Broadcast: Eurobrás. www.eurobrastv.com.br

e canalizá-las por meio dos parceiros que temos hoje. O outro lado da es-tratégia é um investimento muito im-portante: o marketing. Nos próximos meses você poderá ver em muitas lojas uma presença maior da Sennheiser. Va-mos incrementar muito para criar uma comunicação visual mais forte.

As novas estratégias também irão mudar a política de preços?Vamos trabalhar uma política de pre-ços para eles serem mais competitivos, de comum acordo com nossos parcei-ros. Nossos preços, para o consumidor � nal, devem baixar em torno de 20%. Ao mesmo tempo, vamos permitir aos lojistas trabalharem com uma margem mais interessante, para que eles te-nham um incentivo em investir no es-toque e promover a marca Sennheiser.

Qual é a participação do Brasil no faturamento da Sennheiser?Em termos de faturamento, este é o maior país na América Latina para nós. Mas o Brasil tem um potencial muito maior. E consideramos que a forma de alcançar esse número é ter mais pesso-as trabalhando no mercado brasileiro. Por isso, a contratação das pessoas não ocorrerá apenas em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas também vamos regionalizar nossa for-ça de vendas. Vamos contratar uma pessoa para o Nordeste, uma para o Sul. Pensamos que o Brasil pode ser muito mais do que é hoje.

Qual é a meta de aumento de vendas com as novas estratégias?Nosso presidente dos EUA esteve no Brasil em maio e comunicou que a nossa meta em cinco anos é chegar aos 30 milhões de dólares em vendas. Isso signi� ca que nossa história nos últimos anos demonstra crescimento anual de 40%. Então, é uma meta realista para os próximos anos.

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Passo a passo PromoçãoPasso a passo Passo a passo PromoçãoPromoção

Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: Acompanhe passo a passo como fazer uma promoção de vendas: gire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento jágire seu estoque, atraia mais clientes e aumente seu faturamento já

Constituída há pouco mais de dois anos, a loja de instrumentos musicais e áudio do sr. José já pos-suía uma boa clientela, porém ele acreditava que

ainda poderia crescer bastante. Assim, tinha na prate-leira produtos em variedade e quantidade su� cientes para atender a uma demanda muito maior do que a atual. Prova disso era a signi� cativa sobra de estoque de alguns produtos, fato que incentivou o empresário a buscar mais informações sobre marketing e vendas.

O problema do sr. José resume-se em aumentar as vendas de sua loja e, ao mesmo tempo, acabar com al-guns estoques indesejáveis. Para aumentar as vendas, ele precisa basicamente fazer com que os clientes atu-ais comprem mais ou trazer novos clientes para a loja. Nos dois casos, � ca evidente que ele precisará oferecer mais benefícios do que proporciona hoje e, simultane-amente, melhorar a comunicação com o seu consu-midor. Considerando a situação apresentada acima, a ferramenta de marketing mais adequada para o sr. José é a promoção de vendas.

O que é promoção de vendase para que serve?Promoção de vendas pode ser de� nida como um con-junto de métodos e recursos que visam aumentar o volume de vendas de um produto ou serviço durante um período de tempo determinado. Ela está pratica-mente ao alcance de qualquer empresa, independen-temente do ramo de atividade, porte ou localização geográ� ca, pois na maioria dos casos não depende

Como fazer uma promoção de vendas

O OBJETIVO PRINCIPAL DA PROMOÇÃO DE VENDAS É AUMENTAR O NÍVEL DE FATURAMENTO DA EMPRESA

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Passo a passo Promoção

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de grandes investimentos. Para aumentar o nível de vendas, a promoção deve proporcionar ao consumi-dor um benefício concreto, sensibilizando-o naquele momento. Portanto, não se deve prolongar uma cam-panha por muito tempo, pois o benefício adicional pode incorporar-se ao produto ou serviço, reduzindo o impacto e os resultados da ação promocional.

O que determina o sucesso de uma promoção de vendas?Uma série de fatores internos e externos determina o sucesso ou o fracasso de uma ação promocional. Os fatores externos, como a resposta da concorrência ou fortes mudanças na economia local ou do país, mui-tas vezes estão fora do controle da empresa. Assim, devemos concentrar esforços no que podemos atuar.

Planejando uma promoção de vendasUm bom planejamento e o acompanhamento dos resultados durante a ação promocional é de grande importância, mas por onde começamos?

O primeiro passo é a determinação dos alvos a serem atingidos pela promoção. Esses alvos podem ser estabelecidos em relação ao público, produtos, volumes, região geográ�ca abrangida (bairro, cida-de, região) etc. Por exemplo, a promoção poderá ser feita para incentivar a venda de determinado tipo de produto, ou ser direcionada para determinado per�l de clientes ou região.

O objetivo principal da promoção de vendas é aumentar o nível de faturamento da empresa. Mas isso não quer dizer que não possa atender a outras necessidades do negócio, como atualizar/ampliar o cadastro de clientes, pesquisar aspectos impor-tantes sobre o consumo dos produtos, demonstrar como usá-los, testar lançamentos etc. Dessa forma, uma boa promoção une alvos primários, como fa-turamento e participação de mercado, com alvos secundários, ampliando as bases de dados sobre os consumidores, �xando a marca e desenvolvendo um bom relacionamento empresa-cliente etc.

De�nidos os alvos, o passo seguinte é analisar qual é o tipo de promoção mais adequada para aquele público, região e canal de distribuição. As técnicas promocionais são bastante variadas e de-pendem apenas da criatividade do empresário em implantar novas alternativas. As mais usadas são: descontos ou prazos especiais, vale-brindes, sor-teios, jogos etc. O que muda de uma técnica para outra são sempre os benefícios de motivação e a forma de o cliente conquistá-los.

Uma vez escolhida a técnica, deve-se criar a me-cânica da promoção, ou seja, o que o cliente precisa fazer para conquistar o benefício adicional. Ela deve ser a mais clara e simples possível, evitando formatos complicados que exijam interação do cliente com vá-rias áreas da empresa ou com terceiros.

De�nidos a mecânica e o período de realização da promoção, a empresa deve veri�car, junto ao ministé-rio público, se ela agride alguma lei ou se é necessário tomar alguma medida preventiva.

Depois de obtida a aprovação da Justiça (quando necessária), deve-se veri�car os recursos �nanceiros, operacionais e humanos para a sua realização. Não se esqueça de contatar os fornecedores e os parceiros de seu negócio para envolvê-los na ação.

Toda promoção deve ser comunicada ao público--alvo. Para isso, estabeleça as formas de comunica-ção, ou então contrate empresas que possuam expe-riência na criação e veiculação de campanhas para o per�l do seu público e de seu mercado, utilizando os diversos meios de comunicação disponíveis, desde os tradicionais até os alternativos, como a distribuição de pan�etos ou o uso de carros de som (nas cidades onde esse tipo de divulgação é permitido).

Observe que o mais importante meio de comuni-cação da promoção de vendas é a própria loja, por-tanto, se tiver pouca disponibilidade para investir, concentre os gastos na comunicação interna e na fa-chada do estabelecimento. Nesse caso, não deixe de colocar cartazes, faixas, banners e displays. Se a téc-nica escolhida for um sorteio, coloque bem à vista o prêmio e a urna onde os participantes devem inserir os cupons. Antes do lançamento da promoção, não se esqueça de criar uma forma de controlar e acompa-nhar os resultados. Essas informações serão valiosas para a tomada de decisões no futuro.

PARA AUMENTAR O NÍVEL DE VENDAS, A PROMOÇÃO DEVE PROPORCIONAR AO CONSUMIDOR UM BENEFÍCIO CONCRETO, SENSIBILIZANDO-O NAQUELE MOMENTO

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Passo a passo Promoção

Resumão3 análise da situação atual (faturamento,

preços, concorrência, conjunturas);3 determinação dos alvos;3 escolha da técnica promocional;3 de�nição do período de realização,

canais de distribuição, área geográ�ca;3 elaboração da mecânica;3 veri�cação da viabilidade jurídica;3 alocação de recursos econômicos,

�nanceiros, humanos e logísticos;3 desenvolvimento da forma de comunicação

(peças, materiais, meios etc.);3 treinamento das equipes internas e externas; 3 determinação dos instrumentos de medição

e dos parâmetros de avaliação;3 lançamento.

InvestimentosA regra ‘quanto maior o investimento, melhor é o retorno’ não é tão verdadeira quando se trata de promoção de vendas. Muitas promoções caríssi-mas não obtiveram sucesso devido à sua comple-xidade ou à falta de adequação com a cultura local. Por outro lado, a simplicidade e a perfeita sintonia com as motivações comuns do público sempre es-tão presentes nas promoções vencedoras.

ANTES DO LANÇAMENTO DA PROMOÇÃO, NÃO SE ESQUEÇA DE CRIAR UMA FORMA DE CONTROLAR E ACOMPANHAR OS RESULTADOS. ESSAS INFORMAÇÕES SERÃO VALIOSAS PARA A TOMADA DE DECISÕES NO FUTURO

Problemas mais frequentes nas promoções:3 mecânica complicada;3 muitas exigências para participação;3 comunicação falha: mensagem,

meios de comunicação ou frequência insu�ciente;3 benefício pouco atrativo;3 falta de sintonia com as motivações

do público-alvo;3 duração muito longa;3 descontos pequenos demais;3 sorteios pouco con�áveis;3 uso de fórmulas já saturadas;3 pouca ou nenhuma inovação ou criatividade.

Embora a criatividade e o pioneirismo sejam di-fíceis de dimensionar, são fatores que afetam direta-mente os resultados das ações promocionais.

Colocando em práticaNo caso do sr. José, ele optou por desenvolver um planejamento de promoções baseado no tempo de estoque de suas mercadorias. Trocando em mi-údos, ele passou a medir o tempo que demorava para girar uma mercadoria em seu estoque: aquilo que �cava parado mais do que 45 dias ele colocava em promoção; se mesmo assim não vendesse, ele aumentava o benefício (colocando um brinde, por exemplo) e tratava de liquidar aquele produto. Seu José sempre tinha o cuidado de não deixar a pro-moção ultrapassar 15 dias ou de repetir a mesma técnica promocional duas vezes seguidas.

Quando havia muito estoque do mesmo produ-to, se fosse cabível, usava, por exemplo, o pague dois e leve três. Já quando o estoque era mais diversi�ca-do, dava desconto ou montava kits com dois ou três produtos que combinavam entre si. Dessa forma, o sr. José deu um novo ânimo aos seus clientes, incen-tivando indiretamente a divulgação boca a boca, o que, aliada à comunicação na fachada, trouxe novos consumidores para o seu estabelecimento.

Quando uma ação é bem-sucedida, deve-se to-mar cuidado para não cair na tentação de repeti-la mais vezes logo em seguida. Como já foi dito, com o prolongamento do tempo o cliente passa a des-con�ar que a promoção é permanente e, então, o benefício adicional se perde. Uma das soluções para esse fato é a rotatividade de produtos e técnicas pro-mocionais. Assim, na percepção do cliente sempre haverá novos motivos para comprar.

GRAVE SEU SOM COM SENNHEISER E NEUMANN

Faça com que o seu som seja escutado claramente, com a precisão de um microfone da Sennheiser ou a elegância e potência de um Neumann. Qualquer marca da família Sennheiser pode fazer com que sua música ganhe vida!

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GRAVE SEU SOM COM SENNHEISER E NEUMANN

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Passo a passo Promoção

Saiba MaisSaiba MaisA biblioteca do Sebrae é excelente fonte para

aumentar seus conhecimentos sobre gestão.

A série Saiba Mais, por exemplo, tem

diversas apostilas práticas que irão ajudá-lo

no aperfeiçoamento de seu negócio. Além

do tema promoção, você pode ler sobre

atendimento, � nanças, elaboração de preços

e outros temas a� ns. É tudo gratuito, pelo site:

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Os descontos têm se demonstrado mui-to e� cientes como promoção de vendas, mas é preciso tomar cuidado. A promo-ção de descontos nunca deve ser muito extensa ou frequente para que não ve-nha a cair em descrédito.

Fazer workshops na sua loja é como a demonstração, que busca diretamente os sentidos do consumidor. Envolva seus fornecedores nessa empreitada.

Degustação. Também é possível fazê-la com instrumentos musicais. Dedique um dia para que o consumidor possa testar a bateria dos sonhos, a guitarra, o piano etc.

Dependendo do ramo em que você atua, ofereça a entrega gratuita, que pode valer muito para agradar e manter sua clientela.

Grátis: esta palavra é mágica, principal-mente em promoções. Não a use ina-dequadamente. Ofereça algo grátis so-mente se o cliente tiver a certeza de que realmente está ganhando algo que não está pagando do outro lado.

*Material brevemente adaptado, retirado da série Saiba Mais, publicada pelo Sebrae, apostila Promoção de Vendas.Mais, publicada pelo Sebrae, apostila Promoção de Vendas.Mais

Compare uma loja onde ‘tudo’ sempre está com desconto e outra que faz a cada duas ou três sema-nas uma promoção diferente, num momento com descontos, em outro com sorteios e assim sucessiva-mente, variando os produtos e as formas de se comu-nicar com o mercado. Em qual delas haveria melhor percepção da vantagem real concedida?

