música & mercado #60 pt

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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MAIO E JUNHO DE 2012 | Nº60 | ANO 10 GERENTE COMPRADOR VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 Musikmesse e Prolight + Sound 2012: cobertura completa PÁG. 106 Serenata, Michael, Vogga, SXA, Sotex Áudio, ícone Logística e Log Importação. Veja as estratégias adotadas por este conglomerado para crescer a passos de gigante, se tornar referência em gestão e projetar faturamento acima de R$ 100 milhões em 2012 PÁG. 66 ICMS EM OPERAÇÕES PELA WEB Existe bitributação nas vendas interestaduais pela internet? PÁG. 50 GRUPO CLASSIC ESPECIAL FEIRAS GESTÃO SEM NEURAS 8 Dicas essenciais, e fáceis de aplicar PÁG. 62 EIS A QUESTÃO Aprenda já: endorsee ou endorser? Pág. 80 ATENDIMENTO NOTA MIL Guia do Sebrae ensina a vender mais e melhor PÁG. 90

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Música & Mercado #60 Brazilian Edition

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INFORMAÇÃO DE NEGÓCIOS PARA O MERCADO DE ÁUDIO, ILUMINAÇÃO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MAIO E JUNHO DE 2012 | Nº60 | ANO 10

GRUP

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PASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOSPASSE ESTA REVISTA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS

GERENTE

COMPRADOR

VENDEDOR 1

VENDEDOR 2

VENDEDOR 3

Musikmesse e Prolight + Sound 2012: cobertura completa PÁG. 106

Serenata, Michael, Vogga, SXA, Sotex Áudio, ícone Logística e Log Importação.Veja as estratégias adotadas por este conglomerado para crescer a passos de gigante, se tornar referência em gestão e projetar faturamento acima de R$ 100 milhões em 2012 PÁG. 66

ICMS EM OPERAÇÕES PELA WEB Existe bitributação nas vendas interestaduais pela internet? PÁG. 50

GRUPOCLASSIC

ESPECIALFEIRAS

Da esq. para a dir.: Rogerio, Sr. Garcia, Daniela e Marco Aurelio Bousas,

do Grupo Classic

GESTÃO SEM NEURAS 8 Dicas essenciais,

e fáceis de aplicar PÁG. 62

EIS A QUESTÃOAprenda já: endorsee

ou endorser? Pág. 80

ATENDIMENTO NOTA MILGuia do Sebrae ensina a

vender mais e melhor PÁG. 90

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34 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

SUMÁRIO

MATÉRIAS 50 MUNDO DIGITAL 50 MUNDO DIGITAL Existe bitributação no recolhimento do ICMS via web? Existe bitributação no recolhimento do ICMS via web? 50 MUNDO DIGITAL Existe bitributação no recolhimento do ICMS via web? 50 MUNDO DIGITAL

54 CONSELHO DE LOJISTA Para fazer sua loja crescer, 54 CONSELHO DE LOJISTA Para fazer sua loja crescer, 54 CONSELHO DE LOJISTA por Mauricio Gil

56 INTERNACIONAL D’Addario: uma espiada no universo 56 INTERNACIONAL D’Addario: uma espiada no universo 56 INTERNACIONAL onde se misturam tradição artesanal e tecnologia

62 ADMINISTRAÇÃO Oito dicas de gestão empresarial 62 ADMINISTRAÇÃO Oito dicas de gestão empresarial 62 ADMINISTRAÇÃO

64 MARKETING & NEGÓCIOS Para onde vai o mercado?; 64 MARKETING & NEGÓCIOS Para onde vai o mercado?; 64 MARKETING & NEGÓCIOS por Alessandro Saade

78 GESTÃO Pequeno grande estoque; por Tom Coelho

80 ESPECIAL Endorsee ou endorser? Você está usando a palavra certa? 80 ESPECIAL Endorsee ou endorser? Você está usando a palavra certa? 80 ESPECIAL

82 EMPRESA NIG/Rouxinol trabalhando forte para expandir em territórios internacionaisNIG/Rouxinol trabalhando forte para expandir em territórios internacionais

86 PME Excelentes conselhos para saber se é hora de expandir

88 TECNOLOGIA MUSICAL Conheça o psicomarketing; 88 TECNOLOGIA MUSICAL Conheça o psicomarketing; 88 TECNOLOGIA MUSICAL por Joey Gross Brown

90 PASSO A PASSO Guia completo para um atendimento nota mil! 90 PASSO A PASSO Guia completo para um atendimento nota mil! 90 PASSO A PASSO

104 DICAS Como se preparar para uma feira de negócios 104 DICAS Como se preparar para uma feira de negócios 104 DICAS

106 MUSIKMESSE Cobertura completa da maior feira do setor no mundo

SEÇÕES 36 EDITORIAL Para onde vamos?

39 OPINIÃO CEO da Tagima, Ney Nakamura ensina como investir em marcas

40 ÚLTIMAS Ana� ma tem novos diretores e novas diretrizes

48 ENQUETE Quatro lojistas analisam participação em feiras de negócios

96 VOCÊ AUTOR Cláudio Girard fala sobre os diversos públicos que compram equipamentos de áudio

98 LOJISTA Songs/TO

100 VIDA DE LOJISTA Casa dos Bateristas/SP

102 VIDA DE REPRESENTANTE Riff Representações/RJ

112 INOVAÇÃO Flaxwood, a guitarra que não é de madeira

114 PRODUTOS Novidades do mercado

118 SERVIÇOS O que a M&M oferece a você

120 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

122 CINCO PERGUNTAS Como incentivar a compra por impulso

66 CAPA: GRUPO CLASSICO gigante de R$ 90 milhões: o conglomerado de seis empresas que hoje é referência no mercado musical

78 GESTÃO Pequeno grande estoque; 78 GESTÃO Pequeno grande estoque; 78 GESTÃO

64 MARKETING & NEGÓCIOS

ErrataNo Passo a Passo da edição 59, pág. 92, faltou men-cionar que todo o texto é retirado da série Saiba Mais, publicada pelo Sebrae; neste caso, da apostila ‘Inadimplência, como evitar e resolver’.

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34 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

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MATÉRIAS 50 MUNDO DIGITAL 50 MUNDO DIGITAL Existe bitributação no recolhimento do ICMS via web? Existe bitributação no recolhimento do ICMS via web? 50 MUNDO DIGITAL Existe bitributação no recolhimento do ICMS via web? 50 MUNDO DIGITAL

54 CONSELHO DE LOJISTA Para fazer sua loja crescer, 54 CONSELHO DE LOJISTA Para fazer sua loja crescer, 54 CONSELHO DE LOJISTA por Mauricio Gil

56 INTERNACIONAL D’Addario: uma espiada no universo 56 INTERNACIONAL D’Addario: uma espiada no universo 56 INTERNACIONAL onde se misturam tradição artesanal e tecnologia

62 ADMINISTRAÇÃO Oito dicas de gestão empresarial 62 ADMINISTRAÇÃO Oito dicas de gestão empresarial 62 ADMINISTRAÇÃO

64 MARKETING & NEGÓCIOS Para onde vai o mercado?; 64 MARKETING & NEGÓCIOS Para onde vai o mercado?; 64 MARKETING & NEGÓCIOS por Alessandro Saade

78 GESTÃO Pequeno grande estoque; por Tom Coelho

80 ESPECIAL Endorsee ou endorser? Você está usando a palavra certa? 80 ESPECIAL Endorsee ou endorser? Você está usando a palavra certa? 80 ESPECIAL

82 EMPRESA NIG/Rouxinol trabalhando forte para expandir em territórios internacionaisNIG/Rouxinol trabalhando forte para expandir em territórios internacionais

86 PME Excelentes conselhos para saber se é hora de expandir

88 TECNOLOGIA MUSICAL Conheça o psicomarketing; 88 TECNOLOGIA MUSICAL Conheça o psicomarketing; 88 TECNOLOGIA MUSICAL por Joey Gross Brown

90 PASSO A PASSO Guia completo para um atendimento nota mil! 90 PASSO A PASSO Guia completo para um atendimento nota mil! 90 PASSO A PASSO

104 DICAS Como se preparar para uma feira de negócios 104 DICAS Como se preparar para uma feira de negócios 104 DICAS

106 MUSIKMESSE Cobertura completa da maior feira do setor no mundo

SEÇÕES 36 EDITORIAL Para onde vamos?

39 OPINIÃO CEO da Tagima, Ney Nakamura ensina como investir em marcas

40 ÚLTIMAS Ana� ma tem novos diretores e novas diretrizes

48 ENQUETE Quatro lojistas analisam participação em feiras de negócios

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122 CINCO PERGUNTAS Como incentivar a compra por impulso

66 CAPA: GRUPO CLASSICO gigante de R$ 90 milhões: o conglomerado de seis empresas que hoje é referência no mercado musical

78 GESTÃO Pequeno grande estoque; 78 GESTÃO Pequeno grande estoque; 78 GESTÃO

64 MARKETING & NEGÓCIOS

ErrataNo Passo a Passo da edição 59, pág. 92, faltou men-cionar que todo o texto é retirado da série Saiba Mais, publicada pelo Sebrae; neste caso, da apostila ‘Inadimplência, como evitar e resolver’.

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EM CERTAS ÉPOCAS DA VIDA PRECISAMOS TROCAR AS VELAS DO

BARCO e consultar a bússola. Hora de re� etir e mudar o rumo. O merca-do está passando por uma imensa transformação, tenho até comumen-te tocado nesse assunto com alguns empresários do setor.

A INTERNET E A GLOBALIZAÇÃO MUDARAM TUDO, mas não a for-ma como o ser humano quer ser tratado. Todos querem ser considera-dos, queridos e atendidos. Mas elas mudaram a velocidade com que a informação chega e como se decidem as coisas.

AS EMPRESAS ESTÃO SE TRANSFORMANDO EM CONGLOMERA-

DOS, a concorrência está em todos os lados e as lojas virtuais se multi-plicam. Isso ocorre por necessidade e está nos planejamentos estraté-gicos das empresas que pensam a longo prazo.

LOJISTAS ESTÃO IMPORTANDO, CERTO? O que há de errado se os im-portadores estiverem negociando diretamente? Estou apenas dizendo o que está ocorrendo no Brasil e em outros países. Seja de que segmento você for, vale pensar: o que você fará pelo seu futuro?

MÚSICA & MERCADO TEM PUBLICADO AS TENDÊNCIAS e as em-presas que estão dando as caras no Brasil. Nesta edição revelamos a es-tratégia do Grupo Classic, uma das mais sérias e idôneas companhias do mercado. Também falamos sobre a Musikmesse e Prolight+Sound, a maior feira de música e áudio do mundo. Nesta matéria mostramos, inclusive, os depoimentos dos lojistas e representantes que foram sor-teados para a viagem à Alemanha, prêmio dado pela feira Music Show (do grupo Música & Mercado). Ficamos muito contentes em poder recepcioná-los na feira. En� m, hora de correr. Boa leitura!recepcioná-los na feira. En� m, hora de correr. Boa leitura!

DANIEL NEVES

PUBLISHER

*Oliver Wendell Holmes (1809-1894) foi um médico

norte-americano famoso por reformar alguns postulados

da medicina, mas também como grande escritor e poeta do século 19.da medicina, mas também como grande escritor e poeta do século 19.

36 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Para onde vamos?“Devemos navegar algumas vezes com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não � car à deriva, nem ancorados.”

— Oliver Wendell Holmes*

PublisherDaniel A. Neves S. LimaDiretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423Assistentes de ComunicaçãoItamar DantasGerente Comercial BrasilEduarda LopesAssistente ComercialDenise AzevedoRelações InternacionaisNancy BentoRaquel BianchiniAdministrativoCarla AnneFinanceiroAdriana NakamuraDireção de ArteDawis RoosRevisão de TextoHebe Ester LucasSupervisão de T.I.Luciano LopesProgramadorLeandro SilvaAssinaturasBárbara [email protected] Saade, Cláudio Girardi, Isis Karolina, Joey Gross Brown, Luis Sérgio Lyco, Mauricio Gil, Paola Abregú, Roberto Weingril Jr., Tom Coelho e Vivian OrtenziMúsica & Mercado®

Caixa Postal: 2162 – CEP 04602-970São Paulo – SP. Todos os direitos reservados.Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Mercado, edição e autor. Mercado Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

PublicidadeAnuncie na Música & [email protected]@musicaemercado.com.brTel./fax.: (11) 3567-3022www.musicaemercado.com.brE-mail: [email protected]: twitter.com/musicaemercado

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WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR 39

T oda marca comunica a pro-messa de um produto e seu diferencial frente aos con-

correntes, sendo também um tipo de contrato que diminui o risco do consumidor ao adquirir o produto. Garante um nível de performance e qualidade, valorizando aquele que usa esta ou aquela, transmi-tindo identidade e statussocial às pessoas.

Então, precisa-se per-guntar: Quanto tenho in-vestido em minha marca, seja de meus produtos, dos serviços ou de minha loja? Veja o exemplo da Toy ‘R’ Us, dos Estados Unidos, que mantém uma roda-gigante dentro da loja; ou o dos chocola-tes M&M que, em pleno centro de M&M que, em pleno centro de M&MNova York, possui três andares de produtos licenciados, como camise-tas, canetas, xícaras... São lojas que deixaram de simplesmente vender produtos e elevaram o patamar, tor-nando os seus pontos de venda te-máticos, valorizando suas marcas e atraindo cada vez mais clientes.

Construir uma marca vai mui-to além de simplesmente etiquetar e vender uma guitarra ou violão. Exige conhecimento profundo da arte de luthieria, investimentos maciços em marketing, manutenção de um castde endorsers, além de toda uma reta-guarda operacional de logística, ga-rantia de qualidade e assistência pós--venda, que garantem o cumprimento das promessas da marca em questão.

Como construímosa marca TagimaAdquirimos os direitos da marca em 1997, e hoje, após tanto tempo de tra-balho, vemos a Tagima reconhecida em todo o País e exterior. Durante to-dos esses anos, � zemos investimentos maciços em marketing e publicidade, participamos das edições da Expomu-

sic, além de todas as feiras Music Show, e também estamos caminhando para o sexto ano do evento único no setor: o Tagima Dream Team – TDT.

A Tagima também sempre esteve muito ligada aos músicos. Kiko Lou-reiro, Juninho Afram, Edu Ardanuy, Marcinho Eiras, Arthur Maia, Mozart Mello, Ulisses Rocha e muitos outros ajudaram a construir nossa marca — e talentos como esses somente man-têm seus nomes ligados a uma marca em que acreditam e que atenda às suas expectativas como músicos.

Nosso expert em luthieria, Márcio expert em luthieria, Márcio expertZaganin, é reconhecido internacio-nalmente. Um dos melhores luthiers de guitarras e baixos do Brasil, ele cuida do desenvolvimento de produ-tos e da produção dos instrumentos.

Além dos músicos e da luthieria,

é CEO da Marutec, empresa que congrega as marcas Tagima, Memphis, Bose, N.Zaganin e outras.

OPINIÃO

MARCAS, VALEA PENA INVESTIR?O CEO DA MARUTEC, NEY NAKAMURA, MOSTRA QUAIS SÃO OS PASSOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA MARCA. PARA TANTO, USA SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA COM A TAGIMA, QUE GARANTIU SEU ESPAÇO COMO UM DOS GRANDES NOMES DO MERCADO NACIONAL

NEY NAKAMURA

nossos resultados sempre estiver am diretamente relacionados com a capa-cidade, o talento e a motivação de nossa equipe de representantes e funcionários das áreas comerciais, de logística, pro-dução e administração. A qualidade e a força de nossa equipe têm sido grandes diferenciais competitivos para atingir nosso posicionamento como marca e

nossa promessa de valor.Olhando para o cenário

atual e futuro, vemos que, com o real valorizado, temos ob-viamente a situação favorável somente para a importação. Entretanto, ao contrário da ten-dência do setor, estamos inves-tindo em uma nova fábrica no Brasil com a meta de triplicar a

produção, garantindo segurança para nossos consumidores e lojistas.

A criação da Tagima USA e o au-mento na produção certamente nos dará mais condições de exportar pro-dutos para diversos mercados, como Japão, Europa e Estados Unidos, além de nos deixar em posição para compe-tir com eventuais entradas de marcas mundiais no Brasil. Como presidente da empresa, eu e toda a minha equipe nos esforçamos diariamente para man-ter o foco em garantir — marca Tagima o status de prestígio internacional em instrumentos musicais e sua posição top of mind no coração e na mente de nossos clientes e consumidores.

Assim, após tudo isso, a resposta para a pergunta título é: “Sim, sem dúvida, vale muito a pena investir em nossas marcas!”.

TODA MARCA TODA MARCA COMUNICA A PROMESSA COMUNICA A PROMESSA DE UM PRODUTO E SEU DIFERENCIAL FRENTE DIFERENCIAL FRENTE AOS CONCORRENTESAOS CONCORRENTES

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T oda marca comunica a pro-messa de um produto e seu diferencial frente aos con-

correntes, sendo também um tipo de contrato que diminui o risco do consumidor ao adquirir o produto. Garante um nível de performance e qualidade, valorizando aquele que usa esta ou aquela, transmi-tindo identidade e statussocial às pessoas.

Então, precisa-se per-guntar: Quanto tenho in-vestido em minha marca, seja de meus produtos, dos serviços ou de minha loja? Veja o exemplo da Toy ‘R’ Us, dos Estados Unidos, que mantém uma roda-gigante dentro da loja; ou o dos chocola-tes M&M que, em pleno centro de M&M que, em pleno centro de M&MNova York, possui três andares de produtos licenciados, como camise-tas, canetas, xícaras... São lojas que deixaram de simplesmente vender produtos e elevaram o patamar, tor-nando os seus pontos de venda te-máticos, valorizando suas marcas e atraindo cada vez mais clientes.

Construir uma marca vai mui-to além de simplesmente etiquetar e vender uma guitarra ou violão. Exige conhecimento profundo da arte de luthieria, investimentos maciços em marketing, manutenção de um castde endorsers, além de toda uma reta-guarda operacional de logística, ga-rantia de qualidade e assistência pós--venda, que garantem o cumprimento das promessas da marca em questão.

Como construímosa marca TagimaAdquirimos os direitos da marca em 1997, e hoje, após tanto tempo de tra-balho, vemos a Tagima reconhecida em todo o País e exterior. Durante to-dos esses anos, � zemos investimentos maciços em marketing e publicidade, participamos das edições da Expomu-

sic, além de todas as feiras Music Show, e também estamos caminhando para o sexto ano do evento único no setor: o Tagima Dream Team – TDT.

A Tagima também sempre esteve muito ligada aos músicos. Kiko Lou-reiro, Juninho Afram, Edu Ardanuy, Marcinho Eiras, Arthur Maia, Mozart Mello, Ulisses Rocha e muitos outros ajudaram a construir nossa marca — e talentos como esses somente man-têm seus nomes ligados a uma marca em que acreditam e que atenda às suas expectativas como músicos.

Nosso expert em luthieria, Márcio expert em luthieria, Márcio expertZaganin, é reconhecido internacio-nalmente. Um dos melhores luthiers de guitarras e baixos do Brasil, ele cuida do desenvolvimento de produ-tos e da produção dos instrumentos.

Além dos músicos e da luthieria,

é CEO da Marutec, empresa que congrega as marcas Tagima, Memphis, Bose, N.Zaganin e outras.

OPINIÃO

MARCAS, VALEA PENA INVESTIR?O CEO DA MARUTEC, NEY NAKAMURA, MOSTRA QUAIS SÃO OS PASSOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA MARCA. PARA TANTO, USA SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA COM A TAGIMA, QUE GARANTIU SEU ESPAÇO COMO UM DOS GRANDES NOMES DO MERCADO NACIONAL

NEY NAKAMURA

nossos resultados sempre estiver am diretamente relacionados com a capa-cidade, o talento e a motivação de nossa equipe de representantes e funcionários das áreas comerciais, de logística, pro-dução e administração. A qualidade e a força de nossa equipe têm sido grandes diferenciais competitivos para atingir nosso posicionamento como marca e

nossa promessa de valor.Olhando para o cenário

atual e futuro, vemos que, com o real valorizado, temos ob-viamente a situação favorável somente para a importação. Entretanto, ao contrário da ten-dência do setor, estamos inves-tindo em uma nova fábrica no Brasil com a meta de triplicar a

produção, garantindo segurança para nossos consumidores e lojistas.

A criação da Tagima USA e o au-mento na produção certamente nos dará mais condições de exportar pro-dutos para diversos mercados, como Japão, Europa e Estados Unidos, além de nos deixar em posição para compe-tir com eventuais entradas de marcas mundiais no Brasil. Como presidente da empresa, eu e toda a minha equipe nos esforçamos diariamente para man-ter o foco em garantir — marca Tagima o status de prestígio internacional em instrumentos musicais e sua posição top of mind no coração e na mente de nossos clientes e consumidores.

Assim, após tudo isso, a resposta para a pergunta título é: “Sim, sem dúvida, vale muito a pena investir em nossas marcas!”.

TODA MARCA TODA MARCA COMUNICA A PROMESSA COMUNICA A PROMESSA DE UM PRODUTO E SEU DIFERENCIAL FRENTE DIFERENCIAL FRENTE AOS CONCORRENTESAOS CONCORRENTES

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NEWSMorre fundador da MarshallNo último dia 5 de abril, fale-ceu Jim Marshall, aos 88 anos. Conhecido pela indústria mu-sical como ‘Father of Loud’, Pai do Barulho, em tradução literal, o mundo da música não teria sido o mesmo sem ele.

Sinônimo da categoria am-pli� cadores, a Marshall de� niu as características físicas e so-noras dos ampli� cadores desde o estúdio até os palcos. Praticamente todos os principais guitar-ristas usaram a marca, com seus backlines gigantes — muitas vezes usavam até caixas vazias, sem � ns de ampli� cação reais, apenas como adereços essenciais para as bandas de metal. A dis-tribuidora no Brasil, Pride Music, lamentou o falecimento de Jim Marshall pelo Facebook: “Obrigado, Jim! Sua memória: a música e a alegria que seus ampli� cadores trouxeram a milhões de fãs nas últimas cinco décadas; e o onipresente logo dourado que orgulho-samente carrega seu nome, que vai viver para sempre!”.

Sonotec diversi� ca e traz marca de baquetasA partir de maio, já estarão disponíveis no Brasil as linhas de baquetas da nova marca da Sonotec: a Premium. De acordo com representantes da empresa, já há vários anos eles vinham procurando um fornecedor que conseguisse se enquadrar nes-se padrão qualidade com custo acessível para o consumidor � nal. Todos os produtos foram desenvolvidos pelo músico Nor-thon Vanalli, que também atua no marketing da Sonotec.

Ana� ma tem nova diretoria e ajusta o focoNo dia 11 de abril, a Associação Brasilei-ra dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Áudio, Ana� ma, realizou, conforme seus esta-tutos, a eleição parapresidência e diretoria da gestão 2012-2013. A Chapa 2, liderada por Silvio Dutra, venceu. De acordo com o novo presidente, a associação deverá retomar suas preocupações mercado-lógicas, como fomentar e fortalecer o setor e, principalmente, sobre os custos de produção que têm afetado as exportações do setor.

Mesmo em período de baixas vendas no mercado exterior, a associação manterá ações que envolvam branding, Projeto Comprador, participação em feiras internacionais e outras iniciativas de acordo com as diretrizes da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos) — com a qual a Ana� ma man-tém projetos setoriais há muitos anos.

Para Daniel Neves, eleito vice-presidente do órgão, o momento também exige a mudança do foco que vinha regendo a associação ulti-mamente. “A Ana� ma deve se voltar para os interesses comuns das empresas que manufa-turam ou possuem marcas brasileiras, mesmo que fabricadas em outros países”, explica. E continua: “Estamos otimistas com os projetos da nova diretoria. EIes irão ajudar muitas em-presas que desenvolvem suas marcas no Brasil”.

Para a gestão recentemente eleita, mes-mo as empresas internacionais que possuem escritórios no País estão aptas a ser novas associadas. “Estamos transformando com-pletamente a gestão da associação com mui-tas ações positivas que, certamente, trarão novos associados”, � naliza.

Playsom expande para Caldas Novas Após um ano de funcionamento, a Playsom, loja de instrumen-tos musicais de Goiânia, inaugurou recentemente uma � lial em Caldas Novas, GO. Assim como em Goiânia, a nova loja é lidera-da pela dupla Jamis Rodrigues e Wender Canhete. “Abrimos esta loja, principalmente, pela necessidade dos clientes da rede de ho-telaria e igrejas, que são de grande peso para nós. Acredito que a expansão será muito boa para o grupo Playsom e acrescentará novas experiências de mercado”, destacou Jamis.

No último dia 5 de abril, fale-ceu Jim Marshall, aos 88 anos. Conhecido pela indústria mu-ceu Jim Marshall, aos 88 anos. ceu Jim Marshall, aos 88 anos. No último dia 5 de abril, fale-ceu Jim Marshall, aos 88 anos. Conhecido pela indústria mu-

No último dia 5 de abril, fale-ceu Jim Marshall, aos 88 anos. ceu Jim Marshall, aos 88 anos. Conhecido pela indústria mu-ceu Jim Marshall, aos 88 anos. ceu Jim Marshall, aos 88 anos.

Ana� ma tem nova diretoria e ajusta o foco

presidência e diretoria da gestão 2012-2013. A

Novo presidente: Silvio Dutra

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D’Addario Foundation apoia o projeto Toca, Zezinho!Dedicada a apoiar a educação musical ao redor do mundo, a D’Addario Foundation, organização sem � ns lucrativos da com-panhia, passa a apoiar a orquestra Toca, Zezinho!, em São Paulo.

A orquestra é um dos projetos da ONG Casa do Zezinho. “O projeto foi criado com o intuito de propiciar a oportunidade de desenvolvimento humano através do aprendizado da lingua-gem musical”, conta Gian Marco de Aquino, maestro e coorde-nador-geral do projeto. Atualmente o projeto ensina música a cerca de 400 crianças.

A D’Addario Foundation � nancia atividades em mais de 20 pa-íses e anualmente oferece subsídio para mais de cem organizações que veem na música inclusão social e fortalecimento da cultura local. A D’Addario é distribuída no País pela Musical Express.

CURTINHAS

Avid registrareceita de mais de US$ 185 milhõesA empresa divulgou que faturou US$ 185,3 milhões no último trimestre de 2011. “Nossos resultados foram motivadores e re� etem os esforços contínuos para melhorar a execução em todos os países onde atuamos. Iniciamos a reestruturação anunciada em outubro e esperamos colher os frutos dessa ação em 2012”, justi� cou o CEO da empresa, Gary Green� eld.

TendênciaA moda dos minicabeçotes para guitarras está forte nos EUA e na Europa. A quantidade de modelos e variações vista na feira norte-americana Namm e na europeia Musikmesse foi reveladora. A moda chegará ao Brasil?

Eles se fortalecemAs grandes distribuidoras estão se fortalecendo. Tanto Habro Music, dos irmãos Haiat, quanto a Pride Music, de Mauro Martins e Lucio Grosmann, estão ampliando suas instalações para atender à demanda por seus produtos.

D’Addario Foundation apoia o projeto Toca, Zezinho!

Projeto Toca, Zezinho! já atende 400 crianças

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Especialista de áudio da ProShows recebe homenagemEmerson Duarte recebeu prêmio de personalidade do ano das mar-cas Focusrite e Novation. O Prêmio foi entregue em jantar promovido durante a Musikmesse, na Alema-nha. “Gostaríamos de parabeni-zar nosso querido colega Emerson Duarte pelo prêmio recebido de-vido ao trabalho desenvolvido em parceria com a ProShows, no qual levou seu amplo conhecimento de áudio pro� ssional para todos os cantos do Brasil”, destacou a ProShows em nota.

Fender vai ofertar açõesna bolsa de valores dos EUAO grupo Fender anunciou, no dia 8 de março, que irá fazer uma oferta inicial de ações na bolsa de valores norte-americana, Nasdaq. A empresa pretende captar US$ 200 milhões com a oferta inicial. O anúncio causou al-voroço e especialistas em investimen-tos preveem grande demanda pelas ações. A Fender disse que ainda não

preci� cou seus papéis, nem quantas ações serão ofertadas. A empresa encerrou seu ano � scal no último 31 de janeiro com lucro de US$ 700 milhões e tem estudado a abertura de � liais para cuidar do marketing em alguns países.

Royal Music faz 18 anose anuncia Orange AmpsA Royal Music anunciou a Orange Amps como nova marca da empresa. A Orange Amps é uma marca de ampli� cadores britânica criada no � nal dadécada de 1960 por Cli� Cooper. Atualmente, a companhia se destaca entre as marcas top de linha de ampli� cadores do mundo, unindo inovação e tecnologia. É utilizada por nomes como Linkin Park, Madonna, � e Edge (U2), Rush, � e Black Crowes e Arctic Monkeys. Os produtos estarão disponíveis no Brasil a partir de maio.

Meinl celebra 60 anose fortalece percussãoAlém de completar seis déca-das de vida, a gigante alemã tem mais para comemorar. Já há algum tempo, a empresa vinha direcionando esforços no nicho de percussão e agora o reconhecimento veio de centenas de jornalistas que votaram no Mipa, prêmio da Musikmesse, maior feira do mundo no setor, que elege os melhores pro-dutos em diversas categorias. O inovador Slap-Top Cajón foi eleito a melhor percussão na edição 2012 da feira.

Made in Brazil promove DeanA loja Made in Brazil tem investido no desenvolvimento da marca de guitarras Dean. A empresa trouxe o virtuoso guitarrista americano Michael Angelo para uma série de workshops no mês de abril.

Warwick vira verdeA fábrica alemã de contrabaixos Warwick está levando a sério seu compromisso ambiental. A empresa foi a primei-ra na Europa a ser certi� cada com o Eco Audit EMAS II e ISO 14001, elevando seu conceito com o compromisso de ser ambientalmente amigável.

Mais verde aindaEm março, o Rina SpA, órgão italiano especializado em certi-� cação e recerti� cação nas normas ISO, aprovou os procedi-mentos e recerti� cou a SMA Cabos e Sistemas Ltda., empresa detentora da marca Santo Angelo, nas normas ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004. Dessa forma, os certi� cados ISO, obtidos pela empresa em 2009, foram renovados e valerão até 2015.

CURTINHAS

20 anosA Oversound está completando 20 anos em 2012. A empresa tem focado suas atividades em produtos premium.

Na RússiaA Hering e a NIG (usando a marca GNI) estarão expon-do na Musikmesse/Namm Rússia, em maio.

Shure visitaRecentemente José Rivas, diretor de vendas dos microfones Shure para as Américas, veio ao Brasil para visitação.

das de vida, a gigante alemã tem mais para comemorar. Já há algum tempo, a empresa vinha direcionando esforços no nicho de percussão e agora o reconhecimento veio de centenas de jornalistas que votaram no Mipa, prêmio da Musikmesse,

eleito a melhor percussão na edição 2012 da feira.