Sem dúvida, no segundo caso, pois os clientes, após a estabilização econômica, adquiriram uma ótima memória de preços. Este é um bom exemplo de como desenvolver uma promoção de vendas com consciência e pro� ssionalismo. Agora, é hora de praticar!

Ofereça preços ou condições especiais por ocasião do aniversário da sua loja. Promova a semana, a quinzena ou o mês. Faça isso so-mente uma vez por ano.

Ofereça uma vantagem ou um desconto aos clien-tes que � zerem aniversário no mês, na semana ou mesmo no dia em que a loja está aniversariando.

Ofereça vantagens para incentivar seus clientes a trazerem amigos para comprar na sua loja — Campanha Amigo indica amigo.

Na compra de determinado artigo, você oferece ou-tro como brinde ao cliente. Por exemplo: um cliente compra uma guitarra e ganha um jogo de cordas. Compra uma bateria e ganha uma baqueta etc.

Procure fazer acordo com seus principais forne-cedores para obter apoio em promoções coope-radas e vantagens adicionais para seus clientes.

Cadastre todos os seus clientes e informe-os de suas promoções, convidando-os a tomar um drinque, assistir a um show ou a retirar um brin-de na sua loja.

Associe suas promoções a atividades culturais, mú-sica, shows etc. Ofereça descontos ou ingressos gratuitos. Apoie a realização desse tipo de evento.

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Per� l Musical Roriz

A Musical Roriz começou como fornecedora de instrumentos para órgãos públicos e hoje é uma distribuidora com reconhecimento internacional, além de ter inaugurado o primeiro estabelecimento de uma rede de lojas em 2011

Reconhecimento internacional

A Musical Roriz começou como uma empre-sa voltada totalmente para venda de ins-trumentos de sopro para órgãos públicos,

aproximadamente 30 anos atrás. Foi por conta dessas vendas que uma quantidade signi� cativa de músicos das bandas que recebiam os instrumen-tos da empresa começou a procurar instrumentos Quasar para consumo próprio.

Diante dessa demanda, Paulo Sérgio Roriz, funda-dor da empresa, teve, há cerca de quatro anos, a ideia de deixar à disposição dos músicos um showroom anexado ao escritório, onde os principais produtos estariam expostos para testes. Foi por meio desse projeto que a Roriz percebeu a necessidade de entrar no mercado de varejo para que pudesse comercializar tanto a marca Quasar, quanto todas as marcas do grupo Conn-Selmer, da qual é distribuidora no País.

Nasceu, então, a Musical Roriz, inaugurada em agosto último, em Goiânia, GO. “Tentamos ao máxi-mo criar uma loja que não tivesse muito cara de loja, voltada principalmente ao sopro, percussão sinfôni-ca, marcial e pianos. Nossa intenção era criar um lo-cal que pudesse vir a se tornar um ponto de encontro para músicos, tanto que em sua estrutura temos um café com partituras e livros; palco com piano de cau-da para recitais; e estúdio de gravação, onde nossos clientes podem gravar gratuitamente e testar qual-quer produto exposto na loja”, explica Paulo Sérgio.

Paralelamente ao projeto varejista, a empresa começou a desenvolver um trabalho junto a poucos

Musical RorizA empresa repre-sentante das marcas Quasar, Steinway & Sons e daquelas que compõem o grupo Conn-Selmer, está expandindo seus horizontes. Em agosto de 2011, a Roriz abriu sua primeira uma loja-conceito em Goiânia, GO. Além de apre-sentar todos os produtos da empresa, o espaço permite que os clientes os experimentem. “É uma mistura de loja com sho-wroom”, explica o diretor, João Paulo Roriz. A meta da empresa é abrir mais três lojas em diferentes regiões do País.

Fachada da loja Musical Roriz, em Goiânia

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Per� l Musical Roriz

e bons lojistas e iniciou sua experiência com atacado das marcas da Conn-Selmer, que se consolidou com a participação da Roriz na Expomusic 2011. “Na fei-ra, � zemos vários contatos e negócios para que fosse marcada de vez nossa entrada também nesse nicho de mercado”, comenta o empresário.

Em um misto de várias atividades que a empresa de-sempenha, o proprietário da Musical Roriz a de� ne como “uma casa onde o cliente pode se sentir à vontade desde o seu primeiro contato com a nossa equipe e estrutura”. Ele conta que, ao ouvir o discurso de um músico, uma frase lhe chamou a atenção: “No mundo dos endorsees, muitos são pagos para vestir a camisa de certa marca e ponto. Em minha experiência com a Musical Roriz, é a primeira vez que vejo o inverso, onde a marca, a empresa, é quem veste a camisa do músico”. O executivo reforça que os músicos foram os principais incentivadores da ideia de abrir um local próprio de venda direta.

Paulo Sérgio a� rma que o conceito da Musical Ro-riz é diferente do da maioria das lojas do País, onde o sopro costuma � car inacessível em uma vitrine fe-chada e a percussão sinfônica e marcial praticamente não existe. “Com nossos produtos expostos, forma--se uma banda marcial completa. Forma-se também uma big band, uma orquestra, com instrumentos que vão dos estudantes aos pro� ssionais. Nela, uma criança pode ter a oportunidade de experimentar um trompete Vincent Bach Artisan, a marimba Musser, o piano Steinway... Temos a ideia de que estamos sem-pre cativando um futuro cliente”, explica.

Os projetos para os próximos pontos de venda da empresa são em Palmas, TO — já em fase � nal —, e ainda em Brasília e São Paulo. Todos terão o mesmo conceito, com showroom para mostrar o desempenho da linha de produtos da empresa.

Sem esquecer os amigosPara evitar concorrência desleal com lojistas parceiros, a Roriz propõe um preço sugerido que é praticado nos varejos próprios. A margem é calculada de forma a tor-nar interessante a compra pelos lojistas. “Certamente são esses parceiros que darão a visibilidade desejada para os nossos produtos”, comenta Paulo Sérgio.

Diante de muitas marcas importadas, a Quasar está caminhando para uma posição de destaque aos olhos do proprietário da marca. Em experiências próximas ao público, como exposições, workshops e feiras, a Roriz tem sentindo muito interesse, procu-ra e, principalmente, a credibilidade adquirida pela marca no meio musical. “Acredito que hoje temos um mercado com muitas marcas novas, � cou muito fácil importar. O que nos diferencia, além da qualidade, é o trabalho que fazemos junto aos músicos e maestros para que realmente possamos ter um produto exclusi-vo, aliado a estoque e pós-venda”, assevera.

Há dois anos a companhia é responsável pela dis-tribuição das linhas intermediárias e pro� ssionais da Conn-Selmer no Brasil, tendo sido, inclusive, conde-corada pela fabricante norte-americana em outubro deste ano. “Fomos premiados no dia 4 de outubro, em

IREMOS NOS ESFORÇAR PARA ESTAR SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR ENTRE OS DISTRIBUIDORES CONN-SELMER NA AMÉRICA LATINA

A RORIZ PROPÕE AOS LOJISTAS O

PREÇO PRATICADO NOS VAREJOS

PRÓPRIOSTudo na loja pode ser experimentado pelos músicos

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Per� l Musical Roriz

Prêmio de Melhor DistribuidorO prêmio de melhor distribuidor da América Latina da Conn--Selmer é concedido àqueles que compram ao menos US$ 1 milhão por ano. Com ele, a Musical Roriz passou a ser o que eles chamam de key distributor, distribuidor-chave da empresa.

sua sede em Elkhart-IN (EUA), em meio a nove países e 19 distribuidoras, como o líder de vendas na Améri-ca Latina em 2011”, conta orgulhoso.

De olho no futuroPara Paulo Sérgio, não é tão difícil desenvolver um bom trabalho quando se lida com marcas concei-tuadas, como Bach, Conn, King, Holton, Ludwig, Musser, entre outras que fazem parte do Grupo Conn-Selmer. A principal estratégia da distribuido-ra atualmente é rea� rmar a volta desses nomes ao mercado brasileiro. Para isso, já trabalha com en-dorsees, patrocina eventos e participa de encontros para onde o showroom móvel é levado a � m de colo-car toda a linha em contato com o consumidor � nal.

O atacado ainda é, de certa forma, uma experiência recente para a empresa nacional. Ela possui c erca de 30 pontos de venda atuando com a linha de produtos Quasar e que estão começando a trabalhar com produ-tos Conn-Selmer. Paulo Sérgio acredita que, sobretudo na parte de acessórios, em que começaram a distribuir a marca francesa BG, o número de PDVs com produtos trazidos e fabricados pela Roriz aumentará.

Para auxiliar no processo, a empresa está em fase de contratação de novos representantes comerciais em regiões nas quais ainda não tem tanta penetração.

Em 2010 a Roriz teve um crescimento de vendas anual signi� cativo, mesmo sem tanta difusão, e dobrou o faturamento em relação ao ano anterior. Já para 2011, a meta é fechar com crescimento de 35%. Essa porcentagem foi almejada na inaugura-ção da loja em Goiânia, mas já foi alcançada após dois meses de comércio.

O último projeto da companhia para este ano é o início da operação do novo centro de distribuição e reparo técnico, que busca principalmente desenvol-ver uma logística mais e� ciente.

Para os próximos cinco anos, a meta é ter todas as marcas que distribui como líderes de mercado e, para tal, a Roriz está investindo em divulgação, estoque e pós-venda. Paulo Sérgio também espera transformar a Roriz na empresa referência em ins-trumentos musicais de sopro e percussão marcial no Brasil. “Iremos nos esforçar para estar sempre em primeiro lugar entre os distribuidores Conn-Selmer na América Latina e conseguir também, em nossa área de representação (Centro-Oeste, Norte e Nor-deste), desenvolver um trabalho de destaque com a linha de pianos Steinway & Sons”, antecipa.

NOSSA INTENÇÃO ERA CRIAR UM LOCAL QUE

PUDESSE VIR A SE TORNAR UM PONTO DE ENCONTRO

PARA MÚSICOS

Paulo Sérgio e João Paulo Roriz, diretores da empresa

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Especial Steve Jobs

O legado de Steve Jobsno mercado de instrumentosmusicaisMorreu Steve Jobs, cofundador da Apple e desenvolvedor de algumas das mais inovadoras tecnologias digitais existentes. Con� ra cinco produtos desenvolvidos para atuar em conjunto com os aparelhos da ApplePor Itamar Dantas

Steve Jobs morreu no dia 5 de ou-tubro, aos 56 anos. Cofundador da Apple, uma das mais inovadoras

empresas de tecnologia do planeta, Jobs revolucionou o mercado das comunica-ções com a criação dos computadores Macintosh, dos sistemas iTunes, iPad, iPod, iPhone e de outras plataformas. O executivo também teve participação efe-tiva em diversos outros nichos de merca-do, com a criação de inúmeros aplicati-vos e ferramentas para uso nos aparelhos desenvolvidos por ele. Já são incontáveis as mudanças na interatividade imple-mentadas na sociedade atual graças aos produtos desenvolvidos pela Apple...

Para Joey Gross Brown, gerente de vendas da Quanta Music, uma das grandes características dos produtos da Apple, e que representa um grande avanço diferencial, são as plataformas de atualização. Um produto já vem pre-parado para ser atualizado facilmente. “O que é incrível a respeito do legado deixado pelo Steve Jobs é a capacidade de os mesmos produtos estarem sendo

reinventados — ou atualizados, como preferem os ‘macmaníacos’ — de forma constante por um simples motivo: eles já estão prontos para receber essas atu-alizações!”, explica.

No mercado de instrumentos musi-cais e áudio pro� ssional, diversos pro-dutos foram desenvolvidos para atuar em parceria com as ferramentas da Apple. A mobilidade dos gadgets, asso-ciada aos poderosos sistemas operacio-nais desenvolvidos pela empresa, inspi-raram uma série de inovações que vêm, pouco a pouco, mudando as formas de se trabalhar no mercado musical. A se-guir, você vai conhecer alguns deles.

Ampkit Link, da PeaveyTrata-se de uma interface de áudio portátil de alta � delidade para gui-tarra, violão, contrabaixo ou qualquer outra fonte. Possui aplicativos para utilização com iPhone, iPod Touch e iPad, com saída que pode ser utilizada com fone de ouvido ou alimentação de caixas ampli� cadas.

O legado de Steve Jobsno mercado de O legado de Steve Jobsno mercado de O legado de Steve Jobs

instrumentos

Morreu Steve Jobs, cofundador da Apple e desenvolvedor de algumas das mais inovadoras tecnologias digitais existentes. Con� ra cinco produtos desenvolvidos

Principais características• atência m nima• Ampla capacidade de gravação• Monitoramento para re-amp tracks• Ajustes para posicionamento de

microfone• iversas opções de amplifi cadores,

caixas, microfones e efeitos• a da para fone de ouvido

e sistemas ampli� cadosPara mais informações, acesse

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Especial Steve Jobs

Aplicativo da Crown permite o controle da sonorizaçãode um show inteiro a partirde iPad ou iPhoneDesenvolvido pelo Harman Group, o apli-cativo Crown permite o controle da so-norização de um show inteiro a partir de iPad ou iPhone. O produto é resultado de um processo em que a empresa conseguiu reduzir a quantidade de transformações

de um sinal analógico para um digital. Funciona assim: a voz e o ouvido

humano emitem e recebem apenas esse tipo de sinal, ou seja, seria necessária somente uma conversão do som duran-te todo o processo. O problema é que os ampli� cadores antigos não permitiam isso, e, antigamente, a transformação ocorria, pelo menos, três vezes, o que prejudicava a qualidade � nal do som quando ele chegava dos alto-falantes. “O Grupo Harman, então, começou a incorporar funções aos ampli� cadores, colocando os processadores dentro des-ses equipamentos. Com isso, apenas um software passou a controlar tudo, micro-fones sem � o, caixas acústicas”, descreve Adilson Victorino da Silva, especialista de produtos da Harman Brasil.

Depois que os dados estavam na rede, os técnicos da empresa pensaram em outros benefícios para os usuários. A criação do aplicativo para o tablet e para o smartphone da Apple foi uma das esco-lhas, uma vez que o Harman Group é par-ceiro da empresa também em outros se-tores, como o de sonorização automotiva.

Para mais informações, acesse www.selenium.com.br.

iDJ Live, da NumarkJá para os DJs, a Numark desenvolveu o iDJ Live, aparelho de mixagem para iPod, iPhone ou iPad. O equipamento é um completo setup para DJs portátil. Simples por fora, com alta tecnologia por dentro. O iDJ Live aproveita ainda todo o poder de processamento do iPad.

Principais características• lexibilidade para discotecar desde fes-

tas mais simples até grandes eventos• Amplos discos de cratch para um

toque mais preciso na performance• rossfader, que permite perfeita mixa-

gem entre duas músicas• inclui cabo para fone/caixa para

tocar separadamente o udio, em duas sa das diferentes

• uporte para iPad j incluso• ontroles de E para melhorar o

brilho do seu somPara mais informações, acesse

www.proshows.com.br.

Guitarras ganhamsuporte para iPhonee outros celulares

A Castiv, fabricante canadense de solu-ções tecnológicas e acessórios para ins-trumentos musicais, lançou o Sidekick: um apoio para celulares 3G direto no braço da guitarra.

O suporte é compatível com iPhone, Android, BlackBerry, Italo, Zune e PSP e permite ao guitarrista acompanhar tablaturas direto de seu dispositivo móvel sem precisar de um pedestal.

Preso na parte de trás das cordas ou atrás dos a� nadores, o acessório não atrapalha o som, tampouco demanda a modi� cação do instrumento. A marca ainda não tem distribuição no País.

Para mais informações, acesse www.castiv.com/en/guitar-sidekick.html.

Mixer iTrax para iPods,da Gemini

O iTrax Gemini é uma estação dupla de encaixe para iPod que serve como um mixer de dois canais. Combinan-do a mixagem e reprodução do iPod com duas entradas de linha RCA, uma saída RCA para gravação e uma saída RCA Master, o iTrax permite � exibi-lidade, assim como os tradicionais mixers. Também possui ferramentas

de monitoração, incluindo um equalizador de três bandas com

controle de ganho, um 2-band EQ Mic, um medidor VU de

dez posições e Controle Cue, que permite compensar os diferentes níveis e os tons da música do iPod.

de um sinal analógico para um digital.

Principais características

tablaturas direto de seu dispositivo móvel sem precisar de um pedestal.

atrás dos a� nadores, o acessório não atrapalha o som, tampouco demanda a modi� cação do instrumento. A marca ainda não tem distribuição no País.

www.castiv.com/en/guitar-sidekick.html

com duas entradas de linha RCA, uma saída RCA para gravação e uma saída RCA Master, o iTrax permite � exibi-lidade, assim como os tradicionais mixers. Também possui ferramentas

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Mixer iTrax para iPods,da Gemini

O iTrax Gemini é uma estação dupla

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Especial Steve Jobs

As principais inovações da Apple1976 – A Apple é criada em 1° de abril de 1976.1977 – Steve Wozniak e Jobs lançam o Apple II, um dos primeiros computadores pessoais de sucesso no mercado.1980 – Em dezembro a empresa abre seu capital na bolsa.1984 – O primeiro Macintosh a alcançar sucesso comer-cial é lançado. Foi o primeiro computador pessoal com interface grá� ca e mouse, vendido a US$ 2,5 mil.1989 – Lançado o primeiro Macintosh portátil.1991 – A Apple lança seu primeiro Powerbook, junta-mente com o Mac OS 7.1994 – O primeiro Power Macintosh é lançado.1998 – É lançado o iMac, por US$ 1,3 mil. O computa-dor tinha como diferencial possuir todo o seu hardwa-re integrado ao monitor. Começa aí a era dos produtos precedidos pelo “i”.2000 – É lançado o sistema operacional Mac OS X.

Principais características• ois slots para conexão de iPod• Porta U com chaveamento de slots, per-

mitindo gerenciamento de arquivos via PC• uas entradas chaveadas para Phono

ou ine para utilização de equipamen-tos adicionais

• Equalizador de três bandas com knobs girat rios, ganho e caracter stica de corte por canal

• Entrada para microfone com conector 1/4 , com equalizador de duas bandas

• a das R A principal Master e para

gravação Record• have de seleção de entrada• have de seleção UE com fader• - ader substitu vel pelo usu rio

Para mais informações, acesse www.equipo.com.br.

2001 – O iPod, primeiro tocador de música digital, é lan-çado. O primeiro modelo armazena até mil músicas em MP3 e tem preço sugerido de US$ 399.2003 – A Apple revela a iTunes Music Store, que oferece mais de 200 mil músicas digitais das cinco maiores gra-vadoras do mundo por US$ 0,99 cada. Em outubro, Jobs é diagnosticado com um raro câncer no pâncreas. Ini-cialmente, e após consultar seu departamento jurídico, a Apple decide não revelar a informação a investidores.2007 – No começo do ano, Jobs apresenta o iPhone ao mundo. As ações da empresa fecham em um ápice his-tórico com o otimismo pelas vendas do celular contra aparelhos rivais da Palm e Research in Motion.2008 – Lançamento da App Store.2010 – Jobs apresenta o iPad. A Apple vende 7,3 milhões de tablets no primeiro trimestre.

Apple é criadaem 1° de abrilde 1976

Apple abre seu capital

Lançado o primeiro o primeiro Macintosh pessoal tudo-em-um Lançado Lançado

o primeiro Macintosh portátil

Lançados o primeiro PowerBooke o Mac e o Mac OS 7OS 7

Lançado o primeiro PowerMac

Lançadoo iMactudo-em-umtudo-em-um

Lançado o primeiro iPod primeiro iPod e o Mac OS X

A iTunes Store torna-se um serviço de serviço de música on-line

Lançado Lançado o primeiro iPhone

Lançado o primeiro iPad

Lançado o iPad2Linha do tempo da Apple

Lançada a App a App Store

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WHAT’S NEXT?(O QUE VEM A SEGUIR?)

JOEY GROSS BROWN

TECNOLOGIA MUSICAL

OS OBSTÁCULOS DE VENDA NO MUNDO TECNOLÓGICO

É muito recente. Para aqueles que sempre respiraram tec-nologia, o vazio ainda está

presente. Vejam o título desta ma-téria — quem sabe seja a frase mais usada por amantes de tecnologia. É também uma analogia entre o divisor de águas que foi a empre-sa Next na área de computadores. Para quem não sabe, a Next foi a empresa da qual nasceu o atual sis-tema operacional do Mac (OS X — para exempli� car, é como se fosse o Windows para o PC) e foi criada por Steven Paul Jobs, ou Steve Jobs, como o mundo o conheceu.

Poucos sabem que os caminhos encontrados pelo pai do Mac nem sempre foram fáceis. Houve, sim, per-severança e muita autocon� ança nas decisões e escolhas de Steve. Então, como meu tributo e sob um manto de humildade em função do gênio que pretendo interpretar, escrevo este artigo para pro� ssionais de ven-da que acreditam que em algum lu-gar de sua alma existe um Steve Jobs esperando para ser acordado.

Guia para atravessar abismosNada vale mais que uma ideia. Não sei se alguém disse isso antes, mas é uma frase verdadeira em todos os sentidos. Ao nos depararmos com obstáculos, quase sempre estuda-mos formas de contorná-los o mais rápido possível, deixando-os para trás. Mas o que acontece quando eles não podem ser contornados?

é gerente comercial da Quanta Music e pode ser contatado via e-mail: [email protected]

grande lição deixada pelo Steve.Em uma frase interessante, ele

diz: “Mantenha sempre o consumi-dor em mente”.

Quando ele desrespeitou isso, a coisa � cou feia. Ele voltou atrás e criou os melhores produtos de tecno-logia que temos hoje. Bom, né?

Os cinco obstáculosEm vendas, as planícies se transfor-mam rapidamente, e os abismos são mais largos e profundos. Portanto, as pontes devem ser mais � rmes. Em outras palavras: os obstáculos não podem ser contornados, mas devem ser enfrentados.

Os principais obstáculos em ven-das são cinco, a meu ver:

Em minha opinião, a vida é uma sucessão de planícies com abismos gigantes separando-as. Para cada abis-mo existe a necessidade da construção de uma ponte, para assim se chegar à outra planície. A cada nova planície, desa� os e obstáculos serão encontra-dos, e, quando vencidos, nos mostrarão um outro abismo a ser transposto.

Essa é a minha visão da vida e, confesso, sou muito feliz por acredi-tar que ela é assim. No entanto, preci-samos ter cuidado para não destruir as pontes que deixamos para trás. Um dia pode ser necessário voltar e refa-zer o que não foi feito corretamente. Voltar atrás para reavaliar e, quem sabe, lapidar nossa história.

Essa é a minha interpretação da

”Precisamos ter cuidado paranão destruir as pontes que deixamos para trás“

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Joey Gross Brown Tecnologia Musical

1. Falta de foco para identi�car o desejo do consumidor.

2. Não entender o que o cliente busca e para que será usado.

3. Não entender a urgência do cliente.

4. Não ter o produto.

5. Não conhecer um substituto e por isso não saber o que re-comendar.

Para cada um desses obstáculos existe a possibilidade de construir uma ponte �rme que nos leva ao ou-tro lado, nesse caso, a venda em si.

Repare: o fato de não ter o produ-to não impede que a venda seja feita, exceto quando a necessidade do clien-te é urgente. Entender o propósito da compra também ajuda a visualizar possíveis substitutos ou ao menos a ganhar poder de argumentação sobre o que pode ser apresentado como op-ção. No entanto, o maior obstáculo na venda está em não acreditar no que você vende. Simples assim.

O que vem a seguir?Se hoje uso um iPhone, um iPad, levo minhas músicas em um iPod ou uso qualquer um desses para tocar am-pli�cadores ou sons do garage band, desde minha guitarra ou teclado, é porque alguém acreditou que esses aparelhinhos seriam os instrumen-tos ideais para este �m e também na mobilidade e facilidade de uso da po-tência excessiva e capacidade aumen-tada de desktops e laptops.

A venda difícil aguça a criativida-de do vendedor e força uma interação junto ao cliente, trazendo descober-tas fascinantes.

Do obstáculo, vi pessoas fabrican-do adaptadores que permitem conec-

tar coisas obsoletas na tecnologia atu-al. Vi um simpático Buzz Lightyear [do desenho Toy Story] tornar-se herói nas telas e assim inspirar uma mudança radical na indústria de brinquedos fa-bricados na época. Vi uma multidão se rendendo a produtos cada vez mais di-fíceis de copiar por serem desenhados sobre um software potente e exclusivo em que a carcaça é somente um design.

Com tantas opções de produtos

que executam, em sua maioria, as mesmas tarefas, o que seria de um visionário que pretende fazer muito mais com muito menos e como este resultado venderia mundo afora? Um novo Steve?

Convenhamos: isso mudou a in-dústria de eletrônicos no planeta.

O que vem a seguir? Qual é o pro-duto que vai vender mais? Acredite ou não, depende só de você.

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Gestão Roland

Roland Brasil contrata Nelson Eduardo Weingrill para o cargo de gerente-geral da empresaPor Itamar Dantas

Tecnologia e conceito para vender mais

A Roland Brasil completou 20 anos em outubro e, em meio às comemorações, anunciou mais investimentos para o mercado brasileiro e al-

gumas mudanças na gestão da empresa no País. A festa comemorativa, realizada na cidade de São Paulo, con-tou com a presença do CEO global da companhia, Kaz Tanaka, que apresentou as principais estratégias para o crescimento da multinacional nos próximos anos.

O executivo propôs, por exemplo, a continuação dos investimentos no conceito de shop-in-shop (‘loja dentro da loja’), modelo adotado dentro de PDVs com o nome de Roland Foresta. Há atualmente 132 lojas

no Japão e mais de 500 em outras partes do mundo, incluindo países emergentes da Ásia, América Latina — o Brasil já tem várias —, Oriente Médio, África e Rússia. “Até o � m de 2011, devemos ter 25 espaços Fo-resta no Brasil”, prevê Tanaka.