A fábrica alemã de contrabaixos Warwick está levando a

Especialista de áudio da ProShows recebe homenagem

levou seu amplo conhecimento de áudio pro� ssional para

Royal Music faz 18 anose anuncia Orange AmpsA Royal Music anunciou a Orange Amps como nova marca da empresa. A Orange Amps é uma marca de ampli� cadores britânica criada no � nal dadécada de 1960 por Cli� Cooper. Atualmente, a companhia se destaca entre as marcas top de linha de ampli� cadores do mundo, unindo inovação e tecnologia. É utilizada por nomes como Linkin Park, Madonna, � e Edge (U2), Rush,

Fender vai ofertar açõesna bolsa de valores dos EUAO grupo Fender anunciou, no dia 8 de março, que irá fazer uma oferta inicial de ações na bolsa de valores norte-americana, Nasdaq. A empresa pretende captar US$ 200 milhões com a oferta inicial. O anúncio causou al-voroço e especialistas em investimen-tos preveem grande demanda pelas ações. A Fender disse que ainda não

preci� cou seus papéis, nem quantas ações serão ofertadas.

PremiumA fabricante de instru-mentos de sopro Weril irá direcionar seus esforços a produtos premium.

Será que vem?Parece ser real a vinda de algumas grandes empresas para o Brasil. A ideia mais latente é a abertura de es-critórios para gerenciamen-to de marca e marketing.

Behringer em bateriasUma das surpresas da Behringer este ano foi a entrada no segmento de baterias eletrônicas. Em breve no Brasil.

Especialista de áudio da ProShows recebe homenagemEmerson Duarte recebeu prêmio de personalidade do ano das mar-Emerson Duarte recebeu prêmio Emerson Duarte recebeu prêmio Emerson Duarte recebeu prêmio de personalidade do ano das mar-cas Focusrite e Novation. O Prêmio foi entregue em jantar promovido

Emerson Duarte recebeu prêmio de personalidade do ano das mar-Emerson Duarte recebeu prêmio Emerson Duarte recebeu prêmio

cas Focusrite e Novation. O Prêmio de personalidade do ano das mar-Emerson Duarte recebeu prêmio Emerson Duarte recebeu prêmio

o virtuoso guitarrista americano o virtuoso guitarrista americano Michael Angelo para uma série de Michael Angelo para uma série de workshops no mês de abril.workshops no mês de abril.Michael Angelo para uma série de Michael Angelo para uma série de Michael Angelo para uma série de Michael Angelo para uma série de

no desenvolvimento da marca de guitarras Dean. A empresa trouxe o virtuoso guitarrista americano Michael Angelo para uma série de o virtuoso guitarrista americano Michael Angelo para uma série de o virtuoso guitarrista americano Michael Angelo para uma série de Michael Angelo para uma série de

guitarras Dean. A empresa trouxe o virtuoso guitarrista americano o virtuoso guitarrista americano

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ENDORSERS NEWS

Hammerfall agora usa Sennheiser

A banda sueca de power metal vai uti-lizar diversos produtos da marca, como microfones, transmissores wireless e fo-nes. Com quase 20 anos de carreira e mi-lhares de fãs ao redor do mundo, a banda já lançou mais de dez CDs, emplacou mais de dez singles e gravou cinco DVDs.

Entre os equipamentos escolhidos pela banda está o SK 2000, transmissor wi-reless usado nas guitarras e baixos. A Sen-nheiser é distribuída no País pela Equipo.

Dino Verdade é endorserda Paiste internacionalO baterista fun-dador do Instituto Bateras Beat e criador do projeto Bateras 100% Bra-sil, Dino Verdade, já faz parte do seleto clubede brasileiros que compõem o time in-ternacional da Paiste, ao lado de, entre outros, Aquiles Priester (Hangar), Eloy Casagrande (Sepultura) e João Barone (Paralamas do Sucesso). No Brasil, a Paiste é distribuída pela Royal Music.

Wolfgang Van Halen entrapara time D’AddarioO � lho do lendário guitarrista Eddie Van Halen, Wolfgang, é baixista na banda do pai desde seus 15 anos e acaba de seranunciado como novo endorser da D’Addario. O músico irá usar os encor-doamentos EXL165 e ENR71.

Hammerfall agora usa Sennheiser

A banda sueca de power metal vai uti-

de brasileiros que compõem o time in-

Wolfgang Van Halen entra

anunciado como novo endorser da

CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES

Alto Pro cresce e contrata Guilherme CanaesCom a abertura recente de escritório pró-prio no País, a Alto Professional vem se con-solidando. A empresa acaba de anunciar a contratação do engenheiro de som Guilher-me Canaes, premiado com o Grammy e co-nhecido por atuações em gravações de gran-des nomes da música, como George Benson, Titãs e Zezé Di Camargo e Luciano, por exemplo. A Alto Professional congrega o mesmo grupo das marcas Numark, Alesis e Akai Pro.Titãs e Zezé Di Camargo e Luciano, por exemplo. A Alto Professional

Hammerfall

Bateras 100% Bra-sil, Dino Verdade, já faz parte do sil, Dino Verdade, sil, Dino Verdade, Bateras 100% Bra-sil, Dino Verdade, sil, Dino Verdade, sil, Dino Verdade, sil, Dino Verdade, sil, Dino Verdade,

guitarrista Eddie Van Halen, Wolfgang, é baixista na banda do

guitarrista Eddie Van Halen, Wolfgang, é guitarrista Eddie Van Halen, Wolfgang, é guitarrista Eddie Van guitarrista Eddie Van guitarrista Eddie Van Halen, Wolfgang, é Halen, Wolfgang, é guitarrista Eddie Van Halen, Wolfgang, é guitarrista Eddie Van

CONTRATAÇÕES E RECOLOCAÇÕES

Alto Pro cresce e contrata Guilherme CanaesCom a abertura recente de escritório pró-Alto Pro cresce e contrata Guilherme CanaesAlto Pro cresce e contrata Guilherme CanaesAlto Pro cresce e contrata Guilherme CanaesAlto Pro cresce e contrata Guilherme CanaesAlto Pro cresce e contrata Guilherme Canaes

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PRODUTOS

Guitarra TheBone, inovação desmontávelDesenvolvida pela empresa suíça Tri� AG, a guitarra tem design inovador, é desmontável e promete alto som aliado à leveza e mobilidade. A � eBone-guitar possui captador integrado, controles de volume e tom, além de ser mais leve que as guitarras comuns, devido ao seu corpo dobrá-vel chamado Body-Clip, sendo muito fácil de transportar. O corpo e o braço são formados por uma só peça, contendo um sistema de a� nação em que as vibrações são transmi-tidas diretamente para o corpo. Ela não tem headstock.

Até o momento, a empresa não possui distribui-ção no Brasil.

Até o momento, a empresa não possui distribui-não possui distribui-ção no Brasil.

Gibson faz parceria com loja e lançaprimeira edição limitada para América do SulA Gibson fechou uma parceria inédita com a loja Two Tone para o lançamento de uma edição limitada da marca na América do Sul. A Two Tone (de São Paulo, SP) é a pri-meira loja da América Latina a receber um projeto exclusivo desenhado pela Gibson. O modelo escolhido foi a Les Paul Custom Alpine White, que recebeu algumas modi� -cações sugeridas pelo pessoal da loja, como a colocação de uma ponte Bigsby e, na captação, um par de Burstbuckers, os mesmos utilizados nas reedições das Les Paul 57, 58 e 59. São apenas dez guitarras. Ademais, a em-presa preparou uma surpresa para a Two Tone, ao colocar o logotipo da loja nos certi� cados que acompanham as guitar-ras, fato inédito nas edições limitadas da marca.

Dividindo o pesoSax Holder é um sistema de apoio de três pontos para os saxofonistas. Sua estrutura permite que todo o peso do sax seja transferido para duas alças acolchoadas

que se apoiam sobre os ombros e um tercei-ro ponto que se apoia no abdômen.

O produto foi desenvolvido a partir de uma liga de � bra sintética chamada Kevlar e alumínio aeronáutico, o que proporciona

durabilidade e baixo peso. Dobrado, o equipa-mento pode ser guardado dentro do próprio saxofone, facilitando o transporte. O Sax Hol-

der ainda não possui distribuição no Brasil.

Gretsch USA Customchega ao Brasil com preços especiaisA Gretsch lançou um programa de preços em que modelos USA Custom terão diversos tipos de desconto. Por exem-plo, os modelos em acabamento Gloss terão descontos

de até 5%; os em acabamento Nitron terão descontos entre 15% a 20%; e os em acabamento Satin pratica-rão valores mais baixos, entre 25%

e 30%. Os produtos deverão chegar ao Brasil em julho, como informou a Sonotec, sua distribuidora no País.

que se apoiam sobre os ombros e um tercei-ro ponto que se apoia no abdômen.

durabilidade e baixo peso. Dobrado, o equipa-

der ainda não possui distribuição no Brasil.

ro ponto que se apoia no abdômen.

CURIOSIDADETeia de aranha como cordae legume como instrumentoDuas notícias rodaram o mun-do em março último. A primeira sobre o cientista que criou cor-das de violino a partir de teias de aranha. A segunda, sobre dois irmãos que criaram instru-mentos musicais completos com legumes e vegetais.

O responsável pelas cordas de teia foi Shugeyoshi Osaki, que, com a ajuda de 300 aranhas e 35 anos de trabalho, criou cordas hiper-resistentes e bastante � e-xíveis. Agora, Osaki está procurando uma maneira de produzi-las em larga escala.

mentos musicais completos com legumes e vegetais.

Já nas mãos dos irmãos Nan, cenou-ras, inhames e outros vegetais se tornaram ocarinas, � autas e apitos. Depois de prontos, eles são testados com a� nadores comuns e não du-ram muito, já que conforme os vege-tais vão envelhecendo e secando, a a� nação vai � cando inconstante.

O modelo escolhido foi a Les Paul Custom Alpine White, que recebeu algumas modi� -cações sugeridas pelo pessoal da loja, como Alpine White, que recebeu algumas modi� -Alpine White, que recebeu algumas modi� -

meira loja da América Latina a receber um projeto exclusivo desenhado pela Gibson. O modelo escolhido foi a Les Paul Custom Alpine White, que recebeu algumas modi� -O modelo escolhido foi a Les Paul Custom Alpine White, que recebeu algumas modi� -O modelo escolhido foi a Les Paul Custom Alpine White, que recebeu algumas modi� -Alpine White, que recebeu algumas modi� -

projeto exclusivo desenhado pela Gibson. O modelo escolhido foi a Les Paul Custom O modelo escolhido foi a Les Paul Custom

Os irmãos Nan e seus instrumentos

Shugeyoshi: cordas de 300 aranhas

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CLICKMusictube.com.bré para consumidorUm novo site do grupo Tree Me-dia, empresa que também publica a revista Música & Mercado, tem investido na produção de testes de produtos e publicações de lan-çamentos. A empresa tem utiliza-do os editoriais de revistas como

Violão PRO, Música & Mercado e Modern Drummer, que per-tencia à empresa.

Oito erros comunsem redes sociaisO blog Pensando Grande fez uma lis-ta de oito erros comuns cometidos em redes sociais, principalmente por pequenas e médias empresas, e nós os listamos aqui para você:1. Não estabelecer um plano.2. Ter expectativas muito eleva-

das dentro de um prazo curto.3. Não utilizar as mídias sociais em

sua totalidade para desenvolver e fortalecer a identidade da marca.

4. Não responder aos comen-tários dos usuários, especial-mente aos negativos.

5. Ignorar o que se diz sobre a própria empresa.

6. Enfrentar as atividades nas redes sociais de forma descontínua.

7. Não colocar paixão nas ativida-des on-line.

8. Investir em todas as plataformas sociais por estarem na moda.Para ler o desenvolvimento

completo desses itens, acesse o nosso site: www.musicaemercado.com.br

Violão PRO, Música & Mercado e Modern Drummer, que per-Drummer, que per-Drummertencia à empresa.

EDUCAÇÃO

Novo livro discute ensino musical no PaísCom conteúdo voltado a professores de música e educadores, o livro A mú-sica na escola apresenta re� exões sobre o ensino musical no Brasil e no mundo, além de exemplos práticos de aulas para diversas idades. O projeto foi realizado sob a coordenação do músico e professor Sérgio Molina e da educadora Adriana Terahata. O conteúdo foi dividido em três categorias: rodas de conversa, artigos e propostas de aulas práticas. Editado com patrocínio da Vale e apoio do Ministério da Cultura, o livro será distribuído gratuitamente para bibliotecas públicas e escolas do ensino fundamental. Além disso, todo o conteúdo está disponível para acesso e download no site www.amusicanaescola.com.br.

rodas de conversa, artigos e propostas de aulas práticas. Editado com patrocínio da

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46 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Mais informaçõesMais informações

www.backstage.com.br

Em 1994, Nelson Cardoso (foto) criou um projeto pioneiro no Brasil, a revista Backstage.

Direcionada a pro� ssionais de áu-dio, música e iluminação, a publi-cação já foi chamada de ‘’a bíblia do mercado fonográ� co brasileiro’’, segundo a Wikipedia.

Publicada pela Editora H. Shel-don, além de trazer as novidades e apontar tendências de mercado e produtos, a revista tem como ponto forte seus artigos técnicos, escritos por grandes personalidades do setor. Para saber quais foram as principais transformações ao longo de quase duas décadas de existência e confe-rir o que é a Backstage atualmente, a Música & Mercado conversou com seu diretor, Nelson Cardoso. Acom-panhe a entrevista.

Quem é a Backstage atualmente? Como você a de� ne?A revista Backstage sempre foi uma publicação inovadora e totalmente voltada para os pro� ssionais de áu-dio, iluminação e produção musical. O principal objetivo da Backstage é fa-zer a informação circular nesse meio e assim suprir esses pro� ssionais com notícias relevantes e ‘� ltradas’, a � m de levar a um conhecimento próprio desses mercados.

Como você analisa os hábitos de lei-tura para quem lê a Backstage? Exis-te uma migração para o on-line?Acredito que, com o advento da in-ternet e a convergência dos veículos

Por trás darevista BackstageEntrevistamos o fundador e diretor da Backstage, Nelson Cardoso, para saber como anda o mercado editorial direcionado aos pro� ssionais de áudio, música e iluminação

PAPO RÁPIDO

de comunicação para este universo, os leitores agregaram mais infor-mações a seus conhecimentos. Não acredito que tenha havido uma mi-gração, mas uma soma de informa-ções e uma necessidade do saber on-line. Não somente a Backstage, mas, hoje em dia, qualquer veículo de comunicação terá que disputar a atenção do leitor com uma série de outras prioridades que nasceram com a internet e com o imediatismo do on-line. O mesmo acontece com a informação. Mas acredito que quem busca uma notícia ou reportagem de qualidade e com profundidade ainda o faz pelo meio impresso.

Quais as vantagens do impresso so-bre o on-line, e o inverso?O impresso signi� ca ‘mundo ana-lógico’, com o qual estamos acostu-mados. O on-line é o ‘mundo digital’, fugaz, efêmero muitas vezes. E como precisamos de algo concreto para ter uma dose de credibilidade, o impres-so ainda leva vantagem sobre o on--line. A meu ver, o on-line teria como vantagem sobre o impresso a ques-tão do tempo, do imediato.

Como a Backstage bene� cia o mer-cado por meio de suas matérias?Uma de nossas missões é ajudar, com conteúdo de qualidade e informação selecionada, o mercado de áudio, ilu-minação e produção musical a ser tornar cada vez mais pro� ssional e, obviamente, melhor, para todos que englobam o ciclo.

O que os anunciantes podem es-perar da sua posição em relação à informação e criação de mercado?O principal motivo de se anunciar hoje em dia é manter a sua marca no topo da mente dos consumidores. Anunciar na Backstage é estar em contato direto com esse público segmentado e sele-cionado. Nesses 18 anos de Backstage, conseguimos nos consolidar como referência em informação con� ável, portanto quem lê a Backstage também associa e agrega essa credibilidade e seriedade aos anunciantes.

Nelson: “Hoje, qualquer veículo de comunicação terá que disputara atenção do leitor com o imediatismo do on-line”

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FEIRAS E EVENTOSMusic China aumenta espaçocom a adição de novo hall

A feira interna-cional Music Chi-na vem mesmo crescendo a cada ano. Prova é o sa-lão extra que foi

incorporado para a edição 2012. Agora serão sete salas que totalizam 85.000 m2 de espaço para exposição, que es-tima atrair mais de 53 mil visitantes entre os dias 11 e 14 de outubro. A fei-ra é produzida pela Messe Frankfurt Shangai e China Music Instrument Association (CMIA).

1º Encontro deBateristas em GoiâniaCom o apoio

da Pearl e da Liverpool, a Musical Ro-riz realizou o 1º Encontro de Bateristas Musical Roriz de Goiânia. Com a pre-sença de China D’Castro, Guilherme Santana e Adriel Sorriso, o evento ocor-reu no dia 21 de março e reuniu dezenas de pessoas. “O objetivo deste encontro é principalmente a valorização da músi-ca instrumental, por isso sempre esta-mos promovendo workshops em nossa loja ou espaços maiores voltados a essa ideia”, conta o diretor de marketing da empresa, João Paulo Roriz.

Music Show se reestruturaAs feiras Music Shows se reestrutura-ram para atender melhor o mercado. Uma vasta programação de workshops para lojistas e treinamentos foi implan-tada desde a feira de Brasília, em mar-ço. O sucesso foi absoluto.

Izzo Musical promove pedal de Andreas KisserO evento promocional do Cry Baby Wah, novo pe-dal da Dunlop assinado por Andreas Kisser, ocorreu em São Paulo, SP. A festa, no bar � e Orleans, contou com a presença de diversos músicos consagrados, como Mar-cinho Eiras, Mozart Mello, Marcio

Sanchez, entre outros. Cerca de 30 lojistas foram convidados, com exclusividade, pela Izzo, que também promoveu sua marca de cordas SG Strings.

“Acho muito importante o que a Izzo está fazendo, pois assim entendemos como é feito o produto”, explicou Pe-rivelton Perfeito, responsável pelo se-tor de compras da loja Multisom (RS).

com a adição de novo hallA feira interna-cional Music Chi-na vem mesmo crescendo a cada ano. Prova é o sa-lão extra que foi

incorporado para a edição 2012. Agora

1º Encontro deBateristas em GoiâniaCom o apoio

da Pearl e da Liverpool, a Musical Ro-

por Andreas Kisser, ocorreu em São

Sanchez, entre outros. Cerca de 30 lojistas foram convidados, com exclusividade, pela Izzo, que também promoveu sua marca de cordas SG Strings.

“Acho muito importante o que a Izzo dal da Dunlop assinado por Andreas Kisser, ocorreu em São Paulo, SP. A festa, no bar � e Orleans, por Andreas Kisser, ocorreu em São dal da Dunlop assinado por Andreas Kisser, ocorreu em São

O evento promocional do Cry Baby Wah, novo pe-dal da Dunlop assinado Cry Baby Wah, novo pe-dal da Dunlop assinado por Andreas Kisser, ocorreu em São por Andreas Kisser, ocorreu em São dal da Dunlop assinado por Andreas Kisser, ocorreu em São dal da Dunlop assinado por Andreas Kisser, ocorreu em São por Andreas Kisser, ocorreu em São

Cry Baby Wah, novo pe-dal da Dunlop assinado dal da Dunlop assinado

Music Show 2012

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Enquete

É diade feiraQuatro lojistas analisam sua participação em feiras de negócios

N o atual contexto da economia mundial, as feiras de negócios

são cada vez mais bem-vindas como estratégia para empresá-rios divulgarem a marca, lan-çamentos, produtos, prospec-tar novos clientes, consolidar relacionamentos comerciais, conhecer, atualizar-se em rela-ção ao mercado, e o principal, aumentar as vendas.

Outro ponto forte de se participar desse tipo de evento é a possibilidade de garantir descontos e prazos atraentes com negociação frente a frente e imediata, além de fazer uma rede de contatos satisfatória. Por isso a Música & Mercado foi conversar com quatro lojis-tas para que eles analisassem sua participação nas feiras de negócios do setor.

Fábio Bitencourt Proprietário, Studio ASão Sepé, RS www.studioavirtual.com.br

STUDIO A DINÁ ELETRO MUSICAL

Comprar lançamentos para comercializar antes de outras lojas, com preços e prazos mais atrativos.

O melhor resultado é poder conversar com fornecedores, expor carências e opiniões que auxiliam tanto na compra quanto na venda, criando laços de amizade e preços competitivos com o mercado.

O foco poderia ser voltado também para treinamentos e demonstrações. Tudo com ajuda de material publicitário, uma ferramenta importantíssima nas vendas, aproximação e � delização dos clientes.

Antever tendências, estando atento para a necessidade de cada um e criar fatores que auxiliem as vendas.

Perguntas

1. O que mais atrai sua atenção para participar de umafeira de negócios?

2.Qual é o melhor resultado que sua loja obteve participandode uma feira?

3. Para você, o que ainda falta e precisa melhorar nas feirasde negócios?

4. Além de conferir lançamentos e criar um relacionamento mais estreito com o fornecedor, o que mais uma feira agrega em benefícios para a sua loja? Por quê?

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Vanessa Araújo Silva Proprietária, Diná Eletro Musical

Itaúna, MG www.dinaeletromusical.com.br

DINÁ ELETRO MUSICAL

Conhecer as novidades, além da atenção direta do fornecedor para o real per� l e necessidade da loja como um todo.

Acredito que não exista o melhor resultado. Tudo o que desejamos ao participar é alcançado.

Apesar de serem muito produtivas para nós, seria melhor ser houvesse maior participação de expositores nas feiras regionais.

Um exemplo bacana é a motivação da equipe de vendas após participação em um evento desses. Feiras abrem a cabeça para além das quatro paredes da loja. Só vejo vantagem em participar.

Cristiano Henrique P. Martins Sócio-gerente, Contraponto Instr.

Teresópolis, RJ [email protected]

CONTRAPONTO

As promoções, novidades (lançamentos) e os prazos de pagamentos.

Conseguir fechar ótimos negócios.

Maior participação dos representantes e importadores em relação aos prazos concedidos e descontos.

Maior contato com os produtos de catálogo e disponibilidade para teste antes de qualquer coisa. A� nal, como músico tenho uma visão de que, agradando a mim, agradará ao cliente.

Além da facilidade de negociação, feiras nos dão a oportunidade de conhecer lançamentos, eliminar dúvidas com quem conhece do assunto e ampliar os conhecimentos dos valores de cada empresa e suas marcas.

A relação com nossos clientes se tornou bem mais forte e o atendimento, mais dinâmico e produtivo, deixando-os satisfeitos em suas compras.

As datas destinadas somente aos lojistas são muito curtas e não conseguimos realizar todos os negócios. Uma ideia é aumentar os dias de atendimento exclusivo ou a quantidade de atendentes nos estandes, para obtermos mais informações.

Informação e comunicação são as maiores conquistas, a� nal, saber falar do produto à venda é a chave do sucesso, ainda mais em nossa área. Além disso, bons preços são um ‘Q’ a mais para chamar a atenção.

Valmir G. de Oliveira Proprietário, A Musical

São José dos Pinhais, PR www.amusicaljupiter.com.br

A MUSICAL

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Mundo Digital ICMS na web

Todo cidadão brasileiro já está acostumado a pagar impostos para cada mercadoria adquiri-

da no decorrer de sua vida. Entre elas está o famoso ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), imposto de maior arrecadação no País e principal fonte de receita dos Estados. Na atualidade, a tarifa passa por dis-cussões e divide opiniões, pois muitos empresários estão sofrendo com a pro-blemática do ICMS perante operações

Existe bidistribuição nas vendas interestaduais pela internet?

Empresários, advogados e associações

comerciais garantem que

sim. Conheça o polêmico Protocolo

21 — ele vem causando dor de

cabeça com suas mudanças para o recolhimento do

ICMS em compra e venda pela web por

Estados distintosPor Isis Karolina

interestaduais realizadas de forma não presencial, sobretudo pela internet, mas também por telefone ou showroom.

Como sabemos, o século 21 é mar-cado pela velocidade dos acontecimen-tos. As novas condições que a tecno-logia vem apresentando permitiram que grande parte dos consumidores mudasse sua forma de compra, muitas vezes preferindo a internet, algo muito mais rápido e prático do que se deslo-car até o estabelecimento de venda.

Outro benefício do meio de comu-nicação é possibilitar que o cidadão residente em uma cidade pequena te-nha alcance a inúmeros produtos que sequer chegaram a ser comercializa-dos em seu município.

O e-commerce, apesar de ter come-çado manso, tomou proporções gigan-tescas, mudando os rumos do consumo no País, mas nunca teve atualizada sua forma de tributação. Assim, para discutir o caso, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) entrou com uma medida judicial de regularização entre os Estados, o chamado Protocolo 21, a � m de organizar a tributação desses casos.

Crescimentodo e-commerce no BrasilÉ notório que o comércio eletrônico vem crescendo a níveis galopantes nos últimos anos; isso por causa do aumento da con� ança na compra dos consumidores, facilidade na pesquisa entre a concorrência e, é claro, preços mais convidativos.

Sendo assim, a obtenção de regras claras para tributações virtuais é de extrema importância. Para se ter uma ideia, de acordo com a empresa espe-cializada em dados sobre e-commerce, a e-bit, as vendas pela web neste ano crescerão acima de 25% sobre as de 2011. E mais, existem projeções de que a partir de 2013 o Brasil responda por mais da metade das vendas on-line de toda a América Latina. A casa precisa estar arrumada, não é?

aumento da con� ança na compra dos consumidores, facilidade na pesquisa

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Mundo Digital ICMS na web

O maior problema do que � cou de-� nido com a instituição do Protocolo se encontra em transações realizadas entre diferentes Estados, no ambiente B2C (Business to Consumer), quando uma pessoa da Bahia faz uma compra virtual de uma mercadoria de outro Es-tado, como o Rio de Janeiro, por exem-plo, o empresário baiano que, obriga-toriamente, recolhe ICMS sobre cada produto, também precisará recolher o imposto do Rio de Janeiro, resultando em uma dupla tributação, que pode acrescentar entre 7% e 12% de ICMS sob o valor � nal da mercadoria. A va-riação se dá de acordo com as alíquotas dos Estados de origem e destino.

Dessa forma, resta ao Estado reme-tente do produto o imposto integral da mercadoria. O ICMS que antes era co-brado apenas de um lugar agora é reco-lhido pelos dois Estados, aumentando assim o valor do imposto do vendedor.

De um lado, Estados desenvolvidos, donos de grandes centros de distribui-ção e responsáveis pela maior fatia do bolo chamado ICMS, Sul e Sudeste, bri-gam por uma regularização que respei-te a Constituição. Já os que se sentem desfavorecidos a� rmam haver ‘injusti-ça � scal’, no tocante a uma nova reali-dade comercial, em que os avanços tec-nológicos atualizam, constantemente, a forma de mercado.

Por sua vez, o Protocolo visava criar uma solução de diminuição das de-sigualdades entre territórios no País. Entretanto, os caminhos tomados pela medida foram cercados de inconstitucio-nalidades, criando mudanças drásticas no cenário das vendas interestaduais, o que fez surgir muitas dúvidas como: O comércio virtual e as vendas não presen-ciais interestaduais realmente precisam mudar sua tributação? Se sim, a maneira pela qual está sendo exigida é a correta? E os preços? Vão continuar os mesmos?

Entenda um pouco melhor sobre as medidas tomadas e problemas gerados a partir do Protocolo 21.

Protocolo 21 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)No dia 1º de abril de 2011 o Confaz, conselho formado por um representan-te de cada Estado brasileiro, publicou o polêmico Protocolo 21, autorizando os Estados a de� nirem regras que par-tilhem o ICMS no caso de transações interestaduais feitas de forma virtual, seja pela internet, que, claro, tem maior volume, por telefone ou até showroom.

O documento foi assinado por 17 Estados, sendo eles: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito San-to, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe, além do Distrito Federal. E re-cusado por: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Tocantins.

O Protocolo alega que o sistema de compras via internet, telemarketing e showroom é a causa de um deslocamen-to das operações comerciais com o con-sumidor � nal, já que os compradores

internautas adquirem bens que, em sua maioria, provêm de polos industriais, enfraquecendo a economia do Estado em que vivem e favorecendo os grandes.

Dessa maneira, o documento permi-te a qualquer Estado que realizar uma venda para um dos 18 signatários � que sujeito ao recolhimento de ICMS, tam-bém, no destino. A ideia não agrada aos contribuintes, pois o vendedor remeten-te acaba por ter que recolher um adicio-nal (termo ainda não de� nido) do Estado recebedor do produto. “É lamentável que o Confaz tenha rati� cado o protocolo, é como se nós tivéssemos 27 leis de tribu-

tos diferentes”, exalta Wilson Gimenez Jr.,diretor � nanceiro da Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Esta-do de São Paulo, Aescon-SP.

Antenor Grellmann, proprietário da Musical Grellmann, tradicional loja de instrumentos musicais do Paraná e uma das pioneiras do setor no e-commerce, também reclama da taxa, consideran-do-a uma injustiça com o consumidor � nal, que acaba arcando com as novas despesas, já que haverá repasse. “A mer-

tos diferentes”, exalta Wilson Gimenez Jr.,

Artigos da Constituição Federal contra o Protocolo 21Conheça duas leis da Constituição federal de 1998 usadas como argumento para contestação do Protocolo 21: Art. 146 - Cabe à lei complementar:I - dispor sobre con� itos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;obs.dji.grau.4: Bitributação; Matéria TributáriaArt. 155 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre (...)Parágrafo 2 – II Em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor � nal localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele.

sumidor � nal, já que os compradores

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Mundo Digital ICMS na web

cadoria já é taxada quando sai do meu Estado em 18%, depois ainda soma mais uma taxa de 10% a 12% para entrar nos Estados signatários. O Governo se apro-veita da situação, pois sabe que o con-sumidor que não possui acesso a certos produtos tem um gasto considerável se for viajar para comprá-lo, por isso ele so-bretaxa, mais uma vez, a mercadoria. É um absurdo”, a� rma o empresário.

GuerraFiscal.comNão houve de fato um consenso no Conselho Fazendário, o que só acon-tece quando a votação é unânime. “O Confaz nunca chegou a um acordo por São Paulo ser contrária. O Estado é for-te e representa um polo do Brasil”, ex-plica Luciano Garcia Miguel, diretor da Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

Sobre seu posicionamento, Miguel ainda faz alusão às interpretações to-madas em cada setor: “Do ponto de vista jurídico há poucas dúvidas da inconsti-tucionalidade do Protocolo 21, em que existe violação de regras e de princípios constitucionais. Do ponto de vista políti-co, representa mais uma disputa do eixo ‘Estados desenvolvidos x Estados não de-senvolvidos’, e do ponto de vista econômi-co representa empecilhos injusti� cáveis para as relações comerciais”. Ele comple-ta: “Quem paga o preço maior é o consu-midor � nal, por um mal-entendido entre os Estados e uma suposta guerra � scal”.

O caso do Protocolo 21, se perma-necer do jeito que está, acaba se enqua-drando em lei da Constituição Federal

Como é feito o cálculo?O custo da nova parcela do imposto será calculado a partir da aplicação da alíquota interna do recebedor do Esta-do produtor, com percentuais previs-tos em 7% para mercadorias ou bens procedentes das regiões Sul e Sudes-te, exceto Espírito Santo, e 12% para os produtos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e Espírito Santo.

Para entender melhor como é feita a nova tributação, o grá� co aponta uma operação interestadual envolvendo um Estado não signatário, Santa Catarina, e um signatário, Piauí, segundo as nor-mas apresentadas pelo Protocolo 21.