Durante a festa, o CEO salientou para o público de aproximadamente 150 pessoas: “Graças à nossa base de conhecimento e competência tecnológica, pudemos desenvolver produtos inovadores. Com isso, geramos lucro e podemos investir mais. Esse é um ci-clo muito importante para continuarmos a crescer”. E é em meio a esses discursos de crescimento que o presidente e CEO da Roland Brasil, Takao Shirahata, convidou Nelson Eduardo Weingrill para assumir o cargo de gerente-geral da Roland no Brasil.

Weingrill possui experiência de mais de 30 anos à frente da empresa de instrumentos de sopro Weril, pertencente à sua família. A Música & Mercado en-trevistou Nelson Weingrill, para que ele desse mais detalhes sobre as mudanças que também implantará agora à frente da Roland Brasil.

Como surgiu o convite para trabalharna Roland Brasil?Saí da Weril e comecei a conversar com alguns amigos para me recolocar pro� ssionalmente. Esta-va pensando em prestar algumas consultorias ou trabalhar gerindo outra empresa. Em meio a esses

PRECISÃO E PAIXÃO

BEYERDYNAMIC

BEYERDYNAMIC [email protected] - Tel:11.3064-1188WWW.BEYERDYNAMIC.COM.BR

Fundada na Alemanha em 1924, a beyerdynamic, sempre foi conhecida como uma empresa pioneira no desenvolvimento de microfones. Fez história na indústria do áudio com os clássicos M 88TG e M 69TG. Você encontra a “personalidade” da beyerdynamic,mesmo nos modelos de entrada como o Opus 29S e Opus 39, a fidelidade e a clareza são pontos marcantes. Já nos microfonespara instrumento e percussão, a fidelidade de captação foi elevada ao máximo, com soluções robustas para uso ao vivo e estúdios,na linha estão o Opus 87(Tambores), Opus 99 (Bumbo) e Opus 53 (Overall).Mesmo com o altíssimo nível de qualidade os produtos chegam com um ótimo custo para o mercado brasileiro.

Seja um revendedor autorizado e tenha em sua loja a tecnologia e precisão dos produtos beyerdynamic!

VISITE-NOS NA EXPOMUSIC 2011

ENGENHARIA DE ÁUDIO ALEMÃ DESDE 1924.

Roland Foresta: à esq., na loja A Joia Musical e à dir. na Fox Trot

Nelson Weingrill: “Meu objetivo é aumentara participação da Roland no mercado nacional”

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Gestão Roland

Roland Brasil contrata Nelson Eduardo Weingrill para o cargo de gerente-geral da empresaPor Itamar Dantas

Tecnologia e conceito para vender mais

A Roland Brasil completou 20 anos em outubro e, em meio às comemorações, anunciou mais investimentos para o mercado brasileiro e al-

gumas mudanças na gestão da empresa no País. A festa comemorativa, realizada na cidade de São Paulo, con-tou com a presença do CEO global da companhia, Kaz Tanaka, que apresentou as principais estratégias para o crescimento da multinacional nos próximos anos.

O executivo propôs, por exemplo, a continuação dos investimentos no conceito de shop-in-shop (‘loja dentro da loja’), modelo adotado dentro de PDVs com o nome de Roland Foresta. Há atualmente 132 lojas

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Durante a festa, o CEO salientou para o público de aproximadamente 150 pessoas: “Graças à nossa base de conhecimento e competência tecnológica, pudemos desenvolver produtos inovadores. Com isso, geramos lucro e podemos investir mais. Esse é um ci-clo muito importante para continuarmos a crescer”. E é em meio a esses discursos de crescimento que o presidente e CEO da Roland Brasil, Takao Shirahata, convidou Nelson Eduardo Weingrill para assumir o cargo de gerente-geral da Roland no Brasil.

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ENGENHARIA DE ÁUDIO ALEMÃ DESDE 1924.

Roland Foresta: à esq., na loja A Joia Musical e à dir. na Fox Trot

Nelson Weingrill: “Meu objetivo é aumentara participação da Roland no mercado nacional”

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Gestão Roland

20 anos de Roland BrasilA Roland Brasil está completando 20 anos de existência no País e comemorou a data no dia 10 de outubro, em São Pau-lo, SP, com uma festa para seus parcei-ros. Cerca de 130 pessoas participaram, entre lojistas, funcionários, veículos de comunicação e o presidente global do grupo Roland, Kaz Tanaka, presença des-tacada pelo presidente da Roland Bra-sil, Takao Shirahata: “O Brasil conquista cada vez mais importância nos negócios da Roland Corporation, por isso temos o privilégio de receber a visita do CEO da Roland Corporation em nosso país”.

Fundada em 1991, a Roland Brasil nasceu como uma joint-venture entre a importadora Foresight Importação e Exportação Ltda., da família Shirahata, e a Roland Corpo-ration Japan. Sobre sua criação, leia, a seguir, o que está escrito no site da empresa, � nalizando a página da histó-ria da Roland Brasil: “Seja no Brasil ou no Japão, a Roland não é fruto de uma herança ou de um processo de fusão e

papos, acabei conversando com o Takao [Shirahata, presidente da Roland Brasil], que estava procurando alguém para ocupar esse cargo de gerência. Quando ele me fez o convite, eu topei.

Qual é a expertise que você leva da Weril para a Roland?Levo a minha experiência de 30 anos gerindo uma empresa líder no mercado musical nacional. Todo o capital cultural que adquiri durante esses 30 anos será utilizado agora para expandir as atividades da Roland no Brasil.

Sua experiência é como fabricante. Isso dá algum indício de que a Roland possa vir a estabelecer uma produção no Brasil?De� nitivamente, não. A Roland possui suas fábricas no Japão, onde tem conseguido produzir com excelen-te qualidade tecnológica. Não há intenção da empresa de instalar uma fábrica no Brasil.

Quais serão os objetivos principais de sua gestão?Meu objetivo é aumentar a participação da Ro-land no mercado nacional. Para isso, vamos de-

Fundada em 1991, a Roland Brasil nasceu como uma aquisição – como é comum nos dias de hoje. Ela nasceu de um sonho, paixão, motivação e garra — própria dos empre-endedores. E é com a humildade de quem começou com quase nada que construímos a história de uma empresa, cujo lema é: ‘Ser o melhor, não o maior’.

A Roland Japan foi fundada em 1972 e, além da marca Roland, é detentora das marcas Boss e Cakewalk e Rodgers.

senvolver diversas ações no PDV para promover a marca junto aos lojistas.

Você é sócio da Weril? Por que a saída da empresa?Não sou sócio da Weril. A Weril é da minha família, trabalhei lá durante 30 anos, mas chegou um certo momento em que eu necessitava de novos desa� os pro� ssionais. Foi assunto de origem pro� ssional. Fi-quei muito tempo nesse cargo. Era hora de procurar outro desa� o, outra oportunidade que permitisse desempenhar as habilidades que conquistei traba-lhando todo esse tempo na Weril.

Qual é a mensagem que você deixa para o lojista,prevendo sua gestão na Roland Brasil?Os lojistas podem esperar maior presença da Roland Brasil nos pontos de venda. Vamos intensi� car a polí-tica que a Roland vem adotando, de ajudar na exposi-ção do produto, treinar os vendedores e promover os equipamentos. Estou muito feliz por trabalhar na Ro-land, que sempre admirei muito. O fato de trabalhar em uma empresa de alta tecnologia me deixa muito motivado, pois é um nicho de mercado que ainda tem muito a ser desenvolvido.

Takao Shiharata (dir.) entrega placa comemorativados 20 anos ao presidente do Grupo Roland, Kaz Tanaka

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Estratégia Vendas

Aprenda a superaras objeçõesna vendaExistem distintas formas de interpretar uma Existem distintas formas de interpretar uma Existem distintas formas de interpretar uma objeção, assim como técnicas práticas para objeção, assim como técnicas práticas para objeção, assim como técnicas práticas para superá-las e chegar ao objetivo � nal: vendersuperá-las e chegar ao objetivo � nal: vendersuperá-las e chegar ao objetivo � nal: venderPor Rodolfo Ganim*

Uma objeção é um obstáculo que não permite ao cliente tomar a decisão. Nesse caso, ele não tem toda a infor-

mação que acha necessária para decidir. Não é uma decisão de não comprar. Na verdade, o cliente ainda não viu o negócio e alguma coisa está dizendo para ele: “Espere! Não se apresse”. Quando o cliente ‘vê’ o negócio, ele compra e vai embora.

Quando existe a objeção, isso signi� ca uma solicitação de mais informação. É ape-nas uma demonstração de interesse por par-te do cliente. Infelizmente, para a grande maioria dos vendedores, ela signi� ca que o cliente não vai com-prar (eles veem o copo meio vazio). Já para a minoria, a objeção demonstra: “Já comprou, está pensando como vai pagar” ou “Necessita um empurrãozinho”.

Evidentemente que não é o melhor momento de abandonar o cliente. Além do mais, esse ponto dife-rencia os vendedores excepcionais dos medianos.

Vamos lembrar os passos no processo da venda varejista:1. Recepção do cliente 2. Detectar necessidades 3. Apresentar o produto 4. Veri� car interesse 5. Superar as objeções6. Fechar a venda7. Oferecer alguma coisa a mais8. Despedida cordial

Qualquer pessoa pode apresentar o produto e indicar o preço, mas não é qualquer uma que inter-preta a necessidade de fazer alguma coisa adicional, que ajuda o cliente a comprar (e decidir) e se com-promete com essa função. As objeções aparecem em proporção inversa ao desempenho do vendedor. Quanto melhores são a preparação e a predisposição do vendedor para fazer seu trabalho, menores serão a di� culdade e a quantidade de objeções que receberá.

Tipos de objeções

1. Ao preço É muito caro. É mais do que pen-sava gastar. Eu vi mais barato na outra loja…

2. Ao momento Gostaria de ver outros. Tenho de consultar. Tenho de pensar...

3. Ao produto Não gosto dessas cordas. Não estou confortável com esse suporte. Não uso ba-

quetas de tamanho...

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Estratégia Vendas

OS ERROS DOVENDEDOR SURGEMDA TENDÊNCIANATURAL DOSER HUMANO AJUSTIFICAR-SE EPRETENDER TER A RAZÃO

4. À marca Buscava a marca X. Pre� ro outra marca. Alguém me disse que essa marca…

5. À pessoa (o vendedor) O cliente não se sente confortável com o vendedor, percebe

desinteresse, burocracia, desinformação. Geralmen-te problemas de atitude, mais do que de aptidão, são tolerados em vendedores novos.

15 estratégias sobre como enfrentar as objeções para fechar a venda

Superar as objeções do cliente NÃO signi� ca con-vencê-lo do que não está convencido ou fazê-lo mudar de decisão, impor o próprio parecer, muito menos ganhar uma discussão. A seguir, indicamos erros comuns que todo vendedor deve evitar. O NÃO no começo reforça o que não tem de fazer. São eles:

1. NÃO abandonaro clienteAs estatísticas indicam: 80% dos vendedores

abandonam o cliente ante a primeira objeção. Mas também indicam: dos 20% que fazem ‘algo’, em 90% dos casos terminam fechando a venda.

2. NÃO se ofenderO cliente não está rejeitando o vendedor, que não deve tomar o comentário do clien-

te como algo pessoal. Ofender-se só resulta em maior distanciamento entre ambos.

3. NÃO discutirO que você pretende, ganhar uma discussão ou ajudar o seu cliente? O escritor Dale Car-

negie, no livro Como ganhar amigos e in� uenciar pes-soas, recomenda: “Deve-se evitar a discussão como se evitaria uma cascavel. Geralmente, em 95% dos casos, quando se termina uma discussão, ambas as partes se retiram convencidas de que tinham razão”.

4. NÃO justi� carO ser humano tende naturalmente a apro-fundar a explicação no mesmo ponto que

provocou a objeção. Depois de apresentar o produto, a única coisa a fazer é guiar o cliente para a decisão por meio de perguntas, praticamente fechadas (Vai levar? Vai pagar com o cartão? Quer este ou aquele? Que cor você quer? À vista ou no cartão?).

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JULHO | AGOSTO DE 2011 | Nº 55 | ANO 10

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º 55

M

ÚSIC

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MER

CADO

As surpreendentes novidades de

uma empresa que descobriu uma

forma diferente de fazer negócios e

acabou por inovar um mercado PÁG. 76

As surpreendentes novidades de

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ECO SIM, CHATO NUNCA!

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A M&M entrou em seu décimo ano! Para comemorar, � zemos um retrospecto por meio de dez principais temas que in� uenciaram e transformaram o mercado nesta última década PÁG. 72

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ESTRATÉGIA EM VENDAS Passo a passo para você fazer seu cliente comprar mais PÁG. 120

INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | SETEMBRO | OUTUBRO DE 2011 | Nº 56 | ANO 10

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Estratégia Vendas

5. NÃO pressuponhaEsse é um dos erros mais comuns, a pro-fecia autocumprida: “Bom, deixo você pen-

sar. Qualquer coisa me avise”. Não pressuponha que o seu cliente não irá comprar. Vendedores enfrentam a rejeição constantemente e isso pode ocasionar per-da de con� ança e de autoestima. Não se aproprie da rejeição. A baixa autoestima é um sentimento que aparece quando não nos consideramos su� ciente-mente competentes.

O que fazer ante uma objeção?Embora as cinco primeiras estratégias representem atitudes passivas, elas não são fáceis de implemen-tar. Requerem grande capacidade de autocontrole (o que ‘devo fazer’) e uma personalidade � rme para vencer a tentação da reação temperamental (o que tenho ‘vontade de fazer’).

Agora vamos mencionar algumas estratégias ‘ativas’, ‘coisas que devemos fazer’. Recomendamos usá-las com o sincero desejo de ajudar o cliente a resolver suas necessidades e não apenas com o inte-resse de vender os produtos.

6. Identi� car a objeçãoReconheça-as ou ignore-as. O primeiro sig-ni� ca interpretar que tipo de objeção está

freando o cliente. A partir dessa análise, aplicaremos as técnicas adequadas para enfrentá-la. Já ignorá-la signi� ca pressupor que o cliente vai comprar e pas-sar diretamente ao fechamento da venda com uma pergunta (Vai pagar em dinheiro?). Existe uma pro-babilidade (talvez baixa) de que o cliente pense que você não ouviu a objeção dele. Nesse caso, e quando

a objeção não tem importância, o cliente acompa-nhará o processo e dirá “Sim; à vista” ou “Tenho des-conto se pagar à vista?”. A outra probabilidade é a de que ele insista na objeção e, se você não conseguir miná-la, perca a venda.

7. Antecipe-se às objeçõesFaça uma lista de possíveis objeções e po-réns que seus clientes podem usar. Analise

suas experiências. Trabalhe com seus colegas na bus-ca de soluções. Pergunte e ouça os mais experientes. Arrume uma série de possíveis soluções a cada obje-ção. Mostre-as antes que seu cliente as expresse.

8. Esteja de acordo com o clienteFaça-o sentir-se cômodo com o que dis-se. Cliente: “Vou pensar”. Vendedor: “Sim,

é bom, porque esse é um instrumento para muitos anos”. Isso possibilita seguir tentando ajudá-lo; e ape-sar de ele ter se colocado ‘em guarda’, não disse qual é concretamente o problema que o impede de comprar. Quando o vendedor faz a intervenção acima, o cliente baixa a guarda, dando a possibilidade de aplicar a es-tratégia seguinte.

9. Repasse os acordos ‘parciais’Primeiro, lembre-se: “Se é uma decisão im-portante…” (segundo a técnica anterior).

O que permite a você continuar: “Mas para que eu possa entender antes de você ir embora, podería-mos fazer um resumo?”. Cada vez que o cliente dis-ser NÃO, signi� ca que estará de acordo com você. “Você está preocupado com a qualidade?”, “Com o preço?”, “Com o � nanciamento?” Depois faça silên-

Como se apresentam as objeções?Apresentam-se como um porém (em forma oculta) ou como objeção real (expressada).

As objeções ocultas são um porém para não comprar. O cliente não acha que precise do seu produto. Não de-seja, não pode ou não quer tomar uma decisão, então dá uma desculpa ocultando o que realmente pensa.

Precisamente para evitar essa ‘desculpa’, leia o pas-so 4, indicado no processo da venda. A veri� cação serve para que o cliente não exponha um PORÉM para ir embora sem decidir e com ‘o problema nas costas’.

A desculpa aparece quando o cliente não tem con� an-ça no vendedor, ou quando considera que ele não merece conhecer suas dúvidas porque acha que o vendedor não vai poder ajudá-lo, ou que pode usar essa informação para ma-nipulá-lo. As objeções reais são um pedido de mais informa-ção para se decidir. O cliente deseja, pode e quer comprar o seu produto, mas precisa comprovar que a decisão será acertada ou, simplesmente, pode estar negociando o preço. O cliente que sente con� ança no vendedor fornecerá toda a informação necessária para se deixar ajudar.

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Estratégia Vendas

Pergunte-nosPergunte-nosQue tema você gostaria que a

M&M desenvolvesse sobre vendas?M&M desenvolvesse sobre vendas?M&MEnvie sua sugestão para

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QUANTO MELHORES SÃOO PREPARO E A PREDISPOSIÇÃO DO VENDEDOR, MENOR É A QUANTIDADE DE OBJEÇÕES OU A DIFICULDADE PARA LIDAR COM ELAS

cio (o cliente está pensando). Quanto tempo? Todo o necessário. O cliente terá de dizer por que precisa pensar, o que não está certo nessa negociação. Dessa maneira você obtém a verdadeira objeção e com ela a informação necessária para ajudá-lo a decidir.

10. Devolva a objeçãoem forma de perguntaSe o cliente diz “O preço é muito alto”,

o vendedor, após uma pausa, responde: “O preço é muito alto?” (devolvendo a objeção). Assim, ele deverá explicar o signi� cado do que disse — com o que ele está comparando.

11. Peça ao cliente que esclareçaSe você não tem a resposta adequada ou não entende a objeção, peça para

o cliente explicar e faça silêncio. Antes de usar essa técnica, use a anterior. Se você devolve a objeção em forma de pergunta, em 50% dos casos receberá um esclarecimento. Caso o cliente insista, então, use esta técnica.

12. Peça para o cliente repetirEmbora você entenda a objeção, peça para ele repetir. “Poderia me explicar

mais uma vez?” (e faça silêncio). Muitas vezes, quando o cliente explica a objeção, ela também � ca clara na cabeça dele; aí ele racionaliza, volta a pensar e, geral-mente, a objeção se minimiza, perde importância.

13. Faça perguntasde fechamentoUma objeção sempre representa uma

oportunidade de fechamento. Faça perguntas de fe-chamento. Isso levará à verdadeira objeção e, nesse caso, o vendedor obterá a informação necessária para ajudar o cliente, realizando, em seguida, o fechamen-to da venda, o objetivo de ambas as partes.

14. Veri� que a importânciada objeçãoVendedor: “Esse problema é o único

que está impedindo a sua decisão?”. Se o cliente dis-ser “sim”, você deve concentrar-se a ajudá-lo a decidir. Caso contrário, estará reforçando a objeção.

15. Demonstre interesse na preocupação do clienteCliente: “Acho que o meu violão ainda

pode resistir mais uns meses. E se o menino perder o inte-resse…”. Vendedor: “Ele está pouco entusiasmado com as aulas? Você está preocupado com a inconstância dele?”. Dessa maneira estará demonstrando interesse pelo clien-te e isso melhorará a relação de con� ança. Será mais fácil que o cliente se abra e revele a verdadeira objeção.

ConclusãoA maioria das técnicas para enfrentar objeções con-siste em PERGUNTAR e, mais especi� camente, em perguntas FECHADAS. A essa altura dos aconteci-mentos, o vendedor não tem de argumentar. A única coisa que pode fazer é dirigir, com tato e paciência, o processo de fechamento para ajudar o cliente a de� -nir a objeção e a pensar na solução. Cada intervenção (pergunta) do vendedor servirá para fazer o cliente pensar. Não abandoná-lo, mas fazê-lo sentir-se con-fortável e ajudá-lo a decidir.

(*) Rodolfo Ganim é diretor da ProActiva, consultoria e capacitação em vendas, e especialista em vendas e direcionamento em negócios comerciais. www.proactivaplus.com.ar

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Vida de Lojista Harmonica Master

Rodrigo Morenno abriu uma pequena loja virtual especializada em gaitas. Ela cresceu e acabou por expandir para um espaço físico, em Santos, SP, apenas dois anos depoisPor Juliana Cruz

Neste espaço são publicadas

experiências vivenciadas ao

montar uma loja. Para contar

sua história, envie o depoimento

e fotos (em 300 dpi) para

[email protected]

com o assunto “Vida de Lojista”

Empresário há 12 anos, Ro-drigo Morenno fez o ca-minho inverso da maioria

dos lojistas brasileiros do setor de instrumentos musicais. Em 2006, o comerciante, habituado a vender cartuchos e prover assistência técnica para impressoras, começou a comprar e vender gaitas pela internet, abrindo, em março do ano seguinte, uma loja virtual especializada no instrumento.

A escolha da gaita se deu pelo fato de Morenno tocar Harmonica. Ele co-meçou a estudar em 2000 e, em 2001,

fundou o Gaita-BS (Gaitistas da Bai-xada Santista), grupo regional que reunia entusiastas do instrumento. “Notando a imensa di� culdade dos gaitistas em conseguir o produto de-sejado nas lojas e pela internet, encon-trei a oportunidade de vendê-los. O sucesso foi imediato”, conta.

A ordem dos fatores não altera o produto

O que é SEO?O termo SEO vem do inglês Search Engine Optimization, ou, em português, otimização para mecanismos de busca. O pro� ssional de SEO tem como função criar estratégias para potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas páginas de busca da internet. No caso da Harmonica Master, fazer com que sua página esteja entre as primeiras opções oferecidas aos internautas que estiverem procurando gaitas na web, por exemplo.

Para abrir a loja virtual foi necessá-ria muita dedicação do empresário, que não sabia utilizar ferramentas como Corel Draw, Photoshop ou qualquer software de programação. “Escolhi um sistema de loja virtual de software livre (Virtua Store), � z alguns ajustes e con-tratei um programador para corrigir os erros. Aprendi tudo sozinho consultan-do a internet”, orgulha-se.

A expectativa inicial do lojista era ser referência no comércio de Harmo-nicas e, segundo ele, o objetivo foi al-cançado rapidamente. O comerciante atribui o êxito à sua vivência de 12 anos como empresário. Além disso, ele sabia que precisava prover um serviço satis-fatório para manter os clientes sempre

Fachada da loja, dentro do Embaré Shopping, em Santos-SP

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Vida de Lojista Harmonica Master

voltando ao seu site.Após um ano na web, a então Har-

monica Master optou por locar um sis-tema mais robusto, seguro e com mais recursos. Foi quando Morenno se pro-� ssionalizou e contratou uma agência de publicidade para criar o logotipo da empresa. O site foi lançado o� cialmen-te em 1º de março de 2007 e, embora ainda hoje dependa de sistema alugado, a empresa já conta com webdesigner e SEO próprio (veja quadro na pág. 116).

Primeiros passosComo em qualquer novo negócio, o comerciante também enfrentou pro-blemas para abastecer seu site de compras com produtos. “Tínhamos di� culdade em negociar com os forne-cedores, pois muitos não vendem para comércios virtuais que não tenham uma loja física”, explica. Porém, supe-rando as di� culdades com empenho, dois anos depois de entrar no mercado de gaitas, em abril de 2009, a empre-sa inaugurou sua loja física, dentro do Embaré Shopping, uma galeria com 50 lojas localizada na cidade de Santos, SP. “Inauguramos a primeira loja física especializada em gaitas do Brasil e do mundo”, a� rma o empresário.

Com a abertura da Harmonica Master, Morenno, que divide as res-ponsabilidades da loja apenas com sua esposa, Fabíula Morenno, teve de enfrentar novos desa� os em termos de organização. “Não foi como mon-tar uma loja virtual. Não se tratava mais de editar uma imagem para co-locar no site e embalar um produto para envio. Tudo se tornou mais com-plexo e minha esposa e eu precisamos aprender sozinhos, sem auxílio ou re-ferências”, explica o comerciante sobre a expansão inversa de seu negócio.

Com a expansão, Morenno desco-briu um dos pontos importantes em ter um negócio onde se atende o consumi-dor face a face. Quando vendia somen-te pela internet, não sabia quem eram seus clientes, por isso se surpreendeu

quando descobriu que não se tratava necessariamente de músicos pro� s-sionais. “Na realidade, a maioria das vendas é para os iniciantes”, comenta. Assim, começou a mudar a abordagem do negócio a � m de alcançar de forma mais efetiva também os músicos pro-� ssionais. Inclusive, um nicho especial de clientes da loja, tanto virtual quanto física, é formado até hoje por músicos de blues, e, para garantir sua satisfação, a Harmonica Master já compra produ-tos nas cores e modelos que os blues-men mais gostam.

Tamanho não é documentoCom estrutura enxuta, a loja é com-pletamente informatizada, com ape-nas dois vendedores atuando sob a supervisão de Morenno e de sua espo-sa. “Damos preferência a funcionários músicos. O conhecimento especí� co

do assunto é essencial”, complementa. Em relação aos produtos que ven-

de, orgulha-se por ter sido um dos primeiros clientes da Bends, empresa que encerrou suas atividades no ano passado. “Sempre apoiamos a inicia-tiva deles, disponibilizávamos toda a linha de produtos em estoque e indi-cávamos aos consumidores”, a� rma.