SISTEMÁTICA ATUALBase de cálculo R$ 1.000,00

Alíquota interna de SC 17%

ICMS de SC R$ 170,00

TOTAL DE ICMS R$ 170,00

PROTOCOLO ICMS 21/2011Base de cálculo R$ 1.000,00

Alíquota interestadual de SC 12%

ICMS interestadual de SC R$ 120,00

Alíquota interna do PI 17%

Total de ICMS PI R$ 170,00

Diferença de alíquotainterna PI — interestadual SC

R$ 170,00 — R$ 120,00

ICMS do PI R$ 50,00

TOTAL DE ICMS R$ 220,00

Descrição da OperaçãoConsumidor � nal (não contribuinte) do estado do Piauí (PI) compra mercadoria, através do comércio eletrônico de Santa Catarina (SC) no valor de R$ 1.000,00.Resumindo: o ICMS que antes não era recolhido para o Estado destinatário, apenas para o remetente, somava em R$ 170,00 para uma compra no valor de R$ 1 mil. Hoje, com a tributação obrigatória sobre os dois Estados envolvidos, o valor do imposto � ca em R$ 220,00.Fonte: André Henrique de Arruda Luna - http://jus.com.br/revista/texto/19010/o-comercio-eletronico-e-a-guerra-� scal#ixzz1pbGTVOhf

Sistemática do Protocolo ICMS 21/2011

Sobre seu posicionamento, Miguel

plica Luciano Garcia Miguel, diretor da Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

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Mundo Digital ICMS na web

que não permite bitributação (veja box na pág. 52). “Uma medida � a-grantemente inconstitucional e que incorre em ‘bitributação’, sendo quase certo que será alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Superior Tribunal Fede-ral (STF)”, disse, em artigo, André Henrique de Arruda Luna, profes-sor de pós-graduação da Fatec-PB e instrutor da Esat, Escola Superior de Administração Tributária da Paraíba.

Já durante o ano passado, tanto a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fe-comércio-SP) quanto a Confederação Nacional de Indústrias (CNI) entraram com liminares para suspender a e� cácia do Protocolo, alegando sua inconstitu-cionalidade pela ‘superposição indevida’ da cobrança; a expectativa é de que am-bas sejam julgadas ainda em 2012.

O advogado e mestre em direito tri-butário, Argos Gregório, entende a ne-

cessidade de uma reformulação na tri-butação atual. “A ideia está certa, mas a forma errada, tornando difícil cumprir o pedido”, e pontua: “Ainda que fosse lei complementar, seria contestada”.

É certo que o comércio já não é mais o mesmo existente na data da composi-ção de nossa mais recente Constituição, de 1988. No entanto, a maneira pela qual o Protocolo impõe mudanças foi cerca-da por negatividades, favorecendo real-mente a uma ‘guerra � scal’, com suas dúvidas e inconstitucionalidades.

E no � nal...A cláusula 4ª do Protocolo 21 diz que “a

parcela do imposto entre Estados sig-natários deve ser cobrada pelo reme-tente via Documento de Arrecadação Estadual”. Com essa base, os Estados da Paraíba e do Ceará já estão bloque-ando caminhões em suas fronteiras, liberando-os somente após o pagamen-to do imposto, causando enorme atra-so nas entregas. “Um trabalho absurdo para a era da internet”, reclama o advo-gado da CNC, Fernando Cesar � iago de Mello. O advogado ainda caracteri-za o Protocolo como “nefasto e cheio de inseguranças jurídicas”.

De acordo com o especialista em di-reito tributário, o já citado Argos Gregó-rio, o Ceará é hoje o Estado com maior quantidade de problemas em relação ao Protocolo 21. “Pelo menos um caminhão por semana é impedido de prosseguir

Contestação da Fecomercio-SPA Fecomercio de São Paulo se reuniu no início deste ano para discutir a pro-blemática do ICMS nas operações de e-commerce.

Estiveram presentes o presidente do Conselho de Interação e Comércio Eletrônico da Fecomercio SP, Pedro Guasti, o advogado da Confederação Na-cional do Comércio, Fernando Cesar Thiago de Mello, o diretor da Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Luciano Garcia Miguel, o advogado e professor universitário em São Paulo, mestre em direito tributário e doutorando em direito econômico e � nanceiro (USP) Argos Gregó-rio, o membro do comitê jurídico da Câmara-e.net para assuntos tributários, Fernando Vaisman e o diretor � nanceiro da Aescon – SP, Wilson Gimenez Júnior, que � zeram os ressaltos citados no texto.

Diante da situação imposta pelo Protocolo 21, a Assessoria Jurídica da Fe-comercio acredita que “a medida é contrária à Constituição Federal e a todo o ordenamento jurídico em vigor”.

e instrutor da Esat, Escola Superior de parcela do imposto entre Estados sig-

butário, Argos Gregório, entende a ne-

cessidade de uma reformulação na tri-

butário, Argos Gregório, entende a ne-butário, Argos Gregório, entende a ne-

para dentro da região”, conta.A partir daí, outro agravante

surge; com a mercadoria presa nos caminhões, sem guia paga, corre-se o risco de surgir um excesso de proces-sos judiciais contra as empresas que não entregam no prazo. “Para pou-par gastos e tempo, pode vir a apa-recer uma política de ‘não entrega’ para Estados que estejam trazendo

problemas”, ressaltou Fernando Vaisman,

membro do comitê jurídico da Câmara-e.net para assuntos tributários.

Para Vaisman, o maior problema está na insegurança gerada enquanto não se soluciona o caso que, segundo ele, mesmo sem ter chegado ao � m, já vigora. E com os empresários já obri-gados a apresentar o recolhimento em seus Estados, o resultado é único: au-mento nos preços dos produtos. “O con-sumidor � nal passará a pagar os atuais impostos, até a sobretaxa”, � naliza.

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Conselho de Lojista Mauricio Gil

É engenheiro e chefe de operações na Timbal Instrumentos Musicais & Wave Sound Áudio e Iluminação Profi ssionalambas localizadas na cidade de Cúcuta, Colômbia. www.eltimbal.net / www.wavesoundstore.com

MAURICIO TADEO VÉLEZ GIL

CONSELHOS DE LOJISTA

O QUE POSSO FAZER PARA QUE MINHA LOJA CRESÇA?

Diariamente há desa� os a se enfrentar em qualquer empresa: vendedores têm metas para bater; o de-partamento � nanceiro tem contas a pagar; chefes

têm problemas inesperados para resolver; e mais um sem--� m de coisas por fazer que um dia não é su� ciente para dar conta. Mas, além de tudo isso, todos os dias, também se deve pensar em como fazer a empresa crescer.

Então, não importa se na sua empresa você é o ven-dedor, o caixa, o assistente ou mesmo seu próprio chefe. Ou se na sua companhia todos têm objetivos claros a cumprir, todos — sem importar o tamanho da empre-sa – devem saber como ir para a frente e melhorar, seja pensando em abarcar um mercado maior, melhorar o atendimento ao cliente ou em ser a empresa mais reco-nhecida da região. O importante é analisar como cres-cer sem importar a área em que se trabalha.

Para poder compreender tudo isso e começar a ter um crescimento contínuo, convido você a provar três simples passos para ajudar nesse processo. Mas saiba que esses conselhos são apenas um guia, e não a solução de todos os seus problemas:

O começo de tudoA primeira coisa a fazer é IDENTIFICAR qual ou quais são os problemas que nos impedem de crescer ou que nos mantêm em ponto morto, além de saber o que fazer para mudá-los ou solucioná-los. Você deve ter os olhos bem abertos, pois é importante fazer uma re� exão ho-nesta e reconhecer como está. Quanto mais sincero for, maior será o crescimento que terá. Para isso, recomendo fazer uma lista.

Escreva tantos problemas quanto possa. Não precisa ser só grandes problemas, também deve incluir os peque-nos. O importante é que você os tenha escritos e reco-

AS TAREFAS DIÁRIAS PODEM NOS LEVAR A UMA ROTINA, MAS NÃO DEVEMOS ESQUECER O FUTURO E AS METAS QUE QUEREMOS ATINGIR NOS ANOS SEGUINTES

nhecidos. Por exemplo, se você é uma pessoa que acorda todos os dias e só cumpre uma rotina, realiza tarefas re-petitivas e faz só o que seu chefe pede, sem perceber você tem um problema de automatismo, sofre de monotonia. Então, sua lista deve ter o problema de rotina. Outro exemplo pode ser que você não perceba o modo como fala com os clientes, como tem os produtos expostos na loja ou que está desatualizado.

Você deve anotar absolutamente tudo. Abra bem os olhos e veja como está fazendo as coisas. Lembre-se: estar consciente e ser consciente não são coisas iguais.

Pense bem nas açõesDepois de ter todos os problemas escritos, comece a trabalhá-los. Inicie com os pequenos ou dê uma pon-tuação a cada um, identi� cando quais são os piores, e comece por eles.

Não importa a forma como trabalhe cada um, o importante é que no � nal você gere crescimento. Logo depois de identi� car e organizar todas as de� ciências, comece a AGIR. Enfrente os problemas.

Esse tipo de desa� o, geralmente, causa medo. O medo de mudar é difícil de vencer, mas não é impossível. Além do mais, esse receio também se vence como qualquer ou-tro: enfrentando-o!

Se você está acostumado a vender apenas uma linha de produtos porque desconhece outras marcas, nunca as experimentou ou não conhece o funcionamento de outros equipamentos, então desa� e-se, arrisque-se, vá conhecer. Verá que ganhará mais só pelo fato de tentar e com o pas-sar do tempo aprenderá mais sobre o que o mercado tem, conhecerá vantagens e desvantagens dos produtos e terá mais opções e argumentos para os seus clientes.

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Conselho de Lojista Mauricio Gil

O MEDO DE MUDAR É DIFÍCIL DE VENCER, MAS NÃO É IMPOSSÍVEL. ALÉM DO MAIS,

ESSE RECEIO TAMBÉM SE VENCE COMO QUALQUER OUTRO: ENFRENTANDO-O!

E, no �m, isso será re�etido nas vendas, pois melhores argumentos ge-ram maiores vendas.

Análise conscienteLogo depois de ter identi�cado o que você precisa mudar e de ter agido e combatido o medo dessas mudanças, o próximo passo, e �nal, é AVALIAR.

Analise se os problemas que havia identi�cado são os que realmente o impedem de crescer, pois talvez você tenha elegido o mau atendimento como o principal problema, mas, na verdade, pode ser que ele seja causado por falta de treinamento de seus funcionários.

Outro exemplo. Você identi�cou, como sua maior de�ciência, o peque-no giro de mercadoria quando, na verdade, não está vendendo os pro-dutos de que seu mercado precisa.

Como pode ver, você deve avaliar seus problemas, mas precisa também analisar suas ações. Talvez o proble-ma seja a grande concorrência na re-gião e você aja baixando os preços de seus produtos, mas preços menores não são a solução, já que seus clientes querem apenas o que encontram na concorrência, mas não em sua loja.

Por esse motivo, realize e ponha em prática essas regrinhas com muita re-�exão e paciência, pois são três passos simples que, se bem aplicados, podem dar excelentes resultados. Mas, se mal usados, podem gerar frustração.

Lembre-se de identi�car corre-tamente seus problemas, atuar com rigor para corrigi-los e avaliar cons-cientemente o procedimento. Sua empresa poderá crescer extraordina-riamente.

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Internacional D’Addario

A história familiar remonta ao sé-culo 17, contemporâneos a gênios musicais como Antonio Vivaldi

e Johann Sebastian Bach. Desde sempre comprometidos com a qualidade, a tra-dição familiar de cordaro foi � elmente transmitida geração a geração. Nunca é demais dizer que a D’Addario é hoje uma empresa internacional com produção massiva e um catálogo de marcas e pro-dutos que vão muito além das cordas. A empresa fornece a mais de 5.400 lojas de música, só nos Estados Unidos, exporta a 101 países por meio de 120 distribuidores internacionais. Gigante mesmo, não é?

A M&M teve a oportunidade de falar com três dos seus mais altos executivos e oferece a você uma breve olhada no uni-verso onde se misturam tradição artesa-nal e a mais recente tecnologia em design e produção. Leia o que disseram Rick Drumm, presidente, Brian Vance, diretor geral de produtos para todas as marcas, e Michael Robinson, gerente de produtos da área de percussão.

Quais as principais mudanças da empre-sa nos últimos anos?Rick Drumm - A implantação de Lean Manufacturing [também conhecido como ‘produção enxuta’ e Sistema Toyota de Pro-dução]. Isso nos faz mais competitivos no mercado. Percebemos como estávamos fa-zendo as coisas e onde podíamos diminuir desperdícios em diversos pontos da cadeia de produção. Muitas vezes condensamos vários processos.Brian Vance - Representou um grande inves-timento em sta� , tempo e recursos. Mudou a forma como planejamos nosso processo, com-pramos materiais, programamos o plano de manufatura. Estamos levando esse processo ao nosso escritório também. Agora podemos fabricar muitos dos nossos produtos nos Esta-dos Unidos, em vez de na China. Fabricamos as correias para guitarra nos Estados Unidos, com partes provenientes da China, e desse modo o processo resulta mais econômico.

Qual é a vantagem da iniciativa para o distribuidor e as lojas?RD: Antes de falar disso, temos de começar

SimplesmenteD’AddaSimplesmenteSimplesmenteSimplesmenteD’AddaD’AddaUma breve olhada no universo onde se misturam tradição artesanal e a mais recente tecnologia em design e produção, revelada por três de seus principais executivos

Por Daniel Neves

SimplesmenteSimplesmenteSimplesmenteSimplesmenteSimplesmenteSimplesmente

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Internacional D’Addario

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SimplesmenteD’Adda

D’Addario abastece mais de 5.400 lojassomente nos EUA, chegando a 101 países

através de 120 distribuidores

pelo destino � nal, que é o consumidor, o músico. Aquele que compra nosso produto está comprando um item de melhor qualidade. Além disso, quanto mais e� cientes somos, menor o custo para o consumidor. Não podemos con-trolar coisas como o custo do material, mas podemos controlar o que fazemos com o material, uma vez que ele esteja na nossa fábrica.Michael Robinson: Os músicos que-rem pagar por coisas que os bene� -ciarão, que fornecerão qualidade, des-empenho, durabilidade.

Qual é o segredo para seduzir o cliente?BV - O principal é ter em mente que se fabrica um produto de qualidade, bem desenhado, com demanda e preço

Todas as marcas• Addario• vans• ico• • Planet aves• Planet aves • owed• Puresound• uitar.com• undação Addario• he esson oom

SE O CONSUMIDOR SABE QUE TEM TRÊS JOGOS EM VEZ DE UM, GERALMENTE TROCARÁ AS CORDAS COM MAIOR FREQUÊNCIA

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adequado; o consumidor responderá apropriadamente. Já erramos no pas-sado, mas hoje temos essa premissa bem clara.

Como se deu esse erro?BV - Há alguns anos, lançamos um a� -nador de violão que tinha ‘coisas’ demais em seu design e características que o consumidor não desejava. O preço tam-bém era alto e o consumidor simples-mente não respondeu. Por outro lado, o a� nador CT10 tem sido um dos lança-mentos com mais sucesso na história da Planet Waves, principalmente porque é simples e foi desenvolvido com o consu-midor em mente. Além disso, tem um preço muito atrativo.

Como vocês enxergam a comuni-cação futura entre a companhia e o consumidor?RD: Acho que todas as formas de co-municação pela internet são essen-ciais. Grande parte disso está nas redes sociais on-line e nós somos parte desse sistema.MR: O tipo de comunicação por essa mídia também é vital. Não só precisa falar dos novos produtos, mas contex-tualizá-los em situações reais. Precisa ser sincero na utilidade de cada pro-duto, e essa sinceridade se conectará com a audiência, que não quer ouvir publicidade, mas saber, de fato, como o consumidor poderá utilizar o produto para seu interesse.

Vemos que as grandes lojas on-line estão proliferando e as pequenas lo-jas desaparecendo. O que vocês pen-sam a respeito?RD - Acho que essa tendência continua-

A permanente inovação é a principal ferramenta para manter a � delidade do cliente

O design exclusivo dos produtos é umapreocupação constante da empresa

D’Addario fala sobre a Musical Express “Distribuímos nossos produtos em mais de 120 países e a força de cada dis-tribuidor varia dramaticamente. ossa decisão de trabalhar com a usical

xpress como agente exclusivo no rasil se deu em especial graças sua força de marketing e visão empresarial para o desenvolvimento de nossas v rias marcas de acess rios. anto que muitas vezes adotamos suas ideias de divulgação em outros mercados globais. emos uma relação de muita con ança com a . les são literalmente parte da fam lia Addario.

ohn Addario , diretor

NÃO PODEMOS CONTROLAR COISAS COMO O CUSTO DO MATERIAL, MAS PODEMOS CONTROLAR O QUE FAZEMOS COM O MATERIAL, UMA VEZ QUE ELE ESTEJA NA NOSSA FÁBRICA

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rá. Como existe transparência no preço — por meio de toda pesquisa que se pode fazer na internet —, o consumidor pode saber se o preço é elevado, por compa-rá-lo com outras lojas. Mas a pergunta é: qual é o valor agregado que a loja dá para o consumidor? Em nosso caso são os vídeos, a educação, o enriquecimen-to que o consumidor experimenta em nossos sites, vendo artistas utilizando o produto desejado e brindando conse-lhos sobre como usá-lo. Também temos as redes sociais, todo o apoio a consumi-dores com interesses similares. Essa é a pergunta que todos devem se fazer. O que estou oferecendo para o cliente, qual é a diferença para a concorrência?

Como vocês podem garantir o cresci-mento da D’Addario?BV - É um desa� o. Sempre procuramos inovar, em todos os sentidos. Um exem-plo disso é a forma como baixamos nossos custos, fazendo com que o preço � nal para o consumidor fosse menor. Outro aspecto é a compra de compan-hias menores. E fazemos tudo isso sem sacri� car a integridade da empresa.

Esse crescimento pode se estender a outros países?BV - Lógico que sim. Sempre recebe-mos ideias por parte dos nossos distri-buidores. Muitas delas são especí� cas

Negócios VirtuaisPara Brian Vance, diretor geral de produtos para todas as marcas da D’Addario, a internet é uma ferramenta fundamental na hora de lutar por uma parcela no mercado. “Temos milhões de consu-midores navegando por nossos sites a cada dia”, comenta Van-ce. “Como somos líderes em acessórios, muitos consumidores entram no nosso site para ver o lançamento mais recente e vão às lojas já procurando esses ou outros produtos que viram virtu-almente.” E adiciona: “Temos um sistema de busca internacional e catálogos disponíveis em diversos idiomas, fornecendo grande nível de comodidade para o consumidor ao redor do mundo”. Mas, além disso, tudo deve se basear em fatos concretos. “É muito im-portante ter a visão de saber em que investir e no que não. Quais tipos de produtos manufaturar e desenvolver”, conclui o executivo.

Rick Drumm, presidente da D’Addario,falou com exclusividade para a M&M

Brian Vance, diretor geral de produtos

Layout do site internacional da D‘Addario

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Internacional D’Addario

Breve históriaom ra zes em um pequeno povoado da t lia, alle,

prov ncia de Pescara, a hist ria moderna da Addario começa em 1974, quando ganha o cialmente o nome de

Addario ompany nc.oje, a companhia fornece a mais de 5.400 lojas de

m sica nos stados Unidos por meio de uma ampla rede de distribuidores. Adicionalmente, exporta a 101 pa ses por uma rede de 120 distribuidores internacionais.

pequeno povo de alle tem uma população total de 200 pessoas. m pouco tempo, pode-se percorrer toda a circunferência da vila e depois relaxar no único bar do lugar. eu aspecto se mant m quase inalter vel h s culos, at o ponto de dar a sensação de que o tem-po não passa por l .

a cl ssica igreja, guardam-se os documentos mais antigos, com a herança cultural e histórica de seus ha-bitantes. ntre eles se encontra o certi cado de nasci-mento e de batismo do lho de onato Addario, em 1680, de of cio cordaro, termo italiano que descrevia os fabricantes de cordas para instrumentos. sse o regis-tro mais antigo que existe da fam lia que deu origem a esta que uma das empresas mais importantes e inova-doras do segmento.

A fam lia Addario manteve seu of cio por gerações, transmitindo os segredos da manufatura de cordas de instrumentos de pais a lhos. sse calmo bem-estar foi violentamente interrompido em 1905, quando um gran-de terremoto assolou o povoado de alle. uitos tive-ram a sensação de que não seria poss vel recuperar-se da cat strofe. oi quando occo e armine Addario, cunhados, tomaram a decisão de emigrar para os s-tados Unidos. les moravam em Astoria, ueens, ova

ork. pai de armine, iovanni, cou em alle, produ-zindo as cordas que seriam vendidas nos UA.

Poucos anos depois, occo voltou para a t lia, mas armine se adaptou e medida que crescia sua fam lia,

tamb m crescia o neg cio. m 1918, armine começou a produzir suas cordas

localmente em uma o� cina montada na garagem de casa. Por se tratar de uma empresa familiar, todos os membros se ocupavam das tarefas necess rias. At as crianças participavam nas pocas de maior demanda, classi cando cordas, fazendo pacotes e etiquetando--os. pr prio armine se encarregava pessoalmente do market ing de seus produtos entre fabricantes de violinis-tas e m sicos, at o ano de 1974, quando, j consolida-da, ganha a alcunha de Addario ompany nc.

Michael Robinson, gerente de produtosda área de percussão

Musical ExpressMusical Express11 3158-3105www.musical-express.com.br

para um mercado determinado, e sempre colocamos muita atenção nestas. Muitos de nossos distribuidores são excelen-tes na área de marketing e seus próprios sites são tão comple-tos que servem como exemplo para nós.

Qual é o serviço mais importante que uma loja pode for-necer para o consumidor?BV – Acho que é educação. As lojas que não têm esse com-ponente estão em desvantagem, a menos que sejam para um segmento muito reduzido. Educar o consumidor é uma gran-de oportunidade para que a loja adicione valor ao seu negócio.

Como vocês estimulam o cliente a trocar as cordas com mais frequência?BV - Uma das maneiras é pelos pacotes com múltiplos jogos de cordas. Se o consumidor sabe que tem três jogos em vez de um, geralmente trocará as cordas com maior frequência. Outro ponto é educar o cliente para que ele entenda que deve trocar as cordas e peles com assiduidade para o seu instru-mento soar o melhor possível. Além disso, temos realizado estudos sobre por que e quando o guitarrista compra cordas, para entendermos melhor o ciclo de compra.

O que os distribuidores da D’Addario podem esperar do grupo? RD – Além de inovações e produtos, podem esperar no-vas ferramentas para ajudá-los a crescer. Trata-se do va-lor adicional. Estamos comprometidos com o sucesso dos nossos distribuidores.

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Administração Gestão

8 dicas de gestão empresarial

Di� culdades � nanceiras nor-malmente não são a causa, mas a consequência de decisões

equivocadas, sejam elas � nanceiras ou não. Não é raro encontrar empresários atribuindo seus problemas unicamente à alta de impostos, à má administração governamental, à cotação do dólar etc. Mas, certamente, eles também apre-sentam de� ciência na gestão. A seguir você confere uma lista das principais di� culdades que devem ser trabalhadas e sanadas, especialmente em pequenas e médias empresas. Assim, o empresário viverá um clima mais tranquilo, em que tomará rápidas e precisas decisões e fará seu negócio crescer.

1. QUAL É O TAMANHO IDEAL PARA A SUA EMPRESA?É preciso observar o preparo

físico, emocional, os conhecimentos técnicos do empresário e o custo que ele terá para aumentar sua estrutura e assumir um possível crescimento no volume de negócios. Em muitos casos, a estrutura interna torna-se muito pe-sada. Com isso, a solução acaba sendo incrementar as vendas ainda mais. Só que nem sempre isso é possível.

Por isso a importância de saber qual é o tamanho ideal da empresa. Muitos empreendedores colocam a empolgação na frente da razão e vislumbram, para seus negócios, portes maiores do que

De uma pequena loja a uma grande fábrica, muitos dos problemas que uma empresa enfrenta nascem de questões relacionadas à má gestão interna de pessoas, de processos e de tempo. Por isso, é fundamental identi� car a raiz do problema, buscar a solução e melhorar seu desempenho

as suas capacidades de administração. Crescer sem planejamento e controle exige, além de tudo, muita sorte.

O que vai de� nir o tamanho ideal de uma empresa é o resultado positivo ou negativo que o negócio está proporcio-nando e a capacidade � nanceira para ampliá-lo. Isso inclui a contratação de pessoas, a compra de equipamentos e de software, o aumento do estoque etc., além de fôlego redobrado para cuidar de uma empresa maior ou com � liais.

2. CUSTOS E PREÇOS Não conhecer ou conhecer pouco quais são os custos

embutidos em sua operação traz sérias consequências na for-mação dos preços de venda. Fique aten-to, pois na maioria das vezes é aí que o empresário perde dinheiro. É impres-cindível ter a noção exata dos custos do produto ou serviço. Para tal, há duas pos-sibilidades: contratar pessoas que façam isso ou correr atrás de infor-mações por intermédio de uma consultoria ou um contador, por exemplo.

3. TRANSPARÊNCIA Os relatórios de controle ge-rencial, como o Demonstrati-

vo de Resultados (receitas e despesas), a Evolução Patrimonial (ativos e passi-vos) e o Fluxo de Caixa, entre outros, são ferramentas essenciais para conse-guir tomar decisões importantes com maior agilidade e precisão.

4. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Quem não gostaria de pa-

gar menos impostos? Isso só se torna possível quando entendemos o que fazemos, em detalhes, e optamos pela forma ideal de tributação. A decisão

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Administração Gestão

8 dicas de gestão empresarial

pode ser tomada com a ajuda de um orçamento. Além disso, esse formato tributário deve ser revisto a cada ano.

Pode-se até designar um funcio-nário especi� camente para desenvol-ver essa tarefa, mas vale lembrar que isso custa mais para o orçamento da empresa, por ser necessária uma pessoa especialista no assunto. Uma opção é contratar um serviço tercei-rizado temporário, como as já tradi-cionais consultorias.

5. ESPÍRITO AVENTUREIRO Não basta gostar de um produ-to ou serviço para querer ofere-

cê-lo também. Ter uma empresa exige co-nhecimentos profundos do mercado, do produto e de administração � nanceira.

Por essa razão, o empreendedor deve conhecer, tecnicamente, como funciona o produto, a que preço con-segue colocá-lo no mercado, quem será o público consumidor, como fará

a distribuição etc. Uma boa maneira é realizar uma pesquisa de mercado.

6. CENTRALIZAÇÃO Além de imaginar que são competentes para o trabalho

e, portanto, acharem desnecessária ajuda pro� ssional, muitos empresá-rios são centralizadores. Não compar-tilham ou delegam tarefas às outras pessoas. Possuem um ritmo próprio de trabalho e exigem essa mesma sintonia dos colaboradores, gerando sérios des-gastes nos relacionamentos.

7. GESTÃO DE PESSOAS Muitos problemas � nancei-ros têm origem na gestão

dos recursos humanos da empresa. Clima organizacional ruim, intrigas frequentes entre os empregados e falta de objetivos claros top-down, ou seja, da diretoria para o resto da empresa, ocasionam baixa produtividade.

C

M

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CM

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Pesquisas de clima organizacional e avaliações de desempenho ajudam a mensurar a satisfação e o nível de e� -ciência, respectivamente. Feedbacks também auxiliam a tornar as coisas menos traumáticas.

8. FINANCIAMENTO DA ATIVI-DADE DO CLIENTE Muitas empresas têm o hábito

de ser generosas demais com seus clien-tes. Para venderem seus produtos e ou serviços costumam facilitar a forma de pagamento esticando muito os prazos. Em contrapartida, acabam provocando desencaixes � nanceiros. Como solução, recorrem aos � nanciamentos bancários, aumentando ainda mais seus custos.

A postura mais equilibrada para a empresa é adotar, sempre que possível, uma política de compra e venda ‘casa-da’. Isso signi� ca que deveria vender, em prestações, em períodos parecidos com os que costuma comprar.

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PARA ONDEVAI O MERCADO?

é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados.Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios.Site: www.marketingenegocios.com.br

ALESSANDRO SAADE

MARKETING E NEGÓCIOS

A BRIGA PARA FECHAR OS SITES DE COMPARTILHAMENTO DE MÚSICA E OUTROS ARQUIVOS TRAZ MUITOS REFLEXOS PARA O NOSSO SETOR E TEM O BURACO BEM MAIS EMBAIXO...

Nos primeiros meses de 2012, vivemos uma verdadei-Nos primeiros meses de 2012, vivemos uma verdadei-Nra caça às bruxas no mercado de tecnologia! Numa Nra caça às bruxas no mercado de tecnologia! Numa Ntentativa de normatizar o segmento de venda de Ntentativa de normatizar o segmento de venda de Nmúsica on-line, o governo e a justiça norte-americanos lide-raram um movimento de guerrilha para tirar do ar os sites de compartilhamento de música, que culminou com saída do ar do site Megaupload, cujo dono, Kim “Dotcom” Schmitz, é acusado de gerar danos de meio bilhão de dólares na arre-cadação de direitos autorais. Apenas para ilustrar, o grá� co da página ao lado mostra o crescimento da venda de apli-cativos e de música somente na loja da Apple, que responde por 25% das vendas de música no mercado norte-americano.

Podemos veri� car que a venda de e-books não che-ga aos 2 milhões por dia, apesar de ser um número bem considerável para livros. Os aplicativos, muitos gratuitos,

tiveram um crescimento bem maior, num intervalo de tempo menor. Em três anos saíram de zero para mais de 30 milhões de aplicativos baixados por dia!

Com a música o movimento é menor, mas não menos espantoso: quase 10 milhões de músicas baixadas diaria-mente. Com cada música ao preço de US$ 0,99, numa conta simples, é um mercado de 3,6 trilhões de dólares!

Assustou? Entendeu a razão da briga? E este movimen-to muda toda a plataforma que sustenta o mercado de mú-sica: primeiro praticamente acabou a venda de toca-discos, mercado que renasceu, com cifras bem mais modestas, no segmento hi-� . Depois foi a vez dos tocadores de CDs, que só não desapareceram porque hoje o tocador de DVD tam-bém toca CD — mas é uma questão de tempo, em virtude das novas opções para vídeo, como o Net� ix e a AppleTV.

Em março de 2012, a loja de aplicativos da Apple atingiu a marca de 25 bilhões de downloads

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Marketing e Negócios Alessandro Saade

O futuro já chegouSob a ótica dos músicos, como já observado e declarado por Mick Jagger, “nada está substituindo as vendas de CDs“, apesar de todos concordarem que o preço de venda do ál-bum impresso era muito elevado, com margens altíssimas.

A diminuição de preço, a possibilidade de comprar por música e não mais somente o CD inteiro e o crescimento contínuo das vendas de músicas, ainda assim, não trarão as vendas de música ao patamar de antes. E o vilão é a internet, seus usuários e os sites e empresas que permitem a troca ‘criminosa’ de música. Pois todo esse furacão no segmento fonográ� co trouxe somente boas notícias para o mercado de instrumentos e equipamentos: nunca se fez tanto show, tanta turnê internacional. E nunca se gravou tanto!