Para Morenno, a Bends teve papel importante na divulgação da gaita no Brasil e agitou a concorrência. Os pro-dutos da marca estavam entre os mais vendidos da loja, mas o fechamento da fábrica não impactou muito nos ne-gócios da Harmonica Master. “Após a notícia de que a Bends ia parar de fabri-car, os clientes compraram mais, o que afastou o receio de os produtos enca-lharem”, relembra. “Os músicos que uti-lizavam Bends hoje optam por outras marcas tradicionais, sempre disponí-

Rodrigo Morenno (esq.) e equipeda Harmonica Master

Escola de MúsicaRodrigo Morenno e sua esposa Fabíula inauguraram, em 2010, a Escola de Música, no piso superior de sua loja em Santos. Lá, eles mantêm uma sala na qual o próprio Morenno leciona gaita. Outros três professores ensinam violão, guitarra, teclado, baixo etc. O serviço é pago, mas o método, segundo o idealizador, é personalizado, com aulas individuais para alunos de 5 a 70 anos.

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Vida de Lojista Harmonica Master

Harmonica MasterAno de Fundação: 2007Proprietários: Rodrigo MorennoEndereço da loja: Av. Epitácio Pessoa, 172 - loja 40 • Embaré Shopping • Santos, SPTelefone: (13) 3011-0112 / 3302-0098Número de funcionários: 2Área da loja: 50 m²Site: harmonicamaster.com.br

Participação no faturamento da lojaCordas – 15%Bateria/percussão – 5%Sopro – 67%Acessórios – 10%Áudio – 3%

veis na loja, então não houve impacto negativo no faturamento”, conclui.

Ainda assim, o produto mais ven-dido na loja sempre foi a gaita Hering Free Blues a� nada em C (Dó), muito indicada na internet pelos próprios usuários, conta Morenno. Como o seg-mento ia ‘muito bem, obrigado’, somen-te em 2010 o casal decidiu diversi� car o mix, com acessórios e instrumentos de corda, sempre acrescentando, pouco a pouco, um novo item, como microfo-nes, ampli� cadores, percussão etc.

Apostando em áudio, o empresá-rio revela que o aumento da oferta de produtos garantiu excelentes resulta-dos em vendas, com mais de 300% de crescimento no faturamento. “Áudio tem ótima saída no comércio virtual, diferentemente de um instrumento de corda, que o músico faz questão de tes-tar vários e comparar”, explica.

Focados, mas semmedo de arriscarEmbora 80% dos lucros da Harmonica Master provenham do comércio virtual, Morenno planeja ampliar a loja física, atualmente com 50 m2. De acordo com o empresário, o espaço já não atende às suas necessidades, pois desde 2010 tam-bém funciona a Escola de Música no piso superior. “Estamos buscando um novo local, de 150 a 200 m2”, comenta.

Morenno prefere mudar de estabele-cimento em vez de abrir uma � lial por estar seguro de que uma loja é su� cien-te, ainda mais porque seu foco é web.

Em Santos, além da Harmonica Master, existem oito lojas de instru-

mentos musicais e, nas outras cidades da Baixada Santista, apenas quatro. “O consumidor tem se voltado cada vez mais para o e-commerce e assim a con-corrência passa a ser até internacional. Investimos e apostamos muito mais em nossa loja virtual, pois já temos clientes em todo o Brasil”, explica.

Com tanto investimento na web, é claro que a Harmonica Master precisa prezar pela e� cácia da entrega dos pe-didos da loja virtual e pelo atendimento personalizado aos clientes: “Oferecemos diversas formas de contato, telefona-mos, nos preocupamos em somente vender aquilo que vai satisfazer a neces-sidade. Nosso foco é cliente satisfeito”.

O retorno de tamanha personaliza-ção tem sido satisfatório, pois a loja re-cebe diariamente e-mails espontâneos de consumidores elogiando o serviço. Já na loja física, a empresa aposta na � exibilidade na hora da negociação. “Em uma loja pequena, cada cliente é importantíssimo. Temos uma agenda repleta de contatos e os convidamos para os eventos que realizamos, além de avisarmos quando chegam novos

produtos. Damos atenção personaliza-da a esses clientes também”, destaca.

Para sua felicidade, Morenno tem notado que, no segmento das Harmo-nicas, a procura por instrumentos de melhor qualidade vem crescendo a cada dia: “Os gaitistas estão amadurecendo e encarando cada vez mais a gaita como um instrumento sério e completo, ade-quado a todo tipo de música”. O comer-ciante acredita que a facilidade de aces-so às informações na internet tenha contribuído muito pra isso.

No próximo ano, além de instalar a loja e a Escola de Música num espaço físico maior — ajudando, também, na disseminação do estudo musical —, o empresário espera tornar a Harmo-nica Master tão conhecida na região quanto ela já é no comércio virtual. Para tal, Morenno e sua esposa pre-tendem explorar outros segmentos. “Já nos consolidamos no comércio vir-tual de gaitas, e sabemos que as Har-monicas não devem representar nem 1% do faturamento de outras lojas. Va-mos agora aplicar nossa qualidade de serviço a outros nichos que, embora sejam muito concorridos, representa-

rão um crescimento expressivo para a Harmonica Master”, antecipa,

otimista, o comerciante.

E-commerce para iniciantesSoftware livre é qualquer programa de computador que possa ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições ou pagamentos.Virtua Store é uma loja virtual que pode ser baixada livremente, ou seja, sem ônus, e pode ser utilizada em servidores Windows. Fazendo o download do programa, é possível alterá-lo para melhor atender à necessidade de cada lojista interessado em investir no mundo virtual, gratuitamente. No entanto, para modi� car a programação original é necessário contar com o auxílio de um pro� ssional da área.

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Falcon Bass Drum Pedals by Mapex. falconpedals.com

CHRIS PENNIECoheed & Cambria

Deixe seus pés voarem

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Regulagens do Falcon de Chris Pennie:Pedal Duplo Falcon, utilizando a opçãode corrente, polia Glide em ambosos pedais e pesos de 10 gramas emambos os batedores.

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Feira Expomusic

Participação de pro� ssionais do setor cresceu 17%, mas número total de visitantes caiu cerca de 5 mil

Expomusic2011: R$ 250 miem negócios

A 28ª edição da Expomusic, ocorrida entre os dias 21 e 25 de setembro, realizou R$ 250

milhões em negócios, segundo a orga-nização do evento. Este volume é resul-tante do crescimento de participação dos varejistas na feira. Apesar disso, o número total de visitantes caiu em 5 mil, frustrando os prognósticos iniciais de superação do ano passado, quando cerca de 50 mil pessoas foram ao Expo Center Norte, em São Paulo, SP.

Contudo, este ano a feira expandiu a presença das escolas para os cinco dias. No total, cerca de 1,8 mil alunos de 44 escolas do ensino fundamental, público e privado, e de escolas de música, foram pré-credenciados e receberam convites de cortesia para visitar a Expomusic. Além deles, um grande número de estu-dantes visitou a feira espontaneamente.

Além dos habituais lançamentos de centenas de produtos, a feira trouxe al-gumas novidades bem pontuais, como

a estreia de novas empresas e marcas no mercado. É o caso das marcas de ampli� cadores, homônimas às suas companhias, Albion e Cirius; a Rover Music, que trouxe os ampli� cadores Hiwatt; a Novitá Music, com as cordas que brilham no escuro da DR Strings; e o lançamento da nova marca da Mu-sical Izzo, Timbra, direcionada a pro-� ssionais da percussão. Já a Tagima o� cializou de maneira de� nitiva sua entrada no ramo de acessórios com a

em nem negóciosegócios

ExpoR$ 250 miR$ 250 miegóciosegóciosR$ 250 mi

ExpomusicExpoR$ 250 mi

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Feira Espomusic 2011

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VESTAXO que faz: nova marca da Quanta, ao lado de Avalon, Spoundking e PreSonus, faz equipamentos para DJsConheça: TyphoonPacote digital para DJs composto por interface e programa, oferecendo controle total sobre mixagem, scratch e playback. O programa incluído Virtual DJ Vestax funciona de forma integrada à interface, com dois decks de áudio, mixer interno, detecção automática de BPM, ganho, entre outras possibilidades. Interface USB; entradas para microfone e fone de ouvido. Contato: www.quanta.com.br

Ivo Roberto Cardoso(Advance, Times One)

Marcio Roberto, Cirne Alba, Roberto Ferreira (Baquetas Alba) Edson e Walter Campanudo (Borne)

Richard Rafarini(American Brightness)

Ivo Roberto Cardoso(Advance, Times One)Hércules Santos (Black Import)

Rodolfo Sousa, Vagner Soares,Tiago Alves, Rodrigo Pereira (Capcase)

Carlos Bernardo(Cordas Rouxinol)

David Jorgensen (Habro) Vera Machado (Di Giorgio)

Hélio Mestrello (Antera)

Juan Berrios (Meinl)

Samuel Monteiro (Studio R)

Carlo Lastrucci (Powersoft)Eduardo Duarte (Dr Strings) João Zanholo (Staner)Kelly Correia (Contemporânea) Marco Aurélio (Michael)

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Feira Expomusic

Custom Guitars, que também irá dis-tribuir os captadores Cabrera.

Quem apresentou novas marcas por suas distribuidoras foram a Quanta, com Avalon, Vestax e Sound King; a Musical Express, com Toca e Ritter; e a ProShows, estreando com exclusividade na feira a Hohner e a Tycoon, além de apresentar outras sete marcas recém-adquiridas.

Vale destacar também a participação

estrangeira, com importantes executivos internacionais. Somente para citar alguns, da Argentina: Abel Italiano, da Fama Mu-sic; Hugo Martellotta, da Tevelam e Raúl Mera, da Intermusica; dos EUA: Oliver Baumann, da Sennheiser; Chris Adams, da SSI; Jack O’Donell e Anthony Lamond, da Numark; e David Kelley, da Tycoon; da Itália: Carlo Lastrucci e Luca Giorgi, da Po-wersoft; da Alemanha: Wilhelm Wlassow,

da Hohner; da Inglaterra: Mark e Neil Bar-nes, da Fane; e muitos outros.

Também marcaram presença re-presentantes da Namm e da Messe, or-ganizações produtoras das principais feiras do setor no mundo; no primeiro caso, Betty Heywood, diretora de rela-ções internacionais, e no segundo, Cor-delia Von Gymnich, vice-presidente da Musikmesse. Ano que vem tem mais.

Anselmo Rampazzo (dir.) e equipe RMV Renata Gomes e David Kadooka (Equipo)

Dante Coletto (Dobsom) Carlos Cavalheiro (Dualcomp) Minoru Tanaka (Hayonik) Emerson Righi (Oversound)

Diego Britto (AMI) Marcos Basso (Basso Straps) Fernando Nanao (Decomac) Reinaldo Di Giorgio (Di Giorgio)

João Paulo Roriz(Musical Roriz)Manoel Rodrigues (Albion) Petrônio Jr. (Auratec)Stevie Grindrod (Namm)

Carlos Araújo (Vanral)

Equipe Sennheiser

Pardal (Yamaha)

Rogério Raso (Santo Angelo)

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Feira Expomusic

Ariovaldo Marciano,Marcos Almeida (Hartmann)

Miguel de Laet (Golden Guitar)Volnei Fernandes(Hoyden Musical)

Jr. Eugenio, Sandra Schultz, Francielle,Deoni Klein, Raphael Vendramini (Liverpool)

ALBIONO que faz: ampli� cadoresConheça: TCT 35HO ampli� cador para guitarra tem 35 watts RMS em 8 ou 16 ohm. Conta com duas válvulas 6L6, footswitch de duas vias (canal A/B e reverb) e dimensões 4 12Ax7”. A marca pertence a Steve Grindrod, antigo designer da Marshall.Contato: www.albionamps.com

Da dir. para a esq.: Ednir Rosa, Marcio Reis e equipe (Alutent)

CUSTOM GUITARSO que faz: fabricante de acessórios,além de distribuir os captadores CabreraConheça: Capa violão folk, clássico, guitarra e contrabaixoConfeccionada em náilon impermeável ultrarresistente tipo “lona” nas cores preto, preto e laranja e preto e roxo. Possui almofadada de 10 mm de alta densidade, reforço lateral, alça de mão e forro interno preto. Contato: www.nzaganin.com.br

O ampli� cador para guitarra tem 35 watts RMS em 8 ou

Luiz Roberto (Eros Alto-Falantes) Monica Lucena (Giannini) Paulo Viana (FZ Audio)

Estande da Dean Markley

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Feira Espomusic 2011

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Daniel Bernardes (Santo Angelo)

René Moura (Royal Music) Regina de Mari (Weril)

Simone Storino (Izzo Musical) Charline Gomes (Marquês)

Joey Gross Brown (Quanta) e Cash Yamaguchi (Tascam)

ROVER MUSICO que faz: importa e distribui as marcas Hiwatt,Kaces e Reunion Blues Conheça: Hi-Gain Cabeçote 100W e 50WO cabeçote Hi-Gain Series tem Accutronics Reverb, FX Loop, canais push/pull; um canal de volume; seletor de vol-tagem e seletor de impedância. Foi desenvolvido com base em pesquisas feitas diretamente com os clientes da marca.Contato: www.rovermusic.com.br

CIRIUSO que faz: empresa fabricante deampli� cadores, violões e guitarras artesanaisConheça: Cirius 50 wattsO ampli� cador de guitarra valvulado utilizaseis válvulas, sendo 3 12AX7 no setor de pré-ampli� cação, duas de força modelo 6L6 GC e uma válvula reti� cadora GZ34. Emprega alto-falante de 12” P12N alnico Jensen Concert Series.Contato: [email protected]

seis válvulas, sendo 3 12AX7 no setor de pré-ampli� cação,

Wilhelm Wlassow (Hohner)Rodrigo Kniest (Harman)

Tomas Enochsson (Nord)

Walter Silva e Carlos Gallo (Penn-Elcom)

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Feira Expomusic

TIMBRAO que faz: nova marca da Musical Izzo, cujo con-ceito é oferecer instrumentos de percussão topsConheça: TimbalisOs instrumentos têm corpo em alumínio e ma-deira; de 8 a 16 a� nadores; acabamento dourado ou cromado. Vale ressaltar que toda a linha de produtos pode ser customizada.Contato: www.musicalizzo.com.br

TOCA PERCUSSION O que faz: nova marca da Musical Express,ao lado da Ritter, do Grupo KMC, faz instrumen-tos e acessórios de percussão de mãoConheça: Djembê - Linha Freestyle IISom bem de� nido tanto nos agudos quanto nos graves mais profundos. Leve e extremamente du-rável. Base de borracha protetora antiderrapante.Contato: www.musical-express.com.br

José Luiz Ferreira (Meteoro)

Nadia Barros (Octagon)

Flore Tonelli, Claudia Camargo, Andrea Tonellie Cleber Menegatto (Musical Express) Antonio Tavares e Silvio Tonelli (Prime Music) Marcos Tashikawa (Orion)

Douglas Souza (Pentacústica)

Mauro Martins (Pride Music) Takao Shirahata (Roland)

ao lado da Ritter, do Grupo KMC, faz instrumen-

Som bem de� nido tanto nos agudos quanto nos graves mais profundos. Leve e extremamente du-rável. Base de borracha protetora antiderrapante.

Som bem de� nido tanto nos agudos quanto nos graves mais profundos. Leve e extremamente du-rável. Base de borracha protetora antiderrapante.

Equipe Alto Professional

André Mattos, Telma Ruotollo e José Roberto Rozini (Rozini)Diretoria Quanta

Irmãos Barnes (Penn-Elcom)Estande da Beyer Dynamic

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Feira Expomusic

NOVITÁ MUSICO que faz: distribui as marcas DR Strings, Guitar Grip e PickWorldConheça: Linha NeonAs únicas cordas que brilham no escuro. O encordoamento está dispo-nível nas cores verde, laranja, amarelo e rosa e, quando colocado sob luz UV, começa literalmente a brilhar. As cores também ganham destaque na luz comum, mas para alcançarem todo o seu brilho, a luz negra é a mais indicada. Disponível para violão, contrabaixo e guitarra.Contato: www.novitamusic.com.br

Maurício Odery (Odery)

Nenrod Pereira (Sonotec)

Fernanda Cardoso (Vogga) Nelson Viana (Vila da Luz) Lucas Rabelo (Um)

Ney Nakamura (Tagima) Eduardo Cabral (Made in Brazil)

Eduardo Chatzoglou (Spar� ex)Rosani Gomes, Fernanda Orenes(Star Lighting Division)

Paulo Peceniski (Solid Sound)

Vanderlei Choquetta(Moug Sound)

Estande da Deval

Estande da Etelj

Hugo Netto e Marcello de Marco (Arwel)

Equipe da Mr. Light

Raczka e Luiz Zacchi(ZR Music Representações)

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Feira Expomusic

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HOHNERO que faz: fabrica diversos tipos de instrumentos, mas é consagrada em acordeões e gaitas. Estreou na ProShows durante a Expomusic, assim como Tycoon e EAW, Power-soft, Midas, Klark Teknik, Stagemaker, Novation e Focusrite.Conheça: Blues Harmonica SetEste pacote de harmônicas inclui todas as a� nações mais utilizadas no blues. Vem com sete gaitas, das notas mais populares — A, Bb, C, D, E, F e G. Acompanha case.Contato: www.proshows.com.br

Ali Kaddourah, Tony (Showtec)

Melissa Luongo, Handrigo Boemer,Elias Mafra (Tono Music)

Rodrigo e Juliano Hayashida (Tokai)Humberto Santana, Ronaldo Valle, Cléber Andalúcio,Felipe Zanin, Flávio Ruivo, Moacir Ruivo (Tia� ex)

Luiz Luizon, Tadeu Luizão, Reginaldo Fernandes (LL Áudio)

Em cima (esq. para a dir.): Michael, Tião, EnriqueEmbaixo: Rodrigo,Jaqueline, Simone, Douglas (Luen)

Rodrigo Franco (Kadosh)

Diretoria Wolf Music

Márcio Simões, Verônica Leal, Letícia Monteiro,Raquel Salles e Jeferson Costa (ASK)

Diretoria Phoenix Instrumentos Equipe SomecoChris Adams (SSI)

Astor Silva e Robert Evans (Avid)

Luiz Muniz (DiMúsica)

Equipe Dean Markley

Vladimir de Souza (ProShows),Auro (Aurolights) e Peter Dahlin (Martin)

Roberto Ferreira (Baquetas Alba)entre Tássia e Maju Ramos (Nig Strings) Equipe Hiwatt

Adriano e Ismael Moretti (Ibox)

Daniel Salomão (Italo Trade)Equipe IBox

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Equipe Hiwatt

Expomusic 2011Expomusic 2011Local: Expo Center Norte, Rua

José Bernardo Pinto, 333 - Vila

Guilherme, São Paulo, SP, Brasil

Quando: Dias 21 e 22 exclusivos

para pro� ssionais do setor

(mediante comprovação)

Dias 23 a 25 aberta ao público em

geral com bilheteria (nesses dias

só entra sem pagar quem portar

crachá de comprador ou músico)

Horários: 21 a 24 de setembro,

das 13h às 21h

25 de setembro, das 11h às 19h

Expomusic 2011Expomusic 2011Local:

José Bernardo Pinto, 333 - Vila

Guilherme, São Paulo, SP, Brasil

Quando:

para pro� ssionais do setor

(mediante comprovação)

Dias 23 a 25 aberta ao público em

geral com bilheteria (nesses dias

só entra sem pagar quem portar

crachá de comprador ou músico)

Horários:

das 13h às 21h

25 de setembro, das 11h às 19h

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C omo ocorre tradicionalmente, antes da Expomusic, a Tagima promove o Tagima Dream Team — este ano, ocorrido no dia 20 de setembro, no Moinho

Eventos, em São Paulo, SP. A edição 2011 do TDT recebeu mais de 300 lojistas de todo o Brasil.

Além das marcas da Marutec — Tagima, Memphis e Bose —, outras oito empresas participaram: N. Zaga-nin, Custom Guitars, Santo Angelo, LL Audio/NCA, Basso Straps, NIG Strings, Prime e Orion. A maior parte dos visi-tantes chegou no � m da tarde, mas ainda assim, durante todo o dia, a sala de negociações do TDT se manteve cheia de lojistas e vendedores fechando negócios.

Segundo Marco Vignoli, gerente comercial da Tagima, os produtos que tiveram mais saída foram os da linha Pre-mium. “A grande diferença deste ano foi a busca não somen-te por preço, mas sim por qualidade x produto, e novamente

o famoso Dallas T foi o campeão”, conta.O gerente alega que este ano foi possível sentir o amadure-

cimento do mercado em relação a produtos. “Todo ano a nego-ciação sempre segue na direção de preço e produtos baratos, e em 2011, com o lançamento da Tagima Premium de guitarras e baixos, e da Tagima Acoustic Premium, pudemos analisar que o lojista busca agregar valores à sua venda”, explica.

O TDT também estreou produtos de série limitada, como o relançamento de um modelo de guitarra Pink, com apenas 20 peças comemorativas, em homenagem aos 20 anos de Kiko Loureiro com a Tagima. Todas as peças foram vendidas duran-te o evento. Outro sucesso da feira foi a T-635 Gold. Apenas 200 peças foram feitas e quase todas vendidas no evento.

Tagima aposta em linha Premium e acerta

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Feira Tagima Dream Team

TDT 2011

Detalhe da edição limitada da guitarra Kiko Loureiro20 anos com a Tagima: 20 peças, todas vendidas Ney Nakamura: presidente da Tagima

Mais de 300 lojistas compareceram ao evento

EM 2011, COM O LANÇAMENTO DA TAGIMA PREMIUM DE GUITARRAS E BAIXOS, E DA TAGIMA ACOUSTIC PREMIUM, PUDEMOS ANALISAR QUE O LOJISTA BUSCA AGREGAR VALORES À SUA VENDA

Betty Heywood (Namm) entre Ney Nakamurae Márcio Zaganin (Tagima)

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Feira Lighting Week

No segundo ano de Lighting Week, a proposta de se criar um ambiente tranquilo, objetivo e propenso aos negócios foi mantida pelos organizadores

A 2ª edição da Lighting Week acon-teceu no mesmo local do ano anterior, o Expo Barra Funda,

em São Paulo. O evento teve quatro dias de duração, entre 20 e 23 de setembro, e ocorreu paralelamente à Expomusic.

A feira voltada para iluminação pro-� ssional vem se tornando uma alterna-tiva para pro� ssionais desse segmento que buscam menos barulho e mais foco na apresentação dos produtos. Em 2011,

a Lighting Week recebeu cerca de 2.400 pro� ssionais, que puderam conferir as no-vidades dos 20 expositores participantes.

Segundo Mônica Medina, coorde-nadora de eventos da Abrip (Associação Brasileira de Iluminação Pro� ssional), organizadora da feira, os comentários que rondaram os corredores do Expo Barra Funda foram similares aos do ano anterior: “Por ser focada apenas em pro� ssionais de iluminação, a Lighting

é um evento onde se pode fechar negó-cios com um foco maior no produto”.

Além disso, uma das grandes apos-tas desta edição � cou por conta das nove palestras ministradas por professores e pro� ssionais da área. No próximo ano, a feira, que ainda não tem local de� nido, deve acontecer entre os dias 18 e 21 de setembro e promete manter sua aten-ção no público de iluminação, com mais workshops e lançamentos inovadores.

Luz e açãoPalestrante Franklim Garrido

Marcio Guizzo (Unilamps)Estebam Risso (à esq., Gobos do Brasil)

Gilberto (à esq., Digicabo)Francisco (à esq., Tecport / Robe)Equipe HPL (vendas e técnica)

Humberto (à dir., Prolux)

Estande da Robe

Estande da Universo LED

Estande da Digicabo Estande da SGM

Estande da Gobos do Brasil

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Feira Music China

Com área de exposição maior e número recorde de expositores,Music China movimenta o mercado oriental mesmo coma queda no desenvolvimento econômico chinêsPor Itamar Dantas

Com área de exposição maior e número recorde de expositores,

Irmã mais nova da Musikmesse está crescendo

Este ano, mais de 52 mil pessoas visitaram o evento

Ocorrida entre 11 e 14 de outubro em Xangai, a Music China, feira promovida pela Musikmesse

Frankfurt, chegou em 2011 à sua déci-ma edição e recebeu número recorde de expositores, com 1.419 (145 estandes a mais), provenientes de 27 países e di-versas regiões do planeta. O número de visitantes de 2011 também cresceu em relação a 2010, com um aumento de 9%, chegando a mais de 52 mil.

Evan Sha, vice-gerente-geral da Messe

Frankfurt Xangai Co Ltd., comentou os resultados positivos da feira. “A Music China continua a re� etir o rápido cres-cimento do mercado de instrumentos musicais na China e na Ásia, com o crescimento dos amantes da música de todos os gêneros, que procuram alta qualidade em produtos domésticos e internacionais. Esse mercado está abrindo muitas oportunidades de ne-gócio para os fornecedores da indústria musical”, ressaltou.

Os númerosMesmo com a desaceleração da econo-mia chinesa, o mercado de instrumen-tos musicais continua em crescimento. De acordo com dados do Ministério do Comércio Exterior chinês, as cifras de exportação de instrumentos musicais vêm crescendo cerca de 25% ao ano, re� etindo a crescente demanda pela fabricação de produtos no país.

A feira ocorre em paralelo com a Prolight + Sound, em cujos setores fo-

Equipe da Meteoro e Black ImportMaurício OderyMuitas empresas brasileiras marcaram presença

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Feira Music China

Music China 2011Music China 2011Quando e onde: de 11 a 14 de

outubro, em Xangai, China

Visitantes: 52.186

Expositores: 1.419

Próxima edição: de 11 a 14 de

outubro de 2012

ALGUNS DESTAQUES DA FEIRAGIBSONSG SPECIAL LIMITEDA linha de guitarras tem corpo em mogno e design cutaway duplo. O produto oferece maior sustentação e profundidade. Possui ponte tune-o-matic e o headstock conta com controles vintage brancos de plástico,seguindo o estilo dos anos 60.