TODO ESSE FURACÃO NO SEGMENTO FONOGRÁFICO TROUXE SOMENTE BOAS NOTÍCIAS PARA O MERCADO DE INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS

Para as bandas novas e sem gravadoras/editoras é uma maravilha poder gravar suas músicas e vendê-las on-line. Para as bandas maiores, mais famosas, surge a possibili-dade de eliminar o intermediário, a editora. Mas ninguém pode deixar de tocar! Nada substitui um show ao vivo, lin-do, com suas cores, seus graves e agudos � utuando pelo es-paço e a massa de fãs em transe, ruidosos, ou simplesmente contidos, sentindo a música por todos os poros!

Vejo um futuro promissor para o mercado de instrumen-tos e equipamentos musicais, mais ainda no Brasil, com o crescimento sólido de uma classe C bem informada e deter-minada, querendo ouvir, tocar e dançar. Além da mobiliza-ção política para a inserção da música na grade curricular das escolas! É entender o mercado, seus consumidores, seus desejos e suas características e se preparar para o grande mo-mento. Como diria o Super-Homem: “Para o alto, e avante!”.

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Capa Grupo Classic

Tendo iniciado suas atividades em um ambiente de 32 m2, o Grupo Classic é atualmente um

conglomerado de sete empresas que atuam no setor, entre elas a rede de lojas Serenata e a Michael. Com gestão independente, estratégias detalhadamente praticadas e muito trabalho, o

grupo se consolidou como uma referência no mercado de instrumentos musicais no Brasil

Por Ana Carolina Coutinho

O gigante de90 milhões!

Em 1966, ao fundar a primeira loja Serenata, o empresário Garcia Bousas esperava ter sucesso, mas, com certeza, não tinha ideia do tamanho

que sua primeira loja (de apenas 32 m2) iria se tornar: um conglomerado de sete empresas atuando em uma das ‘trindades’ mais valiosas para empreendimentos comerciais: varejo, importação e distribuição.

Com o nome de Grupo Classic, Serenata, Michael, Vogga, SXA, Sotex Áudio, Ícone Logística e Log Impor-tação possuem gestões independentes que se encon-tram apenas no conselho consultivo, quando os três sócios, Rogerio Bousas, Daniela Bousas e Marco Aure-

lio Bousas se unem a outros executivos independentes para discutir estratégias e objetivos das empresas.

Nesse contexto, a Serenata é apenas uma das fa-tias desse conglomerado, com quatro unidades que somam 4 mil m2 só em Belo Horizonte, MG, e já ini-ciando sua expansão para outros Estados — abrirá em maio uma � lial em Brasília, DF.

Após 45 anos de atuação, o Grupo Classic — considerado pelos sócios fundado juntamente com a Serenata — passou, e sobreviveu, por diferentes con� gurações no cenário político-econômico do País e dentro da própria companhia, criando uma

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Capa Grupo Classic

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Capa Grupo ClassicCapa Grupo Classic

HOJE, O GRANDE FATOR DE SUCESSO DE UM GRUPO EMPRESARIAL É A ENTREGA DE RESULTADOS

reputação reservada a poucos: a de ser referência em um mercado, ainda mais quando fala de gestão honesta e, sobretudo, e� ciente.

Outra peculiaridade é a de ser uma empresa familiar, sabidamente muito mais complicada de gerir, mas não impossível quando se realiza um plano sucessório bem estruturado e se consegue separar bem as duas coisas. “Deixamos as ques-tões familiares para o almoço de domingo e as questões da empresa para as reuniões do conse-lho”, esclarece Rogerio Bousas, um dos sócios e diretor de varejo da companhia.

Da esq. para a dir.: Rogerio, Sr. Garcia, Daniela e Marco Aurelio Bousas,

do Grupo Classic

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Capa Grupo Classic

Quem dirige o Grupo ClassicRogerio Garcia Bousas – Diretor VarejoCristiano Alvim - Diretor de Gestão e Finanças

Marcio Caillaux – Diretor de Gestão de Marcas e DistribuiçãoMarco Aurelio Garcia Bousas – Conselho de AdministraçãoDaniela Bousas – Conselho de Administração

TEMOS COMO OBJETIVO

ULTRAPASSAR A MARCA DE

R$ 100 MILHÕES

Sem parar de crescerVários fatores provam a habilidade gerencial do Grupo Classic. Além da sobrevivência e expansão incessante frente a tantas mudanças no País e den-tro do próprio conglomerado, um deles causou burburinho ao ser divulgado no início de 2012, o faturamento de R$ 90 milhões no ano passado — tanto pelo valor expressivo quanto porque poucas empresas do segmento têm coragem em expor seus números.

Focando em crescimento gradual, porém sólido, e aproveitando as opor-tunidades oferecidas pelo mercado — como a abertura para importação —, além de ser perceptível às tendências, o Grupo Classic tornou-se uma das prin-cipais referências do setor no Brasil.

Para descobrir detalhes dessa pe-renidade e gestão, a Música & Merca-do conversou com os sócios e direto-res, Rogerio, Daniela e Marco Aurelio Bousas, além dos executivos Cristiano

Alvim, da área de gestão e � nanças, e Marcio Caillaux, responsável pela ges-tão de marcas e distribuição.

A entrevista se dá por partes, come-çando sobre o Grupo e destrinchando as outras empresas; con� ra os segredos des-se gigante que vem crescendo 20% ao ano e pretende elevar seu faturamento para mais de 100 milhões de reais em 2012.

Companhia: Grupo ClassicQual é o segredo na gestão de um gru-po com tantas empresas diferentes?

Rogerio G. Bousas: O segredo está no comprometimento de seus sócios em criar valor aos negócios por meio do aprendizado contínuo, sem medir esfor-ços. Em se valorizar equipe de pro� ssio-nais que nos apoiam, tanto na gestão, quanto na operação de nossos negócios para construir um grupo melhor e maior.

Qual é o segredo para não con� itar os interesses das empresas do grupo?Rogerio: Não existe segredo, mas transparência e de� nição de foco. Cada

Log ImportaçãoA Log Importação foi fundada em 2004 para impostar e distribuir as marcas Vogga e SXA por todo o Brasil. Ela também importa os produtos representados pela Sotex Áudio, empresa do grupo com foco em sonorização.

Daniela e Marco Aurelio Bousas Cristiano Alvim Marcio Caillaux Rogerio Bousas

Log Importação

A Michael tem ampla gama de produtos,inclusive violinos

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Capa Grupo Classic

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Grupo Classic É composto por sete empresas: Serenata, Michael Instrumentos Musicais, Vogga Instrumentos Musicais, Sotex Áudio, SXA Áudio, Ícone Logística e Log Importação. Considera-se que sua origem se deu com a fundação de sua primeira empresa, Serenata, em março de 1966. Com um faturamento que chegou a 90 milhões em 2011, o Grupo Classic é composto por negócios nos segmentos de varejo, impor-tação e distribuição de instrumentos musicais e equipamentos de áudio.

empresa tem seu centro de custo e lucro independente e precisa dar resultado. Distri-buição é um negócio, varejo e logística são outros. Cada um tem seu gestor e é cobrado pelo resultado. As oportuni-dades no Brasil são grandes nos três segmentos e é importante que cada um � que focado em sua atuação.

Qual é o tipo de modelo de gestão adotado para diferenciar os con� itos pessoais dos pro� ssionais?Rogerio: Constituímos dentro da em-presa o conselho consultivo, formado pelos três sócios, os dois diretores exe-cutivos e por um grupo de conselhei-ros independentes, atuantes em várias empresas, que se reúnem uma vez por mês. Nessa esfera são discutidas as es-tratégias e os objetivos do grupo. Poste-riormente se desdobram para diretoria executiva, que prepara os planos de tra-balho e metas. Dessa forma, deixamos as questões familiares para o almoço de domingo e as questões da empresa para as reuniões do conselho. Nada disso é possível sem a disposição dos sócios em seguir as regras do jogo. Elas valem para todos, a qualquer tempo.

Ao longo de sua existência, qual foi o

principal desa� o do Grupo Classic?Daniela Bousas: Foi o processo de su-cessão familiar. Os momentos mais relevantes se deram em 1994, quando o sr. Helio Garcia decidiu se afastar da direção executiva da empresa, passando o comando para seu irmão e sócio, sr. Roberto Bousas. Outro momento difícil foi em 1999, quando o sr. Roberto, com-panheiro e experiente gestor, faleceu. Tal fatalidade colocou o Rogerio, na época com 28 anos, na posição de diretor da Serenata. Papel que assumiu com sere-nidade e força, liderando os pro� ssionais que trabalhavam na loja na ocasião.

Para qual empresa do grupo vocês estão dire-cionando mais os seus esforços hoje e por quê?Rogerio: Cada empresa apresenta seu plano de tra-balho, resultado esperado e metas. O conselho avalia

os negócios relacionando a estra-tégia empresarial do grupo às pro-postas. Simples assim. O recurso é direcionado ao que indica maior possibilidade de sucesso.

Como vocês enxergam o Grupo Clas-sic daqui a dez anos? Marcio Caillaux: Esperamos construir um grupo forte com atuação nacional. Temos uma visão de longo prazo, mas sabemos que precisamos construir dia-riamente o nosso futuro. Hoje, o grande fator de sucesso de um grupo empresa-rial é a entrega de resultados.

MichaelA empresa iniciou suas atividades em 1999. Com variado mix de instrumentos, a Michael atende mais de 2 mil lojistas em todo o Brasil. Seus produtos são 100% desenvolvidos no País com equipe especializada, com a produ-ção terceirizada globalmente. Segundo a empresa, a cada ano, a marca lança cerca de 50 novos itens no mercado, entre ba-terias, acordeons, teclados, orquestral, instrumentos de so-pro, violões, guitarras e instrumentos para iniciação musical, dentre outros. No ano de 2011, a Michael Instrumentos Musicais iniciou um processo de expansão ao inaugurar dois escritórios regionais, um em São Paulo e outro no Nordeste. Trata--se de unidades de negócios independentes que oferecem atendimento dedicado à sua base de clientes nas respectivas regiões. Eles pretendem ampliar essas unidades ainda este ano.

A empresa iniciou suas atividades em 1999. Com variado mix de instrumentos, a Michael atende mais de 2 mil lojistas em todo o Brasil. Seus produtos são 100% desenvolvidos no País com equipe especializada, com a produ-ção terceirizada globalmente. Segundo a empresa, a cada ano,

dentre outros. No ano de 2011, a Michael Instrumentos Musicais iniciou um processo de expansão ao inaugurar dois escritórios

A empresa iniciou suas atividades em 1999. Com variado mix de instrumentos, a Michael atende mais de 2 mil lojistas em todo o Brasil. Seus produtos são 100% desenvolvidos no País com equipe especializada, com a produ-

dentre outros. No ano de 2011, a Michael Instrumentos Musicais iniciou um processo de expansão ao inaugurar dois escritórios iniciou um processo de expansão ao inaugurar dois escritórios regionais, um em São Paulo e outro no Nordeste. Trata--se de unidades de negócios independentes

iniciou um processo de expansão ao inaugurar dois escritórios iniciou um processo de expansão ao inaugurar dois escritórios

EM UM NEGÓCIO DE MARGENS PEQUENAS,

TAMANHO É DOCUMENTO

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A RMV renova o projeto da sua consagrada Concept Bapeva Shell e a torna acessível.

A estratégia é trabalhar com produto de qualidade superior com preço competitivo, acessível ao músico que procura instrumento com ótima sonoridade, durável e excelente acabamento.

A Concept, que sempre vendeu bem, agora tornou-se um negócio imperdível. Você a adquire na sua plataforma básica e amplia sua configuração conforme a demanda.

A RMV considera os lojistas parceiros estratégicos na sua cadeia de marketing. Por isso, transformou seu principal produto numa excelente oportunidade de negócio, tanto para os lojistas como para seus clientes, músico profissionais e semi-profissionais.

A Concept tem o melhor set de peles da categoria.

As madeiras utilizadas nos produtos RMV possuem origem certificada pelo IBAMA.

As baterias RMV possuem 5 anos de garantia nos cascos e ferragens.

Aros de aço inoxidável e canoas com trava de afinação.

Caixa com 10 afinadores e Pele Duo Coated.

Bumbo com 10 afinadores, aros de madeira e peles FX Avant Duo com abafador no bumbo.

Sistema de suspensão Traditional Rims. Clamp Joint Ball (esfera), que permite infinito ajustes de posições.

Peles Duo Clear nos tons e Deep Performer nos surdos.

Máquina de chimbal Hard Tech com base de aço, rolamentos no calcanhar e regulagem externa da pressão da mola.

Pedal Hard Tech com base de aço, rolamentos nos pontos de movimento e batedor dupla face.

www.rmv.com.br facebook.com/rmvinstrumentosmusicais

(55 11) 2404-8544 R. Albert Leimer, 815 - Guarulhos/SP

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g.b

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Produto brasileiro 100% financiado pelo BNDES

Concept pág dupla escuro.indd 1 16/04/2012 17:13:16mm60_michael.indd 70 23/04/12 18:59

A RMV renova o projeto da sua consagrada Concept Bapeva Shell e a torna acessível.

A estratégia é trabalhar com produto de qualidade superior com preço competitivo, acessível ao músico que procura instrumento com ótima sonoridade, durável e excelente acabamento.

A Concept, que sempre vendeu bem, agora tornou-se um negócio imperdível. Você a adquire na sua plataforma básica e amplia sua configuração conforme a demanda.

A RMV considera os lojistas parceiros estratégicos na sua cadeia de marketing. Por isso, transformou seu principal produto numa excelente oportunidade de negócio, tanto para os lojistas como para seus clientes, músico profissionais e semi-profissionais.

A Concept tem o melhor set de peles da categoria.

As madeiras utilizadas nos produtos RMV possuem origem certificada pelo IBAMA.

As baterias RMV possuem 5 anos de garantia nos cascos e ferragens.

Aros de aço inoxidável e canoas com trava de afinação.

Caixa com 10 afinadores e Pele Duo Coated.

Bumbo com 10 afinadores, aros de madeira e peles FX Avant Duo com abafador no bumbo.

Sistema de suspensão Traditional Rims. Clamp Joint Ball (esfera), que permite infinito ajustes de posições.

Peles Duo Clear nos tons e Deep Performer nos surdos.

Máquina de chimbal Hard Tech com base de aço, rolamentos no calcanhar e regulagem externa da pressão da mola.

Pedal Hard Tech com base de aço, rolamentos nos pontos de movimento e batedor dupla face.

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Capa Grupo Classic

Varejo: A SerenataQual é o maior trunfo da Serenata hoje?Rogerio: É nossa carteira de clientes, construída nos últimos 45 anos, e nos-sa equipe de colaboradores. Para se ter uma ideia, no ano de 2011 foram mais de 90 mil clientes atendidos.

Como vocês enxergam a concorrên-cia de lojas virtuais?Rogerio: A concorrência virtual é uma realidade. Então, para não per-der a competitividade, é preciso estar também neste ambiente e tratá-lo como um novo negócio. Obviamen-te, entendendo que é um segmento com peculiaridades, precisamos nos estruturar para posicionar a Serena-ta de forma correta e obter os resul-tados desejados. Começamos com oe-commerce em março e estamos pre-vendo uma série de investimentos em nosso negócio virtual. Marcio: Estivemos recentemente visitan-do uma das maiores empresas de e-com-merce da Europa, que tomaremos como benchmarking para o nosso negócio.

Qual é o principal desa� oda Serenata atualmente?Rogerio: Hoje temos quatro lojas e está prevista a abertura da loja de Brasília em maio. O grande desa� o é treinar a equipe e ajustar o mix de produtos de cada loja, além de manter a nossa cultura intacta.

A Serenata é a base do Grupo Clas-sic. Foi dela que surgiram todas as outras empresas do grupo. Qual é a característica principal que congrega essa história de sucesso?Rogerio: Seria uma injustiça com todas as outras tratar a Serenata como a base delas. Todas cresceram apoiadas em bons projetos e um ótimo trabalho do Marco Aurelio e da Daniela.

Que conselho vocês dão ao pequeno varejista, que tem a Serenata como exemplo a ser seguido?

Rogerio: Não tem conselho. Existe mui-to trabalho e dedicação. Ao pequeno varejista eu diria foque no que você é bom. Faça a sua parte muito bem-feita e o tempo dirá se você fez tudo certinho.

Além da � lial Brasília, a ser inaugu-rada em maio, quais são as outras � liais previstas? Rogerio: Temos planos de expansão, pois é uma questão estratégica para o varejo, e em um negócio de margens pequenas, tama-nho é documento. O Brasil é enorme e temos oportuni-dades para todos os lados. Estamos focados agora na abertura da loja de Brasí-lia, no desenvolvimento do

e-commerce e na consolidação de nos-sas quatro lojas. Não vamos abrir de uma forma indiscriminada. Teremos a quantidade que entendermos que possa nos colocar numa posição im-portante no negócio em que atuamos. Existe um grande mercado a ser con-quistado no Brasil.

A SERENATA NÃO VENDE INSTRUMENTOS, MAS SONHOS. CADA CLIENTE QUE LEVA CONSIGO UM INSTRUMENTO ESTÁ SOMANDO ARTE, SENSIBILIDADE E PRAZER À SUA VIDA

— SR. GARCIA BOUSAS

A compra perfeitaComo grande diferencial da loja Serenata, o diretor de varejo do Grupo Classic, Rogerio Bousas, vem apostando em uma tendência internacional na relação lojista-consumidor. Ele explica: “A Serenata proporciona uma experiência de compra perfeita, além de apresentar o mix de produtos mais completo do mercado. Acreditamos que somente com esse diferencial seremos referên-cia no mercado brasileiro. Na preparação para a revolução da experiência de compra, o primeiro passo foi dado em 2010/2011, quando uma nova identida-de visual das lojas foi implementada”.

“Com um atendimento diferenciado, os consumidores podem sentir, tocar e avaliar todos os instrumentos expostos e satisfazer os cinco sentidos: visão, olfato, tato, paladar e audição. A boa experiência de compra é um diferencial competitivo raro e extremamente valioso, capaz de assegurar o posicionamento, aumentar as vendas, promover satisfação e ‘lealdade’ dos clientes. É a experiên-cia em que o cliente busca, consome e compra. Para atingir o objetivo, a Serenata tem se valido de métodos padronizados, e� cientes e acima de tudo consistentes.”

Como grande diferencial da loja Serenata, o diretor de varejo do Grupo Classic,

Unidade Savassi, Belo Horizonte, MG

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Capa Grupo Classic

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Quais são os diferenciais da Serena-ta para atrair os consumidores?Rogerio: Cada loja Serenata tem um calendário de eventos que atrai um � u-xo contínuo de pessoas. Para os even-tos trazemos músicos consagrados para ministrarem workshops, o� cinas e masterclasses, além de artistas inde-pendentes que buscam um espaço para divulgar seu trabalho. Contamos tam-bém com uma loja on-line e um portal de notícias, com matérias sobre instru-mentos musicais, música e informa-ções sobre o universo do instrumentis-ta. O conteúdo dá suporte às vendas e também tem a função � delizar o públi-co com curiosidades e utilidades sobre técnicas musicais e novidades do mer-cado. Nas redes sociais, temos ações planejadas que valorizam tanto as novidades das lojas Se-renata como nosso próprio por-tal de notícias. Além disso, temos uma política de apoio a pessoas e instituições que promovem eventos voltados para educação e cultura, vislumbrando diferentes faixas etárias e estilos musicais.

Como a Serenata enxerga a concorrência física?Rogerio: Enxergamos comatenção. Do maior ao menor, todos têm seus pontos for-

tes e fraquezas. Mas nos con-centramos em fazer o possível e o impossível para melhorar nossa operação e atender bem os nossos clientes, sejam eles cativos ou novos.

Importação:Michael, Vogga, SXAHoje, muitas lojas estão co-meçando também a impor-tar com marcas próprias. A Michael foi uma das pioneiras nesse sentido. Qual é a prin-cipal diferença daquela época

para hoje na realização desse tipo de empreendimento?Rogerio: A Michael surgiu da obstina-ção do Grupo Classic. Desde o início, foi criada com identidade própria, produ-tos desenvolvidos por músicos e com o sonho de ser grande e desvinculada da Serenata. Ela sempre quis ser uma mar-ca respeitada pela sua própria história. A importação de produtos por lojistas e a aventura de importadores no varejo fazem parte dos movimentos que acon-tecem não só no Brasil como também no mundo. A diferença para os dias de hoje, talvez, seja o ineditismo daquela época. Quando a Michael começou,

SerenataFundada em 1966, a Serenata iniciou sua operação com uma loja de apenas 32 m², no centro de Belo Horizonte, MG. Com um intenso trabalho e favorecida pelo surgimento de grandes bandas, a marca aumentou sua oferta de produ-tos e começou a formar sua clientela, hoje com mais de 45 mil clientes cativos. Nos anos 1980 passou para um espaço maior, de 2 mil m2. Foi no � m de 2010 que abriu sua primeira � lial e hoje conta com quatro lojas em Belo Horizonte e inaugurará, em maio, sua � lial em Brasília. Sua equipe de vendas é formada in-teiramente por músicos e especialistas e, segundo a empresa, possui um mix de produtos, entre instrumentos musicais e áudio, com mais de 6 mil itens.

O CONSUMIDOR QUER É PRODUTO BOM POR PREÇO COMPETITIVO.

PARA ELE NÃO INTERESSA SE O

PRODUTO É NACIONAL OU IMPORTADO

SXAA marca SXA surgiu em 2011, no segmento de equi-pamentos de áudio, criada para explorar o crescente mercado de dispositivos portáteis e sonorização ambiente, ambas visando atender às necessidades dos clientes mais exigentes. A linha de sonorização ambiente conta com ampli� cado-res e caixas acústicas atendendo à grande demanda de projetos para a Copa do Mundo, como também as revendas especializadas em áudio. A Linha Lifestyle é composta por dockstations com tecnologias licenciadas e certi� ca-das para dispositivos Apple. Tem os magazines e grandes redes de varejo no seu foco de atuação.

pamentos de áudio, criada para explorar o crescente mercado de dispositivos

Contagem, MG 1ª loja, centro de Belo Horizonte, MG

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Capa Grupo Classic

em 1999, era uma história única. Hoje, a importação por parte de lojistas é encarada como uma compra interna-cional que exige muito � uxo de caixa e nem sempre é realizada com sucesso.

Sendo a Michael uma pioneira nesse sentido, existiu receio inicial do mercado, não só com varejistas mas também frente aos fornecedo-res da Serenata? Rogerio: Esta discussão é boa! Como o Grupo Classic tem duas marcas, Mi-chael e Vogga, podemos aferir isto com mais certeza e dizer que raramente houve di� culdades com varejistas por pertencer ao grupo empresarial que é proprietário de uma empresa de vare-jo. As políticas de preço são distintas e a Serenata é um cliente a mais para a Michael e Vogga. Para se ter uma ideia, a Serenata não representa mais que 3% do faturamento da Michael. A Serenata, por sua vez, também nunca foi percebida como ‘Loja Michael’. A Serenata tem diversos fornecedores, como Sonotec, Giannini, Eagle, Equi-po e muitos outros que atuam nos mesmos segmentos que a Michael e continuam aumentando ano a ano seus negócios junto à Serenata.

Como vocês analisam o mercado bra-sileiro de instrumentos importados?Rogerio: Basicamente, o mercado hoje é dos importados. Exceto empresas de per-cussão, todos os outros segmentos têm como seus grandes players os importa-dores. Isso é fato. As empresas nacionais também importam seus componentes. Acho uma bobagem os rótulos. O con-sumidor quer é produto bom por preço competitivo. Para ele não interessa se o produto é nacional ou importado. Hoje,

temos marcas nacionais com produção na China e daqui a pouco teremos mar-cas estrangeiras com produção nacional.

Com a atual con� guração do mercado, a concorrência está cada vez mais acirrada. Como a Michael, Vogga e SXA lidam com isso?Rogerio: Não existe a menor chance de o mercado � car menos concorrido. Como lidamos com isso? Trabalhando mais e melhor. Inovando. Sem reclamar. O mundo é assim: sem choro nem vela! Problema a gente não lamenta, resolve!

Após quase um ano da abertura dos escritórios regionais da Michael, como vocês analisam a expansão? Marcio: O Brasil é muito grande e fazer a cobertura dele requer atenção e cui-dado. Temos de falar a língua do cliente onde ele estiver, e para falar a língua do lojista, você tem de viver perto dele. Por isso esta estratégia de abrir as regionais.

Estão previstas mais aberturas de escritórios regionais?Marcio: O projeto de cobertura será consolidado este ano com atuação nos principais mercados. Temos uma es-tratégia clara que visa a expansão e a � delização de nossos clientes.

O Decano, Garcia BousasHelio Garcia Bousas nasceu na cidade de Viçosa, interior de Minas Gerais, no dia 16 de julho de 1942. Em 1966 abriu a primeira loja de instrumen-tos musicais Serenata, em uma área de 32 m², na região central de Belo Horizonte. Seu back-ground no varejo veio de experiências anterio-res, quando atuou como vendedor em uma loja de eletrodomésticos. Com 45 anos de mercado, a loja, hoje, faz parte de um conglomerado de empresas, o Grupo Classic.

No ano passado, o sr. Garcia, como é conhe-cido, foi homenageado por sua contribuição para consolidação do setor de instrumentos musicais no País, sendo eleito, por voto popular, como um dos Decanos do mercado, em premiação ofere-cida pela revista Música & Mercado.

VoggaCriada em 2008, a marca tem como compromisso desenvolver instrumentos de qualidade e alto giro nas revendas. A Vogga atua em diferentes famílias de produtos. Sua equipe de desenvolvimento é formada por especialistas e músicos, atentos às tendências e exigências do mercado de instrumentos musicais. Atualmente, a marca tem cerca de 70 itens em linha e está presente em mais de mil pontos de venda em todo o Brasil.

seus negócios junto à Serenata. produto é nacional ou importado. Hoje,

VoggaCriada em 2008, a marca tem como compromisso desenvolver instrumentos Criada em 2008, a marca tem como compromisso desenvolver instrumentos Criada em 2008, a marca tem como compromisso desenvolver instrumentos Criada em 2008, a marca tem como compromisso desenvolver instrumentos Criada em 2008, a marca tem como compromisso desenvolver instrumentos

Eagle Fernando Anitelli Signature Series

EAS-10Eagle Fernando Anitelli

Fernando AnitelliFernando Anitelli

“O primeiro instrumento open source do mundo.”

— Fonte: Música & Mercado

Uma nova experiência com a música.

“Um dos principais lançamentos “Um dos principais lançamentos “Um dos principais lançamentos da indústria musical de 2011.”da indústria musical de 2011.”da indústria musical de 2011.”

— Fonte: Primeira Página— Fonte: Primeira Página— Fonte: Primeira Página

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Eagle Fernando Anitelli Signature Series

EAS-10Eagle Fernando Anitelli

Fernando AnitelliFernando Anitelli

“O primeiro instrumento open source do mundo.”

— Fonte: Música & Mercado

Uma nova experiência com a música.

“Um dos principais lançamentos “Um dos principais lançamentos “Um dos principais lançamentos da indústria musical de 2011.”da indústria musical de 2011.”da indústria musical de 2011.”

— Fonte: Primeira Página— Fonte: Primeira Página— Fonte: Primeira Página

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Capa Grupo Classic

GRUPO CLASSICGRUPO CLASSICFundação: março de 1966

Nome do fundador: Helio Garcia Bousas

Empresas: Serenata, Michael

Instrumentos Musicais, Vogga Instrumentos

Musicais, Sotex Áudio, SXA Áudio, Ícone

Logística e Log Importação.

Funcionários: cerca de 300

Sites: www.grupoclassic.com.br

www.sxa.com.br; www.michael.com.br

www.vogga.com.br; www.sotex.com.br,

www.serenatanet.com.br

Ícone Logística

A Ícone Logística, fundada em mea-dos de 2006, tem o principal objetivo de oferecer ao mercado soluções avançadas em logística. Com uma estrutura moderna, a empresa utili-za sempre tecnologia de ponta, pes-soal capacitado e está em constante interação com as novidades e ten-dências do setor. Seguindo as atuais exigências para a atividade logística no Brasil e no mundo, o sistema operacional da Ícone garante o má-ximo controle sobre os produtos ar-mazenados por meio da otimização da área útil, controle e indicadores de movimentação e produtividade, acuracidade no inventário, rastrea-bilidade total de cada unidade movi-mentada, dentre outros. Seu arma-zém possui 9.200 m2 e 15 docas. A empresa deu tão certo que expan-diu para outras áreas e possui, entre outras, a Coca-Cola como cliente.

Ícone LogísticaComo a Michael, Vogga e SXA lidam com a imprevisibilidade do câmbio?Rogerio: Rezando (risos). É brinca-deira! Quem faz importação tem his-tóricos traumáticos com relação ao câmbio. Ele já esteve na última década a R$ 0,88 e a R$ 4,00. Neste ano, não pensamos que o câmbio seja proble-ma. O Brasil está em uma posição di-ferente dos anos anteriores.

Quais são a meta e a estratégia para alcançá-la de cada uma das marcas importadas para 2012?Marcio: Nossa meta é crescer de acor-do com as premissas estabelecidas em nosso planejamento estratégico. Preci-samos crescer de maneira sustentável, atendendo amplamente aos interesses dos nossos clientes, parceiros, fornece-dores, funcionários e acionistas.

As marcas possuem a mesma políti-ca e estratégia comercial?Marcio: Não há competição entre as nossas marcas, pois o posicionamento de cada uma delas é muito claro para o mercado: cada uma dentro do seu mix de produtos, público consumidor e carteira de clientes. A cada ano é desenvolvido o plano estratégico por marca, analisando todo o cenário, ve-

Sotex ÁudioA empresa, fundada em 2004, é distribuidora das marcas Adam-son, Aviom, Adam e Reference para o mercado brasileiro. Atua junto a sonorizadores pro� ssionais de alta performance, estúdios de grande e médio porte e projetos especiais.

DEIXAMOS AS QUESTÕES FAMILIARES PARA O ALMOÇO DE DOMINGO E AS QUESTÕES DA EMPRESA PARAAS REUNIÕES DO CONSELHO

ri� cando oportunidades que poderão determinar nossa atuação.

E com relação a posicionamento e política de preço, as estratégias adotadas são as mesmas?Marcio: Sabemos que hoje a marca tem um papel importante em relação ao posicionamento de preços. Temos uma verba de marketing considerável, que distribuímos de acordo com cada mar-ca, sempre visando ações que possam re� etir na valorização delas.

Quais ações as marcas vêm fazendo que são direcionadas exclusivamen-te para o lojista?Marcio: Desde a criação de cada uma de nossas marcas, temos como pre-missa o atendimento personalizado ao lojista, seja através de vendedores com atenção especial a cada Estado, seja por meio dos escritórios regionais. Todo ano destinamos signi� cativos investi-mentos para atender com excelência cada lojista, seja ele de pequeno, médio ou grande porte. Podemos citar alguns exemplos, como treinamento das equi-pes de vendedores das lojas em relação a nossos produtos, merchandising e pe-ças promocionais para as lojas, atuação regionalizada, dentre outros.

A Ícone Logística, fundada em mea-

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Gestão Tom Coelho

GESTÃO

PEQUENOSGRANDES ESTOQUES

é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de Somos maus amantes – Refl exões sobre carreira, liderança e comportamento, pela editora Flor de Liz, e Sete vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profi ssional, pela editora Saraiva; além de coassinar cinco outras obras. E-mail [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

TOM COELHO

“SE VOCÊ NÃO CONSEGUIR CONTROLAR SUAS EMOÇÕES,NÃO SERÁ CAPAZ DE CONTROLAR O SEU DINHEIRO.”(WARREN BUFFETT)

Minha experiência como consultor ensinou-me que problemas corporativos e

suas soluções são relativamente se-melhantes seja em empresas de pe-queno, médio ou grande porte. A úni-ca diferença está na proporção.

Uma boa demonstração desse fato reside na crença de empresários e edu-cadores de que os sistemas de gestão podem e devem ser replicados inde-pendentemente do per� l da empresa. É por isso que os cursos de graduação e pós-graduação insistem em utilizar os chamados cases de empresas como objetos de estudo. E normalmente o fazem a partir de companhias multi-nacionais de grande porte.

Tais modelos, quando direciona-dos a pequenas empresas, mostram--se inadequados. Primeiro, porque não espelham a realidade socioeco-nômica dessas corporações. Segun-do, porque apresentam baixa aplica-bilidade em termos relativos.

Assim surgem, por exemplo, a adesão a produtos, serviços e con-ceitos apenas porque estão na moda. Equipamentos que � carão ociosos na linha de produção, softwares que não serão utilizados dentro de suas potencialidades, conselhos de gurus que se revelarão equivocados em curto espaço de tempo.

Os chamados ERP, sigla para En-terprise Resource Planning, ilustram bem esta assertiva. São softwares com

a função de integrar todas as atividades da empresa através do � uxo interligado de infor-mações. A proposta é sincro-nizar dados sobre compras, vendas, � nanças, estoques, produção, en� m, toda a cadeia de valor, permitindo a tomada consistente de decisão e a oti-mização dos resultados.

Teoricamente, perfeito! Mas,na prática da maioria das pe-quenas empresas, chega a ser utópico. A� nal, como conferir � dedignidade aos dados compilados quando sequer há distinção entre o que é da empresa e o que é do sócio? Contas correntes que se misturam, compras realizadas sem nota � scal de entrada, vendas efetua-das por valores subfaturados...

Diante desse contexto, se você pretende controlar seus estoques de forma e� caz, re� ita sobre as conside-rações a seguir:

1. Utilize o Princípio de Pareto.O economista italiano Vil-

fredo Pareto nos legou um impor-tante axioma segundo o qual 80% dos resultados decorrem de 20% das ações. Isso signi� ca que 20% de seus insumos representam 80% do valor � nanceiro de seu estoque, ou seja, se você tem uma confecção, preocupe--se com o tecido, em vez de com os botões; se tem uma metalúrgica,

pre� ra controlar o aço aos parafusos e arruelas; se vende instrumentos musicais, atenha-se mais aos equi-pamentos, e menos às palhetas...

2. Construauma curva ABC.É uma aplicação prática do

Princípio de Pareto. Relacione todos os insumos utilizados em sua ativi-dade pro� ssional. Depois, veri� que o valor de consumo (preço multipli-cado pela quantidade) de cada um deles. Então, classi� que-os em três níveis distintos. O nível A será re-presentado pelos materiais de maior valor de consumo, e possivelmente totalizará 20% dos itens (e 60% a 80% do valor). O nível B apresenta-rá valor de consumo intermediário, abrangendo até 30% dos itens. Fi-

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Gestão Tom Coelho

ESTOQUE É DINHEIRO, TEM UM CUSTO DE CARREGAMENTO E PODE LEVAR UMA EMPRESA À BANCARROTA QUANDO MAL ADMINISTRADO

nalmente, o nível C será responsável por cerca de 50% dos itens (e apenas 10% a 20% do valor). Fazendo uma análise simpli�cada, os produtos da classe A devem ter controle de esto-que rigoroso; os de classe B, controle mediano; e os de classe C podem até ter seu controle negligenciado.

3. Encontre o ponto de equilíbrio.Estoques elevados signi�-

cam capital imobilizado, mas tam-bém a garantia de disponibilidade de produto para venda — ou de matéria--prima para fabricação. Assim, o se-gredo está no gerenciamento da infor-mação que possibilite o rápido giro do estoque, conciliando lote mínimo de segurança com reposições frequentes.

4. Atenção para a impulsividade.Superamos as crises in-

f lacionárias que assolaram nosso país por mais de duas décadas. E não vivemos numa geografia gla-cial capaz de distinguir cigarras de formigas. Por isso, evite a tentação de formar grandes estoques ape-nas para satisfazer seu ego ou para aproveitar determinada promoção. Estoque é dinheiro, tem um custo de carregamento e pode levar uma empresa à bancarrota quando mal administrado.

5. Cuide de seu estoque.Aqui, as regras consistem

em armazenar (bom acondiciona-mento, etiquetagem e organiza-ção), proteger (contra intempéries, riscos diversos) e segurar (prote-ção patrimonial).

São breves sugestões que de-mandam pouco investimento e muita força de vontade. Podem não proporcionar a certeza do suces-so, mas poderão garantir uma so-brevida. Mais adiante, quando sua companhia tiver expandido seus horizontes, aí sim valerá a pena controlar insumos de nível C e ado-tar um potente ERP. Não antes.

AMPLIE SEU CONHECIMENTONa Music Show você terá acesso aos grandes nomes do mercado. Quer se inspirar e aprender? Seu lugar é aqui. Não perca!

SAIBA ASNOVIDADESTrazemos as empresas até você para propiciar uma melhor troca de informações. Converse, negocie, discuta e traga propostas para nossos expositores.

PALESTRASParticipe de workshops sobre administração, marketing, produtos e vendas! Uma programação completa espera por você. Participe.

NEGÓCIOSMusic Show é para fazer negócios. Converse diretamente com diretores e gerentes das empresas. Garanta mais oportunidades!

SAIBA ASAMPLIE SEU

Mais informações: www.musicshow.com.br • Tel.: (11) 3567-3022

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Especial Termo Técnico

A mais polêmica imprecisão de ter-mo que se cristalizou no mercado de instrumentos musicais é rela-

cionada ao endosso (endorsement). A� nal, o que é endorser? O que é endorsee?

Ao serem questionados, muitos irão dizer: “Mas que pergunta! Endorsee é músico patrocinado por uma marca”. Pois bem, enga-naram-se. Quando tratamos de endorsement na publicidade, ‘en-dosso’ se refere a um nível de en-volvimento profundo com deter-minado produto ou serviço. Para entender, vamos falar um pouco de publicidade e psicologia.

Grant McCracken, um rapaz bem inteligente, PH.D. em Antropologia Cultural, a� rma que existe algo que po-demos chamar de ‘mundo culturalmente constituído’, onde habitam as categorias

Endorserou endorsee?Eis a questãoDe lojista a jornalista, a maioria das pessoas que utiliza a palavra em seu dia a dia não tem certeza de que sua terminação esteja correta. Não erre mais: aprenda já!Por Miguel de Laet*

Sugestõesde leituraCultura e consumo,de Grant McCracken.Editora Mauad208 páginas

constituído’, onde habitam as categorias

e os princípios culturais. Para ele, catego-rias são coordenadas para o signi� cado das coisas, onde dividimos a sociedade em distinções de classe, status, gênero, idade e ocupação. Elas também segmen-tam a relação tempo e espaço.

Por exemplo, quando a� rmamos que lugar de criança é na escola, esta-mos levando em consideração diversas categorias culturais: idade (infância),

ocupação (estudante), tempo (perío-do de estudos, que difere do período de lazer) e espaço (escola). É por isso que, nas propagandas, são utilizados atores (via de regra, desconhecidos) com características físicas e de status, de gênero, de idade etc. para repre-sentar o público-alvo da campanha.

Já os princípios culturais são as

ideias e os valores intimamente ligados àquelas categorias. E o que isso tem a ver com os produtos? Pois bem, quando determinado produto está associado a determinadas categorias culturais, inevitavelmente traz os princípios cul-

turais intimamente associados a essas categorias.

É assim: quando temos um relógio masculino de alto pa-drão, inegavelmente tratamos de um produto com caracterís-ticas menos ‘delicadas’ que um relógio feminino. Associamos esse produto a valores como ‘ro-bustez’ ou ‘força’, intimamente conectados ao universo mas-

culino; além de ser ‘so� sticado’, por se tratar de um produto de alto padrão dedicado a um público de classe alta. Todos os produtos possuem categorias e princípios culturais que podem ser transferidos pela publicidade ou moda para os bens de consumo. Por isso, o endosso é uma das ferramentas que a publicidade utiliza como ‘atalho’ para que o consumidor compreenda de for-ma imediata ‘o que é’ aquele produto.

Portanto, só existe endosso quando existe transferência de signi� cado do

É O ARTISTA QUE ENDOSSA A MARCA; ISSO TAMBÉM IMPLICA QUE SÓ ARTISTAS CONSAGRADOS

SÃO ENDORSERS

Kiko Loureiro: expressivarelação de endosso com a Tagima

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Especial Termo Técnico

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Endorsers de peso• B.B. King – Gibson• Eric Clapton – Fender• Bob Dylan – Hohner• John Bonham – Ludwig • Elton John – Yamaha• Gene Simmons – Cort

Aprenda já!Aprenda já!Caso tenha gostado deste

texto e queria saber sobre

outros temas relacionados ao

mercado, escreva para a gente:

[email protected]

Só no site:Zeca Pagodinho X SandyAcesse o site da Música & Mercado paraconhecer alguns casos da propaganda brasileiraque utilizaram o endosso de celebridades comoferramenta para in� uenciar a compra de produtos.

endorser (celebridade endossante) para o produto. Imagino que muitos devam ter saltado da cadeira e a� rmado: “Mas isso está errado! São endorsees!”.

Na tradução literal, endorsee refe-re-se a ‘endossado’ e pode ser utilizado para designar a marca. De qualquer modo, muitos devem se questionar: “Eu apoio o músico! Eu endosso o tra-balho dele! Não posso chamá-lo de endorsee?”. Neste caso, é imperativo dizer que é possível pelo costume do mercado, mas não o correto, porque é o artista que endossa a marca; isso também implica que só artistas con-sagrados são endorsers.

Endosso é a esfera de envolvimento mais íntima, onde o artista empresta sua imagem ao produto e o consumidor com-preende que o produto está imbuído dos valores do músico, valores estes que ele

também ‘compra’ ao adquirir o produto. Em nosso segmento, destaco uma

das mais expressivas e reais relações de endosso: Kiko Loureiro e Tagima. Quando as pessoas pensam em Tagima, lembram também de Kiko Loureiro na maior parte das vezes. A Gibson e a Fen-der possuem o que chamo de ‘mitologia da marca’, com inúmeras celebridades endossantes que transformaram essas marcas nos maiores ícones da indústria musical. Poderia não habitar a mente de Jimi Hendrix a palavra ‘endorser’, mas ele se transformou em um dos princi-pais nomes para a propagação da marca Fender em todo o mundo.

Neste ambiente, temos a � gura do endorser, que transfere signi� cados ao produto de uma determinada mar-ca (endorsee), que serão,

em outro momento, transferidos a quem comprar o produto. O músico serve como um ‘atalho’ para o consumidor compreender os valores que estão asso-ciados a determinada marca e, por essa razão, a escolha dos músicos endossan-tes precisa ser muito bem-feita, levando--se em consideração o alinhamento dos valores culturais do artista com a iden-tidade da marca, pois o erro pode gerar uma campanha desastrosa e muito di-nheiro jogado fora.

*Miguel De Laet é bacharel em música e especialista em

publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/USP).

(celebridade endossante) para

O ARTISTA EMPRESTA SUA IMAGEM AO PRODUTO E O CONSUMIDOR COMPREENDE QUE O PRODUTO ESTÁ IMBUÍDO DOS VALORES DO MÚSICO, VALORES ESTES QUE ELE TAMBÉM ‘COMPRA’ AO ADQUIRIRO PRODUTO

Zeca Pagodinho X SandyMúsica & Mercado para

conhecer alguns casos da propaganda brasileiraque utilizaram o endosso de celebridades comoferramenta para in� uenciar a compra de produtos.

imagem ao produto e o consumidor com-preende que o produto está imbuído dos valores do músico, valores estes que ele

produto de uma determinada mar-ca (endorsee), que serão, endorsee), que serão, endorsee

Kiko Loureiro: expressivarelação de endosso com a Tagima

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*Miguel De Laet é bacharel em música e especialista em publicidade pela Universidade de São Paulo (ECA/USP). Atualmente é coordenador de comunicação e marketing da Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda.

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Empresa Nig / Rouxinol

A NIG é uma das mais importantes fabrican-tes de cordas e pedais do País. Com uma história de mais de 50 anos no mercado

de instrumentos musicais, a partir da criação da Indústria e Comércio Rouxinol ainda na década de 1960, a empresa tem se reinventado no decorrer dos anos, sempre com estratégias muito bem delineadas para cada novo posicionamento no mercado.

A marca NIG, por exemplo, foi criada em 2000 com o objetivo de alcançar um público diferente do já cativado pela Rouxinol. Com forte estratégia de marketing e investimento maciço em tecnologias e inovação, a NIG também se consolidou e, desde 2009, colocou no mercado uma nova categoria de produtos, os pedais NIG, que possuem, inclusive, li-nhas customizadas e exclusivas.

Além disso, nos últimos anos, a em-presa tem trabalhado também no mer-cado externo com a GNI, que já atinge Estados Unidos, Japão, Coreia, Malásia, Itália, Chile e China, entre outros países. Com essa marca, e o mesmo empenho na fabricação dos produtos voltados para o Brasil, a empresa já conseguiu emplacar seus pedais na seção Platinum da loja Guitar Center (uma das maiores re-des de lojas do setor nos EUA), onde exibem apenas os produtos recomendados pela loja (para conferir, acesse http://tinyurl.com/gniguitarcenter).

A Música & Mercado conversou com Sydnei Car-valho, guitarrista pro� ssional, � lósofo e gerente de marketing da companhia, que falou das estratégias da empresa para o ano de 2012, sobre as vendas in-ternacionais e muito mais.

Quais são as ações que a empresa está executan-do para melhorar seu rendimento em 2012?Continuamos um plano que já existe há algum tem-po. Evidentemente, ele é revisto e adaptado com o passar dos meses, mas de forma geral investimos em pesquisa e desenvolvimento, administração e lo-gística, marketing e propaganda. Na área de marke-ting, sob minha responsabilidade, crio campanhas, administro as relações com artistas e gerencio os investimentos na área.

Qualidadeem proldos artistasTrabalhando forte para expandir as vendas no mercado externo, a NIG Strings e pedais investe na qualidade e na manutenção de um time de primeira linha para endorsar seus produtosPor Itamar Dantas

NOSSAS CRIAÇÕES NÃO SÃO PRODUTOS CHINESES CLONES DE ALGUMA COISA, SÃO PEÇAS DE BUTIQUE. SÃO ARTESANATO TIMBRÍSTICO

Maju Ramos, diretora-administrativa da NIG,durante a feira Music Show Centro-Oeste

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Empresa Nig / Rouxinol

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O dinheiro investido vem aumen-tando na proporção em que a empresa cresce. Os investimentos estão sendo feitos basicamente em duas vertentes principais: internet e atendimento pes-soal e diferenciado. Tanto mostramos a marca e nos relacionamos com nosso cliente no universo ‘macro’ de nosso mercado quanto mantemos nossa em-presa ‘ao vivo’ em todo o Brasil com a presença de nossos artistas, que fazem eventos regulares — incluindo as feiras regionais —, visitas frequentes de ge-rentes e diretores em todas as regiões, e diversas ações para conhecer pessoal-mente o ser humano que movimenta o mercado, seja ele lojista, representante, balconista ou consumidor � nal.

Com a crise econômica, as marcas internacionais têm voltado sua aten-ção para o mercado latino-america-

no. Como a NIG/Rouxinol tem lidado com a concorrência de produtos na-cionais e internacionais?Com trabalho e a certeza de que nosso produto nada deve a nenhum outro! Ao mesmo tempo em que nos mantemos fortes no mercado nacional, nossa mar-ca internacional, GNI, já tem entrada em mercados como EUA, Japão, Coreia, Malásia, Itália, Chile e China, entre ou-tros. Estamos no mundo assim como o mundo está à nossa porta, não temos nenhum problema com isso.

A empresa tem fortes endorsers da música nacional. Qual é a importân-cia deles para o negócio? Quais fo-ram as últimas parcerias fechadas?Os músicos endossados pela marca NIG muito antes endossam o produto, ou seja, usam por livre e espontânea vontade por acreditarem � rmemente

O guitarrista Sydnei Carvalho, gerente de marketing da NIG: atendimento de primeira

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Empresa Nig / Rouxinol

na qualidade dos equipamentos. Esse endosso pelo músico é a base de nos-sa ética. Em termos práticos, o músi-co dentro da empresa realiza várias funções especí� cas e diversi� cadas: desenvolvedor de produtos, piloto de prova, especialista, conselheiro, for-mador de opinião, divulgador, entre tantas outras funções.

Nossas relações de obrigações e deveres de ambos os lados variam de acordo com cada situação especí� ca, mas, acima de tudo, somos muito ami-gos, além de pro� ssionais. Temos cer-teza de que todo o nosso time tem um caráter humanista muito desenvolvido, característico da alma do artista.

Quais são os lançamentos de produ-tos que a NIG vem preparando?Para este ano, temos a volta das cordas coloridas, novas cordas assinadas com medidas diferenciadas e pedais da li-nha Pocket, como os delays, chorus, � anger e compressores, que são exclu-sivos em muitas coisas. Nossos artistas, além de depender desses produtos para a boa realização de seu trabalho, são pro� ssionais com alto padrão de refe-

te porque ele não agrega status e não atende bem o consumidor. É fraco, faz barulho, não é realmente seguro, estraga com facilidade e perde seu valor rápido. Assim é um pedal ba-rato. Nem todos os consumidores de equipamentos musicais querem com-prar um pedal popular!

A NIG é uma das empresas que mais investem em workshops pelo Bra-sil. Como o lojista pode receber um workshop da NIG em sua loja?Não fazemos workshops, criamos even-tos! São ações que vão muito além do workshop padrão. São eventos que aten-dem a toda a corrente de trabalho, in-cluindo representante, balconista, dono da loja, público consumidor e artista. Para levar um evento da NIG até a sua loja é só entrar em contato com o repre-sentante de sua região ou diretamente com nosso departamento comercial.

O que os lojistas podem esperar da NIG para este ano?Atendimento de primeira, bons produ-tos com ótimo custo-benefício e a certe-za de que o cliente da loja sempre estará satisfeito ao consumir as marcas NIG ou Rouxinol. O lojista brasileiro sabe que pode contar e con� ar em nossa empresa. Não existe melhor relação que esta: os negócios � uem naturalmente quando na raiz existem seriedade, ho-nestidade e trabalho sério. A� nal, uma marca não se torna referência e con-quista um mercado por acaso, não é?

rência. Combinamos isso com um time de engenharia e tecnologia de primeira linha. Nossas criações não são produ-tos chineses clones de alguma coisa, são peças de butique, são artesanato timbrístico. O mercado nacional ainda é jovem e boa parte não entende bem isso, mas como somos a única empre-sa de porte no mercado a fazer pedais de butique, estamos na frente, criando tendência e conquistando um mercado bastante exclusivo.

Quem são os clientes de um pedal de butique NIG?Pessoas como eu e você. E acredito que a maioria das pessoas que estão lendo esta matéria. Pessoas que se importam com a qualidade mais do que com o preço � nal. É um consumidor que pre-za primeiro aquilo que o produto ofere-ce e sabe que o mais barato muitas ve-zes sai mais caro. Um pedal de butique não perde seu valor depois que sai da loja, tem uma durabilidade que ultra-passa décadas e valoriza o timbre e o set de equipamentos daquele que usa.

Um carro popular no Brasil é caro ou barato? Muito caro! Principalmen-

Lançamentos NIG StringsNIG Strings Signature SeriesA NIG acaba de ampliar sua linha de cordas signature. Os novos produtos ainda não es-tão à venda, mas já podem ser encomenda-dos. Segundo Sydnei Carvalho, o diferencial dos produtos está nas medidas das cordas, desenvolvidas e testadas de acordo com cada músico que assina o produto. “Por exemplo, no caso da corda do Ricky Furlani, a medida é dez e meio (.010 ½). Isso signi� ca que o jogo não é nem nove (.009) nem dez (.010), mas uma medi-da intermediária. Isso é muito importante na to-cabilidade e desempenho do produto, além de ser algo exclusivo no mercado nacional”, garante.

Ricky Furlani (.0105 .0135 .018 .028 .038 .048)

Fernando Noronha (.011 .014 .018 .032 .042 .052)

Oziel Filho (.009 .011 .016 .024 .034 .044)

ou barato? Muito caro! Principalmen-

desenvolvidas e testadas de acordo com cada

Nig / RouxinolNig / RouxinolFundação: 1960

Funcionários: 90

Marcas: Rouxinol, NIG

Strings e NIG Pedais

Sites: www.nigmusic.com.br

e www.rouxinol.com.br

Telefone: (11) 4481-8366

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na qualidade dos equipamentos. Esse endosso pelo músico é a base de nos-sa ética. Em termos práticos, o músi-co dentro da empresa realiza várias funções especí� cas e diversi� cadas: desenvolvedor de produtos, piloto de prova, especialista, conselheiro, for-mador de opinião, divulgador, entre tantas outras funções.

Nossas relações de obrigações e deveres de ambos os lados variam de acordo com cada situação especí� ca, mas, acima de tudo, somos muito ami-gos, além de pro� ssionais. Temos cer-teza de que todo o nosso time tem um caráter humanista muito desenvolvido, característico da alma do artista.

Quais são os lançamentos de produ-tos que a NIG vem preparando?Para este ano, temos a volta das cordas coloridas, novas cordas assinadas com medidas diferenciadas e pedais da li-nha Pocket, como os delays, chorus, � anger e compressores, que são exclu-sivos em muitas coisas. Nossos artistas, além de depender desses produtos para a boa realização de seu trabalho, são pro� ssionais com alto padrão de refe-

te porque ele não agrega status e não atende bem o consumidor. É fraco, faz barulho, não é realmente seguro, estraga com facilidade e perde seu valor rápido. Assim é um pedal ba-rato. Nem todos os consumidores de equipamentos musicais querem com-prar um pedal popular!

A NIG é uma das empresas que mais investem em workshops pelo Bra-sil. Como o lojista pode receber um workshop da NIG em sua loja?Não fazemos workshops, criamos even-tos! São ações que vão muito além do workshop padrão. São eventos que aten-dem a toda a corrente de trabalho, in-cluindo representante, balconista, dono da loja, público consumidor e artista. Para levar um evento da NIG até a sua loja é só entrar em contato com o repre-sentante de sua região ou diretamente com nosso departamento comercial.

O que os lojistas podem esperar da NIG para este ano?Atendimento de primeira, bons produ-tos com ótimo custo-benefício e a certe-za de que o cliente da loja sempre estará satisfeito ao consumir as marcas NIG ou Rouxinol. O lojista brasileiro sabe que pode contar e con� ar em nossa empresa. Não existe melhor relação que esta: os negócios � uem naturalmente quando na raiz existem seriedade, ho-nestidade e trabalho sério. A� nal, uma marca não se torna referência e con-quista um mercado por acaso, não é?

rência. Combinamos isso com um time de engenharia e tecnologia de primeira linha. Nossas criações não são produ-tos chineses clones de alguma coisa, são peças de butique, são artesanato timbrístico. O mercado nacional ainda é jovem e boa parte não entende bem isso, mas como somos a única empre-sa de porte no mercado a fazer pedais de butique, estamos na frente, criando tendência e conquistando um mercado bastante exclusivo.

Quem são os clientes de um pedal de butique NIG?Pessoas como eu e você. E acredito que a maioria das pessoas que estão lendo esta matéria. Pessoas que se importam com a qualidade mais do que com o preço � nal. É um consumidor que pre-za primeiro aquilo que o produto ofere-ce e sabe que o mais barato muitas ve-zes sai mais caro. Um pedal de butique não perde seu valor depois que sai da loja, tem uma durabilidade que ultra-passa décadas e valoriza o timbre e o set de equipamentos daquele que usa.

Um carro popular no Brasil é caro ou barato? Muito caro! Principalmen-

Lançamentos NIG StringsNIG Strings Signature SeriesA NIG acaba de ampliar sua linha de cordas signature. Os novos produtos ainda não es-tão à venda, mas já podem ser encomenda-dos. Segundo Sydnei Carvalho, o diferencial dos produtos está nas medidas das cordas, desenvolvidas e testadas de acordo com cada músico que assina o produto. “Por exemplo, no caso da corda do Ricky Furlani, a medida é dez e meio (.010 ½). Isso signi� ca que o jogo não é nem nove (.009) nem dez (.010), mas uma medi-da intermediária. Isso é muito importante na to-cabilidade e desempenho do produto, além de ser algo exclusivo no mercado nacional”, garante.

Ricky Furlani (.0105 .0135 .018 .028 .038 .048)

Fernando Noronha (.011 .014 .018 .032 .042 .052)

Oziel Filho (.009 .011 .016 .024 .034 .044)

ou barato? Muito caro! Principalmen-

desenvolvidas e testadas de acordo com cada

Nig / RouxinolNig / RouxinolFundação: 1960

Funcionários: 90

Marcas: Rouxinol, NIG

Strings e NIG Pedais

Sites: www.nigmusic.com.br

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PME Expansão

É hora de expandir

Ao pensar em expansão, um dos pontos positivos é a possibilidade de aumentar o faturamento. No entan-to, muitos fatores devem ser analisados antes dessa

importante decisão. Dependendo do tamanho da empre-sa ou loja em questão, deve-se levar em consideração qual tática seguir para aproveitar o máximo de seu potencial. O fato de ser uma grande rede não signi� ca que a empresa está bem administrada...

Todos os seres humanos possuem dois lados que bri-gam entre si: o da razão e o da emoção, e ao pensar em ex-pandir, invariavelmente, um dos dois lados vai falar mais alto. Enquanto nossos impulsos e desejos podem nos levar a idealizar grandes planos, é sempre bom apoiá-los com ferramentas adequadas e estudos de mercado que nos faça colocar os pés no chão.

O negócio vai bem e chegou o momento de pensar se pode ser ainda maior. Aprenda a avaliar se é hora de expandir a sua loja para novos pontos de vendaAprenda a avaliar se é hora de expandir a sua loja para novos pontos de venda

NÃO NECESSARIAMENTE GRANDES EMPRESAS SÃO

EMPRESAS GRANDES

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O QUE APARENTEMENTE PARECE BOM PARA O

NEGÓCIO, PODE LEVÁ-LO À FALÊNCIA EM POUCO TEMPO

Para aonde irSe a decisão tomada é a de expandir seus negó-

cios com �liais e franquias, ou levar seus produtos a mercados internacionais, pense, com sinceridade, se o passo pretendido está de acordo com o seu em-preendimento — muitas empresas vão bem até o dia em que decidem gastar mais com uma reforma do que podem suportar, ou comprar mais estoque que o necessário, ou, ainda, construir a loja dos sonhos, mesmo que essa seja a última coisa que o dono faça como empresário. Infelizmente, em muitos casos, essa decisão pode ser a última.

Não necessariamente grandes empresas são empresas grandes. São empresas e�cientes e e�-cazes; trabalham bem, faturam muito e mantêm uma estrutura sólida. Apesar da baixa margem de alguns mercados, conseguem um bom resultado �-nanceiro, porém, um ponto que se destaca em sua administração é a quantidade de recursos com que contam e a capacidade necessária para apoiar o crescimento desejado.

Roteiro de avaliaçãoMuitas coisas devem ser colocadas na balança

antes de se tomar a decisão. Vamos ver algumas das vantagens e desvantagens da expansão para �liais. Entre as vantagens da expansão encontramos:

• Maior e melhor relação com os clientes. Pelo fato de estar na maioria dos bairros ou cidades, é possível conhecer e atender melhor às necessidades dos consumidores.

• Facilidade e agilidade na distribuição dos pro-dutos. Se você possui o produto em estoque e está mais perto do cliente, ganhará mais pelo atendi-mento.

• Maior visibilidade da marca. As diferentes lo-jas podem servir como promotoras da marca, assim

como outdoors ao ar livre e anúncios em jornais do bairro ou da cidade onde está localizada.

• Potencial de expansão para novas regiões. Pode ajudar a competir em mercados onde a competição já está instalada.

• Possível redução dos custos logísticos. Se há ne-cessidade de entregar mais mercadorias com gran-de frequência em determinada região, e o custo de transporte é signi�cativo, é o caso de se abrir uma nova loja nesta localização e começar a economizar no ir e vir de produtos.

A outra face da moedaÉ importante, também, considerar as desvanta-

gens que a expansão, tão desejada, pode trazer ao seu negócio:

• Aumento no custo de armazenamento e esto-que. É necessário mais espaço para o estoque e mais pessoas para cuidar dele.

• Maior volume de produtos em estoque. O es-toque não é mais centralizado e requer um mix de produtos em cada loja.

• Custo na contratação de pessoas. Serão neces-sárias mais pessoas para trabalhar na nova loja, des-de o gerente até o vendedor, repositor etc.

• Aumento no custo do produto. Com os itens ci-tados acima, certamente o produto sofrerá com um valor agregado.

• Necessidade de investimento para divulgação nos diferentes mercados. Quando se fala em fortale-cimento da marca, espalhando-se em diferentes regi-ões, deve-se pensar, também, no custo desse esforço.

• Necessidade de investimento em TI (softwares interligados e compartilhados). Para poder ter um estoque rapidamente atualizado, organizar infor-mações de vendas, faturamento, fluxo de caixa etc.

• Necessidade de investimento em segurança (pessoas, câmeras, softwares etc.). Eles serão os olhos do dono quando este não estiver �sicamente perto.

• Maior controle de gestão financeira — cada unidade deve ser lucrativa, isoladamente. É preciso ter um controle individualizado para cada unidade de negócio. Todas devem se auto�nanciar e gerar re-sultados positivos.

Portanto, fique claro que é importante medir muito bem os prós e contras que envolvem a deci-são de crescimento. Levando em consideração as possíveis variáveis, seu planejamento terá melho-res resultados durante a execução.

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PSICOMARKETING:IDENTIFICANDO E ENTENDENDO O QUENÃO É PARA ENTENDERENTENDENDO O QUENÃO É PARA ENTENDERENTENDENDO O QUE

JOEY GROSS BROWN

TECNOLOGIA MUSICAL

HOJE MUITOS EMPRESÁRIOS APLICAM CONCEITOS QUE JULGAM SER MARKETING, PORÉM NÃO SÃO. NÃO SE DEIXE ENGANAR. CONHEÇA-OS E SAIBA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO CERTO PARA VENDER MAIS E MELHOR

Todos falam em marketing o tempo todo e geralmente se referem apenas à propaganda

ou só a uma parte de um mundo mui-to maior. Pretendo abordar de manei-ra simpli� cada o que é marketing e como aplicá-lo de maneira efetiva nos locais de venda.

Também vou abordar os erros co-muns de interpretação e aplicação, que chamo de psicomarketing.

O conceito original de marketing (e por que não dizer, o mais básico) é um conjunto de atividades de uma empresa que são criadas para satisfa-zer aos clientes e assim atingir as me-tas e objetivos da própria companhia.

Já o conceito original do psicoma-rketing (criação revolucionária des-te que vos escreve) é confundir todo aquele princípio básico e resumi-lo em mídia e propaganda, que hoje chama-mos de marketing social (não confun-dir com marketing via redes sociais), impondo o ponto de vista.