FENDEREC SERIESConstruídos com as especi� ca-ções exatas dadas por Clapton,os três amps — CE Twinolux™,CE Tremolux™ e CE Vibro-Champ® — são variações de seus originais dos anos 50 (‘’57 Twin™,‘’57 Deluxe™ e ‘’57 Champ®, respectivamente).

PEAVEYMILLENNIUM SERIESA linha de baixos é fabricada com tampo de maple; controle de pickups ativo; pré-ampli� cador de 18 volts e está disponível em nove cores e dois modelos: AC BXP de cinco ou quatro cordas e BXP, também com cinco ou quatro cordas.

Entre os visitantes brasileiros, com-pareceram à feira em Xangai represen-tantes da Baquetas Alba, Santo Angelo, Habro Music Brasil, Izzo Instrumentos Musicais, Odery Drums Brazil, Condor Guitars, Blackimport Guitars, Sonotec, Deval, Turbo Percussion e Kadosh.

O mercado internacional está se tor-nando cada vez mais promissor para fa-bricantes nacionais. Com isso em mente, a Baquetas Alba já planeja ações para o próximo ano: “Em 2012 vamos atuar com foco ainda maior no mercado internacio-nal. Já con� rmamos nossa participação na Namm Show e na Musikmesse. Estamos mais bem preparados e com produtos que certamente causarão um impacto altamente positivo nos mercados norte--americano e europeu”, informa Roberto Ferreira, diretor comercial da empresa.

Construídos com as especi� ca-ções exatas dadas por Clapton,

CE Tremolux™ e CE Vibro-Champ® — são variações de seus originais

a Baquetas Alba já planeja ações para o próximo ano: “Em 2012 vamos atuar com foco ainda maior no mercado internacio-nal. Já con� rmamos nossa participação na Namm Show e na Musikmesse. Estamos mais bem preparados e com produtos que certamente causarão um impacto altamente positivo nos mercados norte--americano e europeu”, informa Roberto Ferreira, diretor comercial da empresa.

CE Tremolux™ e CE Vibro-Champ® — são variações de seus originais

ALGUNS DESTAQUES DA FEIRA

ponte tune-o-matic e o headstock conta com

MILLENNIUM SERIES

ram expostos equipamentos de ilumi-nação pro� ssional, broadcasting e gra-vação, sistemas de PA e sonorização de ambientes, entre outros.

Do Brasil, a empresa Meteoro foi a única a expor no evento. Dez por cento do faturamento da empresa é prove-niente da exportação de produtos e a participação na Music China repre-senta a continuidade de investimentos nesse segmento de negócios.

Já as companhias internacionais � -zeram volume na exposição: Yamaha,Roland, Guitarras Manuel Rodriguez e Sons, Casio, ESI, Fazioli, Fender, Gewa, Hartke, Ibanez, Jinbao, Kawai, KHS, Korg, Laney, Marshall, Meinl, Muramatsu, Orange, Pearl River, Peavey, Petrof, Piano-Disc, PRS, Samick, Samson, Schimmel, Sejung, Seiler, Steinway, Taylor, Yanagi-sawa, Young Chang e Zoom, entre outras.

Entre os visitantes brasileiros, com-

Equipe Prime MusicZé Luis (dir.) ao lado de

representante chinês da Meteoro

Equipe da SonotecVlademir Bianchini

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PRODUTOS

MC01POWER CLICKTrata-se de um monitor para headphones, individual, destinado a cantores. Possui um input XLR balanceado para microfone (baixa impedância) e um input J10 para monitor geral. Ambos os inputs possuem link out.

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SLAP90MASTER AUDIOO ampli� cador para baixos, assinado por Celso Pixinga, possui 90 watts RMS; um falante de 10’’; dois canais de entrada; dois canais de saída (headphone e line out); e equalização ativa de três vias.

ontato • maste a dio ind

CLASSIC SETBENSONO conjunto de pratos de bateria visa oferecer boa relação custo-benefício aos usuários. Cada kit acompanha um Hi-Hat 14”; um Crash 16” e um Ride 20”.

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PULPSLEÁC’SA linha de ampli� cadores ganhou reforço extra com a inserção da opção USB e leitor de cartão SD/MMC, FM com sintonia automática e controle remoto. Inclui controle de volume, play, pause, avanço e retrocesso, e seleção de faixas de áudio não sequencial via controle remoto.

ontato • ea s om

E-PRO LIVEPEARLTrata-se de uma bateria eletrônica que promete realismo, tanto nos timbres, quanto na sensibilidade, resposta e expressão, e pode ser convertida em uma bateria acústica. O produto é montado com tambores de verdade, com acabamento em maple fade, pratos Brass.

ontato 5 • ea asi om

CLASSIC SET

um Hi-Hat 14”; um Crash 16” e um Ride 20”.

SLAP90

HOFMAHMF 271 STNTO violão jumbo é feito em madeiras exóticas. Possui tampo, lateral e fundo em Dao Wood, acabamento acetinado, braço em mogno oriental, escala e cavalete em jacarandá,

tarraxas die-cast cromadas, equalizador Hofma HD5S, cordas D’Addario e captação Piezo.Contato: (11) 2931-9130

o ma om

HOFMAHMF 271 STNTO violão jumbo é feito em madeiras exóticas. Possui tampo, lateral e fundo em Dao Wood, acabamento acetinado, braço em mogno oriental, escala e cavalete em jacarandá,

tarraxas equalizador Hofma HD5S, cordas D’Addario e captação Piezo.Contato: (11) 2931-9130

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HOFMAHMF 271 STNTO violão jumbo é feito em madeiras exóticas. Possui tampo, lateral e fundo em Dao Wood, acabamento acetinado, braço em mogno oriental, escala e cavalete em jacarandá,

tarraxas

PULPSLEÁC’SA linha de ampli� cadores ganhou reforço extra com a inserção da opção

PULPSLEÁC’S

individual, destinado a cantores. Possui um input XLR balanceado

E-PRO LIVEPEARL

individual, destinado a cantores. Possui um

Trata-se de uma bateria eletrônica que promete

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PRODUTOS

GUITARRACLP1 DLXCONDORO instrumento possui corpo e braço em mogno, tampo e fundo em quilted maple. Vem equipada com captação três humbuckers Condor cerâmico e ponte tune-o-matic. Apresenta chave de três posições e marcação em bloco de madrepérola.

ontato • ondo m si om

ARTIST SERIESEUPHONIXA série é formada por um sistemaprojetado para a utilização em estúdios de TV, unidades móveis de edição, produtoras de vídeo e áudio. É compatível com os principais softwares de áudio e vídeo, como Pro Tools, Media Composer, Apple Logic, Apple Final Cut Pro e Steinberg Cubase.

ontato • anta om

MICHAELDDM-110A bateria eletrônica tem pads com duas zonas sensíveis; pad da caixa com três zonas sensíveis; 50 estilos; 492 vozes; 30 posições para estilo do usuário; metrônomo; função de gravação e portas MIDI in, MIDI out e USB.Contato: (31) 2102-9250

mi ae om

GAITA BOB DYLAN SIGNATURE SERIESHOHNERO instrumento possui comb em madeira Doussiê African; cobertura de aço inoxidável com assinatura de Bob Dylan; 20 palhetas MS — placa de vozes em aço de 0,9 mm, banhado a ouro; tom em C maior; e acompanha embalagem com fechamento magnético com o logo pessoal de Bob Dylan.

ontato 5 • os o s om

CTRL ONEGEMINIO controlador para DJ tem 46 botões; cinco faders; 18 knobs; comandos dispostos como em um mixer tradicional para acesso rápido e fácil; dois2 Jog/Wheels sensíveis ao toque para scratch/mixagem; dois canais de mixagem individuais; crossfader com corte ajustável; alimentação via USB ou adaptador DC e botões iluminados.

ontato • e i o om

TAGIMATG-7350 PREMIUM

A guitarra tem corpo composto por 22,5 mm de cedro e 22,5 mm de ash; braço em maple; escala em

ébano e marcações em madrepérola com 22 trastes Gotoh. Possui chave

de cinco posições, um controle de volume e um de tonalidade. As

tarraxas são douradas Gotoh SG 360 e o instrumento

pode ser adquirido nas cores honeyburst ou sunburst.Contato: (11) 2915-8900

ta ima om

Condor cerâmico e ponte tune-o-matic. Apresenta chave

ARTIST SERIESEUPHONIXA série é formada por um sistemaprojetado para a utilização em estúdios de TV,

A bateria eletrônica tem pads com duas zonas sensíveis;

usuário; metrônomo; função de gravação e portas MIDI in,

Contato: (31) 2102-9250

A bateria eletrônica tem pads com duas zonas sensíveis;

usuário; metrônomo; função de gravação e portas MIDI in,

Contato: (31) 2102-9250

TAGIMATG-7350 PREMIUM

A guitarra tem corpo composto por 22,5 mm de cedro e 22,5 mm de ash; braço em maple; escala em

ébano e marcações em madrepérola com 22 trastes Gotoh. Possui chave

de cinco posições, um controle de volume e um de tonalidade. As

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Rio de Janeiro, RJ .........15 a 17 de julho

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MÚS

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transformaram o mercado nesta última década PÁG. 72

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WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | SETEMBRO | OUTUBRO DE 2011 | Nº 56 | ANO 10

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Parcerias

Escreva para a Música & MercadoEnvie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista Música & Mercado, que permite colaborações após avaliação do de-partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

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Envie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista , que permite colaborações após avaliação do de-

partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail:

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144 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

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MUSICAL RORIZ .........................62 3095 2737 • musicalroriz.com.br • 30

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TAGIMA .................................................. 11 2915 8900 • tagima.com.br • 27

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CINCO PERGUNTAS

Rodolfo Sánchez, especialista em marketinge gerente da loja Masterpop, no México

Geralmente os músicos que alcançam certo nível começam a ser endorsados por grandes marcas e param de visitar as lojas, mas existem técnicaspara trazê-los de volta

Como fidelizar clientes VIP

Poder manter o vínculo com o cliente que começa a ser apoia-do por marcas do setor não é

fácil, mas é possível. Afora que fazê--lo é um bem intangível muito im-portante, basta imaginar o estímulo que a visita dele à sua loja provocará nos outros consumidores. Assim, a M&M entrevistou o músico Rodolfo Sánchez, especialista em marketing e gerente da loja Masterpop, no México, que nos deu dicas certeiras para você trazer de volta o seu cliente VIP.

Existe algum momento crucial para que esse tipo de músico deixe de frequentar a loja?Justamente quando o pro-� ssional começa a receber descontos ou ‘gratuidades’ por parte das marcas, sen-do natural que, tendo suas necessidades atendidas dessa maneira, ele passe a frequentar cada vez menos as lojas. Por isso — e muito mais — a importância de a loja ter um mailing de seus clientes.

O que o lojista pode fazer para man-ter o vínculo com esse músico?Se o lojista possui um mailing or-ganizado de quem compra em seu estabelecimento, não vai perder o contato com ele. Isso é fundamental, pois poderá deixar claro a possibili-dade de intercâmbios promocionais — como, por exemplo, disponibilizar o PDV para clínicas e workshops —, além de mostrar ao pro� ssional que sua importância não se resume a ele comprar ou não na loja.

O que a loja pode oferecer que não é dado pelas grandes marcas?Para estabelecimentos pequenos é muito complicado, por isso é essen-cial oferecer excelência em serviços a toda a clientela, sem importar que seja amador, iniciante ou pro� ssional. Assim, é muito provável que quando aquele iniciante se tornar um pro� s-sional, seja � el à sua loja.

Qual a melhor maneira de adminis-trar o relacionamento e fortalecer o vínculo?Pela natureza da pro� ssão, o mú-sico leva um ritmo de vida pouco convencional. Muitas vezes traba-lha de noite e descansa de dia. Hoje está aqui, amanhã em outra cidade.

Hoje, porém, felizmente, há muitos meios eletrônicos para manter um contato, mas sempre respeitando o espaço e o tempo do pro� s-sional, além de dar-lhe toda a assistência possível.

Como a loja pode promover esse re-lacionamento?Seja para um amador ou principian-te, é extremamente estimulante sa-ber que um músico que ele admira compra na mesma loja. E, ainda, que antes de ele se tornar conhecido usa-va determinado equipamento com o qual praticou suas primeiras lições. Esse tipo de informação só se pode transmitir no dia a dia, com o conta-to direto entre o vendedor e o cliente, apoio de material grá� co e promo-cional, workshops e exposições que demonstrem que o pro� ssional é amigo e cliente da loja. Talvez seja di-fícil conseguir isso com um rockstar, mas não com um pro� ssional. Pense nisso e bons negócios!

SEJA PARA UM AMADOR OU SEJA PARA UM AMADOR OU PRINCIPIANTE, É EXTREMAMENTE PRINCIPIANTE, É EXTREMAMENTE

ESTIMULANTE SABER QUE ESTIMULANTE SABER QUE UM MÚSICO QUE ELE ADMIRA UM MÚSICO QUE ELE ADMIRA

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