O indicador primário de um am-biente de psicomarketing versa sobre aqueles que se dizem pro� ssionais de marketing, mas não conseguem se comunicar com o restante da equipe e outros departamentos. Sejam chefes ou

Joey Gross Brown é gerente comercial da Quanta Music. Contatos: [email protected]

E SAIBA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO CERTO PARA VENDER MAIS E MELHORE SAIBA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO CERTO PARA VENDER MAIS E MELHOR

subordinados, essas pessoas não en-tendem que marketing não se impõe!

Tomemos como exemplo a se-guinte cena: um diretor de marke-ting — com a porta aberta para que o resto da empresa escute — diz à sua equipe: “Que porca-ria de anúncio! Quem criou esta coisa? E agora? Como vamos fa-zer? O pessoal de vendas vai co-locar a culpa de não vender em nós, aqui do marketing!”.

Nesse instante entra o gerente comercial e diz: “Fulano, que porca-ria! Como posso vender assim? Veja o anúncio do concorrente, muito melhor! Por isso eles vendem e nós não!”.

Pronto. O psicomarketing full ver-sion está implementado.

Indo de volta no tempo, eu pergun-taria ao diretor/gerente de marketing:

1. Qual é a estratégia envolvida nesse produto?2. Qual é a tática a ser aplicada?

Para simpli� car: estratégia signi-� ca ‘por que’; e tática signi� ca ‘como’. Assim, refazendo as perguntas:

1. Por que alguém vai comprar este produto?

2. Como vamos vender? Dessa maneira é fácil compreender

que quem tem algo a vender necessita encontrar formas para agregar valor ao seu produto e torná-lo desejado.

A compra acontece por necessida-de e por desejo. A pergunta a ser feita é: eu pagaria esse valor pelo produto ou serviço que me está sendo ofereci-do? Vale esse tanto?

Apesar da redundância, é impor-tante determinar que ao contratar um pro� ssional de marketing que não co-nheça maneiras, estratégias e táticas de como planejar os diversos formatos

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Joey Gross Brown Tecnologia Musical

de marketing que melhor se apliquem à linha de produtos ou serviços a se-rem oferecidos, colocamos a empresa em um con� ito sem � m, em que todos culpam todos pela ine� ciência e nin-guém se encontra disposto a aceitar tal culpa. E viva o psicomarketing.

O marketing interno voltado para a área de recursos humanos é a forma que muitas empresas encontram para divulgar ideias, planos e estratégias.

No entanto, a linguagem muitas ve-zes aplicada internamente bate de fren-te com a imagem que a empresa deseja ter no mercado. No mínimo contradi-tório, não? Pois é: ao não conseguir se posicionar perante a sua equipe � ca impossível realizá-lo de dentro para fora. Deixamos de vender o que somos para vender o que não somos.

Um breve teste: pense em um vende-dor de balas em uma praça pública. Você conseguiria identi� car a estratégia e a tática? O que ele vende de fato? Balas ou calmantes? Caramelos ou antiestresse?

Como ele vende? Sorrindo e de maneira divertida? Sério? Mudo?

Agora pense em um carro verme-lho com um cavalinho no capô...

Ferrari ou Mustang? Note que hoje o posicionamento de um produ-to/serviço quase já não é original e maneiras reais de diferenciação e de valor agregado são especialmente im-

Os 4 Ps e os 4 Cs: alguns conceitos de marketingMuito se fala nos 4 Ps de marketing (conceito de N. Borden, revisto por J. McCarthy), popularmente comentados em rodinhas de amigos que acham que entendem de marketing. Também muito se fala dos 4 Cs (mais mo-dernos e desenvolvidos por R. Lauterbom). Ambos são oriundos do inglês.

4 Ps 4 Cs

1. Product – Produto ou serviço1. Consumer wants & needs – Desejos e necessidades do consumidor

2. Price – Preço2. Cost to satisfy – Custo do produto ao consumidor

3. Promotion – Comunicaçãoou promoção

3. Convenience to buy – Local onde se encontra o produto

4. Place – Ponto de venda –Local onde se encontra o produto

4. Communication – Forma de alertar o consumidor sobre o produto

portantes para se vender.Pergunte-se:

• O e o tem de di e ente e ninguém mais tem?• o o ni o e o ne e esse produto/serviço? • O e a de o a me o eso a e n o se on o ente

Ao tentar praticar sistemas de tra-balho de fora para dentro, seguindo conceitos já aplicados em produtos concorrentes ou inventando formas

de comunicação alternativas que não se identi� cam com a estratégia, iniciamos um doloroso processo de sepultamento do produto e nos torna-mos cada vez mais agressivos e donos da razão: é o psicomarketing em ação.

Pratique o marketing com con� ança e com a colaboração do máximo de pes-soas possível. Um simples conceito que resume tudo: mantenha o marketing simples! Não pratique o psicomarketing.

Até a próxima!

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Passo a passo Atendimento

Há muito o atendimento ao cliente deixou de ser diferencial. Ele é, sim, fundamental para a sobrevivência de sua loja. Con� ra o guia do Sebrae para se obter excelência nessa área e, claro, garantir o sucesso do seu negócio

Atendimento nota mil!

Atualmente, o mercado é bas-tante competitivo e as em-presas precisam ser muito

criativas para ter a preferência dos clientes. Um dos aspectos mais im-portantes para o varejo é a questão do atendimento a clientes, quando alguns detalhes fazem a diferença e muitas vezes podem significar o sucesso ou fracasso do negócio.

Quando um cliente sai de casa para comprar algo, espera receber o melhor pelo dinheiro que irá gastar. Isso signi� ca que estará analisando o mercado com bastante atenção, procurando identi� car e escolher a empresa que oferece as melhores con-dições para a realização da compra.

Para ilustrar esse processo, vamos acompanhar Cristiano na compra de um novo jogo de cordas para sua gui-tarra. Ele sai de carro em direção ao centro da cidade. Passa em várias lo-jas do setor, mas por causa do horário não consegue estacionar. Um pouco nervoso, desiste daquela região e vai até outra mais distante, pois sabe que lá não terá problemas de vagas.

Após parar seu carro, entra na loja e percebe um agradável ambien-te, composto por uma decoração leve, iluminação, climatização e, principalmente, o sorriso de atenção de um atendente chamado Daniel,

que, vindo em sua direção, se coloca à disposição para auxiliá-lo.

Apaixonado por música, Cristiano faz várias perguntas sobre determina-da marca, e o atendente, demonstran-do pleno conhecimento dos produtos, explica com detalhes os aspectos dos jogos, além de oferecer outras opções.

Durante a conversa, procura compreender algumas característi-cas do cliente. Itens simples como, por exemplo, que estilo de música ele toca, se possui outros instrumentos, por que gosta daquele jogo em es-pecial, quando normalmente troca

suas cordas e outras questões rela-cionadas ao assunto.

O que Daniel está fazendo é es-cutando o cliente, para aprender so-bre suas necessidades. Dessa forma, poderá comunicar-se melhor com Cristiano, ampliar suas sugestões e efetivamente garantir que o produto atenda às suas necessidades.

Muito contente com as explica-ções, Cristiano não só leva o jogo de cordas que o motivou a ir às compras como também outro modelo que des-pertou sua atenção durante a conver-sa com o atendente.

O pro� ssional de vendas contemporâneo não é um mero tirador de pedidos

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Passo a passo Atendimento

O PROFISSIONAL DE VENDAS CONTEMPORÂNEO NÃO É UM TIRADOR DE PEDIDOS, MAS UMA PESSOA

IMPORTANTÍSSIMA PARA AUXILIAR O CLIENTE EM SUA DECISÃO DE COMPRA E CONTRIBUIR PARA SUA SATISFAÇÃO

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Nada de deixaro cliente ir sem...Em seguida, dirigindo-se ao caixa para efetuar o pagamento, Daniel o acompanha e apresenta a ele a pos-sibilidade de associar-se ao clube de clientes da loja. Como sócio, terá vá-rios benefícios, receberá informações sobre lançamentos e poderá partici-par de eventos e promoções da loja.

Cristiano se interessa pela pro-posta e preenche uma � cha de ins-crição do clube. Nessa � cha, insere várias informações, como quantos amigos músicos conhece, faixas etá-rias, hábitos, instrumentos de interesse etc. Após o preenchi-mento, feito em uma mesinha es-pecialmente destinada para esse � m, ele vai ao caixa e percebe que a loja oferece várias opções de pagamento. Realizado o paga-mento, ele é acompanhado pelo atendente até a saída, que agra-dece sua visita e se despede.

Durante o trajeto de volta para casa, ele pensa no excelen-te negócio que fez, apesar de ter precisado andar um pouco mais. “Puxa vida, encontrei o que eu precisava, fui muito bem atendi-do e agora estou participando de um clube de músicos! Além disso, pude pagar da melhor maneira. Nossa! Nem precisei ‘chorar’ no preço — como normalmente faço em todas as lojas. Mas isso não importa, estou contente e � z um bom negócio...”, pensou Cristiano, já imaginando o som que ia tirar com as cordas novas...

À noite, em uma festa com os ami-gos, ele comentou sobre a loja, criando uma imagem positiva da empresa e com certeza in� uenciando na decisão futura de compra de outras pessoas.

Analisando a excelênciade um atendimentoVamos agora destacar alguns pontos importantes sobre atendimento a clientes que essa loja realizou. Tudo começou muito antes da compra do Cristiano, quando sua localização foi de� nida a partir da compreensão do per� l dos clientes que seriam aten-

didos. Primeiro, optou-se por um local um pouco mais distante, mas com fácil estacionamento. Sabia-se também que o cliente de uma loja de instrumentos aprecia um ambiente propício para a escolha de seus pro-dutos e, dessa maneira, foi criado um local bem dinâmico e agradável, com a sinalização necessária.

O empresário também sabia que os clientes têm vários tipos de personalidade e treinou a equipe de atendimento para proceder de acor-do com essas variações. Um clien-te comunicativo signi� cava que o

atendente poderia buscar uma aproximação dialogada com maior intensidade. Já no caso de um cliente introspectivo, o aten-dente simplesmente se colocaria à disposição para orientações caso solicitado.

Além disso, em vários mo-mentos do dia a dia, o próprio empresário procura estar na loja em contato com sua equipe e com os clientes, percebendo vir-tudes e necessidades de melhoria em vários aspectos do negócio. As questões percebidas são trata-das em reuniões semanais.

Tudo isso porque o dono des-sa loja tem a consciência de que um atendimento de excelência geralmente tem início nos exem-plos, na atenção e nas atitudes das pessoas que dirigem a empresa, especialmente no que diz respeito à criação de um ambiente interno motivador e de satisfação.

Portanto, no caso de Cristia-

10 dicas para fazer um atendimento excelente1. Só prometa o que puder cumprir e

cumpra o que prometer2. Fale a verdade em qualquer

circunstância3. Respeite e cumpra prazos e

horários4. Seja ágil. Faça o seu cliente ganhar

tempo com você5. Ouça com sentimento de escutar6. Fale olhando nos olhos do cliente7. Tenha calma e paciência. A

ansiedade é a maior inimiga do bom atendimento

8. Dê retorno às solicitações. Informe e acompanhe os pedidos dos clientes

9. Cuidado com a arrogância. Tenha um sentimento de servir

10. Sorria!

Fonte: Retiradas do site:

www.videosmotivacionais.com.

Texto do prof. Marins.

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Passo a passo Atendimento

conhecer anteriormente os produtos da loja, para prestar um excelente serviço de informação. Sua a� nida-de com música e instrumentos foi identi� cada no processo de seleção, e essa foi uma das principais razões de ter sido contratado.

Perceba como essa sequência de fatores contribuiu para a excelência no atendimento do Cristiano. Esse efeito de encantamento foi imedia-tamente transformado em satis-

fação e em negócios, pois o cliente acabou comprando dois jogos de cordas.

Mas a coisa não para por aí. A empresa, ciente da importân-cia de conhecer cada vez mais as necessidades dos clientes, criou um dispositivo chamado clube de músicos e convidou Cristiano para participar.

Quando ele preencheu a � -cha de inscrição, estava trans-ferindo preciosas informações para a empresa, que as utilizará para fazer relacionamento e as-

sim tornar-se a referência entre as lojas da cidade. Ou seja, sempre que preci-sarem de uma loja de instrumentos, clientes satisfeitos estarão associando imediatamente sua necessidade com a imagem da empresa. E, o que é melhor, comentando com outras pessoas.

Assim, Cristiano irá receber notí-cias da loja por meio de mala direta e também informações via internet ou por telefone, podendo participar de campanhas promocionais e recebendo incentivos para novas compras. Ima-gine quantos negócios essa empresa poderá fazer nos próximos dez anos somente com os amigos desse cliente.

Completando o processo de aten-dimento, a empresa ofereceu várias formas de pagamento. Podemos dizer que essa loja está atuando de uma for-ma muito competente na sua relação com o cliente, pois, de várias maneiras, ela procura entender as necessidades dele, direcionando seus processos para

É INCONCEBÍVEL QUE NOS DIAS COMPETITIVOS DE HOJE ALGUÉM TENTE VENDER ALGO SEM CONHECER O QUE ESTÁ COMERCIALIZANDO

Cuidados noatendimento O atendimento a clientes é fundamental para o sucesso de uma empresa. Podemos então listar algumas perguntas que devem receber a atenção de todos, dos diretores aos funcionários, especialmente da equipe de vendas, para que o atendimento supere as expectativas dos clientes e seja excelente:• As necessidades e os desejos dos clientes são claros para os integrantes da empresa?• uais são os processos de comunicação da loja com o cliente que permitem a compreensão desses desejos e necessidades? Com que frequência são realizados?• s produtos e serviços oferecidos, bem como a estrutura da loja e as formas de pagamento, estão adequados aos clientes?• A equipe de vendas conhece os produtos, serviços, promoções e propagandas em detalhes? E os outros empregados?• A equipe de vendas recebe treinamento constante sobre

novos produtos e serviços e técnicas de atendimento?• s empregados da empresa trocam informações entre si no sentido de melhorar cada vez mais o atendimento aos clientes?• s empregados estão satisfeitos em trabalhar na empresa?• xistem procedimentos e atitudes que estimulam os empregados a serem excelentes (benefícios, incentivos, reconhecimento,remuneração etc.)?Essas e outras questões devem ser objeto de frequentes debates e aprendizado. As respostas a elas, obtidas pelo talento das pessoas segundo as características de cada negócio, signi� cam passos decisivos para o aumento da competitividade empresarial, ampliando consideravelmente as chances de sucesso.

Compreenda a necessidade de cada cliente

no, o atendente percebeu de imedia-to algumas de suas características e de seu per� l e assim pôde aproxi-

mar-se e conversar um pouco sobre seus interesses. Note que para fazer isso o próprio atendente precisou

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Passo a passo Atendimento

oferecer soluções. Tudo isso de um jeito agradavelmente interessante.

Os aspectos essenciaisCada empresa tem suas caracterís-ticas especí�cas e, com certeza, seus processos de atendimento irão re�etir essas diferenças. No entanto, existem alguns aspectos essenciais que, mes-mo sendo tratados de maneiras dife-rentes, devem ser compreendidos e colocados em prática da forma mais adequada ao negócio.

São eles: a compreensão das ne-cessidades dos clientes, a comunica-ção durante o atendimento, a percep-ção, a empatia e o treinamento.

A compreensão das necessidades dos clientesCompreender o cliente signi�ca en-tender suas necessidades e as formas como ele se relaciona com o mundo. Para isso, as empresas devem obter informações preciosas de diversos tipos, como vontades, hábitos, possi-bilidades e, principalmente, expecta-tivas do cliente em relação ao produ-to/serviço oferecido.

Essas informações podem ser con-seguidas de diversas maneiras: pesqui-sas formais, contato diário, internet e também por meio de informações dis-poníveis em entidades relacionadas ao setor, como associações, sindicatos etc.

Conhecer o cliente é a base de tudo, pois é a partir desse conhecimento que a percepção de oportunidade se conso-lida e estratégias podem ser desenvol-vidas. Essas informações são tão im-portantes que in�uenciam a escolha de fornecedores, os tipos e quantidade de produtos e serviços oferecidos, os canais de comunicação com o merca-do, a formação do preço, as instalações da loja e muitos outros fatores.

Portanto, esta deve ser uma ati-vidade incessante da empresa, envol-vendo todos os empregados, especial-mente a equipe de vendas. Mas não basta somente obter informações, é

preciso re�etir sobre elas para tomar decisões conscientes e coerentes com os aspectos percebidos.

Muitos exemplos podem ser cita-dos, como o caso de uma lanchonete localizada próximo de várias empresas que não aceitava os chamados vales--alimentação, a principal moeda utili-zada pelas pessoas que trabalhavam na região e que procuravam um local para almoçar. O resultado dessa política foi a perda de clientes, que somente retorna-ram após a mudança na forma de paga-mento. Mas essa mudança só ocorreu vários meses depois, acarretando preju-ízos que poderiam ter sido evitados.

Já um exemplo a ser seguido é o do empresário que todos os dias ligava para quatro pessoas: um cliente atual, um ex--cliente, um potencial cliente e um for-necedor. Assim, ao �nal de um ano, teve contato direto com centenas de pessoas ligadas diretamente ao seu negócio, en-tendendo necessidades e identi�cando eventuais oportunidades e problemas. Dessa forma pôde tomar decisões com maiores chances de acerto.

Você deve procurar caminhos para compreender cada vez mais os seus clientes. Lembre-se de que os desejos deles mudam muito rapida-mente, o que faz com que essa ativi-dade seja constante.

A comunicação no atendimento a clientesO processo de comunicação é com-posto de quatro elementos: emis-sor, receptor, mensagem e retorno (também conhecido como feedback).

Além disso, o processo de comunica-ção realiza-se por vários meios, mas, principalmente, pela fala, escrita e ex-pressão corporal. É importante per-ceber que os meios de comunicação in�uenciam uns aos outros. Assim, não basta simplesmente a comunica-ção verbal ocorrer, pois outros meios podem fazer com que a mensagem seja compreendida de forma diferente daquela que se deseja transmitir.

Você pode fazer um teste simples: experimente dizer a palavra sim e ao mesmo tempo balançar a cabeça para a esquerda e para a direita. A pessoa receptora �cará em dúvida a respeito do que você está queren-do transmitir. Ela não irá saber se a mensagem signi�ca sim ou não.

É também bastante conhecida aquela frase de um vendedor de geleias que, ao abordar seus clientes dizia: “Senhor, não quer nada hoje, não?”. Se observarmos a frase detalhadamente, iremos notar que existem três pala-vras negativas: a palavra ‘não’, citada duas vezes, e a palavra ‘nada’. Dessa forma, as palavras utilizadas na frase são contrárias à intenção da mensa-gem, o que facilita ao cliente a respos-ta “Não, realmente não quero”.

Dessa forma, para que o processo de comunicação ocorra perfeitamen-te, é preciso completa integração en-tre os vários meios de comunicação.

Uma equipe de vendas deve saber muito bem esses princípios, no senti-do de adotar os melhores meios para cada situação e assim poder se comu-nicar bem com seus clientes.

O TREINAMENTO PARA ATENDIMENTO A CLIENTES DEVE ABORDAR ASPECTOS DE COMUNICAÇÃO E TAMBÉM DE PRODUTOS E SERVIÇOS

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Passo a passo Atendimento

Saiba MaisA biblioteca do Sebrae é excelente fonte para A biblioteca do Sebrae é excelente fonte para

aumentar seus conhecimentos sobre gestão.

A série Saiba Mais, por exemplo, tem diversas

apostilas práticas que irão ajudá-lo no

aperfeiçoamento de seu negócio. Além do tema

promoção, você pode ler sobre atendimento,

� nanças, elaboração de preços e outros temas a� ns.

É tudo gratuito, pelo site: www.sebrae.com.br.

UMA PESSOA SÓ SE TORNA EXCELENTE PROFISSIONAL DE VENDAS SE CONSEGUIR COMBINAR EXPERIÊNCIA E CAPACITAÇÃO

Outro fator importante é a maneira como o ser huma-no se apresenta ao mundo. Assim, uma apresentação im-pecável, traduzida pela utilização de uniformes, crachás, cabelos penteados e barba aparada para os homens e ma-quiagem para mulheres, também in� uencia o processo de comunicação. Portanto, comunicação é um assunto a ser tratado frequentemente com a equipe de vendas e também com todos os empregados, ressaltando sempre que um bom negócio começa com uma boa comunicação.

Percepção e empatiaOutros dois aspectos muito importantes na questão do atendimento ao cliente são a percepção e a empatia. De forma bastante simples podemos dizer que a percepção é a maneira como avaliamos uma pessoa, e a maneira ade-quada de tratar os clientes é deixar de lado impressões pessoais e preconceitos.

Caso isso não ocorra, é provável que uma pessoa seja julgada pela maneira como está vestida e assim caracte-rizada pelo atendente que a julgou, que decide que ela não é cliente para os produtos da loja. Com certeza, esse julga-mento inicial irá in� uenciar na comunicação que será re-alizada, muitas vezes prejudicando um excelente negócio.

Empatia é a capacidade de colocar-se no lugar da ou-tra pessoa e de ver o mundo sob seu ponto de vista. Ao colocar-se nessa posição, passa a ser possível identi� car vários fatores que podem ser considerados na realização de uma negociação positiva.

Outro aspecto importante é a capacidade de escu-tar. Escutar signi� ca prestar atenção ao que o outro diz, e não simplesmente ouvir. Se um atendente de uma loja não escuta o que o cliente diz, como poderá, então, captar as informações necessárias ao atendimento de suas ne-cessidades? Esse fato é fundamental, principalmente nos atendimentos feitos pelo telefone.

TreinamentoUma pessoa só se torna excelente pro� ssional de vendas se conseguir combinar experiência e capacitação. Dessa maneira, é preciso debater a questão ‘atendimento’ com bastante frequência, pois muitas vezes, mesmo incons-cientemente, nos acostumamos com procedimentos que não são os mais adequados para atender os clientes.

Falhas não podem ocorrer. Pode até ser o décimo cliente do dia para um atendente, mas para o cliente é a primeira experiência na loja e ela precisa ser perfeita. Isso signi� ca preparo em vários fatores.

O treinamento para atendimento a clientes deve abor-dar aspectos de comunicação e também de produtos e serviços. Se a loja apresenta uma variedade de produtos que mudam com o passar do ano, como uma loja de con-

fecções, por exemplo, sempre que um novo produto estiver sendo incorporado ao estoque, essa informação deverá ser passada para toda a equipe de vendas. Isso pode ser rea-lizado de forma oral ou por escrito, mas precisa ser feito.

É inconcebível que nos dias competitivos de hoje al-guém tente vender algo sem conhecer o que está comer-cializando. Pode parecer óbvio, mas essa é uma di� culda-de presente em muitas empresas.

O importante é prestar ao cliente todas as informa-ções necessárias para que a sua decisão de compra seja feita de forma consciente. Além de conhecer os produtos e serviços oferecidos, a equipe de vendas deve inteirar-se também das promoções existentes, das formas de divul-gação adotadas pela empresa e das opções de negociação, sempre no sentido de oferecer o melhor negócio ao cliente que está sendo atendido naquele momento.

Lembre-se de que o pro� ssional de vendas contem-porâneo não é um tirador de pedidos, não é alguém que está ali somente para pegar o produto na prateleira, mas sim uma pessoa importantíssima para auxiliar o cliente em sua decisão de compra e contribuir para sua satisfa-ção. Mas para que isso ocorra a empresa deve também desenvolver maneiras de estimular e motivar seus em-pregados. Assim, fatores como remuneração, premiação, incentivos, benefícios, reconhecimento e um ambiente de satisfação devem ser tratados com muita atenção e zelo, pois contribuem muito para o desempenho de todos, es-pecialmente daqueles que têm contato com os clientes.

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é produtor musical. Atuante no mercado há mais de 20 anos, é especializado em publicidade, jingles e trilhas para comerciais de TV

CLÁUDIO GIRARDI

COMO IDENTIFICAR QUEM COMPRA ÁUDIO NA SUA LOJA, ORIENTÁ-LO DA MELHOR MANEIRA E FAZER COM QUE O MERCADO SE TORNE AUTOSSUSTENTÁVEL

No setor de áudio temos al-guns públicos especí� cos. Ao conhecer os per� s de consu-

midores desses produtos, vemos que eles são bastante distintos. Primeiro temos o amador, no qual se encaixam dois grupos: os iniciantes e os que vou chamar de ‘possíveis pro� ssionais’. O iniciante é aquele que entra em uma loja sem saber direito o que quer; se deseja tocar um instrumento, ser DJ, técnico de som... Ao entrar no PDV ele busca um ‘guia’ — quantos desses entram na sua empresa por semana?

Já os ‘possíveis pro� ssionais’ são os que tocam algum instrumento, operam mesas de som na comuni-dade, igreja, tocam voluntariamente em festas particulares como músicos, DJs, mas ainda não são efetivamente pro� ssionais do mercado por não re-

ALGUNS PROFISSIONAISCONSEGUEM DESENVOLVER TRABALHOS NO MERCADO, GANHAR DINHEIRO, MAS A MAIORIA AINDA SONHA EM, UM DIA, CONSEGUIR ISSO

ceberem por seu trabalho, apesar de buscarem esse objetivo.

Mais doisTemos também um segundo grupo, subdividido em semipro� ssionais e pro� ssionais. Os semipro� ssionais são músicos, técnicos e DJs que rece-bem algum dinheiro por funções re-alizadas na área, mas que, de alguma forma, não estão totalmente engaja-dos no processo ou atuam em duas atividades. Normalmente, são pesso-as que não contribuem ‘legalmente’ para o setor, não recolhem impostos com o exercício das funções.

Já o grupo de pro� ssionais é o que pratica em tempo integral atividades dentro do mercado de áudio e contri-bui com impostos, emite nota � scal e/ou é registrado em empresas com o

exercício de funções próprias do áudio.Como você pode ver, parece que

alguns pro� ssionais conseguem de-senvolver trabalhos no mercado, ga-nhar dinheiro, mas a maioria ainda sonha em, um dia, conseguir isso.

Qualquer indústria se desenvolve com iniciativa acadêmica. Cada vez mais surgem cursos especializados no País — então já se tem uma iniciativa e alguns passos estão sendo dados em direção ao mercado autossustentável.

Dá para melhorar?Claro que é possível. O Brasil tem enor-me potencial na indústria do áudio e entretenimento. Só nos próximos anos teremos dois dos maiores eventos mun-diais, quando muitos pro� ssionais se-rão requeridos — técnicos de som, de iluminação, músicos, produtores musi-cais, arranjadores, maestros... Sua tarefa é se perguntar: “Meu time de vendas está preparado para orientar esse mer-cado consumidor de tantas faces?”.

Caso a resposta seja não, peça treinamento de seus fornecedores, promova workshops, entenda melhor o mercado, interaja mais com o públi-co. Você sabe quantos estúdios têm em seu cadastro de clientes? Quantas vezes você os visitou? Qual foi a últi-ma feira do mercado em que esteve

O PÚBLICO O PÚBLICO MULTIFACETADO MULTIFACETADO DO ÁUDIODO ÁUDIODO ÁUDIOMULTIFACETADO DO ÁUDIOMULTIFACETADO MULTIFACETADO DO ÁUDIOMULTIFACETADO MULTIFACETADO DO ÁUDIOMULTIFACETADO MULTIFACETADO DO ÁUDIOMULTIFACETADO MULTIFACETADO DO ÁUDIOMULTIFACETADO DO ÁUDIO

VOCÊ AUTOR

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Você autor Cláudio Girardi

VOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORFaça como o Cláudio, se você gosta

de escrever e quer compartilhar o seu

conhecimento com todo o mercado,

envie um e-mail para:

[email protected]

presente? Quantos novos contatos fez fora do seu círculo normal?

É preciso entender todos os seus consumidores e a melhor maneira é conversando com os pro� ssionais atuantes, descobrindo as principais de� ciências do setor, a dinâmica do mercado, como ele se capitaliza e como investe em conhecimento; você é o mais interessado em defender os direitos dessa classe pro� ssional para que eles possam continuar atuando, comprando, se desenvolvendo. A� nal, sustentabilidade é a palavra da vez!

Muito além da Copa e das OlimpíadasVale a pena investir em públicos de dois segmentos que crescem muito no País: música eletrônica e o notório mercado gospel. No primeiro caso, só para se ter uma ideia, entre 2010 e 2011, o mercado de música eletrônica movimentou R$ 1,4 bilhão, de acordo com levantamento feito pela OSC Marketing, empresa que organiza o evento de música eletrônica Rio Music Conference. Esse incremento se deve principalmente ao fato de o Brasil ter se tornado rota para apresentação de grandes DJs internacionais. Ainda de acordo com a OSC, em 2010, a cada semana foram realizadas 300 festas desse tipo no País. Faça as contas, são mais de mil por mês.

Já o potencial do mercado gospel não é novidade, sendo um dos prin-cipais públicos consumidores de áudio no Brasil. De acordo com repor-tagem da revista Veja no � nal de 2011, o segmento ia fechar o ano com movimentação de 2 bilhões de reais, 33% a mais que o ano anterior. Esse público também foi alvo de reportagens internacionais, como no jornal in-glês The Guardian. “Sessenta milhões de brasileiros estariam direta ou indi-retamente ligados à Igreja Evangélica”, a� rmou o jornalista Tom Phillips em sua matéria sobre o assunto no � nal de 2011. O público evangélico gosta de música e de fazer música. Igrejas são erguidas todos os dias e dezenas de festivais gospel levam milhares de pessoas para as ruas das cidades. Vale, e muito, a pena investir, não é?

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Lojista Songs / Araguaína-TO

A Songs Instrumentos Musicais, de Araguaína, TO, começou como uma loja franqueada, cresceu, ampliou suas atividades e já é referência na região, tanto na venda de instrumentos musicais quanto no ensino de música

Negócios múltiplosA Songs possui 12 anos de es-

trada no mercado de ins-trumentos musicais e áudio

pro� ssional da cidade de Araguaína, TO. O empresário Márcio Alessandro Parente é guitarrista, e como não en-contrava os produtos de que precisa-va na sua cidade, viu que o setor de instrumentos musicais poderia ser um bom investimento.

Em 1999, abriu seu estabeleci-mento com espaço inicial de 80 m2. “Eu trabalhava no mercado de secos e molhados [armazéns e empórios]. A mudança para o ramo musical ocor-reu porque, sendo guitarrista, eu via enorme di� culdade em adquirir ins-trumentos e acessórios”, conta.

Uma das surpresas de Parente ao entrar para o mercado foi descobrir as especi� cidades dos instrumentos de sopro. “Não tinha conhecimento das características desses instru-mentos, ou de escolas de músicas que oferecessem cursos. Para falar a ver-dade, nem conhecia pessoas que os tocassem”, revela Márcio.

Diferencial:parceria garantidaNa época em que abriu a loja, a Songs era uma franquia com cinco estabe-lecimentos pelo Brasil — Vila Velha e Vitória, ES; Belo Horizonte, MG; Reci-

fe, PE; e Araguaína, TO. A marca Songs era da importadora Louwan, que en-cerrou suas atividades em 2004.

O fato de ser uma franqueada aju-dou Márcio a superar as primeiras di� culdades. O lojista fechou uma parceria com a Songs de Vitória, ES, e vendia os produtos, sob encomenda, a partir do estoque de lá. E, com esse empurrãozinho, o negócio deu certo. Nos últimos quatro anos, a loja cresceu e ocupa atualmente 450 m2 no mesmo terreno em que iniciou as atividades.

Pensando no futuroEm 2011, a loja inaugurou o Instituto

Musical Songs, organização sem � ns lucrativos para ensino de música. “Te-mos capacidade para atender cerca de 200 alunos por mês. O Instituto já está construído e não visa lucro”, conta Márcio. Atualmente, cerca de 60 alu-nos matriculados recebem aulas de teclado, bateria, violão clássico e po-pular, violino, técnica vocal, clarinete, sax, trombone e trompete.

Na criação do Instituto foram in-vestidos cerca de R$ 400 mil, com a aquisição de uma casa ao lado da loja e a adequação da estrutura. A única parceria de que o Instituto dispõe atu-almente é da marca Roland, que ofere-

Para manter a clientela, a loja investe em variedadede produtos e boas condições de pagamento

Márcio, proprietário da loja,se dedica a implementar novasatividades no estabelecimento

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Lojista Songs / Araguaína-TO

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ce descontos e garantia estendida na compra de baterias.Diogo Jucá, gerente comercial, a� rma que tem bus-

cado novos aliados para o projeto. “Estamos tentando outras parcerias para viabilizar melhor o negócio e con-seguir incrementar a estrutura. Também estamos le-vando as propostas para as feiras Music Show das quais participamos pelo Brasil”, a� rma.

Além dessa iniciativa, a loja promove, semestralmente, o projeto Despertando Talentos, nos quais músicos inician-tes podem apresentar seus trabalhos para toda a cidade. Segundo Márcio, o projeto foi desenvolvido junto à Secre-taria de Cultura de Araguaína e também não prevê retorno � nanceiro para a loja. “Não existe premiação, nem é cobra-da nenhuma taxa. O cliente faz seu cadastro e é inscrito no evento. Já foram realizadas duas edições, quando pudemos conhecer grandes promessas da música na cidade.”

Clientes, boas condições e interatividadeCom o passar dos anos e a insistência da loja em apresentar o que há de melhor no mercado, o per� l dos clientes tem

mudado. Se no início a grande procura era por produtos mais baratos, hoje a loja conseguiu alterar esse aspecto. “O foco de nossos clientes estava muito centrado em instru-mentos de valor acessível. Com o passar dos anos estão se atendo à qualidade e durabilidade”, con� rma o empresário.

No Facebook, a Songs Instrumentos Musicais já possui quase 5 mil amigos, número máximo permitido pelo site. Com o sucesso, a empresa precisou criar uma nova pági-na, para suportar o número de assinantes. Na rede social, a loja posta promoções, fotos de compradores, vídeos de apresentações de produtos, entre outras inúmeras ações.

Em 2012, a Songs estará investindo no site da loja, que já está em construção. Segundo Diogo Jucá, a intenção não é criar uma loja on-line, mas expor produtos e pro-mover ações institucionais. Destaque para o investimen-to na web: a empresa tem dois funcionários dedicados exclusivamente a fazer a divulgação da loja pela internet.

Com tantas atividades, pode-se dizer que a Songs re-presenta um novo modelo de loja física, que vem surgindo depois da intensa concorrência com os produtos vendidos

pela internet: é baseada em múltiplas atividades e na relação íntima com a clientela. Exem-

plo para outras lojas do Brasil!

Equipe Songs Araguaína: dedicação a serviço da música

Raio XNome: Márcio Alessandro ParenteCargo: DiretorNome da Loja: SongsData de fundação: 2 de outubro de 1999Endereço da loja: Rua das Mangueiras,925, Centro, Araguaína/TOTel.: (63) 3411-2525Número de funcionários: 9Área da loja: 450 m²Site: www.songsinstrumentos.com.brMSN: songs-araguaina

Participação nas vendasCordas: 15%Teclas: 15% Bateria / Percussão: 15%Sopro: 10%Acessórios: 15%Computer music: 5%Áudio: 15%Iluminação: 10%

Com 450 m2, a loja Songs abriga também um institutode ensino de música, referência na cidade

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Vida de Lojista Casa dos Bateristas / SP

Com uma � loso� a diferente, a Casa dos Bateristasbusca entender e solucionar todos os problemas que bateristase percussionistas possam apresentar. Entre e � que à vontadePor Isis Karolina

Neste espaço são publicadas experiências vivenciadas ao

montar uma loja. Para contar sua história, envie o depoimento e fotos (em 300 dpi) para

[email protected] o assunto “Vida de Lojista”

Sabe aquele lugar onde você pode comprar, conversar e esclare-cer dúvidas sobre aquilo de que

mais gosta? Assim é a Casa dos Bate-ristas, desde janeiro de 2007, destina-da não só à venda de instrumentos e acessórios percussivos, mas também considerada um refúgio de conheci-mento técnico e prático na área.

A pequena porta situada na Rua Teo-doro Sampaio, 918, em São Paulo, SP, abriu com foco exclusivo em bateria e percus-são, diferenciando-se da maioria das lo-jas, que sempre optam em incluir um mix bem amplo de segmentos, sendo, hoje, a única loja do estilo na rua paulistana que é exemplo de nicho varejista do setor.

No entanto, a especialização em ba-tuques não foi o su� ciente para suprir a vontade de Maurício Sdoia, fundador e proprietário da Casa dos Bateristas que, desde o início, teve como lema “a voca-ção e missão de ouvir detalhadamen-

Sinta-se em Casa

a pessoa vai voltar ou não, é outra histó-ria, o meu negócio é cumprir nossa � lo-so� a de trabalho”, completa. Essa atitu-de faz parte da marcante característica ‘consultora’ da Casa. Trata-se de uma loja onde o dono é baterista e todos os con-tratados também. Segundo o empresá-rio, isso oferece mais segurança na hora de resolver os problemas dos clientes.

Atualmente, a Casa dos Bateristas possui quatro funcionários. Por ser uma loja pequena, Sdoia diz sofrer um pro-blema comum de comércios menores, onde tudo � ca centralizado. “Quando o dono está é uma coisa, quando não está, é outra”, enfatiza ele, que garante ter a solução: “Para superar conceitos como esse, faço questão de que os funcionários sigam minha � loso� a no atendimento ao cliente — seja presencial, por telefone ou via eletrônica”, explica o empresário.

De onde saiu minha baqueta?Um importante conselho do lojista e baterista Maurício Sdoia é: “Sempre que en-contrar uma baqueta de que goste, compre uma dúzia”. Achou estranho?

Não é. Segundo ele, nem sempre uma baqueta será igual a outra, isso porque a própria natureza se encarrega de diferenciá-las. “Você já parou para pensar de onde sua baqueta veio? Essa madeira pode ter tomado mais ou menos sol, podia estar no alto ou mais embaixo de uma árvore, quase virando um galho ou próximo da raiz. Quan-to ela estava prensada?”, re� ete o empresário. “Essa série de fatores é responsável por fazer uma baqueta ser como ela é, com peso e a� nação especí� cos”, considera. Além disso, vale lembrar que, por enquanto, baquetas dão em árvores. Mas, até quando?

Maurício, da Casa dos Bateristas

te o que o percussionista e o baterista têm como problema, ajudando-os na solução”. Ou seja, não raro, é possível se deparar com músicos segurando pratos embaixo do braço, esclarecendo dúvidas e, muitas vezes, sem levar nada da loja. “Constantemente, quem nos procura só precisa mesmo de uma boa conversa. Se

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Vida de Lojista Casa dos Bateristas / SP

Aqui a gente vende,fabrica, reforma e trocaFazer decolar um empreendimento co-mercial de pequeno porte é sempre algo desa� ador, ainda mais com a peculiari-dade de se trabalhar em único segmen-to, por isso Sdoia foi além: “Desde a inau-guração, o objetivo foi oferecer grande disponibilidade de acessórios, tanto os prontos de fábrica quanto adaptações que pudéssemos fazer quando neces-sário”, conta. Assim, Sdoia ampliou o negócio com uma o� cina completa para fazer reparos ou criações em ferragens e madeira, conforme a demanda da loja.

Em tese, a Casa dos Bateristas fun-ciona da seguinte forma: “Se o problema do cliente é comprar um instrumento

musical muito caro, difí-cil de encontrar, a gente pesquisa, procura e en-contra. Se o cliente quer comprar um instrumento comum, mas ainda falta velocidade, uma cor di-ferente ou con� guração especí� ca, vamos ajudá--lo também”, descreve o empresário, que utiliza a internet como imprescin-dível meio de busca para auxiliá-lo no processo. Sdoia também permite que seu consumidor use o anti-go instrumento como meio de pagamen-to de uma nova compra. “É permitido ao baterista deixar a própria batera no ne-gócio. Trabalhamos com um sistema de valorização muito sólido e matemático, algo coerente e transparente”, explica.

Para realizar este trabalho, Sdoia faz diversas pesquisas para analisar o valor real do produto. A partir do número ob-tido, paga 70% do valor. Em outras pala-vras, se uma bateria vale R$ 1.000, paga R$ 700,00 para que o cliente efetue a troca. “A bateria ainda é um instrumento neném, foi inventada há pouco tempo e está em constante evolução, admitindo grande número de variedades ou variações. O músicos querem renovar, dar um upgrade e parcelar em várias vezes. Geralmente colocam o instrumento na troca”, detalha.

Ademais, a Casa dos Bateristas está implantando um novo serviço

Casa dos Bateristas, SP Proprietarios: Maurício Sdoia

Ano de fundação: 2007

Endereço da loja: Rua Teodoro Sampaio, 918 São Paulo, SP

Telefone: (11) 3085-9485 / (11) 3061-9379

Número de funcionários: 4

Área da loja: 40 m2

Site: www.casadosbateristas.com.br

Participação: Baterias: 40% Pratos e ferragens: 30%Peles, baquetas e acessórios: 30%

Experiência de anosComércio e música sempre foram o forte de Maurício. Desde criança, o lojista esteve em contato direto com o varejo, setor forte na família. “Pos-so dizer que nasci do lado de dentro do balcão e até hoje não saí.”

Ainda em 1987 fundou a Propor-Som Instrumentos Musicais, também na Rua Teodoro Sampaio, na capital paulista, na época, uma das únicas três lojas da rua! A loja vendia equi-pamentos para estúdio de gravação, instrumentos de música eletrônica e, a partir de 1987, guitarras e contrabai-xos. “Curiosamente, eu trabalhava só com baterias eletrônicas”, diz Sdoia, que vendeu a loja em 1992. Pouco depois, ele também trabalhou com importação de instrumentos.

Fora do comércio, a experiência do pro� ssional seguiu por diversos rumos aleatórios, todos eles res-ponsáveis por somar conhecimento adequado para montar a futura Casa dos Bateristas. “Eu tinha um estúdio, onde eram realizados os ensaios dos primeiros workshops do Brasil. Em so-matória, durante minha pausa como comerciante, � z consultoria para lojas da Teodoro Sampaio”, complementa.

de locação de instrumentos musicais, ainda em fase de testes.

O que vem por aí?A Casa dos Bateristas possui grande volume de componentes e acessórios — como parafusos e tarraxas que variam de R$ 2 a R$ 56 —, peças importantes para o músico, porém de valor conside-ravelmente baixo para a venda em gran-des comércios. Assim, Maurício acaba vendendo os itens para outras lojas. “Essa era uma ideia inicial também: aju-dar outros lojistas”, destaca o executivo.

Mesmo com alguns obstáculos, a Casa dos Bateristas segue crescendo, “tanto em conhecimento de mercado, como em faturamento”, como reforça Maurício, que � naliza: “Atualmente, te-mos um mix muito mais compreensivo do que nos anos anteriores, e ainda va-mos aumentar o espaço físico da loja para acompanhar a evolução”.

Maurício Sdoia segurando ton-tons de fabricação própria

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Vida de Representante Riff

Conheça a história e os desa� os da Riff Representações, uma empresa que há cinco anos atende um dos mais importantes Estados do PaísPor Isis Karolina

Lidar com o mercado de representação é algo trabalhoso. No entanto, Elisio Neto, com ape-nas um ano de experiência na área, achou que

já era hora de abrir seu próprio negócio e, em 2007, deu início à Ri� Representações, uma empresa nacional de representação de instrumentos musicais e áudio pro� ssional do Estado do Rio de Janeiro.

Vindo de família de músicos, seu trabalho não po-deria seguir por outra área. No ano de 2006, recebeu o convite de um amigo para entrar no ramo de represen-tações como preposto da marca Giannini no Rio. “Logo após a experiência com a primeira marca, em 2007, a empresa RMV (baterias) precisou de uma representante e, assim, abri a Ri� Representações”, conta Elisio Neto.

Com o novo trabalho iniciado, as portas grada-tivamente foram se abrindo e a empresa passou a acrescentar ao seu portfólio outras marcas. “A Ri� foi, inclusive, a primeira representante da Royal Mu-sic no Brasil”, revela Elisio.

Conheça a história e os desa� os da

O Riff de uma representação

HOJE PODEMOS ENCONTRAR TODOS OS PRODUTOS EM

TODAS AS LOJAS. O QUE MUDA É O ATENDIMENTO,

O CONHECIMENTO TÉCNICO DOS VENDEDORES, O

CONFORTO E O PÓS-VENDA

A música no mercado cariocaO ingresso no mercado de áudio foi, para Elisio, o maior obstáculo a ser vencido, não só por ele ser um ‘desco-nhecido’ para futuros clientes, como também pelos exi-gentes custos iniciais que uma representação desse tipo necessita. “Entendi rapidamente que tudo seria uma questão de muito trabalho e tempo”, conta o executivo.

Atualmente, a Ri� Representações está consoli-dada na capital do Rio de Janeiro, único Estado que atende. Possui cinco funcionários e trabalha com as se-guintes marcas: Giannini, Frahm, RMV, Orion, Hinor, Lost Dog, Edon, JM Cajon e Case Sound. “Alcancei a ex-periência, o respeito e a con� ança dos clientes. Tenho a opção de escolher com quem quero trabalhar e qual será o melhor caminho a seguir”, resume o empresário.

Elisio a� rma que o ramo é competitivo, porém cheio de oportunidades para quem está preparado. O segmento é rico e abrange muitas áreas, graças ao suporte de diferentes nichos que lidam com a músi-ca, como a forte participação de igrejas e os serviços de locação de equipamentos sonoros para eventos que vão de shows em bares, passando por missas e até palanques políticos.

No entanto, nem tudo são � ores. Segundo o di-retor, a economia teve considerável crescimento em 2010 e 2011, porém retraiu-se bastante no início de 2012. “Nossas compras foram muito agressivas no � -nal do ano, sendo que as vendas no PDV não acompa-nharam a demanda”, esclarece Elisio.

Mesmo assim, o executivo mantém o otimismo para 2012 e acredita em uma melhora graças à inclusão das aulas de música nas escolas de ensino básico e aos investimentos que estão sendo realizados na cidade do Rio. “Tenho uma boa expectativa para os próximos me-

Elisio Neto, diretor da Riff Representações

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Vida de Representante Riff

ses. A música nas escolas já é uma realidade e as eleições também vão aquecer o mercado de áudio. O Rio está em alta, graças à Copa do Mundo e às Olimpíadas. Tudo está acontecendo por aqui”, anima-se o diretor da Ri� .

Estratégias de um bom negócioEm relação ao comércio atual, Elisio Neto acredita que a concorrência está crescendo notavelmente, exigindo cada vez mais o aperfeiçoamento do pro� ssional da área. Para tanto, o representante ainda destaca a boa preparação e acompanhamento da tecnologia como principais desa� os de um representante. “É mais do que importante estar sempre disposto a aprender, assumin-do novos desa� os, procurando diferenciais que possam contribuir no relacionamento com os clientes e no giro dos produtos no PDV”, alerta ele. “Hoje podemos encon-trar todos os produtos em todas as lojas. O que muda é o atendimento, o conhecimento técnico dos vendedores, o conforto e o pós-venda”, enfatiza.

Apesar de todo esse aprimoramento, o diretor da Ri� Representações ainda vê uma diferença entre pro� ssio-nais de áudio pro e instrumentos musicais e faz um com-parativo: “Em áudio lidamos com pro� ssionais de alto ní-

vel técnico, o que diminui o espaço para amadores. Já no ramo de instrumentos musicais, ainda existem muitos iniciantes e temos de estar preparados para atendê-los”, explica o representante, que considera o bom atendimen-to a base principal de seu trabalho, independentemente de quem seja o cliente.

Para dar asas à sua empresa Elisio ‘não faz miséria’ e acredita que toda forma de aperfeiçoamento, pro� ssiona-lização e espaço para treinamentos e incentivos é uma importante ferramenta para um negócio promissor. “A Ri� quer chegar à excelência no seu atendimento e, com essas estratégias, dobrar o faturamento da empresa em um ano”, revela o empresário, que atualmente está termi-nando o curso de Gestão Empresarial.

Raio X: Riff RepresentaçõesProprietario: Elisio Neto

Marcas representadas: Giannini, Frahm, RMV, Orion, Hinor,

Lost Dog, Edon, JM Cajon e Case Sound

Região: Estado do Rio de Janeiro

Telefone: (21) 2516-3299

Site: www.riffrepresentacoes.com.br

Área Vip: A vitrineda representaçãoComo alternativa para incrementar o contato com o consumidor � nal, Elisio Neto abriu o estúdio de en-saios Área Vip, no centro da cidade do Rio de Janei-ro. O novo negócio acabou por se tornar uma ferra-menta estratégica, pois no estúdio Elisio lida diaria-mente com o consumidor � nal, tem a possibilidade de treinar os vendedores das lojas, demonstrar os produtos que vende e promover eventos, aulas de música, ensaios, gravações e workshops. “No Área Vip o consumidor ensaia conhecendo as caixas ati-vas Frahm, toca na bateria RMV, com pratos Orion, ampli� cador valvulado, guitarras e violões Giannini”, orgulha-se. “Qual investimento me daria essa estru-tura? Posso indicar onde comprar esses produtos nos principais lojistas parceiros”, completa.

Segundo o empresário, o Área Vip surgiu com a ideia de oferecer aos músicos um tratamento diferenciado com equipamentos novos e manutenção diária, bebidas geladas e o importante diferencial de ter uma vista privilegiada.

Com pouco mais de um ano de existência, Elisio Neto já faz uma análise positiva do novo negócio, mas destaca que tudo está sendo alcançado por meio de muita dedi-cação e investimentos. Dentre os itens de grande resulta-

do está a gravação e edição de imagens para empresas e músicos clientes. Além disso, promove treinamentos e workshops em lojas, principalmente no interior do Rio de Janeiro, para dar mais movimento ao mercado e à utiliza-ção da maior ferramenta de comunicação contemporâ-nea, a internet. “Com a internet e suas redes sociais, con-seguimos atingir uma excelente divulgação! Para divulgar, gravamos vídeos com a logo da loja, informando dia, hora e o que vamos apresentar em cada evento”, conclui.

O estúdio Área Vip: contato com o consumidor � nal

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Dicas Feiras de Negócios

Entramos em 2012 com diversas feiras ao nosso dispor para tra-balhar. Já se passaram Namm,

Musikmesse e diversas etapas da Mu-sic Show. O melhor é planejar sua vi-sita aos próximos para terminar 2012 com mais resultado no bolso — a� nal, é para isso que estamos aqui. Vamos às dicas:

• on ent e se tem o em dos at ais o ne edo

es, empresas com quem você realmente faz negócios. Não é um costume dos brasileiros, mas com o tempo escasso e um número in� nito de opções é melhor você se programar e cuidar da agenda. Marcar reuniões com antecedência é muito bom, adiantar alguns assuntos é ainda melhor. Quantos itens você tem em estoque hoje? Quantos forne-cedores para visitar? Sua empresa tra-balha em quantos segmentos — áudio, guitarras, percussão, teclado, sopro, piano, eletrônico, iluminação, acessó-rios? A lista está cada vez maior, e o tempo cada vez menor. Reserve os 20% de tempo que sobra para oportunida-

des, para descobrir novos negócios, pois você pode estar diante daquele fornecedor com que tanto sonha. Pro-cure-o, faça contato, dialogue, negocie. Já estamos em 2012 e é hora de come-çar novos projetos.

• Dist i a o t a a o em e i eDelegue e estabeleça metas individuais. Cada membro da equipe deve fazer a sua parte, pois muitos ainda não se de-ram conta de que já são uma megaloja e precisam dividir o trabalho. Se você não puder comparecer em uma feira, esco-lha alguém da equipe para a tarefa.

• a a a e es e o a e entos o a de s a idade o anejamento ainda mais de i ado. Você precisa

pensar no orçamento, nas passagens/

SI LES ESTO SI LES ESTO ODE SI NIFI AR ODE SI NIFI AR

ITO ARA O F T RO ITO ARA O F T RO DOS NE IOSDOS NE IOS

Experiente em feiras de negócios ao redor do mundo, e atuando com vendas no setor desde 1988, Roberto Weingril dá dicas para tirar de uma feira de negócios tudo o que ela tem para oferecerPor Roberto Weingril Junior*

Como se preparar para uma feira de negócios

transporte, nas despesas nos dias da feira. Quer aproveitar para fazer com-pras? Reserve alguns dias antes, as-sim você não compromete nenhuma oportunidade e cumpre sua agenda — lembre-se, estabelecer uma rede

de relacionamentos é funda-mental para o seu negócio. Hoje são muito comuns os eventos após a feira, festas, jantares, workshops, que começam no café da manhã e vão até a ma-drugada. Todo o tempo conta.Comece trabalhando já no café da manhã, pergunte a outros empresários o que mais gosta-

ram da feira, assim você já tem uma dica para investir seu tempo livre e conferir a novidade. Não confunda tempo livre da feira com o seu tem-po livre — gastar seu tempo livre enquanto milhares de pro� ssionais estão concentrados em um local, com negócios fechando e portas se abrin-do, é um verdadeiro desperdício.

• Seja o ani ado Se oss e ten a m o a a enda do dia im

essa ou a ajuda de um dispositivo

vendas no setor desde 1988, Roberto Weingril dá dicas para

Fei a de ne ios aneje s a isita a ate mina om mais es tado no o so

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Dicas Feiras de Negócios

eletrônico para se orientar. Durante as feiras sabemos como vamos co-meçar, mas nunca como vamos ter-minar... Assim você consegue tomar decisões rapidamente para fechar o dia com a meta cumprida. Lembre--se, com agendamento as suas chan-ces de ser mais bem atendido au-mentam, pois di� cilmente um bom pro� ssional o deixará de atender com horário marcado.

• Esta e e a metas a as a a o e s a e i e para que os recur-

sos investidos no evento tenham seu retorno garantido. Pode ser, por exem-plo, fechar uma parceria com um novo fornecedor, conseguir melhor descon-to, montar um novo setor na loja para atender o mercado-alvo etc.

• Fa a anota es a e a dos ass ntos so e os ais on e so , pois, com certeza, você vai falará com muitas pessoas importantes e não vai querer se esquecer de ninguém. Utilize desde o post-it básico até arquivos digitais. Ao vol-tar para o escritório, explore tudo o que plantou na feira. Aproveite para tirar fotos. É importante que você também tenha esse tipo de registro, seja dos amigos, dos produtos, da feira, das festas e de muita coisa que você curtiu. A� nal, você gosta do que faz e mos-trar as fotos vai fazer muito bem a você e aos negócios, pois sempre tem um site, um cliente especial, um funcioná-rio, um colega de trabalho, um familiar ou um amigo que vai gostar de vê-las.

• om a e m e amento dia a dia. Faça ano-tações e comentários, pois no dia seguinte tudo é tão rápido e intenso que você di� cilmen-te se lembrará de todos os

detalhes do anterior. Atenção: evite escrever tudo na hora da reunião, dê atenção à pessoa com quem está conversando e anote apenas os pon-tos principais. Terminada a reunião, faça suas anotações com calma. Procure guardar o nome e os car-tões das pessoas que você conheceu, mantenha um registro atualizado e à mão — você pode se surpreender ao encontrar essa pessoa cinco ou dez anos depois em uma posição de destaque e lembrar-se dela vai ser muito bom para você.

• B s e m a an o de a ti i aes, pois é importante estar muito

bem informado, construir uma exce-lente rede de relacionamentos e ter uma leitura adequada do mercado para formar a inteligência do seu ne-gócio. O ideal é que sua empresa par-ticipe ao menos de um evento inter-nacional, um nacional e um regional, assim você terá uma leitura adequada do mercado nesses três níveis. Você

não pode perder dinheiro por � car longe dos seus parceiros. É claro que sempre existem outras formas, mas cada uma tem o seu custo e com um bom planejamento você pode conta-bilizar os ganhos da sua empresa.

• a a des ont ai t o e e ei n ias om os ami os so e os esta antes e entos e o ais de

e osto , assim você também aproveita melhor a cidade onde está. Por exemplo, em Frankfurt — na Mu-sikmesse —, gosto de subir ao último andar da tradicional rede de lojas alemã Galeria-Kaufhof Hauptwache (no centro da cidade), onde � ca seu restaurante self-service. Lá se pode fa-zer uma boa refeição ou desfrutar um café e curtir a vista da cidade.

• Antes de a e as ma as d ma ida e ada no site http://

br.weather.com (para o Brasil) ou www.weather.com (para viagens in-ternacionais). Você poderá ver a pre-

visão do tempo para até dez dias e preparar uma mala de roupas adequada.

• o a o ma as da ei o tam m m ito om.

Pode ser o que o hotel forneça na recepção ou visite o www.googlemaps.com para se fa-miliarizar com o endereço da feira, o hotel e outros pontos interessantes.

Para encerrar, estamos fa-lando aqui sobre planejar utilizando ferramentas pa-ra que você tenha mais retor-no do seu investimento. A� -nal, algumas dessas práticas são bastante populares, ou-tras nem tanto, por isso � que à vontade para fazer a sua com-binação e bons negócios!

*Roberto Weingril Junior é diretor comer-

cial da Weril Instrumentos Musicais.

Maio

✓ AES Brasil, de 8 à 10www.aesbrasilexpo.com.br

✓ Music Show Porto Alegre, dias 19 e 20www.feiramusicshow.com.br

✓ Palm Expo China, de 24 à 27www.palmexpo.net

Julho

✓ Summer Namm, de 12 à 14www.namm.org

✓ Music Show Belo Horizonte, dias 21 e 22www.feiramusicshow.com.br

Setembro

✓ Expomusic, de 19 à 23www.expomusic.com.br

Outubro

✓ Music China, de 11 à 14www.musikmesse-china.com

A ende se a a as ei as e m o a

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Feira Musikmesse 2012

Palavras-chavena Musikmessee Prolight+Sound De 21 a 24 de março, o Centro de Exposições Messe Frankfurt ressaltou os De 21 a 24 de março, o Centro de Exposições Messe Frankfurt ressaltou os inumeráveis novos produtos e tecnologias apresentados por mais de 2 mil empresas, tanto em instrumentos musicais quanto em tecnologia para eventos

A Musikmesse e a Prolight+Sound presenciaram a entrada no mer-cado das últimas novidades em

cada segmento da indústria do entre-tenimento. Ambas as feiras reuniram nada menos que 2.388 expositores pro-venientes de 55 países diferentes, com aproximadamente 110 mil visitantes.

A participação internacional desta-cou-se nesta edição, com 959 empresas na Musikmesse e 533 na Prolight+Sound oriundas de nações fora da Alemanha, crescimento de 63% e 61%, respectiva-mente, comparando ao ano passado.

Fora a Alemanha, os dez países com maior presença na Musikmesse foram os Estados Unidos (145), China (132), Itália (91), Reino Unido (87), Espanha

(58), França (46), Suíça (34), Coreia do Sul (34) e Taiwan (30).

Na Prolight+Sound, a China (77) en-cabeçou a lista, seguida por Reino Uni-do (66), EUA (59), Itália (48), Taiwan (36) e os Países Baixos (33).

Também vale destacar a participa-ção de empresas deste lado do mundo, como as brasileiras Meteoro, Alba, Izzo Musical e Odery Drums Brazil, além da Música & Mercado.

Em relação aos visitantes, contou--se com uma multidão de quase 110 mil pessoas de 120 países (em 2011 fo-ram 109 mil, de 124 países). Mais de 41 mil deles vieram de países do exterior, sendo os Países Baixos, França, Itália, Reino Unido,  Suíça, Áustria, Bélgica,

Suécia, Polônia e Rússia aqueles que mais marcaram presença.

A Música & Mercado esteve per-correndo os corredores e com grata surpresa nos encontramos com muitos colegas latino-americanos durante os quatro dias do evento.

MusikmesseMuitos foram os eventos paralelos à importante exposição que ocupou nu-merosos halls com estandes de todos os tipos e tamanhos, onde se calcula que estiveram expostos mais de 30 mil instrumentos musicais. Esta seção dedicada aos instrumentos musicais, partituras, produção musical e cone-xões de negócios no mundo da música

1. Guillermo Distefano, da Decomac; 2. José Luis (ao centro) e equipe da Meteoro; 3. Alexandre Seabra (segundo da esq. para a dir.) e equipe da Sonotec

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Feira Musikmesse 2012

não só mostrava produtos, mas tam-bém diferentes tipos de atuações ao vivo pelos palcos Agora Stage, Acoustic Stage e Musikbiz, além dos setores In-ternational Vintage Show (uma exposi-ção de produtos antigos) e Music4kids, dedicado às crianças.

Como destaque, este ano o setor Musikbiz adicionou as palavras Loun-ge & Congress em seu nome para con-ter a realização de um programa de eventos, palestras e painéis de discus-são com a contribuição de numerosas associações e institutos.

As companhias editoriais da indús-tria da música em geral, publicações técnicas, editoras de música e agências de comunicação tiveram a oportunida-de de intercambiar ideias e informações. Alguns dos temas de que trataram, por exemplo, foram copyright, propriedade intelectual, ferramentas para monitorar a música na internet, modos de promo-ver a música, entre outros.

Em Music4kids, aberto para as crian-ças e suas famílias, des� laram 8 mil meninos e meninas para descobrir os instrumentos musicais e outros elemen-tos sonoros. Além disso, foi realizada a já tradicional � nal do festival musical escolar SchoolJam, quando oito bandas estudantis concorreram pelo título de Germany’s Best School Band, obtendo direito a futuras participações em festi-vais reconhecidos e turnês de concertos.

Também dentro das reconhecidas premiações entregues todos os anos, foram adicionadas duas categorias no German Music Instrument Award 2012 (prêmio aos instrumentos musicais fabricados na Alemanha) dado pelo Ministério Alemão de Economia e Tec-nologia, sendo elas Cello e Renaissance Lute, para ressaltar as o� cinas da Bavá-ria e Saxônia. Outra premiação foi a do Frankfurt Music Prize, dada pela Mes-se Frankfurt e a Associação Federal Alemã de Fabricantes de Instrumentos Musicais, que este ano condecorou o guitarrista inglês John McLaughlin, pelo sucesso em unir diferentes estilos

1. Giorgio e Flávio Giannini, e Paulo Masseti, da Giannini 2. Daniel Costa Salomão, da ítalo Trading, e Luca Giorgi, da Powersoft; 3. Marcelo Tadeu Aziz e Eduardo Cabral, da Made in Brazil; 4. Victor Menezes, das baquetas Alba;

5. Arturo Vicari, da AEB Industriale, Marcelo Aravena, da Fancy Music e Claudio Ottani, da dBTechnologies; 6. Hap Kuffner, da EMG; 7. Jason How, da Rotosound; 8. Bruce Ma, da Dixon; 9. Manuel Rodriguez, das Guitarras Manuel

Rodrigues and Sons; 10. Luigi Paoloni, da FBT; 11. Juan Berrios e Udo Heubeck, da Meinl; 12. Judy Lee e Jun Park, da Cort; 13. Carlos Silva, da Acusttel; 14. Roberto Giñer, da Das Audio Espanha; 15. Guillermo Traverso, da Robe Lighting; 16. Hiro Iida, da Zoom; 17. Mitza Barros (esq.) da Eletro Satelite Representações; 18. Erivan Cirino da Costa, da Sonic Som; 19. Burak Ersöz, da Istanbul Agop; 20. Saad Romano, da Turbo Percussion, Mauricio Odery, da Odery Drums, e

Hernán Mera, da Intermúsica; 21. Humberto Rodella, da Gope; 22. Alberto Bertolazzi, da Hering Harmônicas

1. Giorgio e Flávio Giannini, e Paulo Masseti, da Giannini 2. Daniel Costa Salomão, da ítalo Trading, e Luca Giorgi, 1. Giorgio e Flávio Giannini, e Paulo Masseti, da Giannini 2. Daniel Costa Salomão, da ítalo Trading, e Luca Giorgi, 1. Giorgio e Flávio Giannini, e Paulo Masseti, da Giannini 2. Daniel Costa Salomão, da ítalo Trading, e Luca Giorgi, 1. Giorgio e Flávio Giannini, e Paulo Masseti, da Giannini 2. Daniel Costa Salomão, da ítalo Trading, e Luca Giorgi,

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Feira Musikmesse 2012Feira Musikmesse 2012

MS leva lojistase representantesà Musikmesse e Prolight Sound 2012Durante todo o ano passado, as edições da Music Show premiaram lojistas e representantes participantes das feiras com uma passagem ida e volta para a Musikmesse 2012, na Alemanha. No total foram distribuídas qua-torze passagens mas nem todos optaram em viajar. torze passagens mas nem todos optaram em viajar. torze passagens mas nem todos optaram em viajarSorteados que desistiram da viagem tiveram sua passa-gem cancelada. Con� ra aqui a opinião dos premiados que estiveram presentes no evento.

“Fui premiado na feira Music Show de 2011 para ir à Musikmesse em 2012. Estive todos os dias na feira. Tive contato com pessoas do mundo inteiro! Não tenho como esquecer a festa com apresentação do grupo musical Toto e não posso deixar de mencionar a realização do jantar [produzido pela Música & Mercado] que reuniu vários empresários. Agradeço à Músi-ca & Mercado, que incentivou a realização desse sonho.”ca & Mercado, que incentivou a realização desse sonho.”ca & Mercado

Ivan Vieira Alonso, Bandolim São JoãoSão João de Meriti / RJ

“Para começar, na Musikmesse, me senti em casa. Estava rodeado de velhos amigos e conhecidos! Pude perceber tendências de como refazer um mesmo produto de forma distinta e com materiais diferentes. É, ainda dá para reinventar produtos e se arriscar nesse nosso mercado tão disputado...

Ver nossas marcas no meio do mundo é um motivo para sentir que estamos bem apresentados no turbilhão musi-cal do planeta. Agradecimentos à Music Show!”

Eloizio D. Marcarini (à direita)Belo Horizonte / BH

“Quero parabenizar a Music Show pela opor-tunidade dada a representantes e lojistas para conhecer e participar dessa feira tão monumental. Parabenizar também pela organização da viagem, que foi excelente. Agradecer, ainda, a oportunidade de conhe-cer um pedacinho desse país tão surpreen-

dente que é a Alemanha. Surpreendente pela educação do seu povo. Surpreendente pela organização de suas instituições, onde tudo funciona maravilhosamente bem.”

Arnon Domingos, Arnon Comércio Representações, Porto Alegre / RS

Ver nossas marcas no meio do mundo é um motivo para

de mencionar a realização do jantar [produzido pela Música

Jantar organizado pela Music Showque reuniu os sorteados das feiras de 2011e grandes nomes do mercado musical do mundo

dente que é a Alemanha. Surpreendente pela educação

“Certamente, foi um dos prêmios mais valio-sos que a Music Show pode proporcionar aos contemplados felizardos! Sugiro que lojistas e representantes procurem visitar mais as feiras internacionais. Assim veremos o quanto te-mos parâmetros reais para evoluir ainda mais o nosso mercado interno. Deixo meu obrigado e parabéns à Music Show!”

Roberto Ferreira, Representassom Rio de Janeiro - RJ

“O prêmio para ir à Musikmesse foi uma sen-sação maravilhosa. A feira é visita obrigatória aos pro� ssionais da área. É abertura para no-vos horizontes. Jantares com empresários... O promovido pela Messe, sensacional, e o jan-tar com os brasileiros [promovido pela Música & Mercado], fantástico. Music Show, obrigado por me proporcionar esta experiência.”

Ruy Almeida, Musical 12Ruy Almeida, Musical 12Recife / PERecife / PE

“Quero agradecer a oportunidade de conhecer a Musikmesse. Tudo muito bem organizado, a equipe está de parabéns! Foi uma viagem muito produtiva. Pude estar com o pessoal das mar cas que represento no Brasil, Rosa Daza, DR Strings, e com Mr. Park, presidente da Crafter Guitars. E tive ideia do tamanho do mercado e das oportunidades que ele oferece.”tamanho do mercado e das oportunidades que ele oferece.”

Paulo Camargo, Direta Comercial (à esquerda)São Paulo / SP

“Ir à Musikmesse foi conhecer o mundo da música! Comercialmente, minha visão em relação ao mercado musical se expandiu, renovando meu estilo de trabalho. Obrigado à Music Show, valeu a pena!”

Alexandre Dias, Ritmos da Terra (à direita)Alexandre Dias, Ritmos da Terra (à direita)Belo Horizonte / MG

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musicais ao longo da sua carreira.Vale ressaltar, também, a apresenta-

ção do maior violino tocável do mundo, que entrou no Guinness, o Livro dos Re-cordes, e contou com o trabalho de 15 fa-bricantes da cidade de Markneukirchen, na Saxônia. Sua altura de 4,27 metros e um arco de 5,22 metros — sete vezes maior que um tradicional — precisaram de três músicos para produzir som.

Prolight+SoundOs diversos setores da feira ressalta-ram as tecnologias usadas em todo tipo de eventos, desde corporativos, com apresentações de produtos, even-tos esportivos, concertos, teatro e um sem-�m de etcéteras.

Os produtos e serviços foram sub-divididos em sistemas de áudio e PA de um lado, e iluminação e palcos de outro. No primeiro grupo estavam os microfones, sistemas de som móveis e acessórios juntos de som portátil e ins-talado, redes, produção e broadcast. O segundo restringia-se a produtos para iluminação teatral, de estúdios e pal-cos, e plataformas, sistemas de display e vídeo, lasers e a�ns.

Nesta parte, a tecnologia de mídia e a integração de sistemas continuam sendo palavras-chave, indo além de tecnologia para conferências para mídia AV, soluções de displays e sinalização di-gital, e chegando também a equipamen-tos de segurança inteligente em edifí-cios. A respeito desses temas, incluiu-se mais uma vez o Media Systems Con-gress, um congresso direcionado a todos os pro�ssionais relacionados. Mas o foco maior esteve mesmo sobre os setores de broadcasting, produção e gravação.

Outro evento foi a Academia VDT orientada aos produtos de áudio, gra-vação e tecnologia para estúdio, onde representantes da Associação Alemã de Engenheiros de Som explicaram os mais recentes desenvolvimentos técnicos e contaram suas experiências. Além dis-so, houve a jornada informativa Prolight + Sound Forum, na qual pro�ssionais da

Feira Musikmesse 2012

indústria falaram sobre a importância do treinamento no setor, as regras de se-gurança e leis dentro de um evento.

Uma novidade nesta edição foi o Eventplaza (Forum for Event Mana-gement), em que palestrantes do setor de eventos falaram sobre os últimos progressos no campo de plani�cação de eventos, normas legais e os novos enfoques no marketing dedicado a es-sas atividades. Também em paralelo a

essa conferência, várias companhias apresentaram seus produtos e servi-ços em estandes especiais.

Na área Concert Sound Arena, ao ar livre, oito empresas apresentaram seus sistemas de PA e line arrays: Montarbo, TW Audio, Norton Audio, K-Array, AD Systems, Renkus Heinz, KME e Coda Audio. No Portable Sound Arena tam-bém foram mostrados sistemas de PA sob circunstâncias de aplicação real,

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Feira Musikmesse 2012

1. Márcio Zaganin e Éber Policate, da Marutec; 2. Jerry e Abraham Chen, da Dixon Drums; 3. Andy Lund e Mike Montefusco, da Taylor Guitars;4. Anselmo Rampazzo, da RMV, e Alberto Batista, da Deval; 5. Petrônio Júnior, da Auratec; 6. Diretoria da Remo; 7. Antônio e Claudia Tonelli, da Musical

Express; 8. Ganhadores da promoção das Feiras Music Show; 9. Jean Philippe Borra, da Ipe Music; 10. Milton Lehmann, da Quanta Music, Maurício Antunes, da Reference Music, e René Moura, da Royal Music; 11. Nicácio Oliveira e Naaman Oliveira, da Nicácio Representações; Jhonatas Santos e Saulo Santos, da Machine Ampli� cadores; 12. Carlos Santos, da ProShows, Eduardo Vilaça, Thiago e Francisco Cunha, da Harmonia Musical; 13. João Barone, endorser da Vic Firth, e Simone Storino, da Izzo Musical; 14. Márcio Ferreira, das baquetas Alba; 15. Equipe do Grupo Classic; 16. Diretoria da CV Audio

Veja alguns dos ganhadores do prêmio MIPA 2012

1. Márcio Zaganin e Éber Policate, da Marutec; 2. Jerry e Abraham Chen, da Dixon Drums; 3. Andy Lund e Mike Montefusco, da Taylor Guitars;1. Márcio Zaganin e Éber Policate, da Marutec; 2. Jerry e Abraham Chen, da Dixon Drums; 3. Andy Lund e Mike Montefusco, da Taylor Guitars;1. Márcio Zaganin e Éber Policate, da Marutec; 2. Jerry e Abraham Chen, da Dixon Drums; 3. Andy Lund e Mike Montefusco, da Taylor Guitars;

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PAINEL DE NEGÓCIOS

Musikmesse 2013Musikmesse 2013De 10 a 13 de abril, Frankfurt, Alemanha

www.musikmesse.com

www.prolight-sound.com

Feira Musikmesse 2012

mas, dessa vez, de tamanhos mais compactos e móveis. As companhias que atuaram aqui foram dB Techno-logies, KV2, Audio Zenit, Coda Audio, RCF D-Line, Pro Audio Technology, CVA Electrónica e Norton Audio.

A edição deste ano mostrou que países fora da Europa e EUA estiveram mais presentes, demonstrando que a crise, apesar de dar sinais de que está chegando ao � m, ainda se faz presen-te. Vale lembrar, porém, que sinais de otimismo e esperança pairavam no ar e que foram, estas sim, as verdadeiras palavras-chave em Frankfurt.

O Prêmio mais importante: MIPA 2012Na sua 13º edição, os prêmios votados por mais de cem meios de imprensa especializados de todo o mundo foram apresentados mais uma vez durante a feira alemã, inclusive com votação da Música & Mercado. As categorias incluíram inovações em baixo, bateria, guitarra e violão, teclados, áudio pro� ssional e produtos para estúdio. O destaque � ca para o Kemper Pro� ling Ampli� er, eleito Melhor Produto Inovador da temporada.

O Kemper Pro� ling Ampli� er foi considerado um novo conceito no mundo digital de ampli� cadores. O

que ele faz de diferente é copiar o som do

mas, dessa vez, de tamanhos mais compactos e móveis. As companhias que atuaram aqui foram dB Techno-logies, KV2, Audio Zenit, Coda Audio, RCF D-Line, Pro Audio Technology, CVA Electrónica e Norton Audio.

países fora da Europa e EUA estiveram mais presentes, demonstrando que a crise, apesar de dar sinais de que está chegando ao � m, ainda se faz presen-te. Vale lembrar, porém, que sinais de otimismo e esperança pairavam no ar e que foram, estas sim, as verdadeiras palavras-chave em Frankfurt.

O Prêmio mais importante: MIPA 2012Na sua 13º edição, os prêmios votados por mais de cem

guitarra e violão, teclados, áudio pro� ssional e produtos

Ampli� er, eleito Melhor Produto Inovador da temporada.

instrumento usado para que seja usado em outra oportunidade sem a presença do instrumento.

Veja a lista completa dos quase40 ganhadores no nosso sitewww.musicaemercado.com.br

O Kemper Pro� ling Ampli� er foi considerado um O Kemper Pro� ling Ampli� er foi considerado um novo conceito no mundo digital de ampli� cadores. O

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PRODUTOS

Mais informaçõesMais informações

A empresa ainda não possui distribuição no

A empresa ainda não possui distribuição no

Brasil. Para mais informações, acesse

www.� axwood.com (em inglês).

FLAXWOODMATERIAL INOVADOR, SONORIDADE DIFERENTEAs guitarras � nlandesas Flaxwood são novas no mer-cado de instrumentos musicais. E � zeram ‘barulho’ no mercado internacional ao serem lançadas, em meados de 2009, por uma característica peculiar: os produtos não são produzidos, exclusivamente, de madeira. As guitarras são fabricadas com uma � bra chamada NFC (natural � bre composite), uma liga entre madeira e polí-mero de ligação, patenteada pela marca.

A empresa investe na campanha de uma guitarra sustentável, por utilizar menos madeira na sua fabri-cação. Devido ao material diferente, o instrumento também oferece sonoridade nova. Segundo a empre-sa, o material propicia uma tonalidade ainda mais limpa e consistente do que as de madeira. Além disso, a liga é quase imune à umidade, o que a torna tam-bém mais durável.

Recentemente, a marca lançou outra linha de produtos, a Hybrid Series. Nesses instrumentos, o

pescoço da guitarra é fabricado com a NFC e o corpo é feito de madeira amieiro, de origem europeia. Essa linha mantém a mesma capacidade de resposta e sus-tain, características das versões anteriores da marca.

As guitarras Hybrid Series possuem preço mais acessível do que outros produtos da Flaxwood. Elas vêm equipadas com duas con� gurações diferentes de captadores. A linha 3SC traz três Seymour Duncan SSL-2 single coil. Já a linha 2HM apresenta um Sey-mour Duncan SH-14N e dois SH-2N humbuckers.

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PRODUTOS

PLANET WAVESCABO AMERICAN STAGEOs cabos da linha American Stage são produzidos com procedimentos que garantem um som natural e puro. Os plugues são feitos pela Neutrik e a exclusiva solda In-Line, da Planet Waves, cria uma ligação permanente entre o cabo e o plugue, resultando em uma conexão limpa, com força e durabilidade.Contato: (11) 3158-3105www.musical-express.com.br

SANTO ANGELOCAPOTRASTE/AFINADOR AC-05O capotraste/a� nador, modelo AC-05, da Santo Angelo, traz em único equipamento esses dois importantes acessórios para instrumentos de cordas. O modelo AC-05 tem padrão de a� nação cromático, precisão de 0,5%, bateria modelo CR2032 (fornecida) e pesa 153 g. Contato: (11) 2423-2400www.santoangelo.com.br

GIANNINIPEDAL GIANNINI MD-102 MYSTIC DRIVEO pedal Mystic Drive, da

Giannini, permite que usar três níveis diferentes de drives e o som se mantém de� nido mesmo com níveis muito altos de ganho. Tem comutação Bypass, chave especial Scoop e o indicador de led azul para facilitar a visualização. Possui controle de tonalidade, drive e saturação. Contato: (11) 3065-1571www.giannini.com.br

AURATECMESA PARA DJA mesa para DJ possui tampo desmontável, uma característica exclusiva desse produto. Com isso, � ca muito mais fácil de montar e transportar. Contato: 0800 286 4631www.auratec.com.br

JBLCAIXAS JS

A linha de caixas JS traz opções nos tamanho 15” (JS151A), 12” (JS121A), 10”

(JS101A) e 8” (JS081A). Todos os modelos possuem entrada USB com MP3 player,

sendo que os de 15” e 12” apresentam display integrado. O modelo de 8” ainda tem

a opção de frame para � xação em paredes. As caixas podem ser utilizadas como

monitor de palco ou sonorizações em geral.Contato: (51) 3479-4000www.selenium.com.br

GRETSCHBATERIA ENERGYA Gretsch Energy é uma bateria estilizada desenvolvida para atender ao público iniciante e semipro� ssional. Ela possui tambores de dimensão menores e suspensos, o que possibilita mais opções de posicionamento do kit. A bateria apresenta hardware reforçado e está classi� cada entre as Gretsch Renegade e Gretsch Catalina Maple.

ontato 9 • sonote om

Contato: 0800 286 4631

GRETSCH

GIANNINI

Giannini, permite que usar três níveis diferentes de drives e o som se mantém de� nido mesmo com níveis muito altos de ganho. Tem comutação Bypass, chave especial Scoop e o indicador de led azul para facilitar a visualização. Possui controle de tonalidade, drive e saturação. Contato: (11) 3065-1571

PRODUTOS

GRETSCHBATERIA ENERGYGRETSCH

PRODUTOS

GRETSCH

a opção de frame para � xação em paredes.

monitor de palco ou sonorizações em geral.

0,5%, bateria modelo CR2032

Contato: (11) 2423-2400www.santoangelo.com.br

CAPOTRASTE/AFINADOR AC-05

equipamento esses dois importantes acessórios para instrumentos de cordas. O modelo AC-05 tem padrão de a� nação

tamanho 15” (JS151A), 12” (JS121A), 10” (JS101A) e 8” (JS081A). Todos os modelos possuem entrada USB com MP3 player,

display integrado. O modelo de 8” ainda tem a opção de frame para � xação em paredes.

display integrado. O modelo de 8” ainda tem a opção de frame para � xação em paredes.

PLANET WAVESCABO AMERICAN STAGEOs cabos da linha American Stage são produzidos

PLANET WAVES

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PRODUTOS

DEEDALSDEDAIS DE SILICONEO Deedals é um dedal de silicone que diminui o atrito entre as cordas e a mão do instrumentista de cordas. Feito para ser usado nos quatro dedos que pressionam as cordas ao longo da escala do braço do instrumento, é comercializado em kits disponíveis nos tamanhos P, M e G, em cinco diferentes linhas: Teens, Fun, Girls, Basic e Style.

ontato 9 9 • deeda s om

HIWATTMAXWATT G100O Maxwatt G100/112R Combo é um ampli� cador transistorizado com alto-falante de 12”, fornecendo 100 W em 8 Ohms ou 120 W em 4 Ohms. Os ampli� cadores Hiwatt já foram usados por guitarristas e baixistas de grandes bandas dos anos 70, como � e Who, Pink Floyd e Led Zeppelin. Contato: (11) 4125-2566www.rovermusic.com.br

LYCOLINHA LDJA linha LDJ da Lyco tem equipamentos que reúnem todas as principais funções e necessidades de um DJ. Com design arrojado e feito com tecnologia de ponta, conta com diferenciais como conexão USB e SD Card, nove efeitos DSP e funções como Vinyl e CUE.

ontato 5 • o om

TSITSI UD 6000Microfone sem � o duplo com receptor inteligente de cem canais, equipado com o sistema Assaf (Automatic Search System of Available Frequency). Saídas independentes balanceadas (XLR) e desbalanceadas (P10). O produto possui também o sistema diversity, que trabalha com duas antenas e um oscilador biestável de 7,8 kHz.

ontato • mi o onetsi om BORNEIMPACT BASSO ampli� cador para contrabaixo Impact Bass possui 270 W RMS de potência, alto-falante de 15”, duas saídas independentes para o músico e uma para a mesa de som. Entradas para baixo passivo e ativo, equalização de três vias, seletor para ajuste de médio prede� nido e entrada auxiliar com volume independente. O ampli� cador tem a possibilidade ser usado reto ou inclinado.Contato: (11) 2421-3300www.bornetecnologia.com.br

DEEDALS

TSI UD 6000

reúnem todas as principais

um DJ. Com design arrojado e feito com tecnologia de ponta, conta com um DJ. Com design arrojado e

MEINLCAJÓNS ARTISAN EDITIONA linha de cajóns Artisan Edition, da Meinl, é produzida à mão na Espanha e está disponível em três linhas diferentes: Soleá, Bulería e Siguiriya. O cajón da Meinl responde aos mais baixos estímulos sonoros e possui baixos e médios muito bem de� nidos. Além disso, as três linhas possuem acabamento acetinado, pés de borracha e um design distinto da marca.Contato: (43) 3324-4405www.primemusic.com.br

Microfone sem � o duplo com receptor inteligente de cem

borracha e um design distinto da marca.

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PRODUTOS

FRAHMLINHA STYLE

A nova linha de caixas da Frahm, Style,

acaba de lançar seu primeiro item e traz

para o mercado uma caixa multiuso

portátil ideal para uso doméstico.

O equipamento mistura um visual moderno e retrô, é

leve e ainda possui tecnologias como controle remoto e conexão USB.

ontato 5 • a m om

JTSADAPTADOR MA-XUO Ma-XU, da JTS, é um adaptador XLR-USB que elimina a utilização de mesas para captação digital. Para utilizar, basta conectar o adaptador na porta USB do computador e o microfone na saída XLR. O produto já possui phantom power, podendo ser usado tanto em microfones condensadores como dinâmicos. O adaptador possui também uma saída para fone de ouvido.Contato: (11) 3624-9148www.turbopercussion.com.br

YAMAHAMOTIF XFA nova geração de workstations Motif XF, da Yamaha, possui capacidade de expansão de memória � ash e um sistema de produção musical extremamente simples de utilizar. As novas voices incluem sintetizadores, metais, saxofones, cordas, guitarras, baixos e kits de bateria, bem como pianos, clarinetes e órgãos.

ontato • ama a om

ASK MUSICAG BW

O AG BW é um suporte para guitarra, violões

e baixos com visual moderno. Além do

design exclusivo, permite um giro que se

adapta ao headstock do instrumento. Os modelos

estão disponíveis nas cores vermelha e preta.

Contato: (24) 2251-7050as ind

GOBOS DO BRASILLINE ARRAY R4/R8O R4/R8, da Gobos do Brasil, é um sistema de caixas de som Line Array, ativo e compacto. Tem potência de 600 W, controle via USB e Rs232.Contato: (11) 4368-8291www.gobos.com.br

MEINLPRATO 22” BIG APPLE RIDEO prato de 22” Big Apple Ride pertence à série Byzance Jazz Series, da Meinl. Martelado à mão, confeccionado em liga de bronze B20, na fábrica da Meinl localizada na Turquia,o prato possui timbre escuro e uma resposta muito alta à baqueta quando tocado em altos volumes. Segundo a fabricante, ele combina as características sonoras deum ride com um grande bell no mesmo prato.

ontato 5 • imem si om

confeccionado em liga de bronze

JTSADAPTADOR MA-XUO Ma-XU, da JTS, é um adaptador XLR-USB que elimina a utilização de mesas para captação digital. Para utilizar, basta conectar o adaptador

JTSADAPTADOR MA-XU

A nova linha de caixas

leve e ainda possui tecnologias como controle remoto e conexão USB.

leve e ainda possui tecnologias

estão disponíveis nas cores vermelha e preta.

Contato: (24) 2251-7050as ind

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ASK MUSICAG BW

O AG BW é um suporte para guitarra, violões

e baixos com visual moderno. Além do

design exclusivo, permite um giro que se

adapta ao headstock do instrumento. Os modelos

estão disponíveis nas

ASK MUSIC

O AG BW é um suporte para guitarra, violões

e baixos com visual moderno. Além do

design exclusivo, permite um giro que se

adapta ao headstock do instrumento. Os modelos

estão disponíveis nas cores vermelha e preta.

Contato: (24) 2251-7050as ind

YAMAHAMOTIF XFA nova geração de   Motif XF, da Yamaha, A nova geração de possui capacidade de expansão de memória � ash e um sistema de produção musical extremamente simples de utilizar. As novas 

YAMAHAMOTIF XFA nova geração de workstations Motif XF, da Yamaha, workstations Motif XF, da Yamaha, workstations

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COMPRA POR IMPULSOComo incentivar o cliente a levar algo que nãoestava previsto PÁG. 130

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Parcerias

Escreva para a Música & MercadoEnvie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista Música & Mercado, que permite colaborações após avaliação do de-partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

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partamento editorial, além de ter seções especí� cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail:

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Feiras e Eventosanessa Pinheiro • 11 7860-6277 80 29494

Atendimento Lojistasrbara avares • 11 7759-1474 13 21476

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FinanceiroAdriana akamura • 11 3567-3022

Comercial

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MUSICAL RORIZ ........................62 3095-2737 • musicalroriz.com.br • 35

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POWER CLICK .............................. 21 2722-7908 • powerclick.com.br • 65

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ACESSÓRIOS

D’ADDARIO ............................ 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 5

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ELIXIR .....................................................11 3797-0100 • elixirstrings.com • 9

GIBRALTAR ..........................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 109

MUFFI GEL .................................................11 4448-1160 • luen.com.br • 17

PLANET WAVES ................. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 43

SANTO ÂNGELO ....................11 2423-2400 • santoangelo.com.br • 29, 97

SPARFLEX ...........................................11 2521-4141 • sparflex.com.br • 124

WD MUSIC ............................................. +1 239 543 5874 • wdbiz.com • 30

BATERIA E PERCUSSÃO

DREAM CYMBALS .............................................. dreamcymbals.com • 55

EVANS ....................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 45

ISTANBUL ......................+90 212 886 33 0304 • istanbulcymbals.com • 63

MEINL ...................................... 43 3324-4405 • primemusic.com.br • 61, 95

PRO MARK ............................. 11 3158-3105 • musical-express.com.br • 7

RMV ....................................................... 11 2404-8544 • rmv.com.br • 70, 71

TIMBRA ..........................................11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 85

TYCOON ........................................... 11 3032-5010 • proshows.com.br • 77

UNO ..........................................11 3158-3105 • musical-express.com.br • 47

VIC FIRTH ....................................... 11 3797-0100 • izzomusical.com.br • 13

OUTROS

STUDIO SOUND INTL ............+1 949 460 9069 • studiosoundintl.com.br • 89

MUSIC TUBE ..............................11 3567-3022 • musictube.com.br • 117

VIP SOFT .............................................. 11 3393-7100 • vipsoft.com.br • 121

FEIRAS / EVENTOS

AES BRASIL (FRANCAL FEIRAS) ......... 11 2226-3109 • aesbrasilexpo.com.br • 8

LIGHTING WEEK BRASIL (FRANCAL FEIRAS) 11 2226-3109 • lwbr.com.br • 14

MUSIC CHINA ....................... 11 3958-4370 • musikmesse-china.com • 12

SUMMER NAMM ................................... +1 760 438 8001 • namm.org • 10

PALM EXPO ....................................... +65 6319-2668 • palmexpo.net • 20

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122 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

CINCO PERGUNTAS

Quando se fala em compra virtual, segurança é a palavra mais importante. É a disciplina

que se encarrega de proteger ainformação digital, cuidando que ela

mantenha três princípios fundamentais: integridade, disponibilidade e con� dencialidade

Segurança nas compras on-lineIntegridade para que os dados não sejam modi� cados

indevidamente, prevenindo contra um ataque que mo-di� que dados das compras em um site.

Disponibilidade para que as informações não possam ser acessadas, evitando que um hacker tire uma loja do ar, por exemplo. Con� dencialidade de dados dos consumido-res para que o usuário de um site não possa visualizar in-formações pessoais de outros usuários.

Em resumo, a segurança digital deve zelar pela prote-ção da informação armazenada em sistemas. Para desco-brir detalhes sobre o tema, a Música & Mercado conversou com Sebastián Bortnik, gerente de educação e serviços da Eset Latinoamérica, empresa especializada em fornecer soluções de software para segurança na internet.

Sobre segurança na web, o que é mais importante para o conhecimento do dono de uma loja on-line?

Ele deve considerar que a segurança dos dados dos usuários (pessoais e � nanceiros) é sua responsabilidade e que um erro poderia expor o dinhei-ro e a privacidade deles e, assim, afe-

tar o negócio, tanto em termos econô-micos quanto de prestígio. Por isso, no

momento de criar o site com a loja on-line, deve-se contratar pes-

soas idôneas que conside-rem a segurança como

uma premissa.

Como se pode garantir aos usuários que seus dados estão seguros?Não existem garantias exclusivas, mas é pos-

sível implantar medidas de segurança que minimiza-rão os riscos. Entre as mais importantes, destaca-se a utilização de um atestado de

segurança — quando os usuários acessam sites HTTPS —, assim a comunicação entre o comprador e a loja se re-aliza de forma cifrada. Isso signi� ca que não será possível para um hacker interceptar dados privados enquanto o internauta realiza a compra.

Como o usuário consegue ter certeza de que o site é seguro?O mais visível é olhar para o endereço URL no navegador, que deve começar com HTTPS. Isso costuma ser um símbo-lo de con� ança fundamental para os usuários.

Quais são as ‘ameaças’ que as lojas on-line enfrentam?Basicamente são de dois tipos: a primeira é o roubo de in-formação, afetando tanto a empresa quanto o usuário. Em segundo lugar, os ataques sobre o serviço ou outros inciden-tes com o servidor, que podem tirar a loja on-line do ar, com certeza, comprometendo as vendas e a imagem da empresa.

Que medidas podem levar mais segurança às lojas virtuais?É importante que já no momento de desenvolvê-las e co-locá-las on-line se contratem pro� ssionais para con� gu-rar o servidor e a loja considerando a segurança. Cuidar da informação é cuidar do negócio.

Além disso, é importante atualizar o sistema e os apli-cativos para se proteger das ameaças que utilizam erros já corrigidos pelos fornecedores destes. Também é indispen-sável comprovar que o site no qual se encontra navegando possua proteção, quer dizer, que esteja funcionando sob o protocolo HTTPS em lugar de HTTP.

NÃO EXISTEM GARANTIAS NÃO EXISTEM GARANTIAS EXCLUSIVAS, MAS É POSSÍVEL EXCLUSIVAS, MAS É POSSÍVEL

IMPLANTAR MEDIDAS DE SEGURANÇA QUE DE SEGURANÇA QUE

MINIMIZARÃO OS RISCOSMINIMIZARÃO OS RISCOS

Ele deve considerar que a segurança dos dados dos usuários (pessoais e � nanceiros) é sua responsabilidade e que um erro poderia expor o dinhei-ro e a privacidade deles e, assim, afe-

tar o negócio, tanto em termos econô-micos quanto de prestígio. Por isso, no

momento de criar o site com a loja on-line, deve-se contratar pes-

soas idôneas que conside-rem a segurança como

sível implantar medidas de segurança que minimiza-rão os riscos. Entre as mais importantes, destaca-se a utilização de um atestado de

Ele deve considerar que a segurança dos dados dos usuários (pessoais e � nanceiros) é sua responsabilidade e que um erro poderia expor o dinhei-ro e a privacidade deles e, assim, afe-

tar o negócio, tanto em termos econô-micos quanto de prestígio. Por isso, no

momento de criar o site com a loja on-line, deve-se contratar pes-

soas idôneas que conside-

de segurança que minimiza-rão os riscos. Entre as mais importantes, destaca-se a utilização de um atestado de

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